ANO 8 - EDIÇÃO 1609ª - DIÁRIO - QUARTA - feira, 02 DE JANEIRO DE 2013 - R$ 1,00

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ANO 8 - EDIÇÃO 1609ª - DIÁRIO - QUARTA - FEIRA, 02 DE JANEIRO DE 2013 - R$ 1,00 Circulação nos municípios de Gravataí, Cachoeirinha, Glorinha e Santo Antônio da Patrulha QUALIFICAÇÃO Prefeito apresenta o secretariado e assume compromisso de qualificar os serviços públicos, construir o Hospital Regional e a barragem do Rio Gravataí Os empossados Começa o Governo Marco Alba TROCA DE COMANDO ESPORTE GLORINHA Aproveite o verão para fazer um curso no Senac Pág. 3 Exclusiva: Presidente do Cerâmica projeta 2013 Pág. 9 LBV distribui alimento para 200 famílias Contracapa Páginas centrais Pág. 5 POLÍTICA

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Gravataí, 02/01/2013 - Pág. 1

ANO 8 - EDIÇÃO 1609ª - DIÁRIO - QUARTA - fEIRA, 02 DE JANEIRO DE 2013 - R$ 1,00Circulação nos municípios de Gravataí, Cachoeirinha, Glorinha e Santo Antônio da Patrulha

►QUALIFICAÇÃO

Prefeito apresenta o secretariado e assume compromisso de qualificar os serviços públicos, construir o Hospital Regional e a barragem do Rio Gravataí

Os empossados

Começa o Governo Marco Alba

► TROCA DE COMANDO

►ESPORTE ►GLORINHA

Aproveite o verão para fazer um curso no Senac

Pág. 3

Exclusiva: Presidente do Cerâmica projeta 2013

Pág. 9

LBV distribui alimento para 200 famílias

Contracapa

Páginas centrais

Pág. 5

► POLÍTICA

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Gravataí, 02/01/2013- Pág. 2 Opinião / Serviços

Primeiro sorteio

04 - 06 - 17 - 20 - 21 - 37

Segundo sorteio

2013 é charada para os investidores

ECONOMIA

Os novos governantes da cidade tomaram posse ontem, mas hoje já terão um enorme trabalho pela frente que é a conservação das ruas e avenidas da cidade. Como a que aparece na foto, onde devido às chuvas e à falta de um tra-

balho mais constante de fiscalização, os buracos se aprofundam dificultando a circulação de pe-destres e veículos. E bom que o pessoal novo se antene para isso. Voltaremos...

Nova admiNiStração terá muito trabalho

Cenário de baixo crescimento, inflação alta e juros em queda coloca investidores em território nunca antes navegado. O mundo não acabou, mas está mudando. Poucas vezes, em anos recentes, o investidor brasileiro encontrou um cenário tão difícil de decifrar no início de um ano. 2013 chega com três marcas principais que não combinam entre si: baixo crescimento, inflação alta e juros em queda. Esses fatores nunca apareceram juntos no horizonte econômico do país, e encontrar aplicações que se encaixem com essas variáveis será o principal objetivo de analistas de investimentos e consultores ao longo do ano.

Os juros, aliás, são novidade total. Desde que a taxa Selic foi criada, eles nunca estiveram no patamar em que se situam hoje. Com a inflação relativamente alta que se prevê, os juros reais se estreitam. Por isso, a al-ternativa segura do passado – as aplicações em renda fixa – é muito menos atraente do que era. Tirando tari-fas e impostos, a renda fixa pode empatar ou até perder para a escalada dos preços.

E o que isso quer dizer? Para quem gosta do mer-cado financeiro, significa apostar menos em títulos do governo e mais em emissões de empresas privadas, como debêntures ou papéis baseados no mercado imo-biliário.

Isso porque os papéis privados são, de certa forma, semelhantes a notas promissórias. O investidor atua como alguém que faz um empréstimo, e o rendimento virá dos juros pagos pelo credor – que pode ser um ban-co, uma fábrica, uma construtora ou outra companhia qualquer. Assim, o investidor terá de ser assessorado por pessoas que conheçam um pouco a respeito da ca-pacidade de pagamento dessas empresas.

No capítulo dos títulos federais vendidos no Tesouro Direto, há chances de ganhos com os papéis pré-fixados e os indexados à inflação. Os pré-fixados chegaram a ter grandes valorizações no mercado secundário ao lon-go do ano, dando em alguns momentos mais de 20% de ganhos aos seus investidores.

O novo salário mínimo começa a valer a partir de desta terça, passando de R$ 622 para R$ 678. O reajus-te, de cerca de 9%, considerou “a variação real do cres-cimento” e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), como anunciou o governo na semana passada.

Com o novo valor, os benefícios pagos pela Previ-dência aos trabalhadores, por exemplo, serão reajusta-dos, o que deverá provocar impacto anual de R$ 12,3 bilhões nas contas da Previdência. Tanto os previdenci-ários (como aposentadorias) quanto acidentários ou as-sistenciais são atrelados ao salário mínimo. Em outubro passado, foram pagos quase 30 milhões de benefícios – cujo valor médio foi R$ 937.

Prezados leitores, esta coluna também é sua, para falar conosco ligue 3423.1792.

[email protected]

Em um mercado emergente de drogas - que se propaga vorazmente, é imprescindível a prevenção entre os alunos de colégios, especialmente os menores de idade, por meio de um somatório de esforços entre a comunidade e as instituições de ensino. Nesse sentido, as escolas não estão mais se limitando ao ensino das disciplinas básicas, uma vez que precisam se desdobrar no combate às drogas, evitando seu uso dentro e fora dos muros da instituição. Inobstante as estatísticas não informarem com precisão a realidade nesse território de ensino, pelos altos índices que o uso do entorpecente atingiu no Brasil, é evidente o crescimento do consumo de drogas no cenário do ensino nas redes pública e particular.

Exemplificadamente, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, a pedido, elaborou um estudo revelando que, de janeiro a julho de 2012, cresceu 13% a quantidade de ocorrências relacionadas ao uso de substâncias ilícitas em um raio de até 100 metros das 1.095 unidades educacionais distribuídas na capital brasileira. Nesse ano, a polícia local flagrou

661 pessoas consumindo maconha, cocaína ou crack nos arredores ou dentro de escolas. São seis casos por dia letivo - devido à greve, de janeiro a julho foram 105 dias com aulas -, sem contar com o consumo que passa despercebido das autoridades.

Este levantamento aponta, ainda, que o crescimento é mais acentuado nas instituições particulares, onde as ocorrências aumentaram 15% nos primeiros sete meses do ano, em comparação com as escolas públicas, onde a alta foi de 12%. Apesar de o número de usuários flagrados seguir uma alta, os registros policiais apontam uma redução de 8% no tráfico no perímetro escolar entre 2011 e 2012. Inobstante, foram 239 flagrantes de venda de entorpecentes ao redor das escolas, média superior a duas prisões por dia letivo. É evidente que os muros não conseguem evitar a transposição da droga para dentro da sala de aula, motivo pelo qual as instituições, por seus prepostos travam, diariamente, uma batalha para impedir que estudantes se envolvam, usem ou trafiquem drogas portões adentro e, ainda, além dos muros nas proximidades da

instituição.Nesse sentido, inclusive,

a Comissão de Juristas do Senado, enquanto discutindo as mudanças do Código Penal ao mesmo tempo em que propôs a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio, manteve como crime, passível de pena, o consumo ostensivo de substância entorpecente em locais públicos, nas imediações de escola ou outros locais de concentração de crianças ou adolescentes ou na presença destes. Por sua vez, na 16ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada neste ano, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, diretor da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad), da Escola Paulista de Medicina, tratando do tema “Drogas na Escola”, ressaltou, muito pertinentemente, que “cada escola deve ser um núcleo de resistência, com base na cidadania. Envolver alunos e a comunidade é agir localmente pensando globalmente”. Acrescentou que “o professor não deve ter medo de falar do assunto, de mostrar que está preocupado com seus alunos e que também pode oferecer ajuda e apoio”, salientando que o tema drogas está incluído nos Parâmetros Curriculares

Nacionais. Segundo o psiquiatra, o assunto deve ser abordado quando os alunos estão entre os 12 e 13 anos. “Essa é a idade da virada, do despertar para a vida adulta. Se o tema for tratado depois que os adolescentes tiverem contato com as drogas, fica mais difícil de controlar”, advertiu.Impõe-se, como tal, a necessidade de adoção de urgentes medidas preventivas, envolvendo os entes públicos, as comunidades e, em especial, as famílias, dentre elas a realização de palestras e eventos ressaltando a problemática envolvendo a droga ilícita, seu consumo e efeitos, não se descuidando da dificuldade desse combate.

Lizete Andreis SebbenDesembargadora [email protected]

PREVENÇÃO COMO MEIO DE EVITAR AS DROGAS NO TERRITóRIO ESCOLAR

registro nº 39987 do livro a-4

[email protected]@gmail.com

Filiado àADJORI

Publicação da empresa Gráfica Jornal 2m ltda.CNPJ nº 03.851.285/0001-62tiragem – 8.000 exemplares

diretor geral: Moacir Oliveira Menezes diretor administrativo: Gabriel Diedrich departamento comercial: Adilson Mendes redação: Katterina Zandonai, Claudio Oliveira e Patricia Mello diagramação: Giulliano Pacheco Colaboradores: Iara Maurente

Avenida Dorival Cândido Luz de Oliveira, nº 6125 - Pda. 64CEP 94.060-001 - Gravataí - RS - BrasilTelefones: (51) 3423.1792 - 3421.3381

Os textos assinados são de responsabilidade de seus autores.

representante Comercial:(51) 3272-9595

PREVISÃO DO TEMPO

LOTERIASMEGA SENA - Conc. 1455 - 31/12/12

DUPLA SENA - Conc. 1138 - 31/12/12

14 - 32 - 33 - 36 - 41 - 52

04 - 05 - 14 - 23 - 32 - 41

“2013 - UM ANO - MUitAS ExPEctAtivAS...”

AS GRAVATADAS

Quarta-feira - mín. 14° máx. 26°Sol com algumas nuvens. Não chove.

Novo salário mínimo entra em vigor

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Gravataí, 02/01/2013 - Pág. 3Geral

O QUE QUEREMOS PARA 2013?O que realmente queremos para este ano que estamos iniciando?

É repetitivo dizer, mas queremos paz, saúde, segurança, alegria, tra-balho, notícia boa, mesa farta, queremos estar no meio de gente bo-nita, inteligente, que comungue conosco dos nossos ideais. Também queremos que os novos governantes consigam realizar pelo menos 80% daquilo que projetaram em suas campanhas. Isto já seria uma grande vitória para o povo, especialmente o povo das periferias. En-tão, não fique aí parado! Vai à luta! É, não fique esperando que caia do céu, afinal trabalho nunca matou ninguém!

O QUE NÃO QUEREMOS PARA 2013?O que não queremos? São tantas coisas que não fariam falta pra

ninguém se não viessem: frio demais, calor em excesso, tempestades, enchentes ou qualquer outro incidente climático. Mas isso não de-pende de nós, quer dizer, não dependia, agora depende. Fomos nós que desmatamos, queimamos, sujamos o Planeta, enchemos os rios de todo tipo de entulho, portanto somos nós que temos que arcar com nossas responsabilidades. Também não queremos a incidência de do-enças, não queremos que hospitais e postos de saúde continuem aten-dendo mal a população, nem que o nosso trânsito continue matando.

MAS TEM MAIS...Não queremos ver crianças fora das salas de aula, não queremos

ver nossa juventude enveredando para o mundo das drogas como vem acontecendo nos últimos anos, não queremos ver nossos professores sendo agredidos por alunos mal-intencionados, nem aliciadores de menores rondando às portas dos colégios. Também não queremos ver político governando ou legislando em causa própria, nem político aproveitador se valendo da imunidade parlamentar para praticar todo tipo de irregularidades contra a boa fé do povo. Tem tanta coisa que não queremos que ficaríamos o dia inteiro escrevendo sobre. Mas, so-bretudo, não queremos e não devemos esmorecer ante as dificuldades que encontrarmos pelo caminho.

NA GAVETA E NA CHAVEO ano de 2012 ficou marcado pelo julgamento do mensalão, mas

não passou imune a novos escândalos políticos. Das relações obscuras do bicheiro Carlinhos Cachoeira com congressistas como o ex-sena-dor Demóstenes Torres à operação Porto Seguro, que atingiu a chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Novoa de Noronha, casos de corrupção e de desvio ético tomaram conta do noticiário dos últimos 12 meses. Enquanto isso, 160 projetos anticorrupção continuam engavetados na Câmara dos Deputados e no Senado. Até quando?...

NA GAVETA E NA CHAVE IIO desfecho do caso Cachoeira é emblemático na forma como

os políticos trataram esses episódios. O fato de atingir integrantes de quase todos os principais partidos do país (como PSDB, PT e PMDB) foi o principal motivo para o fracasso da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o caso. Oito meses após ser ins-talada, a CPI foi encerrada no dia 18 de dezembro sem a aprovação de um relatório paralelo de uma página e meia, que não pediu qualquer indiciamento. This is the Brazil...!

