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Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________ 1 1. INFORMAÇÕES GERAIS A N Seguros, S.A. (“N Seguros” ou “Companhia”) foi constituída em 28 de Dezembro de 2007, tendo obtido autorização do Instituto de Seguros de Portugal para explorar os ramos não vida no dia 13 de Dezembro de 2007. Contudo, iniciou a sua actividade em Fevereiro de 2008, tendo como objectivo o exercício da actividade seguradora “Não Vida”, designadamente o Ramo Automóvel. A N Seguros, pessoa colectiva n.º 508 310 334, tem a sua sede na Zona Industrial da Maia I, Sector IX- Lote 20, Moreira da Maia, e encontra-se matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia sob o mesmo número. Na sequência do processo de fusão por incorporação da Real Seguros, S.A. na Lusitania - Companhia de Seguros, S.A. (adiante designada por “Lusitania”), efectuada com referência a 31 de Dezembro de 2009, o capital da Companhia passou a ser integralmente detido pela Lusitania. A N Seguros é uma empresa de seguros que desenvolve a sua actividade exclusivamente por via de canais directos, nomeadamente, telefone e internet, sem a intervenção de quaisquer intermediários. Embora autorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal a comercializar diversos produtos dos ramos Não-Vida, até à data, a sua actividade tem incidido no Ramo Automóvel (Responsabilidade Civil, Veículos Terrestres e Pessoas Transportadas) e, complementarmente a este, nos ramos Assistência e Protecção Jurídica. Operando no mercado específico dos canais directos, o qual é composto por 4 seguradores, a quota de mercado da N Seguros, no conjunto destas empresas, representou, em 2010, 12,8% (considerando apenas o Ramo Automóvel). Por outro lado, assistimos a um crescimento global de 25%, o que revela a dinâmica e agressividade comercial destas empresas. As demonstrações financeiras da Companhia em 31 de Dezembro de 2010, foram preparadas e aprovadas a 16 de Março de 2011 pelo Conselho de Administração. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 2. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS A N Seguros é uma empresa de seguro directo que exerce actualmente a sua actividade apenas num segmento de negócio - o segmento automóvel. A Companhia disponibiliza uma série de produtos com diversas coberturas, quer sejam obrigatórias como é o caso do ramo de responsabilidade civil”, quer sejam facultativas como as que respeitam aos ramos de “Pessoas Transportadas”, “Assistência” e “Protecção Jurídica”. No entanto, considerando que as coberturas acima referidas se encontram integralmente dependentes do desempenho específico do seguro automóvel e atendendo à definição de critérios de agregação previsto no parágrafo 12 da IFRS 8, a Companhia considera que esta agregação torna mais objectiva a análise do seu desempenho, passando a apresentar o relato por segmentos como se segue:

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Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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1. INFORMAÇÕES GERAIS A N Seguros, S.A. (“N Seguros” ou “Companhia”) foi constituída em 28 de Dezembro de 2007, tendo

obtido autorização do Instituto de Seguros de Portugal para explorar os ramos não vida no dia 13 de Dezembro de 2007. Contudo, iniciou a sua actividade em Fevereiro de 2008, tendo como objectivo o exercício da actividade seguradora “Não Vida”, designadamente o Ramo Automóvel.

A N Seguros, pessoa colectiva n.º 508 310 334, tem a sua sede na Zona Industrial da Maia I, Sector IX- Lote

20, Moreira da Maia, e encontra-se matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia sob o mesmo número.

Na sequência do processo de fusão por incorporação da Real Seguros, S.A. na Lusitania - Companhia de

Seguros, S.A. (adiante designada por “Lusitania”), efectuada com referência a 31 de Dezembro de 2009, o capital da Companhia passou a ser integralmente detido pela Lusitania.

A N Seguros é uma empresa de seguros que desenvolve a sua actividade exclusivamente por via de canais

directos, nomeadamente, telefone e internet, sem a intervenção de quaisquer intermediários. Embora autorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal a comercializar diversos produtos dos ramos Não-Vida, até à data, a sua actividade tem incidido no Ramo Automóvel (Responsabilidade Civil, Veículos Terrestres e Pessoas Transportadas) e, complementarmente a este, nos ramos Assistência e Protecção Jurídica.

Operando no mercado específico dos canais directos, o qual é composto por 4 seguradores, a quota de

mercado da N Seguros, no conjunto destas empresas, representou, em 2010, 12,8% (considerando apenas o Ramo Automóvel). Por outro lado, assistimos a um crescimento global de 25%, o que revela a dinâmica e agressividade comercial destas empresas.

As demonstrações financeiras da Companhia em 31 de Dezembro de 2010, foram preparadas e aprovadas

a 16 de Março de 2011 pelo Conselho de Administração.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

2. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS A N Seguros é uma empresa de seguro directo que exerce actualmente a sua actividade apenas num

segmento de negócio - o segmento automóvel. A Companhia disponibiliza uma série de produtos com diversas coberturas, quer sejam obrigatórias como

é o caso do ramo de responsabilidade civil”, quer sejam facultativas como as que respeitam aos ramos de “Pessoas Transportadas”, “Assistência” e “Protecção Jurídica”.

