Apostila para realização de encontros · (João 3,16)” O catequista fala ... escreveu que vai...

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Apostila para realização de encontros CRISMA Paróquia Santo Agostinho 1º ANO

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Apostila para realização de encontros

CRISMA –

Paróquia Santo Agostinho

1º ANO

INTRODUÇÃO

O PLANO DE DEUS

NOSSO SIM A UM VIVER DIFERENTE

DESVIO DE ROTA

A SEMANA SANTA

A SEMANA SANTA

A ORAÇÃO ME FAZ ÍNTIMO DO SENHOR

A FÉ

MARIA – 1º EXEMPLO

MARIA – EXEMPLO SEMPRE

MARIA – EXEMPLO FINAL

OS DONS ESPÍRITO SANTO

OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO

O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

MÊS VOCACIONAL

A VOCAÇÃO DE ADÃO E EVA – A CRIAÇÃO

A VOCAÇÃO - O PECADO E A SALVAÇÃO

NOSSA VOCAÇÃO PARA SALVAÇÃO – CÉU E INFERNO

BÍBLIA – PARTE I – A HISTÓRIA DA PALAVRA DE DEUS

BÍBLIA – PARTE II – LENDO DA PALAVRA DE DEUS

BÍBLIA – GINCANA

NOSSA SENHORA DE APARECIDA

APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA - FÁTIMA

APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA - GUADALUPE

IGREJA EM MISSÃO

IGREJA EM MISSÃO – SER DIZIMISTA

INTRODUÇÃO

Objetivo: O objetivo é fortalecer a formação catequética, aproveitando os

adolescentes que acabaram de receber o Sacramento da Comunhão e conduzi-los

da melhor forma para a formação de Crisma, o que em nossa paróquia acontece

quando o jovem está com no mínimo 16 anos, enquanto isso, reforçar a presença

deles em suas comunidades.

Duração: De acordo com o cronograma de catequese. Os temas dos encontros

seguem uma linha cronológica iniciando em meados de fevereiro-março (por isso

alguns temas são próprios dos meses festivos de nossa Liturgia) – finalizando em

novembro.

Modo de aplicação: A turma de formação será separada das demais turmas de

catequese, com temas um pouco mais aprofundados e que incentivem os

participantes a estudar e sempre debater sobre temas ligados a Igreja, família,

sociedade e outros.

O PLANO DE DEUS

- Objetivo – juntar tudo que foi discutido nos últimos encontros e pensar em como

se encaixam no plano de Deus.

- Dinâmica – (O que é plano de Deus e o que é plano do homem) – o Objetivo

da dinâmica é mostrar se entendemos os plano de Deus e o plano dos homens

que os contraria. Para isso, um texto será separado, mas apenas um

catequista saberá o texto completo. Ele falará apenas uma palavra do texto,

(sem mencionar do que se trata). Em seguida um crismando continuar com

outra palavra, até que toda sala fale algo e um novo texto seja formado.

O texto a ser usado é: “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu

seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

(João 3,16)”

O catequista fala apenas,, ”com efeito,...” e pede pro crismando falar outra coisa

continuando o texto com uma palavra ou frase que ele imaginar (alguém anota o que

for sendo dito).

Ao final, se Le o texto da turma e o compara com o original.

- Mergulhando na Palavra de Deus –

João 3,16 – O texto da dinâmica anterior

- Pense, reflita e converse.

O que diz o texto?

Qual te chamou mais atenção?

O que Deus nos ensina com essa palavra?

Quem é o Filho que Deus entregou para salvar o mundo?

Tinha outra forma de ser feito sem Ele precisar morrer?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:).

Jesus sabia que ia morrer?

Por que ele não fugiu?

Quando que nos lembramos da morte dEle?

Encerrar ensinado a oração de são Francisco

Senhor fazei-me instrumento de vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor;

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;

Onde houver discórdia, que eu leve a união;

Onde houver dúvida, que eu leve a fé;

Onde houver erro, que eu leve a verdade;

Onde houver desespero, que eu leve a esperança;

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, Fazei que eu procure mais

Consolar, que ser consolado;

compreender, que ser compreendido;

amar, que ser amado.

Pois é dando que se recebe,

é perdoando que se é perdoado,

e é morrendo que se vive para a vida eterna.

NOSSO SIM A UM VIVER DIFERENTE

- Objetivo – Mostrar que cada ser humano, embora diferente e único, deveria

buscar a felicidade em servir a quem precisa.

- Dinâmica – (Servir ao próximo como a si mesmo) – o Objetivo da dinâmica é

mostrar como devemos sempre querer para nós, que desejemos aos outros, se

queremos ser servidos, que a gente sirva primeiro.

- leva papel e caneta (lápis, etc), e pede para que cada um escreva algo que

gostaria que a pessoa da direita fizesse (pode ser dançar, cantar, pagar mico,

qualquer coisa). A pessoa fala em voz alta, desejando que ela queira pro próximo –

todos leem antes de começar a fazer algo. A turma escolhe os 5 mais engraçados,

legais, etc – após todos falarem e escolhidos os melhores, vem a reviravolta, quem

irá fazer aquilo não é quem esta a direta de quem escreveu, e sim a pessoa que

escreveu que vai ter de fazer aquilo que ela quis pro próximo.

- Mergulhando na Palavra de Deus –

Lucas 22,24-27

- Pense, reflita e converse.

O que diz o texto?

Qual te chamou mais atenção?

O que Deus nos ensina com essa palavra?

O que é ser humilde?

A paciência nos faz bem?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:).

Na época de Jesus, a pessoas se ajudavam mais?

E hoje, a pessoas se preocupam mais uns com os outros?

Como você tem agido em relação a isso? Você tem buscado mais servir ou ser

servido?

Encerrar ensinado a oração de são Francisco

Senhor fazei-me instrumento de vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor;

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;

Onde houver discórdia, que eu leve a união;

Onde houver dúvida, que eu leve a fé;

Onde houver erro, que eu leve a verdade;

Onde houver desespero, que eu leve a esperança;

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, Fazei que eu procure mais

Consolar, que ser consolado;

compreender, que ser compreendido;

amar, que ser amado.

Pois é dando que se recebe,

é perdoando que se é perdoado,

e é morrendo que se vive para a vida eterna.

DESVIO DE ROTA

- Objetivo – Identificar que o ser Humano, usando sua liberdade de escolha, nem

sempre segue o caminho correto que Deus queria para ele.

- Dinâmica – (Língua confusa) – o Objetivo da dinâmica é mostrar como todos

falamos uma só linguagem, mas se não formos organizados, tudo será uma

grande confusão.

- separa a turma em duplas ou trios, cada dupla fica com uma vogal do alfabeto. – A

– E – I – O – U

- No começo, com uma grande orquestra, todos falam alto as 5 vogais – A – E – I –

O – U ( repitam umas 3 ou 4 vezes).

- Em seguida, cada dupla fala apenas sua vogal (mas de forma organizada e na

sequência – A – E – I – O – U).

- Agora, todos vão fazer sua vogal ser ouvida mais alto do que as outras, então

todos fala sua vogal bem algo.

- Mergulhando na Palavra de Deus –

Genesis 11,1-9

- Pense, reflita e converse.

O que diz o texto?

Quais acontecimentos o texto revela?

Qual te chamou mais atenção?

O que Deus nos ensina com essa palavra?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:).

Os homens eram mais unidos nessa época?

Em sua opinião, qual o motivo de Deus ter colocado línguas diferentes em cada um?

A SEMANA SANTA

- Objetivo – Refletir na Semana Santa e sua importância para o mundo.

- Dinâmica – (as 14 estações) – Montar no chão as 14 estações de Jesus

durante a ida ao calvário. (pode se usar 14 folhas de ofício ou de caderno ou

escrever no chão com gis) como se fosse um jogo de tabuleiro – será um

caminho.

Conseguir um dado.

será jogado o dado, e o numero de casas indicará para qual estação ele irá. (o

dado e a explicação de cada estação estão na folha em anexo).

Ao quem chegar primeiro na ultima casa, vence a dinâmica.

- Mergulhando na Palavra de Deus –

João 17, 1-5 – “Jesus afirmou essas coisas e depois, levantando os olhos ao céu,

disse: Pai é chegada a hora. Glorifica teu Filho, para que teu Filho glorifique a ti; e

para que, pelo poder que lhe conferiste sobre toda criatura, ele dê a vida eterna a

todos aqueles que lhe entregaste. Ora, a vida eterna consiste em que conheçam a ti,

um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste. Eu te glorifiquei na terra.

Terminei a obra que me deste para fazer. Agora, pois, Pai, glorifica-me junto de ti,

concedendo-me a glória que tive junto de ti, antes que o mundo fosse criado.” ·.

- Pense, reflita e converse.

O que diz o texto?

Qual te chamou mais atenção?

O que Deus nos ensina com essa palavra?

O que Jesus sabia que ia acontecer?

Ele poderia ter fugido, ou pedido ajuda?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:).

O que é a Semana Santa?

Qual o dia mais importante dela?

Qual a Missa mais importante do ano?

O que você fez de penitencia na quaresma, conseguiu cumprir?

DINÂMICA DAS 14 ESTAÇÕES

1. Estação: Jesus é condenado à morte – ande 1 casa

2. Estação: Jesus carrega a cruz às costas – ande 1 casa

3. Estação: Jesus cai pela primeira vez - ande 1 casa

4. Estação: Jesus encontra a sua Mãe - ande 1 casa

5. Estação: Simão Cirineu ajuda a Jesus - ande 1 casa

6. Estação: Verônica limpa a face de Jesus - ande 1 casa

7. Estação: Jesus cai pela segunda vez - ande 1 casa

8. Estação: Jesus encontra as mulheres de Jerusalém - ande 1 casa

9. Estação: Jesus cai pela terceira vez - ande 1 casa

10. Estação: Jesus é despojado de suas vestes - ande 1 casa

11. Estação: Jesus é pregado na cruz - ande 1 casa

12. Estação: Jesus morre na cruz - ande 1 casa

13. Estação: Jesus é descido da cruz - ande 1 casa

14. Estação: Jesus é Sepultado - ande 1 casa

A ORAÇÃO ME FAZ ÍNTIMO DO SENHOR

- Objetivo – Ensinar a forma certa de rezar e incentivar que a pratiquemos.

- Dinâmica – (A ORAÇÃO SINCERA) – Escreva em um pedaço de papel (ou no

celular) uma oração simples, no máximo 2 linhas, e a copie em outros 4

pedaços de papel (ou mande 4 mensagens).

Peça que alguns voluntários façam essa oração, contudo, cada um vai fazer

imitando o estilo de musica que mais gosta ou que mais odeia (rock, funk,

punk, pop, sertanejo, etc). – IMPORTANTE QUE CADA ORAÇÃO SEJA DE UM

MODO DIFERENTE.

- Mergulhando na Palavra de Deus –

Mateus 6, 6-13. “Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai

em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á. Nas vossas

orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão

ouvidos à força de palavras. Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é

necessário, antes que vós lho peçais. Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que

estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino; seja feita

a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai

hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos

ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.” ·.

- Pense, reflita e converse.

O que diz o texto?

Qual te chamou mais atenção na dinâmica antes da leitura?

O que Deus nos ensina com essa palavra?

Se você fosse rezar novamente, agora sabendo o sentido de rezar, como faria?

Qual a sua oração preferida?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:).

As pessoas sabem rezar hoje em dia?

Por que você acha isso?

O que podemos fazer para mudar?

A FÉ

- Objetivo – Instigar o crismandos a pensarem em sua própria fé.

- Dinâmica – (EM QUEM VOCÊ CONFIA?) – para esta dinâmica, serão

necessárias no mínimo 3 pessoas.

Uma pessoa terá o olhos vendados. As outras dirão algo para tentar convencer

a olhos vendados. A vendada terá de escolher uma voz de alguém para confiar

(só pode fazer uma única escolha). Então a voz começa a guia-la – a voz certa

irá conduzi-la a um abraço, enquanto que a voz errada irá conduzir a pessoa a

dar de cara na parede. (pode se vendar os olhos de mais pessoas para que

mais gente participe).

- Mergulhando na Palavra de Deus –

Tiago 2, 14 - “De que aproveitará irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver

obras?” ·.

- Pense, reflita e converse.

Qual te chamou mais atenção na dinâmica antes da leitura?

O que é ter fé?

Quando confiamos em algo que não se vê?

Qual a relação da fé x obras?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:).

Por que devemos confiar sempre?

Qual deve ser a chave de nossa fé?

Encerrar com a oração de são bento:

A Cruz Sagrada seja a minha luz, não seja o dragão o meu guia. Retira-te, satanás!

Nunca me aconselhes coisas vãs. É mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo os

teus venenos!

MARIA – 1º EXEMPLO

- Objetivo – Iniciar uma pequena mariologia, estudo sobre Maria durante o mês de

maio. Com base nos dogmas marianos

- Dinâmica – (MODELO ESCOLHIDA) – Deus virá a terra, e decidiu ficar em uma

casa, como deveria ser esta casa?

A turma irá falar sobre o modelo de casa perfeita, (pode ser desenhando –

cada grupo faça o seu modelo, ou então, cada um fala uma parte da casa e

uma pessoa desenha tudo, etc.) - O importante é que se chegue ao que seria

um local perfeita para receber Deus.

Por fim, apresenta ao grupo como ficou o local perfeito para receber Deus.

- Mergulhando na Palavra de Deus –

Luca 1, 26-38 - “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da

Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se

chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo

disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com estas

palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-

lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e

darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á

Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará

eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria perguntou ao anjo:

Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-lhe o anjo: O Espírito

Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por

isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. Também Isabel, tua

parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela

que é tida por estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível. Então disse

Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo

afastou-se dela”.

- Pense, reflita e converse.

Qual te chamou mais atenção na dinâmica antes da leitura?

Quem era Maria até então?

Ela confiou em Deus?

Vocês conhecem os dogmas Marianos?

Vamos falar sobre dois:

Maternidade Divina – Maria mãe de Jesus, sendo Jesus Deus encarnado, Maria é a

Mãe de Deus.

Imaculada Conceição – Maria foi concebida sem pecado, isto é, a mancha do

pecado original não estava em Maria para que ela fosse o local perfeito de

nascimento do Senhor.

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:) ·.

Você acredita nos dogmas Marianos?

Aonde podemos encontrar o exemplo de Maria em nossa casa (nossa mãe)

Qual a relação com sua mãe hoje?

Encerrar com a oração da salve a rainha – ensina-los:

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós

bradamos os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando

neste vale de lágrimas. Eia, pois advogada nossa, esses vossos olhos

misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito

fruto de vosso ventre. Ó clemente! ó piedosa! ó doce sempre Virgem Maria!

V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.

(ABAIXO, UM CONTEÚDO EXTRA PARA ESTUDO – OS DOGMAS DA

MATERNIDADE DIVINA E IMACULADA CONCEIÇÃO).

A MATERNIDADE DIVINA (THEOTOKOS)

A partir do século III começaram a surgir algumas heresias que negavam a

divindade de Cristo, sob influência do gnosticismo. A Igreja se pronunciou dizendo

primeiramente que Jesus era filho de Deus por natureza e nãopor adoção. (Concilio

de Antioquia).

No Concilio de Niceia ano de 325, ainda combatendo as heresias tais como o

arianismo, que professava que Cristo nasceu do nada e de outra substancia, a Igreja

professou que Jesus é consubstancial ao Pai. Também o herético Nestório, que via

em Cristo uma pessoa humana, unida a pessoa divina, em que São Cirilo de

Alexandria vai combater no terceiro Concilio de Éfeso em 431 afirmando, que “a

humanidade de Cristo não tem outro sujeito senão a pessoa divina do Filho de Deus,

que a assumiu e a fez sua desde que foi concebida.” Por isso, o Concíliode Éfeso

proclamou, em 431, “que Maria se tornou, com toda a verdade. Mãe de Deus, por

ter concebido humanamente o Filho de Deus em seu seio: Mãe de Deus, não

porque o Verbo de Deus dela tenha recebido a natureza divina, mas porque

dela recebeu o corpo sagrado, dotado duma alma racional, unido ao qual, na

sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne. (DS251)”.

Outras heresias ainda foram levantadas sobre a divindade de Cristo e sua

humanidade, como os monofisistas, que diziam que a humanidade de Jesus, foi

suprimida por sua divindade, a que o Concílio de Calcedónia em 451, proclamou:

Na sequência dos santos Padres, ensinamos unanimemente que se confesse

um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, igualmente perfeito na

divindade e perfeito na humanidade, sendo o mesmo verdadeiramente Deus e

verdadeiramente homem, composto duma alma racional e dum corpo,

consubstancial ao Pai pela sua divindade, consubstancial a nós pela sua

humanidade, semelhante a nós em tudo, menos no pecado: gerado do Pai

antes de todos os séculos segundo a divindade, e nestes últimos dias, por nós

e pela nossa salvação, nascido da Virgem Mãe de Deus segundo a

humanidade.

Um só e mesmo Cristo, Senhor, Filho Único, que devemos reconhecer em duas

naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação. A

diferençadas naturezas não é abolida pela sua união; antes, as propriedades

de cada uma são salvaguardadas e reunidas numa só pessoa e numa só

hipóstase. (DS 301-302)

Ainda surgiram outras heresias, questionando, ora a divindade, ora a natureza, mas

o que vemos a Igreja definindo que Jesus é verdadeiramente Deus e

verdadeiramente homem e Maria mãe de Jesus, logo ela é Mãe de Deus.

Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu

seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és

tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta

honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? (Lc 1, 41-43)

Com efeito, Aquele que Ela concebeu como homem por obra do Espírito Santo,

e que Se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne, não é outro

senão o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. A

Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, Mãe de Deus (Theotokos) (DS

251).

MARIA A IMACULADA CONCEIÇÃO

Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-

se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante

saudação. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante

de Deus. (Lc 1,28-30)

Nesta saudação do anjo, que chama Maria de “cheia de graça” encontra se a

identidade de Maria, ela é filha de seu Filho. A saudação do anjo não foi Maria...

mas cheia de graça. Ela pelos méritos de Cristo e para a aceitação livre de fé ao

anúncio do anjo de sua vocação era preciso estar totalmente sob moção da graça de

Deus.

Maria não é para Deus simplesmente uma função, mas antes de tudo uma

pessoa, e é como pessoa que é tão cara a Deus desde toda a eternidade.

É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo

Papa Pio IX:

Por uma graça e favor singular de Deus onipotente e em previsão dos méritos

de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria

foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro

instante da sua conceição. (DS 670)

Maria foi redimida de uma forma mais sublime por seu Filho, ela é cheia de graça

antes mesmo da Encarnação. A santidade de Maria tem também uma característica

que a coloca acima de qualquer pessoa do Antigo e Novo Testamento. É uma graça

incontaminada. A Igreja Latina a chama de “Imaculada” e a Igreja Oriental de “Toda

Santa” (Panaghia).

