APOSTILA Pratica Em Estetica
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Apostila Curso Prtica no Atendimento Nutricional em Esttica Ensino Distncia
EEnnssiinnoo DDiissttnncciiaa
Apostila Curso Prtica no
Atendimento Nutricional em Esttica
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Apostila Curso Prtica no Atendimento Nutricional em Esttica Ensino Distncia
A Nutrio Esttica atua com papel essencial na
melhora da qualidade de vida, da sade e, de forma
especfica, em tratamentos estticos. O lema ser bonito
e saudvel de dentro para fora. Onde a alimentao
equilibrada est diretamente relacionada aos conceitos
de bem-estar, disposio fsica, sade mental e
longevidade.
Formas de Aplicao dessa cincia:
De acordo com papel da Nutrio: utilizando-se de alimentos, que assimilam nutrientes para a realizao de suas funes vitais, garantindo nutrio adequada.
Resultados Estticos: o planejamento diettico do indivduo ser realizado conforme objetivo esttico do indivduo.
Avaliao quadro de sade do paciente: atravs de uma anamnese detalhada observar patologias e/ou sintomas a elas relacionados.
Implementao da estratgia alimentar adequada: de acordo com desordens estticas e quadro de sado do paciente prescrever nutrientes essenciais.
Cardpios, receitas, tcnicas dietticas: utilizar de forma prtica para que o indivduo possa inserir na sua dieta habitual e assim, facilitar o processo de educao.
Suplementos e ou Fitoterpicos: se necessrio e de acordo com a legislao, pode-se prescrever a fim de otimizar a conduta alimentar.
Estruturao do protocolo de atendimento em esttica conforme o tipo de servio realizado
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Nutricionista Esttico
A atuao da nutrio em esttica, de forma organizada, estruturada e baseada em protocolos de atendimento fundamentados em evidncias cientficas um campo recente. A importncia dada beleza crescente e a busca por tratamentos estticos especializados vem crescendo, o que faz com que os profissionais de sade estejam atentos aos acontecimentos deste cenrio (Schneider, 2009).
Profissional que aplica a cincia da nutrio com o objetivo
de tratar ou atenuar o envelhecimento cutneo, a acne, o
excesso de peso, a celulite, a flacidez cutnea ou muscular
e carncias ou deficincias das unhas e dos cabelos,
atravs de uma alimentao especfica, visando melhorar
a sade e a autoestima dos indivduos (Schneider, 2009).
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CCoonnssuullttaa eemm NNuuttrriioo EEssttttiiccaa::
A entrevista uma tcnica de investigao
cientfica, sendo um instrumento fundamental
do mtodo clnico.
O autor Bleger (1987) relata que a entrevista uma relao, com caractersticas
particulares, que se estabelece entre duas ou mais pessoas. O especfico ou particular
dessa relao reside em que um dos integrantes um tcnico que deve atuar nesse
papel, e o outro ou os outros, necessitam de sua interveno tcnica. Porm, isso um
ponto fundamental, o tcnico no somente utiliza em entrevista seus conhecimentos
para aplic-los ao entrevistado, como tambm esta aplicao se produz precisamente
atravs de seu prprio comportamento no decorrer da entrevista.
Para sublinhar o aspecto fundamental da entrevista poder-se-ia dizer, de outra
maneira, que ela consiste em uma relao humana na qual um dos integrantes deve
procurar saber o que est acontecendo e deve atuar segundo esse conhecimento. A
realizao dos objetivos possveis da entrevista (investigao, diagnstico, orientao)
depende desse saber e da atuao e acordo com esse saber.
Sugesto de livro e/ou filme que debate na fico a questo do vnculo.
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Em toda prtica clnica, obter a anamnese tem um papel fundamental. Do ponto
de vista nutricional esttico, os aspectos relevantes so:
Histria social: nela h aspectos importantes a serem investigados, pois podem
influenciar a compreenso do estado nutricional e incluem fatores de risco que
podem afetar a adeso ao tratamento:
a) ocupao;
b) escolaridade;
c) condies de habitao;
d) nvel socioecmico;
e) uso de substncias, como lcool, tabaco, drogas ilcitas e cafena.
Antecedentes mdicos: cirurgias prvias clnicas ou estticas, doenas crnicas e
suas complicaes.
Uso de medicamentos: pode afetar o estado nutricional de vrias formas:
a) diminuindo o apetite: furosemida, hidroclotiazida, digitlicos etc.;
b) alterando ou diminuindo o paladar: AAS, anfetaminas etc.;
c) aumentando o apetite: anti-histamnicos, drogas psicotrpicas, corticosterides;
d) alterando a absoro de nutrientes.
Informaes gastrointestinais: anorexia, nusea, vmitos e diarria (pelo
menos trs evacuaes lquidas por dia) so considerados importantes quando
esto presentes de forma contnua por mais de 15 dias.
a) Urina: A desidratao pode ser decorrente tanto da sudorese intensa durante a
prtica do exerccio quanto de uma ingesto insuficiente e/ou uma deficincia
na absoro de lquidos. Por isso, importante reconhecer os elementos que
influem na qualidade da hidratao. Pode-se atravs da colorao da urina
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verificar o grau de hidratao, tendo como referncia a escala de Armstrong et
al, conforme segue:
b) Hbito Intestinal: O termo constipao derivado de uma palavra latina
constipare que significa reunir, estreitar, apertar. Constipao trata-se de
um diagnstico clnico. Durante muitos anos mdicos, pacientes e pais usaram
diferentes definies para constipao. Por esta razo, a elaborao de um
consenso para definir constipao foi necessria para tornar apropriado seu
diagnstico e tambm permitir que pesquisadores comparassem os resultados
dos seus estudos entre si. Inicialmente os critrios de Roma II definiram
constipao funcional na infncia, porm estes critrios foram considerados
extremamente restritivos por inmeros pesquisadores. Por esta razo, em 2004,
o grupo do consenso de Paris para a terminologia da constipao na infncia
modificou os critrios de Roma II, os quais foram ratificados pelos critrios de
Roma III (2006).
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Consistncia das fezes: Considerado melhor indicador do tempo de trnsito colnico
que a frequncia das fezes. A Escala Bristol da Forma das Fezes uma medida
desenhada para ajudar os pacientes a descrever a consistncia do bolo fecal (Lewis SJ,
Heaton KW, et al, Scandinavian Journal of Gastroenterology 1997;32:9204).
Demanda metablica: procura-se investigar situaes que causam aumento de
requerimentos nutricionais, como infeces, trauma, queimaduras, fraturas,
gravidez, lactao, prtica de exerccios.
Perda de peso: Involuntria acima de 10% significativa. Outro fator que deve ser
investigado a maneira como a perda ocorreu, se contnua ou com recuperaes,
avaliando a situao nas duas ltimas semanas.
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Padro alimentar: devem ser avaliadas quanto durao (em semanas) e o tipo
(quantitativa e qualitativa).
a) Ingesto de lquidos:
Estabelecer a necessidade diria exata para consumo de gua difcil; essa
necessidade depende dos processos metablicos, do gasto energtico do
organismo e das condies ambientais. Um mtodo prtico considerar o
consumo de 1ml/kcal de energia gasta para adultos em condies
moderadas de gasto energtico e temperaturas ambientais no muito
elevadas. Por exemplo, para um VET de 2.000kcal, seriam necessrios dois
litros de gua. Para crianas, a estimativa pode ser calculada considerando
1,5ml/kcal de energia gasta (Guia Alimentar para a Populao Brasileira,
2005).
Alm das crianas, especial ateno deve ser dada ao consumo de gua por
pessoas idosas, pois o mecanismo de controle de sede pode ser menos
eficiente (Guia Alimentar para a Populao Brasileira, 2005).
Suco de fruta fresca ou polpa congelada sem a adio de acar contam
como uma poro de gua. Incentive a substituio do refrigerante, bebidas
alcolicas e sucos industrializados por gua (Guia Alimentar para a
Populao Brasileira, 2005).
b) Ingesto de lcool:
Segundo o Projeto Diretrizes Sndrome Metablica Tratamento No
Farmacolgico para Reduo do Risco Cardiovascular (2006), o consumo
moderado de lcool, definido como dois drinques por dia para homens (30ml de
etanol/dia, o que equivale a 60 ml de bebida destilada, 240 ml de vinho ou 720
ml de cerveja) e a metade desta quantidade para as mulheres, tem sido
recomendada. Entretanto, deve avaliar critrios de triglicerdeos e perfil
heptico para prescrever essa diretriz.
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Exames Prescritos
Histria diettica: refere-se a uma reviso dos padres usuais de ingesto de
alimentos utilizando tcnicas especiais, como o recordatrio alimentar de 24 horas
(mtodo qualitativo que investiga tudo o que o paciente ingeriu nas ltimas 24
horas).
Exames Bioqumicos: so as medidas mais objetivas do estado nutricional,
entretanto a preciso e exatido dos resultados sofrem vrias interferncias que
afetam a validade dessas medidas. Das opes de exames existentes elege-se os
que so preditivos e confirmatrios para avaliao de um melhor estado nutricional
e que podem complementar a avaliao esttica.
Alguns exames so indicados para melhor escolha da
conduta nutricional esttica: glicemia de jejum,
hemograma, colesterol total e suas fraes, protena C
reativa, creatinina, albumina e concentraes sricas de
vitaminas.
Glicemia de Jejum:
Fonte: Projeto Diretrizes, 2004
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Hemograma e Hematcrito:
Perfil Lipdico:
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Protena C reativa:
Constitui um marcador inflamatrio considerado forte preditor independente de
risco para evento e morte cardiovascular que, atravs de sua interao com os fatores
de risco clssicos, pode tambm levar a alteraes do perfil pr-aterosclertico do
paciente.
Albumina:
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Mineralograma:
Os minerais so fundamentais para a realizao de vrias atividades metablicas
em nosso organismo e cada vez mais so fontes de pesquisa, principalmente dentro da
rea nutricional, pois os minerais unidos a outros compostos podem nos proteger de
vrias doenas.
