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Linha Aberta nº 717, de 9/8 a 13/8/2010 1 Ano 16, nº717 9/8 a 13/8/2010 O projeto Transição Agroecológica: construção participativa do conhecimento para a sustentabilidade, liderado pela Embrapa Clima Temperado, junto ao Macroprograma 1, conquistou o segundo lugar na Premiação Nacional de Equipes 2010 da Embrapa, na categoria Parceria. Participam do projeto 25 Unidades da Embrapa, sete universidades, quatro institutos de pesquisa e desenvolvimento, três ministérios do Governo Federal, cinco instituições de assistência técnica (entre públicas e privadas), oito associações atuantes em agroecologia e duas cooperativas de agricultores familiares. O projeto é constituído de quatro projetos componentes, sendo dois liderados pela Embrapa Clima Temperado, um pela Embrapa Hortaliças e outro pela Embrapa Tabuleiros Costeiros. Atuam no projeto como responsáveis por atividade 79 técnicos, sendo 12 da Embrapa Clima Temperado e 67 de outras unidades e de instituições parceiras. Como colaboradores existem 172 técnicos, pertencentes à Embrapa e a outras instituições envolvidas no projeto. Para o coordenador do projeto, Carlos Alberto Medeiros, essa premiação é relevante pois “ressalta a importância de um dos princípios que norteia as ações do projeto, que é a interinstitucionalidade, isto é, o trabalho articulado com diferentes instituições atuantes em agroecologia”. Essa premiação foi obtida justamente graças ao “grande esforço empregado para uma efetiva articulação do projeto com parceiros externos e com parceiros internos, ou seja, de outras Unidades da Embrapa”, comenta Medeiros. O projeto tem como objetivo alavancar processos concretos da transição para uma agricultura mais sustentável. Para que isso possa ser concretizado, foi articulada uma rede nacional com interesse comum na pesquisa em agroecologia, com a finalidade de gerar e compartilhar, entre Unidades da Embrapa e instituições parceiras, conhecimentos, capacidades e estruturas. Como resultado do projeto, espera-se a geração de impactos econômicos, sociais e ambientais, como o aumento da produtividade dos sistemas de produção de base ecológica; a melhoria da qualidade dos recursos solo, água e biodiversidade, tendo-se como premissa o envolvimento participativo dos beneficiários do projeto que são os agricultores familiares, em seus diferentes segmentos. Espera-se ainda promover um avanço dos conhecimentos conceituais e metodológicos em agroecologia, com a capacitação de técnicos das diferentes instituições atuantes no tema. A Premiação Nacional de Equipes ocorre há mais de uma década na Embrapa e tem o objetivo de reconhecer e premiar equipes de projetos, processos ou ações gerenciais cujos resultados tenham elevado nível de desempenho e tragam impactos positivos para a Empresa. É possível concorrer em outras quatro categorias, além de Parcerias. São elas: Qualidade Técnica, Criatividade, Captação de Recursos e Análise e Melhoria de Processos. A avaliação, seleção e premiação foram feitas por um grupo de funcionários da própria Embrapa. Ao total, foram premiados 21 projetos de diversas Unidades. Transição agroecológica conquista premiação Embrapa

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Ano 16, nº717 9/8 a 13/8/2010

O projeto Transição Agroecológica: construção participativa do conhecimento para a sustentabilidade, liderado pela Embrapa Clima Temperado, junto ao Macroprograma 1, conquistou o segundo lugar na Premiação Nacional de Equipes 2010 da Embrapa, na categoria Parceria. Participam do projeto 25 Unidades da Embrapa, sete universidades, quatro institutos de pesquisa e desenvolvimento, três ministérios do Governo Federal, cinco instituições de assistência técnica (entre públicas e privadas), oito associações atuantes em agroecologia e duas cooperativas de agricultores familiares. O projeto é constituído de quatro projetos componentes, sendo dois liderados pela Embrapa Clima Temperado, um pela Embrapa Hortaliças e outro pela Embrapa Tabuleiros Costeiros. Atuam no projeto como responsáveis por atividade 79 técnicos, sendo 12 da Embrapa Clima Temperado e 67 de outras unidades e de instituições parceiras. Como colaboradores existem 172 técnicos, pertencentes à Embrapa e a outras instituições envolvidas no projeto. Para o coordenador do projeto, Carlos Alberto Medeiros, essa premiação é relevante pois “ressalta a importância de um dos princípios que norteia as ações do projeto, que é a interinstitucionalidade, isto é, o trabalho articulado com diferentes instituições atuantes em agroecologia”. Essa premiação