Como diz Santo Ireneu, "obedecendo, Ela tornou-se causa de salvação, para si e

para todo o gênero humano". Eis porque não poucos Padres afirmam, tal como ele,

nas suas pregações, que "o nó da desobediência de Eva foi desatado pela

obediência de Maria; e aquilo que a virgem Eva atou, com a sua incredulidade,

desatou-o a Virgem Maria com a sua fé"; e, por comparação com Eva, chamam

Maria a "Mãe dos vivos" e afirmam muitas vezes: "a morte veio por Eva, a vida veio

por Maria”.

Nas aparições de Nossa Senhora em Lourdes à Santa Bernadete no ano de 1858,

apenas quatro anos após o dogma de 1854, quando indagada pela menina de qual

era seu nome, ela respondeu: - Eu sou a Imaculada Conceição!

MARIA – EXEMPLO SEMPRE

- Objetivo – Continuando a mariologia, estudo sobre Maria durante o mês de maio.

Com base nos dogmas marianos

- Dinâmica – (ACEITE SEM MEDO OS DESAFIOS DE DEUS) – Você receberá um

presente sem saber o que é.

Material:

- Uma caixa pequena (ou um envelope com jornal).

- Uma fruta ou um chocolate

Embrulhe a fruta (ou o chocolate) na embalagem, de modo que não dê para

reconhecer o que tem lá dentro, faça muito suspense e deixe a entender que lá

dentro tem algo perigoso ou importante.

Então brinque de batata quente, coloque um musica ao fundo e vai passando,

sempre mandando parar em alguém, a pessoa escolhe se quer passar para

frente ou continuar com a responsabilidade (lembre - se de fazer medo na

pessoa). E assim vai até alguém tomar coragem e ficar com o presente.

A explicação da dinâmica segue com a leitura do dia.

- Mergulhando na Palavra de Deus –

Luca 1, 30-35 - “O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante

de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.

Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono

de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.

Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-

lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com

a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.”.

- Pense, reflita e converse.

Qual te chamou mais atenção na dinâmica antes da leitura?

Maria teve medo?

O que aconteceria se ela disse não?

Lembra dos dogmas Marianos que falamos semana passada: Mãe de Deus e

Imaculada Conceição?

Vocês conhecem os outros dogmas Marianos?

Vamos falar sobre do dogma da Perpétua Virgindade:

Perpétua Virgindade – Maria concebeu virgem (sem relação com homem algum) e

assim permaneceu até o final de sua vida.

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:).

Como Maria seria tratada hoje se ela, sendo noiva de alguém, aparecesse grávida?

Você acha que Maria teve mais filhos?

Maria só teve Jesus como filho, quando na bíblia fala dos irmãos de Jesus, se

refere a seus primos, já que naquela época a palavra irmão servia para se

referir a primo ou parente.

Encerrar com a oração da salve a rainha – ensina-los:

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós

bradamos os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando

neste vale de lágrimas. Eia, pois advogada nossa, esses vossos olhos

misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito

fruto de vosso ventre. Ó clemente! ó piedosa! ó doce sempre Virgem Maria!

V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.

(ABAIXO CONTEÚDO EXTRA PARA SER ESTUDADO SOBRE O DOGMA DA

PERPETUA VIRGINDADE)

MARIA SEMPRE VIRGEM

“Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à

luz um filho, e o chamará Deus Conosco”. (Is 7,14)

Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?

Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo

te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será

chamado Filho de Deus. (Lc 1, 34-35)

Eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de

Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem

do Espírito Santo. (Mt 1,20)

O aprofundamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a

virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito

homem. Com efeito, o nascimento de Cristo não diminuiu, antes consagrou a

integridade virginal da sua Mãe. (CIC §499)”

Em outubro de 649, o Concílio do Latrão chegou a esta definição de fé: “Seja

condenado quem não professar, de acordo com os santos Padres, que Maria, mãe

de Deus em sentido próprio e verdadeiro, permaneceu sempre santa, virgem e

imaculada quando, em sentido próprio e verdadeiro, concebeu do Espírito Santo,

sem o concurso do sêmen de homem, e deu à luz Aquele que é gerado por Deus

Pai antes de todos os séculos, o Verbo de Deus, permanecendo inviolada a sua

virgindade também depois do parto”.

Na encíclica Redemptoris Mater de João Paulo II “Maria consente na escolha divina

para se tornar, por obra do Espírito Santo, a Mãe do Filho de Deus. Pode – se dizer

que este consentimento que ela dá à maternidade é fruto da doação total a Deus na

virgindade. Maria aceitou a eleição para ser mãe do Filho de Deus, guiada pelo amor

esponsal, o amor que consagra totalmente a Deus uma pessoa humana. Em virtude

desse amor, Maria desejava estar sempre e em tudo ‘doada a Deus’, vivendo na

virgindade. As palavras ‘Eis a serva do Senhor’ comprovam o fato de ela desde o

princípio ter aceitado e entendido a própria maternidade como dom total de si, da

sua pessoa, a serviço dos desígnios salvíficos do Altíssimo. E toda a participação

materna na vida de Jesus Cristo, seu Filho, ela viveu-a até o fim de um modo

correspondente à sua vocação para a virgindade.”.

No mistério da obra de salvação da humanidade, quis Deus encarna se no seio de

uma virgem, por obra do Espírito Santo, aquele que é Deus de Deus, Luz da Luz... e

no seu nascimento sua mãe continua intacta quanto a sua virgindade e permanece

virgem em sua vida, ou seja, não tem relação conjugal com seu legitimo esposo

José, e Jesus é o único filho da família de Nazaré. Mas a maternidade espiritual de

Maria estende-se a todos os homens que Ele veio salvar: “Ela deu à luz um

Filho que Deus estabeleceu como "primogênito de muitos irmãos" (Rm 8, 29),

isto é, dos fiéis para cuja geração e educação Ela coopera com amor de mãe.

(LG 63) Os argumentos protestantes que se baseiam nas escrituras em relação aos

“irmãos de Jesus”, são tão refutáveis, quanto ridículos no campo da exegese bíblica.

Quanto à permanência da virgindade durante o parto, Deus é Luz e a luz é partícula,

e consegue atravessar o vidro sem que o mesmo se quebre.

Maria teve filhos?

Mt 13,55-56 e Mc 6,3 igualmente dizem:

"Este não é o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E

suas irmãs não estão entre nós?"

Observe: apenas o "carpinteiro" é chamado de "o filho de Maria" e não "um dos

filhos de Maria". Algumas pessoas utilizam esses versículos para "provar" que Maria

teve outros filhos. Veja também as seguintes passagens: Mt 12,46, Mc 3,31, Lc 8,19

e Jo 7,5.

A palavra "irmãos" aparece aproximadamente 530 vezes na Bíblia; "irmão" aparece

aproximadamente 350 vezes; uma variação de "irmãos" aparece uma única vez em

Nm 36,11; "irmã" aparece aproximadamente 100 vezes; e "irmãs" aparece

aproximadamente 15 vezes.

Irmãos: é o plural da palavra "irmão", conforme definem os dicionários.

Irmão: a palavra hebraica "Ha" é geralmente traduzida para "irmão". Já que o

hebraico e o aramaico (no qual o evangelho segundo Mateus foi escrito) possuem

bem menos palavras que o inglês ou o português, os judeus daquele tempo

empregavam essa palavra num sentido mais amplo para expressar parentesco. Não

existiam termos em hebraico para expressar os diferentes níveis e graus de

parentesco. "Irmão" pode significar os filhos do mesmo pai e todos os membros

masculinos do mesmo clã ou tribo.

Em grego, no qual o evangelho segundo Marcos foi escrito, a palavra "irmão" é

escrita como "adelphói", do grego "adelphós", significando membro seguidor de um

clã. Mesmo hoje, a palavra "irmão" é empregada com um significado mais extenso,

incluindo amigos, aliados, discípulos e compatriotas. Não era diferente na época de

Cristo. Em quatro dicionários que pesquisei, encontrei de três a quatro classes de

significados para a palavra "irmão".

A primeira classe diz respeito aos filhos dos mesmos pais. As outras duas ou três

classes se referem a parentesco, discípulos, uma pessoa íntima, um amigo, membro

de uma ordem religiosa, membro de alguma igreja cristã, etc...

Quantas vezes você tem visto os tele-evangelizadores chamarem seus

telespectadores de "nossos irmãos e irmãs"? Os adversários de Maria aceitam os

três últimos significados para satisfazerem a si mesmos, mas quando se trata de

Maria, a Mãe de Deus, eles sempre utilizam o primeiro significado. Isso seria sincero

para com ela? Como você explica isso? Veja Nm 8,26, 1Sm 30,23, 2Sm 1,26, 1Rs

9,13, 2Cr 29,34.

Por exemplo, se lermos Gn 29,15: "Então Labão disse a Jacó: por seres meu

irmão...", certamente pensaremos que Jacó e Labão eram irmãos de sangue. Agora,

se compararmos Gn 29,5: “... Conheceis Labão, filho de Nacor?..." com Gn 25,21-

26, perceberemos que Jacó era o filho de Isaac e Rebeca. Labão era o filho de

Nacor. Eles não eram irmãos de sangue, mas parentes.

Cristo diz à multidão e aos seus discípulos em Mt 23,1-8: "E vós todos sereis

irmãos". Em Mt 12,50 e Mc 3,35, Jesus diz: "Todo aquele que faz a vontade de meu

Pai que está no céu, é meu irmão, irmã e mãe". Este versículo diz isso tudo! Em

1Cor 15,6 fala-se que Jesus apareceu a quinhentos "irmãos" de uma só vez.

Poderiam todos eles serem irmãos consanguíneos?

Dificilmente. Também vemos Pedro falando diante de 120 irmãos em At 1,15-16.

Paulo fala de alguém ser "chamado de irmão" em 1Cor 5,11. A Bíblia possui muitos

outros versículos semelhantes.

Vamos agora considerar os quatro "irmãos" citados em Mc 6,3: Tiago, José, Simão e

Judas... Mc 15,40: "E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe.

Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e

Salomé". Estas eram as pessoas que estavam durante a crucifixão.

Jo 19,25: "Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe (Maria), a irmã de

sua mãe, Maria, mulher de Cleofas e Maria Madalena".

Mt 10,2-3: ...TIAGO, o filho de Alfeu, e "Lebbaeus", cujo apelido era Tadeu". Alfeu é

uma tradução alternativa de Cleofas ou Clopas, tratando-se, assim, da mesma

pessoa.

At 1,13: “... TIAGO, o filho de Alfeu e SIMÃO zelota e JUDAS, o irmão de TIAGO."

Uma comparação entre Mt 27,56 e Mc 15,40, claramente mostra que Zebedeu tinha

uma esposa que se chamava Salomé. Ela é chamada de "mãe dos filhos de

Zebedeu" em Mt 27,56 e Salomé em Mc 15,40. Eles tiveram dois filhos, João e

Tiago, conforme Mc 3,17. O JOÃO que está aos pés da cruz e a quem Jesus confia

sua mãe, não era filho de Maria, mãe de Jesus, mas do casal Zebedeu e Salomé.

Se Jesus tivesse irmãos consanguíneos, por que ele não confiaria Maria aos

cuidados destes seus "irmãos"? Seria assim que a lei judaica ordenaria...

Genealogia:

1. Zebedeu e Salomé: geraram Tiago e João

2. Cleofas (Alfeu) e Maria1: geraram Tiago (o menor), José e Judas.

3. Espírito Santo e Maria: gerou Jesus, o Cristo.

Esta "genealogia" apresenta qual é o verdadeiro parentesco dos "irmãos"

apresentados em Mc 6,3 e Mt 13,55, tornando sem efeito o argumento da existência

de "irmãos consanguíneos" do Senhor.

Notas Adicionais:

Mt 1,25: "E não a conheceu até que...". O antigo significado da palavra "até" ou "até

que" informa uma ação que não ocorreu até certo ponto. Isso não implica que a ação

tenha ocorrido depois. Veja Gn 8,7: "Soltou o corvo que foi e não voltou até que as

águas secassem sobre a terra" e 2Sm 6,23: "E Micol, a filha de Saul não teve filhos

até o dia de sua morte"; será que ela teve filhos após sua morte?

Lc 1,34: "Então Maria disse ao anjo: ‘como isso poderá acontecer se eu não

conheço varão? ’". Isso significa que Maria não tivera relacionamentos com um

homem antes da Anunciação e que, portanto, era virgem.

Lc 2,7: "E ela deu à luz o seu filho primogênito, envolvendo-o com faixas...". Na

época da redação dos Evangelhos, a palavra "primogênito" significava o filho que

abriu o útero. Veja: Ex 13,2 e Nm 3,12. O fato de Jesus ser primogênito não implica

que Maria tenha tido outros filhos; o filho único também é primogênito.

MARIA – EXEMPLO FINAL

- Objetivo – Continuando a mariologia, estudo sobre Maria durante o mês de maio.

Com base nos dogmas marianos

- Dinâmica – (QUALIDADES E VITURDES DE MARIA) – São tantas virtudes de

Maria que podemos falar cada uma delas com o alfabeto inteiro.

Material:

- Escrever o alfabeto inteiro (sem K, W e Y) e o dispões no chão da sala em forma

de círculo. Com uma seta indicadora no meio.

(se não der pra montar o alfabeto em roda como na figura, pode se escrever as

letras com caneta e coloca-las no chão em circulo, no lugar da seta, pode – se

colocar uma garrafa ou caneta no meio – de modo que gire facilmente).

Uma pessoa gira a seta, e a letra que for apontada, alguém é escolhido para falar

uma virtude ou atitude de Maria, começando com aquela letra. Se não souber, paga

um mico com a mesma letra.

Exemplos de virtudes:

A - Ave Maria

B - bondade e beleza

C - cofre da graça

D - divina estrela

E - esperança nossa

F - fonte de amor

G - guia do povo

H - humilde flor

I – imaculada

J - janela aberta

L - luz sempre certa

M - mãe dos mortais

N - nuvem de brilho

O - orai por nós

P - por nossos filhos

Q - querida mãe

R - rainha da paz

S - socorre sempre

T - todos os mortais

U - um exemplo de mãe

V - vale fecundo

X - "xis" dos mistérios

Z - Zelai o mundo.

- Mergulhando na Palavra de Deus –

Marcos 16, 19 – “Jesus subiu aos céus por seus próprios poderes.” E o Senhor

Jesus, depois de ter-lhes falado, foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus".

- Pense, reflita e converse.

Qual te chamou mais atenção na dinâmica antes da leitura?

A leitura fala de Jesus que ascendeu (subiu aos céus), enquanto que Maria foi

assunta aos céus. – você sabe a diferença entre ascensão e assunção?

Como você acha que foi a morte de Maria?

Já ouviu falar da Assunção de Nossa Senhora?

Vamos falar sobre do dogma da Assunção de Maria:

Assunção de Maria – Maria subiu aos céus pelos poderes de seu Filho Jesus

Cristo. "Finalmente, a Imaculada, preservada de toda mancha da culpa original,

terminou o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma, à glória celeste. Foi

exaltada pelo Senhor, como Rainha do Universo." (proclamação do dogma da

Assunção pelo Papa Pio XII).

Maria estava sempre pronta pra servir os outros. Tinha muita disposição e seu

coração ardia de amor. Ela não precisava que ninguém pedisse para fazer alguma

coisa. Nos dar uma lição de serviço e compromisso, quando vai ao encontro de sua

prima Isabel, que estava grávida e não podia mais fazer seus serviços domésticos,

pois era bem idosa. Maria também estava grávida, mas não pensou duas vezes;

arrumou suas coisas e foi ao encontro de sua prima.

Isabel ficou muito feliz ao ver Maria e disse: "Você é bendita entre as mulheres e

bendito é o fruto do seu ventre." Isabel nos diz quem é Maria: "Feliz és tu que

acreditaste" (Lc 1, 45); e mais tarde Jesus disse: "Bem aventurado quem faz a

vontade do Pai" (Lc 11, 28).

Nossa Senhora conhecia muito bem as Escrituras e sabia que Deus reservava para

ela muitas coisas boas. Ela é um modelo de fé da Igreja. Ter fé é receber tudo de

Deus e dar-lhe o que Ele quer de nós.

Depois de terminar sua vida aqui na terra, a Santíssima Virgem Maria foi elevada em

corpo e alma à glória do céu, onde participa da glória da ressurreição de seu Filho,

antecipando a nossa própria ressurreição.

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:).

Você lembra dos quatro Dogmas Marianos que falamos ao longo desse mês (

Imaculada Conceição; Mãe de Deus; Virgindade perpétua e Assunção?

(ABAIXO CONTEÚDO EXTRA PARA SER ESTUDADO SOBRE O DOGMA DA

ASSUNÇÃO DE MARIA)

MARIA ASSUNTA AO CÉU

A Assunção de Maria foi o último dogma a ser proclamado, por obra do papa Pio XII,

a 1o de novembro de 1950. Na Constituição Apostólica “MunificentissimusDeus”, o

Pontífice afirmou que, depois de terminar o curso terreno de sua vida, ela foi assunta

de corpo e alma à glória celeste.

Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa

original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma

e exaltada pelo Senhor como rainha, para assim se conformar mais

plenamente com o seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da

morte. (DS 3903)

Esse privilégio brilhou com novo fulgor quando o nosso predecessor de

imortal memória, Pio IX, definiu solenemente o dogma da Imaculada

Conceição. De fato esses dois dogmas estão estreitamente conexos entre si.

Cristo com a própria morte venceu a morte e o pecado, e todo aquele que pelo

batismo de novo é gerado, sobrenaturalmente, pela graça, vence também o

pecado e a morte. Porém Deus, por lei ordinária, só concederá aos justos o

pleno efeito desta vitória sobre a morte, quando chegar o fim dos tempos. Por

esse motivo, os corpos dos justos corrompem-se depois da morte, e só no

último dia se juntarão com a própria alma gloriosa. Mas Deus quis excetuar

dessa lei geral à bem-aventurada virgem Maria. Por um privilégio inteiramente

singular ela venceu o pecado com a sua concepção imaculada; e por esse

motivo não foi sujeita à lei de permanecer na corrupção do sepulcro, nem teve

de esperar a redenção do corpo até ao fim dos tempos. Quando se definiu

solenemente que a virgem Maria, Mãe de Deus foi imune desde a sua

concepção de toda a mancha, logo os corações dos fiéis conceberam uma

mais viva esperança de que em breve o supremo magistério da Igreja definiria

também o dogma da assunção corpórea da virgem Maria ao céu.

(Munificentissimus Deus)

O profeta Elizeu antes de Elias ser arrebatado por uma carruagem de fogo pediu

que uma porção redobrada do “espírito” de Elias recaia sobre ele conforme as

escrituras.

