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Princípios fundamentais de Ética Posiciona-se, em consciência, relativamente a valores éticos e culturais

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Princípios fundamentais de Ética

Posiciona-se, em consciência, relativamente a valores éticos e culturais

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Hoje há poucos estados culturalmente homogéneos a maioria dos estados são:

MultirraciaisMultiétnicosMulticulturais

Como conciliar igualdade e diferença, isto é, comunidade de projetos e diversidade de valores, cidadania e multiculturalismo?

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- Formas das culturas se relacionarem:

Etnocentrismo – monoculturalismo

Multiculturalismo – relativismo cultural

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Etnocentrismo Relativismo Cultural

Imposição de uma cultura oficial

Aceitação pública de todas as diferenças

culturaisRiscos Riscos

• Desrespeito / discriminação das minorias

• Ausência de valores comuns e isolamento das comunidades – indiferença

• Dominação das maiorias • Abertura a particularismos perigosos para outras manifestações culturais

•Exclusão social e cultural • Possibilidade de desrespeito pelos direitos humanos, com base em valores culturais

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InterculturalismoProcura de valores comuns mediante o diálogo

intercultural• discriminação positiva: mais oportunidades para os mais desfavorecidos

• programas de integração prioritária para combater as desigualdades socioeconómicas

• diálogo cultural, educação intercultural, democracia cultural, transculturalidade

Vantagens

Valores comuns que permitem viver juntos, cidadania intercultural

Riscos

Dificuldade em manter o diálogo empenhado

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- Elabore um texto em que utilize os termos: etnocentrismo, multiculturalismo e interculturalismo, refletindo sobre as suas consequências e dando exemplos de situações ou práticas demonstrativas dessas atitudes.

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Princípios fundamentais de Ética

Esclarece conceitos fundamentais: moral, ética, deontologia e consciência moral

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Moral conjunto de costumes e opiniões que

um indivíduo ou um grupo de indivíduos possuem relativamente ao comportamento;

conjunto de regras de comportamento consideradas como “universalmente” válidas;

lição, conceito que se extrai de uma obra, de um facto, etc.;

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Ética

Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais.

A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”.

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Cada indivíduo nasce num

grupo, a família, que lhe vai dando a conhecer os elementos constituintes e caracterizadores da cultura da sua comunidade. A criança interioriza estes elementos absolutamente necessários para a sua integração na sociedade.

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• - as tradições e costumes, como as maneiras de cumprimentar ou de estar à mesa;

• - as ideias ou crenças políticas, filosóficas, religiosas ou económicas;

• - os valores, pelos quais guiamos as nossas condutas, como o bem, a justiça, o belo, o saboroso, o saudável, o sagrado ou o útil;

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Para avaliar a sua conduta a pessoa humana possui consciência moral, através dela é capaz de orientar, ordenar e julgar o valor dos atos e das condutas e ter uma ação que está de acordo com os valores morais.

+ consciência consciência + responsabilidade+ responsabilidade

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Texto “Moral” é o conjunto das condutas e normas que tu, eu e alguns dos que nos rodeiam costumamos aceitar como válidas; “ética” é a reflexão sobre o porquê de as considerarmos válidas, bem como a comparação com as outras “morais”, assumidas por pessoas diferentes.

Savater, Fernando. Ética para um jovem. Editorial Presença

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Nem sempre o costume, as normas ou até as regras são suficientes Para orientar a nossa maneira de agir, em algumas situações a nossa consciência moral serve de juiz à nossa conduta, são situações em que podemos dizer que somos confrontados com dilemas éticos

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-Heinz poderia ter roubado a droga?

-Esse roubo era certo ou errado? Porquê?

-Era um dever roubar a droga para a sua esposa se não havia outra maneira?

-Poderia um bom marido roubar?

1 - Heinz e a medicação

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-Tinha o farmacêutico o direito de cobrar o quanto quisesse já que não havia uma lei estabelecendo limites no preço? Por quê?

-E se o Heinz não gostasse da mulher, devia lutar na mesma pela vida dela?

-Se em vez de um familiar, fosse um estranho, o que é que deveria fazer o Heinz?

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O que deveria o padre dizer?

Deveria ele mentir e dizer que não havia judeus lá?

Poderia ele salvar aquelas pessoas?

É correto mentir?

IIª Guerra Mundial

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Proponha exemplos de problemas / dilemas do foro ético / moral (do seu dia a dia) e discuta a forma de os resolver com os seus colegas.

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Códigos de ética e padrões deontológicos

Articula responsabilidade pessoal e profissional, adotando normas deontológicas e profissionais.

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Deontologia

Deontologia é uma corrente da filosofia moral contemporânea e sua origem significa, em grego, ciência do dever e da obrigação;

O termo foi criado no ano de 1834, pelo filósofo inglês Jeremy Bentham para designar a Teoria do Dever

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A deontologia também pode ser o conjunto de princípios e regras de conduta ou deveres de uma determinada profissão;

Para os profissionais, são normas estabelecidas não pela moral e sim para a correção de suas intenções, ações, direitos, deveres e princípios;

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Ética e desenvolvimento institucional

Identifica fatores éticos de promoção do desenvolvimento institucional.

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Imagine uma cidade que está sob a ameaça de um bombardeiro.

Um homem pede-lhe que tome uma decisão imediata.

Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis

pessoas

Há doze que pretendem entrar.

A seguir apresenta-se uma relação das doze pessoas que estão

interessadas em entrar para o abrigo.

