Angolanos pelo mundo março 2016
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Espírito EmprEEndEdor
Jair Pereira
Pedrota KiesseA pioneira do basquet
Janice Dos SantossanguE angolano movE
Europa
Edição trimestral Março 2016
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APMDIRETOR
REDATOR
ADMINISTRADOR
Feliciano Dos Santos
DIRETOR DE ARTE
DESENHO
PAGINAÇÃO
Aldair Dos Santos
REDAÇÃO
Anacleto Betuel
RELAÇÕES PÚBLICAS
João Andrade
MARKETING Y PUBLICIDADE eDELEGADO / ANGOLA
Jair Pereira
PUBLICIDADE
SECRET ENERGY DRINK
THF2000
COCONOTE
DON SILÊNCIOSO
MAVAM
EMAIL: [email protected]/angolanospelomundo
https://www.facebook.com/Angolanos-pelo-mundo-920386318026517
ESPIRITO EMPREENDEDOR JAIR PEREIRA..................................................................5-9
SANGUE ANGOLANO MOVE EUROPAJANICE DOS SANTOS................................................10-14
A PIONEIRA DO BASQUETPEDROTA KIESSE......................................................17-21
TOQUE ROMÂNTICO..........................................................24-29
ANGOLANEANDO.................................................................32-45
O BAÚ DAS RECORDAÇÕES.............................................46-51
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6“Como empreender com 1.500kzs?”
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Jair Pereira representa a classe de cidadão que crê que a criatividade aporta mais-valia ao País, que empreender é sinônimo de êxito individual e colectivo. Quando se fala de em-preender, sempre pensamos numa actividade privada, Não tem porquê; mesmo sendo funcionário podemos e devemos ser empreendedores: por exemplo, um funcionário dos correios pode limitar-se ao reparto de cartas e esperar o salário. Mas o funcionário criativo (empreendedor), além de repartir, está pensando em que aspecto pode melhorar o seu trabalho, é de aí que nascem os famosos produtos com patentes comerciais, os produtos revolucionários, ou simplesmente criação de actividade laboral; Em fim alguém que con-tribui a inovar e ao desenvolvimento local ou em grande escala.
APM: Quem é o cidadão Jair Pereira?
JAIR: Sou um cidadão que amo meu País, sou um cidadão com uma mente inquieta, gosto de pensar e inovar; actualmente frequento o 3º ano de economia no PIAGET, Sou trabal-hador da TAAG, mas apesar de toda esta carga ocupacional, não me impede ser criativo e empreendedor.
APM: fale-nos do novo projecto de empreendedorismo.
JAIR PEREIRA“Espírito empreendedor “
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JAIR: meu objectivo é ajudar os meus compatriotas a assumir riscos; riscos medidos para começar projetos que possam tirar a uma imensa maioria deles do desemprego.Começamos difundindo os benefícios implícitos ao empreender, bem como o perigo do imobilismo. Nesta ordem de ideias começaram a aderir ao projeto muitos humildes muní-cipes que aspiram muito mas que contemplar os dias passando.
APM: que apoios recebe?
JAIR: apoio público quase nenhum, salvo algumas Administrações municipais que nos cedem alguns espaços para estas palestras. Assim, tivemos a honra de palestrar um nú-mero considerável de participantes no Município do Kilamba, Kassequel, Cazenga, Icolo e bengo entre outros.
APM: quais são as perspectivas a curto e longo prazo?
JAIR: dentro dos nossos escassos recursos económicos, pretendemos levar nossas pales-tras numa primeira fase a todos os municípios de Luanda, mas a longo prazo pretende-mos palestrar a empreendedores de todas as províncias do País, recebendo ferramentas úteis que os ajudarão na criação de seus negócios. Por outro lado pensamos também criar pequenas associações de empreendedores para intercâmbios de ideias.
APM: que valoração faz destes poucos meses de trabalho?
