ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE...

15

Transcript of ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE...

Page 1: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre
Page 2: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA

Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre Rodrigues Felga²

¹Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho – Disciplina de Ergonomia Escola de Engenharia Civil e Ambiental - UFG

[email protected]

²Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho – Disciplina de Ergonomia Escola de Engenharia Civil e Ambiental - UFG

[email protected]

RESUMO: O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo de caso para verificar, através de outras publicações, a prevalência de queixas álgicas e quais segmentos corporais mais acometidos por dores e desconfortos musculoesqueléticos que afligem usuários de computador de uma Agência Bancária em Goiânia – GO. Os objetivos específicos são: - analisar um posto de trabalho real; - levantar as principais queixas álgicas; - comparar o posto de trabalho real com medidas ergonômicas padrão; - propor e incentivar soluções de melhorias para que o posto de trabalho se torne ergonômico. Fez-se uma pesquisa sobre ergonomia, seus conceitos e aplicações pertinentes ao estudo de caso pautados na Norma Regulamentadora nº17 (NR-17). A avaliação homem e ambiente de trabalho permitiu detectar 3 principais regiões da coluna vertebral humana vítimas de doenças osteomusculares. Foi proposto medidas ergonômicas capazes de corrigir falhas no aspecto físico do ambiente de trabalho, mantendo-se um programa de conscientização quanto aos bons hábitos posturais e, se necessário, efetuar a troca de mobiliário inapropriado tanto para a atividade exigida quanto à fisiologia humana. ABSTRACT: The objective of this work was to carry out a case study to verify, through other publications, a prevalence of pain complaints and which body segments most affected by musculoskeletal pain and discomfort that afflict computer users of a Banking Agency in Goiânia - GO. The specific objectives are: - to analyze a real job; - raise as major pain complaints; - compare the actual workstation with standard ergonomic measures; - propose and encourage solutions for improvements to the workplace in ergonomic turner. A research was done on ergonomics, its concepts and relevant applications for the study of cases in progress in Regulatory Norm # 17 (NR-17). An evaluation of the man and work environment allowed to detect 3 main regions of the human vertebral column of diseases of the musculoskeletal. It was proposed ergonomic measures to correct failures in the physical aspect of the work environment, maintaining a program of awareness of good posture habits and, if necessary, make an inappropriate furniture exchange for a required activity as personal human physiology.

PALAVRAS CHAVE: Ergonomia, Osteomuscular, Posto de Trabalho, Região Cervical, Região Dorsal, Região

Lombar.

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi um estudo de caso e fez uso de uma vasta revisão bibliográfica, afim

de comprovar possíveis relações diretas entre as principais doenças analisadas que acometem o

bancário _ funcionário concursado de nível médio no atendimento a pessoas físicas _ e o seu posto de

trabalho. Ao se tratar de atividade na posição sentada com uso do computador é factível pensar na má

postura do funcionário perante o mobiliário e os equipamentos. Por conseguinte, ergonomia é o

conjunto dos estudos que têm por objeto a organização do trabalho em função do fim proposto e das

condições de adaptação do homem ao seu trabalho. (AURÉLIO, 2017)

Com a preocupação com a utilização correta de equipamentos adequados no Brasil, em 31 de

agosto de 1983 foi criada a Associação Brasileira de Ergonomia com o fim de dar maior atenção aos

Page 3: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

riscos potenciais de LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo/Distúrbios Osteomusculares

Relacionados ao Trabalho) que atingiam vários tipos de profissionais. Por meio da Portaria nº 3.751,

de 1990, o Ministério do Trabalho publicou a Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17), estabelecendo

parâmetros para a adequação dos postos às características psicofisiológicas dos trabalhadores. Essa

norma abrange diversas situações e setores, visando proporcionar um máximo de conforto, segurança

e desempenho eficiente na relação trabalhista.

As doenças osteomusculares advindas do trabalho são patologias ocupacionais que afetam o

sistema musculoesquelético ligamentar, causando frequentemente dor, fadiga, incapacidade

temporária e consequente diminuição da performance do trabalho, representando mais de 65% das

doenças ocupacionais. (SILVA, 2010)

Segundo Burin (2011) as atividades repetitivas, sob posturas inadequadas durante o percurso

do trabalho, o que podem ser responsáveis pela presença de sintomas musculoesqueléticos em um

grande número desses profissionais. Uma das posições de maior risco para a análise ergonômica do

trabalhador estudado refere-se à condição sentada por solicitar um maior grupo e carga de peso

musculoesquelética. Como sabemos, os profissionais bancários são um grupo de risco grandemente

atingido pelas suas práticas diárias.