Porm segundo estudos, o prato dos brasileiros est deixando cada vez mais a
desejar quanto o assunto o consumo de minerais, cerca de 80% apresentam carncia
de magnsio, outros 40% de zinco, cobre, selnio, j 30% no consomem o fsforo
como deveriam e tudo isso se justifica na vida agitada, pois na pressa geralmente nos
alimentamos de forma errada, investindo em alimentos calricos e pobres em
nutrientes.
O resultado dessa alimentao desregrada visto e sentido atravs da falta de
energia para desenvolvermos nossas atividades rotineiras na falta de brilho do cabelo,
na memria cada vez mais fraca, unhas quebradias e bastante sonolncia.
A maioria dos minerais pode ser encontrada facilmente, portanto no difcil
inclu-los em sua dieta. Fazer uso desses minerais , sem dvida, a garantia de mais
sade e beleza.
Minerais na composio do corpo humano
(Em adulto saudvel de 70 Kg)
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MINERAL FUNO NO ORGANISMO GRAMAS
OXIGNIO RESPIRAO CELULAR, TISSULAR E GUA 43.000
CARBONO PROTOPLASMA 12.000
HIDROGNIO GUA E TECIDOS 6.300
NITROGNIO PROTENAS 2.000
CLCIO OSSOS E DENTES 1.100
FSFORO OSSOS E DENTES 750
POTSSIO ELETRLITO INTRACELULAR 225
ENXOFRE AMINOCIDOS, PELE E CABELOS 150
CLORO ELETRLITO 100
SDIO ELETRLITO EXTRACELULAR 90
MAGNSIO ELETRLITO METABLICO 35
SILCIO TECIDO CONJUNTIVO 30
FERRO HEMOGLOBINA, TRANSPORTE DE O2 4.200
FLOR OSSOS E DENTES 2.600
ZINCO METALO-ENZIMAS 2.400
ESTRNCIO INTEGRIDADE SSEA 320
COBRE CO-FATOR ENZIMTICO 90
COBALTO NCLEO DA VITAMINA B12 20
VANDIO METABOLISMO LIPDICO 20
IODO HORMNIOS DA TIREIDE 15
ESTANHO DESCONHECIDA 15
SELNIO ENZIMAS ANTIOXIDANTE, DETOXIFICAO 15
MANGANS METALO-ENZIMAS 13
NQUEL DESCONHECIDA 11
MOLIBDNIO CO-FATOR ENZIMTICO 8
CROMO FATOR DE TOLERNCIA A GLICOSE 6
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AAvvaalliiaaoo AAnnttrrooppoommttrriiccaa::
A antropometria foi definida como a cincia de medida do tamanho corporal
(NASA, 1978). A antropometria um ramo das cincias biolgicas que tem como
objetivo o estudo dos caracteres mensurveis da morfologia humana. Como diz Sobral
(l985) "o mtodo antropomtrico baseia-se na mensurao sistemtica e na anlise
quantitativa das variaes dimensionais do corpo humano".
O tamanho fsico de uma populao pode ser determinado atravs da medio de
comprimentos, profundidades e circunferncias corporais, e os resultados obtidos
podem ser utilizados para a concepo de postos de trabalho, equipamentos e
produtos que sirvam as dimenses da populao utilizadora.
As diferentes populaes mundiais so compostas de indivduos de diferentes
tipos fsicos ou bitipos. Pequenas diferenas nas propores de cada segmento
corporal existem desde o nascimento e tendem a acentuar-se com o crescimento,
maturao, at idade adulta.
Sheldon, W. (1940) estudou a populao americana tendo definido, a partir desse
estudo, trs tipos de caractersticas dominantes individuais:
Endomorfo - indivduo de formas arredondadas e macias, com grandes
depsitos de gordura. A sua forma externa extrema semelhante a uma pra (estreita
em cima e larga em baixo). O abdmen grande e cheio e o trax parece ser
relativamente pequeno. Os braos e pernas so curtos e flcidos. Os ombros e cabea
so arredondados. Os ossos so pequenos. O corpo tem baixa densidade podendo
flutuar na gua. A pele macia.
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Mesomorfo - indivduo musculoso, de formas angulosas. Apresenta cabea
cbica, macia, ombros e peito largo, bem como um abdmen pequeno. Os membros
so musculosos e fortes. Possui pouca gordura subcutnea.
Ectomorfo - indivduo de corpo e membros finos, com um mnimo de gordura
e msculos. Os ombros so largos, mas descados. O pescoo fino e comprido, o rosto
magro, queixo recuado e testa alta, trax e abdmen estreitos e finos.
Biotipos Corporais
Diferenas sexuais
Homens e mulheres apresentam diferenas antropomtricas significativas, no
apenas em dimenses absolutas, mas tambm nas propores dos diversos segmentos
corporais. A maioria dos homens excede a estatura da maioria das mulheres da mesma
origem tnica. Os homens apresentam braos mais compridos, devido ao antebrao ser
maior. Os homens ultrapassam as mulheres em quase todas as variveis
antropomtricas (exceto na largura e circunferncia do quadril). Alm das dimenses
antropomtricas atrs descritas, os homens e as mulheres diferem na composio
corporal. Em geral a gordura representa uma maior proporo do peso do corpo na
mulher adulta, do que no homem. A percentagem com que a gordura contribui para o
corpo de 13.5% para o homem adulto e 24.2% para a mulher adulta. A gordura
subcutnea diferentemente distribuda entre os sexos, as mulheres acumulam
gordura no peito, coxas, ancas e antebraos.
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Conceitos
Influncia do Envelhecimento
Durante as diversas fases da vida o corpo sofre alteraes na sua forma e
dimenses. Essas mudanas so mais visveis durante o crescimento. Cada parte do
corpo tem uma velocidade diferente de crescimento: as extremidades crescem mais
depressa; a cabea aos 4, 5 anos de idade j atinge 80% do seu tamanho em adulto.
O processo de envelhecimento inicia-se aps os 30 anos de idade, altura a partir
da qual o organismo vai perdendo gradualmente a sua capacidade funcional e a
estatura comea a diminuir. aparente um declnio na estatura volta dos 50 anos nos
homens e dos 60 nas mulheres. O peso aumenta para posteriormente diminuir volta
dos 50 anos nos homens e dos 60 nas mulheres.
Quando considerarmos estes cenrios importante que a combinao dos efeitos
do envelhecimento e da tendncia secular sejam examinados. Damon (1973) mostrou
que os homens que possuam um peso e altura mdias tinham uma longevidade maior
do que os que possuam grandes desvios tanto num como noutro aspecto. Outros
estudos longitudinais mostraram que volta dos 40 anos comeamos a diminuir em
altura, que essa diminuio aumenta com a idade, e que as mulheres diminuem mais
do que os homens.
As medidas antropomtricas mais utilizadas na avaliao
antropomtrica so: peso, estatura, dobras cutneas e
circunferncias.
Medidas antropomtricas: dimenses de peso, estatura e outras propores
corporais
ndices: a combinao entre duas ou mais medidas antropomtricas. Geralmente
o ndice incorpora em uma nica medida, diferentes aspectos ou diferentes
indicadores. Em avaliao nutricional os mais utilizados so P/I, P/A, A/I, IMC.
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Indicadores: permitem o diagnstico nutricional. utilizado para representar ou
medir aspectos no sujeitos observao direta. O indicador inclui apenas um
aspecto, por exemplo, a desnutrio ou a obesidade. Para tanto, deve-se comparar
a populao avaliada com uma populao de referncia, ou normal, por meio dos
pontos de corte para os ndices antropomtricos, para possibilitar a identificao e
quantificao da natureza e da gravidade das patologias nutricionais.
Peso atual: o peso verificado em uma balana calibrada, onde o individuo
posicionado de p, descalo, no centro da balana e com roupas leves. O valor
obtido corresponde ao peso atual do individuo na referida data.
Peso usual: utilizado como referencia na avaliao das mudanas recentes de peso
e em casos de impossibilidade de medir o peso atual. Geralmente o peso que se
mantm por maior perodo de tempo.
Peso ideal ou desejvel ou terico: o peso definido de acordo com alguns
parmetros, tais como idade, bitipo, sexo e altura. Devido a variaes individuais
no adulto, o peso ideal pode variar na faixa de 10% abaixo e 10% acima do peso
terico.
Bioimpedncia Eltrica: atualmente tem sido apresentada como uma alternativa
rpida para a determinao da composio corporal, uma vez que de fcil
operao e relativamente confivel, podendo ser potencialmente usada no clculo
das estimativas de gordura corporal. A avaliao da composio corporal por meio
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dos resultados da bioimpedncia eltrica baseia-se no fato de que os tecidos com
elevados contedo de gua e de eletrlitos apresentam elevada capacidade de
conduo eltrica, ao passo de que os tecidos com baixas concentraes de gua
apresentam alta resistncia passagem de corrente.
Anamnese Corporal: A imagem corporal um importante componente de um
complexo construto multidimensional, sendo sua formao e desenvolvimento
influenciados por diversos fatores - culturais, sociais, neurolgicos e psicolgicos.
Ela pode ser definida como a figura mental que temos das medidas, dos contornos,
da forma de nosso corpo e dos sentimentos concernentes a essas caractersticas.
Em outras palavras, corresponderia ao modo como o corpo se apresenta para o
indivduo e ao modo como ele experimenta psicologicamente este corpo,
constituindo-se assim como um importante e integrado fenmeno psicolgico.
Outra importante contribuio para este tema foi a de Slade, que definiu imagem
corporal como uma ilustrao que se tem na mente acerca do tamanho, da
aparncia e da forma do corpo, assim como das respostas emocionais (sentimentos)
a ele associadas. Este autor prope dois componentes principais, inter-relacionados,
como partes da aquisio da imagem corporal: um perceptual, relacionado ao grau
de preciso com que o tamanho do corpo percebido, e um afetivo ou subjetivo,
relacionado ao nvel de satisfao corporal ou insatisfao com o tamanho do corpo
em geral. Para verificar a insatisfao com a imagem corporal (IC) utilizada a
escala de silhuetas proposta por Stunkard et al. (1983).
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Escala Validada para Avaliao da Celulite:
Hexsel et al., em um estudo baseado em fotografias padronizadas de 55 pacientes
com celulite verificou os cinco principais aspectos morfolgicos da celulite, e
desenvolveu uma escala de gravidade fotonumrica. Esta amplia a classificao j
existente, adicionando quatro itens com caractersticas morfolgicas adicionais, para
um melhor diagnstico atravs da aparncia da pele.
