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1 ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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ANEXO I

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aerinaze 2,5 mg/120 mg comprimidos de libertação modificada 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada comprimido contém 2,5 mg de desloratadina e 120 mg de pseudoefedrina (sob a forma de sulfato). Lista completa de excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Comprimido de libertação modificada. Comprimido de forma oval com uma dupla camada azul e branca, com a marcação “D12” na camada azul. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento sintomático da rinite alérgica sazonal quando acompanhada de congestão nasal. 4.2 Posologia e modo de administração Adultos e adolescentes com idade igual ou superior a 12 anos: A dose recomendada de Aerinaze é de um comprimido duas vezes ao dia. O comprimido pode ser tomado com um copo cheio de água, mas deve ser engolido inteiro (sem o esmagar, partir ou mastigar). O comprimido pode ser administrado com ou sem alimentos. Aerinaze não deve ser administrado a crianças com idade inferior a 12 anos devido à ausência de dados de segurança e de eficácia (ver secção 5.1). A duração do tratamento deverá ser a menor possível e o tratamento não deverá continuar após o desaparecimento dos sintomas. É aconselhável limitar o tratamento a cerca de 10 dias, uma vez que durante a administração crónica a actividade da pseudoefedrina pode diminuir. Após a melhoria da congestão das mucosas do tracto respiratório superior, o tratamento pode ser mantido apenas com a desloratadina, se necessário. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à substância activa, a qualquer um dos excipientes, a fármacos adrenérgicos ou à loratadina. Como Aerinaze contém pseudoefedrina, este medicamento também é contra-indicado em doentes a receber tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO) ou durante as 2 semanas seguintes à conclusão deste tratamento. Aerinaze é também contra-indicado em doentes com: • glaucoma de ângulo fechado, • retenção urinária,

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• doenças cardiovasculares, tais como doença isquémica cardíaca, taquiarritmia e hipertensão grave, • hipertiroidismo, • antecedentes de AVC hemorrágico ou com factores de risco que possam aumentar o risco de AVC

hemorrágico. Isto é devido à actividade alfa-mimética da pseudoefedrina, em associação com outros vasoconstritores tais como a bromocriptina, pergolida, lisuride cabergolina, ergotamina, di-hidroergotamina ou qualquer outro medicamento descongestionante utilizado como descongestionante nasal, quer por via oral ou por via nasal (fenilpropanolamina, fenilefrina, efedrina, oximetazolina, nafazolina...).

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Não exceder a posologia nem a duração do tratamento recomendadas (ver secção 4.2). Em doentes com idade igual ou superior a 60 anos é mais provável que ocorram reacções adversas a medicamentos simpaticomiméticos, tais como a pseudoefedrina. A segurança e a eficácia da associação não foram estabelecidas nesta população de doentes e os dados existentes são insuficientes para fornecer recomendações adequadas sobre a dose. Deste modo, esta associação terapêutica deve ser usada com precaução em doentes com idade superior a 60 anos. Disfunção renal ou hepática: A segurança e eficácia de Aerinaze não foi estabelecida em doentes com insuficiência renal ou hepática e os dados existentes são insuficientes para fornecer recomendações adequadas sobre a dose. A associação terapêutica não está recomendada em doentes com insuficiência das funções hepática ou renal. Aerinaze não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 12 anos (ver secção 4.2). Os doentes devem ser informados que o tratamento deve ser suspenso em caso de hipertensão, taquicardia, palpitações ou arritmias cardíacas, náuseas ou qualquer outro sinal neurológico (tais como cefaleias ou aumento das cefaleias). As aminas simpaticomiméticas podem estimular o sistema nervoso central provocando convulsões ou colapso cardiovascular acompanhado de hipotensão. É mais provável que estes efeitos ocorram em crianças, doentes idosos ou em casos de sobredosagem (ver secção 4.9). Devem ser tomadas precauções nos seguintes grupos de doentes: • Doentes a receber tratamento com digitálicos • Doentes com arritmias cardíacas • Doentes com hipertensão • Doentes com antecedentes de enfarte do miocárdio, diabetes mellitus, obstrução do colo da bexiga, ou

anamnese positiva de broncospasmo. Deverá ser utilizado com precaução em doentes com úlcera péptica estenosante, obstrução piloro-duodenal e obstrução do colo da bexiga. Também se devem tomar precauções em doentes tratados com outros fármacos simpaticomiméticos. Estes incluem: • descongestionantes • anorexígenos ou psicoestimulantes do tipo anfetamina • anti-hipertensores • antidepressivos tricíclicos e outros anti-histamínicos.