COBRAS E LAGARTOS...Um bom e próspero ano novo para todos! O Silva está na torcida

para que em 2013 não tenhamos mais que publicar reclamações como esta de Carlos Zeferino: “Quero denunciar o depósito de lixo irregu-lar que está surgindo na esquina das Ruas Araçá e Manoel S. Fon-seca, na Parada 72, Bairro São Jerônimo. Nessa esquina, que está desabitada, os moradores do bairro estão depositando móveis velhos, lixo, animais mortos e todo tipo de entulho, contribuindo com a proli-feração de baratas, mosquitos, ratos e outros animais peçonhentos”. Que a água jorre farta em nossas torneiras, que a luz não nos deixe no escuto. E que os novos administradores possam fazer com que daqui pra frente só tenhamos coisas boas a divulgar (utopia)...

Essa é uma coluna do povo para criticar elogiar e botar a boca no trombone sobre aquilo que os leitores entenderem por certo ou errado. Entre em contato com a redação, pelo

telefone 34213381 ou mande seu e-mail para [email protected] mande seu telefone e endereço.

Senha do dia:“Deus ajuda, mas temos que

fazer a nossa parte...!”

Senac oferece variadas opções de cursos no período de verão

Oportunidades de qualificação nas férias são atrativos para os cursos de cabeleireiro, ima-gem pessoal, informática, libras, dentre outros

Qualifique-se no verão. Com essa proposta,

o Senac Gravataí está com inscrições abertas para os mais variados cursos. Para quem procura uma capaci-tação de qualidade na área da beleza, o Senac propicia o curso de Cabeleireiro. As aulas serão de segun-da a sexta-feira, das 8 às 12h, com início no dia 28 de janeiro. Durante as 400 horas de capacitação, serão abordados módulos como cortes e penteados, diag-nóstico e estrutura capilar, escova e enrolamento, téc-nicas de colorimetria, de mechas, de relaxamento e permanente, anatomia e saúde e gestão em estética.

O mercado de estética e beleza oferece, a cada dia, diferentes oportunidades e novas técnicas de trabalho. Para quem busca qualifica-ção para atuar nessa área, o Senac Gravataí também está com inscrições abertas para os cursos Técnicas de Depi-lação e Designer de Sobran-celhas, com início na pri-

meira quinzena de janeiro.Inclusão SocialPensando em facilitar a

comunicação e na inclusão social foi criada a Lingua-gem Brasileira de Sinais (Libras). Hoje o mercado de trabalho está com opor-tunidades para profissionais que tenham essa formação para que possam atuar no comércio, na indústria e em outros setores da economia. Atento a esta oportunidade o Senac Gravataí está com inscrições abertas para o curso de Libras Básico. As aulas iniciam no dia 12 de março e serão ministradas nas terças e quintas-feiras, das 19h às 22h. As ma-trículas podem ser feitas na Unidade, localizada na Rua Coronel Vicente, 45.

O aprendizado da Li-bras facilita a conversação entre ouvintes e surdos, ao mesmo tempo em que res-peita e valoriza os aspectos sócio-culturais da comuni-dade surda. O curso tem du-ração de 60 horas e ensina os estudantes a aplicar com propriedade os sinais, ex-

pressões faciais e corporais específicos dessa língua.

Cursos de InformáticaQuem deseja aperfeiço-

ar os conhecimentos na área de informática não pode perder os cursos oferecidos pelo Senac Gravataí. Para o mês de janeiro, a Unidade está com inscrições aber-tas para as especializações Operador de Computa-dor e Formação em Excel.

As aulas iniciam na primeira quinzena do mês de janeiro, com aulas no turno da tarde e da noite.

InglêsO mercado de trabalho

está cada vez mais exigente e para conquistar uma colo-cação profissional é preciso ter diferenciais. Nesse caso, o domínio de uma língua estrangeira, pode proporcio-nar muitas oportunidades. É com esse objetivo que o Se-nac Gravataí oferece turmas em diferentes níveis, para os cursos de inglês. As aulas iniciam no mês de fevereiro.

A primeira turma a

iniciar é a do curso de In-glês para Comerciários. As aulas começam dia 20 de fevereiro e serão mi-nistradas de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h.

Para aqueles que têm um conhecimento interme-diário do idioma, a Unidade oferece a turma de Inglês para Jovens e Adultos - Advanced 2. Esse módulo proporciona o aperfeiço-amento da língua inglesa, fazendo com o que o alu-no possa comunicar-se de forma mais independente e com a utilização de voca-bulário mais complexo nos mais variados contextos.

As aulas iniciam no dia 28 de fevereiro e se-rão realizadas nas quartas-feiras, das 13h às 17h.

Onde se inscreverAs matrículas podem

ser realizadas na Unidade do Senac Gravataí, localiza-da na Rua Cel. Vicente, 45. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3488-8860 ou no site www.senacrs.com.br/gravatai.

Frestas expostas preocupam moradores

Vagas de emprego na Região Metropolitana

A agência Gope RH re-cruta profissionais para Gra-vataí, nos cargos de pintor industrial (10) e operador de produção (70), e para a Zona Norte de Porto Alegre, de vendedora (10). Candidatos devem enviar currículo por e-mail para [email protected].

Porteiros inexperientesA empresa STV Cano-

as está selecionando, com urgência, dez porteiros. Os profissionais podem ser ou não experientes na área, de-vem ter ensino fundamental completo e ser moradores de Cachoeirinha, Gravataí ou Canoas. Candidatos de-

vem agendar entrevista pelo telefone 3075-6118.

Empresa recrutaA empresa Bremen Im-

portadora, de Gravataí, recruta profissionais para dois cargos: assistente de faturamento, com ensino médio ou técnico comple-to, e encarregado de fatura-mento, com superior pelo menos em andamento. Para ambas as funções, é exigi-da experiência. Candidatos devem enviar currículo por e-mail para [email protected].

Mais informações pelo telefone 3201-0132.

SELECIONA:

• AUXILIARADMINISTRATIVOCOMERCIAL• AUXILIARADMINISTRATIVORECEPÇÃO• ASSISTENTEDERH• AUXILIARDEARMAZÉM(10)• AUXILIARDECARGAEDESCARGA• CONSULTORDEVENDAS• PORTEIRO/VIGIA• TÉCNICOEMINFORMÁTICA• ESTÁGIOTÉCNICOEMQUÍMICA• TÉCNICOEMQUÍMICA• VENDEDOREXTERNO/DISPONÍVELVIAGENS

Interessadosfavorcompareceràprimerrecursoshumanos

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Gravataí, 02/01/2013- Pág. 4 Opinião

Tomo posse como prefeito desta cidade com as mãos limpas e o coração nu, despido estripitisicamente de qualquer ambição de glória. Nesta hora exorbitan-

te... neste momento extrapolante... eu alço os olhos para o meu destino e, vendo no céu a cruz de estrelas

que nos protege, peço a Deus que olhe para nossa terra e abençoe a brava gente de Sucupira.”

Odorico Paraguaçu, protagonista da novela O Bem Amado

e-mail:[email protected] - Fone: 3421.3381

Durante uma con-corridíssima reunião solene que superlotou o Teatro do Sesc na tarde de ontem, foram em-possados os novos pre-feito e vice-prefeito de Gravataí, Marco Alba e Francisco Pinho, e os 21 novos vereadores eleitos no pleito de ou-tubro, que a partir do dia 5 de fevereiro ini-ciam uma nova jornada legislativa.

Sessão começa com eleição da Mesa Dire-tora

Os trabalhos inicia-ram com o vereador Nadir Rocha (PMDB) presidindo a Mesa Di-retora por determina-ção regimental.

Seguindo o proto-colo, Nadir nomeia o vereador Evandro So-ares para secretariá-lo. Ato contínuo são convidados à mesa dos trabalhos o prefeito que deixa o cargo, Aci-mar Silva, e o prefeito e vice que assumem, Marco Alba e Francis-co Pinho.

Como convidado especial participou da mesa o senador Pedro Simon (PMDB), maior bandeira do partido no Estado.

Eleição da Mesa Diretora

A sessão foi suspen-sa por cinco minutos a fim de que os vereado-res apresentassem no-mes para os cargos de direção. Em seguida, foram sugeridos, nos quatro casos, sempre um nome da situação, outro da oposição.

Nadir Rocha dispu-tou a presidência com Everton Ferreira Tris-tão (Alemão da Kipão). O peemedebista venceu por 16 votos a 5.

A vice-presidência foi disputada entre Ro-bertinho Andrade (situ-ação) e Alex Peixe Me-deiros (oposição). Pelo placar de 16 a 5 venceu Robertinho.

A disputa pela pri-meira secretaria teve Evandro Soares (situ-ação) contra Carlito Nicolait (oposição). Novamente placar de 16 a 5, favorável ao si-tuacionista.

Finalmente a se-gunda secretaria, que igualmente aos demais cargos apresentou um placar de 16 a 5, teve como competidores Maribel Rocha Wag-ner (vencedora pela situação) contra Dimas Costa (oposição).

Empossados os novos prefeito, vice e vereadores

Nadir preside a Câmara

Roberto Andrade é o vice-presidente

Evandro Soares é o 1º secretário

Maribel Wagner é a 2ª secretária

Abrem-se as cortinas de mais um ano...

Este será um ano de intensas movimen-tações não apenas no campo político, mas no cultural, esportivo, fol-clórico, educacional, etc... etc... etc...

Na Câmara Federal, por exemplo, há vários projetos a serem discu-tidos, como o que proí-be a prática dos rodeios no Brasil e os royalties do petróleo, sem dúvida os mais polêmicos que o Congresso vai ter que quebrar a cabeça para decidir.

Tem gente que acha que os rodeios estão indo na contramão da lei, não havendo nada de cultural nisso. Mas também há os que pen-sam que os rodeios mo-vimentam a economia e geram milhares de em-pregos.

Esta é uma lei que poderia ser aproveita-da para coibir o “ro-deio” dos políticos que chegam a se aposentar no cargo, invariavel-mente sem fazer nada. Com isso, evitaríamos a perpetuação de mui-tos imbecis que só fazer enriquecer ilicitamen-te.

Sem dúvida nosso País está avançando em questões importan-tíssimas como a proi-bição das rinhas de ga-los, da caça predatória, da participação de ani-mais em circos, etc.

Sem falar na cor-rupção endêmica que grassa no país, que não é nada diferente

da “névoa pestilenta” que Deus espalhou pelo Egito dos Faraós para destruir os primogê-nitos de sua popula-ção. Se agora em 2013 conseguirmos reduzir drasticamente esses fo-cos perniciosos corrup-cionistas, certamente o dinheiro público seria melhor empregado na saúde, segurança, edu-cação, etc...

O povo brasileiro só será feliz quando con-seguir banir as ocor-rências mafiosas, os mensalões e outras de-turpações que desilus-tram a vida política da nação e, internamente, nos cobrem de vergo-nha, chegando a afetar nossa credibilidade lá fora.

Em casa também deve haver mudan-ça...

Na tarde passada, uma cerimônia no Tea-tro do Sesc marcou com “selo real” a sorte do município de Gravataí para os próximos qua-tro anos com a posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores eleitos em 7 de outubro. A cerimô-nia, muito concorrida, deixou claro que o povo deseja apoiar os novos governantes, mas tam-bém quer ver implanta-da definitivamente nas hostes governamentais de Gravataí, um gover-no de paz, de transfor-mação, de realizações e de seriedade absoluta. Os empossados deram

essa garantia, agora só resta acompanharmos seu trabalho ao longo dos anos para vermos se de fato os proje-tos anunciados serão ou não implantados. Apoiar, muito! Fiscali-zar, sempre!

2012 teve suas coi-sas boas

A Lei da Ficha Lim-pa foi uma delas. Teve muita gente esperne-ando, mas todos sabem que daqui pra frente “escreveu não deu, pau comeu”. No Rio Gran-de do Sul foram muitos os envolvidos alcança-dos por esta lei, inclu-sive aqui próximo de nós, na nossa querida Gravataí, onde o de-putado Daniel Bordig-non (aquele que dizia eleger até mesmo um poste), com o advento do Ficha Limpa se viu enredado de tal forma que acabou seu “rei-nado” ou sua “coro-nelada” de tantos anos e teve que se contentar em ficar de fora das úl-timas eleições. E com o fim da era do “senhor da banana”, acaba-se também a “prisão” de muitos petistas que queriam mas não po-diam caminhar pelas próprias pernas havia muitos anos. Torcemos agora que não comece uma nova era ingló-ria, a do “senhor dos aneis”, para que seus súditos não tenham as mesmas dificuldades dos súditos de outrora.

Toma posse o prefeito Marco Alba

Posse do vice-prefeito Francisco Pinho

Duplicação da 118O secretário de Infraestrutura e Logística do RS, Caleb de Oliveira, e o diretor-geral do

Daer, Carlos Eduardo Viera, darão hoje ordem de início às obras do lote III da duplicação da ERS-118, do km 0 ao km 5. A empresa responsável pela obra é a Conterra Terraplenagens e Construções Ltda. Às 14h30, os dirigentes se encontrarão com lideranças regionais e re-presentantes das empresas no acampamento da Sultepa, no km 8,5 da ERS-118, onde darão início a uma vistoria técnica ao trecho do lote II, do qual já foram concluídos 4,5 quilômetros de placas de concreto da pista duplicada. Logo após, o secretário e o diretor-geral do Daer autorizarão à empresa Conterra o início das obras do lote III.

