Anos 70 no brasil

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ANOS DE CHUMBO Anos 70 no Brasil

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ANOS DE CHUMBO

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Emílio Garrastazu Médici

Emílio Garrastazu Médici nasceu em Bagé, 4 de dezembro de 1905 e faleceu no Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1985. Foi um militar e político brasileiro. Foi Presidente do Brasil entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974, durante o regime militar do país.

Obteve a patente de General-de-Exército. Seu período na presidência ficou conhecido historicamente como Anos de Chumbo.

No governo Médici, observamos o auge da ação dos instrumentos de repressão e tortura instalados a partir de 1968. Ao mesmo tempo, no governo de Médici observamos o uso massivo dos meios de comunicação para instituir uma visão positiva sobre o Governo Militar.

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Política

No campo político, porém, o país vive na passagem de década o clímax da intolerância, com censura à imprensa e atos violentos contra a oposição. O presidente general Emílio Garrastazu Médici comanda uma política determinada a exterminar os grupos de esquerda, que criou núcleos regionais de repressão entrando em ação também a Oban, organização paramilitar financiada por empresários e que era composta por integrantes das Forças Armadas, Polícia Federal e polícias estaduais. Com objetivos: a prisão, torturar a assassinato dos ativistas de esquerda.

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O período militar ocorreu no Brasil no período de 1964 a 1984. O golpe dá aos militares um imenso poder.

A crise que levou ao golpe de 64 começa com a renúncia do presidente Jânio Quadros em julho de 1961, após sete meses de governo, que se mostrava de esquerda para os políticos que eram contra o Comunismo, Jânio perdeu o apoio político que precisava para se manter no governo. Seu vice João Goulart assumiu a presidência depois de muitos conflitos.

Em março de 1964, depois de rebeliões, da perda da sustentação popular e da perda do apoio dos políticos, militares e políticos de direita se unem e derrubam o governo de João Goulart, e instauram uma ditadura militar que cuidou rapidamente de desprezar os políticos e as instituições.

Nesse período no cenário político internacional acontecia a Guerra Fria. A influência norte-americana no golpe militar do Brasil foi determinante.

Os Estados Unidos na intenção de conter o comunismo na América Latina, afirmava que a democracia era incapaz de evitar a eclosão deste tipo de regime.

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 Após a tomada do golpe, o governo passou a considerar como “inimigo interno” todos os que discordavam do regime. A violência atingiu a homens e mulheres, muitas delas grávidas, e também crianças.

Para garantir e controlar a sociedade dentro das regras do regime, o governo criou um espetacular sistema de repressão que se baseava em divisões de tarefas.

Médici dá início, em 30 de outubro de 1969, ao governo que representará o período mais absoluto de repressão, violência e supressão das liberdades civis de nossa história republicana.

Um balanço ainda precário registra a prisão de 50 mil pessoas. Pelo menos 20 mil sofreram torturas. Além dos 320 militantes da esquerda mortos “desaparecidos”. No fim do governo Geisel existiam cerca de 10 mil exilados. As cassações atingiram 4.682 cidadãos. Foram expulsos das faculdades 243 estudantes.

A ditadura militar agia violentamente contra qualquer pessoa que viesse a se manifestar contra o sistema.

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Formas de torturas

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Cultura

 Após o golpe militar de 64, o Cinema Novo passou a refletir sobre o papel da própria esquerda, focalizando a classe média urbana. Nos anos 70, com a assimilação da contracultura, a cultura jovem se dividiu e se sofisticou com o rock progressivo, o heavy metal e a discothèque. Reagindo a essa tendência, surgiu o movimento punk, vinculado à juventude proletária das grandes cidades, que iria reciclar o rock, tocando-o de forma menos sofisticada.

Como reflexo da onda hippie dos anos 60, o movimento de contracultura no Brasil surgiu na década de 70, em um momento de intensa repressão pela ditadura militar. Esse movimento era denominado de “cultura marginal” e foi difundida através de publicações alternativas com Pasquim, Bondinho, Rolling Stone entre outras.

Na área cinematográfica, iniciou-se a produção de um cinema “marginal” que procurava revolucionar a linguagem através de um discurso fragmentado incorporando elementos de kich e absurdos.

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Nos anos 70 era moda ter flores nos cabelos, calçar sandálias. Os jovens dos anos 70 traziam o idealismo dos anos 60. Em 70 era época de Dancing Days e também do movimento hippie. Tinha uma grande diversidade de cores, texturas, formas e o estilo psicodélico na moda, representando assim, uma nova geração. Houve no tempo uma onda de Glitter, dando um visual, espacial, metálico e futurista. As calças também eram apertadas e as camisas abertas.

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Economia

O início dos anos 70 é marcado pelo chamado "milagre econômico" brasileiro.

Com a criação da Siderbras, em 1973, e os fortes investimentos no setor petroquímico cresceu a necessidade da cobertura do seguro e resseguro, que marcou presença como autores da sustentação do crescimento econômico.

O marco dessa época foi a construção da maior hidrelétrica do mundo, Itaipu (PR)

Na década de 70, o IRB viveu uma fase de ouro.

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Inauguração – UAIC – Subsidiária em Nova Iorque (10/12/1976)

Deu origem ao Decreto lei nº 1.115, em julho de 1970 regulamentado pelo Decreto nº 67.447, de 27 de outubro de 1970.Estimulou a fusão e a concentração através de incentivos fiscais.Fortalecimento do mercado e redução da concorrência.Em 1975, o Brasil registrou o superávit de US$ 3,5 milhões na conta de Seguros do Balanço de Pagamentos.O IRB, através do escritório de Londres, registrou, em 1975, faturamento de US$ 50 milhões.

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Vista parcial da Companhia Vale do Rio Doce em Itabira – MG (1974)

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E.E.E.F.M. Cel Aluízio Pinheiro Ferreira

Alunos: Ise Mayara 10Saul 18Yorrane 28

Professora : Cledionora

Série : 2º ano A