Apostila - Trabalhos Acadênicos
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Prof. Dr. Luís Camboim
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 6 2 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS.............................................................................................. 7 2.1 Definições .................................................................................................... 7 2.2 Tipos de trabalhos acadêmicos ................................................................. 7 2.3 Estrutura do trabalho acadêmico .............................................................. 8 2.3.1 Parte externa................................................................................................. 9 2.3.1.1 Capa ............................................................................................................. 9 2.3.1.1 Lombada ....................................................................................................... 11 2.3.2 Parte interna.................................................................................................. 11 2.3.2.1 Elementos pré-textuais ................................................................................. 11 2.3.2.2 Elementos textuais ........................................................................................ 15 2.3.2.3 Elementos pós-textuais ................................................................................. 16 2.4 Formas de apresentação do trabalho acadêmico .................................... 18 2.4.1 Formato ......................................................................................................... 18 2.4.2 Margem ......................................................................................................... 19 2.4.3 Espacejamento ............................................................................................. 19 2.4.4 Indicativos de seção ...................................................................................... 19 2.4.5 Paginação ..................................................................................................... 20 2.4.6 Numeração progressiva ................................................................................ 20 2.4.6.1 Alíneas .......................................................................................................... 21 2.4.6.2 Subalíneas .................................................................................................... 22 2.4.7 Abreviaturas e siglas ..................................................................................... 22 2.4.8 Equações e fórmulas .................................................................................... 22 2.4.9 Nomes em latim ............................................................................................ 23 2.4.10 Ilustrações ..................................................................................................... 23 2.4.11 Tabelas ......................................................................................................... 24 3 NATUREZA DO CONHECIMENTO .............................................................. 25 3.1 Conceitos ..................................................................................................... 25 3.2 Tipos de conhecimentos ............................................................................ 27 3.2.1 Conhecimento mítico ..................................................................................... 27 3.2.2 Conhecimento popular .................................................................................. 27 3.2.3 Conhecimento filosófico ................................................................................ 28 3.2.4 Conhecimento religioso ................................................................................. 29 3.2.5 Conhecimento científico ................................................................................ 30 4 O MÉTODO CIENTÍFICO.............................................................................. 33 4.1 Conceitos ..................................................................................................... 33 4.2 Métodos de pesquisas ................................................................................ 33 4.2.1 Método dedutivo ............................................................................................ 33 4.2.2 Método indutivo ............................................................................................. 34 4.2.3 Método hipotético-dedutivo ........................................................................... 34 4.2.4 Método dialético ............................................................................................ 35
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4.2.5 Método experimental ..................................................................................... 35 4.2.6 Método observacional ................................................................................... 36 4.2.7 Método comparativo ...................................................................................... 36 4.2.8 Método estatístico ......................................................................................... 36 5 A PESQUISA CIENTÍFICA ........................................................................... 37 5.1 Conceitos ..................................................................................................... 37 5.2 Pesquisa direta ............................................................................................ 38 5.2.1 Pesquisa de campo ....................................................................................... 38 5.2.2 Pesquisa de laboratório ................................................................................. 38 5.2.3 Método de pesquisa descritivo ...................................................................... 39 5.2.4 Método de pesquisa experimental ................................................................. 39 5.3 Pesquisa indireta ......................................................................................... 40 5.3.1 Pesquisa documental .................................................................................... 40 5.3.2 Pesquisa bibliográfica ................................................................................... 40 5.3.3 Método bibliográfico ...................................................................................... 41 5.4 Classificações das pesquisas .................................................................... 41 5.4.1 Quanto a natureza da pesquisa .................................................................... 41 5.4.2 Quanto à abordagem do problema ................................................................ 42 5.4.3 Quanto aos objetivos da pesquisa ................................................................ 33 5.4.4 Quanto aos procedimentos técnicos ............................................................. 45 6 CITAÇÕES EM DOCUMENTOS .................................................................. 45 6.1 Conceitos ..................................................................................................... 45 6.2 Apresentação de citação em documentos................................................ 46 6.2.1 Citação direta ................................................................................................ 46 6.2.2 Citação indireta ............................................................................................. 49 6.2.3 Citação de citação ......................................................................................... 49 6.3 Sistema de chamada ................................................................................... 50 6.3.1 Sistema numérico ......................................................................................... 52 6.3.2 Sistema autor-data ........................................................................................ 52 6.4 Notas de rodapé .......................................................................................... 53 6.4.1 Notas de referência ....................................................................................... 53 6.4.2 Notas explicativas ......................................................................................... 55 7 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS ............................................................ 56 7.1 Definições .................................................................................................... 56 7.2 Localização das referências....................................................................... 56 7.3 Regras Gerais para apresentação ............................................................. 56 7.4 Modelos de referências para monografias (livro, folheto, tese,
dissertação, anual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, relatórios etc.) ............................................................................................. 57
7.4.1 Monografia no todo ....................................................................................... 57 7.4.2 Monografia em parte ..................................................................................... 58 7.5 Modelos de referências para publicações periódicas ............................. 58 7.5.1 Publicação periódica no todo ........................................................................ 58 7.5.2 Publicação periódica em parte (volume, fascículo, suplementos e outros) ... 59
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7.5.3 Artigo e/ou matéria de periódico ................................................................... 59 7.5.4 Artigo e/ou matéria de jornal ......................................................................... 60 7.6 Modelos de referências para eventos ....................................................... 60 7.6.1 Evento no todo .............................................................................................. 60 7.6.2 Trabalho apresentado em evento ................................................................. 60 7.7 Modelo de referência para patente ............................................................ 61 7.8 Modelos de referências para documentos jurídicos ................................ 61 7.8.1 Legislação ..................................................................................................... 61 7.8.2 Jurisprudência (súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças, e demais
decisões judiciais) ......................................................................................... 62 7.8.3 Doutrina ........................................................................................................ 63 7.9 Modelos de referências para imagem em movimento ............................. 63 7.10 Modelos de referências para documentos iconográficos ....................... 64 7.11 Modelos de referências para documentos cartográficos ........................ 64 7.12 Modelos de referências para documento sonoro e musical ................... 65 7.12.1 Documento sonoro no todo ........................................................................... 66 7.12.2 Documento sonoro em parte ......................................................................... 66 7.12.3 Partitura ........................................................................................................ 66 7.13 Modelos de referências para documento tridimensional ........................ 67 7.14 Modelos de referências para documentos eletrônicos ........................... 67 7.15 Transcrição dos elementos ........................................................................ 71 7.15.1 Autor-pessoal ................................................................................................ 71 7.15.2 Autor-entidade............................................................................................... 73 7.15.3 Título e subtítulo............................................................................................ 74 7.15.4 Edição ........................................................................................................... 75 7.15.5 Local ............................................................................................................. 76 7.15.6 Editora ........................................................................................................... 77 7.15.7 Data .............................................................................................................. 78 7.15.8 Descrição física ............................................................................................. 80 7.15.9 Notas importantes ......................................................................................... 82 8 ARTIGO CIENTÍFICO ................................................................................... 84 8.1 Conceitos ..................................................................................................... 84 8.2 Tipos de artigos científicos ........................................................................ 85 8.3 Estrutura do artigo científico ..................................................................... 85 8.3.1 Elementos pré-textuais ................................................................................. 85 8.3.2 Elementos textuais ........................................................................................ 86 8.3.2.1 Introdução ..................................................................................................... 86 8.3.2.2 Desenvolvimento ........................................................................................... 86 8.3.2.3 Conclusão ..................................................................................................... 87 8.3.3 Elementos pós-textuais ................................................................................. 87 8.4 Ilustrações ................................................................................................... 87 8.5 Tabelas ......................................................................................................... 88 9 RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO ........................................................... 90 9.1 Introdução.................................................................................................... 90 9.2 Estrutura ...................................................................................................... 90
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9.2.1 Parte externa................................................................................................. 90 9.2.1.1 Capa ............................................................................................................. 90 9.2.2 Parte interna.................................................................................................. 91 9.2.2.1 Elementos pré-textuais ................................................................................. 91 9.2.2.2 Elementos textuais ........................................................................................ 93 9.2.2.3 Elementos pós-textuais ................................................................................. 94 9.3 Regrais gerais ............................................................................................. 95 9.3.1 Formato ........................................................................................................ 95 9.3.2 Margem ......................................................................................................... 95 9.3.3 Espacejamento ............................................................................................. 95 10 PROJETO DE PESQUISA............................................................................ 97 10.1 Introdução.................................................................................................... 97 10.2 Estrutura ...................................................................................................... 97 10.2.1 Parte externa................................................................................................. 98 10.2.1.1 Capa ............................................................................................................. 98 10.2.1.2 Lombada ....................................................................................................... 98 10.2.2 Parte interna.................................................................................................. 98 10.2.2.1 Elementos pré-textuais ................................................................................. 99 10.2.2.2 Elementos textuais ........................................................................................ 101 10.2.2.3 Elementos pós-textuais ................................................................................. 101 10.3 Regrais gerais ............................................................................................. 102 10.3.1 Formato ........................................................................................................ 102 10.3.2 Margem ......................................................................................................... 103 10.3.3 Espacejamento ............................................................................................. 103
11 PRINCÍPIOS DA REDAÇÃO ACADÊMICA ................................................. 104 11.1 Introdução.................................................................................................... 104 11.2 Objetividade................................................................................................. 104 11.3 Impessoalidade ........................................................................................... 105 11.4 Estilo ............................................................................................................ 105 11.5 Clareza e concisão ...................................................................................... 106 11.6 Modéstia e cortesia ..................................................................................... 107 11.7 Por que é importante saber ler um artigo científico ................................ 107 11.8 Pontos importantes de um artigo científico ............................................. 108
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 111 GLOSSÁRIO................................................................................................. 112 APÊNCICE.................................................................................................... 117 ANEXO A - Palavras ou expressões latinas utilizadas em pesquisa ..... 131
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”
Cora Coralina
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1 INTRODUÇÃO
A elaboração de trabalhos acadêmicos (TA) é uma prática comum em
diversas Instituições de Ensino Superior (IES). Há vários tipos de trabalhos
acadêmicos, desde uma simples resenha até o Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) que é obrigatório em diversas IES. O TA exige algumas etapas antes da
realização da pesquisa seja ela bibliográfica ou experimental. Todos os trabalhos
acadêmicos são importantes no processo de aprendizagem, sendo o TCC o que
toma mais tempo do discente.
Antes da elaboração de um TA o aluno deve elaborar um "projeto de
pesquisa", e para tal deve ter em mente um "assunto" que deseja dissertar, assim
como um acompanhante de um professor/orientador, que aceitará as
responsabilidades e atribuições descritas nas normas.
O projeto de pesquisa mostrará o caminho traçado e o trabalho alcançará
o objetivo, uma vez que foi pré-estabelecido.
O discente na busca da elaboração do seu projeto de pesquisa passará
por algumas fases: escolha do assunto, pesquisa bibliográfica, documentação,
crítica, construção, redação. A escolha do "assunto" é o ponto de partida da
investigação e consequentemente da própria monografia, é o objeto de pesquisa. É
preciso escolhê-lo com acerto. Deve ser um tema selecionado dentro das matérias
que mais lhe interessam durante o curso e que atendam às suas inclinações e
possibilidades. É um início de uma realização profissional. De qualquer maneira, só
se pode esperar êxito quando o assunto é escolhido ou marcado de acordo com as
tendências e aptidões do discente.
Para se agregar valor a um trabalho científico é necessário que ele tenha
consistência e qualidade em seu conteúdo, porém, uma apresentação estrutural
formal, que facilite a compreensão do leitor e ressalte a qualidade do texto, também
é imprescindível além do uso das normais e padrões da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
As normas e padrões, aqui citados permitem que os trabalhos
Acadêmicos: monografias, artigos, relatórios e projetos de pesquisa estejam em
conformidade com os padrões adotados em âmbito nacional.
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2 NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
2.1 Definições
Trabalhos acadêmicos são documentos escritos que representa o resultado
de estudo, de uma pesquisa de um assunto escolhido. Deve proceder de uma
disciplina, curso ou programa. Os trabalhos acadêmicos são também uma forma de
comunicação que proporcionam troca de informação e, portanto, devem ser
normatizados.
A elaboração de trabalhos acadêmicos visando a sua apresentação à
instituição, banca, comissão examinadora e outros são regidos pela NBR
14724:2011.
2.2 Tipos de trabalhos acadêmicos
São trabalhos acadêmicos: tese, dissertação e trabalhos similares (trabalho
de conclusão de curso - TCC, trabalho de graduação interdisciplinar - TGI, trabalho
de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento, monografia, Artigo
científico, projeto de pesquisa, relatórios e outros. Todos devem ser feitos sob a
coordenação de um orientador.
Tese – É o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo
científico elaborado com base em investigação original, de tema único e bem
delimitado em sua extensão, com o objetivo de contribuir para a especialidade em
questão. Visa à obtenção do título de doutor, livre-docente ou professor titular, e é
feito sob a coordenação de orientador (ABNT, 2005).
Dissertação – É o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um
estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão,
com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve revelar a
capacidade de sistematização do candidato e domínio do tema escolhido. Visa à
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obtenção do título de mestre e é feito sob a coordenação de um orientador (ABNT,
2005).
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI), Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização e/ou
aperfeiçoamento e outros – É o resultado de estudo sobre um tema, expressando
conhecimento do assunto escolhido, emanado de disciplina, módulo, estudo
independente, curso, programa e outros ministrados. Devem ser feitos sob a
coordenação de um orientador (ABNT, 2005).
Artigo científico: parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e
discute idéias informações, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas
áreas do conhecimento.
Projeto de Pesquisa: Compreende uma das fases da pesquisa, descrevendo sua
estrutura, documento que define tema, propõe problemas e cria as primeiras
hipóteses. Um projeto de pesquisa bem elaborado, bem fundamentado
teoricamente, facilita o processo de construção da redação monográfica.
Relatórios: É a exposição escrita na qual se descrevem fatos verificados mediante
pesquisas ou se historia a execução de serviços ou de experiências. É geralmente
acompanhado de documentos demonstrativos, tais como: tabelas, gráficos,
estatísticas e outros. 2.3 Estrutura do trabalho acadêmico
O trabalho acadêmico está estruturado em: parte externa e parte interna,
sendo este subdividido em: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos
pós-textuais. Alguns destes elementos são obrigatórios, enquanto que outros são
opcionais.
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Estrutura Elemento
PARTE EXTERNA Capa (obrigatório) Lombada (opcional)
PAR
TE IN
TER
NA
Elementos pré-textuais
Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório)
Elementos textuais Introdução Referencial teórico Metodologia Conclusão
Elementos pós-textuais
Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice(s) (opcional) Anexo(s) (opcional) Índice (s) (opcional)
Fonte: (NBR 14724:2011, p.5).
2.3.1 Parte externa
Deve ser apresentado conforme 2.3.1.1 e 2.3.1.2
2.3.1.1 Capa (obrigatório)
É a cobertura externa de material flexível ou rígido que oferece melhor
proteção ao trabalho. Usa-se a cor azul-marinho para monografias e a cor preta para
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dissertações e teses com os caracteres dourados. Nela devem constar, na seguinte
ordem (APÊNDICE A).
nome da instituição, seguido do centro ou faculdade, departamento e
curso,todos centralizados a partir da primeira linha do texto, em letras
maiúsculas;
nome do autor, centralizado e colocado após o cabeçalho inicial, em letras
maiúsculas;
título em letras maiúsculas e centralizado, colocado após o nome do autor;
subtítulo (se houver) em letras maiúsculas, separado por dois pontos do título;
número de volumes (se houver) centralizado e colocado logo após o título ou o
subtítulo;
local (cidade) da instituição onde vai ser apresentado o trabalho, em letras
maiúsculas, na margem inferior e centralizado na penúltima linha;
ano de entrega, seguindo o local, na margem inferior e centralizado na última
linha.
2.3.1.2 Lombada (opcional)
Elemento opcional de acordo com a NBR 12225/1992. É a parte da
publicação que reúne as margens internas ou dobras das folhas, sejam elas
costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira (APÊNDICE
B).
último sobrenome do autor e título do trabalho escrito longitudinalmente e legível
do alto para o pé da lombada. Dessa forma, possibilita a leitura quando a
publicação estiver no sentido horizontal, com a face voltada para cima;
ano de publicação colocado logo após o título;
quando necessário, identifica-se com outros elementos alfanuméricos, por
exemplo: v. 2.
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2.3.2 – Parte interna
Deve ser apresentado conforme 2.3.2.1 e 2.3.2.2
2.3.2.1 Elementos pré-textuais
Antecedem o texto, trazendo informações que identificam o trabalho, na
seqüência a seguir:
a) Folha de rosto (obrigatório) – contém elementos essenciais que identificam o
trabalho (APÊNDICE C). O anverso da folha de rosto deve conter, na seguinte
ordem.
nome do autor, responsável intelectual do trabalho, centralizado na primeira linha
do texto, em letras maiúsculas;
título principal do trabalho em letras maiúsculas e centralizado, colocado após o
nome do autor;
subtítulo (se houver) em letras maiúsculas, separado por dois pontos do título;
número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto)
centralizado e colocado logo após o título ou o subtítulo acompanhado da
respectiva especificação;
nota explicativa contendo a natureza e objetivo do trabalho, nome da instituição e
área de concentração, transcrita em espaço simples e em letras normais,
alinhada a partir do centro da folha em tipo menor que o usado para o texto;
nome do orientador e do co-orientador (se houver) iniciando e finalizando nas
mesmas margens da nota explicativa, distante desta por uma linha em branco;
local (cidade) da instituição onde vai ser apresentado o trabalho, em letras
maiúsculas e centralizado na penúltima linha;
ano de entrega, seguindo o local, na margem inferior e centralizado na última
linha.
O verso da folha de rosto deve conter:
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ficha catalográfica no tamanho 7,5 cm x 12,5 cm, elaborada de acordo com o
Código de Catalogação Anglo-Americano vigente e localizada na parte inferior
da folha. A ficha deve ser feita pelo (a) bibliotecário(a) da biblioteca que serve
ao curso em questão (Figura 1).
Figura 1- Modelo de ficha catalográfica
b) Errata (de acordo com a necessidade) – constituída pela referência do trabalho e
pelo texto da errata. Pode ser apresentada em papel avulso ou encartado
acrescido ao trabalho depois da impressão do mesmo (Figura 2). Deve ser
inserida após a folha de rosto.
Figura 2 – Modelo de errata
c) Folha de aprovação (obrigatório para teses e dissertações) – colocada em folha
distinta logo após a folha de rosto (APÊNDICE D), contém:
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autor, centralizado na primeira linha do texto, em letras maiúsculas;
título por extenso e subtítulo (se houver), centralizados e em letras maiúsculas,
colocados logo após o autor;
o subtítulo deve ser separado do título por dois pontos;
nota explicativa contendo a natureza e objetivo do trabalho, nome da instituição e
área de concentração, transcrita em espaço simples e em letras normais,
alinhada a partir do centro da folha em tipo menor que o usado para o texto;
data de aprovação, colocada logo após a nota;
nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e
instituição a que pertencem, ocupando a metade inferior da folha.
d) Dedicatória (opcional) – homenagem prestada pelo autor, colocada em folha
distinta logo após a folha de aprovação para dissertações e teses ou após a folha
de rosto para monografias e trabalhos acadêmicos - similares. Deve aparecer à
direita e na metade inferior da folha (APÊNDICE E).
e) Agradecimentos (opcional) – colocados em folha distinta logo após a dedicatória,
dirigidos àqueles que contribuíram de forma relevante à elaboração do trabalho.