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Devem ser tomadas precauções em doentes que sofrem de enxaquecas que estão actualmente a fazer tratamento com vasoconstritores alcalóides da ergotamina. O sulfato de pseudoefedrina pode ser objecto de abuso. Em última análise, a administração de doses elevadas pode originar toxicidade. A utilização continuada pode levar a tolerância, resultando num aumento do risco de sobredosagem. A interrupção abrupta da medicação pode induzir depressão. Pode ocorrer hipertensão perioperatória aguda se se utilizarem anestésicos halogenados voláteis durante o tratamento com fármacos simpaticomiméticos indirectos. Assim, se estiver planeada uma cirurgia, é preferível interromper o tratamento 24 horas antes da anestesia. Os atletas devem ser informados de que o tratamento com pseudoefedrina pode originar testes anti-doping positivos. A administração de Aerinaze deve ser suspensa pelo menos 48 horas antes da realização de testes cutâneos, dado que os anti-histamínicos podem anular ou diminuir reacções positivas aos indicadores de reactividade dérmica. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Não foram realizados estudos de interacção. Contudo, nos ensaios clínicos com desloratadina não foram observadas interacções ou alterações clinicamente relevantes nas concentrações plasmáticas deste fármaco quando a eritromicina ou o cetoconazol foram administrados concomitantemente. Os inibidores reversíveis e irreversíveis da MAO podem causar: risco de vasoconstrição e aumento da pressão arterial. A administração concomitante de fármacos simpaticomiméticos pode originar reacções hipertensivas graves. As seguintes associações não são recomendadas: • bromocriptina • cabergolina • lisurida, pergolida: risco de vasoconstrição e aumento da pressão arterial. Di-hidroergotamina, ergotamina, metilergometrina: risco de vasoconstrição e aumento da pressão arterial. Outros vasoconstritores utilizados como descongestionantes nasais pelas vias oral ou nasal (fenilpropanolamina, fenilefrina, efedrina, oximetazolina, nafazolina…): risco de vasoconstrição. Os medicamentos simpaticomiméticos reduzem o efeito anti-hipertensor da α-metildopa, mecamilamina, reserpina, alcalóides do veratrum e guanetidina. A taxa de absorção do sulfato de pseudoefedrina aumenta com os antiácidos e diminui com o caolino. A interacção entre Aerinaze e o álcool não foi estudada. Contudo, num ensaio de farmacologia clínica, a administração concomitante de desloratadina com álcool não potenciou os efeitos do álcool. Não se observaram diferenças significativas nos resultados dos testes psicomotores entre o grupo a receber desloratadina e o grupo a receber placebo, quer em administração isolada ou concomitantemente com álcool. A enzima responsável pelo metabolismo da desloratadina ainda não foi identificada e, deste modo, não se podem excluir completamente algumas interacções com outros medicamentos. A desloratadina não inibe o

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CYP3A4 in vivo, e os estudos in vitro demonstraram que o medicamento não inibe o CYP2D6, nem é um substrato nem um inibidor da glicoproteína P. 4.6 Gravidez e aleitamento Nem a desloratadina, nem a associação de loratadina e pseudoefedrina apresentaram efeitos teratogénicos nos estudos realizados em animais. A segurança de Aerinaze durante a gravidez não foi estabelecida; no entanto a experiência de um elevado número de gravidezes em seres humanos expostas não revelou qualquer aumento na frequência de malformações quando comparado com a incidência na população geral. O Aerinaze não deverá ser utilizado durante a gravidez, uma vez que os estudos de reprodução em animais não são sempre preditivos da resposta humana e devido às propriedades vasoconstritoras da pseudoefedrina. A desloratadina e a pseudoefedrina são excretadas através do leite materno. Tem sido notificada para a diminuição da produção de leite em mães a amamentar com a utilização de pseudoefedrina. Assim sendo o Aerinaze não deverá ser utilizado pelas mulheres que amamentam. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram realizados estudos sobre os efeitos de Aerinaze sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Em ensaios clínicos que avaliaram a capacidade de condução, não ocorreram efeitos sobre essa capacidade em doentes que receberam desloratadina. No entanto, os doentes devem ser informados que, muito raramente, algumas pessoas sofrem de tonturas, o que pode afectar a sua capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. Não se prevê que a pseudoefedrina diminua o desempenho psicomotor. 4.8 Efeitos indesejáveis Em ensaios clínicos envolvendo 414 adultos, os acontecimentos adversos notificados mais frequentemente foram: insónia (8,9%), boca seca (7,2%) e cefaleias (3,1%). Estes e outros efeitos adversos notificados durante os ensaios clínicos estão listados na tabela seguinte.

