Apostila de Terapia Manual
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Histrico da Osteopatia
A origem das manipulaes vem de muitos sculos. As primeiras
provas a serem reveladas chegam de documentos do Egito faranico e dos
papiros descobertos por Edwin Smith (5000, 4700 A.C.) e o papiro nmero 5 do
Ramesseum (4150 3560 A.C.) so as provas. Logo depois so
caracterizadas atravs de pinturas na tumba de Ramss II (1298 1235 A.C.)
uma manipulao da cabea do rdio. Algumas manipulaes so descritas na
Grcia por Hipcrates de Cs (460 370 A.C.). e, Roma, C. Gallien (131 201
A.C.), que era mdico do imperador curou uma nevralgia crvico-braquial de
um historiador atravs de manipulaes cervicais. Na Espanha Luis de
Mercado, que era titular de uma ctedra na Faculdade de Medicina de
Valladolid em 1527 foi o primeiro universitrio a utilizar e ensinar manipulaes.
Em toda a Europa na era do Renascimento surgiram numerosos curandeiros.
No sculo XV o doutor Miguel Leon Portilha fez o relato das manipulaes
realizadas pelos astecas. J no sculo XIX na Sucia criou-se uma corrente
importante graas a Per Enrik e a seus alunos Stapfer e Brandt, onde foi feita
uma sntese das manipulaes orgnicas e tentaram introduzir o mtodo na
prtica mdica. Em 1850, Lucas C. Kampionnire escreveu a famosa frase:
movimento vida e nos EUA, mais ou menos na mesma poca surge a
Osteopatia cujo pai Andrew Taylor Still (RICHARD, 2000).
Andrew T. Still em 1899 e 1901 quando escreveu seus dois principais
livros: Philosophy of Osteopathy Reseach e Practice resumiu e mencionou os
quatro princpios da osteopatia. So eles:
- A estrutura determina a funo;
- A unidade do corpo;
- A autocura;
- A lei da artria absoluta.
No primeiro princpio Still defende que o ser humano considerado
como um todo e indivisvel; e as estruturas a que ele refere so as vsceras,
fscias, ossos, msculos etc. A funo a atividade que esta estrutura realiza.
Dessa forma, se a estrutura est funcionando em perfeita harmonia, no
haver motivos para que uma patologia venha a se instalar comprometendo a
funo.
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De acordo com o segundo princpio de Still onde ela fala da unidade
do corpo, ele conceitua que o corpo humano tem a faculdade de reencontrar o
equilbrio. Podemos chamar isso de homeostasia e esta unidade fica ao nvel
do sistema miofascioesqueltico, podendo o corpo guardar traumatismos
ocorridos no passado.
Relativo aos princpios da autocura, Still afirma que o corpo capaz
de autocurar-se, tendo ele em si mesmo mais necessrios para eliminar ou
evitar as doenas.
J no quarto princpio de Still onde ele defende que a lei da artria
absoluta, ele afirma que o sangue o meio de transporte de todos os
elementos, assegurando uma imunidade natural. Dessa forma, se houver uma
perturbao na circulao arterial, teremos tambm um retardo no retorno
venoso, onde trar o acmulo de toxinas.
CAUSAS DAS LESES OSTEOPTICAS
Uma leso osteoptica poder ocorrer por vrios motivos e caba ao
terapeuta investigar a causa da leso e nunca sua conseqncia. Se o
terapeuta se detiver em somente tratar a leso e no for investigar o que a
causou, sua recidiva ser quase certa. Devido isso o processo chave de um
tratamento de osteopatia ou qualquer outro de terapia manual ser o
diagnstico; a partir da dever ser elaborado um plano de tratamento
direcionado em corrigir a causa da leso.
Inmeras tcnicas esto disposio da osteopatia e o terapeuta
ter que escolher a tcnica adequada para cada tipo de leso. As tcnicas iro
variar de acordo com o tecido que foi afetado.
Ao sobre os LIGAMENTOS
A melhor indicao para este tipo de leso so as tcnicas de
stretching, pompagens e algumas tcnicas articulares.
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Ao sobre os MSCULOS
Neste caso deveremos utilizar tcnicas de thrust, stratching, inibio
ou msculo energia. muito importante observar se os msculos esto
hipotnicos ou hipertnicos. No caso de uma musculatura hipertnicas ser
ineficaz as tcnicas de thrust, deveremos utilizar tcnicas como inibio ou
algum tipo de alongamento especfico para relaxar e normalizar essa
musculatura. J se o msculo se apresentar com um quadro de hiponicidade,
deveremos utilizar tcnicas como o thrust, stretching ou msculo energia.
Ao sabre a CPSULA ARTICULAR
A tcnica mais eficaz o thrust.
TCNICAS OSTEOPTICAS
1. Tcnicas Estruturais
As tcnicas estruturais so aquelas que vo no sentido de romper a
restrio, ou seja, romper a barreira que est produzindo o problema mecnico,
com a finalidade de restaurar a funo e a mobilidade articular.
Estas tcnicas estruturais podem ser rtmicas ou com thrust.
As tcnicas rtmicas estruturais atuam com a realizao de
determinados movimentos:
- Angulaes;
- Translao;
- Compresses;
- Trao.
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As tcnicas so:
- Tcnicas de Stretching;
- Tcnicas de Pompagem;
- Tcnicas de Articulao;
- Tcnicas de Tenso Sustentada;
- Tcnicas de Inibio;
- Tcnicas de Msculo Energia.
Tcnicas de Stretching
O principal objetivo o de estirar os ligamentos, fscias, msculos e
tendes. Dever ser realizada de forma rtmica e em pequena amplitude para
atuar sobre os elementos articulares. A cada movimento ser ganho um novo
alongamento.
Tcnicas de Pompagens
Principalmente direcionada para os ligamentos e aponeuroses.
Realizamos alternando as traes e o relaxamento das estruturas at que se
tenha uma sensao de diminuio da tenso e da dor.
Tcnicas de Articulao
baseada nos movimentos passivos e repetitivos. Est voltada para
os elementos peri-articulares.
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Tcnicas de Tenso Sustentada
baseada no mesmo princpio da tcnica com thrust, onde os
parmetros de ltero-flexo, rotao e flexo-extenso devem ser mantido
durante a reduo do slack; o diferencial que no h o thrust.
Tcnicas de Inibio
Esta tcnica consiste em presses perpendiculares s fibras
musculares. Com isso deveremos atuar na diminuio dos espasmos
musculares. Deveremos associar com a respirao e manter por um longo
perodo de tempo.
Tcnicas de Msculo Energia
Esta tcnica muito importante para se ganhar amplitude de
movimento e melhorar a mobilidade articular de alguns segmentos. Ela se
baseia em contraes isomtricas seguido de relaxamento e alongamento at
a barreira motora.
As contraes so feitas por um perodo de trs segundos seguidos
de quatro ciclos de contrao e outro de alongamento. Durante a contrao, o
terapeuta resiste ao movimento no deixando haver nenhum movimento
articular.
Tcnicas com THRUST
As tcnicas com Thrust so mais agressivas e requerem mais
cuidados. Elas tem tambm os objetivos de restaurar os micro-movimentos e
devolver a mobilidade de cada articulao.
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Algumas precaues a serem tomadas:
Osteoporose
Cncer
Pacientes muito tensos
Diagnstico no muito claro
Dores muito aguda Os resultados com o Thrust so mais rpidos e o paciente tem alvio
imediato da dor. Antes de realizar a manobra deveremos ter o cuidado de preparar
o paciente e explicar como ela ir ocorrer, pois essa uma forma de acalmar o
paciente e fazer com que este permita a realizao da manipulao.
Os tecidos devero ser preparados atravs de algumas
pompagens, massagens de relaxamento ou stretching. Logo aps deveremos
manipular a articulao e em seguida reavaliar a mobilidade e o grau de dor.
Anatomia Palpatria do Osso Ilaco
Densidade
Deveremos observar a diferena de densidade durante a palpao
dos tecidos. muito diferente a palpao de uma zona bem vascularizada
onde as tenses elsticas so normais, sem dor reflexa e sem espasmos
musculares de uma zona patolgica onde existem tecidos duros, tensos,
quentes e inflamados.
Parte ssea
Na parte posterior deveremos palpar L4, L5, S1 e S2, de forma que
para se palpar L4 L5 deveremos palpar o prolongamento das cristas ilacas.