A palavra AGRADECIMENTOS deve ser centralizada na parte superior da folha,
em letras maiúsculas e sem pontuação (APÊNDICE F);
f) Epígrafe (opcional) – citação apresentada em folha distinta, após os
agradecimentos, para dissertações e teses, com indicação de autoria,
relacionada com o tema apresentado no trabalho. Pode também constar nas
folhas de abertura das seções primárias. Em monografias e trabalhos
acadêmicos – similares, pode vir após a folha de rosto. Deve ser apresentada
entre aspas, seguida da indicação de autoria, disposta à direita e na metade
inferior da folha (APÊNDICE G);
i) Resumo (obrigatório) – de acordo com a NBR 6028/1990, é a apresentação
concisa dos pontos relevantes de um texto, dando uma visão rápida e clara do
conteúdo e das conclusões do trabalho (APÊNDICE H).
redigido em um único parágrafo, em folha distinta, alinhado à margem esquerda,
usando espaço simples;
o texto do resumo deve ser redigido dando preferência ao uso da terceira pessoa
do singular;
deve condensar o conteúdo do trabalho, apresentando finalidade, metodologia,
resultados e conclusão;
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o resumo apresentado em teses e dissertações pode conter, no máximo, até 500
palavras;
o resumo apresentado em monografias e trabalhos acadêmicos – similares pode
conter, no máximo, até 250 palavras;
a primeira frase do resumo deve expressar o tema principal do trabalho;
evitar o uso de frases negativas, símbolos e fórmulas que não sejam de uso
corrente, comentário pessoal, críticas ou julgamento de valor;
expressões como "O presente trabalho...", "O autor descreve...", devem ser
evitadas;
o resumo na língua vernácula precede as listas de ilustrações, abreviaturas,
símbolos e o sumário. A palavra RESUMO deve aparecer em letras maiúsculas e
centralizadas na margem superior do trabalho sem pontuação. O texto do resumo
deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, palavras-
chave e/ou descritores, de acordo com a NBR 6028/1990;
j) o resumo em língua estrangeira sucede o resumo em língua vernácula. Conforme
o caso pode ser em inglês ABSTRACT, em espanhol RESUMEN, em francês
RÉSUMÉ, por exemplo. Estas palavras devem aparecer em letras maiúsculas e
centralizadas na margem superior do trabalho sem pontuação. O texto do resumo
deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, de
acordo com a língua utilizada, conforme a NBR 6028/1990;
k) Lista de ilustrações (opcional) – elaborada conforme a ordem em que as
ilustrações aparecem no texto, onde cada item deve ser acompanhado do
respectivo número da página e do nome específico. Cada tipo de ilustração pode
ter uma lista própria: quadros, lâminas, figuras, tabelas, plantas, mapas
fotografias, organogramas e outros (APÊNDICE J e K);
l) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) – relação alfabética das abreviaturas e
siglas utilizadas no texto, seguidas dos respectivos significados por extenso
(APÊNDICE L);
m) Lista de símbolos (opcional) – elaborada conforme a ordem em que aparecem no
texto com o respectivo significado (APÊNDICE M);
n) Sumário (obrigatório) – de acordo com a NBR 6027/1989 consiste na enumeração
das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem em
que a matéria se sucede no texto, acompanhado respectivamente pelo número
da página. Caso o trabalho seja apresentado em mais de um volume, em cada
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um deve constar o seu sumário completo. Deve aparecer em folha distinta, com a
palavra SUMÁRIO centralizada na parte superior e em letras maiúsculas, sem
pontuação (APÊNDICE N).
2.3.2.2 Elementos textuais
Exposição da matéria em quatro partes fundamentais: introdução,
referencial teórico, metodologia e conclusão. O texto é composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do
trabalho e as razões de sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou
estudo realizado; e uma parte conclusiva.
I) Trabalhos experimentais ou de campo
a) Introdução
parte inicial do texto que traz os objetivos da pesquisa, o método de trabalho ou
de pesquisa e outros elementos necessários para delimitar o assunto tratado;
inicia em folha distinta constituindo seção primária e com a palavra
INTRODUÇÃO em letras maiúsculas e em negrito.
b) Referencial teórico – parte principal do texto, na qual se trata detalhadamente a
matéria, dividida em seções e subseções, variando em função da abordagem, do
tema e do método:
revisão de literatura: citações de trabalhos relacionados ao tema abordado,
proporcionando informações básicas ao entendimento do problema pesquisado,
enfatizando a necessidade do estudo e auxiliando na interpretação dos resultados;
inicia em folha distinta constituindo seção primária e com as palavras REVISÃO
DE LITERATURA em letras maiúsculas e em negrito;
todos os autores citados devem constar nas referências;
quando a revisão de literatura for breve e/ou sem muita relevância, dependendo
da preferência do autor, esta seção poderá ser suprimida, e o seu conteúdo
passará a integrar a INTRODUÇÃO;
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material e método(s): inclui informações sobre o local da pesquisa, população
estudada, amostragem, técnicas utilizadas, além da descrição do procedimento
analítico usado. Deve ser descrito de modo que a reprodução do experimento seja
possível por outros pesquisadores alcançando os mesmos resultados e conclusão.
Inicia em folha distinta, constituindo seção primária e as palavras MATERIAL E
MÉTODO (S) aparecem em letras maiúsculas e em negrito;
resultados: apresentação objetiva e clara dos dados relevantes da pesquisa. Estes
dados podem aparecer em forma de tabelas, quadros e gráficos, a escolha
depende do que se deseja destacar;
discussão: apresentação e comparação dos resultados obtidos na pesquisa com
os alcançados por outros pesquisadores em estudos idênticos já relatados na
REVISÃO DE LITERATURA. Deve estabelecer relações entre causa e efeito,
discutindo os dados em função do problema apresentado ou da hipótese proposta
na introdução e integrando os resultados de maneira a formar um quadro coerente
com as idéias que deseja expressar;
RESULTADOS E DISCUSSÃO podem constituir um tópico único ou distinto,
ficando a escolha a critério do autor.
c) conclusão – parte final do texto que apresenta conclusões correspondentes aos
objetivos ou hipóteses. É a síntese dos resultados do trabalho. Inicia em folha
distinta, constituindo seção primária e com a palavra CONCLUSÃO em letras
maiúsculas e em negrito.
II) Trabalhos não-experimentais
Em trabalhos não-experimentais, o número das seções com seus
respectivos títulos definido a critério do autor que deve destacar os pontos mais
relevantes do trabalho.
2.3.2.3 Elementos pós-textuais
Sucedem o texto e complementam o trabalho, na ordem em que se segue:
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a) referências (obrigatório) – de acordo com a NBR 6023/2002, é o conjunto
padronizado de elementos descritivos que permite a identificação individual de
um documento. As REFERÊNCIAS constituem seção primária e quando
organizadas em listas devem apresentar-se em página distinta, podendo receber
os seguintes títulos:
REFERÊNCIAS, onde todos os autores consultados foram citados ao longo do
trabalho sendo relacionados em ordem alfabética;
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA, onde nem todos os autores foram citados no
texto, mas tiveram suas obras consultadas e são relacionados em ordem
alfabética;
NOTAS E REFERÊNCIAS, com as referências e demais notas, arranjadas
numericamente, obedecendo a uma única seqüência, conforme sua ordem de
ocorrência no texto;
caso seja usado o sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no final
do trabalho, em uma única ordem alfabética;
caso seja usado o sistema numérico, as referências devem ser reunidas no final
do trabalho, na mesma ordem numérica crescente do texto.
b) glossário (opcional) - de acordo com a NBR 6029/1993, é uma lista em ordem
alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou sentido obscuro,
acompanhadas de seus respectivos significados ou definições;
c) apêndice (opcional) – texto ou documento elaborado pelo autor complementando
sua argumentação. O(s) APÊNDICE(S) aparece(m) em folha distinta,
identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo(s)
respectivo(s) título(s). Podem-se utilizar letras maiúsculas dobradas, na
identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto:
Exemplos:
APÊNDICE A - Balanço hídrico da cidade de Fortaleza
APÊNDICE B - Ponto de nivelamento
d) anexo (opcional) – texto ou documento não-elaborado pelo autor servindo como
fundamentação, comprovação e ilustração para o trabalho apresentado. O(s)
ANEXO(S) aparece(m) em folha distinta, identificado(s) por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Podem-se utilizar letras
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18
maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as 23
letras do alfabeto:
Exemplos:
ANEXO A - Curva de crescimento de Dunaliella salina em diferentes
meios.
ANEXO B - Curva de crescimento de Isochrysis galbana em diferentes
meios.
e) índice (opcional) - conforme a NBR 6034/1989, é uma lista de entradas ordenadas
segundo determinado critério que localiza e remete para as informações contidas
em um texto. Pode ser dos seguintes tipos:
alfabético, com entradas ordenadas alfabeticamente por nomes, entidades,
assuntos e títulos;
sistemático, com entradas por classes, numérica ou cronológica.
2.4 Formas de apresentação do trabalho acadêmico
A forma de apresentação de trabalhos acadêmicos segue as normas da
ABNT 14724:2011.
2.4.1 Formato
a) Papel branco, formato A4 (210 mm x 297 mm);
b) digitação em fonte tamanho 12 para o texto (Times New Roman ou Arial);
c) digitação em fonte tamanho 10 (Times New Roman ou Arial) para citações longas,
notas de rodapé, paginação, legendas de ilustrações e tabelas e nota explicativa;
d) a digitação é feita no anverso da folha com exceção para a folha de rosto;
e) a digitação é feita na cor preta, usar outras cores somente para ilustrações; e,
f) o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.
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2.4.2 Margem
a) margens esquerda e superior de 3 cm;
b) direita e inferior de 2 cm;
c) parágrafo inicial de 2 cm a partir da margem esquerda; e,
d) a citação longa é destacada com recuo de 4 cm da margem esquerda.
2.4.3 Espacejamento
a) todo o texto deve ser digitado com 1,5 cm de entrelinhas;
b) as citações longas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e
tabelas, a ficha catalográfica e os elementos que aparecem na folha de rosto e
folha de aprovação (natureza trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área
de concentração) devem ser digitados em espaço simples;
c) as referências ao final do trabalho devem ser separadas entre si por espaço
simples em branco;
d) os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto que os precede
ou os sucede por dois espaços de 1,5 entrelinhas;
e) as notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, separadas do texto
por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem
esquerda; e,
f) na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o
nome da instituição e a área de concentração devem ser alinhados do centro da
folha para a margem direita.
2.4.4 Indicativos de seção
a) indicativo numérico de uma seção antecede seu título, alinhado à esquerda,
separado por um espaço de caractere; e,
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20
b) os títulos sem indicativo numérico, como errata, agradecimentos, resumo, listas
de ilustrações, listas de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, sumário, glossário,
apêndices, anexos e índices devem ser centralizados e em negritos, conforme a
NBR 6024.
2.4.5 Paginação
a) Todas as folhas do trabalho são contadas a partir da folha de rosto,
seqüencialmente;
b) a numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, ou seja a
partir da folha de introdução;
c) a numeração é em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha a 2 cm
da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha, em
tamanho menor que o do texto;
d) para trabalhos em mais de um volume, deve ser dada uma numeração seqüencial
das folhas do primeiro ao último volume; e,
f) a numeração de apêndices e anexos, quando utilizados, deve ser contínua à do
texto principal.
2.4.6 Numeração progressiva
a) evidencia e sistematiza o conteúdo do trabalho em seções (NBR 6024);
b) as seções são partes em que se divide o texto de um documento, que contêm as
matérias consideradas afins na exposição ordenada do assunto;
c) as seções primárias são as principais divisões do texto de um documento, e
devem iniciar em folha distinta;
d) as seções primárias podem ser divididas em seções secundárias; as secundárias,
em terciárias; as terciárias, em quaternárias; e assim por diante;
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21
e) os títulos das seções são destacados gradativamente, usando-se racionalmente
os recursos de negrito, itálico ou grifo, caixa alta ou maiúsculas etc., conforme a
NBR 6024, no sumário e de forma idêntica, no texto;
f) quando uma seção tem título, este é colocado na mesma linha do respectivo
indicativo, e a matéria da seção pode começar na linha seguinte da própria seção
ou em uma seção subseqüente;
g) o título da seção primária deve aparecer em destaque (maiúsculas e negrito); as
seções secundárias, aparecem em letras normais e em negrito; as demais
seções, terciárias, quaternárias e assim por diante aparecem em letras normais,
sem destaque, todas alinhadas à margem esquerda:
Exemplo:
1 INTRODUÇÃO
2 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 2.1 Definição
2.1.1 Dissertação
2.1.2 Tese
2.4.6.1 Alíneas
a) subdivisão de diversos assuntos de uma seção, quando for necessário, ordenada
alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses;
Exemplo: a)
b) o trecho final da seção correspondente, anterior às alíneas, termina em dois
pontos;
Exemplo: os itens podem ser:
c) as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;
d) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto-e-vírgula. Nos
casos em que seguem subalíneas, as alíneas terminam em vírgula. A última
alínea termina em ponto;
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22
e) a segunda e as seguintes linhas da matéria da alínea começam sob a primeira
letra do texto da própria alínea.
2.4.6.2 Subalíneas
a) devem ser usadas quando a exposição da idéia assim exigir;
b) as subalíneas devem começar por um hífen colocado sob a primeira letra da
alínea;
c) as linhas do texto da subalínea começam um espaço após o hífen;
d) a pontuação das subalíneas é igual à das alíneas; e,
e) o trecho final da alínea correspondente, anterior às subalíneas, termina em
vírgula.
2.4.7 Abreviaturas e siglas
Deve-se colocar o nome por extenso quando aparecem pela primeira vez no
texto, seguido da abreviatura ou sigla entre parênteses.
Exemplo:
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
2.4.8 Equações e fórmulas
a) Devem aparecer destacadas no texto;
b) na seqüência normal do texto, usa-se uma entrelinha maior que comporte seus
elementos, tais como: expoentes, índices e outros;
c) destacadas do parágrafo, devem ser centralizadas e, quando necessário,
numeradas;
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23
Exemplo:
x2 + y2 = z2 (1)
(x2 + y2)/5 = n (2)
d) colocadas em mais de uma linha, devem ser interrompidas antes do sinal de
igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão.
2.4.9 Nomes em latim
Os nomes em latim usados no texto devem ser destacados com o itálico.
Exemplo:
Este estudo teve como objetivo encontrar um meio de cultura de baixo
custo, para o cultivo das microalgas Dunaliella salina e Isochrysis galbana devido à
sua importância na alimentação humana, aqüicultura, nas áreas de ciência da saúde
e na contribuição para a preservação do meio ambiente.
2.4.10 Ilustrações
Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte
superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma,
fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre
outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar
a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio
autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se
houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do
trecho a que se refere.
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2.4.11 Tabelas
Elemento demonstrativo de síntese que constitui unidade autônoma.
Apresentação de informações de forma não discursivas das quais os dados
numéricos se destacam (IBGE, 1993).
a) Possuem numeração independente e consecutiva;
b) Sua identificação aparece à esquerda na parte superior precedida da palavra
tabela, em letras maiúsculas/minúsculas, separada por travessão do número de
ordem em algarismos arábicos;
c) As fontes citadas e notas eventuais aparecem no rodapé da tabela, após o fio de
fechamento;
d) Devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem;
e) Caso a tabela precise ser continuada na folha seguinte, não será delimitada por
traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o cabeçalho repetidos na folha
seguinte;
f) Utilizam-se traços horizontais e verticais para separar os títulos das colunas no
cabeçalho e fechá-las na parte inferior; e,
g) Evitam-se traços verticais para separar as colunas e traços horizontais para
separar as linhas no corpo da tabela.
Exemplo
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25
3 A NATUREZA DO CONHECIMENTO “Conhecer é PENSAR é,
é, FAZER.SER, é VIVER,”
(CAMBOIM NETO)
3.1 Conceitos
Conhecimento é o ato ou efeito de apreender intelectualmente, de perceber
um fato ou uma verdade; cognição, percepção.
A definição clássica de conhecimento, originada em Platão (427–347 a.C.),
diz que ele consiste de crença verdadeira e justificada (Figura 1)
Figura 1 – Conhecimento segundo Platão
O tema "conhecimento" inclui, mas não está limitado, às descrições,
hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são ou úteis ou
verdadeiros. O estudo do conhecimento é a epistemologia.
O conhecimento distingue-se da mera informação porque está associado a
uma intencionalidade. Tanto o conhecimento quanto a informação consistem de
declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado informação
com um propósito ou uma utilidade.
Informação significa fatos: é o tipo de coisa presente em livros, que pode
ser expressa em palavras ou imagens. A informação pode, portanto vir em várias
formas: verbal, visual, por ondas... Há informação sobre previsão do tempo,
esportes, diversões, finanças... No mundo dos computadores, a definição atual é
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dada por Claude Shannon (1916-2001): a informação está presente sempre que um
sinal é transmitido de um lugar para outro.
O conhecimento não pode ser inserido num computador por meio de uma
representação, pois neste caso seria reduzido a uma informação. Assim, neste
sentido, é absolutamente equivocado falar-se de uma "base de conhecimento" num
computador. No máximo, podemos ter uma "base de informação", mas se é possível
processá-la no computador e transformar o seu conteúdo, e não apenas a forma, o
que nós temos de fato é uma tradicional base de dados.
O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um
produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, idéias e conceitos o
conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como
todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento
como uma atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à
pessoa.
Aristóteles (384 - 322 a.C) dividiu o conhecimento em três áreas: científica,
prática e técnica.
3.2 Tipos de conhecimentos
Pelo conhecimento o homem penetra nas diversas áreas da realidade para
dela tomar posse. A própria realidade apresenta níveis e estruturas diferentes em
sua própria constituição.
Assim, a partir de um ente, fato ou fenômeno isolado, pode-se subir até
situá-lo dentro de um contexto mais complexo, ver seu significado e função, sua
natureza aparente e profunda, sua origem, sua finalidade, sua subordinação a outros
entes, enfim, sua estrutura considerada.
E foi com o passar do tempo que o homem descobriu que não há apenas
um tipo de conhecimento, mas sim vários. Os principais são: o conhecimento
popular, o conhecimento filosófico, o conhecimento teológico, o conhecimento
científico e o conhecimento mítico.
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27
3.2.1 Conhecimento mítico
É um tipo de conhecimento que ajuda o ser humano a "explicar" o mundo
por meio de representações que não são logicamente raciocinadas, nem resultantes
de experimentações científicas. O homem primitivo, diante de uma natureza
totalmente desconhecida, misteriosa e amedrontadora viu-se impossibilitado de
descobrir respostas reais, criando assim explicações fantásticas para os fenômenos
naturais.
Até 600 a.C, aproximadamente, o homem grego explicava tudo por meio
dos mitos, os quais começaram a surgir já no período Neolítico. Temos, entre outros,
os mitos nórdicos (Tor – deus do trovão, e outros) e os mitos gregos (Zeus e Apolo,
por ex.).
Assim, ainda que o conhecimento mítico crie representações para atribuir
um sentido às coisas, ele ainda se baseia na crença de que seres fantásticos e suas
histórias sobrenaturais é que são os responsáveis pela razão de ser do existente.
O conhecimento mítico surge de um relacionamento emocional, não lógico
ente sujeito-objeto. Então, são três características básicas desse conhecimento
imaginativo, ilógico e explicativo.
3.2.2 Conhecimento popular
É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o
conhecimento adquirido através de ações não planejadas.
O conhecimento popular é valorativo por excelência, pois se fundamenta
numa seleção operada com base em estados de ânimo e emoções: como o
conhecimento implica uma dualidade de realidades, isto é, de um lado o sujeito
cognoscente e, de outro, o objeto conhecido, e este é possuído, de certa forma, pelo
cognoscente, os valores do sujeito impregnam o objeto conhecido. É também
reflexivo, mas, estando limitado pela familiaridade com o objeto, não pode ser
reduzido a uma formulação geral. A característica de assistemático baseia-se na
“organização” particular das experiências próprias do sujeito cognoscente, e não em
uma sistematização das idéias, na procura de uma formulação geral que explique os
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28
fenômenos observados, aspecto que dificulta a transmissão, de pessoa a pessoa,
desse modo de conhecer. É verificável, visto que está limitado ao âmbito da vida
diária e diz respeito àquilo que se pode perceber no dia-a-dia. Finalmente é falível e
inexato, pois se conforma com a aparência e com o que se ouviu dizer a respeito do
objeto. Em outras palavras, não permite a formulação de hipóteses sobre a
existência de fenômenos situados além das percepções objetivas.