Tabela 1: Reacções adversas notificadas durante os ensaios clínicos para o Aerinaze muito frequentes (≥ 1/10); frequentes (≥ 1/100, < 1/10); pouco frequentes (≥ 1/1.000, < 1/100);

raros (≥ 1/10.000, < 1/1.000); muito raros (< 1/10.000)

Cardiopatias Frequentes: Pouco frequentes:

Taquicardia Palpitações, contracções auriculares prematuras

Doenças do sistema nervoso Frequentes: Pouco frequentes:

Boca seca, tonturas, hiperactividade psicomotora Hipercinesia, rubor, rubor quente, confusão

Afecções oculares Pouco frequentes:

Visão turva, olhos secos

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Frequentes: Pouco frequentes:

Faringite Rinite, sinusite, epistaxis, irritação nasal, rinorreia, garganta seca, hiposmia

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Doenças gastrointestinais Frequentes: Pouco frequentes:

Anorexia, obstipação Dispepsia, náuseas, dor abdominal, gastroenterite, fezes anormais

Doenças renais e urinárias Pouco frequentes:

Disúria, perturbações da micção, alterações na frequência da micção

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas Pouco frequentes:

Prurido

Doenças do metabolismo e da nutrição Pouco frequentes:

Sede, glicosúria, hiperglicémia

Perturbações gerais e alterações no local de administração Frequentes: Pouco frequentes:

Cefaleias, fadiga Agravamento das cefaleias, arrepios

Afecções hepatobiliares Pouco frequentes:

Aumento das enzimas hepáticas

Perturbações do foro psiquiátrico Frequentes: Pouco frequentes:

Insónias, sonolência, perturbações do sono, nervosismo Agitação, ansiedade, irritabilidade

Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência. Outras reacções adversas, notificadas muito raramente para a desloratadina durante o período de pós-comercialização estão listadas na Tabela 2.

Tabela 2: Reacções adversas notificadas para a desloratadina durante o período de pós-comercialização

Perturbações do foro psiquiátrico Alucinações Doenças do sistema nervoso Tonturas, sonolência, insónias, hiperactividade

psicomotora, convulsões Cardiopatias Taquicardia, palpitações Doenças gastrointestinais Dor abdominal, náuseas, vómitos, dispepsia, diarreia Afecções hepatobiliares Elevação das enzimas hepáticas, aumento da

bilirrubina, hepatite Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos

Mialgia

Perturbações gerais e alterações no local de administração

Reacções de hipersensibilidade (tais como anafilaxia, angioedema, dispneia, prurido, erupção cutânea e urticária)

4.9 Sobredosagem Sintomas: Os sintomas de sobredosagem são maioritariamente de natureza simpaticomimética. Os sintomas podem variar desde a depressão do SNC (sedação, apneia, redução do estado de vigilância mental, cianose, coma, colapso cardiovascular) até à sua estimulação (insónia, alucinações, tremores, convulsões) com possíveis consequências fatais. Outros sintomas podem incluir: cefaleias, ansiedade, dificuldades na micção, fraqueza ou tensão musculares, euforia, excitação, falência respiratória, arritmias

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cardíacas, taquicardia, palpitações, sede, sudorese, náuseas, vómitos, dor precordial, tonturas, acufenos, ataxia, visão turva e hipertensão ou hipotensão. A estimulação do SNC é mais frequente em crianças, assim como os sintomas semelhantes aos da atropina (boca seca, pupilas fixas e dilatadas, rubor, hipertermia e sintomas gastrointestinais). Alguns doentes podem apresentar psicose tóxica com ilusões e alucinações. Tratamento: Em caso de sobredosagem, iniciar imediatamente o tratamento sintomático e de suporte e mantê lo enquanto for necessário. Poderá ser feita a adsorção da substância activa que ainda permanecer no estômago através da administração de uma suspensão aquosa de carvão activado. Poderá efectuar-se lavagem gástrica com soro fisiológico, principalmente em crianças. Nos adultos pode utilizar-se água canalizada. Deve retirar-se a maior quantidade possível da água administrada antes da próxima instilação. A desloratadina não é removida por hemodiálise e desconhece-se se é eliminada por diálise peritoneal. O doente deverá continuar sob observação médica após o tratamento de emergência. O tratamento da sobredosagem com pseudoefedrina é sintomático e de suporte. Não podem ser utilizados estimulantes (analépticos). A hipertensão pode ser controlada com um fármaco bloqueador dos receptores adrenérgicos e a taquicardia com um fármaco beta-bloqueante. Para controlar as convulsões podem administrar-se barbitúricos de acção rápida, diazepam ou paraldeído. A hiperpirexia, principalmente nas crianças, pode necessitar de tratamento através de banhos com esponja embebida em água tépida ou de um cobertor hipotérmico. O tratamento da apneia é efectuado através de ventilação assistida. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Anti-histamínicos – Antagonistas H1, código ATC: R06A X27. Grupo farmacoterapêutico: Descongestionantes nasais para uso sistémico, código ATC: R01BA52. A farmacodinâmica dos comprimidos de Aerinaze está directamente relacionada com a dos seus componentes. A desloratadina é um antagonista da histamina, não sedativo, de longa duração de acção com actividade antagonista selectiva para os receptores periféricos H1. Após administração por via oral, a desloratadina bloqueia de forma selectiva os receptores H1 periféricos da histamina, isto porque a substância não atravessa o sistema nervoso central. A desloratadina demonstrou propriedades anti-alérgicas nos estudos in vitro. Estas propriedades incluíram a inibição da libertação de citocinas pró-inflamatórias a partir de mastócitos/basófilos humanos, tais como a IL-4, IL-6, IL-8 e a IL-13, bem como a inibição da expressão da molécula de adesão, a selectina-P, a partir das células endoteliais. A desloratadina não penetra de imediato no sistema nervoso central. Num estudo de dose única efectuado em adultos, a desloratadina 5 mg não afectou as medidas padrão da capacidade de pilotar um avião incluindo a exacerbação de sonolência subjectiva ou tarefas relacionadas com a pilotagem. Em ensaios clínicos controlados, com a dose diária recomendada de 5 mg, não se observou aumento na incidência de sonolência comparativamente ao placebo. A desloratadina administrada numa dose única diária de 7,5 mg, não afectou o desempenho psicomotor nos ensaios clínicos. O sulfato de pseudoefedrina (sulfato de d-isoefedrina) é um fármaco simpaticomimético com uma actividade α-mimética superior comparativamente à actividade β-mimética. O sulfato de pseudoefedrina proporciona um efeito descongestionante nasal após administração oral devido à sua acção