JAIR: positivo, ver como brilham os olhos de esperança daqueles que não tinha ferramen-
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tas para começar a dar forma os seus sonhos, ver como alguns abrem já seus negócios, é gratificante. Não falo por falar nem vendo fumo, eu mesmo sou um exemplo que mostra que empreender não é um bicho de 7 cabeças; comecei um projeto com apenas 1.500 kzs e funciona.
APM: conta-nos como foi possivel empreender com 1.500kz?
JAIR: Estava desempregado e tinha que pagar 20.000.00kz de aluguer da casa onde vivia, buscando emprego dei com um ginásio que pagava 15.000.00kz por colaborar com eles, evidentemente este salário não chegava para pagar as despesas do mês. Nisso comecei a ajudar alguns atletas que me pagavam 500.00kz, vendo os resultados, uma senhora pe-diu-me treinamento pagando 1.500.00kz aceitei, mas o mais importante é que ela sem-pre insistiu que abrisse meu próprio negócio; meu próprio ginásio, então tive a ideia de começar a dar treino ao ar livre cobrando 2.000.00kz, já com isso podia pagar o aluguer e comer. Como não podia comprar máquinas e outros instrumentos, mandava fazer alguns no serralheiro e assim fui avançando. Meu Pai tinha uma clínica de fisioterapia com o qual aproveitei parte do espaço para usar como ginásio; hoje tenho o Strong Gym com mais de 30 usuários. Graças os 1.500.00kz e o impulso daquela senhora pude empreender meu primeiro negócio “um ginásio ao ar livre”
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Janice dos Santos é filha de pai Angolano e mãe Espanhola. O An-golano estabeleceu-se na Espanha desde os anos 90; Precoce, detém até o momento o recorde de ser o diplomático mais jovem na história de Angola nomeado com tão só 22 anos como 3º
secretário da embaixada de Angola na Republica do Gabão. Seguindo a mesma precocidade, Ja-nice dos Santos com tão só 21 anos é a Manager responsável de negociar e mover grande parte do tráfico rodado de mercadorias que circula na Europa a cargo da empresa FERCAM/Áus-
tria. Imagem de jovem actual, está formada em Comércio internacional e fala Inglês, francês es-panhol, Alemão e Por-tuguês, o que lhe per-mite manter uma vasta rede de contactos com profissionais de diferen-tes países, o que consti-tui uma mais-valia para qualquer empresa.
JANICE DOS SANTOS,
sanguE angolano movEEuropa
“Controlo o passado, organizo o presente, e planifico o futuro”
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PM: qual é o seu dia a dia?
JANICE: Às 7 da manhã a cidade desperta...e toda gente vai pro metro, parece um gigantesco formigueiro! Começo a trabal-har as 8h mas antes preparo um bom pequeno almoço no escritório enquanto repasso as tarefas do dia. Depois co-meçam as chamadas telefóni-cas, os e-mails, as negociações e os problemas... Durante 8h vigio que tudo corra segundo o previsto, e que o cliente consiga o serviço desejado e a tempo. Podia dizer que “controlo o passado, organizo o presente, e planifico o futuro”. Cada dia tenho que supervisar que ontem tudo tenha saído bem, que hoje tudo esteja sain-do bem e que amanhã tudo saia segundo o previsto.
APM: gosta do seu trabalho?
JANICE: É um trabalho inte-
ressante já que põe à prova a minha capacidade de decisão e de soluções de problemas em tempo record; às vezes tenho que tomar decisões que impli-cam grandes quantidades de dinheiro em questão de segun-dos, si um cliente liga e decide uma mudança radical do plano previsto, tenho que dar-lhe uma solução no mesmo instantete
e que haja benefícios para ambos.
APM: Qual é a sua carteira de contactos profissionais?
JANICE: Não posso dar nomes, é segredo profissional. Trabal-ho com os mercados Europeus com produtos provenientes e com destino ao velho continen-te. Os meus principais clientes são grandes multinacionais dedicadas ao metal, madeira e eletrodomésticos.
APM: quantas toneladas de mercadoria moves e negocias por dia?
JANICE: Por dia podíamos estar falando de umas 300 toneladas.