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Gravataí, 02/01/2013 - Pág. 5Geral

Marco dá início aos 1.460 dias de governo do PMDB e seus aliados

Desde o primeiro dia do ano Gra-vataí tem novo

governo. Empossado em 15 de novembro de 2011 para um mandato de 412 dias, de-pois da cassação do governo Rita Sanco pela Câmara de Vereadores, o prefeito Aci-mar Silva transmitiu o cargo ao seu sucessor, Marco Alba (PMDB) ontem, às 19h38.

O novo prefeito foi eleito com 54,82% (51.283 votos), 10.514 a mais do que o segundo colocado. Familiares, amigos e corre-ligionários lotaram o Teatro do Sesc Vale do Gravataí, para assistir o ato de posse do prefeito, do vice e dos 21 vereadores eleitos.

A transmissão de cargo de prefeito e vice aconteceu mais tarde, em frente ao pré-dio da Prefeitura. Durante a solenidade, Alba apresentou os novos secretários e re-

forçou os compromissos de qualificar os serviços públi-cos ao nível do desempenho econômico da cidade, con-cretizar o projeto do Hos-pital Público Regional no Município e de viabilizar a construção da barragem do Rio Gravataí, para melhorar o abastecimento de água.

– Nas últimas quatro dé-cadas, Gravataí atraiu gran-des empresas e investimen-tos e atualmente é a quinta economia do Estado, mas seus indicadores sociais são vergonhosos, tendo em vista a riqueza que a cidade pro-duz – defendeu.

Marco disse que seu go-verno será de paz e que bus-cará o diálogo com a socie-dade e com a Câmara, a fim de viabilizar um pacto pelo desenvolvimento da cidade. Destacou que no processo de melhoria dos serviços públicos, vai valorizar os

servidores, que serão par-ceiros do governo na cons-trução de um novo modelo de gestão.

Missão cumpridaNa cerimônia que antece-

deu à transmissão de cargo, realizada no Teatro do Sesc, que estava lotado, Marco Alba foi aplaudido em pé ao ser empossado prefeito de Gravataí. Ele também foi ovacionado ao afirmar no discurso de posse que um dos objetivos durante a sua gestão é trazer definiti-vamente o Hospital Público Regional para o município. Na solenidade de transmis-são de cargo, ele ressaltou o trabalho que a equipe de go-verno terá daqui para frente para colocar Gravataí “no lugar onde merece”.

Alba enalteceu o traba-lho realizado pelo prefeito Acimar Silva. Na opinião

do prefeito eleito, Acimar foi o melhor administrador que Gravataí já teve, por ter assumido o governo num momento delicado. Ele tam-bém agradeceu o trabalho realizado pelo prefeito que deixou o cargo. O prefeito Acimar declarou que deixa o governo, após 412 dias, com a certeza de missão cumprida.

– Nesse curto período de tempo, tendo de traba-lhar com um planejamento que não era o nosso, com estratégias que não eram as nossas, Gravataí atraiu mais de R$ 1,5 bilhão em novos empreendimentos, o que vai fazer com que a arrecada-ção do Município dobre nos próximos dois anos, poden-do chegar a R$ 800 milhões – lembrou Acimar.

Atenção redobradaO novo prefeito pontuou

as principais áreas que de-vem receber atenção redo-brada da nova administra-ção:

– A saúde presta um atendimento muito longe do ideal, temos milhares de crianças fora do ambiente educacional, grande parte da nossa população mora em loteamentos irregulares, sem a infraestrutura bási-ca e com isso milhares de cidadãos se encontram em situação de vulnerabilidade social. O novo prefeito tam-bém alertou para a necessi-dade de transformações no sistema viário, “saneamen-to básico e o fornecimento de água, que não atendem às necessidades do municí-pio”.

Participaram da soleni-dade de posse o senador Pe-dro Simon (PMDB) e o pre-sidente estadual do PMDB, deputado Edson Brum. O

deputado Eliseu Padilha (PMDB) marcou presença nos atos de transmissão de cargo, em frente à Prefei-tura.

Mãe e famíliaO prefeito Marco Alba

se emocionou ao falar da luta de sua mãe, dona Suely, que acompanhou a trans-missão do cargo. Fez ques-tão de frisar que a educa-ção proporcionada por ela, abandonada pelo marido quando Marco tinha qua-tro anos, a responsável por ele se tornar o homem que é hoje. Acompanhado pela esposa, Patrícia, e pelos fi-lhos, o prefeito destacou ainda a importância de sua família.

– Posso perder tudo o que tenho, mas se tiver mi-nha família eu começo tudo novamente, no cabo da en-xada – discursou.

Novo prefeito assume com a proposta de qualificar os serviços públicos e construir o Hospital Público Regional e a barragem do Gravataí

O SECRETARIADO

- Secretaria da Governança Municipal – Acimar Antônio da Silva- Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana – Adão de Castro Junior- Secretaria Municipal para Assuntos de Segurança Pública – André Brito- Secretaria Municipal de Educação – Arary Ferreira Becker- Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – Claudio Santos- Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento – Dario Blehm- Secretaria Municipal de Programação Orçamentária – Davi K. Severgnini- Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Renda – Denner L. G. dos Santos- Secretaria Municipal da Família, Cidadania e Assistência Social – Flavio Marcelo Soares- Procuradoria Geral do Município – Jean Pierre Torman- Secretaria Municipal da Saúde – Jones Martins- Secretaria Municipal da Fazenda – José Alfredo Parodi- Secretaria Municipal de Esporte e Lazer – Luciano Oliveira- Secretaria Geral de Governo – Luiz Zaffalon- Secretaria Municipal da Administração e dos Recursos Humanos – Nilo Moraes- Secretaria Municipal de Obras Públicas – Paulo Martins- Secretaria Municipal de Serviços Urbanos – Pedro Bisch Neto- Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo – Rafael Evaldt- Secretaria Municipal de Planejamento Estratégico – Silvio Barbosa dos Reis- Departamento Municipal de Habitação – Celso Fonseca- Fundação Municipal de Arte e Cultura – Fernanda Batista de Fraga- Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Gravataí (Ipag) – Marcius Terres- Fundação Municipal do Meio Ambiente – Túlio Antonio de Amorim Carvalho

Marco assina ata da transmissão de cargo acompanhado por Acimar

Novo secretariado foi apresentado ao final da cerimônia

Público lotou as dependências do TYeatro do Sesc para assistir a posse dos vereadores, prefeito e vice

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Gravataí, 02/01/2013- Pág. 6 Política

Prefeito Acimar se despede com discurso emocionado

Nesses mais de 20 anos de de-dicação à vida

pública, aprendi o en-sinamento de que fazer política é estar dispos-to, em primeiro lugar, a abrir mão de interesses pessoais, muitas vezes sacrificando o dia a dia com a família, com os amigos, fazendo das ho-ras de lazer um momen-to de trabalho.

No nosso cotidiano, contabilizamos a vida por aquilo que fazemos do tempo, pelas reali-zações, pela educação e sucesso dos filhos, pelos netos que nos renovam a alegria de sermos pais. A vida não é outra coi-sa senão um conjunto de ações em função do tem-po de que dispomos. Na política, não é diferente. O que justifica a inicia-tiva de assumirmos fun-ções públicas, por livre e espontânea vontade, é o fato de acreditarmos que, apesar do breve tempo, esta é a possibili-dade de mudarmos a re-alidade das coisas. Eis a razão pela qual assumi-mos, com todos os riscos possíveis, o papel de ser-vidores públicos.

Para aqueles que me conhecem, e aqui são muitos, sabem que, en-tre as minhas pretensões imediatas numa carreira de cinco mandatos como vereador, não constava o desejo de ser prefeito de Gravataí. Me via, quem sabe, envolvido em ou-tros empreendimentos políticos, mas jamais neste, o de ser o primei-ro mandatário da cidade. E aí veio a sucessão de episódios, a partir de outubro do ano passado. Um redemoinho político sacudiu a Aldeia e me-xeu no quadro da políti-ca local.

As pessoas me di-ziam que eu seria o pre-feito. Quando foram me sondar para ser candi-dato, num primeiro mo-mento eu disse não. Não era isso que eu queria. Eu tinha outros projetos particulares, na área da construção civil, junto com os meus filhos. Eu mesmo queria e aposta-va em outro candidato, um nome que julgava, naquele momento, com mais experiência e esto-fo para tão alta função. Mas as vontades nem sempre têm vida pró-pria. Foi assim comigo. Não era a minha vontade

que imperava naquele momento. Eram as cir-cunstâncias políticas, de estabilidade e pacifica-ção, que me impunham aceitar a missão.

Quando me reuni com a família, meus fi-lhos Alisson e Monique foram radicalmente con-tra. Naquele primeiro momento só tive o apoio da minha mulher, dona Marli. Porque os dois, tanto a Monique como o Alisson, são da área pri-vada, não têm nada a ver com o setor público. E pra eles, me argumenta-vam, seria muito difícil, porque o cargo de prefei-to sempre seria um alvo de críticas, por melhor que fosse o trabalho. E alguém falando mal, isso sempre vai existir. E ou-vir falar mal do próprio pai é algo complicado, ruim. Eles queriam evi-tar esse tipo de coisa. Mas, como eu disse, há momentos na vida públi-ca em que a vontade pes-soal perde espaço para o

interesse coletivo. E nes-se momento, foi funda-mental, crucial, eu diria, o apoio e amparo do de-putado estadual Marco Alba. Foi ele quem me ofereceu todo o amparo político e, principalmen-te, suporte técnico, para que eu estivesse em con-dições de executar tão relevante tarefa. E foi então que eu aceitei.

A partir disso, minha família foi o principal e mais importante ponto de apoio e de equilíbrio. Porque era na força de-les que eu me fortalecia quando dos momentos tensos, das dificuldades, e não foram poucos nes-

ses 412 dias. A vocês, Marli, Alisson, Moni-que, minha querida Bár-bara e minha mãe Odiva Margarida, eu só posso agradecer a bênção do Papai do Céu por tê-los ao meu lado. É por vo-cês que me lanço a esses desafios. Vocês são a ra-zão do meu trabalho e da minha vida. Vocês são o meu tesouro maior.

Deixar a Câmara foi difícil

No momento em que eu defini que aceitaria a indicação para ser o prefeito, com a votação indireta na Câmara de Vereadores, eu sabia que correria riscos. Havia, ainda, a insegurança ju-rídica, de que o mandato poderia ser de um dia, dois dias ou um mês, ape-sar de faltarem 412 dias. Foram 26 ações judiciais para reaver o cargo, mas a decisão politico-ad-ministrativa da Câmara de Vereadores fora um ato legítimo e perfeito,

dentro da lei, dentro do que prevê o ordenamen-to jurídico. A decisão, por mais traumática que tenha sido, do ponto de vista político, não feriu, em momento algum, os limites da legalidade constitucional, e se deu de acordo com o que é previsto no estado de-mocrático de direito.

Para quem tinha cin-co mandatos de vereador e trabalhava para mais uma nova eleição, que esse era o meu objetivo, e renunciar a esse meu projeto político, para uma tarefa dessa gran-deza, cercada de riscos, é porque eu sou, antes

de mais nada, sou uma pessoa temente a Deus. Acredito no trabalho e no respeito, mas tam-bém nos desígnios do Pai Maior. Penso que se não tivéssemos passado por essa etapa na política gravataiense, provavel-mente a história hoje se-ria outra. Gravataí havia, desde 1996, apostado em uma proposta política, em uma concepção de governo. Mas esse mo-delo já havia se mostra-do esgotado, exaurido. Quando do conturbado e triste episódio político na Câmara de Vereado-res, em outubro do ano passado (2011), já era uma mostra de que esse modelo atingira o ápice de sua falência, com o município e sua popu-lação pagando uma dura e pesada conta na admi-nistração da cidade.

Tenho certeza de que não exagero ao dizer que se não tivéssemos supe-rado o processo de afas-tamento dos gestores

anteriores, este teria sido um pleito marcado por posições de acirramen-to, com sérias ameaças à integridade física, levan-do nossa política para as suas piores páginas. Por-que a Prefeitura, infeliz-mente, havia se transfor-mado em um aparelho político, com aperto no pescoço de funcionários, com a estrutura pública a serviço unicamente de uma ideologia, porque não fosse assim a cidade não teria ficado esqueci-da. As obras teriam sido realizadas. Não fosse assim, a Prefeitura que é a quarta maior arreca-dação em ICMS do Esta-

do não investiria apenas 1,7% de seu orçamento, o equivalente ao que a RGE gasta com a troca de postes de iluminação em um ano na cidade – em torno de oito milhões de reais. E o que, então, poderia explicar esse es-tado de coisas?

Sabíamos da gravida-de e premência dos en-cargos, de que a primeira grande tarefa seria sim a correção dos rumos da administração e a recu-peração financeira. Mas havia uma obra imperio-sa, que se impunha de imediato, talvez a princi-pal delas: a pacificação das relações políticas e a retomada da confiança dos servidores públicos municipais, devolvendo-lhes a tranquilidade e o respeito. O nosso gover-no, a despeito de eventu-ais falhas ou tarefas que não puderam ser conclu-ídas, teve esse mérito, o da pacificação. Por onde eu tenho andado, perce-bo nas pessoas a retribui-

ção do olhar, que é mais leve, que é, inclusive, de liberdade para dizer coi-sas que elas acham que devem ser mudadas ou que não estão bem. Por-que a política tem essa missão, para além da boa gestão dos recursos pú-blicos e da realização de obras demandadas pela comunidade, que é a da reconstrução e preserva-ção da própria essência do processo democráti-co. Não somos prefeitos, mas estamos prefeitos. Não somos governos, mas estamos governos. Não somos o poder, mas estamos com a represen-tação do poder, que é a

expressão da vontade so-berana do povo através do voto, da delegação da representação.

