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WWW.RESERVA1500.COM compre no nosso website estes e outros vinhos SEJA RESPONSÁVEL. BEBA COM MODERAÇÃO 1500 pág. 90 prova nº 784 The Glenrothes Sherry Cask Reserve pág. 88 prova nº 783 Gin Nº3 pág. 84 Sócio nº77 João Paulo Martins pág. 78 prova nº 782 Quinta do Porto Vintage 2015 pág. 74 prova nº 781 Casa Ferreirinha Reserva Especial 2009 pág. 68 Vida na Vinha Época de vindimas pág. 64 prova nº 780 Castillo Ygay Gran Reserva 2009 pág. 60 prova nº 779 Herdade do Peso Essência do Peso Tinto 2015 pág. 56 prova nº 778 Casa Ferreirinha Callabriga Tinto 2015 pág. 54 Receita Sazonal Bolo de chocolate pág. 50 prova nº 777 Quinta dos Termos Vinhas Velhas 2014 pág. 46 prova nº 776 Herdade do Cebolal Branco 1999 pág. 42 prova nº 775 Qt.ª da Romeira Intense Branco 2016 pág. 38 Caçadores de Iguarias Chá da Gorreana pág. 34 prova nº 774 Soalheiro Alvarinho Reserva 2016 pág. 30 prova nº773 Quinta dos Carvalhais Encruzado 2016 pág. 26 prova nº 772 Framingham Sauvignon Blanc 2016 pág. 22 prova nº 771 Ca’del Bosco Cuvée Prestige pág. 16 Painel de Provadores pág. 11 Cenário Prova Quinta do Seixo Outubro 2017 81 ano XXVII Diretor Manuel Guedes Propriedade Grape Ideas, Apartado 3086 Aldeia Nova, 4431-801 Avintes Secretariado Isabel Rocha Telefone 22 785 03 81 E-mail [email protected] Direção editorial Filipe Pinto Nogueira Direção de arte Pedrita Design gráfico Miguel Félix Fotografia Pedro Sadio, Rui Soares Ilustração Ana Gil, Hugo Oliveira Impressão Multitema Publicação quadrimestral pág. 94 Vinhos em Stock Oportunidades pág. 92 prova nº 785 The Glenrothes Bourbon Cask Reserve

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WWW.RESERVA1500.COM compre no nosso website estes e outros vinhos

SEJA RESPONSÁVEL. BEBA COM MODERAÇÃO

1500

pág.

90prova nº784

The Glenrothes Sherry Cask Reserve

pág.

88prova nº783

Gin Nº3

pág.

84Sócio nº77João Paulo

Martins

pág.

78prova nº782

Quinta do Porto Vintage 2015

pág.

74prova nº781

Casa Ferreirinha Reserva Especial 2009

pág.

68Vida na Vinha

Época de vindimas

pág.

64prova nº780Castillo Ygay

Gran Reserva 2009

pág.

60prova nº779

Herdade do Peso Essência do Peso

Tinto 2015

pág.

56prova nº778

Casa Ferreirinha Callabriga Tinto 2015

pág.

54Receita Sazonal

Bolo de chocolate

pág.

50prova nº777

Quinta dos Termos Vinhas Velhas 2014

pág.

46prova nº776Herdade do

Cebolal Branco 1999

pág.

42prova nº775

Qt.ª da Romeira Intense Branco 2016

pág.

38Caçadores de Iguarias

Chá da Gorreana

pág.

34prova nº774

Soalheiro Alvarinho Reserva 2016

pág.

30prova nº773

Quinta dos Carvalhais Encruzado 2016

pág.

26prova nº772Framingham

Sauvignon Blanc 2016

pág.

22prova nº771Ca’del Bosco

Cuvée Prestige

pág.

16Painel de

Provadores

pág.

11Cenário Prova

Quinta do Seixo

Outubro 2017nº81ano XXVII

Diretor Manuel Guedes Propriedade Grape Ideas, Apartado 3086 Aldeia Nova, 4431-801 AvintesSecretariado Isabel Rocha Telefone 22 785 03 81 E-mail [email protected]ção editorial Filipe Pinto Nogueira Direção de arte Pedrita Design gráfico Miguel Félix Fotografia Pedro Sadio, Rui Soares Ilustração Ana Gil, Hugo Oliveira Impressão Multitema Publicação quadrimestral

pág.

94Vinhos em StockOportunidades

pág.

92prova nº785

The Glenrothes Bourbon Cask Reserve

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R E S E R V A 1 5 0 0 E D I T O R I A L

Caros sócios,

Há já algum tempo que sentíamos a falta de nos juntarmos num ambiente descontraído, visitando outras paragens que merecem a nossa atenção, a começar pelos vinhos que têm para nos oferecer e que gostamos de conhecer.

Chegou a altura de voltarmos a viajar juntos, desta vez ao vale do Loire, uma região de França onde a realeza gostava de passar longas temporadas, o que não é de estranhar se pensarmos na sua beleza natural e na paisagem arquitetónica ou cultural, onde incluo obviamente a produção de vinho.

Partiremos a 25 de Abril do próximo ano e o regresso está marcado para dia 29 do mesmo mês. Para abrir o apetite, encontrarão mais à frente nesta revista alguns locais já previstos para visitarmos e alguns produtores que vamos conhecer. Os sócios interessados deverão inscrever-se desde já.

Nesta edição da revista, gostaria de destacar o lançamento do Reserva Especial 2009, naturalmente em exclusivo para os sócios do Clube. Depois do sucesso que foi o Barca Velha 2008, e que incluiu os 100 pontos da Wine Enthusiast, é muito gratificante vermos como os topos de gama da Ferreirinha mantêm uma consistência a toda a prova.

A acompanhar o Reserva Especial, a seleção do Clube para esta revista reúne vinhos muito diversificados, quer na sua origem geográfica, quer no seu estilo, terminando com duas reservas The Glenrothes que nos ajudam a perceber os segredos do envelhecimento destes Single Malt.

Além das iguarias que aqui vos deixamos na revista, como um salmão fumado conforme manda a tradição, um bolo de chocolate para acompanhar um Vintage e uma visita à Gorreana, o único local da Europa a produzir chá, não deixem de visitar o nosso website, em www.reserva1500.com, onde poderão também efetuar as vossas encomendas e onde continuaremos a divulgar histórias e vinhos, sempre que os considerarmos dignos de satisfazer a vossa curiosidade e enriquecer a vossa garrafeira.

Manuel GuedesDiretor do Clube Reserva 1500

O website do Clube é a extensão da revista no mundo digital. Tal como na revista, a loja online é de acesso restrito. Destina-se exclusivamente aos sócios, através de username e password.

As encomendas dos produtos lançados nas revistas poderão ser feitas através do website ou utilizando a ficha de encomenda publicada em cada revista.

Esteja atento ao website do Clube, porque além dos vinhos de cada revista, o website lançará produtos e novos conteúdos ao longo do ano.

Reserva 1500 Online

2

www.reserva1500.com

Conteúdos Universo 1500

Uma oferta diferente da revista

3

Encomenda e compra dos vinhos e bebidas

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R E S E R V A 1 5 0 0

25 de AbrilPartida do Porto para Lisboa às 9h30; partida de Lisboa para Paris-Orly às 12h30. Ligação por autocarro para Amboise, já no vale do Loire, com destino ao hotel Le Clos D’Amboise, uma mansão do século XVII transformada num hotel de charme rodeado por um jardim.

Viagem aoVale do Loire

O Vale do Loire, no noroeste de França, é famoso pela arquitetura renascentista e iluminista das suas cidades, pelo desenho espetacular dos seus castelos e, claro, pelas vinhas e vinhos que produz. É tudo isto, incluindo os vinhos, que Reserva 1500 quer levar os sócios do Clube a conhecer.

26 de AbrilVisita ao Castelo Real de Amboise. Almoço no centro da cidade onde viveu Leonardo da Vinci. Programa opcional: passeio de balão.

27 de AbrilVisita ao Château de Chenonceau. Partida para Vouvray, classificada pela

U N I V E R S O 1 5 0 0

rio Vienne, onde nasceu Ricardo Coração de Leão e onde Joana d’Arc jurou fidelidade a Carlos VII. Visita e prova de vinhos no Château La Grille, na companhia do proprietário. Partida para Tours com visita guiada à cidade medieval. Jantar no Château De Pray, restaurante com uma estrela Michelin, numa

refeição que harmoniza 5 pratos com 5 vinhos.

29 de AbrilPartida para Chambord e visita guiada ao Château de Chambord. Visita à cidade de Blois e partida para Paris – Orly. Partida dos voos para o Porto às 19h55 e Lisboa às 20h40.

UNESCO como património mundial. Visita ao Domaine Bourillon na companhia do seu proprietário, que nos vai mostrar as caves trogloditas do século XV. Almoço e prova de vinhos na propriedade.

28 de AbrilPartida para Chinon, cidade situada nas margens do

Preço por sócio: 2500 €Suplemento para 4 noites em quarto single: 410 €O programa Reserva 1500 inclui, além dos transportes, o alojamento de 4 noites em quarto duplo, com pequeno-almoço buffet no hotel; acompanhamento de guia oficial e brochura-guia de viagem; 6 refeições; visitas vínicas, a cidades e monumentos; seguro de acidentes pessoais – viagem e todos os impostos aplicáveis.

Programa completo, condições e inscrições em www.reserva1500.com ou através do telefone 227 850 381.

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D E S TA Q U E S

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U N I V E R S O 1 5 0 0

pág.

78Quinta do Porto Vintage 2015Os investimentos na viticultura estão a dar frutos. Neste caso, na produção do primeiro Vintage da Quinta do Porto.

pág.

30Quinta dos Carvalhais Encruzado 2016Quatro talhões, quatro tipos de solo diferentes, a mesma casta. Todas as potencialidades do Encruzado estão a ser exploradas na Quinta dos Carvalhais e este branco de 2016 é uma prova disso.

pág.

74Reserva Especial 2009É com vinhos como este que se constrói a consistência dos grandes tintos da Ferreirinha. Vinificado na Quinta da Leda, é lançado em exclusivo para os sócios do Clube Reserva 1500.

Uma marca é um caminho, que na Sogrape se faz de geração em geração. Um caminho vitorioso de celebração da cultura original do vinho e de cada pessoa que o faz, que o bebe, que o sente.

Em 2017, a Sogrape celebra 75 anos de vida e um legado com mais de 2 séculos de alma. É hoje um grande conjunto de empresas, pes-soas e marcas, produzindo vinho em Portugal, Espanha, Argentina, Chile e Nova Zelândia.

A marca corporativa nasce para representar todos aqueles que são Sogrape em qualquer parte do mundo. É uma marca que agrega todas as empresas e marcas do grupo, com a ambição de proporcionar Vinhos Originais e Intempo-rais – Original Legacy Wines – para todos os momentos da vida.

