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Acredite, você pode melhorar seu relacionamento com as pessoas Tipos de Compradores APCC ENTREVISTA Edgar Moreira, supervisor de compras da Jangadeiro Têxtil CLIENTES O desafio de conhecê-los, ouví-los permanentemente e monitorá-los estrategicamente CONFRATERNIZAÇÃO APCC 2012 | VIDA DE COMPRADOR | APCC 15 ANOS | FIQUE LIGADO | ELEIÇÕES 2013 ANO X – EDIÇÃO 79 – JANEIRO/FEVEREIRO 2013 – DISTRIBUIÇÃO GRATUITA PLANEJAMENTO FINANCEIRO O gerenciamento adequado das finanças é o diferencial entre sonhadores e realizadores

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design do jornal apcc 2013

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Acredite, vocêpode melhorar seu

relacionamentocom as pessoas

Tipos deCompradores

APCC ENTREVISTAEdgar Moreira, supervisor de compras da Jangadeiro Têxtil

CLIENTESO desafi o de

conhecê-los, ouví-los permanentemente

e monitorá-los estrategicamente

CONFRATERNIZAÇÃO APCC 2012 | VIDA DE COMPRADOR | APCC 15 ANOS | FIQUE LIGADO | ELEIÇÕES 2013

ANO X – EDIÇÃO 79 – JANEIRO/FEVEREIRO 2013 – DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PLANEJAMENTOFINANCEIRO

O gerenciamento adequado das fi nanças

é o diferencial entre sonhadores e

realizadores

2 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013

EDITORIAL

Caros leitores,com a graça de Deus, chegamos em 2013. Dois mil e doze foi um ano de muitas conquistas, com as quais fi camos satisfeitos pelo retorno dos esforços empreendidos.

Ano Novo, novos planos, novas conquistas! Continuamos trabalhando pelo crescimento do nosso jornal e da Associação como um todo. A quantidade e a qualidade das matérias estão melhorando a cada edição e despertando a atenção dos leitores. Este ano será um ano especial, pois alcançaremos o auge da nossa adolescência, quinze anos de existência, quinze anos de trabalho com amor e perseverança, acreditando em Deus e no trabalho que todos os diretores, desde a primeira gestão até a atual, têm dedicado a esta causa tão nobre. A partir desta edição, o Jornal do Comprador trará em suas páginas, fatos e fotos que impactaram a nossa história.

Criamos uma página especial no facebook para interagirmos ainda mais com vocês. Curtam! Compartilhem! Em março, teremos eleições para escolhermos mais uma diretoria que comandará a APCC no biênio 2013/14. Conheçam a chapa na página 5.

Nesta edição destacamos a matéria alusiva acomportamentos numa visão analítica, que nos ajudaráa vencer os desafi os e os stress pertinentes a área de compras.

Obrigado a todos os parceiros que continuam conoscopara mais um ano de trabalho! APCC, 15 anos com você! Feliz ano novo e boa leitura!

PRESIDENTERobeval Feitosa Goes

VICE-PRESIDENTECarlos Alberto Firmino Rodrigues

DIRETORES1º Diretor Financeiro: José Maria Cunha2º Diretor Financeiro: Misael Barreto da Silva1º Secretário: Carlos Eugênio Tavares2º Secretário: Antonio Wagner GoisDiretor Social: Wagner AlbuquerqueRelações Públicas: Vicente de Paulo TorquatoDiretor de Patrimônio: Antônio Edgar M. da Silva

CONSELHO FISCAL (EFETIVOS)Pantaleão Lopes Nunes FilhoJosé Alves PaulinoOdilio Tavares Almeida Junior

SUPLENTESJoão Batista do CarmoExpedito Farias AlencarFrancinildo Teixeira Victor

DIREÇÃO DE ARTECristiano Abreu(85) 8899.4475 | [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELKarol Andrade

IMPRESSÃOTecnograf

TIRAGEM1.500 exemplares

O Jornal do Comprador é uma publicação da Associação dos Profi ssionais de Compras do Estado do Ceará – APCC: Av. Gomes de Matos, 648 • Sala 110 • Montese • Shopping Solaris• Fortaleza-CE • Fone/Fax: (85) 3204.1513 (85) 3091.7991 • Site: www.apcc-ce.com.brE-mail: [email protected]: [email protected]

ANO NOVO,DESAFIOS NOVOS

ROBEVAL FEITOSA GOESPresidente da APCC

ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAISDE COMPRAS DO ESTADO DO CEARÁVISÃORepresentar a classe dos profi ssionais de Compras, atuando no âmbito Municipal, Estadual e Federal.

MISSÃOTrabalhar para atingirmos nossos objetivos, baseados na ética, valorização humana e profi ssional,buscando sempre a excelência da profi ssão.

OBJETIVOSCongregar e organizar a classe de profi ssionais de compras do Estado do Ceará, com vistas a defender os seus interesses, assim como representar e reivindicar junto aos poderes constituídos públicos e privados, a execução de medidas que lhes assegurem o apoio efetivo ao desenvolvimento das suas atividades de modo a lhes garantir melhores condições de trabalho e de vida;

Regulamentação da classe junto aos órgãos e entidades e instituições competentes.

Acesse o site www.apcc-ce.com.br e conheça mais sobre a Associação

JANEIRO/FEVEREIRO JORNAL DO COMPRADOR 32013

SUMÁRIOAPCC 15 ANOS DE HISTÓRIAFatos e fotos

APCC - ELEIÇÕES 2013Conheça os critérios de participação e a chapa da diretoria

APCC E PARCEIROSQuebra de paradigmas

CONFRATERNIZAÇÃO APCC 2012Fotos e notícias

SEUS DIREITOSPlanejamento fi nanceiro

APCC SHOW DE BOLAO primeiro racha de 2013

APCC ENTREVISTAEdgar Moreira - Um exemplo de dedicação

BEM-VINDO AO MARKETING 3.0Por que o marketing 3.0?

TIPOS DE COMPRADORESSob o ponto de vista dos vendedores

CLIENTESO desafi o de conhecê-los

MEMÓRIAUma importante aliada do cérebro

O CHEFE E O LÍDERDescubra algumas formas que diferenciam um do outro

PERFILAdailson Freire, comprador na construtora Diagonal

FIQUE LIGADOO poder da visão

DICAS DE ETIQUETATraje e postura

COMO VIVER MELHORA tolerância na vida familiar e na comunidade

VIDA DE COMPRADORGestão de compras

DICAS DE FILMESIntocáveis | O legado bourne

CURIOSIDADES ELÉTRICASPara-raios = Spda

DICAS DE LEITURAA guerra dos tronos | A fúria dos reis

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1998, precisamente doze de fevereiro, os profi ssio-nais de compras do Estado do Ceará eram convocados, por meio de editorial no Jornal O Povo, à comparece-rem à sede do SIDUSCON, dia 12 de março do mesmo ano, às 19 horas, para escolherem, por meio do voto, a primeira diretoria da APCC. Foram momentos de muita expectativa e alegria, pois estava tornando--se realidade o grande sonho: Congregar os colegas de classe em uma entidade que os representasse nas esferas profi ssionais, sociais e políticas.

A chapa eleita, presidida por João Batista do Carmo, gerente de compras da Construtora Mota Machado, consolidava o grande momento. Dava-se início a grande caminhada.

Logo começaram os trabalhos em busca das re-alizações. Foram muitas reuniões para elaboração e registro do estatuto, e já em 16 de junho do mesmo ano, estávamos registrados.

Começamos a mobilização para realizarmos a primeira festa em comemoração ao dia do comprador, 19 de setembro. Mais uma vez estávamos juntos, mas desta vez para a grande confraternização, realizada no Liso Bar, localizado na Avenida Pontes Vieira. A festa foi excelente e empolgou todos os participantes.

