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    rea Tecnolgica Mecatrnica

    Curso de CLPBsico

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    rea Tecnolgica Mecatrnica

    Curso de CLP

    SALVADOR2 0 0 2

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    2002 SENAI CIMATEC

    rea Tecnolgica Mecatrnica

    Elaborao: Gildeberto de Souza Cardoso

    Reviso Tcnica: Milton Bastos de Souza

    Reviso Pedaggica:

    Normalizao: Ncleo de Informao Tecnolgica - NIT

    Catalogao na fonte________________________________________________________

    SENAI-BA CIMATEC Centro Integrado de Manufaturae Tecnologia. Ttulo. Salvador, 2002. ....p. il. (Rev.00)

    I. (Assunto principal) I. Ttulo

    CDD (codificao do NIT)________________________________________________________

    SENAI CIMATECAv. Orlando Gomes, 1845 - PiatSalvador Bahia BrasilCEP 416050-010Tel.: (71) 462-9500Fax. (71) 462-9599http://www.cimatec.fieb.org.br

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    MENSAGEM DO SENAI CIMATEC

    O SENAI CIMATEC visa desenvolver um programa avanado de suportetecnolgico para suprir as necessidades de formao de recursos humanosqualificados, prestao de servios especializados e promoo de pesquisa

    aplicada nas tecnologias computacionais integradas da manufatura.

    Com uma moderna estrutura laboratorial e um corpo tcnico especializado, oCIMATEC desenvolve programas de intercmbio tecnolgico com instituiesde ensino e pesquisa, locais e internacionais.

    Tudo isso sem desviar a ateno das necessidades da comunidade, atendendosuas expectativas de formao profissional, suporte tecnolgico edesenvolvimento, contribuindo para uma constante atualizao da indstriabaiana de manufatura e para a alavancagem do potencial das empresasexistentes ou emergentes no estado.

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    APRESENTAO

    O curso de Controladores Lgicos Programveis, objetiva fornecer ossubsdios necessrios para que o treinando, esteja a par do atual estgiotecnolgico da instrumentao, aplicada ao controle de processos.

    Este material enfoca aspectos gerais relacionados ao CLP, com ainteno de ser o mais genrico possvel.

    No pretendemos com este curso esgotar o tema, mas indicar o caminho,para os que iro atuar na manuteno de equipamentos digitais e projetos

    de pequenos sistemas de automao utilizando CLPs aplicados nocontrole de variveis de processos industriais.

    Esperamos que os treinandos tirem o maior proveito deste material, pois,ele uma sntese do conhecimento de vrios especialistas na rea deSistemas Digitais.

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    SUMRIO

    1. Histrico dos CLPs......................................................................................... 8

    2. Estrutura Bsica de um CLP ........................................................................ 112.2 Entradas.................................................................................................. 112.2 Sada....................................................................................................... 142.3 Unidade Central de Processamento (Central Processing Unit CPU) ... 172.4 O que caracteriza o tamanho do CLP? ................................................... 182.5 Mtodo de Processamento...................................................................... 192.6 Tipos de Memria de Aplicao .............................................................. 21

    2.6.1 Dados, Memria e Endereamento................................................... 212.6.2 Partes de um Endereo..................................................................... 22

    2.7 Fornecimento de alimentao ................................................................ 242.8 Dispositivos de Programao.................................................................. 25

    2.9 Linguagens de Programao .................................................................. 262.9 Linguagens de Programao .................................................................. 27

    2.9.1 Linguagens de programao de CLPs ............................................. 283. Modos de operao...................................................................................... 31

    3.1 Modo Programao - PROG ................................................................... 313.2 Modo Execuo - RUN............................................................................ 313.3 Modo Remoto - REM............................................................................... 32

    4. Modelos de Arquitetura de CLPs................................................................. 335. PROGRAMAO DO CLP EM LADDER..................................................... 36

    5.1 Instrues de Bit...................................................................................... 365.3 Instrues Contagem. ............................................................................ 49

    5.3.1 Contagem Crescente e Decrescente para CLP Allen-Bradley ......... 495.3.2 Instrues de Contador da Siemens ................................................. 54

    5.4 Instrues Matemticas........................................................................... 565.4.1 Instrues Matemticas do CLP Allen-Bradley ................................. 565.4.2 Instrues Matemticas do CLP Siemens......................................... 59

    5.5 Instrues de Comparao ..................................................................... 615.5.1 Instrues de Comparao da Allen-Bradley .................................... 615.5.2 Instrues de Comparao do CLP Siemens.................................... 66

    6. PARTE PRTICA......................................................................................... 687. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................ 73

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    1. Histrico dos CLPs

    Segundo a NEMA (National Eletrical Manufactures Association), o ControladorLgico programvel (CLP) definido como aparelho eletrnico digital que utiliza umamemria programvel para o armazenamento interno de instrues especficas, taiscomo lgica, sequenciamento, temporizao, contagem e aritmtica, para controlar,atravs de mdulos de entradas e sadas, vrios tipos de mquinas e processos.

    O desenvolvimento dos CLPs comeou em 1968 em resposta a uma requisio daDiviso Hidramtica da General Motors. Naquela poca, a General Motors passavadias ou semanas alterando sistemas de controles baseados em rels, sempre quemudava um modelo de carro ou introduzia modificaes em uma linha de montagem.Para reduzir o alto custo de instalao decorrente destas alteraes, a especificaode controle da GM necessitava de um sistema de estado slido, com a flexibilidadede um computador, mais que pudesse ser programado e mantido por engenheiros etcnicos na fbrica. Tambm era preciso que suportasse o ar poludo, a vibrao, orudo eltrico e os extremos de umidade e temperatura encontrados normalmentenum ambiente industrial. Abaixo alguns modelos de CLPs.

    Os primeiros CLPs foram instalados em 1969, fazendo sucesso quase imediato.Funcionando como substitutos de rels, at mesmo estes primeiros CLPs eram mais

    confiveis do que os sistemas baseados em rels, principalmente devido robustezde seus componentes de estado slido quando comparados s peas mveis dosrels eletromecnicos. Os CLPs permitiram reduzir os custos de materiais, mo-de-obra, instalao e localizao de falhas ao reduzir a necessidade de fiao e oserros associados. Os CLPs ocupavam menos espao do que os contadores,temporizadores e outros componentes de controle anteriormente utilizados.

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    E a possibilidade de serem reprogramados permitiu uma maior flexibilidade paratrocar os esquemas de controle.

    Talvez a razo principal da aceitao dos CLPs pela industria foi que a linguageminicial de programao era baseada nos diagramas de contato (ladder) e smboloseltricos usados normalmente pelos eletricistas. A maior parte do pessoal de fbricaj estava treinada em lgica ladder, adaptando-a rapidamente nos CLPs.

    Por que usar um CLP?

    Deveramos estar usando um controlador lgico programvel? Nos anos 70 e iniciodos 80, muitos engenheiros, gerentes de fbrica e projetistas de sistema de controlededicaram grande parte de seu tempo a debater esta questo, tentando avaliar arelao custo-beneficio.