‘A minha geração tem a missão de dar continuidade a este legado que, mais do que um negócio, representa a nossa forma de ser e estar na vida.’Fernando da Cunha Guedes, presidente executivo da Sogrape

7

Vinhos em destaque

A identidade corporativa está visualmente materializada numa Tocha Vínica, um símbolo que evolui a partir de uma garrafa de Mateus, um elogio profundo à origem da Sogrape, e que representa o legado que a Sogrape transporta através das gerações, até ao futuro.

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R E S E R V A 1 5 0 0 P A I N E L 1 5 0 0

Ref. 781

€95 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 780

€90 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 782

€45 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 779

€25 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 778

€14,5 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 777

€8,95 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 776

€12,8 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 775

€8,35 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 774

€61 Preço unitário

(c/IVA)1,5 l

Ref. 773

€13 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 772

€10,5 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 771

€42 Preço unitário

(c/IVA)

Casa Ferreirinha

Reserva Especial

2009Castillo

YgayRioja Gran

Reserva 2009

Quinta do Porto Vintage 2015

Herdade do Peso Essência

do Peso Tinto 2015Casa

Ferreirinha Callabriga

Tinto 2015

Quinta dos TermosVinhas Velhas

Reserva Tinto 2014

Herdade do Cebolal

Branco 1999

Quinta da Romeira

IntenseBranco 2016

SoalheiroReserva

Alvarinho 2016Magnum

FraminghamSauvignon Blanc

2016

Quinta dos Carvalhais

Encruzado 2016

Ca’del Bosco

Cuvée Prestige Brut

MODO DE PAGAMENTO Os produtos adquiridos online serão liquidados através de pagamento via Paypal, cartão de crédito/débito ou transferência bancária. Os cheques deverão ser emitidos à ordem de Grape Ideas S.A e juntos ao cupão da encomenda. Transferências bancárias para conta no Banco Comercial Português: IBAN PT50 0033 0000 45436947775 05.

Soalheiro e Porto Vintage são vendidos à unidade. Quinta da Romeira, Castillo Ygay e Reserva Especial (quantidade limitada) são vendidos em caixas de 3 garrafas. Essência do Peso é vendido em caixas de 3 garrafas mas cada uma em estojo individual. Todos os restantes vinhos são vendidos em caixas de 6 garrafas.

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R E S E R V A 1 5 0 0R E S E R V A 1 5 0 0

Ref. 785

€56 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 784

€61,75 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 783

€35 Preço unitário

(c/IVA)

The Glenrothes Sherry Cask Reserve

The Glenrothes

Bourbon Cask ReserveGin nº3

C E N Á R I O P R O V A

Quinta do SeixoProdução e

divulgação do Vinho do Porto

MODO DE PAGAMENTO Os produtos adquiridos online serão liquidados através de pagamento via Paypal, cartão de crédito/débito ou transferência bancária. Os cheques deverão ser emitidos à ordem de Grape Ideas S.A e juntos ao cupão da encomenda. Transferências bancárias para conta no Banco Comercial Português: IBAN PT50 0033 0000 45436947775 05.

O Gin Nº3 é vendido à unidade num pack com oferta de um copo; os dois Whiskies são vendidos à unidade.

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1312

R E S E R V A 1 5 0 0

12 13

C E N Á R I O P R O V A

Às vezes é preciso levarmos a sério os lugares-comuns, por exemplo quando dizemos que há paisagens de cortar a respiração.

A paisagem que vemos sobre o vale do Douro quando chegamos ao terraço da Quinta do Seixo é uma espécie de resumo espetacular de todas as atividades que têm lugar nesta propriedade que a Sogrape adquiriu em 1987, desde os seus vinhedos, o centro de vinificação ou o circuito para visitas turísticas.

A Quinta do Seixo está localizada na margem sul do rio Douro, no Cima-Corgo, e tem cerca de 108 hectares de área total, dos quais 71 hectares estão plantados com vinhas selecionadas, em patamares e no sistema de vinha ao alto.

Uma das opções turísticas da Quinta do Seixo são os piqueniques na vinha, preparados a pedido e servidos à sombra de uma enorme figueira com vista sobre o rio Douro. Neste caso, os felizardos foram os provadores deste Painel de Reserva 1500.

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1514

R E S E R V A 1 5 0 0 C E N Á R I O P R O V A

Nos lagares da Quinta do Seixo a pisa pode ser feita a pé ou através de robots.

Mas para além das suas próprias vinhas, onde predominam a Tinta Roriz e a Touriga Nacional, entre outras castas tradicionais na região, recebe uvas de outras quintas da Sogrape, como a Quinta do Porto, Quinta do Caêdo ou Quinta do Vau. Anualmente, são aqui produzidos cerca de 2 milhões de litros de vinho, dos quais metade são Vinho do Porto, incluindo os topo de gama, como por exemplo o Quinta do Porto Vintage 2015 que os sócios encontrarão nesta revista.

Em 2007, um investimento que rondou os 7,5 milhões de euros dotou a quinta de uma estrutura de vinificação tecnologicamente sofisticado e que aproveita também as condições naturais do terreno, como por exemplo a ação da gravidade no trânsito da matéria prima ao longo de um desnível de 20 metros entre o ponto de receção das uvas na adega até ao momento em que os vinhos são encubados.

Algumas das uvas que aqui chegam já têm o destino marcado, sobretudo as que são colhidas em vinhas com uma qualidade muito particular, como por exemplo as vinhas velhas. Outras são utilizadas de acordo com as características e potencial que revelam já na adega, dando origem aos diversos vinhos que compõem a gama de vinhos do Douro e do Porto da Sogrape, sejam os da Ferreira, Sandeman ou Offley.

A Quinta do Seixo é também um enorme centro de promoção do Vinho do Porto e em 2016 recebeu mais de 55 mil visitantes. Parte dos investimentos aqui realizados dirigiram-se para um circuito turístico com informação multimédia e que inclui visitas guiadas à adega, à garrafeira e aos lagares robóticos. Esta visita termina como começámos, pois os visitantes são conduzidos à sala de provas e ao seu terraço, com a vista sobre as vinhas e o rio Douro.

Em 2016, mais de 55 mil turistas visitaram a Quinta do Seixo.

Eduardo Gomes Helena, enólogo responsável pela Quinta do Seixo

Recolha de líquido para a medição do açúcar e álcool provável no momento em que as uvas chegam à adega da Quinta do Seixo.

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1716

P R O V A D O R E S

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Painel de provadores

Em plena época de vindimas, 12 provadores reuniram-se na Quinta do Seixo para comentar os vinhos que estão à disposição dos sócios neste Painel Reserva 1500.

Luís Sottomayor

Estudou Enologia na Universidade de Dijon, na

Borgonha, na Universidade Charles Stuart, na Austrália,

e na Escola Superior de Biotecnologia do Porto. É

enólogo da Sogrape desde 1989 e dirige desde 2003 a equipa de Enologia da

Casa Ferreirinha e de todas as marcas de Vinho do

Porto da Sogrape, sendo o responsável por marcas

como Barca Velha.

Maria Godinho

Estudou no Instituto Superior Técnico e, mais

tarde, no Instituto Superior de Agronomia, onde fez também o Mestrado em

Viticultura e Enologia. Integra desde a sua fundação a

equipa de enologia da Wine Ventures, sendo responsável

por várias marcas da Quinta da Romeira.

Luís Mota Capitão

Estudou Biotecnologia e Produção Enológica na

Universidade Católica do Porto. Fez depois uma

Pós-graduação em Wine Business no Instituto

Superior de Economia e Gestão e no Instituto

Superior de Agronomia, em Lisboa. É produtor, viticultor

e enólogo na Herdade do Cebolal desde 2009

João Machete Pereira

Estudou Relações Internacionais em Portugal

e em Itália e trabalhou sempre na área do comércio

internacional. Após ter experimentado outras

áreas, entrou no mundo do vinho em 2002, sempre

responsável pela gestão de mercados internacionais.

É actualmente o diretor de exportação da Marqués de

Murrieta em Espanha.

António Braga

Licenciou-se em Engenharia Alimentar, especializando-se

em Enologia e Viticultura, e quase no fim do curso,

durante uma visita de estudo teve a certeza de que queria ser enólogo no Douro. Hoje

é enólogo da Sogrape e, depois de ter feito vindimas no Alentejo, na Califórnia, na Argentina, no Chile e na Nova Zelândia, é enólogo na Quinta da Leda, no Douro Superior.

Miguel Pessanha

Tem o Diploma Nacional de Enólogo, tirado em

Bordéus, uma licenciatura em Bioquímica e Biologia

Celular e um Mestrado em Enologia e Ampelologia

e, mais tarde, um MBA. É desde 2007 responsável pela

coordenação das equipas de enologia e viticultura da Sogrape. É administrador da Sogrape Vinhos desde

2014, com responsabilidade pelos pelouros da enologia, viticultura e supply chain.

Luís Cabral de Almeida

Estudou Engenharia Agrónoma na Universidade de Trás-os-Montes e Alto

Douro, com uma pós-graduação em enologia

pela Universidade de Charles Stuart na Austrália

e outras formações técnicas em Bordéus.

Dirigiu durante 10 anos a produção da Finca Flichman,

na Argentina. De volta a Portugal, é responsável

desde 2012 pela enologia na Herdade do Peso.

Beatriz Cabral de Almeida

Iniciou o percurso académico na área da Microbiologia, licenciando-se em 2003

pela Universidade Católica Portuguesa. Tem um

mestrado em Viticultura e Enologia. É enóloga da

Sogrape desde 2007, onde foi até 2011 responsável

pela área técnica de enologia na Herdade do Peso. Hoje é responsável pela produção dos vinhos da Quinta dos Carvalhais.

João Carvalho

Licenciado em Engenharia têxtil pela Universidade da Beira Interior, fez carreira

como Docente Universitário e Empresário Têxtil, mas

esteve desde sempre ligado à produção do vinho. É proprietário da Quinta

dos Termos, onde dirige a equipa de viticultura e

enologia. É presidente do conselho de administração da empresa laneira Fitecom

e preside à direção da Comissão Vitivinícola

Regional da Beira Interior.

António Luís Cerdeira

Nasceu em Melgaço, no mundo do Alvarinho.

Concluiu em 1994 o curso de enologia na Universidade de

Trás-os-Montes e Alto Douro. Depois de um estágio na

Borgonha fez nesse mesmo ano a primeira vindima como enólogo. Atualmente é gestor

e enólogo do Soalheiro, onde incentiva toda a equipa

a participar em provas, visitas e cursos práticos.

João Paulo Martins

Jornalista profissional, escreve sobre vinhos na revista Vinhos - Grandes

Escolhas, tem uma coluna no Expresso e é autor do guia Vinhos de Portugal.

Orienta cursos de iniciação à prova de vinhos e já realizou

workshops sobre vinhos portugueses no Brasil, em

Angola, em Macau, Bruxelas e Hong Kong (escola de sommeliers). Participou como júri em concursos internacionais de vinhos.

