Apostila criação e evolução
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CRIAÇÃO OU
EVOLUÇÃO: QUAIS
AS EVIDÊNCIAS?
FEV/2012
AUTOR: Pb. Eldo Carlos de A. LimaMestre em Teologia pelo Instituto Bíblico Ebenézer – Madureira-RJ;
Pesquisador de Ciências Religiões
2
SUMÁRIO
Introdução ---------------------------------------------------------------------------------------- p. 3
1. Começou com Charles Darwin? -------------------------------------------------- p.4
2. A Bíblia e a Ciência ------------------------------------------------------------------- p. 5
3. O Dilúvio ---------------------------------------------------------------------------------- p. 8
4. A Idade da Terra ------------------------------------------------------------------------ p. 10
5. O Evolucionismo ----------------------------------------------------------------------- p. 17
6. Os Registros Fósseis ----------------------------------------------------------------- p. 27
7. Conclusão ------------------------------------------------------------------------------- p. 31
8. Glossário --------------------------------------------------------------------------------- p. 32
9. Bibliografia ------------------------------------------------------------------------------ p. 33
3
CRIAÇÃO OU EVOLUÇÃO: QUAIS AS EVIDÊNCIAS?
“Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábioainda; ensina o justo, e ele crescerá em prudência”.
Provérbios Salomão 9.9
INTRODUÇÃO
Até antes que Charles Darwin surgisse com sua teoria da Seleção Natural
das Espécies, poucos se levantavam contra a crença de que Deus teria criado todas as
coisas. De lá para cá, o número de seguidores de suas ideias só faz crescer, tanto
daqueles que descartam totalmente a noção da existência de uma divindade quanto
daqueles que aceitam o fato de Deus existir, porém, considera a evolução das espécies
um mecanismo criado e usado pelo próprio Deus. Assim, temos: Os Ateístas – que
descartam totalmente a hipótese de Deus -; os Teístas – que consideram Sua
existência e poder de criar todas as coisas como fato – e ainda, os Teístas-
Evolucionistas – para quem a evolução das espécies seria obra do próprio Deus e não
prova de que Ele não exista.
Como veremos mais adiante, o fato é que, todos nós, cristãos ou não,
devemos ter uma cosmovisão bem clara a respeito destas questões. Se realmente
Deus criou e sustenta todas as Suas obras, a Ciência e a Teologia Natural não
podem conflitar com as Escrituras Sagradas, antes, ambas devem caminhar em
harmonia com a Bíblia e se encaixarem como uma luva na mão. Se Deus não existe,
nada foi criado e, apenas deixa transparecer que houve um desígnio. Este pequeno
manuscrito tem esse objetivo, proporcionar maior clareza a cristãos, ateus, curiosos,
indecisos, enfim; com respeito a questões que sempre inquietaram e ainda inquietam
os seres humanos – De onde vim? Para onde vou? Como surgiu a vida? Como surgiu
o universo? Deus realmente criou a raça humana ou somos obra do acaso? – e assim,
trazer consolo e maior segurança aqueles que procuram compreensão maior para sua
fé.
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Capítulo 1
“O Mundo da Natureza, o mundo do homem, o mundo de Deus: Todos eles se encaixam”
Johannes Kepler
COMEÇOU COM CHARLES DARWIN?
Basicamente, existem duas propostas da origem de todas as estruturas da
criação: 1ª) A vida teria surgido espontaneamente; 2ª) A vida teria sido criada por uma
mente superior. A primeira premissa teria por fator principal o mero acaso, a
combinação aleatória e cega de elementos inanimados que, por ação natural e sem
interferência inteligente alguma, teria propiciado o surgimento da vida. A segunda
premissa desmembra-se em duas possibilidades: A) Um ser inteligente, pessoal e
transcendental teria criado tudo que há; B) Seres inteligentes de outra galáxia teriam
visitado a terra em época remota e criado os primeiros humanos (Panspermia).
Ao olharmos para trás, já na Grécia Antiga, podemos ver filósofos que
defendiam a visão naturalista do acaso como mecanismo criador: 1º) Tales de Mileto (621-543 a.C.), foi quem primeiro afirmou ter o mundo surgido naturalmente da água.
2º) Anaximandro de Mileto (610-547 a.C.), propôs que tudo que existe teria se
originado dos quatro elementos básicos: Água, terra, ar e fogo. Todos esses elementos
viriam de uma substância original chamada apeíron. 3º) Empédocles de Agrigento (492-430 a.C.), disse que plantas e animais não surgiram juntos e, foi quem primeiro
colocou a “sobrevivência do mais apto”, um dos pilares darwinianos, como mecanismo
presente no surgimento da vida. 4º) Platão (427-347 a.C.), afirmava que, o universo,
sendo regido por leis naturais conhecidas, na época pela Geometria, havia sido criado
por um criador de acordo com planejamento racional. 5º) Aristóteles (384-322 a.C.),
aceitava também que o universo foi criado, havendo uma realidade metafísica por trás
de nossa realidade material.
Já em fins do séc. XV e início do XVI, essas propostas filosóficas
começaram a ganhar uma perspectiva experimental, passando a serem avaliadas por
estudos e observações cada vez mais criteriosas. Ambas as visões, naturalista – acaso
-, e a criacionista – projeto de um ser superior -, permaneceram como centro dos
debates, o que ocorre até hoje. Diversos homens respeitados como cientistas criam no
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projeto inteligente, dentre eles temos: Francis Bacon, Galileu Galilei, Blaise Pascal,
William Herschel, Louis Pasteur, William Thompson (Lord Kelvin), John A. Fleming,
Gregor Mendel, etc. Ora, uma vez que estes e muitos outros, produziram ciência
apoiados na convicção de que existe um criador, o que a Bíblia, livro religioso único,
por nos dizer não só que Ele existe, mas também Quem Ele é, teria a nos disser sobre
ciência?
A BÍBLIA E A CIÊNCIA
O debate entre a ciência e a Bíblia é antigo
e, muitos, resolveram a questão
simplesmente fazendo uma clara
separação entre ambas. A ciência afirma
lidar com os fatos, enquanto a Bíblia,
dizem eles, traz apenas uma visão mítica,
simbólica da realidade. Na realidade, a
verdadeira ciência, baseada na
observação e experimentação, não contraria as Escrituras Sagradas. Um fato que
precisa ser esclarecido é que “a Bíblia não é um livro de ciências”, embora não erre quando fala sobre fatos científicos. Como exemplos de exatidão bíblica, temos:
1. O universo está se desgastando:A Entropia, 2ª Lei da Termodinâmica, afirma que o universo está desgastando
sua energia utilizável, ou seja, está envelhecendo. Tal visão é descrita em Sl
102.25-27.
“Em tempos remotos, lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obra das
tuas mãos. Eles perecerão, mas Tu permaneces; todos eles envelhecerão como um vestido...”.
A primeira Lei da Termodinâmica, é uma lei de conservação e, implica no fato
de que o conteúdo total do Universo – matéria e energia -, é uma constante. A
Segunda Lei, a Entropia, limita os estados possíveis que determinado sistema
poderia alcançar por meio de transformações específicas, excluindo, desse
modo, máquinas de movimento perpétuo (motos contínuos) e a criação
espontânea de “disponibilidade” de energia. Assim, “Todas as transformações
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reais revelam-se como sendo “irreversíveis” pelas implicações da Segunda Lei,
resultando na diminuição da energia disponível para efetuar transformações
subsequentes” (Em Seis Dias, p. 19).