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gua corporal: A gua corresponde maior parte do peso dos indivduos. Em um
neonato, a gua corresponde a cerca de 75 a 80% do peso. Aos 12 meses de idade o
teor de gua do organismo de 65% e na adolescncia alcana o valor de 60% no
sexo masculino e 55% no feminino, que se mantm na vida adulta. Essa pequena
diferena se deve maior quantidade de tecido gorduroso no organismo feminino. O
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tecido gorduroso tem um baixo teor de gua em relao aos msculos e aos rgos
internos.
A gua do organismo est distribuda em dois grandes compartimentos: o
intracelular e o extracelular. A gua do interior das clulas (lquido ou compartimento
intracelular), corresponde a cerca de 40% do total do peso do indivduo, enquanto a
gua do lquido extracelular corresponde a 20%. O compartimento extracelular
corresponde gua do plasma sanguneo (4%) e gua do lquido intersticial (16%),
como demonstra a tabela abaixo:
Compartimentos Corporais: possvel que a composio corporal seja referida de
diferentes formas, devido aos distintos tipos de anlise ou determinao dos
variados tecidos. Estudiosos sugeriram que os mtodos de anlise da composio
corporal podem ser organizados em cinco nveis, conforme mostrado abaixo:
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Gordura Subcutnea e Gordura Visceral:
GORDURA SUBCUTNEA
Acumula-se sob a camada na pele, aps a derme, onde nas ndegas e nas pernas e
produz a celulite.
Clulas menores, que tm mais facilidade de se multiplicar e so mais sensveis
insulina.
Do ponto de vista fisiopatolgico, menos prejudicial ao metabolismo, pois
predominncia caracteriza a obesidade ginide, considerada menos prejudicial
sade.
Aparncia de 'gordura mole', mesmo quando localizada no abdmen.
Mais freqente em mulheres, mas tambm pode estar presente em homens.
GORDURA VISCERAL
Acumula-se nas camadas profundas do abdmen, em volta dos rgos.
Clulas maiores, que se multiplicam pouco, mas so mais ativas afetam o
metabolismo.
Clulas mais resistentes insulina.
Caracteriza a obesidade andride, fator de risco cardiovascular.
Mais freqente em homens, mas tambm pode afetar mulheres.
Mais sensvel liplise, via catecolaminas e adrenorreceptores, e mais resistente
ao da insulina, liberando maior concentrao de AGL, diretamente na veia porta.
Alm disso, secreta maiores concentraes de adipocinas ligadas a processos pr-
inflamatrios.
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Avaliao de Unhas:
Muitos fatores determinam o crescimento das unhas e a unha de cada pessoa
cresce de forma diferente. A hereditariedade e os hbitos de vida determinam mais
predominantemente como ela crescer, embora o crescimento diminua muito com o
envelhecimento. (DAWBER, 1980) e (SAMMAN, 1978)
A unha um anexo que no se comporta como o plo, pois suas camadas
germinativas esto em atividade constante, no havendo fase de repouso. Sabe-se que
existe atividade mittica na rea basal da matriz, tendo a poro distal as taxas
maiores, e a ventral, as menores. (DAWBER, 1980)
H muito se estuda o crescimento linear da unha, e atualmente conhecem-se
vrios fatores que o influenciam, fisiolgicos ou no. Por exemplo, sabe-se que as unhas
da mo direita crescem mais rpido do que as da mo esquerda, mais durante o dia e
menos durante noite, mais nos homens do que nas mulheres e tambm nos pacientes
portadores de hipertireoidismo e naqueles que necessitam mobilizar os dedos.
(DAWBER, 1980)
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A unha do polegar cresce aproximadamente 1,5cm por ano e o polegar
esquerdo crescer geralmente um pouco mais rpido que o polegar direito. A unha do
indicador (2 dedo) crescer, depois do polegar, mais rapidamente, seguida pelos 3 e
4 dedos, que crescem quase a mesma taxa. (DAWBER, 1980)
Outros autores indicam que as unhas das mos crescem cerca de 3mm por ms
e so completamente renovadas a cada 6 meses. J as unhas dos ps crescem cerca de
1mm por ms e levam de 12 a 18 meses para completa renovao. (DAWBER, 1980)
Em geral, quanto mais longo o dedo, mais rapidamente a unha cresce. (DAWBER, 1980).
As unhas tm seu pico de crescimento dos 10 aos 14 anos de idade e iniciam seu
declnio de crescimento depois dos 20 anos, progressivamente. Elas crescem mais
rapidamente no vero que no inverno e, mais rapidamente tambm na gravidez. Aps a
gravidez, a taxa de crescimento volta ao normal. (DAWBER, 1980)
Os fatores que retardam o crescimento das unhas incluem imobilizaes,
circulao deficiente, nutrio pobre, infeces graves, determinadas doenas e
determinados medicamentos. (DAWBER, 1980)
A semitransparncia da lmina ungueal e sua cor rseo-clara so, na realidade,
originrias do leito ungueal. Entre as hipteses para explicar a cor esbranquiada da
lnula h, por exemplo, a opinio de que ela seria o resultado da disperso luminosa
nas clulas da matriz ungueal. Inmeras condies podem contribuir para as alteraes
da cor ungueal, algumas at de cunho fisiolgico.
Pode-se, entretanto, dizer que o modo mais genrico que a cor depende
primordialmente: (DAWBER, 1980) e (SAMMAN, 1978)
1. da espessura e transparncia da lmina ungueal
2. da quantidade e composio do sangue
3. do estado dos vasos sangneos
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Avaliao de Cabelos:
Os cabelos crescem descontinuamente, intercalando fases de repouso com fases
de crescimento, de modo que os fios se encontram em estgios diferentes em seus
ciclos de desenvolvimento. Na fase de crescimento (angena), com durao peculiar a
cada indivduo, os fios de cabelos crescem em mdia 10 a 20 cm ao ano.
Determinaes genticas influenciam a textura, cor, curvatura, densidade e o
crescimento dos cabelos. (FREEDBERG, 1987)
O ciclo capilar tradicionalmente reconhecido por trs fases: crescimento
(angeno I-VI), regresso (catgeno I-VIII) e repouso (telgeno). Segue-se uma
sequncia rtmica repetitiva de mudanas caractersticas na morfologia do folculo que
obedecem a uma organizao sequencial geneticamente codificada.
Angena
Na fase angena, o cabelo est crescendo ativamente, e materiais so
depositados em sua haste pelas clulas da papila folicular. A durao desta fase
determinada geneticamente e varia dependendo do stio anatmico estudado. No
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couro cabeludo, tem durao de 2 a 6 anos com taxa de crescimento de
aproximadamente 0,03 a 0,045 mm por dia, sendo a taxa de crescimento mais
acelerada nas mulheres.
Aproximadamente 85-90% de todos os cabelos esto nesta fase de crescimento.
H pessoas que podem ter os cabelos bem compridos porque tm uma fase angena de
longa durao. Entretanto, os indivduos que possuem uma fase angena curta no
conseguem que seus cabelos atinjam um comprimento longo.
Catgena
A fase catgena muito controlada. A apoptose e a diferenciao terminal
fazem a involuo rpida do folculo, enquanto a fbrica real da haste capilar, o bulbo,
desmontada quase completamente. A papila drmica folicular no sofre apoptose. No
obstante, esta se condensa, move-se para cima, e h um declnio no nmero de ncleos
dos fibroblastos, provavelmente pela migrao de fibroblastos da papila para a bainha
de tecido conjuntivo proximal.
Os sinais mais precoces do trmino da fase angena e da induo da catgena
so a retrao dos dendritos dos melancitos no folculo e a evidncia enzimtica de
que a melanognese est sendo finalizada. A maioria dos melancitos do folculo sofre
tambm apoptose. Os melancitos destrudos no folculo so repostos durante a
prxima fase angena, a partir do reservatrio de clulas-tronco melanocticas no bulge
e/ou dos melancitos da bainha externa.
Menos de 1% dos cabelos est nesta fase de involuo, que pode durar entre 2 e
3 semanas.
Telgena
No fim deste processo de involuo, o folculo entra no seu estgio de
repouso, a fase telgena, devido observao de que a atividade proliferativa e
bioqumica do folculo alcana seu nvel mais baixo durante o ciclo do pelo nesta fase.
Entretanto, a telgena pode apresentar uma importncia regulatria muito
maior para o folculo do que simplesmente o repouso implica, pois pode servir como
um freio angena. O cabelo fica em fase telgena por 3 meses, e aproxim. 10-15%
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dos fios de cabelo esto em repouso, refletindo uma queda de 100-120 fios por dia
normalmente.
Exgena e Kengena
Existem duas outras fases recm-descritas na literatura: a exgena e a
kengena. Na primeira, foi demonstrado que a excluso da haste capilar ativa,
altamente controlada, o que difere da fase telognica a qual normalmente
quiescente.
J a fase kengena um fenmeno novo no ciclo capilar, que representa o
folculo vazio entre o fim da fase telgena e a nova fase angena. Pode ser achado em
pessoas normais, mas parece ser mais comum em indivduos com alopecia
androgentica.
Pigmentao dos Plos e Cabelos
A colorao dos plos e cabelos resulta de pigmentos que so transferidos para
eles e formados nos melancitos situados prximos s papilas drmicas. A pigmentao
se d da mesma forma que na pele e, por influncias genticas, quando existe mais
melanina, mais escuro o plo. Quando a quantidade de melanina reduzida o cabelo
mais claro, acinzentado ou mesmo branco, como ocorre com o envelhecimento
(diminuio da produo de melanina). (FREEDBERG, 1987)
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Avaliao de Pele:
A aparncia da pele depende de uma srie de fatores: idade, sexo, clima,
alimentao e estado de sade do indivduo, ou seja, o tipo de pele definido pela
herana gentica, que determina como a pele , mas estes outros fatores
(variaes climticas, calor, vento, umidade, estresse, alimentao e idade)
determinam como a pele est.