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vasoconstritora. Este fármaco tem um efeito simpaticomimético indirecto devido, principalmente, à libertação de mediadores adrenérgicos a partir das terminações das células nervosas pós-ganglionares. A administração oral de pseudoefedrina na dose recomendada pode causar outros efeitos simpaticomiméticos, tais como aumento da pressão arterial, taquicardia ou manifestações de excitação do sistema nervoso central. A eficácia e segurança clínicas dos comprimidos de Aerinaze foram avaliadas em dois ensaios clínicos multicêntricos com 2 semanas de duração, aleatorizados e em grupos paralelos, envolvendo 1.248 doentes com idades compreendidas entre os 12 e os 78 anos, com rinite alérgica sazonal, 414 dos quais receberam comprimidos de Aerinaze. Em ambos os ensaios, a eficácia anti-histamínica dos comprimidos de Aerinaze, medida de acordo com a escala de sintomas totais, excluindo a congestão nasal, foi significativamente superior à da pseudoefedrina administrada isoladamente durante o período de tratamento de 2 semanas. Adicionalmente, a eficácia descongestionante dos comprimidos de Aerinaze, medida de acordo com a obstrução/congestão nasal, foi significativamente superior à da desloratadina administrada isoladamente durante um período de tratamento de 2 semanas. Não houve diferenças significativas na eficácia dos comprimidos de Aerinaze nos sub-grupos de doentes, definidos por género, faixa etária ou etnia. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Desloratadina e Pseudoefedrina: Num estudo farmacocinético de dose única realizado com Aerinaze, a concentração plasmática da desloratadina pode ser detectada no período de 30 minutos da administração. O tempo médio necessário para atingir as concentrações plasmáticas máximas (Tmax) de desloratadina foi de aproximadamente 4-5 horas após a administração e a média dos picos da concentração plasmática (Cmax) e a área sob a curva da concentração em função do tempo (AUC) observados foram de cerca de 1,09 ng/ml e de 31,6 ng•hr/ml, respectivamente. Para a pseudoefedrina, a média do Tmax ocorreu entre as 6-7 horas após a administração e a média observada dos picos da concentração plasmática (Cmax e AUC) foi de cerca de 263 ng/ml e de 4.588 ng•hr/ml, respectivamente. A presença de alimentos não afectou a biodisponibilidade (Cmax e AUC) da desloratadina ou da pseudoefedrina. O tempo de semi-vida para a desloratadina é de 27,4 horas. O tempo de semi-vida aparente da pseudoefedrina é de 7,9 horas. Após a administração oral de Aerinaze durante 14 dias a voluntários saudáveis normais, as condições de estado estacionário foram atingidas ao dia 10 para a desloratadina, 3-hidroxidesloratadina e pseudoefedrina. Para a desloratadina, a média observada dos picos das concentrações plasmáticas no estado estacionário Cmax e AUC (0-12 h) foi de cerca de 1,7 ng/ml e 16 ng•hr/ml, respectivamente. Para a pseudoefedrina, a média dos picos das concentrações plasmáticas no estado estacionário (Cmax) e AUC (0-12 h) observadas foram de 459 ng/ml e 4.658 ng•hr/ml, respectivamente. Desloratadina: Numa série de ensaios farmacocinéticos e clínicos, 6% dos indivíduos atingiram uma concentração mais elevada de desloratadina. A prevalência deste fenótipo metabolizador fraco foi superior entre os adultos de raça negra do que entre os adultos caucasianos (18 % vs. 2 %), contudo, o perfil de segurança destes indivíduos não foi diferente do da população em geral. Num estudo farmacocinético de dose múltipla em indivíduos adultos saudáveis, realizado com a formulação em comprimidos, foram identificados quatro indivíduos como sendo metabolizadores fracos da desloratadina. Estes indivíduos apresentaram uma concentração máxima (Cmax) cerca de 3 vezes superior após aproximadamente 7 horas, com uma semi-vida terminal de aproximadamente 89 horas. A desloratadina liga-se moderadamente às proteínas plasmáticas (83 % - 87 %).

