Apostila Clp Plc

92
1 Área Tecnológica Mecatrônica Curso de CLP

Transcript of Apostila Clp Plc

Page 1: Apostila Clp Plc

1

Área Tecnológica Mecatrônica

Curso de CLP

Page 2: Apostila Clp Plc

2

Área Tecnológica Mecatrônica

Curso de CLP

SALVADOR 2 0 0 2

Page 3: Apostila Clp Plc

3

© 2002 – SENAI CIMATEC

Área Tecnológica Mecatrônica Elaboração: Gildeberto de Souza Cardoso Revisão Técnica: Milton Bastos de Souza Revisão Pedagógica: Normalização: Núcleo de Informação Tecnológica - NIT Catalogação na fonte ________________________________________________________ SENAI-BA CIMATEC – Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia. Título. Salvador, 2002. ....p. il. (Rev.00)

I. (Assunto principal) I. Título

CDD (codificação do NIT)

________________________________________________________ SENAI CIMATEC Av. Orlando Gomes, 1845 - Piatã Salvador – Bahia – Brasil CEP 416050-010 Tel.: (71) 462-9500 Fax. (71) 462-9599 http://www.cimatec.fieb.org.br

Page 4: Apostila Clp Plc

4

MENSAGEM DO SENAI CIMATEC O SENAI CIMATEC visa desenvolver um programa avançado de suporte tecnológico para suprir as necessidades de formação de recursos humanos qualificados, prestação de serviços especializados e promoção de pesquisa aplicada nas tecnologias computacionais integradas da manufatura. Com uma moderna estrutura laboratorial e um corpo técnico especializado, o CIMATEC desenvolve programas de intercâmbio tecnológico com instituições de ensino e pesquisa, locais e internacionais.

Tudo isso sem desviar a atenção das necessidades da comunidade, atendendo suas expectativas de formação profissional, suporte tecnológico e desenvolvimento, contribuindo para uma constante atualização da indústria baiana de manufatura e para a alavancagem do potencial das empresas existentes ou emergentes no estado.

Page 5: Apostila Clp Plc

5

APRESENTAÇÃO

O curso de Controladores Lógicos Programáveis, objetiva fornecer os subsídios necessários para que o treinando, esteja a par do atual estágio tecnológico da instrumentação, aplicada ao controle de processos. Este material enfoca aspectos gerais relacionados ao CLP, com a intenção de ser o mais genérico possível. Não pretendemos com este curso esgotar o tema, mas indicar o caminho, para os que irão atuar na manutenção de equipamentos digitais e projetos de pequenos sistemas de automação utilizando CLPs aplicados no controle de variáveis de processos industriais. Esperamos que os treinandos tirem o maior proveito deste material, pois, ele é uma síntese do conhecimento de vários especialistas na área de Sistemas Digitais.

Page 6: Apostila Clp Plc

6

SUMÁRIO

ITEM ASSUNTO PÁGINA

1. Introdução a /CLP's 08 1.1 Características 09 2. Evolução dos CLP's 10 2.1. Ciclo Evolutivo 10 2.2. Do hard logic para o soft logic 11 2.2.1. O hard logic 11 2.2.2. O soft logic 13 3. Hardware 13 4. Software 14 5. Estrutura básica de CLP's 15 6. Processador ou CPU 17 6.1. Métodos de processamento 18 7. Sistema de memórias 22 7.1. Tipos de memórias 22 7.2. Arquitetura da memória do CLP 23 7.2.1 Memória executiva 23 7.2.2. Memória do sistema 23 7.2.3. Memória de status dos Módulos de E/S 23 7.2.4. Memória de dados 24 7.2.5. Memória do usuário 24 8. Módulos E/S ou I/O 25 8.1. Módulos de Entrada 25 8.1.1. Classificação 26 8.2. Módulos de Saída 27 8.2.1. Classificação 28 9. Linguagem de Programação 30 9.1. Classificação 30 9.2. Linguagem de programação de CLP's 31 9.2.1. Diagrama de Contatos 32 9.2.2. Diagrama de Blocos Lógicos 32 9.2.3. Lista de Instrução 33 9.3. Sistema de programação 34 10 Modelos de arquitetura de CLP's 35

Page 7: Apostila Clp Plc

7

Programação do CLP em Ladder 37 11 Instruções de Bit 37 11.1 Instruções de examinar 37 11.1.1 Examinar se Energizado 38 11.1.2 Examinar se Desenergizado 38 11.2. Instruções de Energizar/Desenergizar saída 38 11.2.1 Energizar saída 39

11.2.2 Energizar saída com retenção Desenergizar saída com retenção 39

11.3. Monoestável sensível a borda de subida 40 11.3.1 Uso da instrução OSR em branch 41 11.4 Instruções de Temporizador 42 11.4.1 ALLEN – BRADLLEY 11.4.1.1 Generalidades 42 11.4.1.2 Descrição 42 11.4.1.3 Temporizador na energização (TON) 43 11.4.1.4 Temporizador na desenergização (TOF) 44 11.4.1.5 Temporizador Retentivo (RTO) 45 11.4.2 SIEMENS 46 11.4.2.1 Temporizador On-Delay Timer (S_ODT) 46 11.4.2.2 Temporizador Off-Delay Timer (S_OFFDT) 47 11.4.2.3 Retentive On-Delay (S_ODTS) 48 11.4.2.4 Pulse 49 11.4.2.5 Extended Pulse 50

11.5 Instruções de Contador Crescente e Decrescente (CTU e CTD) 51

11.5.1 ALLEN BRADLEY 11.5.1.1 Generalidades 51 11.5.1.2 Descrição 52 11.5.1.3 Como o controlador trabalha 54 11.5.2 SIEMENS 55 11.5.2.1 Contador crescente (S_CU) 55 11.5.2.2 Contador decrescente (S_CD) 56 11.5.2.3 Contador crescente/decrescente (S_CUD) 57 11.6 Instruções de comparação 58 11.6.1 ALLEN-BRADLEY 11.6.1.1 Igual a (EQU) 58 11.6.1.2 Diferente (NEQ) 58 11.6.1.3 Menor que (LES) 59 11.6.1.4 Menor ou igual a (LEQ) 59 11.6.1.5 Maior que (GRT) 60 11.6.1.6 Maior ou igual a (GEQ) 60 11.6.2 SIEMENS 61 11.6.2.1 Igual a 61 11.6.2.2 Não igual a 61

Page 8: Apostila Clp Plc

8

11.6.2.3 Menor que 61 11.6.2.4 Menor ou igual a 61 11.6.2.5 Maior que 61 11.6.2.6 Maior ou igual a 62 11.7 Instruções Matemáticas 63 11.7.1 ALLEN_BRADLEY 63 11.7.1.1 Adição (ADD) 63 11.7.1.2 Subtração (SUB) 64 11.7.1.3 Multiplicação (MUL) 64 11.7.1.4 Divisão (DIV) 64 11.7.1.5 Zeramento (CLR) 65 11.7.1.6 Raiz quadrada (SQR) 65 11.7.1.7 Mover (MOV) 66 11.7.2 SIEMENS 67 11.7.2.1 Adição 67 11.7.2.2 Subtração 68 11.7.2.3 Multiplicação 68 11.7.2.4 Divisão 69 Parte Prática 70 Telas do APS 80 Bibliografia 86

Page 9: Apostila Clp Plc

8

1. INTRODUÇÃO

O controlador lógico programável, ou simplesmente CLP, tem revolucionado os comandos e controles industriais desde o seu surgimento na década de 70. Antes do surgimento dos CLP’s as tarefas de comando e controle de máquinas e processos industriais eram feitas por relés eletromagnéticos, especialmente projetadas para este fim e que ainda hoje se parecem bastante com o dispositivo eletromecânico inventado por Samuel F. B. Morse em 1836. O primeiro CLP surgiu na indústria automobilística, até então um usuário em potencial dos relés eletromagnéticos utilizados para controlar operações seqüenciadas e repetitivas numa linha de montagem. Compunha-se de circuitos eletrônicos montados com componentes semicondutores como transistores, CI's. A normalização do Brasil para representar um Controlador Programável adota como sigla “CP” e define como sendo um equipamento digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais. Portanto é comum encontrarmos os termos PLC, CLP E CP referindo ao mesmo equipamento. Segundo a NEMA (National Electrical Manufactures Association), um CLP é definido como aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para o armazenamento interno de instruções específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética, para controlar, através de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas e processos.

Page 10: Apostila Clp Plc

9

1.1 Características Basicamente, um controlador programável apresenta as seguintes características: • Hardware e/ou dispositivo de controle de fácil e rápida programação ou

reprogramação, com a mínima interrupção na produção. • Capacidade de operação em ambiente industrial sem o apoio de

equipamentos ou hardware específicos. • Sinalizadores de estado e módulos tipo plug-in de fácil manutenção e

substituição. • Hardware ocupando espaço reduzido e apresentando baixo consumo de

energia. • Possibilidade de monitoração do estado e operação do processo ou

sistema, através da comunicação com computadores. • Compatibilidade com diferentes tipos de sinais de entrada e saída. • Capacidade de alimentar, de forma contínua ou chaveada, cargas que

consomem correntes de até 2 A. • Hardware de controle que permite a expansão dos diversos tipos de

módulos, de acordo com a necessidade. • Custo de compra e instalação competitivo em relação aos sistemas de

controle convencionais. • Possibilidade de expansão da capacidade de memória. • Conexão com outros CLP’s através de redes de comunicação

Page 11: Apostila Clp Plc

10

2. EVOLUÇÃO DOS CLP’s Inicialmente projetados para substituírem os sistemas de controle por relés, os CLP's limitavam-se a aplicações envolvendo máquinas e processos de operações repetitivas. Com o advento e a conseqüente evolução tecnológica dos microprocessadores, os CLP’s tiveram suas funções ampliadas, aumentando consideravelmente sua capacidade e flexibilidades operacionais. O que no seu surgimento era executado com componentes discretos, hoje se utiliza microprocessadores e microcontroladores de última geração, usando técnicas de processamento paralelo, inteligência artificial, redes de comunicação, fieldbus, etc. Em nível de software aplicativo, os controladores programáveis podem se tornar compatíveis com a adoção da norma IEC 1131-3, que prevê a padronização da linguagem de programação e sua portabilidade, fato que nos dias de hoje parece ilusão. Os CLP’s oferecem um considerável número de benefícios para aplicações industriais, que podem ressaltar em economia que excede o custo do CLP e devem ser consideradas quando da seleção de um dispositivo de controle industrial. As vantagens de sua utilização, comparadas a outros dispositivos de controle industrial, incluem:

• Menor ocupação de espaço • Potência elétrica requerida menor • Reutilização • Programável, em caso de mudanças de requisitos de controle • Alta confiabilidade • Pequena manutenção • Permite interface com outros CLP’s e/ou outros dispositivos • Projeto do sistema mais rápido 2.1 Ciclo Evolutivo

O ciclo evolutivo dos controladores programáveis é o seguinte:

• 1968: Projeto de um CLP para a General Motors Co., com o objetivo de substituir os sistemas de controle a relés.

• 1969: Primeiro CLP fabricado para indústria automobilística com componentes equivalentes aos relés

• 1971: Primeira aplicação de um CLP fora da indústria automobilística.

• 1972: Introdução de instruções de temporização e contagem nos CLP's.

• 1973: Introdução de operações aritméticas, controle de impressão, movimentação de dados e operações matriciais.

Page 12: Apostila Clp Plc

11

• 1974: Introdução de terminais de programação com TRC (tubos de raios catódicos)

• 1975: Introdução de controle analógico PID

• 1977: Introdução de CLP’s bastante compactos, baseados a tecnologia de microprocessadores.

• 1978: Os CLP’s obtêm grande aceitação no mercado norte-americano, com vendas aproximadas de 80 milhões de dólares.

• 1979: Integração entre o sistema de comunicação do CLP e a operação de uma planta individual.

• 1980: Introdução de módulos inteligentes de entrada e saída, proporcionando alta velocidade e controle preciso em aplicações de posicionamento.

• 1981: Introdução de redes de comunicação permitindo que o CLP se comunique com dispositivos inteligentes como computadores, leitores de códigos, etc.

• 1982: Introdução de mini e micros CLP’s.

• 1983: Introdução de redes de controle, permitindo que vários CLP’s acessem os mesmos módulos I/O.

Após este momento, se torna difícil descrever toda evolução dos CLP’s com precisão de datas, dada a rapidez na introdução de novas tecnologias.