Pele Normal: A pele normal mais comum nas crianas e
nos jovens, at mais ou menos 12 anos de idade. macia,
com poros pouco perceptveis e sem brilho excessivo. Tais
caractersticas so o resultado do perfeito funcionamento
das glndulas sebceas e sudorparas existentes na derme.
Pele Seca: A pele seca opaca e sem brilho. Nela, os poros
so pouco perceptveis e ao tato apresenta-se spera e
ressecada. Pessoas que tm esse tipo de pele se queixam
muitas vezes de uma sensao de repuxamento. A pele seca
tambm apresenta fcil desenvolvimento de linhas de
expresso. Nesse tipo de pele, as glndulas sebceas podem
apresentar uma atividade menor.
Pele Oleosa: As caractersticas principais da pele oleosa so:
brilho excessivo, poros dilatados, superfcie untuosa e
tendncia formao de comedes (cravos). Ela assim
chamada porque apresenta uma produo de gordura nas
glndulas sebceas acima do normal. Algumas pessoas ainda
podem apresentar vermelhido e descamao nas regies
do nariz e testa. Esses sinais so chamados de dermatite
seborrica.
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Pele Mista: A pele mista apresenta caractersticas das peles
oleosa e normal. No Brasil este o tipo mais comum e se
caracteriza pela oleosidade da chamada zona T do rosto,
formada pela testa, nariz e queixo, sendo normal nas
laterais.
DESEQUILBRIOS DA PELE
ACNE
A acne uma erupo na pele que resulta de dois
fatores: excesso da secreo sebcea e aumento de
queratina no folculo piloso, que leva sua obstruo.
A acne, portanto, uma inflamao das glndulas
sebceas da pele. Essas glndulas produzem uma substncia
chamada sebo, formada de diversos tipos de gorduras. O
sebo normalmente eliminado pelos folculos
pilossebceos. Quando um espessamento da pele provoca obstruo do folculo
pilossebceo, o sebo fica retido e forma os chamados cravos ou comedes. Os folculos
esto na pele do corpo inteiro, exceto nas palmas das mos e nas plantas dos ps, mas
no rosto, nas costas e no peito as glndulas sebceas so maiores. por isso que a acne
se manifesta mais visivelmente nesses pontos.
1. Pontos pretos (comedes abertos): Os cravos pretos so formados de um tampo de
sebo e queratina. Esse tipo de cravo raramente inflama e pode ser eliminado
facilmente. Muitas vezes desaparece espontaneamente;
2. Pontos brancos (comedes fechados ou millium): Formados tambm de sebo e
queratina, os cravos brancos no so eliminados facilmente e podem inflamar;
3. Ppulas: As elevaes slidas da pele, avermelhadas e doloridas, chamam-se ppulas
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e so causadas por uma reao inflamatria, sem presena de pus;
4. Pstulas ou espinhas: As pstulas ou espinhas indicam inflamao com presena de
pus, na superfcie da pele;
5. Cistos ou espinhas internas: As inflamaes com pus nas camadas mais profundas da
pele chamam-se cistos ou espinhas internas e no so eliminadas espontaneamente.
A acne dividida em quatro graus, de acordo com a gravidade da inflamao e
da rea atingida. So eles:
Grau I: em que predominam os comedes
(pontos pretos) e milliuns (pontos brancos)
Grau II: em que predominam comedes e
espinhas
Grau III: em que h presena de espinhas em
maior intensidade, maior presena de ndulos
(espinhas internas) e cicatrizes. Deve ser
tratada por mdico.
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Grau IV: presena de
cravos, espinhas pequenas
e grandes leses csticas
comunicantes (acne
conglobata), com muita
inflamao e, s vezes, um
aspecto desfigurante.
ENVELHECIMENTO DA PELE
Somente a partir do conhecimento da forma pela qual o metabolismo rege o
processo de envelhecimento, pode-se estabelecer os critrios de trabalhos profilticos
ou preventivos que sero utilizados para amenizar suas conseqncias.
Levando-se em considerao que o acrscimo da densidade do tecido
conjuntivo reduz os interstcios onde esto alojadas as substncias intercelulares e que
dessa forma a circulao de fludos nos vasos linfticos fica prejudicada, observamos
que, como resultado, ser lesada a funo vital do lquido intersticial. Como
conseqncia, os nutrientes e o oxignio presentes no sangue encontraro dificuldades
em alcanar todas as clulas e estas se depararo com um mecanismo ineficiente para
impulsionar os rejeitos do metabolismo aos rgos de eliminao, levando a um
acrscimo substancial no nvel de toxinas e a um decrscimo nos nveis de nutrientes.
Dessa forma, a vitalidade celular fica comprometida e suas funes s podem
ser realizadas com muita dificuldade, o que termina por alterar suas caractersticas
fundamentais, transformando inclusive seu aspecto externo podendo, em casos
extremos, determinar o aparecimento de certas patologias.
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Ao longo da vida, a pele passa por diferentes fases. nela que ficam mais
evidentes os efeitos do envelhecimento.
- A partir dos 12 anos: comeam a ocorrer alteraes
hormonais e, consequentemente, pode surgir a acne.
- A partir dos 20 anos: comeam a aparecer os
primeiros sinais do tempo. Surgem marcas muito finas,
principalmente ao redor dos olhos e da boca. Nessa
faixa etria, comum a ocorrncia de peles com graus
de oleosidade e acne. Nesta fase, os tratamentos
priorizam a preveno contra o envelhecimento.
- A partir dos 30 anos: os sinais do envelhecimento
comeam a ser notados. Comeam a aparecer as
primeiras rugas. As fibras de colgeno e elastina
comeam a sofrer alteraes na produo e regulao,
com efeitos prejudiciais em sua qualidade e
quantidade. Em razo dessas alteraes, comea o
processo de diminuio da densidade cutnea (a
densidade cutnea diz respeito ao efeito de
preenchimento da pele devido melhoria na produo
de colgeno, elastina e gel coloidal), com a perda de
firmeza e elasticidade, afetando o contorno do rosto. A renovao celular e a
hidratao natural da pele comeam a diminuir. Nesta faixa etria deve-se tratar a pele
para estimular suas funes, para que possamos prevenir ou diminuir os efeitos que
comearo a aumentar com o passar do tempo.
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- A partir dos 45 anos: os sinais do tempo j so bem
visveis, com linhas de expresso e rugas acentuadas. A
alterao na produo das fibras de colgeno e elastina
aumenta e as fibras desorganizam-se. A renovao
celular torna-se irregular, a pele vai perdendo cada vez
mais sua hidratao natural. A queda natural na
produo de hormnios traz ainda maior prejuzo a
todas as funes da pele. Todas essas alteraes fazem
com que ocorra perda em sua densidade, firmeza e
elasticidade.
- A partir dos 60 anos: a pele, como um todo, est bem
comprometida, com todos os seus sinais bem
aparentes: as rugas esto acentuadas, a perda da
elasticidade e da firmeza perceptvel e ela se torna
muito mais fina, flcida, frgil, desidratada e
desprotegida. A renovao celular bastante deficiente.
A contnua diminuio das taxas hormonais impossibilita
a recuperao natural da pele. a fase em que os ativos
que combatem os sinais do tempo so mais necessrios
para sua revitalizao.
FOTOTIPOS CUTNEOS
Fototipos Descrio Sensibilidade ao Sol
I - Branca Queima com facilidade, nunca bronzeia Muito sensvel
II - Branca Queima com facilidade, bronzeia muito pouco Sensvel
III - Morena Clara Queima moderadamente, bronzeia moderadamente
Normal
IV - Morena Moderada
Queima pouco, bronzeia com facilidade Normal
V - Morena Escura Queima raramente, bronzeia bastante Pouco sensvel
VI - Negra Nunca queima, totalmente pigmentada Insensvel
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Modelo Protocolo
AAvvaalliiaaoo CCllnniiccaa EEssttttiiccaa::
Indica-se um modelo de protocolo iPGS, que pode ser
adaptado de acordo com o loca de atuao e necessidade
do profissional:
Sugesto Prtica
Anamnese Inicial Primeira Consulta
Anamnese Esttica e Alimentar
Registro Habitual
Solicitao dirio alimentar
Solicitao exames bioqumicos Anamnese de Retorno
Recordatrio de 24hs
Avaliao Bioqumica
Apresentao Dirio Alimentar
Entrega Orientaes Acompanhamento Nutricional
Antropometria
Evoluo Queixas
Recordatrio 24hs
Informaes Educativas
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CCeelluulliittee ee GGoorrdduurraa LLooccaalliizzaaddaa
O termo celulite foi descrito pela primeira vez em 1920. Palavra de origem latina
Cellulite, foi utilizada para descrever uma alterao esttica da superfcie da pele.
Entretanto, diversos so os termos utilizados para definir estas alteraes do tecido
subcutneo, na tentativa de adequar as alteraes histomorfolgicas, sendo eles:
Lipodistrofia, Lipoedema, Fibro Edema Geloide, Hidrolipodistrofia, Hirolipodistrofia
Ginoide, Paniculopatia edemato fibro esclertica, Paniculose, Lipoesclerose Nodular,
Lipodistrofia Ginoide.
A celulite ocorre principalmente em mulheres na regio plvica, membros
inferiores e abdmen. Podendo acometer qualquer parte do corpo, exceto couro
cabeludo, palmas das mos e dos ps. caracterizada por um aspecto acolchoado ou
casca de laranja. Definida, ainda, como uma desordem metablica localizada no
tecido subcutneo que provoca uma alterao na forma do corpo feminino.
Estima-se que a celulite afete a maioria das mulheres. Esta condio no
propriamente considerada um estado patolgico, porm pode causar perturbaes
estticas, logo de ordem psicossocial, originados pela cobrana dos padres estticos
da atualidade. Contudo, considerando relatos da Organizao Mundial de Sade, o
indivduo saudvel num quadro de equilbrio biopsicossocial, tendo em vista isto, a
hidrolipodistrofia pode ser considerado um problema de sade.
No deve ser confundida com obesidade, onde ocorre hipertrofia e hiperplasia
de adipcitos. Embora isso, da mesma forma, ocorra em indivduos com celulite, h
tambm vrias alteraes estruturais na derme e microcirculao.