2. A vida se reproduz conforme sua espécie:Em Gn 1.24, a Bíblia afirma que a terra produziu seres vivos de acordo com
suas espécies: animais domésticos, selvagens, etc. O paleontólogo agnóstico
Stephen Jay Gold afirmou que: “A maioria das espécies não demonstra
mudança direcional durante sua vida na terra. Aparecem no registro fóssil com a
mesma aparência que quando desapareceram; mudança morfológica
geralmente é limitada e não-direcional” (Enciclopédia Apologética, p. 168).
3. Os seres humanos foram feitos do pó da terra:Em Gn 2.7, é dito que Deus criou o homem do pó da terra. A ciência mostra que
temos em nossa composição vários elementos encontrados na natureza:
Oxigênio, hidrogênio, azoto, cloro, enxofre, cálcio, potássio, ferro, gordura,
açúcar, fósforo, magnésio, cal, etc.
“Em abril de 1985, a professora Lelia Coyne, pesquisadora da NASA (Agência
Espacial dos Estados Unidos), e docente da Universidade de San José, na
Califórnia, surpreendeu o mundo científico com a afirmação da descoberta de
que a vida humana na terra começou em estratos de uma argila muito fina e
branca, o caulim, usado na indústria como branqueador de papel e isolante
térmico...” (As Grandes Doutrinas da Bíblia, p. 155).
4. A terra está suspensa no espaço:Em Jó 26.7 está escrito que Deus sustenta a terra sobre o nada.
5. A terra é redonda:É dito em Is 40.22 que Deus está assentado sobre a redondeza da terra.
6. Criação do Universo:
As Escrituras afirmam que Deus criou todas as coisas que existem (Gn 1.1-
31; Sl 19.1-6; Is 45.12).
7. Constelações:
São citadas no livro de Jó (Jó 9.9; 38.31,32).
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8. Magma no Interior da Terra:
Também é citado por Jó (Jó 28.5).
9. Espaço Sideral:
Relatado pelo salmista (Sl 68.34).
10. Meteoros:
Citado por Jó como sendo submetidos a ordem divina (Jó 38.36).
11. Fósseis:Ensinam na escola que a fossilização ocorre gradualmente ao longo de milhões
de anos. Isto é absurdo! Qualquer organismo que acabou de morrer deve ser
rapidamente soterrado em sedimentos, para que possa endurecer e eliminar o
oxigênio. É exatamente isso o que se esperaria em um Dilúvio Mundial
catastrófico, conforme relata as Escrituras Sagradas (Em Seis Dias, p. 133).
Muitos outros exemplos poderiam ser dados, porém falta-nos
espaço. Ao longo da história, muitos cientistas, crentes em Deus, foram
responsáveis por descobertas importantes para a humanidade que, até hoje, são
utilizadas. Segue abaixo uma breve relação:
Ω Johannes Kepler (1571-1630) – Mecânica celestial e Astronomia física;
Ω Blaise Pascal (1623-1662) – Hidrostática;
Ω Robert Boyle (1627-1691) – Química e dinâmica do gás;
Ω Nicholas Steno (1638-1687) – Estratigrafia;
Ω Isaac Newton (1642-1727) – Cálculo e Dinâmica;
Ω Michael Faraday (1791-1867) – Teoria de Campos;
Ω Charles Babbage (1792-1871) – Ciência da Computação;
Ω Louis Agassiz (1807-1873) – Geologia glacial e Ictiologia;
Ω James Simpson (1811-1870) – Ginecologia;
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Ω Gregor Mendel (1822-1884) – Genética;
Ω Louis Pasteur (1822-1895) – Bacteriologia;
Ω William Kelvin (1824-1907) – Energética, Termodinâmica;
Ω Joseph Lister (1827-1912) – Cirurgia anti-séptica;
Ω James Clerk Maxwell (1831-1879) – Eletrodinâmica, Termodinâmica Estatística;
Ω William Ramsay (1852-1916) – Química isotópica e alguns precursores seus.
Ω Roger Bacon (1220-1292);
Ω Nicolau Copérnico (1473-1543);
Ω Galileu Galilei (1564-1642).
Capítulo 2
“Aquele que afirma ser cético em relação a um conjunto específico de crenças é, na verdade,
um verdadeiro crente em outro conjunto de crenças”
Phillip E. Johnson
O DILÚVIO
No capítulo 7 de Gênesis, Deus manda Noé e toda sua família entrar na
arca e reconhece que este era justo diante Dele no meio daquela geração. O Dilúvio
bíblico tem sido alvo de sérias críticas por parte de alguns – que não acreditam na sua
universalidade - e usado como principal argumento por parte de outros – que acham o
fato uma importante evidência da idade jovem de nosso planeta. Mais afinal, o Dilúvio foi ou não universal?
1. Argumentos de um Dilúvio Parcial.
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A expressão “Universal” é usada em outros textos, mas não significa o
mundo todo. Por exemplo: a) É dito de Pentecoste que havia ali pessoas
de todo mundo (At 2.5), mas as nações referidas pertencem ao mundo
romano.
O sedimento de tal Dilúvio encontra-se somente no vale da Mesopotâmia.
Não há água suficiente no mundo para cobrir todas as maiores
montanhas.
Águas altas demais teriam causado problemas na rotação da terra.
As montanhas na região mesopotâmica não eram tão altas.
O tamanho da arca impossibilitaria guardar todas as espécies animais
existentes. De uma área menor seria mais fácil de acomodar.
2. Argumentos de um Dilúvio Universal. A ordem divina de levar todos os animais seria sem sentido caso o dilúvio
fosse local. Após a destruição, animais migrariam para lá e repovoariam a
região.
Gênesis 10.32 afirma que a terra foi repovoada pelas 8 pessoas que se
salvaram na arca.
O apóstolo Pedro confirma que somente 8 pessoas se salvaram (1ª Pe
3.20).
As camadas sedimentares de todo planeta estão abertas a interpretação.
Pode ter havido um dilúvio local, mas também há sinais de mudanças
dramáticas na crosta terrestre em todo globo.
Engenheiros, programadores e especialistas em animais selvagens, são
unânimes em afirmar que havia espaço suficiente na arca para todos os
animais. Havia 3 pavimentos na arca – o que triplicava seu espaço para
45.000 m³ - e seu tamanho seria de um navio moderno – 14 m de altura,
23m de largura e 137 m de cumprimento – o que seria o mesmo que 569
vagões de trem.
Espécie, segundo o conceito moderno, não equivale a “tipo” na Bíblia. Há
provavelmente 72 mil tipos de animais terrestres que deveriam entrar na
arca. Muitos poderiam ter entrado como filhotes e, a maior parte não tinha
grande porte. Alguns poderiam ter sido preservados no ovo e assim
haveria bastante espaço para eles, Noé, sua família e os alimentos.
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A arca era forte e flexível. O cedro cede sem quebrar. Seu formato retangular é o tipo
de embarcação mais estável em águas turbulentas. Um ex-arquiteto naval afirmou: “A
arca de Noé era extremamente estável, mais estável, na verdade, que os navios
modernos” (Enciclopédia Apologética, p. 285)
Existem relatos de outros povos a respeito de um dilúvio universal – Épico babilônico de Gilgamés (cerca de 2.600 a.C.); e outros como: Tribo dos Kamars na península
índica, em Cashemira e Assã, os Karens da Tailândia, na tradição chinesa – onde Fah-
he escapou do Dilúvio com sua esposa, 3 filhos e 3 filhas; os aborígenes da Austrália;
os havaianos; os habitantes do Alasca; “os bataks de Sumatra recitam que seu criador,
Debata, zangou-se com a humanidade por causa da maldade e decidiu destruí-la com
um dilúvio. Toda humanidade morreu, exceto um casal, que se refugiou no pico de uma
elevada montanha e foi perdoado por Debata”( Josh McDowell Responde, p. 210); etc.