2.2 Do hard Logic para o Soft Logic 2.2.1 O hard Logic Quando se elabora uma seqüência de controle utilizando reles convencionais e/ou módulos de estado sólido, a lógica do sistema será de acordo com a fiação executada entre esses dispositivos, sendo que a seqüência de controle é do tipo “hard wired logic” ou simplesmente “hard logic” (Lógica de interligação dos dispositivos por meio de fiação elétrica). A alteração na lógica significa realizar alteração na fiação. Dessa forma existem diversos pontos deficientes, enumeradas a seguir: 1. Problemas relacionados ao projeto e fabricação A elaboração do diagrama da seqüência depende, na maioria dos casos, da capacidade ou experiência pessoal do indivíduo. Assim, além do diagrama de seqüência propriamente dito, outros inúmeros serviços relacionados, como diagrama de fiação entre os componentes, lay-out dos componentes, determinação das espécies de fios e cabos e outros, têm que se projetados. Por outro lado, quando se deseja introduzir alterações do sistema já pronto,

Page 13: Apostila Clp Plc

12

têm-se que efetuar adição e/ou deslocamento de componentes e da fiação, acarretando um alto custo com relação ao tempo e a mão de obra. Fig.02

Figura 02 – Exemplo do hard logic

2. Problemas relativos à operação experimental e ajustes Para efetuar a verificação no caso em que o projeto da seqüência foi elaborado corretamente ou as fiações foram executadas conforme o projeto, é necessário efetuar testes de continuidade, utilizando aparelhos de testes apropriados. Além disso, nos ajustes de campo com a seqüência acoplada às partes mecânicas há a necessidade de assistência e orientação de técnicos de grande experiência 3. Problemas relativos à instalação, montagem e manutenção Como o hard logic toma um espaço muito grande, encontra-se normalmente dificuldade no lay-out, além da necessidade de se efetuar manutenção periódica das partes móveis (contatos, etc.) e, ainda, manter um estoque de peças sobressalente considerando-se a vida útil das mesmas. 4. Problemas relativos a função Como existe um limite de tempo para acionamento dos reles, o hard logic não é indicado para equipamentos que requerem alta velocidade de controle. Além disso, torna-se extremamente difícil o controle de um sistema com hard logic quando o mesmo necessita de memorização temporária, processamento e comparação de valores numéricos.

Page 14: Apostila Clp Plc

13

2.2.2 O Soft logic O computador nada poderá fazer se for constituído apenas de hardware. As suas funções serão ativadas somente quando houver um programa denominado software. Os computadores, através de programas ou software, podem realizar cálculos das folhas de pagamento, assim como, cálculos de equações das mais complexas. Isto significa que, com um mesmo hardware, a lógica poderá ser alterada através de um software denominada programa. Ou seja, a lógica do computador é um “soft logic”. Aplicando o mesmo raciocínio de controle sequencial, pode-se dizer que as fiações que compõe a lógica do circuito de reles, poderão ser substituídas pelo software e denomina-se “soft wired logic”(lógica de interligação dos dispositivos por meio de programas). Para realizar o controle sequencial através do soft logic, ter-se-á que dotar o hardware de um dispositivo de memória, tal qual no computador, e nele armazenar uma série de programas. Esses equipamentos que objetivam o controle sequencial, são chamados “Stored Program System Controller”. 3 . HARDWARE • Maior velocidade de varredura, devido á utilização de microprocessadores e

microcontroladores de 16 e 32 bits. • Módulos de entrada e saída de alta densidade, possibilitando baixo custo e

espaços reduzidos. • Módulos inteligentes, microprocessados que permitem controles

descentralizados (módulo PID, comunicação ASC II, posicionadores, emissores de relatório, etc.).

• Redundância de CPU, utilizando arquitetura de votação majoritária, sistema dual hot stand-by ou sistema dual full duplex.

Page 15: Apostila Clp Plc

14

4. SOFTWARE • Utilização de linguagem de programação de alto nível, permitindo grande

flexibilidade de programação quando da utilização de periféricos. • Utilização de microcomputadores compatíveis com MS-DOS ou Windows

como ferramenta de programação. • Representação do programa em diagrama de contatos, diagrama de blocos

funcionais e lista de instrução. • Diagnósticos e detecção de falhas na monitoração de máquinas e

processos. • Introdução da matemática de ponto flutuante, tornando possível o

desenvolvimento de cálculos complexos. Os sistemas de controle baseados em controladores programáveis (CLP’s) são aplicados nas mais diferentes áreas, a saber: • Petroquímica • Aeronáutica • Refinarias • Mineração (ouro, carvão, minério de ferro, etc.) • Madeireiras • Indústrias de embalagens • Fábrica de vidro • Fábrica de borracha • Indústrias de produtos alimentícios • Programa espacial • Usinas hidroelétricas • Fábricas de plásticos • Parque de diversões • Transportadoras, etc.

Page 16: Apostila Clp Plc

15

5. ESTRUTURA BÁSICA DE CLP’s A Estrutura básica de um controlador programável adveio do hardware básico de um computador. Podemos afirmar que um CLP é um computador para aplicações específicas, pois utiliza a mesma unidade central de processamentos (UCP) de um computador comum, acrescida de uma fonte de alimentação com ótimas características de filtragem/estabilização, interface E/S imune a ruídos, e de um invólucro específico para aplicações industriais. O diagrama de blocos à seguir, ilustra a estrutura básica de um controlador programável.

Fig.03 – Elementos componentes de um sistema com CLP

A Unidade Central de Processamento (UCP/CPU), é responsável pelo processamento do programa, isto é, coleta os dados dos cartões de entrada, efetua o processamento segundo o programa do usuário, armazenado na memória e envia o sinal para os cartões de saída como resposta do processamento. Quando se tratar de controladores programáveis (CLP’s), o termo processador será utilizado para identificar o hardware do qual a UCP faz parte. Quando se tratar de computadores, o termo UCP será utilizado para identificar o hardware do processador central.

Page 17: Apostila Clp Plc

16

A operação simplificada de um CLP pode ser representada pela estrutura da Fig.04

Fig.04 – Operação simplificada do CLP

Parte Função

1

Processador do CLP efetuando a leitura contínua dos estados no módulo de entrada e a atualização da tabela imagem das entradas.

2

Processador do CLP executando continuamente o programa lógico do usuário, baseado na tabela imagem das entradas.

3

Processador do CLP atualizando continuamente a tabela imagem das saídas, baseado na solução do programa lógico do usuário.

4

Processador do CLP ativando ou desativando continuamente os estados dos módulos de saída de acordo com a tabela imagem das saídas.

Page 18: Apostila Clp Plc

17

6. PROCESSADOR OU CPU

A palavra processador ou CPU é utilizada para identificar a parte do controlador programável responsável pela execução de todas as suas funções. O processador ou CPU de um controlador programável assemelha-se à UCP de um computador quanto à concepção do hardware, pois ambos compõem-se de blocos funcionais similares. O processador tem a função de coletar os dados enviados pelos módulos de entrada assim como selecionar os dados previamente armazenados, efetuando o processamento dos mesmos de acordo com o programa do usuário. O resultado lógico destas operações (RLO) será posteriormente enviado para os módulos de saída. A figura a seguir mostra o diagrama funcional simplificado de um computador.

Fig.05 – Diagrama funcional de um computador

Page 19: Apostila Clp Plc

18

A figura a seguir mostra o diagrama funcional simplificado de um controlador programável

Fig.06 – Diagrama funcional de um CLP Com exceção dos dispositivos periféricos, os sistemas representados acima parecem idênticos. A diferença entre um CLP e um computador está na forma como o microprocessador (UCP) foi configurado e programado. Um CLP tem o seu processador configurado para executar operações programadas em linguagem de alto nível, como a linguagem de contatos de relé (ladder). Um computador baseado no mesmo microprocessador terá a sua UCP configurada para executar operações programadas em basic, por exemplo. 6.1 Métodos de Processamento O processamento do programa do usuário de um CP, poderá ter estruturas diferentes para a execução do mesmo, tais como: • processamento por interrupção; • processamento comandado por tempo; • processamento por evento. • processamento cíclico;

Page 20: Apostila Clp Plc

19

• Processamento por interrupção Certas ocorrências no processo controlado não podem, algumas vezes, aguardar o ciclo completo de execução do programa. Neste caso, ao reconhecer uma ocorrência deste tipo, a CPU interrompe o ciclo normal do programa e executa um outro programa, chamado de rotina de interrupção.Fig.07 Esta interrupção pode ocorrer a qualquer instante da execução do ciclo de programa. Ao finalizar esta situação, o programa voltará a ser executado do ponto onde ocorreu a interrupção. Uma interrupção pode ser necessária, por exemplo, numa situação de emergência onde procedimentos referentes a esta situação devem ser adotados.

Fig.07 – Ciclo Normal e Interrupção

* Processamento comandado por tempo Da mesma forma que determinadas execuções não podem ser dependentes do ciclo normal de programa, algumas devem ser executadas a certos intervalos de tempo, as vezes muito curto, na ordem de 10 ms. Este tipo de processamento também pode ser encarado como um tipo de interrupção, porém ocorre a intervalos regulares de tempo dentro do ciclo normal de programa. * Processamento por evento Este é processado em eventos específicos, tais como no retorno de energia, falha na bateria e estouro do tempo de supervisão do ciclo da CPU. Neste último caso, temos o chamado Watch Dog Time (WD), que normalmente ocorre como procedimento ao se detectar uma condição de estouro de tempo

Rotina de Interrupção

Interrupção

Início Fim

Ciclo normal de programa

Page 21: Apostila Clp Plc

20

de ciclo da CPU, parando o processamento numa condição de falha e indicando ao operador através de sinal visual e as vezes sonoro. • Processamento cíclico É a forma mais comum de execução que predomina em todas as CPU’s conhecidas, e de onde vem o conceito de varredura, ou seja, as instruções de programa contidas na memória, são lidas uma após a outra sequencialmente do início ao fim, daí retornando ao início ciclicamente.Fig.08

Fig.08 – Ciclo normal de um programa

Um dado importante de uma CPU é o seu tempo de ciclo, ou seja, o tempo gasto para a execução de uma varedura. Este tempo está relacionado com o tamanho do programa do usuário (em média 2ms a cada 1.000 instruções de programa) Ao ser energizado, estando o CLP no estado de execução, o mesmo cumpre uma rotina de inicialização gravada em seu sistema operacional. Esta rotina realiza as seguintes tarefas: • Limpeza da memória imagem, para operandos não retentivos; • Teste de memória RAM; • Teste de executabilidade do programa. Após a execução desta rotina, a CPU passa a fazer uma varredura (ciclo) constante, isto é, uma leitura sequencial das instruções em loop (laço). Entrando no loop, o primeiro passo a ser executado é a leitura dos pontos de entrada. Com a leitura do último ponto, irá ocorrer, a transferência de todos os valores para a chamada memória ou tabela imagem das entradas. Após a gravação dos valores na tabela imagem, o processador inicia a execução do programa do usuário de acordo com as instruções armazenadas na memória. Terminando o processamento do programa, os valores obtidos neste processamento, serão transferidos para a chamada memória ou tabela imagem das saídas, como também a transferência de valores de outros operandos, como resultados aritméticos, contagens, etc. Ao término da atualização da tabela imagem, será feita a transferência dos valores da tabela imagem das saídas, para os cartões de saída, fechando o loop. Neste momento é iniciado um novo loop. Para verificação do funcionamento da CPU, é estipulado um tempo de processamento, cabendo a um circuito chamado de Watch Dog Timer,

Início Fim

Page 22: Apostila Clp Plc

21

supervisioná-lo. Ocorrendo a ultrapassagem deste tempo máximo, o funcionamento da CPU, será interrompido, sendo assumido um estado de erro. O termo varredura ou scan, são usados para dar um nome a um ciclo completo de operação (loop). O tempo gasto para a execução do ciclo completo é chamado Tempo de Varredura, e depende do tamanho do programa do usuário, e a quantidade de pontos de entrada e saída.

Page 23: Apostila Clp Plc

22

7. SISTEMAS DE MEMÓRIA O sistema de memória é uma parte de vital importância no processador de um controlador programável, pois armazena todas as instruções assim como os dados necessários para executá-las. Existem diferentes tipos de sistemas de memória. A escolha de um determinado tipo depende: • do tipo de informação a ser armazenada; • da forma como a informação será processada pela UCP. As informações armazenadas num sistema de memória são chamadas palavras de memória, que são formadas sempre pelo mesmo número de bits. A capacidade de memória de um CLP é definida em função do número de palavras de memória previstas para o sistema e pode ser representada por um mapa chamado mapa da memória. 7.1 Tipos de memórias A arquitetura da memória de um controlador programável pode ser constituída por diferentes tipos de memória.