Segundo Lida (2000), o assento é provavelmente uma das invenções que mais contribuem para

modificar o comportamento humano, tanto que a espécie humana, homo sapiens, já deixou de ser um

animal ereto, homo eretus, para se tornar um homo sedam.

Em resposta às possíveis desconformidades ergonômicas, observou-se algumas regiões do

corpo que mais são acometidas aos trabalhadores bancários.

A ergonomia veio para otimizar as relações entre o homem e o ambiente de trabalho, por meio

de estudos, como por exemplo, das interações anatômico-fisiológicas do ser humano e dos

equipamentos utilizados. O layout corresponde ao arranjo dos diversos postos de trabalho nos espaços

existentes na organização, envolvendo além da preocupação de melhor adaptar as pessoas ao

ambiente de trabalho, segundo a natureza da atividade desempenhada, a arrumação dos móveis,

máquinas, equipamentos e matérias primas. (CURY, 2000)

FIGURA 1: Posição correta em frente ao monitor. Fonte: COUTO (2002).

Page 4: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

Ao longo desse estudo de caso foi feita uma constatação do ambiente real da agência bancária,

o que permitiu apontar as incoerências do espaço/homem, caso houvessem e, as prováveis causas das

doenças osteomusculares, suas implicações e formas de prevenção.

Vários fatores relacionados à organização do trabalho estão sendo apontados como

responsáveis pelo aumento dos casos de LER/DORT tais como alta intensidade do ritmo de trabalho,

inflexibilidade, grande velocidade na execução de grande quantidade de movimentos repetitivos, uso

de mobiliários e equipamentos desconfortáveis, ausência de pausas, falta de controle sobre o ritmo e

o modo de trabalho, sobrecarga em determinados grupos musculares, entre outros. (MINISTÉRIO DA

SAÚDE, 2006)

A ergonomia utiliza técnicas da antropometria _ o estudo da adaptação dos membros do corpo

humano ao ambiente a sua volta _ para adaptar o ambiente de trabalho ao ser humano, criando

cadeiras, mesas e demais objetos que se adaptem ao corpo humano. A má postura muitas vezes vem

de postos ergonomicamente inadequados. Inserido no Capítulo 3, da Metodologia, é descrito cada

uma das exigências da NR-17 no que concerne aos mobiliários, equipamentos, bem como sua

interação antropométrica. Alguns parâmetros e medidas normativas, visando a segurança e a saúde

do trabalhador, são importantes no projeto de espaços que respeitem distâncias ergonômicas

impostas a cada relação homem/máquina ou homem/mobiliários, corrigindo possíveis irregularidades

no contexto real. (COUTO, 1995; IIDA, 1991)

Segundo Couto (2002), o monitor de vídeo deve estar bem em frente aos olhos. Em relação à

altura do monitor de vídeo, a posição ideal é aquela em que o monitor se encontra um pouco abaixo

da projeção horizontal dos olhos e um pouco inclinado para cima, facilitando a leitura. O limite superior

do monitor de vídeo é na projeção horizontal dos olhos. Os monitores LCD (Liquid Crystal Display

ou Tela de Cristal Líquido) causam menor cansaço na vista devido a tela ser estática.

A norma de ergonomia diz ainda que nas atividades envolvendo leitura de documentos para

digitação deve ser fornecido suporte adequado para documentos que possam ser ajustados,

proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação frequente do pescoço

e proporcionando corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador. O teclado deve ser independente e

ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas. A

tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-

tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais.

Segundo Couto (2002), a altura certa da cadeira de trabalho é aquela em que os cotovelos

estejam à altura do tampo da mesa. Os assentos devem ter altura ajustável à estatura do trabalhador

e à natureza da função exercida. Devem ter borda frontal arredondada, encosto com forma levemente

adaptada ao corpo para proteção da região lombar e a partir de uma análise ergonômica do trabalho,

pode-se exigir um suporte para os pés que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.

2 METODOLOGIA

Couto (2002) diz que análise ergonômica do trabalho, prevista na legislação brasileira desde

1990, se propõe na realização de análises das atividades de trabalho em uma organização, tendo como

pressuposto o que o trabalhador faz em todo o processo produtivo, identificando os riscos

ergonômicos em que o individuo se encontra exposto.