Todos esses, num total de cerca de 250 relatos de povos espalhados pelo mundo,
tem histórias semelhantes sobre um grande dilúvio universal.
Face ao exposto, tudo leva-nos a acreditar ter sido o dilúvio universal e não local. Um
dilúvio universal é o que melhor corresponde ao relato bíblico e as evidências
extrabíblicas.
Capítulo 3
“Somente um principiante que não sabe nada sobre ciência diria que a ciência descarta a fé. Se você realmente estudar a ciência,
ela certamente o levará para mais perto de Deus”James Tour, Nanocientista
A IDADE DA TERRA
Com relação ao tempo de existência de nosso planeta e de todo universo,
existem 3 principais pontos de vista: 1º) Teoria da criação recente da terra; 2º) Teoria da criação antiga da terra – Criacionismo Progressivo e 3º) Teísmo evolucionista -
Criação de Potencial Pleno.
1. Teoria da Terra Jovem ou Criacionismo FiatSeus defensores argumentam que todos os organismos fundamentais que
existem foram criados por Deus de forma direta durante a semana narrada em
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Gn 1 e 2, a maldição da queda – Gn 3 – afetou tremendamente a criação em
todos os aspectos e que o dilúvio de Noé foi um acontecimento de abrangência
e efeitos universais. Tal visão é defendida por muitos estudiosos, dentre eles o
paleontólogo Kurt Wise, do Bryan College, o geofísico John Baumgardner, do Laboratório Nacional de Los Alamos, o biólogo Wayne Frair, etc. Digno de
nota, também, é o argumento de que uma terra antiga não se harmonizaria com
o fato de que a morte só entrou no mundo após o pecado de Adão e Eva. Não
poderia haver morte antes disso. A visão de uma terra jovem foi aceita por muito
tempo devido os cálculos feitos com base nas genealogias bíblicas, por um
arcebispo irlandês chamado James Ussher (séc. XVII). Ele afirmou que, a
criação havia ocorrido no ano 4004 a.C., ou seja, a terra teria cerca de 6 mil
anos. Alguns, com base na taxa de natalidade – nascimentos – afirmam que o
valor atual de habitantes no planeta confere com o tempo de 6 mil anos, usando
para isso um valor estimado de 2,5 filhos por casal. Porém, a Bíblia não faz tal
declaração e não deixa parâmetros fixos para tal cálculo. Até porque, 2,5 filhos
por casal naquela época seria muito pouco, uma vez que, se geravam muitos
filhos em cada família – dezenas com certeza. É dito em Gn 1.1 que “No
princípio criou Deus, os céus e a terra”. Tal fato poderia ter ocorrido milhões ou
milhares de anos atrás. Não sabemos quando foi “No princípio”. Sabemos que
os anjos já existiam e provavelmente já haviam se rebelado, uma vez que, o
primeiro anjo que aparece no Éden falando na boca da serpente foi o chefe da
rebelião – Lúcifer (Gn 3) – e isso ocorreu 4.000 a.C. Mas, existiriam argumentos
ou fatos científicos detectáveis na natureza que apoiassem a teoria de uma
terra um pouco mais jovem? Sim, existem. Então vejamos:
O Dr. Kent Hovind, autor da série de vídeos “Creation Science Evangelism”,
afirma que não há evidências científicas reais de que a terra seja tão velha –
bilhões de anos – como dizem. Para ele, a fé na teoria de uma terra velha NÃO TEM NADA DE CIÊNCIA, mas seria parte de uma RELIGIÃO EVOLUCIONISTA. Dentre seus argumentos, estão:
1. A População: O crescimento dos povos se mantém estável desde que
existem registros a respeito. Calculando retroativamente, a partir dos atuais 6
bilhões (agora somos 7 bilhões), chegamos a um resultado de 4.400 anos.
Esse seria o tempo necessário para que os 8 sobreviventes do dilúvio se
multiplicassem. Se o homem tivesse povoado a terra antes disso,
deveríamos ter agora cerca de 150.000 habitantes por quilômetro quadrado;
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2. Os Planetas Perdem Calor: Caso tivessem sido formados a milhões ou
bilhões de anos, eles não teriam mais a temperatura interior medida hoje
pela Astronomia. Se deixarmos uma xícara de café parada por 400 anos, ela
não terá mais calor próprio em seu interior;
3. Saturno: Tem perdido seus anéis, que se afastam dele lentamente. Se
tivesse bilhões de anos, o material que forma os anéis já teria se
desagregado há muito tempo;
4. A Poeira Cósmica da Lua: Em 10 mil anos, teria alcançado cerca de 3
centímetros de espessura. Os astronautas encontraram em torno de 1,5
centímetros, exatamente o que se deveria esperar para um período de pouco
mais de 6 mil anos. Além disso, a lua se afasta lentamente da terra. Se fosse
muita velha, no início teria estado tão perto da terra que provocaria marés
extremamente elevadas, que teriam afogado toda a vida na terra duas vezes
por dia;
5. Cometas: Enquanto vagam pelo universo, perdem massa e energia
constantes. Qualquer cometa que estivesse viajando mais de 10 mil anos
pelo universo já teria se desintegrado há muito tempo;
6. O Campo Magnético da Terra: Está ficando mais fraco. Ao medir essa
velocidade de redução, não deveria haver hoje mais nenhum magnetismo em
nosso planeta, se a terra fosse ao menos próxima da antiguidade dada pelos
evolucionistas;
7. O Tempo de Rotação da Terra: Diminui um milésimo de segundo por dia.
Ao fazer os cálculos, verifica-se que a velocidade de rotação do planeta teria
sido tão grande há um milhão de anos atrás que as forças centrífugas
resultantes teriam lançado a terra para fora de sua órbita;
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8. O Petróleo no Subsolo Terrestre: Encontra-se sob enorme pressão. Mas,
as rochas petrolíferas são porosas. Se o petróleo se encontrasse ali há
milhões de anos, a pressão teria desaparecido há muito tempo;
9. Os Vegetais: Os mais antigos da terra, sequoias e recifes de corais, têm
idade máxima de apenas 4.500 anos. Mas por que não há árvores mais
velhas, se a terra já existe há milhões de anos?
10. O Teor de Sal dos Mares: Atualmente é de 3,8%, mas caso a terra fosse
muito antiga, deveria ser muito maior;
11.Estalactites: No subterrâneo do Memorial de Lincoln, existem estalactites
que cresceram mais de um metro em menos de 100 anos, logo, elas não
provam ter a terra bilhões de anos como afirmam os religiosos
evolucionistas.
2. Teoria da Terra Antiga ou Criacionismo Progressivo.
Para os seguidores desta teoria, a terra teria cerca de 4 a 5 bilhões de anos e o
universo, uns 10 a 20 bilhões. Acreditam que Deus usou uma combinação de
intervenção sobrenatural e providência na edificação do universo. Houve uma
progressão - passos dados ao longo de um período de tempo, em que Deus
fixou e aperfeiçoou cada estágio do ambiente antes de adicionar outro estágio.
Existe um posicionamento intermediário entre a criação recente e
antiga da terra – A chamada Teoria do Intervalo – que afirma ter ocorrido à
criação com eras de duração por ato divino conforme relatado em Gn 1.1: “No
princípio criou Deus os céus e a terra”. Após isso, a vida na terra teria sido
destruída por ocasião da rebelião de Lúcifer (Gn 1.2; Is 45.18; Ez 31.15-17). Na
Teoria do Intervalo, a terra teria cerca de 6 a 10 mil anos, ou ainda, talvez uns
13 mil anos. Os argumentos favoráveis a tal visão seriam:
1º) A Terra original era Perfeita, Complexa e cheia de Vida.