Tipo de memória

Descrição Observações

RAM - dinâmica - estática

- memória de acesso randomico - volátil - gravada pelo usuário

ROM - memória somente para leitura - não volátil - não permite apagamento - gravada pelo fabricante

PROM - Memória programável - somente de leitura

- não volátil - não permite apagamento - gravada pelo usuário

EPROM - memória programável/ apagável somente de leitura

- não volátil - apagamento por ultra violeta - gravada pelo usuário

EEPROM E2PROM FLASH-EPROM

- memória programável/ apagável somente de leitura

- não volátil - apagável eletricamente - gravada pelo usuário

Page 24: Apostila Clp Plc

23

7.2 Arquitetura da memória de um CLP Independentemente dos tipos de memórias utilizadas, o mapa da memória de um controlador programável pode ser dividido em cinco áreas principais: • Memória executiva • Memória do sistema • Memória de status dos módulos E/S (tabela imagem) • Memória de dados • Memória do usuário

7.2.1 Memória executiva Descrição

É formada por memórias do tipo ROM ou PROM, pois o conteúdo das mesmas (sistema operacional) foi desenvolvido pelo fabricante do CLP e portanto não deverá ser alterado pelo usuário.

Função Armazenar o sistema operacional, o qual é responsável por todas as funções e operações que podem ser executadas por um CLP

7.2.2 Memória do sistema Descrição

Esta área de memória é formada por memórias do tipo RAM, pois terá o seu conteúdo constantemente alterado pelo sistema operacional.

Função Armazenar resultados e/ou informações intermediários, gerados pelo sistema operacional, quando necessário.

Comentário Não pode ser alterada pelo usuário.

7.2.3 Memória de status dos módulos E/S Descrição

As memórias de status dos módulos E/S são do tipo RAM. A UCP, após ter efetuado a leitura dos estados de todas as entradas, armazenará essas informações na área denominada status das entradas ( ou imagem das entradas). Após o processamento dessas informações os resultados lógicos (RLO) serão armazenados na área denominada status das saídas (ou imagem das saídas) antes de serem enviados para as respectivas saídas.

Função Armazenar o estado dos sinais de todas as entradas e saídas de cada módulo E/S.

Processo À medida que o programa vai sendo executado, a UCP vai armazenado os resultados na área denominada status das saídas (tabela imagem das saídas), até o término da sequência de operações

Page 25: Apostila Clp Plc

24

contidas no programa. Logo após, essas informações serão transferidas para as respectivas saídas.

Comentário Podem ser monitoradas pelo usuário sendo que uma possível alteração só será permitida se contida no programa do usuário.

7.2.4 Memória de dados Descrição

As memórias de dados são do tipo RAM. Funções de temporização, contagem ou aritméticas necessitam de uma área de memória para armazenamento de dados, como: • valores pré-selecionados ou acumulados de contagem ou

temporazição; • resultados ou variáveis de operações aritméticas; • resultados ou dados diversificados a serem utilizados por funções de

manipulação de dados. Função

Armazenar dados referentes ao programa do usuário. Classificação

Alguns processadores subdividem a área de memória de dados em duas submemórias: • Memória para dados fixos • Memória para dados variáveis A primeira é programada pelo usuário através dos terminais de programação. A segunda é utilizada pelo processador para armazenar os dados acima citados.

7.2.5 Memória do usuário Descrição

A UCP efetuará a leitura das instruções contidas nesta área a fim de executar o programa do usuário, de acordo com os procedimentos predeterminados pelo sistema operacional, que se encontra gravado na memória executiva.

Função Armazena o programa de controle desenvolvido pelo usuário.

Classificação A área de memória destinada ao usuário pode ser configurada de diversas maneiras: • RAM • EPROM • EEPROM

Comentário Caso haja falta de energia elétrica, as informações armazenadas em memória RAM serão preservadas devido à existência de baterias de lítio.

Page 26: Apostila Clp Plc

25

8. MÓDULOS DE I/O Os módulos de entrada ou de saída são constituídos de cartões eletrônicos, cada qual com capacidade para receber um certo número de variáveis. Normalmente esses módulos se encontram dispostos em gabinetes juntamente com a fonte de alimentação e a UCP. 8.1 Módulos de entrada Os módulos de entrada são considerados como elementos de interface entre os sensores localizados no campo e a lógica de controle de um controlador programável (CP).A estrutura interna de um módulo de entrada pode ser subdividida em seis blocos principais:

Fig.09 – Estrutura interna do Módulo de Entrada

Page 27: Apostila Clp Plc

26

Parte

Função

Sensores de campo Informar ao controlador programável as condições do processo

Terminais para conexão dos sensores de campo

Permitir a interligação física entre os sensores de campo e o controlador programável.

Condicionamento e conversão do sinal de entrada

Converter os sinais de campo em níveis baixos de tensão, compatíveis com o processador utilizado.

Indicadores de estado das entradas Proporcionar indicação visual do estado funcional das entradas contidas num módulo de entrada.

Isolação elétrica Proporcionar isolação elétrica entre os sinais vindos do campo e os sinais do processador.

Interface/multiplexação Informar ao processador o estado de cada variável de entrada.

8.1.1 Classificação Dependendo da natureza do sinal de entrada, podemos dispor dos seguintes tipos de módulos de entrada:

TIPO

CARACTERÍSTICAS

DIGITAL (AC) 12 Vac; 24 A 48 Vac; 110/127 Vac; 220/240 Vac

DIGTAL (DC)

120 Vdc com isolação 12 Vdc; 12 a 24 Vdc com resposta rápida; 24 a 48 Vdc; 12 a 24 Vdc (lógica positiva) sinking; 12 a 24 Vdc (lógica negativa) source; 48 Vdc source; 48 Vdc sinking

ANALÓGICO 1 a 5 Vdc; 0 a 10Vdc; -10 a +10Vdc; 4 a 20mA.

ESPECIAL

TTL com suprimento; TTL com dreno; 5 a 30 Vdc selecionável; 5Vdc contador/ decodificador; 12 a 24Vdc codificador/ contador; termopar; código ASCII; código Gray; pulsos de alta velocidade.

Page 28: Apostila Clp Plc

27

Os sinais recebidos por um módulo de entrada podem vir de dois tipos de sensores: • Discretos:

chave limite; botoeira; chave de digitadora (thumbwheel); chave de pressão; fotocélula; contato de relé; chave seletora; teclado e etc...

• Analógico:

transdutor de pressão; transdutor de temperatura; célula de carga (strain gage); sensores de vazão; transdutores de vibração; transdutores de corrente; transdutores de vácuo; transdutores de força

8.2 Módulos de Saída Os módulos de saída também são considerados como elementos de interface, pois permitem que o processador se comunique com o meio externo. A estrutura interna de um módulo de saída pode ser subdividida em sete blocos principais, relacionados a seguir:

Fig.10 - Estrutura interna do Módulo de Saída

Page 29: Apostila Clp Plc

28

Parte

Função

Interface/multiplexação Recebe os sinais vindos do processador direcionando-os para as respectivas saídas.

Memorizador de sinal Armazena os sinais que já foram multiplexados pelo bloco anterior.

Isolação elétrica Proporciona isolação elétrica entre os sinais vindos do processador e os dispositivos de campo.

Indicadores de estado de saídas .Proporciona indicação visual do estado funcional das saídas contidas num módulo de saída

Estágio de Potência Transforma os sinais lógicos de baixa potência vindos do processador em sinais de potência, capazes de operar os diversos tipos de dispositivos de campo

Terminais para conexão dos dispositivos de campo

Permite a conexão física entre CLP e os dispositivos de campo.

Dispositivos de campo Consiste em dispositivos eletromecânicos que atuam no processo/equipamento, em função dos sinais de controle enviados pelo CP.

8.2.1 Classificação Dependendo da natureza dos dispositivos de campo e do tipo de sinal de controle necessário para comandá-los, podemos dispor dos seguintes tipos de módulos de saída: • alternado (AC) • digital • analógico • especial TIPO

CARACTERÍSTICAS

AC 12Vac; 24 a 48Vac; 120Vac; 220/240Vac; 120Vac com isolação.

DC 12 a 60Vdc; 12 a 24Vdc com resposta rápida; 24 a 48Vdc; 12 a 24Vdc com suprimento; 12 a 24Vdc com dreno; 48Vdc com suprimento; 48Vdc com dreno.

Analó-gico

1 a 5Vdc; 0 a 10Vdc; -10 a +10Vdc; 4 a 20mA.

Espe-cial

TTL com suprimento; TTL com dreno; 5 a 30Vdc selecionável; contato NA; contato NF; saída em ASCII; servo-motor; motor de passo.

Page 30: Apostila Clp Plc

29

Os módulos de saída podem acionar os seguintes tipos de dispositivos de saída: Discretos:

• controladores de motores • indicadores de painel • contator • válvula solenóide • display • bobina de relé • sistemas de alarma/segurança • sirena

Analógicos: • acionadores AC • válvula de controle • acionadores DC

Page 31: Apostila Clp Plc

30

9. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

A execução de tarefas ou resolução de problemas com dispositivos microprocessados requerem a utilização de uma linguagem de programação, através da qual o usuário pode se comunicar com a máquina a fim de atingir esses objetivos. 9.1 Classificação Podemos classificar as diversas linguagens utilizadas na programação de dispositivos microprocessados em dois grupos:

* Linguagem de baixo nível * Linguagem de alto nível

Linguagem de baixo nível A linguagem de máquina é considerada a de mais baixo nível, pois cada instrução é composta por combinações dos bits 0 e 1. A linguagem Assembly é considerada de baixo nível, apesar das instruções consistirem em vocábulos simbólicos (mneumônicos). Neste tipo de linguagem, cada instrução do programa fonte corresponde a uma única instrução do programa objeto. A linguagem de baixo nível apresenta - alguns inconvenientes no momento da sua utilização, pois requer do usuário conhecimento sobre a arquitetura do microprocessador. Linguagem de alto nível Uma linguagem de programação passa a ser de alto nível à medida que esta se aproxima da linguagem corrente utilizada na comunicação entre pessoas. Apresenta uma estrutura rígida devido às regras utilizadas no momento da elaboração do programa. Uma única instrução em linguagem de alto nível (programa fonte), corresponderá a várias instruções em linguagem de máquina (programa objeto). Como vantagens, temos: * Não requer do usuário conhecimento sobre a arquitetura do microprocessador. * Reduz o tempo gasto na elaboração de programas.

PROGRAMA FONTE

(USUÁRIO)

PROGRAMA MONTADOR

(COMPILADOR)

PROGRAMA OBJETO

(LNG. MÁQUINA)

MICRO- PROCESSADOR

Page 32: Apostila Clp Plc

31

Como desvantagens, temos: * O número de instruções do programa objeto só será conhecido após a compilação do programa fonte. Os controladores programáveis utilizam linguagens de alto nível para a sua programação. À seguir, temos alguns exemplos de utilização das linguagens de programação em função da aplicação.

NOME DA LINGUAGEM

USO

FORTRAN

Aplicações técnico-científicas

COBOL

Aplicações comerciais

PASCAL

Uso geral

BASIC

Uso geral

STEP 5

Programação de CLP SIEMENS/MAXITEC

AL3800

Programação de CLP ALTUS

MASTER TOOL

Programação de CLP ALTUS

PGM

Programação de CLP SISTEMA

SPW

Programação de CLP WEG

IPDS

Programação de CLP ALLEN-BRADLEY

SUCOS 3

Programação de CLP KCLOKNER

9.2 Linguagens de programação de CLP’s Normalmente podemos programar um controlador programável através de um software que possibilita a sua apresentação ao usuário em três formas diferentes: • Diagrama de contatos; • Diagrama de blocos lógicos; • Lista de instruções Alguns CP’s, possibilitam a apresentação do programa do usuário em uma ou mais formas.

Page 33: Apostila Clp Plc

32

9.2.1. Diagrama de Contatos Esta forma de programação, também é conhecida como: Diagrama de relés; diagrama escada ou diagrama “ladder”. Esta forma gráfica de apresentação está muito próxima a normalmente usada em diagrama elétricos.

Fig.11 - Diagrama de Contatos

9.2.2. Diagrama de Blocos Lógicos Mesma linguagem utilizada em lógica digital, onde sua representação gráfica é feita através das chamadas portas lógicas.

Fig.12 - Portas Lógicas

E3

( )

E2 E1 S1

E4

>=1 S1

& E3

E4

& E1

E2

Page 34: Apostila Clp Plc

33

9.2.3. Lista de Instrução Linguagem semelhante à utilizada na elaboração de programas para computadores. : A E1 : A E2 : O : A E3 : A E4 : = S1 Normalização Existe a tendência de utilização de um padrão de linguagem de programação onde será possível a intercambiabilidade de programas entre modelos de CLP’s e até de fabricantes diferentes, de acordo com a norma IEC 1131-3. Isto é possível, utilizando-se do conceito de linguagem de alto nível, onde através de um chamado compilador, pode-se adaptar um programa para a linguagem de máquina de qualquer tipo de microprocessador, isto é, um programa padrão, pode servir tanto para o CLP de um certo fabricante “A” como para um outro fabricante “B”. A norma IEC 1131-3, prevê três linguagens de programação e duas formas de representação. As linguagens são: �Ladder Diagram - programação como esquemas de relés. �Boolean Blocks - blocos lógicos representando portas “E” , “OU”, “NEGAÇÃO”, “OU EXCLUSIVO”, etc. �Structured Control Language (SCL) - linguagem que vem substituir todas as linguagens declarativas tais como linguagem de instruções, BASIC estruturado e outras. Esta linguagem é novidade no mercado internacional e é baseada no PASCAL. As formas de representação são: �Programação convencional; �Sequential Functional Chart (SFC) - evolução do graphcet francês. A grande vantagem de se ter o software normalizado é que em se conhecendo um conhece-se todos, economizando em treinamento e garantindo que, por mais que um fornecedor deixe o mercado, nunca se ficará sem condições de crescer ou repor equipamentos.