Para se palpar L5 S1 deveremos descer um nvel abaixo de L4 L5. Para se
palpar S1 S2 deveremos palpar a extremidade inferior da espinhosa de S1.
devemos confirmar estes pontos palpando durante a dinmica respiratria.
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Deveremos colocar a mo caudal e tomar-se contato com o indicador
em L4 L5, o mdio em L5 S1 e o anular em S1 S2. Se a dobradia
lombosacra est normal, quando o paciente inspira percebe-se a dinmica
respiratria em L4 L5 e em L5 S1, ou seja, os indicadores se separam, mas
o anular que est posicionado em S1 S2 fica imvel.
A Crista Ilaca
possvel perceber as alteraes da curvatura dessa estrutura, bem
como suas variaes de espessura. Para isso preciso percorr-la da frente
para trs e de trs para frente.
Espinha Ilaca ntero-Superior
Esta corresponde a parte mais alta da crista ilaca e melhor
visualizada quando o paciente est em decbito dorsal e com a perna a ser
palpada numa posio de hiper-extenso do quadril. Podemos palp-la com o
indicador e o polegar para melhor visualiz-la.
Tubrculo do Ilaco
Este pode ser visualizado e palpado com o paciente no mesmo
decbito anterior. A palpao mais dirigida para trs e ele produz uma
salincia dirigindo-se para a regio gltea
Tubrculo Pbico
Com as mos abertas posicionadas ao nvel do trocanter maior, os
polegares so dirigidos horizontalmente para o interior, buscando, atravs da
regio pubiana monte do pbis, uma protuberncia ssea em forma de
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espinha: o tubrculo pbico. Ele encontra-se mais medial perto da snfise
pbica
Espinha Ilaca Pstero-Superior
A espinha ilaca pstero-superior corresponde a fosseta mais ou
menos visvel em todos os indivduos e est situada na frente da articulao
sacro-ilaca. Esta estrutura muito importante, pois a localizao delas
fundamental para que seja realizado alguns testes durante uma avaliao de
mobilidade do ilaco.
Margem Inferior do Osso Ilaco
a parte mais anterior e medial do ramo inferior do osso pbis. A
margem inferior do osso ilaco encontra-se totalmente acessvel entre essas
duas estruturas sseas.
Cabea do Fmur Abordagem Posterior
O quadril tem que ser colocado em uma rotao externa de modo
que empurre a cabea do fmur para trs
Cabea do Fmur Abordagem Anterior
Paciente em decbito lateral, o terapeuta posicionado atrs do
indivduo e estabiliza com o quadril a pelve a ser examinada. Com ajuda de
uma pegada em bero a mo distal sustenta a parte ntero-medial da coxa em
questo e leva lentamente o membro inferior em extenso (o terapeuta
bloqueia a pelve do paciente com o seu quadril. A mo proximal percebe
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progressivamente uma regio com densidade diferente a cabea do fmur
que se projeta para frente.
Trocanter Maior
Paciente em decbito lateral, o trocanter maior produz naturalmente
uma salincia na parte lateral do quadril.
Trocanter Menor
O paciente colocado em decbito dorsal com o quadril e joelho
flexionado. necessrio resistir aduo horizontal. O trocanter menor est
localizado no meio da massa muscular.
MIOLOGIA
Msculo Adutor Longo
Com o quadril e joelho flexionados, o membro inferior a ser
examinado abduzido com o auxlio de uma pegada de bero. Solicitar ao
indivduo que realize uma aduo e resistir a esse movimento, a fim de
observar a massa contrada do msculo adutor longo, cujo relevo aparece na
parte spero-medial da coxa.
Msculo Psoas
A pegada direita deve ser posicionada medialmente ao trajeto
proximal do msculo sartrio, prximo de sua insero sobre a espinha ilaca
ntero-superior. A melhor forma de palpar o msculo psoas com o paciente
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em decbito dorsal, palpa-se o tero proximal ao umbigo pede ao paciente para
fazer uma flexo de quadril para que se possa localizar o msculo.
Msculo Glteo Mximo
Coloca o paciente em decbito ventral, pede para que ele faa uma
hiper-exteso de quadril com o joelho fletido. Da localiza-se a massa muscular
do glteo mximo. Os joelhos tem que ficarem fletidos para relaxar os
msculos posteriores das coxa.
Msculo Glteo Mdio
Este se pode localizar com o paciente em decbito lateral e pedindo
para que ele faa uma abduo do quadril. Com isso pode-se notar ao nvel da
crista ilaca uma massa muscular que se destaca, caracterizando o glteo
mdio. O quadril do paciente no pode ter nenhum padro de flexo para no
solicitar a contrao do msculo tensor da fscia lata.
Msculo Glteo Mdio
Este msculo totalmente recoberto pelas fibras anteriores do
msculo glteo mdio (os dois msculos tm a mesma ao). Com isso no
podemos palp-lo diretamente, mas podemos sentir a sua ao quando o
paciente est em decbito lateral e com o padro de flexo a 90 do quadril,
onde pedimos para que ele faa uma rotao externa e colocamos os dedos
entre o trocanter maior e o tubrculo ilaco.
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Msculo Sartrio
O msculo sartrio pode ser considerado o maior msculo do corpo e
ele um msculo bi-articular, pois faz parte tanto da articulao do quadril
como da articulao do joelho. Ele pode ser tratado de trs formas, na sua
poro distal, medial ou lateral. Para que possamos palpar esse msculo,
devemos pedir so paciente para que ele faa uma flexo com rotao externa
do quadril seguido de uma extenso do joelho. O paciente deve manter os
parmetros com uma contrao isomtrica. O msculo pode ser palpado
distalmente na regio interna perto do vasto medial (incio da pata de ganso); e
proximalmente ao nvel da espinha ilaca ntero-superior.
Msculo Reto da Coxa
Devemos flexionar o quadril e estender o joelho de forma incompleta.
A mo do fisioterapeuta posicionado prximo ao calcanhar do membro
inferior em questo, com a finalidade de modular com a sua dupla ao.
ARTICULAO SACROILACA E SNFISE PBICA
A articulao sacroilaca denominada dessa forma devido se referir
a articulao entre o sacro e o ilaco. O osso ilaco articula-se com o sacro
atravs de superfcies articulares em forma de boomerang.
Essa articulao formada por dois trilhos que deslizam entre si
formando dois braos: o grande brao e o pequeno brao. Para melhor
entender a fora de encaixe dessa articulao, o trilho cavo que pertence
superfcie auricular sacra encaixa-se com o trilho pleno para a superfcie
auricular ilaca. Para que haja a unio dessa articulao, deveremos estudar
um pouco a unio ligamentar entre estas duas estruturas.
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Ligamentos da Sacroilaca
Dentre os ligamentos mais importantes, poderemos destacar o
ligamento sacroilaco anterior e o ligamento sacroilaco posterior.
Ligamento Sacroilaco Anterior
Este ligamento pode ser confundido com a cpsula anterior e limita o
movimento de nutao.
Ligamento Sacroilaco Posterior
Este ligamento divide-se em ligamento iliolombar (em um plano mais
superficial), ligamento iliotransversal sacro e iliotransversal conjugado (em um
plano mdio) e o ligamento axial ou ligamento intersseo (em um plano mais
profundo).
Estes ligamentos posteriores estendem-se da tuberosidade ilaca e
espinha ilaca posterior at o 4 tubrculo sacro posterior e limita o movimento
de contra-nutao.
Outros ligamentos importantes so os ligamentos liolombares, que
tambm se dividem em dois feixes, o superior e o inferior.
As fibras superiores saem do processo transverso da 4 vrtebra
lombar e dirige-se para baixo, para fora e para trs e quando fazemos uma
flexo na coluna este ligamento distendido.
As fibras inferiores saem do processo transverso da 5 vrtebra
lombar e dirige-se para baixo e para fora na regio anterior da crista ilaca.
Quando fazemos um movimento de extenso este ligamento distendido.
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Snfise Pbica
A snfise pbica a unio anterior da dois ossos ilacos e forma uma
articulao que permite dois pequenos movimentos:
1. Afastamento
2. Deslizamento
Esta articulao caracterizada como uma anfiartrose.
Ligamentos:
- Ligamento intersseo
- Sistema ligamentar perifrico: ligamento anterior, posterior e o
ligamento arqueado.
SISTEMA MUSCULAR IMPORTANTE PARA
OSTEOPATIA
A boa aprendizagem do sistema muscular de grande importncia
para que possamos entender o funcionamento e os mecanismos lesionais do
ilaco.