2º) Algo ocorreu para haver Caos na terra (Ez 31.15)
3º) Satanás era o Guardião da terra original antes de sua queda – Ez 28.14
(Ungido = Messias).
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4º) O dilúvio citado em 2ª Pe 3.6,7 não seria o de Noé, antes, o que destruiu a
vida da 1ª terra, assim, em conformidade com alguns cientistas, teria havido
outros cataclismos em nosso planeta antes da criação de Adão e Eva e sua
colocação num paraíso no Éden.
5º) Fósseis Humanos e de Dinossauros antigos, seriam evidências do mundo
pré-adâmico.
George Hawkins Pember, autor de “As Eras Mais Primitivas da Terra”, afirmava que: “...pois somos totalmente desconhecedores das condições
de vida naquele mundo antigo, o qual pode não ter sido e certamente não era
como o nosso. Porquanto Adão foi criado depois, e aparentemente, como iremos
ver, devido a um fracasso anterior. Por isso, é possível que a morte não tenha
tocado aqueles homens primitivos antes da destruição final” (As Eras Mais
Primitivas da Terra vol. 1, p. 93). É interessante também notar que, aqueles
seres, embora anatomicamente parecidos conosco, com certeza não eram
imago Dei – imagem de Deus – e ainda, não deveriam responder por eternidade
– céu e inferno não faziam parte de sua realidade, mas somente foram inclusos
na nossa era, a qual Deus tinha um propósito: Trazer juízo a Lúcifer e separar para si um povo zeloso e de boas obras, para adorá-Lo em espírito e em verdade (Jo 4.23,24). Essa visão nos leva de encontro a uma das duas teorias
da origem dos demônios: 1ª) Demônios seriam os próprios anjos caídos; 2ª)
Demônios seriam seres desencarnados de uma raça pré-adâmica. Esta última é
que melhor confere com a realidade, pois a Bíblia não declara a origem dos
demônios. Anjos, já tem corpo e podem inclusive assumir outras formas, mas os
demônios precisam incorporar ou possuir alguém para fazerem através dessa
pessoa suas obras ruins. Andam todo tempo a procura de corpos, talvez, devido
terem sido despidos na época pré-adâmica.
3. Teísmo Evolucionista ou Criacionismo de Potencial Pleno.
Advoga que Deus trouxe a existência uma criação com capacidade de
organizar-se e de transformar-se em novas formas com o passar do tempo.
Todos os seres vivos seriam capazes de evoluir biologicamente, desde a
matéria inorgânica até as formas de vida atuais – inclusive o homem. A terra e
também todo universo, seriam de alguma forma eternos – acreditam que a
matéria é eterna, pois Deus é energia – e crêem nisso com base na 1ª lei da
termodinâmica, segundo a qual a energia não pode ser criada nem destruída,
mas sempre existiu. Tal visão assemelha-se mais com a filosofia grega e com o
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evolucionismo Darwiniano do que com o Cristianismo e não encontra respaldo
algum nas Escrituras Sagradas.
Segue abaixo uma breve cronologia de cálculos feitos por vários
estudiosos ao longo dos anos com intuito de resolver a questão da idade da terra e
universo:
1644: O estudioso hebreu Dr. John Lightfoot (1602-1675), vice-chanceler da
Universidade de Cambridge, construiu uma cronologia da história de genealogias
Bíblicas. Ele calculou que o mundo foi criado ao equinócio em setembro de 3.298 a.C.,
à terceira hora do dia (9 h da manhã). Ele não especificou a longitude particular da
Terra para qual este horário se aplicava.
1650: James Ussher (1581-1656), Arcebispo de Armagh e Primaz de toda Irlanda,
cuidadosamente correlacionou histórias do Oriente Médio e Mediterrâneas e escrituras
sagradas, chegando à data de criação: Domingo, 23 de outubro de 4.004 a.C.
Nenhuma barra de erro é necessária quando esta data é traçada no gráfico, uma vez
que Ussher considerou-a exata da época.
Depois disso durante vários séculos encontra-se pouca discussão científica sobre a
idade do universo, em parte por causa de falta de evidência e teoria. Mas as pessoas
estavam ponderando a questão da idade da terra, e é claro, o universo é muito
provavelmente mais antigo que a terra.
1760: Buffon (1707-88), estimou a idade da terra como 75.000 anos, calculando seu
tempo de esfriamento do estado fundido.
1831: Charles Lyell (1797-1875), chegou a uma idade de 240 milhões de anos
baseado em fósseis de moluscos marinhos.
1897: William Thompson (1824-1907), usou dados mais precisos de condução de
calor e radiação para melhorar o cálculo da taxa de resfriamento da Terra, concluindo
que a terra tinha entre 20 e 400 milhões de anos de idade.
1901: John Joly (1857-1933), calculou a taxa de entrega de sal de rios para oceanos,
determinando a idade da terra como entre 90 a 100 milhões de anos.
16
1905-1907: Rutherford e Boltwood - Determinaram a idade de pedras e minerais a
partir de medidas de decaimento radioativo. Eles encontraram idades de 500 milhões
de anos a 1.64 bilhões anos. Trabalho subsequente encontrou amostras de pedra tão
antigas quanto 4.3 bilhões anos.
No século XX, a atenção se volta de datar a Terra, para datar a formação do sistema
solar, e o próprio Universo.
1929: Edwin Hubble (1889-1953), interpreta a distorção para o vermelho de estrelas e
galáxias distantes como devido à expansão geral do universo. A taxa desta expansão é
chamada Constante de Hubble, e se o universo estivesse se expandindo
uniformemente desde seu começo, isso nos diria o quão antigo ele é. Extrapolando
para trás reuniriam as galáxias há aproximadamente 2 bilhões anos atrás, usando os
números originais de Hubble.
1947: George Gamow (1904-68), usa os dados originais de Hubble em luminosidade
de variáveis Cefeidas para concluir que a "expansão do universo deve ter começado
aproximadamente dois ou três bilhões anos atrás." Em uma nota de rodapé ele diz que
"informação mais recente conduz, porém, para uma estimativa de períodos de tempo
um pouco mais longas."
1952: Bart Jan Bok (1906-83), estima que agrupamentos galácticos devem ter entre 1
e 10 bilhões de anos de idade.
1999: Astrônomos que trabalham em um time especial da NASA anunciaram que o
universo tem aproximadamente 12 bilhões de anos, baseados em medidas da
constante de Hubble para estrelas muito distantes.
17
Capítulo 4
“Quase que invariavelmente as pessoas formam suas crenças não baseadas nas provas, mas
Naquilo que elas acham atraente”Blaise Pascal
Cientista e Matemático
O EVOLUCIONISMO
A Teoria da Evolução permanece, desde sua sistematização por Charles
Darwin, com a publicação de “A Origem das Espécies” em 1859, como um conjunto de
ideias escravizado pelo Materialismo e pelo Naturalismo, ou seja, demanda tanta fé,
ou mais ainda, para se acreditar nela do que para ser seguidor de alguma religião, pois
carece de provas científicas. A Evolução compreende três áreas básicas: 1ª) Origem
do Universo - Evolução Cósmica, 2ª) Origem da Vida – Evolução Química, e 3ª)
Origem de Novas formas de Vida – Evolução Biológica.