Em seguida surge a necessidade de registrar os acontecimentos. Daí então, nasce o Jornal do Com-prador, boletim informativo que tornou-se o veículo ofi cial de comunicação da APCC. A primeira edição, praticamente em preto e branco, contemplava as no-tícias da Associação no bimestre. O primeiro Jornal teve sua edição em 1998, referindo-se aos meses de Novembro e Dezembro.

Na próxima edição continuaremos contando a nossa história, você faz parte dela! APCC, 15 anos com você!"

Robeval Goes - Presidente da APCC

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4 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 20134 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013

1998, precisamente doze de fevereiro, os profi ssio-nais de compras do Estado do Ceará eram convocados, por meio de editorial no Jornal O Povo, à comparece-rem à sede do SIDUSCON, dia 12 de março do mesmo ano, às 19 horas, para escolherem, por meio do voto, a primeira diretoria da APCC. Foram momentos de mui-ta expectativa e alegria, pois estava tornando-se rea-lidade o grande sonho: Congregar os colegas de classe em uma entidade que os representasse nas esferas pro-fi ssionais, sociais e políticas.

A chapa eleita, presidida por João Batista do Car-mo, gerente de compras da Construtora Mota Macha-do, consolidava o grande momento. Dava-se início a grande caminhada.

Logo começaram os trabalhos em busca das realiza-ções. Foram muitas reuniões para elaboração e registro do estatuto, e já em 16 de junho do mesmo ano, está-vamos registrados.

Começamos a mobilização para realizarmos a pri-meira festa em comemoração ao dia do comprador, 19 de setembro. Mais uma vez estávamos juntos, mas desta vez para a grande confraternização, realizada no Liso Bar, localizado na Avenida Pontes Vieira. A festa foi excelente e empolgou todos os participantes.

Em seguida surge a necessidade de registrar os acontecimentos. Daí então, nasce o Jornal do Com-prador, boletim informativo que tornou-se o veículo ofi cial de comunicação da APCC. A primeira edição, praticamente em preto e branco, contemplava as no-tícias da Associação no bimestre. O primeiro Jornal teve sua edição em 1998, referindo-se aos meses de Novembro e Dezembro.

Na próxima edição continuaremos contando a nossa história, você faz parte dela! APCC, 15 anos com você!

Robeval Goes - Presidente da APCC

JANEIRO/FEVEREIRO JORNAL DO COMPRADOR 52013

PARA VOTAR, é preciso que o associado tenha no mínimo 90 dias de idade social,esteja quites com as contribuições sociais e não tenha infringido o regimento interno.

PARA SER VOTADO, é necessário que tenha no mínimo 180 dias de idade social,esteja quites com os cofres e não tenha infringido o regimento interno.(Informações conforme o estatuto social da APCC)

INFORMAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOSPARA PARTICIPAR

PRESIDENTE – Vicente de Paulo Torquato (Cemag S/A)VICE-PRESIDENTE – José Wagner Arrais Albuquerque (SV Elétrica)1º DIRETOR FINANCEIRO – José Maria Cunha (Fiotex)2º DIRETOR FINANCEIRO – Francinildo Teixeira Victor (Normatel)1º SECRETÁRIO – Antônio Edgar Moreira da Silva (Jangadeiro Têxtil – Osasuna Participações Ltda)2º SECRETÁRIO – Francisco Gledson da Silva (Tintas Hidracor)DIRETOR SOCIAL – Arilaudo Ribeiro Melo (Construtora Santo Amaro)RELAÇÕES PÚBLICAS – Ednaldo Lima Tabosa (Construtora Colmeia)DIRETOR DE PATRIMÔNIO – Paulo André Marques da Silveira (TBM – Textil Bezerra de Menezes S/A)

CONSELHO FISCAL Misael Barreto da Silva (Marquise)Carlos Eugênio Tavares (Mercurius Engenharia)João Batista do Carmo (Mota Machado)

SUPLENTESJosé Alves Paulino (Diagonal)Antonio Wagner Gois (CBA)Carlos Alberto Firmino Rodrigues (TBM – Textil Bezerra de Menezes S/A)

COMPOSIÇÃO DA CHAPA DA DIRETORIA PARA O BIÊNIO 2013/2014

APCC – ELEIÇÕES 2013

Dia 12 de março de 2013das 14 às 20h, na sede da APCC

ANIVERSARIANTES DOS MESES

JANEIRO FEVEREIRO06 – Marcondes da Silveira Castro10 – José Ferreira da Silva 12 – Maria da Glória Aguia Ribeiro14 – Carlos Eugênio Tavares17 – Antônio Edgar Moreira da Silva17 – Edson Rodrigues Hermes

14 – Antônio Marcos do Nascimento Costa 16 – Elias Rodrigues dos Santos24 – Ubiratan Pereira Sobrinho26 – Rosilene de Sousa Freitas26 – Cassandra Rolin

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Quebra de paradigmasFidelização e conquista de novos parceiros foram açõesque marcaram a nova fase da Associação

APCC E PARCEIROS

Nos últimos meses de 2012 e início de 2013, a diretoria da APCC conseguiu grandes feitos em visitas a seus par-ceiros comerciais.

Em novembro, por meio dos dire-tores Robeval Goes e Wagner Albu-querque, a Associação fi rmou contra-to de publicidade para o ano de 2013 com a Loquicenter, conceituada em-

01 - DIMARCAS MATERIAL ELÉTRICO E ILUMINAÇÃO | 02 - EURO ELÉTRICA | 03 - INELSA | 04 - LOQUICENTER

presa na área de locação, vendas de equi-pamentos e serviços para a construção ci-vil. Em dezembro, a APCC encerrou o ano de 2012 visitando os parceiros comerciais Euroelétrica e Dimarcas, especializadas na comercialização de materiais elétricos e iluminação em geral. Já em janeiro de 2013, os diretores Robeval e Wagner re-novaram o contrato de publicidade com

a Inelsa, empresa de fabricação de subestações e quadros elétricos e co-mercialização de material elétrico, para mais um ano de parceria.

A cada mês, a diretoria da APCC demonstra mais dedicação e empe-nho, consolidando o Jornal do Com-prador uma verdadeira vitrine para seus anunciantes.

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Aconteceu em 30 de novembro de 2012, no restaurante América do Sol, a confraternização da diretoria da APCC. Foram momentos de muita alegria e descontração. Na ocasião, foi oficializada a candidatura de Vicente Torquato para concorrer à presidência da Associação, juntamente com Wagner Albuquerque na vice-presidência. A eleição acontecerá em março de 2013.

01 - Misael Barreto, Vicente Torquato, Wagner

Albuquerque e Pantaleão Nunes

02 - Misael Barreto e Emanuela costa

03 - Carlos Firmino e Liduina

04 - Edgar Moreira e Verônica Alves

05 - Carlos Eugênio e Socorro Bessa

06 - Robeval Goes, Wagner Albuquerque e Pantaleão Nunes

07 - Vicente Torquato e Robeval Goes

08 - Vicente Torquato e Silvia

09 - Vicente Torquato, Robeval Goes e Wagner Albuquerque

CONFRATERNIZÃOAPCC 2012

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8 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013

O ano de 2013 chegou e, com ele, muitos planos foram feitos. E para que as dívidas oriundas dos festejos e de todo um ano que se passou não frustrem seus planos, e para que o ano novo possa ser menos traumático no aspecto fi nanceiro, precisamos saber utilizar o planejamento fi nanceiro. E para que isso aconteça, seguem abai-xo algumas orientações importantes.

Planejamento fi nanceiro nada mais é do que colocar na ponta do lápis, em forma de planilha, os va-lores que entram em sua conta, ou seja, renda com todos os descontos, e detalhadamente os valores que saem em forma de débito, devendo levar em consideração todos os gastos, tais como alimentação, vestuário, aluguel ou parcela de imóvel, carro, plano de saúde, previdência, etc.

