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Plano de Recuperação Final EF2 Série/Ano: 9º ANO Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados durante o ano nos quais apresentou dificuldade e que servirão como pré-requisitos para os conteúdos que serão trabalhados no próximo ano. Como estudar (estratégia): O aluno deverá refazer os exercícios dados em sala e realizar a lista de exercícios. Deverá, também, refazer as provas aplicadas como forma de rever o conteúdo de maneira prática e assistir as vídeoaulas dos assuntos indicados. Avaliação: O conteúdo descrito abaixo será avaliado por meio de: 1 PROVA com 10 (dez) questões (valor: 10,0) Matéria a ser estudada (conteúdo): Apostila Volume Capítulo Assunto 2 9 Orações subordinadas adverbiais 2 10 Orações reduzidas e período misto 3 11 Concordância Nominal 3 12 Concordância Verbal 3 13 Regência Nominal 4 15 e 16 Regência verbal e crase LISTA DE EXERCÍCIOS PARA ESTUDAR Leia o poema a seguir: Canção Nunca eu tivera querido dizer palavra tão louca: bateu-me o vento na boca, e depois no teu ouvido. Levou somente palavra, deixou ficar o sentido. O sentido está guardado no rosto com que te miro, neste perdido suspiro que te segue alucinado, no meu sorriso suspenso como um beijo malogrado. Nunca ninguém viu ninguém que o amor pusesse tão triste. Essa tristeza não viste,

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Plano de Recuperação Final – EF2

Série/Ano: 9º ANO Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados durante o ano nos quais apresentou dificuldade e que servirão como pré-requisitos para os conteúdos que serão trabalhados no próximo ano.

Como estudar (estratégia):

O aluno deverá refazer os exercícios dados em sala e realizar a lista de exercícios. Deverá, também, refazer as provas aplicadas como forma de rever o conteúdo de maneira prática e assistir as vídeoaulas dos assuntos indicados.

Avaliação:

O conteúdo descrito abaixo será avaliado por meio de:

1 PROVA com 10 (dez) questões (valor: 10,0)

Matéria a ser estudada (conteúdo):

Apostila

VolumeCapítulo Assunto

2 9 Orações subordinadas adverbiais

2 10 Orações reduzidas e período misto

3 11 Concordância Nominal

3 12 Concordância Verbal

3 13 Regência Nominal

4 15 e 16 Regência verbal e crase

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA ESTUDAR

Leia o poema a seguir: Canção Nunca eu tivera querido dizer palavra tão louca: bateu-me o vento na boca, e depois no teu ouvido. Levou somente palavra, deixou ficar o sentido. O sentido está guardado no rosto com que te miro, neste perdido suspiro que te segue alucinado, no meu sorriso suspenso como um beijo malogrado. Nunca ninguém viu ninguém que o amor pusesse tão triste. Essa tristeza não viste,

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e eu sei que ela se vê bem... Só se aquele mesmo vento fechou os teus olhos também... MEIRELES, Cecília. Poesia completa. Volume1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 1. Sobre os versos “Nunca eu tivera querido/ dizer palavra tão louca:/ bateu-me o vento na boca,/ e depois no teu ouvido.”, pode-se afirmar que compõem um período: a) formado apenas por orações coordenadas. b) formado apenas por orações subordinadas. c) misto, formado por orações coordenadas e por uma oração subordinada desenvolvida. d) misto, formado por orações coordenadas e por uma oração subordinada reduzida. 2. Identifique o item em que a concordância nominal está adequada: a) A professora ficou meia sem jeito quando a elogiaram. b) Enviarei anexo ao relatório as fotografias que foram impressas. c) É proibido circulação de animais pela escola. d) Os ingressos para a final da Copa custaram caros. Leia a tirinha abaixo:

3. Quanto à inadequação ou não de concordância nominal na tirinha, pode-se dizer que: a) o desvio na concordância está na fala do aluno, que não realiza a concordância quanto ao número. b) o humor da tirinha se dá pelo fato de o garoto apontar um erro de concordância na fala do professor. c) a inadequação da fala do professor ocorre entre os termos “cachorro” e “branco”, no que diz respeito ao gênero. d) a fala do professor está correta do ponto de vista da concordância, embora exista outra concordância possível. 4. A oração destacada está em forma reduzida de infinitivo: "Apesar de só dizer a verdade, não lhe deram crédito." Assinale a alternativa em que ela aparece desenvolvida de forma correta: a) Apesar que só dizia a verdade, não lhe deram crédito. b) Apesar que só dissesse a verdade, não lhe deram crédito. c) Visto que só dizia a verdade, não lhe deram crédito. d) Embora só dissesse a verdade, não lhe deram crédito.

