APOSTILA - Hopital -Centros de Diagnostico Por Imagem - Andrea Leitner
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DESEMPENHO FUNCIONAL DE CENTROS DE DIAGNÓSTICO:
UM ESTUDO DE CASO EM CAMPINAS- CD α
ANDREA D. LEITNER THOMAZONI
1/30
Arquiteta pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
FAU- USP
Biblioteca digital:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-06052010-142127/pt-br.php
▪ O RECONHECIMENTO FÍSICO
▪ OS EQUIPAMENTOS
▪ OS USUÁRIOS
▪ A ADMINISTRAÇÃO
Os centros de diagnóstico por
imagem representam um setor
em expansão.
2/30
OBJETIVO
Colaborar com as atividades de pré-projeto e, portanto, com a elaboração
de programas de necessidades mais próximos das necessidades dos
usuários de edifícios complexos como os centros de diagnóstico por
imagem.
▪ A detecção de problemas após a ocupação é imprescindível como
insumo para futuras ampliações e adaptações inerentes.
▪ Por meio da APO funcional, serão demonstrados que procedimentos
podem ser adotados para a gestão da qualidade deste tipo de ambiente
da saúde.
+/-
PRESSUPOSTOS
3/30
Medicina Nuclear PET/CT
Centro Integrado de Radioterapia
Centro da Mulher
O ESTUDO DE CASO- CD α
4/30
▪ CD α se divide em quatro pavimentos:
o térreo e o primeiro para a Radioterapia
o segundo para o Centro da Mulher
o terceiro para o equipamento de PET/CT
▪ Natureza híbrida. Destina-se
a diagnósticos por imagem
a tratamento
a procedimento
▪ Implantado em lote de 575,40 m².
área total edificada de 1380,00 m².
projetado em 2005 e construído em 2007.
▪ O edifício foi avaliado do ponto de vista funcional
por quatro meses.
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▪ O paradoxo é sempre inerente à inovação.
▪ As dificuldades do processo de projeto arquitetônico se originaram desde
a elaboração do programa de necessidades.
▪ O projeto tem um objetivo; tem começo e fim definidos; tem um resultado
concreto; tem uma seqüência lógica de atividades; é único, exclusivo.
▪ Os executores são pessoas diversas com diferentes habilidades.
O PROCESSO DO PROJETO ARQUITETÔNICO
6/30
Fonte- Acervo da pesquisadora.
▪ Por sua natureza híbrida, trata-se de um empreendimento inovador e como tal,
gera dificuldades de caráter científico e de produto como fator de negócio.
A RESIDÊNCIA ORIGINAL
Fig. 01- Planta pav. térreo
Fig. 02- Planta pav. superior
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Figura 06- Acelerador linear no sub-solo
O PROJETO PARA Z 13
O PROJETO PARA Z 11- subsolo + quatro pavimentos
Figura 06- Acelerador linear no sub-solo
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▪ Até 2005, o edifício era uma casa de dois pavimentos que
sofreu adaptações e ampliação, originando o centro de
diagnósticos α;
▪ O térreo e o primeiro pavimentos sofreram maiores impactos
das mudanças estruturais;
▪ Não segue uma modulação;
▪ A adaptação de uso gerou problemas estruturais como vigas
invertidas, pilares e vigas reforçados e juntas de dilatação.
HISTÓRICO DA EDIFICAÇÃO
▪ No lugar da edícula foi construída a
grande câmara de concreto para o
acelerador linear, cuja estrutura se dilata e
recalca diferentemente do resto do edifício,
gerando rachaduras.
▪ As vigas invertidas no primeiro e no segundo
pavimentos, dificultam os acessos e expansões,
obrigando a instalação de rampas;
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A IMPLANTAÇÃO:
▪ os acessos principal e secundário são bem definidos.
▪ não há área de estacionamento ou
embarque/desembarque para ambulância.
Fluxo Funcionários
Fluxo Pacientes automóvel
Fluxo Pacientes maca
Legenda: Planta fluxos CD α – implantação.