    Atualmente, aceita-se como regra geral que os CLPs se tornaram economicamenteviveis nos sistemas de controle que exigem mais de trs rels. Considerando-se obaixo custo dos micro-CLPs e o fato dos fabricantes colocarem grande nfase naqualidade e produtividade, a questo do custo deixa praticamente de existir. Almdas redues nos custos, os CLPs oferecem outros benefcios de valor agregado:

    Confiabilidade. Depois de escrito e depurado, um programa pode ser transferidoe armazenado facilmente em outros CLPs. Isto reduz o tempo de programao,minimiza a depurao e aumenta a confiabilidade. Como toda a lgica existe namemria do CLP, no existe qualquer possibilidade de cometer um erro lgico

    por conta de um erro de fiao. A nica fiao necessria para o fornecimentode energia para as entradas e sadas.

    Flexibilidade. As modificaes no programa podem ser feitas com poucadigitao. Os OEMs (fabricantes do equipamento original) podem realizarfacilmente as atualizaes no sistema, bastando enviar um novo programa emvez de um tcnico. Os usurios finais podem modificar o programa em campo ou,por outro lado, os OEMs podem evitar que os usurios finais alterem o programa(o que uma importante caracterstica de segurana.

    Funes Avanadas. Os CLPs podem realizar uma grande variedade de tarefasde controle, desde aes simples e repetitivas at a manipulao de dadoscomplexos. Com a adoo dos CLPs, abrem-se muitas alternativas para osprojetistas e simplifica-se o trabalho do pessoal de manuteno.

    Comunicaes. A comunicao com interfaces de operao, outros CLPs oucomputadores facilita a coleta de dados e o intercmbio de informaes.

    Velocidade.Como certas mquinas automatizadas processam milhares de itenspor minuto e como os objetos so expostos aos sensores durante apenas umafrao de segundo, muitas aplicaes de automao necessitam da capacidadede resposta rpida dos CLPs.

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    Diagnstico. A capacidade de localizao de falhas dos dispositivos deprogramao e o recurso de diagnstico incorporado no CLP permite que osusurios localizem e corrijam rapidamente os problemas de software e hardware.

    Outras Caractersticas

    Hardware e/ou dispositivo de controle de fcil e rpida programao oureprogramao, com a mnima interrupo na produo.

    Capacidade de operao em ambiente industrial sem o apoio de equipamentosou hardware especficos. Sinalizadores de estado e mdulos tipo plug-in de fcil manuteno e

    substituio. Hardware ocupando espao reduzido e apresentando baixo consumo de energia. Possibilidade de monitorao do estado e operao do processo ou sistema,

    atravs da comunicao com computadores. Compatibilidade com diferentes tipos de sinais de entrada e sada. Capacidade de alimentar, de forma contnua ou chaveada, cargas que

    consomem correntes de at 2 A. Hardware de controle que permite a expanso dos diversos tipos de mdulos, de

    acordo com a necessidade.Custo de compra e instalao competitivo em relao aos sistemas de controle

    convencionais. Possibilidade de expanso da capacidade de memria.

    Conexo com outros CLPs atravs de redes de comunicao

    Aplicaes Tradicionais

    Seja qual for a aplicao, o uso do CLP permite aumentar a competitividade. Osprocessos que usam CLPs incluem: empacotamento, engarrafamento eenlatamento, transporte e manuseio de materiais, usinagem, gerao de energia,sistemas de controle predial e de ar condicionado, sistemas de segurana,montagem automatizada, linha de pintura e tratamento de gua. Os CLPs soutilizados nas mais diversas industrias, incluindo alimentos e bebida, automotiva,qumica, plsticos, papel e celulose, farmacutica e siderurgia/metalurgia.Basicamente qualquer aplicao que exija um controle eltrico pode usar um CLP.

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    2. Estrutura Bsica de um CLP

    A Estrutura bsica de um controlador programvel adveio do hardware bsico de umcomputador. Podemos afirmar que um CLP um computador para aplicaesespecficas.

    Para entender como funciona um CLP, necessrio uma anlise rpida de seuscomponentes. Todos os CLPs, dos micro aos grandes CLPs, usam os mesmoscomponentes bsicos e esto estruturados de forma similar, como mostrado nafigura abaixo. Os sistema s CLP consistem de :

    1. Entradas2. Sadas3. Unidade Central de Processamento (Central Processing Unit CPU)4. Memria para o programa e armazenamento de dados5. Fornecimento de alimentao6. Dispositivo de programao

    2.2 Entradas

    Os terminais de entrada conectados no CLP formam a interface pela qual osdispositivos de campo so conectados ao CLP.

    Os sinais recebidos por um mdulo de entrada podem vir de dois tipos de sensores:

    Discretos:Chave limite; botoeira; chave de digitadora (thumbwheel); chave de presso;fotoclula; contato de rel; chave seletora; teclado.

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    Analgicos:Transdutor de presso; transdutor de temperatura; clula de carga (strain gage);sensores de vazo; transdutores de vibrao; transdutores de corrente; transdutoresde vcuo; transdutores de fora.

    Os sinais eltricos enviados pelos dispositivos de campo ao CLP so normalmentede 120Vca ou de 24Vcc. Os circuitos de entrada no CLP recebem esta tenso vindado campo e a condicionam de forma que possa ser utilizada pelo CLP. Talcondicionamento necessrio j que os componentes internos de um CLP operam a5Vcc e devem, portanto, estar protegidos de flutuaes de tenso. Para que oscomponentes internos fiquem eletricamente isolados dos terminais de entrada, osCLPs empregam um isolador ptico, que usa a luz para acoplar os sinais de umdispositivo eltrico a outro.

    A estrutura interna de um mdulo de entrada pode ser subdividida em seis blocosprincipais, como mostrado na figura abaixo:

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    Tabela onde podemos ver a funo de cada bloco:

    Parte FunoSensores de campo Informar ao controlador programvel

    as condies do processoTerminais para conexo dossensores de campo

    Permitir a interligao fsica entre ossensores de campo e o controladorprogramvel.

    Condicionamento e converso do

    sinal de entrada

    Converter os sinais de campo em

    nveis baixos de tenso, compatveiscom o processador utilizado.Indicadores de estado das entradas Proporcionar indicao visual do

    estado funcional das entradascontidas num mdulo de entrada.

    Isolao eltrica Proporcionar isolao eltrica entre ossinais vindos do campo e os sinais doprocessador.

    Interface/multiplexao Informar ao processador o estado decada varivel de entrada.

    Dependendo da natureza do sinal de entrada, podemos dispor dos seguintes tiposde mdulos de entrada:

    TIPO CARACTERSTICAS

    DIGITAL (AC) 12 Vac; 24 A 48 Vac;110/127 Vac; 220/240 Vac

    DIGTAL (DC)

    120 Vdc com isolao12 Vdc; 12 a 24 Vdc com resposta rpida;24 a 48 Vdc;12 a 24 Vdc (lgica negativa) source;12 a 24 Vdc (lgica positiva) sinking;48 Vdc source;48 Vdc sinking

    ANALGICO 1 a 5 Vdc; 0 a 10Vdc; -10 a +10Vdc; 4 a 20mA.

    ESPECIALTTL com suprimento; TTL com dreno; 5 a 30 Vdcselecionvel; 5Vdc contador/ decodificador; 12 a 24Vdccodificador/ contador; termopar; cdigo ASCII; cdigoGray; pulsos de alta velocidade.