Seguindo de forma semelhante ao método de coleta utilizado por outros autores acerca das

atividades do trabalho em ambiente fechado, foi feita uma pesquisa de campo a uma agência bancária,

na forma de empresa pública prestadora de serviços ao município de Goiânia-GO e cujos funcionários

Page 5: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

são bancários voltados para o atendimento a clientes pessoa física. A exigência para o cargo de

bancário é ter ensino médio completo e passar em concurso público.

O ambiente de trabalho para um funcionário é composto por mesa com 3 gavetas,

computador, monitor, mouse, teclado, cadeira, impressora, telefone de mesa, scanner de mesa,

balcão de cartões e corredor de acesso (para impressora e balcão de cartões). Na plataforma de

serviços atuam 4 funcionários, independente do sexo. Estes trabalhadores tem uma carga horária de

6 horas diárias, podendo avançar, mediante solicitação interna de superior, para no máximo 8 horas

diárias.

As atividades diárias concernentes a utilização de computadores e seus componentes na

posição sentada, os movimentos e os espaços ligados ao uso de mesa, cadeira e balcão de cartões,

foram analisadas. Com auxílio de uma trena manual determinou-se a medida em centímetros de cada

objeto, desse a segmentos do corpo humano e a largura do vão de locomoção. Depois de anotadas as

medidas fez-se imagens com o celular de cada um dos objetos e espaços. A partir desses dados, fez-se

a análise ergonômica e detectou-se possíveis relações com as mesmas queixas documentadas em

trabalhos de destaque da literatura do tema de ergonomia associado.

Apesar de ser uma amostra pontual, o estudo de caso é compatibilizado com dados

comprovados por outras fontes legais atestando que as dores relacionadas às atividades de constante

manutenção da postura sentada com uso do computador acometem preferencialmente a coluna

vertebral. O contexto, aliado às leis e normas da ergonomia traz possíveis causas, consequências e

propostas de melhorias às LER/DORT, embora casos crônicos de doença sejam diagnosticados apenas

por profissionais médicos especializados. Por fim, esse estudo avaliou a necessidade de novos

ambientes ergonômicos em conformidade com exigências intrínsecas à fisiologia humana e às

atividades executadas.

FIGURA 2: Fotografia do posto de trabalho.

FONTE: Autores.

3 Resultados

3.1 Cadeira

A cadeira avaliada possui 5 pés com rodas giratórias, amortecimento vertical e regulagem da altura do assento e encosto. A altura do assento observada em uma das plataformas de atendimento é de 50 cm (contados da superfície do assento até o chão). O assento tem 47 cm de largura e 46 cm de

Page 6: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

profundidade, feito de espuma com densidade de 50 kg/m³. O encosto é alto, possui 40 cm de largura e 35 cm de profundidade ajustável. Os apoios de braços são ajustáveis e têm 23 cm de altura cada.

FIGURA 3: Cadeira utilizada na Plataforma de Serviços. FONTE: Autores.

3.2 Mesa

A mesa de trabalho da agência verificada possui altura de 75 cm, largura de 68 cm e 150 cm

de comprimento. Possui 3 (três) gavetas de fácil acesso e apoio de pés sobre o chão. Sobre a mesa há

telefone, gabinete horizontal, monitor de LCD sobre o gabinete horizontal, teclado sob gaveta

ajustável, mouse e alguns documentos separados em pastas.

FIGURA 4: Mesa de Trabalho.

FONTE: Autores.

Page 7: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

FIGURA 5: Mesa com três gavetas e monitor LCD sobre gabinete horizontal apoiado na mesa. FONTE: Autores.

3.3 Atendimento ao Telefone

Foi verificado que durante a intensa rotina de operação, o profissional bancário faz muitos dos

seus atendimentos a pessoa física por meio do telefone. A maioria desses serviços são rápidos por se

constituírem de informações simples aos clientes. São praticados movimentos de torção lateral e

vertical do pescoço, além de projeção posterior da coluna vertebral.

FIGURA 6: Postura Inadequada. FONTE: Autores.

Page 8: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

3.4 Atendimento Presencial

No atendimento são realizados diversos tipos de serviços a clientes, tanto por telefone como

presenciais. Os atendimentos presenciais mais corriqueiros são abertura de conta, encaminhamento

de empréstimos e entrega de cartão de conta corrente e de crédito.