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A Evolução Biológica divide-se em microevolução e macroevolução. A
microevolução consiste na capacidade de adaptação ao ambiente que os seres vivos
possuem em geral e com isso, mesmo os criacionistas, concordam. Já na
macroevolução, o primeiro ser unicelular teria se desenvolvido até chegar a virar ser
humano, ou seja, um animal se transformaria em outro, e este em outro, até finalmente
chegar à condição de ser humano – Homo sapiens. A origem das espécies por meio da
seleção natural proposta por Darwin só pode ser comprovada no sentido da
microevolução e não possui nenhuma base científica verdadeira que prove a macroevolução. Tal abordagem não pode ser provada empiricamente. A Evolução
Darwiniana é uma ciência ruim, se é que pode ser chamada de ciência. A ciência séria
trabalha com a observação e a experimentação e o macroevolucionismo não pode
cumprir tal exigência para sua aprovação como fato incontestável. Outro problema
sério que a macroevolução enfrenta é a ausência de elos perdidos ou animais de
transição entre as espécies encontradas nos estratos fósseis. O próprio Darwin admite
que “Por que motivo toda formação geológica e cada camada sedimentar não se
encontram repletas desses elos? A geologia não revela nenhuma cadeia orgânica interligada por elos contínuos (grifo nosso), e nisso, talvez, é que consiste a objeção
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mais evidente e séria que se possa contrapor à minha teoria”(A Origem das Espécies, p. 392).
A Evolução Cósmica é vista pelos evolucionistas como um processo
natural de mudança em um universo eterno – a matéria seria eterna – ocorrido através
de milhões e até bilhões de anos. No entanto, não existe nenhuma evidência científica
observável que prove ser o universo eterno. A melhor alternativa científica é que o
nosso universo visível teve um princípio e, portanto, teve um criador. A visão de um
universo com começo – iniciado com uma grande explosão (Big-Bang) – é sustentada
com os seguintes argumentos:
A 2ª Lei da Termodinâmica.
É chamada de Entropia e, demonstra que a energia utilizável em nosso
universo, está diminuindo, ou seja, está se esgotando. Logo, o universo teve um
início e sua energia é limitada. Essa 2ª Lei demonstra que quando deixadas ao
léu, a criação tende a desordem e desgaste, ou seja, o universo caminha para o
caos e não para evolução ou melhoria. Se há esgotamento, logo, o universo não
é eterno, mas teve uma causa – Deus.
A Expansão das Galáxias.
Há evidências que demonstram que o universo está se expandindo.
Observações constataram que as galáxias estão se movendo para fora a partir
de um ponto central, ou seja, houve um momento em que todas estavam juntas
antes do espaço-tempo. Em “Uma Nova História do Tempo”, Stephen Hawking e Leonard Mlodinow afirmam que “...a taxa inicial de expansão teria
tido de ser escolhida com grande precisão para que a taxa de expansão ainda
fosse tão próxima da taxa crítica necessária para evitar o colapso. Seria muito
difícil explicar por que o universo deveria ter começado exatamente desta
maneira, exceto como o ato de um Deus que pretendia criar seres como nós” (p.
80). Essa, na verdade, é a grande questão: Todo cosmo foi projetado, mas
somente a terra foi feita para permitir nossa vida aqui através de condições
ambientais grandemente precisas e interdependentes – chamadas “Constantes
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Antrópicas” – que formam o “Princípio Antrópico”. As constantes São: A) Nível de Oxigênio – Na atmosfera terrestre corresponde por 21%. Caso sua
concentração fosse 25%, incêndios espontâneos se dariam facilmente em
grande escala. Caso fosse 15%, os seres humanos morreriam sufocados; B) Transparência Atmosférica – Se fosse menos transparente, não haveria
passagem de radiação solar suficiente sobre a terra. Se mais transparente, o
bombardeio de radiação solar seria alto demais para nós; C) Interação Gravitacional entre a Terra e a Lua – Essa interação não poderia ser maior
sem causar efeitos graves sobre as marés dos oceanos, a atmosfera e tempo de
rotação terrestre. Já se fosse menor, as mudanças orbitais provocariam
instabilidades no clima. Em ambos os casos, a vida na terra seria impossível; D) Nível de Dióxido de Carbono ( Co2 ) – Se fosse maior teríamos o crescimento
rápido do efeito estufa e seríamos queimados, caso menor, as plantas não
conseguiriam manter uma fotossíntese eficiente levando-nos ao sufocamento; E) A Gravidade – Ela, que puxa os astronautas de volta para casa, caso fosse
alterada em 0,00000000000000000000000000000000000001%, nosso sol não
existiria e nós, é claro, também não estaríamos aqui. Somente a terra goza de todas as condições necessárias para que a vida humana possa existir e é irracional acreditar que o acaso fez tudo isso.
O Ruído de Radiação de Micro-ondas.
Esse ruído cósmico de fundo se deve ao fato do Big-Bang. Há um som de
radiação baixa emanando de alguma catástrofe passada como uma bola de fogo
gigante. “Nenhuma explicação além do Big-Bang foi encontrada para a radiação
da bola de fogo. O ponto decisivo que convenceu quase todos os céticos, é que
a radiação descoberta por Penzias e Wilson tem exatamente o padrão de
comprimentos de onda esperados para a luz e o calor produzidos numa grande
explosão” (Enciclopédia Apologética, p.139). Antes do Big-Bang não havia
espaço, tempo e nem matéria. Apenas um “nada”. Entretanto, nada gera nada,
ou seja, o nada não produz coisa alguma. Somente um Ser sobrenatural
anterior poderia ter detonado o Big-Bang. Todos sabem que explosão produz
caos, desordem e, no entanto, o Big-Bang produziu ordem – cada planeta,
satélite e estrela pararam na sua devida orbita, revelando uma perfeita
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harmonia, o que evidencia um controle de todo o processo por parte de um Ser
Superior Inteligente – Deus.
No que concerne a Evolução Química, os evolucionistas dizem que leis
naturais podem explicar a origem da primeira forma de vida por geração espontânea. A
base científica para tal visão são as experiências de Harold Urey e Stanley Miller, que
demonstraram que estruturas básicas de vida (aminoácidos) podem ser obtidas a partir
de elementos puramente químicos (hidrogênio, nitrogênio, amônia e gases de dióxido
de carbono), por leis naturais acionadas por descargas elétricas, sem qualquer
intervenção divina - Abiogênese. No entanto, foi provado por Louis Pasteur (1822-
1895), que a vida não surge espontaneamente da ausência de vida. Só vida gera vida -
Biogênese. Michel Behe, bioquímico e autor do livro “A Caixa Preta de Darwin”,
afirma que “Como no caso do Frankenstein da obra de ficção de Mary Shelley, parecia
que a circulação de eletricidade através de matéria inanimada poderia, de fato, gerar
vida”, no entanto, Miller “...detectara uns poucos tipos diferentes de aminoácidos no
experimento, ao passo que organismos vivos contêm vinte diferentes tipos” (A Caixa
Preta de Darwin, p. 171). Ainda, é dito por Francis S. Collins, biólogo e diretor do
projeto genoma, que “Parece totalmente improvável que uma molécula como o DNA,
com sua estrutura de açúcar-fosfato e bases orgânicas dispostas de forma complexa,
empilhadas umas sobre as outras e emparelhadas em cada degrau de uma hélice
dupla e retorcida, tenha “apenas acontecido” – especialmente uma vez que o DNA
aparenta não ter, em sua essência, nenhum modo de copiar a si mesmo” (A Linguagem
de Deus, p. 97).
A grande dificuldade em obter uma resposta definitiva sobre a origem da
vida na terra levou Francis Crick – descobridor junto com James Watson da hélice
dupla do DNA – a crer na possibilidade de que formas de vida inferiores chegaram à
terra presas em pequenas partículas que flutuavam no espaço e foram atraídas pela
gravidade de nosso planeta e, ainda, que poderiam ter sido trazidas por algum viajante
extraterrestre – Panspermia (teoria inventada pelo evolucionista Fred Hoyle, que
ensina que a raça humana foi semeada na terra por alienígenas). Claro, que tal teoria
não resolve a questão da origem da vida, mas tão somente complica um pouco mais,
pois lança para mais longe no tempo e espaço a resposta. Quem teria criado os
alienígenas inteligentes que nos colocaram aqui? A única verdade nesse ponto de vista
é que reconhecem a necessidade de que algum tipo de vida inteligente esteja por trás
das maravilhas que vemos.