E no nosso caso, muito especial, neste mandato de transição, completamos um gover-no que não foi por nós iniciado, executamos um orçamento que não foi por nós planejado, mas com o compromisso com a cidade, cientes de que o interesse público estava acima de qual-quer divergência políti-ca. Vivemos a experiên-cia de, ao mesmo tempo, ser o primeiro e o último ano de uma gestão, com todas as implicações le-gais que isso recai sobre as administrações públi-cas, por força da Lei de Responsabilidade Fis-cal. E, graças a Deus, graças aos secretários e aos nossos servido-res, estamos repassando uma Prefeitura em ple-nas condições contábeis e fiscais, sem restrições nem impedimentos. Se mais não nos foi possí-vel realizar, creiam to-dos, foi porque agimos dentro do mais rigoroso limite legal, respeitan-do a realidade do caixa da Prefeitura, com um orçamento real, com re-gime de caixa, abrindo mão, muitas vezes, de contratar serviços por-que sabíamos que logo ali adiante não poderiam ser honrados, por con-ta das dificuldades que se abateram sobre todas as prefeituras, especial-mente neste ano.

Somos hoje um go-verno cordial, em que as portas da Prefeitura es-tão abertas a todos, sem restrição, porque esse é um princípio republica-no, do governo de todos. Há um ar mais leve na cidade, em se tratando de política.

Eu espero e desejo que o meu sucessor, meu amigo e fiel escudeiro, o deputado Marco Alba, prefeito eleito com mais de 51 mil votos, que ele seja iluminado nessa sua caminhada, e que este mesmo ambiente lhe seja favorável. Porque, reitero, a boa adminis-tração começa com as boas relações pessoais, com a cordialidade, com a disposição para ouvir, desde o mais humilde aos mais graduados, to-dos têm uma experiên-cia, um ensinamento a nos passar.

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Gravataí, 02/01/2013 - Pág. 7Política

Após cumpri-mentar auto-ridades e co-

munidade presentes na solenidade de posse, no Teatro do Sesc, o prefei-to Marco Alba estendeu a mão à oposição, disse que todos devem com-promisso ao povo que os elegeu, mas lembrou que ninguém deve deixar suas convicções partidá-rias de lado.

“Para quem se criou aqui pertinho, nos bairros São José, Vila Lurdes e Ouriçó, cortava a grama e limpava o pátio das ca-sas em volta para sobre-viver, ocupar a cadeira de Prefeito desta cidade, em alguns momentos, pare-ceu um sonho.

Ao longo desses trinta anos de vida pública, nos quais exerci os cargos de Vereador, Secretário Municipal, Conselheiro da Trensurb, Assessor de Ministro da República, três mandatos de Depu-tado Estadual, Secretário Estadual de Habitação, Saneamento e Desen-volvimento Urbano do nosso Estado, adquiri ex-periências tanto no Exe-cutivo Estadual como no Federal, que seguramente agora me ajudarão nessa nova tarefa de comandar o Governo e o novo mo-mento que a cidade exi-ge.

Durante todo esse pe-ríodo, sempre dediquei especial atenção às ques-tões de Gravataí, pois sentia que podia fazer muito mais pela minha cidade, uma cidade que vi desenvolver, sem que esta riqueza gerada rever-tesse em uma melhoria significativa na qualida-de de vida da sua gente.

Trago na alma o so-nho, tão caro à minha ge-ração, de contribuir para a construção de um mun-do melhor, mais harmô-nico e igualitário, no qual o desenvolvimento seja alcançado para o benefi-cio de todos, reduzindo as desigualdades sociais, sem a degradação do meio ambiente.

Um sonho que foi sonhado por centenas de pessoas, do meu partido, o PMDB, que hoje retor-na à Prefeitura depois do mandato do saudoso ex-prefeito Dorival Olivei-ra, que plantou as bases para o desenvolvimento de Gravataí, mas tam-bém dos muitos amigos que construí ao longo da vida, assim como das demais forças políticas,

DEM, PTB, PP, PSD, PSDC, PTC, PPS, PR e PHS que se somaram ao nosso projeto de constru-ção de uma Gravataí mais Humana e mais Moderna para todos.

Não poderia deixar, neste momento de gran-de honra e felicidade, de agradecer à minha mãe Sueli pelas lições de vida e perseverança, assim como à minha esposa Patrícia e meus filhos Vinícius, Renan, Bru-na, Lorenzo e Vítor, que constituem a retaguarda de apoio e carinho neces-sária para a minha dedi-cação à vida pública.

Mas acima de tudo quero agradecer à popu-lação de Gravataí, que compreendeu nossa men-sagem de otimismo e de mudança, que me ofe-receu esta oportunidade ímpar de dedicar o me-lhor de mim para fazer-mos as transformações que a cidade quer. Nas últimas quatro décadas, Gravataí atraiu grandes

empresas e investimen-tos, sendo atualmente a quinta economia do Esta-do, mas seus indicadores sociais são vergonhosos, pela riqueza que a cidade produz.

A saúde presta um atendimento muito longe do ideal, temos milhares de crianças fora do am-biente educacional, gran-de parte da nossa popula-ção mora em loteamentos irregulares, sem a infraes-trutura básica e com isso milhares de cidadãos se encontram em situação de vulnerabilidade social. O nosso sistema viário está defasado, o saneamento básico e o fornecimento de água não atendem às

necessidades do municí-pio e precisam melhorar muito. A população exi-ge melhorias no transpor-te coletivo e na qualidade dos serviços prestados pela Prefeitura. Apesar de um grande incremento no seu orçamento, nossa cidade foi destruída no seu amor próprio, seus serviços desestruturados e suas finanças, alienadas por várias décadas.

Como podemos ver, nossos passivos estrutu-rais são enormes, o que nos impõe de imediato medidas de reestrutura-ção da máquina pública e da retomada de duas grandes lutas de caráter regional, a vinda do Hos-pital Público para Grava-taí e a luta pela Constru-ção da Barragem no Rio Gravataí, que garantirá a preservação do rio que fornece água para toda a região.

Após tomar fôlego, Marco prosseguiu

Entendo que agora

não é hora de retalia-ções, de denunciarmos os culpados por esta si-tuação, mas de fazermos um diagnóstico e um planejamento adequado para repormos a cidade nos trilhos. Neste pouco mais de um ano em que estivemos no comando da cidade, através dos prefeitos Nadir Rocha e Acimar Silva, demos passos importantes para a construção da cidade que queremos, mas ainda somos reféns de uma es-trutura de gestão precária e ineficaz.

Assim como a cidade, a Prefeitura está sucate-ada, não apenas na sua expressão mais visível

que é a ausência de um Centro Administrativo à altura da cidade, mas em equipamentos e ins-trumentos de gestão, que tornem possível colocar a máquina pública a ser-viço da realização de ser-viços de qualidade para aqueles que a sustentam, através de pagamento dos tributos.

O prefeito Acimar, sobretudo, deu uma ines-timável contribuição para o distensionamento da política municipal, de-monstrando que é possí-vel uma união de todas as forças política do muni-cípio, sem que isso signi-fique o abandono de suas convicções ideológicas, mas sim um entendimen-to superior em prol do desenvolvimento e bem comum do município.

O resultado desse en-tendimento já sentimos na conquista recente de grandes investimentos para nossa cidade, como a construção do nosso tão sonhado Shopping Cen-

ter e a vinda do Bourbon. Foi a mudança de com-portamento em relação aos empreendedores que possibilitou a Gravataí receber investimentos do porte da Destro Ma-croatacado e do Centro Logístico Brasil (CLB). Esta última, um empre-endimento de R$ 200 milhões, em uma área de 12,3 hectares, no quilo-metro 11, da ERS-118. Além disso, empresas como General Motors (GM), Pirelli, Hiper Pan, Romac e Gravel Veículos começaram a expansão de suas sedes no muni-cípio, proporcionando o aumento em número de empregos e investimen-

tos em Gravataí. São mais de 1,5 bilhão de reais em novos empreendimentos, o que vai gerar, além de incremento de receita, em torno de 6.500 novos empregos diretos e indi-retos.

Mas tenho convic-ção que será necessária a contribuição de todos para que possamos avan-çar ainda mais no desen-volvimento de Gravataí. Por este motivo constituí uma equipe que reúne todas as forças que se so-maram ao projeto vitorio-so de uma Gravataí mais Humana e mais Moder-na, mas tenho estendido a mão franca e aberta a todos que queiram fazer parte desse projeto, que é de todos os cidadãos de bem de Gravataí.

Temos muito trabalho pela frente, um trabalho duro no início, de fazer-mos os ajustes necessá-rios para equilibrar as finanças do município e recuperarmos a sua capa-cidade de investimento.

Mas podem ter certeza que todas aquelas medi-das de austeridade que to-marmos, sobretudo neste início de governo, que visam arrumar a casa, es-pecialmente na adoção de mecanismos de gestão, na adoção de regime de cai-xa, com controle rigoroso das receitas e das despe-sas, em conjunto com va-lorização do funcionalis-mo, profissionalizando a máquina e humanizando o atendimento, para que logo possamos prestar aos nossos cidadãos os serviços de qualidade que eles esperam, a que têm o direito e que se-rão feitos pela Prefeitura. A partir de minha longa

experiência parlamentar, como vereador e depu-tado, pretendo construir uma relação com o Poder Legislativo pautada pelo respeito, a transparência e o diálogo.

Esta relação será pau-tada pela defesa intransi-gente do interesse públi-co, buscando o acordo quando possível ou a constatação e clarifica-ção das divergências, po-rém sempre respeitosa da soberania própria a cada um dos poderes.

Ouvirei a tudo e a todos

Eu, pessoalmente, es-tarei à escuta de cada um dos vereadores, dedican-do parte de meu tempo a ouvir todos os eleitos da cidade que assim o dese-jarem. Assim como es-tarei permanentemente à disposição de cada cida-dão gravataiense, preten-do ampliar os espaços de participação no meu go-verno, através da adoção de novos mecanismos da participação popular e do diálogo permanen-te com a sociedade civil organizada e os diversos conselhos setoriais hoje existentes.

Conclamo a todos, vereadores, presidentes de partidos e demais au-toridades e dirigentes da sociedade civil organiza-da, para estabelecermos um pacto pelo futuro de Gravataí, que busque, através da nossa união, a conquista da cidade que queremos, mais humana e mais moderna para to-dos. Deixemos de lado eventuais diferenças para estabelecermos os con-sensos necessários para esta conquista.

De minha parte e de todos que fazem parte do novo governo que se ini-cia hoje vamos trabalhar com muita dedicação e diálogo permanente com todos, baseando nossas atitudes no respeito recí-proco, na transparência, na legalidade, na morali-dade, e na defesa intran-sigente do interesse pú-blico, especialmente para os que mais precisam da ação do Governo Muni-cipal.

Parafraseando John Kennedy, encerro afir-mando que agora não devemos nos perguntar o que Gravataí pode fazer por nós, mas o que pode-mos fazer por Gravataí. E tenho certeza que, juntos, poderemos fazer bem mais.

Prefeito Marco Alba toma posse e estende a mão a todos

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Gravataí, 02/01/2013- Pág. 8

Profissional do Cerâmica realiza dois amistososTime empatou com o Cruzeiro e venceu o Grêmio Sub19

Esporte

O meia-atacante Jean Paulo Brustolin é o mais novo reforço do Cruzeiro para o Gauchão 2013. Ele defendeu o Cruzeiro no Estadual deste ano e depois subiu para a Série A com o Passo Fundo. Jean Paulo é natural de Erechim -RS, tem 1,81m e disputou a Série A do Gauchão 2011 pelo São Luiz, de Ijuí e a Copa FGF em 2011 e 2012 pelo São Paulo, de Rio Grande.

Jean Paulo tem 31 anos e já passou por clubes como Esportivo, de Bento Gonçalves, Sapucaiense e Atlético de Ibirama-SC.

No exterior, Jean Paulo já atuou em dois clubes europeus, o RKC da Holanda e a Udinese da Itália.

O Cerâmica segue sem nenhuma der-rota nas partidas

preparatórias para o Campeo-nato Gaúcho 2013. No último domingo (30), nem mesmo o forte calor impediu que hou-vesse uma acirrada disputa no amistoso entre o clube e o Cruzeiro. O jogo, realizado no Estádio Vieirão, teve mui-tas chances de gol para am-bos os lados, mas terminou

empatado em 0 a 0.No primeiro tempo, uma

das chances mais claras de gol ocorreu aos 19 minutos, quando Marcão bateu uma falta e a bola passou muito perto. Já na segunda etapa, o Cruzeiro teve boa opor-tunidade e chegou perto de abrir o placar em cobrança de falta. Em seguida, o cami-sa 7 do tricolor de Gravataí Ramos bateu uma falta e pas-sou muito próximo do gol de Fábio Rampi. Passava dos 30 minutos de partida quando o Cerâmica teve uma das gran-des oportunidades do jogo. Dinei bateu cruzado e Rafael Paraíba completou.