Conduta Nutricional Prtica e Tratamentos Estticos recomendados
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Prescrio Diettica na Celulite E Gordura Localizada:
Objetivos Gerais:
Perda de peso quando necessrio: o tratamento para celulite e gordura
localizada no ter o efeito previsto se a paciente estiver nos parmetros de sobrepeso
ou obesidade, e assim aps mobilizao de gordura subcutnea podemos aplicar
demais tratamentos.
Reduzir o sdio e aumentar potssio: Sdio e potssio regulam a bomba
sdio/potssio nas clulas, estes dois eletrlitos atuam como reguladores de gua no
organismo: o potssio como diurtico e o sdio provocando reteno de lquidos.
Aumentar ingesto hdrica: alm de hidratar, reduzem a reteno hdrica e
favorecem a eliminao de toxinas pelo corpo.
Qualidade do carboidrato: Vrios fatores influenciam a lipognese e
contribuem na diminuio ou aumento da espessura adipcita. A glicose plasmtica
quando em alta concentrao, tratando-se de dieta hiperglicdica, estimula a lipognese
por agir no processo de liberao de insulina, e este hormnio provavelmente, o mais
importante fator hormonal que afeta a lipognese, por ativar enzimas glicolticas e
lipognicas.
A fundamentao terica da reduo na ingesto de carboidratos, que, em
resposta a uma diminuio de glicose sangunea, juntamente com alteraes nas
concentraes de insulina e glucagon, o metabolismo ir promover a oxidao de
cidos graxos e, consequentemente, reduo do seu armazenamento, tendo em vista
mobilizao no tecido subcutneo. Assim, o predomnio de carboidratos complexos ou
a insero de fibras alimentares aos carboidratos no planejamento diettico, parece ser
uma alternativa interessante para evitar o pico glicmico.
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Rica em fibras: As fibras dietticas atuam na preveno de doenas intestinais,
em especfico da constipao, causa resistncia nos vasos sanguneos e aumento da
permeabilidade vascular. Alm disso, contribuem na preveno e coadjuvantes no
tratamento do excesso de peso ou obesidade, reduo dos nveis de colesterol srico e
glicemia ps prandial, contribuindo no controle de cardiopatias.
Alimentao desintoxicante: O estilo de vida da
sociedade atual expe-nos diariamente aos graves
efeitos da poluio, do estresse, das radiaes e toxinas.
medida que o tempo passa, o nosso corpo tende a
acumular todas estas agresses, manifestando-se sob
variados desequilbrios orgnicos.
Como a dificuldade em emagrecer, baixo metabolismo (conjunto de reaes no
organismo que permitem transformar os alimentos em energia e, consequentemente,
queimar gordura), perturbaes hormonais, aparecimento de problemas digestivos,
vrios tipos de alergias, pele precocemente envelhecida, alterao do funcionamento
dos rins e do fgado, cansao geral, sistema imunitrio deprimido, doenas
degenerativas, entre muitas outras complicaes na sade e bem-estar geral.
Correo do aumento da permeabilidade intestinal e da disbiose:
O trato gastrointestinal (TGI) um dos maiores meios de ligao entre o mundo
externo e o ambiente intestinal no homem. A alimentao promove enorme exposio,
no momento da digesto e absoro de nutrientes, a antgenos alimentares, aos
microorganismos viveis e aos metablicos de bactrias, que so apresentados ao
sistema imune intestinal.
O intestino humano possui aproximadamente 100 trilhes de bactrias (a chamada
microbiota intestinal), dentre as quais mais de 400 espcies diferentes vivem num
delicado balano. O desequilbrio dessa flora microbiana chamado de Disbiose
Intestinal.
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Situaes como alimentao inadequada, stress, envelhecimento, uso
indiscriminado de alguns medicamentos, propiciam o quadro de disbiose intestinal. A
presena de sinais e sintomas como alteraes do ritmo intestinal, flatulncia,
eructaes, acne, fadiga, falta de concentrao e depresso sugerem o desequilbrio da
microbiota intestinal.
A alterao na digestibilidade dos alimentos e da permeabilidade intestinal
provocada pela disbiose predispe o organismo a uma srie de problemas de sade.
Porque passam a chegar ao sangue, nutrientes mal digeridos e outras substncias
qumicas, em propores imprprias. Isso acarreta um aumento das alergias cutneas e
respiratrias, alm de hipersensibilidades alimentares
A disbiose altera o pH sanguneo, vaginal, da bexiga e de outros locais, predispondo
o organismo a quadros de infeco urinria e candidase vaginal recorrente, herpes
labial, cutneo e vaginal recorrentes, alm de outras infeces bacterianas ou virticas
recorrentes.
A alterao da flora bacteriana faz com que
essas bactrias patolgicas reajam com os
cidos biliares formando substncias
carcinognicas e liberando substncias txicas
que estavam neutralizadas
O tratamento indicado deve priorizar
Fibras, Glutamina, Lactobacilos, Alimentao
rica em frutas, verdura, legumes e cereais
integrais.
Nutrientes e sua correlao na celulite e gordura localizada:
Investigadores/Estudo Nutriente Correlao
Velasco et al, 2008 Cafena Liplise (Uso tpico) - Recomendado Vasoconstrio (Uso oral) - Evitar
Hexsel et al, 2005 Ginkgo Biloba Ao na microcirculao perifrica Hexsel et al, 2005 Castanha da ndia Reduo do edema Hexsel et al, 2005 Centella Asitica Estmulo de Colgeno Westman et al, 2007 Carboidratos Simples Estimula a lipognese por agir no
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processo de liberao de insulina
Leite, 2003 Bebidas Gaseificadas Induz alteraes de permeabilidade e resistncia dos capilares sanguneos
Malett et al, 2002 Rossi & Vergnanini, 2000
Fibra Alimentar
- Reduo Glicemia Ps Prandial e estmulo liplise - Quando em falta pode ser causador de constipao intestinal, onde h aumento da permeabilidade capilar
Schutz, 2004 Lipdeos Excesso armazenado na forma de triglicerdeos no tecido adiposo
Rossi & Vergnanini, 2000 Sdio (Sal) Reteno Hdrica Croda, 2002 Hexsel et al, 2005
Uvas Vermelhas Antioxidante, atua na peroxidao lipdica e sistema vascular e linftico
Dweck, 1995 Hexsel et al, 2005
Mamo e Abacaxi Efeito antiinflamatrio e edema
FFllaacciiddeezz
a falta de tonicidade da pele gerada por fatores
genticos, ambientais e de maus hbitos, como falta de
exerccios fsicos.
Tratamentos:
Accent: Trata-se de um aparelho de radiofreqncia (similar ao Thermacool),
que emite radiao eletromagntica de alta frequncia (40,68 MHz), promovendo a
melhora da celulite, gorduras localizadas e da flacidez. Tambm recomendado para o
rejuvenescimento da face (flacidez e elasticidade da pele).
Carboxiterapia: a moderna tcnica na qual o gs carbnico injetado no
tecido subcutneo e intra-drmico utilizando-se uma agulha muito fina, melhorando a
circulao e oxigenao dos tecidos, promovendo o combate da flacidez, celulite e
gordura localizada.
Peeling de Cristal + Ac. Retinico: Tratamento moderno que promove uma
renovao celular progressiva, atravs de um jato de cristais na pele. A associao ao
cido retinico promove um excelente peeling qumico conjunto, resultando num
rejuvenescimento profundo da pele.
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Intradermoterapia: aplicao loco-regional de medicamentos auxiliares que iro
promover a maior formao de fibras elsticas e colgenas de sustentao, melhorando
assim a flacidez cutnea.
Prescrio diettica para Flacidez
Primeiramente, devemos entender que para garantir a firmeza da pele necessrio
o colgeno, que sintetizado a partir dos aminocidos (protenas) lisina, prolina e
glicina e de outros nutrientes como vitamina C, cobre, zinco, mangans e o silcio.
Partindo desse princpio, devemos inserir na conduta diettica:
Lisina, prolina e glicina: Para obter essas protenas, pode-se adicionar na
alimentao a gelatina sem sabor preparada com suco natural. importante usar a
gelatina sem sabor pela ausncia de corantes e edulcorantes artificiais, que so
substncias que desgastam nutrientes do organismo.
Vitamina C: Esse nutriente encontrado em abundncia nas frutas cidas como
laranja, limo e acerola. Tambm est presente na goiaba, tomate, kiwi, abacaxi,
morango, salsa e pimento.
Cobre: Os frutos do mar, gros integrais, feijes, nozes e batatas so boas fontes de
cobre. Outras fontes importantes so folhas verde-escuras, os frutos secos (ameixa,
damasco e figo secos), o cacau e a levedura.
Zinco: Presente em alimentos ricos em protenas como carnes magras, frango,
peixe, amendoim, leite e derivados, leguminosas (feijo, lentilha, soja), nozes e cereais
integrais. Lembrar que o zinco proveniente de protenas vegetais no to bem
aproveitado pelo organismo quanto o zinco de origem animal.
Mangans: As melhores fontes so abacaxi, oleaginosas (amendoim, castanhas,
nozes), aveia, arroz integral, farinha de trigo integral, espinafre, batata doce, ch
preto e ch verde.
Silcio: Mineral encontrado na aveia, cevada, salsa, nabo, avel e feijo.
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importante salientar que da mesma forma como existem alimentos que auxiliam
na manuteno de uma pele firme e saudvel, existem outros que atuam de modo
contrrio, provocando ou agravando a flacidez. So eles: refrigerantes, doces, frituras,
gorduras de origem animal, embutidos (salsicha, linguia, calabresa, hambrguer), frios,
queijos amarelos e alimentos ricos em sdio como sal, caldos prontos, temperos
prontos e salgadinhos. Esses alimentos exercem efeito txico sobre a pele e devem ser
evitados. Alm de cuidar da alimentao, necessria a prtica de exerccio fsico para
garantir o tnus muscular.
EEssttrriiaass
Caracterizam-se por um rompimento das fibras
elsticas que sustentam a camada intermediria da pele,
formada por colgeno e elastina (responsveis pela sua
elasticidade e tonicidade).
As estrias afetam homens, mulheres em idade adulta ou durante a adolescncia,
mulheres no transcorrer da gestao, e at mesmo crianas. As estrias geralmente so
comuns nas mamas, quadris, culotes, coxas e ndegas. Cerca de 90% das mulheres
atuais desenvolvem estrias durante a gravidez. Estudos mostram que a ingesto de
flor interfere na sntese do colgeno.