foi obtida justamente graças ao “grande esforço empregado para uma efetiva articulação do projeto com parceiros externos e com parceiros internos, ou seja, de outras Unidades da Embrapa”, comenta Medeiros. O projeto tem como objetivo alavancar processos concretos da transição para uma agricultura mais sustentável. Para que isso possa ser concretizado, foi articulada uma rede nacional com interesse comum na pesquisa em agroecologia, com a finalidade de gerar e compartilhar, entre Unidades da Embrapa e instituições parceiras, conhecimentos, capacidades e estruturas. Como resultado do projeto, espera-se a geração de impactos econômicos, sociais e ambientais, como o aumento da produtividade dos sistemas de produção de base ecológica; a melhoria da qualidade dos recursos solo, água e biodiversidade, tendo-se como premissa o envolvimento participativo dos beneficiários do

projeto que são os agricultores familiares, em seus diferentes segmentos. Espera-se ainda promover um avanço dos conhecimentos conceituais e metodológicos em agroecologia, com a capacitação de técnicos das diferentes instituições atuantes no tema. A Premiação Nacional de Equipes ocorre há mais de uma década na Embrapa e tem o objetivo de reconhecer e premiar equipes de projetos, processos ou ações gerenciais cujos resultados tenham elevado nível de desempenho e tragam impactos positivos para a Empresa. É possível concorrer em outras quatro categorias, além de Parcerias. São elas: Qualidade Técnica, Criatividade, Captação de Recursos e Análise e Melhoria de Processos. A avaliação, seleção e premiação foram feitas por um grupo de funcionários da própria Embrapa. Ao total, foram premiados 21 projetos de diversas Unidades.

Transição agroecológica conquista premiação Embrapa

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Durante três dias, ao longo desta semana, Pelotas será palco de uma série de palestras e painéis sobre a agroenergia. Palestrantes de renome internacional dos Estados Unidos, Argentina, além de especialistas e lideranças do assunto estarão reunidos para debater aspectos relacionados as alternativas energéticas para a região Sul do Brasil. Com o objetivo de discutir os aspectos tecnológicos, industriais, mercadológicos e políticos relacionados ao desenvolvimento de espécies agrícolas alternativas para a cadeia de biocombustíveis no Estado do Rio Grande do Sul, bem como das cadeias produtivas da mandioca e da batata-doce, acontecem de 10 a 12 de agosto, no auditório da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (Faem), da UFPel, o Simpósio Estadual de Agroenergia, a 3ª Reunião Técnica de Agroenergia, a 10ª Reunião Técnica da Mandioca e a 2ª Reunião Técnica da Batata-doce. No evento serão desenvolvidas atividades sob a forma de palestras, mesas redondas e painéis expositivos, contemplando temas sobre agricultura, indústria e mercado, além da apresentação de trabalhos técnicos sob a forma de pôsteres. Dessa forma, pretende-se capacitar agentes de extensão rural, agricultores familiares, técnicos e público em geral interessado, através do debate e reflexão sobre os temas abordados, contribuindo para a organização produtiva e o desenvolvimento dos programas de agroenergia, e das culturas da mandioca e da batata-doce, gerando emprego e renda para toda a cadeia produtiva, além de alternativas para a agricultura familiar.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Sérgio dos Anjos, “estima-se um público de 400 part ic ipantes, sendo que até agora temos 94 trabalhos inscritos e que serão apresentados”. A s i n s c r i ç õ e s podem ser feitas pela internet através do site www.cpact.embrapa.br onde encontra-se a p rog ramação dos eventos. Os valores das inscrições são de R$150,00

Agroenergia é tema de evento em Pelotas

No período de 16 a 18 de novembro, a Embrapa Clima Temperado é sede do III Encontro de Iniciação Científica e Pós-graduação

da Embrapa Clima Temperado. Fazem parte da comissão organizadora do evento:

Bárbara Neves de BritoChristiane R. Congro

Fabiane G. da Silva PortoGustavo Schiedeck

Ivan Rodrigues de AlmeidaJamir Luis Silva da Silva

Jorge Schafhauser JuniorLeonardo Ferreira Dutra

Ligia M. Cantarelli PegoraroMárcia Vizzotto

Marco Aurélio RottaRosangela Costa Alves

III Encontro de Iniciação Científica e Pós-graduação

O evento é uma realização da Embrapa Clima Temperado, Emater/RS- Ascar, Fepagro e Afubra.