Dentre os msculos mais importantes podemos destacar:
- Reto Femoral
- Sartrio
- Psoas
- squios Tibiais
- Piriforme
- Glteo Mximo
- Quadrado Lombar
- Bceps Femoral
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- Reto Abdominal
Reto Femoral
Comea no ilaco a nvel da espinha ilaca ntero-superior, desce
pela frente do vasto intermdio e une-se ao tendo do quadrceps. Podemos
notar que diferentemente do vasto lateral, intermdio e medial, ele atravessa
duas articulaes: a do quadril e a do joelho.
Este msculo muito importante, pois no caso da sua contratura o
ilaco fixa-se em uma posio de anterioridade. No quadril ele tem uma funo
de flexo e no joelho uma ao de extenso.
Sartrio
Fixa-se no ilaco a nvel da espinha ilaca ntero-superior, desce ao
longo da coxa contornando-a pela parte medial para terminar na sobre a parte
alta da tbia ao nvel da pata de ganso.
Igualmente ao reto femoral, o sartrio tambm ter ao sobre as
duas articulaes, tanto a do quadril quanto a do joelho. Sua ao com ilaco
fixo ser de promover uma flexo do quadril com rotao externa e abduo
com flexo de joelho. J com o membro inferior fixo provocar uma ntero-
verso da pelve; portanto, sua contratura provocar uma leso anterior do
ilaco.
squios Tibiais
Os squios tibiais so formados por dois msculos: semi-tendinoso e
semi-membranoso. Estes vem do squio e descem por trs da coxa
medialmente para terminar na tbia.
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O msculo semi-tendinoso desce para se unir com o sartrio e o
grcil para formar a pata de ganso; j o semi-tendinoso desce na face pstero-
medial da tbia em um sulco horizontal.
Bceps Femoral
Este dividido em duas pores: uma poro longa que bi-articular
e ter importncia para o nosso estudo e uma poro curta que ter somente
ao uni-articular.
A poro longa do bceps origina-se no squio descendo por trs da
coxa e terminando lateralmente na cabea da fbula por meio de um tendo
comum com o da poro curta.
Quando o ilaco estiver fixo, sua ao principal ser o de promover a
extenso do quadril com a flexo do joelho, mas quando houver fixao do
membro inferior sua ao principal ser em promover a retroverso da pelve.
Portanto, a contratura dos squios tibiais e da poro longa do bceps femoral
promover uma leso posterior do ilaco.
Psoas
O msculo psoas origina-se nas vrtebras T12 a L5 (um plano
origina-se dos processos transversos e outro, das faces laterais dos corpos
vertebrais por meio de arcos fibrosos) desce um pouco lateralmente, atravessa
a pelve e termina no trocanter menor. Ele curva-se sobre a borda anterior do
ilaco, onde existe uma bolsa sinovial que evita os atritos excessivos.
Se as vrtebras so o ponto fixo, o psoas faz uma flexo de quadril
com um pouco de abduo e rotao externa. Se o fmur for o ponto fixo, sua
ao bilateral ir aumentar a lordose lombar. Atuando em sinergia com
msculos vertebrais lombares o psoas tem uma funo eretora, atuando dessa
forma como um msculo deslordosante.
Sua leso pode promover uma tenso em toda a cadeia
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Quadrado Lombar
O quadrado lombar fixa-se na ltima costela, nas cinco vrtebras
lombares e na crista ilaca. Ele constitudo por fibras posteriores, mdias e
anteriores, sendo que estas se cruzam. a pelve um ponto fixo, sua ao
retrair a 12 costela para baixo (e as demais ao mesmo tempo) e produz uma
inclinao lateral das vrtebras do lado de sua contrao. Se as costelas so o
ponto fixo ele eleva a pelve para o lado de sua contrao produzindo uma
situao de superioridade do ilaco.
Piriforme
Origina-se na 2, 3 e 4 vrtebras sacrais e na face anterior do
ligamento sacro tuberal. Dirige-se lateralmente para baixo passando sob a
incisura isquitica maior do ilaco, que forma como uma ponte sobre ele e
termina na face superior do trocanter maior. Tem sua ao como rotador
externo e abdutor do quadril se tornarmos como ponto fixo o sacro. Se o ponto
fixo for a perna ele tem ao sobre o sacro para frente promovendo uma
retroverso da pelve. Sua inervao sai de S1- S2.
A tenso patolgica do piriforme repercute sobre o nervo citico.
Tambm tem grande relao com os nervos e vasos glteo superiores que
passam acima do piriforme e do nervo grande e pequeno citico vasos e
nervos pudendo internos que passam abaixo do piriforme.
Glteo Mximo
um dos msculos mais volumosos e potentes do corpo constando
de dois planos: um plano profundo e outro plano superficial. Origina-se na face
dorsal do sacro e do cccix e na parte posterior da fossa ilaca externa. O plano
profundo termina no lbio lateral da linha spera do fmur e o plano superficial
termina no trato iliotr=ibial. Se o ilaco estiver fixo as ao ser de promover
uma extenso do quadril com uma rotao esterna e aduo, mas j se a
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perna (fmur) estiver fixa, sua ao principal ser de promover uma retroverso
da pelve.
Reto Abdominal
O reto abdominal ser o mais anterior dos msculos abdominais.
Origina-se na 5, 6 e 7 costela e no processo xifide de esterno. cruzado
por interseces tendinosaas que aparecem por ocasio da contrao do
msculo como rachaduras transversais. Sua insero ao nvel do pbis e
quando ele se contrai leva o tronco para frente e promove uma retroverso da
pelve.
FISIOLOGIA ARTICULAR
Movimentos de Nutao e Contra-Nutao
NUTAO
Durante o movimento de nutao, a base do sacro ir se anteriorizar
promovendo o que chamamos de flexo do sacro. Com isso haver uma
aproximao das asas ilacas e um afastamento das tuberosidades isquiticas.
Este movimento ser limitado pelos ligamento sacrotuberal, sacroespinha e
parte superior do ligamento sacro-ilaco posterior.
Durante este movimento o sacro se horizontaliza, o promotrio
desce, o cccix sobe e ocorre a retroverso plvica
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CONTRA-NUTAO
Ocorre o retorno do sacro posio neutra tornando o mais
verticalizado, o promotrio sobe posteriorizando-se, o pice do sacro
anterioriza-se, as asas ilacas separam-se, a tuberosidade isquitica se unem,
promove-se uma Antero-verso plvica. Corresponde o movimento de
dilatao para a passagem do feto.
Distribuio das presses sobre a coluna
justamente na cintura plvica que ocorre a distribuio das
presses exercidas sobre o corpo. Podemos notar que h uma distribuio da
presso que desse pela coluna vertebral pelos dois ilacos, estas so
chamadas de foras descendentes e descem em direo aos membros
inferiores. As foras ascendentes vindas dos membros inferiores so
transmitidas aos ilacos e ao sacro em direo coluna vertebral. Estas duas
foras tendem a se anular a nvel da pelve, pois quando elas so totalmente
repartidas e absorvidas por igual, fisiologicamente a estrutura funciona
corretamente. Se houver um desequilbrio poder pr-dispor para leses
osteopticas. Estas leses so caracterizadas por certas rotaes ou tores
que podem promover restrio em alguns movimentos.
LESES OSTEOPTICAS DO ILACO
No ilaco podemos caracterizar basicamente cinco tipos de leses
osteopticas, so elas:
- Ilaco em anterioridade;
- Ilaco em posterioridade;
- Ilaco em abertura;
- Ilaco em fechamento;
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- Ilaco em superioridade.
Uma leso osteoptica caracterizada por uma restrio de
movimento de uma determinada articulao. vlido lembrar que uma
restrio relativo ao micro-movimento, e atravs disso passa a gerar diversas
compensaes articulares na tentativa do organismo se adaptar quela
restrio. Quando a estrutura apresenta uma restrio no seu micro-
movimento, isso provocar uma srie de irritaes nas estruturas peri-
articulares, que acaba por gerar inflamao, edema e conseqentemente DOR.
O papel do terapeuta ser de devolver a mobilidade articular desse segmento.
DIAGNSTICO DAS LESES DO ILACO
Teste de Flexo em P TFP Teste de Dowing Teste de Gillet Teste do Pequeno Brao Teste do Grande Brao Altura das Cristas Ilacas Altura das EIPS Altura das EIAS Altura do Pbis Distncia da Cicatriz Umbilical
Teste de Flexo em P - TFP
Este teste muito importante para observar a mobilidade de um
ilaco em relao ao outro, pois mostra se um lado est sob mais tenso em
relao ao outro.