Quando se pensa em planejamen-to, deve ser levado em conta que con-tratempos podem aparecer. Para que o tudo possa estar sempre sob controle, é necessário que, além da planilha de créditos e débitos mensais e anuais, é importante ter uma reserva fi nancei-ra, caso algo fuja do controle durante o decorrer do ano. E essa reserva deve ser calculada em cima da renda fami-liar, ou seja, se você trabalha de car-teira assinada, deverá ter uma reserva de no mínimo três salários mensais, mas se você não trabalha de carteira assinada, a preocupação tem que ser em dobro, pois a reserva passa a ser de seis meses de salário, para caso apa-reça alguma emergência ou até um desemprego involuntário.

Uma dica importante para quem deseja se educar fi nanceiramente é

que, além do planejamento, ou seja, da planilha de créditos e débitos, é impres-cindível fazer planos a curto, médio e longo prazo, pois dessa forma, você con-seguirá cumprir com seus planos sem se comprometer fi nanceiramente.

O planejamento das fi nanças não visa apenas o sucesso fi nanceiro, ele é relevante para o sucesso pessoal e profi ssional. O ge-renciamento adequado das fi nanças é o di-ferencial entre sonhadores e realizadores, e para que todo o tempo gasto com o planeja-mento seja vantajoso, devemos estabelecer objetivos mensuráveis e dentro da realidade.

Um plano fi nanceiro a curto ou longo prazo serve de guia para o futuro compor-tamento pessoal, pois algumas mudanças de hábitos podem acontecer, já que pla-nejamento requer abdicação em alguns aspectos, ou seja, menos gastos com coi-sas supérfl uas e mais comprometimento com a renda e com os sonhos.

Vale ressaltar que o planejamento é a projeção das condições atuais para o fu-turo desconhecido, tendo em vista as no-

Planejamento Financeiro Entender essa necessidade para equilibrar as fi nançaspode trazer benefícios consideráveisPor Ana Karla Fonteles Cavalcanti

Ana Karla é advogada do escritório Rafael Pordeus Advocacia e Consultoria,

especialista em direito e processo do trabalho, direito processual civil.

[email protected] | 8774.1183

SEUS DIREITOS

vas condições de trabalho, bem como algumas inseguranças no emprego. A projeção pura e simples da situação presente para o futuro tem sido mo-tivo de grandes decepções na avalia-ção de um planejamento feito, pois é necessário fazer metas e estabelecer desafi os para que o planejamento possa surtir efeito e os valores “arma-zenados” possam ser gastos da melhor forma possível.

No planejamento fi nanceiro de-verá haver uma demarcação entre o necessário e o supérfl uo. Toda a apli-cação de recursos que não redundar em maior rentabilidade, a curto ou em longo prazo, deverá ser conside-rada supérfl ua.

Espero que todas as informações tenham contribuído com o aprendi-zado e que o planejamento seja uti-lizado cada vez mais na vida de cada um de vocês, bom planejamento e ótimos resultados!

O GERENCIAMENTO ADEQUADO DAS FINANÇAS É O DIFERENCIAL ENTRE SONHADORES E REALIZADORES

JANEIRO/FEVEREIRO JORNAL DO COMPRADOR 92013

Aconteceu dia 26 de janeiro, no Alpendre da Vila, o primeiro racha da APCC em 2013. A tarde serviu para os futebolísticos reverem os amigos e, claro, queimarem as calorias do fi m de ano. A APCC planeja para 2013 tardes cada vez mais descontraídas para seus associados e parceiros. APCC, 15 anos com você.

APCC SHOW DE BOLA

Apoio:

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APCC ENTREVISTA

Jangadeiro Têxtil – Empresa do setor têxtil especializada na transformação de fi os em malhas, desenvolvendo produtos e fabricando artigos com matérias pri-mas diferenciadas. No mercado há mais de 20 anos, a Jangadeiro Têxtil apos-ta em pesquisa de tendência de moda, sempre buscando os comportamentos nacionais e internacionais, e investindo em inovação e tecnologia, o que vem a consolidá-la como uma marca de refe-rência nacional.

Edgar Moreira, sócio da APCC desde o ano de 2004, participante assíduo das atividades da Associação e membro da diretoria desde a gestão do presidente Eu-gênio Tavares, é o nosso convidado para entrevista na primeira edição de 2013.

JC – Edgar, é uma honra recebê-lo em nossa redação para entrevista. Seja bem vindo! Você faz parte da nova geração de profi ssionais de compras. Como foi o seu ingresso em suprimentos?EDGAR – Primeiramente quero dizer que a honra é toda minha em participar de mais uma entrevista dessa conceitu-ada publicação. Minha carreira profi s-sional iniciou-se em 1999, com 18 anos de idade, quando comecei a estagiar no almoxarifado da empresa Tebasa S/A. No estágio, adquiri vários conhecimen-tos da gestão de suprimentos e essa ex-periência me motivou a continuar nessa carreira profi ssional. Em 2002, surgiu uma oportunidade no departamento de compras e me efetivei na vaga de auxi-

Um exemplode dedicaçãoAntônio Edgar Moreira da Silva, supervisor de Compras da empresa Jangadeiro Têxtil.

liar de compras. Abraçei a chance e me dediquei bastante até ser promovido a comprador. Em 2005 fui convidado pela Jangadeiro Têxtil para assumir seu de-partamento de compras, onde estou até hoje desempenhando essa função com imenso prazer e orgulho.

JC – Já entrevistamos profi ssionais de compras de diversos setores e você atua no setor têxtil. Como está o cenário eco-nômico na sua área? EDGAR – A indústria têxtil nacional sofre com a grande concorrência inter-nacional, principalmente do mercado asiático, que hoje é o maior empregador de mão de obra no setor. Segundo dados do BNDS, essa geração de emprego asi-ática é a que exige menor investimento do empregador e, em função disso, a indústria desses países é extremamente subsidiada, gerando desequilíbrio e fal-ta de isonomia competitiva. Para conti-nuar gerando emprego e se tornar mais competitiva, a indústria têxtil nacional precisa de mais incentivo do governo local como a criação de medidas de defesa comercial, ampliação de crédito e principalmente uma desoneração da carga tributária.

JC – Quais as maiores difi culdades para atender as demandas de compras da in-dústria têxtil?EDGAR – A sobrevivência nesse merca-do exige inovação, pesquisa e tecnolo-gia de ponta. A demanda de compras da indústria têxtil está em constante reno-

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vação na procura por novos fornecedores nacionais e internacionais que atendam essas necessidades, buscando sempre ga-rantir a competitividade do produto fi nal.

JC – Como a indústria têxtil tem en-frentado a concorrência externa para se manter competitiva?EDGAR – Principalmente investindo em inovação e tecnologia de ponta.

JC – Quais as perspectivas da área de compras no setor têxtil?EDGAR – Medidas do governo irão valo-rizar a indústria têxtil em 2013. Segundo previsão da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção), após dois anos consecutivos de retração, a produção do setor têxtil crescerá até 2% este ano. Baseado nisso, posso dizer que são ótimas as perspectivas para a área de compras da indústria têxtil.

JC – Quando e como aconteceu o en-contro do Edgar com a APCC?EDGAR – Conheci a APCC, em 2003, por meio do meu amigo e parceiro de profi ssão Expedito Alencar, diretor da APCC. Participei de algumas reuniões e comecei a gostar das idéias e ob-jetivos apresentados. Me associei em 2004 e sempre participei dos encon-tros, cursos e reuniões promovidos pela associação. Em 2006, tive a hon-ra de fazer parte do quadro de direto-res na gestão do presidente Eugênio Tavares e logo em seguida do então presidente Robeval Goes.