3.2.3 Conhecimento filosófico
É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo
sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos
gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência.
O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto de partida consiste
em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação: “as hipóteses
filosóficas baseiam - se na experiência, portanto, este conhecimento emerge da
experiência e não da experimentação”; por este motivo, o conhecimento filosófico é
não verificável, já que os enunciados das hipóteses filosóficas, ao contrário do que
ocorre no campo da ciência, não podem ser confirmados nem refutados. É racional,
em virtude de consistir num conjunto de enunciados logicamente correlacionados.
Tem a característica de sistemático, pois suas hipóteses e enunciados visam a uma
representação coerente da realidade estudada, numa tentativa de apreendê-la em
sua totalidade. Por último, é infalível e exato, já que, quer na busca da realidade
capaz de abranger todas as outras, quer na definição do instrumento capaz de
apreender a realidade, seus postulados, assim como suas hipóteses, não são
submetidos ao decisivo teste da observação (experimentação). Portanto, o
conhecimento filosófico é caracterizado pelo esforço da razão pura para questionar
os problemas humanos e poder discernir entre o certo e o errado, unicamente
recorrendo às luzes da própria razão humana. Assim, se o conhecimento científico
abrange fatos concretos, positivos, e fenômenos perceptíveis pelos sentidos, através
do emprego de instrumentos, técnicas e recursos de observação, o objeto de análise
da filosofia são idéias, relações conceptuais, exigências lógicas que não são
redutíveis a realidades materiais e, por essa razão, não são passíveis de observação
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29
sensorial direta ou indireta (por instrumentos), como a que é exigida pela ciência
experimental. O método por excelência da ciência é o experimental: ela caminha
apoiada nos fatos reais e concretos, afirmando somente aquilo que é autorizado pela
experimentação. Ao contrário, a filosofia emprega “o método racional, no qual
prevalece o processo dedutivo, que antecede a experiência, e não exige
confirmação experimental, mas somente coerência lógica”. O procedimento científico
leva a circunscrever, delimitar, fragmentar e analisar o que se constitui o objeto da
pesquisa, atingindo segmentos da realidade, ao passo que a filosofia encontra-se
sempre à procura do que é mais geral, interessando-se pela formulação de uma
concepção unificada e unificante do universo. Para tanto, procura responder às
grandes indagações do espírito humano e, até, busca as leis mais universais que
englobem e harmonizem as conclusões da ciência.
3.2.4 Conhecimento religioso
O conhecimento religioso, isto é, teológico é o conhecimento revelado
pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou
negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo. Apóia-se em
doutrinas que contêm proposições sagradas (valorativas), por terem sido reveladas
pelo sobrenatural (inspiracional) e, por esse motivo, tais verdades são consideradas
infalíveis e indiscutíveis (exatas); é um conhecimento sistemático do mundo (origem,
significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino; suas evidências
não são verificadas: está sempre implícita uma atitude de fé perante um
conhecimento revelado. Assim, o conhecimento religioso ou teológico parte do
princípio de que as “verdades” tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem
em “revelações” da divindade (sobrenatural). A adesão das pessoas passa a ser um
ato de fé, pois a visão sistemática do mundo é interpretada como decorrente do ato
de um criador divino, cujas evidências não são postas em dúvida nem sequer
verificáveis. A postura dos teólogos e cientistas diante da teoria da evolução das
espécies, particularmente do Homem, demonstra as abordagens diversas: de um
lado, as posições dos teólogos fundamentam-se nos ensinamentos de textos
sagrados; de outro, os cientistas buscam, em suas pesquisas, fatos concretos
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30
capazes de comprovar (ou refutar) suas hipóteses. Na realidade, vai-se mais longe.
Se o fundamento do conhecimento científico consiste na evidência dos fatos
observados e experimentalmente controlados, e o do conhecimento filosófico e de
seus enunciados, na evidência lógica, fazendo com que em ambos os modos de
conhecer devem à evidência resultar da pesquisa dos fatos ou da análise dos
conteúdos dos enunciados, no caso do conhecimento teológico o fiel não se detém
nelas à procura de evidência, pois a toma da causa primeira, ou seja, da revelação
divina.
3.2.5 Conhecimento científico
O conhecimento científico é a de investigação metódica e sistemática da
realidade. É considerado como “real” porque lida com ocorrências, fatos, fenômenos
concretos e observáveis. Necessita de uma TEORIA para tornar-se legítimo, de
HIPÓTESES para serem testadas e de um MÉTODO para conduzir a
INVESTIGAÇÃO. Constitui um conhecimento contingente, pois suas proposições ou
hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida através da experiência e não
apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. É sistemático, já que se
trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de idéias (teoria) e
não conhecimentos dispersos e desconexos. Possui a característica da
verificabilidade, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser
comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. Constitui-se em conhecimento
falível, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final e, por este motivo, é
aproximadamente exato: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem
reformular o acervo de teoria existente.
A seguir encontram-se os tipos de conhecimentos aqui mencionados
sistematizados:
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Popular Filosófico Religioso
Valorativo
Reflexivo
Assistemático
Verificável
Falível
Inexato
Valorativo
Racional (Lógico)
Sistemático
Não verificável
Infalível
Exato
Valorativo
Inspiracional (Dogmático)
Sistemático
Não verificável
Infalível
Exato
Científico Mítico
Real (factual)
Racional-Contingente
Sistemático
Verificável
Falível
Aproximadamente exato
Valorativo
Explicativo
Assistemático
Não verificável
Inaginativo
Ilógico-Inexato
Falível
Exemplos abordando os diversos conhecimentos
1 O vento não é o sopro dos deuses (explicação Religiosa e Mítica), nem um
fenômeno provocado pela chuva (explicação popular). A movimentação do ar
se dá pelo deslocamento das camadas de alta pressão da atmosfera para as
camadas de baixa pressão (explicação científica).
2 Um homem morreu: Em seu velório estavam presentes um padre, um filósofo,
um inculto e um médico. Uma pessoa pergunta aos 4, por que o homem morreu.
Responda: Quais as explicações dadas pelo Padre, Filósofo, Inculto e pelo
Médico sobre a morte do homem?
Apesar da separação “metodológica” entre os tipos de conhecimento
popular, filosófico, religioso, científico e outros, no processo de apreensão da
realidade do objeto, o sujeito cognoscente pode penetrar nas diversas áreas: ao
estudar o homem, por exemplo, pode-se tirar uma série de conclusões sobre sua
atuação na sociedade, baseada no senso comum ou na experiência cotidiana; pode-
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se analisá-lo como um ser biológico, verificando, através de investigação
experimental, as relações existentes entre determinados órgãos e suas funções;
pode-se questioná-lo quanto à sua origem e destino, assim como quanto à sua
liberdade; finalmente, pode-se observá-lo como ser criado pela divindade, à sua
imagem e semelhança, e meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados.
Por sua vez, estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma
pessoa: um cientista, voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser crente
praticante de determinada religião, estar filiado a um sistema filosófico e, em muitos
aspectos de sua vida cotidiana, agir segundo conhecimentos provenientes do senso
comum.
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4 O MÉTODO CIENTÍFICO
4.1 Conceitos
Método Científico é o conjunto de processos ou operações mentais que
devem ser empregados na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo
de pesquisa. É o conjunto de regras básicas para um cientista desenvolver uma
experiência a fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar
conhecimentos pré-existentes. Consiste em juntar evidências observáveis,
empíricas, e mensuráveis, com o uso da razão. O método científico proporciona a
base lógica à investigação científica.
4.2 Métodos de pesquisas
A principal característica do método científico é a sua natureza
convencional, a de servir de marco de geração do conhecimento objetivo. Por isso
existem múltiplas características em função da perspectiva com que se classifique
se estude e inclusivamente se denomine. Sendo assim, há vários tipos de métodos
científicos dentre eles: o método dedutivo, o método indutivo e o método hipotético-
dedutivo considerados mais genéricos.
4.2.1 Método dedutivo
É o método proposto pelo racionalista René Descartes (1596 a 1650) que
pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. O
raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas. Por
intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral
para o particular, chega a uma conclusão. Usa o silogismo, construção lógica para,
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34
a partir de duas premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das duas
primeiras, denominada de conclusão. Exemplo: Todo homem é mortal...........................................(premissa maior)
Pedro é homem.....................................................(premissa menor)
Logo, Pedro é mortal.............................................(conclusão)
4.2.2 Método indutivo
Método proposto pelo empirista Francis Bacon (1561 a 1626). Considera
que o conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em conta
princípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo a generalização deriva de
observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à
elaboração de generalizações.
Exemplo: Antônio é mortal. João é mortal. Paulo é mortal.
Ora, Antônio, João e Paulo são homens. Todos os homens são mortais
4.2.3 Método hipotético-dedutivo
Método proposto por Karl Raimund Popper (1902 a 1994). Consiste na
adoção da seguinte linha de raciocínio: quando os conhecimentos disponíveis sobre
determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o
problema. Para tentar explicar as dificuldades expressas no problema, são
formuladas conjecturas ou hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se
conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa tornar falsas
as conseqüências deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo se
procura a todo custo confirmar a hipótese, no método hipótetico-dedutivo, ao
contrário, procuram-se evidências empíricas para derrubá-la.
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35
4.2.4 Método dialético
Fundamenta-se na dialética proposta por Georg Wilhelm Friedrich Hegel
(1770 a 1831), na qual as contradições se transcendem dando origem a novas
contradições que passam a requerer solução. É um método de interpretação
dinâmica e totalizante da realidade. Empregado em pesquisa qualitativa
4.2.5 Método experimental
Baseia-se no método científico comum à maioria das ciências. Consiste
em realizar uma pesquisa através da experimentação, colocando a idéia em práticas
para depois obter os resultados de acordo com o comportamento dos agentes em
meio à situação planejada. O método apóia-se na observação e controle de três
variáveis distintas: dependente, independente e externa. Estas variáveis são os
elementos que constituem a situação de estudo relativamente à alteração ou
manifestação de um comportamento cuja natureza se desconhece.
Variável dependente: é a variável que o investigador pretende avaliar, e
depende da variável independente;
variável independente: é a variável que integra um conjunto de fatores,
condições experimentais que são manipuladas e modificadas pelo investigador;
e,
variável externa: é a variável estranha, e constitui as variáveis que o
experimentador não considerou na hipótese. Este tipo de variável afeta o
resultado da experiência, daí ser conveniente eliminá-las e neutralizá-las, para se
assegurar que as respostas só dependam da variável independente. Quando
esta variável é impossível de eliminar, o pesquisador deve determinar a sua
influência.
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4.2.6 Método observacional
Um dos mais utilizados nas ciências sociais e apresenta alguns aspectos
curiosos. Pode ser considerado o mais primitivo e, portanto, o mais impreciso. Mas,
por outro lado, pode ser tido como um dos mais modernos, haja vista ser o que
possibilita o mais elevado grau de precisão nas ciências sociais. Consiste na
avaliação de informações através da observação, isto é, analisa as coisas dando
importância para o que está sendo comentado ou explícito visualmente para então
se tomar decisão e procurar bases para o estudo.
4.2.7 Método comparativo
Baseai-se no estudo de indivíduos, classes, fenômenos ou fatos,
ressaltando suas principais diferenças e seus pontos de melhoria, isto permite o
enfoque comparativo de grandes agrupamentos ou populações de dados a serem
analisados, através deste método é possível elaborar estudos baseados na
desenvoltura de outro indivíduo semelhante.
4.2.8 Método estatístico
É um processo para se obter, apresentar e analisar características ou
valores numéricos para uma melhor tomada de decisão em situações de incerteza.
Fundamenta-se na aplicação de métodos estatísticos para a avaliação de
informações ligadas a um determinado fato ou situação que se deseje pesquisar. É
um método muito eficaz nas comparações de dados variáveis quantitativas. Passos
da metodologia estatística: 1. Definição do problema; 2. Formulação de um plano
para a coleta de dados; 3. Apresentação dos valores numéricos; e, 4. Análise dos
resultados e divulgação de relatório com as conclusões.
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37
5 A PESQUISA CIENTÍFICA
5.1 Conceitos
A pesquisa cientifica contribui para a evolução do conhecimento humano
em todos os setores, sendo sistematicamente planejada e executada segundo
rigorosos critérios de processamento das informações. É denominada pesquisa
científica se sua realização for objeto de investigação planejada, desenvolvida e
redigida conforme normas metodológicas consagradas pela ciência. Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada,
desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela
ciência. É um conjunto de procedimentos sistemáticos, baseados no raciocínio
lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para os problemas propostos
mediante o emprego de métodos científicos. A pesquisa científica visa conhecer
cientificamente um ou mais aspectos de determinado assunto. Para tanto deve ser
sistemática, metódica e crítica. O produto da pesquisa científica deve contribuir para
o avanço do conhecimento humano. Na vida acadêmica, a pesquisa é um exercício
que permite despertar o espírito de investigação diante dos trabalhos e problemas
sugeridos ou propostos pelos professores e orientadores.
Para Lakatos e Marconi (2001), as pesquisas científicas podem ser
divididas em diretas e indiretas, cada uma com seus objetivos comuns e
particularidades. Não existe um tipo de pesquisa melhor que o outro, mas sim níveis
diferentes de aprofundamentos, direcionamentos e enfoques específicos
relacionados com os objetos de estudo, objetivos do trabalho e perfil do
pesquisador.
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38
5.2 Pesquisa direta
A pesquisa direta caracteriza-se pela busca de dados diretamente da fonte
de origem. O pesquisar investiga o fenômeno por meio de métodos e instrumentos
cientificamente comprovados para coleta de dados dos fatos verificados.
A pesquisa direta subdivide-se em: pesquisa de campo e pesquisa de
laboratório.
5.2.1 Pesquisa de campo
São aquelas em que as condições de controle das variáveis modificam com
o ambiente e interferem na resposta, ou seja, as condições ambientais no momento
de execução da coleta de dados estão sujeitas a alteração de temperatura, umidade,
entre outras. Relaciona-se como exemplo desse tipo de pesquisa, na Engenharia
Agrícola, a avaliação de sistemas de irrigação, quando o calor ou frio e o vento, por
exemplo, interferem nos resultados da performance avaliada e investigada pela
pesquisa.
5.2.2 Pesquisa de laboratório
Nesse tipo de pesquisa há um controle maior em relação a fatores
ambientais e das variáveis envolvidas no estudo. Nesse tipo de pesquisa são
utilizados equipamentos automáticos e modernos que proporcionam um ambiente
adequado e de menor interferência para o bom andamento da pesquisa. No caso de
pesquisas no âmbito da Engenharia Agrícola, pode-se apresentar como exemplo os
estudos realizados em laboratórios controlando as ações do meio ambiente.
A pesquisa de campo ou de laboratório, de acordo com suas características,
subdivide-se em diferentes métodos de pesquisa. Os tipos mais utilizados são o
descritivo e o experimental.
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5.2.3 Método de pesquisa descritivo
O método de pesquisa descritivo tem como características observar,
registrar, analisar, descrever e correlacionar fatos ou fenômenos sem manipulá-los,
procurando descobrir com precisão a freqüência em que um fenômeno ocorre e sua
relação com outros fatores.
A pesquisa descritiva pode assumir algumas formas relacionadas com o
enfoque que o pesquisador deseja dar para seu estudo. Cervo e Bervian (2002)
classificam essas formas da seguinte maneira:
Estudo exploratório: sua finalidade é familiarizar-se com o fenômeno e obter
uma nova percepção a seu respeito, descobrindo assim novas idéias em relação
ao objeto de estudo.
Estudos descritivos: descrevem as características, propriedades ou relações
existentes no grupo ou da realidade em que foi realizada a pesquisa.
Pesquisa survey: identificam falhas ou erros, descrevem procedimentos,
descobre tendências e reconhece interesses e outros comportamentos, utilizando
principalmente o questionário, entrevista ou survey normativo como instrumento
de coleta de dados.
Estudo de caso: sua preocupação é estudar um determinado indivíduo, família
ou grupo para investigar aspectos variados ou um evento específico da amostra.
Um único caso é estudado com profundidade para alcançar uma maior
compreensão sobre outros casos similares.
5.2.4 Método de pesquisa experimental
O método de pesquisa experimental tem como objetivo manipular
diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo, proporcionando uma
relação de causa e efeito e mostrando de que modo o fenômeno é produzido.
Esse tipo de pesquisa utiliza testagem, questionários e medidas para
verificar as relações existentes entre as variáveis envolvidas na pesquisa.
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5.3 Pesquisa indireta
A pesquisa indireta caracteriza-se pela utilização de informações,
conhecimentos e dados que já foram coletados por outras pessoas, em pesquisas
anteriores, e demonstrados de diversas formas, como documentos, leis, projetos,
desenhos, livros, artigos, revistas, jornais etc.
Esse tipo de pesquisa pode ser dividido em documental ou bibliográfico.
5.3.1 Pesquisa documental
Essa pesquisa tem como objetivo investigar fontes primárias, que se
constituem de dados que não foram codificados, organizados e elaborados para os
estudos científicos, como: documentos, arquivos, plantas, desenhos, fotografias,
gravações, estatísticas e leis, para poder descrever e analisar situações, fatos e
acontecimentos anteriores, bem como comparar com dados da realidade presente.
Muitas pessoas relacionam a pesquisa documental somente com estudos históricos,
porém neste último a finalidade única é estudar e resgatar fatos que ocorreram no
passado, por meio de documentos e registros; entretanto, observa-se que a
extensão da pesquisa documental é mais ampla.
5.3.2 Pesquisa bibliográfica
Essa pesquisa é considerada o primeiro passo de qualquer pesquisa
científica, sendo também a mais utilizada em trabalhos de conclusão de curso de
graduação e pós-graduação lato sensu (monografia).
A pesquisa bibliográfica recolhe e seleciona conhecimentos prévios e
informações acerca de um problema ou hipótese já organizado e trabalhado por
outro autor, colocando o pesquisador em contato com materiais e informações que já
foram escritos anteriormente sobre determinado assunto.
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5.3.3 Método bibliográfico
O método de pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de
referências teóricas e/ou revisão de literatura de obras e documentos que se
relacionam com o tema pesquisado. Ressalva-se que, em qualquer pesquisa, exige-
se a revisão de literatura, instrumento da pesquisa bibliográfica, que permite
conhecer, compreender e analisar os conhecimentos culturais e científicos já
existentes sobre o assunto, tema ou problema investigado. Também, pode ser
realizada de forma independente, constituindo-se em pesquisa como trabalho
científico original.
5.4 Classificação da pesquisa
Há várias formas de classificar as pesquisas. Diante deste cenário, uma
das preocupações básica dos pesquisadores relacionada às questões
metodológicas de suas pesquisas, é a explicação sobre as características
específicas dos procedimentos adequados, para a realização da pesquisa proposta.
Podemos distinguir vários gêneros de pesquisa, mas tendo em conta que
nenhum tipo é auto-suficiente, pois "na prática, mesclamos inúmeros acentuando
mais este ou aquele tipo de pesquisa”.
As formas clássicas de classificação da pesquisa são discriminadas a
seguir:
5.4.1 Quanto a natureza da pesquisa
Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da
ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais;
e,
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Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática
dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses
locais.