Page 35: Apostila Clp Plc

34

9.3 Sistemas de programação A maioria dos sistemas de programação adotados atualmente, são baseados em microcomputador tipo PC, podendo ainda hoje ser utilizado alguns programadores dedicados (máquinas desenvolvidas exclusivamente para programação). Os sistemas baseados em microcomputador utilizam equipamentos convencionais, acrescidos de um software adequado desenvolvido pelo fabricante. Normalmente, estes softwares, permitem: o desenvolvimento de programas em uma ou mais linguagens de programação; comunicação do sistema programador com o CLP e documentação adequada do programa. Normalmente o usuário, poderá dispor dos seguintes modos de trabalho: Modo programação O modo programação permite que o usuário altere a memória do processador da seguinte forma: • acrescentando novos dados e/ou instruções; • alterando as informações já gravadas na memória; • apagando informações previamente gravadas. As operações executadas quando o sistema programador se encontra no modo programa, podem ocorrer de duas formas: Off-line Neste modo de programação, o CLP poderá estar ou não em operação, pois o programa que estiver sendo desenvolvido no sistema de programação não será transferido para o CLP durante o seu desenvolvimento. Portanto, alterações ou apagamentos de programa não provocarão alterações nos dispositivos de saída. Este modo de programação é o mais seguro, pois o programa só será transferido para o CLP quando o mesmo estiver parado. On-line O modo de programação on-line permite que se alterem dados e/ou instruções na memória do processador, com o CLP em operação. Portanto, qualquer alteração efetuada no programa será executada imediatamente pelo processador. Modo comunicação Este modo permite que o usuário monitore qualquer área de memória do processador, com o controlador programável em operação. Permite também que seja efetuado o procedimento de forçamento de algumas variáveis do controlador programável.

Page 36: Apostila Clp Plc

35

10. MODELOS DE ARQUITETURA DE CLP’s A arquitetura de um CLP, está ligada a maneira como os módulos de I/O estão ligados a CPU. A arquitetura, também chamada de configuração, representa a disposição como estão conectados os diversos módulos de I/O, podendo ser classificado como: • Configuração remota • Configuração em rede • Configuração local Entende-se como configuração remota, aquela em que os módulos I/O, estão montados fora do rack da CPU em distâncias acima de 15 metros. Para tal finalidade são necessários módulos especiais para interligação de racks remotos. A distância máxima para este tipo de configuração gira em torno de 200 a 3600 metros.

Fig.14 - configuração Remota

CPU I/O LOCAL I/O

REMOTO

REDE REMOTA DE I/O

Page 37: Apostila Clp Plc

36

Entende-se como configuração em rede, aquela em que diversas CPU’s os módulos I/O, estão montados fora do rack da CPU em distâncias acima de 15 metros. Para tal finalidade são necessários módulos especiais para interligação de racks remotos. A distância máxima para este tipo de configuração gira em torno de 200 a 3600 metros.

Fig.15 - Configuração em Rede

Entende-se como configuração local, aquela em que os módulos I/O, estão montados no mesmo rack da CPU ou a no máximo 15 metros de distância do mesmo.

Fig.13- Configuração Local

CPU I/O LOCAL

Page 38: Apostila Clp Plc

37

PROGRAMAÇÃO DO CLP EM LADDER A partir de agora teremos informações gerais sobre as Instruções Básicas e explicações como elas funcionam. Cada uma dessas Instruções Básicas inclue informações como: • Simbologia • Como se usa a Instrução 11. INSTRUÇÕES DE BIT As Instruções de Bit são as seguintes: • Examinar se Energizado • Examinar se Desenergizado • Energizar Saída • Energizar Saída com Retenção • Desenergizar Saída com retenção • Monoestável sensível a Borda de Subida 11.1 - Instruções de “Examinar” São duas as Instruções de Examinar: • Examinar se Energizado • Examinar se Desenergizado 11.1.1 - Examinar se Energizado Figura 8 Formato da Instrução

Quando um dispositivo de entrada fecha seu circuito, o terminal de entrada conectado ao mesmo indica um estado energizado, que é refletido no bit correspondente do arquivo de entrada. Quando o controlador localiza uma instrução com o mesmo endereço, ele determina que o dispositivo de entrada está energizado ( 1 ), ou fechado, e ajusta a lógica da instrução para verdadeira. Quando o dispositivo de entrada não mais fecha seu circuito, o controlador verifica que o bit está desenergizado ( 0 ) e ajusta a lógica dessa instrução para falsa (tabela 1A). Tabela 1.A

Page 39: Apostila Clp Plc

38

Lógica da Instrução

Estado do Bit

Instrução

0 Falsa 1 Verdadeira

11.1.2 - Examinar se Desenergizado A figura 9 ilustra o formato da Instrução Examinar se Desenergizado Figura 9 Formato da Instrução

Quando um dispositivo de entrada não é acionado, o terminal de entrada conectado a ele indica um estado desenergizado, que é refletido no bit correspondente do arquivo de entrada. Ao localizar uma instrução com o mesmo endereço, o controlador determina que a entrada está desenergizada ( 0 ) e ajusta a lógica da instrução para verdadeira. Quando o dispositivo é acionado, o controlador ajusta a lógica dessa instrução para falsa (tabela 1.B). Tabela 1.B Lógica da Instrução

Estado do Bit

Instrução

0 Verdadeira 1 Falsa

11.2 - Instruções Energizar / Desenergizar Saída As instruções Energizar/desenergizar Saída são empregadas para energizar ou desenergizar um bit específico. Essas instruções são as seguintes: • ·Energizar Saída • ·Energizar Saída com Retenção • ·Desenergizar Saída com Retenção

Page 40: Apostila Clp Plc

39

11.2.1. - Energizar Saída A figura 10 ilustra o formato da instrução Energizar Saída. Figura 8 Formato da Instrução

O estado de um terminal de saída é indicado através de um bit específico do arquivo de saída. Ao ser estabelecida uma lógica verdadeira na linha de programa que contém a instrução, o controlador energiza o respectivo bit ( 1 ), fazendo com que o terminal de saída seja energizado e o dispositivo de saída conectado a este terminal seja acionado. Caso essa lógica verdadeira não seja estabelecida, o controlador desenergiza o bit ( 0 ), a instrução é desabilitada e o dispositivo de saída associado é desenergizado. A instrução energizar saída é não-retentiva e a mesma é desabilitada quando: • o controlador for alterado para o modo Operação ou Teste, ou quando a alimentação é restaurada; • ocorrer um erro grave. Deve-se observar que uma instrução habilitada em uma área de subrotina permanecerá habilitada até que haja uma nova varredura na área de subrotina. 11.2.2. - Energizar Saída com Retenção e

Desenergizar saída com Retenção A figura 11 ilustra o formato das instruções Energizar Saída com Retenção e Desenergizar Saída com Retenção. Figura 11 Formato das Instruções O formato dessas instruções são para o CLP da Allen-Bradley Essas instruções são instruções de saída retentiva e geralmente, são utilizadas aos pares para qualquer bit da tabela de dados controlado pelas mesmas. Também podem ser empregadas para inicializar valores de dados a nível de bit.

Page 41: Apostila Clp Plc

40

Quando se determina um endereço para a instrução OTL que corresponde ao endereço de um terminal do módulo de saída, o dispositivo de saída conectado a este terminal será energizado assim que o bit na memória for energizado. O estado habilitado deste bit é determinado pela lógica da linha anterior às instruções OTL e OTU. Caso a lógica verdadeira seja estabelecida com instruções de entrada, a instrução OTL é habilitada. Se a mesma não for estabelecida e o bit correspondente na memória não tiver sido energizado previamente, a instrução OTL não será habilitada. Entretanto, se a lógica verdadeira for estabelecida previamente, o bit na memória será retido energizado e assim permanecerá, mesmo após as condições da linha terem se tornado falsas. Uma instrução OTU com o mesmo endereço da instrução OTL rearma (desabilita ou desenergiza) o bit na memória. Quando uma lógica verdadeira é estabelecida, a instrução OTU desenergiza seu bit correspondente na memória. O programa de aplicação pode examinar um bit controlado pelas instruções OTL e OTU sempre que necessário. No caso do CLP Siemens as instruções relativas ao OTL e OTU são, respectivamente, SET e RESET. 11.3 - Monoestável Sensível a Borda de subida (OSR) A figura 12 ilustra o formato da instrução Monoestável Sensível à Borda de Subida (OSR). Figura 12 Formato da instrução OSR

Essa instrução torna a linha verdadeira durante uma varredura com uma transição de falsa para verdadeira da condição anterior à atual da linha. As aplicações para esta instrução incluem iniciar eventos acionados por um botão de comando, como por exemplo, “congelar” valores exibidos muito rapidamente (LED). A figura 13, a seguir, exibe a utilização da instrução OSR. Figura 13 Exemplo 1 de Instrução OSR para controlador SLC-5/03

Page 42: Apostila Clp Plc

41

Na figura 13 quando a instrução de entrada passa de falsa para verdadeira, a instrução OSR condiciona a linha de forma que a saída fique verdadeira durante uma varredura do programa. A saída passa a falsa e assim permanece durante várias varreduras até que a entrada realize uma nova transição de falsa para verdadeira. O Controlador Micrologix 1000 permite utilizar uma instrução OSR por saída em uma linha. Importante: Recomenda-se não utilizar um endereço de saída juntamente com a instrução OSR, devido a pequena duração do tempo de uma varredura. No caso do CLP da Siemens a instrução é -(P)-. 11.3.1 Uso da Instrução OSR em Branch (Paralelo)

No exemplo da Figura 15, a instrução OSR não poderá ser usada dentro de

uma Branch Figura 15

No exemplo da Figura 16, a linha é verdadeira, porque a instrução OSR esta

fora do Branch. Figura 16

Page 43: Apostila Clp Plc

42

11.4 INSTRUÇÕES DE TEMPORIZADOR 11.4.1 ALLEN-BRADLEY 11.4.1.1 Generalidades As instruções de temporizador são as seguintes:

• Temporizador na Energização (TON) • Temporizador na Desenergização (TOF) • Temporizador Retentivo (RTO)

Essas instruções encontram-se descritas nas seções a seguir.

• Temporizador na Energização (TON): conta intervalos de base de tempo quando a instrução é verdadeira. A base de tempo é selecionada entre 0,01s ou 1,0s para os Controladores SLC-5/03;

• Temporizador na Desenergização (TOF): conta intervalos de base de tempo quando a instrução é falsa. A base de tempo é selecionada entre 0,01s ou 1,0s para os Controladores SLC-5/03.

• Temporizador Retentivo (RTO): este temporizador retém o seu valor acumulado quando a instrução se torna falsa.

11.4.1.2 Descrição As instruções de Temporizador e Contador requerem três palavras do arquivo de dados. A palavra 0 é a palavra de controle que contém os bits de estado da instrução. A palavra 1 é o valor pré-selecionado. A palavra 2 corresponde ao valor acumulado.

Figura 17

ACC. Para os temporizadores, o valor acumulado é o número atual de intervalos temporizados que transcorreram; para contadores, é o número de transições de falso para verdadeiro que ocorreram. PRE. O valor pré-selecionado é o valor inserido para controlar a temporização ou contagem da instrução.