As estrias podem surgir de diversas formas, dentre elas:
Efeito Sanfona
Crescimento rpido
Tempestade hormonal
Excesso de exerccios
Gravidez
Ressecamento da pele
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Tratamentos estticos para diminuir estrias
Laser: um tratamento moderno para reduo das estrias. Os tipos de lasers utilizados
para o tratamento de estrias tm afinidade pela gua da pele e, ao atingir a pele,
promovem a sua vaporizao localizada. Isso estimula uma nova organizao desse
tecido, com formao de novas fibras de colgeno e elastina. Um tipo muito utilizado
o Laser Fracionado de CO2, por promover grande melhora, com poucos efeitos
colaterais.
Dermoabraso: realizado um tipo de lixamento da pele que, ao escoriar a pele,
elimina uma boa parte da camada superficial. Isso tambm estimula um processo
cicatricial na pele, ajudando na produo de colgeno e elastina.
cidos: O tratamento realizado com aplicao de cremes ou gis base de cido
retinico ou alfa-hidroxi-cidos (AHA) que aceleram a renovao celular e atua na
formao de colgeno novo. Os resultados comeam a ser percebidos aps um ano e
deve ser interrompido se a pessoa for para o sol.
Lipoaspirao: Para alguns casos a aspirao da gordura superficial na regio onde no
h estrias estimula a produo de colgeno da pele, melhorando sua elasticidade.
Peeling: Este tratamento realizado atravs do lixamento da pele feito com o Skin
Lifting, um aparelho italiano que promove um tipo de peeling profundo, ou
dermoabraso, devido ao abrasiva de um jato de microcristais de xido de
alumnio. O peeling elimina de forma suave e uniforme as camadas superficiais da
epiderme. O que leva a regenerao celular, resultando no surgimento de uma nova
pele.
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Prescrio Diettica para Estrias
Evite prescrio de dietas muito restritivas: para reduzir "efeito sanfona" no
prescreva planos de muito baixo valor calrico (abaixo de 1000 Kcal), pois no
fornecem todos os nutrientes, prejudicando assim, a manuteno do peso e,
consequentemente, a firmeza e elasticidade da pele.
Reeducao Alimentar: baseada em uma dieta equilibrada contendo todos os
grupos de alimentos (cereais integrais, frutas, verduras, legumes, leite e derivados, e as
carnes magras em geral), permitindo que se alcance os resultados desejados com a
manuteno de hbitos alimentares saudveis por toda a vida. Com isso, a manuteno
do peso fica mais fcil. Diminuir consumo de sal que causa reteno de lquidos e
edemas e de alimentos gordurosos e frituras; reduzir o consumo de bebidas alcolicas,
cafeinadas e refrigerantes que diminuem o calibre das artrias, dificultando a
circulao.
Hidratao: a gua componente essencial dos tecidos. Tem papel importante nas
funes do organismo como um todo, e principalmente na hidratao da pele, evitando
celulites e estrias. Calcule a quantidade ideal de 1,0 a 1,2 ml por kcal prescrito. Esse
consumo deve aumentar nos perodos em que as temperaturas aumentam muito
(vero); antes, durante e depois de exerccios fsicos e quando apresentar febre e
resfriados. Gestantes e nutrizes tambm devem consumir mais gua.
Colgeno Alimentar: a reposio de colgeno alimentcio atua nova ferramenta
para tratamentos de osteoartrites e manuteno da esttica e beleza. Estudos recentes
comprovam que a ingesto diria de 10g de colgeno, proporciona um aumento
significativo na elasticidade e hidratao da pele, alm de auxiliar na sade das
articulaes. Os alimentos de origem animal, tais como as carnes, principalmente as
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vermelhas, so excelentes fontes de protenas e colgeno. Cuidar nos casos de
indivduos com formao de quelides.
A preveno a melhor forma de tratamento.
Hidratando e nutrindo a pele ao mximo para garantir sua
elasticidade e impedir a ruptura de suas camadas internas.
Evitar roupas apertadas uma maneira de evitar estrias. A
prtica de exerccios fsicos regularmente, evitar engordar
e emagrecer repentinamente e a preferncia por
alimentos saudveis so fundamentais para evitar estrias.
VVaarriizzeess
So dilataes ou tortuosidades de veias do corpo humano. As mais comuns so as
varizes dos membros inferiores, sendo estas as alteraes patolgicas mais vivenciadas
pela Angiologia e pela Cirurgia vascular.
Varizes so mais comuns em mulheres e esto vinculadas a hereditariedade.
Gravidez, obesidade, menopausa e envelhecimento so fatores que contribuem para
seu aparecimento. 10% da populao feminina padecem dessa enfermidade, contra
apenas 3% da populao masculina.
Geneticamente problema ligado as vlvulas internas as veias cuja funo principal
evitar o refluxo e facilitar o esforo do corao. Tanto no caso do envelhecimento
como na obesidade a musculatura no tem tnus suficiente para atuarem como para-
corao eficiente.
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Prescrio Dietticas para Varizes
Alimentao rica em fibras
Aumente a frequncia alimentar de hortalias, frutas frescas, cereais integrais,
nozes e sementes.
Os flavonides fortalecem as paredes dos vasos sanguneos e aumentam a sua
elasticidade. So as frutas de cor avermelhada e azuladas como as cerejas, mirtilos e
amoras pretas.
Para melhorar a circulao sangunea, utilize em suas refeies como tempero o
alho, gengibre ou pimenta de caiena (pimenta vermelha).
A vitamina E excelente para a circulao e ajuda a prevenir cogulos sanguneos.
Principais fontes: Grmen de trigo, folhas verdes e soja.
CCiirruurrggiiaa PPllssttiiccaa
Tem por objetivo a reconstituio de uma parte do
corpo humano por razes mdicas ou estticas. A cirurgia
plstica se desenvolve sob duas facetas: a cirurgia plstica
reparadora e a esttica.
Prescrio Diettica na Cirurgia
essencial a garantia da cicatrizao e um dos fatores mais influentes o estado
nutricional. Por isso, o ideal que o processo de reeducao alimentar, com introduo
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de alimentos funcionais e suplementos adequados (se necessrio) se inicie antes da
cirurgia.
A cicatrizao um processo com trs etapas diferentes: fase inflamatria, fase
proliferativa e a fase final, que determinar a elasticidade da cicatriz:
- Na primeira etapa essencial que estejam disponveis as quantidades adequadas de
protenas e de gorduras do tipo mega-3, que faro a imunomodulao e preveniro
que o organismo faa uma resposta inflamatria exagerada. O mineral zinco fator
primordial na dieta e que ajuda a manter sistema imune saudvel. Vitaminas A, E, C,
juntamente com o mineral selnio, so importantes para a funo antioxidante, j que
um processo cirrgico pode gerar uma grande quantidade de radicais livres.
O ferro tambm um componente do sistema de transporte de oxignio e pode
afetar a capacidade de cicatrizao de feridas, mas somente em deficincias graves,
como anemia.
- Na fase seguinte: importante que estejam presentes todos os nutrientes citados, e
tambm boas doses de protenas magras e alimentos funcionais. A desnutrio e a
fome oculta podem ter um impacto grave sobre os resultados de traumas e feridas
cirrgicas.
Garantir refeies fracionadas e bom aporte lquido fundamental. Glutamina,
arginina e probiticos podem ser prescritos se necessrio, para garantir a integridade
intestinal, inclusive ao uso de algumas medicaes utilizadas no procedimento, que
perduram no ps-cirrgico, como antiinflamatrios (Arnold & Barbul, 2006).
TTrraattaammeennttooss FFaacciiaaiiss
Visam restabelecer a hidratao e o vio da pele, clareamento de manchas,
envelhecimento (rugas de expresso e flacidez), causados por
fatores fisiolgicos (stress, menopausa e climatrio) e fatores externos (vento, frio,
poluio, radiao solar e artificial).
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Prescrio Diettica para Esttica Facial
Vrias pesquisas vm mostrando a importncia das substncias antioxidantes e
outros nutrientes especficos para a sade da pele. Quando combinados com uma dieta
natural e equilibrada, estes suplementos realmente ajudam a dar uma aparncia mais
saudvel e jovem.
Vitamina C
Estudos demonstram que a aplicao tpica de vitamina C e E capaz de oferecer
uma fotoproteo considervel. O uso de suplementos orais de vitamina E tambm
mostrou os mesmos efeitos, alm de aliviar rugas e melhorar a textura da pele.
Tanto a vitamina C quanto a E ajudam a reduzir os danos causados pelos radicais
livres, atravs das propriedades antioxidantes. Da mesma forma que indica-se a
aplicao tpica da vitamina C na estimulao da produo de colgeno.
Vitamina A
Participa de vrios processos de reparo tecidual, e sua deficincia pode deixar a
pele ressecada e frgil. Estudos mostram que a abordagem em uso tpico reduz rugas e
marcas de expresso, alm de ajudar no controle da acne e da psorase.
Vitaminas do Complexo B
A vitamina do Complexo B mais importante para a pele a biotina, um nutriente
que forma a base da pele, das unhas e dos plos. Pessoas com deficincia de biotina
podem apresentar dermatite ou perda de cabelos. Presente em vrios alimentos,
incluindo bananas, ovos, aveia e arroz.
Recentemente, tem havido um grande interesse nos medicamentos de uso tpico
contendo vitaminas do complexo B. Estes cremes so capazes de hidratar as clulas da
pele e aumentar seu tnus muscular. A niacina, um tipo especfico de vitamina B, ajuda
a pele a reter umidade, conferindo um aspecto rejuvenescido ctis.
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Vitamina K
Esta vitamina, envolvida no processo de coagulao, pode ser utilizada de modo
externo para reduzir olheiras e tratar pequenos arranhes na pele. Estudos recentes
tambm esto avaliando o potencial da vitamina K tpica no tratamento de rugas e
marcas de expresso.
Sais Minerais e Oligoelementos
Alguns estudos sugerem que at mesmo lavar seu rosto com gua mineral pode
ser til para reduzir irritaes comuns na pele.