5.4.2 Quanto à abordagem do problema
Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que
significa traduzir em números opiniões e informações, para classificá-las e
analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas percentagem,
média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de
regressão etc.); e,
Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo
real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a
subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação
dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de
pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O
ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o
instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados
indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de
abordagem.
5.4.3 Quanto aos objetivos da pesquisa
Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema
com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento
bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão.
Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso; Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada
população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.
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Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e
observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento; e,
Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem
para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade
porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências
naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o
uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa
Experimental e Pesquisa Expost-facto.
5.4.4 Quanto aos procedimentos técnicos
Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado,
constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com
material disponibilizado na Internet;
Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não
receberam tratamento analítico;
Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-
se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de
controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto;
Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas
cujo comportamento se deseja conhecerem;
Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou
poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado
conhecimento;
Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.
Podemos traduzir o termo ex-post facto como "a partir do fato passado". Este tipo
de pesquisa realiza a ocorrência de variações na variável dependente no curso
natural dos acontecimentos. Neste caso, o pesquisador não possui controle
sobre a variável independente, que constitui o fator suposto do fenômeno, porque
ele já ocorreu. Ela tem o mesmo propósito que a pesquisa experimental por
observar a existência de relações entre variáveis.
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Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma
ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e
participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de
modo cooperativo ou participativo; e,
Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre
pesquisadores e membros das situações investigadas.
Pesquisa etnográfica: como uma abordagem de investigação científica esta
abordagem de pesquisa traz algumas contribuições importantes ao campo das
pesquisas qualitativas, especialmente aquelas que se interessam pelos estudos
das desigualdades sociais e dos processos de exclusão. Os aspectos que
envolvem o trabalho etnográfico implicam em: 1) introduzir os atores sociais com
uma participação ativa e dinâmica e modificadora das estruturas sociais; 2)
preocupar-se em revelar as relações e interações significativas de modo a
desenvolver a reflexividade sobre a ação de pesquisar. Alguns cuidados devem
orientar o pesquisador - a proposta de pesquisa, o período despendido no
campo, a descrição densa e minuciosa dos dados e finalmente, a ética na
pesquisa. ”Pesquisar é buscar o novo, é descobrir o
impossível” (CAMBOIM NETO)
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6 CITAÇÕES EM DOCUMENTOS
6.1 Conceito
Pode ser definida como:
"Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte."
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 1). "As citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelaram úteis para corroborar as idéias desenvolvidas pelo autor no decorrer do seu raciocínio." (SEVERINO, 1992 apud TARGINO, 1994, p. 15).
As finalidades das citações são: exemplificar, esclarecer, confirmar ou
documentar a interpretação de idéias contidas no texto; por isso, são também
denominadas “testemunho de autoridade.”
Fazer uma citação corresponde a transcrever no trabalho um trecho com a
opinião de uma autoridade no assunto, retirado da bibliografia consultada. Vale
lembrar que uma citação não substitui a redação do trabalho.
A norma mais importante no que se refere às citações é não exagerar,
nem no tamanho, nem no número. Um trabalho que contenha muitas citações
apresentará a desagradável impressão de “colcha de retalhos” evidenciando uma
redação deficiente
Quanto à espécie, as citações podem ser textuais ou conceituais.
a) Citação textual ou literal é a transcrição exata, ipsis litteris, ou seja, reprodução
exatamente fiel do original, respeitando-se até eventuais erros de ortografia ou
concordância. Caso o erro seja muito evidente, ou muito primário, o máximo que
se pode fazer é anotar diante dele, entre parêntesis (sic), que significa, mais ou
menos: está assim mesmo, no original; e,
Citações textuais muito longas são também desaconselhadas: cada
citação não deverá exceder duzentas palavras, em torno de 15 linhas.
b) Citação conceitual ou conceptual ou indireta, ou ainda citação livre, consiste numa
paráfrase ou resumo de um trecho de determinada obra. Esse tipo de citação é
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46
bastante utilizado quando se trata de um trecho longo, cuja citação textual seria
considerada muito extensa ou quando se quer retirar do trecho apenas algumas
idéias fundamentais.
Ao redigir uma citação no corpo do trabalho, deve-se sempre citar,
obrigatoriamente, o autor e o ano da obra consultada.
Segundo a ABNT (2002), as citações são classificadas em três tipos:
- Citação direta;
- citação indireta; e,
- citação de citação.
Recomenda-se, ainda, a utilização da citação mista, conforme Sá et al.
(2000).
6.2 Apresentação de citação em documentos
As citações podem aparecer no texto ou em nota de rodapé.
6.2.1 Citação direta
a) definição:
De acordo com a NBR 10520/2002, é a transcrição textual de parte da
obra do autor consultado.
Exemplo:
"[...] através da investigação científica o homem não só reconstitui
progressivamente o mundo dos objetos, em seu pensamento, como também dá a
ele significantes novos e mais próximos à verdade que os objetos contêm.”
(BARROS; LEHFELD, 1986, p. 60).
b) citações curtas (até 3 linhas) devem ser transcritas entre aspas, incorporadas ao
texto, sem destaque tipográfico, com indicação das fontes de onde foram
retiradas:
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Exemplo:
"A pesquisa bibliográfica é de grande valia e eficácia ao pesquisador
porque ela permite obter conhecimentos já catalogados em bibliotecas, editoras,
internet, videotecas etc." (BARROS; LEHFELD, 2002, p. 34).
c) citações longas (mais de 3 linhas) devem ser destacadas com recuo de 4 cm da
margem esquerda, com letra menor (tamanho 10) que a do texto utilizado e sem
as aspas:
Exemplo: Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente, à escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os das classes populares, chegam a ela - saberes socialmente construídos na prática comunitária - mas também, como há mais de trinta anos venho sugerindo discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com os ensinos dos conteúdos. (FREIRE, 1996, p. 33).
d) as supressões em uma citação são indicadas usando-se [...]:
Exemplo:
Para Alves (1987, p. 17), "[...] além da ciência é preciso a sapiência."
e) no caso de a supressão atingir um ou mais parágrafos, deverá ser indicada por
uma linha pontilhada:
Exemplo:
“A vida é muito mais que uma ciência.”
.............................................................................................................................
"É por isto que, além da ciência, é preciso a ´sapiência`, ciência saborosa,
sabedoria, que tem a ver com a arte de viver. Porque toda ciência seria inútil se, por
detrás de tudo que faz os homens conhecer, eles não se tornassem mais sábios."
(ALVES, 1987, p. 17).
f) as interpolações, acréscimos ou comentários em uma citação são indicadas
usando-se [ ]
Exemplo:
Diz Umberto Eco: Citar é como testemunhar num processo. Precisamos
estar sempre em condições de retomar o depoimento e demonstrar que é fidedigno.
Por isso, a referência deve ser exata e precisa [não se cita um autor sem dizer em
que livro e em que página], como também averiguável por todos.
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g) a ênfase ou destaque em uma citação pode ser dada usando-se grifo ou negrito
ou itálico:
Exemplos:
Van Dalen e Meyer (1971, p. 143, grifo nosso) lembram que "[...] o
trabalho de pesquisa não é de natureza mecânica, mas requer imaginação criadora
e iniciativa individual."
"Definir é fazer conhecer o conceito que temos a respeito de alguma coisa,
é dizer o que a coisa é sob o ponto de vista da nossa compreensão." (RUDIO, 2002,
p. 29, grifo do autor).
h) em caso de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,
comunicações etc.), indicar entre parênteses a expressão informação verbal e os
dados disponíveis devem ser mencionados somente em notas de rodapé:
Exemplo:
- No texto:
O início da implementação do novo modelo COMUT está previsto para
abril de 2003 (informação verbal).1
- No rodapé da página:
_______________ 1 Informação fornecida por Ricardo Rodrigues no XII Seminário Nacional de Bibliotecas
Universitárias, em Recife, em outubro de 2002.
i) no caso de trabalhos em fase de elaboração, menciona-se o fato entre parênteses,
indicando os dados disponíveis em notas de rodapé:
Exemplo:
- No texto:
A normalização de documentos técnico-científicos tem como finalidade tornar
eficaz a comunicação no meio acadêmico. (em fase de elaboração).2
- No rodapé da página: _______________ 2 Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos da Universidade Federal do Ceará, de autoria da Comissão de Normalização, a ser editada pela Edições UFC, 2007.
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6.2.2 Citação indireta
a) definição:
Texto baseado na obra do autor consultado, de acordo com a NBR
10520/2002.
Exemplo:
Demo (1990) ao abordar a demarcação científica, explicita “rituais”
intrínsecos às atividades dos cientistas, tais como: atitude distanciada, citação de
autores, linguagem hermética, definição precisa de termos, técnicas e testes
rigorosos.
b) nas citações indiretas, a indicação da(s) páginas(s) consultada(s) é opcional.
6.2.3 Citação de citação
De acordo com a NBR 10520/2002, é a transcrição direta ou indireta de
um texto em que não se teve acesso ao original.
Exemplos:
Assim, conforme Minayo (1994 apud BARROS; LEHFELD, 2002, p. 32): "[...]
o campo científico, apesar de sua normatividade, é permeado por conflitos e
contradições." ou
"Muitos pesquisadores não se preocupam com a elevação de alguém que
esteja abaixo de seu nível." (SANTOS FILHO, 2000 apud BARROS; LEHFELD,
2002, p. 22).
A expressão apud - citado por, conforme, segundo - pode, é também
usada no texto.
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6.3 Sistemas de chamada
Há dois tipos de sistemas de chamada: numérico e autor-data. Qualquer
que seja o sistema adotado deve ser seguido consistentemente em todo o trabalho,
permitindo sua correlação em lista de referência ou em notas de rodapé.
a) quando houver coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data,
acrescenta-se as iniciais de seus prenomes, se ainda persistir a coincidência
coloca-se os prenomes por extenso:
Exemplos:
(FERREIRA, C., 1984, p. 20).
(FERREIRA, L., 1984, p. 40).
(FERREIRA, Luís, 1984, p. 23).
(FERREIRA, Leandro, 1984, p. 40).
b) havendo citações de diversos documentos de um mesmo autor, num mesmo ano,
acrescentam-se junto ao ano, letras minúsculas e sem espacejamento:
Exemplos:
(SILVA, 1985a, p. 37).
(SILVA, 1985b, p. 39).
Segundo Silva (1985a, p. 37)...
Segundo Silva (1985b, p. 39)...
c) havendo citações indiretas de diversos documentos de mesma autoria, publicados
em anos distintos, mencionados simultaneamente, as datas devem figurar
separadas por vírgula:
Exemplos:
(SEVERINO, 1972, 1980).
(NAHUZ; FERREIRA, 1989, 1993).
d) havendo citações indiretas de diversos documentos de vários autores,
mencionados simultaneamente e que expressam a mesma idéia, separam-se os
autores por ponto e vírgula, em ordem alfabética:
Exemplos:
(FERREIRA, 1993; TARGINO, 1994).
(FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).
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e) em qualquer dos sistemas de chamada utilizados, havendo até dois autores,
citam-se os dois:
Exemplos:
Segundo Nahuz e Ferreira (1993, p. 47)...
(NAHUZ; FERREIRA, 1993, p. 47).
f) em qualquer dos sistemas de chamada utilizados, havendo até três autores, citam-
se os três:
Exemplos:
Segundo Cruz, Perota e Mendes (2000, p. 26)...
...(CRUZ; PEROTA; MENDES, 2000, p. 26).
g) havendo mais de três autores, indica-se o primeiro seguido da expressão et al.
(do latim et alii, que significa e outros), do ano e da página:
Exemplos:
Alandi et al. (2001, p. 198)...
...(ALANDI et al., 2001, p. 198)
h) quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se
a data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta:
Exemplos:
Há algumas décadas, Meireles (1984) levantou um argumento
interessante: a definição da literatura infantil não deveria ser feita a priori, e sim a
posteriori.
Na opinião de Asimov (1981, p. 241-242): "Há um ingrediente extra exigido
pela ficção científica, que determina que a virtude literária e dramática não seja
inteiramente suficiente."
i) as chamadas pelo sobrenome do autor, instituição responsável ou título incluído
na sentença devem ser com as letras iniciais maiúsculas e as demais minúsculas.
Quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas:
Exemplos:
De acordo com Rudio (2002, p.33), "Um dos principais objetivos da
definição, na pesquisa, é ajudar a observação da realidade."
"Um dos principais objetivos da definição, na pesquisa, é ajudar a
observação da realidade." (RUDIO, 2002, p. 33).
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6.3.1 Sistema numérico
As citações têm numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos,
remetendo à lista de referências ao final do trabalho, na mesma ordem em que
aparecem no texto. Não se inicia a numeração das citações a cada página. A
indicação da numeração pode ser feita entre parênteses alinhada ao texto ou acima
da linha do texto, em expoente e após a pontuação que fecha a citação.
O sistema numérico não deve ser utilizado quando há nota de rodapé
(explicativa).
Exemplos:
Diz Umberto Eco: “Citar é como testemunhar num processo.” 15 ou ainda,
Diz Umberto Eco: “Citar é como testemunhar num processo.”(15)
6.3.2 Sistema autor-data
A indicação da fonte é feita pelo sobrenome do autor ou pela instituição
responsável, até o primeiro sinal de pontuação ou, ainda, pelo título de entrada,
seguido do ano de publicação do documento e da(s) página(s), no caso de citação
direta, separados por vírgula e entre parênteses.
Exemplos:
- No texto:
"O conhecimento apresenta uma dupla face, ambas ambíguas." (DEMO,
2000, p. 61).
Castro (1976, p. 11-12) afirma que: "Uma pesquisa sobre novas
perspectivas sugere áreas em que nosso conhecimento é precário e abala
convicções antigas [...]"
Na virada do milênio, marcada por profundas transformações globais,
nacionais e regionais, a questão central que se coloca para definir ações visando a
um novo padrão de desenvolvimento para a Amazônia, é avaliar com o que a
Região conta hoje para construir o seu futuro. (BRASIL, 2001, p. 5-28).
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53
- Na lista de referências:
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Causas e dinâmica do desmatamento na amazônia. Brasília, 2001. 436 p. CASTRO, C. M. Estrutura e apresentação de publicações científicas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976. DEMO, Pedro. Conhecer & aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
6.4 Notas de rodapé
Anotações colocadas ao pé da página com informações que não puderam
ser apresentadas no texto corrente por interromperem a seqüência do discurso.
Devem ser alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira
letra, da primeira palavra, sem espaço entre elas e com fonte menor.
Podem ser de dois tipos: notas de referências e notas explicativas. A
indicação da numeração pode ser feita entre parênteses alinhada ao texto ou acima
da linha do texto, em expoente e após a pontuação que fecha a citação.
6.4.1 Notas de referência
A numeração é feita por algarismos arábicos, em seqüência única e
consecutiva para cada parte. Não se inicia a numeração a cada página.
a) a primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa:
Exemplo: No rodapé da página: ___________ 1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. b) as citações seguintes da mesma obra podem ser referenciadas, usando as
expressões latinas:
- Idem ou Id. (mesmo autor):
Exemplo: No rodapé da página:
____________
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54
2 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 4. 3 Id., 2002, p. 6.
- Ibidem ou Ibid. (na mesma obra):
Exemplo: No rodapé da página:
____________ 4 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p.4.
5 Ibid., p. 7.
- Opus citatum, opere citato ou op. cit. (obra citada):
Exemplo: No rodapé da página- _____________ 6 FERREIRA, 1993, p. 19 7 TARGINO, 1994, p. 29-32 8 FERREIRA, op. cit., p. 46
c) a expressão apud - citado por, conforme, segundo - pode, também, ser usada
no texto:
Exemplos: - No texto:
Conforme Eco (apud GARCIA PEREZ; NORCIA): "Citar é como
testemunhar num processo."9 ou,
Conforme Eco (1985 apud GARCIA PEREZ; NORCIA, 1985, p. 35): "Citar
é como testemunhar num processo."
- No rodapé da página: ____________ 9 ECO 1985 apud GARCIA PEREZ; NORCIA, 1985, p. 35.
- Na bibliografia consultada:
GARCIA PEREZ, A. C. S. L.; NORCIA, N. B. Orientação para citar e referenciar bibliografia. São Paulo: FUNDAP, 1985. p. 35. NOTA: as expressões em latim mencionadas na alínea b de 5.3.1 podem ser usadas na mesma página ou folha da citação a que se referem.
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55
6.4.2 Notas explicativas
Usadas para comentários ou explanações que não possam ser incluídos
no texto. A numeração é feita em algarismos arábicos, única e consecutiva para
cada parte. Não se inicia a numeração a cada página.
Exemplo: - No texto:
Os meios de reprodução sonora, como os discos (LP, CD etc.) e suportes
magnéticos (tape, cassete), costumam variar de acordo com a evolução tecnológica,
de modo que a obsolescência de um meio como o dos discos de 78 rotações acaba
por provocar a destruição de toda uma série de gravações que, por um lado, tornam-
se raridades10, e, por outro, provocam sua reedição nos meios mais modernos.
- No rodapé da página:
_______________ 10 Um exemplo de serviço de recuperação destas raridades é a Collector's Editora, que tem
um website disponível em http://www.collectors.com.br.
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7 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS
7.1 Definição
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002, p.2):
a) referência é o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um
documento, que permite sua identificação individual;
b) elementos essenciais são informações indispensáveis à identificação do
documento;
c) elementos complementares são as informações, que acrescentadas aos
elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos.
7.2 Localização das referências
a) no rodapé;
b) no fim do texto ou do capítulo;
c) em lista de referências;
d) antecedendo resumos, resenhas e recensões.
7.3 Regras gerais para apresentação
a) os elementos essenciais e complementares da referência devem ser
apresentados em seqüência padronizada e retirados do próprio documento.
Quando isso não for possível, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-
se os dados assim obtidos entre colchetes;
b) as referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se
identificar individualmente cada documento. Ao final do trabalho, devem ser
separadas entre si por um espaço simples em branco;
c) o recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento
título deve ser uniforme em todas as referências. Isto não se aplica às obras sem
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57
indicação de autoria ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o
próprio título.
7.4 Modelos de referências para monografias (livro, folheto, tese,
dissertação, manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, relatórios etc.)
Os elementos essenciais são: autor (es), título, edição, local, editora e data
de publicação. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à
referência para melhor identificar o documento.
7.4.1 Monografia no todo
a) livros
ALMEIDA, M. do R. G. Literatura cinzenta: teoria e prática. São Luís: UFMA, 2000. 173 p. Inclui bibliografia e guia de URL´s em literatura cinzenta. ISBN 85-85048-17-4.
PEROTA, M. L. L. R. (Org.). Multimeios: seleção, aquisição, processamento, armazenagem, empréstimo. Vitória: Fundação Siciliano Abel de Almeida, 1991. 188 p., il.
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução na linguagem de hoje. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1988.
b) relatórios
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Biblioteca Universitária. Relatório de atividades 2001. Fortaleza, 2001. 50 p.
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58
COSTA, R. M. Relatório de atividades do Núcleo Provedor de Informação da Rede Antares. Fortaleza: UFC-BU-BCT, 2001. 8 p.
c) tese
MIRANDA, A. L. C. de. Acesso ao documento primário: um estudo comparado dos modelos centralizado, descentralizado, semi-centralizado de sistemas e serviços interbibliotecário. 1987. 260 f. Tese (Doutorado em Biblioteconomia e Documentação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1987.
7.4.2 Monografia em parte
a) parte de coletânea
KREMER, J. M. Ficção científica. In: CAMPELLO, B. S.; CALDEIRA, P. da T.; MACEDO, V. A. A. (Org.). Formas e expressões do conhecimento: introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1998. p. 71-78.
b) capítulo de livro
LUCCI, E. A. O quadro político-econômico mundial. In: _____. Geografia: homem & espaço. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. cap. 1, p. 9-29. BÍBLIA. A. T. Eclesiastes. Português. Bíblia sagrada. Tradução na linguagem de hoje. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1988. p. 882-891.