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Chandra Wickramasinghe, defensor da panspermia, pensa estarem os
darwinistas agindo por fé cega no que concerne à geração espontânea da vida. Ele
afirma que “O surgimento da vida tomando como base uma sopa primordial na terra é
meramente um artigo de fé que os cientistas estão tendo dificuldades de espalhar. Não
existe comprovação experimental para apoiar isso atualmente. A verdade é que todas
as tentativas de criar vida com base em algo não vivo, começando com Pasteur, não
tiveram sucesso” (Não Tenho Fé Suficiente para Ser Ateu, p. 124). O peso da maior
parte das evidências científicas aponta contra a origem espontânea da vida na terra. A
montagem de moléculas para formar precursores
bioquímicos mais complexos como as proteínas, os
polissacarídeos, os ácidos nucleicos ou as paredes da
célula tem uma probabilidade extremamente pequena e
é, de fato, estatisticamente “IMPOSSÍVEL” de ocorrer ao
acaso.
A vida requer uma grande quantidade de polímeros,
moléculas grandes formadas por muitos monômeros
simples. A polimerização requer monômeros
bifuncionais (que se combinam com dois outros), e ela é
interrompida por uma pequena fração de monômeros
unifuncionais (que combinam apenas com outro,
bloqueando, assim, uma extremidade da cadeia
molecular), Todos os experimentos de “Simulação pré-
biótica” produzem cinco vezes mais moléculas unifuncionais do que moléculas
bifuncionais. Muitas substâncias químicas necessárias à vida existem sob 2 formas, a
levógira e a dextrógira. A vida precisa de polímeros com todos os blocos de
construção tendo a mesma forma (Homoquiralidade).
Proteínas tem apenas aminoácidos levógiros, enquanto o DNA e o RNA
têm açúcares apenas dextrógiros. Criaturas vivas têm uma maquinaria molecular
especial para produzir a homoquiralidade. Mas a química comum não direcionada,
como na hipotética S opa Primordial Darwiniana , produziria misturas iguais de
moléculas dextrógiras e levógiras, denominadas “racêmicas”.
A química vai na direção errada! As reações de polimerização liberam
água, então, segundo a Lei de ação das massas, o execesso de água rompe as
cadeias dos polímeros. Milhões de anos, como postulam os evolucionistas, pioram
esse problema pois haveria mais tempo para os efeitos nocivos da água. O DNA não
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consegue subsistir muito tempo na água, fora de uma célula. Agentes de condensação
exigem condições ácidas, e não poderiam se acumular em água. O aquecimento para
evaporar a água tende a destruir alguns aminoácidos vitais, “racemizar” todos os
aminoácidos com quiralidade distinta, e também exige condições geologicamente irreais.
E quanto à questão de o homem ter vindo do macaco?
Isso tão somente consiste na maneira como o povo comum entendeu a
teoria da origem das espécies pela seleção natural na época de Darwin. Na verdade
Charles Darwin nunca afirmou que o homem veio do macaco. A teoria evolutiva diz
que todos os seres vivos que existem tiveram um único ancestral comum – um ser
unicelular simples que saiu da sopa primordial e evoluiu ao longo de milhões e milhões
de anos até formar todos os seres vivos. Isso é macroevolução e, como já mostramos,
não é ciência verdadeira, mas sim fé ou ciência ruim. Macacos nunca se tornam seres
humanos. Pela teoria evolutiva homens e macacos seriam primos não muito distantes
na escala evolutiva. Também, argumentam os evolucionistas, que a semelhança do
DNA dos macacos e seres humanos – varia de 85% a 95% - confirmaria nossa
ancestralidade comum. Na verdade, tudo que isso pode provar é que todos os seres vivos na terra tiveram um criador comum. “Talvez tenhamos um código genético
comum porque um criador comum nos planejou para que vivêssemos na mesma
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biosfera” (Não Tenho Fé Suficiente para Ser Ateu, p. 153). Para sobrevivermos todos
neste planeta, homens, animais e plantas, precisamos ter quase as mesmas
informações genéticas em nossa composição. Essas informações é que nos permitem
adaptarmo-nos ao meio – microevolução. Segue abaixo alguns exemplos de farsas
elaboradas por “cientistas” para tentar provar a evolução de Darwin:
1- Homem de Piltdown
Considerado até 1953 o ‘elo perdido’ da humanidade, foi [na verdade] uma
brincadeira de MARTIN HINTON, conservador do Departamento de Zoologia do
Museu de Historia Natural de Londres, em 1912. Durante 40 anos, o homem de
Piltdown foi considerado no esquema evolucionista do homem, até que se descobriu
que as evidências sobre as quais se baseava “este homem” eram um hábil engano.
Um exame cuidadoso mostrou que os ossos colocados juntos para formar o
crânio eram parcialmente humanos e parcialmente símios, portanto, uma farsa.
(REVISTA NATURE, 1996).
1.2.7 - Homem de Nebraska
Um bom exemplo de “evidências” baseadas em vestígios mínimos é o do
Hesperopithecus, mais conhecido como o Homem de Nebraska. Após grande
publicidade, por ter sido considerado como ancestral do homem, revelou-se mais
tarde ser apenas um porco (!) extinto. Toda “evidência” provinha originalmente de
um único dente e, no entanto, reconstruções completas foram realizadas na época
e, circularam como capas de várias revistas científicas. Atitude bem pouco
cientifica essa, não?
E o Homem de Cro-Magnon, o Homem de Neanderthal e o Homo habilitis?
Uma análise imparcial e despreconcebida, revelaram serem nada mais nada menos
que humanos.
O Homem de Cro-Magnon era maior e mais dotado fisicamente do que o homem
moderno, com maior capacidade cerebral. O Homem de Neanderthal também era
perfeitamente normal, exceto pelo fato de, hoje aceito, de que sofria de raquitismo.
De qualquer modo, foi encontrado recentemente um esqueleto humano moderno em
estrato geológico mais antigo do que o do Homem de Neanderthal, o desqualificado
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como ancestral do homem. O Homo habilitis, ainda que menor, parece ter sido bem
moderno em todos os outros aspectos.
E quanto às mutações?
Os evolucionistas acreditam que uma vez que há microevolução entre os
tipos, pode haver também a macroevolução. O que os homens fazem cruzando
animais, a seleção natural poderia fazer em alguns milhões de anos. Darwin afirmou
que além da seleção natural – acúmulo de variações pequenas, mas vantajosas para
espécie - outros fatores irão contribuir para o surgimento de outras espécies. Entre
eles: Efeitos hereditários do uso e desuso, a ação direta das condições ambientais, as
mutações e as constantes lutas pela sobrevivência.
Felizmente, nada disso pode provar o aparecimento de novas espécies. O
uso e desuso e as condições ambientais, tão somente produzem mudanças
significativas na própria espécie. E as mutações também não justificam novas espécies
no mundo. O biólogo Jonathan Wells afirma que “mutações bioquímicas não podem
explicar as mudanças em larga escala nos organismos que vemos na história da vida”
(Não Tenho Fé Suficiente para Ser Ateu, p. 144,145).
Sabe-se que, as mutações, em regra geral, não são benéficas, antes, trazem
prejuízo para o organismo vivo. Quando não produzem defeitos, as mutações levam à
morte. Mutações simples ocorrem quando um único nucleotídeo – blocos de armar do
DNA de um ser vivo -, muda para outro diferente.