Rui Cunha

Natural do Porto, concluiu a licenciatura em Enologia na

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Fez

Pós-Graduação em Marketing de Vinhos pela Universidade Católica Portuguesa e ainda frequentou diversos cursos

de formação em França. Em 2001, fundou a G&R

Consultores e em 2004 criou a marca Secret Spot Wines.

Trabalha como Consultor nas regiões dos Vinhos Verdes, Douro e Trás-os-Montes.

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1918

R E S E R V A 1 5 0 0

A provaA P R O V AR E S E R V A 1 5 0 0

Na página anterior, Luís Cabral de Almeida e Manuel Guedes. Nesta página, em cima, Miguel Pessanha e Luís Mota Capitão; em baixo, Luís Sottomayor.

O local não podia ser mais apropriado e inspirador. Os provadores desta edição de Reserva 1500 reuniram-se na Quinta do Seixo, com vista para o Douro, em plena época de vindimas.

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2120

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Decantar, cheirar, anotar. Alguns dos passos habituais que fazem parte das provas do Clube Reserva 1500.

Analisar o vinho no copo contra um fundo branco é uma boa forma de identificar as nuances da sua cor, sobretudo quando o fazemos por comparação com outro vinho.

A P R O V A

Estiveram a provar e comentar os vinhos Rui Cunha, que nos trouxe o Ca’del Bosco, António Luís Cerdeira, enólogo do Soalheiro, João Carvalho, proprietário da Quinta dos Termos, Luís Mota Capitão, produtor e enólogo da Herdade do Cebolal, Maria Godinho, enóloga da Quinta da Romeira, João Machete Pereira, diretor de exportação da Marqués de Murrieta, e os enólogos da Sogrape, Beatriz Cabral de Almeida, Luís Sottomayor, Miguel Pessanha, Luís Cabral de Almeida e António Braga. Este Painel contou ainda com a presença de um sócio convidado, João Paulo Martins.

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2323

P R O V A N º 7 7 1

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Ref. 771

€42 Preço unitário

(c/IVA)

CFicha técnica:Castas: 75% Chardonnay; 15% Pinot Noir; 10% Pinot BlancÁlcool 12,5% Acidez total: 5,55 g/l; pH 3,15

O Ca’del Bosco vem da região de Franciacorta, no norte de Itália, e simboliza a nova geração vitivinícola do país, neste caso concreto liderado por Maurizio Zanella que estudou afincadamente a produção de vinhos em Champagne antes de pôr os seus 230 hectares a 450 metros de altitude a produzir aqueles que muitos consideram o melhor espumante de Itália. Franciacorta ganhou a denominação para a produção de espumantes em 1995 e, segundo as regras desta denominação, todos os espumantes da região são lançados com um mínimo de 2 anos de estágio.

Os métodos de produção refletem a obsessão de Maurizio Zanella pela tecnologia e por tudo o que ela pode fazer pela qualidade do vinho. A título de exemplo, em 2005 patentearam um novo sistema de dégorgement, na ausência de oxigénio; e em 2008 criaram um conceito a que chamam o ‘spa das uvas’: depois de vindimadas à mão e de serem refrigeradas, as uvas entram dentro de água sobre tapetes, para serem lavadas, sendo depois secas com jatos de ar; só depois são vinificadas, procurando-se com esta lavagem uvas o mais puras possível, sobre as quais as leveduras possam exercer uma influência sem qualquer interferência.

Este Ca’del Bosco é produzido com 75% de Chardonnay, 15% de Pinot Noir e 10% de Pinot Blanc. Todos os anos são utilizados entre 20 a 30% de vinhos reserva de anos anteriores para formar o lote final. Como as garrafas são transparentes, são embrulhadas individualmente em plástico alaranjado que protege o vinho dos raios UV da luz solar.

A’DEL BOSCO CUVÉE PRESTIGE

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R E S E R V A 1 5 0 0

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CA’DEL BOSCOCUVÉE PRESTIGE

Tem uma boa harmonia de conjunto, sem caraterísticas de acidez que o impeçam de ser bebido sozinho, como aperitivo, ou eventualmente acompanhado por pequenos canapés. Gostei do equilíbrio entre o corpo e a acidez. Não seria capaz de dizer que é italiano, mas é um vinho muito bem feito e equilibrado.

João Paulo Martins

É um espumante clássico, com cor dourada a mostrar alguma evolução e uma bolha fina e persistente. Não tem muita complexidade, mas tem bastante intensidade. Mostra uma frescura muito aromática. Sobressaem depois os frutos secos e alguns aromas da segunda fermentação, como o pão tostado, tudo com bom equilíbrio. Na boca, tem volume, boa persistência e uma acidez bem enquadrada. É muito elegante e longo no final. Bebia-o sem nada a acompanhar, ao fim da tarde.

Luís Sottomayor

O aroma é extraordinário, muito limpo, caraterístico de um bom Chardonnay. É muito equilibrado e também acho que a melhor companhia para este vinho será uma boa conversa.

João Carvalho

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P R O V A N º 7 7 2

FRef. 772

€10,5 Preço unitário

(c/IVA)

Ficha técnica:Castas: 100% Sauvignon BlancÁlcool: 13,0%Acidez total: 7,0 g/l; pH: 3,35

Produzido na região norte da ilha sul da Nova Zelândia, em Marlborough, o Framingham é claramente um Sauvignon Blanc de clima frio, trabalhado de forma a mostrar todo o potencial desta casta, a sua frescura e intensidade. Apesar de serem utilizadas apenas uvas Sauvignon Blanc, elas crescem em 12 terroirs diferentes do vale do Wairau, como o North Bank, Southern Valleys, Lower Wairau e Conders Bend, procurando-se desta maneira uma maior diversidade de nuances. Os vinhos são vinificados separadamente, o que permite um grande trabalho de detalhe na altura em que é feito o lote final. 90% dos vinhos são fermentados em inox, os restantes em barricas usadas. Uma pequena percentagem é fermentada com maceração, o que traz ao vinho mais persistência e estrutura de boca. Estagia com as borras finas durante 5 meses antes de ser engarrafado.

RAMINGHAM SAUVIGNON BLANC 2016

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R E S E R V A 1 5 0 0

FRAMINGHAMSAUVIGNON BLANC 2016

Os aromas tropicais e de espargos verdes são muito típicos desta casta. Apesar do açúcar, a acidez torna-o um vinho muito fácil de beber. Além de poder acompanhar carnes brancas, é tão aromático e saboroso que se bebe bem sozinho, como aperitivo.

Maria Godinho

É um Sauvignon Blanc muito característico desta região da Nova Zelândia, aromaticamente muito intenso, com componentes vegetais nobres, principalmente espargos verdes. A boca é envolvente, com um ataque gordo, mas a mostrar frescura. É um vinho muito gastronómico, ideal para acompanhar ostras ou percebes.

Luís Cabral de Almeida

É um bom representante da casta Sauvignon Blanc, com uma componente tropical no aroma, mas também com espargos. A fruta é fresca e descobri também notas amanteigadas da fermentação em barricas. Na boca, tem o açúcar residual muito bem equilibrado com a acidez, com frescura crocante. Acompanha bem peixes e carnes brancas.

Luís Mota Capitão

28

Ver S

almão pág 82

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313131

QRef. 773

€13 Preço unitário

(c/IVA)

Ficha técnica:Castas: 100% Álcool: 13% Acidez total: 5,7 g/l (ácido tartárico)Açúcar: 2 g/lpH: 3,3

Na Quinta dos Carvalhais, no Dão, o Encruzado está plantado em 4 tipos diferentes de solo o que, na realidade, dá origem a 4 vinhos diferentes, embora todos eles da mesma casta. É com estes 4 vinhos que é produzido o lote final, que ganha naturalmente em complexidade. O verão de 2016 foi seco e quente, mas com noites frescas em agosto e setembro. As uvas são colhidas em caixas e a fermentação decorre primeiro em cubas de inox. A meio do processo de fermentação, parte do vinho é transferido para barricas novas de carvalho francês de 6 tanoarias diferentes. Este vinho tem ainda 6 meses de bâtonnage semanal. Só depois é feito o lote final, equilibrando as características dos diversos vinhos e ainda as componentes da madeira com a porção do vinho que estagiou em barrica. Antes de ser colocado no mercado, o vinho estagia mais 6 meses na garrafa.

UINTA DOS CARVALHAIS ENCRUZADO 2016

P R O V A N º 7 7 3

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32

R E S E R V A 1 5 0 0

32

QUINTA DOSCARVALHAIS ENCRUZADO

2016

Para mim, este vinho já é um clássico e tenho-o seguido sempre com muita atenção. É uma das grandes castas portuguesas e é bom confirmar que se mantém fiel a si própria e com qualidade para ser engarrafada a solo. É interessante ver este casamento com a barrica, que lhe dá mais estrutura e untuosidade, sem nunca se perder a sua acidez crocante e o perfil mineral. Está muito bom para beber já, mas é um vinho que merece algum espaço na garrafeira pois tem muito para dar com a evolução na garrafa.

Rui Cunha

Quero destacar a persistência e a elegância deste vinho. Mas além disso merece referência o facto de não encontrar aqui nenhum toque excessivamente amargo no final, que encontro frequentemente no Encruzado. O vinho está perfeito e é impossível beber apenas um copo. A barrica está aqui apenas para lhe dar o complemento de estrutura.

António Luís Cerdeira

Estão muito evidentes as notas do Encruzado. Gostei muito da boca, que está complexa e com uma excelente acidez. Pode beber-se já, mas o vinho vai evoluir bem se for guardado. Acompanha bem um peixe gordo.

João Machete Pereira

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3535

Ref. 774

€61 Preço unitário

(c/IVA)1,5 l

SFicha técnica:Castas: 100% AlvarinhoÁlcool: 13% Acidez total: 6,25 g/lpH: 3,3

Os produtores do Soalheiro organizam os seus vinhos em 3 famílias - a família dos vinhos frutados, a família dos vinhos minerais e a família dos vinhos naturais, produzidos com uvas biológicas. Pretende-se desta forma encontrar vinhos que representem dimensões diferentes da casta Alvarinho. O Soalheiro Reserva faz parte da família dos vinhos minerais. As uvas deste Soalheiro nascem nas vinhas plantadas a menor altitude, onde estão os solos mais ricos em matéria orgânica, com mais precursores aromáticos que vão refletir-se depois na intensidade do vinho. As uvas são vindimadas à mão. Como a composição fenólica do Alvarinho é elevada, a prensagem é rápida e o vinho é feito sem maceração pelicular. Fermentou em barrica, onde também estagiou com as borras totais, com bâtonnage média. Só um máximo de 20% das barricas são novas, com as outras a atingirem, algumas delas, quase 20 anos. Em junho do ano a seguir à vindima, saiu das barricas para as cubas, com redução de oxigénio. É depois filtrado e engarrafado. O Soalheiro 2016 é vendido em garrafas magnum (1,5l).

OALHEIRO ALVARINHO RESERVA 2016

P R O V A N º 7 7 4

35

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36

Texto curiosidades.