JC – A APCC já existe há quase quinze anos, qual a importância que você atri-bui a Associação no dia a dia do profi s-sional de Compras?EDGAR – Acho que todo profi ssional

quer ser reconhecido pelo valor que tem e a APCC existe pra isso, “lutar” pelos interesses dessa classe de trabalhores tão importante para a economia do país.

JC – O que a associação tem proporcio-nado para categoria e em que ela tem ajudado no desenvolvimento dos seus associados?EDGAR – A APCC tem proporcionado aos seus associados e diretores um clima de aprendizado e ideias que fortalecem cada vez mais a categoria. Além da constante busca do nosso maior objetivo, que é a regulamentação da profi ssão junto aos órgãos e entidades competentes.

JC – Em que a APCC melhorou desde o período em que você engajou como as-sociado e diretor?EDGAR – Hoje, a APCC tem um quadro de diretores e associados mais heterogê-neo, composto de profi ssionais de com-pras de diversos segmentos. Acho que isso enriquece a troca de informações e de aprendizado. E tem também o Jornal do Comprador, que com certeza conti-nuará fazendo muito sucesso.

JC – Estamos em um ano eleitoral. Em março será escolhida a diretoria para o biênio 2013/14. O que você espera da APCC para os próximos anos?EDGAR – Espero que a nova direto-ria continue trabalhando com muita união e força de vontade em busca dos nossos objetivos e do crescimento da nossa associação.

JC – Deixamos você à vontade para tecer suas considerações fi nais.EDGAR – Quero parabenizar a APCC por seus quase 15 anos de existência e também fazer um chamado aos profi s-

sionais de compras para se associarem, pois com a união da classe fi caremos cada vez mais fortes. Um ótimo ano de 2013 para todos!!

JC – O APCC entrevista agradece a sua participação, foi um prazer tê-lo conosco.

ESPERO QUE A NOVA DIRETORIA CONTINUE TRABALHANDO COM MUITA UNIÃO E FORÇA DE VONTADE EM BUSCA DOS NOSSOS OBJETIVOS E DO CRESCIMENTO DA NOSSA ASSOCIAÇÃO

12 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013

Ao longo dos anos, o marketing evoluiu, passando por três fases, às quais chamamos de Marketing 1.0, 2.0 e 3.0. Muitos profi ssionais de marketing de hoje continuam praticando Marketing 1.0, al-

guns praticam 2.0 e outros ainda estão entrando na terceira fase, o Marketing 3.0. As maiores oportunidades se abrirão aos profi ssionais que praticam o Marketing 3.0.

Há muito tempo, durante a era industrial — quando a prin-cipal tecnologia relacionava-se a equipamentos industriais —, o marketing dizia respeito a vender os produtos da fábrica a todos que quisessem comprá-los. Os produtos eram relativa-mente básicos, concebidos para servir o mercado de massa. O objetivo era padronizar e ganhar em escala, a fi m de reduzir ao máximo os custos de produção, para que essas mercado-rias pudessem ter um preço mais baixo e ser adquiridas por

um número maior de compradores. O Modelo T, de Henry Ford, resumia essa estratégia. Disse Ford: “ O carro pode ser de qualquer cor, desde que seja preto”. Era a fase do Marketing 1.0, ou a era do marketing centrado no produto.

O Marketing 2.0 surgiu na atual era da informação — cujo núcleo é a tecnologia da informação. A tarefa do marketing já não é mais tão simples. Os consumidores de hoje são bem infor-mados e podem facilmente comparar várias ofertas de produtos semelhantes. O valor do produto é defi nido pelo cliente. As pre-ferências dos consumidores são muitíssimo variadas. O profi ssio-nal de marketing precisa segmentar o mercado e desenvolver um produto superior para um mercado-alvo específi co. A regra de ouro segundo a qual “o cliente é rei” funciona bem para a maior parte das empresas. Os consumidores estão em melhor situação porque suas necessidades e desejos estão sendo atendidos.

Por que o Marketing 3.0?

Bem-vindo aomarketing 3.0

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Tem opção em meio a uma gama de características fun-cionais e alternativas. Os profi ssionais de marketing de hoje tentam chegar ao coração e à mente do consumidor. Infe-lizmente, a abordagem centrada no consumidor pressupõe implicitamente que os clientes sejam alvo passivo das cam-panhas de marketing. Tal é a visão do Marketing 2.0, ou era orientada para o cliente.

Hoje, estamos testemunhando o surgimento do Marketing 3.0, ou a era voltada para os valores. Em vez de tratar as pes-soas simplesmente como consumidoras, os profi ssionais de marketing as tratam como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito. Cada vez mais, os consumidores estão em busca de soluções para satisfazer seu anseio de transformar o mundo globalizado num mundo melhor. Em um mundo con-fuso, eles buscam empresas que abordam suas mais profun-das necessidades de justiça social, econômica e ambiental em sua missão, visão e valores. Buscam não apenas satisfação funcional e emocional, mas também satisfação espiritual, nos produtos e serviços que escolhem.

Como o Marketing 2.0, orientado para o consumidor, o Ma-rketing 3.0 também visa satisfazer esse personagem. No entanto, as empresas que praticam o Marketing 3.0 têm uma contribuição maior em termos de missões, visões e valores a apresentar ao mundo; seu objetivo é oferecer soluções para os problemas da sociedade. O Marketing 3.0 leva o conceito de marketing à arena das aspirações, valores e espírito humano. O Marketing 3.0 acre-dita que os consumidores são seres humanos completos, cujas outras necessidades e esperanças jamais devem ser negligen-ciadas. Desse modo, o Marketing 3.0 complementa o marketing emocional com o marketing do espírito humano.

Em épocas de crise econômica global, o Marketing 3.0 ad-quire relevância ainda maior para a vida dos consumidores, na medida em que são afetados por rápidas mudanças e tur-bulências nas esferas social, econômica e ambiental. Doen-ças tornam-se pandemias, a pobreza aumenta e a destruição do meio ambiente caminha a passos largos. As empresas que praticam o Marketing 3.0 oferecem respostas e esperança às pessoas que enfrentam esses problemas e, assim, tocam os consumidores em um nível superior. No Marketing 3.0, as empresas se diferenciam por seus valores. Em épocas de tur-bulência, trata-se defi nitivamente de um diferencial e tanto.

Para entender melhor o Marketing 3.0, vamos examinar a ascensão das três grandes forças que moldam a paisagem de negócios na era do Marketing 3.0: a era da participação, a era do paradoxo da globalização e a era da sociedade cria-tiva. Observe como essas três grandes forças transformam os consumidores, tornando-os mais colaborativos, culturais e voltados para o espírito. Entendendo essa transformação, teremos condições de entender melhor o Marketing 3.0 como uma mistura de marketing colaborativo, cultural e espiritual.

Texto extraído do livro Marketing 3.0.Autor: Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e

Iwan Setiawan. Edição 2010. Editora Elsevier Ltda. Volume 1. Capítulo 1. Páginas 3, 4 e 5.

Tradução: Ana Beatriz Rodrigues.

14 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013

Durante os anos em que desenvolvi atividades comer-ciais em várias empresas fabricantes de bens de con-sumo, certamente me deparei com inúmeros tipos de compradores que marcaram sua presença positiva-

mente e outros, infelizmente, nem tanto.No meu caso, vender poderia até ser bem divertido não

fossem alguns "tipos" que encaramos no nosso cotidiano. Mas, acredite, você pode melhorar seu relacionamento com essas pessoas, basta seguir as seguintes estratégias:

A) PESSOAS QUE NÃO QUEREM SE COMUNICAR: São aque-les sujeitos de quem é difícil arrancar uma frase inteira. Cos-

tumam comunicar-se apenas por monossílabos. Para lidar com eles: Faça sempre perguntas abertas - aquelas que não podem ser respondidas com um simples "sim" ou "não". En-tão sente perto da pessoa em questão e espere pela resposta. Não perca a paciência e resista a tentação de responder você mesmo à pergunta.