Especialistas e lideranças reunidos para debater alternativas energéticas para a região Sul do Brasil

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Amora-preta da Embrapa recebe premiação internacional

O incentivo à iniciação científica é ação consolidada do CNPq desde quando foi criado, no início da década de 50. Tendo como missão a promoção do desenvolvimento do país não só quanto à produção de pesquisa, mas também ao contribuir na formulação de políticas nacionais de C&T, o CNPq preocupou-se em instituir e fortalecer o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). O objetivo central é despertar a vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação, além de contribuir para reduzir o tempo médio de titulação de mestres e doutores. Com o sucesso de procura e de resultados obtido com essa ação, o CNPq, em 2004, lançou uma nova modalidade de bolsa: o PIBIC Jr, possibilitando inserir

no meio acadêmico e científico alunos do ensino médio. Por meio de parcerias com instituições de pesquisa e de ensino superior e com as Secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia ou Fundações de Amparo à Pesquisa, o CNPq tem proporcionado, em milhares de jovens estudantes, o despertar do interesse à carreira de cientista. Para reforçar estas ações, foi criado, em 2003, o Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica, a mais nova premiação concedida pelo CNPq. O objetivo é premiar os trabalhos de destaque entre os bolsistas de Iniciação Científica do CNPq, sob os aspectos de relevância e qualidade do seu relatório final de pesquisa, e as instituições participantes do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) que contribuíram de forma relevante para o alcance das metas do Programa. As inscrições devem ser individuais e encaminhadas pelos bolsistas às pró-reitorias de pesquisa e pós-Graduação ou órgão similar ou a coordenação do PIBIC até o dia 13 de agosto de 2010. Para maiores informações acesse o site http://www.cnpq.br

Prêmio destaque do ano à iniciação científica

A cultivar de amora-preta (blackberry) Tupy recebeu a premiação durante a realização do Congresso de Sociedade Americana de Horticultura que ocorre em Palm Desert, na Califórnia, Estados Unidos. A medalha de premiação é conferida a cultivares que se destacaram no mundo e foi indicada por um pesquisador americano do USDA, de Oregon e avaliada por uma comissão da American Pomological Society. Lançada em 1988, pelo pesquisador aposentado desde 2001, Alverides Machado dos Santos, da Embrapa Clima Temperado. A cultivar revolucionou os plantios do continente norte-americano, especialmente no México, que tem hoje mais de três mil hectares cultivados. Para o Chefe Adjunto de

Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Clima Temperado, Clenio Nailto Pillon, a premiação à cultivar Tupy representa o reconhecimento da Sociedade Americana de Horticultura a uma tecnologia brasileira, desenvolvida pela Unidade. “Devido à elevada produtividade, qualidade de fruto e adaptação a diversos ambientes a cultivar ocupou espaços importantes no exterior, em especial no México”, destacou Pillon. De acordo com o pesquisador prata da casa Alverides, “é muito gratificante ver este trabalho reconhecido depois de 30 anos. O mérito não é apenas meu, mas também da Unidade que acreditou e investiu no projeto de pesquisa”. Segundo Alverides, a variedade Tupy representa mais

de 80% dos cultivos da fruta na região. Ela se caracteriza pela firmeza da polpa e se destaca por não perder a coloração no processo de pós-colheita. Além disso, é menos ácida e mais doce do que as demais cultivares, muito resistente e de bom tamanho. Assim, é muito apreciada para o consumo in natura. A amora preta é resultante do cruzamento das cultivares Comanche e Uruguai e pode produzir perto de quatro quilos de frutas por planta.