Tendo passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me algo antes que eu seja

arrebatado de ti: que posso eu fazer por ti? Eliseu respondeu: Seja-me

concedida uma porção do brada do teu espírito. (2Rs 2,9)

Quanto mais nós à Virgem devemos pedir que o Espírito que a fez ser cheia de

graça, nos faça a imitação de dela, cheios de Maria.

“Esteja em cada um de nós a alma de Maria para glorificar o Senhor, esteja em cada

um de nós o espírito de Maria para exultar em Deus”. (Santo Ambrósio)

O maior fruto de amor a Maria é imitá-la, pois antes de um belo quadro ela é um

belíssimo espelho.

Estudando um pouco mais o Dogma da Assunção de Maria

"Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma mulher revestida do sol, a lua

debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas”. (Ap 12,1)

Esta passagem do livro do Apocalipse é proclamada na Missa da Assunção de

Nossa Senhora. Segundo o ensinamento oficial da Igreja, a humilde jovem de

Nazaré, escolhida e preparada desde toda a eternidade por Deus e para ser mãe de

seu Filho Jesus, foi elevada em corpo e alma à glória do céu. Se hoje está "vestida

de sol", não se deve a um mérito seu ou ao resultado de seus esforços, mas, sim, à

escolha feita por aquele que "nos abençoou com toda bênção espiritual em Cristo, e

nos escolheu nele antes da criação do mundo" (Ef 1,3-4).

Como foi o fim de Maria?

Ignoramos como e quando se deu a morte de Maria, e mesmo se houve realmente

morte. Os orientais preferem falar da dormição de Maria. Os Evangelhos, os Atos

dos Apóstolos e as epístolas não fazem referência a isso, já que procuram nos

descrever os ato e as palavras de Jesus. E mesmo quando falam dele, fixam-se no

que é necessário para a compreensão de sua missão e mistério. Não entram em

pormenores que poderiam interessar à nossa curiosidade, mas que não são

essenciais a fé.

A fé nos ensina que Maria foi assunta ao céu em corpo e alma, isto é, foi glorificada

de forma total e completa. Ela já é o que somos chamados a ser após a ressurreição

da carne.

O que nos diz a Bíblia?

A Bíblia silencia sobre a Assunção de Maria. A Palavra de Deus, que poucos dados

nos apresenta para uma biografia mariana, não entra em pormenores sobre o final

de sua existência. Há, contudo, algumas passagens que, embora não sejam

referências diretas, foram interpretadas pela grande Tradição da Igreja como

referentes à sua glorificação:

"Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a

cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3,15). O combate entre a serpente e a

mulher não poderia ficar pela metade. Assim, a vida de Maria, toda voltada para

Deus e para os outros, só poderia culminar na sua Assunção. Para o apóstolo Paulo,

ser vitorioso significa vencer não só o pecado, mas também a morte (cf. 1 Cor

15,54).

"Levantai-vos, Senhor, para vir ao vosso repouso, vós e a arca de vossa majestade"

(Sl 131(132), 8). A arca era o lugar da presença divina e tornou-se imagem de Maria.

A primeira arca levou as duas tábuas da Lei; era o símbolo da presença de Deus e,

enquanto presença de Deus era incorruptível. Maria, na qual repousou não um

símbolo, mas o próprio Deus foi glorificada sem conhecer a corrupção.

"Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo" (Lc 1,28). A Assunção é a expressão final

dos favores divinos, dos quais Maria estava repleta.

Apocalipse 12: sobre a mulher vestida de luz, as trevas não têm mais poder. Maria

participa da glória do Filho, assim como participou de sua vida, perseguição e morte.

O que o dogma da Assunção ensina ao homem de hoje?

A definição dogmática diz que Maria foi assunta ao céu. Sua Assunção mostra o

valor do corpo humano, templo do Espírito Santo. Também ele é chamado à

glorificação. Nosso corpo não nos é dado para ser instrumento do pecado, para a

busca do prazer pelo prazer, mas para a glória de Deus. O dogma da Assunção nos

dá uma certeza: Maria já alcançou a realização final. Tornou-se, assim, um sinal

para a Igreja que, olhando para ela, crê com renovada convicção nos cumprimentos

das promessas de Deus. Também nós somos chamados a estar, um dia, com a

Santíssima Trindade. Olhando para o que Deus já realizou em Maria, os cristãos

animam-se a lutar contra o pecado e a construir um mundo justo e solidário, para

participar, um dia, do Reino definitivo.

Uma mulher já participa da glória que está reservada à humanidade. Nasce, para

nós, um desafio: lutar em favor das mulheres que, humilhadas, não têm podido

deixar transparecer sua grande vocação. Em Maria, a dignidade da mulher é

reconhecida pelo Criador. Quanto nosso mundo precisa caminhar e progredir para

chegar a esse mesmo reconhecimento! É preciso estar atentos a um risco: a

verdade sobre a Assunção de Maria, sobre sua glorificação antecipada, pode fazer

com que passemos a vê-la distante de nós, muito acima de nossa vida e de nossa

realidade. Crer na Assunção é proclamar que aquela mulher que deu à luz num

estábulo, entre animais, que teve seu coração traspassado, viveu no exílio, foi

exaltada por Deus e, por isso mesmo, está muito mais próxima de nós. A Assunção

mostra as preferências de Deus por aqueles que são pobres, pequenos e pouco

considerados neste mundo.

OS DONS ESPÍRITO SANTO

- Objetivo – No final de semana que festejamos Pentecostes, trazer aos crismandos

uma noção dos 7 dons do Espírito Santo.

- Dinâmica – (Os dons do Espírito Santo) – a turma será dividida em dois grupos,

cada um receberá sete papéis, neles escritos os sete significados de cada um dos

dons.

Em um local separado dos grupos, várias palavras devem ser colocadas dentro de

caixas ou sacolas. (2 de cada, 1 para cada grupo).

Ganha o grupo que conseguir achar todos os dons corretos e o colocar junto de

seus significados.

Material:

- Escrever o significado de cada dom em papéis separados.

- Escrever aos menos 20 palavras, dentre elas os sete dons.

- Uma caixa ou sacola para guardar estas palavras.

(na ultima pagina segue formato da dinâmica)

- Mergulhando na Palavra de Deus –

João 14, 16 - 18 – “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que

fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode

receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque

permanecerá convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós.”.

- Pense, reflita e converse.

Qual te chamou mais atenção na dinâmica antes da leitura?

Você já ouviu falar do Espírito Santo?

Como o imagina?

O que Ele faz pela gente?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:)

Você conhecia os sete dons?

Qual lhe é mais fácil de ter?

Qual você precisa trabalhar?

A EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO

No Antigo Testamento, os profetas anunciaram que o Espírito do Senhor repousaria

sobre o Messias esperado (92), em vista da sua missão salvífica (93). A descida do

Espírito Santo sobre Jesus, quando do seu batismo por João, foi o sinal de que era

Ele o que havia de vir, de que era o Messias, o Filho de Deus (94). Concebido pelo

poder do Espírito Santo, toda a sua vida e toda a sua missão se realizam numa

comunhão total com o mesmo Espírito Santo, que o Pai Lhe dá “sem medida” (Jo 3,

34).

Ora, esta plenitude do Espírito não devia permanecer unicamente no Messias: devia

ser comunicada a todo o povo messiânico (95). Repetidas vezes, Cristo prometeu

esta efusão do Espírito promessa que cumpriu primeiro no dia de Páscoa (97) e

depois, de modo mais esplêndido, no dia de Pentecostes (98). Cheios do Espírito

Santo, os Apóstolos começaram a proclamar “as maravilhas de Deus” (At 2, 11) e

Pedro declarou que esta efusão do Espírito era o sinal dos tempos messiânicos (99).

Aqueles que então acreditaram na pregação apostólica, e se fizeram batizar,

receberam, por seu turno, o dom do Espírito Santo (100).

OS SETE DONS DO ESPÍRITO SANTO

Somente pela ação do Espírito Santo em nós é que podemos conquistar a

santidade. É ele, que desde o Batismo vem habitar em nós para fazer-nos “templos

do Deus vivo”; ou, como disse São Pedro, “pedras vivas, vós também vos tornais os

materiais deste edifício espiritual, um sacerdócio santo, a oferecer vítimas espirituais

agradáveis a Deus, por Cristo” (1Pe 2,5).

O Espírito de Jesus habita em nós para fazer-nos imagens de Jesus, o Homem

perfeito, o Santo.

“Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?…

Porque o templo de Deus, que sois vós é santo” (1 Cor 3,16). “Ou não sabeis que o

vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual vos foi dado por

Deus? (1 Cor 6,19).

Desde o Batismo o Espírito habita em nós com a Trindade Santíssima e nos dá os

dons de santificação: Sabedoria, Ciência, Entendimento, Conselho, Fortaleza,

Piedade e Temor de Deus. A Igreja nos ensina que mediante esses dons o Espírito

nos dirige para a santificação, na medida em que a nossa disposição coopera com a

graça.

SABEDORIA - Pelo dom da Sabedoria, o Espírito nos capacita a conhecer a Deus

na intimidade e também nos leva a conhecer a Sua vontade. Faz-nos perceber a

mão de Deus em nossa vida, guiando os nossos passos.

ENTENDIMENTO (INTELIGÊNCIA) - Pelo Entendimento, ou Inteligência, nos leva a

ver as pessoas e o mundo com os olhos de Deus, e não com a nossa “miopia

humana”, que mais enxerga os defeitos e os erros do que as qualidades e as

belezas das pessoas e das criaturas. Por esse dom somos levados a querer

penetrar os mistérios de Deus e o seu conhecimento. Ainda menino no Mosteiro de

Monte Cassino, São Tomás de Aquino já surpreendia os monges com essa

pergunta: “Quem é Deus”?

CIÊNCIA - O dom da Ciência nos leva a compreender e aceitar os planos de Deus

revelados na Sagrada Escritura. Por esse dom muitos santos, embora quase

analfabetos, tinham a ciência infusa das coisas de Deus. Santa Bernadete, a quem

Nossa Senhora disse: “Eu Sou a Imaculada Conceição”, menina ainda, soube com

grande ciência e acerto responder as perguntas capciosas que lhe faziam. Santa

Catarina de Sena, embora analfabeta, nos deixou riquíssimos ensinamentos de

doutrina, a ponto de ser declarada pela Igreja, Doutora, em 1970, pelo Papa Paulo

VI.

CONSELHO - O dom do Conselho nos faz sábios diante da vida e nos impulsiona a

procurar a Deus e a levar os outros a Deus.

FORTALEZA - O dom da Fortaleza nos prepara para lutar contra as tentações e o

pecado. Nos faz corajosos na defesa da fé, da “sã doutrina” (1 Tm 1,10) da Igreja, e

nos ajuda a vencer as zombarias e o respeito humano. Houve na época do império

romano um menino cristão chamado Tarcísio, que levava o Santíssimo Sacramento

aos doentes; preferiu ser apedrejado e morto por meninos pagãos do que lhes

entregar a Hóstia sagrada, para ser profanada. A Fortaleza também nos é dada para

termos força e paciência para carregar a cruz de cada dia. Sem esse dom nos

desesperamos diante do sofrimento e da dor.

PIEDADE - A Piedade produz em nós o amor a Deus acima de tudo, afastando-nos

de toda forma de idolatria (prazeres, amor ao dinheiro, status, fama, vanglória,

poder, superstições, ocultismo, etc.) para adorar e servir somente a Deus. Faz-nos

também vivermos como verdadeiros filhos de Deus, que ama o Pai com toda a sua

vida: pensamentos, palavras e obras. É também o dom que nos leva e capacita à

oração permanente e humilde que tudo alcança. Faz-nos curvar a cabeça e o

coração diante das coisas sagradas. Move-nos a adorar a Deus e venerar os seus

santos e anjos, e de modo especial a Nossa Senhora, Mãe de Deus.

TEMOR DE DEUS - O Temor de Deus não consiste em ter medo de Deus. Jesus

nos revelou o grande amor de Deus na parábola do filho pródigo; o Pai sempre

pronto a acolher e a perdoar o filho que o abandonou. Esse Temor é o receio de

ofender a Deus por ser Ele tão bom e Santo. Não é medo de ofendê-lo e ser

castigado, e sim receio de decepcioná-lo com o nosso pecado. Então, por amor a

Deus, nos leva a fugir do pecado, já que este entristece a Deus, o decepciona.

PARA OS GRUPOS (2X) NAS CAIXAS-SACOLAS (2X)

Ver as coisas de modo esclarecido. Entendimento (inteligência)

Julgar com igualdade e justiça. Sabedoria

È ter nossas atitudes inspirada no

amor e na simplicidade de Deus. Piedade

É a força e a coragem para resistir às

adversidades do mundo. Fortaleza

Dar testemunhos positivos de vida

derivados do entendimento e Conselho

sabedoria.

Discernir sobre o bem e o mal, entre o

que é de Deus e o que é do mundo. Ciência

Medo de decepcionar Deus. De nos

afastarmos d’Ele. Temor de Deus

Bondade

Humildade

Respeito

Gentileza

Tolerância

Amizade

Coragem

Esperança

Liberdade

Compromisso

Vigilância

Alerta

Amor

OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO

- Objetivo – Continuando a semana de Pentecostes, trazer aos crismandos. O

conhecimento dos frutos que os Sete Dons geram.

- Dinâmica – (Os Frutos do Espírito Santo) – a turma será dividida em duplas ou

trios de acordo com a quantidade de crismandos.

Dentro de uma caixa ou sacola será colocado os 12 dons do Espírito e com seus

significados. A dupla terá de interpretar (teatro) para os demais participantes um

exemplo daquele fruto. – Cada dupla deve tirar ao menos 2 a 3 frutos.

Material:

- Escrever (imprimir) os frutos e seus significados em papéis separados.

- Recortar separadamente.

- Uma caixa ou sacola para guardar estas palavras.

(na ultima pagina segue formato da dinâmica)

- Mergulhando na Palavra de Deus

Gálatas - 5 22-23 - "O fruto do espírito é a caridade, a alegria, a paz, a paciência, a

longanimidade, a bondade, a benignidade, a mansidão, a fidelidade, a modéstia, a

continência, a castidade".

- Pense, reflita e converse.

Qual te chamou mais atenção na dinâmica antes da leitura?

Você já ouviu falar dos frutos do Espírito Santo?

O que estes frutos nos proporciona?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:).

Você lembra dos sete dons?

Qual é a ligação dos Dons e do Espírito?

OS DONS E FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO (CIC § 1830-32)

A vida moral dos cristãos é sustentada pelos dons do Espírito Santo. Estes são

disposições permanentes que tornam o homem dócil para seguir os impulsos do

mesmo Espírito. Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, inteligência,

conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Em plenitude, pertencem a

Cristo, Filho de Davi. Completam e levam ã perfeição as virtudes daqueles que os

recebem. Tornam os fiéis dóceis para obedecer prontamente às inspirações divinas.

Que o teu bom espírito me conduza por uma terra aplanada (Sl 143,10). Todos os

que são conduzidos pelo Espírito Santo são filhos de Deus são filhos de Deus...

Filhos e, portanto, herdeiros; herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo (Rm 8,14.

17). Os frutos do Espírito são perfeições que o Espírito Santo forma em nós como

primícias da glória eterna. A Tradição da Igreja enumera doze: "caridade, alegria,

paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade,

modéstia, continência e castidade" (Gl 5,22-23 vulg.).

Caridade

A caridade - "sentimento primordial e raiz de todos os sentimentos", segundo São

Tomás - é o primeiro fruto do Espírito Santo. Nela, o Paráclito dá-Se de forma toda

particular "como em Sua própria semelhança", uma vez que, no eterno e inefável

convívio entre as três Pessoas da Santíssima Trindade, Ele é o Amor substancial do

Pai para com o Filho, e do Filho para com Pai. 7 Quando uma alma é cumulada pela

seiva divina do Espírito de Caridade, o amor a arrebata e transforma por completo.

"Amarás a teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22, 39).

Alegria

Corolário do amor a Deus e ao próximo é a alegria, "pois quem ama se alegra por

estar unido ao amado. Ora, a caridade tem sempre presente a Deus, a quem ama,

segundo o dizer da primeira Carta de João: ‘Quem permanece no amor, permanece

em Deus, e Deus nele' (I Jo 4, 16). Portanto, a alegria é consequência da caridade".

Paz

"Mas a perfeição da alegria é a paz", afirma o Doutor Angélico. E isto sob dois

aspectos: "Primeiro, quanto ao repouso das perturbações exteriores, pois não pode

desfrutar perfeitamente do bem amado o que é perturbado por outros nessa fruição".

E, segundo, "no sentido que ela acalma a instabilidade dos desejos, pois não goza

da alegria perfeita quem não se satisfaz com o objeto que o alegra" "Exclamam ‘Paz,

paz! ' quando não há paz" (Jr 6, 14).

Paciência

Depois de considerar os frutos do Espírito Santo que ordenam a mente para o bem,

vejamos aqueles que a levam a atuar de forma correta perante a adversidade: a

paciência nos torna inalteráveis ante os males iminentes. "O Senhor deu, o Senhor

tirou: bendito seja o nome do Senhor!" (Jó 1, 21).

Longanimidade

Pela longanimidade, o Espírito Santo nos leva a aguardar com equanimidade, sem

queixas nem amargura, os bens que esperamos de Deus, do próximo e de nós

mesmos. Não se trata de uma espera passiva e preguiçosa, mas sim de uma

manifestação de coragem que se estende no tempo, de uma dilatada esperança que

nos faz fortes de alma nas delongas espirituais. "O Senhor deu, o Senhor tirou:

bendito seja o nome do Senhor!" (Jó 1, 21).

Bondade

Depois de bem disposta a mente em relação a si mesma, cumpre ajustá- la em

relação ao que lhe está ao redor: o próximo. Isto se dá, em primeiro lugar, pela

bondade, isto é, pela "vontade de agir bem".

Benignidade

O fruto da benignidade se distingue ao da bondade por já ser, não só um querer,

mas um praticar efetivo do bem.

Mansidão

Uma terceira disposição da mente ao ordenar se em relação ao próximo é a

mansidão, pela qual refreamos a ira e suportamos com serenidade de espírito os

males infligidos pelos outros.

Fidelidade

Como último fruto de nosso bom relacionamento com o próximo, temos a fidelidade,

que nos faz "manter a palavra dada, as obrigações assumidas, os contratos

estipulados". A fidelidade complementa a mansidão no sentido de que, se esta nos

leva a não prejudicar o próximo pela ira, aquela nos conduz a não fraudá-lo nem

enganá-lo.

Modéstia

Por fim, após ordenar-se a mente em face do que lhe está em volta, cumpre fazê-lo

quanto ao que lhe é inferior, e isto se dá em primeiro lugar pela modéstia,

"observando o comedimento em tudo o que diz e faz”. Esta virtude mantém nossos

olhos, lábios, risos, movimentos, enfim, toda a nossa pessoa, sem excluir nossos

trajes, nos justos limites "que correspondem a seu estado, habilidade e fortuna".