36

‘Bât

onnage’: ver Léxico pág 95

R E S E R V A 1 5 0 0

SOALHEIROALVARINHO

RESERVA 2016

Está limpo e brilhante, com uma tonalidade jovem. No nariz, mostra intensidade aromática. O primeiro descritor que detetei foi a tangerina, bem como outras notas citrinas, como a flor de laranjeira. Tem uma grande virtude, pois é intenso mas também é complexo. É frequente os vinhos intensos serem aromaticamente marcados numa única direção, mas este vai por diversos caminhos aromáticos, para lá das primeiras notas citrinas. O trabalho de barrica é excelente. Na boca, conquistou-me pela amplitude, cremosidade e frescura, tudo muito bem estruturado. Apesar de poder ser bebido antes da refeição, é muito gastronómico e bebia-o com um robalo ao sal.

António Braga

Este vinho traduz uma nova relação dos vinhos brancos com a fermentação em barrica. Há uma grande diferença no peso da barrica quando comparamos este vinho com o mesmo vinho produzido há anos atrás. Felizmente, esta evolução não acontece apenas com o Soalheiro, sendo transversal em muitos vinhos portugueses. E infelizmente ainda há quem não tenha percebido esta tendência. Este vinho mostra o perfil de equilíbrio e ponderação da madeira nova, que lhe dá complexidade e riqueza, sem esconder nem a casta nem a região. É de saudar a utilização desta técnica, pois permite que os vinhos continuem a ter personalidade e este vinho é disso um bom exemplo.

João Paulo Martins

Tem uma cor amarelo palha muito saudável. Muito elegante e complexo, com aromas subtis, sobretudo citrinos, mas com uma mineralidade muito presente. O aroma da barrica está muito bem trabalhado e integrado. O estágio nas borras e a bâtonnage tornaram o vinho ainda mais complexo e cremoso. É muito fresco, equilibrado, longo e persistente. Também o bebia com um peixe ao sal.

Beatriz Cabral de Almeida

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R E S E R V A 1 5 0 0

Nome do localTítulo do artigo sobre o espaço

Texto de destaque. Ehenihil iquidit volum et explitas inis maio tet re destia nis exces experum doluptas desequas ut maximus dandis sim ne verat autem ipsam, consed que rem qui similit aturibeaque autatur, nihicii siminve ressit, et aute porent am dis a sit estempostis molum utem endae verernatur ab illaboribus eos experiam, conse vel ide nus volore volento voluptat volestemqui re volorem rerum andit

C A Ç A D O R E S D E I G U A R I A S

38

Caçadores de IguariasGorreana

R E S E R V A 1 5 0 0

39

Tal como o vinho, o chá é consumido em todos os continentes. De facto, é a bebida mais consumida no mundo, a seguir à água. Mas - também tal como o vinho - não se produz um chá de qualidade em qualquer local. A Gorreana, uma exploração de 35 hectares situada na costa norte da ilha de São Miguel, Açores, é a única plantação de chá em toda a Europa a produzir e a comercializar esta bebida em quantidades assinaláveis e com uma qualidade que já lhe garantiu seguidores fiéis em vários países do mundo. Para Madalena Mota, gestora da Gorreana e que pertence à quinta geração da família que fundou a exploração, a única forma de garantir a continuação do sucesso deste chá é manter a sua qualidade, aproveitando as excecionais condições naturais da ilha.

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4140

R E S E R V A 1 5 0 0

40

C A Ç A D O R E S D E I G U A R I A S

topo da planta, normalmente não mais que três, mais jovens e com menos tempo de exposição à luz solar. A nebulosidade frequente da ilha de São Miguel favorece esta proteção e apesar da colheita ser feita entre os meses de Abril e Outubro é nesse período que se observam fenómenos como as neves de São João, as neblinas que cobrem as encostas norte no mês de junho, favoráveis para a qualidade das novas folhas.

No chá preto, a Gorreana produz as variedades Broken Leaf, feito com a terceira folha, o Pekoe, com a segunda, e o Orange Pekoe, o de maior qualidade em que é utilizada apenas a primeira folha. Quanto ao chá verde, a variedade Hysson é produzida com as três primeiras folhas.

Entre os chás de primeira folha, há ainda variedades que dependem do local em que é feita a colheita e das suas condições climatéricas específicas. O topo de gama dos chás verdes é o Encostas da Bruma, colhido no cume mais alto da plantação, onde um nevoeiro habitual protege as pequenas folhas da luz do sol.

Chá verde e chá preto diferem sobretudo no grau de oxidação das folhas depois de

Madalena Mota integra a gestão da empresa e tem a seu cargo as tarefas de produção e divulgação. Pertence à quinta geração da família que criou a Gorreana no século XIX.

A fábrica da Gorreana é desde o início propriedade da mesma família. Foi criada há 130 anos por Ermelinda Pacheco Gago da Câmara, última morgada da Ilha de São Miguel, conhecida por uma força de vontade fora do vulgar e a quem chamavam, por isso mesmo, a Ferreirinha dos Açores.

Numa altura em que produção e a literatura vitivinícola estão orientadas para os vinhos que exprimem de forma cada vez mais autêntica a natureza do seu lugar de origem, descobrimos na Gorreana a sensibilidade que a planta do chá - a camellia sinensis - também revela em relação ao local onde nasce, sendo o chá uma expressão muito fiel e próxima dos terrenos onde é cultivado, do seu clima, antes ainda da forma de produção.

Em São Miguel, uma terra de natureza ácida, um clima com amplitudes térmicas muito reduzidas, plantas com raízes muito profundas e com uma grande longevidade dão origem a um chá com aromas delicados, que se distingue na boca por uma adstringência muito reduzida e pela ausência do ‘fishy taste’, uma característica muito frequente noutros chás, sobretudo verdes. E por falar em nuances aromáticas, os chás também têm, como o vinho, uma roda de aromas que auxiliam a sua identificação.

As primeiras folhasUm chá de qualidade é produzido apenas com as últimas folhas que despontam no

Chá com vista para o Atlântico

colhidas, maior no chá preto. Para além do aroma, esta diferença na oxidação produz também diferenças nos constituintes. Por exemplo, o chá verde tem mais polifenóis (com propriedades anti-oxidantes) e menos cafeína que o chá preto.

Os chás podem depois ser aromatizados com outras plantas; na Gorreana produz-se chá verde aromatizado com jasmim e chá preto aromatizado com bergamota, um citrino utilizado nos chás genericamente designados earl grey.

História com mais informação em www.reserva1500.com

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4343

P R O V A N º 7 7 5

Ref. 775

€8,35 Preço unitário

(c/IVA)

QFicha técnica:Castas: 80% Arinto; 20% GewürztraminerÁlcool: 12,5% Acidez total: 6,1 g/lAçúcares totais: 0,33 g/lpH: 3,64

Ninguém vai ficar indiferente a este vinho. De resto, ele é feito para isso mesmo e o nome ’Intense’ já revela qualquer coisa sobre o que vamos provar.

O Intense é uma experiência que a Quinta da Romeira, localizada em Bucelas, denominação da região de Lisboa, idealizou a partir da casta rainha desta região, o Arinto, mas com um perfil bastante diferente do habitual. Acontece que além de 70 hectares plantados com Arinto, a quinta tem também 5 hectares dedicados a pequenas experiências. Uma dessas experiências foi a plantação de Gewürztraminer, uma casta com origem na Alsácia, com uma intensidade floral que os enólogos entenderam ser ideal para enriquecer a estrutura e a acidez do Arinto.

Mas a originalidade deste vinho não acaba aqui. Sendo um vinho branco, é produzido à maneira dos tintos, vinificado com curtimenta, fermentando com as películas em lagar de pedra durante 10 a 12 dias, com remontagem. O resultado é sermos surpreendidos em toda a linha, desde o dourado da cor até ao tanino, densidade e volume que revela na boca. Após uma primeira experiência em 2015, a produção foi afinada e em 2016 foi produzido com 80% de Arinto e 20% de Gewürztraminer. O vinho foi engarrafado 2 meses depois da vindima.

UINTA DA ROMEIRA INTENSEBRANCO 2016

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4444

R E S E R V A 1 5 0 0

A cor é muito atraente, brilhante e dourada da curtimenta. Tem grande intensidade aromática, de onde sobressaem aromas de uma boa oxidação, como a casca de laranja caramelizada. Tem ainda aromas florais, de frutos brancos e a feno. Na boca, é um vinho cheio, com a acidez bem marcada, a mostrar taninos que lhe dão um grande volume. Volto a encontrar na boca os aromas florais e a casca de laranja. É muito persistente. Com este volume e estrutura, gostava de experimentar este vinho com uma posta mirandesa.

Luís Sottomayor

É de facto um vinho diferente, mas gosto muito. A fermentação com as películas deu-lhe uma cor que achei logo muito interessante. É um vinho que quando se cheira não se adivinha o que vamos encontrar na boca. Tem um excelente aroma, com esta casca de tangerina a dar-lhe muita elegância. A boca austera e a acidez equilibrada fazem dele um vinho gastronómico e concordo com a sugestão da posta mirandesa.

João Carvalho

É um vinho desconcertante, no melhor sentido. É muito intenso aromaticamente, com uma presença clara dos terpenos da casta Gewürztraminer, que domina no nariz, bem como os aromas a laranja da curtimenta. E, portanto, quando o cheirei fiquei à espera de encontrar um vinho doce na boca. Podia até ser um Colheita Tardia. Mas na boca é um vinho completamente seco, a mostrar a excelente acidez do Arinto. Podia acompanhá-lo com frutos secos, como aperitivo, mas com esta acidez ficaria excelente com produtos gordos, como uma morcela da Beira ou uma alheira.

Miguel Pessanha

QUINTA DA ROMEIRA INTENSE

BRANCO 2016

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474747

Ref. 776

€12,8 Preço unitário

(c/IVA)

Ficha técnica:Castas: Fernão Pires e ArintoÁlcool: 13%Acidez total: 5,9 g/lAçúcar: 2,5 g/l

Não é todos os dias que se bebem brancos com esta idade e também sabemos que é preciso alguma curiosidade e algum conhecimento sobre vinhos para o apreciar devidamente. E é por isso mesmo que ele está aqui no Clube. O Herdade do Cebolal é um vinho da região hoje designada Península de Setúbal e foi produzido pelo avô do atual produtor, com enologia de António Saramago. Nasceu numa vinha com 20 hectares situada perto de Porto Côvo, na costa alentejana, entre a Serra de Santiago e a Serra do Cercal, a uma distância de 9 km em linha reta até ao mar.

No ano da vindima, que decorreu no início de setembro e sem muito calor, a vinha tinha 18 anos de idade, não era regada e as uvas das castas Fernão Pires e Arinto foram colhidas em plantas que nasceram em 3 solos distintos - areia, calcário e argila. A vinificação incluiu alguma curtimenta em lagares. O vinho fermentou em barricas de carvalho francês já com 9 ou 10 anos, onde estagiou entre 6 a 8 meses antes de ser engarrafado. É mais uma proposta para apreciadores que procuram os encantos dos brancos de provecta idade. Existem apenas 1800 garrafas.