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Sulfato de pseudoefedrina: A semi-vida de eliminação nos seres humanos, a um pH urinário de 6 aproximadamente, varia entre 5 a 8 horas. A substância activa e os seus metabolitos são excretados na urina e 55 a 75% da dose administrada é eliminada na sua forma inalterada. A taxa de eliminação está aumentada e a duração de acção diminuída na presença de urina ácida (pH 5). Em caso de alcalinização da urina, ocorre reabsorção parcial. Um estudo de interacção entre componentes demonstrou que a exposição (Cmax e AUC) à pseudoefedrina após a administração de pseudoefedrina isolada foi bioequivalente à exposição à pseudoefedrina após a administração do comprimido de Aerinaze comprimido. Desta forma a absorção de pseudoefedrina não foi afectada pela formulação de Aerinaze. Presume-se que a pseudoefedrina atravessa a placenta e a barreira hemato-encefálica. A substância activa é excretada no leite materno das mulheres lactantes. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Não foram realizados estudos pré-clínicos com Aerinaze. Contudo, dados não clínicos obtidos com a desloratadina não revelaram riscos especiais para os seres humanos, com base nos estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade por administração reiterada, genotoxicidade e toxicidade reprodutiva. A ausência de potencial carcinogénico foi demonstrada em estudos realizados com a desloratadina e com a loratadina. A associação dos fármacos loratadina/sulfato de pseudoefedrina utilizada nos estudos de dose aguda e de dose múltipla, apresentou um baixo nível de toxicidade. A associação não apresentou maior toxicidade do que os seus componentes individuais e os efeitos observados foram geralmente relacionados com o componente pseudoefedrina. Durante estudos de toxicidade reprodutiva, a associação de loratadina/pseudoefedrina não foi teratogénica quando administrada oralmente em ratos em doses até 150 mg/kg/dia e em coelhos em doses até 120 mg/kg/dia. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista de excipientes Camada azul de libertação imediata: amido de milho celulose microcristalina edetato dissódico ácido cítrico ácido esteárico corante (laca de alumínio de indigotina E132). Camada branca de libertação prolongada: hipromelose 2208 celulose microcristalina povidona K30

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dióxido de silicone estearato de magnésio. 6.2 Incompatibilidades Não aplicável. 6.3 Prazo de validade 18 meses 6.4 Precauções especiais de conservação Não conservar acima de 30ºC. Manter os blisters dentro da embalagem exterior. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Aerinaze é fornecido em blisters de dose unitária constituídos por películas laminadas com folha de cobertura. O blister é constituído por um filme transparente de policlortrifluoretileno/cloreto de polivinilo (PCTFE/PVC), selado com folha de alumínio com revestimento de vinil a quente. Pode ser incluído papel e/ou poliester na superfície externa da folha. Embalagens de 2, 4, 7, 10, 14 e 20 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento Não existem requisitos especiais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO SP Europe Rue de Stalle, 73 B-1180 Bruxelas Bélgica 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) http://www.emea.europa.eu/.

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ANEXO II A. TITULARES DE AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEIS

PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO

MERCADO

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A. TITULARES DE AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEIS PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE

Nome e endereço do fabricante responsável pela libertação do lote SP Labo N.V. Industriepark 30 2220 Heist-op-den-Berg Bélgica B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO • CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO

IMPOSTAS AO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Medicamento sujeito a receita médica. • CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS À UTILIZAÇÃO SEGURA E EFICAZ DO

MEDICAMENTO Não aplicável. • OUTRAS CONDIÇÕES Sistema de farmacovigilância O titular da AIM deve assegurar que o sistema de farmacovigilância, como descrito na versão datada de 21 de Março 2007 e apresentado no Módulo 1.8.1 do Pedido de Autorização de Introdução no Mercado, está implementado e a funcionar antes e durante a permanência do produto no mercado.

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ANEXO III

ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO

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A. ROTULAGEM

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INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO EMBALAGEM DE 2, 4, 7, 10, 14, 20 COMPRIMIDOS DE LIBERTAÇÃO MODIFICADA 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aerinaze 2,5 mg/120 mg comprimidos de libertação modificada desloratadina/pseudoefedrina (sob a forma de sulfato) 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) Cada comprimido contém 2,5 mg de desloratadina e 120 mg de pseudoefedrina (sob a forma de sulfato). 3. LISTA DOS EXCIPIENTES 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 2 comprimidos de libertação modificada 4 comprimidos de libertação modificada 7 comprimidos de libertação modificada 10 comprimidos de libertação modificada 14 comprimidos de libertação modificada 20 comprimidos de libertação modificada 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Engolir o comprimido inteiro com água. Não esmagar, partir ou mastigar. Via oral. Consultar o folheto informativo. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA

DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL

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9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Não conservar acima de 30ºC. Manter os blisters dentro da embalagem exterior. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO

UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO

11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO

MERCADO Titular da Autorização de Introdução no Mercado: SP Europe Rue de Stalle 73 B-1180 Bruxelas, Bélgica 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/./../.../... 2 comprimidos de libertação modificada EU/./../.../... 4 comprimidos de libertação modificada EU/./../.../... 7 comprimidos de libertação modificada EU/./../.../... 10 comprimidos de libertação modificada EU/./../.../... 14 comprimidos de libertação modificada EU/./../.../... 20 comprimidos de libertação modificada 13. NÚMERO DO LOTE Lote 14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO 16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE Aerinaze

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INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS EMBALAGEM DE 2, 4, 7, 10, 14, 20 COMPRIMIDOS DE LIBERTAÇÃO MODIFICADA 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aerinaze 2,5 mg/120 mg comprimidos de libertação modificada desloratadina/pseudoefedrina (sob a forma de sulfato) 2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO SP Europe 3. PRAZO DE VALIDADE VAL 4. NÚMERO DO LOTE Lote 5. OUTRAS

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B. FOLHETO INFORMATIVO

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FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Aerinaze 2,5 mg/120 mg comprimido de libertação modificada desloratadina/pseudoefedrina (sob a forma de sulfato)

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. - Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico. - Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes

prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. - Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não

mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. Neste folheto: 1. O que é Aerinaze e para que é utilizado 2. Antes de tomar Aerinaze 3. Como tomar Aerinaze 4. Efeitos secundários possíveis 5. Como conservar Aerinaze 6. Outras informações 1. O QUE É AERINAZE E PARA QUE É UTILIZADO Os comprimidos de Aerinaze contêm uma associação de dois medicamentos, um anti-histamínico e um descongestionante. Os anti-histamínicos ajudam a reduzir os sintomas alérgicos através da prevenção dos efeitos de uma substância chamada histamina, que é produzida pelo organismo. Os descongestionantes ajudam a eliminar a congestão nasal. Os comprimidos de Aerinaze aliviam os sintomas associados à rinite alérgica sazonal (febre dos fenos), tais como os espirros, o corrimento ou comichão nasal e dos olhos, quando acompanhados de congestão nasal. 2. ANTES DE TOMAR AERINAZE Não tome Aerinaze - se tem alergia (hipersensibilidade) à desloratadina, loratadina, pseudoefedrina ou a qualquer outro

componente de Aerinaze. - se também está a tomar algum medicamento para o coração ou para a tensão arterial. - se tem glaucoma, dificuldade em urinar, obstrução do tracto urinário, tensão alta, doença cardíaca

ou dos vasos sanguíneos, história de AVC ou hiperactividade da tiróide. - Informe o seu médico se estiver a fazer tratamento com um medicamento inibidor da

monoaminoxidase (MAO) (uma classe de fármacos anti-depressivos) ou se acabou de tomar medicamentos deste tipo nos últimos 14 dias.

Tome especial cuidado com Aerinaze Certas condições podem torná-lo invulgarmente sensível ao descongestionante pseudoefedrina contido neste medicamento. Antes de tomar Aerinaze, fale com o seu médico ou farmacêutico: - se tem idade igual ou superior a 60 anos. Adultos idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos deste

medicamento.

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- se tem problemas nos olhos (tais como tensão ocular elevada ou glaucoma), diabetes mellitus (diabetes de açúcar), úlcera péptica estenosante (úlcera que leva ao estreitamento do estômago, intestino delgado ou esófago), obstrução do piloro ou do duodeno (obstrução intestinal), obstrução do colo da bexiga, história anterior de broncospasmo (dificuldade em respirar devido à contracção dos músculos dos pulmões), aumento da próstata ou problemas no fígado, rins ou bexiga.

- se tem uma cirurgia marcada, porque poderá ter de parar de tomar Aerinaze durante alguns dias. - se está a tomar digitálicos, medicamentos utilizados para tratar certas perturbações cardíacas,

porque a dose poderá ter de ser ajustada. - se está a tomar α-metildopa, mecamilamina, reserpina, alcalóides do veratrum e guanetidina para a

tensão arterial, dado que as suas doses podem necessitar de ser ajustadas. - se está a tomar descongestionantes (orais ou nasais), supressores do apetite (comprimidos

dietéticos) ou anfetaminas, pois a administração destes medicamentos juntamente com Aerinaze pode provocar o aumento da sua tensão arterial.

- se está a tomar alcalóides da ergotamina (tais como, di-hidroergotamina, ergotamina ou metilergometrina) para as enxaquecas. A utilização destes medicamentos juntamente com Aerinaze pode aumentar a sua tensão arterial.