Continência e Castidade

Também em relação ao que lhe é inferior - isto é, às paixões - ordenam o homem a

Continência e a Castidade. Segundo São Tomás, elas se distinguem uma da outra

"quer porque a castidade nos refreia em relação ao que é ilícito, e a continência ao

que é lícito, quer porque a pessoa continente sofre as concupiscências, mas não se

deixa arrastar por elas, enquanto o casto nem as sofre e muito menos as segue".

Caridade

A caridade - "sentimento primordial e raiz de todos os sentimentos", segundo São Tomás - é o primeiro fruto do Espírito Santo. Nela, o Paráclito dá-Se de forma toda particular "como em Sua própria semelhança", uma vez que, no eterno e inefável convívio entre as três Pessoas da Santíssima Trindade, Ele é o Amor substancial do

Pai para com o Filho, e do Filho para com Pai. 7 Quando uma alma é cumulada pela seiva divina do Espírito de Caridade, o amor a arrebata e transforma por completo. "Amarás a teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22, 39).

Alegria

Corolário do amor a Deus e ao próximo é a alegria, "pois quem ama se alegra por estar unido ao amado. Ora, a caridade tem sempre presente a Deus, a quem ama, segundo o dizer da primeira Carta de João: ‘Quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus nele' (I Jo 4, 16). Portanto, a alegria é consequência da

caridade".

Paz

"Mas a perfeição da alegria é a paz", afirma o Doutor Angélico. E isto sob dois aspectos: "Primeiro, quanto ao repouso das perturbações exteriores, pois não pode desfrutar perfeitamente do bem amado o que é perturbado por outros nessa fruição". E, segundo, "no sentido que ela acalma a instabilidade dos desejos, pois não goza

da alegria perfeita quem não se satisfaz com o objeto que o alegra" "Exclamam ‘Paz, paz! ' quando não há paz" (Jr 6, 14).

Paciência

Depois de considerar os frutos do Espírito Santo que ordenam a mente para o bem, vejamos aqueles que a levam a atuar de forma correta perante a adversidade: a paciência nos torna inalteráveis ante os males

iminentes. "O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!" (Jó 1, 21).

Longanimidade

Pela longanimidade, o Espírito Santo nos leva a aguardar com equanimidade, sem queixas nem amargura, os bens que esperamos de Deus, do próximo e de nós mesmos. Não se trata de uma espera passiva e

preguiçosa, mas sim de uma manifestação de coragem que se estende no tempo, de uma dilatada esperança que nos faz fortes de alma nas delongas espirituais. "O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do

Senhor!" (Jó 1, 21).

Bondade

Depois de bem disposta a mente em relação a si mesma, cumpre ajustá- la em relação ao que lhe está ao redor: o próximo. Isto se dá, em primeiro lugar, pela bondade, isto é, pela "vontade de agir bem".

Benignidade

O fruto da benignidade se distingue ao da bondade por já ser, não só um querer, mas um praticar efetivo do bem.

Mansidão

Uma terceira disposição da mente ao ordenar se em relação ao próximo é a mansidão, pela qual refreamos a ira e suportamos com serenidade de espírito os males infligidos pelos outros.

Fidelidade

Como último fruto de nosso bom relacionamento com o próximo, temos a fidelidade, que nos faz "manter a palavra dada, as obrigações assumidas, os contratos estipulados". A fidelidade complementa a mansidão no sentido de que, se esta nos leva a não prejudicar o próximo pela ira, aquela nos conduz a não fraudá-lo nem

enganá-lo.

Modéstia

Por fim, após ordenar-se a mente em face do que lhe está em volta, cumpre fazê-lo quanto ao que lhe é inferior, e isto se dá em primeiro lugar pela modéstia, "observando o comedimento em tudo o que diz e faz”.

Esta virtude mantém nossos olhos, lábios, risos, movimentos, enfim, toda a nossa pessoa, sem excluir nossos trajes, nos justos limites "que correspondem a seu estado, habilidade e fortuna".

Continência e Castidade

Também em relação ao que lhe é inferior - isto é, às paixões - ordenam o homem a Continência e a Castidade. Segundo São Tomás, elas se distinguem uma da outra "quer porque a castidade nos refreia em relação ao que é ilícito, e a continência ao que é lícito, quer porque a pessoa continente sofre as concupiscências, mas não se

deixa arrastar por elas, enquanto o casto nem as sofre e muito menos as segue".

O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

- Objetivo – Falar sobre uma das solenidades mais importantes da Liturgia da

Igreja, o Sagrado Coração Jesus.

- Dinâmica – (As promessas do Sagrado Coração) –

Material:

- Uma imagem do sagrado Coração de Jesus (no final segue a imagem).

- Dentro dele estarão as 12 promessas do Sagrado Coração.

Corte a folha em forma de quebra-cabeças.

Organização da Dinâmica:

Entregue um ou mais pedaços para os membros da turma (dependendo da

quantidade). E peça para eles montarem o quebra-cabeça, cada um deve ler a

promessa e então encaixa-la em seu lugar.

- Mergulhando na Palavra de Deus

João 19, 34-35 - “Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo

saiu sangue e água. E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro;

e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais”.

- Pense, reflita e converse.

Qual te chamou mais atenção na dinâmica antes da leitura?

Você já ouviu falar do Sagrado Coração?

E de suas promessas?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:).

Você conhece o Apostolado de Oração de sua comunidade?

A DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Sagrado Coração de Jesus é uma das três solenidades do Tempo Comum, dentro

da Liturgia da Igreja Católica, comemorada na segunda Sexta-feira, após a

solenidade de Corpus Christi. Além disso, essa devoção também é cultivada pela

Igreja Católica ao longo de todas as primeiras Sextas-feiras de cada mês. Consiste

na veneração do Coração de Jesus, do mais íntimo de Seu Amor.

A origem desta devoção deve a Santa Margarida Maria, religiosa da Congregação

conhecida como Ordem da Visitação. Santa Margarida Maria de Alacoque teve

extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu pessoalmente

de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Jesus deixou doze grandes

promessas às pessoas que participassem das comunhões reparadoras das

primeiras sextas-feiras.

As promessas que trazem grandes benefícios espirituais para a vida daqueles que

têm essa devoção são:

1ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a

seu estado”.

2ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.

3ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.

4ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.

5ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e

empreendimentos”.

6ª Promessa: “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de

misericórdias”.

7ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.

8ª Promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição”.

9ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar

exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.

10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o

poder de tocar os corações mais endurecidos”.

11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito

para sempre no meu Coração”.

12ª Promessa: “A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove

meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Hoje, o movimento do Apostolado da Oração ao Sagrado Coração de Jesus zela por

essa devoção e a propaga pelo mundo todo. Dessa forma, a devoção ao Sagrado

Coração de Jesus difundiu-se por todo o mundo e foi recomendada por muitos

Papas da Igreja. Muitos Santos, como São Francisco de Assis, Santo Inácio de

Loyola, Santa Tereza D’Avila e outros, dedicaram terna devoção, admiração e

adoração ao Sagrado Coração de Jesus.

Santa Margarida Maria Alacoque compôs uma belíssima oração de Consagração ao

Sagrado Coração de Jesus que se chama “Pequena Consagração”. Reze-a com um

santinho nas mãos, ou diante de uma imagem do Sagrado Coração de Jesus. Você

certamente receberá muitas graças.

Pequena Consagração ao Sagrado Coração de Jesus

Eu (o seu nome), Vos dou e consagro, oh Sagrado Coração de Jesus Cristo, a

minha vida, as minhas ações, penas e sofrimentos, para não querer mais servir-me

de nenhuma parte do meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar. É esta a

minha vontade irrevogável: ser todo Vosso e tudo fazer por Vosso amor,

renunciando de todo o meu coração a tudo quanto Vos possa desagradar.

8ª - “As almas fervorosas

subirão em pouco tempo a

uma alta perfeição” 9ª - “A minha bênção permanecerá sobre as

casas em que se achar exposta e venerada a

imagem de meu Sagrado Coração”.

10ª - “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa

devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”

12ª - “A todos os que

comunguem nas primeiras

sextas-feiras de nove

meses consecutivos, darei

a graça da perseverança

final e da salvação eterna”.

11ª - “As pessoas que propagarem esta devoção terão o

seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.

1ª - “Eu darei aos devotos

de meu Coração todas as

graças necessárias a seu

estado”.

2ª - “Estabelecerei e conservarei a

paz em suas famílias”

3ª - “Eu os consolarei em todas as

suas aflições”.

4ª - “Serei refúgio seguro na vida e

principalmente na hora da morte”.

5ª - “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus

trabalhos e empreendimentos”.

6ª - “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte

inesgotável de misericórdias”

7ª - “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa

devoção”

MÊS VOCACIONAL

- Objetivo – Iniciar o mês de Agosto falando das vocações e contar um pouco da

história de nossos padroeiros

- Dinâmica – (A vocação para servir) –

Material:

- Um grão (pode ser de milho, feijão, arroz). Pode levar vários do mesmo grão ou

variar o tipo.

Organização da Dinâmica:

Entregue um para cada membro da turma (dependendo da quantidade, se tiver

grãos variados, pode-se entregar mais).

Peça para cada falar o que eles estão vendo em sua mão e para que serve aquele

grão. Cada um pensar em o que faria com aquele grão, até que surjam respostas

diferentes.

- Mergulhando na Palavra de Deus

Marcos2,14 - “Quando ia passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado no posto da

arrecadação e disse-lhe: "Segue-me." E Levi, levantando-se, seguiu-o."

- Pense, reflita e converse.

Levi era cobrador de imposto, profissão muito mal falada na época, e sem nenhuma

perspectiva de mudança ou que as pessoas vissem valor nele.

O que isso tem de semelhante ao grão que esta na sua mão?

Jesus viu em Levi algo diferente, que ele poderia fazer mais. Novamente, o que tem

a ver com o grão que você recebeu?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(Separados em grupos ou duplas, discutam entre vocês:).

Você sabe o que é vocação?

A origem da palavra “vocação”: ela vem do verbo latino “vocare”, que quer dizer

“chamar”. A vocação é, portanto, um chamado.

A pessoa chamada se sente atraída para aquilo a que justamente é chamada. É

comum ouvir alguém que fez essa experiência da vocação dizer que o chamado é

como se fosse uma voz que ressoa suave e insistentemente aos nossos ouvidos. É

como uma ideia que insiste em permanecer, mesmo quando queremos descartá-la.

A pessoa vocacionada se sente atraída para aquilo que consideram importantes e

necessários que se faça. A vocação é sempre vista como algo que se pode fazer de

útil para os outros.

No íntimo do ser humano a vocação é resposta ao impulso interior, que faz alguém

sair de si para se encontrar, nos outros. Este é o caminho e é a aventura que nos

realizam como pessoas. Não é coisa fácil: "a gente vai levando essa vida".

E quais são os tipos de vocações?

Leigo - Leigos são todos os cristãos, que como batizados têm a missão de anunciar

Jesus Cristo. São pessoas não consagradas que trabalham na construção do reino

de Deus, isto é, de uma sociedade justa e mais fraterna, conforme o desejo de

Jesus. Exercem ministérios diversos na comunidade, conforme os dons que Deus

lhes deu.

Leigo consagrado - São pessoas que foram chamadas para seguir a Jesus dentro

de uma congregação religiosa, consagrando-se a Ele através dos votos religiosos de

pobreza, castidade e obediência, além de outros específicos de cada congregação.

Através do voto o religioso faz uma oferenda de si mesmo a Deus.

Sacerdotal - O sacerdócio é uma forma de seguir o chamado de Deus

exclusivamente para os homens. O padre é alguém tirado do meio do povo e

consagrado por Deus para o serviço. Ele é o grande mediador entre Deus e o povo.

Seu papel é dar continuidade à missão de Jesus, Cabeça da Igreja.

Familiar - O casamento é um chamado cheio de amor que Deus faz a um homem e

uma mulher para viverem juntos e constituírem família. São 2 filhos de Deus, que

Deus mesmo entrega um para o outro, para que um seja do outro e para o outro.

Quando a família vive verdadeiramente o amor está correspondendo ao amor de

Deus, está educando os filhos nesse amor e está dando exemplo de fidelidade a

Deus e a seu projeto de amor.

A VOCAÇÃO DE ADÃO E EVA – A CRIAÇÃO

- Objetivo – Continuando o estudo sobre as vocações, vamos falar da vocação de

todos os seres do universo – serem criação de Deus, e aprofundando em quem foi

Adão e Eva.

- Dinâmica – (A vocação para da semana passada) –

Material:

- Recorte em pedaços de papel e escreva exemplos dos tipos de vocações que

aprendemos na semana passada, sem indicar que tipo de vocação é (ao final segue

um quadro para melhor explicar).

Organização da Dinâmica:

Entregue um para cada membro da turma um papel, e peça- o para memorizar.

Então ele terá de fazer mímica ou teatro indicando qual vocação ele esta

representando. Os demais membros terão de adivinhar qual vocação ele está

indicando.

Tempo para cada mímica – 30 segundos.

Tempo total para dinâmica – de acordo com a quantidade dos membros (cerca de

10 minutos)

- Mergulhando na Palavra de Deus

Genesis 1,26-27 - Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e

semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre

os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se

arrastem sobre a terra." "Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de

Deus, criou o homem e a mulher”.

- Pense, reflita e converse. (levante apenas as perguntas e opinião de cada um,

sem interrupções, sem que a resposta certa seja dada – se possível, anote o que

cada um falar e onde aprenderam isso).

- Você já deve ter ouvido falar sobre Adão e Eva e a Criação de Deus em outro

encontro, desde então, o que mais te gerou duvidas?

- Em sua opinião, Adão e Eva existiram mesmo?

- Como era sua aparência?

- E os filhos de Adão e Eva? Quem eram?

- Com quem Caim se casou?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

(respondendo de forma bem resumida cada pergunta – o conteúdo completo segue

em anexo.) ·.

- Em sua opinião, Adão e Eva existiram mesmo?

Sim, existiram, foram os primeiros seres que conviveram diretamente com Deus.

Raciocinando e pensando sobre seus ensinamentos. – algo que até hoje outros

animais não conseguem fazer.

- Como era sua aparência?

A Imagem e semelhança de Deus, isso não quer dizer que eram idênticos a nós,

(fisiologicamente, nenhum ser humano é semelhante a outro ser humano de outro

país, por vários fatores, clima, trabalho, gerações etc. – o que então esperar de

seres que viveram há milhares de anos).

- E os filhos de Adão e Eva? Quem eram?

A Bíblia cita 3 nomes, mas foram muitos, contudo, os 3 representam uma parábola –

Caim, o filho que trabalhava duro, mas buscava elogio que se invejou de seu irmão,

Abel, igualmente trabalhador, mas que se dedicava mais e pouco preocupava em

ser reconhecido – o que agradou a Deus, e foi morto por seu irmão por isso. Por fim,

para ter a chance de não ter o mesmo erro na criação de Caim e Abel, nasceu Set,

que foi criado com sabedoria. Houve mais filhos, muitos por sinal, mas não há

necessidade de falar deles.

- Com quem Caim se casou?

Adão e Eva foram os primeiro seres racionais, por esta razão não se misturam com

outras espécies, e tiveram muitos filhos e descendentes, Caim e Abel não são os

primeiros filhos dos dois, e nem os mais novos. Nesse contexto, todos formavam

uma grande população de irmãos, primos, tios, etc. Caim se casou com um desses.

TIPOS DE VOCAÇÕES E EXEMPLOS

LEIGO - Leigos são todos os cristãos, que como batizados têm a missão de

anunciar Jesus Cristo. São pessoas não consagradas que trabalham na construção

do reino de Deus, isto é, de uma sociedade justa e mais fraterna, conforme o desejo

de Jesus. Exercem ministérios diversos na comunidade, conforme os dons que Deus

lhes deu.

Exemplo:

CATEQUISTA, ACÓLITO OU COROINHA, MINISTRO DA EUCARISTIA, MUSICO.

LEIGO CONSAGRADO - São pessoas que foram chamadas para seguir a Jesus

dentro de uma congregação religiosa, consagrando-se a Ele através dos votos

religiosos de pobreza, castidade e obediência, além de outros específicos de cada

congregação. Através do voto o religioso faz uma oferenda de si mesmo a Deus.

Exemplo:

FREIRA, MISSIONÁRIO, OBLATA, SAGRADO CORAÇÃO.

SACERDOTAL - O sacerdócio é uma forma de seguir o chamado de Deus

exclusivamente para os homens. O padre é alguém tirado do meio do povo e

consagrado por Deus para o serviço. Ele é o grande mediador entre Deus e o povo.

Seu papel é dar continuidade à missão de Jesus, Cabeça da Igreja.

Exemplo:

PADRE, DIÁCONO, BISPO, PAPA.

FAMILIAR - O casamento é um chamado cheio de amor que Deus faz a um homem

e uma mulher para viverem juntos e constituírem família. São 2 filhos de Deus, que

Deus mesmo entrega um para o outro, para que um seja do outro e para o outro.

Quando a família vive verdadeiramente o amor está correspondendo ao amor de

Deus, está educando os filhos nesse amor e está dando exemplo de fidelidade a

Deus e a seu projeto de amor.

Exemplo:

PAI, MÃE, FILHO, FILHA.

A VOCAÇÃO - O PECADO E A SALVAÇÃO

- Objetivo – Continuando o estudo sobre as vocações, vamos falar da vocação à

Salvação, da qual todos nós fomos predestinados.

- DINÂMICA – (SUA VONTADE TE LEVA A PECAR) –

Organização da Dinâmica:

Cada um dos membros da turma será um personagem: (pelo menos 5)

1 – Pião (personagem principal) - 2 – Dono da doceria - 3 – Professor - 4 – Valentão

- 5 – Bobo

Para cada um será dada uma missão, e ele pode dizer SIM ou NÃO. (apenas isso,

sem explicar o motivo, - anotar sempre que alguém disser SIM).

- O Pião será o primeiro, ele saiu de casa, e acha uma nota de R$ 50 reais,

exatamente o que ele precisava para comprar uma roupa nova. O que ele faz?

Pega a nota para ele, pois não tem dono () SIM () NÃO.

- O Dono da Doceria passando pela mesma rua, viu a nota no exato momento que o

Pião, mesmo não sendo dele, o R$ 50,00 no chão vão lhe ajudar a pagar uma divida

que está vencida há meses, o que ele faz? Fala que a nota lhe pertence, e que

perdeu mais cedo. () SIM () NÃO

- O professor tem uma divida pra receber do dono da doceria, e vai cobra-la, o dono

da doceria lhe propõe comer quantos doces puder comer para quitar parte da divida.

O que ele faz? Aceita comer tudo quanto puder. () SIM () NÃO

- o Valentão encontra com o PIÃO e viu que ele ta com dinheiro que nem é dele, o

que ele faz? Toma dele, já que achado não é roubado. () SIM () NÃO

- O Bobo viu a cena do valentão tomando dinheiro do Pião, o que ele faz? Deixa

quieto, já que ele não tem nada a ver com isso. () SIM () NÃO

Perguntar apenas para os que responderam SIM, qual a razão dessa resposta.