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5. Leia os períodos abaixo: I. Estando em boa fase, não fez grande partida. II. Não veio por estar muito ocupado. III. Feitas as ressalvas, encerramos a reunião. As orações em destaque apresentam, respectivamente, as seguintes circunstâncias: a) condição/ consequência/ finalidade b) concessão/ explicação/ proporcionalidade c) condição/ consequência/ tempo d) concessão /causa/ tempo

6. Leia a tirinha.

A interpretação do humor da tirinha se dá, em partes, pelo entendimento do funcionamento da crase utilizada no segundo quadrinho. Assinale a alternativa em que há a explicação correta para esse caso específico do uso da crase. a) O verbo “chegar” estabelece, no segundo quadrinho, regência com a preposição “a”, a qual se aglutina com o

artigo que sucede o verbo. b) O uso da crase é opcional, pois a regência nominal do substantivo “primavera” determina o uso do artigo “a”. c) Sempre que o verbo “chegar” estiver conjugado na primeira pessoa do singular haverá a crase. d) O uso da crase é facultativo, uma vez que sucede uma locução prepositiva. e) Antes de pronomes possessivos femininos o uso da crase é obrigatório. 7. Em que opção todas as preposições em destaque estão de acordo com a regência do nome? a) Por ter sido transferido, o marinheiro foi morar à Rua Martinez, local próximo ao quartel. b) Em nosso país, temos ojeriza por guerra, mas temos capacidade para lutar sem medo. c) Os alunos oriundos de outros Estados ficam curiosos para conhecer Angra dos Reis. d) Desejoso pela aprovação, este candidato demonstra capacidade para qualquer faina. e) É preferível não se alimentar do que alimentar-se com produtos nocivos ao organismo.

8. Quanto às regras de uso da crase, qual a única frase correta em seu emprego? a) Fiquem atentas à homens dominadores. b) Preciso estar pronta até às 13h, senão perderei o voo e todas as conexões. c) As mulheres discutiram cara a cara acerca da melhor forma de obedecer as leis. d) O endereço correto é daqui à duas quadras, à esquerda da avenida principal.

9. Considerando o emprego do acento grave indicativo de crase, assinale (V) para as frases que estão de acordo com a norma padrão escrita da língua e (F) para aquelas que não estão. ( ) Mesmo com muita chuva, Jean preferiu ir à pé.

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( ) Às vezes, Ana recorria às recomendações da mãe. ( ) Sempre sai para o trabalho às sete horas. ( ) Guilherme foi à Itália, à Espanha e à Áustria. ( ) Raquel foi à cidade enquanto o marido foi à praia. Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA das respostas, de cima para baixo. a) F – V – V – V – V. b) V – V – F – V – F. c) F – V – F – V – V. d) V – F – F – F – F. e) F – F – V – V – V. 10. No que se refere à concordância verbal, observe as frases abaixo. I. Espera-se muitas novidades no campo da informática educacional este ano. II. Em todos os países, faz-se muitas promessas aos fabricantes de mídias digitais. III. Choveram reclamações sobre o novo celular disponibilizado nas lojas do ramo. IV. Houveram-se muito bem os expositores da Feira de Tecnologia do Anhembi. Assinale a opção correta. a) Apenas as afirmativas I, II e IV estão de acordo com a norma culta. b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão de acordo com a norma culta. c) Apenas as afirmativas I, III e IV estão de acordo com a norma culta. d) Apenas as afirmativas I e II estão de acordo com a norma culta. e) Apenas as afirmativas III e IV estão de acordo com a norma culta.