APM: quantos camiões podem
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“Gostaria continuar explorando o mercado Austríaco”
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“Gostaria continuar explorando o mercado Austríaco”
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estar circulando por dia em toda Europa contratados por ti?
JANICE: Contrato uns 12 ca-miões por dia, e cada um deve cumprir as condições exatas que os clientes marcam, por certo muito exigentes. Muitas vezes falamos de diferenças de centímetros, equipamentos especiais ou outros requerimen-tos. Cada minuto tenho que supervisar os transportes em curso, que não haja problemas e si surgem resolver-los antes mesmo que o cliente se aperce-ba.
APM: que classe de produtos costumas negociar?
JANICE: Tudo o que possa trans-portar por estrada, nada fora do comum.
APM: qual é o produto mas raro que tiveste que negociar?
JANICE: Normalmente são produtos standards, no entanto
há clientes que querem umas medidas especiais que a maio-ria dos camiões não têm... É claro, desde Viena não posso ir a França com um metro para medir a altura do camião e con-firmar que cumpre os requisi-tos...!!
APM: que perspectivas tens para o futuro?
JANICE: Gostaria continuar ex-plorando o mercado Austríaco e descobrir todas as possibilida-des de este extraordinário País, nunca sabemos o que o futuro nos deparará!
APM: o que pensas de Angola?
JANICE: Penso que é um País com muitíssimas possibilida-des pela riquezas que tem e também bastante dinâmico. Na Áustria por exemplo, não temos matérias prima de valor, nem somos produtores; no entanto esta gente sabe explorar e tirar benefício do pouco que têm, e
dos produtos de outros Países que sim são produtores.Trata-se de vender imagem e poder, e acredito que Angola tem todos os ingredientes para ser um referente económico em África e chamar atenção do mundo inteiro.
APM: Gostarias de trabalhar em ou para Angola?
JANICE: Porque não! Seria uma experiência completamente nova para mi, e me ajudaria a familiarizar-me com a terra do meu Pai e parte das minhas origens também.
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APM: com que idade começou a jogar pro-fissionalmente?
Pedrota:Pra ser sin-cera, naquela altura 1976 não se praticava desporto profissional em Angola era mais a força de vonta-
de e amor ao despor-to. Na altura tinha 16 anos quando integra-va a equipa principal do Sporting de Luan-da e também a seleção nacional de Basquete-bol.APM: que recordaçoēs guarda daqueles anos?
Pedrota: quando as coisas se fazem por amor, desfruta-mos muito mais; por exemplo me lembro do primeiro cam-peonato nacional de basquetebol feminino que se realizou em Angola na província
A pioneira do basquetebol Angolano
PEDROTA KIESSE
Encima: Ivone, Carla Carvalho, e Pedrota Kiesse á dereitaEmbaixo: Ondina, Helia, Ana María
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do Huila, as condições não eram como as de hoje, falando de des-portistas de elite, mas a ilusão de competir era tanta que nem re-parávamos
APM: com que idade começou a jogar pro-fissionalmente?
Pedrota:Pra ser sin-cero, naquela altura 1976 não se praticava desporto profissional em Angola era mais força de vontade e amor ao desporto. Na altura tinha 16 anos quando integrava a equipa principal do Sporting de Luanda e também a seleção nacional de Basquetebol.
APM: quando decidiste emigrar é porque?
Pedrota: em 1983 com meu pesar deci-dimos emigrar para Suíça, o porquê, acho
que foi um cúmulo de circunstâncias que depois de tantos anos já não saberia concre-tizar, suponho que o atraso sócio-económico que o País atravessava foi determinante.
APM: como foram os primeiros anos na diáspora?
Pedrota: como todos emigrados, os pri-meiros dias não fo-ram fáceis, mas com o tempo e vontade de integrar-se tudo fica mais fácil. Se bem que a vida na Suíça não me convencia porque vivíamos das ajudas sociais e não era este o meu objetivo, de-cidimos estabelecer-mos na Áustria, País que me dava outras oportunidades de for-mação, e aqui estou a mais de 30 anos com uma família formada.
APM: Te sentes inte-
grada na sociedade Austríaca?