7.5 Modelos de referências para publicações periódicas
7.5.1 Publicação periódica no todo
Exemplos:
REVISTA BRASILEIRA DE PLANTAS MEDICINAIS=BRAZILIAN JOURNAL OF MEDICINAL PLANTS. Botucatu: Fundação do Instituto de Biociências, 1999-. Semestral. ISSN 1516-0572.
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REVISTA BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Odontologia, 1943 -. Bimestral. ISSN 0034–7272. REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo: FEBAB, 1973–1992. Semestral. Continuada por: Boletim Informativo da Federação Brasileira das Associações de Bibliotecários. ISSN 0100–0691.
7.5.2 Publicação periódica em parte (volume, fascículo, suplementos e outros)
Exemplos:
REVISTA BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Odontologia, v. 56, n. 3, maio/jun. 1999. CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, v. 31, n. 2, maio/ago. 2002.
7.5.3 Artigo e/ou matéria de periódico
Exemplos:
AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição especial. PANORAMA econômico. Boletim Informativo do Ciesp-Fiesp, São Paulo, v. 65, n. 614, jan. 1961. Suplemento mensal, 30. COSTA, V. R. À margem da lei: o Programa Comunidade Solidária. Em Pauta – Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998. RECH, J. Por que usar et al. e não et alii, nas citações bibliográficas da Revista PAB? Boletim Informativo da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v. 16, n. 3, p. 82-83, set./dez. 1991. CHARTIER, Roger. Do códice ao monitor: a trajetória do escrito. Estudos Avançados, São Paulo, v. 8, n. 24, p. 185-199, maio/ago. 1994.
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7.5.4 Artigo e/ou matéria de jornal
Exemplos:
MARÔPO, L. As idéias de Waldez. O Povo, Fortaleza, p. 7, 26 set. 1999. NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. BALANÇO anual 1997. Gazeta Mercantil, São Paulo, n. 21, 1997. Suplemento. 7.6 Modelos de referências para eventos
7.6.1 Evento no todo
Exemplos:
SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM ENFERMAGEM, 9., 1997, Vitória. Anais... Vitória: UFES, 1997. CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 24., 1993, Goiânia. Cerrados: fronteira agrícola no século XXI: resumos. Goiânia: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1993. 2 v. SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS DA ENGENHARIA AMBIENTAL, 1; SIMPÓSIO DO CURSO DE CIÊNCIAS DA ENGENHARIA AMBIENTAL, 3., 1996, São Carlos. Anais...São Carlos: USP, 1996.
7.6.2 Trabalho apresentado em evento
Exemplos:
DI CESARE, Rosa. The use of literature in the agricultural economics field: a quantitative analysis. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON GREY LITERATURE, 2, 1995, Washington, D.C. Proceedings…Washington, D.C.: Transatlantic, 1995. p. 33-45. CAMARGO, U. A. Conservação de germoplasma de uva no campo e em condições adensadas. In: SIMPÓSIO DE RECURSOS GENÉTICOS PARA A AMÉRICA LATINA E CARIBE, 3.; REUNIÃO LATINO-AMERICANA DE ESPECIALISTAS EM
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ARACHIS, 3.; REUNIÃO LATINO-AMERICANA DE ESPECIALISTAS EM RECURSOS GENÉTICOS FLORESTAIS, 3., 2001, Londrina. Anais...Londrina: IAPAR, 2001. p. 15-16. CITAÇÃO. In: ENCONTRO NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS TÉCNICOS, CIENTÍFICOS E CULTURAIS, 1., 1989, Niterói. Manual de normalização. Niterói: UFF, 1991. p. 141-160.
7.7 Modelo de referência para patente
Elementos essenciais: entidade responsável, autor, título, número da
patente e datas (do período do registro).
Exemplo:
EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvínel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.
7.8 Modelos de referências para documentos jurídicos
Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação
dos textos legais).
7.8.1 Legislação
Os elementos essenciais são: jurisdição ou cabeçalho da entidade (no caso
de se tratar de normas), título, numeração e data, dados da publicação.
Exemplos:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
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BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n° 9, de 9 de novembro de 1995. Lex – Coletânea de Jurisdição e Jurisprudência: legislação federal e marginália. São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à
referência para melhor identificar o documento.
Exemplos:
BRASIL. Medida provisória n° 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514. BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
7.8.2 Jurisprudência (súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças, e demais
decisões judiciais).
Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título
e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da publicação.
Exemplos:
BRASIL. Tribunal Regional Federal, (5. Região). Apelação cível n° 42.441- PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex – Jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais. São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n° 14. In: _____. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à
referência para melhor identificar o documento.
Exemplo:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n° 14. Não é admissível por ato administrativo restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo
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público. In: _____. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.
7.8.3 Doutrina
Discussão técnica sobre questões legais consubstanciadas em forma
convencional ou em meio eletrônico: monografias, artigos de periódicos, papers,
artigos de jornal, congressos, reuniões etc.
Exemplo:
Doutrina em forma de artigo de periódico.
BARROS, R. G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao código do consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.
7.9 Modelos de referências para imagem em movimento
Incluem filmes, fitas de vídeo, DVD, entre outros, sendo os elementos
essenciais: título, créditos (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros), elenco
relevante, local, produtora, data, especificação do suporte em unidades físicas.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para
melhor identificar o documento.
Exemplos:
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martine de Clermont-Tonnere e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pêra; Vinicius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior.. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm. FACE a face com o inimigo. Direção: Carl Schenkel. Produção: Ziad el Khoury e Jean Luc Defait. Intérpretes: Christopher Lambert; Diane Lane; Tom Skerrit e outros.
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Roteiro: Brad Mirman. [S.l.]: El Khoury/Defait Geissller Production; Lamb Bear Entertainement; Ink Slinger Productions, 1991. 1 videocassete (117 min), VHS, son., color. BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Intérpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hampton Francher e David Peoples. Música: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117 min), widescreen, color. Produzido por Warner Vídeo Home. Baseado na novela“ Do androids dream of electric sheep?” de Philip K . Dick. 7.10 Modelos de referências para documentos iconográficos
Inclui original e/ou reprodução de obra de arte, fotografia, desenho técnico,
diapositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.
Elementos essenciais: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma
denominação ou a indicação sem título, entre colchetes), data e características
físicas (especificação de suporte, indicação de cor, dimensões).
Exemplos:
FRAIPONT, E. Amílcar II. O Estado de São Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca cola. COSTA, R. M. Apresentação de citações em documentos. Fortaleza, 2002. 21 transparências, p&b, 210 mm x 297 mm. PORTINARI, C. Café. 1935. 1 reprodução, óleo sobre tela, 130 cm x 195 cm. LEVI, R. Edifício Columbus de propriedade de Lamberto Ramengoni à Rua da Paz, esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal.
7.11 Modelos de referências para documentos cartográficos
Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea etc. Os elementos essenciais são:
autor(es), título, local, editora, data de publicação, designação específica e escala.
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Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para
melhor identificar o documento.
Exemplos:
ATLAS do Ceará. Fortaleza: Fundação Instituto de Planejamento do Ceará, 1997. 1 atlas. Escalas variam. GEOMORFOLOGIA: mapa. Fortaleza: Geocarta, 1989. 1 mapa, color. Escala 1:1.500.000. INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Projeto Lins Tupã: foto aérea. São Paulo, 1986. 1 fotografia aérea. Escala 1:35.000. Fx 28, n. 15. LANDSAT TM 5: imagem de satélite. São José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1987-1988.1 fotografia aérea. Escala 1:100.000. Canais 3,4 e composição colorida 3, 4 e 5.
7.12 Modelos de referências para documento sonoro e musical
Inclui disco, CD, fita cassete, fita magnética de rolo, partituras, entre outros.
7.12.1 Documento sonoro no todo
Elementos essenciais: compositor(es) ou intérprete(s), título (se houver),
local, gravadora (ou equivalente), data, especificação do suporte. Quando
necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento.
Exemplos:
CD com vários compositores e intérpretes
MPB especial. [Rio de Janeiro]: Globo, Movieplay, c1995. 1 CD (50 min). (Globo collection, 2).
CD com um intérprete e vários compositores
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MATOGROSSO, Ney. Personalidade. [S.l.]: PolyGram, 1987. 1 CD (ca. 48 min). Long-Play.
7.12.2 Documento sonoro em parte
Elementos essenciais: compositor(es) ou intérprete(es) da parte (ou faixa de
gravação), título, seguidos da expressão In:, e da referência do documento sonoro
no todo. No final da referência, deve-se informar a faixa ou outra forma de
individualizar a parte referenciada.
Exemplo:
FAGNER, Raimundo [Adaptação do folclore]. Penas do Tiê. Intérprete: Nana Caymmi. In: FAGNER, Raimundo et al. Amigos e canções. [S.l.]: BMG: RCA, p1998. 2 CD (ca. 60 min). Faixa 9 Disco 1 (3 min).
4.12.3 Partitura
Elementos essenciais: autor(es), título, local, editora, data (ano), designação
específica e instrumento a que se destina.
Exemplo:
VILLA-LOBOS, H. Coleções de quartetos modernos. Rio de Janeiro: [s.n.], 1916. 1 partitura (23 p.). Violoncelo.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à
referência para melhor identificar o documento.
Exemplo:
VILLA-LOBOS, H. Coleções de quartetos modernos: cordas. Rio de Janeiro: [s.n.], 1916. 1 partitura (23 p.). Violoncelo.
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67
7.13 Modelos de referências para documento tridimensional
Incluem esculturas, maquetes, objetos (fósseis, esqueletos, objetos de
museu, animais empalhados, monumentos etc.).
Elementos essenciais: autor(es), criador artístico do objeto, título (caso não
exista atribuir uma denominação ou descrever o objeto), data, características físicas
(especificação do objeto, materiais, técnicas, dimensões etc.).
Exemplo:
DUCHAMP, M. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à
referência para melhor identificar o documento.
Exemplo:
DUCHAMP, M. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável., borracha colorida e cordel, dimensões ad lib. Original destruído. Cópia por Richard Hamilton, feita por ocasião da retrospectiva de Duchamp na Tate Gallery (Londres) em 1966. Coleção de Arturo Schwarz. Tradução de: Sculpture for travelling. 7.14 Modelos de referências para documentos eletrônicos
Incluem monografias, periódicos, eventos, bases de dados, listas de
discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido, disquetes, programas e conjuntos
de programas, mensagens eletrônicas etc.
Os elementos essenciais devem obedecer aos padrões indicados para cada
tipo de documento, já descritos anteriormente.
Nas obras consultadas online, opcionalmente acrescentam-se os dados
referentes à hora, minutos e segundos.
Não é recomendado referenciar material de curta duração na rede.
a) monografia
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Exemplos:
ARINOS, A. Repúdio ao atentado da Rua Toneleiros. In: _____. Grandes momentos o parlamentarismo brasileiro. Brasília, DF: Senado Federal, 1998. 1 CD-ROM. TOMOGRAFIA. In: DICIONÁRIO universal da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, c1999. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlpo>. Acesso em: 1 set. 2000. KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. Produzida por Videolar Multimídia. MUELLER, S. P. M. A pesquisa na formação do bibliotecário. Disponível em: <http://biblioteconomia.cjb.net>. Acesso em: 9 ago. 2000. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Biblioteca de Ciências e Tecnologia. Guia para normalização de trabalhos acadêmicos. Fortaleza, 2002. Disponível em: <http://sw.npd.ufc.br/bibct>. Acesso em: 26 abr. 2002.
b) artigo e/ou matéria de jornal, periódicos e outros.
Exemplos:
ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998. RAABE, A. L. A.; POHLMANN FILHO, O. Estudo comparativo entre sistemáticas de digitalização de documentos: formatos HTML e PDF. Ciência da Informação Online, Brasília, v. 27, n. 3, set./dez. 1998. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/ cionline/artigos/2739808.htm>. Acesso em: 26 set. 1999. PEREIRA, A. O direito de autor no milênio digital. Jurinet, jun. 1999. Disponível em: <http://www.digital.forum.net>. Acesso em: 24 jun. 1999. SOUZA, A. E. de. Penhora e avaliação. Datavenia@, Campina Grande, ano 4, n. 33, jun. 2000. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frame-artig.html>. Acesso em: 31 jul. 2000.
c) evento no todo ou em parte
Exemplos:
BEZERRA, F. M. P.; COSTA, R. M. Criatividade e inovação no treinamento de usuários da Biblioteca de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal do Ceará. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais eletrônicos... Fortaleza: Tec. Treina, 1998. 3 disquetes, 3 ½ pol.
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69
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe , 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. LIMA, J. A. de A.; OLIVEIRA, V. B.; GONÇALVES, M. F. B. Vírus sorologicamente identificados e isolados de cucurbitáceas em estados do nordeste. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 38., 1998, Petrolina. Olericultura sustentável: painéis. Petrolina: Sociedade de Olericultura do Brasil, 1998. 1 CD-ROM.
d) documento jurídico
Exemplos:
BRASIL. Lei nº 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em: <http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?Id=LEI%209887>. Acesso em: 22 dez. 1999. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n° 14. Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público. Disponível em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnet/ sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov. 1998.
e) patente
Exemplo:
PATENT information on internet. Disponível em: <http://www.european-patentoffice.org/news/pressrel/dipsl.htm>. Acesso em: 8 Feb. 1998, 16:30:30.
f) mensagem pessoal
Exemplo:
STOCK, Cristhiane. SIGLE/INIST [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]>. Acesso em 10 abr. 1997.
g) lista de discussão
Exemplo:
COMUT. Lista mantida pelo IBICT. Disponível em: <[email protected]>. Acesso em: 5 ago. 2002.
h) entrevista
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70
Exemplo:
SQUIER, C. A. [Entrevista publicada em 3 de setembro de 1999, na Internet]. Disponível em: <http://www.odontologia.com.br/artigos/squier-entrevista.html>. Acesso em: 4 jul. 2000.
i) resenha
Exemplo:
BYRIAN JUNIOR, Yaro. Circuitos elétricos, magnéticos e teoria eletromagnética. Campinas: Ábaco: Faculdade de Engenharia e de Computação da UNICAMP, 1996. Resenha de: ASSIS, André Koch Torres. Campinas: UNICAMP, 1999. Disponível em: <http://www.sbmac.org.br/com-fig/public/bol/boletim_99/VOLI_99/RES.../resenha1.html>. Acesso em: 27 jul. 2000.
j) arquivo de computação em disquete
Exemplo:
GUIMARÃES, R. C. M. ISA.EXE: sistema de gerenciamento para seleção e aquisição de material bibliográfico. Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, Biblioteca Central, 1995. 2 disquetes 5 1/4 pol. Equipamento mínimo: PC 386 ou mais avançado: Access/Visual Basic.
l) documento cartográfico
Exemplo:
ATLAS eletrônico dos recursos hídricos e meteorológicos do Ceará. Fortaleza: Secretaria de Recursos Hídricos do Estado Ceará, 2000. 1 Atlas. Escalas variam. Disponível em: <http://atlas.srh.ce.gov.br>. Acesso em: 18 nov. 2002.
m) documento iconográfico
Exemplo:
VASO.TIFF. 1999. Altura 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em: C:\Carol\VASO.TIFF>. Acesso em: 28 out. 1999.
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71
7.15 Transcrição dos elementos
7.15.1 Autor-pessoal
a) indicam-se os autores pelo último sobrenome, em caixa alta (maiúsculas), seguido
do(s) prenome(s) e outro(s) sobrenome(s) abreviado(s) ou não.
Os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço:
Exemplos:
VERNE, Júlio. A esfinge dos gelos. São Paulo: Círculo do Livro, 1998. 500 p. Título original: Lê sphinx dês glaces. CARVALHO, Anna M. Pessoa de; GIL-PÉREZ, Daniel. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995. 120 p. (Coleção questões da nossa época, 26). CAMPELLO, B. S.; CALDEIRA, P. da T.; MACEDO, V. A. A. (Org.). Formas e expressões do conhecimento: introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1998. 414 p. b) havendo mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a
expressão et al.:
Exemplos:
AITCHISON, T. M. et al. Comparative evaluation of index languages. London: Institution of Electrical Engineers, 1969-1970. 2v. BRENNER, E. H. et al. American Petroleum Institute´s machine-aided indexing and searching project. Science and Technology Libraries, Binghamton, v. 5, n. 1, p. 49-62, 1984. c) em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção
científica, em relatórios para órgãos de financiamento etc.) nos quais a menção dos
nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes;
d) em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O termo anônimo
não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido:
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72
Exemplo:
CONTROLE interno das empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 86 p.
e) em caso de obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência:
Exemplos:
ASSARÉ, Patativa do. Cordéis. Fortaleza: Edições UFC, 1999. 260 p., il. (Coleção Nordestina). ISBN 85-7282-081-7. ATHAYDE, Tristão de. O jornalismo como gênero literário. São Paulo: EDUSP, 1990. 80 p., il., 23 cm. (Clássicos do jornalismo brasileiro, 3). ISBN 85-7166-005-0.
f) indicam-se outros tipos de responsabilidade, quando necessário, logo após o
título, conforme aparecem no documento:
Exemplos:
POURTOIS, J. P.; DESMET, H. A educação pós-moderna. Tradução de Yvone Maria de Campos Teixeira da Silva. São Paulo: Loyola, 1999. 311 p. WURMAN, R. S. Ansiedade da informação. Tradução Virgílio Freire. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1991. 380 p. g) autores de nome espanhol têm entrada pela primeira parte do sobrenome:
Exemplo:
TORRES RAMIREZ, I. de. La llamada “literatura gris”: reflexiones sobre su naturaleza y desarollo e instrumentos bibliográficos para su identificación y localización. Boletín de la Asociación Andaluza de Bibliotecarios, Granada, n. 34, p. 41-59, mar. 1994.
h) sobrenomes que indicam parentesco:
Exemplo:
VIANNA, M. M.; MARQUES JÚNIOR, A. M. Fontes biográficas. In: CAMPELLO, B. S.; CALDEIRA, P. da T.; MACEDO, V. A. A. (Org.). Formas e expressões do conhecimento: introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1998. p. 249-266.
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73
7.15.2 Autor-entidade
a) obras de responsabilidade de entidade têm entrada pelo seu próprio nome e por
extenso:
Exemplos:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22 p.
UNION FRANÇAISE DES ORGANISMES DE DOCUMENTATION. Cours techniques de documentation. Paris: Documentation génèrale, 1951. p. 10.
INTERNATIONAL CONFERENCE ON GREY LITERATURE, 2., 1995, Washington, D.C. Proceeding… Washington, D.C.: TransAtlantic: GreyNet, 1995. 265 p.
b) quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo
nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence:
Exemplo:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. 35 p.
c) quando a entidade tem uma denominação específica que a identifica, a entrada é
feita diretamente pelo seu nome. Havendo duplicidade de nomes, deve-se
acrescentar no final a unidade geográfica que identifica a jurisdição, entre
parênteses:
Exemplos:
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, 1971. BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-1834. Lisboa, 1983. 95 p.
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74
7.15.3 Título e subtítulo
a) devem ser reproduzido tal como figuram no documento, separados por dois
pontos:
Exemplo:
KLINK, Amyr. Paratii: entre dois pólos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. 228 p.
b) em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas
palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por
reticências:
Exemplo:
GONSALVES, P. E. (Org.). A criança: perguntas e respostas: médicos, psicólogos, professores, técnicos, dentistas...Prefácio do Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz. São Paulo: Cultrix: Ed. da USP, 1971.
c) quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o primeiro.