B) PESSOAS QUE NÃO QUEREM LHE OUVIR: Demonstram não estar dando a mínima atenção ao que você está dizendo. Geralmente estão muito ocupadas e não param o que estão fazendo para ouvi-lo. Ou então são do tipo “distraído” e não conseguem assimilar o que foi dito. Para lidar com elas: ao

Por Júlio César Santos

Tipos deCompradoresSob o ponto de vista dos vendedores

JANEIRO/FEVEREIRO JORNAL DO COMPRADOR 152013

passar seu recado, peça para a pessoa repetir o que você disse, para ter certeza que ela entendeu e, se for necessário, passe o assunto por escrito.

C) PESSOAS QUE NÃO SABEM DIZER NÃO: Não são asserti-vas. Dizem que podem cumprir determinada tarefa e, ao fi nal do prazo, fi cará provado que não tinham tempo ou compe-tência para tal. Esse tipo é bastante perigoso, pois pode cau-sar sérios problemas não só para eles próprios, mas também para seu trabalho e para toda a empresa Para lidar com elas: faça você ou sugira ao seu chefe que reveja a lista de atribui-ções dessa pessoa. E passe para ela um trabalho em que possa manter-se com afi nco até terminá-lo, sem interrupções. Isso dará a ela confi ança para recusar outros trabalhos que não façam parte de suas atribuições.

D) PESSOAS QUE TENTAM DOMINAR: Gostam de controlar ou se mostrarem superiores. Também são pessoas perigosas, pois são vistas por outros como "corajosas" ou "espertas" ser-vindo de mau exemplo. Para lidar com elas: antes de tudo, mantenha a calma. Lembre-se que geralmente esse tipo de pessoa é, na verdade, pouco autoconfi ante, e é a insegurança que a faz agir dessa maneira.

E) PESSOAS QUE DIZEM UMA COISA, MAS TENCIONAM, OU FAZEM OUTRA: Não são nem um pouco confi áveis, pois não se sabe o que esperar delas. Para lidar com elas: não arrisque, coloque tudo no papel. Assim terá provas para mostrar quem está falando a verdade.

F) PESSOAS QUE PENSAM QUE SABEM TUDO SOBRE TUDO: São as "donas da verdade". São teimosas e, normalmente, é difícil fazê-las verem que não estão certas. E quando isso acontece, pode ter certeza que não se darão por vencidas, pois colocarão a culpa em outra pessoa. Para lidar com elas: não entre no seu “jogo”. Só rebata com veemência quando tiver certeza do que está falando. Outra maneira de lidar com esse tipo é dando a ele a chance de se tornar um expert em alguma área específi ca, deixando-o de fora das outras áreas da empresa.

Julio César Santos é professor, consultor e palestrante.

ACREDITE, VOCÊ PODEMELHORAR SEU RELACIONAMENTO COMAS PESSOAS

16 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013

A empresa conhece os seus clientes? Sabe quantos são? Onde estão localizados? Comunica-se com eles? Conta com um pós-vendas? Eles compram regularmente? Qual o lucro (margem de contri-

buição) obtido com cada cliente? Como monitorar e conciliar o limite de crédito concedido e a necessidade do cliente? Os clientes estão indo bem em seus negócios? E os novos clien-tes, onde estão?

Toda empresa deveria ter um departamento chamado Clientes, cuja missão seria manter viva a relação comercial, com ênfase na visão do cliente sobre a empresa. O seu obje-tivo seria desenvolver um serviço de inteligência a respeito dos clientes que apoiasse os departamentos de vendas, para juntos atingirem a excelência no atendimento. Este departa-mento também teria a responsabilidade de qualifi car perma-nentemente a equipe de vendas, estimulando o otimismo e a criatividade, bem como desenvolvendo as suas competências e habilidades.

Deveria ainda ser responsável em manter um ambiente de vendas próspero, motivador e desafi ador, capaz de entu-siasmar os clientes e os colaboradores a permanecerem na empresa. Daria também credibilidade e agilidade na gestão e administração das vendas, promovendo a interface com os demais departamentos sempre que o assunto fosse sobre re-lacionamento com o cliente, principalmente junto às áreas de produção, marketing, fi nanceira, fi scal e logística.

Outra atribuição extremamente relevante seria a contri-buição na gestão dos estoques disponibilizados para vendas, indicando as tendências das demandas do mercado e dos clientes, ou seja, garantindo que houvesse sempre o estoque importante, adequado e necessário.

A empresa, além de planejar as vendas e a sua participa-ção (share) no mercado, deveria planejar também, através deste departamento, um programa de relacionamento comercial com oportunidades e soluções efi cientes para os clientes, objetivando apoiá-los em seus negócios. O planejamento mensal, teria análi-ses diárias dos resultados alcançados. Esta dinâmica é obrigató-ria, face aos mercados supercompetitivos em que os clientes têm alternativas de compra e podem não voltar a cotar e comprar.

ClientesO desafi o de conhecê-los, ouvi-los permanentemente e monitorá-los estrategicamentePor Antônio Jorge

JANEIRO/FEVEREIRO JORNAL DO COMPRADOR 172013

Ao fi nal de um dia de trabalho este departamento, em con-junto com os gestores de vendas, necessitariam analisar e me-dir a efi ciência das vendas não só por seus valores em R$, mas inclusive por outros indicadores que demonstrassem a efeti-vidade no relacionamento, na conquista e na manutenção dos clientes. E também identifi car algum movimento do mercado que merecesse ações e orientações rápidas para as equipes de vendas, o que permitiria corrigir ou revigorar o planejamento.

ALGUNS INDICADORES NO PAINEL DE CONTROLE (COCKPIT) DOS CLIENTES:• Quantidade de orçamentos enviados versus pedidosefetivados;• Quantidades de ligações efetuadas e recebidas e suas durações;• Controle dos orçamentos e compras realizados por cliente;• Preços do mercado versus preços da empresa e descontos praticados;• Quantidade de clientes novos conquistados e prospectados;• Desempenhos de vendas e dos serviços de logística (efi ciência nas entregas) por região, estado e cidade;• Ranking dos clientes, sua frequência, quantidade e valores de compras;• Ranking dos produtos e seus volumes de vendas;• Controlar os limites de crédito e de inadimplência por cliente, cidade e região;• Ranking das equipes (células) e por vendedor, considerando vendas, clientes atendidos e novos clientes conquistados;• Conhecer as reclamações e os elogios dos clientes via SAC.

Antônio Jorge é graduado em Ciências Contábeis pela FMU, com pós-graduação em Finanças pela FAAP, MBA Controller pela USP e extensões em

Controladoria, na FGV e FIA/USP. Fonte: www.artigonal.com.br

TODA EMPRESA DEVERIA TER UM DEPARTAMENTO CHAMADO CLIENTE,CUJA MISSÃO SERIA MANTER VIVA A RELAÇÃO COMERCIAL

18 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013

A memória é, certamente, um dos componentes mais importantes dentre todas as funções cognitivas, não somente porque com ela arquivamos nossas expe-riências, mas principalmente porque a usamos para

nos adaptarmos às mudanças que nos cercam, fenômeno bioló-gico conhecido como "aprendizado".

Há muitas questões acerca da memória. Um ponto impor-tante é o tempo que nosso cérebro precisa para arquivar uma informação. A chamada "memória de trabalho", que funciona durante todo o tempo em que o cérebro está em vigília, como se fosse um computador "conectado à rede", guarda as informações importantes em intervalos de segundos a minutos. A "memória de curto prazo", por sua vez, armazena informações relevantes em intervalos de horas a dias enquanto a "memória de longo prazo", como o próprio nome sugere, armazena informações por anos a fi o.