11. Relacione as colunas de acordo com a classificação das orações subordinadas:

I. Oração subordinada adverbial final. II. Oração subordinada adverbial conformativa. III. Oração subordinada adverbial proporcional. IV. Oração subordinada adverbial condicional. V. Oração subordinada adverbial comparativa. VI. Oração subordinada adverbial temporal. VII. Oração subordinada adverbial concessiva. VIII. Oração subordinada adverbial consecutiva. IX. Oração subordinada adverbial causal.

a) ( ) Quanto mais se estuda, mais se aprende. b) ( ) “Quando os porcos bailam, adivinham chuva.” c) ( ) Se queres ser aprovado, estude muito. d) ( ) Embora estudasse muito, não foi aprovado. e) ( ) Ela se vestia conforme dita a moda. f) ( ) Ficou irritado, porque foi impedido de entrar. g) ( ) O carro era tão caro que desistiu da compra. h) ( ) Estude para não travar na prova. i) ( ) “Mais fácil conquistar uma cidade inteira do que conquistar um amigo ferido”. j) ( ) Apesar de estar doente, foi à festa.

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12.a) Sem alterar o sentido original, reescreva o trecho abaixo em uma única frase observando o início proposto. Faça apenas as modificações necessárias.

“O trabalho supõe produção e rendimentos. Mas significa, também, integração social, identidade e dignidade pessoal.” Embora

b) Agora classifique a oração que você criou no item a.

13. Complete as lacunas das assertivas a seguir com a forma verbal adequada. Atenção, se houver duas formas verbais corretas, complete a resposta com ambas.

a) A paz e a harmonia ________________________________ nesse debate. (prevaleceu/ prevaleceram)

b) _________________________________ para casa meu pai e minha irmã. (Voltou/ Voltaram)

c) Meu pai e minha irmã _________________________________ para casa. (Voltou/ Voltaram)

d) As alegrias desta casa _________________________________ a menina. (são/ é)

e) 1% dos eleitores _________________________________ em branco. (votou/ votaram)

f) Os 5% da turma _______________________________ à reunião. (compareceu/ compareceram)

g) Os Estados Unidos _________________________________ milho. (exportam/ exporta)

h) Muitos de nós _________________________________ a prova. (fizeram/ fizemos)

i) Qual de nós _________________________________ viajar? (vai/ vamos)

j) _________________________________ dois anos que nos divorciamos. (faz/ fazem)

k) No relógio da igreja, _________________________________ duas horas. (soou/ soaram)

14. Agora explique a regra de concordância do item “j”.

15. Tendo em vista a relação de dependência manifestada entre um nome (termo regente) e seu respectivo

complemento (termo regido), complete as orações a seguir, atribuindo-lhes a devida preposição:

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a) O fumo é prejudicial __________ saúde.

b) Financiamentos imobiliários tornaram-se acessíveis __________ população.

c) Seu projeto é passível __________ reformulações.

d) Esteja atento __________ tudo que acontece por aqui.

e) Suas ideias são compatíveis __________ minhas.

16. Agora responda: qual é a função sintática dos termos regidos apresentados? ___________________________________________________________________________________________ 17. Na tirinha, tem-se no último balão: “Esqueci minha jaqueta.” Reescreva o período acima, substituindo o verbo esquecer por esquecer-se, segundo a norma padrão, mantendo o tempo e o modo da frase acima. ___________________________________________________________________________________________ 18. Atendendo à norma-padrão, reescreva o período a seguir, substituindo as lacunas por uma das palavras que está entre parênteses e justifique. Só para dar um exemplo: _________ (existe/existem) países em que o escritor é um profissional reconhecido pelas leis, que _______ (o/lhe) amparam. Na Inglaterra, as editoras _______ (tem/têm) que mandar um livro para cada biblioteca do país, quando ele é publicado. ___________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ 19. Complete com as preposições adequadas:

1) Ficou aflito ______ não poder viajar. (de - por)

2) A criança sentia desprezo ______ brinquedos. (aos - pelos)

3) O rapaz era fanático ______ futebol. (ao - por)

4) Ele era generoso ______ os funcionários. (com - para)

20. Transcreva as alternativas em que ocorre crase, acentuando devidamente o "a".

a) Eram duas moças: falei a que estava mais perto.

b) A cidade a que iremos possui belas praias.

c) A nação a qual te referes é o Brasil.

d) A amiga, a quem devia favores, não chegou a falar.

e) As obras as quais me referi, estão esgotadas.

