Apresentação Bragança

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMARES 2010/2011 e 2011/2012 I Encontro da Rede de Bibliotecas Escolares de Bragança “Leituras em Rede: inovação, acesso e inclusão social” Bragança, 9 de março de 2013 Painel de boas práticas: Ideias com Mérito

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Apresentação no I encontro da Rede de Bibliotecas de Bragança - 9 de março de 2013

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMARES 2010/2011 e 2011/2012

I Encontro da Rede de Bibliotecas Escolares de Bragança “Leituras em Rede: inovação, acesso e inclusão social”

Bragança, 9 de março de 2013

Painel de boas práticas: Ideias com Mérito

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMARES

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BE/CRE - ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMARES

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Projeto das Maletas Pedagógicas utilizadas em contexto de sala de aula

(Candidatura de Mérito 2006) e que tem por objetivo o desenvolvimento das práticas

de utilização dos recursos da BE/CRE em situações de ensino/aprendizagem e o

desenvolvimento, nesse ambiente, de competências de utilização da informação.

Programa de formação de utilizadores, vocacionado para os alunos de todos os

anos, centrado nas literacias de informação e no bom uso das TIC, em contexto

educativo.

Sessões de sensibilização e formação para professores.

Utilização de ferramentas da web 2.0 no trabalho da BE/CRE, divulgando-as em

toda a comunidade: Blog, Delicious ….

Antecedentes que originam o projecto

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Projecto das Maletas Pedagógicas - Candidatura de Mérito 2006

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Apesar deste esforço, retiramos duas ilações fundamentais:

em primeiro lugar, que a receptividade para utilização das maletas pedagógicas se

verifica em momentos e situações restritas (realização de trabalhos de investigação,

sobretudo), constatando-se alguma resistência a uma utilização regular das mesmas.

Deste modo, a ligação à BE/CRE acaba por ser episódica, irregular e

descontinuada. Se as metodologias adoptadas pelos professores em contexto de

sala de aula não tiverem como pressuposto um papel ativo dos alunos, não resta

espaço para a integração da BE/CRE (ou resta um papel lateral) e para o

desenvolvimento de competências de informação.

Em segundo lugar, apesar do balanço muito positivo que fazemos das ações de

formação de utilizadores (e que é partilhado por alunos e professores), sentimos que

a sua realização é insuficiente e inconsequente se as práticas promovidas e as

competências sobre que incidem, não continuarem a ser trabalhadas, com

regularidade, e se não houver a sua assunção por parte de todos os docentes da

escola.

Diagnóstico da situação que originou o projecto

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Auto-avaliação da BE/CRE – Pontos fortes:

O reconhecimento por parte de um número crescente de docentes acerca da

importância da colaboração com a BE/CRE no desenvolvimento do seu trabalho.

O balanço positivo, realizado pela maioria dos docentes, acerca das experiências

de colaboração realizadas com a BE/CRE e sobre o impacto do trabalho da BE/CRE

no desenvolvimento das competências dos alunos.

A variedade da oferta de recursos disponibilizados pela BE/CRE, pensados e

organizados numa perspetiva de utilização em contexto de sala de aula.

Os indicadores positivos que referenciam uma crescente utilização da BE/CRE,

dos seus espaços e dos seus recursos.

Diagnóstico da situação que originou o projecto

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Auto-avaliação da BE/CRE - Debilidades:

A permanência, apesar de alguns sinais de progresso, de um ethos educativo

muito individualista que dificulta a regularidade de práticas colaborativas entre a

BE/CRE e os docentes.

A prevalência de metodologias de trabalho em sala de aula que não incorporam o

hábito de utilização regular da BE/CRE.

A dificuldade de definir tempos de trabalho para, com regularidade, articular e

definir estratégias de colaboração entre a BE/CRE e os docentes.

A reduzida utilização de algumas das propostas de atividades apresentadas.

Diagnóstico da situação que originou o projecto

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Entre os professores

a dificuldade/resistência a integrar a utilização da BE/CRE e dos seus recursos no

âmbito do desenvolvimento do currículo

a ausência de práticas orientadas para o desenvolvimento de competências de

informação, na maior parte dos casos, transversais ao currículo

Entre os alunos

a fragilidade – mesmo nos anos mais adiantados – de competências sólidas no

domínio das literacias de informação (pesquisa, localização, acesso, seleção,

tratamento e utilização da informação)

a constância, a este nível, de hábitos inapropriados, como o recurso acrítico à web

(numa verdadeira wikipediodependência).

Diagnóstico da situação que originou o projecto

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Necessidade de repensar o estatuto e funções da BE.

Necessidade de desenvolver novas práticas colaborativas entre a BE/CRE e os

docentes, incorporando novas metodologias de trabalho, definindo tempos e modos

de intervenção.

Necessidade de desenvolver uma intervenção que responda ao impacto

que as tecnologias têm no acesso à informação e ao conhecimento.