ERDADE DO CEBOLAL BRANCO 1999

P R O V A N º 7 7 6

H

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A cor e o aroma deste vinho, com as suas notas de resina, mel e uma fruta quase em compota, sugerem uma espécie de decadência aristocrática. Na boca, a acidez dá-lhe grande vivacidade. É um vinho que dá um grande prazer beber, mas é um vinho de conversa. Pode ser bebido no final do jantar, já sem acompanhamento, enquanto estamos a conversar, pois tem alma e corpo suficientes para se bastar a si próprio. Mas é preciso ter atenção com as pessoas a quem se vai sugerir beber este vinho. Certamente os sócios do Clube são as pessoas com a abertura e com o perfil adequado para o apreciarem.

João Paulo Martins

No nariz, sinto aromas com uma excelente evolução, com frutos secos, em especial a noz, que tem origem do estágio. Tem um aroma intenso na boca, muito bem equilibrado por uma excelente acidez. Precisa de algum acompanhamento, mas não necessariamente um prato; penso que é um vinho para beber no final da refeição.

Maria Godinho

Quando provamos um vinho destes surgem logo grandes recordações. É também uma excelente prova de que no sul do país se podem produzir vinhos brancos que evoluem muito bem. No nariz, é muito complexo, com fruta branca macerada, alguma cera de abelha, tudo muito elegante e atrativo. A boca é inicialmente marcada por uma acidez viva e depois mostra toda a sua alma. É muito longo e eu recuperava uma tradição do meu pai e, com este vinho, comia um folhado de queijo da serra.

Luís Cabral de Almeida

HERDADE DO CEBOLALBRANCO 1999

R E S E R V A 1 5 0 0

48

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5151

Ref. 777

€8,95 Preço unitário

(c/IVA)

QFicha técnica:Casta: 50% de Trincadeira, 20% de Jaen, 20% de Rufete e 10% de MarufoÁlcool: 13,5%Acidez total: 5 g/lpH: 3,65

Este vinho é um gesto de recuperação da forma clássica e tradicional de fazer vinhos na Beira. As uvas da Quinta dos Termos nascem próximo de Belmonte, na Beira Interior, em solos de encosta, muito pobres e arenosos, numa vinha plantada a cerca de 450 metros de altitude. A quinta tem um total superior a 100 hectares de vinha, mas para este vinho o que nos interessa é uma vinha com 6 hectares plantada há 86 anos.

É aqui que são vindimadas as castas Trincadeira, Jaen, Rufete e Marufo que compõem o lote principal do Vinhas Velhas. Este lote tem ainda um complemento de 10% de Syrah mais jovem, com o objetivo de domesticar o conjunto.

As uvas são vinificadas com as leveduras indígenas e passam por uma curtimenta pós-fermentativa prolongada em cubas fechadas. Depois disso, o vinho estagia em barrica de madeira nova de carvalho Allier antes de ser engarrafado.

UINTA DOS TERMOS VINHAS VELHAS RESERVA TINTO 2014

P R O V A N º 7 7 7

51

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5252

GoulashO goulash tem origem húngara e é um guisado lento de carne num molho espesso e abundante, condimentado com paprika, o condimento nacional da Hungria.

QUINTA DOS TERMOS VINHAS VELHAS

RESERVA TINTO 2014

Faço vinhos no Dão há pouco tempo, mas percebi logo que este é um beirão típico. Tem uma cor rubi intensa e jovem. O aroma é contido e vai evoluindo à medida que respira no copo. Tem fruta vermelha e silvestre, com a madeira muito bem integrada. Na boca, os taninos estão presentes. É um vinho fresco e longo que eu acompanharia com um cabrito.

Beatriz Cabral de Almeida

A cor está entre o rubi e o granada, com tonalidade ainda jovem. Aromaticamente está muito bem definido. Encontro notas que fazem lembrar o chão da floresta e caruma. É também arbustivo e tem ainda alguns traços de cereja preta. Na boca, tem uma presença clássica, com textura, acidez e taninos muito bem integrados. Gosto muito deste perfil de vinhos e bebia-o com um arroz caldoso.

António Braga

Está com uma cor muito bonita, de um vermelho intenso. O aroma é muito fino, elegante e fresco. Na boca mostra uma excelente estrutura e um tanino a pedir comida com algum tempero. Fiquei a pensar num goulash. Penso que o vinho ganhará se for decantado e servido num copo grande.

Rui Cunha

R E S E R V A 1 5 0 0

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5554

R E S E R V A 1 5 0 0

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chocolate semi-amargo chocolate de leite manteiga sem salovos açúcarFerrero Rocher

200 g50 g115 g

315 g q.b

Ver Prova nº782 pág. 78

Quando se fala de Porto Vintage, começa normalmente a discussão sobre o melhor pairing gastronómico. É claro que, com um Vintage à frente, toda a gente pode dar-se ao luxo de discutir seja o que for porque sabem que, no final, vão beber um vinho

extraordinário e isso é certamente o mais importante.

B O LO D E C H O C O L AT E

para umVintage 2015 A discussão começa nos queijos e passa

para as sobremesas. Pelo meio, há aqueles que juram que um Vintage

novo, muito ligeiramente refrescado, é uma companhia ideal para um bife com pimenta. E ainda aqueles para quem o Vintage não precisa de qualquer acompanhamento. Quanto a nós, deixamos um conselho e uma sugestão. O conselho é que que qualquer opinião é válida quando se procura o prazer que um Vintage pode oferecer. A sugestão pertence ao capítulo das sobremesas: um bolo de chocolate, com textura crocante. Este bolo é uma receita das Girls On Douro, que o prepara para os piqueniques que podem ser encomendados na Quinta do Seixo. Será uma excelente companhia para o Quinta do Porto Vintage 2015, até pela sua sugestão geográfica, pois no local de piqueniques da Quinta do Seixo avistam-se as vinhas da Quinta do Porto, na outra margem do Douro.

PreparaçãoPré-aqueça o forno a 210ºC. Unte uma forma retangular, forre a base com papel vegetal e envolva toda a forma em papel de alumínio. Coloque num tabuleiro de forno grande, para cozer em banho-maria;

Derreta o chocolate com a manteiga em banho-maria, mexendo ocasionalmente;

Bata os ovos com a batedeira, até se formar uma espuma; adicione aos poucos o açúcar até triplicar de volume e se formarem picos médios (8 a 10 minutos);

Envolva a mistura dos ovos e açúcar na mistura de chocolate, até estarem incorporados. Desfaça os Ferrero Rocher;

Deite metade da massa na forma e alise com uma espátula; no meio, coloque os Ferrero Rocher já desfeitos; acabe de cobrir com o resto da massa;

Coloque a forma dentro do tabuleiro maior; cubra com uma folha de papel de alumínio untado com manteiga e leve ao forno durante 10 minutos;

Depois de desenformado, o bolo pode ainda ser coberto por uma mistura de uma tablete de chocolate para culinária, derretido com natas.

INGREDIENTES[PARA 8 PESSOAS]

R E C E I TA S A Z O N A L

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575757

Ref. 778

€14,5 Preço unitário

(c/IVA)

P R O V A N º 7 7 8

CFicha técnica:Castas: 60% Touriga Franca, 25% Touriga Nacional; 15% Tinta RorizÁlcool: 13,5% Acidez total (ácido tartárico): 5,0 g/lAçúcar: 0,6 g/lpH: 3,7

Entre a família clássica dos vinhos do Douro da Casa Ferreirinha, surgem por vezes abordagens com estilo mais contemporâneo. O Callabriga, uma marca que surgiu nos anos 90 do século passado, foi o primeiro caso. O Papa Figos será outro exemplo mais recente desse tipo de abordagem, que vem enriquecer a gama com vinhos que transpiram o espírito do Douro e que se tornam relativamente mais fáceis de beber. É totalmente produzido com uvas que nascem na Quinta da Leda, no Douro Superior, com uma base de Touriga Franca e Touriga Nacional. Após a fermentação e maceração prolongada, os vinhos estagiam entre 12 e 18 meses em barricas, a maior parte delas já usadas, 75% de carvalho francês e 25% de carvalho americano. Só depois é feito o lote final.

Está pronto para consumir desde já, mas poderá beneficiar de estágio na garrafa entre 3 a 5 anos. A partir do segundo ano de guarda, deverá ser decantado antes de servir.

ASA FERREIRINHA CALLABRIGA TINTO 2015

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R E S E R V A 1 5 0 0

CASA FERREIRINHA CALLABRIGATINTO 2015

Gosto muito, é um vinho muito guloso. O aroma é intenso, bem definido e que vai crescendo, mas sem qualquer exagero enjoativo. Noto a presença dos frutos silvestres. O final de boca é limpo, seco, com o tanino a mostrar-se e com a fruta a desaparecer.

Luís Cerdeira

É um vinho que se identifica muito com o Douro mas de uma forma fresca e equilibrada. É intenso, mas revela muita frescura. Estão muito presentes as notas florais da Touriga Nacional, além dos frutos vermelhos. A integração com a madeira de carvalho está excelente.

João Machete Pereira

É um imenso prazer beber este vinho e dá sempre vontade de voltar a levar o copo à boca e tentar descobrir o que ele tem para nos dar. Descobri aqui frutos silvestres já maduros, amoras e uma cereja já quase em compota. Na boca, mostra taninos muito interessantes, fortes mas equilibrados, com grande frescura. É um vinho que eu beberia com uma refeição, mas também apenas a acompanhar uma boa conversa.

João Carvalho

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616161

P R O V A N º 7 7 9

Ref. 779

€25 Preço unitário

(c/IVA)

HFicha técnica:Castas: 100% Alicante BouschetÁlcool: 15%Acidez total: 5,7 g/l (ácido tartárico)Açúcar: 1,8 g/lpH: 3,50

Este vinho alentejano da Vidigueira nasceu da vontade de mostrar um perfil de vinhos menos tradicionais daqueles que a Sogrape já tinha produzido nesta região.

Na sua primeira edição, em 2014, o vinho era um monovarietal Syrah. Este é também de uma única casta, o Alicante Bouschet, mas com origem em 2 talhões com características diferentes. Um dos talhões tem um solo que retém mais água e que induz um ciclo vegetativo mais vigoroso e prolongado, dando origem a um vinho com pouca exuberância aromática, mas com excelente acidez. O outro talhão, com solos que drenam mais a água, induz uma maturação mais precoce e um vinho gordo, com excelente maturação fenólica, profundidade na cor e suavidade nos taninos. O lote foi feito com 30% de vinho do primeiro talhão e 70% do segundo.

Depois da fermentação malolática, os vinhos estagiam 12 mesas em barricas de carvalho francês de diferentes tanoarias, 30% novas e 70% usadas. Nesta altura, foi feito o lote final e o vinho foi ainda refrescado com 3% de vinho de 2016 vinificado em talha de barro de 1500 litros.