Ao analisar as tarefas realizadas pelo profissional durante o atendimento presencial pôde-se

constatar a execução de atividades diversificadas, como levantar-se da cadeira na posição sentada e

deslocar-se até a impressora ou até o balcão de cartões de clientes. Verificou-se que o corredor possui

1,50 m de largura e distância maior que 3 m (três metros) dos postos de trabalho, sob uma mesa com

altura de 75 cm. O balcão de cartões tem a mesma altura da mesa de trabalho.

FIGURA 7: Facilidade de acesso aos instrumentos de trabalho. FONTE: Autores.

FIGURA 8: Corredor de acesso a Impressora. Fonte: Autores.

Page 9: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

4 Discussão

Para Magalhães (2009) a contribuição da análise ergonômica do trabalho reside no fato de que os estudos sistemáticos das situações de trabalho têm como objetivo compreender o esforço despendido pelo trabalhador no desenvolvimento e realização de suas tarefas. Por isso, os fatores de risco devem ser avaliados no contexto organizacional onde o trabalhador está inserido.

A análise ergonômica do posto de trabalho avaliado atentou-se em constatar visualmente a postura física dos bancários na posição sentada em frente ao computador. Foram consideradas adequados os usuários apoiados completamente no encosto das costas. Observou-se que apenas 1 dos 4 profissionais da agência estavam posicionados corretamente na cadeira, com a coluna apoiada no encosto. Embora essa seja uma amostra reduzida, pode-se inferir, através de outras literaturas, e que serviram como base para esse estudo de caso, que a porcentagem desses funcionários trabalhando sentados de forma adequada não passa de 5%.

4.1 Cadeira

Segundo a NR-17 a cadeira aconselhável às atividades bancárias precisa ter cinco pés com rodízios e não comprometer a estabilidade do assento. O assento deve permitir a perspiração, ter base estofada com densidade entre 40 (quarenta) a 50 (cinquenta) kg/m3. A altura do assento deve ser regulável entre 38 e 57 cm, a profundidade útil de 38 a 46 cm, a borda frontal arredondada e a forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. A largura do encosto deve ser de no mínimo 40 cm e o apoio de braços regulável em altura de 20 a 25 cm a partir da superfície superior do assento.

A cadeira é ergonômica e possui assento com muita pouca deformação e regulagem de altura, encosto para as costas regulável, cinco pés com rodízio e braços com ajuste de altura conforme define a NR-17 para uma cadeira confortável, segura e ergonômica. O encosto para as costas estudado é ideal por se adequar às necessidades fisiológicas particulares de cada profissional bancário, pois respeita o limite estabelecido na norma do parágrafo anterior.

FIGURA 9: Altura poplítea (do piso à parte inferior da coxa) até o cotovelo. Fonte: Autores.

Page 10: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

4.2 Mesa

A NR-17, no item 17.3.2, especifica que para trabalho manual sentado, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

Ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

Ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.

O item 17.3.4 da NR-17 dispõe sobre as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. Todos os 4 postos de trabalho analisados possuíam suporte para os pés, o que permite melhor ajuste corporal para a posição ergonômica.

Segundo Lida (1990) as duas variáveis que influem na altura da mesa para trabalho sentado são a altura do cotovelo e o tipo de trabalho a ser executado. Quando o trabalhador está sentado, a altura do cotovelo depende da altura do assento e, desta forma, deve-se dimensionar inicialmente a altura do assento, usando-se a altura poplítea (parte inferior da coxa). Somando-se a altura poplítea à altura do cotovelo (acima do assento), obtém-se a altura da mesa.

Segundo Lida (1990) e Couto (2002), a altura da mesa de 75 cm atende bem pessoas de até 1,75 m de estatura. Avaliando a mesa de trabalho da agência bancária estudada, comprovou-se que a altura padrão das mesas está adequada ao conjunto cadeira e apoio de pé, em respeito à norma referente a mobiliários de escritório e à NR-17. De acordo com a NBR-13966, a altura da mesa de trabalho (do piso à face superior do tampo da mesa) deve estar entre 72cm e 75cm.