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    2.2 Sada

    Os mdulos de sada tambm so considerados como elementos de interface, poispermitem que o processador se comunique com o meio externo. A estrutura internade um mdulo de sada pode ser subdividida em sete blocos principais, relacionadosa seguir:

    Tabela onde podemos ver a funo de cada bloco:

    Parte FunoInterface/Demultiplexao Recebe os sinais vindos do processador

    direcionando-os para as respectivas sadas.Memorizador de sinal Armazena os sinais que j foram multiplexados

    pelo bloco anterior.Isolao eltrica Proporciona isolao eltrica entre os sinais

    vindos do processador e os dispositivos decampo.

    Indicadores de estado desadas

    .Proporciona indicao visual do estadofuncional das sadas contidas num mdulo desada

    Estgio de Potncia Transforma os sinais lgicos de baixa potncia

    vindos do processador em sinais de potncia,capazes de operar os diversos tipos dedispositivos de campo

    Terminais para conexo dosdispositivos de campo

    Permite a conexo fsica entre CLP e osdispositivos de campo.

    Dispositivos de campo Consiste em dispositivos eletromecnicos queatuam no processo/equipamento, em funodos sinais de controle enviados pelo CP.

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    Dependendo da natureza dos dispositivos de campo e do tipo de sinal de controlenecessrio para comand-los, podemos dispor dos seguintes tipos de mdulos desada:

    TIPO CARACTERSTICAS

    Digital (AC) 12Vac; 24 a 48Vac; 120Vac; 220/240Vac; 120Vac comisolao.

    Digital (DC) 12 a 60Vdc; 12 a 24Vdc com resposta rpida; 24 a 48Vdc;12 a 24Vdc com suprimento; 12 a 24Vdc com dreno; 48Vdccom suprimento; 48Vdc com dreno.

    Analgico 1 a 5Vdc; 0 a 10Vdc; -10 a +10Vdc; 4 a 20mA.

    Especial TTL com suprimento; TTL com dreno; 5 a 30Vdcselecionvel; contato NA; contato NF; sada em ASCII;servo-motor; motor de passo.

    Os circuitos de sada funcionam de maneira similar aos circuitos de entrada: ossinais emitidos pela CPU passam por uma barreira de isolamento antes de energizaros circuitos de sada.

    Os CLPs utilizam vrios circuitos de sada para energizar seus terminais de sada:rels, transistores e triacs.

    Rels. Os Rels podem ser usados com alimentao alternada ou contnua. Osrels eletromagnticos de CLPs tradicionais aceitam correntes de at algunsampres. Os rels suportam de forma melhor os picos de tenso porque contmuma camada de ar entre seus contatos que elimina a possibilidade de ocorrnciade fuga. No entanto, so comparativamente lentos e sujeitos a desgaste com otempo.

    Transistores. Os transistores chaveiam corrente contnua, so silenciosos e nocontm peas mveis sujeitas a desgaste. Os transistores so rpidos e podemreduzir o tempo de resposta, mas suportam cargas de, no mximo, 0,5A. Certostipos especiais de transistores, os FETs (Transistores de Efeito de Campo)

    podem aceitar cargas maiores, normalmente de 1A. Triacs. Os triacs chaveiam exclusivamente corrente alternada. Como os

    transistores, as sadas triacs so silenciosas, no tem peas mveis sujeitas adesgaste, so rpidas e transportam cargas de at 5A.

    Obs. As sadas de estado slido (triacs e transistor) podem ser danificadas edestrudas em caso de sobre tenso ou sobrecarga.

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    Os mdulos de sada podem acionar os seguintes tipos de dispositivos de sada:

    Discretos:

    Controladores de motores, indicadores de painel, contator, vlvula solenide,display, bobina de rel, sistemas de alarme e segurana, sirena.

    Analgicos:

    Acionadores AC, vlvula de controle, acionadores DC.

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    2.3 Unidade Central de Processamento (Central Processing Unit CPU)

    A CPU, formada por um microprocessador e um sistema de memria, o principalcomponente do CLP. A CPU l as entradas, executa a lgica segundo as instruesdo programa de aplicao, realiza clculos e controla as sadas, respectivamente.

    Os usurios de CLPs trabalham com duas reas da CPU: Arquivo de Programas eArquivo de Dados.Os Arquivos de Programa contm o programa de aplicao dousurio, os arquivos de sub-rotina e as rotinas de falha. Os Arquivos de Dadosarmazenam dados associados com o programa, tais como status (condio) deentrada e sada, valores predefinidos e acumulados de contadores/temporizadores eoutras constantes e variveis. Juntas, estas duas reas so chamadas de memriade aplicao ou memria do usurio. Veja a figura abaixo:

    O 0 SadaMEMRIA I 1 Entrada

    S 2 StatusB 3 Binrio

    0 SistemaARQUIVODE DADO T 4 Temporizador

    1 Reservada

    C 5 Contador

    2 ladder

    ARQUIVO DEPROGRAMA

    R 6 Controle3 ladder N 7 Inteiro

    4 Ladder F 8 PontoFlutuante

    225 Ladder X 225

    Ainda dentro da CPU encontra-se um programa executvel ou Memria do Sistemaque direciona e realiza as atividades de operao, tais como a execuo doprograma do usurio e a coordenao de varreduras das entradas e atualizaesdas sadas. A memria do sistema, programada pelo fabricante, no pode seracessada pelo usurio.

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    2.4 O que caracteriza o tamanho do CLP?

    Vrios critrios so utilizados para classificar um CLP como micro, pequeno, mdioou grande, entre eles: funcionalidade, nmero de entradas e sadas, custo edimenses fsicas.

    Os CLPs podem ser de Estrutura Fixaou Estrutura Modular.

    Estrutura Fixa. So unidades que j incluem o processador, a fonte dealimentao e as E/S reunidas em um s bloco.

    Estrutura Modular. aquele que tem componentes separados, porminterligados e podem ser expandidos com o acrscimo de mais mdulos de E/Sno chassi.

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    2.5 Mtodo de Processamento

    O processamento do programa do usurio de um CLP geralmente umprocessamento cclico.

    Processamento cclico

    a forma mais comum de execuo que predomina em todas as CPUs conhecidas,e de onde vem o conceito de varredura, ou seja, as instrues de programa contidasna memria, so lidas uma aps a outra sequencialmente do incio ao fim, daretornando ao incio ciclicamente.

    Ciclo normal de um programa

    Um dado importante de uma CPU o seu tempo de ciclo, ou seja, o tempo gasto

    para a execuo de uma varredura. Este tempo est relacionado com o tamanho doprograma do usurio (em mdia 1ms a cada 1.000 instrues de programa)

    Para verificao do funcionamento da CPU, estipulado um tempo deprocessamento, cabendo a um circuito chamado de Watch Dog Timer,supervision-lo. Ocorrendo a ultrapassagem deste tempo mximo, o funcionamento da CPU, serinterrompido, sendo assumido um estado de erro.

    O termo varredura ou scan, so usados para dar um nome a um ciclocompleto deoperao (loop). O tempo gasto para a execuo do ciclo completo chamadoTempo de Varredura, e depende do tamanho do programa do usurio, e aquantidade de pontos de entrada e sada.