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1. Um violinista com 40 anos de idade, viciado em narcóticos;2. Um advogado com 25 anos de idade;3. A mulher do advogado com 24 anos de idade, que acaba de sair

do manicómio. Ambos preferem, ou ficar juntos no abrigo ou ficar fora dele;

4. Um sacerdote com a idade de 75 anos;5. Uma prostituta com 34 anos de idade;6. Um ateu com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;7. Uma universitária que fez voto de castidade;8. Um físico com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo

se puder levar consigo a sua arma;9. Um declamador fanático com 21 anos de idade;10. Uma menina com 12 anos de idade e baixo Q.I.;11. Um homossexual com 47 anos de idade;12. Uma débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de epilepsia.

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Objectivo:

Mostrar que os valores e as crenças adoptados e inerentes a cada sujeito, determinarão não só a sua acção, mas também as suas opções. Os valores diferem não só de grupo para grupo, mas também de pessoa para pessoa. Os vários elementos do grupo discordam, muitas vezes, porque os seus valores e crenças diferem.

Compare a sua selecção com a dos seus colegas. Verifique se depois da discussão alguns dos seus elementos

mudaram de situação.

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O trabalho em grupo é um processo baseado em princípios e valores que estão claramente definidos e entendidos. O verdadeiro trabalho em grupo é um processo contínuo interactivo de um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interdependentemente para alcançar metas e objectivos específicos no suporte a uma missão comum.

Uma das condições básicas para que os membros do grupo cooperem é a CONFIANÇA que se deverá desenvolver entre eles.

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Nos grupos, onde a cooperação é elevada, as pessoas sentem-se motivadas pelo trabalho produzido e mantêm um alto nível de frequência de comportamentos que os levam à solução dos problemas.

O comportamento individual é importante para o sucesso do grupo. O indivíduo sente-se apoiado e aprovado pelos restantes membros do grupo. Tal facto tende a aumentar o seu desempenho.

O bom contributo de um membro de um grupo conduz os restantes a reforçarem ainda mais o seu desempenho

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Coesão de um grupo é o resultado de todas as forças que atuam sobre os membros para que permaneçam no grupo.

O conceito de coesão poderá também ser o de “atração interpessoal”.

As pessoas que constituem o grupo devem sentir alguma atração entre si, mantendo uma boa relação. Deste modo, as pessoas partilham algo de comum, partilham uma determinada IDENTIDADE..

É pelo facto das pessoas cooperarem, e apresentarem atitudes semelhantes, que se tornam coesas, existindo entre elas, atração interpessoal.

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A coesão do grupo permite, de um modo geral:

- que os membros do grupo permaneçam juntos;

- que os membros do grupo confiem e sejam leais;

- que os seus membros se sintam seguros;

- que os seus membros se deixem influenciar pelo grupo;

-que aumente significativamente a satisfação dos seus

membros, à medida que o trabalho se desenvolve;

- que a interação entre os seus membros se intensifique.

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Os elementos de um grupo não têm necessariamente que ter estruturas pessoais semelhantes, para serem funcionais.

No entanto, a cooperação é dificultada, se pertencerem a culturas ou grupos sociais muito diferentes.

O fundamental para o grupo é a CONFIANÇA INTERPESSOAL e a motivação para a realização de uma tarefa comum.

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- Já alguma vez trabalhou em equipa? De acordo com a sua experiência, diga as vantagens e desvantagens de

trabalhar em grupo.

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Pela nossa própria experiência, a convivência nem sempre é fácil. Os desentendimentos e conflitos surgem nos mais variados espaços - na família e entre amigos, no trabalho, no contacto com meros conhecidos e desconhecidos (problemas no trânsito é um bom exemplo) e entre nações, como a história da Humanidade tristemente testemunha.

Alguns autores consideram que é bom tudo o que promover a dignidade de cada um de nós. O respeito pelos outros, pelo seu desenvolvimento e realização pessoal responsável são de valorar e promover, ao mesmo tempo que nos permite distinguir o bom, o justo, o correto do mau, do injusto e do incorreto.

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Em função da valoração do outro como um ser digno, racional e livre (como nós próprios), as nossas condutas manifestarão a defesa de valores como a justiça, a cooperação, a tolerância, a solidariedade, a liberdade da opinião diferente, a atitude dialogante, em detrimento da injustiça, intolerância, indiferença ou discriminação.

A tolerância na conduta pessoal, a abertura face ao outro, a atitude dialogante e o respeito pelas diferentes formas de pensar são muito importantes nas situações de debate e intervenção que enfrentamos todos os dias, inclusive no exercício da nossa profissão.

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No nosso local de trabalho, todos os dias há assuntos a discutir, imprevistos a ultrapassar, estratégias a definir, decisões a tomar, situações que exigem a troca de ideias, o diálogo, a apresentação de argumentos. Assim, nestes contextos de negociação e intervenção, torna-se imperioso o respeito por certos princípios éticos (que ajudam na procura do bem, do justo, do correto), de forma a promover um debate sério, empenhado e sem constrangimentos, na busca das melhores soluções para os problemas em causa

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Destaca-se a liberdade de expressão e opinião, e consequentemente, o

respeito pelas ideias dos outros, ainda que configurem pontos de vista

diferentes dos nossos. Por trás destes princípios está uma atitude

democrática, de abertura ao diálogo, ao outro, ao diferente, e de

cooperação, que se manifesta no respeito pelos objetivos comuns ao

diálogo, sobrepondo os interesses de todos aos interesses de alguns.

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Relate uma situação em que tenha sido

tolerante/intolerante para com o outro. Em que medida o

seu comportamento afetou a relação com os outros.

Já alguma vez sentiu que alguém tenha sido intolerante

consigo? O que sentiu?