Selnio
Vrios cientistas acreditam que este mineral possui um papel-chave na
preveno do cncer de pele. Quando tomado como suplemento ou utilizado na forma
de creme, este mineral ajuda a proteger a pele dos danos causados pelo sol.
Em estudos publicados na American Medical Association, os pesquisadores
descobriram que pessoas que ingeriam regularmente 200 mcg de selnio por dia
apresentavam uma incidncia 37% menor de cncer de pele. As principais fontes
alimentares de selnio incluem cereais integrais, frutos do mar, alho e ovos.
Cobre
Associado vitamina C, o cobre est envolvido na produo de elastina, as fibras
que oferecem suporte estrutura da pele. A deficincia de cobre rara e suplementos
dietticos deste mineral devem ser utilizados com extrema cautela.
Zinco
O zinco um dos minerais mais importantes no tratamento da acne. Algumas
vezes a prpria acne pode ser um sintoma da deficincia de zinco. As principais fontes
alimentares de zinco incluem ostras, carnes magras e frango.
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cidos Graxos
Em indivduos com pele ressecada e com propenso para inflamao, os cido-
graxos essenciais representam a melhor opo. Estas substncias ajudam a formar uma
barreira natural na pele, protegendo-a contra secrees sebceas irritantes. Um dos
dois cidos graxos principais, o mega-6, obtido a partir de carnes de aves, gros,
leos e outros alimentos. O mega-3, encontrado em peixes de guas frias (salmo,
sardinha), linhaa e leo de girassol.
Suplementos contendo estes cidos graxos, como cpsulas de leo de peixe ou
de prmula, podem ser interessantes no auxlio alimentar.
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1) Antienvelhecimento Ativo Quantidade
Resveratrol 100 mg Semente de uva 100 mg Quercetina 100 mg Pomegranate 100 mg Licopeno 5 mg
2) Clareamento de pele e olheiras Ativo Quantidade
Selnio 30 mcg Zinco 5 mg Fsforo 50 mg Magnsio ascorbato 150 mg
3) Antioxidante e Antienvelhecimento Ativo Quantidade
Vitamina C 500 mg Vitamina E 100 UI Betacaroteno 10 mg Cobre 2 mg Zinco 20 mg Coenzima Q10 30 mg Selnio 200 mcg
Sugestes de Suplementos coadjuvantes no tratamento nutricional esttico
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4) Antioxidante e Antienvelhecimento Ativo Quantidade
Exsynutriment 100 mg Vitamina C 200 mg Licopeno 5 mg Magnsio 100 mg Vitamina E 100 UI
5) Antioxidante e Antienvelhecimento Ativo Quantidade
Bio-Arct 150 mg Exsynutriment 100 mg Vitamina C 150 mg Licopeno 5 mg Resveratrol 10 mg
6) Estimuladora do Bronzeado Ativo Quantidade
Urucum 150 mg Beterraba 150 mg Betacaroteno 10 mg Licopeno 5 mg
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A alimentao pode contribuir para uma melhora da acne em graus mais leves e
tambm na preveno delas atravs do consumo de alimentos ricos em vitaminas e
minerais, alm de adequada ingesto de gua e lquidos diariamente. Consumir
alimentos fontes de vitamina C, A e do complexo B podem ajudar na luta contra as
espinhas, veja a funo de cada nutriente:
Vitamina A: reduz a produo de sebo.
Vitamina C: antioxidante e antiinflamatria.
Vitamina B2: controla a oleosidade da pele.
Vitamina B6: regula o metabolismo hormonal.
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Vitamina B5: atua no metabolismo dos AG e hormnios sexuais.
Fibras: eliminam toxinas.
Clorofila: desintoxicante.
Os minerais tambm possuem papel importante nesta batalha:
Clcio, fsforo e magnsio: mantm o equilbrio hidroeletroltico.
Enxofre: cicatrizante.
Selnio: antioxidante + vit E.
Mangans: ao antiinflamatria.
Zinco: cicatrizao e regenerao de tecidos, ao antiinflamatria.
Acne e ndice Glicmico
Muito j se especulou sobre a influncia da dieta na etiologia e no tratamento
da acne, mas nenhum alimento foi comprovadamente envolvido. Talvez porque a
metodologia das pesquisas foi inadequada, com os conceitos vigentes representando
muitas vezes meros achados observacionais. Recentemente, no entanto, tem sido
demonstrada, atravs de pesquisas com metodologia mais adequada, uma melhora no
quadro clnico da acne quando so adotadas dietas com baixa CG. A esses achados
foram atribudas justificativas metablicas e bioqumicas pertinentes, vislumbrando-se,
a partir de ento, uma nova possibilidade de preveno e tratamento da acne.
Autores avaliaram os nveis sricos de andrgenos, IGF-1, SHBG, insulina basal e
insulina estimulada pela administrao de glicose, em 30 mulheres com acne e 30 sem
acne. Como resultado, encontraram que os nveis de testosterona livre,
dihidrotestosterona e sulfato de dehidroepiandrosterona foram significativamente
maiores em mulheres com acne do que no grupo sem acne, porm no foi observada
correlao positiva entre os nveis de insulina ou IGF-1 e testosterona, testosterona
livre, diidrotestosterona e SHBG, apesar de existir correlao positiva entre insulina e
IGF-1. Observou-se que as pacientes com acne apresentaram maior hiperinsulinemia
aps a ingesto da glicose, reforando a hiptese da relao entre a hiperinsulinemia e
a ocorrncia de acne.
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A CG da dieta habitual parece estar envolvida com a ocorrncia e gravidade da
acne vulgar, apresentando-se como elo de ligao entre hiperinsulinemia e
desenvolvimento de acne. Em um ensaio clnico randomizado duplo-cego, realizado por
Smith et al. com 43 participantes, observaram-se os efeitos de uma dieta experimental
de baixa CG versus uma dieta convencional com alta CG (grupo controle). O grupo
interveno foi instrudo a manter uma dieta de baixa CG durante 12 semanas, atravs
da reduo da ingesto de carboidratos e aumento da ingesto de protenas, alm da
substituio de alimentos de alto IG por outros de baixo IG, constituindo uma dieta
composta por 25% de protenas, 45% de carboidratos de baixo IG e 30% de lipdios.
Aps 12 semanas, o grupo interveno apresentou reduo significativa do nmero
total de leses de acne, das leses inflamatrias, do peso corporal, do percentual de
gordura corporal, da circunferncia da cintura, dos nveis sricos de testosterona e das
concentraes de S-DHEA, quando comparado ao grupo controle. No grupo interveno
houve ainda um aumento da sensibilidade insulina (mtodo de HOMA-IR), em
contraste a uma tendncia diminuio da mesma no grupo controle, assim como
aumento nos nveis de SHBG e IGFBP-1.
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MELASMA
SUGESTO DE FRMULA
1) Acne Ativo Quantidade Propriedade
Zinco 5 mg Antiinflamatrio Vitamina A 2500 UI Baixo nvel Vitamina E 250 UI Biodisponibilidade vit A Modo de Uso: 1 dose 2x ao dia, depende grau
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mmeellaassmmaa::
Hipermelanose comum, adquirida, simtrica, caracterizada
por maculas acastanhadas, mais ou menos escuras, de
contornos irregulares, mas limites ntidos, nas reas
fotoexpostas, especialmente, face, fronte, tmporas e, mais
raramente, no nariz, plpebras, mento e membros
superiores.
Trata-se de doena dermatolgica facilmente diagnosticada ao exame clnico,
porm apresenta uma cronicidade caracterstica, com recidivas freqentes, grande
refratariedade aos tratamentos existentes e ainda muitos aspectos fisiopatolgicos
desconhecidos.
O nome melasma deriva do grego melas, significando negro. Cloasma e um
termo que e usado com o mesmo sentido, sendo tambm derivado do grego cloazein,
de: estar esverdeado. A denominao melasma constitui, portanto, uma designao
mais adequada para a doena. Embora possa acometer ambos os sexos e todas as
raas, favorece fototipos intermedirios e indivduos de origem oriental ou hispnica
que habitam reas tropicais. E mais comum em mulheres adultas em idade frtil,
podendo, porm iniciar-se ps-menopausa.
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A idade de aparecimento situa-se entre 30-55 anos e o sexo masculino
representa apenas 10% dos casos. Ainda que melasma seja mais frequente entre
latinos, a exata prevalncia e desconhecida. Aproximadamente 66% das mulheres
mexicanas desenvolvem melasma durante a gravidez, e um tero dessas mulheres
mantm a pigmentao pelo resto da vida.
No h um consenso sobre a classificao clnica do melasma. So reconhecidos
dois principais padres de melasma da face: centrofacial, porque acomete a regio
central da fronte, regio bucal, labial, regio supralabial e regio mentoniana; e malar,
acomete regies zigomticas. Alguns autores acrescentam ainda um terceiro padro,
menos frequente, chamado mandibular.
H inmeros fatores envolvidos, na etiologia da doena, porm nenhum deles
pode ser responsabilizado isoladamente pelo seu desenvolvimento. Dentre estes:
influncias genticas, exposio a RUV, gravidez, terapias hormonais, cosmticos,
drogas fototxicas, endocrinopatias, fatores emocionais, medicaes anti
convulsivantes e outros com valor histrico. Porm, parece que predisposio gentica
e exposio s radiaes solares desempenham um papel importante, tendo em vista
que as leses de melasma so mais evidentes, durante ou logo apos perodos de
exposio solar.
O tratamento do melasma tem como principal objetivo o clareamento das
leses e a preveno e reduo da rea afetada, com o menor nmero possvel de
efeitos adversos. Os principais agentes utilizados e seu provvel mecanismo de ao
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so descritos na Tabela 1. Recomendaes adicionais incluem descontinuao de plulas
anticoncepcionais, suspenso do uso de produtos cosmticos perfumados e de drogas
fototxicas. Outras formas de tratamento podem ser utilizadas, como peelings
qumicos, microdermoabraso, luz intensa pulsada e lasers.