Todos que responderam SIM pecaram de um jeito ou de outro: O Pião, ao achar a

nota e ficar com ela, se apropriou de algo que não lhe pertencia. O dono da doceria,

ao falar que o dinheiro era seu, mentiu. O professor, ao aceitar comer tudo, pecou

pela gula. O valentão, ao tomar algo de alguém, roubou. O bobo, ao ver alguém

precisando de ajuda e não fez nada, pecou pela omissão.

Moral da dinâmica: muitas vezes, cometemos erros sem perceber, e isso nos afasta

aos poucos de Deus, o que nos leva a pecar.

- Mergulhando na Palavra de Deus

Romanos 5,18-19 - “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos

os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça

sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela

desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por

meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.”

- Pense, reflita e converse.

- No ultimo encontro, falamos sobre Adão e Eva, o que mais marcou a vida deles?

- Você sabe o que é Pecado?

- Qual a Diferença entre ERRO e PECADO?

- Qual foi o Pecado Original? Quais as suas consequências?

- Ainda estamos manchados desse pecado?

- Como fomos libertos dele?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

A definição do pecado: O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a

consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o

próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem

e ofende a solidariedade humana. Foi definido como "uma palavra, um ato ou um

desejo contrários à lei eterna". (CIC § 1849).

Como o pecado entra no mundo por meio de Adão: Gênesis revela um evento

primordial, que aconteceu no início da história humana. A história humana está

marcada por uma culpa original cometida pelos nossos progenitores. Por trás da

DESOBEDIÊNCIA deles está uma voz que se opõe a Deus, que conduz à morte,

por inveja. Tentado pelo demônio, o ser humano abandonou a confiança no seu

criador, abusando da própria liberdade. Esse foi o primeiro pecado humano. Depois,

cada pecado será uma repetição desse ato, uma falta de confiança na bondade

divina.

Respondendo a cada questão:

- No ultimo encontro, falamos sobre Adão e Eva, o que mais marcou a vida

deles?

R: O pecado original, Eva comeu do fruto proibido por Deus, e deu a Adão, que

igualmente pecou.

- Você sabe o que é Pecado?

R: Tudo que nos afasta do caminho de Deus

- Qual a Diferença entre ERRO e PECADO?

R: Para se caracterizar Pecado, são necessários 4 situações juntas:

- Consciência do que se está fazendo

- Vontade de fazê-lo,

- Vontade e ciência em prejudicar a si mesmo (ou a outra pessoa),

- Desejo de ofender a Deus em um de seus mandamentos.

Havendo a ausência de um desses fatores, não é Pecado, e sim Erro, que pode ser

um Erro leve ou Grave, e sua repetição se torna um pecado leve (decorrente da

repetição de erros) ou Grave (ofensa direta a um dos mandamentos de Deus).

- Qual foi o Pecado Original? Quais as suas consequências?

R: Desobediência ao que Deus nos pede, a consequência são os erros comentemos

uns aos outros, muitos erros viram pecados.

- Ainda estamos manchados desse pecado?

R: Sim, nascemos com a tendência a pecar.

- Como fomos libertos dele?

R: Jesus nos libertou de cada pecado, temos que manter esse estado de libertação,

do contrario voltaremos como era antes.

COMO EXPLICAR O “PECADO ORIGINAL”

Comecemos pelo conceito de PECADO, no CIC – Catecismo da Igreja Católica: A

definição do pecado: O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência

reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por

causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a

solidariedade humana. Foi definido como "uma palavra, um ato ou um desejo

contrários à lei eterna". O pecado é ofensa a Deus: "Pequei contra ti, contra ti

somente; pratiquei o que é mau aos teus olhos" (Sl 51,6). O pecado ergue-se contra

o amor de Deus por nós e desvia dele os nossos corações. Como o primeiro

pecado, é uma desobediência, uma revolta contra Deus, por vontade de tornar-se

"como deuses", conhecendo e determinando o bem e o mal (Gn 3,5). O pecado é,

portanto, "amor de si mesmo até o desprezo de Deus". Por essa exaltação orgulhosa

de si, o pecado é diametralmente contrário à obediência de Jesus, que realiza a

salvação. (CIC § 1849-50)

Estes itens do nosso Catecismo, por si só, já explicam muita coisa, mas, falar sobre

o “pecado” na catequese, com certeza já não é uma tarefa fácil, e precisa sempre

ser visto como pecado maior “afastar-se de Deus” e das coisas que Jesus nos

ensinou.

Mas, vamos nos ater à pergunta, que podemos até acrescentar outras: Por que

Jesus nos salvou na Cruz? Como ele é o salvador da humanidade? Por que as

pessoas têm necessidade de serem salvos? Em que sentido os seres humanos são

pecadores?

Os primeiros 11 capítulos do Gênesis falam de um pecado das origens de Adão e

Eva e das consequências deste pecado. Porém, a narração do Gênesis não deve

ser entendida literalmente, mas como uma tentativa do autor do livro de explicar,

através das figuras simbólicas de Adão e Eva e segundo as categorias culturais e

literárias típicas do seu tempo; os problemas que fazem parte da existência humana:

a dor e a morte. Em poucas palavras, a narração do Gênesis quer dizer que a

desordem moral começou com a humanidade e é obra do ser humano.

Essencialmente esse é um estado de abandono e rejeição a Deus.

É um tema que tem a ver com a revelação em Cristo, no qual recebemos a salvação,

fica claro também como o pecado entra no mundo por meio de Adão. Gênesis revela

um evento primordial, que aconteceu no início da história humana. A história

humana está marcada por uma culpa original cometida pelos nossos progenitores.

Por trás da desobediência deles está uma voz que se opõe a Deus, que conduz à

morte, por inveja. Tentado pelo demônio, o ser humano abandonou a confiança no

seu criador, abusando da própria liberdade. Esse foi o primeiro pecado humano.

Depois, cada pecado será uma repetição desse ato, uma falta de confiança na

bondade divina.

Este pecado das origens na teologia cristã, nos livros do Novo Testamento, se torna

um pecado ‘hereditário’. Cristo combate esse pecado universal, trazendo a

justificação que dá vida. É nesse sentido que precisamos entender que as

criancinhas já nascem com pecado. Mas não é uma mensagem negativa, pois o que

fica é a “justificação” em Cristo.

O pecado cometido no início da história do ser humano dá origem a uma situação de

pecado para os primeiros seres humanos e para toda a humanidade, de modo tal

que toda pessoa, no momento em que nasce, é já marcado com o sinal do pecado

(Romanos 5,18-19; 1 Cor 15,21-22). O pecado original é, portanto, uma condição,

um estado da pessoa já no seu nascimento. Somente Jesus Cristo, o Filho de Deus,

através sua morte, pode restaurar a comunhão original entre Deus e o ser humano.

Não sabemos mais, porém, além da narração mitológica do Gênesis, como tudo isso

aconteceu. Simplesmente precisamos acolher como um dos mistérios da Fé.

Outra coisa bastante interessante – principalmente na adolescência – é que o

pecado original costuma ser confundido com sexo. Em suma, o pecado original não

tem nada a ver com o sexo, mas é a rejeição do projeto divino por parte do ser

humano. A ligação do pecado original com o sexo, considerando a maçã (que nem

aparece na Bíblia), o fruto proibido, como sinônimo do sexo, trouxe um preconceito

muito grande relacionado à sexualidade humana, que é um dom para a humanidade

e não uma maldição. Deus é o Criador onipotente e a sexualidade entra na vontade

divina. O sexo desenfreado, casual, inconsequente, como fim em si mesmo; é uma

expressão de rejeição do projeto divino, do afastar-se de Deus, mas não é a matéria

do pecado original.

O pecado de Adão e Eva atinge a todos. Paulo aos Romanos diz: "pela

desobediência de um só, todos nos tornamos pecadores" (Romanos 5,9). "Por meio

de um só homem o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, assim a morte

passou a todos os homens, porque todos pecaram" (Romanos 5,12). Cristo combate

esse pecado universal, trazendo a justificação que dá vida. É nesse sentido que

precisamos entender que as criancinhas já nascem com pecado. Mas não é uma

mensagem negativa, pois o que fica é a justificação em Cristo.

“Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para

condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os

homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só

homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de

um só, muitos se tornarão justos.”

Por que esse pronunciamento de justiça é tão importante?

É por causa da “justificação” (onde fomos declarados justos pelo sacrifício na cruz)

que a paz de Deus pode governar em nossas vidas. É por causa do FATO da

justificação que podemos ter a garantia de salvação. É o FATO de justificação que

deixa Deus começar o processo de santificação – o processo pelo qual Deus torna

realidade em nossas vidas a posição que já ocupamos em Cristo, de filhos bem

amados e objeto da sua misericórdia. Somos “justificados” pela nossa fé, mas,

sempre lembrando que a Doutrina Católica considera que a justificação se dá pela

FÉ e pelas OBRAS, advindas dela.

NOSSA VOCAÇÃO PARA SALVAÇÃO – CÉU E INFERNO

- Objetivo – Finalizando o tema do mês, iniciamos o mês da Bíblia falando de um

dos assuntos mais complexos de serem entendidos, o Céu e o Inferno.

- DINÂMICA – (DOIS CAMINHOS) –

Organização da Dinâmica:

Material: Bala (ou chocolate), ou qualquer outra coisa como prêmio.

Organização da dinâmica: Crie na sala dois caminhos, um muito simples, quase que

em linha reta, em direção até aonde os encontros são realizados. Já o outro

caminho, para outro lado, encha de dificuldades (use cadeiras ou mesas, faça-os

pular, abaixar, enfim, o caminho precisa ser muito desinteressante), no final, tem um

premio qualquer para eles.

- Mergulhando na Palavra de Deus

Mateus 7,13-14 - “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o

caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita,

porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram." ·.

- Pense, reflita e converse.

- No ultimo encontro, falamos sobre pecado, você lembra o que é pecado?

- Qual a sua principal consequência?

- O que chamou a atenção na dinâmica e como podemos juntá-la â leitura?

- O que é Alma?

- O que é Juízo Final?

- O que é o Céu?

- O que é o Inferno?

- O que é o Purgatório?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

Respondendo rapidamente as perguntas

- O que é Alma?

= O que nos une a Deus, temos uma alma imortal, que após a morte do corpo, é

então enviada para o juízo final, o julgamento.

Obs.: todos os seres vivos tem uma alma, contudo, apenas a alma humana é

imortal, a alma dos animais é temporal, ou seja, só existe enquanto vivem, quando

morrem, essa alma deixa de existir.

- O que é Juízo Final?

= O julgamento particular de cada um logo após a morte (juízo particular), no final

dos tempos, aqueles que ainda não morreram, serão julgados juntos (juízo final).

(não existe mais mansão dos mortos, ninguém esta dormindo esperando a

ressurreição final).

- O que é o Céu?

= Um estado da alma enquanto vivos, e logo em seguida, logo após a morte, se

torna o paraíso de paz e na presença direta com Deus, começamos a fazer o Céu

ainda enquanto vivos.

- O que é o Inferno?

= Um estado da alma enquanto vivos, e logo em seguida, após a morte, se torna o

um castigo, um tormento sem a paz e a presença direta com Deus, começamos a

fazer o Inferno ainda enquanto vivos.

- O que é o Purgatório?

= Um local destinado para as almas que já estão garantidas no Céu, contudo

precisam se purificar antes disso.

- Aprofundando no assunto:

A DEFINIÇÃO DE ALMA:

Unidade De Corpo E Alma

A pessoa humana, criada à imagem de Deus, é um ser ao mesmo tempo corporal e

espiritual. A narrativa bíblica exprime esta realidade numa linguagem simbólica,

quando afirma que «Deus formou o homem com o pó da terra, insuflou-lhe pelas

narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se num ser vivo» (Gn 2, 7). O homem,

no seu ser total, foi, portanto, querido por Deus.

Muitas vezes, a palavra alma designa nas Sagradas Escrituras, a vida humana, ou a

pessoa humana no seu todo. Mas designa também o que há de mais íntimo no

homem e de maior valor na sua pessoa, aquilo que particularmente faz dele imagem

de Deus: «alma» significa o princípio espiritual no homem.

O corpo do homem participa na dignidade da «imagem de Deus»: é corpo humano

precisamente por ser animado pela alma espiritual, e a pessoa humana na sua

totalidade é que é destinada a tornar-se, no Corpo (Místico) de Cristo, templo do

Espírito:

«Corpo e alma, mas realmente uno o homem, na sua condição corporal, reúne em si

mesmo os elementos do mundo material, que assim nele encontram a sua

consumação e nele podem louvar Livremente o seu Criador. Por isso, não é lícito ao

homem menosprezar a vida do corpo. Pelo contrário, deve estimar e respeitar o seu

corpo, que foi criado por Deus e que há- de ressuscitar no último dia».

A unidade da alma e do corpo é tão profunda que se deve considerar a alma como a

«forma» do corpo; quer dizer, é graças à alma espiritual que o corpo, constituído de

matéria, é um corpo humano e vivo. No homem, o espírito e a matéria não são duas

naturezas unidas, mas a sua união forma uma única natureza.

A Igreja ensina que cada alma espiritual é criada por Deus de modo imediato e não

produzida pelos pais; e que é imortal, isto é, não morre quando, na morte, se separa

do corpo; e que se unirá de novo ao corpo na ressurreição final.

Encontra-se às vezes uma distinção entre alma e espírito. São Paulo, por exemplo,

ora para que «todo o nosso ser, o espírito, a alma e o corpo», seja guardado sem

mancha até à vinda do Senhor (1 Ts 5, 23). A Igreja ensina que esta distinção não

introduz uma dualidade na alma, «Espírito» significa que o homem é ordenado,

desde a sua criação, para o seu fim sobrenatural, e que a alma é capaz de ser

gratuitamente sobrelevada até à comunhão com Deus. A tradição espiritual da Igreja

insiste também no coração, no sentido bíblico de «fundo do ser» («nas

entranhas»: Jr 31, 33) em que a pessoa se decide ou não por Deus. (CIC § 362-368)

A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa

da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo

principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste,

mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte,

de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a

palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo

Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente para uns e

outros.

Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento

da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja

por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja

para condenar-se de imediato para sempre. No entardecer de nossa vida, seremos

julgados sobre o amor. (CIC § 1021-22)

O JUÍZO PARTICULAR

A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa

da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo

principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste,

mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte,

de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a

palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo

Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente para uns e

outros.

Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento

da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja

por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja

para condenar-se de imediato para sempre. No entardecer de nossa vida, seremos

julgados sobre o amor. (CIC § 1021-22)

O CÉU

Os que morrem na graça e na amizade de Deus, e que estão totalmente

purificados, vivem para sempre com Cristo. São para sempre semelhantes a Deus,

porque o veem “tal como ele é" (1Jo 3,2), face a face (1Cor 13,12). Com nossa

autoridade apostólica definimos que, segundo a disposição geral de Deus, as almas

de todos os santos mortos antes da Paixão de Cristo (...) e de todos os outros fiéis

mortos depois de receberem o santo Batismo de Cristo, nos quais não houve nada a

purificar quando morreram, (...) ou ainda, se houve ou há algo a purificar, quando,

depois de sua morte, tiverem acabado de fazê-lo, (...) antes mesmo da ressurreição

em seus corpos e do juízo geral, e isto desde a ascensão do Senhor e Salvador

Jesus Cristo ao céu, estiveram, estão e estarão no Céu, no Reino dos Céus e no

paraíso celeste com Cristo, admitidos na sociedade dos santos anjos. Desde a

paixão e a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo viram e veem a essência divina com

uma visão intuitiva e até face a face, sem a mediação de nenhuma criatura.

Essa vida perfeita com a Santíssima Trindade, essa comunhão de vida e de amor

com ela, com a Virgem Maria, os anjos e todos os bem-aventurados, é denominada

"o Céu". O Céu é o fim último e a realização das aspirações mais profundas do

homem, o estado de felicidade suprema e definitiva.

Viver no Céu é "viver com Cristo". Os eleitos vivem "nele", mas lá conservam - ou

melhor, lá encontram – sua verdadeira identidade, seu próprio nome. "Vita est enim

esse cum Christo; ideo ubi Christus, ibi vita, ibi regnum - Vida é, de fato, estar com

Cristo; aí onde está Cristo, aí está a Vida, aí está o Reino".

Por sua Morte e Ressurreição, Jesus Cristo nos "abriu" o Céu. A vida dos bem-

aventurados consiste na posse em plenitude dos frutos da redenção operada por

Cristo, que associou à sua glorificação celeste os que creram nele e que ficaram

fiéis à sua vontade. O céu é a comunidade bem-aventurada de todos os que estão

perfeitamente incorporados a Ele.

Este mistério de comunhão bem-aventurada com Deus e com todos os que estão

em Cristo supera toda compreensão e toda imaginação. A Escritura fala-nos dele em

imagens: vida, luz, paz, festim de casamento, vinho do Reino, casa do Pai,

Jerusalém celeste, Paraíso. "O que os olhos não viram os ouvidos não ouviram e o

coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam"

(1Cor 2,9).

Em razão de sua transcendência, Deus só poder ser visto tal como é quando Ele

mesmo abrir seu mistério à contemplação direta do homem e o capacitar para tanto.

Esta contemplação de Deus em sua glória celeste é chamada pela Igreja de "visão

beatifica". Qual não ser tua glória e tua felicidade: ser admitido a ver a Deus, ter a

honra de participar das alegrias da salvação e da luz eterna na companhia de Cristo,

o Senhor teu Deus (...) desfrutar no Reino dos Céus, na companhia dos justos e dos

amigos de Deus, as alegrias da imortalidade adquirida.

Na glória do Céu, os bem-aventurados continuam a cumprir com alegria a vontade

de Deus em relação aos outros homens e à criação inteira. Já reinam com Cristo;

com Ele “reinarão pelos séculos dos séculos" (Ap 22,5). (CIC § 1023-29)

PURIFICAÇÃO FINAL OU PURGATÓRIO

Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente

purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua

morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na

alegria do Céu.

A Igreja denomina Purgatório, esta purificação final dos eleitos, que é

completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da

fé relativa ao Purgatório, sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo

referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo

purificador. No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do

juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo,

que, se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe

será perdoada nem presente século nem no século futuro (Mt 12,32). Desta

afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século

presente, ao passo que outras, no século futuro.

Este ensinamento apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já

a Sagrada Escritura fala: "Eis por que ele [Judas Macabeu) mandou oferecer esse

sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de

seu pecado" (2Mc 12,46). Desde os primeiros tempos a Igreja honrou a memória dos

defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico, a

fim de que, purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja

recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor

dos defuntos.