4.3 Posição dos Pés

A posição dos pés foi analisada segundo o apoio, se estavam completamente apoiados no chão ou em apoios próprios. Os pés completamente apoiados no chão (planta dos pés formando 90º com o alinhamento até os joelhos) ou em apoios foram considerados como estando na posição correta. Em 75% dos casos, ou seja, 3 profissionais bancários estavam posicionados de forma correta.

FIGURA 10: Suporte para os pés. FONTE: Autores.

4.4 Disposição Teclado/Punho

Foi verificada visualmente a angulação do punho em relação ao teclado. Todos os trabalhadores conseguiram trabalhar com o punho reto, ou seja, estavam adequados. Durante o trabalho o ângulo formado entre o braço e o antebraço deve ser de 90°. Nenhum dos funcionários mantiveram ângulo de 90° entre o braço e o antebraço, portanto inadequados.

Page 11: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

4.5 Disposição Olho/Monitor

A distância entre os olhos do usuário e o monitor do computador foi medida com fita métrica. Foram consideradas adequadas as distâncias compreendidas entre 40 e 70 centímetros. Constatou-se que 3 dos funcionários avaliados estavam posicionados de forma correta em frente à tela. Outro funcionário estava a uma distância maior que a recomendada.

Segundo a NR-17, os monitores de vídeo devem proporcionar corretos ângulos de visão e ser posicionados frontalmente ao operador, devendo ser dotados de regulagem que permita o correto ajuste da tela à iluminação do ambiente, protegendo o trabalhador contra reflexos indesejáveis. A plataforma de serviço para atendimento bancário mostrou-se em conformidade, dispondo de monitor, com regulagem de altura e curvatura, apoiado sobre gabinete, e esse apoiado sobre a mesa. Entretanto, notou-se que a posição da cabeça, em frente à tela do computador, de todos os funcionários estava em um ângulo diferente ao limiar da linha horizontal entre os olhos e o limite superior da tela do computador.

Em relação à altura do monitor de vídeo, a posição ideal é aquela em que ele se encontra um pouco abaixo da projeção horizontal de seus olhos e um pouco inclinado para cima, facilitando a leitura. O limite superior do monitor de vídeo é na projeção horizontal de seus olhos. A primeira linha do monitor deve estar, no máximo, na horizontal dos olhos. (COUTO, 2002; DUL & WEERDMEESTER, 1995)

O posto de trabalho permite fácil alcance de pastas, documentos, cartões e telefone. Suas características dimensionais possibilitam posturas dinâmicas e estáticas adequadas aos bancários. A mesa de trabalho dos funcionários do banco é uma mesa simples, com três gavetas abaixo do tampo e largura suficiente para acomodar as pernas. As condições ambientais como ruído, temperatura e umidade não se constituíram objetos desse estudo de caso.

4.6 Atendimento ao telefone

Constatou-se que o operador necessita realizar consultas ao computador ou a algum documento guardado dentro das gavetas ou disposto sobre a mesa. Além disso, o atendimento ao telefone acaba expondo o trabalhador a sérios riscos ergonômicos, pois muitas vezes é obrigado a segurar o telefone com a cabeça para poder usar as mãos e realizar a consulta. Essa ação foi executada sem os devidos cuidados com a coluna vertebral, na medida em que manteve joelhos, cotovelos e pescoço fora do alinhamento adequado à minimização dos riscos ergonômicos, além de não estar sentado com sua lombar apoiada ao encosto da cadeira. Ressalta-se que embora não haja permanência prolongada e inadequada aos postos de trabalho avaliados, a mínima preocupação com a manutenção de uma postura saudável ao conjunto musculoesquelético é decisiva à integridade plena do conjunto musculoesquelético da coluna vertebral.

Trabalhar com o telefone preso entre o pescoço e o ombro (não necessariamente ligado ao uso do computador), pode ocasionar dor crônica na região do trapézio e músculo esternocleidomastóideo. (COUTO, 2002; DUL & WEERDMEESTER, 1995)

4.7 Atendimento Presencial

As atividades em posição sentada e em frente computador oferecem riscos a coluna vertebral

e ao seu conjunto muscular, pois permite um maior relaxamento da musculatura que envolve as costas

e os quadris, o que, agravado por longas jornadas ininterruptas, propicia o aparecimento de dores

osteomusculares. O corredor possui espaço suficiente para circularem 2 (duas) pessoas

simultaneamente. Os deslocamentos até a impressora e o balcão de cartões, se feitos sem movimentos

bruscos, contribuem para reduzir a monotonia e a fadiga corporal. O balcão de cartões pode ser

considerado ergonômico, por impor apenas consultas esporádicas, sem exigência de carga adicional e

por imputar movimento ao trabalhador, o que não fere o princípio fisiológico humano de manter-se

dinâmico.