Ao término da partida, Gui-lherme Macuglia avaliou seu grupo.

— Seguimos percebendo a evolução a cada partida. No segundo tempo, houve algu-mas alterações no posiciona-

mento que refletiram no au-mento da nossa posse de bola e chances de gols — falou.

O treinador ressaltou ainda que a maior parte dos jogado-res já está acostumada com o ritmo de jogo, mas que ainda existem dúvidas em alguns setores.

Tricolor gravataiense vence Grêmio Sub19

Em mais um teste prepa-

ratório para o Campeonato Gaúcho 2013, o Cerâmica venceu por 3 a 2 a equipe Sub19 do Grêmio. O jogo, que faz parte da série de par-tidas programados pelo time de Gravataí, foi realizado na última sexta-feira (28) no CT do Grêmio, em Eldorado do Sul

O time treinado por Gui-lherme Macuglia entrou em campo com César, Saraiva, Alexandre, Marcão, que foi substituído por Rodrigão, Danilo Goiano, Fidélis, Ra-mos, Serginho Catarinense, Cidinho, Cristian e Murilo. Já o Grêmio, do técnico Mar-celo Mabília, jogou com sua equipe Sub19, que teve no primeiro tempo Ygor, Santia-go, Rafael Thyere, Matheus Barbosa, Luan, Alexandre, Gustavo Xuxa, Oliveira, Yuri Mamute, Fabian e Calyson.

O Grêmio iniciou a partida

atacando e indo para cima do Cerâmica, que logo se iguala-ria na disputa pelo jogo. Após sete minutos de partida, Mu-rilo recebeu na pequena área e marcou, 1 a 0 para o tricolor de Gravataí. O time portoale-grense seguiu pressionando e, aos nove, Yuri Mamute ca-rimbou, empatando a partida. Três minutos depois, em uma cobrança de falta do Grêmio, o goleiro César fez uma gran-de defesa. Ainda na primeira etapa, Ramos bateu e o golei-ro Ygor fez boa defesa, so-brando o rebote para Murilo que carimbou a trave.

Logo após, Calyson colo-cou o Grêmio na frente, fa-zendo 2 a 1. Já se aproximava do fim do jogo quando Sarai-va tirou da pequena área uma bola vinda da falta batida pelo Grêmio.

Segundo tempoPara a etapa final, o trei-

nador Guilherme Macuglia manteve o teste que vem sen-do realizado nos amistosos e trocou toda equipe. Joga-ram Túlio, Rafael, Marcão, Xande, Robson, Berg, Geni-nho, Rafael Paraíba, Matão, Willian e Dinei. O Grêmio voltou com Gustavo, Willian Klaus, Renato Camilo, Felipe

Pires, Matheus Bitencourt, Jonathan, Everton Junior, Pablo, Lucas Coelho, Lucas Gabriel e Felipe Ferreira.

Logo aos sete minutos, Túlio fez boa defesa vinda de uma cobrança de falta do Grêmio. Aos onze, o zaguei-ro Marcão bateu uma falta em um belo chute da inter-mediária e marcou, empa-tando o jogo. Já passava da metade da segunda etapa, quando Lucas Gabriel chutou e bateu na trave do Cerâmica. E se aproximava dos últimos momentos de jogo quando Berg bateu a falta e Matão colocou no fundo das redes, assinalando 3 a 2 e garantin-do a vitória do tricolor gra-vataiense.

O treinador Guilherme Ma-cuglia considerou a partida

um bom teste para seu time. Segundo Macuglia, com a série de amistosos e jogos-treino está sendo possível dar uma continuidade ao time, percebendo uma evolução dos atletas.

— É nítida a melhora e o empenho dos reservas. Te-nho percebido que o time que entra no segundo tempo não deixa cair o nível do futebol mostrado pelo do início do jogo — disse.

O técnico completou ainda que é necessário corrigir al-guns erros de posicionamen-to e fazer algumas alterações na equipe titular.

— Seguimos observando os atletas e analisando quais poderão ser as trocas até o início do Campeonato Gaú-cho — falou.

Não perca tempo!

Fone: 3421-3381

Jean Paulo está de volta no Cruzeiro para o Gauchão

FoToS NATANiEl CoRRêA

lance de perigo na área do Cerâmica

Treinador orienta atleta na cobrança de lateral

Meio campista do CAC avança sob o olhar dos adversários

Novo reforço do Estrelado

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Gravataí, 02/01/2013 - Pág. 9

Um clube sexagenário

Fundado em 19 de abril de 1950, o Cerâmica Atlético Clube é um

clube gravataiense com estádio próprio (Vieirão), que atualmen-te disputa a divisão principal do Campeonato Gaúcho de Futebol.

Suas cores são preto, verde e amarelo. Seus fundadores foram Antônio Vieira Ramos, Sinval Dias da Rosa, Osvaldo Dias da Rosa, Adão Medeiros, Ari Ra-mos, Osvaldo Brito, Osmar Dias, Antonio Ribeiro, Carlos Selister, Elói Machado, Erni Ramos, Al-cides Correa e Ari Medeirosem. O clube foi durante a maior parte de sua história amador, tendo sua primeira partida como profissio-nal realizada no dia 26 de agos-to de 2007, com o resultado de derrota por 2 a 1 para o Guarani, pela Copa FGF 2007, no Está-dio Morada dos Quero-Queros, em Alvorada, já que seu estádio ainda estava sendo construído. A primeira vitória do clube após profissionalizado ocorreu no dia 2 de setembro de 2007. Hoje o Cerâmica é presidido pelo em-presário Décio Vicente Becker, que nesta entrevista fala com or-gulho da equipe que dirige com amor, coragem e determinação.

ENTREVISTAPor Lauro Pimentel

JG - Como foi o ano de 2012 para o Cerâmica?

DB - Foi excelente, além de participarmos do Gauchão, jo-gamos a série D do Campeona-to Brasileiro e a Copinha. Para encerrar o ano, aparecemos em 92º lugar no Ranking da CBF, o que nos deixou muito felizes.

JG - A diretoria está satisfei-ta com os resultados obtidos ou acha que poderiam ser melhor?

DB - Sempre queremos o melhor, mas os resultados al-cançados em campo foram sa-tisfatórios, e a participação nos campeonatos foi muito boa. Mas não queremos parar aí!

JG - A atual gestão sob seu comando vai até quando?

DB - Após uma mudança recen-te em nossos estatutos, o mandato no clube passa a ser de três anos. Portanto, sigo à frente do Cerâ-mica até 31 de dezembro de 2013.

JG - Sediar outros campeo-natos, inclusive de âmbito na-cional, qual o significado disso para o clube e para o município?

DB - Sediar os campeonatos brasileiros Sub 17 e Sub 20 têm um grande significado para nos-so clube pela exposição nacional que isto representa. Nesses dois meses das disputas tivemos 15 jogos transmitidos ao vivo para todo país pela SporTV. Assim aparecem o clube e a cidade.

JG - Depois das visitas do Co-mitê Gestor da Copa, qual a ex-pectativa que o CAC venha aco-lher alguma seleção em 2014?

DB - Nossa expectativa é muito positiva. Além de termos condições estruturais em nosso estádio, temos outro fator como grande trunfo, a proximidade com o aeroporto Salgado Filho (20km), o que facilita o desloca-mento para uma seleção. Temos

a melhor localização da Grande Porto Alegre em termos de mobi-lidade, inclusive a BR-290 (Fre-eway) que corta a cidade. Estando próximos do aeroporto e do Hotel intercity Premium, já temos uma visão positiva de que poderemos sediar alguma seleção em 2014.

JG - Está certo afirmar que o Estádio Vieirão, en-volvendo todas as suas insta-lações, está apto para isso?

DB - As exigências da FiFA são rigorosas em termos de estru-tura física para que as seleções tenham as melhores acomodações possíveis. Nós temos ainda alguns pontos a melhorar, mas para isso vamos aguardar o posiciona-mento oficial da FiFA para que possamos atender todas as exi-gências e nos tornarmos um Cen-

tro de Treinamento de Seleções.

JG - Enquanto clube da ci-dade, que tipo de apoio o CAC tem recebido dos poderes pú-blicos, se é que tem recebido?

DB - Recebemos um apoio institucional, mas o financeiro está complicado. Temos muitas despesas com o CAC. A partici-pação do poder público com os clubes acontece em todos os mu-nicípios do interior, só em Gra-vataí não temos esse apoio de forma sistêmica. Em diversos lo-cais, os estádios são municipais e a prefeitura ainda oferece aporte financeiro. Em Farroupilha, por exemplo, o Brasil recebeu agora uma contrapartida emergencial da prefeitura para participar de um campeonato durante três meses. o Cerâmica trabalha doze meses por ano e não temos tido essa sorte de contar com a boa vontade do poder público.

JG - Quais as fontes de renda que o clube tem para manter a atual estrutura?

DB - Temos patrocinadores, apoiadores, pessoas físicas e em-presas que nos permitem manter o clube e as contas rigorosamente em dia. Mas é pouco. Precisamos mais se quisermos alcançar posi-ção de maior destaque tanto em âmbito estadual como nacional.

JG - A preparação de novos atletas já ren-deu para o clube. Quanto?

DB - Rende pouco ainda, mas esse trabalho deve ser a médio e longo prazo. É preciso muita persistência. os garotos às vezes estão bem, outras nem tanto. A formação de atletas e o desenvolvimento de novos ta-lentos demanda muito tempo de preparação e não é somen-te o futebol. Tem mais coisa envolvida nessa preparação.

JG - O Cerâmica vai continu-ar com suas estruturas de base?

DB - Sim, o Clube tem como meta trabalhar com todas as categorias, desde infantil, ju-niores, toda a base, chegando até os profissionais. As cate-gorias menores também estão tendo uma atenção especial, in-clusive com dois projetos apro-vados pelo Governo Federal.

JG - Como o clube está se preparando para en-frentar o Gauchão 2013?

DB - Tivemos uma base man-tida e temos algumas importan-tes contratações. Temos como objetivo chegar às finais nos dois turnos, para conquistarmos a vaga novamente para a série

D do Campeonato Brasileiro.

JG - Além do campeo-nato do RS, o Cerâmica já tem confirmadas outras par-ticipações agora em 2013?

DB - Sim, a Copa RS, que ocorre no segundo semestre. E vamos buscar, durante o Gau-chão, sermos os campeões do interior para podermos dis-putar novamente a série D.

JG - Levando-se em conta de que o CAC consiga ficar nova-mente entre os quatro finalistas, que vantagens isso trará ao clube?

DB - Representa exposição do clube na mídia, assim como da própria cidade, pois o CAC sem-pre é lembrado como o Cerâmi-ca de Gravataí. isso é o que nos motiva a trabalhar entre os gran-des, sempre na busca de títulos.

JG - Como a sociedade gra-vataiense tem absorvido o Ce-râmica, isto é, a torcida tem colaborado de alguma forma?

DB - Sabemos que o futebol é muito dinâmico e feito de vi-tórias. Acreditamos que com os reforços trazidos para o Gau-chão 2013, a torcida com certeza se fará presente, na medida em que o clube avançar na compe-tição. Qualquer time que não ga-nhe títulos ou não se classifique bem, a torcida fica inibida. Por isso é preciso melhorar sempre.

JG - O senhor acha que uma emissora de rádio, forte, ajuda-

ria na divulgação das coisas do Município. Por que ninguém até agora atentou para isso?

DB - Sem dúvida alguma, mas a proximidade com Porto Alegre dificulta a divulgação em uma rádio local. Hoje temos um projeto com a Rádio Metró-pole, onde dois comunicadores da Rádio Guaíba vão narrar alguns jogos do Cerâmica. Eles vão focar em times como o Cerâ-mica e o Cruzeiro, que não tem espaço na grande mídia. Talvez o São José também seja parcei-ro nessa empreitada. Vamos ten-tar com isso, trazer ainda mais adeptos e torcedores ao Cerâ-mica, divulgando suas ações.

JG - O novo governo que assume em janeiro tem al-gum comprometimento com o CAC? Se tem, qual?

DB - isso foi conversado, tratado preliminarmente. Agora, vamos esperar o novo governo tomar pé da prefeitura para con-cretizar essa parceria entre o Go-verno Municipal e o Cerâmica.

JG - Qual o plane-jamento para 2013?

DB - Fortalecer as categorias de base e os projetos sociais do Cerâmica. Com isso garantiremos também os futuros torcedores e apoiadores do Clube. Esse traba-lho social também é muito impor-tante, pois além do auxílio para as crianças, buscamos melhorar a vida da população desamparada.

Esporte

O presidente do Cerâmica Atlético Clube (CAC), Décio Vicente Becker, assegura que em 2013 o clube continuará seu intenso trabalho profissional, mas não descuidará das categorias de base

Presidente do Cerâmica projeta 2013

Décio Becker recepciona comissão da Fifa em vistoria ao Vieirão

FoToS DiVulGAção/JG

Presidente do CAC, Décio Vicente Becker

Estádio Vieirão de propriedade do CAC

Page 10: ANO 8 - EDIÇÃO 1609ª - DIÁRIO - QUARTA - feira, 02 DE JANEIRO DE 2013 - R$ 1,00

Gravataí, 02/01/2013- Pág. 10

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2011

BANCO13

REDVBOBSTETRICIAMATURADAR

MALARIAETERARRASTÃODI

ITETOGRISBOLARUALD

EGOAMBEABREERIC

EMALARORABEATIFICAR

MELEOOAVTARDDTA

CONVENCIONALOAREBAH

ASSIMETRICO

Brinque-do comoo Play-station

Gato, eminglês

Neles é envelhe-

cido ovinho

Antigoanes-tésico

cirúrgico(?) Ferre-ro, voca-lista doNXZero

Rede depesca em

massaTelhado(p. ext.)