ERDADE DO PESO ESSÊNCIA DO PESO TINTO 2015

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Texto curiosidades.

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R E S E R V A 1 5 0 0

HERDADE DO PESO ESSÊNCIA DO PESO

TINTO 2015

Tem uma cor com bastante concentração. No nariz, tem uma nota quente, a fazer lembrar especiarias e fruta preta madura. Na boca, a entrada é seca e a mostrar taninos, com a acidez muito equilibrada. Penso que tem ainda muita juventude e vai melhorar com algum tempo na garrafa.

Luís Mota Capitão

Este vinho é um exemplo de uma nova abordagem à casta Alicante Bouschet, muito mais interessante do que era inicialmente. Depois da reconversão de muito vinhedos no Alentejo, os primeiros Alicante Bouschet obedeciam à visão da época, segundo a qual os vinham tinham de ser opacos na cor, herméticos no aroma e violentos na boca. Era impressionante, mas cansava no fim do primeiro copo. Esta nova forma de abordar as castas, neste caso o Alicante Bouschet, mostra que se evoluiu muito e no bom sentido.

João Paulo Martins

A cor é rubi, intensa mas sem excesso de concentração. No aroma, sinto os frutos vermelhos maduros. Na boca, é longo e mostra acidez, com os taninos presentes mas bem envolvidos com a madeira. Penso que vai tornar-se ainda mais redondo e, por isso, terá a ganhar com alguma evolução na garrafa.

Maria Godinho

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P R O V A N º 7 8 0

Ref. 780

€90 Preço unitário

(c/IVA)

CÉ uma estreia internacional, pois o vinho só vai ser apresentado ao mercado em Março do próximo ano. O Castillo Ygay é um vinho Marqués de Murrieta, o produtor mais antigo da Rioja - que, aliás, começou a produzir vinho naquela região antes mesmo dela ser demarcada. Para esta marca, as uvas têm origem exclusiva na vinha La Plana, plantada em 1935 na Finca Ygay a uma altitude de 485 metros, a parcela mais alta da quinta. Encontramos neste vinho as castas Tempranillo (81%), vindimada no final de setembro, e Mazuelo (19%), vindimada em 7 de outubro. As uvas foram desengaçadas e fermentaram em inox durante 11 dias, com remontagem. Estagiou 26 meses em barrica - de carvalho americano para o Tempranillo, de carvalho francês para o Mazuelo.

Só em anos excepcionais é engarrafado vinho com a marca Castillo Ygay e a verdade é que desde o início da sua produção, há 165 anos, houve apenas 52 anos em que esta marca foi declarada. Em exclusivo para Reserva 1500, aqui fica um vinho internacionalmente conhecido pela sua qualidade e pela extraordinária capacidade de envelhecimento na garrafa.

ASTILLO YGAY GRAN RESERVA ESPECIAL TINTO 2009

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R E S E R V A 1 5 0 0

CASTILLO YGAY GRAN RESERVA

ESPECIAL TINTO 2009

É um vinho que exprime bem a grande qualidade da casta Tempranillo nesta região, que consegue ter taninos de seda. Gosto muito do aroma, discreto e químico, com iodo e algum verniz. Na boca, é um vinho complexo, com excelente acidez, taninos muito suaves e envolvidos. É muito gastronómico e acompanharia bem um prato de caça, talvez uma perdiz.

Miguel Pessanha

É intenso na cor, com uma tonalidade jovem para um vinho de 2009. Tem um perfil clássico, com fruta vermelha compotada, mas também com subois e caixa de charutos. Tem uma volatilidade muito complexa. Na boca, é muito redondo, a revelar o excelente trabalho de estágio, com a barrica bem integrada, e mostra outra vez as notas de subois. Termina muito aromático e lembrei-me que seria uma boa companhia para uma carne maturada na grelha.

António Braga

Estive há pouco na Rioja e não entendo porque há parte da região a fugir do Tempranillo, porque quando é produzido com estas condições consegue atingir uma enorme elegância. O tipo de aromas deste vinho, como o iodo, faz com que ele cresça no copo. Na boca, é intenso e persistente, a deixar um final muito longo. Arriscava aqui uma cabidela para comer com este vinho.

Luís Cerdeira

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R E S E R V A 1 5 0 0 C E N Á R I O P R O V A

VindimasA hora da verdade

A época das vindimas é, tradicionalmente, o momento em que todos quantos trabalham no universo vitivinícola estão física e emocionalmente absorvidos, procurando nas uvas que vão ser colhidas a recompensa para o trabalho de todo o ano, esperando que tudo corresponda da maneira mais favorável a todos os seus cálculos, previsões e expetativas.

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R E S E R V A 1 5 0 0R E S E R V A 1 5 0 0

José Carlos, durante a vindima na Quinta do Porto, com a trouxa que fabricou e que vai deixar, como sempre fez, no local onde fizer a última vindima deste ano. As trouxas ajudam a suportar o peso dos baldes carregados de uvas sobre os ombros. Quem carrega um balde aos ombros tem uma trouxa, feita normalmente de palha vareira ou de junco, deixado a secar de um ano para o outro.

Manuel Rodrigues Botelho com mais um balde cheio de uvas Touriga Nacional de um talhão da Quinta do Caêdo.

Na verdade, uma vindima já é muito mais do que o resultado de apenas um ano. Muitos dos vinhos que iremos beber com data de 2017 foram pensados há vários anos atrás, quando se decidiu plantar uma determinada casta ou um conjunto de castas num local específico, com uma exposição e solos particulares que favorecem as qualidades dessa casta.

Mas há fatores de última hora que pesam de forma muito significativa na qualidade do vinho de

cada ano e a aproximação da época das vindimas é sempre emocionante. Se fosse necessário estabelecer um ponto de partida para essa data, talvez uma boa referência seja o ‘pintor’, o momento do ciclo vegetativo das videiras em que as uvas mudam de cor e que anuncia o início do período de maturação.

A partir do ‘pintor’ segue-se uma fase de 35 a 55 dias durante a qual a uva acumula açúcares (glucose e frutose), potássio, aminoácidos e compostos

fenólicos, ao mesmo tempo que perde ácidos, sobretudo ácido málico.A data de vindima é estabelecida em função da maturação das uvas. Para complicar, as uvas têm vários vetores de maturação: a maturação tecnológica, da qual depende o açúcar e o álcool provável, a maturação fenólica, que se traduzirá no corpo do vinho, e a maturação aromática, que corresponde ao pleno desenvolvimento dos aromas que se pretende encontrar no vinho. Num mundo perfeito, estas maturações seguem

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R E S E R V A 1 5 0 0

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C E N Á R I O P R O V A

Se existir uma memória vegetal, esta vinha tem

mais de 100 anos de histórias e de vindimas para nos contar através

dos vinhos que continua a produzir. Este talhão da Quinta do Caêdo, a

montante do Pinhão, foi plantado em 1910, com

as castas misturadas, que estão hoje todas assinaladas em cada

planta. É aqui que têm origem vinhos como o

Legado.

um caminho paralelo. Mas as alterações de clima, quer ao nível do país, quer ao nível da zona do cacho, podem separar as datas da maturação tecnológica, fenólica e aromática, deixando aos enólogos a decisão sobre as variáveis a privilegiar e as opções de escolher o momento ideal da vindima em função dos vinho que quer produzir.

Por tudo isto, o último período que culmina na vindima é seguido de perto pelos enólogos no dia-a-dia, pois é aqui que se joga grande parte da qualidade

da uva, nomeadamente em função da quantidade de água que chega às plantas. Para além da utilização de tecnologias como fotografias aéreas para identificar zonas heterogéneas na vinha ou a geoestatística, os técnicos da Sogrape passam noites em claro a medir os valores da ‘sede das plantas’ em vinhas como a Quinta da Leda, no Douro Superior, ou na Herdade do Peso, no Alentejo, procurando perceber as quantidades mínimas de água necessárias para exprimir a máxima qualidade dos seus terroirs nos vinhos que ali vão ser produzidos.

Celeste Covelinhas trabalha desde muito nova na vinha e nas várias intervenções necessárias durante o ano, como a poda, monda, desfolha ou na vindima.

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P R O V A N º 7 8 1

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Ref. 781

€95 Preço unitário

(c/IVA)

C

Depois do Barca Velha ter atingido a qualidade que sabemos em 2008, incluindo os ‘100 pontos’ na Wine Enthusiast, a declaração de um Reserva Especial no ano seguinte vem confirmar a enorme consistência dos grandes vinhos do Douro da Ferreirinha. Como se sabe, Barca Velha e Reserva Especial são o mesmo vinho, produzido apenas em anos que se consideram excecionais. A designação entre um e outro chega mais tarde, mediante o perfil que revela e a evolução que promete.

2009 foi um ano com inverno frio e chuvoso, mas com primavera e verão quentes e secos. Com exceção de 2017, foi nos últimos anos a vindima que começou mais cedo nas vinhas durienses da Sogrape. A vindima foi reduzida mas com maturações fortes. Estas maturações que se registaram na Quinta da Leda foram compensadas com uvas da Quinta do Sairrão, plantadas a uma altitude mais elevada. O vinho é produzido com base nas castas Touriga Franca e Touriga Nacional e, em menor quantidade, Tinta Roriz e Tinto Cão, sendo esta última essencial para assegurar a acidez e, portanto, uma grande longevidade do vinho na garrafa. O vinho estagiou em barricas de 225 litros durante 16 meses e descansou em garrafa 6 anos, ao longo dos quais se foi formando a decisão do nome pelo qual iria ser chamado. Chama-se Reserva Especial e aqui está em exclusivo para os sócios de Reserva 1500. As quantidades de aquisição são limitadas.

ASA FERREIRINHA RESERVA ESPECIAL2009

Ficha técnica:Castas: 45% Touriga Franca, 30% Touriga Nacional,15% Tinta Roriz, 10% Tinto Cão;Álcool: 14,5%Acidez total (ácido tartárico) 5,8 g/lAçúcar: 2,8 g/lpH: 3,6

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R E S E R V A 1 5 0 0

CASA FERREIRINHA RESERVA ESPECIAL

2009

Está com um aroma muito complexo e fino, com fruta vermelha. Gostei imenso da frescura e das notas de fruta vermelha que volta a mostrar na boca. Os aromas terciários ainda estão escondidos e é um vinho que vai evoluir muito bem na garrafa. É um vinho fantástico.

João Machete Pereira

Este vinho e o Barca Velha têm uma característica em comum, que é mostrarem ainda alguma juventude mas já com um início de evolução que lhes dá um perfil muito próprio e que nos mostram que são vinhos que já ultrapassaram aquela fase de turbulência dos primeiros anos em que parecem melhores num ano e piores noutro. Este modelo da Sogrape de deixar passar essa fase de turbulência e só depois decidir se o vinho é Barca Velha ou Reserva Especial faz com que os vinhos estejam sempre num patamar de qualidade constante ano após ano, o que os torna grandes e tão agradáveis de beber.