Page 12: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

4.8 Causas das Doenças Osteomusculares: Posto de Trabalho e Postura Antiergonômico

A partir da verificação local do comportamento ergonômico do grupo de indivíduos estudados, fez-se a provável correlação com os problemas ou queixas apresentadas. Essa análise limitou a compreender as dores nas regiões cervical, dorsal e lombar da coluna vertebral, por serem locais ligados diretamente à manutenção da posição ereta e consequentemente à chamada postura fisiológica.

FIGURA 11: Região Cervical, Dorsal e Lombar.

Fonte: www.sarah.br/programas-educacionais/orientacoes/ (2017).

A região mais flexível da coluna é a cervical que consiste de 7 vértebras e discos intervertebrais que são responsáveis por absorver o impacto, além de músculos e ligamentos que ajudam a manter a coluna no lugar. Dores no pescoço, ligados à coluna cervical, podem também causar queixas álgicas nos braços e mãos por possuírem raízes nervosas, provenientes da medula cervical, em comum. A coluna vertebral é uma estrutura óssea composta de 33 vértebras, distribuídas em: 07 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 a 5 coccígeas. Ela possui 4 curvas sagitais sendo duas cifóticas primárias (torácica e sacral) e duas lordóticas secundárias (cervical e lombar). (Vieira, Cherem e Putz, 2000)

De acordo com Iida (1990) as dores na região cervical começam a aparecer quando a flexão da cabeça, em relação à vertical, for maior que 30º. Uma das causas mais comuns de dor cervical é postura inadequada e que chamamos de cervicalgia postural. Geralmente são situações em que o profissional bancário precisa atender uma ligação, mantendo-se o telefone apoiado entre o ombro e a orelha. Tal ação provoca uma torção do pescoço (torcicolo), ocasionando um traumatismo nos músculos da região.

Segundo Janwantanakul (2008) o trabalho em ambiente de escritório exige a manutenção de posturas estáticas continuamente, o que pode ser um fator de risco para a dor cervical. Outra atitude antiergonômico se dá ao sentar-se diante de um computador com a cabeça à frente ou anterior à linha dos ombros. A disposição do monitor de vídeo excessivamente baixo ou alto, e a posição da cabeça, provocam sobrecarga nos músculos, ligamentos, articulações e discos.

Os bancários, por ficarem a maior parte do tempo trabalhando sentados, têm maiores problemas ligados à coluna vertebral. O posto de trabalho ou plataforma de atendimento sujeita o funcionário a uma posição incomum à natureza ereta com que o homem possui, logo, quem muito sofre com as cargas do corpo e da condição sentada são os discos intervertebrais.

A condição musculoesquelética estática é suficiente para aumentar as chances de dores na região lombar (porção da coluna vertebral que fica entre a região torácica e a região sacrococcigiana),

Page 13: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

pois essa suporta a maior carga corporal e é grande responsável pela postura adequada de um indivíduo. A Hérnia de Disco Lombar é originada do deslocamento de disco ou da ruptura do disco intervertebral (estrutura fibrocartilaginosa) que serve para a mobilidade, absorção de impactos e transmissão da carga suportada pela coluna lombar. Essa lombalgia, para o presente caso, tem como variáveis a postura sentada, a condição fisiológica do bancário, o tempo diário sentado (considera-se ao longo dos anos) e a relação destes conjuntamente.

Segundo Achour Júnior (1996) o encurtamento e/ou enfraquecimento de importantes grupos musculares da região dorsal é favorecido pela postura estática e pela falta de atividade física, podendo em longo prazo proporcionar uma somatória de efeitos negativos até o surgimento de problemas mais graves. A dor na região dorsal é a menos frequente entre a dor cervical e a lombar. Ela é sentida a partir da base do pescoço até a última costela.

A dores relatadas pelos bancários que mantém regime de horas de trabalho diário em conformidade com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), podem ou não ter uma relação direta com as condições físicas do ambiente laboral, sendo então necessário comprovação médica com laudo que ateste a relação causa e efeito para cada trabalhador/paciente avaliado em questão.