Levemos-lhes socorro e celebremos sua memória. Se os filhos de Jó foram

purificados pelo sacrifício de seu pai que deveríamos duvidar de que nossas

oferendas em favor dos mortos lhes levem alguma consolação? Não hesitemos em

socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles. (CIC § 1030-32)

O INFERNO

Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo.

Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso

próximo ou contra nós mesmos: "Aquele que não ama permanece na morte. Todo

aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida

eterna permanecendo nele" (1 Jo 3,14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que

seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves

dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos morrer em pecado mortal sem ter-

se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar

separado do Todo-Poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este

estado de auto - exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-

aventurados que se designa com a palavra "inferno".

Jesus fala muitas vezes da "Geena", do "fogo que não se apaga", reservado aos que

recusam até o fim de sua vida crer e converter-se, e no qual se pode perder ao

mesmo tempo a alma e o corpo. Jesus anuncia em termos graves que "enviar seus

anjos, e eles erradicarão de seu Reino todos os escândalos e os que praticam a

iniquidade, e os lançarão na fornalha ardente" (Mt 13,41-42), e que pronunciar a

condenação: "Afastai-vos de mim malditos, para o fogo eterno!" (Mt 25,41).

O ensinamento da Igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos

que morrem em estado de pecado mortal vão imediatamente após a morte aos

infernos, onde sofrem as penas do Inferno, "o fogo eterno". A pena principal do

Inferno consiste na separação eterna de Deus, o Único em quem o homem pode ter

a vida e a felicidade para as quais foi criado e às quais aspira.

As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja acerca do Inferno

são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar de sua

liberdade em vista de seu destino eterno. Constituem também um apelo insistente à

conversão: "Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que

conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e

apertado o caminho que conduz à vida. E poucos são os que o encontram" (Mt 7,13-

14).

Como desconhecemos o dia e a hora, conforme a advertência do Senhor vigiemos

constantemente para que, terminado o único curso de nossa vida terrestre,

possamos entrar com ele para as bodas e mereçamos ser contados entre os

benditos, e não sejamos, como servos maus e preguiçosos, obrigados a ir para o

fogo eterno, para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.

Deus não predestina ninguém para o Inferno; para isso é preciso uma aversão

voluntária a Deus (um pecado mortal) e persistir nela até o fim. Na Liturgia

Eucarística e nas orações cotidianas de seus fiéis, a Igreja implora a misericórdia de

Deus, que quer "que ninguém se perca, mas que todos venham a converter-se".

Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda de vossos servos e de toda a vossa

família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre

os vossos eleitos. (CIC § 1033-37).

Na verdade, o inferno não é mais do que a consequência lógica de um ato que

o homem realiza de maneira consciente e deliberada aqui na terra: é o

indivíduo quem se coloca no inferno.

O inferno vem a ser primariamente um estado de alma; seria vão preocupar-se

com a sua “topografia”. Não é Deus quem, por efeito de um decreto arbitrário,

manda para lá a criatura.

Admitamos que um homem nesta vida conceba ódio a Deus (ou ao Bem que ele

julgue ser o Fim último, Deus) e O ofenda em matéria grave, empenhando toda a

sua personalidade (com pleno conhecimento de causa e liberdade de arbítrio); essa

criatura se coloca num estado de habitual aversão ao Senhor. Caso morra nessas

condições, sem se retratar do ódio ao Sumo Bem, nem sequer no seu íntimo, que

sorte lhe há de tocar?

A morte confirmará definitivamente nessa alma o ódio de Deus, pois a separará do

corpo, que é o instrumento mediante o qual ela, segundo a sua natureza, concebe

ou muda suas disposições. Depois da morte, tal criatura de modo nenhum poderá

desejar permanecer na presença de Deus; antes, espontaneamente,

quererá afastar-se d’Ele. Não será necessário que, para isto, o Juiz supremo

pronuncie alguma sentença. O Senhor apenas reconhecerá da sua parte, a opção

tomada pela criatura. Ele a fez livre e respeitará esta dignidade, sem forçar ou

mutilar em hipótese nenhuma o seu livre arbítrio.

BÍBLIA – PARTE I – A HISTÓRIA DA PALAVRA DE DEUS

- Objetivo – Chegado o mês de setembro, em que comemoramos o mês da Bíblia,

faremos então um estudo sobre o assunto em dois encontros, um mais teórico, e o

outro, pura brincadeiras. Atenção aos detalhes, e principalmente que a mensagem

para os crismandos, é importante eles entenderem a história da Bíblia neste

encontro.

- DINÂMICA – (QUAL A SUA HISTÓRIA FAVORITA) –

Organização da Dinâmica:

Material: livros, jornais, revistas, (qualquer coisa que contenha textos).

Peça para os crismandos escolherem algum texto aleatório, e que ele guarde bem a

mensagem principal.

Em seguida, cada um irá contar apenas uma parte da história que mais o interessou,

mas vamos fazer isso criando uma grande história, com inicio, meio e fim.

- Mergulhando na Palavra de Deus

II Tessalonicenses 2,15 - “Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os

ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa.”.

- Pense, reflita e converse.

- Você sabe o que significa Bíblia?

- Que tipos de histórias podemos achar nela?

- Sabe como ela começou a existir?

- Sabe a diferença entre Tradição e Escritura?

- Qual a linguagem da época pode ser facilmente entendida nos dias atuais?

- Crescendo e compreendendo com a palavra de Deus

O que encontramos na Bíblia?

Histórias, parábolas, leis normas, dicas, contos, fatos...

Qual a origem?

Tradições orais: contadas de geração em geração; algumas escritas dezenas ou

centenas de anos após ocorrerem (especialmente o Antigo Testamento). Não

haviam muitos que dominavam a escrita.

Inspiração e ação do Espírito Santo.

Quem escreveu?

Várias pessoas: Profetas, discípulos dos profetas, discípulos e seguidores destes...

Formação da Bíblia

TRADIÇÃO – aquilo que é contado de geração para geração.

ESCRITURA – registro escrito ou desenhado da tradição contada.

MAGISTÉRIO – Conselho da Igreja formado por estudiosos para definir qual parte

da Escritura é fiel com a Tradição.

Desde a tradição, ela começa a ser gestada com Abraão, sendo escrita pela

primeira vez na época de Moisés, com o PENTATEUCO (os 5 primeiros livros -),

temos então os LIVROS HISTÓRICOS (que narram a história do povo hebreu,

Exemplo: os Livros dos Reis que conta a história dos reis Davi e Salomão), os

LIVROS SAPIENCIAIS (voltados para a reflexão, Exemplo: o livro dos Salmos e os

Provérbios do Reis Salomão) os LIVROS PROFÉTICOS (que dentre outras coisas,

anunciavam a vinda da salvação, Exemplos: Isaías e Daniel), encerrando assim o

ANTIGO TESTAMENTO, com 46 livros.

Após a Morte e Ressurreição de Cristo, temos a nova fase da Bíblia, sendo criado o

NOVO TESTAMENTO, com os 4 EVANGELHOS (narração direta da vida de Jesus),

as CARTAS (que já falam da vida e ação dos discípulos após Pentecostes), e

encerrando com revelação do APOCALIPSE, sendo então composta por 27 livros.

Abraão Moisés Antigo Testamento Novo Testamento Apocalipse

1800 1250 1000 0 100

Será que eles sabiam centenas de anos depois, exatamente o que ocorreu?

Nem tudo ocorreu 100% como está na Bíblia. A Bíblia não é um livro de “História” da

escola. É um livro no qual, o que importa são as mensagens: as mensagens que

Deus nos deixa, as lições e os ensinamentos. (Pode-se citar a história de Jonas, que

é rica ensinamentos, mas que não necessariamente aconteceu como está relatado).

Durante muito tempo a Bíblia era apenas um conjunto de pergaminhos, para ler

algum trecho era necessário ir até uma enorme sala e procurar, isso mesmo, não

havia divisão de livros, capítulos e nem versículos como temos hoje. Alias a Bíblia só

foi traduzida pela primeira vez quase 300 anos após Jesus, quando então SÃO

JERONIMO, após 20 anos, traduziu a Bíblia para o Latim, criando a VULGATA,

(antes, só tínhamos o ANTIGO TESTAMENTO em hebraico ou Aramaico e uma

parte em grego, e o NOVO TESTAMENTO em grego).

E só no ano de 1200 que ela ganhou capítulos e versículos como nós conhecemos

hoje. Todo esse longo trabalho feito por padres e a Igreja católica.

A Bíblia protestante possui 7 livros a menos no ANTIGO TESTAMENTO, porque

Lutero, na reforma, quis retira-los sem explicação.

Linguagem da Bíblia

A linguagem da Bíblia não pode ser entendida ao “pé da letra”. (Há símbolos,

parábolas, contos.).

Imagine se escrevermos, hoje, as citações abaixo e alguém for tentar entender daqui

a 500 anos:

“João entrou pelo cano.”

“Ele fez tudo ao pé da letra.”

“Ah, vai tomar banho!”

“Ele perdeu a cabeça.”

“Você podia quebrar meu galho.”

“Morrer de tanto rir.”

“Ela morreu de vergonha.”

“Comeu que nem uma vaca.”

Precisamos ler a Bíblia e decifrar essas mensagens, assim como decifrar os

símbolos. (Citar passagem Jonas no peixe: Jonas 1, 15-2, 2 e 2, 11 e Costela de

Adão: Gn 2, 21-25). Símbolos não são mentiras.

Nós usamos símbolos: uma rosa, uma aliança, um bolo de aniversário...

A Bíblia está repleta de símbolos.

Inspiração e Inerrância

Toda palavra da Bíblia é, ao mesmo tempo, palavra do homem (redator) e palavra

de Deus (Espírito Santo). Tudo foi inspirado pelo Espírito Santo; a inspiração não tira

e nem enfraquece a personalidade do autor humano.

Inerrância: Os livros inspirados são isentos de todo erro no domínio da fé (só).

Não são isentos de erro no domínio da ciência (geografia, história, biologia,

evolução) porque os autores pensavam conforme as categorias de seu tempo.

BÍBLIA – PARTE II – LENDO DA PALAVRA DE DEUS

- Objetivo – Continuar o estudo sobre a Bíblia. Agora, na parte prática,

manuseando.

- DINÂMICA – (Ordem das coisas) –

Organização da Dinâmica:

Material: Folhas de papel (oficio ou caderno), caneta ou lápis.

Divida 4 folhas ao meio e escreva em cada metade:

PENTATEUCO - LIVROS HISTÓRICOS - LIVROS SAPIENCIAIS - LIVROS

PROFÉTICOS – EVANGELHOS - ATOS DOS APÓSTOLOS - CARTAS ou

EPÍSTOLAS – APOCALIPSE - ANTIGO TESTAMENTO - NOVO TESTAMENTO

Peça para a turma organizar as categorias de acordo ANTIGO ou NOVO

TESTAMENTO:

ANTIGO TESTAMENTO NOVO TESTAMENTO

PENTATEUCO

LIVROS HISTÓRICOS

LIVROS SAPIENCIAIS

LIVROS PROFÉTICOS

EVANGELHOS

ATOS DOS APÓSTOLOS

CARTAS ou EPÍSTOLAS

APOCALIPSE

- Vamos aprofundar:

Embora ordenados, não significa que os a Bíblia foi escrita conforme a disposição

dos Livros.

Lembre-se, o ANTIGO TESTAMENTE, narra quase 2000 mil anos de história, que

só foram organizados e escritos muito tempo depois. Sendo assim, podemos ter

noção que, os primeiros livros escritos são os do PENTATEUCO, todos a partir da

interpretação do DECÁLOGO- tábuas dos 10 mandamentos. Os demais livros, de

acordo com uma cronologia aproximada. O ultimo livro do ANTIGO TESTAMENTO

escrito, foi o LIVRO DE MALAQUIAS.

Já o NOVO TESTAMENTO, embora muito bem colocado cronologicamente, ele

respeita a seguinte ordem: VIDA DE JESUS - EVANGELHOS, AÇÃO DOS

APÓSTOLOS – CARTAS e por fim, o ultimo livro escrito de toda Bíblia, o

APOCALIPSE.

Mas o primeiro livro a ser escrito é a Carta de São Paulo aos TESSALONICENSES.

já o primeiro EVANGELHO escrito foi o de SÃO MARCOS, depois MATEUS E

LUCAS, e por fim JOÃO.

- Vamos à prática:

Você sabe ler a Bíblia?

A Bíblia deve fazer parte de nossa vida cristã, por isso, um ponto fundamental de

nossa catequese é a aprender a manuseá-la.

1ª DICA:

A Bíblia Possui duas grandes divisões: ANTIGO E NOVO TESTAMENTO

Toda vez que falarem: “leitura do livro tal... é quase chance de se estar no ANTIGO

TESTAMENTO.

Muito simples lembrar disso, no NOVO TESTAMENTO, existem 27 livros, que são

divididos em 3 categorias – EVANGELHO, CARTAS e APOCALIPSE. Então, se te

pedirem para ler algo que não tenha esse nome, pode ter certeza que está no

ANTIGO TESTAMENTO. Guardou esta dica?

2ª DICA:

Pegue sua Bíblia e abra exatamente na metade:

Você abriu no livro dos SALMOS.

(lembre da 1ª dica – se não é

EVANGELHO, OU CARTA OU APOCALIPSE, então é algum livro do ANTIGO

TESTAMENTO.

Com a Bíblia aberta pela metade, considere apenas as paginas

que estão da metade aberta até o final:

Se você novamente abrir essa parte pela metade, com enorme

chance você abrir próximo ao EVANGELHO DE MATEUS, que é

o início do NOVO TESTAMENTO.

Simples não?

3ª DICA:

As citações dos livros são feitas abreviadamente, ou seja, poucas vezes veremos o

nome completo do livro. Existem algumas formas de abreviações, a mais conhecida,

e a que usa como referencia a 1ª letra + 1ª consoante (em alguns casos, usa-se a

ainda 2ª consoante ou se for preciso, a ultima vogal do nome). Exemplos:

Mateus = Mt

Isaías = Is

Eclesiastes = Ecl

Eclesiástico = Eclo

4ª DICA:

Dentro de alguns livros ou cartas, pode haver subdivisões em outros livros, nesse

caso, antes das abreviações, usa–se, em algarismo romano ou numeral referente à

ordem do livro. Exemplos:

O livro de Samuel é subdividido em dois livros:

I Samuel = I Sm

II Samuel = II Sm

As Cartas de João, subdividida em 3:

I João = I Jo

II João = II Jo

III João = III Jo

Com esta subdivisão, evitamos confundir livros que por esta abreviação, ficaram

com a mesma forma. Exemplos:

O Evangelho de Marcos e o Livro dos Macabeus, este ultimo é subdividido em 2

livros, então, saberemos de quem se trata quando vier uma dessa abreviações:

I Macabeus = I Mc

Marcos = Mc

5ª DICA:

Sabendo então dessas abreviaturas, partimos para o próximo passo, como já foi

falado, cada livro é dividido em capítulos, então, além da referencia abreviada,

colocamos também o capítulo requerido: Exemplo:

O Evangelho segundo Mateus possui 28 capítulos, eu quero encontrar a referencia

do capítulo 18, então escreverei a abreviação seguida do numero:

Mateus 18 = Mt 18

6ª DICA:

Sabendo o capítulo, o passo seguinte é acrescentar uma vírgula (,), indicando que o

capítulo já foi encontrado. Exemplo:

Mateus 18 = Mt 18,

7ª DICA:

Cada capítulo é subdivido em versículos, assim, após a abreviatura, a numeração e

a vírgula, colocasse o numero do versículo: Exemplo:

Desejo achar, dentro de Mateus, capítulo 18, o versículo 12:

Mateus cap. 18, vers. 12 = Mt 18, 12

8ª DICA:

Em quase todos os casos, a indicação do versículo será procedida (depois) de

outros sinais para indicar ou não sua continuidade. São eles:

- o ponto (.), que indica que um versículo deve ser lido e então saltar para o outro

versículo citado. Exemplo:

O Evangelho de Mateus, cap. 18, vers. 12 e 14 = Mt 18, 12.14.

- o hífen (-), que indica a continuidade de um versículo até o outro Exemplo:

O Evangelho de Mateus, cap. 18, vers. 12 até 14 = Mt 18, 12-14.

- o ponto e vírgula (;), que indica um salto entre os capítulos do livro. Exemplo:

O Evangelho de Mateus, cap. 18, vers. 12; e cap. 20, vers. 1 = Mt 18, 12; 20,1.

- (s) ou (ss), são usados para indicar a continuidade do versículo, no caso de (s),

usado para indicar que a leitura segue para o versículo seguinte, já (ss) indica que a

leitura segue até o final do capítulo.

O Evangelho de Mateus, cap. 18, vers. 12 e seguinte = Mt 18, 12s.

O Evangelho de Mateus, cap. 18, vers. 12 e seguintes = Mt 18,12ss.

Exercício prático:

Vamos encontrar na Bíblia:

Lucas 1,1-4

Sabedoria 6,12

Jó 42,12ss

- Como conseguir compreender a Bíblia?

De princípio, ninguém consegue, logo na primeira experiência, decorar ou entender

completamente o que alguns livros dizem daí outra dica importante: comece a ler a

Bíblia por uma livro pequeno e fácil, como as 3 cartas de São João, que se tratam de

um resumo do Evangelho do autor. Em seguida passando para outros Evangelhos.

Nota*

- Toda Bíblia possui notas do canto inferior, ao ler um capítulo, basta ler a nota do

rodapé para saber de uma referencia, ou ainda de sua explicação.

- Tente descobrir, se necessário escreva ou marque toda vez que encontrar citações

que indicam promessas, ordem, proibição, exaltação etc.

BÍBLIA – GINCANA

- Objetivo – finalizar o mês da Bíblia com uma divertida gincana (por isso a

importância dos dois ultimo encontros).

- Organização da Gincana: mantenha a turma como de costume em circulo, mas

separe duas equipes, uma de cada lado, e coloque ao centro, uma mesa para quem

esta organizando.

- Papel e caneta, pois serão usados.

- Uma Bíblia

- 5 pratinhos pra torta

- 1 toalha

- Chantili (caseiro ou já pronto)

PROVA - 1 - AS BÍBLIAS

Perguntar quem está com a bíblia, ganha quem estiver mais Bíblias.

PROVA - 2 – A ou B

- Cada equipe receberá as letra A e B.

- Será feita uma pergunta sobre a Bíblia e em seguida será lida duas alternativas de

resposta.