Reconhecimento de que não é profícuo trabalhar, em abstrato, as competências de

informação pelo que a forma ideal de realizar a formação de utilizadores neste âmbito

seria em contexto de trabalho ligado às disciplinas.

Mais do que disponibilizar informação, torna-se prioritário formar

utilizadores, desenvolver o sentido crítico e criar a consciência de que

não chega aceder à informação, sendo necessário desenvolver os

mecanismos que transformam essa informação em conhecimento.

Diagnóstico da situação que originou o projecto

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Promover um novo modelo de trabalho da BE/CRE na sua articulação

com o currículo

Pretende-se ir mais longe do que uma simples cooperação ou coordenação do

trabalho entre a BE/CRE e os professores: Numa lógica integrada do currículo,

pretende-se planificar, desenvolver e avaliar as situações de aprendizagem que

têm propósitos comuns, valorizando a utilização crítica da informação em

contexto disciplinar e transdisciplinar, exercitando estas competências

transversais aos vários saberes disciplinares e fomentando hábitos de trabalho

e de estudo autónomos.

Este projeto visa dar um salto qualitativo nas práticas que a BE/CRE tem

desenvolvido, na sua relação com os docentes e no apoio ao currículo, mas

sobretudo na forma como a BE/CRE promove o desenvolvimento das

competências de informação dos alunos

Objectivos do projecto

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Programa de Português

“A competência estratégica, transversal ao currículo, envolve saberes

procedimentais e contextuais (saber como se faz, onde, quando e com que meios) que

fazem do aluno um sujeito activo e progressivamente mais autónomo no processo de

construção das próprias aprendizagens. A escola deve proporcionar aos alunos

conhecimentos de processos de consulta e pesquisa em vários suportes

(incluindo a Internet); conhecimentos de processos .de organização da

informação (apontamentos por palavras-chave, frases curtas; resumo; esquemas

e mapas); conhecimentos de elaboração de ficheiros; conhecimentos sobre a

utilização de instrumentos de análise, processadores de texto e bases de dados,

correio electrónico e produção de registos áudio e vídeo.”

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Programa de Filosofia

“iniciar ao conhecimento e utilização criteriosa das fontes de informação,

designadamente obras de referência e novas tecnologias e (...) à leitura crítica da

linguagem icónica (BD, pintura, fotografia) e audiovisual (cinema, televisão), tendo por

base instrumentos de descodificação e análise.”; no programa de Biologia e Geologia

afirma-se que “são valorizados os conteúdos procedimentais relativos à aquisição de

informação (…), interpretação de informação (…), análise de informação e realização

de inferências (…) compreensão e organização conceptual da informação e

comunicação da informação”;

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Programa de Física e Química

“As aulas deverão ser organizadas de modo a que os alunos nunca deixem de realizar

tarefas em que possam discutir pontos de vista, analisar documentos, recolher dados,

fazer sínteses, formular hipóteses, fazer observações de experiências, aprender a

consultar e interpretar fontes diversas de informação, responder a questões,

formular outras, avaliar situações, delinear soluções para problemas, expor ideias

oralmente e/ou por escrito.” e recomenda-se “o recurso às modernas tecnologias

(TIC) que constituem um excelente auxiliar neste domínio, tendo especial cuidado na

análise crítica da informação disponível, principalmente no que diz respeito à

correcção científica e terminológica e adequação aos alunos e aos fins a que se

destina.”.

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Programa de História,

“pesquisar, de forma autónoma mas planificada, em meios diversificados, informação

relevante para assuntos em estudo, organizando-a segundo critérios de pertinência;

analisar fontes de natureza diversa, distinguindo informação, implícita e explícita,

assim como os respectivos limites para o conhecimento do passado; analisar textos

historiográficos, identificando a opinião do autor e tomando-a como uma interpretação

susceptível de revisão em função dos avanços historiográficos; utilizar as tecnologias

de informação e comunicação, manifestando sentido crítico na selecção

adequada de contributos” e acrescenta que “para que os alunos atinjam os

objectivos propostos e venham a evidenciar as competências consideradas

desejáveis, toda uma variedade de recursos e de actividades poderá ser mobilizada

pelo professor, no sentido de: incentivar e orientar a pesquisa individual em

suportes diversos, dentro e fora da sala de aula; estimular a organização e a

recolha de dados recorrendo, nomeadamente, às novas tecnologias.”

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Programa de Biologia e Geologia

“são valorizados os conteúdos procedimentais relativos à aquisição de informação

(…), interpretação de informação (…), análise de informação e realização de

inferências (…) compreensão e organização conceptual da informação e

comunicação da informação”;

Poderíamos acrescentar muitos outros exemplos de outras disciplinas

– Matemática, Geografia, Economia, Línguas Estrangeiras - em que

estas propostas são recorrentes

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Programa de Formação

6 sessões – 1 por semana

1º Ano – 2010/2011:

• 3 Turmas de 12º Ano – Área de Projecto

• 7 Turmas de 10º Ano

• 1 Biologia e Geologia

• 1 Física e Química

• 1 Filosofia

• 1 História

• 3 Área de Integração (Cursos Profissionais)

2º Ano – 2011/2012:

• 7 Turmas de 10º Ano

• 1 Biologia e Geologia

• 2 Filosofia

• 1 História

• 3 Área de Integração (Cursos Profissionais)

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1ª Sessão

Etapas Tarefas Descrição

1 - Introdução

Apresentação do Projeto

Breve motivação e apresentação dos objectivos e da metodologia do Projeto

Reflexão sobre a importância da informação no Séc. XXI.