5 Propostas de Melhorias

A intervenção ergonômica é utilizada para readequar os postos de trabalho, sendo o método

mais eficaz de intervenção quando o objetivo é eliminar fatores de risco provindos da estrutura física

do ambiente de trabalho. (SONNE, 2012)

A definição acima serve para orientar as empresas afim de investirem em ações de prevenção

de danos ergonômicos causados aos operários, pois afinal reflete em diminuição de gastos para cobrir

afastamentos e indenizações. A prevenção ao aparecimento de dores está intimamente

correlacionada, em grande parte com a disciplina postural do trabalhador que precisa estar atento à

postura constantemente e se necessário tomar atitudes que aliviem a sobrecarga ou fadiga, indo ao

banheiro ou levantando-se para ir beber água.

Para Dul & Weerdmeester (1995) nenhuma postura ou movimento repetitivo deve ser

mantido por um longo período. As posturas prolongadas e os movimentos repetitivos são muito

fatigantes. A longo prazo, podem produzir lesões nos músculos e articulações. Isso pode ser prevenido

com uma alternância de posturas ou tarefas.

Couto (2002) sugere ao trabalhador usuário de computador levantar-se e movimentar-se

durante 10 minutos a cada 2 horas, além de fazer exercícios de distensionamento e alongamento,

especialmente para as áreas sobrecarregadas durante a pausa.

Por mais que o trabalho na agência bancária não permita pausas longas de 10 min, indica-se

micro pausas para a conscientização sobre a importância de uma boa postura corporal e prevenção de

desconfortos, associando exercícios breves através da ginástica laboral que pode ser feita

individualmente ou em coletivo. A ginástica laboral com ênfase nas posturas de alongamento é

importante para a prevenção de dores no pescoço. Os alongamentos previnem as lesões musculares

e neurais devido seus encurtamentos provocarem um tensionamento nas articulações.

As ações, por parte dos trabalhadores e da diretoria do banco, vão desde a compreensão

antropométrica específica dos usuários dos postos de trabalho até a elaboração de uma nova

conformação do espaço de trabalho com equipamentos e mobiliários adequados à ergonomia exigida

para as atividades desenvolvidas. Embora a plataforma de serviços analisada ofereça as condições

ergonômicas para os espaços, mobiliários e equipamentos adequadas, e que atendem à NR-17, alerta-

se para a observância diária das condições peculiares a cada tipo de atividade afim de fazer se

promover melhorias que acompanhem evolução das formas de trabalho humana.

Page 14: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

6 CONCLUSÃO

Utilizar os conceitos de ergonomia maximiza a prevenção de diversas doenças, gera melhoria

da qualidade de vida, além de ser uma forma de amenizar lesões e transtornos ocasionados pelo mau

uso dos equipamentos e movimentos nos processos bancários.

Através deste artigo foi apresentado um setor de serviços dentro de uma agência bancária o

do atendimento a clientes pessoa física. Por meio de uma análise ergonômica baseada na identificação

presencial das especificações técnicas dos equipamentos e mobiliários, constatou-se que as queixas

de dores nas principais regiões da coluna vertebral deveram-se a maus hábitos posturais ao longo da

rotina de trabalho. O respeito ao limite de segurança imposto a cada movimento, equipamento e

região da coluna não foi atendido, o que, por sua vez, originou as dores verificadas na coluna dos

profissionais bancários.

A importância do desenvolvimento de boas interfaces entre homem-computador pode

proporcionar uma substancial diferença no tempo de aprendizado, na velocidade de execução, na taxa

de erro e na satisfação do usuário. Desenvolve-se um entendimento de que as pessoas envolvidas no

trabalho são o bem mais valioso para uma atividade bem-feita que torna uma organização competitiva

e bem-sucedida comercial e socialmente.

Nesse contexto, levando-se em conta a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e o ramo de

atividade desempenhada na agência bancária estudada, respeita-se o máximo de horas trabalhadas,

que são 8 horas diárias por 5 dias semanais, perfazendo um total de 40 horas mensais. Isso se faz

pensar em alternativas cabíveis para a indisciplina ergonômica nos postos de trabalho verificados,

quando se pensa em postura estática e movimento envolvendo a coluna vertebral.

A ginástica laboral, em conjunto com medidas conscientizadoras (miniaulas e panfletos) que

promovam o estímulo as boas práticas posturais, mantém uma perfeita simbiose com os espaços

ergonômicos, cuja finalidade repousa na eficiência e economia dos ambientes físicos em respeito à

integridade física e psicológica humana.