    Incio Fim

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    Ciclo de Operao

    Todos componentes do sistema CLP so utilizados durante o ciclo de operao, queconsiste de uma srie de operaes realizadas de forma sequencial e repetida. Oselementos principais de um ciclo de operao so representados na figura abaixo:

    1. Varredura das entradas. o tempo necessrio para que o controlador varra e leiatodos os dados de entrada, isto , examine os dispositivos externos de entradaquanto presena ou ausncia de tenso. O estado das entradas armazenadotemporariamente em uma regio da memria denominada tabela imagem deentrada.

    2. Varredura do Programa. o tempo necessrio para que o controlador execute asinstrues do programa. Durante a varredura do programa, o CLP examina asinstrues no programa ladder, usa o estado das entradas armazenado na tabelaimagem de entrada e determina se uma sada ser ou no energizada. O estadoresultante das sadas armazenado em uma regio da memria denominadatabela imagem de sada.

    3. Varredura das sadas. o tempo necessrio para que o controlador varra eescreva todos os dados de sada. Baseado nos dados da tabela imagem desada, o CLP energiza ou desenergiza seus circuito de sada que exercem

    controle sobre dispositivos externos.

    4. Comunicao. o momento do ciclo de operao no qual a comunicao serealiza com outros dispositivos, tais como um terminal porttil de programao,um computador, entre CLPs atravs de uma rede.

    5. Housekeeping / overhead. o tempo gasto no gerenciamento da memria e naatualizao dos temporizadores e registros internos.

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    2.6 Tipos de Memria de Aplicao

    Como o nome indica, os controladores lgicos programveis tm memriasprogramveis que permitem aos usurios desenvolver e modificar programas decontrole. A memria um espao fsico dentro da CPU onde podem serarmazenados e manipulados os arquivos de programas e arquivos de dados.

    H duas categorias de memria: voltil e no-voltil . A memria voltil pode seralterada ou apagada facilmente, podendo-se ainda gravar ou ler tal memria. Noentanto, em caso de falha de alimentao, o contedo programado poder serperdido, sendo necessrio, portanto, ter um backup do programa.

    A forma mais conhecida de memria voltil a Memria de Acesso Aleatrio(Random Access Memory- RAM). A memria RAM relativamente rpida e ofereceuma alternativa fcil para criar e armazenar os programas de aplicao do usurio.Em caso de interrupo do fornecimento de alimentao, os CLPs com memriaRAM usam baterias ou capacitores de reserva para evitar a perda do programa.

    A memria no voltil retm seu contedo programado, sem usar bateria oucapacitor, mesmo se houver interrupo do fornecimento de alimentao. A memriaEEPROM (Electrically Erasable Programmable Read Only Memory Memria deLeitura Eletricamente Apagvel e Programvel) uma memria no voltil com amesma flexibilidade da memria RAM, sendo programada por meio de um sofwarede aplicao que roda em um computador pessoal ou por meio de um Terminal deProgramao (Hand-Held).

    Apesar das memrias RAM e EEPROM poderem salvar os programas aplicativos emcaso de interrupo do fornecimento de alimentao, elas no salvam necessariamenteos dados do processo, tais como os valores acumulados de um temporizador ou contador.Caso a reteno de dados de um processo seja importante em uma determinadaaplicao, escolha um CLP que oferea 100% de reteno dos dados. Em caso de falhade alimentao, este tipo de CLP salva automaticamente os dados do processo namemria EEPROM no voltil.

    2.6.1 Dados, Memria e Endereamento

    A memria um espao fsico e os dados so informaes armazenadas nesteespao. A CPU funciona exatamente como um computador: ela manipula os dadosusando dgitos binrios, os bits. O bit uma localizao discreta dentro de uma

    pastilha de silcio (chip). O bit pode estar submetido a tenso, sendo, portanto, lidocomo 1 (Energizado), ou no estar submetido a tenso e, ento, seu valor ser 0(desenergizado). Portanto, os dados so um padres de cargas eltricas querepresentam um valor numrico.

    O bit a menor unidade disponvel de memria. Normalmente, as CPUs processame armazenam os dados em grupos de 16 bits, tambm conhecidos como palavras. Mas os usurios podem tambm manipular os dados ao nvel de bits.

    Cada palavra de dados possui uma localizao fsica especifica na CPU, chamadade endereo ou registro. Cada elemento do programa do usurio referenciado

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    com um endereo para indicar onde se localizam os dados para aquele elemento.Ao atribuir endereos para as E/S de um programa, observe que o endereo estrelacionado ao terminal onde os dispositivos de entrada e sada esto conectados.

    2.6.2 Partes de um Endereo

    Os endereos so compostos de caracteres alfanumricos separados pordelimitadores. Os delimitadores incluem o dois pontos, o ponto, e a barra.

    Os arquivos de Sada e Entrada possuem elementos de 1 palavra, onde cadaelemento especificado pelo nmero de slot e palavra.Os Temporizadores e Contadores possuem trs elementos de palavra.Os arquivos de Status, Bit e Inteiro possuem elementos de 1 palavra.

    Exemplos

    N7:15 um endereo de elemento, onde o dois pontos separa o Tipo e o Nmero doArquivo (Arquivo Inteiro Nm.7) do elemento. J que os arquivos de Inteiro possuemelementos de 1 palavra, o endereo N7:15 aponta para a palavra Nm.15 no arquivode inteiro Nm. 7.

    T4:7.ACC um endereo de palavra, onde o ponto separa o elemento da palavradentro do elemento. J que os arquivos de Temporizador possuem elementos de 3palavras, o endereo T4:7.ACC aponta para a palavra de Acumulador (terceirapalavra) no elemento Nm. 7 do arquivo de Temporizador T4.

    B3:64/15 um endereo de bit, onde a barra separa o bit do elemento. J que osarquivos de bits possuem elementos de uma palavra, o endereo B3:64/15 apontapara o bit Nm. 15 na palavra Nm. 64 no arquivo de Bits B3.

    I:4.1/3 um endereo de bits, onde a barra separa o bit da palavra, e o ponto separaa palavra do slot. Esta uma maneira alternativa de enderear terminais de E/S 16e superiores. Outra maneira de representar este endereo digitar I:4/19.

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    Apesar dos CLPs operarem de forma binria (1 e 0), eles tambm usam o binrio paraconverter, aceitar e manipular dados de outros sistemas de numerao. Estes sistemaincluem o decimal, o hexadecimal, o decimal codificado em binrio (BCD) e o octal. Veranexo 01.

    Decimal Hexadecimal

    Binrio BCD Octal

    0 0 0000 0000 01 1 0001 0001 12 2 0010 0010 23 3 0011 0011 34 4 0100 0100 45 5 0101 0101 56 6 0110 0110 67 7 0111 0111 78 8 1000 1000 109 9 1001 1001 1110 A 1010 1211 B 1011 1312 C 1100 1413 D 1101 1514 E 1110 16

    15 F 1111 17

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    2.7 Fornecimento de alimentao

    A fonte de alimentao fornece energia aos elementos internos do controlador,converte a tenso de entrada em uma forma utilizvel e protege os componentes doCLP contra os picos de tenso.