O PROJETO ARQUITETÔNICO
Fluxo Pacientes cadeira de rodas
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Figura 09- Planta pavimento térreo.
Figura 10- Planta primeiro pavimento
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EXEMPLOS DE USO
PLANTA PAVIMENTO TÉRREO- RADIOTERAPIA
Fonte: acervo da pesquisadora 12/30
Figura 11- Planta segundo pavimento.
Figura 12- Planta terceiro pavimento.
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EXEMPLOS DE USO
PLANTA TERCEIRO PAVIMENTO- MEDICINA NUCLEAR PET/CT
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PAVIMENTO ATIVIDADE PACIENTES/DI
A
ACOMPANHANTES/
DIA
FUNCIONÁRIOS/
DIA
TÉRREO+ 1. PAV. RADIOTERAPIA 31 31 7
2. PAV. ULTRA-SOM
MAMOGRAFIA
DENSITOMETRIA
ÓSSEA
140
54
26
47
18
9
23
3. PAV. PET7CT E
TOMOGRAFIA
2 2 6
TOTAL 253 107 36
USUÁRIOS
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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A análise funcional do edifício em uso foi pautada no conhecimento dos
seguintes aspectos:
▪ RECONHECIMENTO FÍSICO ▪ OS EQUIPAMENTOS ▪ AS NORMAS
▪ OS USUÁRIOS ▪ A ADMINISTRAÇÃO
Foram coletados dados a partir das OBSERVAÇÕES e PERCEPÇÕES.
OBSERVAÇÕES:
▪ incluíram vistorias;
▪ visita acompanhada com paciente em cadeira de rodas e em maca;
▪ walkthrough;
▪ elaboração de checklist;
▪ elaboração de registros por meio de fotografias e fichas padronizadas;
▪ análise de documentação.
PERCEPÇÕES:
▪ foram obtidas a partir de entrevistas estruturadas e não estruturadas com
pessoas-chave, objetivando coletar informações sobre o uso, operação,
manutenção e gerenciamento dos sistemas e ambientes do edifício.
▪ Junto aos usuários, com base na observação dos fluxos de pacientes e
de funcionários, +/-
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Fluxo- Pacientes chegada
Fluxo- Pacientes saída
Fluxo- Médicos
Fluxo Médicos saída
Fluxo- Técnicos
Fluxo Técnicos saída
Área técnica
Circulação
Exames
Funcionários
Médicos e técnicos
Pacientes (espera, recepção, copa)
Tratamentos
Sanitários e
vestiários de
pacientes
Fluxograma do segundo pavimento (exemplo).
Legenda:
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+/-
ORGANOGRAMA
ACESSIBILIDADE
FATORES AVALIADOS: MAPAS DE DESCOBERTAS
PSICOLÓGICO
PROJETO DE ARQUITETURA
FUNCIONALIDADE
FLUXOS
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
CONFORTO AMBIENTAL
SISTEMA CONSTRUTIVO
ASPECTO POSITIVO / ASPECTO A SER MELHORADO
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EXEMPLO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FÍSICO-
FUNCIONAL A PARTIR DOS ESPECIALISTAS
Andrea D´Angelo Leitner Thomazoni
Prof. Dra. Sheila Walbe Ornstein
19/30
EXEMPLO
20/30
CONCLUSÕES
▪ refletir sobre os conteúdos mais adequados para programas de
necessidades de clínicas de diagnóstico em geral.
▪ entender a necessidade do cliente do cliente, que é, em última
instância, o paciente.
▪ fundamentar projetos sob a ótica da compartimentação, da
funcionalidade e da flexibilização dos seus ambientes, à luz das
demandas constantes de incorporação de novas tecnologias.
Fonte: http://www.gehealthcare.com 21/30
A METODOLOGIA DA APO- FUNCIONAL UTILIZADA EM
CENTROS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM- CDβ
Fonte: http://www.gehealthcare.com
ANDREA D. LEITNER THOMAZONI
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▪ A MEDICINA PREVENTIVA- humanização da saúde para arquitetos
▪ O SISTEMA PACS
▪ LEIAUTE FUNCIONAL
Fluxo de pacientes
Fluxo de funcionários
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A METODOLOGIA DA APO FUNCIONAL NO CDβ
▪ período de pesquisa: Setembro de 2007 a Janeiro de 2009.