No entanto, considerando que as coberturas acima referidas se encontram integralmente dependentes do

desempenho específico do seguro automóvel e atendendo à definição de critérios de agregação previsto no parágrafo 12 da IFRS 8, a Companhia considera que esta agregação torna mais objectiva a análise do seu desempenho, passando a apresentar o relato por segmentos como se segue:

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(valores em euros)

2010 2009 2008

Prémios Adquiridos 11.818.189 10.319.030 3.755.720

Custos com sinistros -11.884.566 -12.137.318 -4.258.447

Outras provisões e gastos técnicos 1.182.720 -395.306 -2.129.706

Margem Técnica 1.116.344 -2.213.594 -2.632.433

Resultado de Resseguro Cedido -1.377.322 -560.615 -305.498

Margem Técnica Líquida -260.979 -2.774.209 -2.937.930

Custos de exploração -2.787.159 -2.776.565 -5.880.218

Resultado de Exploração -3.048.137 -5.550.774 -8.818.148

Resultado financeiro 517.373 157.911 258.180

Resultado Técnico -2.530.764 -5.392.863 -8.559.968

Outros Custos e Proveitos não Técnicos 79.306 -57.760 -45.729

Imposto s/Rendimento -1.727 -4.079 -7.923

Resultado Líquido do Exercício -2.453.186 -5.454.703 -8.613.619

RUBRICAS Automóvel

(valores em euros)

2010 2009 2008

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 1.041.945 496.528 732.072

Outros investimentos financeiros 17.645.208 19.408.756 9.052.104

Activos financeiros disponíveis para venda 8.495.207 8.208.756

Empréstimos concedidos e contas a receber 9.150.000 11.200.000 9.052.104

Outros depósitos 9.150.000 11.200.000 9.052.104

Outros activos tangíveis 1.216.732 1.404.139 1.597.239

Outros activos 3.922.065 615.241 423.136

Total 23.825.950 21.924.664 11.804.550

(valores em euros)

2010 2009 2008

Provisões Técnicas 15.903.737 12.920.188 7.222.295

Outros Passivos Financeiros 9.000.000 9.000.000

Passivos Subordinados 9.000.000 9.000.000

Outros Credores 1.118.522 908.628 392.768

Passivos por Impostos 225.579 213.233 168.714

Acréscimos e Diferimentos 1.793.663 167.848 134.393

Capital Próprio -4.215.551 -1.285.233 3.886.381

Total 23.825.950 21.924.664 11.804.550

ACTIVO

PASSIVO

Automóvel

Automóvel

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Atendendo a que todos os contratos celebrados pela Companhia são realizados em Portugal, este é o segmento geográfico em que se insere. 3. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1. Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010 foram preparadas de acordo com os

princípios estabelecidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma Regulamentar n.º 20/2007-R, de 31 de Dezembro, do Instituto de Seguros de Portugal (ISP).

O normativo consagrado no Plano de Contas para as Empresas de Seguros corresponde em geral

às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro, excepto no que se refere à aplicação da IFRS 4 – “Contratos de seguros”, relativamente à qual apenas foram adoptados os princípios de classificação do tipo de contrato de seguro.

Políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as que se apresentam a seguir:

a) Princípio da especialização dos exercícios

Os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

Uma vez que os prémios de seguro directo são reconhecidos como proveitos na data da transacção ou renovação da respectiva apólice e os sinistros são registados aquando da participação, a Companhia realiza no final de cada exercício determinadas especializações contabilísticas de custos e proveitos, como segue:

i) Provisão para prémios não adquiridos e custos de aquisição diferidos A provisão para prémios não adquiridos corresponde ao valor dos prémios emitidos de

contratos de seguro não vida imputáveis a exercícios seguintes, ou seja, a parte correspondente ao período desde a data de encerramento do balanço até ao final do período a que o prémio se refere. É calculada, para cada contrato em vigor, através da aplicação do método “Pró-rata temporis” aos respectivos prémios brutos emitidos.

As despesas incorridas com a aquisição de contratos de seguro e as restantes despesas

imputadas à função de aquisição, são diferidas ao longo do período a que se referem, sendo

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reconhecidas como uma dedução ao valor das provisões técnicas de contratos de seguros e reflectidas na rubrica de provisões para prémios não adquiridos.

De acordo com o previsto pelas normas do ISP, os custos de aquisição diferidos para cada ramo técnico não podem ultrapassar 20% dos respectivos prémios diferidos.

ii) Provisão para riscos em curso A provisão para riscos em curso destina-se a fazer face a prováveis indemnizações e encargos

a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos e dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor.

De acordo com o estipulado pelo ISP, o montante da Provisão para Riscos em Curso a

constituir deverá ser igual ao produto dos prémios brutos emitidos imputáveis ao(s) exercício(s) seguinte(s) (prémios não adquiridos) e dos prémios exigíveis e ainda não processados relativos aos contratos em vigor, por um rácio, que tem por base o somatório dos rácios de sinistralidade, despesas e cedência, deduzidos pelo rácio de investimentos.