- se está a tomar linezolida (um antibiótico), bromocriptina (para a infertilidade ou para a doença de Parkinson), cabergolina, lisurida e pergolida (para a doença de Parkinson). A utilização destes medicamentos juntamente com Aerinaze pode aumentar a sua tensão arterial.

- se está a tomar antiácidos, pois estes podem aumentar a eficácia de Aerinaze. - se está a tomar caolino (para a diarreia), pois este pode diminuir a eficácia de Aerinaze. Informe o seu médico se tiver, ou lhe tiver sido diagnosticada alguma das situações seguintes: • tensão arterial elevada • batimentos cardíacos rápidos ou fortes • ritmo cardíaco alterado • sensação de enjoos e dor de cabeça ou aumento das dores de cabeça enquanto estiver a tomar

Aerinaze. O seu médico poderá aconselhá-lo a parar o seu tratamento. Uma das substâncias activas do Aerinaze, o sulfato de pseudoefedrina, tem o potencial de poder ser tomado em excesso e doses elevadas de sulfato de pseudoefedrina podem ser tóxicas. Testes laboratoriais Pare de tomar Aerinaze pelo menos 48 horas antes de fazer testes cutâneos. Os atletas que estejam a tomar Aerinaze podem apresentar resultados positivos nos testes anti-doping. Tomar Aerinaze com outros medicamentos Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Tomar Aerinaze com alimentos e bebidas Os comprimidos de Aerinaze podem ser tomados com ou sem alimentos. Gravidez e aleitamento Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez ou aleitamento. O uso de Aerinaze não é recomendado se estiver grávida. Tem sido notificado para a pseudoefedrina, um componente de Aerinaze, produção de leite reduzida em mães a amamentar. O uso de Aerinaze não é recomendado se está a amamentar. Condução de veículos e utilização de máquinas

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Na dose recomendada, não é esperado que Aerinaze lhe cause sonolência ou diminuição do estado de vigília. Contudo, muito raramente algumas pessoas tiveram tonturas, o que pode afectar a sua capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. 3. COMO TOMAR AERINAZE Tomar Aerinaze sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Adultos e adolescentes com idade igual ou superior a 12 anos: Tome um comprimido de Aerinaze duas vezes ao dia com um copo de água, com ou sem alimentos. Engula o comprimido inteiro; não triture, parta ou mastigue o comprimido antes de engolir. Aerinaze não deve ser usado em crianças com idade inferior a 12 anos de idade. Não tome mais comprimidos de Aerinaze que o recomendado. Não tome comprimidos de Aerinaze mais frequentemente que o recomendado. Se tomar mais Aerinaze do que deveria Informe imediatamente o seu médico ou farmacêutico se tiver tomado mais Aerinaze do que lhe foi recomendado. Caso se tenha esquecido de tomar Aerinaze Se se esquecer de tomar a sua dose na hora prevista, tome-a logo que possível e depois siga o seu esquema de tomas regular. Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar. Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS Como os demais medicamentos, Aerinaze pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Contacte um médico ou farmacêutico se tiver qualquer reacção ao Aerinaze que seja contínua, que o incomode ou que pense que seja grave. Os efeitos secundários frequentes (pelo menos 1 em 100 doentes) associados ao Aerinaze incluem: batimentos cardíacos rápidos, inquietação acompanhada de aumento dos movimentos corporais, boca seca, tonturas, garganta seca, diminuição do apetite, obstipação, açúcar na urina, aumento do nível de açúcar no sangue, sede, cansaço, dores de cabeça, dificuldade em dormir, nervosismo e sonolência. Os efeitos secundários pouco frequentes (pelo menos 1 em 1.000 doentes) incluem: batimentos cardíacos fortes irregulares, aumento dos movimentos corporais, rubor, rubor quente, confusão, visão turva, olhos secos, perda de sangue pelo nariz, nariz irritado, inflamação do nariz, corrimento nasal, inflamação dos seios perinasais, garganta seca, dor no estômago, mal-estar do estômago, náuseas, fezes anormais, dificuldade ou dor na micção, problemas em urinar, alteração da frequência da micção, comichão, arrepios, diminuição do olfacto, alteração dos testes da função do fígado, agitação, ansiedade e irritabilidade. Durante a comercialização da desloratadina, muito raramente foram notificados casos de reacções alérgicas graves (dificuldade em respirar, respiraar ruidosamente, comichão, urticária e edema) e erupção na pele. Foram também notificados muito raramente casos de palpitações, batimentos cardíacos acelerados, dor no estômago, náuseas (sensação de enjoo), vómitos, distúrbios no estômago, diarreia, alucinações, tonturas,

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sonolência, dificuldade em adormecer, dores musculares, convulsões, agitação com aumento de movimentos corporais, inflamação do fígado e testes de função do fígado alterados. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. COMO CONSERVAR AERINAZE Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não utilize Aerinaze após o prazo de validade impresso no blister. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Não conservar acima de 30ºC. Manter os blisters dentro da embalagem exterior. Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES Qual a composição de Aerinaze - As substâncias activas são a desloratadina e a pseudoefedrina (sob a forma de sulfato). - Cada comprimido contém 2,5 mg de desloratadina e 120 mg de pseudoefedrina (sob a forma de

sulfato). - Os outros componentes são:

- Componentes inactivos da camada azul, de libertação imediata: amido de milho, celulose microcristalina, edetato dissódico, ácido cítrico, ácido esteárico, corante (verniz de alumínio de carmim de índigo E132).