▪ da aplicação da metodologia da Avaliação Pós Ocupação (APO) funcional.
▪ observações, percepções, medições,
visitas exploratórias, análise de documentação,
elaboração e aplicação de checklist,
registros fotográficos, entrevistas com pessoas chaves,
observações comportamentais,
e grupos focais.
▪ conhecimento de normas específicas
▪ bibliografia disponível
▪ análise do benchmark
24/30
▪ APO- FUNCIONAL DO CENTRO DE DIAGNÓSTICO β- CDβ
▪ as atividades médicas exercidas: ressonância nuclear magnética (RNM),
tomografia computadorizada (T/C), raio X e ultra-som.
▪ o complexo de casas térreas , suas edículas, e um terreno que foram se
incorporando ao empreendimento desde 1994.
Legenda:
Áreas de exames
Áreas de suporte aos exames
Áreas de apoio
Esperas secundárias
Esperas principais
Salas de RNM e TC 25/30
APO A PARTIR DA VISÃO DOS ESPECIALISTAS
▪ o histórico de ocupação.
▪ as modalidades de exames são oferecidas em função da demanda da região.
▪ ao longo da pesquisa, o CDβ se encontrou sempre em pequenas reformas ou
em alterações funcionais, atendendo às necessidades de adaptações
constantes em função da implantação de novas tecnologias de imagem.
▪ a implantação do grandes equipamentos de RNM e T/C.
▪ a ausência de um plano diretor de ocupação com ampliações previstas.
▪ o uso dos recuos para a circulação.
SOBRE OS ASPECTOS FUNCIONAIS E CONSTRUTIVOS
26/30
SOBRE OS FLUXOS DE USUÁRIOS
27/30
APO A PARTIR DA APLICAÇÃO DOS GRUPOS FOCAIS
Data da
realização
Duração (h) Grupos focais- usuários em contato com
pacientes
07/01/2009 12:40 - 13:20 Atend. ao paciente- coordenadora de
enfermagem da RNM e T/C; coordenadora de
enfermagem do ultra-som; enfermeira do raio X.
07/01/2009 15:40 - 16:15 Atend. ao paciente- coordenador da RNM e T/C;
coordenadora do ultra-som e coordenadora da
densitometria óssea.
08/01/2009 15:00 – 15:35 Administração- coordenadora da recepção;
funcionárias de recepção e do setor de entrega
de resultados.
08/01/2009 19:05 – 19:45 Médicos- responsável pela RNM e T/C, médica
responsável pelo setor de ultra-som; médica
responsável pelo setor de raio X.
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RESULTADOS DA APO- FUNCIONAL APLICADO NO CDβ
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OS RUMOS DA ARQUITETURA PARA CENTROS DE DIAGNÓSTICO POR
IMAGEM
▪ os centros de diagnóstico por imagem são unidades que exigem constantes
investimentos.
▪ a disponibilidade de área para ampliação.
▪ a verticalização.
▪ as dimensões originais dos ambientes podem ser por vezes limitantes em termos
de adaptações.
▪ a substituição gradual de paredes de alvenaria por divisórias de gesso
acartonado.
▪ para complexos horizontais com origem em casas adaptadas, as maiores
dificuldades de adaptação estão nos estreitos corredores de circulação, na
exigüidade de área de estacionamento, no estabelecimento de circulações distintas
de serviços e de atendimento aos pacientes e nas instalações elétricas e
hidráulicas.
▪ o processo de conhecimento contínuo das necessidades dos usuários, das novas
tecnologias que devem ser incorporadas, da renovação dos procedimentos e dos
métodos de avaliação. 30/30
ANEXOS
ANEXO F – Cheklist aplicado
ao CDα e CDβ.
ANDREA D. LEITNER THOMAZONI [email protected]
Arquiteta pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo FAU- USP
Biblioteca digital: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-06052010-142127/pt-br.php