Posio do Paciente
Em p de costas para o terapeuta e os calcanhares pouco afastados.
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Posio do Terapeuta
Por trs do paciente e palpado suas EIPS Espinhas Ilacas
Pstero-Superiores.
Teste
Pede para o paciente fazer a flexo de tronco sem flexionar os
joelhos. O paciente no precisa forar.
Observa-se o mobilidade do ilaco atravs da subida dos dedos.
Dizemos que o TFP positivo quando a balstica de um lado maior
do que a do outro.
OBSERVAO: Esse teste no d nenhum diagnstico e sim indica
uma alterao que deve ser melhor investigada pelos testes seguintes.
Teste de Dowing
um teste de grande importncia porque ele indica alguma
alterao no ilaco, ou seja, se a restrio para a anterioridade ou para a
posterioridade.
Para que esse teste seja realizado, devemos primeiramente
normalizar o msculo psoas, pois este exerce grande influncia durante a
realizao desse teste.
Posio do Paciente
Decbito dorsal e com os membros inferiores estendidos.
Posio do Terapeuta
Do lado do ilaco a ser testado e em finta lateral direcionado para os
ps do paciente
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Teste
Aps a normalizao do ilaco devemos fazer duas marcaes,
sendo uma em cada perna e que estas sejam correspondentes.
Para promover uma anteriorizao do ilaco, devemos forar o
membro inferior correspondente ao ilaco que est sendo testado para um
movimento de aduo com rotao externa do quadril. Este movimento fora o
ilaco para uma ante-verso e este movimento estiver livre a tendncia esta
perna alongar sendo que as marcaes feitas na perna no iro mais est no
mesmo nvel.
Logo aps, devemos normalizar o psoas e verificar se as marcaes
j esto correspondentes. Feito isso passaremos a analisar se o ilaco tem
mobilidade para a pstero-verso.
Durante o teste de posteriorizao do ilaco, devemos fazer uma
abduo com uma rotao interna do quadril. Feito isto a tendncia que esta
mesma perna fique um pouco mais curta, se este ilaco possuir movimentao
posterior.
Devemos realizar estas mesmas manobras de ambos os lados para
verificar a mobilidade dos dois ilacos.
Observao: nunca esquecer de normalizar o psoas.
Teste de Gillet
Este teste importante devido mostrar a mobilidade global do ilaco.
Posio do Paciente
Em p, de costas para o terapeuta, com os ps um pouco afastados
e com as mos apoiadas na parede.
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Posio do Terapeuta
O terapeuta deve est posicionado atrs do paciente e palpando
suas EIPSs.
TESTE
Deve pedir para o paciente fazer uma flexo de quadril e observar se
do lado em que o paciente realizou a flexo, se houve uma decida do dedo em
que estava palpando a EIPS correspondente. Se houve o movimento sinal
que o este ilaco tem mobilidade, mas se no houve sinal que existe alguma
restrio, mas ainda no sabemos qual esta restrio.
Este teste deve ser feito bilateralmente
Teste do Grande Brao
Este teste confirma o diagnstico feito no teste de Dowing.
Existe um verdadeiro encaixe do ilaco com o sacro para que ocorra
os movimentos da articulao sacro-ilaca. Este encaixe ocorre por uma
estrutura que chamamos de pequeno brao e grande brao. Durante o
movimento de anteriorizao do ilaco, h um deslizamento do grande brao na
articulao sacro-ilaca/lio-sacro, permitindo assim o movimento.
Se houver uma restrio do grande brao, tambm deveremos ter
uma restrio do movimento de anteriorizao do ilaco.
Posio do Paciente
Em p, de costas para o terapeuta e com os ps um pouco
afastados.
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Posio do Terapeuta
Em p atrs do paciente e palpando dois dedos abaixo das EIPSs,
um localizado no lado do ilaco e outro localizado no sacro, mas ambos bem
prximos; pois nesta regio que se localiza o grande brao.
TESTE
Pede ao paciente para fazer uma flexo de tronco. Se o dedo que
est palpando o grande brao subir em relao ao outro dedo que est no
sacro, dizemos que existe mobilidade de grande brao, portanto o ilaco est
livre para o movimento de bscula anterior.
Teste do Pequeno Brao
Este teste tambm confirma o teste de Dowing, pois testa a mobilidade do
ilaco para o movimento de bscula posterior; pois quando este movimento
realizado, o ilaco desliza sobre o sacro ao nvel do pequeno brao.
Posio do Paciente
Em p, de costas para o terapeuta e com os ps um pouco
afastados.
Posio do Terapeuta
Em p atrs do paciente e palpando um dedos acima das EIPSs, um
localizado no lado do ilaco e outro localizado no sacro, mas ambos bem
prximos; pois nesta regio que se localiza o pequeno brao.
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TESTE
Pede ao paciente para fazer uma flexo de tronco. Se o dedo que
est palpando o grande brao subir em relao ao outro dedo que est no
sacro, dizemos que existe mobilidade de pequeno brao, portanto o ilaco est
livre para o movimento de bscula posterior.
Altura das Cristas Ilacas
Este teste tem grande valor para observarmos o desnivelamento da
pelve, pois ajuda a confirmar o diagnstico de um ilaco posterior, anterior, em
superioridade, abertura ou fechamento.
Quando o ilaco faz uma bscula posterior, a crista ilaca fica mais
alta.
TRATAMENTO PARA LESES NO ILACO
MSCULO ENERGIA PARA ILACO ANTERIOR
Objetivo
Devolver a mobilidade posterior do ilaco
Posio do Paciente
Decbito lateral do lado contrrio ao ilaco a ser tratado.
Posio do Terapeuta
Em finta e na frente do paciente, com a mo proximal a nvel da parte
posterior
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TCNICA
O paciente faz uma flexo de aproximadamente 90 de quadril do ilaco
a ser tratado e apia na pelve do terapeuta. Este coloca sua mo proximal
apoiada no ilaco a ser tratado com o indicador a nvel da sua EIPS. A outra
mo colocada no joelho do paciente. A manobra dividida em quatro
fases:
1) Mo distal posicionada na regio lateral do joelho e pede ao paciente
para fazer o movimento de abduo do quadril, sendo trs ciclos de seis
segundos.
2) Mo distal posicionada na regio medial do joelho e pede para o
paciente fazer o movimento de aduo, sendo trs ciclos de seis segundos.
Observao1: as contraes sero isomtricas.
Observao2: as etapas 1 e 2 tero o objetivo de abrir a articulao sacro-
ilaca.
3) Mo posicionada pouco acima da patela para dar melhor estabilidade
ao joelho e pede para o paciente fazer uma extenso de quadril com
extenso de joelho (tudo isomtrico) sendo trs ciclos de seis segundos.
4) Ganho de flexo de quadril com objetivo de melhorar a bscula
posterior.
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MSCULO ENERGIA PARA ILACO POSTERIOR
Objetivo
Devolver a mobilidade anterior do ilaco.
Posio do Paciente
Decbito dorsal com o quadril contrrio em flexo e abraando o joelho.
Perna do ilaco a ser tratado fora da mesa.
Posio do Terapeuta
Uma mo apoiando o joelho contrrio levando a uma flexo de quadril e
a outra mo apoiando o joelho do ilaco a ser tratado levando o quadril a
uma extenso.
TCNICA
Pedir ao paciente para fazer uma contrao isomtrica de flexo do
quadril a ser tratado e apes trs repeties ganhar amplitude de extenso
de quadril onde fora o mesmo ilaco pra um movimento anterior.
COLUNA LOMBAR
A coluna lombar composta de cinco vrtebras e cada uma desta
tem um determinados movimentos: flexo, extenso, ltero-flexo direita,
ltero-flexo esquerda, rotao para a direita e rotao para a esquerda. Cada
movimento deste especfico tm um grau de amplitude determinado.
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Anatomicamente cada vrtebra da coluna lombar formada por:
- Corpo vertebral; - Pedculo; - Lmina; - Processo espinhoso; - Processo transverso; - Processo laminar; - Processo articular superior; - Processo articular inferior.
O processo espinhoso podemos palpar com os polegares ou com o
dedo indicador bem no centro da coluna vertebral. Aps localizado, para se
palpar o processo tranverso desta mesma vrtebra deveremos distanciar
lateralmente os polegares com uma distncia de aproximadamente de dois
dedos lateralmente e dois dedos acima.