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Matéria a ser estudada (conteúdo): PORTUGUÊS 2 – LITERATURA

VOLUME CAPÍTULO ASSUNTO

2 8 Gêneros Literários Modernos

2 9 Funções da Linguagem

2 10 Função Poética da Linguagem

3 11 Noções de teoria do verso

3 12 Estilo de Época - Estudo das escolas literárias

3 13 Noções de literatura comparada

4 14 Intertextualidade entre escolas literárias

4 15 Intertextualidade em uma mesma escola literária

4 16 Intertextualidade com outras artes

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA ESTUDAR

01. Procura da Poesia […] Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam. Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra e seu poder de silêncio. […]

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Andrade, Carlos Drummond de. Acessado de: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/procura.htm) a) Em que gênero literário moderno esse texto pode ser classificado? Justifique. b) Nesse fragmento, Drummond dá ênfase a qual componente da comunicação: emissor, receptor, código, mensagem, referente ou canal? Qual função da linguagem predomina no texto? 02. O Pavão Rubem Braga Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade. Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico. Rio, novembro, 1958 (Acessado de: http://www.releituras.com/rubembraga_pavao.asp) Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. a) Na crônica de Ruben Braga, O Pavão, qual a função da linguagem predominante? Justifique transcrevendo uma das passagens do texto. b) Cite e explique duas características do gênero crônica. 03. Reconheça, nos textos a seguir, as funções da linguagem: a) “O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer.” (O Estado de São Paulo) b) O verbo infinitivo Ser criado, gerar-se, transformar O amor em carne e a carne em amor; nascer Respirar, e chorar, e adormecer E se nutrir para poder chorar Para poder nutrir-se; e despertar Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir

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E começar a amar e então ouvir E então sorrir para poder chorar. E crescer, e saber, e ser, e haver E perder, e sofrer, e ter horror De ser e amar, e se sentir maldito E esquecer tudo ao vir um novo amor E viver esse amor até morrer E ir conjugar o verbo no infinito… (Vinícius de Morais) c) “Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pré-históricos, de sons a que se dá o nome genérico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmões no fenômeno vital da respiração, quando, de uma ou outra maneira, é modificada no seu trajeto até a parte exterior da boca.” (Matoso Câmara Jr.) d) ” – Que coisa, né? – É. Puxa vida! – Ora, droga! – Bolas! – Que troço! – Coisa de louco! – É!” e) “Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Lights.” f) “Sentia um medo horrível e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer acontecimento extraordinário. Aquele silêncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria tudo ilusão? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da gravata. Seria tudo ilusão?… Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrível… Quis ver-me no espelho. Tive preguiça, fiquei pregado à janela, olhando as pernas dos transeuntes.” (Graciliano Ramos) g) ” – Que quer dizer pitosga? – Pitosga significa míope. – E o que é míope? – Míope é o que vê pouco.” 04. Escrevo diante da janela aberta. Escrevo diante da janela aberta. Minha caneta é cor das venezianas: Verde!... E que leves, lindas filigranas Desenha o sol na página deserta! Não sei que paisagista doidivanas Mistura os tons.., acerta... desacerta.. Sempre em busca de nova descoberta, Vai colorindo as horas quotidianas... Jogos da luz dançando na folhagem! Do que eu ia escrever até me esqueço... Pra que pensar? Também sou da paisagem... Vago, solúvel no ar, fico sonhando... E me transmuto... iriso-me, estremeço...

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Nos leves dedos que me vão pintando! Quintana, Mario. Poemas para ler na escola - Rio de Janeiro: Objetiva: 2012. a) Analisando o poema de Mario Quintana, explique sucintamente uma possível interpretação para ele. Em seguida, transcreva um exemplo de personificação. b) Do ponto de vista formal, como se classifica o poema acima? Quantas sílabas métricas constroem cada verso? 05.. Canção da Garoa Em cima do meu telhado, Pirulin lulin lulin, Um anjo, todo molhado, Soluça no seu flautim. O relógio vai bater; As molas rangem sem fim. O retrato na parede Fica olhando para mim. E chove sem saber por quê... E tudo foi sempre assim! Parece que vou sofrer: Pirulin lulin lulin... Quintana, Mario. Poemas para ler na escola - Rio de Janeiro: Objetiva: 2012. a) Quantas sílabas métricas estruturam cada um dos versos do poema? Qual o nome que se dá para esse tipo de verso? b) Qual o tipo de rima presente nos quartetos? Justifique sua resposta. 06. Texto 1 Erro de português Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português.