- As equipes terão 15 segundos para decidir a resposta correta

- Um integrante de cada equipe deverá vir na frente trazendo a reposta escondida

para as outras equipes não verem

- Ao sinal mostrarão resposta escolhida

- As equipes que acertarem ganha pontos

1 – Qual o nome dos 5 primeiros livros da bíblia

A – Genesis B – Pentateuco

2 – Quem escreveu O Pentateuco

A – Moisés B – Abrão

3 – Caim e Abel eram filhos

A – Adão B- Abrão

4 – Qual Livro narra a saída dos Hebreus do Egito

A – Juízes B – Êxodo

5– Qual o Nome da Primeira Bíblia Escrita em Latim

A – Bíblios in Latinos B – Vulgata

6 – Quem Traduziu a Bíblia para o Latim

A – Jerônimo B – Latino

7 – Quantos livros tem a Bíblia completa

A – 66 – B – 73

8 – Qual João batizou Jesus

A – Filho de Zacarias B – Irmão de Tiago

9 – Qual o menor Livro da Bíblia

- 2ª Carta de São João B – Baruc

10 – Escreveram um Evangelho

A – Lucas e João B – Mateus e Pedro

PROVA – 3 - PROCURANDO NA BÍBLIA

Nesta prova, vale quem sabe manusear a Bíblia (se tiverem levado Bíblias, será

mais fácil0, se não tiverem, coloque uma prova extra para conseguirem uma Bíblia

em 2 minutos).

Fale uma passagem para eles, quem achar primeiro, deve se levantar e ir até o

organizador da prova (não precisa ler), se estiver acertado, ele recebe uma segunda

passagem para procurar, e assim por diante. Até alguém encontrar todas as

passagens:

1- Genesis 1, 3-5

2- Juízes 6, 11-12

3- Isaías 53, 12

4- Lucas 1, 28-33

5- João 21,15-17

PROVA – 4 – PALAVRAS EMBARALHADAS

Fale a seguinte frase:

“Todas as nações do Pai que estou pois a observar do Filho convosco , até o fim do

mundo vos prescrevi em nome e do Espírito Santo e ensinai a todos os dias batizai-

as Ide Ensinai-as tudo o que. Eis.”

Eles terão de montar a frase verdadeira em 3 minutos, passado os 3 minutos e

ninguém tenha conseguido, passe a passagem para eles encontrarem: Mateus

28,19-20 - “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do

Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que

estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.”

PROVA – 5 – ACHE NA BÍBLIA

Dite a passagem e de 30 segundos para encontra-la e responder a pergunta.

Genesis 1, 26-31 - Em quem dia o homem foi criado?

Êxodo 13, 15-16 - Qual a ultima praga lançada sobre o Egito?

Mateus 3, 1-5 - Qual profeta anunciou João Batista?

João 11, 1-4 - Qual a Cidade de Lázaro.

Atos 1, 21-26 - Eleito para o lugar de Judas Iscariotes.

PROVA – 6 – MÍMICA

Um membro de cada equipe irá a frente, e sorteará uma passagem bíblica. Esse

membro, usando mímica, deverá fazer sua equipe adivinhar a passagem. (tempo de

2 minutos) - Passagens:

(Genesis 2, 7) – “O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e

inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente.”.

(Êxodo 14- 21) - Moisés estendeu a mão sobre o mar. O Senhor fê-lo recuar com

um vento impetuoso vindo do oriente, que soprou toda a noite. E pôs o mar a seco.

As águas dividiram-se.

(Lucas 1,28 – 30) - Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é

contigo. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria

semelhante saudação. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça

diante de Deus.

(João 20, 24 – 25) - Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles

quando veio Jesus. Os outros discípulos disseram-lhe: Vimos o Senhor. Mas ele

replicou-lhes: Se não vir em suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo

no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei!

PROVA – 7- CAÇA OBJETO

6 passagens Serão Lidas, dentro de cada uma há um objeto que deverá ser achado

pela equipe. Ganha a equipe que trouxer mais objetos

Gênesis 14. 23 (SANDÁLIA); Juízes 19. 5 (PÃO);

Mateus 16. 19 (CHAVE); I Timóteo. 6. 10 (DINHEIRO);

Ester 8. 2 (ANEL); Mateus 3. 4 (CINTO);

ULTIMA PROVA – TORTA NA CARA

As equipes serão se enfrentarão respondendo a perguntas: (estilo passa ou

repassa)

Para cada pergunta, quem acertar da um tortada no outro, se ninguém responder,

na 1ª vez deixa e passa pra outra dupla, mas na segunda vez que isso acontecer, as

duas pessoas recebem tortada.

Serão 10 perguntas:

1- O que significa Bíblia?

R – Conjunto de livros (biblioteca)

2- São os pilares para escrever a Bíblia: Tradição, escritura e...

R – Magistério

3- Como foi chamado a primeira escritura da palavra de Deus.

R – Decálogo

4- Quantos livros tem o Pentateuco?

R – 5

5- Quantos livros diferem a Bíblia católica da protestante?

R – 7

6- Traduziu a Bíblia

R – São Jerônimo

7- Nome da primeira Bíblia traduzida

R – Vulgata

8- Quantos animais de cada espécie Moisés pôs na arca?

R – Nenhum foi Noé.

9- Quantos Evangelhos foram escritos por apóstolos?

R – 2 (João e Mateus)

10- Primeiro Evangelho a ser escrito

R – Marcos

NOSSA SENHORA DE APARECIDA

- Objetivo – Na semana que festejamos a padroeira de nosso país, vamos conhecer

sua historia melhor e como ela se tornou uma referencia para todos nós.

- DINÂMICA – (Nossa Senhora do Brasil) –

Organização da Dinâmica:

Material: Um mapa do Brasil separado por regiões (o tamanho do mapa pode ser

uma folha de cartolina e depois recortar por região, ou cada região do Brasil ser do

tamanho de uma folha de ofício.

De uma região para cada pessoa ou dupla, e faça uma charada para entender e a

pessoa sabe se é de sua região que estamos falando, se acertar, coloca a região no

chão:

- Primeira região: Sou a região mais antiga do país, cheio de estados, lindas praias,

um povo festeiro o ano inteiro, padre Cícero saiu daqui, quem sou eu? (Nordeste)

- Sou a região mais tradicionalista do país, aqui faz muito frio, temos ótimos vinhos,

churrasco e um povo muito bonito. Quem sou eu? (Sul)

- Sou um pouco longe, mas aqui temos muito folclore, boi bumbá, lindas matas e

belos rios, quem sou eu? (Norte)

- Aqui estamos quase no centro, grandes planaltos, plantações e gado, quem sou

eu? (Centro Oeste).

- Sou a região mais rica, contudo, foi num povoado bem simples e humilde, nossa

Senhora resolveu aparecer e ensinar muita coisa. Quem sou eu? (Sudeste)

- Mergulhando e conversando:

- Quem tem uma imagem de nossa Senhora em casa?

- Você conhece a história dele completa?

- E os milagres?

- A História de Nossa Senhora de Aparecida:

A virgem Santa, mãe de Jesus Cristo, apareceu em diversas localidades ao redor do

mundo em momentos importantes da história. Graças à misericórdia de Deus, Maria

apareceu no Brasil na forma de uma imagem negra, na época em que a escravidão

no país estava em alta. Maria foi proclamada Nossa Senhora da Conceição

Aparecida, Rainha do Brasil, em 16 de julho de 1930 pelo papa Pio XI. O Brasil

rende-se ao amor incondicional da “Mãe negra” no dia 12 de outubro, data que

marcou, em 1980, a proclamação de feriado e consagração do Santuário Nacional

de Aparecida pelo Papa João Paulo II.

História

A aparição da imagem ocorreu em 1717, época das Capitanias Hereditárias. O

governante das capitanias de São Paulo e Minas de Ouro estava de passagem pelo

Vale do Paraíba, mais precisamente por Guaratinguetá. Animados com a visita, o

povo daquela localidade resolveu fazer uma festa de boas-vindas e para isso

chamaram três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso para

lançar as redes no rio e pescar bons peixes.

O fato era que, naquela época, meados de Outubro, não era tempo de peixes.

Porém, como não podiam contradizer o pedido, rezaram pela proteção e benção da

Virgem Maria e de Deus para que pudessem voltar à terra firme com fartura. Depois

de inúmeras tentativas sem sucesso, eis que surpreendentemente eles pescaram o

corpo de uma imagem. Curiosos, lançaram novamente as redes e “pescaram” uma

cabeça que se encaixou perfeitamente ao corpo. Depois deste encontro, que nos

dias de hoje é representado em todo o Brasil no dia 12 de outubro emocionando os

fieis, o barco se encheu tanto de peixes que ele quase virou!

A partir daí, a devoção da Santa foi se espalhando. Primeiro nas casas, depois se

construiu uma capela, depois uma basílica, até chegar ao quarto maior santuário do

mundo, o Santuário Nacional de Aparecida localizado na cidade de Aparecida,

interior do Estado de São Paulo. Muitos outros milagres aconteceram. Vejamos

alguns deles:

Milagre das Velas

Segundo relata a história de Fé, em um dos momentos de devoção dos primeiros

devotos de Nossa Senhora Aparecida, as velas que iluminavam o local

repentinamente se apagaram. As pessoas ficaram atônitas com o ocorrido e

começaram a entrar em pânico. Mas passado pouco tempo, as velas

milagrosamente acenderam-se novamente ao bater do vento.

A libertação do escravo Zacarias

Como se sabe, o encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida

aconteceu em um momento triste da história do Brasil: a escravidão. O povo negro

sofria nas mãos dos donos das terras. A “Mãe negra” veio para dar uma lição de

vida e amor ao próximo. Foi o que aconteceu com o escravo Zacarias, que havia

fugido de uma fazenda do Paraná e era caçado por todos os cantos, até ser

encontrado no Vale do Paraíba. Preso, Zacarias acorrentado nos pulsos e nos pés.

O caminho de volta passava próximo à capela que havia sido construída para a

imagem de Nossa Senhora Aparecida. Então, o escravo pediu permissão ao seu

caçador para rezar diante da imagem. Incrédulo, o caçador deixou. A fé de Zacarias

foi tamanha que milagrosamente as correntes se romperam, deixando-o livre. Diante

do milagre, o caçador acabou por libertá-lo.

O cavaleiro ateu

Desde que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada, e ao longo da

história, muitos espaços foram construídos para que a devoção à “Mãe negra”

pudesse acontecer. Esses locais sempre recebiam grande número de pessoas que

colocavam nas mãos da Mãe de Deus a vida. Mas também era destino de muitos

incrédulos. Esse milagre aconteceu com um deles. Passando por Aparecida e vendo

a fé dos romeiros, zombou e tentou entrar na Igreja a cavalo para destruir o local e

alcançar a imagem. Porém, o que esse cavaleiro não esperava era que as patas do

animal ficassem presas em uma pedra. A partir daí, o homem passou a acreditar.

A pedra em que o cavalo ficou preso pode ser vista na Sala dos Milagres no

Santuário Nacional de Aparecida.

A cura da menina cega

Visitar o Santuário Nacional de Aparecida é uma viagem emocionante,

principalmente quando se entra na Sala dos Milagres, onde milhões de histórias de

graças alcançadas se concentram. O simples fato de olhar a Basílica, a primeira

grande igreja erguida em Aparecida em devoção a Nossa Senhora Aparecida,

também é motivo de milagre e foi o que aconteceu a uma menina cega que passava

em frente à Basílica com sua mãe. Ao se aproximar, a garota disse “Mãe, como

aquela Igreja é bonita”, e o milagre havia acontecido.

Menino no rio

Um rio que pode trazer a salvação por meio do encontro de uma imagem, também

pode trazer o risco da morte. Foi o que aconteceu na história de mais um milagre de

Nossa Senhora Aparecida. Um dia, pai e filho foram pescar. A correnteza estava

muito forte, o que faz com que o filho, que não sabia nadar, caísse no rio e fosse

levado cada vez mais rápido. O desespero do pai levou-o a rezar a Nossa Senhora

Aparecida. E mais uma vez a “Mãe negra” ouviu: o corpo do garoto, de repente,

parou de ser levado, mesmo com a correnteza ainda forte, até que o pai pudesse

chegar perto e salvar o filho.

O caçador

Voltando de um dia negativo de caça, um caçador viu-se em uma situação perigosa:

deparou-se com uma enorme onça. Sem munição, porque havia usado tudo em

suas tentativas frustrantes ao longo do dia, o homem ajoelhou-se, rezou e foi

atendido: a onça, que antes parecia ter um alvo certeiro, desviou-se e foi embora.

APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA - FÁTIMA

- Objetivo – Ainda aproveitando a festa de Aparecida, vamos falar então de outras

famosas aparições de Nossa Senhora, e explicar porque nem tudo pode ser

considerado uma aparição legítima, enquanto que outras podem.

- DINÂMICA – (O QUE VOCÊ VÊ?).

Organização da Dinâmica:

Material: Objetos sem forma definida (massinha, desenhos, papel com figuras

borradas, isopor, etc.) – qualquer coisa que desperte neles uma criatividade com as

figuras e objetos, de modo que cada um pense uma coisa.

- Mergulhando e conversando:

- O que você pensou em cada objeto?

- Olhando novamente, você consegue ver outra imagem?

- Acha que todos tiveram a mesma noção?

- O Fenômeno da Pareidolia:

Nosso cérebro guarda uma infinidade de informações e de imagens, ao se deparar

com algo que não conhecemos logo de primeira, nosso cérebro tende a associar

aquela imagem, som ou cheiro, a algo parecido.

Por isso, ao ver uma imagem que não conhecemos, sem perceber e sem raciocinar

direito sobre o que estamos vendo, já criamos uma definição que não

necessariamente esteja certa. É o que fazemos quando vemos uma nuvem no céu.

Uma infinidade de “imagens e aparições” atribuídos a Nossa Senhora se espalham

pelo mundo, a fé popular aliada ao desconhecimento desse fenômeno faz com que

muita gente, de forma errada, veja uma imagem em um simples borrão ou mancha,

mesmo que seja apenas um borrão.

Exemplos:

Na internet circula a imagem da borboleta com a imagem de nossa senhora. (Figura

1)

Há ainda outra, famosa no Brasil no inicio dos anos 2000, da imagem dela aparecer

em janelas (figura 02).

E ainda, em nuvens (figura 03).

Todas estas imagens são pareidolia, não são o que os olhos veem apenas formas

ou desenhos parecidos.

- Vamos às aparições verdadeiras.

Os exemplos que falamos antes, além de simples fenômenos naturais ou químicos,

não representam nada de real para a Igreja, contudo, existem aparições que até

hoje despertam a curiosidade de muitos fiéis ou não, e até mesmo cientistas não

conseguem explicar.

Já falamos de Nossa Senhora de Aparecida, e os milagres atribuídos a sua aparição

(relembre a eles).

Mas, existem duas aparições no mundo que despertam ainda mais curiosidade e

reforçam ainda mais a nossa Fé.

Nossa Senhora Fátima.

Imaginem o seguinte cenário:

- O mundo em guerra, as pessoas perdendo a fé. O mundo caminhava para um

retrocesso. Mas aqueles que ainda acreditavam, rezavam por um milagre. E este

milagre veio.

Em 1917, três criancinhas (Lucia, Jacinta e Francisco) brincavam em uma pequena

vila em Portugal.

Para aqueles 3 pastorinhos, Nossa Senhora pediu uma série de coisas, mas a

principal era a fé, e que falassem para as pessoas rezarem ainda mais.

Contudo, as crianças não tinham como acreditar logo no que estavam vendo, eis

que nossa Senhora deixa para eles alguns sinais e revelações.

O primeiro segredo foi a visão do inferno – algo que a crianças jamais se

esqueceriam.

As revelações continuavam, sempre no dia 13 de cada mês, até que, Nossa

Senhora pediu para que as pessoas rezassem ainda mais, pois se não fizessem isso

com fé, a guerra que estava acontecendo (1ª guerra mundial), logo terminaria, mas

uma nova guerra, ainda pior viria logo (2ª guerra mundial explodiu anos depois).

Continuando as revelações, Nossa Senhora disse aos pastorinhos que dois deles

não viveriam muito tempo, e que por isso precisavam logo espalhar a notícia

(Jacinta e Francisco morreram meses depois das revelações terminarem).

Antes disso, as crianças pediram para nossa Senhora fizesse um sinal para que as

pessoas da cidade acreditassem então nossa Senhora lhes deu um grande Sinal,

com mais de 50 mil pessoas testemunhando, vários jornais de época noticiando,

numa tarde chuvosa de outubro de 1917, um fenômeno climática fez todos terem a

impressão de ver o sol dançar no céu, (é um fenômeno climático raro, que pode ser

explicado), contudo, não deveria ter acontecido ali, ainda há relatos de que em

determinados momentos, a temperatura subiu tanto que todos que estavam

encharcados pela chuva, ficaram secos. A este milagre os jornais da época

chamaram de “A DANÇA DO SOL”.

Após isso, Fátima se tornou um local de peregrinação, e então Nossa Senhora, fez

mais duas revelações para as crianças:

- 2º Segredo: - A consagração da Rússia – esta foi uma revelação que até era

motivo de piada. Afinal, a Rússia, uma nação da União Soviética, comunista, que

proibia a religião e perseguia e matava padres, se tornaria cristã? A resposta é, SIM,

quase 70 anos mais tarde, João Paulo II consagra, ao Imaculado Coração de Maria,

um País que caminhava para uma crise e que precisava se reerguer, anos depois, a

URSS terminava e a Rússia, local da Igreja Ortodoxa, se torna um país oficialmente

Cristão.

- 3º Segredo: Por fim, o terceiro segredo só foi revelado quando já tinha acontecido.

Nossa Senhora disse que “o homem vestido de branco seria envolto em sangue, e

seus seguidores passariam por grande sofrimento”.

Este segredo vem desde a 1ª guerra e finaliza em 1984, neste período,

principalmente dos anos 10 aos anos 50, cerca de 30 mil padre, seminaristas e

religiosos foram cruelmente assassinados por comunistas, apenas por serem cristão,

por fim, em 1984, o Papa João Paulo II sofre um grave atentado e quase morre, mas

ele se recupera e vai até Fátima para se consagrar a Nossa Senhora.

Por conta do nome da cidade em que aconteceu este fenômeno, esta aparição

recebe o nome de Nossa Senhora de Fátima.

Encerramos assim nosso estudo de hoje, vamos conversar sobre nossa

Senhora:

- Levante duvidas, sugestões e ideias deles.

Anexo 01 – Imagens pareidolia:

APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA - GUADALUPE

- Objetivo – Finalizando o mês da Aparecida, vamos falar de uma das maiores e

mais extraordinárias aparições de nossa Senhora, Guadalupe.

- DINÂMICA – (Desenhe o que você ouve)

Organização da Dinâmica:

Material: Papel e caneta, apenas.

Leia a passagem de Apocalipse 12,1- “Apareceu em seguida um grande sinal no

céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma

coroa de doze estrelas.”.

Peça para os crismandos desenharem o que lhes veio à cabeça.

- Mergulhando e conversando:

Em 1531, um índio chamado Juan, recebeu a visita de Nossa Senhora, que lhe

pediu para ir ao bispo da região e construí-se ali um santuário para ela.