Page 44: Apostila Clp Plc

43

Quando o valor acumulado for igual ou maior que o valor pré-selecionado, o bit de estado será energizado. Pode-se utilizar este bit para controlar um dispositivo de saída. Os valores pré-selecionado e acumulado para temporizadores variam de 0 a +32.767. Se o valor acumulado ou pré-selecionado do temporizador for um número negativo, ocorrerá um erro de run-time, causando falha no controlador. 11.4.1.3 Temporizador na Energização - TON A figura a seguir ilustra o formato da instrução de temporizador na Energização (TON) Formato da Instrução TON

A instrução de Temporizador na Energização (TON) inicia a contagem dos intervalos da base de tempo quando a condição da linha se torna verdadeira. À medida que a condição da linha permanece verdadeira, o temporizador incrementa seu valor acumulado (ACC) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado (PRE). O valor acumulado é zerado quando a condição da linha for falsa independente do temporizador ter ou não completado a temporização. O bit de executado (DN) é energizado quando o valor acumulado é igual ao valor pré-selecionado e é desenergizado quando a condição da linha se torna falsa. O bit de temporizado (TT) do temporizador é energizado quando a condição da linha é verdadeira e o valor acumulado é menor que o valor pré-selecionado. Quando o bit de executado é energizado ou a condição da linha é falsa, esse bit é desenergizado. O bit de habilitação (EN) do temporizador é energizado quando a condição da linha é verdadeira. Caso contrário, esse bit é desenergizado. Se o controlador for passado do modo Operação ou Teste para Programação, ou então, se a alimentação for perdida enquanto uma instrução TON está contando o tempo sem ainda ter atingido o valor pré-selecionado, ocorre o seguinte:

Page 45: Apostila Clp Plc

44

• os bits de habilitação e temporizado permanecem energizados. • o valor acumulado permanece o mesmo. Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste. pode acontecer o seguinte: • se a linha for verdadeira, o valor acumulado é zerado e os bits de

habilitação e temporizado permanecem energizados. • se a linha for falsa, o valor acumulado é zerado e os bits de controle são

desenergizados. 11.4.1.4 Temporizador na Desenergização - TOF A figura a seguir ilustra o formato da instrução de Temporizador na Desenergização (TOF) Formato da Instrução TOF

A instrução de Temporizador na Desenergização (TOF) inicia a contagem dos intervalos da base de tempo quando a linha realiza uma transição de verdadeira para falsa. À medida que a condição da linha permanece falsa, o temporizador incrementa o seu valor acumulado (ACC) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado (PRE). O valor acumulado é zerado quando a condição da linha for verdadeira, independente do temporizador ter realizado a temporização. O bit de executado (DN) é desenergizado quando o valor acumulado é igual ao valor pré-selecionado e o mesmo é energizado quando a condição da linha se torna verdadeira. O bit de temporizado (TT) é energizado quando a condição da linha é falsa e o valor acumulado é inferior ao pré-selecionado. Esse bit é desenergizado quando a condição da linha for verdadeira ou quando o bit de executado for desenergizado. O bit de habilitação (EN) é energizado quando a condição da linha é verdadeira. Caso contrário, esse bit é desenergizado.

Page 46: Apostila Clp Plc

45

11.4.1.5 Temporizador Retentivo - RTO A figura a seguir ilustra o formato da instrução RTO. Formato da Instrução RTO

A instrução RTO inicia a contagem dos intervalos da base de tempo quando a condição da linha se torna verdadeira. À medida que a condição da linha permanece verdadeira o temporizador incrementa o seu valor acumulado (ACC) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado (PRE). O valor acumulado é retido quando: • a condição da linha se torna falsa • o controlador é alterado de Operação ou Teste para Programação • o controlador perde a alimentação (desde que seja mantida a bateria de back-up) • ocorre uma falha Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste e/ou a condição da linha passa a verdadeira, a temporização continua a partir do valor acumulado retido. Ao reter o seu valor acumulado, o temporizador retentivo mede o período em que a condição da linha está verdadeira. Pode-se utilizar essa instrução para energizar ou desenergizar uma saída dependendo da lógica do programa. Os bits de estado da instrução RTO operam como descrito a seguir: • bit de executado (DN) é energizado quando o valor acumulado é igual ao

valor pré-selecionado. No entanto, esse bit não é desenergizado quando a condição da linha se torna falsa, ele só é desenergizado quando a instrução RES é habilitada.

• bit de temporizado (TT) da instrução de Temporizador Retentivo é

energizado quando a condição da linha é verdadeira e o valor acumulado é menor que o valor pré-selecionado. Quando a condição da linha passa a falsa ou quando o bit de executado é energizado, o bit de temporizado é desenergizado.

• bit de habilitação (EN) é energizado quando a condição da linha é

verdadeira e é desenergizado quando a condição se torna falsa. O valor acumulado deve ser zerado pela instrução RES. Quando a instrução RES (reset), com o mesmo endereço da instrução RTO, for habilitada, o valor acumulado é zerado e os bits de controle são desenergizados.

Page 47: Apostila Clp Plc

46

OBS: A instrução RES de contador/temporizador não deve ser empregada

com a instrução TOF. 11.4.2 INSTRUÇÕES DE TEMPORIZADOR (SIEMENS) 11.4.2.1 Temporizador On-Delay Timer (S_ODT) Retardo na temporização

Gráfico

Quando S é habilitado, o temporizador começa a contagem, quando a contagem termina ele habilita a saída. Obs: Se S for habilitado e o temporizador não completar o ciclo de contagem a saída não será habilitada.

Page 48: Apostila Clp Plc

47

11.4.2.2 Temporizador Off-Delay Timer (S_OFFDT) Retardo na desenergização

Gráfico

Quando S é habilitado, imediatamente a saída vai para 1 e depois que S

é desabilitado a contagem se inicia com a saída permanecendo em 1 até acabar a contagem.

Page 49: Apostila Clp Plc

48

11.4.2.3 Retentive On-Delay (S_ODTS) Retardo na energização com retenção

Gráfico

Quando S é habilitado a contagem se inicia independente do tempo de duração de S, acionando a saída depois do ciclo de contagem.

Page 50: Apostila Clp Plc

49

11.4.2.4 Pulse S_Pulse

Gráfico

Quando S é acionado o temporizador começa a contagem habilitando a saída e enquanto durar o acionamento de S a saída ficará em 1.

Page 51: Apostila Clp Plc

50

11.4.2.5 Extended Pulse S_PEXT ( Pulso Extendido)

Gráfico

Quando S é habilitado inicia-se a contagem habilitando a saída permanecendo habilitada até acabar a contagem.

Page 52: Apostila Clp Plc

51

11.5.1 INSTRUÇÕES DE CONTADOR CRESCENTE (CTU) E

DECRESCENTE (CTD) ( Allen-Bradley) 11.5.1.1 Generalidades As Instruções de Contador são as seguintes: • Contador Crescente (CTU) • Contador Decrescente (CTD) • Rearme (RES) Estas Instruções encontram-se descritas a seguir. Contador Crescente (CTU): A contagem é incrementada a cada transição de falso para verdadeiro. Formato da instrução CTU

Contador Decrescente (CTD): A contagem é decrementada a cada transição de falso para verdadeiro. Formato da Instrução CTD

As instruções de Contador Crescente (CTU) e Contador Decrescente (CTD) contam as transições de falsa para verdadeira, as quais podem ser causadas por eventos que ocorrem no programa, tais como peças que passam por um detetor.

Page 53: Apostila Clp Plc

52

Rearme (RES) ( Allen-Bradley)

Esta instrução zera o valor acumulado e os bits de estado de um Temporizador e Contador. Quando a Instrução RES é habilitada, é zerado o valor acumulado (ACC) no Temporizador na Energização (TON), no Temporizador na Desenergização (TOF), no Temporizador Retentivo (RTO), no Contador Crescente (CTU) e no Contador Decrescente (CTD) que tenham o mesmo endereço da instrução (RES).

11.5.1.2 Descrição As Instruções de Contador requerem três palavras do arquivo de dados. A

palava 0 é a palavra de controle e contém os bits de estado da Instrução. A palvra 1 é o valor de preset. A palavra 2 é o valor do acumulador.

A palavra de controle contém seis bits de estado como representado na figura a seguir:

Os valores acumulado e pré-selecionado são armazenados como números inteiros (os valores negativos são armazenados na forma de complemento de 2).

Quando as condições da linha para uma instrução CTU passam de falsa para

verdadeira, o valor acumulado é incrementado de um, desde que haja uma varredura entre essas transições. Quando isto ocorre sucessivamente até que o valor acumulado se torne igual ao valor pré-selecionado, o bit de executado (DN) é energizado, permanecendo nesse estado se o valor acumulado exceder o valor pré-selecionado.

O bit 15 da palavra de controle da instrução de Contador é o bit de habilitação

de Contador Crescente (CU). Esse bit é energizado quando a condição da linha é verdadeira e desenergizado quando a condição da linha se torna falsa ou uma instrução RES, com o mesmo endereço da CTU, é habilitada.

A instrução CTU pode contar além de seu valor pré-selecionado. Quando a

contagem ultrapassa o valor pré-selecionado e atinge (32.767 + 1), ocorre uma

Page 54: Apostila Clp Plc

53

condição de overflow. Isso é indicado quando o bit 12, bit de overflow (OV), é energizado.

Pode-se desenergizar o bit de overflow habilitando-se uma instrução RES com

o mesmo endereço da instrução CTU. Também é possível desenergizá-lo, decrementando a contagem para um valor menor ou igual a 32.767 com uma instrução CTD.

Quando o bit de overflow (OV) é energizado o valor acumulado atinge -32.768

e continua a contagem crescente a partir daí. As instruções CTD também contam as transições da linha de falsa para

verdadeira. O valor acumulado do contador é decrementado a cada transição de falsa pare verdadeira. Quando ocorre um número suficiente de contagens e o valor acumulado se torna menor que o valor pré-selecionado, o bit de executado (bit 13) do contador é desenergizado.

O bit 14 da palavra de controle da instrução de Contador é o bit de habilitação

de Contador Decrescente (CD). Esse bit é energizado quando a condição da linha é verdadeira e é desenergizado quando a condição da linha se torna falsa (contador decrescente desabilitado) ou a instrução apropriada de desenergização é habilitada.

Quando a instrução CTD conta além do seu valor pré-selecionado e atinge (-

32.768 - 1), o bit de underflow (bit 11) é energizado. Pode-se desenergizar esse bit, habilitando-se a instrução RES apropriada. Pode-se também desenergizá-lo. incrementando a contagem para um valor maior ou igual a -32.768 com uma instrução CTU com o mesmo endereço da instrução CTD.

Quando o bit de underflow (UN) é energizado, o valor acumulado atinge

+32.767 e continua a contagem decrescente a partir daí. As instruções CTU e CTD são retentivas. O valor acumulado (ACC) é retido

depois que a instrução CTU ou CTD passa a falsa e quando a alimentação do controlador é removida e, a seguir, restaurada.

Os estados energizado ou desenergizado dos bits de executado, overflow e

underflow também são retentivos. Esses bits de controle e o valor acumulado são zerados quando a instrução RES é habilitada.

Cada contagem é retida quando as condições da linha se tomam falsas e,

assim permanece até que uma instrução RES, com o mesmo endereço da instrução de contador, seja habilitada.

Cada instrução de contador possui um valor pré-selecionado e acumulado, e

uma palavra de controle associada.

Page 55: Apostila Clp Plc

54

11.5.1.3 Como o Contador trabalha

A figura 21, demonstra como o controlador trabalha. O valor da contagem deve estar entre, (-32768 a 32767). Se o valor do

Contador vai acima de 32 767 ou abaixo de –32 768 o status do Contador acusará overflow (OV) ou underflow (UN) e o bit é setado.

O Contador pode ser resetado a zero usando a Instrução (RES) .

Figura 21

Page 56: Apostila Clp Plc

55

11.5.2 INSTRUÇÕES DE CONTADOR ( SIEMENS )

11.5.2.1 Contador Crescente S_CU

Com um “flanco de impulso” positivo na entrada S, o contador é setado com o valor da entrada PV. Iniciando com 0 ou PV, o contador conta crescentemente a cada vez que existe um flanco de impulso positivo na entrada CU. A saída Q é sempre 1, enquanto o valor de CV não for igual a 0. se houver um flanco de impulso positivo na entrada R o contador é resetado, isto é, o contador é setado com o valor 0.

Exemplo de um contador S_CU

Page 57: Apostila Clp Plc

56

11.5.2.1 Contador decrescente S_CD Com um “flanco de impulso” positivo na entrada S, o contador é setado com o valor da entrada SC. Iniciando com 0 ou SC, o contador conta decrescentemente a cada vez que existir um flanco de impulso positivo na entrada CD. A saída Q é sempre 1, enquanto o valor CV não for igual a 0. Se houver um flanco de impulso positivo na entrada R o contador é resetado, isto é, o contador é setado com o valor 0.

Exemplo de contador S_CD

Page 58: Apostila Clp Plc

57

11.5.2.4 Up / Down Counter S_CUD

Combinação de contadores crescente e decrescente

Exemplo de contador S_CUD

Page 59: Apostila Clp Plc

58

11.6.1 INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO( ALLEN-BRADLEY)

As instruções de Comparação são usadas para testar pares de valores de

forma a condicionar a continuidade lógica de uma linha. As instruções de entrada que permitem comparar valores de dados são as

seguintes: • Igual a (EQU) • Diferente (NEQ) • Menor que (LES) • Menor ou igual a (LEQ) • Maior que (GRT) • Maior ou igual a (GEQ) • Testar Limite (LIM)

11.6.1.1 Igual a (EQU) Testa se dois valores são iguais. Se a source A e source B são iguais, a lógica

da linha é verdadeira. Source A deve ser um endereço. Source B pode ser uma constante do

programa ou um endereço.

A figura a seguir apresenta o formato da instrução

11.6.1.2 Diferente (NEQ) Testa se o primeiro valor não é igual ao segundo. Se source A e Source B são

diferentes, a lógica da linha é verdadeira. Source A deve ser um endereço. Source B pode ser uma constante do

programa ou um endereço.