A memória de curto prazo tem a função de "fi ltrar" as infor-mações relevantes e consolidá-las em memória de longo prazo quando assim for conveniente. Do contrário, não haveria seleção e prioridade de conteúdo. Uma biblioteca que armazena qual-quer coisa em "papel" (livros, revistas, jornais, folhas, panfl etos, anúncios, cartões de visita, envelopes, etc) não será tão efi ciente como outra que armazena apenas "livros".

Uma questão interessante sobre a memória é que algumas vezes nos lembramos de fatos ruins ou traumáticos, mas não nos recordamos de momentos bons que tenham se passado no mesmo período. Mas por quê? O fato é que guardar algo (uma informação qualquer) requer que uma memória de curto prazo seja transformada em memória de longo prazo e, em seguida, re-quer que esta mesma memória seja resgatada (lembrada) quando assim desejamos.

Neste sentido, aquelas memórias que estão vinculadas a um conteúdo emocional geralmente são mais fáceis de resgatar por-que o cérebro as reconhece como "relevantes" em comparação a outras memórias ditas "corriqueiras". Em relação a memórias com conteúdo negativo ou positivo, o cérebro geralmente priori-za as primeiras porque, do ponto de vista da evolução, o "risco" é mais importante que o "prazer" e o risco tem uma correlação direta com aprendizado.

As emoções são veiculadas por estruturas ou regiões ce-rebrais especiais como a amígdala, giro do cíngulo e estriado

MemóriaUma importante aliada do cérebroPor Flávia Ghiurghi

JANEIRO/FEVEREIRO JORNAL DO COMPRADOR 192013

tante para melhorar o desempenho das funções cognitivas. O fato é que a melhor ferramenta para treinar nossa memória é descobrir estratégias que facilitem sua consolidação, como ma-ximizar a atenção, dormir melhor, estabelecer ou não uma roti-na, mas principalmente colocar o cérebro à prova, buscando-se aprender coisas novas constantemente. Finalmente, atividade física, em geral, é outra maneira de melhorar a memória e outras funções cognitivas em geral.

ventral, enquanto a memória de curto prazo é veiculada pelos hipocampos, no córtex temporal. Por outro lado, a memória de longo prazo depende de regiões bastante desenvolvidas no cór-tex pré-frontal. Interessante observar que todas estas regiões têm conexões entre si de forma que existe uma profunda interação entre as emoções e as memórias de curto e longo prazo.

Nossa memória também pode nos pregar peças, como omitir ou distorcer os fatos. Isso acontece porque a memória seleti-va, quando não há um componente factício, ou seja, a pessoa está voluntariamente "esquecendo" algo, sugere um mecanismo "protetor" cerebral. Por exemplo, após um trauma físico no crâ-nio é muito comum a pessoa se esquecer completamente do que ocorreu nos instantes após o acidente (amnésia pós-traumática).

É importante frisar que o sono é uma etapa fundamental para consolidação da memória de curto prazo em memória de longo prazo. Na realidade, uma simples soneca ou cochilo já é impor- Fonte: www.artigonal.com.br

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20 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013

Duas formas muito comuns em empresas de qual-quer porte são o líder e o chefe. Figuras diferentes, mas de forte presença. É importante saber quais os aspectos defi nem cada um deles, aprenda um pou-

co sobre as capacidades dos dois e quais as qualidades princi-pais necessárias para se tornar um desses.

Enquanto o primeiro está ligado diretamente a área das relações interpessoais, o segundo está intimamente próxi-mo as relações organizacionais. O chefe precisa de resultado imediato e trabalha em certos momentos com muita pressão, forçando os funcionários a melhorar rendimento. Ele dirige os empregados enquanto o líder os treina. O primeiro tem em vista comandar sua equipe. Enquanto o segundo preocupa--se em montar uma equipe. A autoridade do chefe é seguida sem muito questionamento dos seus funcionários. Já o líder dispõe da boa vontade dos que o seguem, dando-os liberdade para escolher se aceitarão suas sugestões.

Outra diferença é que o chefe ordena, cumprindo as de-mandas de sua função. Já o líder, debate sua decisão com seus empregados, decidindo sempre a melhor opção para a maio-ria. A primeira fi gura inspira medo, é capaz de gerar certa intimidação em seus funcionários, promovendo até um am-biente hostil para o desenvolvimento das tarefas. A segunda, gera entusiasmo, deixando seus seguidores mais motivados para executar as atividades.

Ao mesmo tempo em que um pensa mais singularmente,

principalmente por ter a responsabilidade quase integral no caso das falhas de sua equipe. O outro, pensa no coletivo, principalmente por muitas vezes estar em patamar de igual-dade com os que estão ao seu redor, correndo riscos seme-lhantes de perder o emprego em caso de falhas. Resumindo, enquanto o chefe tem visão limitada, o líder enxerga o futuro.

Os chefes também podem ser líderes, mas mesmo assim em determinadas situações precisar tomar decisões que possam desagradar uma parcela de seus funcionários. Apesar disso podem ser muito bons para os empregados e a empresa.

Fonte: www.mundonosso.com

ENQUANTO O CHEFE TEM VISÃO LIMITADA, O LÍDER ENXERGA O FUTURO

O chefe e o líderDescubra algumas formas que diferenciam um do outro

JANEIRO/FEVEREIRO JORNAL DO COMPRADOR 212013

PERFIL

Sou Adailson Freire, solteiro, tenho 23 anos e curso Administração de Empresas na FAECE.

Minha carreira profi ssional começou na Construtora Diagonal em 2009, na obra Vila Galé Cumbuco Resort. Trabalhei no setor de almoxarifado, exercendo todas as funções que competem ao setor e também trabalhei no setor administrativo. Esta experiência possibilitou contato com fornecedores e, juntamente com as minhas habilidades e competências pessoais, fui transferido para o

escritório da Diagonal, em 2011, para trabalhar no setor de SUPRIMENTOS, onde trabalho até hoje, exercendo atividades de comprador, como assistente de compras e com uma equipe de muitos talentos, dentre eles, o José Alves, conhecido como Dedé, o qual muito ensina com todo o seu conhecimento.

Ser Comprador é efetuar compras de acordo com as especifi cações solicitadas, sempre buscando melhores preços, qualidade e prazo de entrega.

Considero que um Comprador deva possuir forte relacionamento interpessoal, capacidade de comunicação, persuasão, senso de competitividade e urgência, ambição, raciocínio lógico, visão sistêmica, planejamento estratégico e conhecimento do segmento que compra.

O setor de compras não é somente um mero setor, buscamos sempre reduzir custos, gerando renda de forma direta ou indireta para corporação. Quando o trabalho é feito corretamente, o mesmo

auxilia para que a organização se mantenha por mais tempo no ramo de negócios por meio de boas negociações, redução e melhoramento de seus produtos e ou serviços, para sempre satisfazer seus clientes.

Quero agradecer a APCC pela oportunidade que me foi dada para divulgar minha trajetória profi ssional e parabenizo a dedicação da família APCC que vem crescendo a cada dia, sempre buscando inovações e melhorias para categoria.

ADAILSON FREIRE - COMPRADOR NA CONSTRUTORA DIAGONAL

22 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013

FIQUE LIGADO

Nada grandioso realizado até hoje foi feito sem visão. Civilizações surgiram e se desenvolveram através da atitu-de e motivação de um líder visioná-rio. Todas as invenções e inovações do mundo antigo e moderno foram iniciadas pela visão. A visão é o fun-damento da coragem e o combustível da persistência. A essência da visão é a habilidade de enxergar além do que os olhos físicos podem ver – de não apenas ver o que é, mas também o que pode vir a ser.