Algumas vezes, uma área inteira do DNA é acidentalmente apagada ou
duplicada, fato visto como uma única mutação, por ocorrer em um só momento. O que
a mutação “não pode fazer é mudar todas as instruções em um único passo – digamos, construir uma máquina de fax em vez de um rádio” (A Caixa Preta de
Darwin, p. 49).
As células que compõem todo ser vivo são sistemas complexos e
específicos. São vistas como sistemas de complexidade irredutível – um sistema
composto de muitas partes compatíveis interagindo entre si para promoção de sua
função básica, e ainda, caso uma de suas partes fosse retirada, todo o sistema deixaria
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de funcionar de forma eficiente. Existem limites genéticos nas formas básicas e, é por
isso, que criadores de cães, ao cruzarem as raças, sempre obtiveram cães como
resultados e não outro animal.
“Todos os vírus estão abaixo (grifo nosso) do nível de complexidade necessário para a
existência da vida, e por esta razão eles devem viver como parasitas que precisam de
células complexas (grifo nosso) para se reproduzir. Trefil observou que a questão a
respeito de onde os vírus surgiram é um “mistério permanente” na Evolução” (Em Seis
Dias, p.27).
Experiências com a mosca de fruta, não resultaram em outra coisa a não ser
mosca de fruta. Se compararmos a seleção natural e a seleção artificial – guiada com
inteligência – veremos quão irracional e ilógica é a macroevolução proposta por Darwin.
Como se segue:
Diferenças Cruciais Seleção Artificial Seleção Natural
MetaTem um objetivo
(fim) em vistaNão tem objetivo
(fim) em vista
ProcessoProcesso guiado com inteligência
Processo cego
OpçõesEscolha inteligente
de raçasNão há escolha
inteligente de raças
ProteçãoAs raças são protegidas de
processos destrutivos
As raças não são
protegidas de
processos
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destrutivos
AnomaliasPreserva anomalias
desejadasElimina a maioria
das anomalias
InterrupçõesInterrupções
continuadas para alcançar o objetivo
desejado
Não faz interrupções
para alcançar
qualquer tipo de
objetivo
SobrevivênciaSobrevivência
preferencial
Não há
sobrevivência
preferencial
As mutações não provam a evolução pela seleção natural de novas espécies. E os
Dinossauros, eles realmente existiram? Os registros fósseis confirmam a teoria
evolutiva de Darwin? Isso é o que veremos, a seguir, com maior clareza.
Capítulo 5
“A ciência sem a religião é aleijada; a religião sem a ciência é cega”
Albert EinsteinCientista
OS REGISTROS FÓSSEIS
Na tentativa de encontrar os chamados “elos perdidos” na cadeia
evolutiva, paleontólogos, arqueólogos, entre outros, tem feito um esforço grande desde
a publicação de “A Origem das Espécies” de Darwin em 24 de novembro de 1859.
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Caso sua teoria fosse correta, fósseis transicionais deveriam ser achados nas camadas terrestres. A Geologia não revela nenhum tipo de cadeia orgânica gradativa.
Stephen Jay Gould, falecido, evolucionista e paleontólogo de Harvard, afirmou que: “A
história da maioria das espécies fossilizadas inclui duas características particularmente
incoerentes com o gradualismo:
1ª) Estase: A maioria dos espécimes não exibe mudança direcional durante seu
período de vida na terra. Eles aparecessem nos fósseis de maneira muito semelhante à
época na qual desapareceram; a mudança morfológica é normalmente limitada e sem
direção clara.
2ª) Aparecimento repentino. Em qualquer área, uma espécie não aparece
gradualmente mediante a constante transformação de seus ancestrais; ela aparece de uma vez e plenamente formada (grifo nosso)” (Não Tenho Fé Suficiente para Ser
Ateu, p. 156).
Outra dificuldade séria para os evolucionistas é o fato de que o registro
fóssil não poder estabelecer relacionamentos ancestrais. Na verdade, 99% da biologia
de qualquer organismo residem em sua anatomia mole, que não pode ser percebida
em um fóssil, e mesmo que não houvesse lacunas nos registros, ela não pode nos
garantir se houve evolução no nível molecular. Um bom exemplo de descontinuidade é
a chamada “Explosão Cambriana”, ocorrida a cerca de 570 milhões de anos atrás,
quando os principais filos apareceram no registro fóssil sem a presença de nenhum precursor óbvio. Organismos complexos, multicelulares, tais como os trilobitas, corais
e crustáceos surgiram inteiramente formados dentro de um período de tempo geológico
de cerca de 10 milhões de anos – espaço curto demais a vista da geologia.
O termo fóssil vem do latim fossilis, e significa “extraído da terra”. A utilidade
do estudo dos fósseis só foi demonstrada no inicio do século XIX, com os trabalhos
do naturalista inglês WILLIAM SMITH e do francês GEORGES CUVIER (considerado o pai da Paleontologia). Se essa historia fóssil não se harmoniza com
a teoria evolucionista – e vimos que não – que ensina? Diz-se que as plantas e os
animais foram criados em suas formas básicas. A Bíblia diz que Deus criou as
plantas no terceiro dia da semana da criação; no quinto dia, os animais marinhos e
as aves; e, no sexto dia, os animais terrestres e o homem. Os fatos básicos do
registro fóssil respaldam a Criação, não a evolução.
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E o que dizer das semelhanças estruturais entre a barbatana da baleia, a
pata da rã, a asa de uma ave, a pata de um cão e o braço e a mão de um homem,
que têm basicamente a mesma estrutura? Para os evolucionistas isso demonstra
que houve um ancestral comum para todos os animais. Entretanto, esse tipo de
informação é uma evidencia circunstancial que pode ser interpretada de mais de um
modo. Ao evolucionista mostra a relação evolutiva. Mas ao criacionista revela a
existência de um desígnio, de organização.
Por que um Criador devia necessariamente fazer cada animal
completamente diferente do seguinte? Usou, estruturas e processos semelhantes,
para diversos animais naquilo que fosse apropriado. Isto revela sabedoria.
E quanto aos Dinossauros?
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Segundo a teoria evolucionista, tais criaturas teriam vivido na terra a
cerca de 65 milhões de anos atrás. E há um grande enigma que nos chama a
atenção: o desaparecimento súbito desses dinossauros.
Esses répteis enormes, na sua maior parte herbívoros, são muito
frequentes na forma fóssil, em camadas do Mesozoico. Desapareceram depois,
bruscamente, no Cretáceo. Como explicar o rápido e brutal desaparecimento desses
enormes animais? Têm-se feito inumeráveis suposições, todas insatisfatórias: 1ª) Aparecimento de roedores comedores vorazes de ovos (o fato é que encontraram-se
verdadeiros “jazigos” de ovos de dinossauros intactos); 2ª) Mudança brusca de clima
(por que teriam sido eles – os “dinos” – os únicos a morrer?); 3ª) Desaparecimento
da alimentação necessária; 4ª) Radiações cósmicas; 5ª) Um grande meteorito; etc.
Todos os paleontologistas, no entanto, estão de acordo ao afirmarem que o enigma
permanece.
Talvez pudéssemos resolvê-lo se, tornando em consideração a
narrativa bíblica do Dilúvio, aceitássemos a ideia de que, não estando na arca que
Noé construiu sob as ordens de Deus (felizmente para Noé, pois tais animais seriam
bastante incômodos) todos eles desapareceram sedimentados em massa pelas
águas turbulentas do Dilúvio.
A brutalidade do seu desaparecimento explicar-se-ia, assim, tão bem
quanto a sua rapidez; afinal, para sedimentar animais daquelas dimensões, temos
de admitir que seria necessário um deposito rápido e de grande amplitude. E, é
preciso que se sublinhe este ultimo ponto, pois para um animal ser fossilizado, é necessário que seu corpo seja rapidamente subtraído à ação dos predadores, aves de rapina, necrófagos ou bactérias de toda espécie. Em circunstâncias
normais, tais condições nunca se teriam realizado.
