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ANTOLOGIA POÉTICA

AUTORES DIVERSOS

POESIA “ON - LINE”

18*08*2.009

RECANTO DAS LETRAS

MOTE: “ NO ESCURINHO DO CINEMA”

POR SoLuNaMaRoSa

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FÁTIMA MOTA

VICTÓRIA MAGNA

MARISAES

MARDILÊ FRIEDRICH FABRE

SOGUEIRA

AUGUSTUS VINICIUS

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JOSEPH SHAFAN

ODEMILSON LOUZADA JUNIOR

TETITA

AURISTELA FUSINATO WILHELM

MARIA BONITAH

SOLUNAMAROSA

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Flagra          Rita Lee

          No escurinho do cinema          Chupando drops de anis          Longe de qualquer problema           Perto de um final feliz

         Se a Deborah Kerr que o Gregory Peck         Não vou bancar o santinho          Minha garota é Mae West         Eu sou o Sheik Valentino

         Mas de repente o filme pifou         E a turma toda logo vaiou         Acenderam as luzes, cruzes!         Que flagra!         Que flagra!         Que flagra!

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NO ESCURO DO CINEMA

O escurinho do cinema...Saudades, recordações.Pequeno, qual era o tema?Só mocinhos e vilões.

Tarzan e sua mãe macaca,Assim dizia em pilhéria,Matando leões com a faca,Não podia ser coisa séria.

Mais tarde com as namoradas,Escolhia o filme sozinho,Pois pra mim pouco importava,Só queria ir pro escurinho.

E sempre em cenas de beijos,Seus lábios eu procurava,Enquanto a mão num desejo, Deixa, não deixa, deixava.

Hoje, um bom drama é o eleitoEmocionado aproveito O escuro do cinema e, assim,Chorar saudades de mim.

Augustus ViniciusSão Luís, 17.08.09

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ESCURINHO DO CINEMA

No meu tempo de criança,cinema era uma ótima diversão,pois trago na minha lembrança,os filmes em série, de montão!

Na sala de projeção, no escurinhonossos olhinhos brilhavam atentos,batendo palmas, gritando: Aí mocinho!Para nós, eram o melhores momentos!

Depois, a gente ficava mais contente,comia pipocas e bombons com vinhoEra uma doçura comer no escurinho.Hoje tudo isso acabou, de repente!

     Victoria Magna        18-08-09

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No Escurinho do Cinema

No escurinho do cinemaTendo o  amor como tema.Nossos  sonhos brotavamNossas bocas colavamNossos braços exploravamNossos desejos afloravam.No escurinho do cinemaUm momento feliz!Entre tantos drops de anis,O flagra não aconteceuPor um triz!

Mari Saes 

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No escurinho do cinema...

Aconteceu o primeiro beijo,O despertar do desejo.

As faces rubras invisíveisEscondiam a timidez.

Os corações explodiam emoçõesDesencontradas: surpresa e angústia.

A imaginação descontrolava-se,E o sonho se tornava viável...

Já não havia normas nem bloqueios,E iniciava-se o reinado dos sentimentos,

Em que a razão desaparecia,E o corpo, entorpecido pelo ambiente,

Tentado, obedecia à magia.E tudo acabava no clarão da luz,

E no espanto dos olhos, Que teimavam em ficar fechados.

Mardilê Friedrich Fabre18/8/2009

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*No Escurinho do Cinema*

Chegando na sala escuraO homem ficou aperreadoOnde está a luz tou ferradoNão enxergo a fechaduraPrimo é assim na cidadeNão precisa de tal alarde

O homem olhando na telaVendo a poeira na estrada

Tampou o nariz, que barrelaVou gripar que, trapalhadaO carro vem, quede a gradeNão precisa primo de alarde

O tiro saiu de improvisoO moço gritou afobadoVou sair deste perigo

Não entendo do babadoA moça disse cobarde

Sossega pra que alarde

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O tiro saiu de improvisoO moço gritou afobadoVou sair deste perigoNão entendo do babadoA moça disse cobardeSossega pra que alarde

Para calar o moço bonitoDeu-lhe um beijo na bocaO moço disperso e aflitoGostou do flagra da moçaA luz acendeu de repenteAssim moça, fico contente

Relâmpago choveu na telaTiro zoou para todo ladoO trem parecia uma janelaAberta caindo do seu ladoO moço quieto esperandoA moça? Fugiu do seu lado

sogueira18/08/2009

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No escurinho do cinema (Casa Blanca)