    Como a maior parte das instalaes passam por flutuaes de tenso na linha, asfontes de tenso do CLP so projetadas para manter a operao normal mesmoquando a tenso varia entre 10 e 15%. As quedas e surtos de tenso so causadospor quedas da rede pblica ou partidas/paradas de equipamentos pesados (taiscomo motores ou mquinas de solda). Em condies particularmente instveis detenso, talvez seja necessrio instalar um estabilizador de tenso entre o CLP e afonte primria de alimentao.

    Outro fator que afeta o funcionamento do CLP a interferncia eletromagntica ourudo eltrico. Apesar dos CLPs serem mais robustos que a maioria dosequipamentos eletrnicos (especialmente os PCs ou os controladores dedicados,que so s vezes usados no lugar dos CLPs), a interferncia eletromagntica podeser um problema. Neste caso, o CLP deve ser isolado por meio da instalao de umtransformador de isolao.

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    2.8 Dispositivos de Programao

    Para inserir um programa em um CLP, os dois dispositivos mais utilizados so ocomputador pessoal (PC) e o Terminal Porttil de Programao (Hand-HeldProgrammer HHP).

    O PC usado para rodar o software de programao do CLP. Este software permiteaos usurios criar, editar, documentar, armazenar e localizar as falhas dosdiagramas ladder, gerando tambm relatrios impressos. As instrues dossoftwares so baseados em smbolos grficos para as vrias funes. No necessrio o conhecimento das linguagens mais avanadas de programao parase usar o software, bastando um entendimento genrico dos diagramas eltricosfuncionais. Veja figura abaixo:

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    Apesar do HHP poder ser utilizados para programar o CLP, seu uso mais frequente na localizao de falhas, pois compacto e tem sua prpria memria paraarmazenar os programas. Os terminais HHP so extremamente teis quando setrata de localizar falhas em equipamentos nas fbricas, modificar programas etransferir programas a vrias mquinas. A linguagem usada pelo HHP uma formagrfica de programao de lista de instrues, baseada nas instrues de lgicaladder do CLP. Veja figura abaixo:

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    2.9 Linguagens de Programao

    Um programa uma srie de instrues ou comandos que o usurio desenvolvepara fazer com que o CLP execute determinadas aes. Uma linguagem deprogramao estabelece regras para combinar as instrues de forma que gerem asaes desejadas.

    Classificao

    Podemos classificar as diversas linguagens utilizadas na programao dedispositivos microprocessados em dois grupos:Linguagem de baixo nvelLinguagem de alto nvel

    Linguagem de baixo nvel

    A linguagem de mquina considerada a de mais baixo nvel, pois cada instruo composta por combinaes dos bits 0 e 1.

    A linguagem Assembly considerada de baixo nvel, apesar das instruesconsistirem em vocbulos simblicos (mneumnicos). Neste tipo de linguagem,cada instruo do programa fonte corresponde a uma nica instruo do programaobjeto.

    A linguagem de baixo nvel apresenta - alguns inconvenientes no momento da suautilizao, pois requer do usurio conhecimento sobre a arquitetura domicroprocessador.

    Linguagem de alto nvel

    Uma linguagem de programao passa a ser de alto nvel medida que esta seaproxima da linguagem corrente utilizada na comunicao entre pessoas.

    Apresenta uma estrutura rgida devido s regras utilizadas no momento daelaborao do programa. Uma nica instruo em linguagem de alto nvel(programa fonte), corresponder a vrias instrues em linguagem de mquina(programa objeto).

    Como vantagens, temos:

    No requer do usurio conhecimento sobre a arquitetura do microprocessador.Reduz o tempo gasto na elaborao de programas.

    PROGRAMAFONTE

    (USURIO)

    PROGRAMAMONTADOR

    (COMPILADOR)

    PROGRAMAOBJETO

    LNG.MQUINA

    MICRO-PROCESSADOR

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    Como desvantagens, temos:

    O nmero de instrues do programa objeto s ser conhecido aps a compilaodo programa fonte.

    Os controladores programveis utilizam linguagens de alto nvel para a suaprogramao. seguir, temos alguns exemplos de utilizao das linguagens de programao emfuno da aplicao.

    NOME DALINGUAGEM USO

    FORTRAN Aplicaes tcnico-cientficas

    COBOL Aplicaes comerciais

    PASCAL Uso geral

    BASIC Uso geral

    STEP 5 Programao de CLP SIEMENS/MAXITEC

    AL3800 Programao de CLP ALTUSMASTER TOOL Programao de CLP ALTUS

    PGM Programao de CLP SISTEMA

    SPW Programao de CLP WEG

    IPDS Programao de CLP ALLEN-BRADLEY

    SUCOS 3 Programao de CLP KCLOKNER

    2.9.1 Linguagens de programao de CLPs

    Normalmente podemos programar um controlador programvel atravs de umsoftware que possibilita a sua apresentao ao usurio em trs formas diferentes:

    Diagrama de blocos lgicos; Lista de instrues Diagrama de contatos;

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    Alguns CPs, possibilitam a apresentao do programa do usurio em uma ou maisformas.

    2.9.1.1 Diagrama de Blocos Lgicos

    Mesma linguagem utilizada em lgica digital, onde sua representao grfica feitaatravs das chamadas portas lgicas.

    2.9.1.2 Lista de Instruo

    Linguagem semelhante utilizada na elaborao de programas para computadores.

    : A E1

    : A E2: O: A E3: A E4: = S1

    2.9.1.3 Diagrama de Contatos

    Esta forma de programao, tambm conhecida como: Diagrama de rels;diagrama escada ou diagrama ladder.

    Esta forma grfica de apresentao est muito prxima a normalmente usada emdiagrama eltricos.

    E3

    ( )E2E1 S1

    E4

    S1

    &E3

    E4

    &

    E1

    E2

    >=1

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    Vamos comparar um hard-logic (programao atravs de fios - comando) e o soft-logic (programao atravs de software ladder)

    FORA COMANDO

    LADDER

    C2C1

    ME22

    E21

    B0

    E4

    C 2C 1

    B2B1

    C2 C1

    C2C1

    C2

    C2

    C1

    C2C1

    C1

    B1

    B2

    B0E4

    END

    ( )

    ( )

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    3. Modos de operao

    Normalmente o usurio, poder dispor dos seguintes modos de operao:

    3.1 Modo Programao - PROG

    Esta posio habilita o controlador ao modo de programao. o controlador novarre/executa o programa ladder e as sadas so desenergizadas. possveldesenvolver a edio do programa on-line. O modo do controlador pode ser alteradosomente atravs da posio da chave seletora.

    O modo programao permite que o usurio altere a memria do processador daseguinte forma:

    acrescentando novos dados e/ou instrues; alterando as informaes j gravadas na memria; apagando informaes previamente gravadas.

    As operaes executadas quando o sistema programador se encontra no modoprogramao, podem ocorrer de duas formas:

    Off-line

    Neste modo de programao, o CLP poder estar ou no em operao, pois oprograma que estiver sendo desenvolvido no sistema de programao no sertransferido para o CLP durante o seu desenvolvimento. Portanto, alteraes ouapagamentos de programa no provocaro alteraes nos dispositivos de sada.

    Este modo de programao o mais seguro, pois o programa s ser transferidopara o CLP quando o mesmo estiver parado.