Visão é ver o futuro antes que se torne presente. É ver alguma coi-sa como se já existisse. A visão torna você persistente. Não importa quanto dinheiro tenha, se não tiver uma visão clara para a sua vida, você é verdadei-ramente pobre. Se você não sabe onde está indo, qualquer estrada o levará até lá. E o pior, você não saberá quan-do tiver chegado. Há, portanto, três tipos de pessoas no mundo: Primeiro, há aquelas que parecem que nunca percebem o que está acontecendo ao redor delas. Segundo, há aquelas que perguntam: “O que acabou de acon-tecer?” E, terceiro, há aquelas que fa-zem as coisas acontecerem.

Como disse John Stuart Mill, “uma pessoa com visão é maior do que a força passiva de 99 pessoas que estão meramente interessadas em fazer ou ser alguma coisa”.

Você foi criado para sobressair-se, não para ser mais um na multidão.

Entretanto, nenhuma grande obra foi realizada por apenas uma pessoa. São necessárias muitas pessoas para cumprir uma visão.

Adicionalmente, se os membros da

equipe pensam que são inferiores à pes-soa da visão original, ou se o líder come-ça a achar que é mais importante do que os membros, ou se um ou mais membros da equipe querem substituir a pessoa que tem a visão mais ampla, certamente have-rá problemas.

Como dito por John Mason, “a medio-cridade é uma região que faz fronteira com a acomodação ao norte, com a indecisão ao sul, com o pensamento no passado ao leste e com a falta de visão ao oeste.” Visão não signifi ca recuperar o que tínhamos: signifi ca seguir em frente para obter o que nunca tivemos. A visão está sempre exce-dendo os limites e requer mudança.

Responsabilidade é, na verdade, “res-ponder-habilidade” ou a habilidade de responder ou reagir às exigências da sua visão. Por outro lado, pessoas que não es-tão indo a lugar algum gostam de levar outras com elas. Aquelas que não estão fazendo nada querem que as outras en-trem no mesmo barco.

Mas lembre-se: Olhos que enxergam são comuns, mas olhos que têm visão são raros. Você não precisa ser grande para ter grandes pensamentos. Você precisa ter grandes pensamentos para se tornar gran-de. Tenha força e convicção de objetivos e crie a sua própria visão.

Pense: O que você tem feito até aqui que o mundo não conseguirá esquecer?

Olhos que enxergam são comuns, mas olhos que têm visão são raros.

Nosso mundo atual está necessitando desesperadamente de visão. Nossas em-presas precisam de líderes com a capaci-dade de enxergar um futuro melhor e que tenham habilidade de transformar essa visão em realidade e a coragem de nos inspirar até chegar lá.

O poder da visãoO maior dom dado à humanidade não foi o dom da vista, mas o dom da visãoPor Márcio Alcântara Pinto

Márcio Alcântara é Gerente Comercial da SV Elétrica

VOCÊ NÃO PRECISA SER GRANDE PARA TER GRANDES PENSAMENTOS. VOCÊ PRECISA TER GRANDES PENSAMENTOS PARA SE TORNAR GRANDE

JANEIRO/FEVEREIRO JORNAL DO COMPRADOR 232013

A tolerância na vida familiar ena comunidade

É muito fácil constatar vários casos em que a falta de tolerância foi a causa da destruição de um relacionamento que tinha tudo pra dar certo.

É que nos esquecemos que não há no mundo duas pessoas rigorosamente iguais, nem mesmo quando se trata de gêmeos.

Cada indivíduo é único, pensa de forma diferente, age de forma diferente e tem desejos diferentes, embora muitas vezes essas diferenças não sejam tão notadas.

Considerando isso, o uso da tolerância tem um papel fundamental na harmonia familiar e comunitária.

A tolerância de ambas as partes faz com que cada um ceda um pouco em favor do entendimento geral, anulando possíveis confl itos antes que se desenvolvam.

E isso é muito importante, porque os confl itos têm muita facilidade de crescer. E, às vezes, trazem resultados trágicos irreparáveis. Tudo por falta de tolerância!

É preciso que nos conscientizemos que não somos donos da verdade e que nossa verdade não é obrigatoriamente verdadeira para nosso semelhante.

COMO VIVER MELHOR

Luis Gonzaga Cunha é funcionário aposentado da

Caixa Econômica Federal.

DICAS DE ETIQUETA

Traje e posturaVAMOS MOSTRAR O TIPO DE TRAJE E QUAIS POSTURASVÃO SE DESTACAR NO AMBIENTE DE TRABALHO.

• Nunca aparecer de rosto lavado, nunca mesmo! Saiba que um lápis, um rímel e um simples brilho nos lábios já levantam a imagem;

• Em uma entrevista de emprego, a discrição vai ser seu diferencial. Perfume suave, unhas polidas, esmalte claros, cores básicas claras, maquiagem, joias e bijoux discretas;

• Outro ítem importante são os pisantes, digo, os sapatos ou sandálias limpas em bom estado de conservação;

• A roupa deve evitar estampas graúnas, marcantes ou chamativas. Use cabelos sempre limpos, escovados e semi presos. Evite também usar bijoux que façam barulhos;

• O timbre de voz agradável e nítido. Quanto à postura, manter a cabeça sempre erguida, passos fi rmes e, ao sentar, não cruze as pernas;

• Atenção nas perguntas, responda com clareza e educadamente as palavras-chave: por favor, com licença, obrigado(a) e aperto de mão fi rme, mas suave;

• O mais importante: acredite na sua pessoa, você pode e vai vencer!

Priscila Cavalcanti e Malu Cavalcanti

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24 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013

Todos os dias as empresas se depa-ram com todo o tipo de difi culdades, obstáculos e desafi os na condução de seus negócios. Dois aspectos fundamen-tais que impactam diretamente o resul-tado da empresa são a forma como elas vendem e como compram. Portanto, o desafi o é como transformar as áreas de Compras nas suas empresas em centros de geração de lucro.

Para se ter uma idéia da importância da área de Compras, estudos interna-cionais do CAPS Research, anualmen-te, coletam informações das áreas de Compras de 100 empresas entre as 500 maiores globais, distribuídas entre 10 segmentos de indústrias. Uma das aná-lises compara o volume comprado pelas empresas com seus respectivos fatura-mentos e, na média, essas 100 empresas gastam em compras de produtos e ser-viços de terceiros o equivalente a 45% de seus faturamentos.

Sabendo que toda redução obtida na hora da compra afeta, direta e po-sitivamente, a linha de lucros e perdas da empresa, já se pode ter uma idéia do impacto que as compras de uma empre-sa têm sobre o seu resultado.

Digamos, por exemplo, que uma em-presa queira aumentar o seu lucro em 10%: uma forma de atingir seu objetivo seria vender 10% a mais. Fácil? Na prática não é não. Então, a opção é reduzir custos. E neste caso a estratégia de aquisição da empresa faz toda a diferença. E como garantir que a sua empresa obtenha o máximo resultado de sua área de Compras?

1 – Certifi que-se que todas as compras sejam efetuadas pela área de Compras: a centralização das compras é fator chave para a otimização dos resultados.

2 – Garanta que você tenha os melhores profi ssionais em Compras, afi nal, gerenciar um valor equivalente à quase metade do seu faturamento é assunto para especialistas.

3 – Alinhe a área de Compras com as melhores práticas de mercado. Isto vai re-querer algum investimento em treinamento e desenvolvimento de pessoas, processos e sistemas. Mas não se assuste: o retorno so-bre o investimento (ROI) em Compras, varia entre 5 a 15 (para cada R$ 1,00 investido - R$ 15,00 de retorno).

Portanto, aproveite o começo do ano, analise a estrutura e operação de sua área de Compras, faça os ajustes necessários para obter maior lucratividade em 2013. Sucesso!