Acinzen-tado

"Lar" dovira-lata

É usadana

furadeira

(?) deNeve,

igreja e-vangélica

Estado in-diano on-de se fala português

MuriloBenício,

atorbrasileiro

Trocam periodi-camente

Cama-reiro

(?)Clapton,cantor de"Layla"

Referenteà maçãdo rosto

Descen-dente do Arqueop-

terix

De baixacaloria(ingl.)

Tabaco,em

francês

(?) Gibson,ator de

"CoraçãoValente"

Laçosfortes

Acredita;tem fé

Está(pop.)

1, emromanos

Cólera

(?)-mail:correio e-letrônico

Reza

Aditivodo sal

Interjeição gaúchade espanto

Divisão do tempogeológico

Difama-dora

Estilo dedança

ArmadilhaImitar osom daovelha

Doençatropical

Madura

Dupla de atacantes da Seleçãodo TetraRamo daMedicinaque se

ocupa dagestante

Que não possuiformas diametral-

mente iguais

Idolatrar(fig.)

Desabro-cha (obotão)

Raio(abrev.)

Vereador

Normal; padrão

3/ave — cat — goa. 4/diet — edil — gris. 5/tabac. 11/assimétrico.

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora

MALHAÇÃOJu aceita ficar com Gil e Lia

aprova a união dos dois. Marcela se emociona ao ver Gil beijando Ju. Cezar se insinua para Raquel. Bru-no ignora as insinuações de Ana. Morgana percebe que Nando sente ciúmes de Tizinha. Tatá pede para Paulina chamar Rômulo para ir ao almoço na casa de Marcela.

LAdO A LAdOLaura expulsa Catarina da casa

de Isabel. Luciano repreende Diva por ter tomado o papel de Neusi-nha na peça. Fernando contrata Caniço para roubar a carga de tecidos da fábrica. Neusinha e Lu-ciano se beijam. Diva é ovacionada pela plateia ao fim do espetáculo, mas o público não compreende a peça. Isabel e Laura comemoram a publicação do texto de Paulo Lima. Zé Maria aceita a proposta de Ca-niço para ser mascate, sem saber que o ambulante vende mercadoria roubada. Guerra procura por Celi-nha na casa de Carlota.

A guerrA dOs sexOsNando e Roberta têm sua pri-

meira noite de amor. Os assaltan-tes param o carro em um matagal e mandam Isadora e Ronaldo ti-rarem suas roupas. Charlô discute com Otávio e decide chamar um detetive particular. Manoela não consegue identificar a mulher que está com Fábio e decide segui-la. Juliana chega à casa de Carolina. Manoela acredita que Carolina é a amante de Fábio. Isadora e Ronal-do são detidos.

sALve JOrgeMorena e Jéssica planejam fugir

quando chegarem ao Brasil. Irina promete se vingar de Russo por tê-la separado do seu namorado. Orien-tado por Lívia, Russo liga para Helô. Berna e Mustafa encontram Wanda/Adalgisa na rua. Wanda pede para Lucimar fotografá-la com Junior.Farid demonstra sua cumplicidade com Ayla. Bianca se incomoda com a presença de Ekram na caverna. Lucimar vai à mansão de Leonor saber se ainda tem o emprego. Wanda exige que Berna se encontre com ela. Russo chantageia Morena mostrando a foto que Wanda tirou com Junior.

BALAcO BAcODóris e Magno ficam chocados

com a revelação de Norberto, e o vi-lão propõe ao capanga que se aliem novamente. Lígia tenta controlar a tensão entre Arthur e Eduardo, dei-xando o marido espantado com as boas notícias sobre Taís ser sua neta. Diva não cede à chantagem da mãe e Cremilda afirma que não vai aju-dar a filha quando ela precisar.

resumo de Novelas

uiNGredieNteS 1 pote de sorvete de creme, 360 g de chocolate ao leite ou meio amargo, 1 lata de creme de leite sem soro, 1/2 caixinha de bis escuro, 1/2 caixinha de bis branco e cereja em calda para decorar

umodo de PreParo

Derreter o chocolate no microondas começando por 1 mi-nuto. Retirar,verificar e se necessário colocar mais 1 minuto. Mexer bem e acrescentar o creme de leite.

montagem: Em uma travessa colocar o sorvete. Sobre ele a mistura de chocolate e o bis picado. Decorar com as cerejas. Levar ao freezer por 2 horas e servir.

Nara Gomes Massulo - Nutricionista - [email protected]

SORVETE COM CHOCOLATE

Cu

lin

ária

JG

No Quiosque da Cultura estão sendo expostas obras de todos os artistas gravataienses que passaram por lá durante todo o ano passado.

A mostra seguirá até domingo (6) com visitações das 10h às 19h. O Quiosque fica na Praça Leonel de Moura Bri-zola, no Centro.

Fazem parte da exposição, as artes em fotografia, pin-turas, esculturas, restauração de objetos, desenho e arte digital. Algumas são obras temáticas de Natal, outras re-presentam o trabalho individual do artista.

— Quem não conseguiu conferir alguma exposição durante o ano, agora terá a última oportunidade para co-nhecer — destacou a coordenadora do Quiosque, Paula Luersen.

Além da diversidade dos trabalhos artísticos, também está no Quiosque uma árvore de Natal enfeitada com pi-nhas. São mais de 500, trazidas do Parque Municipal de Eventos Ireno Michel..

Soluçãoanterior

Entretenimento

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2011

BANCO66

PGPCACASALADO

ILUMINADORHAIVETE

BARRACAELÇARODAH

COICEORFÃREZOGRILO

DMARIAUVOADORATOMIMPARVERA

ALELASNDIADEREISOCIRARTÃ

CRONOMETRO

Ficarencantado

(poralguém)

Máquinada área

de serviçoda casa

Telefonepúblico(pop.)

Prepara-dor dasluzes doteatro

A partemais

profundado dente

Substân-cia que

previne ascáries

Trabalhodo curso

dedoutorado

Residên-cia típicade milio-

nários

O númeroindivisívelpor dois(Mat.)

Aquelaspessoas

ImpostoTerritorial

Rural(sigla)

6 dejaneiro

O relógiodo juiz de

futebol

Enraive-cer;

enfurecer Tempo

(símbolo)

Reunidopara pro-criação

Dois pro-fissionaisque traba-lham em

circos

Abrigo deescoteirosPatada de

cavalo

OroA máqui-

na como oavião

A mãe deJesus

Injeto avacina

Insetosaltador

Apartado;afastado

A criançasem pais

Roda; vira

(?)-gigante,brinquedoMóvel comgavetões

(?)Sangalo,cantora100 m2

Pavorrepentino 7a notamusical

Onde es-tá? (pop.)Bens da

noiva

Tonalida-de

Passa avassoura

(?) Fischer,atriz

Estudaramo texto

Sílaba de"elmos"

(?) Toledo,piadista

R O D A

4/dote — irar — rezo. 5/gamar. 6/aplico.

Quiosque da Cultura tem exposição até domingo

As artes em fotografia, pinturas, esculturas, restauração de objetos, desenho e arte digital estão no local

Exposição fica até domingo no Quiosque

obras de arte estão sendo expostas

CONFIRA OS ARTISTAS QUE ESTãO ExPONDO:

Denise Pacheco LopesFaustino Alves FilhoFernanda Rodrigues

Geraldo SilvaGlobs PereiraIroni Sampaio

Jerônimo SilvelloMarcos Couto

João Alberto LessaShelly Tenjou

Zélia MarangoniWaldemar Max

Page 11: ANO 8 - EDIÇÃO 1609ª - DIÁRIO - QUARTA - feira, 02 DE JANEIRO DE 2013 - R$ 1,00

Gravataí, 02/01/2013 - Pág. 11

A campanha dos se-los usados já enca-minhou nesses seis

primeiros meses do Ano Rotá-rio 2012/2013, 177 mil selos para Bethel, na Alemanha.

Quantidade de selos já en-caminhados à Bethel: de julho 2011 a junho 2012, foram 195 mil. De julho 2010 a junho 2011, 136 mil. De julho 2007 a junho 2010, 124 mil (acumula-do dos últimos 5 anos: 632 mil selos).

Os rotarianos lembram aos colaboradores da campanha que os selos não podem ser descolados dos envelopes. Eles devem ser cortados com sobra

em torno de 2cm para facilitar a sua limpeza pelas oficinas da Bethel e não ter suas bor-das agredidas. Selo com borda agredida é selo inutilizado.

AgradecimentoCarta da Entidade Cente-

nária e Beneficente Briefma-rkenstelle Bethel na Alemanha agradece pelos selos recebidos e informa que 130 pessoas de-ficientes têm garantido men-salmente um salário, assim como a satisfação de serem úteis a uma atividade mesmo com seus problemas, graças aos selos recebidos dos mais diversos pontos do planeta.

Áries: Mercúrio entra em Ca-pricórnio e se une a Plutão. Em tenso aspecto com Urano, pede cuidado com as palavras, pois a

agressividade pode estar presente. Mudanças relacionadas a acordos comerciais e assinatura de contratos.

Touro: Mercúrio entra no signo de Capricórnio e movimenta seus projetos de médio e longo prazo,

especialmente os relacionados com pessoas e empresas estrangeiras. Ótimo momento para começar um curso superior.

Gêmeos: Seu regente entra em Capricórnio e você percebe a necessidade de se fechar para entrar em contato com questões

que devem ser mudadas dentro e fora de você. Uma sociedade pode dar início a uma nova fase de vida.

Câncer: Mercúrio entra em Capri-córnio e movimenta seus relacio-namentos pessoais e profissionais.

Um novo acordo de negócios pode ser firmado, assim como uma parceria ou sociedade comer-cial. Novas amizades.

Leão: Mercúrio entra em Capricórnio e sua rotina de trabalho ganha um novo movimento. Novos projetos ou

um novo trabalho pode começar. A fase tam-bém é ótima para firmar laços de amizade com pessoas do trabalho.

Virgem: Seu regente entra em Capri-córnio e movimenta sua vida social e os romances. A fase é de prazer e

divertimentos, acompanhada de muitas novida-des. Novas amizades podem surgir nesse perío-do, assim como um romance passageiro.

Libra: Mercúrio entra em Capri-córnio e movimenta sua casa e os relacionamentos familiares. O ano

começa voltado para energias de limpeza que beneficiam sua interação familiar. Reúna ami-gos e parentes mais próximos.

Escorpião: Mercúrio entra em Ca-pricórnio e movimenta sua rotina podendo desencadear processos

de ansiedade. Respire e se alie ao tempo, pois nada acontecerá da noite para o dia. Estudos e pequenas viagens em alta.

Sagitário: Mercúrio entra em Capricórnio e movimenta seus negócios, acordos e contratos

comerciais. Uma mudança benéfica no setor pode trazer ótimos resultados ao seu trabalho. Cuidado apenas com o excesso de gastos e novos investimentos.

Capricórnio: Mercúrio entra em Capri-córnio e movimenta sua vida social e as amizades. Um contato comercial

feito anteriormente pode ser firmado neste período. A fase que dura aproximadamente quatro semanas promete mudanças rápidas e interessantes.

Aquário: Mercúrio entra em Capri-córnio e torna você mais fechado e reflexivo. É hora de deixar para

trás pessoas e situações que não fazem mais sentido em sua vida.

Peixes: Mercúrio entra em Capricórnio e movimenta suas amizades e vida social. O momento promete novos

contatos, especialmente com grandes empre-sas, clubes e instituições. Ótima fase para os trabalhos em equipe.

sOuL surfer“Soul Surfer” conta a história real da jovem surfista Bethany Hamilton (o filme é baseado no livro

dela). Aos 13 anos, no dia 31 de outubro de 2003, enquanto praticava com sua prancha na praia de Tun-nels Beach, a havaiana foi atacada por um tubarão que lhe devorou o braço esquerdo. Depois de escapar da morte, Bethany precisa reaprender a lidar com situações simples do dia a dia – simples para quem tem dois braços.

Rotary Clube realiza Campanha dos Selos Usados

Social

Governador do Distrito 4670 - 2012/2013, Gildásio Alves de Oliveira, com o coordenador da Campanha de Selos e presiden-te do Rotary Clube de Gravataí-RS 2012/2013, Sílvio Bitten-court e Silva

FoToS DiVulGAção/JG

Sindpoa oferecerá 2,8 mil vagas de qualificação para a CopaPara qualificar trabalhado-

res que serão a base do atendi-mento aos turistas com a Copa de 2014, o Sindicato da Hote-laria e Gastronomia em Porto Alegre (Sindpoa) capacitou 2.395 profissionais das áreas de hotelaria e gastronomia em 2012. A previsão para este ano é de que sejam qualificados mais 2,8 mil profissionais.