Pedrota: sem duvidas, Áustria é um País mo-delo no mundo, é um exemplo de como de-vem funcionar as in-fraestruturas públicas, uma sociedade culta não só pela formação intelectual mas tam-bém moral e cívica. Não existem margina-dos sociais porque as ajudas publicas favo-recem uma vida dig-na a todos.
APM: como vê Angola desde a distância?
Pedrota:Triste... é complicado, doí-me muito ver o País como está; Mudemos de as-sunto...!
APM: pensa voltar?
Pedrota : gostaria, mas vejo pouco pro-vável. Me valorizam mais fora que na min-ha própria terra.
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CAJUEIRO
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Cajú
O cajueiro é uma planta tropical, originária do Brasil, e hoje dispersa em diversos territórios tropicais do Mundo. O maior produtor mundial de caju é o Brasil, onde a sua cul-tura e exploração comercial geram
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em divisas um valor que chega a atingir mui-tos milhões de dólares. A planta é uma árvo-re frondosa com gran-de poder de adaptabili-dade e que não requer grande as-sistência. Em Angola en-contra-se em estado selvagem, vegetando
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nos platós próximos da costa.
Cajú e a sua castanha
É constituído de duas partes: a cas-tanha que é a fruta propriamente dita, e o pedúnculo floral, pseudo-fruto confundido com o fruto. Esse
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compõe-se de um pedúnculo piriforme, carnoso, amarelo, rosado ou vermel-ho.
É rico em vitamina C e ferro e aju-da a proteger as células do sistema imunológico contra os danos dos ra-dicais livres. Além de ser consumido ao natural, o caju pode ser utiliza-
Puré de Jimguba
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do na preparação de sumos, doces, passas, gelados e licores.
Cajúeiro
A castanha, depois de torrada, é utilizada como petisco para acompan.
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har bebidas, sendo exportada para quase todo mundo. A castanha verde é usada na confeção de alguns pra-tos quentes.
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Rapariga MumuilaLago do Arco, situado na provincia de Namibe, é um maravilhoso cenário para passar o fim de semana
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O gado na estrada do caminho ao Camucuio municipio da Província do Namibe
Jardim cidade do namibe
Lago do Arco, situado na provincia de Namibe, é um maravilhoso cenário para passar o fim de semana
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Mulher himba
Típica juntada da familia debaixo da figueira
Pôr do sol no lago do Arco, provincia do Namibe
![Page 47: Angolanos pelo mundo março 2016](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052605/579076761a28ab6874b94a05/html5/thumbnails/47.jpg)
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Rapazes extraindo agua num posso de caminho ao Camucuio
Mulher himba
Cume nebuloso da serra da Leba, provincia da Huila
![Page 48: Angolanos pelo mundo março 2016](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052605/579076761a28ab6874b94a05/html5/thumbnails/48.jpg)
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Welwitschia mirabillis, planta do deserto na provincia do Namibe
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O baú d
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O baú d
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Cine cazenga : por aqui passaram obras de grande gabarito internacional, desde os filmes de cawboy americanos , os de guerra Sovieticos ate alguma Espanhola como “Me olvidé de vivir” (Julio Igle-sias)
Walkman, o aparelho que revolucionou o pasatempo dos jovens angolanos.
Fisga, a arma que salvava a mesa dos famelicos miudos da rua, mas ao mesmo tem-po, servia para caçar por simples diversão
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Prédio da Cuca em plena praça da María da Fonte
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Cuantos bolos fizeram as delicias das festas em Angola utilizando estes hu-mildes fornos tradicionais as mulheres desta terra merecem uma homenagem.
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1. Recolher obrigatório. Homens feitos refens na sua propia casa
2. Chá com pão, o salvador dos miu-dos que tinham que ir para escola de manhãzinha e, porquê não, o matabicho dos menos favorecidos
3. Passavite, a chave secreta de uma boa sopa
4. Simson. Revolucionou o trans-porte dos pobres. A locura das miu-das
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Mesas para degustação “gourmet”
Garrafeira design
Instalação modelo
Movel deposito guardachuva
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