EQUAL SOURCE A SOURCE B

EQU

Page 60: Apostila Clp Plc

59

A figura 23 apresenta o formato da instrução NEQ

11.6.1.3 Menor que (LES) Testa se o primeiro valoe é menor que o segundo. Se a source A é menor que

o valor da source B a lógica da linha é verdadeira.

Source A deve ser um endereço. Source B pode ser uma constante do programa ou um endereço.

A figura 24 apresenta o formato da instrução

11.6.1.4 Menor ou igual a (LEQ) Testa se o primeiro valor é menor ou igual ao segundo. Se o valor da source A

é menor ou igual source B, a lógica da linha é verdadeira. Source A deve ser um endereço. Source B pode ser uma constante do

programa ou um endereço.

A figura 25 apresenta o formato da instrução

NOT EQUAL SOURCE A SOURCE B

NEQ

LESS THAN SOURCE A SOURCE B

LES

LESS THAN OR EQUAL SOURCE A SOURCE B

LEQ

Page 61: Apostila Clp Plc

60

11.6.1.5 Maior que (GRT) Testa se o primeiro valor é maior que o segundo. Se o valor da source A é

maior que o valor da source B, a lógica da linha é verdadeira. Source A deve ser um endereço. Source B pode ser uma constante do

programa ou um endereço. A figura 26 apresenta o formato da instrução

11.6.1.6 Maior ou igual a (GEQ)

Testa se o primeiro valor é maior ou igual ao segundo. Se o valor da source A é maior ou igual ao valor da source B, a lógica da linha é verdadeira.

Source A deve ser um endereço. Source B pode ser uma constante do programa ou um endereço.

A figura 27 apresenta o formato da instrução

As opções de comparação do CLP da Siemens são iguais.

GREATER THAN SOURCE A SOURCE B

GRT

GREATER THAN OR EQUAL SOURCE A SOURCE B

GEQ

Page 62: Apostila Clp Plc

61

11.6.2 INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO (Siemens) 11.6.2.1 Igual a

A instrução de comparação “igual a” habilita a saída se IN1 for igual a IN2 11.6.2.2 Não igual a

A instrução de comparação “não igual a” habilita a saída se IN1 for diferente de IN2 11.6.2.3 Menor que

A instrução “menor que” habilita a saída se IN1 < IN2 11.6.2.4 Menor ou igual a

A instrução “menor ou igual a” habilita a saída se IN1 � IN2 11.6.2.5 Maior que

A instrução “maior que” habilita a saída IN1 > IN2

Page 63: Apostila Clp Plc

62

11.6.2.6 Maior ou igual a

A instrução “maior ou igual a” habilita a saída IN1 � IN2

Page 64: Apostila Clp Plc

63

11.7.1 INSTRUÇÕES MATEMÁTICAS ( ALLEN-BRADLEY ) As Instruções Matemáticas consideram um par de valores e realizam a

operação desejada. O resultado é colocado em uma localização separada. As Instruções Matemáticas (instruções de saída) são as seguintes: • Adição (ADD) • Subtração (SUB) • Multiplicação (MUL) • Divisão (DIV) • Zeramento (CLR) • Raiz Quadrada (SQR) • Mover (MOV)

Parâmetros das Instruções

Source - Endereço(s) do(s) valor(es) em que a operação matemática será executada; pode ser endereço(s) de palavra ou constante(s) de programa. Se a instrução tiver dois operandos source, não é possível introduzir constantes de programa nos dois operandos.

Dest - Endereço destino referente ao resultado da operação.

11.7.1.1 Adição (ADD) Adiciona o valor Source A ao valor Source B e armazena o resultado no

destino Dest. A figura a seguir apresenta o formato da instrução

ADD SOURCE A SOURCE B DEST

ADD

Page 65: Apostila Clp Plc

64

11.7.1.2 Subtração (SUB) Subtrai o valor Source B do valor Source A e armazena o resultado no destino Dest. A figura a seguir apresenta o formato da instrução

11.7.1.3 Multiplicação (MUL) Multiplica o valor Source A pelo valor Source B e armazena o resultado no destino Dest. A figura a seguir apresenta o formato da instrução

11.7.1.4 Divisão (DIV) Divide o valor Source A pelo valor Source B e armazena o resultado no destino Dest e no registro matemático. A figura a seguir apresenta o formato da instrução

SUBTRACT SOURCE A SOURCE B DEST

SUB

MULTIPLY SOURCE A SOURCE B DEST

MUL

DIVIDE SOURCE A SOURCE B DEST

DIV

Page 66: Apostila Clp Plc

65

O quociente não arredondado é colocado na palavra mais significativa e o resto é colocado na palavra menos significativa. EXEMPLO:

11.7.1.5 Zeramento (CLR)

Zera todos os bits de uma palavra (Dest)

A figura a seguir apresenta o formato da instrução

11.7.1.6 Raiz Quadrada (SQR)

Calcula a raiz quadrada do valor Source e coloca o inteiro resultante no destino Dest.

A figura a seguir apresenta o formato da instrução

CLEAR DEST

CLR

SQUARE ROOT SOURCE DEST

SQR

DIVIDE SOURCE A N7:0 11 SOURCE B N7:1 2 DEST N7:2 6

DIV

O resto de 11/2 é 0,5, o quociente arredondado 6 é armazenado no destino. O quociente não arredondado 5 é armazenado em S:14 e o resto 1 é armazenado em S:13.

Page 67: Apostila Clp Plc

66

11.7.1.7 Mover (MOV)

Exemplo:

Descrição

MOV move uma cópia da origem para o destino, a cada varredura. O valor original permanece intacto e inalterado em seu local de origem.

Origem - Esse é o endereço dos dados que você deseja mover. A origem pode ser uma constante.

Destino - Esse é o endereço que identifica para onde os dados serão movidos.

Mover Origem 200 Destino N7:10

MOV

Page 68: Apostila Clp Plc

67

11.7.2 INSTRUÇÕES MATEMÁTICAS ( SIEMENS )

EN = Habilita entrada. A instrução será executada se e somente se o RLO é verdadeiro (RLO=1). ENO = Habilita saída. A saída Enable output tem o mesmo estado de sinal que EN (EM=ENO), a menos que tenha havido um erro durante a conversão. Por exemplo, a instrução DIV_I fornece ENO=0 quando se faz um divisão por zero. IN1 = Entrada 1 1. valor aritmético da instrução IN2 = Entrada 2 2. valor aritmético da instrução 0 = Saída Resultado da operação aritmética 11.7.2.1 Adição ADD_I Soma inteiros

ADD_DI Soma inteiros duplos

ADD_R Soam números reais

Page 69: Apostila Clp Plc

68

11.7.2.2 Subtração SUB_I Subtrai inteiros

SUB_DI Subtrai inteiros duplos

SUB_R Subtrai números reais

11.7.2.3 Multiplicação MUL_I Multiplica Inteiros

MUL_DI Multiplica inteiros duplos

MUL_R Multiplica números reais

Page 70: Apostila Clp Plc

69

11.7.2.4 Divisão DIV_I Divide inteiros

DIV_DI Divide inteiros duplos

DIV_R Divide números reais

Page 71: Apostila Clp Plc

70

PARTE PRÁTICA

Page 72: Apostila Clp Plc

71

O PROGRAMA APS O programa APS possui quatro telas básicas:

• Tela Principal • Tela de Diretório de Programas / Subrotinas • Tela do Diagrama Ladder • Tela de Dados

Na parte mais baixa das telas há uma série de botões azuis que são ativados pelas teclas de função F1 a F10 (Geralmente as telas não usam todos os dez botões possíveis). Cada botão tem uma função, que pode ser: � Executar uma operação � Mudar de tela � Mudar as funções dos botões (sem mudar de tela) 1. TELA PRINCIPAL A tela principal é aquela que aparece ao iniciar o programa.

+------------ SLC-500 ADVANCED PROGRAMMING SOFTWARE ---- RELEASE 6.04 ------+ ¦ ¦ ¦ Rockwell Software Incorporated, Copyright 1989-1995 ¦ ¦ ¦ ¦ 9323 - PA2E ¦ ¦ ¦ ¦ All Rights Reserved ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ This software is licensed to: Cetind ¦ ¦ Senai ¦ ¦ 1500009911 ¦ ¦ ¦ ¦----------------------------------------------------------------------------¦ ¦ Mon Nov 24, 1997 Current Offline File: PETRO11 3:00:45 pm ¦ ¦----------------------------------------------------------------------------¦ ¦ TERM Address:N/A Current Device:Full-Duplex (Micro) PROC Address:N/A ¦ +----------------------------------------------------------------------------+ Press a function key ONLINE ONLINE OFFLINE OFFLINE SYSTEM FILE PRINT SYSTEM EXIT CONFIG PRG/DOC CONFIG CONFIGR OPTIONS REPORTS UTILS SYSTEM F1 F2 F3 F4 F6 F7 F8 F9 F10

Page 73: Apostila Clp Plc

72

2. TELA DE DIRETÓRIO DE PROGRAMAS / SUBROTINAS Para alcançar esta tela a partir da tela principal, digita-se F1 ONLINE (estabelecendo a comunicação entre computador e clp) ou F3 OFFLINE PRG/DOC (sem comunicação entre computador e clp). Esta tela mostra a lista de programas do clp. Os três são fixos, sendo o número 2 o programa principal (MAIN_PROG). A partir do número 3, podem ser criadas subrotinas auxiliares do programa principal. Com as setas verticais seleciona-se o programa desejado. Neste curso trabalharemos sempre com o programa principal. Nesta tela algumas botões executarão operações diferentes dependendo se há comunicação (online) ou não (offline) entre clp e computador. No canto superior direito da tela aparece a indicação se está ONLINE ou OFFLINE. +------------------ SLC-500 ADVANCED PROGRAMMING SOFTWARE -------[ OFFLINE ]-+ ¦+- PROGRAM DIRECTORY FOR PROCESSOR: TESTE1 --------------------------------+ ¦¦ FILE PROTECTED NAME TYPE SIZE (words) ¦ ¦¦ 0 system * ¦ ¦¦ 1 reserved * ¦ ¦¦ 2 Yes MAIN_PROG ladder * ¦ ¦¦ 3 Yes USER_FAULT ladder * ¦ ¦¦ 4 Yes HSC ladder * ¦ ¦¦ 5 Yes STI ladder * ¦ ¦¦ 6 Yes ladder * ¦ ¦¦ 7 Yes ladder * ¦ ¦¦ 8 Yes ladder * ¦ ¦¦ 9 Yes ladder * ¦ ¦¦ 10 Yes ladder * ¦ ¦¦ 11 Yes ladder * ¦ ¦¦ 12 Yes ladder * ¦ ¦¦ 13 Yes ladder * ¦ ++----------------------------------------------------------------------------+ Press a key, enter file number or file name offline 1761-Micro File TESTE1 PROCSSR SAVE RETURN CHANGE CREATE FILE MONITOR DATA MEMORY FUNCTNS TO MENU FILE REPORTS OPTIONS FILE MONITOR MAP F1 F2 F3 F4 F6 F7 F8 F9 F10

Page 74: Apostila Clp Plc

73

3. TELA DO DIAGRAMA LADDER Para alcançar esta tela a partir da tela anterior, digita-se F8 MONITOR FILE. Esta tela exibe o diagrama ladder, que representa a lógica programada no clp. O diagrama ladder pode ser rolado para cima ou para baixo através das setas verticais. Quando o clp está online, as instruções que estiverem verdadeiras aparecerão destacadas na cor verde.