Os cursos serão realizados de janeiro a dezembro, nas áreas de segurança de alimen-tos, atendimento, serviços de

garçom e camareira, gestão, entre outros. Além disso, tam-bém será oferecida qualifi-cação através do Pronatec in Company. A partir de março de 2013, os profissionais que trabalham no setor hoteleiro e gastronomia poderão fazer os cursos de garçom básico, auxi-liar de cozinha, inglês aplicado a serviços turísticos e interme-diário, recepcionista de meios de hospedagem e sushiman. Mais informações no site www.sindpoa.org.br.

Grava Motos entrega Honda Bros 150 KS da promoção de aniversário

Os gerentes Rodrigo e Giovane com a ganhadora

O ano de 2012 terminou em alta para Antonia Nisalba da Silva Magalhães. Ela foi a feliz ganhadora de uma moto zero quilômetro Honda Bros 150 KS da promoção Raspa-dinha Grava Motos – 14 anos. Cliente da loja Cachoeirinha ela recebeu as chaves das mãos do gerente de vendas Rodrigo Harzheim e do ge-rente administrativo, Giovane Martins, na última sexta-feira, na sala “Momento Mágico” da loja matriz da Grava Motos. O diretor da empresa, José Gatti-boni Pacheco, explica que no local todos os clientes tiram uma foto para recordação e re-

cebem todas as explicações e orientações, “para que a marca Honda seja cada vez mais de-sejada pela sociedade.

Segundo Pacheco, a pro-moção Raspadinha Grava Mo-tos – 14 anos distribuiu 20.000 cautelas, com 600 prêmios ins-tantâneos (jaquetas, capacetes, camisetas, bonés, pneus, rela-ção, óleo Honda, etc) e o sor-teio da Moto Bros 150 KS.

– Esta ação aproximou ainda mais a empresa de seus clientes, proporcionando além dos ganhos do melhor custo/benefício, a oportunidade de ganhar prêmios – destacou o empresário.

FoToS DiVulGAção/JG

Page 12: ANO 8 - EDIÇÃO 1609ª - DIÁRIO - QUARTA - feira, 02 DE JANEIRO DE 2013 - R$ 1,00

JORNAL DE GRAVATAÍQuarta-feira, 02 de janeiro de 2013 www.jornaldegravatai.com.br

Campanha da LBV beneficia famílias de GlorinhaA Legião da Boa Vontade

por meio de sua campanha: “Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!” entregou, no dia 20 de dezembro, inúmeras cestas de alimentos para 200 famílias em situação de vulnerabilidade social, previamente cadastradas pela Instituição e organizações

parceiras. O evento contou com a presença de autorida-des, personalidades de vários segmentos, colaboradores da LBV e pessoas da comunida-de. Reunidas desde cedo no Centro Comunitário de Assis-tência Social Alziro Zarur, as famílias receberam da Insti-tuição a certeza de um Natal

sem fome, digno e mais feliz.Recebimento Famílias receberam os

alimentos arrecadados pela campanha e, emocionadas, agradeceram a Instituição, registrando suas mensagens: “É uma alegria imensa, fiquei muito emocionada de estar aqui, gostei de ver a apresen-tação das crianças, isso me encheu de alegria, o desem-penho que a LBV tem de ensinar as crianças, isso sim é uma vitória, uma bênção”.

Toneladas Por meio dessa inicia-

tiva, no Rio Grande do Sul, a Entidade entregou mais de 70 toneladas de alimen-tos não perecíveis a mil-hares de famílias. Além de Glorinha, também foram beneficiadas as cidades de

Passo Fundo, Cruz Alta, Pelotas e Porto Alegre.

Faça parte dessa cor-rente de solidariedade! Em Glorinha/RS, o Centro Co-munitário de Assistência Social Alziro Zarur da LBV

está localizado na ERS-030, Km 19 - Parada 119 - Bairro Guabiroba. Para obter outras informações, basta ligar para o telefone (51) 3487-2600 ou aces-sar o site ww.lbv.org/natal.

O pensamento do dire-tor-presidente da LBV, José de Paiva Netto, dedicado ao seu coração, diz: “O Natal é a expansão da fraternidade ecumênica, e o Ano-Novo é a renovação da Esperança”.Senhora com os filhos participa do evento de doação

lBV distribui 200 cestas a famílias carentes

FoToS DiVulGAção/JG

Page 13: ANO 8 - EDIÇÃO 1609ª - DIÁRIO - QUARTA - feira, 02 DE JANEIRO DE 2013 - R$ 1,00

Excessos comuns na estação podem trazer sérios danos à saúde.

SAÚDE & CIACaderno semanal do Jornal de Gravataí - Circula em Gravataí, Cachoeirinha, Glorinha e Santo Antônio da Patrulha - Quarta-feira 2 de janeiro de 2013 - Ano IV - Nº 149

Página 2

Contracapa

Entenda os riscos do alto consumo de bebidas alcoólicas no verão

Saiba quais cuidados devem ser tomados em

caso de picadas

Calor e chuva elevam em 30% acidentes com animais

Use estratégias para cumprir lista de metas de fim de ano

Especialista explica como alcançar objetivos: priorize, banque, persista e adapte-se

Página 3

Risco sobe de 1 para 1,8 %

Uso frequente de aspirina eleva risco de perda da visão em idosos

Para não desistir da lista de metas e ob-jetivos do novo ano

antes mesmo do Carnaval, vale a pena conferir as dicas do professor Fábio Zugman, autor de livros sobre empre-endedorismo e criatividade.

Com base na estratégia militar, bastante utilizada por empresas no mundo inteiro para estabelecer objetivos e determinar a melhor forma de chegar a eles, Fábio diz que o erro da maioria das pessoas que faz planos para o ano vin-douro é elaborar listas gran-des demais.

Segundo ele, em vez de diversos itens ou etapas, a lista precisa manter as coi-sas simples. O autor diz que as lições da história mostram que podemos atingir objetivos que valham a pena seguindo quatro passos: priorizar, pa-gar o preço, seguir em frente e adaptar-se. Veja mais deta-lhes a seguir:

:::: PriorizeUm ditado da área militar

diz que se você quer que algo seja feito, o melhor a fazer é criar uma lista com seus 10 principais objetivos. Em se-guida, ordene todos por or-dem de importância. Pronto?

Agora risque os oito que es-tão no fim.

— É comum termos vá-rios planos e objetivos, mas quanto mais tentamos fazer ao mesmo tempo, menos avanços temos, mais nos confundimos e mais frustra-dos nos sentimos. Escolha uma ou duas coisas que real-mente importam e as resolva de forma firme, mas calma — recomenda Fábio.

:::: PaGue o PreçoTudo tem um preço. Se

um exército escolhe atacar o inimigo, deve pagar o preço da resistência. Se você está em um relacionamento ruim, o preço será o processo de separação e a perspectiva de ficar solitário.

Se algo é realmente impor-tante, você deve se preparar mentalmente, fisicamente e,

de vez em quando, financei-ramente para pagar o preço.

— Muitas vezes sabe-mos o que queremos mudar, mas não queremos ou temos medo de pagar o preço. Toda mudança possui um custo. Então vá em frente, pague logo de uma vez e siga com seus projetos de vida — afir-ma o autor.

:::: SiGa em freNteNenhuma mudança é fácil.

Fábio diz que é comum em-preendedores e pessoas em mudanças de carreira acredi-tarem que, uma vez alcança-dos os objetivos, tudo estará bem. Isso não é verdade.

Quanto mais nova a em-presa, mais chances as coi-sas têm de sair errado. Um novo emprego costuma ter suas dificuldades. Até obje-tivos que parecem simples,

como entrar em forma, exi-gem mudança na rotina, o que, por sua vez, exige esfor-ço. O importante é saber que se você decidiu fazer algo deve tentar fazê-lo até o fim.

:::: adaPte-SeUma coisa é desistir por-

que algo é difícil, outra porque as circunstâncias mudaram. Se você decidiu arrumar um novo emprego em 2013 por-que seu chefe torna sua vida um inferno e um novo colega deixou as coisas mais supor-táveis, talvez seja hora de re-ver seus objetivos.

Fábio Zugman dá o que chama de regra de ouro da mudança: nunca desista por falta de esforço ou na primei-ra dificuldade, mas quando as circunstâncias mudam, você deve avaliar se está na hora de mudar seus planos.

Rua Adolfo Inácio Barcelos, 568. Gravataí - RS - Telefone/Fax: 51 3042-9400 - Acesse www.millenarium.com.br

M U L T I - E S P E C I A L I D A D E S

Gravataí

DR LEVI LORENZO MELOCirurgia da Obesidade - Cirurgia do Aparelho Digestivo

Cirurgia Geral - Cirurgia VideolaparoscópicaEndoscopia Digestiva

Gastroenterologia - ColonoscopiaCREMERS 17112

DRA. JUCELEI DE FÁTIMA VISIOLI MELONeurologia InfantilNeuropediatria

EletroencefalogramaCREMERS 17399

Page 14: ANO 8 - EDIÇÃO 1609ª - DIÁRIO - QUARTA - feira, 02 DE JANEIRO DE 2013 - R$ 1,00

O tempo quente e chuvoso, carac-terístico entre os

meses de dezembro e mar-ço, eleva em cerca de 30% os acidentes com animais peçonhentos. A estimativa é do Instituto Butantan, da Secretaria Estadual de Saú-de de São Paulo, que aler ta para os cuidados a serem tomados em caso de pica-das.

Ao contrário do que se costuma ouvir, não se deve amarrar o local do ferimen-to, pois pode produzir ne-crose, além de não evitar a disseminação do veneno, informa o site da secretaria.

Em caso de acidentes com cobras, por exemplo, o Instituto Butantan recomen-da, se possível, lavar o local afetado somente com água e sabão e não passar outro produto ou medicação.

Quanto à ferroada de es-corpião, a primeira medida que deve ser adotada é pôr

compressas de água morna sobre a ferida.

Essas medidas ajudam a aliviar a dor até a chegada ao serviço de saúde mais próximo.

Em caso de picadas de aranhas e queimaduras de taturanas, o instituto des-taca que é importante não mexer no ferimento e pro-curar atendimento médico imediatamente.

Para evitar os acidentes, alguns cuidados devem ser

adotados: manter limpos quintais, jardins e terrenos baldios; vedar soleiras de por tas com saquinhos de areia ou friso de borracha; colocar telas nas janelas; vedar ralos de pia, tanque e de chão com tela ou vál-vula apropriada; examinar roupas, calçados, toalhas e roupas de cama antes de usá-las; andar sempre cal-çado e usar luvas ao traba-lhar com diferentes mate-riais.

SAÚDE & C IA2 Gravataí, Quarta-feira 2 de janeiro de 2013

O Ministério da Saúde lançou um pacote de medidas para remodelar o tratamento de pacientes com câncer pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A lista de procedimentos foi atualizada, com a inclusão de 11 terapias, readequação de 20 e exclusão de 9, consideradas obsoletas.

Além da revisão dos procedimentos, o ministério criou uma gratificação para incentivar hospitais a fazer mais cirurgias. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a capacidade de expansão do atendimento.

— O País dispõe de centros com capacidade para au-mentar o número de atendimentos com a infraestrutura existente.

O incentivo será dado para hospitais classificados com porte A e B, que realizam, respectivamente, mais de 1,6 mil cirurgias para tratamento de pacientes com câncer por ano. Aqueles que superarem a meta receberão um acrés-cimo de 20% nos valores pagos pelos procedimentos.

— A ideia é que centros ganhem em escala. Muitos podem perfeitamente trabalhar em três turnos, realizan-do, por exemplo, cirurgias ou quimioterapia à noite para pacientes internados.

A estratégia começou a ser estudada no início do ano por uma equipe do ministério, integrantes do Inca (Insti-tuto Nacional do Câncer) e representantes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica.

— O objetivo é reduzir ao máximo a espera para o início do tratamento de câncer.

Além de aproveitar a capacidade já instalada dos centros, Padilha disse ser necessária a criação de pon-tos de atendimento em áreas onde hoje a oferta ainda é deficiente.

— Precisamos reduzir as desigualdades. Para criação de novos serviços, é preciso também garantir profissio-nais.

O ministro conta que a partir de 2013 uma nova di-nâmica para discussão do atendimento de pacientes com câncer será adotada.

A ideia é fazer reuniões periódicas com direção de hospitais e representantes de Estados e municípios onde serviços funcionam para avaliar as necessidades, criar estímulos e, se necessário, reorganizar o atendimento.

FragilidadesO grupo formado no início do ano identificou duas fragili-

dades no atendimento: a oferta de serviços de radioterapia e cirurgias. Numa primeira etapa, o governo anunciou a expansão dos centros de radioterapia.

A meta é ter, até 2014, 80 centros de atendimento. Além dos serviços públicos, o governo autorizou a realiza-ção de tratamentos radioterápicos em serviços especiali-zados particulares conveniados com o SUS.

— Novos centros foram credenciados, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.

A meta agora é melhorar a oferta de cirurgias.— Além da incorporação de novas técnicas, decidimos

reajustar as tabelas.

SUS terá 11 novas terapias para câncer

Calor e chuva elevam em 30% acidentes com animais peçonhentos

Saiba quais cuidados devem ser tomados em caso de picadas

"Lente de contato" para dente corrige imperfeições e evita desgaste

Dentistas têm usado "lentes de contato" superfinas feitas de porcelana para corrigir imperfeições, manchas leves, lascas e fraturas de pacientes. A principal vanta-gem desse método, que custa entre R$ 1.500 e 3.000 por dente e pode durar até 20 anos, é evitar o desgaste do esmalte natural da pessoa, ao contrário do que fazem as facetas comuns.