Opcionalmente, registra-se o segundo ou o que estiver em destaque, separando-o
do primeiro pelo sinal de igualdade:
Exemplo:
ARQUIVO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA=BRAZILIAN JOURNAL OF VETERINARY AND ANIMAL SCIENCES. Belo Horizonte: FEP MVZ, 1983-. Bimestral. ISSN 0102-0935.
d) quando o periódico possui título genérico, incorpora-se o nome da entidade autora
ou editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchetes:
Exemplo:
BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965- Trimestral.
e) quando necessário, abreviam-se os títulos dos periódicos, conforme a NBR
6032/89:
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75
Exemplo:
RAABE, A. L. A.; POHLMAN FILHO, O. Estudo comparativo entre sistemáticas de digitalização de documentos: formatos HTML e PDF. Ci. Inf., Brasília, v. 27, n. 3, p. 300-310, set./dez. 1998.
7.15.4 Edição
a) a indicação de edição quando houver, deve ser transcrita, utilizando-se
abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra “edição”, ambas na forma adotada
na língua do documento:
Exemplos:
CÂMARA JUNIOR, J. M. Dicionário de lingüística e gramática referente à língua portuguesa. 15. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. HARROD, L. M. Harrod´s librarian´s glossary of terms used in librarianship, documentation and the book crafts. 7th ed. Hampshire: Gower, 1990. 673 p.
b) indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada:
Exemplos:
ALVES, J. C. M. Direito romano. 12. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense, 1999. SABOR, J. E. Manual de fuentes de información. 3. ed. corr. y aum. Buenos Aires: Marymar, 1978. 380 p. c) a versão de documentos eletrônicos deve ser tratada como edição e transcrita da
mesma forma:
Exemplo:
ARIEL for windows. Full version 3.01. Mountain View: Research Libraries Group, 2001. 1 CD-ROM.
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7.15.5 Local
a) o nome da cidade de publicação deve ser indicado tal como figura no documento:
Exemplo:
SILVA, J. A. Tópicos de tecnologia de alimentos. São Paulo: Varela, 2000. 227 p.
b) no caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, país etc.:
Exemplos:
Viçosa, AL
Viçosa, MG
c) quando houver mais de um local (cidade) para uma só editora, indica-se o
primeiro ou o mais destacado:
Exemplo:
PERRY´S chemical engineers´ handbook. 6th ed. New York: McGraw-Hill, 1984.
Nota - na obra: New York, St. Louis, San Francisco, Washington, Auckland, Bogotá,
Caracas, Lisbon, London, Madrid, Mexico City, Milan, Montreal, New Delhi, San
Juan, Singapore, Sydney, Tokyo, Toronto.
d) quando a cidade não aparecer no documento, mas pode ser identificada, indica-
se entre colchetes:
Exemplo:
LAZZARINI NETO, S. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994. 108 p.
e) não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão Sine loco,
abreviada, entre colchetes [S.l.]:
Exemplo:
OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 p.
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7.15.6 Editora
a) o nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se
os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica ou
comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação:
Exemplos:
DAGHLIAN, J. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 167 p.
Nota - na obra: Editora Atlas
NUNES, E. A gramática política do Brasil: clientelismo e ensinamento burocrático.
Rio de Janeiro: J. Zahar, 1997.
Nota - na obra: Jorge Zahar Editores
b) quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior
destaque na página de rosto. Se os nomes das editoras estiverem com igual
destaque, indica-se a primeira. As demais podem ser também registradas com os
respectivos lugares:
Exemplos:
FIGUEIREDO, N. M. Metodologias para a promoção do uso da informação: técnicas aplicadas particularmente em bibliotecas universitárias e especializadas. São Paulo: Nobel, 1990. SIMÕES, I. F. TV à Chateaubriand. In: COSTA, A. H. et al. Um país no ar: história da TV brasileira em 3 canais. São Paulo: Brasiliense: FUNARTE, 1986. p.11-126.
c) quando não for possível indicar a editora na publicação, usa-se a expressão sine
nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]:
Exemplo: FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.], 1993. 107 p.
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d) quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se
ambas as expressões, abreviadas e entre colchetes:
Exemplo:
GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993.
e) quando a editora é a mesma instituição responsável pela autoria e já tiver sido
mencionada, não é indicada:
Exemplo:
FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS. Memória técnica. Belo Horizonte, 1995. 19 p.
7.15.7 Data
a) a data de publicação(ano) deve ser indicada em algarismos arábicos:
Exemplo:
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. 470 p.
b) por se tratar de elemento essencial para a referência , sempre deve ser indicada
uma data, seja da publicação, da impressão, do copyright ou outra:
Exemplo:
WOLFE, J. N. (Org.). Cost benefit and cost effectiveness: studies analysis. London: Allen and Unwin, c1973.
c) caso nenhuma data possa ser identificada, indica-se uma data entre colchetes:
Exemplos:
[1981 ou 1982] um ano ou outro
[1979?] data provável
[1983] data certa, não indicada no item
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[entre 1806 e 1812] use intervalos menores de 20 anos
[ca. 1970] data aproximada
[198-] década certa
[198-?] década provável
[19--] século certo
[19--?] século provável
HARLAND, Mike (Ed.). The Collins pocket portuguese dictionary: portugueseenglish, english-portuguese. São Paulo: Collins: Siciliano, [1990]. 406 p.
d) nas referências de vários volumes de um documento, produzidos em um período,
indicam-se as datas inicial e final da publicação:
Exemplo:
ULLMANN’S encyclopedia of industrial chemistry. 5th ed. Weinheim: VCH, 1985-1996. 24 v.
e) em caso de publicação periódica, indica-se a data inicial e final do período da
edição, quando se tratar de publicação encerrada. No caso de ainda estarem em
curso, indica-se apenas a data inicial seguida de hífen, um espaço e ponto:
Exemplos:
AGROCERES INFORMA. São Paulo: Sementes Agroceres, 1969-1973. Mensal.
ENGENHARIA NA AGRICULTURA. Viçosa: AEAGRI-MG, 1997-. Trimestral.
f) os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da
publicação, conforme lista anexa à NBR 6023/2002, não se abreviando o nome dos
meses até quatro letras:
Exemplos:
FELIZZOLA, L. R.; GUILLAUMON, A. T. Avaliação carotídea em doentes submetidos a revascularização miocárdica. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, São Paulo, v. 28, n. 5, p. 323-329, set./dez. 2001. GASCHO, G. J.; PARKER, M. B. Long term liming effects on coastal plain soils and crops. Agronomy Journal, Madison, v. 93, n. 6, p. 1305-1315, Nov./Dec. 2001.
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g) havendo em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em
trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais como figuram no
documento e abreviam-se os últimos:
Exemplos:
MISIOROWSKI, E. B. Jewelry of the 1990s. Gems & Gemology, Carlsbad, v. 36, n. 4, p. 398-416, winter 2000.
SANTOS, L. A. B. Ex-tradições. Gragoatá: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras, Niterói, n. 6, p. 75-91, 1 sem. 1999.
7.15.8 Descrição física
Elemento complementar em uma referência que indica o número de páginas
ou de volumes, folhas, natureza de material ilustrativo e dimensões.
a) indicação de número de páginas, volumes ou folhas:
Exemplos:
ALVARGONZALEZ, R. O. O desenvolvimento do nordeste árido. Fortaleza: DNOCS, 1984. 2 v. OLIVEIRA, N. C. de. Produção e perspectivas do ouro brasileiro. Rio de Janeiro: [s.n.], 1986. 61 f. SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1996. 190 p.
b) quando se referencia parte de publicações, devem-se mencionar os números das
páginas inicial e final, precedidos da abreviatura “p”, ou indica-se o número do
volume, precedido da abreviatura “v”:
Exemplos:
COBBE, R. V.; JABUONSKI, R. E. A importância econômica e social das plantas olerícolas. In: FERREIRA, M. E.; CASTELLANE, P. D.; CRUZ, M. C. P. da. Nutrição e adubação de hortaliças. Piracicaba: POTAFOS, 1993. p. 1-14.
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COLLISON, R. L. Encyclopaedia. In: ENCYCLOPAEDIA Britannica. Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1977. Macropaedia. v. 6, p. 779-799.
c) quando a publicação incluir páginas preliminares numeradas em algarismos
romanos e se contiverem matéria importante, devem ser mencionadas em letras
minúsculas:
Exemplos:
FELIPE, J. F. A. A previdência social na prática forense. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1994. viii, 236 p. LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. Tradução Antonio Agenor Briquet de Lemos. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 1993. xii, 347 p. d) caso a publicação não seja paginada ou a numeração das páginas for irregular,
deve-se indicar esta característica:
Exemplos:
PEIXES do pantanal: agenda 1999. Brasília, DF: EMBRAPA, 1999. Não paginado. MARQUES, M. P. ; LANZELOTTE, R. G. Banco de dados e hipermídia: construindo um metamodelo para o Projeto Portinari. Rio de Janeiro: PUC, Departamento de Informática, 1993. Paginação irregular.
e) indicam-se as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura “il”, as dimensões
(altura e largura), as séries e coleções e sua numeração tal como figuram no
documento, neste último caso entre parênteses:
Exemplos:
FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTE. Pinacoteca do estado de São Paulo. Rio de Janeiro, 1982. 204 p., il. (Col. Museus brasileiros, 6). DURAN, J. J. Iluminação para vídeo e cinema. São Paulo: [s.n.], 1993. 126 p., 21 cm.
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82
7.15.9 Notas importantes
a) indicando o título no idioma original, em documentos traduzidos:
Exemplo:
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. Tradução Reginaldo de Moraes. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998. 159 p., il. (Prismas). Título original: Le livre en révolutions.
b) no caso de tradução feita com base em outra tradução, indica-se, além da língua
do texto traduzido, a do texto original:
Exemplo:
SAADI. O jardim das rosas...Tradução de Aurélio Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1944. 124 p., il. (Coleção Rubaiyat). Versão francesa de: Franz Toussaint. Original árabe.
c) as separatas, reimpressões etc. devem ser transcritas como figuram na
publicação:
Exemplo:
LION, M. F.; ANDRADE, J. Drogas cardiovasculares e gravidez. Separata de: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 37, n. 2, p. 125-127, 1981.
d) nas dissertações, teses e outros trabalhos acadêmicos devem ser indicados em
nota o tipo de documento(monografia, dissertação, tese etc.), o grau, a vinculação
acadêmica, local e a data da defesa mencionada na folha de aprovação (se houver):
Exemplo:
ALMEIDA, M. do R. G. O programa COMUT e a dinamização das bibliotecas brasileiras. 1984. 89 f. Dissertação (Mestrado em Biblioteconomia e Documentação) – Departamento de Biblioteconomia e Documentação, Universidade de Brasília, Brasília, 1984.
e) outras notas podem ser incluídas, desde que sejam importantes para a
identificação e localização de fontes de pesquisa:
Exemplos: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Centro Tecnológico. Padronização de documentação científica. [Niterói], 1982. 12 p. Mimeografado.
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83
MARINS, J. L. C. Massa calcificada de naso-farinfe. Radiologia Brasileira, São Paulo, n. 23, 1991. No prelo. BEZERRA, F. M. P.; COSTA, R. M. Criatividade e inovação no treinamento de usuários da Biblioteca de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal do Ceará. Trabalho apresentado ao 10º Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, Fortaleza, 1998. Não Publicado. ZILBERMAN, R. A leitura e o ensino da literatura. São Paulo: Contexto, 1988. 146 p. Recensão de: SILVA, E. T. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 17, n. 2, jul./dez. 1988. MAKAU, A. B. Esperanza de la educación hoy. Lisboa: J. Piaget, 1962. Separata de: MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba, AR: [s.n.], 1960. p. 309-340. CANFORA, Luciano. A biblioteca desaparecida: histórias da biblioteca de Alexandria. Tradução: Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 195 p. ISBN 85-7164-051-3. WOOLF, V. Orlando. Tradução de Laura Alves. Rio de Janeiro: Ediouro, c1984. 238 p. (Clássicos Modernos). ISBN 85-0092-556-6. Título do original em inglês: Orlando- a biography. IBERIN fólico: comprimidos. Responsável técnico Renate Blohm. São Paulo, SP: Abbott, 2000. Bula de remédio.
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84
8 ARTIGO CIENTÍFICO
“Artigo científico é parte de uma publicação com autoria
declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas,
processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.”
(ABNT. NBR 6022).
8.1 Conceitos
Artigo científico é uma reflexão que apresenta resultado sucinto de
pesquisa realizada de acordo com a metodologia de ciência aceite por uma
comunidade de pesquisadores. Por este motivo, considera-se científico o artigo que
foi submetido ao exame de outros cientistas, que verificam as informações, os
métodos e a precisão lógico-metodológica das conclusões ou resultados obtidos. É o
o resultado de sínteses de trabalhos maiores ou elaborados, em substituição às
teses e dissertações; são desenvolvidos, sob a orientação de um pesquisador. São
submetidos às comissões e conselhos editoriais dos periódicos, que avaliam sua
qualidade e decidem sobre sua qualidade relevância e adequação ao veículo.
Os artigos surgiram como forma de propagação do conhecimento em
substituição as correspondências trocadas entre as várias cortes européias
(Mecanismo de comunicação). As idéias circulavam através de cartas já que eram
para grupos restritos. Como há diversidade no que seja o método em cada área da
ciência, a forma do artigo científico pode variar em sua apresentação, não existindo
uma estrutura única que assegure, por si mesma, a cientificidade de um artigo ou
texto que se pretenda científico.
Diante dessa impossibilidade de uma construção textual objetivamente
científica, há a necessidade do exame do artigo pela comunidade científica, pois a
ciência é uma forma de conhecimento de caráter público, cuja validade só se
estabelece após o debate em torno dos resultados apresentados e do caminho
percorrido - o método - que conduziu a sua construção.
Deste modo, o artigo científico, ao tornar público e aberto ao debate o
conhecimento elaborado em pesquisa, é um meio fundamental para a divulgação e
desenvolvimento da ciência.
Como elaborar trabalhos acadêmicos
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85
Para Lakatos e Marconi (1991) os artigos científicos têm as seguintes
características:
a) não se constituem em matéria de um livro;
b) são publicados em revistas ou periódicos especializados;
c) permitem ao leitor, por ser completos, repetir a experiência
8.2 Tipos de artigos científicos
a) Original ou divulgação: apresenta temas ou abordagens originais e podem ser:
relatos de caso, comunicação ou notas prévias; e,
b) Revisão: os artigos de revisão analisam e discutem trabalhos já publicados,
revisões bibliográficas etc.
8.3 Estrutura do artigo científico
O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos,
ou seja, elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais
8.3.1 Elementos pré-textuais
a) o título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, na
língua do texto;
b) a autoria: Nome completo do(s) autor(es) na forma direta, acompanhados de um
breve currículo que o (s) qualifique na área do artigo;
c) o currículo: incluindo endereço (e-mail) para contato, deve aparecer em nota de
rodapé;
d) resumo na língua do texto: O resumo deve apresentar de forma concisa, os
objetivos, a metodologia e os resultados alcançados, não ultrapassando 250
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86
palavras. Não deve conter citações “Deve ser constituído de uma seqüência de
frases concisas e não de uma simples enumeração de tópicos. Deve-se usar o
verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular ”ativa”. (ABNT. NBR-6028,
2003, p. 2); e, e) palavras-chave na língua do texto: elemento obrigatório que deve figurar abaixo do
resumo, antecedidas da expressão: Palavras-chave separadas entre si por ponto,
conforme a NBR 6028, 2003, p. 2.
8.3.2 Elementos textuais
8.3.2.1 Introdução
Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos do trabalho de
modo que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado. De modo geral, a
introdução deve apresentar:
a)”o assunto objeto de estudo;
b) o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado;
c) trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema;
d) as justificativas que levaram a escolha do tema, o problema de pesquisa, a
hipótese de estudo, o objetivo pretendido, o método proposto, a razão de escolha
do método e principais resultados.” (GUSMÃO; MIRANDA 1997 apud
RELATÓRIO... [2003]).
8.3.2.2 Desenvolvimento
Parte principal e mais extensa do trabalho, deve apresentar a
fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-se em
seções e subseções conforme a NBR 6024, 2003.
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87
8.3.2.3 Conclusões:
a) as conclusões devem responder às questões da pesquisa, correspondentes aos
objetivos e hipóteses;
b) devem ser breve podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos
futuros;
8.3.3 Elementos pós-textuais
a) Título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;
b) resumo em língua estrangeira: versão do resumo na língua do texto;
c) palavras-chave em língua estrangeira: versão das palavras-chave na língua do
texto para a mesma língua do resumo em língua estrangeira;
d) notas explicativas: a numeração das notas é feita em algarismos arábicos,
devendo ser única e consecutiva para cada artigo. Não se inicia a numeração em
cada página;
e) referências: elemento obrigatório que constitui uma lista ordenada dos
documentos efetivamente citados no texto. (NBR 6023, 2000);
f) glossário: elemento opcional elaborado em ordem alfabética;
g) apêndices: elemento opcional. “Texto ou documento elaborado pelo autor a fim de
complementar o texto principal.” (NBR 14724, 2002, p. 2);
h) anexos: elemento opcional, “texto ou documento não elaborado pelo autor, que
serve de fundamentação, comprovação e ilustração.” (NBR 14724, 2002, p. 2);
i) agradecimentos e a data de entrega dos originais para publicação.
8.4 Ilustrações
As ilustrações (quadros, figuras, fotos etc), devem ter uma numeração
seqüencial.
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88
Sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência do texto, em algarismos arábicos, do respectivo título, a ilustração deve figurar o mais próximo possível do texto a que se refere. (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 5).
8.5 Tabelas
As tabelas são elemento demonstrativo de síntese que constitui unidade
autônoma devem ter um número em algarismo arábico, seqüencial, inscritos na
parte superior, a esquerda da página, precedida da palavra Tabela. (ABNT, 2005).
Apresentação de informações de forma não discursivas das quais o dado
numérico se destaca (IBGE, 1993). A tabela apresenta as seguintes características:
a) Numeração independente e consecutiva;
b) sua identificação aparece à esquerda na parte superior precedida da palavra
tabela, em letras maiúsculas/minúsculas, separada por travessão do número de
ordem em algarismos arábicos;
c) as fontes citadas e notas eventuais aparecem no rodapé da tabela, após o fio de
fechamento;
d) devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem;
e) caso a tabela precise ser continuada na folha seguinte, não será delimitada por
traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o cabeçalho repetidos na folha
seguinte;
f) utilizam-se traços horizontais e verticais para separar os títulos das colunas no
cabeçalho e fechá-las na parte inferior; e,
g) evitam-se traços verticais para separar as colunas e traços horizontais para
separar as linhas no corpo da tabela.
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Exemplo:
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9 RELATÓRIO TÉCNICO CIENTIFICO
9.1 Introdução
Um relatório consiste na exposição escrita na qual se apresentam fatos
verificados mediante pesquisas ou se relata a execução de serviços ou de
experiências. Normalmente é acompanhado de documentos demonstrativos tais
como tabelas, gráficos e outros.
9.2 Estrutura
Um relatório técnico científico é um documento pelo qual se faz a difusão
da informação corrente, sendo ainda um registro das informações obtidas. É
elaborado principalmente para descrever experiências, investigações, processos,
métodos e análises, segundo normas. Os relatórios apresentam a seguinte estrutura:
A estrutura de um relatório compreende: parte externa e interna
9.2.1 Parte externa
9.2.1.1 Capa (Obrigatório)
É a cobertura externa de papel ou outro material, abrangendo os cadernos
que constituem o relatório. A capa deve conter as seguintes informações, na ordem:
− nome da instituição, centralizado a partir da primeira linha do texto, em letras
maiúsculas;
− nome do autor, centralizado e colocado após o cabeçalho inicial, em letras
maiúsculas;
− título em letras maiúsculas e centralizado, colocado após o nome do autor;
− subtítulo (se houver) em letras maiúsculas, separado do título por dois pontos;
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- local (cidade) da instituição onde vai ser apresentado o trabalho, em letras
maiúsculas, na margem inferior e centralizado na penúltima linha;
− ano de entrega, seguindo o local, na margem inferior e centralizado na última
linha.