João Paulo Martins

Tem um aroma extraordinário, com fruta madura mas com notas silvestres, com uma complexidade fina que se prolonga muito tempo. A boca é redonda e de grande equilíbrio. É um daqueles vinhos que não deixa ninguém indiferente.

João Carvalho

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P R O V A N º 7 8 2

Ref. 782

€45 Preço unitário

(c/IVA)

QFicha técnica:Castas: 51% Touriga Nacional, 28% Touriga Franca, 13% Vinha Velha, 6% Tinta Roriz, 2% SousãoÁlcool: 20% Acidez total: 4,9 g/l (ácido tartárico)Açúcar: 101 g/lpH: 3,4

Fruto do trabalho de requalificação da vinha, com uma viticultura de precisão que explora as qualidades e o potencial específico de cada vinha, desde as mais recentes às mais velhas, a natureza retribui com matéria-prima cada vez melhor e mais adequada para cada estilo de vinhos que se pretende produzir. Entre esses estilos encontram-se os Vintages de quinta e esta é a primeira vez que a Quinta do Porto dá nome a um Vintage da Ferreira. E é por isso um vinho em que a qualidade da vinha está muito presente e em que o trabalho do enólogo é sobretudo cuidar bem daquilo que é oferecido pela natureza. A escolha das uvas e das castas foi feita de modo a que o vinho possa ser bebido relativamente jovem, garantindo por outro lado uma grande robustez para viver muitos anos na garrafa.

UINTA DO PORTOVINTAGE 2015

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R E S E R V A 1 5 0 0

QUINTA DO PORTO VINTAGE 2015

Gosto muito deste vinho porque mostra que não se perdeu a noção de que um Vintage precisa de uma estrutura de boca que não pode depender das modas e da flutuação das manias. Este Vintage tem as características que é preciso manter: é um vinho que se mastiga e que depois de o bebermos ficamos a falar com ele, a sentir o seu tanino, muito fino mas muito presente. É um vinho de guarda mas, felizmente, quer a tecnologia, quer a qualidade da aguardente, quer o saber dos enólogos, já permitem fazer Vintages para beber mais jovens. Pode perfeitamente ser bebido agora. Acho que o beberia sozinho, mas acompanha bem um queijo seco, como um Mimolette, um Gouda velho ou um Cheddar, queijos fortes que precisam de um vinho com alguma violência como a dos Vintages.

João Paulo Martins

Está com uma cor opaca e densa. O aroma é limpo, elegante, profundo e complexo. É interessante ver como o conhecimento que temos sobre as aguardentes evoluiu tanto e como isso é importante para um Vinho do Porto. A matriz tânica é espetacular, a boca é cheia de fruta e muito longa. É um vinho que dá imenso prazer beber jovem, mas tem certamente uns bons anos de envelhecimento pela frente.

Rui Cunha

A cor é violeta bem marcada. Tem notas aromáticas jovens, com fruta negra muito elegante. Na boca, tem uma doçura vibrante, é longo e persistente, com a acidez e a frescura muito equilibradas. Além dos queijos, penso que acompanharia bem algo com chocolate.

Luís Mota Capitão

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U N I V E R S O 1 5 0 0R E S E R V A 1 5 0 0

Hardy Smoked Masterpieces

Um produtor nacional decidiu devolver ao salmão fumado a qualidade que ele merece e recuperou os passos

tradicionais da arte da fumagem, quando era sobretudo um método de conservação de alimentos. Para o salmão fumado Hardy Smoked Masterpieces, os peixes chegam frescos e inteiros da Noruega, de um pequeno produtor que cria quantidades limitadas de modo a poder assegurar a qualidade da matéria-prima. Quando chegam a Portugal, inicia-se imediatamente o processo seguinte, garantindo a frescura e também a longevidade do fumado. Ao contrário da maior parte dos produtos que se encontram no mercado, não são injetadas quaisquer substâncias na carne do salmão, mantendo a sua pureza. Nada é deixado ao acaso, nem a madeira usada para a fumagem, já que ela transmite características aromáticas ao salmão. Neste caso, o produtor recorre a um blend de faia da Alemanha e a madeira de carvalho francês que adquire em tanoarias portuguesas. O salmão fumado da Hardy Masterpieces não é fatiado, para não fazer drenar a gordura da carne, o que destruiria a sua textura e o seu sabor.

Ref. U04

€65 Preço unitário

(c/IVA)

EncomendasPara encomendar, visite o website do Clube Reserva 1500 ou utilize a ficha de encomenda publicada no interior desta revista. As embalagens de salmão fumado Hardy Smoked Masterpieces têm um peso entre 1,1kg e 1,3kg.

Terrina de salmão fumado e requeijão

Ingredientes250 g de salmão fumado; 100 g de requeijão; 100 g de queijo fresco (tipo Philadelphia); 1/2 limão; 1/2 colher de sopa de endro picado; 1 colher de sopa de alcaparras; sal; pimenta preta; pão tostado.

PreparaçãoBater o requeijão com o queijo fresco e temperar com a raspa e sumo de limão, o endro, as alcaparras picadas e a pimenta. Forrar uma forma pequena retangular com película. Colocar fatias de salmão fumado a forrar a forma. Colocar uma parte da mistura de queijo e cobrir com mais fatias de salmão. Repetir esta operação até terminar o queijo e o salmão. Refrigerar durante 3 horas. Desenformar, servir com fatias de pão torrado e acompanhar com um Sauvignon Blanc da Framingham.

Ver Prova nº772 pág. 26

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S Ó C I O

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A cruzada mais recente: os brancos velhosSe há 15 anos me falassem de brancos velhos, eu diria que não apreciava, que estavam oxidados, etc… Na altura analisava-os por comparação com os outros brancos, os novos. Mas depois percebi que são vinhos que têm de ser apreciados de forma diferente, muitas vezes sem comida. São vinhos de partilha e de conversa, para beber lentamente. Tenho tido surpresas incríveis. O branco de mesa mais antigo que bebi nos últimos anos foi um vinho de 1945, da Quinta da Aguieira, provavelmente produzido com Maria Gomes e talvez Bical. Era um vinho indescritível, com aromas terpénicos e apetrolados.

Os vinhos a que chamamos hoje brancos velhos foram produzidos propositadamente para serem envelhecidos?Há algumas décadas, não era habitual engarrafar-se os vinhos logo no ano seguinte à vindima. O normal era engarrafar-se no segundo ano e algumas empresas tinham a prática de conservar o vinho já depois de engarrafado, pondo-o à venda apenas no terceiro ou quarto ano a seguir à vindima. Acontecia por exemplo com a equipa de enologia da Sogrape no Dão. Mesmo o Grão Vasco não era colocado no mercado no ano seguinte à vindima. No caso do tinto, o Grão Vasco era posto à venda com quatro ou cinco anos.

Escreve sobre vinhos desde 1989 e é sócio de Reserva 1500 desde o lançamento do Clube. Faz parte da equipa de uma nova revista sobre vinhos lançada em Maio deste ano. Tem uma coluna no Expresso, um website em nome próprio e é autor do guia Vinhos de Portugal, cuja 23ª edição apareceu em setembro. Está numa cruzada em defesa dos brancos velhos.

sócio nº77

João Paulo Martins

“Daqui a 20 anos, espero beber grandes vinhos verdes que estão a ser produzidos agora”

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R E S E R V A 1 5 0 0

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S Ó C I O

No guia Vinhos de Portugal, o meu objetivo é dar dicas para que os consumidores percebam melhor o vinho, sendo uma ajuda prática para o consumo. Se não for assim, não serve para nada.

Tenho tido surpresas que me deixam a pensar que é preciso ter cuidado com afirmações definitivas sobre as melhores regiões para produzir bons brancos velhos.

brancos para envelhecer?É verdade que se produzem mais vinhos brancos que seriam bons para consumir envelhecidos. Mas o que se passa é que as empresas não os conservam nas caves antes de os comercializarem. E os consumidores ainda menos, porque acham que os brancos são para beber a correr.

Vinho - Grandes Escolhas: o novo projetoFaço parte de um novo projeto que surgiu depois de vários problemas com o dono da Revista de Vinhos. Toda a equipa saiu e fundou uma nova revista, que continua a ser dirigida pelo Luís Lopes. Chama-se ‘Vinho - Grandes Escolhas’ e começou a ser publicada em maio deste ano. Tem um layout novo, novas seções e novos colaboradores, entre eles o Dirceu Vianna, brasileiro que vive em Londres e que é o único Master of Wine de língua portuguesa. Foi preparada em muito pouco tempo, mas foi muito bom para nós ter sentido o apoio de todo o sector dos vinhos. Um dos principais focos de interesse do projeto são os eventos. Há cada vez mais público que quer frequentar estes eventos, assim como existe um grande interesse das autarquias em apoiá-los. Temos já um número de eventos significativo, como o Grandes Escolhas - Vinhos & Sabores, na FIL, que é

E estamos a falar de vinhos que eram considerados de boa qualidade, mas que não eram vinhos de guarda.

Há regiões ideais para brancos velhos?A maior parte dos bons brancos velhos que bebi eram da Bairrada ou do Dão - o que é normal devido à acidez natural desses vinhos. Mas tenho tido surpresas, daquelas que não vêm nos livros, e que me deixam a pensar que isto não é uma regra e que é preciso ter cuidado com afirmações definitivas sobre as melhores regiões

para produzir bons brancos velhos. Os reserva brancos do Esporão, por exemplo, são vinhos com uma longevidade extraordinária, com as características da evolução, mas cheios de saúde e que dão um grande prazer beber. Provei também um Pêra Manca branco de 1990, o primeiro ano em que o engarrafaram, que estava incrível. Estamos a falar de vinhos brancos do Alentejo com 20 anos e isso sugere que temos de começar a pensar de outra maneira em relação a estes vinhos. Lembro-me também de

um monovarietal da casta Avesso, da zona de transição do Douro para os Vinhos Verdes. O vinho era de 1979 e, logo pela cor, ninguém diria que ele tinha mais do que cinco ou seis anos.

E agora vamos lá quebrar mais um mito…Durante muitos anos acreditou-se que os vinhos verdes não tinham potencial de guarda, porque não tinham graduação suficiente. Entre a acidez, o açúcar e a graduação, os brancos para envelhecerem têm de ter duas delas. Ou não têm graduação, mas têm acidez

e açúcar, que é o modelo dos brancos alemães; ou têm uma graduação mais alta e boa acidez, que é o caso dos Alvarinhos. Nos últimos quinze ou vinte anos, começaram a produzir-se vinhos verdes com a boa acidez que já tinham mas com graduação mais elevada e, por isso, é de esperar que daqui a vinte anos possamos estar a beber vinhos verdes de grande categoria que estão a ser produzidos agora.

Hoje produzem-se melhores vinhos. Não seria mais fácil produzir vinhos

o maior evento português ligado ao setor do vinho.