Devemos localizar as vrtebras L3 L4 atravs da palpao das
cristas ilacas, pois estas vrtebras esto a esse nvel.
AMPLITUDES DE MOVIMENTO DA COLUNA VERTEBRAL Observando-se a coluna vertebral no seu conjunto, entre o sacro e o
crnio, a coluna vertebral uma articulao que tm trs graus de liberdade, permitindo assim os movimentos de flexo, extenso, inclinao lateral para a direita, inclinao lateral para a esquerda e rotao axial. O mesmo no podemos relacionar quanto s vrtebras individualizadas, pois cada vrtebra ou grupo vertebral, ir ter graus de liberdade diferente.
Flexo e extenso
O movimento de flexo-extenso da coluna vertebral ocorre no plano
sagital em torno de um eixo ltero-lateral. Em termos de amplitudes totais para a coluna, a sua extenso total
de 140 e a sua flexo total de 110 (Kapandji, 1990).
Individualizando cada segmento da coluna vertebral encontraremos as seguintes relaes:
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QUADRO 1: Mostras as amplitudes articular da flexo e extenso de cada nvel da coluna vertebral.
CERVICAL DORSAL LOMBAR
FLEXO 40 105 60
EXTENSO 75 60 35
Teremos que considerar que estas amplitudes podem e devem variar
de um indivduo para o outro e de acordo com a idade, portanto foi feito uma mdia das amplitudes mximas.1
Inclinao lateral A inclinao lateral tambm pode ser chamada de flexo lateral e
esta ocorre no plano frontal sob um eixo ntero-posterior. A flexo lateral da
coluna vertebral no seu conjunto de 75 a 85, podendo tambm variar de
indivduo para indivduo e conforme a idade (Kapandji, 1990).
QUADRO 2: Mostra a amplitude articular da flexo lateral em cada nvel da coluna vertebral
CERVICAL DORSAL LOMBAR
INCLINAO LATERAL 35 a 45 20 20
Rotao da coluna vertebral
O movimento de rotao ocorre no plano transversal sob o eixo axial
sob um eixo cfalo-podlico. No seu conjunto a rotao axial entre a pelve e o
crnio de 90 e a coluna lombar, devido o direcionamento das suas facetas
articulares, a que oferece menor amplitude de rotao axial (Kapandji, 1990).
QUADRO 3: Mostra a amplitude articular da rotao axial em cada nvel da coluna vertebral.
CERVICAL DORSAL LOMBAR
ROTAO AXIAL 45 a 50 35 5
1 KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular: esquemas comentados de mecnica humana. 5 edio. So
Paulo: Manole, vol. 1, vol. 2, vol. 3, 1990.
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LESES OSTEOPTICAS NA COLUNA LOMBAR
Os movimentos de flexo-extenso podem ocorrer isolados, mas os
movimentos os movimentos de ltero-flexo sempre ocorrem de forma
associada com os movimentos rotacionais; e dizemos que h existncia de
uma leso osteoptica na coluna lombar quando um destes movimentos se
encontra restrito.
Quando uma vrtebra se fixa em uma leso osteoptica, isso
geralmente ocorre com uma associao de movimentos. Algumas siglas so
usadas para determinar os movimentos:
Leso em ERS
E Extenso
R Rotao
S Ltero-Flexo
Leso em FRS
F Flexo
R Rotao
S Ltero-Flexo
A rotao com a ltero-flexo ocorrem para o mesmo lado.
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Dessa forma, as leses no somente na coluna lombar mas como
em toda a coluna podem vir associadas a um padro de flexo ou de extenso.
Entendendo o posicionamento das facetas articulares:
Cada vrtebra possui quatro facetas: duas superiores e duas
inferiores. Sendo, dessa forma duas do lado esquerdo e duas do lado direito.
Durante o movimento de extenso da coluna as facetas articulares
se aproximam, o que chamamos de FECHAMENTO. Durante o movimento de
flexo da coluna as facetas se distanciam, o que chamamos de ABERTURA.
Durante as rotaes as facetas opostas a rotao se distanciam
(ABREM) e do lato da rotao se aproximam (FECHAM).
As leses em exteno e flexo esto associadas a pardres de
rotao e ltero-flexo. O objetivo do osteopata de corrigir as restries
articulares devolvendo assim as amplitudes de movimento. Daquele segmento.
Leso em Exteno com Rotao e Ltero-flexo
Mais uma vez temos que reforar que em osteopatia o nome da
leso igual ao nome do movimento livre. Por isso quando denominamos uma
leso como uma ERSd, na verdade estamos afirmando que o movimento livre
uma extenso, uma rotao para a direita e uma ltero-flexo para a direita.
Dessa forma o movimento restrito para uma flexo, rotao para a esquerda
e ltero-flexo para a esquerda. O objetivo do osteopata de restaurar esse
ltimo movimento.
Nas leses de coluna dizemos que o problema mecnico de
abertura ou de fechamento. Sendo que as leso em extenso uma leso de
FECHAMENTO e a leso em flexo uma leso de ABERTURA.
Portanto, em uma leso em exteno o nosso objetivo seria de abrir
o espao articular e em uma leso de flexo o nosso objetivo seria de fechar o
espao articular
THRUST PARA LESO DE L3
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Alongamento Lombar 1 Alongamento Neural 1
Como j foi dito o Thrust uma das tcnicas de OSTEOPATIA mais
eficazes, pois ela rpida e precisa. Muito embora oferece alguns riscos se
no for realizada com cuidado.
Durante esta manobra, de suma importncia que a rea a ser
manipulada esteja totalmente livre. Para que isso acontea devemos isol-la e
ajustar muito bem as alavancas. Tanto a alavanca 1 (AV1 Ceflica) como a
alavanca 2 (AV2 Podlica).
Estes parmetros requerem cuidado, ateno e preciso. Uma vez
isso seja respeitado, a manobra ocorre com muita facilidade; no requerendo
muito esforo do terapeuta e diminuindo o risco de leso.
ANEXOS
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Alongamento Quadrado Lombar e Banda
Iliotibial 2
Alongamento Neural 2
Coluna 2 Coluna Lombar 1
EIAS Liberao Miofacial 2
Alongamento quadrado lombar ANTERIOR Coluna 1
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Msculo Energia Ilaco Posterior 1.1 Msculo Energia Ilaco Posterior 1.2
Msculo Energia Ilaco Posterior 1.3 Msculo Energia Iombar 1
Liberao miofacial Palpao PSOAS
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Mobilidade de Ilaco Palpao Dorsal
Palpao EIPS 2 Palpao Lombar 1
Msculo Energia Iombar 2
Msculo Energia Iombar 3
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Pompagem Quadrado Lombar Mdio Pompagem Quadrado Lombar Posterior
Ponto Gatilho Piriforme 1 Ponto Gatilho Piriforme 2
Psoas Straching Ilaco Anterior 2
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Straching Ilaco Anterior 1 Straching Ilaco Anterior 1
Thrust Ilaco Anterior 1 Thrust Ilaco L3
Mobilizao Ilaco Anterior Mobilizao Ilaco Anterior
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Thrust Piriforme Thrust pubis
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COLUNA DORSAL e CERVICAL
Estruturalmente a coluna cervical possui 7 vrtebras, sendo que o
osso occipital tambm o consideramos como uma oitava vrtebra sendo
chamada de C0.
Neste segmento da coluna, temos duas vrtebras que so
diferenciadas das demais: a primeira chamada de atlas e a segunda chamada
de axis. Todas as outras vrtebras cervicais so semelhantes e diferenciando-
se das outras por estas apresentarem um processo espinho que bfido e
apresentar o forame do processo transversos.
A ESTRUTURA VERTEBRAL DA CERVICAL
Como j foi mencionado, as vrtebras cervicais possuem duas que
so diferenciadas. A primeira que o atlas possui um arco posterior e um arco
anterior. Tambm tem processo transverso e internamente (no arco anterior)
encontramos a faceta para articulao do dente do axis.
O axis a segunda vrtebra cervical e diferencia-se das demais por
apresentar um processo odontide chamado de dente do axis, onde este se
articula com a faceta para o dente do axis localizado no atlas. Alm disso
tambm possui o processo transverso, o forame do processo transverso e
processo espinhoso bfido. Tambm contm as laminas, pedculos e o corpo
vertebral.