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Texto 2 Um dia vivemos! E o homem que é forte Não teme da morte; Só teme fugir; No arco que entesa Tem certa uma presa, Quer seja tapuia, Condor ou tapir. a) Embora de épocas diferentes, os textos têm uma temática em comum. Identifique-a e apresente diferenças entre os textos. b) De acordo com a forma, levante hipóteses para identificar o texto mais antigo e o mais moderno. 07. MEUS OITO ANOS (Casimiro de Abreu) “Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!” MEUS OITO ANOS (Oswald de Andrade) “Oh que saudades que eu tenho Da aurora de minha vida De minha infância querida Que os anos não trazem mais Naquele quintal de terra Da Rua de Santo Antônio Debaixo da bananeira Sem nenhum laranjais”. a) Entre os dois textos acima, há intertextualidade. Explique o que é intertextualidade e por que ela está presente nos dois textos. b) Cite duas diferenças entre os dois textos, considerando os três últimos versos de cada texto.

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08 - Observe as imagens a seguir:

J. L. David: Madame Récamier, 1800.

Magritte: Madame Recamier por David, 1949. a) As duas obras acima podem ser comparadas. Estabeleça a comparação, mostrando elementos em comum. b) Por que se pode dizer que há certa ironia na imagem do pintor Magritte? TEXTOS PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES: Texto I Vou-me Embora pra Pasárgada (Manuel Bandeira) Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero

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Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconseqüente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d'água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada […] E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der

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Vontade de me matar — Lá sou amigo do rei — Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada. Texto II ANTI-EVASÃO (Ovídio Martins) Pedirei Suplicarei Chorarei Não vou para Pasárgada Atirar-me-ei ao chão e prenderei nas mãos convulsas ervas e pedras de sangue Não vou para Pasárgada Gritarei Berrarei Matarei Não vou para Pasárgada 09. a)O texto 1 é do brasileiro Manuel Bandeira e foi escrito durante o Modernismo brasileiro. O poema é marcado por um forte anseio de liberdade estética e vital, em que o eu-lírico insiste em ir embora para Pasárgada. Mediante a leitura, o que se pode inferir desse desejo de fuga? b) No texto 2, o poeta cabo-verdiano Olívio Martins, influenciado pelo sentimento de engajamento sociopolítico da época, dialoga com o poema de Manuel Bandeira. Porém, Pasárgada é vista com um olhar diferente. Qual a visão do eu-lírico sobre Pasárgada? 10. Um tipo de verso bastante praticado, especialmente a partir do século XX, é o verso livre. Nele, o poeta não utiliza o sistema de metro ou de padrões rítmicos, dando liberdade formal ao poema, sem se preocupar com o tamanho que apresentará cada ideia. Leia atentamente o poema abaixo que, embora apresente rima, pode ser classificado como verso livre: Desencontrários Mandei a palavra rimar, ela não me obedeceu.

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Falou em mar, em céu, em rosa, em grego, em silêncio, em prosa. Parecia fora de si, a sílaba silenciosa. Mandei a frase sonhar, e ela se foi num labirinto. Fazer poesia, eu sinto, apenas isso. Dar ordens a um exército, para conquistar um império extinto. Leminski, Paulo. In:__Desencontrários. São Paulo, Compahnia das Letras, 2013. a) Aponte, no poema de Leminski, o elemento da comunicação e a função da linguagem predominantes. Em seguida, transcreva um verso do texto que justifique sua resposta. b) Considerando as noções de teoria do verso, explique o título do poema de Paulo Leminski. TESTES 11. Leia o poema de Manuel Bandeira: A Estrela Vi uma estrela tão alta, Vi uma estrela tão fria! Vi uma estrela luzindo Na minha vida vazia. Era uma estrela tão alta! Era uma estrela tão fria! Era uma estrela sozinha Luzindo no fim do dia. Por que da sua distância Para a minha companhia Não baixava aquela estrela? Por que tão alto luzia? E ouvi-a na sombra funda Responder que assim fazia Para dar uma esperança Mais triste ao fim do meu dia. Manuel Bandeira