O guia Vinhos de Portugal e a responsabilidade de ser influenteComecei a escrever o Vinhos de Portugal nos anos 90. É um trabalho enorme, muito cansativo, solitário e que exige muita concentração. Quando o escrevo, preciso de ter a certeza absoluta do que estou a dizer. Se digo que um vinho é fraco, ele tem mesmo de ser fraco. Não posso dizer que um vinho é fraco quando o parceiro do lado diz que é um grande vinho. Isso não posso fazer. Mas quantificar o ‘fraco’ já é mais difícil. Não dou uma nota baixa a um vinho a não ser que ele tenha defeitos. E por vezes é difícil identificar a causa desses defeitos.

E o vocabulário?Não gosto de me armar em estrela, a pensar que tenho capacidades olfativas que mais ninguém tem e que, por isso, deteto aromas que mais ninguém consegue detetar. O que é que adianta eu dizer que um vinho cheira a uma variedade de ameixa de Madagáscar? Mesmo que isso fosse verdade, o que é que adianta eu identificar um aroma que ninguém sabe o que é? Se um consumidor normal não deteta nada disso, eu não estou a ajudá-lo, estou apenas a ser exibicionista. Às vezes, há uma certa tendência da crítica de vinhos para acumular tantos

descritores aromáticos que ninguém consegue lá chegar. O meu objetivo é dar dicas para que os consumidores percebam melhor o vinho - se tem madeira, estrutura,

se deve ou não ser guardado, com o que deve ser bebido, etc., tentando sempre ser uma ajuda prática para o consumo. Se não for assim, o guia não serve para nada.

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P R O V A N º 7 8 3

NEGRONIHá cocktails para todos os gostos e para todos os momentos. Este poderá ser o cocktail adequado para o final de um dia mais frio:

35 ml Gin Nº335 ml Vermute tinto35 ml CampariGeloCasca de laranja

Misturar as três bebidas num copo old fashioned com geloDecorar com uma casca de laranja

Nº3O número 3 da St. James Street, no centro de Londres, é a morada oficial da Berry Bros & Rudd, comerciantes de bebidas alcoólicas há mais de 300 anos e que têm no seu portefólio algumas das marcas premium mais famosas entre vinhos e bebidas espirituosas.

O gin Nº3 foi criado para homenagear o local de origem da companhia e, por isso, só podia ser uma bebida premium. É um ‘London Dry’, isto é, um gin ao qual não é adicionado qualquer aroma após a última destilação.

É destilado duas vezes em alambiques tradicionais de cobre e aromatizado com três frutos - zimbro, laranja e pomelo - e três especiarias - angélica, cardamomo e coentros. A garrafa, que mostra a chave do nº3, é inspirada nas primeiras garrafas de gin produzidas no século XVII na Holanda.

LONDON DRY GIN

Ref. 783

€35 Preço unitário

(c/IVA)

PomeloO pomelo é o maior citrino de todos, chegando a medir 30 cm de diâmetro. É original da Malásia, com casca verde amarelada, grossa e lisa e polpa ácida e amarga que pode ser clara, rosada ou vermelha.

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P R O V A S N º 7 8 4 E N º 7 8 5

Ref. 784

€61,75 Preço unitário

(c/IVA)

É quase impossível transformar um mau destilado num bom whisky. Porém, é muito fácil transformar um bom destilado num mau whisky. De acordo com os produtores do The Glenrothes, o segredo está na madeira escolhida para deixar o destilado amadurecer até se transformar num whisky, que se pretende que seja o melhor.

Há cerca de um século atrás, passou a ser obrigatório que o whisky, para merecer esse nome, teria de ser produzido na Escócia e tinha de estagiar pelo menos 3 anos em cascos de carvalho.

THEGLENROTHES SHERRY CASK RESERVEHá muito que os produtores escoceses conhecem as vantagens dos cascos de jerez no envelhecimento de whiskies, mas é a primeira vez que se utilizam apenas estes cascos, encomendados especificamente para este fim.Fruto deste estágio, o Sherry Cask Reserve traz consigo aromas de casca de laranja, frutas cristalizadas, baunilha, cerejas pretas e gengibre. Na boca, tem notas da madeira de carvalho e crème brulée, com um final de especiarias e novamente a casca de laranja.

The GlenrothesA arte do envelhecimentoem madeira

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R E S E R V A 1 5 0 0

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Ref. 785

€56 Preço unitário

(c/IVA)

Apenas as barricas anteriormente utilizadas com bourbon são consideradas kosher. Para produzir uma bebida inequivocamente kosher, The Glenrothes envelheceu uma das suas reserva exclusivamente nestes cascos. Esta Reserva tem a certificação kosher desde 2009.O aroma é fresco, floral e com notas de côco e da baunilha do carvalho americano. A boca é suave, com sugestões de fruta de baga e, tal como o seu irmão envelhecido em cascos de jerez, com notas de crème brulée.

THEGLENROTHES BOURBON CASK RESERVE

Os produtores transformaram essa obrigação num desafio e alguns, como a The Glenrothes, levam-no às últimas consequências. Entre as variáveis que mais contam para a qualidade do produtos final - o destilado, a madeira e o tempo de maturação - a qualidade da madeira e a sua interação com o líquido, é aquele que mais pesa no aroma final do whisky.

Para o envelhecimento dos seus whiskies, The Glenrothes utiliza historicamente cascos de bourbon e cascos de jerez, mesmo que estes últimos tenham um custo cerca de 5 vezes superior ao primeiro.

Em toda a indústria de Scotch Whisky, mais de 90% dos cascos utilizados já contiveram bourbon. Os 2 whiskies The Glenrothes que aqui apresentamos aos sócios foram envelhecidos exclusivamente num único tipo de casco - um deles em cascos de jerez, o outro em cascos de bourbon.

Em cada uma das madeiras a The Glenrothes procura nuances específicas que depois são combinadas quando é feito o lote final de cada whisky.

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L É X I C O

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Para adquirir alguns produtos apresentados em revistas anteriores que se encontram ainda disponíveis, os sócios deverão preencher o mesmo cupão

que utilizam para os vinhos que fazem parte do Painel ou em www.reserva1500.com.

SandemanPorto 30 anos

Quinta da Leda2010

SandemanPorto 40 anos

Monte D’OiroReserva Tinto 2012

Porto FerreiraBranco 10 anos

Vértice Grande Reserva

Branco 2014Inspirações Dão

Rosé Touriga Nacional 2016Nelson NevesReserva Tinto 2011

Loimer Langenlois Gruner

Branco 2015Lan Vina Lanciano

Rioja Reserva Tinto 2010Santiago Ruiz

Branco 2013

Oportunidades

Todos os vinhos são vendidos em caixas de 6 unidades, com exceção do Porto Sandeman 30 anos, Porto Sandeman 40 anos e Quinta da Leda 2010 (garrafa de 5000 ml), que são vendidos à unidade.

MODO DE PAGAMENTO Os produtos adquiridos online serão liquidados através de pagamento via Paypal, cartão de crédito/débito ou transferência bancária. Os cheques deverão ser emitidos à ordem de Grape Ideas S.A e juntos ao cupão da encomenda. Transferências bancárias para conta no Banco Comercial Português: IBAN PT50 0033 0000 45436947775 05.

Ref. 746

€100 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. MQL

€400 Preço unitário

(c/IVA)5l

Ref. 747

€130 Preço unitário

(c/IVA)

Ref. 753

€180 Preço caixa

(c/IVA)

Ref. 769

€78 Preço caixa

(c/IVA)

Ref. 751

€90 Preço caixa

(c/IVA)

Ref. 750

€78 Preço caixa

(c/IVA)

Ref. ST020

€90 Preço caixa

(c/IVA)

Ref. ST018

€86,4 Preço caixa

(c/IVA)

Ref. ST015

€84 Preço caixa

(c/IVA)

Ref. ST013

€69 Preço caixa

(c/IVA)

BâtonnageBâtonnage é a expressão francesa para a ação de agitar as borras finas que, depois da fermentação alcoólica e ao longo do tempo, se depositam no fundo dos cascos. O maior contacto das borras com o líquido permite que o vinho seja enriquecido com compostos aromáticos, ganhando também em textura. O tempo de bâtonnage é decidido pelos enólogos em função do resultado que pretendem para cada vinho. A bâtonnage funciona ainda como forma de regular o oxigénio. Quando são revolvidos, os sedimentos consomem mais oxigénio, prevenindo o excesso deste elemento no vinho e ajudando deste modo à sua estabilidade.

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R E S E R V A 1 5 0 0

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1 O Clube Reserva 1500 tem como missão proporcionar aos sócios a constituição de uma garrafeira composta por bebidas nacionais e estrangeiras, representativas das várias regiões produtoras do mundo.

2 O Clube Reserva 1500 possibilita aos seus sócios o acesso privilegiado a vinhos da Sogrape, como por exemplo Casa Ferreirinha, Quinta dos Carvalhais e Herdade do Peso, bem como aos seus Vinhos do Porto e aguardentes. Os sócios têm também oportunidade de adquirir, a preços vantajosos, outros produtos de elevada qualidade, de proveniência nacional e estrangeira, geralmente de difícil aquisição através dos canais normais de distribuição ou mesmo inexistentes no mercado nacional.

3 A garantia de qualidade é dada pela Sogrape. Em cada edição da revista um painel de provadores avaliará todos os produtos que são postos à disposição dos sócios.

4 O número de sócios é limitado, garantindo deste modo um serviço de excelência, assim como o acesso a pequenas produções (como, por exemplo, no caso do Barca Velha).

5 O Clube lança anualmente 3 edições da revista que envia aos seus sócios por correio, disponibilizando um painel de vinhos. Além deste painel, os sócios terão acesso a vinhos em stock, anunciados em cada revista.

6 Através do website www.reserva1500.com, o Clube disponibiliza, além dos vinhos do painel, outros produtos nos intervalos da publicação das revistas.

7 Tal como no caso das revistas, os produtos lançados através do website são um exclusivo para os sócios do Clube.

8 As encomendas serão entregues em local escolhido pelo sócio no ato da encomenda, exclusivamente em território nacional.

9 Os sócios são pessoas individuais.

Compromisso dos sócios

I No ato da inscrição, pagamento de jóia no valor de 650 euros. Após a inscrição, o Clube Reserva 1500 enviará ao novo sócio uma caixa de 3 garrafas de Barca Velha 2008.

II Compromisso de compra regular (quadrimestral) de produtos em campanha ou, como alternativa ou em complemento, de produtos em stock. Não é estabelecido qualquer valor mínimo.

III As encomendas serão liquidadas através de cartão de crédito, de domiciliação bancária, ou através de cheque enviado juntamente com a ordem de encomenda. O sócio terá sempre conhecimento prévio do montante e da data de desconto da fatura.

IV Os produtos adquiridos online serão liquidados através de pagamento via Paypal, cartão de crédito/débito ou transferência bancária.

V Os produtos adquiridos não poderão ser usados para fins comerciais.

Reserva 1500 ESTATUTOS DO CLUBE