Segundo o especialista em dentística (estética) e próteses Mauro Piragibe Junior, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia, a técnica existe há alguns anos, mas agora virou moda.

A lente tem entre 0,2 mm e 0,4 mm de espessura, enquanto as facetas normais têm pelo menos 0,5 mm. Pode se beneficiar também quem quiser aumentar o tamanho dos dentes, se forem separados – o espaço entre eles é chamado de diastema.

"Se o dente for torto, dá para corrigir o posicio-namento e alinhá-lo com o do lado. E é possível usar a lente em um dente só ou vários, mas em geral isso

é feito aos pares, normalmente dos dentes da frente (incisivos) até no máximo o primeiro pré-molar", explica Piragibe Junior.

Assim, de dois em dois, fica mais fácil obter um bom resultado de cor e aparência, sem diferenças entre um dente homólogo e outro.

Cada lente é colocada após a confecção de um molde e a aprovação do paciente. O material é aplicado em uma única sessão: o profissional primeiro passa um ácido no dente, para torná-lo poroso, depois põe um cimento ade-sivo e um pro-duto químico chamado sila-no, composto de silício e hidrogênio, que cola esse cimento na porcelana.

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Tomar aspirina regu-larmente durante pe-ríodos prolongados

pode aumentar o risco de que a pessoa apresente degene-ração macular - transtorno associado à idade que provo-ca perda de visão. Essa foi a conclusão de um estudo com quase 5 mil par ticipantes re-alizado nos Estados Unidos. Baseado em dados colhidos ao longo de 20 anos, o tra-balho foi publicado na revista científica Journal of the Ame-rican Medical Association (JAMA).

O aumento nos riscos foi relativamente modesto: par-ticipantes que tomaram as-pirina regularmente (mais de duas vezes por semana du-rante três meses) ao longo de dez anos ou mais apresentam quase duas vezes mais riscos de desenvolver degeneração macular do que os que não tomaram o medicamento.

Os riscos de vir a sofrer do problema são de 1% para quem não tomou aspirina e 1,8% para quem tomou. Quando se leva em conta o fato de que um alto número de pessoas consome aspirina com frequência, o aumento no risco passa a ser significa-

tivo, dizem os especialistas.

beNefíCioS da aSPiri-Na

A degeneração macular é a principal causa da perda de vi-são entre pessoas maiores de 60 anos. A enfermidade afeta a mácula - par te do olho que permite à pessoa ver imagens em detalhes - e pode, gradu-almente, levar à cegueira.

Embora exista um trata-mento para retardar a perda de visão, não há uma cura ou for-ma de recuperar da visão per-dida. Nos últimos anos, estu-dos vêm apontando os efeitos protetores da aspirinas contra várias enfermidades.

Especialistas acreditam, por exemplo, que as proprie-dades anti-inflamatórias da substância ajudem a prevenir infartes e outros acidentes vasculares. Ela também é usa-da para aliviar a dor e a infla-mação causadas pela artrite.

Também há estudos vin-culando o usa da aspirina e a proteção contra alguns tipos de câncer. Como resultado, milhões de pessoas tomam aspirina regularmente no mun-do.

Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que 19,3%

da população adulta tome as-pirina regularmente. E o con-sumo tende a aumentar com a idade. O país também apre-senta uma alta incidência de casos de degeneração macu-lar relacionada à idade (DMRI). Segundo a Macular Degenera-tion Association, 9 milhões de pessoas maiores de 40 anos sofrem do problema nos Esta-dos Unidos.

Há duas formas de DMRI: a "seca", em que a visão lenta-mente fica embaçada, tipo que responde pela maioria dos ca-sos. E a chamada DMRI "úmi-da", menos comum, quando aparecem novos vasos san-guíneos sob a retina, provo-cando o vazamento de fluidos e levando, eventualmente, à cegueira.

o eStudo Para estudar a relação

entre ingestão de aspirina e DMRI, a pesquisadora Barbara Klein, da School of Medicine and Public Health da Universi-ty of Wisconsin, em Madison, analisou dados de um estudo populacional de doenças ocu-lares associadas à idade.

Klein e sua equipe tam-bém fizeram testes de visão nos par ticipantes, que tinham

idades entre 43 e 86 anos no início do estudo. Os testes fo-ram feitos a cada cinco anos durante duas décadas.

Ao analisar os resultados, a equipe levou em conta fato-res como idade, sexo e nível socioeconômico dos par tici-pantes.

A incidência de casos de DMRI em indivíduos que ha-viam ingerido aspirina durante mais de dez anos foi 1,8%. Entre os que não tomaram as-pirina, a incidência foi 1 %.

A degeneração macular associada ao uso da aspirina é do tipo úmido, segundo os especialistas. Não houve va-riação no número de casos de DMRI do tipo seco.

'eStatiStiCameNte im-PortaNte'

"A associação entre o uso regular de aspirina e a inci-dência de DMRI neovascular (úmida) é pequena, porém estatisticamente impor tante", ressaltaram os autores.

Eles acrescentaram que é necessário fazer mais estu-dos para confirmar os resul-tados.

"Se (os resultados) forem confirmados, é impor tante definir os mecanismos cau-sais para que se desenvolvam métodos que bloqueiem esse efeito e previnam ou atrasem o desenvolvimento de DMRI neovascular em pessoas que tomem aspirina".

SAÚDE & C IA 3Gravataí, Quarta-feira 2 de janeiro de 2013

Uso frequente de aspirina eleva risco de perda da visão em idosos

Risco sobe de 1 para 1,8 % apenas mas valor é importante do ponto de vista estatístico, dizem especialistas

Uma vacina contra o vício em cocaí-na deve estar pronta para ser usada em hospitais em até três anos, disse um dos principais pesquisadores do projeto para desenvolver o produto nos Estados Unidos, o professor de psiquiatria da Universidade Baylor de Medicina, Thomas Kosten.

O tratamento tem função terapêutica e não "previne" o vício, mas fortalece o sistema imunológico do dependente e ajuda a combater o uso da droga, segundo o médico. "Ela [a vacina] ajuda a produzir anticorpos específicos contra a cocaína", ressalta.

O princípio da vacina é o de vincular uma quantidade bem pequena da droga

a uma proteína inofensiva. A substância resultante da combinação, ao ser injetada no organismo do viciado, faz com que seu sistema imunológico produza anticorpos contra a cocaína e a proteína, ressalta Kosten.

"Estes anticorpos 'seguram' a cocaína no sangue e evitam que ela chegue ao cé-rebro, prevenindo efeitos da droga, como euforia", afirmou o médico.

Os testes, até agora, indicaram que 40% dos vacinados tiveram redução no uso da cocaína. Após receber as aprova-ções necessárias do governo dos EUA, a vacina deve estar disponível também em farmácias, diz Kosten.

Contra o crackA vacina também vai servir contra o

vício em crack. O tratamento exige cin-co rodadas de injeções ao longo de 12 semanas, para que sejam produzidos anticorpos em nível adequado. Após isso, é necessária uma nova aplicação a cada três meses, para for talecer o sistema imunológico do dependente.

"Não há, até agora, efeitos cola-terais ou riscos significativos obser-vados", diz Kosten. Ele ressalta que a vacina pode, em teoria, ser usada por mulheres grávidas, "mas não há planos de testar neste segmento da população".

recaídasA injeção pode servir para evitar re-

caídas em viciados sob tratamento, entre outras funções, afirma o médico. "Um novo estudo nacional para medir a efi-cácia da vacina acabou de ser finalizado, e os resultados devem ser liberados na primavera de 2013 [entre março e abril, segundo as estações do ano nos EUA]."

A vacina é um "bloqueador", então seu uso deve evitar overdoses de cocaína, ressalta Kosten. Além das injeções, ele aponta que é importante que os viciados passem por terapia com psicólogos e tratamentos auxiliares, para se recuperar totalmente.

Hospitais terão vacina contra vício de cocaína em até 3 anos

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Entenda os riscos do alto consumo de bebidas alcoólicas no verão

Churrasco na piscina, gente bonita na beira da praia, happy hour com os colegas

de trabalho depois do expediente. Ra-zões não faltam para tornar o verão a temporada ideal para se divertir — e beber — com os amigos.

Mas o ritmo intenso de consumo de bebidas alcoólicas pode trazer consequências para o resto da vida, se o descontrole levar à descoberta de um quadro de alcoolismo. Como não há meios objetivos para saber quem é ou não sujeito à dependência, a recomendação dos médicos é para que todos moderem.

— O indivíduo corre o risco de complicações mesmo bebendo pouco ou raramente — adverte o psiquiatra Ar thur Guerra, chefe do Grupo de Estudos em Álcool e Drogas (Grea) da Universidade de São Paulo (USP) e presidente executivo da ONG Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).

É por isso que, apesar de a Or-ganização Mundial da Saúde (OMS) estabelecer doses mínimas recomen-dadas para o consumo de álcool (veja abaixo), os especialistas preferem não se ater nem à quantidade nem à frequ-

ência do consumo, levando em conta que os efeitos são variáveis conforme o perfil de cada um.

De acordo com Guerra, três são os principais fatores de risco: genético, quando a pessoa tem mais enzimas capazes de metabolizar o álcool e, portanto, mais facilidade para ter pra-zer ao beber, convite para o excesso; psicológico, quando o álcool é usado como anestésico ou como uma droga antidepressiva; e social, quando a bebida é instrumento para aceitação dentro de um grupo de amigos.

O sinal de alerta é quando o uso de álcool chama a atenção, aponta o psiquiatra Carlos Salgado, membro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), que atua na Associação para o Incentivo à Pesquisa em Álcool e outras Drogas (Fipad) no Hospital Mãe de Deus.

— Pode ser pela quantidade, pelo padrão frequente de uso, porque fica muito alterado ou, se a pessoa tem um histórico familiar pesado de alcoolismo, chama atenção que ele esteja se sujeitando ao risco também — comenta Salgado.

Na dúvida, é melhor manter o controle. Uma dica do psiquiatra é premeditar aquilo que se pretende

beber antes de sair de casa.— Se a pessoa for surpreen-

dida excedendo aquilo que ela combinou com ela mesma, é um alerta. Se ela excedeu muito o limite, sente que foi difícil parar de beber, alerta geral — destaca Salgado.

maior riSCo de deSNutrição e iNSolação

O prejuízo imediato do excesso de álcool no organismo é caraterizado por desconfor to abdominal, dor de cabeça e nas articulações, inchaços no rosto e nos membros. Dor na boca do estômago, azia, náuseas e vômitos podem ocorrer pela inflamação aguda gástrica, chamada de gastrite alcoó-lica. Mas um dos mais prejudicados é o fígado.

— São bastante conhecidas as inflamações progressivas e severas provocadas pelo alcoolismo crônico sobre o fígado, cujo estado avançado pode ser a cirrose, até hoje incurável e sujeita ao difícil transplante hepá-tico — afirma o gastroenterologista Cláudio Wolff.

Quem já tem alguma doença prévia do fígado e do pâncreas pode sofrer uma piora aguda. De acordo com o médico, a pancreatite crônica alcoóli-ca não é rara e pode causar episódios recorrentes de dor abdominal intensa, formação de cistos e diarreia. Isso ocorre pela produção insuficiente dos fermentos digestivos básicos ao

aproveitamento dos alimentos.Evitar o excesso de bebidas alcóo-

licas na beira da praia, ter uma alimen-tação balanceada e fugir do sol entre as 10h e 16h são dicas de prevenção simples, mas altamente eficazes.

PreSte ateNção

:: A OMS estabelece que o consu-mo aceitável de álcool é de até duas doses por dia para homens e uma dose por dia para mulheres. Ambos não devem beber por pelo menos dois dias na semana.

:: Uma dose padrão de bebida alcoólica equivale a 350ml de cer-veja, 150ml de vinho ou 50ml de destilado.

:: O uso do álcool não é recomen-dado, nem em pequenas quantidades, para grávidas, motoristas, pessoas em uso de medicações, pessoas com condições clínicas que podem ser pioradas pelo álcool (hiper tensão e diabetes), alcoolistas em recuperação e menores de 18 anos.

:: Diabéticos devem estar ainda mais atentos à caipirinha, pois a be-bida leva bastante açúcar.

Excessos comuns na estação podem trazer sérios danos à saúde

4 Gravataí, Quarta-feira 2 de janeiro de 2013 SAÚDE & C IA

Táticas para não exagerar na dose

1. Comece por bebidas não alcoólicas e se alimente antes de beber.

2. Evite o destilado, mesmo que disfarçado na forma da caipirinha.

3. Ao longo do consumo, alterne a bebida com outros líquidos não alcoólicos.

4. Deixe o carro em casa.

5. Beba em grupo, pois assim um acaba controlando o outro.

6. No dia seguinte, beba suco de melancia, que é diurética, com gen-gibre, que tem ação antioxidante. Suco de tomate, rico em vitamina C, também com ação antioxidante, é outra boa opção.

7. Ao invés de carne vermelha, entre no clima litorâneo e coma peixe (grelhado ou ensopado), mais leve e mais nutritivo.