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Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o poema. ( ) O poema de Manuel Bandeira apresenta versos organizados em redondilha maior. ( ) O poema se estrutura em versos com rimas alternadas. ( ) No poema ‘A estrela’ é nítida a presença da figura de construção anáfora. ( ) Nos versos é possível identificar a presença da função apelativa. a) V – V – V – V. b) V – F – F – V. c) V – F – V – F. d) F – F – V – F. 12. Sobre as diferenças entre poesia e poema, estão corretas as seguintes afirmativas: I. A poesia, ao contrário do poema, é composta por uma forma estática: a mensagem deve ser elaborada apresentando a mesma quantidade de versos e estrofes. II. A poesia pode estar presente em paisagens e objetos, enquanto o poema faz referência ao gênero textual. III. Não existem diferenças entre a poesia e o poema, ambas as denominações dizem respeito ao mesmo gênero textual. IV. Poesia vem do grego poiesis, que pode ser traduzido como a atividade de produção artística. É, portanto, uma definição mais ampla do que a definição de poema, nome dado aos textos feitos em versos. a) II e IV. b) I e III. c) I e IV. d) III e IV. 13. Leia o poema “A lua no cinema", de Paulo Leminski: A lua no cinema A lua foi ao cinema, passava um filme engraçado, a história de uma estrela que não tinha namorado. Não tinha porque era apenas uma estrela bem pequena, dessas que, quando apagam, ninguém vai dizer, que pena! Era uma estrela sozinha, ninguém olhava pra ela, e toda a luz que ela tinha cabia numa janela. A lua ficou tão triste com aquela história de amor que até hoje a lua insiste: — Amanheça, por favor!

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Dentre os traços formais presentes neste poema, assinale a alternativa correta: a) soneto organizado em versos decassílabos. b) prevalece a função emotiva da linguagem c) uso de versos desprovidos de rima d) presença da figura de construção personificação. Leia o poema abaixo e em seguida responda: Razão de Ser Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? Paulo Leminski 14. Dentre os traços formais presentes neste poema, assinale a alternativa correta: a) soneto organizado em versos decassílabos. b) ausência de sinais de pontuação c) uso de versos desprovidos de rima d) presença da figura de construção anáfora. TEXTO A Canção do exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. […] Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar – sozinho, à noite – Mais prazer eu encontro la; Minha terra tem palmeiras

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Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu’inda aviste as palmeiras Onde canta o Sabiá. Gonçalves Dias TEXTO B Canção do exílio Minha terra tem macieiras da Califórnia onde cantam gaturamos de Veneza. Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista, os sargentos do exército são monistas, cubistas, os filósofos são polacos vendendo a prestações. A gente não pode dormir com os oradores e os pernilongos. Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda. Eu morro sufocado em terra estrangeira. Nossas flores são mais bonitas nossas frutas mais gostosas mas custam cem mil réis a dúzia. Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade! Murilo Mendes 15. Os textos A e B, escritos em contextos históricos e culturais diversos, enfocam o mesmo motivo poético: a paisagem brasileira entrevista a distância. Analisando-os, conclui-se que: a) o ufanismo, atitude de quem se orgulha excessivamente do país em que nasceu, é o tom de que se revestem os dois textos. b) a exaltação da natureza é a principal característica do texto B, que valoriza a paisagem tropical realçada no texto A. c) o texto B, em oposição ao texto A, revela distanciamento geográfico do poeta em relação à pátria. d) O texto B apresenta ironicamente a paisagem brasileira, subvertendo os sentidos expressos no texto A. 16. A relação entre textos sempre existiu como retomada de um texto mais novo de outro que o antecede, contudo o termo intertextualidade foi usado pela primeira vez por Julia Kristeva, que, baseando-se nos estudos de Bakhtin sobre o discurso, concluiu: “todo texto se constrói como mosaico de citações, todo texto é absorção e transformação de um outro texto”. (Fonte: KRISTEVA, Julia. Introdução à Semanálise. São Paulo: Perspectiva, 1974. p.72.) Sobre intertextualidade, analise os textos 1 e 2. Texto 1 Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor eu nada seria