As outras vrtebras cervicais so chamadas de cervicais tpicas
devido serem semelhantes e estas contm o corpo vertebral, processo
transverso, processo espinhoso bfido, forame transverso, lmina, pedculo e o
forame vertebral(tambm presente nas anteriores).
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MSCULOS IMPORTANTES
Dentre a musculatura que mais ser trabalhada, temos:
- Esternocleidomastideo (ECOM);
- Escalenos Anterior e Mdio;
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- Trapzio (fibras superiores);
- Msculos sub-occipitais;
- Msculos da ATM (Masseter, Pterigideo, Bucinador);
- Temporal;
- Frontal;
- Parietal
ESTERNOCLEIDOMASTIDEO
O msculo esternocleidomastideos prioritariamente um extensor
da coluna cervical quando se contrai bilateralmente. Dessa forma, uma
contratura deste faz com que tenhamos uma hiperextenso da coluna cervical
promovendo um maior pinamento dos espaos posteriores vertebrais.
Este um msculo que facilmente entra em espasmo em situaes
de cervicalgias (torcicolo), alteraes posturais e outros traumas. Ele
facilmente trabalhado com alongamentos e pompagens. Por ser uma regio
mais sensvel, a eletroterapia como o TENS, FES e as diadinmicas no so
bem vindas.
Tem como insero proximal no processo mastide e insero distal
na clavcula e no esterno.
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ESCALENOS ANTERIOR e MDIO
Os escalenos so msculos importantssimos, pois so em nmero
de trs: escaleno anterior, mdio e posterior. Dos trs iremos evidenciar os
escalenos anterior e mdio, pois exatamente entre eles que passa o plexo
braquial (estrutura nervosa que ir para todo o membro superior). A dificuldade
de se trabalhar com eles que sua insero distal situa-se ao nvel da primeira
costela e quando vamos along-lo, deveremos fazer a fixao da primeira
costela. Se isso no ocorrer o alongamento ser ineficaz.
Geralmente, quando temos uma contratura dos escalenos anterior e
mdio, h um pinamento do plexo braquial, onde o paciente poder referir dor,
falta de fora ou parestesias em todo o membro superior do lado acometido.
Estas sensaes podero vir juntas ou separadas. O trabalho com o plexo
braquial veremos ao abordar o alongamento neural.
Dessa forma, ao alongar os escalenos deveremos fazer a fixao da
primeira costela com uma mo, apoiando esta ao nvel do trapzio (fibras
superiores) e com o polegar fixar esta costela que se localiza acima da
clavcula. Com a outra mo deveremos fazer a ltero-flexo para o lado
contrrio e sentir se realmente estamos alongando (essa sensao ocorre
quando sentimos a tenso no polegar que estamos fixando a primeira costela).
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TRAPZIOS (Fibras superiores)
Este msculo dividido em trs grandes pores: fibras superiores,
mdias e inferiores.
um msculo de grande porte e as fibras superiores so
importantssimas no estudo da coluna cervical, pois ele uma das regies do
corpo que mais acumula tenso. As tenses de trapzios formas postos
gatilhos que precisam ser trabalhados para que se diminua o espasmo
muscular. Sua pompagem e seu alongamento so de fundamental importncia.
Ao fazer o alongamento e a pompagem, uma mo se fixa no ombro
e a outra no crnio fazendo uma ltero-flexo contrria ao lado a ser alongado.
Esse trabalho trs um bom alvio para o paciente que geralmente de forma
quase que instantnea refere melhora.
O trabalho fascial de grande valia, pois ajuda a relaxar e a
desfazer os espasmos musculares. Deveremos ter cuidado, pois uma zona
muito dolorida e a liberao fascial uma tcnica que pode acabar
machucando os tecidos moles. Por isso, a massagem devera ser firme mas
realizada com delicadeza.
As fibras superiores do trapzio tm uma insero proximal na base
do occipit al e nas vrtebras cervicais. Por isso, uma tenso neste msculo faz
com que
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A COLUNA CERVICAL
FISIOLOGIA ARTICULAR
FLEXO EXTENSO
Flexo
Vrtebra Suprajacente
Inclina e desliza para frente
Limitao: tenso ligamentar
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Extenso
Vrtebra Suprajacente
Inclina e desliza para trs
Limitao: processos articulares, trasversos e espinhosas.
Amplitude Total: 100 110
LATERO-FLEXO + ROTAO
Orientao das Facetas
- Plano oblquo com eixo perpendicular
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Amplitudes Latero-Flexo:
Cervical Total: 45
Cervical Baixa: 25
Amplitudes Rotao:
Cervical Total: 80 100
Cervical Baixa: 60 65
Origem da dor
1) Rotao posterior da faceta articular
2) Protuso do menisco sinovial no forame intervertebral
IRRITAO DAS RAZES NERVOSAS, LIGAMENTOS E OUTROS TECIDOS
EDEMA + INFLAMAO
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A Palpao
Observar as posterioridades
- Processos (facetas) articulares
- Processos transversos
Observar as rotaes
- Processos espinhosos
Tenses Musculares
Pontos Gatilhos
Mobilidade articular
PROCESSO TRANSVERSO FACETA ARTICULAR
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Exame neurolgico
NVEL C6:
MOTOR: Bceps e extensores do punho
REFLEXO: Estilo-Radial
DERMTOMO: Face lateral interna do anti-brao
NVEL C7:
MOTOR: Trceps, flexores de
punho e extensores de dedo.
REFLEXO: Reflexo triciptal
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NVEL C8:
MOTOR: Intersseos e flexores dos dedos
REFLEXO: ----------
DERMTOMO: Face medial e interna do antebrao
TESTES ESPECFICOS
Inspeo ESTTICA
- Teste de JACKSON
- Teste de QUICK SCANNING
- Teste de KLEIN
-
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Inspeo DINMICA
- Teste de ADSON
Teste de JACKSON
OBJETIVO:
Evidenciar afeco DISCAL
TESTE POSITIVO:
Presena de DOR
Presena de DOR a DIREITA durante a compresso AXIAL
Compresso homolateral:
Referiu DOR a DIREITA = HRNIA DISCAL
Compresso da raz nervosa
-
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Tratamento: THRUST para abrir o forame
Presena de DOR a DIREITA durante a compresso AXIAL
Compresso contralateral:
Referiu DOR a DIREITA = PROTRUSO
Aumento do bocejo lateral
Tratamento: THRUST em lateralidade para fechar o espao disco somtico
TRATAMENTO
Dor Homolateral
Problema mecnico Fechamento
THRUST para abrir
Dor Contra-Lateral
Problema mecnico Abertura
THRUST para fechar
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Teste QUICK SCANNING
OBJETIVO
Observar a mobilidade articular
Indica o NVEL, mas no a LESO
Teste de KLEIN
OBJETIVO
Insuficincia Vrtebro-Basilar
-
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ARTRIA VERTEBRAL
Canal Vertebral
C6 ATLAS
PARTE SUPERIOR DA TRANSVERSA
REDOR PARTE POSTEIOR DO PROCESSO ARTICULAR ATLAS
JUNO: ARTRIA VERTEBRAL OPOSTA
TRONCO BASILAR
1 PASSO
Cabea do paciente fora da mesa
2 PASSO
Extenso cervical
3 PASSO
Rotao cervical
-
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DURAO:
30 cada lado
FISIOLOGIA DO TESTE
Rotao Estira a artria vertebral
Extenso Comprime a artria vertebral
Resultado Diminuio do fluxo
TESTE POSITIVO
Nuseas
Vertigens
Nistgmo
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Teste de ADSON
OBJETIVO
Verificar conflito entre artria subclvia e os msculos escalenos
TESTE
Contrao dos escalenos do lado a ser testado
TESTE POSITIVO
Desaparecimento do pulso radial
Teste de Wright
OBJETIVO
Observar conflito da artria subclvia com o pequeno peitoral
Posio do Paciente: semelhante ao teste de Adson
-
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Testes Globais
Teste em lteroflexo
Teste em flexo
Teste em extenso
Teste em rotao
Leses OSTEOPTICAS
ERS ou FRS
Leso em FRSd Mecanismo Lesional
E Extenso
R Rotao
S Lateroflexo
F Flexo
R Rotao
S Lateroflexo
Leso: FRSd Faceta Direita Faceta Esquerda
Flexo Abertura Abertura
RdSd Fechamento Abertura
Posterioridade Presente Ausente
Movimento Restrito EReSe EReSe
Tratamento ---------- Thrust p/ Fechar
-
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Testes de Mobilidade
Testes de Mobilidade em Flexo
Testes de Mobilidade em Extenso
-
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Elevador da Escpula Escalenos
COLUNA DORSAL
As vrtebras dorsais diferem das cervicais e lombares
principalmente pelo fato de estas conterem as costelas formando a caixa
torcica. Essa uma regio muito nobre devido conter os pulmes, corao e
diversos vasos importantes.