A medalha de premiação é conferida a cultivares que se destacaram no mundo

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Expediente: o informativo interno Linha Aberta é editado semanalmente pela Área de Comunicação e Negócios (ACN) da Embrapa Clima Temperado, nas versões on-line e impresso. Chefe-Geral: Waldyr Stumpf Jr., Chefe Administração: José Vianna Fº, Chefe ACN: João Carlos

Costa Gomes, Chefe P&D: Clenio Pillon. Edição: Christiane Congro (MTB-SC 00825/9); Diagramação: Giulliane Viêgas (estagiária); Circulação: Equipe da ACE. Redação: Christiane Congro, Otto Bender, Marcel Alves, Giulliane Viêgas e Louise Hallal Reydams (estagiárias). Fotos: Marcel Alves, Paulo Lanzetta e Luis Edurado Antunes. Colaboração: Carmem Pauletto (ETB), Eliz Regina Rickes (EEC), Rosangela Costa Alves (EEC),

Simone Grosskopf (Sede). Fone: (53) 3275-8113. E-mail: [email protected]

09/08- FRANCISCO PARKER 09/08- NILTON L. FRANCO11/08- FLAVIO L. DA SILVA12/08- CLÁUDIO LOY12/08- JOSÉ R. DE LIMA14/08- IVANILSO ROSA

O Confie realizou durante os dias 03, 04 e 05 de agosto na Estação Terras Baixas (ETB), em Pelotas, o “Curso Básico de Arroz Irrigado”. O objetivo do evento foi capacitar técnicos de ATES (Assistência Técnica Sócio Ambiental), a fim de diagnosticar as condições estruturais de captação, condução e manejo da água, aperfeiçoar os conhecimentos dos técnicos sobre manejo da cultura do arroz nos diferentes estágios de desenvolvimento, além de atualizar os procedimentos para a obtenção da outorga do uso da água e licenciamento ambiental. De acordo com o Coordenador do Convênio Incra- Fapeg- Embrapa, Jaime Wunsch, a produção de arroz em assentamentos da reforma agrária é tema central, “não podemos pensar no desenvolvimento dos assentamentos da metade sul sem pensar em arroz. Sendo assim, a capacitação visa desenvolver formas de produção (orgânico/biodinâmico) com sistema integrado de arroz com pecuária (corte e leite) e a produção de sementes forrageiras, em assentamentos oriundos da reforma agrária”, comenta Jaime. No primeiro dia foram abordados pelos pesquisadores da Embrapa Clima Temperado os temas: “Aproveitamento das terras baixas e o desenvolvimento sustentável dos assentamentos de Reforma Agrária”, por Jaime A. Wünsch, “Sistemas de irrigação e drenagem”, com José Parfitt, à tarde os participantes foram

a campo para realizar exames de plantas e mapear áreas cultivadas com os painelistas, José Parfitt e André Oliveira.Na quarta-feira (05.08) pela manhã, José Parfitt expôs a “Sistematização de áreas para o cultivo de arroz orgânico o nivelamento e o aplainamento de quadros dessas lavouras”. Sílvio Steinmetz abordou o “Crescimento e o desenvolvimento da planta de arroz” e “Zoneamento agroclimático e as épocas de semeadura”. A i n d a , José Alberto Petrini desenvolveu a palestra sobre “Sistemas de cultivo”, o último painel do dia ficou por conta de Paulo Fagundes e Ariano de Magalhães com o tema “Variedades de arroz para cultivo irrigado”. O último dia de palestras quinta (06.08), iniciou com a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado, Walkyria Scivittaro, expondo os temas “Manejo da fertilidade do solo” e “Manejo da água de irrigação”. Giovani Theisen exibiu o “Manejo integrado de plantas espontâneas”. Já Cley Niunes o “Manejo integrado de doenças” e José Francisco Martins o “Manejo integrado de insetos-praga”. O tema “Sustentabilidade ambiental e o cultivo de arroz irrigado” ficou a cargo das pesquisadoras Maria Laura Mattos e Lílian Sosinski. Por fim, o .Engenheiro Agrônomo

do Incra/RS, Marcelo Bastos, tirou as dúvidas quanto à legislação no “Licenciamento ambiental da lavoura de arroz em assentamentos”. Para o técnico do Núcleo Operacional de São Gabriel, André Kieling, a região de sua atuação possui condições ideais para o cultivo do arroz orgânico:“este curso tem contribuído para nossa atualização em relação aos principais aspectos técnicos ao cultivo do arroz irrigado. É importante estarmos preparados tecnicamente para responder às dúvidas que com certeza poderão aparecer. Além disso, é de suma importância a aproximação da Ates com os pesquisadores da Embrapa Clima Temperado”, destaca André.

ConFIE realiza curso básico de arroz irrigado voltado a técnicos de Ates