Nutrientes a observar na prescrio da frmula para Melasma:
Antioxidantes: Vitamina C, E, e betacaroteno Fotoprotetores orais: Polypodium leucotomus, cido firlico e cido elgico. Niacina: transporte do melanossomo. Zinco: antioxidante
SUGESTO DE FRMULAS
1) Melasma
Ativo Quantidade Propriedade
Vitamina C 100 mg Antioxidante Polypodium 200 mg Fotoprotetor, esstrutura tec Niacina 30 mg Transporte melanossomo Zinco 10 mg Antioxidante Modo de Uso: 1 dose 1x ao dia
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2) Melasma Ativo Quantidade Propriedade
Vitamina A 2500 UI Antioxidante Vitamina D 250 UI Diferenciao clulas basais Zinco 10 mg Antioxidante Selnio 100 mcg Ativa glutationa peroxidase Modo de uso: 1 dose 2x ao dia (nunca noite)
3) Melasma
Ativo Quantidade Propriedade
Zinco 5 mg Antioxidante Selnio 30 mcg Ativa glutationa peroxidase Fsforo 50 mg Dispersar depsito ferro Magnsio 150 mg Dispersar depsito ferro Modo de uso: 1 dose 2x ao dia por 6 meses
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Aminocidos sulfurados: na sntese das protenas estruturais.
Zinco: fundamental para a oxigenao celular e reconstituio da membrana
celular. Protege os cidos nuclicos (RNA-DNA), das clulas e ao mesmo tempo
garante a integridade molecular e celular do cabelo.
Protenas fibrosas (colgeno hidrolisado): efeito regenerativo em ossos e
articulaes.
Glicosaminoglicanas: manuteno da hidratao na matriz extracelular.
Biotina: nutriente essencial necessrio para o crescimento das clulas e para a
produo de cidos graxos, anticorpos, enzimas digestivas e metabolismo
da niacina (vitamina B3).
cido ortosilcico: a forma hidrossolvel do silcio que se encontra,
indispensvel para uma sntese ideal do colgeno e da elastina. igualmente
crucial para a ativao das enzimas de hidroxilao que intervm nas ligaes
cruzadas do colgeno, responsveis pela resistncia e pela elasticidade das
protenas fibrosas.
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SUGESTO DE FRMULAS
1) Unhas Ativo Quantidade Propriedade
Vitamina C 1000 mg Formao colgeno Biotina 2,5 mg Crescimento celular Cistena 300 mg Formao estrutural Modo de Uso: 1 dose ao dia
2) Unhas - sache Ativo Quantidade Propriedade
Acido Ortosilcico 150 mg Sntese colgeno e elastina Colgeno hidrolisado 5 g Regenerao e estrutural Modo de uso: 1 sache por dia
3) Unhas e Cabelo Ativo Quantidade Propriedade
Metionina 200 mg Estrutural na matriz Cistena 80 mg Estrutural na matriz Cistina 25 mg Afeta positivamente os
processos melano-genticos Biotina 1,0 mg Crescimento celular Gelatina 25 mg Regerenao e estrutural Vitamina B2 1 mg Modo de uso: 2 cpsulas por dia
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Visto isso, a presena dos antioxidantes benfica e indispensvel para a
preservao e suprimento de antioxidantes in vivo. Esses podem estar presentes
naturalmente nos alimentos ou serem adicionados.
Os alimentos, principalmente as frutas, verduras e legumes, contem agentes
antioxidantes, tais como as vitaminas C, E e A, os flavonides, carotenides, e outros
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que so capazes de restringir a propagao das reaes em cadeia e as leses induzidas
pelos radicais livres. As enzimas antioxidantes, dependentes dos minerais selnio e
zinco, que antagonizam esse processo esto em nveis baixos nas clulas tumorais.
Vitamina A
Vitamina A um termo genrico para um grupo de compostos com atividade
biolgica similar, como retinol, retinal e cido retinico. J o termo retinoides, abrange
tanto estas trs formas naturais da vitamina quanto os muitos anlogos sintticos do
retinol. Esta vitamina atua em dois nveis no organismo: o primeiro, na retina,
participando no ciclo visual, o segundo, em todos os tecidos do corpo onde
sistematicamente mantm o crescimento e a integridade das clulas. Desta forma,
indispensvel para o funcionamento normal do sistema visual; crescimento,
diferenciao e manuteno da integridade celular epitelial, funo imune e
reprodutor. As necessidades dietticas so normalmente contempladas na forma de
vitamina A pr-formada e de carotenoides pr-vitamina A, ambas apresentando
absoro em nvel de mucosa intestinal (BELLOVINO, 2003).
Por ser uma vitamina lipossolvel, para o seu metabolismo timo, depende de
todos os componentes lipdicos envolvidos com a formao micelar, assim como das
funes pancreticas e biliares (JACKSON et al, 1997). O retinol absorvido pode ser
liberado diretamente nos tecidos extra-hepticos ou capturado pelo fgado, onde
poder ser armazenado nas clulas estreladas ou lanado de volta corrente sangunea
para suprir as necessidades do organismo (DEBIER et al, 2005)..
O transporte plasmtico do retinol viabilizado por sua ligao a uma protena
com funo especfica de transporte, a RBP, retinol-binding protein. Alm desta funo,
a RBP serve para solubilizar a vitamina lipossolvel no soro, para proteg-la contra a
destruio oxidativa e mant-la em concentrao constante na circulao (BELLOVINO,
2003).
A vitamina A, contudo, um fator importante no crescimento e na diferenciao
celular. Alm disso, tem apresentado ao preventiva no desenvolvimento de tumores
da bexiga, mama, estmago e pele, em estudos realizados com animais. Estudos
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epidemiolgicos tambm mostraram que o consumo regular de alimentos ricos em
vitaminas A e C podem diminuir a incidncia de cncer retal e de clon. O beta-
caroteno, o mais importante precursor da vitamina A, est amplamente distribudo nos
alimentos e possui ao antioxidante (BIANCHI et al, 1999).
Os resultados de um estudo com suplementao de 4,5mg de betacaroteno
natural, sugerem que o mesmo possui propriedades antioxidantes ao proteger a poro
LDL - colesterol e outras lipoprotenas dos danos provocados pelos radicais livres. Esta
descoberta demonstra que a suplementao com betacaroteno natural ajuda a
normalizar os nveis de oxidao de LDL freqentemente observados em pessoas com
risco de doenas cardacas (CIMA, 2000).
Vitamina E
A vitamina E um componente dos leos vegetais encontrada na natureza em
quatro formas diferentes a, b, g e d-tocoferol, sendo o a-tocoferol a forma antioxidante
amplamente distribuda nos tecidos e no plasma. Encontra-se em grande quantidade
nos lipdeos, e evidncias recentes sugerem que essa vitamina impede ou minimiza os
danos provocados pelos radicais livres associados com doenas especficas, incluindo o
cncer, artrite, catarata e o envelhecimento (HEINONEN et al., 1998).
A vitamina E tem a capacidade de impedir a propagao das reaes em cadeia
induzidas pelos radicais livres nas membranas biolgicas. Os danos oxidativos podem
ser inibidos pela ao antioxidante dessa vitamina, juntamente com a glutationa, a
vitamina C e os carotenides, constituindo um dos principais mecanismos da defesa
endgena do organismo (RILEY, 1994).
A vitamina E ocorre naturalmente em alimentos de origem vegetal,
principalmente nos vegetais verde-escuros, nas sementes oleaginosas, nos leos
vegetais e no germe de trigo. A ocorrncia natural dos ismeros da vitamina E
diferencia-se entre os vegetais (SETIADIA, 2003). Alm de presente em alimentos
vegetais, a vitamina E tambm encontrada em alimentos de origem animal, como
gema de ovo e fgado.
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Os nveis plasmticos de vitamina E so dependentes da ingesto de alimentos
que naturalmente contm essa vitamina, de alimentos fortificados e de suplementos de
vitamina E e C. Estudo observou que indivduos de ambos os sexos, que ingeriam
suplementos de vitamina E ou consumiam frutas frescas ou sucos naturais,
apresentavam altos nveis de a-tocoferol plasmtico. Apesar de as frutas frescas e os
sucos naturais no serem fontes de vitamina E, seu alto contedo de vitamina C, que
tem a capacidade de regenerar a vitamina E que foi oxidada, aumenta o nvel
plasmtico dessa vitamina (KANG et al, 2004).
Para alcanar a atual recomendao (DRI, 2000) necessrio ingerir grande
quantidade de alimentos ricos em cidos graxos insaturados, o que,
conseqentemente, aumentar a necessidade de vitamina E para prevenir a oxidao.
Uma dieta rica em frutas e hortalias e reduzida em gorduras, provavelmente, contm
menos de 15mg de a-tocoferol, a no ser que haja aumento da ingesto de leos, nozes
e cereais integrais (TRABER, 1997).
Estudos epidemiolgicos e clnicos vm evidenciando a eficcia da ingesto de
doses de vitamina E acima das recomendaes na preveno e no tratamento de
doenas. Contudo, os resultados ainda so inconsistentes e a dose supra nutricional
que leva aos efeitos desejados ainda no foi estabelecida, embora se suponha que a
dose necessria para alcanar tais efeitos seja muito maior que a recomendao da DRI
de 2000 (KANG et al, 2004)..
Segundo Schwenke (1998), os estudos populacionais sugerem que os nveis de
vitamina E capazes de reduzir o risco de doena cardiovascular podem ser obtidos
apenas por suplementao. A necessidade de alta ingesto contnua de vitamina E, via
suplementao com cpsulas, vem sendo estudada na preveno do estresse oxidativo.
Entretanto, alm da dose de vitamina E ingerida devem-se considerar as diferenas dos
seus vitmeros, no que condiz biopotncia e ao metabolismo (SETIADIA, 2003).
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Vitamina C
A vitamina C e um antioxidante hidrossolvel, que remove radicais O2 -, H2O2. A
vitamina C tambm e importante na reduo do radical alfa-tocoferil em alfa-tocoferol
(NAMIKI, 1990). Durante sua funo antioxidante o ascorbato sofre uma oxidao ate
cido dehidroascrbico (forma oxidada da vitamina C) com a formao intermediaria do
radical ascorbil, que relativamente pouco reativo. O cido ascrbico (vitamina C) um
dos antioxidantes mais importantes em tecidos de mamferos, tendo sido demonstrado
que ele eficiente na reduo da toxicidade de vrios xenobiticos (BANHEG