A faceta articular tambm difere, o que muda a mobilidade em
relao as outras vrtebras da coluna vertebral.
Dessa forma, cada segmento vertebral tem sua amplitude de
movimento prprio.
Amplitudes de movimento da coluna vertebral
Observando-se a coluna vertebral no seu conjunto, entre o sacro e o
crnio, a coluna vertebral uma articulao que tm trs graus de liberdade,
permitindo assim os movimentos de flexo, extenso, inclinao lateral para a
direita, inclinao lateral para a esquerda e rotao axial. O mesmo no
-
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podemos relacionar quanto s vrtebras individualizadas, pois cada vrtebra ou
grupo vertebral, ir ter graus de liberdade diferente.
Flexo e extenso
O movimento de flexo-extenso da coluna vertebral ocorre no plano
sagital em torno de um eixo ltero-lateral.
Em termos de amplitudes totais para a coluna, a sua extenso total
de 140 e a sua flexo total de 110 (Kapandji, 1990).
Individualizando cada segmento da coluna vertebral encontraremos
as seguintes relaes:
QUADRO 1: Mostras as amplitudes articular da flexo e extenso de cada
nvel da coluna vertebral.
CERVICAL DORSAL LOMBAR
FLEXO 40 105 60
EXTENSO 75 60 35
Teremos que considerar que estas amplitudes podem e devem variar
de um indivduo para o outro e de acordo com a idade, portanto foi feito uma mdia das amplitudes mximas.2
2 KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular: esquemas comentados de mecnica humana. 5 edio. So
Paulo: Manole, vol. 1, vol. 2, vol. 3, 1990.
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Inclinao lateral
A inclinao lateral tambm pode ser chamada de flexo lateral e
esta ocorre no plano frontal sob um eixo ntero-posterior. A flexo lateral da
coluna vertebral no seu conjunto de 75 a 85, podendo tambm variar de
indivduo para indivduo e conforme a idade (Kapandji, 1990).
QUADRO 2: Mostra a amplitude articular da flexo lateral em cada nvel da
coluna vertebral
CERVICAL DORSAL LOMBAR
INCLINAO LATERAL 35 a 45 20 20
Rotao da coluna vertebral
O movimento de rotao ocorre no plano transversal sob o eixo axial
sob um eixo cfalo-podlico. No seu conjunto a rotao axial entre a pelve e o
crnio de 90 e a coluna lombar, devido o direcionamento das suas facetas
articulares, a que oferece menor amplitude de rotao axial (Kapandji, 1990).
QUADRO 3: Mostra a amplitude articular da rotao axial em cada nvel da
coluna vertebral.
CERVICAL DORSAL LOMBAR
ROTAO AXIAL 45 a 50 35 5
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OMBRO
O ombro uma articulao de difcil tratamento, pois uma das
articulaes que menos repousam. No podemos realizar um tratamento desta
articulao isolando-a da cintura escapular, da coluna cervical e dorsal.
Os bloqueios da coluna cervical e da coluna dorsal promovem uma
tenso na musculatura da cintura escapular e do ombro que termina por
tambm bloque-lo.
Dentre as leses mais conhecidas podemos apontar a inflamao da
bursa sub-acromial e do tendo do supra-espinhoso. Estas duas estruturas
passam por debaixo do acrmio e so comprimidas durante os movimentos de
abduo e flexo de ombro. Isto se agrava quando existe uma leso em
superioridade.
Anatomia Palpatria ESCPULA
Margem medial
Margem lateral
Margem superior
ngulo Medial
ngulo Inferior
Espinha da Escpula
Acrmio
Processo Coracide
Cabea do mero
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A escpula de fcil palpao. Para sua melhorar deveremos fazer
uma rotao interna de ombro com flexo de cotovelo e apoiar a mo do
paciente na regio dorsal.
Muitos paciente apresentam pouca mobilidade da cintura escapular.
Isto ocorre devido tenso principalmente dos rombides e tenses fasciais.
Dessa forma importante fazer uma massagem fascial em tora a cintura
escapular e tambm fazer uma massagem de liberao de rombides.
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O paciente tem que se encontrar bem relaxado e o terapeuta deve
liberar bem as fascias at sentir que melhorou a mobilidade. J a mobilizao
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de toda a cintura escapular deve ser feita com pequenos movimentos
circulares. Essa tcnicas de colocar a mo do paciente na regio posterior do
seu tronco contra-indicada em pacientes que apresentem bursite sub-
acromial ou tendinite do supra-espinhoso devido ser uma posio que
anatomicamente essas duas estruturas so comprimidas.
Ligamentos importantes
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Dentre as leses osteopticas podemos destacar:
- Leso anterior: bloqueio para o deslizamento posterior da cabea do mero
na articulao gleno-umeral;
- Leso posterior: bloqueio para o deslizamento anterior da cabea do mero
na articulao gleno-umeral;
- Leso superior: bloqueio para o deslizamento inferior da cabea do mero
na articulao gleno-umeral.
Para testar a mobilidade do ombro deveremos verificar esses trs
movimentos:
- Deslizamento anterior da cabea do mero na articulao gleno-umeral;
- Deslizamento posterior da cabea do mero na articulao gleno-umeral;
- Deslizamento inferior da cabea do mero na articulao gleno-umeral.
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Essas leses podem ser tratadas atravs do streting, msculo
energia e pelo thrust.
THRUST para uma leso
anterior
THRUST para uma leso
posterior
THRUST para leso em superioridade
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ALONGAMENTO DE PLEXO BRAQUIAL e dos NERVOS MEDIANO, ULNAR
e RADIAL
As estruturas nervosas tambm podem sofrer leses ou encurtarem
se a regio por onde elas passam ficarem em desuso ou estiverem
apresentando dor. Isso gera uma retrao tanto fascial como neural.
Como sintomatologia o paciente pode apresentar dor no trajeto do
nervo, formigamentos e at falta de fora. de muita importncia que seja feito
um alongamento nesta regio e tambm as estrutura musculares, ligamentares
e capsulares por onde passem estes nervos seja trabalhadas tanto com
alongamento como por relaxamento.
ALONGAMENTO DE PLEXO BRAQUIAL
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ALONGAMENTO do NERVO MEDIANO
ALONGAMENTO do NERVO ULNAR
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ALONGAMENTO do NERVO RADIAL
POMPAGEM de TRAPZIO
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COTOVELO
O cotovelo uma articulao muito parecida com o joelho, muito
embora ele apresente bem menos mobilidade no que se refere ao
micromovimento articular. Faz movimentos importantes como o de flexo e
extenso e tambm contm uma outra articulao que a rdio-ulnar proximal
que faz movimentos de pronao e supinao.
Anatomicamente importante a identificao dos epicndilos, pois
comum os paciente serem acometidos por uma inflamao da musculatura que
se insere nestes. So as epicondilites, que podem ser laterais ou mediais.
Esta leso geralmente ocorre por esforos repetitivos como muito
tempo digitando em um computador ou esforo excessivo como jogar tnis etc.
Um dos melhores recursos teraputicos a serem utilizados o alongamento
desses grupos musculares e a liberao das inseres proximais desses
msculo. Tambm podemos fazer uso de um tensor prximo a articulao para
que seja distribuda as tenes no ponto de insero proximal e assim alivie
tais grupos musculares
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A CPSULA ARTICULAR
A MUSCULATURA EXTENSORA
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A MUSCULATURA FLEXORA
Leses comuns no cotovelo so as leses de fixao em varo e em
valgo. Assim como o joelho, o cotovelo tambm tem essa caracterstica
apresentar mobilidade para varo e valgo. Dessa forma poderemos est
testando esses dois movimentos e uma vez eles restritos deveremos manipul-
los.
LESO em VALGO LESO EM VARO
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Leses tambm comum so as restries da cabea do rdio.