E, quando se sabe que, para os geólogos evolucionistas, a velocidade
de sedimentação dos depósitos que formam as camadas geológicas nas quais se
encontram esses fósseis é da ordem de alguns milímetros por milênio, sentimo-nos
no direito de perguntar: como é que, a esse ritmo, as árvores, os animais de todos
os tamanhos, e os gigantescos dinossauros teriam subsistido tanto tempo sem que
seus corpos desaparecessem, devorados, roídos ou apodrecidos? Não é muito mais plausível pensar que eles foram bruscamente apanhados por uma catástrofe de considerável importância? Um dilúvio, por exemplo?
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É possível, também, que alguns animais ditos “pré-históricos” (como os
mamutes, por exemplo), tenham sido salvos na arca e se tornado extintos
posteriormente, devido às condições adversas do mundo pós-diluviano. De qualquer
forma, nada impede que Noé tenha levado consigo filhotes de certos dinossauros, que,
por esse ou aquele motivo, acabaram extintos posteriormente. Agora, o fato
inquestionável é que, a abundância de fosseis realmente sugere uma extinção por
catástrofe rápida e global (Jó 40.15- 23).
O que provavelmente ocorreu com os animais da terra pré-adâmica,
inclusive os dinossauros, é que nem todos esses seres morreram no cataclisma, sendo
possível que alguns deles tenham passado daquela realidade para nossa – da 1ª terra
para a 2ª terra – e assim, teriam ainda vivido nos dias de Noé e quem sabe até depois
do dilúvio. O Prof. Adauto Lourenço, físico nuclear, afirma que os dinos teriam vivido
até uma época recente na terra, conforme demonstram vasos de cerâmica dos povos
Maias e Astecas encontrados por pesquisadores, contendo desenhos de dinos sendo
montados por guerreiros.
Conclusão
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”Jo 8.32
Jesus de Nazaré
Muito mais poderia ter sido escrito, porém, falta-nos neste momento tempo hábil para
tal. Esperamos ter edificado e esclarecido ao leitor atento das Escrituras, bem como,
ajudado a compreender melhor a razão de sua fé. Aos descrentes, esperamos ter
colaborado para ampliar sua visão da realidade além daquela do paradigma dominante
atual. Embora nossas Faculdades ensinem a evolução como verdade absoluta, nela,
também é negada que haja verdade absoluta, logo, a evolução é só mais uma teoria, e
uma teoria ruim, desprovida de argumentos substanciais e de provas factuais. O jovem
cristão e demais servos de Deus devem saber orientar aqueles que têm sede da
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verdade e os procuram para buscar o conhecimento que liberta – Jesus. A Escritura
Sagrada é Inerrante e fiel aos propósitos para os quais foi inspirada por Deus. Nela, a
dignidade humana é enfatizada, as origens são reveladas e o plano da salvação é
desvendado:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3.16
E“...Todo aquele que Nele Crê não será CONFUNDIDO”Romanos 10.11
GLOSSÁRIO
1. Criacionismo: Cosmovisão que propõe que a origem do universo e da vida são
resultados de um ato criador intencional;
2. Criacionismo Científico: Propõe que a complexidade encontrada na natureza é
resultante de um ato criador de um ser racional;
3. Criacionismo Religioso: Posição religiosa que aceita pela fé que certos
escritos de determinada religião sobre a origem da vida e do universo são
verdadeiros. Estas formas de criacionismo são geralmente confundidas com as
propostas científicas;
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4. Darwinismo: Teoria evolucionista desenvolvida por Charles Darwin (e Alfred R.
Wallace), no século XIX, que propõe a seleção natural como a causa principal
para explicar a origem de tudo que existe. Seu livro “A Origem das Espécies”, de
1859, estabeleceu o paradigma dominante nas universidades até os dias atuais.
5. Design Inteligente: Estabelece que causas inteligentes detectáveis
empiricamente são necessárias para explicar as estruturas biológicas ricas em
informação e a complexidade encontrada na natureza;
6. Evolução: Teoria naturalista que propõe que as mudanças das características
herdadas de uma população, através de milhões de anos e sucessivas
gerações, teriam provocado o surgimento de novas espécies;
7. Naturalismo: Cosmovisão materialista que propõe que a natureza e seus
processos são tudo o que existe, descartando todo e qualquer fenômeno
metafísico ou que não possa ser explicado de forma natural;
8. Neo-Darwinismo: Teoria evolucionista que combina a teoria da seleção natural
de Darwin com a teoria da hereditariedade, proposta por Gregor Mendel;
9. Panspermia: Teoria que afirma ter surgido à vida, na terra, vinda do espaço
sideral de forma cega (meteorito) ou através de alienígenas. Essa ideia tem
origem nos pensamentos de Anaxágoras, mas a sua versão mais moderna foi
proposta por Hermann von Helmholtz em 1879.
10.Teoria do Equilíbrio Pontuado: Advoga que a especiação ocorre em pequenas
populações separadas geograficamente de outras populações de sua espécie,
onde a evolução, nestes grupos menores, teria ocorrido rapidamente;
11.Teoria Sintética Moderna: Teoria naturalista que reúne as propostas do
Darwinismo, do Neo-Darwinismo, da herança biológica proposta por Gregor
Mendel e da genética populacional;
BIBLIOGRAFIA
1 – A Caixa Preta de Darwin – Michael Behe, Jorge Zahar Editor – 300 p.
2- A Linguagem de Deus – Francis Collins, Editora Gente – 279 p.
3- A Origem das Espécies – Charles Darwin, Martin Claret – 639 p.
4- As Eras Mais Primitivas da Terra vol. 1 – G.H. Pember, Editora dos Clássicos –
234 p.
34
5- As Grandes Doutrinas da Bíblia – Raimundo de Oliveira, CPAD – 358 p.
6- Criação X Evolução – Silas Malafaia, Editora Central Gospel – 95 p.
7- Criação e Evolução – J. P. Moreland e John Mark Reynolds, Ed. Vida – 326 p.
8- Darwin no Banco dos Reús – Phillip Johnson, Ed. Cultura Cristã – 220 p.
9- Deus um Delírio – Richard Dawkins, Companhia das Letras – 519 p.
10-Enciclopédia de Apologética – Norman Geisler, Ed. Vida – 932 p.
11- Josh McDowell Responde – Josh McDowell, Ed. Candeia – 452 p.
12- Não tenho Fé Suficiente para Ser Ateu – Norman Geisler & Frank Turek, Ed.
Vida – 421 p.
13- O Delírio de Dawkins - Alister McGrath & Joanna McGrath – Ed. Mundo Cristão
– 156 p.
14- Teologia Sistemática – Stanley Horton, CPAD – 808 p.
15- Razão, Ciência e Fé – J. D. Thomas, Ed. Vida Cristã – 360 p.
16- Uma Nova História do Tempo – Stephen Hawking & Leonard Mlodinow, Ediouro
– 173 p.
17- Um apelo à Razão: Criação ou evolução? – Dave Hunt, Actual edições – 62 p.
18- O Deus de Dawkins - Alister McGrath, Shedd Publicações – 216 p.
19- O Maior Espetáculo da Terra – Richard Dawkins, Companhia das Letras – 439 p.
20- Como Tudo Começou – Adauto Lourenço, Editora Fiel – 282 p.
21- Criação ou Evolução – John MacArthur, Editora Cultura Cristã – 208 p.
22- Em Seis Dias – John F. Ashton, Ph.D. , Sociedade Criacionista Brasileira – 322
p.