Gestão de comprasComo transformar a área de compras em unidade geradora de lucroPor Martha Z. Verçosa

A CENTRALIZAÇÃO DA ÁREA DE COMPRAS É FATOR CHAVEPARA A OTIMIZAÇÃO DOS RESULTADOS

VIDA DE COMPRADOR

Martha Z. Verçosa é Presidente doInstituto Brasileiro de Estudos de Compras

Corporativas e Públicas – IBECORPe-mail: [email protected]

JANEIRO/FEVEREIRO JORNAL DO COMPRADOR 252013

DICAS DE FILMES

INTOCÁVEIS O LEGADO BOURNE

Diretor | TONY GILROYProdução | PATRICK CROWLEYDuração | 135 MIN.Ano | 2012País | EUAGênero | AÇÃOClassifi cação | 12 ANOS

Diretor | OLIVIER NAKACHEProdução | NICOLAS DUVALDuração | 112 MIN.Ano | 2011País | FRANÇAGênero | DRAMAClassifi cação | 14 ANOS

Com a história da ligação entre o agente Jason Bourne com o programa Treadstone prestes a cair em conhecimento público, autoridades norte-americanas tentam apagar as provas. Entre os alvos está Aaron Cross, participante de um programa chamado Outcome voltado para missões isoladas de alto risco. A perseguição ao personagem vivido pelo ator Jeremy Renner acaba envolvendo uma cientista, que sabe detalhes sobre o misterioso projeto no qual Cross está incluso.

Considerado um fenômeno mundial, ´Intocáveis´ traz a história de um aristocrata que contrata um jovem para ser o seu cuidador após um acidente de parapente, o que o deixou tetraplégico. O que era para ser um período experimental, acaba virando uma grande aventura. Amizade, companheirismo e confi ança são os elementos que transformam esse fi lme tocante e inesquecível.

26 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013

Dando seguimento nossa busca pelo conhecimento dos fatos e ques-tões, pessoas ou atitudes que, sem es-tas, muito do essencial ou primordial, hoje, não existiriam, em se tratando de eletricidade, nos deparamos com o SPDA, ou seja, Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, ou ainda, os pára-raios.

Nosso país possui a maior incidên-cia de raios no mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Es-paciais (INPE), cerca de 70 milhões de raios atingem o Brasil todos os anos, uma média de duas ou três descargas elétricas por segundo, causando in-cêndios, prejuízos econômicos e cau-sando óbitos.

Os raios são fenômenos naturais aleatórios, imprevisíveis e comuns em regiões tropicais. Sendo o Brasil o maior dos países tropicais, é normal que ele seja o mais atingido.

Um raio é uma descarga elétrica de grande intensidade que ocorre di-retamente da nuvem para o solo, ou vice-versa, produzindo diversos tipos de radiação eletromagnética, além de ondas sonoras, que são conhecidas como trovões.

Sua energia é variável, podendo atingir milhões de volts, dezenas a cen-tenas de milhares de ampéres e milhões de hertz. O ar ao seu redor pode atingir 30.000ºC, tudo isso em média acontece em torno de 50 micro segundos.

Em 15 de junho de 1752, em meio a uma tempestade, o norte-americano Benjamin Franklin resolveu provar al-gumas de suas suposições científi cas.

Este renomado inventor usou um fi o de metal para empinar uma pipa de papel. Este fi o estava preso a uma cha-ve, também de metal, manipulada por

um fi o de seda. Franklin soltou o "brinque-do" junto com o fi lho e observou que a car-ga elétrica dos raios descia pelo dispositivo.

A perigosa experiência comprovou à comunidade científi ca da época que o raio é apenas uma corrente elétrica de grandes proporções.

Como cientista voltado à praticidade e à utilidade de suas descobertas, Franklin demonstrou ainda que hastes de ferro li-gadas à terra e posicionadas sobre ou ao lado de edifi cações serviriam de condu-tores de descargas elétricas atmosféricas. Assim, estava inventado o pára-raios.

Embora, no decorrer dos tempos, o SPDA tenha sido adaptado à realidade dos projetos, aprimorados de acordo com nor-mas vigentes de cada época, tenham sido criados equipamentos e acessórios para melhores desempenhos de distribuição das descargas elétricas, o princípio de captação de raios e o redirecionamento para o ater-ramento seguem praticamente inalterado.

Um pára-raios tem como objetivo en-caminhar a energia do raio, desde o ponto que ele atinge a edifi cação até o aterra-mento, o mais rápido e mais seguro pos-sível. E, ao contrário do que o nome dele sugere, o SPDA não pára o raio, não atrai raios e nem evita que o raio caia.

Sua função é proteger o patrimônio na edifi cação e as pessoas que estão dentro desta estrutura protegida.

Não sendo responsável, por exem-plo, pela proteção de equipamentos. Pois quanto a estes, são ligados na rede elé-trica ou telefônica, estão plugados numa rede de fi os externos que podem levar o raio para dentro da edifi cação.

Nestes casos, os equipamentos eletroele-trônicos podem e devem ser protegidos por protetores eletrônicos, conhecidos no mer-cado como ‘supressores de surtos’. Eles são instalados nos quadros de energia e telefo-

Para-Raios = Spda: Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas Por Gouveia Neto

NOSSO PAÍS POSSUI A MAIOR INCIDÊNCIA DE RAIOS DO MUNDO.70 MILHÕESPOR ANO

Gouveia Neto é vendedor na SV Elétrica.e-mail: [email protected]

Fonte: www.certectecnologia.com.br/spda

CURIOSIDADES ELÉTRICAS

nia, bem como, perto dos equipamentos eletrônicos que se deseja proteger.

Importante deixar claro que ne-nhum equipamento de segurança é 100% efi ciente, exatamente por se tratar de um fenômeno aleatório. A sua efi ciência é medida em função do nível de proteção adotado de acordo com a norma.

Portanto, agora, um pouco mais esclarecidos sobre este assunto, este-jamos mais atentos e sabedores que um raio, cai SIM, duas vezes no mes-mo lugar. Fiquemos ‘ligados’...

JANEIRO/FEVEREIRO JORNAL DO COMPRADOR 272013

DICAS DE LEITURA

A GUERRA DOS TRONOS A FÚRIA DOS REIS

Coleção | AS CRÔNICAS DE GELO E FOGO Título | A GUERRA DOS TRONOS (VOL. 1)Autor | GEORGE R. R. MARTINEditora | LEYA CULTEdição | 1Ano | 2010Especifi cações | BROCHURA, 592 PÁGINASISBN | 978-85-6293-652-4

Coleção | AS CRÔNICAS DE GELO E FOGO Título | A FÚRIA DOS REIS (VOL. 2)Autor | GEORGE R. R. MARTINEditora | LEYA CULTEdição | 1Ano | 2011Especifi cações | BROCHURA, 656 PÁGINASISBN | 978-85-8044-027-0

Em A guerra dos tronos, o primeiro livro da aclamada série As crônicas de gelo e fogo, George R. R. Martin - considerado o Tolkien americano - cria uma verdadeira obra de arte, trazendo o melhor que o gênero pode oferecer. Uma história de lordes e damas, soldados e mercenários, assassinos e bastardos, que se juntam em um tempo de presságios malignos. Cada um esforçando-se para ganhar este confl ito mortal: a guerra dos tronos. Mistério, intriga, romance e aventura encherão as páginas deste livro, agora também um blockbuster da HBO!

Em A fúria dos Reis, o segundo livro da aclamada série As crônicas de gelo e fogo, George R. R. Martins segue a épica aventura nos Sete Reinos, onde muitos perigos e disputas ainda estão por vir. Além dos combates que se estendem por todos os lados, a ameaça agora também chega pelo céu, quando um cometa vermelho como sangue cruza o céu ameaçadoramente. Uma terra onde irmão luta contra irmão e a morte caminha na noite fria, nada é o que parece ser, e inocência é uma palavra que não existe. Quando os reis estão em guerra, a terra toda treme!

28 JANEIRO/FEVEREIROJORNAL DO COMPRADOR 2013