- Componentes inactivos da camada branca, de libertação prolongada: hipromelose 2208, celulose microcristalina, povidona K30, dióxido de silicone, estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Aerinaze e conteúdo da embalagem Os comprimidos de Aerinaze são de forma oval com uma dupla camada azul e branca, com a marcação “D12” na camada azul. Os comprimidos de Aerinaze são fornecidos em embalagens de 2, 4, 7, 10, 14 e 20 comprimidos em blisters constituídos por películas laminadas com folha de cobertura. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante Titular da Autorização de Introdução no Mercado: SP Europe Rue de Stalle 73 B-1180 Bruxelas Bélgica. Fabricante: SP Labo N.V.

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Industriepark 30 B-2220 Heist-op-den-Berg Bélgica. Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado: België/Belgique/Belgien Rue de Stalle/Stallestraat 73 B-1180 Bruxelles/Brussel/Brüssel Tél/Tel: + 32-(0)2 370 92 11

Luxembourg/Luxemburg Rue de Stalle 73 B-1180 Bruxelles/Brüssel Belgique/Belgien Tél/Tel: + 32-(0)2 370 92 11

България ул. "Проф. Милко Бичев" № 7, ет.3 BG-София 1504 Тел.: +359 2 944 1073

Magyarország Alkotás u. 53. H-1123 Budapest Tel.: +36 1 457-8500

Česká republika Na Příkopě 25 CZ-110 00 Praha 1 Tel: +420 221771250

Malta 168 Christopher Street MT-VLT02 Valletta Tel: + 356-21 23 21 75

Danmark Lautrupbjerg 2 DK-2750 Ballerup Tlf: + 45-44 39 50 00

Nederland Maarssenbroeksedijk 4 NL-3542 DN Utrecht Tel: + 31-(0)800 778 78 78

Deutschland Thomas-Dehler-Straße 27 D-81737 München Tel: + 49-(0)89 627 31-0

Norge pb. 398 N-1326 Lysaker Tlf: + 47 67 16 64 50

Eesti Järvevana tee 9 EE-11314 Tallinn Tel: + 372 654 96 86

Österreich Badener Strasse 23 A-2514 Traiskirchen Tel: + 43-(0)2252 502-0

Ελλάδα Αγίου ∆ηµητρίου 63 GR-174 55 Άλιµος Tηλ.: + 30-210 98 97 300

Polska Al. Jerozolimskie 195a PL-02-222 Warszawa Tel.: + 48-(0)22 478 41 50

España Km. 36, Ctra. Nacional I E-28750 San Agustín de Guadalix – Madrid Tel: + 34-91 848 85 00

Portugal Rua Agualva dos Açores 16 P-2735-557 Agualva-Cacém Tel: +351-21 433 93 00

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France 92 rue Baudin F-92300 Levallois-Perret Tél: + 33-(0)1 41 06 35 00

România Şos. Bucureşti-Ploieşti, nr. 17-21, Băneasa Center, et. 7, sector 1 RO-013682 Bucureşti Tel. + 40 21 233 35 30

Ireland Shire Park Welwyn Garden City Hertfordshire AL7 1TW Tel: +44-(0)1 707 363 636

Slovenija Dunajska 22 SI-1000 Ljubljana Tel: + 386 01 3001070

Ísland Hörgatún 2 IS-210 Garðabær Sími: + 354 535 70 00

Slovenská republika Strakova 5 SK-811 01 Bratislava Tel: + 421 (2) 5920 2712

Italia Via fratelli Cervi snc, Centro Direzionale Milano Due Palazzo Borromini I-20090 Segrate (Milano) Tel: + 39-02 21018.1

Suomi/Finland PL 3/PB 3 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tel: + 358-(0)20-7570 300

Κύπρος Οδός Αγίου Νικολάου, 8 CY-1055 Λευκωσία Τηλ: +357-22 757188

Sverige Box 27190 S-102 52 Stockholm Tel: + 46-(0)8 522 21 500

Latvija Bauskas 58°-401 Rīga, LV-1004 Tel: + 371-7 21 38 25

United Kingdom Shire Park Welwyn Garden City Hertfordshire AL7 1TW - UK Tel: + 44-(0)1 707 363 636

Lietuva Kęstučio g. 65/40 LT-08124 Vilnius Tel. + 370 52 101868

Este folheto foi aprovado pela última vez em Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia do Medicamento (EMEA) http://www.emea.europa.eu