¦ ¦ +------------------------------------¦END¦------------------------------------¦ ¦ ¦ Press a function key (file 2, rung 0) offline no forces File TESTE1 CONFIG EXIT MULTI DOCUMNT SEARCH GENERAL DATA FORCE EDIT DISPLAY POINT UTILITY MONITOR F2 F3 F4 F5 F6 F7 F8 F9 F10

Page 75: Apostila Clp Plc

74

4. TELA DE DADOS Esta tela pode ser chamada a partir da tela do Diagrama Ladder, digitando-se F8 DATA MONITOR, ou a partir da tela de Diretório de Programas / Subrotinas, digitando-se F9 DATA MONITOR. Esta tela exibe os dados armazenados na memória RAM do clp. Ao entrar nesta tela o programa solicita a letra que identifica o tipo de dado. Os tipos de dados existentes podem ser vistos na opção F10 MEMORY MAP na tela de Diretório de Programas / Subrotinas. No exemplo de tela abaixo, foi selecionado o tipo de dados S(Status- Condições) Os botões desta tela variam de função com o tipo de dado:

ARITHMETIC FLAGS S:0 Z:0 V:0 C:0 PROCESSOR STATUS 00000000 00000000 SUSPEND CODE 0 PROCESSOR STATUS 00000000 00100001 PROCESSOR STATUS 00000000 00000010 WATCHDOG [x10 ms]: 10 LAST SCAN [x10 ms]: 0 MINOR FAULT 00000000 00000000 MAXIMUM SCAN [x10 ms]: 0 FAULT CODE 0000 FREE RUNNING CLOCK 00000000 00000000 FAULT DESCRIPTION: MATH REGISTER 0000 0000 SELECTABLE TIMED INTERRUPT SETPOINT [x10 ms]: 0 INDEX REGISTER VALUE 0 ENABLED: 1 EXECUTING: 0 PROCESSOR BAUD RATE 9600 PENDING: 0 Press a function key S:0/0 = offline no forces formatted decimal addr File TESTE1 PAGE PAGE SPECIFY NEXT PREV CLR MIN CLR MAJ UP DOWN ADDRESS FILE FILE FAULT FAULT F1 F2 F5 F7 F8 F9 F10

Page 76: Apostila Clp Plc

75

PROGRAMANDO O CLP Siga as instruções passo-a-passo: CRIANDO UM ARQUIVO DE PROGRAMA (PROCESSOR FILE) Um arquivo de programa é sempre criado offline (sem conexão com o CLP). Ao criar um arquivo de programa, as seguintes tarefas serão realizadas:

• Escolher um nome para o arquivo e configurar o controlador (CLP). • Digitar um programa ladder • Adicionar comentários às linhas do programa • Salvar o arquivo de programa no disco

Escolher um nome para o arquivo (file) e configurar o controlador (CLP). 1. Acesse a janela de criação de Processor File

Digite F4 OFFLINE CONFIG , e depois F6 CREATE FILE

A tela aparecera como mostrado a seguir

2. Digite o nome TESTE1 seguido da tecla [ENTER]. O nome TESTE1 aparecerá na janela CREATE PROCESSOR FILE.

+------------ SLC-500 ADVANCED PROGRAMMING SOFTWARE ---- RELEASE 6.04 -------+ ¦ ¦ ¦ +- PROCESSOR -- INPUTS ----- OUTPUTS ---------+ + ¦ ¦ Bul. 1761 MicroLogix 1000 ¦ ¦ ¦ ¦ 1747-L511 5/01 CPU - 1K USER MEMORY ¦ ¦ ¦ ¦ 1747-L514 5/01 CPU - 4K USER MEMORY ¦ ¦ ¦ ¦ 1747-L524 5/02 CPU - 4K USER MEMORY ¦ ¦ ¦ ¦ 1747-L532 5/03 CPU -12K USER MEMORY ¦ ¦ ¦ ¦ 1747-L541 5/04 CPU -12K USER MEMORY ¦ ¦ ¦ +---------------------------------------------+ ¦ ¦ ¦ ¦ +- CREATE PROCESSOR FILE --------------------------------------+ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ Name: ¦ ¦ ¦ ¦ F2 Processor: Bul. 1761 MicroLogix 1000 ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ +-+- ESC exits/Alt-U aborts changes -----------------------------+ ----------+ Press a Function Key or Enter File Name SELECT CONFIGR ADJUST SAVE & PROC I/O FILTERS EXIT F2 F5 F6 F8

Page 77: Apostila Clp Plc

76

Escolha do processador (processor): O MicroLogix 1000 é o primeiro da lista de processadores e já vem selecionado (default), portanto não é necessário mudar a seleção. Como o MicroLogix tem arquitetura fixa, ele não precisa ser configurado. 4. Digite F8 SAVE & EXIT e o arquivo TESTE1 será salvo no HD (disco rígido). Digitar um programa ladder A linha a seguir consiste de uma instrução de entrada XIC e uma instrução de saída OTE. Para testar o funcionamento dela será necessário colocar uma chave na entrada 0 e observar o led da saída 0. Esta linha pode ser inserida executando-se os passos a seguir: Pass

os Descrição Digitar

1 Acesse o Program Directory (Tela de Diretório de Programas / Subrotinas) de TESTE1

F1 OFFLINE PRG/DOC

2 Escolha a Tela do Diagrama Ladder F8 MONITOR FILE 3 Entra no modo de edição F10 EDIT 4 Inserir uma rung (linha). F4 INSERT RUNG 5 Inserir instrução de entrada XIC,

com o F4 INSERT INSTR

endereço I:0/0 F1 BIT F1 XIC -][- I:0/0 [enter] [esc]

6 Inserir instrução de saída OTE, com o

F4 INSERT INSTR

endereço O:0/0 F1 BIT F3 OTE -( )- O:0/0 [enter] [esc]

7 Aceite a linha F10 ACCEPT RUNG [ESC]

O:0

( ) 0

I:0

0

Page 78: Apostila Clp Plc

77

Adicionar comentários às linhas do programa Passo

s Descrição Digitar

1 Adicione o comentário de linha F5 DOCUMNT F1 RUNG COMMENT Chave de entrada aciona led de

saída 2 Aceite e salve o comentário F8 ACCEPT/EXIT F10 SAVE DOCUMNT [ESC]

O programa ladder com o comentário aparecerá como a seguir: Salvar o Programa Ladder no disco Passo

s Descrição Digitar

1 Retorne à Tela de Diretório de Programas / Subrotinas

F3 EXIT

2 Salve o arquivo para o disco rígido F2 SAVE F8 YES 3 Retorne à Tela Principal do APS F3 RETURN TO MENU

Chave de entrada aciona led de saida ¦ I:0 O:0 ¦ +--] [-------------------------------------------------------------------( )--¦ ¦ 0 0 ¦ ¦ ¦ +------------------------------------¦END+------------------------------------¦ ¦ ¦ Press a function key (file 2, rung 0) offline no forces File TESTE1 CONFIG EXIT MULTI DOCUMNT SEARCH GENERAL DATA FORCE EDIT DISPLAY POINT UTILITY MONITOR F2 F3 F4 F5 F6 F7 F8 F9 F10

Page 79: Apostila Clp Plc

78

Operando o CLP e Edição Rápida Neste Tópico vamos realizar as seguintes tarefas: • Fazer download (carga) do programa TESTE1 • Monitorar o programa ladder no modo RUN • Testar o programa • Editar o programa usando Edição Rápida • Testar o programa editado Fazendo download (carga) do programa TESTE1 Devemos iniciar a partir da tela inicial de menu do APS

Entrar Online e fazer a carga do programa TESTE1 1. Acesse a janela Restore File (restaura arquivo)

Digite F1 ONLINE .

OBS: Se aparecer a mensagem MESSAGE TIMEOUTS - LOSS OF

COMMUNICATIONS, um ou mais parâmetros de configuração está incorreto ou há problemas na conexão entre CLP e o computador.

Quando a comunicação entre CLP e computador estiver normal, a Tela de Diretório de Programas / Subrotinas irá aparecer. Como há um programa carregado no CLP e não é igual ao digitado, aparecerá a mensagem: NO MATCHING DISK FILE FOUND – READING THE PROCESSOR PROGRAM (Não foi encontrado arquivo correspondente no CLP – lendo o programa do CLP). O programa que estiver no CLP será carregado na memória RAM do computador. Para transferir o programa que acabamos de digitar do computador para o CLP,

execute os seguintes passos:

1. Digite F2 SAVE RESTORE , depois digite F4 RESTORE PROGRAM .

2. Ao aparecer a lista dos arquivos, selecione desta lista o arquivo TESTE1, depois digite F1 BEGIN RESTORE, depois F8 YES , depois [ESC]

Page 80: Apostila Clp Plc

79

Testando o programa

Para testar o programa ladder TESTE1 , vamos monitorá-lo e mudar o modo do processador para RUN (rodando). Então vamos ativar a entrada I/0 e observar o efeito na saída O/0 1. Monitorar o programa TESTE1 e entrar no modo RUN. Digite F8 MONITOR FILE . O programa ladder aparecerá. Digite F1 CHANGE MODE, depois F3 RUN MODE, depois F8 YES . Note que a linha acima dos botões agora indica REM RUN (verde) em vez de program. 2. Teste o Programa. Para testar o programa, acione a chave ligada na entrada I/0. O led da saída O/0 deve acender. A tela mostra as instruções XIC e OTE em verde para indicar que estão verdadeiras (ativadas). Depois desligue a chave na entrada I/0. O led da saída O/0 deve apagar. Na tela, as duas instruções voltam a cor branca. EDITANDO O PROGRAMA COM A EDIÇÃO RÁPIDA. A edição rápida do programa APS permite que mudar rapidamente de monitoramento online para edição offline, depois, de volta, para monitoramento online. Para demostrar, vamos adicionar uma instrução de entrada na linha, e veremos que a saída só será acionada se as duas entradas estiverem acionadas. Vamos inserir uma instrução XIC em serie com (à direita) a instrução XIC já existente. Ele terá endereço I:0/1, correspondente a entrada I/1. Passos Descrição Digitar

1 Mudar para offline e editar o arquivo F10 EDIT gravado no disco rígido F3 DISK PROGRAM 2 Selecione Modify Rung (modificar linha) F5 MODIFY RUNG 3 Posicione o cursos na instrução XIC existente use as setas 4 Insira a instrução XIC com endereço F3 APPEND INSTR I:0/1 F1 BIT F1 XIC -] [- I:0/1 [ENTER] [ESC] 5 Aceite a linha F10 ACCEPT RUNG 6 Gravar no disco rígido a edição e F1 SAVE/GO ONLINE comunicar com o clp (online) F8 YES F8 YES F8 YES 7 Teste o programa

Page 81: Apostila Clp Plc

80

TELAS DO APS A seguir temos as funções dos botões das telas que serão utilizadas nas práticas com o CLP Micrologix 1000. A última coluna (ref.) indica o número da tela chamada pelo botão. 1. TELA PRINCIPAL

botão função ref. F1 ONLINE programação com o clp conectado (online) 2.1 F2 ONLINE CONFIG configuração da comunicação entre clp e

computador 2.2

F3 OFFLINE PRG/DOC programação com o clp desconectado (offline) 2.1 F4 OFFLINE CONFIG configuração do arquivo do clp 2.4 F6 SYSTEM CONFIGR configuração do programa aps 2.5 F7 FILE OPTIONS operações com arquivos 2.6 F8 PRINT REPORTS impressão de relatórios 2.7 F9 SYSTEMS UTILS utilitários do programa 2.8

F10 EXIT SYSTEM saída do programa aps 2. TELAS SELECIONADAS A PARTIR DA TELA INICIAL

2.1. TELA F1 ONLINE e TELA F3 OFFLINE PRG/DOC

botão função ref. F1 PROCSSR FUNCTNS funções do processador 4.1 F2 SAVE RESTORE

(online)

SAVE (offline) Grava o arquivo no HD F3 RETURN TO MENU volta a tela anterior F4 CHANGE LNK ADR

(online)

CHANGE FILE (offline) configuração do arquivo do clp 2.4 F6 CREATE REPORTS Impressão de relatórios F7 FILE OPTIONS operações com arquivos F8 MONITOR FILE Vai para a Tela do Diagrama Ladder 4.5 F9 DATA MONITOR Vai para a Tela de Dados 4.6

F10 MEMORY MAP mostra o mapa da memória de dados

Page 82: Apostila Clp Plc

81

2.2. TELA F2 ONLINE CONFIG

botão função ref. F2 DRIVER CONFIG vai para a tela de configuração do

driver 3.1

F9 SAVE TO FILE grava mudanças para arquivo

2.4. TELA F4 OFFLINE CONFIG

botão função ref. F1 OFFLINE PRG/DOC programação com o clp

desconectado 2.3

F6 CREATE FILE cria novos arquivos de trabalho 8.1 F7 DEFINE DIR seleciona diretórios de trabalho F9 SAVE TO FILE grava no HD o novo arquivo

2.5. TELA F6 SYSTEM CONFIGR

botão função

F1 EDITOR HILIGHT F3 COLOR SELECT seleciona monitor colorido ou monocromático F4 ADDRESS configura endereçamento de arquivos F5 PRINTER CONFIG configura impressora F6 SYSTEM STARTUP seleciona a tela inicial do programa F7 DEFINE DIR seleciona diretórios de trabalho F8 M0/M1 MONITOR F9 SAVE CONFIGR grava no HD a nova configuração

2.6. TELA F7 FILE OPTIONS

botão função

F1 IMAGE TO ARCH F2 ARCH TO IMAGE F3 RENAME renomeia arquivos F4 COPY copia arquivos F5 DELETE apaga arquivos F7 COPY TO DISK copia arquivos do HD para o disquete F8 COPY FR DISK copia arquivos do disquete para HD

2.7. TELA F8 PRINT REPORTS

Não Utilizado

2.8. TELA F9 SYSTEM UTILS Não Utilizado

Page 83: Apostila Clp Plc

82

3. Telas selecionadas a partir da tela ONLINE CONFIG

3.1. Tela F2 DRIVER CONFIG

botão função ref. F1 PORT seleciona a porta serial utilizada F2 SELECT DEVICE seleciona o driver de comunicação F7 DEVICE CONFIG configura modem F9 SAVE TO FILE grava mudanças para arquivo

4. Telas selecionadas a partir da tela OFFLINE PRG/DOC

4.1. Tela F1 PROCESSR FUNCTNS

botão função ref. F1 CHANGE PROCSSR seleciona modelo do processador / clp 8.1 F2 CHANGE PASSWRD insere / modifica senha do clp F3 CHANGE PR. NAME muda nome do arquivo F4 CHANGE FL. NAME muda o nome do programa / subrotina F5 CLEAR MEMORY apaga a memória do computador F6 CREATE FILE cria novo programa / subrotina F7 DELETE FILE apaga programa / subrotina F8 MONITOR FILE programação ladder 4.5 F9 DATA MONITOR memória de dados 4.6

F10 FILE PROTECT protege programa / subrotina

4.2. Tela F2 SAVE

botão função ref. F6 FUTURE ACCESS bloqueia / libera acesso futuro ao

arquivo

F7 ADJUST FILTERS ajusta os tempos de resposta dos filtros das entradas do clp

F8 YES grava no HD e volta para tela anterior F10 NO não grava no HD e volta para tela

anterior

4.3. Tela F6 CREATE REPORTS

botão função ref.