    On-line

    O modo de programao on-line permite que se alterem dados e/ou instrues namemria do processador, com o CLP em operao. Portanto, qualquer alteraoefetuada no programa ser executada imediatamente pelo processador.

    3.2 Modo Execuo - RUN

    Esta posio habilita o controlador ao modo de operao. O controladorvarre/executa o programa ladder, monitora dispositivos de entrada e sada e ativaos pontos forados de E/S habilitados. O modo do controlador pode ser alteradosomente atravs da posio da chave seletora. No possvel desenvolver a ediodo programa on-line.

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    Para mudar o modo do controlador para RUN, gire a chave seletora de PRPG ouREM para RUN. Ao selecionar a chave no modo RUN, no possvel utilizar umainterface de operao/programao para alterar o modo do controlador.

    3.3 Modo Remoto - REM

    Esta posio habilita o controlador ao modo remoto. Modos REM/RUN, REM/PROGou REM/TEST. O modo do controlador pode ser alterado atravs da posio dachave seletora ou mudando o modo atravs de uma interface deprogramao/operao. possvel desenvolver a edio de programa on-line nessaposio.

    Quando a chave seletora estiver na posio REM, possvel utilizar uma interfacede programao/operao para mudar o modo do controlador.

    PROG

    REM

    RUNN

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    4. Modelos de Arquitetura de CLPs

    A arquitetura de um CLP, est ligada a maneira como os mdulos de I/O estoligados a CPU. A arquitetura, tambm chamada de configurao, representa adisposio como esto conectados os diversos mdulos de I/O, podendo serclassificado como:

    Configurao local

    Configurao remota Configurao em rede

    Entende-se como configurao local, aquela em que os mdulos I/O, estomontados no mesmo rack da CPU ou a no mximo 15 metros de distncia domesmo.

    CPU I/O LOCAL

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    Entende-se como configurao remota, aquela em que os mdulos I/O, estomontados fora do rack da CPU em distncias acima de 15 metros. Para tal finalidadeso necessrios mdulos especiais para interligao de racks remotos. A distnciamxima para este tipo de configurao gira em torno de 200 a 3600 metros.

    CPU I/O LOCAL

    I/O

    REMOTO

    REDE REMOTADE I/O

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    Entende-se como configurao em rede, aquela em que diversas CPUs osmdulos I/O, esto montados fora do rack da CPU em distncias acima de 15metros. Para tal finalidade so necessrios mdulos especiais para interligao deracks remotos. A distncia mxima para este tipo de configurao gira em torno de200 a 3600 metros.

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    5. PROGRAMAO DO CLP EM LADDER

    A partir de agora teremos informaes gerais sobre as Instrues Bsicas eexplicaes como elas funcionam. Cada uma dessas Instrues Bsicas incluinformaes como:

    Simbologia Como se usa a Instruo

    5.1 Instrues de Bit

    As Instrues de Bit so as seguintes:

    Examinar se Energizado (XIC) Examinar se Desenergizado (XIO) Energizar Sada (OTE) Energizar Sada com Reteno (OTL) Desenergizar Sada com reteno (OTU) Monoestvel sensvel a Borda de Subida (OSR)

    - Instrues de Examinar

    So duas as Instrues de Examinar:

    Examinar se Energizado (XIC) Examinar se Desenergizado (XIO)

    - Examinar se Energizado (XIC)

    Formato da Instruo XIC

    Quando um dispositivo de entrada fecha seu circuito, o terminal de entrada

    conectado ao mesmo indica um estado energizado, que refletido no bitcorrespondente do arquivo de entrada.

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    Quando o controlador localiza uma instruo com o mesmo endereo, ele determinaque o dispositivo de entrada est energizado ( 1 ), ou fechado, e ajusta a lgica dainstruo para verdadeira. Quando o dispositivo de entrada no mais fecha seucircuito, o controlador verifica que o bit est desenergizado ( 0 ) e ajusta a lgicadessa instruo para falsa (tabela 1A).

    Tabela 1.ALgica da Instruo XIC

    Estado doBit

    Instruo XIC

    0 Falsa1 Verdadeira

    - Examinar se Desenergizado (XIO)

    A figura abaixo ilustra o formato da Instruo Examinar se Desenergizado

    Formato da Instruo XIO

    Quando um dispositivo de entrada no acionado, o terminal de entrada conectado

    a ele indica um estado desenergizado, que refletido no bit correspondente doarquivo de entrada. Ao localizar uma instruo XIO com o mesmo endereo, ocontrolador determina que a entrada est desenergizada ( 0 ) e ajusta a lgica dainstruo para verdadeira. Quando o dispositivo acionado, o controlador ajusta algica dessa instruo para falsa (tabela 1.B).

    Tabela 1.BLgica da Instruo XIO

    Estado doBit

    Instruo XIO

    0 Verdadeira1 Falsa

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    Instrues de condio e seus resultados:

    DispositivoDe Entrada

    Terminal deEntradaNo CLP

    Programa Ladder Terminal deSadaNo CLP

    EstadodaSada

    Boto NA- No Ativado

    Boto NA- Ativado

    Boto NF- No Ativado

    Boto NF- Ativado

    - Instrues Energizar / Desenergizar Sada

    As instrues Energizar/desenergizar Sada so empregadas para energizar oudesenergizar um bit especfico.

    Essas instrues so as seguintes:

    Energizar Sada (OTE) Energizar Sada com Reteno (OTL) Desenergizar Sada com Reteno (OTU)

    A

    WA

    XA ONO/2

    OFFO/2

    A

    WA

    XA

    ONO/2

    OFFO/2

    B

    YB

    ZB ONO/2

    OFFO/2

    YB

    ZB

    ONO/2

    OFFO/2

    B

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    - Energizar Sada (OTE)

    A figura abaixo ilustra o formato da instruo Energizar Sada (OTE).

    Formato da Instruo OTE

    O estado de um terminal de sada indicado atravs de um bit especfico do arquivode sada. Ao ser estabelecida uma lgica verdadeira na linha de programa quecontm a instruo OTE, o controlador energiza o respectivo bit ( 1 ), fazendo comque o terminal de sada seja energizado e o dispositivo de sada conectado a esteterminal seja acionado. Caso essa lgica verdadeira no seja estabelecida, ocontrolador desenergiza o bit ( 0 ), a instruo OTE desabilitada e o dispositivo desada associado desenergizado.

    A instruo OTE no-retentiva e a mesma desabilitada quando:

    o controlador for alterado para o modo Operao ou Teste, ou quando aalimentao restaurada; ocorrer um erro grave.

    Deve-se observar que uma instruo OTE habilitada em uma rea de subrotina

    permanecer habilitada at que haja uma nova varredura na rea de subrotina.

    - Energizar Sada com Reteno eDesenergizar sada com Reteno

    A figura abaixo ilustra o formato das instrues Energizar Sada com Reteno(OTL) e Desenergizar Sada com Reteno (OTU).

    Formato das Instrues OTL E OTU

    Essas instrues so instrues de sada retentiva e geralmente, so utilizadas aospares para qualquer bit da tabela de dados controlado pelas mesmas. Tambmpodem ser empregadas para inicializar valores de dados a nvel de bit.