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É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade O amor é bom, não quer o mal Não sente inveja ou se envaidece O amor é o fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor eu nada seria É um não querer mais que bem querer É solitário andar por entre a gente É um não contentar-se de contente É cuidar que se ganha em se perder É um estar-se preso por vontade É servir a quem vence, o vencedor É um ter com quem nos mata a lealdade Tão contrário a si é o mesmo amor [...] (Renato Russo, Monte Castelo) Texto 2 Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? (Camões) Assinale a alternativa CORRETA. a) Em Monte Castelo, Renato Russo dialoga com dois textos distintos: o poema de Camões “Amor é fogo que arde sem se ver”; e a Bíblia, no Capítulo 13 da 2ª Carta de Paulo aos Coríntios, quando fala do Amor como um bem supremo, além de o título aludir a uma batalha da Segunda Guerra Mundial, da qual participaram soldados brasileiros.

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b) Partindo do conceito de intertextualidade, expresso por Julia Kristeva, pode-se afirmar que Renato Russo não devia ter lançado mão de partes da Bíblia Sagrada para montar a letra de uma música profana. c) O diálogo entre textos conduz indiscutivelmente ao plágio; dessa maneira, a montagem, como paródia de três diferentes textos, realizada por Renato Russo, não o isenta da responsabilidade de ter usado indevidamente a produção de autores que o antecederam. d) Monte Castelo não foi uma montagem de dois textos, pois não houve intencionalidade do poeta em realizar tal façanha. A semelhança entre os textos é mera coincidência. 17. Para responder à questão, considere a tela “Guernica”, de Pablo Picasso (figura 1), pintada em protesto ao bombardeio à cidade espanhola de mesmo nome, e a imagem criada pelo cartunista argentino Quino (figura 2).

Na cena criada por Quino, está presente a intertextualidade, pois: a) o humor surge em consequência da falta de dedicação e de empenho da faxineira no momento de realizar as tarefas da casa.

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b) a dona da casa é uma pessoa que aprecia pintura e possui várias obras de artistas cubistas em sua residência. c) as alterações realizadas pela faxineira na pintura de Picasso mantiveram a ideia original proposta pelo pintor para Guernica. d) o cartunista reproduz a famosa pintura de Picasso, inserindo-a em um novo contexto que é a sala em desordem de uma residência. O texto abaixo é uma das liras que integram Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga. 1. Em uma frondosa Roseira se abria Um negro botão! Marília adorada O pé lhe torcia Com a branca mão. 2. Nas folhas viçosas A abelha enraivada O corpo escondeu. Tocou-lhe Marília, Na mão descuidada A fera mordeu. 3. Apenas lhe morde, Marília, gritando, Co dedo fugiu. Amor, que no bosque Estava brincando, Aos ais acudiu. 4. Mal viu a rotura, E o sangue espargido, Que a Deusa mostrou, Risonho beijando O dedo ofendido, Assim lhe falou: 5. Se tu por tão pouco O pranto desatas, Ah! dá-me atenção: E como daquele, Que feres e matas, Não tens compaixão? (GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu & Cartas Chilenas. 10. ed. São Paulo: Ática, 2011.) 18 . O poema abaixo dialoga com as liras de Marília de Dirceu. Haicai tirado de uma falsa lira de Gonzaga Quis gravar “Amor” No tronco de um velho freixo: “Marília” escrevi. (BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 20 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.)

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Dentre as marcas mais visíveis de intertextualidade, encontram-se as seguintes, EXCETO a) o título do poema menciona o autor de Marília de Dirceu. b) ambos os textos pertencem à mesma forma poética. c) no poema, Marília é, assim como em Gonzaga, o objeto amoroso. d) tal como nos textos árcades, no de Bandeira, a natureza é o cenário do amor. 19. Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes textos: TEXTO 1 Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai Carlos! Ser “gauche na vida” ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. TEXTO 2 Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim. BUARQUE, Chico. Letra e música. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. TEXTO 3 Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Carga muito pesada pra mulher Essa espécie ainda envergonhada. PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986 Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade em relação a Carlos Drummond de Andrade por: a) reiteração de imagens b) oposição de ideias c) falta de criatividade d) negação dos versos 20. Em qual das obras a seguir identifica-se o estilo de Anita Malfatti criticado por Monteiro Lobato no artigo? a)

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b)

c)

d)