F2 SELECT ALL F3 TOGGLE REPORT F4 RESET REPORTS F5 REPORT OPTIONS F6 GENERAL OPTIONS F8 TITLE

Page 84: Apostila Clp Plc

83

4.4. TELA F7 FILE OPTIONS

botão função F3 RENAME renomeia arquivos F4 COPY copia arquivos F5 DELETE apaga arquivos F7 COPY TO DISK copia arquivos do HD para o disquete F8 COPY FR DISK copia arquivos do disquete para HD

Tela F8 MONITOR FILE

botão função ref.

F2 CONFIG DISPLAY configura a apresentação do ladder 5.1 F3 EXIT volta para o menu anterior F4 MULTI POINT F5 DOCUMNT inserção de comentários 5.2 F6 SEARCH F7 GENERAL UTILITY F8 DATA MONITOR memória de dados 4.6 F9 FORCE força entradas ou saídas 5.3

F10 EDIT entra no modo de edição 5.4

4.6. Tela F9 DATA MONITOR

Os botões desta tela variam de função com o tipo de dado (DATA TABLE ADDRESS). Ao entrar nesta tela o programa solicita a letra que identifica o tipo de dado. Os tipos de dados existentes podem ser vistos na opção F10 MEMORY MAP na tela de Diretório de Programas / Subrotinas.

botão tipo função

F1 CHANGE RADIX B I O PAGE UP S

F2 PAGE DOWN S F5 SPECIFY ADDRESS todos F6 FORCE MONITOR I O F7 NEXT FILE todos F8 PREV FILE todos F9 CLR MIN FAULT S

F10 CLR MAJ FAULT S

Tipo: I Output - Saída T Timer - Temporizador O Input - Entrada C Counter - Contador S Status - Condições R Control - Controle B Bit - Binário N Integer - Inteiros

Page 85: Apostila Clp Plc

84

5. Telas selecionadas a partir da tela MONITOR FILE

5. 1. Tela F2 CONFIG DISPLAY (configurar a apresentação do ladder)

botão função F6 DISPLAY / SUPPRSS XREF mostra / omite referencias cruzadas F7 DISPLAY / SUPPRSS RNG COM mostra / omite comentários de linha F8 DISPLAY / SUPPRSS INS COM mostra / omite comentários de instruções F9 DISPLAY / SUPPRSS SYMBOL mostra / omite símbolos

F10 SAVE CONFIG gravar no HD a configuração

5.2. Tela F5 DOCUMNT

botão função ref. F1 RUNG COMMENT comentário de linha F2 INSTRUC COMMENT comentário de instrução F3 ADDRESS COMMENT comentário de endereço F5 EDIT DBASE F6 MODIFY SYMBOL modificar símbolo F7 REMOVE SYMBOL remover símbolo

F10 SAVE DOCUMNT gravar no HD os comentários

5. 3 Tela F9 FORCE

botão função ref. F1 OFF forca a saída para OFF F2 ON forca saída para ON F3 REMOVE remove o force F4 REMOVE ALL remove todos os force F9 MONITOR INPUTS monitora as entradas

F10 MONITOR OUTPUTS monitora as saídas

5. 4. Tela F10 EDIT

botão função ref. F1 SAVE / GO ONLINE salva o arquivo e fica on-line com o clp F2 ONLINE CONFIG configura a comunicação do clp com o

computador 2.2

F3 APPEND RUNG acrescenta nova linha 6.2 F4 INSERT RUNG insere nova linha 6.2 F5 MODIFY RUNG modifica linha 6.2 F6 DELETE RUNG apaga linha F7 UNDEL RUNG cancela apagamento de linha F8 ADVANCD EDITING edição avançada F9 TEST EDITS

Page 86: Apostila Clp Plc

85

6. Telas selecionadas a partir da tela EDIT

6.2 Tela F3 APPEND RUNG, tela F4 INSERT RUNG , tela F5 MODIFY RUNG

botão função ref. F1 BRANCH vai para tela de derivações F3 APPEND INSTR acrescenta nova instrução 7.2 F4 INSERT INSTR insere nova instrução 7.2 F5 MODIFY INSTR modifica instrução 7.2 F6 DELETE INSTR apaga instrução F7 UNDEL INSTR cancela apagamento de instrução

F10 ACCEPT RUNG aceita a nova linha 7. Telas selecionadas a partir da tela INSERT RUNG

7.2. Tela F4 INSERT INSTR

botão função F1 BIT instruções de bit F2 TIMER / COUNTER Instruções temporizador / contador F3 I/O MESSAGE Instruções de maesagens F4 COMPARE Instruções de comparação F5 MATH Instruções matemáticas F6 MOVE / LOGICAL Instruções lógicas F7 FILE F8 SHIFT / SEQNCER F9 CONTROL

F10 SPECIAL 8. Telas selecionadas a partir da tela OFFLINE CONFIG

8. 1. Tela F6 CREATE FILE

botão função F2 SELECT PROC seleção do modelo do processador F5 CONFIGR I / O configuração das placas dos clps modulares F6 ADJUST FILTERS ajusta os tempos de resposta dos filtros das

entradas do clp F8 SAVE & EXIT grava no HD o novo arquivo e volta para tela

anterior

Page 87: Apostila Clp Plc

86

ANEXO B

Page 88: Apostila Clp Plc

87

EXERCÍCIOS

01 – Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lâmpada utilizando um botão liga NA (verde) e um botão desliga NF (vermelho). Use instruções de bit: XIC e OTE. 02 - Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lâmpada utilizando um botão liga NA (verde) e um botão desliga NF (vermelho). Use instruções de bit: XIC, XIO, OTL e OTU. 03 - Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lâmpada utilizando apenas o botão liga NA (verde). Use instruções de bit: XIC, XIO, OTE e arquivo B3. 04 - Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lâmpada utilizando apenas o botão liga NA (verde). Use instruções de bit: XIC, XIO, OSR, OTE e arquivo B3. 05 - Desenvolva um programa para ligar três lâmpadas em sequência quando o botão liga NA (verde) for acionado por três vezes consecutivas, e desligar, as três lâmpadas ao mesmo tempo, quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Use instruções de bit: XIC, XIO, OSR, OTL e OTU. 06 - Desenvolva um programa para ligar três lâmpadas em sequência quando o botão liga NA (verde) for acionado por três vezes consecutivas, e desligar, as três lâmpadas ao mesmo tempo, quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Use instruções de bit: XIC, XIO, OSR, OTE e arquivo B3. 07 - Desenvolva um programa para ligar três lâmpadas em sequência quando o botão liga NA (verde) for acionado por três vezes consecutivas, e desligar, as três lâmpadas ao mesmo tempo, quando o botão liga NA (verde) for acionado pela quarta vez. Use instruções de bit: XIC, XIO, OSR, OTE e arquivo B3. 08 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for acionado, sendo que o mesmo desligará automaticamente após 10s ou quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização TON. 09 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for acionado, sendo que o mesmo desligará automaticamente após 10s ou quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização TOF. 10 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for acionado. O motor funcionará obedecendo o seguinte ciclo de operação: 10s ligado e 5s

Page 89: Apostila Clp Plc

88

desligado. O ciclo de operação será interrompido quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização TON e TOF. 11 - Desenvolva um programa que simule o funcionamento de uma sinaleira de forma que a Lâmpada verde fique acesa por 12s, a Amarela por 3s e a vermelha por 15s. O ciclo será iniciado quando o botão liga NA (verde) for acionado e terminado quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Quando o ciclo for terminado a Lâmpada amarela deverá piscar em intervalos de 3s. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização TON ou TOF. 12 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for acionado, sendo que o mesmo desligará automaticamente após 10s ou quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização RTO. 13 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for acionado. Após 10 voltas o motor deverá desligar automaticamente ou quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de contagem CTU e RES. 14 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for acionado. Após 10 voltas o motor deverá parar automaticamente ou quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Quando o motor for desligado o acumulado do contador deverá ser zerado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de contagem CTD e RES. 15 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for acionado. O motor funcionará obedecendo o seguinte ciclo ininterrupto de operação: 10 voltas e 5s desligado. O ciclo de operação será interrompido quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização TON ou TOF e CTU ou CTD. 16 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for acionado. O motor funcionará obedecendo o seguinte ciclo ininterrupto de operação: 10 voltas no sentido horário e 5s desligado / 10 voltas no sentido anti-horário e 5s desligado. O ciclo de operação será interrompido quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização 2TON ou 2TOF e 2CTU ou 2CTD.

Page 90: Apostila Clp Plc

89

17 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for acionado. O motor funcionará obedecendo o seguinte ciclo ininterrupto de operação: 10 voltas no sentido horário e 5s desligado / 10 voltas no sentido anti-horário e 5s desligado. O ciclo de operação será interrompido quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização 1TON ou 1TOF e 1CTU ou 1CTD. 18 - Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lâmpada em intervalos de 3s. O ciclo será iniciado quando o botão liga NA (verde) for acionado e terminado quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização 1TON e de comparação a escolher. 19 - Desenvolva um programa que simule o funcionamento de uma sinaleira simples de forma que a Lâmpada verde fique acesa por 12s, a amarela por 3s e a vermelha por 15s. O ciclo será iniciado quando o botão liga NA (verde) for acionado e terminado quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Quando o ciclo for terminado a Lâmpada amarela deverá piscar em intervalos de 3s. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização 1TON ou 1TOF e de comparação a escolher. 20 - Desenvolva um programa para controlar o enchimento de garrafas com produto químico. Quando o botão liga NA (verde) for acionado a esteira é ligada e movimenta as garrafas até o bico de enchimento, a garrafa é detectada através de um sensor, a esteira deve para e abrir a válvula do bico de enchimento para encher a garrafa, o nível é detectado através de um sensor, depois de detectado o nível devemos esperar por 10s e acionar a esteira novamente para recomeçar o ciclo, encher a próxima garrafa. Devemos contar também a quantidade de garrafas cheias (10 garrafas). Após a contagem, deverá ser acionado um alarme e o ciclo só recomeçará se o botão de reconhecimento de alarme for acionado. Quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado o ciclo será interrompido. Use instruções XIC, XIO, OTE, OTL, OTU, arquivo B3, de temporização 1TON ou 1TOF e 1CTU ou 1CTD.

SENSOR DE

GARRAFA

SENSOR DE

NÍVEL

Page 91: Apostila Clp Plc

90

21 - Desenvolva um programa que simule o funcionamento de uma sinaleira dupla de forma que a Lâmpada verde fique acesa por 12s, a amarela por 3s e a vermelha por 15s. O ciclo será iniciado quando o botão liga NA (verde) for acionado e terminado quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Quando o ciclo for terminado a Lâmpada amarela deverá piscar em intervalos de 3s. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização 1TON ou 1TOF e de comparação a escolher. 22 - Desenvolva um programa que converta Graus Fahrenheit em Celcius, aplicando a formula ( )� � 9/325 −= FC . Quando a temperatura estiver entre 15 e 35 graus Celcius a lâmpada verde estará acesa e quando a temperatura estiver fora desta faixa, abaixo de 14 ou acima de 36 graus Celcius a lâmpada vermelha acenderá. Use Instruções de bit, matemáticas e de comparação. Não se esqueça de usar o arquivo N7 para entrada e armazenamento de dados.

Page 92: Apostila Clp Plc

91

BIBLIOGRAFIA

Reference Manual – ALLEN-BRADLEY Colin D. Simpson – Programmable Logic Controllers, 1994 Eric A. Bryan – Programmable Controllers Manual do curso básico de CLP – Siemens Manual do curso dos CLPs Allen-Bradley