Recordo-me, Uma lágrima cai-me. Chegaste um dia pela

tardinha.Era uma alvorada abençoada que

me lavava mágoas passadasNesse amor me abriguei e nesta

saudade há levezaFantasmas que me assombram ventura e amor que confundida

desperdiceiPegaste-me na mão enlaçaste-

me com carinhoDevagarinho a tarde era mansa

quase fim de dia Levaste-me ao cinema, quanta

alegria sentia nesse diaE noutros de mais encontros

nesse carinho com calorEu sabia que me amavas,

saboreava bem essa doçura de amor

E a esse estado o tempo chegou e nele devia à vida ter

agradecidoTão feliz me fazias, mas outro

amor ainda picava no meu coração

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Sem valia, sem remissão, apenas idealidade e vão desejo

Amor de adolescente, amor de fantasia, tornado maldição.

De mãos nas minhas eu sentia o teu calor a leveza dessa adoraçãoera como uma oração, olhavas-me

, era ternura benditaEra bonita, eu sabia, revia-me nos

teus olhos posados nos meus. Diziam o que tu não falavas mas

que eu sabia ler no teu sentimentoe no cinema à tardinha logo as

luzes se apagavambeijávamo-nos com ternura,

ninguém nos atordoavanesse ambiente escurinho dos

nossos artistas preferidos.E as cenas iam passando e nos

intervalos beijando-nosE nem víamos o final que nem

sempre era feliz Também nosso final o não foi.

Tta09~08~19

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Moro em cidade pequenaE no escurinho do cinemaNunca estive de verdade

Adoro a arte das cenas Vi muito teatro de arenaIsso tive oportunidade

Faltou-me um beijo roubado

No escurinho do cinema.

Auristela Fusinato Wilhelm

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No escurinho do cinema...

Aconteceu o primeiro beijo,O despertar do desejo.

As faces rubras invisíveisEscondiam a timidez.

Os corações explodiam emoçõesDesencontradas: surpresa e angústia.

A imaginação descontrolava-se,E o sonho se tornava viável...

Já não havia normas nem bloqueios,E iniciava-se o reinado dos sentimentos,

Em que a razão desaparecia,E o corpo, entorpecido pelo ambiente,

Tentado, obedecia à magia.E tudo acabava no clarão da luz,

E no espanto dos olhos, Que teimavam em ficar fechados.

Mardilê Friedrich Fabre18/8/2009

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Cena de cinema

No escurinho do cinemasó se via a lanterninhaenquanto eu apenas ouviaao meu coração que batiadescompassado de emoçãoe com a mão eu percebiao suave toque que tinhao contato de uma cena.

Joseph Shafan - 18/08/09 - 19:50h

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No Escuro do Cinema

Num momento fui vilão,Em outro, herói infalívelTe beijei sob a luz do verão,Ou te salvei em um salto incrível

Fui um monstro, destruidorOu Bárbaro, Ou ComandanteUm flagelo, conquistadorOu seu mais querido amante?

Escapamos por apenas um triz,Ou inimigos, a espadas cruzarNos vimos apaixonados em ParisOu perseguidos, em Gibraltar?

Quais efeitos especiais nos mudaramE nos puseram em opostos da tela?Você, vivendo no mundo realEu aqui preso, na fita que amarela...

E meu destino será reprisarNoite após noite, em projeçãoTodas as vidas que vivi a te amarSentido tua falta em meu coração?

Enquanto eu aqui, repetindo os papéisVerei do outro lado, o eterno poemaDe sua outra vida, e os sorrisos cruéisQue ainda darás, no escuro do cinema...

Odemilson Louzada Junior

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No escurinho do cinema.

Quando as luzes se apagam a ansiedade é pulsante.Diante dos olhares, a tela imensatoma conta do pensamento, do instante.E o esperado acontece. O filme vai começar.Pipocas e balas são esquecidas,eouve-se no silêncio, corpos se acomodandoum ao outro,mãos se procuram, e curiosamentenão há rumor de beijos e caricias.O início do filme cala até mesmo o silênciodos namorados.Há na sala uma aura intensade sentimento forte, absorvendo a todos.Até que na tela surge o final do filme.Alivio! Luzes acendem denunciando e sentimentoque pairava no ar: Medo!No escurinho do cinema acabara depassar um filme de terror.

@-;-Mariah Bonitah18/Agos/2009

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No Escurinho do Cinema

Luz difusa.Coração aos pulos.

Estou confusa!!!

A tela se ilumina,romântica sena...Katharine!!!

o beijo da menina!!!

Por uns instantes...Leio teus meigos olhos,

eu trêmula... São apaixonantes!!!

Deslizas teu olhar,aos lábios meus...

entreabertos... À espera dos teus.

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