9.2.2 Parte interna
9.2.2.1 Elementos pré-textuais
a) Folha de rosto (Obrigatório)
É a principal fonte de identificação do relatório, devendo conter as
seguintes informações, na seguinte ordem:
− nome do autor, responsável intelectual do trabalho, centralizado na primeira linha
do texto, em letras maiúsculas;
− título principal do trabalho em letras maiúsculas e centralizado, colocado após o
nome do autor;
− subtítulo (se houver) em letras maiúsculas, separado do título por dois pontos;
− nota explicativa contendo a natureza do trabalho, nome da instituição, objetivo
(grau pretendido e outros) e área de concentração, transcrita em espaço simples,
justificada, e em letras maiúsculas/minúsculas, alinhada a partir do centro da folha
para a margem direita;
− nome do orientador iniciando e finalizando nas mesmas margens da nota
explicativa;
− local (cidade) da instituição onde vai ser apresentado o trabalho, em letras
maiúsculas e centralizado;
− ano de entrega, centralizado.
b) Resumo (Obrigatório)
Deve ser informativo e apresentar finalidades, metodologias, resultados e
conclusões do documento:
− composto de uma seqüência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração
de tópicos;
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− recomenda-se o uso de parágrafo único. No resumo em língua estrangeira seguir
as regras gramaticais de origem;
− usar o verbo na voz ativa e na 3ª pessoa do singular;
− o resumo apresentado em trabalhos acadêmicos deve conter de 150 a 500
palavras;
− a primeira frase do resumo deve ser significativa e expressar o tema principal do
trabalho;
− evitar o uso de frases negativas, símbolos e fórmulas que não sejam de uso
corrente, comentário pessoal, críticas ou julgamento de valor;
− expressões como "O presente trabalho...", "O autor descreve...", devem ser
evitadas;
c) Listas de tabelas, ilustrações ou figuras, abreviaturas, siglas e símbolos (Opcional)
As listas de tabelas e ilustrações ou figuras são as relações das tabelas e
figuras na ordem em que aparecem no texto.
A lista de abreviaturas, siglas e símbolos consistem na relação alfabética
das abreviaturas, siglas e símbolos empregados no trabalho, seguidos dos
significados correspondentes.
As listas têm apresentação similar a descrita no item do sumário.
d) Sumário (Obrigatório)
Consiste na apresentação das principais divisões, seções e outras partes
do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria se sucede no texto,
acompanhado respectivamente pelo número da página. Caso o trabalho seja
apresentado em mais de um volume, em cada um deve constar o seu sumário
completo. Deve aparecer em folha distinta, com a palavra SUMÁRIO centralizada na
parte superior, em letras maiúsculas, negrito e sem pontuação.
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93
9.2.2.2 Elementos textuais
a) Introdução (Obrigatório)
O que? Por que? Para que? Aqui discorre-se sobre a natureza do
problema que serviu de base para justificar a obra. Tem como finalidade dar ao leitor
uma visão clara e simples do tema do trabalho, ressaltando-se:
− a caracterização do assunto: informação necessária para entender de que assunto
trata o seu trabalho a sua pesquisa;
− a justificativa da escolha do tema;
− os objetivos do trabalho;
− a contextualização: situa o problema do tema para o leitor, revelando-lhe o que já
foi estudado por outros autores a esse respeito.
b) Desenvolvimento (Obrigatório)
Deve conter informações teóricas sobre o assunto do relatório explorando
várias literaturas que devem ser citadas a medida em que são usadas no texto
através de números ou por nome dos autores e relacionadas no item Referências.
c) Conclusão (Obrigatório)
A conclusão deve ser uma decorrência natural do que foi exposto no
desenvolvimento. Assim, em qualquer tipo de trabalho, a conclusão deve resultar de
deduções lógicas sempre fundamentadas no que foi apresentado e discutido
anteriormente. A conclusão visa recapitular sinteticamente os resultados da
pesquisa. Utilize frases breves.
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9.2.2.3 Elementos pós-textuais
a) Referências (Obrigatório)
Consiste numa listagem das publicações citadas na elaboração do
trabalho, podendo ser ordenada alfabeticamente ou pelo sistema numérico. Deve
apresentar-se em página distinta, com a palavra REFERÊNCIAS, em letras
maiúsculas e negritas, sem indicativo numérico e centralizado.
b) Apêndice (Opcional)
Texto ou documento elaborado pelo autor complementando sua
argumentação. O(s) APÊNDICE(S) aparece(m) em folha distinta, identificado(s) por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo(s) respectivo(s) título(s). Podem-se
utilizar letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando
esgotadas as 23 letras do alfabeto:
c) Anexo (Opcional)
Anexo (ou apêndice) consiste de um elemento que compõe a estrutura,
como dados estatísticos, gráficos, etc, que se acrescenta a um relatório como
resultados complementares de esclarecimento ou documentação do mesmo. Os
anexos são numerados com algarismos arábicos seguidos do título.
A paginação dos anexos deve continuar a do texto. Sua localização é no
final da obra, antes do glossário, quando houver.
d) Glossário (Opcional)
De acordo com a NBR 6029/2006, é uma lista em ordem alfabética de
palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou sentido obscuro, acompanhadas
de seus respectivos significados ou definições.
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9.3 Regras gerais
9.3.1 Formato
a) Papel branco, formato A4 (210 mm x 297 mm).
b) Digitação em fonte tamanho 12 para o texto (Times New Roman).
c) Digitação em fonte tamanho 10 (Times New Roman) para citações longas, notas
de rodapé, paginação, legendas de ilustrações e tabelas e nota explicativa.
d) A digitação é feita no anverso da folha.
e) A digitação é feita na cor preta, usar outras cores somente para ilustrações.
f) O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.
9.3.2 Margem
a) Margens esquerda e superior de 3 cm.
b) Margens direita e inferior de 2 cm.
c) Margem do parágrafo de 2 cm a partir da margem esquerda.
d) A citação longa é destacada com recuo de 4 cm da margem esquerda.
9.3.3 Espacejamento
a) Todo o texto deve ser digitado com espaço de 1,5 de entrelinhas;
b) As citações longas, as notas de rodapé, as referências, as legendas das
ilustrações e tabelas e os elementos que aparecem na folha de rosto e folha de
aprovação (natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área de
concentração) devem ser digitados em espaço simples;
c) As referências ao final do trabalho devem ser separadas entre si espaço simples
em branco;
d) Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto que os precede
ou os sucede por dois espaços de 1,5 de entrelinhas;
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e) As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, separadas do texto
por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem
esquerda;
f) Na folha de rosto a natureza do trabalho, o nome da instituição, o objetivo e a área
de concentração devem ser alinhados do centro da folha para a margem direita.
"Aprender é a única de que a mente nunca se
cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende." (LEONARDO DA VINCI)
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10 PROJETO DE PESQUISA
10.1 Introdução
Projeto de pesquisa segundo a NBR 15287:2011 compreende uma das
fases da pesquisa, sendo a descrição da sua estrutura.
Projeto de pesquisa é um plano de trabalho da futura pesquisa a ser
realizada para a elaboração do artigo científico ou trabalho monográfico (TCC),
visando primordialmente a definição dos rumos a serem adotados de acordo com a
natureza específica do seu estudo, de modo a facilitar seu trabalho futuro.
Seu delineamento, assim como as condições impostas para sua
realização, é mais ou menos homogêneo, apresentando variações próprias de
acordo com a matéria ou o curso de origem do autor, mas também de sua finalidade.
Obviamente, projetos que estabelecem prazos terão no cronograma, por exemplo,
um enfoque muito maior que aqueles feitos somente para explicitar um.
Da mesma forma, o projeto de pesquisa serve também para apresentar
suas intenções de trabalho e investigação a outras pessoas, como seu próprio
orientador de monografia ou TCC, a um órgão financiador de pesquisa, concessor
de bolsas de estudo, como a CNPq, por exemplo, ou outras organizações, como
uma empresa em que o aluno porventura deseje estagiar. Assim, para alunos que se
candidatam a uma vaga de Mestrado Stricto sensu, é normalmente exigida a
elaboração deste para que possam ser avaliados.
10.2 Estrutura
A estrutura de um projeto de pesquisa compreende: parte externa e
interna.
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10.2.1 Parte externa
10.2.1.1 Capa
Elemento opcional. As informações são apresentadas na seguinte ordem:
a) nome da entidade para a qual deve ser submetido, quando solicitado;
b) nome(s) do(s) autor(es);
c) Título
d) subtítulo, se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua
subordinação ao título;
e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume;
f) local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado;
NOTA: No caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da
unidade da federação.
g) ano de depósito (da entrega).
10.2.1.2 Lombada
Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 12225.
10.2.2 Parte interna
Deve ser apresentada os seguintes elementos
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10.2.2.1 Elementos pré-textuais
Os elementos pré-textuais são apresentados a seguir:
a) Folha de rosto
Elemento obrigatório. Apresenta as informações na seguinte ordem:
- nome(s) do(s) autor(es);
- título;
- subtítulo, se houver;
- número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a
especificação do respectivo volume;
- tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetido;
- nome do orientador, coorientador ou coordenador, se houver;
- local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado;
- ano de depósito (da entrega).
NOTA· Se exigido pela entidade, apresentar os dados curriculares do autor em folha
ou página distinta após a folha de rosto,
b) Lista de ilustrações
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no
texto, com cada item designado por seu nome específico, travessão, título e
respectivo número da folha ou página, Quando necessário, recomenda-se a
elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas,
fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos
e outras).
EXEMPLO
Quadro 1 - Valores aceitáveis de erro técnico de medição relativo para
antropometristas iniciantes e experientes no Estado de São Paulo
c) Lista de tabelas
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no
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100
texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do
respectivo número da folha ou página.
EXEMPLO
Tabela 1 - Perfil socioeconômico da população entrevistada, no período de julho de
2009 a abril de 2010
d) Lista de abreviaturas e siglas
Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e
siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes
grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.
EXEMPLO
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
Fil. Filosofia
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
e) Lista de símbolos
Elemento opcional. Elaborado de acordo com a ordem apresentada no
texto, com o devido significado,
EXEMPLO
dab Distância euclidiana
O(n) Ordem de um algo ritmo
f) Sumário
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027.
10.2.2.2 Elementos textuais
O texto deve ser constituído de uma parte introdutória, na qual devem
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101
ser expostos o tema do projeto, o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s),
quando, couber,(em), bem como o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e a(s)
justificativa(s). E necessário que sejam indicados o referenciai teórico que o
embasa, a metodologia a ser utilizada, assim como os recursos e o cronograma
necessários a sua consecuçao.
10.2.2.3 Elementos pós-textuais
A ordem dos elementos pós-textuais deve ser apresentada conforme
discriminação a seguir.
a) Referências
Elemento obrigatório. Elaboradas conforme a ABNT NBR 6023.
b) Glossário
Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética.
c) Apêndice
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE,
identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.
Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando
esgotadas as letras do alfabeto.
EXEMPLO
APÊNDICE A - Avaliação do rendimento escolar de alunos da Escola Nossa
Senhora das Graças
d) Anexo
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado
por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se
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letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as
letras do alfabeto.
EXEMPLO
ANEXO A - Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes
nas caudas em regeneração - Grupo de controle I1 (Temperatura ... )
e) índice
Elemento opcional. Elaborado conforme a ABNT NBR 6034.
10.3 Regras gerais
A apresentação de projetos de pesquisa deve ser elaborada conforme as
informações a seguir:
10.3.1 Formato
a) Papel branco, formato A4 (210 mm x 297 mm).
b) Digitação em fonte tamanho 12 para o texto (Times New Roman).
c) Digitação em fonte tamanho 10 (Times New Roman) para citações longas, notas
de rodapé, paginação, legendas de ilustrações e tabelas e nota explicativa.
d) A digitação é feita no anverso da folha.
e) A digitação é feita na cor preta, usar outras cores somente para ilustrações.
f) O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.
10.3.2 Margem
a) Margens esquerda e superior de 3 cm.
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103
b) Margens direita e inferior de 2 cm.
c) Margem do parágrafo de 2 cm a partir da margem esquerda.
d) A citação longa é destacada com recuo de 4 cm da margem esquerda.
10.3.3 Espacejamento
a) Todo o texto deve ser digitado com espaço de 1,5 de entrelinhas;
b) As citações longas, as notas de rodapé, as referências, as legendas das
ilustrações e tabelas e os elementos que aparecem na folha de rosto e folha de
aprovação (natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área de
concentração) devem ser digitados em espaço simples;
c) As referências ao final do trabalho devem ser separadas entre si espaço simples
em branco;
d) Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto que os precede
ou os sucede por dois espaços de 1,5 de entrelinhas;
e) As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, separadas do texto
por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem
esquerda;
f) Na folha de rosto a natureza do trabalho, o nome da instituição, o objetivo e a área
de concentração devem ser alinhados do centro da folha para a margem direita.
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104
11 PRINCÍPIOS DA REDAÇÃO ACADÊMICA
11.1 Introdução
Escrever um trabalho científico não é uma tarefa tão simples, já que exige
conhecimento das normas, postura crítica e uma disciplina intelectual. Esses
requisitos básicos só se podem ser adquiridos escrevendo. O importante é o
estudante notar que cada novo conhecimento lhe permitirá desvelar novos
significados.
Para escrever uma boa redação científica, de um modo geral, é importante
conhecer alguns elementos que torna seu trabalho mais consistente, tais como:
11.2 Objetividade
A qualidade essencial de um trabalho científico é a objetividade, que deve
presidir tanto a elaboração, o conteúdo intelectual, quanto o tipo de linguagem
empregado na redação.
Nos trabalhos científicos, emprega-se a linguagem denotativa, isto é, cada
palavra deve apresentar seu significado próprio, referencial e não dar margem a
outras interpretações.
Sendo a linguagem científica fundamentalmente informativa, técnica,
racional, prescinde de torneios literários, figuras de retórica ou frases de efeito.
Aconselha-se o uso de frases curtas e simples, com vocabulário
adequado. Os termos técnicos e expressões estrangeiras, inclusive citações em
latim, só devem ser utilizados quando indispensáveis.
A própria natureza do trabalho científico é que determina a objetividade
como requisito básico da redação.
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105
11.3 Impessoalidade
A impessoalidade contribui grandemente para a objetividade da redação
dos trabalhos científicos.
Expressões como “o meu trabalho”, “eu penso”, “na minha opinião” etc.
devem ser evitadas, por apresentarem a conotação de subjetividade inerente à
linguagem expressa na primeira pessoa. Usa-se, de preferência, “o presente trabalho”, “neste trabalho” etc. O emprego do pronome impessoal “se” é o mais
adequado para os trabalhos de graduação: “procedeu-se ao levantamento”,
“procurou-se obter tal informação’, “fez-se tal coisa”, ou “realizou-se” etc.
Outro recurso que contribui para a objetividade na redação consiste em
usar verbos nas formas que tendem à impessoalidade: “tal informação foi obtida”,
“a busca empreendida”, “o procedimento adotado” etc.
Tais procedimentos criam certo distanciamento da pessoa do autor, razão
pela qual a impessoalidade favorece a objetividade; contudo, é necessário prestar
atenção para não misturar formas pronominais: o “se” impessoal empregado em
uma frase ou parágrafo, a primeira pessoa, ou seja, os pronomes “eu” ou “nós”, ou
as formas verbais a eles correspondentes, em outra frase ou parágrafo.
Desaconselha-se, também, o plural de modéstia, chamado plural
majestático, que consiste em usar o “nós” como primeira pessoa do singular “eu”.
Além de dificultar sobremaneira a concordância, soa pedante e antiquado.
11.4 Estilo
Nos trabalhos científicos emprega-se de preferência um estilo simples,
evitando-se o excesso de retórica, os preciosismos vocabulares, os termos muito
eruditos ou em desuso, expressões vocabulares que tornam a sintaxe complexa. O
excesso de adjetivação, as repetições próximas e freqüentes de determinadas
conjunções ou expressões são procedimentos que precisam ser evitados.
Termos de gíria ou expressões deselegantes jamais poderão fazer parte
do vocabulário de um escrito científico.
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106
A escolha do estilo deve recair sobre o nível culto de linguagem ou o
coloquial cuidado que, embora simples, usual, obedece às regras gramaticais.
Modernamente, o coloquial cuidado é o nível de linguagem mais empregado, até
mesmo nos livros didáticos.
Importante é lembrar que simplicidade não exclui correção gramatical, que
é requisito indispensável da redação científica.
11.5 Clareza e concisão
Idéias claramente definidas devem expressar-se através de frases e
palavras claras. As frases demasiadamente longas tendem a comprometer a
clareza, dificultando a concordância gramatical. O melhor procedimento a ser
adotado é subdividir as frases longas em duas ou mais, de menor extensão,
evitando o acúmulo de orações subordinadas em um só período. Embora não haja
para esse caso uma regra rígida, aconselha-se que cada período não apresente
mais que duas ou três orações subordinadas.
De maneira geral, deve-se buscar também a simplicidade na sintaxe,
preferindo-se as frases curtas, na ordem direta. É imprescindível concatenar as
idéias ou informações de maneira lógica e precisa, estabelecendo uma linha clara e
coerente de raciocínio. Geralmente, a clareza da redação reflete a clareza do
raciocínio.
As idéias precisam ser apresentadas de maneira simples, mas clara,
evitando-se a argumentação muito abstrata. Nunca é demais lembrar que um
parágrafo deve apresentar apenas uma idéia principal, em torno da qual giram as
idéias secundárias e os detalhes importantes.
A clareza deve ser acompanhada da concisão. Um texto repetitivo, que
apresenta a mesma idéia em mais de um parágrafo, por mais bem escrito que seja,
torna-se cansativo. Evite-se, igualmente, prolongar a explanação de uma idéia
suficientemente esclarecida, bem como a repetição desnecessária de detalhes que
não sejam relevantes.
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107
11.6 Modéstia e cortesia
A modéstia evidencia o reconhecimento dos próprios limites, por parte do
autor do trabalho. Nenhum ser humano é perfeito ou capaz de executar obras que
atinjam a perfeição plena, embora seja desejável todo esforço em busca da
perfeição.
A modéstia deve andar a par da cortesia, sobretudo quando se trata de
discordar de um autor, de uma idéia ou opinião. É fundamental que toda crítica seja
feita com a mais absoluta cortesia, diria melhor, diplomacia, até porque há a
possibilidade de, afinal, reconhecer-se que a crítica talvez fosse infundada.
Não só no caso das críticas, mas também nos agradecimentos, a cortesia
é indispensável. Toda colaboração significativa de outras pessoas, como, por
exemplo, professores que não sejam os responsáveis pela disciplina relacionada
com o trabalho, deve ser objeto de um agradecimento singelo, sem afetação nem
exageros. 11.7 Por que é importante saber ler um artigo Científico?
Fazer uma crítica eficiente.
Saber escrever um artigo.
Saber revisar um artigo científico.
Atitudes de um iniciante
Não avalia fundamentos básicos.
Ênfase na metodologia
Objetivo: Desenvolver habilidade crítica na leitura de um artigo científico
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108
11.8 Pontos importantes de um artigo científico
O Periódico
O periódico selecionado é apropriado para o conteúdo do artigo?
Existe outro periódico mais apropriado?
O Título
O título reflete adequadamente a proposta, o desenho experimental, os
resultados e a conclusão do estudo?
O Resumo
É sucinto, claro e compreensível em relação texto?
Contém dados, conclusões etc. consistente com o texto?
Há dados ou informações-chave que não estão relatadas no texto?
A Introdução
Há uma descrição sucinta sobre o que é conhecido e desconhecido sobre
o tema do trabalho?
Alguma informação importante é omitida?
Há alguma significância funcional, biológica ou clínica do tema do estudo?