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    Quando se determina um endereo para a instruo OTL que corresponde aoendereo de um terminal do mdulo de sada, o dispositivo de sada conectado aeste terminal ser energizado assim que o bit na memria for energizado. O estadohabilitado deste bit determinado pela lgica da linha anterior s instrues OTL eOTU.

    Caso a lgica verdadeira seja estabelecida com instrues de entrada, a instruoOTL habilitada. Se a mesma no for estabelecida e o bit correspondente namemria no tiver sido energizado previamente, a instruo OTL no ser habilitada.Entretanto, se a lgica verdadeira for estabelecida previamente, o bit na memriaser retido energizado e assim permanecer, mesmo aps as condies da linhaterem se tornado falsas.

    Uma instruo OTU com o mesmo endereo da instruo OTL rearma (desabilita oudesenergiza) o bit na memria. Quando uma lgica verdadeira estabelecida, ainstruo OTU desenergiza seu bit correspondente na memria.

    O programa de aplicao pode examinar um bit controlado pelas instrues OTL eOTU sempre que necessrio.

    - Monoestvel Sensvel a Borda de subida (OSR)

    A figura abaixo ilustra o formato da instruo Monoestvel Sensvel Borda deSubida (OSR).

    Formato da instruo OSR-

    Essa instruo torna a linha verdadeira durante uma varredura com uma transiode falsa para verdadeira da condio anterior atual da linha.

    As aplicaes para esta instruo incluem iniciar eventos acionados por um boto decomando, como por exemplo, congelar valores exibidos muito rapidamente (LED).

    A figura abaixo a seguir, exibe a utilizao da instruo OSR.

    Exemplo 1 de Instruo OSR para controlador SLC-5/03

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    Na figura anterior quando a instruo de entrada passa de falsa para verdadeira, ainstruo OSR condiciona a linha de forma que a sada fique verdadeira duranteuma varredura do programa. A sada passa a falsa e assim permanece durantevrias varreduras at que a entrada realize uma nova transio de falsa paraverdadeira.

    O Controlador Micrologix 1000 permite utilizar uma instruo OSR por sada em umalinha.

    Importante: Recomenda-se no utilizar um endereo de sada juntamente com ainstruo OSR, devido a pequena durao do tempo de uma varredura.

    Diagrama ilustrativo da Instruo OSR

    - Uso da Instruo OSR em Branch(Paralelo)

    No exemplo da figura abaixo, a instruo OSR nopoder ser usada dentro de umaBranch (paralelo).

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    No exemplo da Figura abaixo, a linha verdadeira, porque a instruo OSR estafora do Branch.

    5.2 INSTRUES DE TEMPORIZADOR

    Generalidades

    As instrues de temporizador so as seguintes: Temporizador na Energizao (TON) Temporizador na Desenergizao (TOF) Temporizador Retentivo (RTO)

    Essas instrues encontram-se descritas nas sees a seguir.

    Temporizador na Energizao (TON): conta intervalos de base de tempoquando a instruo verdadeira. A base de tempo selecionada entre 0,01s ou 1,0spara os Controladores SLC-5/03; Temporizador na Desenergizao (TOF): conta intervalos de base de tempoquando a instruo falsa. A base de tempo selecionada entre 0,01s ou 1,0s paraos Controladores SLC-5/03. Temporizador Retentivo (RTO): este temporizador retm o seu valoracumulado quando a instruo se torna falsa.

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    - Descrio

    As instrues de Temporizador e Contador requerem trs palavras do arquivo dedados. A palavra 0 a palavra de controle que contm os bits de estado dainstruo. A palavra 1 o valor Predefinido. A palavra 2 corresponde ao valoracumulado. Figura abaixo:

    ACC. Para os temporizadores, o valor acumulado o nmero atual de intervalostemporizados que transcorreram; para contadores, o nmero de transies defalso para verdadeiro que ocorreram.

    PRE. O valor Predefinido o valor inserido para controlar a temporizao oucontagem da instruo.

    Quando o valor acumulado for igual ou maior que o valor Predefinido, o bit de estadoser energizado. Pode-se utilizar este bit para controlar um dispositivo de sada.

    Os valores Predefinido e acumulado para temporizadores variam de 0 a +32.767 eos valores para contadores variam de -32.768 a +32.767.

    Se o valor acumulado ou Predefinido do temporizador for um nmero negativo,ocorrer um erro de run-time, causando falha no controlador.

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    - Temporizador na Energizao - TON

    A figura a seguir ilustra o formato da instruo de temporizador na Energizao(TON)

    Formato da Instruo TON

    A instruo de Temporizador na Energizao (TON) inicia a contagem dos intervalosda base de tempo quando a condio da linha se torna verdadeira. medida que acondio da linha permanece verdadeira, o temporizador incrementa seu valoracumulado (ACC) a cada varredura at atingir o valor Predefinido (PRE). O valor

    acumulado zerado quando a condio da linha for falsa independente dotemporizador ter ou no completado a temporizao.

    O bit de executado (DN) energizado quando o valor acumulado igual ao valorPredefinido e desenergizado quando a condio da linha se torna falsa.

    O bit de temporizado (TT) do temporizador energizado quando a condio da linha verdadeira e o valor acumulado menor que o valor Predefinido. Quando o bit deexecutado energizado ou a condio da linha falsa, esse bit desenergizado.

    O bit de habilitao (EN) do temporizador energizado quando a condio da linha verdadeira. Caso contrrio, esse bit desenergizado.

    Se o controlador for passado do modo Operao ou Teste para Programao, ouento, se a alimentao for perdida enquanto uma instruo TON est contando o

    tempo sem ainda ter atingido o valor Predefinido, ocorre o seguinte:

    os bits de habilitao e temporizado permanecem energizados. o valor acumulado permanece o mesmo.

    Quando o controlador retorna ao modo Operao ou Teste. pode acontecer oseguinte:

    se a linha for verdadeira, o valor acumulado zerado e os bits de habilitao etemporizado permanecem energizados.

    ( TT )

    ( EN )

    ( DN )

    Temporiz. de Energ.

    Temporizador T4:7

    Base de Tempo 1.0

    Predefinido 5 IN2

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    Maior ou igual a

    A instruo maior ou igual a habilita a sada IN1 IN2

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    6. PARTE PRTICA

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    EXERCCIOS

    01 Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lmpada utilizando umboto liga NA (verde) e um boto desliga NF (vermelho). Use instrues de bit: XIC eOTE.

    02 - Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lmpada utilizando um botoliga NA (verde) e um boto desliga NF (vermelho). Use instrues de bit: XIC, XIO,OTL e OTU.

    03 - Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lmpada utilizando apenas oboto liga NA (verde). Use instrues de bit: XIC, XIO, OTE e arquivo B3.

    04 - Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lmpada utilizando apenas oboto liga NA (verde). Use instrues de bit: XIC, XIO, OSR, OTE e arquivo B3.

    05 - Desenvolva um programa para ligar trs lmpadas em sequncia quando oboto liga NA (verde) for acionado por trs vezes consecutivas, e desligar, as trslmpadas ao mesmo tempo, quando o boto desliga NF (vermelho) for acionado.Use instrues de bit: XIC, XIO, OSR, OTL e OTU.