PUNHO
O punho uma articulao de grande mobilidade e por ele passam
diversos tendes e cpsula articular. Tambm trabalha em excesso e comum
ser acometido por tendinites. A articulao rdio-carpo a que tem mais
mobilidade e ela pode apresentar restries para o deslizamento anterior,
posterior e tambm para os desvios ulnar e radial
OS LIGAMENTOS e TENDES
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A FSCIA
Os DERMTOMOS
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MANIPULAO para LESO ANTERIOR
LESO para LESO POSTERIOR
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QUADRIL
o quadril uma articulao bastante complexa devido a sua grande
amplitude articular.
Ele se torna bastante importante, principalmente quando
envelhecemos devido fratura ao nvel do colo do fmur.
Devemos conhecer bem essa artuiculao porque ela possui
msculos importantes que tm ligao direta com a pelve, que por suz vez
conecta-se com a coluna lombar. Dessa forma, toda e qualquer leso a nvel
de quadril pode trazer prejuzos para a coluna vertebral.
Anatomia palpatria
Psoas
Piriforme
EIAS
Crista Ilaca
Trocanter maior
Pubis
Identificar caminho do citico
Quadrceps (reto femural, vasto medial e vasto intermdio
Tendo do semi-tendinoso
Tendo do semi-membranoso
Tendo do bceps femural
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A cpsula articular que envolve o quadril muito forte e mantm
esta articulao bem coaptada. Sua maior amplitude de movimento para a
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flexo-extenso e durante um processo de artrose sentimos as creptaes alm
da diminuio da amplitude de movimento.
muito comum (em pacientes com artrose) serem submetidos a
substituio da cabea do fmur por uma prtese e esta deixa como seqela
imediata uma aderncia a nvel de ligamento inguinal.
importante que o terapeuta saiba trabalhar a liberao deste
ligamento, pois ele alm de restringir o movimento, causa dor no paciente
Diretamente ligado ao quadril est o msculo piriforme que um
rotador externo do quadril. Sua palpao fundamental, pois exatamente
abaixo dele que encontramos o incio do nervo citico.
As ciatalgias so bastante comum e sua causa pode ser por
diferentes mecanismos: hrnia de disco, listese (L3, L4 e L5), espondillise
(mesmas vrtebras incluindo sacro), contratura de piriforme, alteraes
posturais o outros traumatismos a nvel do citico).
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ALONGAMENTO DO CITICO
O alongamento do citico, como todo alongamento neural, muito
dolorido. Temos que ter cautela e bom senso ao realiz-lo.
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Restries de quadril
- Extenso
- Flexo
- Rotao interna
- Rotao externa
- Abduo
- Aduo
DECOAPTAO DA COXO-FEMORAL
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Nesta manobra temos como principal objetivo a decoaptao do
quadril. Dessa forma aliviamos as tenes da coxo-femoral.
LIBERAO DE PIRIFORME
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JOELHO
O joelho uma articulao muito complexa e preciso que
conheamos bem sua fisiologia articular para que possamos trabalhar de forma
segura e eficaz.
Permite mobilidade e estabilidade
Articulao intermediria do membro inferior
Tipo troclear, instvel do ponto de vista sseo
2 graus de liberdade
Flexo-Extenso
Rotao Interna-Externa
Flexo passiva: 160
Flexo ativa com quadril extendido: 120
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Flexo ativa com quadril fletido: 140
Rotao Interna: 30
Entendendo a anatomia
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FISIOLOGIA ARTICULAR
O joelho possui dois grandes movimentos que o de flexo e
extenso. Muito embora outros micromovimentos tm que existir. Dentre todos
os movimentos do joelho podemos destacar: flexo, extenso, rotao interna
da tbia, rotao externa da tbia, decoaptao, coaptao, varo, valgo,
deslizamento lateral, deslizamento medial, deslizamento anterior (gaveta
anterior) e deslizamento posterior (gaveta anterior).
LESES
Como j foi estudado, as leses so denominadas pelo nome do
movimento livre. Portanto, o nosso objetivo de trabalho seria restaurar as
restries e para isso usaramos tanto as tcnicas mais suaves (msculo
energia) como as mais agressivas (thrust).
Dentre as leses podemos destacar uma leso anterior da tbia,
leso posterior, leso em varo, leso em valgo, leso em rotao interna, leso
em rotao externa.
Estas leses esto mais relacionadas com a mobilidade da tbia em
relao ao fmur, muito embora ainda temos leses relacionadas ao
posicionamento da cabea da fbula, podendo esta estar anterior ou posterior.
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TESTE GAVETA ANTERIOR e POSTERIOR
Thrust para leso posterior da tbia
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Teste para varo e valgo
Manipulao para varo e valgo
Thrust para leso em Valgo
Problema mecnico: restrito para realizar varo
Posio do paciente: decbito dorsal com a perna fora da mesa
Posio do terapeuta: pernas juntas com a perna a ser tratada entre seus
joelhos
Mo externa: apoiada lateralmente no joelho
Mo interna: apoiada medialmente no joelho
Thrust: forando o movimento varo
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Thrust para leso em Varo
Problema mecnico: restrito para realizar valgo
Posio do paciente: decbito dorsal com a perna fora da mesa
Posio do terapeuta: pernas juntas com a perna a ser tratada entre seus
joelhos
Mo externa: apoiada lateralmente no joelho
Mo interna: apoiada medialmente no joelho
Thrust: forando o movimento valgo
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Manipulao para rotao interna e externa
Liberao patelar
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Liberao Tibial Anterior
TORNOZELO
Articulao Tibiotrsica mais importante
Trs graus de liberdade
Articulaes:
Articulao tibiotarsica
Articulao astrgalo calcnea
Articulao Chopart ( mdiotarsica)
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Articulao tarsometatrsica
Articulao Navicular
26 ossos
31 articulaes
20 msculos prprios
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Amplitudes
Flexo plantar: 30 a 50
Flexo dorsal: 20 a 30
Articulao estvel
Resiste a cargas repetitivas com intensidades diferentes
Stretching do Tibial Anterior
Posio do paciente: decbito dorsal
Posio do terapeuta: finta anterior
Mo caudal: fixa parte superior da tbia contra a mesa
Mo ceflica: contrato medialmente com o p
Stretching: flexo plantar com everso
Stretching dos Fibulares
Posio do paciente: decbito dorsal
Posio do terapeuta: finta anterior
Mo caudal: fixa parte superior da tbia contra a mesa
Mo ceflica: contrato lateralmente com o p
Stretching: flexo plantar com inverso
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Stretching do Tibial Posterior
Posio do paciente: decbito ventral com joelho flexionado a 90
Posio do terapeuta: finta anterior
Mo caudal: empalma o mdio-p
Mo ceflica: fixa o tornozelo
Stretching: rotao interna da tbia com flexo dorsal e everso
Stretching para Gastrocnmio e Sleo
Posio do paciente: decbito ventral com joelhos extendidos
Posio do terapeuta: finta anterior
Mo caudal: apoiando a planta do p
Mo ceflica: fixando o joelho
Stretching: flexo dorsal
Decoaptao Tbiotrsica
Posio do paciente: decbito dorsal com os ps fora
da mesa
Posio do terapeuta: finta caudal
Mo caudal: empalma o calcneo
Mo ceflica: psiforme na cabea do tlus
Obs.: antebraos no eixo da tbia
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Thrust: cfalo-podlico
Thrust para leso Anterior da Tbia
Posio do paciente: decbito dorsal
Posio do terapeuta: finta anterior com centro
de gravidade acima da leso
Mo caudal: empalma o calcneo e antebrao na
regio plantar
Mo ceflica: empalma a tbia distalmente
(cotovelo extendido)
Thrust: reduz o slack com o peso do corpo e
realiza-se empurrando o a tbia para posterior
Thrust para leso Anterior do Malolo Lateral
Posio do paciente: decbito dorsal
Posio do terapeuta: finta anterior com
centro de gravidade acima da leso
Mo externa: escafoide apoiado no malolo
lateral anterior
Mo ceflica: empalma o calcneo
medialmente
Thrust: reduz o slack com o peso do corpo e
realiza-se empurrando o malolo lateral para
posterior
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Thrust para leso Posterior do Malolo Lateral
Posio do paciente: decbito ventral com os
ps fora da mesa
Posio do terapeuta: finta anterior com centro de
gravidade acima da leso e coxa apoiando a
planta do p a ser manipulado
Mo externa: escafoide apoiado no malolo
lateral posteriormente
Mo ceflica: empalma o calcneo medialmente
Thrust: reduz o slack com o peso do corpo e
realiza-se empurrando o malolo lateral para
anterior