O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem, e o índio então foi buscar.

Nossa Senhora fez nascerem rosas de um local estéril, e pediu que o índio levasse ao bispo

como sinal. E Juan levou as rosas enroladas em um manto feito de cactos.

Quando chegou ao bispo, o índio abriu o manto, que além das rosas colhidas de um

lugar impossível, também escondiam a imagem de Nossa Senhora pintada

(desenhada) no tecido, Era o dia 12 de dezembro de 1531.

O milagre da pintura

O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O

tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe há quase 5 séculos.

Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca

foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela

nenhum sinal de corrupção.

No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre

toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a

imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a

figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma

forma a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu e ficou

gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à

conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não

são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.

Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe

foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro

de 1945.

No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa

João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a

Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.

O manto de Guadalupe

Na manhã do dia da aparição, 9 de Dezembro de 1531, ocorreu um Solstício de

Inverno, símbolo cósmico da ressurreição do Sol, do retorno da vida. Neste Solstício

a Terra começa a se aproximar novamente do Sol e, no hemisfério norte, o inverno

começa a perder sua força e a luz solar chega ao planeta com maior intensidade.

Para muitas culturas ao redor do mundo esta data é de maior importância, e o

mesmo não era diferente para as culturas das Américas.

O Dr. Juan Homero Hernández Illescas, comprovou que no manto da Virgem de

Guadalupe ficou reproduzido o mapa do céu no exato momento em que ocorreu a

aparição, ou seja, na manhã do Solstício de Inverno de 1531.

As estrelas estão agrupadas de forma impressionante, retratando com exatidão as

constelações que testemunham a maravilha do acontecimento.

O manto está vivo

Quando se mede a temperatura da fibra de maguey utilizada para confeccionar o

manto, constata-se que ela mantém uma temperatura constante de 36.6 graus, a

mesma do corpo de uma pessoa viva.

Um dos médicos que analisou o manto colocou seu estetoscópio sobre a imagem do

ventre da Virgem e encontrou batimentos que se repetem ritmicamente a 115

pulsações por minuto, igual à de um bebê no ventre materno.

O tecido deveria se degradar com o tempo

O engenheiro José Aste Tonsman estudou durante mais de vinte anos a imagem da

Virgem, e divulgou os resultados de duas investigações em uma conferência, onde

afirma que a fibra de maguey que constitui o manto não permanece consistente, em

condições normais, por mais de 20 ou 30 anos. Contudo, depois de mais de 4

séculos a imagem de Maria permanece intacta, mesmo depois de ter permanecido

mais de um século sobre uma parede úmida, entre a fumaça de milhares de velas, e

manuseada por uma multidão de índios.

Não há sinais de qualquer técnica de pintura humana

Em sua conferência, o doutor Aste afirmou que a imagem da Virgem não foi pintada

por mãos humanas, já que não foram descobertos traços de tinta no manto. Quando

aproximamos a vista a uns 10 centímetros da imagem, é apenas possível enxergar

as fibras cruas de maguey. As cores parecem flutuar sobre as fibras a uma distância

de três décimos de milímetro, sem tocá-lo.

Em 1979 os norte-americanos Philip Callahan e Jody B. Smith estudaram a imagem

com raios infravermelhos e foram surpreendidos pela ausência de vestígios de

pintura.

Callahan e Smith mostraram ademais que a imagem muda ligeiramente de cor

segundo o ângulo de visão, um fenômeno conhecido como iridescência, uma técnica

que não pode ser reproduzida com mãos humanas.

Por diversas vezes, ao longo dos séculos, foram pitadas figuras sobre o manto, que

com o tempo desaparecem por completo, permanecendo apenas o desenho original,

com suas cores vivas.

No ano de 1791 foi derramado acidentalmente ácido muriático sobre o lado superior

direito do manto. Trinta dias depois, sem nenhuma espécie de intervenção, o tecido

danificado se reconstituiu. O único sinal deste acidente é uma suave descoloração

no local onde foi derramado o ácido.

O Mistério nos olhos de Nossa Senhora de Guadalupe

De acordo com vários cientistas que analisaram a imagem, podemos ver refletidos

em Seus olhos, em ambos e numa precisa localização da mesma forma como

refletido por um olho humano vivo, várias figuras que tem sido extensivamente

analisadas e parecem corresponder à forma e tamanho de figura humana localizada

na frente da imagem.

Em fim, fica colossalmente ridícula a escapatória dos… céticos. Mesmo com a

tecnologia atual, quem pintaria em um grosseiro ayate figuras da dimensão, da

precisão e detalhes daquelas contidas nos olhos da Senhora de Guadalupe?

- Levante duvidas, sugestões e ideias deles.

IGREJA EM MISSÃO

- Objetivo – O mês de outubro se encerrou, e dentre as principais atividades da

Igreja, este mês é dedicados ao espírito missionário, então, vamos falar um pouco

das missões.

- DINÂMICA – (Os passos do missionário)

Organização da Dinâmica:

Material: Uma bíblia, cartolina ou folhas de papel, caneta.

Desenhe na cartolina ou no papel 14 pares de pé (segue no final o molde).

Em apenas um pé de cada par, escreva uma obra de misericórdia que um

missionário pode fazer, e no outro par, a situação que precisa de ajuda.

Em seguida, deixe no chão, em forma de pegadas, apenas o pé que está com a

situação de ajuda, e entregue aos crismandos (pode ser embaralhado ou cada um

pegar um) o pé que contem a obra de misericórdia, e deixe-os montar os pares das

pegadas, ligando a obra com a sua necessidade.

São 14 Obras da Misericórdia

Obras Corporais:

1ª Dar de comer a quem tem fome;

2ª Dar de beber a quem tem sede;

3ª Vestir os nus;

4ª Dar pousada aos peregrinos;

5ª Assistir aos enfermos;

6ª Visitar os presos;

7ª Enterrar os mortos.

Obras Espirituais:

1ª Dar bons conselhos;

2ª Ensinar os ignorantes

3ª Corrigir os que erram;

4ª Consolar os tristes;

5ª Perdoar as injúrias;

6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;

7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.

Ao final, as pegadas devem caminhar em direção à Bíblia, que deve estar aberta na

passagem das bem aventuranças: Mateus 5, 2-12.

- Mergulhando e conversando:

“Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: Bem-aventurados os que têm um

coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! Bem-aventurados os que

choram, porque serão consolados! Bem-aventurados os mansos, porque possuirão

a terra! Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão

saciados! Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!

Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! Bem-aventurados os

pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! Bem-aventurados os que são

perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! Bem-

aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem

falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque

será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que

vieram antes de vós. (Mateus 5, 2-12).

- Aprofundando e conversando:

- Por que você ligou o pé ao outro par?

- Qual a relação das pegadas com a passagem que lemos?

- Você conhece algum tipo de missão em sua Igreja?

Mês das missões

Neste mês de outubro, a Igreja se volta para a necessária compreensão das

Missões, isto é, da permanente preocupação pelo anúncio do Evangelho a todos os

povos. A vinda de Cristo à terra foi para nos revelar o mistério de Deus e ensinar-

nos a caminhar para vivermos na sua graça e assim merecermos uma felicidade que

não tem fim, que é o céu. São muitos os povos ainda hoje, aos quais a revelação

divina de Cristo não os iluminou. Não conhecem o Salvador, a sua vinda histórica, a

sua doutrina e o destino feliz a que Deus nos chama.

A ordem de Cristo “Pregai a boa nova do Evangelho a toda criatura” – nos

impulsiona a levar ao mundo todo a notícia feliz que, desde o nascimento de Cristo

em Belém, foi anunciada pelos anjos aos pastores e a nós:” Nasceu hoje para nós o

Salvador”. Aquela parábola (Mt 20), em que, nas diversas horas do dia, o Senhor

convida os trabalhadores para sua vinha, é um chamado a cada um para pôr-se a

serviço do Evangelho.

A graça transforma. Neste mês, a Igreja insiste na necessidade da missão, isto é, de

anunciar a salvação, que nos é dada, pelo conhecimento de Jesus e pela adesão fiel

e resoluta a Ele, no Messias Salvador. Cristo nos chama.

Causa, porém tristeza ver como muitíssimos cristãos não têm pelo Senhor Jesus

fervoroso entusiasmo, a tal ponto que os leve a anunciá-lo aos que ainda não o

conhecem anunciá-lo pelo testemunho da própria vida oportunamente, sem medo,

sem fanatismo, mas com a sinceridade da fé e do amor. Anunciá-lo pela palavra,

quando oportuna e pelo testemunho. Outubro é o mês em que a Igreja procura

acender o zelo de seus filhos para o anúncio de Cristo em favor dos que O não

conhecem e estimular o testemunho dEle para a sociedade em que vivemos.

Como posso ser um missionário?

Missão não é apenas fazer um multirão de boa ação, isto também é importante,

contudo, é algo que na maior parte das vezes é temporário, missão é algo contínuo,

que faça a diferença na vida de alguém.

Temos como exemplo as antigas missões, de padres que deixavam sua vida para ir

a outros países catequistas povos, temos exemplos de religiosos, como Madre

Teresa, que saiu de sua terra para dar assistência a uma comunidade de doentes e

leprosos na Índia, e outros que foram para África, Ásia, enfim, onde a necessidade

aparece, ali surge uma missão.

Mas você não precisa de tanto, sem ter de sair de casa, há inúmeras formas de ser

missionário, dentro da Igreja, na Escola, no trabalho, basta abrir os olhos para a

necessidade a sua volta. Qual a necessidade de seu bairro? Sua escola? Sua

família? Sua Igreja?

Vamos ser missionários?

Terminar com a oração de são Francisco:

Senhor fazei-me instrumento de vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor;

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;

Onde houver discórdia, que eu leve a união;

Onde houver dúvida, que eu leve a fé;

Onde houver erro, que eu leve a verdade;

Onde houver desespero, que eu leve a esperança;

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;

compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado.

Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se

vive para a vida eterna.

Dinâmica dos passos

OBRAS CORPORAIS: A NECESSIDADE

1ª Dar de comer a quem tem fome; Um homem faminto.

2ª Dar de beber a quem tem sede; Uma criança com sede.

3ª Vestir os nus; Uma mulher com frio.

4ª Dar pousada aos peregrinos; Um viajante está cansado.

5ª Assistir aos enfermos; Um doente precisa de ajuda.

6ª Visitar os presos; Um homem, pagando por seu erro,

precisa de atenção.

7ª Enterrar os mortos.

Um idoso agora partiu para junto de

Deus, mas precisa ter dignidade para

o que ficou na terra.

Obras Espirituais: A NECESSIDADE

1º - Dar bom conselhos

Um jovem está com medo.

2ª Ensinar os ignorantes Uma mulher não conhece bem a

palavra.

3ª Corrigir os que erram; Um homem não ao agiu de forma

correta.

4ª Consolar os tristes; Uma criança chora.

5ª Perdoar as injúrias; Alguém te xingou de forma injusta.

6ª Sofrer com paciência as fraquezas do

nosso próximo;

Na família, um ente querido está

viciado em algo que não lhe faz bem.

7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos. Dia de finados e orações pelos que

ainda ficaram.

(Imprima o quadro acima e recorte e forme pares para colocar nos pés)

Moldes de pés:

Organização do caminho

(Imprima 4 copias dos pés abaixo)

Vestir

os

nus;

7ª Enterrar

os mortos.

__________________________________________________________________

IGREJA EM MISSÃO – SER DIZIMISTA

- Objetivo – No mês de novembro, dedicamos a ensinar os fiéis sobre a importância

do dízimo para as obras e manutenção da Igreja, contudo, tão importante quanto

incentiva que eles sejam dizimistas, é necessário explicar sua origem, alguns

detalhes, derrubar muitas inverdades sobre ele.

- DINÂMICA – (Dar o que tem de melhor)

Organização da Dinâmica:

Material: Balas, grãos e feijão, milho, etc., ou outros objetos, de modo que sejam

divididos de forma desproporcional entre eles.

Pegue a inicial do nome de cada um e coloque em ordem alfabética, de acordo com

o quadro da letra, dê a cada um a quantidade certa. Ex.: A =1, B = 2, C = 3 e assim

por diante (no final segue uma relação com as letras e a quantidade).

Peça para cada um separar uma parte e entregar para você. Vamos ver qual a

proporção que cada um oferta.

- Vamos conversar–

- O que você entendeu sobre a dinâmica?

- Por que você repartiu esta quantidade?

- Se pudesse você daria mais ou menos?

- O que você sabe sobre o dízimo?

- Para que serve o dízimo?

- É obrigado a pagar?

- O que acontece se não for dizimista?

- Mergulhando a palavra de Deus:

Levítico 27, 30-32: “Todos os dízimos da terra, tomados das sementes do solo ou

dos frutos das árvores são propriedade do Senhor: é uma coisa consagrada ao

Senhor. Se alguém quiser resgatar alguma coisa de seus dízimos, ajuntará uma

quinta parte. Todos os dízimos do gado maior e menor, os dízimos do que passa

sob o cajado do pastor, o décimo (animal) será consagrado ao Senhor.”.

Origem e significado

A palavra dizimo encontrado pela Primeira vez na Bíblia em (Gn14) significa

colheita, ou ceifa e que foi uma atitude voluntária, quando depois de uma guerra,

Abraão ofereceu a um sacerdote chamado Melquisedeque, Jacó, seu neto, também

comprometeu-se voluntariamente a dar dízimos, esse dízimo nunca foi dinheiro e

sim cereais, sendo este totalmente diferente do preceito religioso estabelecido na

ordem levítica da lei de Moisés que pela sua lei o Dízimo significa a décima parte de

algo, paga voluntariamente ou através de taxa ou imposto, para ajudar organizações

religiosas judaicas segundo a Lei de Moises (Lv 27, 30. 32) (Malaquias 3:10) (Hb

7:5). Segundo ordem levítica dizimo era dado exclusivamente aos levitas (1 Cr

15:2) (Hb 7.5), (Hb 7.11).

Início

Seu início se deu porque dentre as 12 tribos de Israel, a mais pobre era a tribo de

Levi, então as tribos mais prosperas deveriam repartir mantimentos com a tribo

menos favorecida justamente porque elas tinham colheitas em abundancia e não

necessitavam de tantos mantimentos, guardar tudo para elas mesmas significaria

acumular tesouro o que é terminantemente proibido por Deus, a tribo de Levi por sua

vez também ofertava a viúvas órfãos e necessitados (Dt 26:12) repartiam com os

estrangeiros, já que Israel no passado também já foi estrangeira, significando assim

amor ao próximo, lá, benção era chuva para a colheita, maldição era seca, o

devorador eram os gafanhotos, tudo isso definitivamente nada tem a ver a

associação do devorador com o demônio nem benção com prosperidade financeira,

como ensina o algumas igrejas hoje, em toda a bíblia não existe uma única citação

que ampare essa afirmação. Segundo a LEI apenas os LEVITAS poderiam recolher

o dizimo.

O Dízimo ao longo do tempo

Com o passar do tempo, as organizações religiosas foram estabelecendo valores,

quantidade e periodicidade para o dízimo, mas a sua origem, de ajudar nas obras da

Igreja sempre foi mantido. Mas nunca foi obrigatório. A Igreja sempre viveu de

doações, sejam elas em dinheiro, ou materiais ou donativos.

É pecado não pagar o dízimo?

Não é pecado não pagar o dízimo na paróquia; nenhum documento da Igreja diz

isso; o que diz o mandamento da Igreja, segundo o Catecismo é o seguinte:

§2043 – Os fiéis cristãos têm ainda a obrigação de atender, cada um segundo as

suas capacidades, às necessidades materiais da Igreja.

O quinto mandamento da Igreja, nos pede para “Ajudar a Igreja em suas

necessidades”, ele recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades

materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC cân. 222).

O Catecismo e nenhum outro documento da Igreja obriga que o dízimo seja 10% do

salário, embora muitos adotem isto na prática.

O documento fala em ajudar a Igreja; entendo que em primeiro lugar devemos

ajudar a Paróquia, pois é ali que recebemos o alimento espiritual.

A Igreja precisa de do Dízimo?

Sim, a Igreja é uma enorme instituição filantrópica, ou seja, não tem renda própria e

não pode ter lucro, razão esta que ela pede a seus fieis que espontaneamente e de

bom coração, e de acordo com sua necessidade, façam doações para suas obras.

Tais doações não precisam ser apenas em forma de dízimo, pode ser ofertas

financeiras, matérias, donativos, e alimentos, e serviços.

Embora gigantesca, e detentora de uma infinidade de bens valiosos, por

determinação da UNESCO – entidade internacional que cuida do patrimônio da

humanidade, nenhum bem da Igreja pode ser convertido em dinheiro, no mesmo

exemplo, as joias da coroa da Rainha da Inglaterra, as obras de arte do museu do

Louvre na França e tantas outras.

A Igreja Católica é a maior entidade assistencialista do mundo, alguns dados destas

obras:

Por isso, ela necessita de doações, de assistência. Além de ter manter suas

instalações, como prédios, pagar luz, água, funcionários e outros.

Diferente do mito criado, a Igreja só é desobrigada a pagar Imposto de Renda, - esta

isenção se baseia no incentivo dela investir em suas obras.

Infelizmente, no Brasil e em outros países, usando o nome de Cristo, e aproveitando

da boa vontade doo fiéis, deturpando a Bíblia e enganando as pessoas, muitos

picaretas abrem igrejas e pregam a doutrina do dizimo apenas para enriquecer,

pregando que quem paga o dízimo será rico.

Não caiam nessa, não devemos barganhar com Deus, devemos ser dizimistas como

forma de gratidão e de caridade e acompanhar em que ele é aplicado em nossa

paróquia.

Resumindo sobre a origem do Dízimo

Não era dinheiro, e sim alimentos ou animais. (frutos da colheita)

Somente uma tribo, a dos levitas poderiam receber, pois não ficavam a

disposição das obras de Deus e não poderiam trabalhar de outra forma.

Além dos levitas, os necessitados também dividiam (órfãos, viúvas e

estrangeiros)

Era pago de 3 em 3 anos.

Malaquias 3:10-11: “Pagai integralmente os dízimos ao tesouro do templo,

para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência - diz o Senhor

dos exércitos - e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não

derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário. Para vos

beneficiar afugentarei o gafanhoto, que não destruirá mais os frutos de vossa

terra e não haverá nos campos vinha improdutiva - diz o Senhor dos

exércitos.

A critica por não pagar (roubar o dizimo do Senhor) é ao sacerdote que

cuidava do templo. O devorador não é um demônio que estraga a vida

financeira, e sim uma praga de gafanhotos ou de outras pestes que atacavam

as plantações.

Quando fala que o dizimo abre as janelas do céu, não se refere a salvação de

quem devolve o dízimo, e sim, que quem tem fé, poderia rezar que Deus faria

chover para que sua plantação vingasse.

DINÂMICA:

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U X W X Y Z

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

Fim do primeiro ano.