    06 - Desenvolva um programa para ligar trs lmpadas em sequncia quando oboto liga NA (verde) for acionado por trs vezes consecutivas, e desligar, as trslmpadas ao mesmo tempo, quando o boto desliga NF (vermelho) for acionado.Use instrues de bit: XIC, XIO, OSR, OTE e arquivo B3.

    07 - Desenvolva um programa para ligar trs lmpadas em sequncia quando oboto liga NA (verde) for acionado por trs vezes consecutivas, e desligar, as trs

    lmpadas ao mesmo tempo, quando o boto liga NA (verde) for acionado pelaquarta vez. Use instrues de bit: XIC, XIO, OSR, OTE e arquivo B3.

    08 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o boto liga NA (verde)for acionado, sendo que o mesmo desligar automaticamente aps 10s ou quando oboto desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lmpada verde dever estar acesasinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instrues XIC,XIO, OTE, arquivo B3 e de temporizao TON.

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    09 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o boto liga NA (verde)for acionado, sendo que o mesmo desligar automaticamente aps 10s ou quando oboto desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lmpada verde dever estar acesasinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instrues XIC,XIO, OTE, arquivo B3 e de temporizao TOF.

    10 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o boto liga NA (verde)for acionado. O motor funcionar obedecendo o seguinte ciclo de operao: 10s

    ligado e 5s desligado. O ciclo de operao ser interrompido quando o boto desligaNF (vermelho) for acionado. Uma lmpada verde dever estar acesa sinalizando omotor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instrues XIC, XIO, OTE,arquivo B3 e de temporizao TON e TOF.

    11 - Desenvolva um programa que simule o funcionamento de uma sinaleira deforma que a Lmpada verde fique acesa por 12s, a Amarela por 3s e a vermelha por15s. O ciclo ser iniciado quando o boto liga NA (verde) for acionado e terminadoquando o boto desliga NF (vermelho) for acionado. Quando o ciclo for terminado aLmpada amarela dever piscar em intervalos de 3s. Use instrues XIC, XIO, OTE,arquivo B3 e de temporizao TON ou TOF.

    12 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o boto liga NA (verde)

    for acionado, sendo que o mesmo desligar automaticamente aps 10s ou quando oboto desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lmpada verde dever estar acesasinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instrues XIC,XIO, OTE, arquivo B3 e de temporizao RTO.

    13 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o boto liga NA (verde)for acionado. Aps 10 voltas o motor dever desligar automaticamente ou quando oboto desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lmpada verde dever estar acesasinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado Use instrues XIC,XIO, OTE, arquivo B3 e de contagem CTU e RES.

    14 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o boto liga NA (verde)for acionado. Aps 10 voltas o motor dever parar automaticamente ou quando o

    boto desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lmpada verde dever estar acesasinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Quando o motor fordesligado o acumulado do contador dever ser zerado. Use instrues XIC, XIO,OTE, arquivo B3 e de contagem CTD e RES.

    15 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o boto liga NA (verde)for acionado. O motor funcionar obedecendo o seguinte ciclo ininterrupto deoperao: 10 voltas e 5s desligado. O ciclo de operao ser interrompido quando oboto desliga NF (vermelho) for acionado. Uma lmpada verde dever estar acesasinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instrues XIC,XIO, OTE, arquivo B3 e de temporizao TON ou TOF e CTU ou CTD.

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    16 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o boto liga NA (verde)for acionado. O motor funcionar obedecendo o seguinte ciclo ininterrupto deoperao: 10 voltas no sentido horrio e 5s desligado / 10 voltas no sentido anti-horrio e 5s desligado. O ciclo de operao ser interrompido quando o botodesliga NF (vermelho) for acionado. Uma lmpada verde dever estar acesasinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instrues XIC,XIO, OTE, arquivo B3 e de temporizao 2TON ou 2TOF e 2CTU ou 2CTD.

    17 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o boto liga NA (verde)for acionado. O motor funcionar obedecendo o seguinte ciclo ininterrupto deoperao: 10 voltas no sentido horrio e 5s desligado / 10 voltas no sentido anti-horrio e 5s desligado. O ciclo de operao ser interrompido quando o botodesliga NF (vermelho) for acionado. Uma lmpada verde dever estar acesasinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instrues XIC,XIO, OTE, arquivo B3 e de temporizao 1TON ou 1TOF e 1CTU ou 1CTD.

    18 - Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lmpada em intervalos de3s.O ciclo ser iniciado quando o boto liga NA (verde) for acionado e terminadoquando o boto desliga NF (vermelho) for acionado. Use instrues XIC, XIO, OTE,arquivo B3 e de temporizao 1TON e de comparao a escolher.

    19 - Desenvolva um programa que simule o funcionamento de uma sinaleira simplesde forma que a Lmpada verde fique acesa por 12s, a amarela por 3s e a vermelhapor 15s. O ciclo ser iniciado quando o boto liga NA (verde) for acionado eterminado quando o boto desliga NF (vermelho) for acionado. Quando o ciclo forterminado a Lmpada amarela dever piscar em intervalos de 3s. Use instruesXIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporizao 1TON ou 1TOF e de comparao aescolher.

    20 - Desenvolva um programa para controlar o enchimento de garrafas com produtoqumico. Quando o boto liga NA (verde) for acionado a esteira ligada emovimenta as garrafas at o bico de enchimento, a garrafa detectada atravs deum sensor, a esteira deve para e abrir a vlvula do bico de enchimento para enchera garrafa, o nvel detectado atravs de um sensor, depois de detectado o nveldevemos esperar por 10s e acionar a esteira novamente para recomear o ciclo,encher a prxima garrafa. Devemos contar tambm a quantidade de garrafas cheias(10 garrafas). Aps a contagem, dever ser acionado um alarme e o ciclo srecomear se o boto de reconhecimento de alarme for acionado. Quando o botodesliga NF (vermelho) for acionado o ciclo ser interrompido. Use instrues XIC,

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    XIO, OTE, OTL, OTU, arquivo B3, de temporizao 1TON ou 1TOF e 1CTU ou1CTD.

    21 - Desenvolva um programa que simule o funcionamento de uma sinaleira duplade forma que a Lmpada verde fique acesa por 12s, a amarela por 3s e a vermelhapor 15s. O ciclo ser iniciado quando o boto liga NA (verde) for acionado eterminado quando o boto desliga NF (vermelho) for acionado. Quando o ciclo forterminado a Lmpada amarela dever piscar em intervalos de 3s. Use instruesXIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporizao 1TON ou 1TOF e de comparao aescolher.

    22 - Desenvolva um programa que converta Graus Fahrenheit em Celcius, aplicandoa formula ( ) 9/325 = FC . Quando a temperatura estiver entre 15 e 35 grausCelcius a lmpada verde estar acesa e quando a temperatura estiver fora destafaixa, abaixo de 14 ou acima de 36 graus Celcius a lmpada vermelha acender.Use Instrues de bit, matemticas e de comparao. No se esquea de usar oarquivo N7 para entrada e armazenamento de dados.

    SENSOR

    DE

    GARRAFA

    SENSORDE

    NVEL

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    7. BIBLIOGRAFIA

    Reference Manual ALLEN-BRADLEY

    Colin D. Simpson Programmable Logic Controllers, 1994

    Eric A. Bryan Programmable Controllers

    Manual do curso bsico de CLP Siemens

    Manual do curso dos CLPs Allen-Bradley