E descrito uma questão experimental, uma meta ou objetivo para o trabalho?
Há uma ligação formal entre resultados anteriores e a(s) hipótese(s) proposta(s)?
A(s) hipótese(s) indica(m) a direção dos resultados?
A Metodologia
Os sujeitos são adequadamente descritos?
Os sujeitos são adequados para o estudo?
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109
O número de sujeitos é suficiente?
As condições dos sujeitos foram determinadas aleatoriamente?
Há uma condição controle incluída?
O desenho experimental está relacionado à hipótese a ser testada?
Há outro desenho experimental mais eficiente que poderia ter sido utilizado?
Há um controle de fatores que poderiam influenciar nos resultados?
A metodologia é suficientemente descrita possibilitando sua replicação?
As medidas técnicas usadas são reais, suficientemente precisas e válidas?
Os dados são avaliados de uma maneira apropriada?
Os dados são calculados apropriadamente?
A interpretação dos dados está relacionada com a confirmação ou não da hipótese?
As técnicas estatísticas são apropriadas para o desenho experimental?
Há algum problema estatístico (independência, homogeneidade, normalidade)?
O nível de significância é claramente definido?
Os Resultados
Os resultados são apresentados de uma forma claro, concisa e de uma
maneira bem organizada?
Os desvios (SD e SE) são apresentados para cada variável (quando necessário)?
Há uma grande variabilidade em alguma variável?
Todos os dados apresentados são descritos nos métodos (ou vice-versa)?
As unidades são apropriadas?
As tabelas, figuras e gráficos são eficientes e necessários?
A Discussão
Os principais achados são descritos claramente e enfatizados apropriadamente?
A conclusão chave é suportada pelos dados?
Há outra maneira de interpretar ou explicar os dados?
A importância dos resultados para o conhecimento da área é comentada?
Dados anteriores são discutidos em relação aos resultados do trabalho?
Os autores fazem sua discussão com referências apropriadas?
As limitações do trabalho são discutidas?
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110
Os autores fazem sugestões de como os resultados implicam em futuros estudos?
As Referências
As referências, limitadas a cerca de 25, devem incluir apenas aquelas
estritamente pertinentes e relevantes à problemática abordada. Deve-se evitar a
inclusão de número excessivo de referências numa mesma citação. Citações de
documentos não publicados e não indexados na literatura científica (teses, relatórios
e outros) devem ser evitadas. Caso não possam ser substituídas por outras, não
farão parte da lista de referências, devendo ser indicadas nos rodapés das páginas
onde estão citadas.
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REFERÊNCIAS ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. ______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 1989. 2 p. ______. NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 2003. 2 p. ______. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990. 3 p. ______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7 p. ______. NBR 12225: títulos de lombada. Rio de Janeiro, 1992. 2 p. ______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 6 p. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 242 p. ECO, HUMBERTO. Como se faz uma tese. 10. ed. São Paulo: Perspectiva, 1903. FERREIRA, L.G.R. Redação Científica: como escrever artigos, monografias, dissertações e teses. 3. ed. rev. Fortaleza: edições UFC, 2001. GALLIANO, G. O método científico teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1991. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.. Metodologia do trabalho científico: Procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 219 p. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. RUIZ, J. A. Metodologia científica - Guia para eficiência nos estudos. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 335 p.
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GLOSSÁRIO
PALAVRAS UTILIZADAS EM PESQUISA
Agradecimento: É a manifestação de gratidão do autor da pesquisa às pessoas que
colaboraram no seu trabalho. Deve ter a característica de ser curto e objetivo.
Amostra: É uma parcela significativa do universo pesquisado ou de coleta de dados.
Análise: É o trabalho de avaliação dos dados recolhidos. Sem ela não há relatório
de pesquisa.
Anexo: Elemento opcional, em um trabalho acadêmico, composto por texto ou
documento nnããoo eellaabboorraaddoo pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação
ou ilustração.
Apêndice: Elemento opcional, em um trabalho acadêmico, composto por texto ou
documento elaborado pelo autor a fim de complementar o texto principal.
Capa: Elemento obrigatório de uma dissertação ou tese sobre o qual se imprimem
as informações indispensáveis à sua identificação na seguinte ordem: a) Nome da
Instituição (opcional); b) Nome do autor; c) Título; d) Subtítulo (se houver); e)
Número de volume (se houver mais de um, constando em cada capa o respectivo
volume); f) Local (cidade) da Instituição onde será apresentado o trabalho; e, g) Ano
de depósito (entrega do material). (NBR-14724, 2005, p. 3).
Capítulo: É uma das partes da divisão do relatório de pesquisa. Lembrando que o
primeiro capítulo será a Introdução e o último as Conclusões do autor. Entre eles o
texto da pesquisa.
Ciência: É um conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado
objeto conquistados através de métodos próprios de coleta de informação.
Citação: É quando se transcreve ou se refere o que um outro autor escreveu. Ação
ou resultado de citar. Frase ou passagem de obra escrita, reproduzida por escrito ou
oralmente por alguém (ger. com indicação do autor original), como complementação,
exemplo, ilustração, reforço ou abonação daquilo que quer dizer.
Coleta de Dados: É a fase da pesquisa em que se reúnem dados através de
técnicas específicas.
Conclusão: É a parte final do trabalho onde o autor se coloca com liberdade
científica, avaliando os resultados obtidos, propondo soluções e aplicações práticas.
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Conhecimento Científico: É o conhecimento racional, sistemático, exato e
verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação
baseados na metodologia científica.
Podemos então dizer que o Conhecimento Científico:
- É racional e objetivo; - Atém-se aos fatos; - Transcende aos fatos; - É analítico; - Requer exatidão e clareza; - É comunicável; - É verificável;
- Depende de investigação metódica; - Busca e aplica leis; - É explicativo; - Pode fazer predições; - É aberto; e, - É util. (Galliano, 1979, p. 24-30).
Conhecimento Empírico, Popular ou vulgar: É o conhecimento obtido ao acaso,
após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não
planejadas.
Conhecimento Filosófico: É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o
conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca
dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da
ciência.
Conhecimento Mítico: O conhecimento mítico surge de um relacionamento
emocional, não lógico ente sujeito-objeto. Então, são três características básicas
desse conhecimento imaginativo, ilógico e explicativo.
Conhecimento Teológico: Conhecimento revelado pela fé divina ou crença
religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da
formação moral e das crenças de cada indivíduo.
Corpo do Texto: É o desenvolvimento do tema pesquisado, dividido em partes,
capítulos ou itens, excluindo-se a Introdução e a Conclusão.
Cronograma: É o planejamento das atividades da pesquisa, descrito na
Metodologia, dentro de um espaço pré-determinado de tempo. Normalmente é
demonstrado através de um gráfico.
Dedicatória: Parte opcional que abre o trabalho homenageando afetivamente algum
indivíduo, grupos de pessoas ou outras instâncias.
Dedução: Conclusão baseada em algumas proposições ou resultados de
experiências.
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Dissertação: É um trabalho de pesquisa, com aprofundamento superior a uma
monografia, para obtenção do grau de Mestre, por exigência do Parecer 977/65 do
então Conselho Federal de Educação.
Entrevista: É um instrumento de pesquisa utilizado na fase de coleta de dados.
Experimento: Situação provocada com o objetivo de observar a reação de
determinado fenômeno.
Fichamento: São as anotações de coletas de dados registradas em fichas para
posterior consulta.
Folha de Rosto: É a folha seguinte a capa e deve conter as mesmas informações
contidas na Capa e as informações essenciais da origem do trabalho.
Glossário: Elemento opcional de um trabalho acadêmico que consiste de uma lista
em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas usadas no texto,
acompanhada das respectivas definições.Hipótese: É a suposição de uma resposta
para o problema formulado em relação ao tema. A Hipótese pode ser confirmada ou
negada.
Índice (ou Índice Remissivo): É uma lista que pode ser de assuntos, de nomes de
pessoas citadas, com a indicação da(s) página(s) no texto onde aparecem. Alguns
autores referem-se a Índice como o mesmo que Sumário.
Indução: "Processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares,
suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida
nas partes examinadas." (Lakatos, Marconi, 1991: 47).
Informação: Ação ou resultado de informar(-se). Conjunto de dados sobre algo ou
alguém. Relato de acontecimentos ou fatos, transmitido ou recebido. Instrumento de Pesquisa: Material utilizado pelo pesquisador para colher dados
para a pesquisa.
Introdução: É o primeiro capítulo de um relatório de pesquisa, onde o pesquisador
irá apresentar, em linhas gerais, o que o leitor encontrará no corpo do texto. Por
isso, apesar do nome Introdução, é a última parte a ser escrita pelo autor.
Justificativa: É a parte mais importante de um projeto de pesquisa já que é nesta
parte que se formularão todas as intenções do autor da pesquisa. A justificativa num
projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o
trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo
pesquisador e a hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou
para alguns indivíduos, de ser comprovada. Deve-se tomar o cuidado, na elaboração
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da justificativa, de não se tentar justificar a hipótese levantada, ou seja: tentar
responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa
exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de
se levar a efeito tal empreendimento.
Material Permanente: É a descrição de todo capital necessário para aquisição de
materiais que têm duração contínua. São aqueles materiais que se deterioram com
mais dificuldade como automóveis, materiais áudios-visuais (projetores,
retroprojetores, máquinas fotográficas, filmadoras etc.), mesas, cadeiras, armários,
geladeiras, computadores etc.
Material de Consumo: É a descrição de todo capital necessário para aquisição de
materiais que têm duração limitada. São aqueles materiais que se deterioram como
giz, filmes fotográficos, fitas de vídeo, gasolina, material de limpeza (sabão,
detergentes, vassouras etc).
Método: A palavra método deriva do grego e quer dizer caminho. Método então, no
nosso caso, é a ordenação de um conjunto de etapas a serem cumprias no estudo
de uma ciência, na busca de uma verdade ou para se chegar a um determinado
conhecimento.
Metodologia: "Methodo" significa caminho; "logia" significa estudo. É o estudo dos
caminhos a serem seguidos para se fazer ciência.
Monografia: "Mono" significa um, "grafia" significa escrita, ou seja, escrito por um. É
um estudo científico, com tratamento escrito individual, de um tema bem
determinado e limitado, que venha contribuir com relevância à ciência.
Objetivos: A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com
a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim. Os objetivos
podem ser separados em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos.
Paráfrase: É a citação de um texto, escrito por um outro autor, sem alterar as idéias
originais. Ou, eu reproduzo, com minhas próprias palavras, as idéias desenvolvidas
por um outro autor.
Pesquisa: É a ação metódica para se buscar uma resposta; busca; investigação.
Premissas: São proposições que vão servir de base para uma conclusão.
Problema: É o marco referencial inicial de uma pesquisa. É a dúvida inicial que
lança o pesquisador ao seu trabalho de pesquisa.
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Recursos Financeiros: É a descrição minuciosa de todo o dinheiro necessário para
a realização da pesquisa. Costuma ser dividido em Material Permanente, de
Consumo e Pessoal.
Referência: Elemento obrigatório, em um trabalho acadêmico, composta por uma
lista ordenada dos documentos efetivamente citados no texto. (NBR 6023, 2002).
Não deve ser referenciadas fontes bibliográficas que não foram citadas no texto.
Caso haja conveniência de referenciar material bibliográfico não citado, deve-se
fazer uma lista própria após a lista de referencias, sob o título Bibliografia
recomendada. (NBR10719, 1989, p. 13). Resenha: É uma descrição minuciosa de um livro, de um capítulo de um livro ou de
parte deste livro, de um artigo, de uma apostila ou qualquer outro documento.
Revisão de Literatura: A Revisão ou Levantamento de Literatura é a localização e
obtenção de documentos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o
tema do trabalho de pesquisa. Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou
serviços de informações existentes.
Técnica: É a forma mais segura e ágil para se cumprir algum tipo de atividade,
utilizando-se de um instrumental apropriado.
Teoria: "É um conjunto de princípios e definições que servem para dar organização
lógica a aspectos selecionados da realidade empírica. As proposições de uma teoria
são consideradas leis se já foram suficientemente comprovadas e hipóteses se
constituem ainda problema de investigação." (Goldenberg, 1998: 106-107).
Tese: É um trabalho semelhante a Dissertação, distinguindo-se pela efetiva
contribuição na solução de problemas, e para o avanço científico na área em que o
tema for tratado.
Tópico: É a subdivisão do assunto ou do tema.
Universo: É o conjunto de fenômenos a serem trabalhados, definido como critério global da pesquisa.
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APÊNDICE
APÊNDICE A – Modelo de capa
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
NOME DO AUTOR
TÍTULO DA MONOGRAFIA
FORTALEZA 2012
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APÊNDICE B – Modelo de lombada
CA
MBO
IM N
ETO
O C
OQ
UEIR
O A
NÃ
O V
ERD
E
2012
5 cm Campo de Identificação
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APÊNDICE C – Folha de rosto
NOME DO AUTOR
TÍTULO DA MONOGRAFIA Monografia submetida à Coordenação do Curso de Graduação em Agronomia, da Universidade federal do Ceará como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Agronomia. Orientador: Prof. Dr. Luís Camboim
FORTALEZA 2012
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APÊNDICE D – Modelo da folha de aprovação
NOME DO AUTOR
TÍTULO DA MONOGRAFIA
Monografia submetida à Coordenação do Curso de Graduação em Agronomia, da Universidade Federal do Ceará como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Agronomia.
Aprovada em:____/____/________
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________ Prof. Dr.....................................................(Orientador
Universidade Federal do Ceará
__________________________________________ Prof. Dr.....................................................(Orientador
Universidade Federal do Ceará
__________________________________________ Prof. Dr.....................................................(Orientador
Universidade Federal do Ceará
__________________________________________ Prof.
Coordenador do Curso
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APÊNDICE E – Modelo de folha de dedicatória
Aos meus pais
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APÊNDICE F – Modelo de agradecimentos
u
AGRADECIMENTOS À Deus pela graça da vida
Aos professores.....
Aos colegas da turma.....
À UFC......
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APÊNDICE G – Modelo de epígrafe
"O que eu ouço, esqueço. O que eu vejo, lembro. O que eu faço, aprendo."
Confúcio
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APÊNDICE H – Modelo de resumo na língua vernácula
RESUMO O meio ambiente é formado por elementos favoráveis e/ou desfavoráveis à vida, como luz, calor, vento, chuva, condições edáficas (relativas ao solo) e a presença de outros seres vivos. Manter esta relação favorável é essencial para a harmonia e a diversidade nos sistemas ecológicos. A falta de conscientização e respeito do ser humano contribui sobremaneira para a degradação ambiental acelerada. O desperdício e o uso inadequado dos recursos naturais, o errado descarte de lixo e outros resíduos vêm interferindo nos sistemas ecológicos com redução na qualidade de vida. Neste aspecto é importante conhecer os elementos dos sistemas ecológicos, assim como seu funcionamento, para avaliar as condições ambientais existentes, e fornecer subsídios para redução dos impactos ambientais nos ecossistemas. Palavras-chave: Meio ambiente. Harmonia. Sistemas ecológicos.
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APÊNDICE I – Modelo de resumo a língua vernácula
ABSTRACT
The environmental is formed by favorable and/or unfavorable elements to life, light, heat, wind, rain, soil conditions and the presence of other alive beings. To keep this relation favorable is essential for harmony and diversity in the ecological systems. The lack for consciousness and respect of human being contributes excessively for the accelerating environmental degradation. The waste and the inadequate use of natural resources, the wrong discard of garbage and other residues have interfered in ecological systems with reduction in the quality of live. In this aspect it is important to know the elements of ecological systems, thus its working, to evaluate the existing environmental conditions, and to supply subsidies for reductions of environmental impacts in the ecosystems. Key-words: Environmental. Harmony. Ecological systems.
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APÊNDICE J – Modelo de lista de ilustrações
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 Plântulas de feijão-de-corda .....................................................47 FIGURA 2 Plântulas de soja.......................................................................48 TABELA 1 Análise de variância ..................................................................58 TABELA 2 Valores médios de acesso à plântula (AP) de feijão-de-
corda, Vigna unguiculata (L.) ....................................................61
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APÊNDICE K – Modelo de lista de tabelas
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Composição, classificação e fabricante do pino intraradicular Reforpost Fibra de Vidro .......................................... 20
TABELA 2 Composição, classificação e fabricante do adesivo e cimento resinoso: Single Bond 2 + RelyX CRA ............................. 24
TABELA 3 Composição, classificação e fabricante do adesivo e cimento resinoso: ED Primer + Panavia 21 ................................... 24
TABELA 4 Composição, classificação e fabricante do cimento resinoso: RelyX Unicem ................................................................. 24
TABELA 5. Resultados da resistência de união média com seus respectivos desvio-padrão nos terços das raízes para todos os cimentos utilizados .......................................................... 24
TABELA 6. Análise de Variância (ANOVA) para comparação da resistência de união entre os terços (cervical, médio e apical), utilizando Panavia 21 como cimento ................................. 24
TABELA 7. Análise de Variância (ANOVA) para comparação da resistência de união entre os terços (cervical, médio e apical), utilizando RelyX CRA/Single Bond 2 como cimento .......................................................................................... 33
TABELA 8. Análise de Variância (ANOVA) para comparação da resistência de união entre os terços (cervical, médio e apical), utilizando RelyX Unicem como cimento ............................ 37
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APÊNDICE L – Modelo de lista de abreviaturas e siglas
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
ISBN International Standard Book Number
MEC Ministério de Educação e Cultura
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
UNESCO United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization
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APÊNDICE M – Modelo de listra de símbolos
LISTRA DE SÍMBOLOS
Alfa Beta © Copyright % Porcentagem
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APÊNDICE N – Modelo de sumário
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................15 2 REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................24 2.1 Material...................................................................................................24 2.2 Seleção e preparo dos dentes .............................................................24 2.3 Tratamento endodôntico e desobstrução do conduto radicular .....24 2.4 Preparo das superfícies dos pinos ......................................................24 3 MATERIAL E MÉTODOS .......................................................................44 4 RESULTADOS .......................................................................................54 5 DISCUSSÃO ...........................................................................................68 6 CONCLUSÃO .........................................................................................92
REFERÊNCIAS ......................................................................................94 APÊNDICES ...........................................................................................100 ANEXOS .................................................................................................104
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ANEXO A - Palavras ou expressões latinas utilizadas em pesquisa
apud: Significa "citado por". Nas citações é utilizada para informar que o que foi
transcrito de uma obra de um determinado autor na verdade pertence a um outro.
Ex.: (Napoleão apud Loi) ou seja, Napoleão "citado por" Loi
et al. (et alli): Significa "e outros". Utilizado quando a obra foi executada por muitos
autores.
Ex.: Numa obra escrita por Helena Schirm, Maria Cecília Rubinger de Ottoni e
Rosana Velloso Montanari escreve-se: SCHIRM, Helena et al.
ibid ou ibdem: Significa "na mesma obra".
idem ou id: Significa "igual a anterior". In: Significa "em".
ipsis litteris: Significa "pelas mesmas letras", "literalmente". Utiliza-se para
expressar que o texto foi transcrito com fidelidade, mesmo que possa parecer
estranho ou esteja reconhecidamente escrita com erros de linguagem.
ipsis verbis: Significa "pelas mesmas palavras", "textualmente". Utiliza-se da
mesma forma que ipsis litteris ou sic.
opus citatum ou op.cit.: Significa "obra citada"
passim: Significa "aqui e ali". É utilizada quando a citação se repete em mais de um
trecho da obra.
sic: Significa "assim". Utiliza-se da mesma forma que ipsis litteris ou ipsis verbis.
supra: Significa "acima", referindo-se a nota imediatamente anterior.
v. – volume.
vide (vid.) - ver a citação já referenciada. É melhor traduzir por ver.
videlicet (viz) - a saber.
Web: World Wide Web- www.