Debate acerca de questões ligadas à temática da Informação: Evolução, suportes, acesso ….

Sensibilização para a utilização das ferramentas da Web 2.0

Apresentação de conceitos e ferramentas da web 2.0

Exemplificação de 1 ou 2 ferramentas

Apresentação do modelo Big6

Apresentação e explicação do modelo Big 6

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2 – Estratégias de pesquisa de Informação

Definição das tarefas de trabalho

Organização dos trabalhos: definição de um plano de trabalho, constituição de grupos, escolha de temas, cronograma. Definição do modelo de trabalho a utilizar (Trabalho de Pesquisa, Poster, Cartaz, PPoint….)

Questões éticas da utilização da informação

Reflexão/debate acerca das questões éticas na utilização da informação.

Estabelecimento de estratégias de pesquisa de informação.

Reflexão sobre os diferentes tipos, fontes e suportes de informação

2ª Sessão

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2 – Estratégias de pesquisa de Informação

Estabelecimento de estratégias de pesquisa de informação.

Apresentação de técnicas de pesquisa: enunciação de palavras-chave; pesquisa booleana; truncatura

3 – Localização e acesso à informação

Identificação da informação disponível em diferentes suportes

Exercício de localização, levantamento e organização da informação, em diferentes suportes, disponível para cada trabalho

3ª Sessão

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4 – A utilização da Informação

Leitura e análise da informação

Interacção com a informação (leitura, visualização, escuta da informação)

Avaliação da qualidade da informação

Exercício de avaliação sobre informação disponível na web

Seleção da informação pretendida

Realização de exercícios de seleção da informação: tomar notas, elaborar resumos; preencher uma grelha; tratar dados estatísticos; elaborar cronologias, ou outros.

4ª Sessão

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5 – Organização

e apresentação da Informação

Sistematização da informação selecionada de acordo com a natureza da tarefa

Conclusão dos trabalhos com utilização da informação reunida

Preparação da apresentação final de acordo com o modelo definido

5ª Sessão

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6 – Avaliação

Reflexão sobre o trabalho realizado

Apresentação, análise e discussão dos trabalhos produzidos

Preenchimento dos instrumentos de avaliação (Alunos e Docentes)

6ª Sessão

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Materiais distribuídos aos alunos

Guião de orientação das sessões de trabalho

Guião Como elaborar um Plano de Trabalho

Guião-Ficha de registo do trabalho

Guião Como organizar um trabalho – O modelo Big 6

Guião Tipos, fontes e suportes de informação

Guião de orientação na web 2.0

Guião Avaliar um sítio na web

Guião Técnicas de pesquisa na web

Guião Como elaborar um trabalho escrito

Guião Como fazer um Poster

Guião Como fazer um PPoint

Guião Referências bibliográficas

Guião Citações e Plágio

Ficha de Avaliação

http://poramaresoslivros.blogspot.pt/p/literacias-da-informacao.html

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Conclusões . Aspetos positivos

- a diversidade de disciplinas em que foi possível implementar o projecto

e consequente variedade de temas trabalhados;

- a adesão positiva da maior parte dos alunos às propostas de trabalho e

à metodologia do mesmo;

- a adesão dos professores à proposta de formação;

- A reflexão provocada na escola (C.P., Departamentos, Grupos) acerca

de algumas práticas de trabalho;

- a incorporação progressiva das práticas propostas por um número

crescente de professores e alunos.

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Conclusões . Aspetos menos conseguidos:

- A experiência em algumas turmas foi pouco conseguida;

- A enorme dificuldade que representa assumir a totalidade das sessões

de formação, o que dificulta a intervenção;

- Alguma imaturidade e impreparação revelada por alunos de 10º ano, o

que coloca dificuldades e questiona a necessidade de intervenção no 3º

ciclo;

- O enraizamento muito profundo de práticas de trabalho pouco abertas

ao espírito colaborativo.

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Conclusões

- O cuidado no recrutamento dos professores intervenientes é um fator

importante para o sucesso das intervenções;

- A planificação com os professores tem de ser permanente ao longo das

intervenções;

- É indispensável a diferenciação da intervenção em cursos de

prosseguimento de estudo e em cursos profissionais;

- A importância da componente de formação dos professores;

- A necessidade de autonomizar e alargar o âmbito de intervenção do

projeto, centrando-o, por vezes, numa componente,

- A importância de continuidade e persistência.

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FIM Obrigado

poramaresoslivros.blogspot.pt