Diante da necessidade de oferecer uma solução ergonômica completa, o papel do engenheiro

especializado em Engenharia de Segurança do Trabalho é garantir que as normas sejam utilizadas e

que a ergonomia dos postos de trabalho seja obedecida. A experiência vivida pelos autores, durante a

elaboração dessa monografia, e o contato direto com o dia-a-dia da plataforma bancária, foi de suma

importância para o aprendizado e formação como engenheiros de segurança do trabalho.

É possível concluir que a intervenção sobre os ambientes e condições de trabalho deve basear-

se na Análise Ergonômica do Trabalho (AET), observando-se as limitações anatômicas e fisiológicas de

cada profissional bancário, afim de se ter condições para a elaboração de um ambiente ergonômico

que conviva de forma adequada aos seus usuários.

7 REFERÊNCIAS

ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13966: móveis para escritórios: mesas. Rio de Janeiro, 2008.

ACHOUR JÚNIOR, A. Bases para os exercícios de alongamentos relacionados com a saúde e no desempenho atlético. Londrina, PR: Midiograf, 1996. ACMS.

Bellusci SM. Envelhecimento funcional e capacidade para o trabalho em servidores forenses (Tese de Doutorado). São Paulo; Faculdade de Saúde Pública da USP; 2003.

BURIN, T. et al. Presença de LER/DORTS em um grupo de bancários da cidade de Erechim-rs. Disponível em: http://www.uricer.edu.br/new/site/pdfs/perspectiva /129_157.pdf. Acesso em 4. Set.2017.

Page 15: ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA …LISE_ERGONÔMICA_… · ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO DE AGÊNCIA BANCÁRIA Ruy Antonio Meireles Filho¹ e Alexandre

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto-Lei nº 5.442, de 01.mai.1943. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452compilado.htm. Acesso em: 14.set.2017.

CHEREM, Alfredo Jorge; Diagnósticos dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Rio de Janeiro: Teoria & Prática Editora, 2000.

COUTO, H. A. Como implantar ergonomia na empresa: a prática dos comitês de ergonomia. Belo Horizonte - MG: Ergo Editora Ltda, 2002. Disponível em: <http://www.brasilmedicina.com.br/noticias/pgnoticias_det.asp?Codigo=1534&AreaSelect=3>. Acesso em 04 de set. 2017.

CURY, Antony. Organização & Métodos. São Paulo: Atlas, 2000.

DICIONÁRIO DO AURÉLIO. Significado de Ergonomia. Disponível em: < https://dicionariodoaurelio.com/ergonomia>. Acesso em 25 de out d. 2017.

DINIZ, Antônio Castro. Manual de Auditoria Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA). 1. ed. São Paulo: VOTORANTIM METAIS, 2005.

IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blücher,1990.

IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.

JAN, DUL; WEERDMEESTER, BERNARD. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1995, 147p.

MAGALHÃES, A. Lesões por esforço repetitivo – LER / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao trabalho – DORT. Disponível em: <http://anvisa.gov.br/Institucional/anvisa/rh/qv/ler_dort.pdf>. Acesso em setembro de 2017.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo de atenção integral à saúde do trabalhador – LER/DORT. Brasília, 2006

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 17: Ergonomia. Normas regulamentadoras de segurança e saúde do trabalhador. Disponível em: < http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/ default.asp>. Acesso em: 9 set. 2017.

PANACARO, A. F. D. Interação Homem – computador. Monografia. 44p. Disponível em: <http://www.fatepa.anchieta.br/TCC/2007/Interacao_Homem_ComputadorANDRE_FERNANDO_DEO_PACANARO.pdf, 2007>. Acesso em 8 set. 2017

PUTZ, R.; PABST, R. Atlas de Anatomia Humana Sobotta. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2000.

SILVA, Edith Seligmann. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional: Saúde do trabalhador no início do século XXI. 2010

SONNE, M.; VILLALTA, D. L.; ANDREWS, D. M. Development and evaluation of an office ergonomics risk checklist: Rosa e Rapid office strain assessment. Applied Ergonomics. London. 2012.

VIEIRA, Sebastião Ivone. Manual de saúde e segurança do trabalho. 1ª ed., Florianópolis: Mestra Editora, 2000.