A Companhia foi autorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal, através de cartas de 22 de

Dezembro de 2010 e 17 de Março de 2010, a proceder à constituição parcial da provisão para riscos em curso nos exercícios de 2010 e 2009, não tomando em consideração os custos de carácter não recorrente relacionados com o início de actividade da Companhia. Para o ano em referência os custos considerados não recorrentes ascendem a 1,5 M€ (2009: 1,07M€).

iii) Provisão para sinistros Esta provisão considera o valor estimado de encargos com sinistros já ocorridos, regularizados

mas não liquidados e os custos administrativos a incorrer com a regularização futura dos sinistros que se encontram por regularizar, assim como, dos sinistros ocorridos mas não participados (IBNR).

Provisão para sinistros de automóvel No que diz respeito ao ramo automóvel, os sinistros abertos geram automaticamente uma

provisão inicial média por sub-sinistro, afectando a unidade em risco e o elemento de cobertura em causa. A provisão automática também varia mediante a existência de danos corporais, e de acordo com a sua gravidade. Esta provisão pode ser revista, na sequência da análise de cada processo e ao longo da vida do sinistro, sofrendo os ajustamentos necessários de acordo com a informação recolhida (relatórios técnicos especializados), ou seja, passa a existir uma análise casuística da provisão disponível.

Provisão para sinistros de Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas

A provisão para sinistros do ramo Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas é estimada caso a caso pelo seu gestor e revista sempre que exista nova informação através de relatórios técnicos especializados. A análise à suficiência das provisões para sinistros é avaliada/validada ao longo do ano, através de técnicas actuariais universalmente aceites.

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iv) Provisões técnicas de resseguro cedido Estas provisões são determinadas aplicando os critérios descritos acima para o seguro directo,

tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.

b) Imparidade de saldos devedores relacionados com contratos de seguro e de resseguro Com referência a cada data de apresentação de demonstrações financeiras, a Companhia

avalia a existência de indícios de imparidade ao nível dos activos originados por contratos de seguro e de resseguro, nomeadamente as contas a receber de segurados, resseguradores e as provisões técnicas de resseguro cedido.

Caso sejam identificadas perdas por imparidade, o valor de balanço dos respectivos activos é

reduzido por contrapartida da conta de ganhos e perdas do exercício, sendo o custo reflectido na rubrica “Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações”.

c) Instrumentos financeiros

i) Classificação A Companhia classifica os seus activos financeiros, no momento da sua aquisição, considerando a intenção que lhes está subjacente e de acordo com o normativo IAS 39.

O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo

ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado.

O justo valor de activos financeiros é determinado com base em:

Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em mercados activos; Relativamente a instrumentos de dívida não transaccionados em mercados activos (incluindo títulos não cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem: - Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a Bloomberg e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis para transacções recentes; - Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como market-makers.

Os restantes instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transacções recentes) são mantidos ao custo, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

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Activos financeiros ao justo valor por via de ganhos e perdas classificados como detidos para negociação: São activos financeiros adquiridos com o principal objectivo de gerar valias no curto prazo. Esta categoria inclui também os derivados que não se encontrem designados como cobertura contabilística. Durante o exercício de 2010, a Companhia adquiriu contratos de Futuros sobre os indices PSI 20 e IBEX 35, não figurando no activo da Companhia à data de 31 de Dezembro, tendo sido registadas valias realizadas decorrentes desta operação na conta de ganhos e perdas (nota 17).

Empréstimos e contas a receber São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num

mercado activo. Esta categoria inclui essencialmente depósitos em instituições de crédito.

No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de

eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade.

Activos financeiros disponíveis para venda Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros aqui registados quando do

reconhecimento inicial:

• Títulos de rendimento variável não classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados, incluindo instrumentos de capital detidos com carácter de estabilidade;

• Obrigações e outros instrumentos de dívida aqui classificados no reconhecimento

inicial;

• Unidades de participação em fundos de investimento. Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com

excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da reavaliação são registados directamente em capitais próprios, na “Reserva de justo valor”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício, sendo registadas nas rubricas de “Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas” ou “Perdas de imparidade (líquidas de reversão), respectivamente.

Para determinação dos resultados na venda, os activos vendidos são valorizados pelo

custo médio de aquisição.

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Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no método da taxa efectiva, sendo reconhecidos em “Rendimentos”, da conta de ganhos e perdas.

Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como proveitos na rubrica “Rendimentos”, quando é estabelecido o direito da Companhia ao seu recebimento.

ii) Imparidade

A Companhia avalia, regularmente, se existe evidência objectiva de que um activo financeiro,

ou grupo de activos financeiros, apresenta sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da conta de ganhos e perdas.

A Companhia considera que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, se encontra

em imparidade sempre que, após o seu reconhecimento inicial, exista evidência objectiva de:

(a) Para os títulos de rendimento variável cotados:

• uma desvalorização continuada (pelo menos 12 meses) e em que o valor de mercado se encontre abaixo do valor de aquisição; ou

• uma desvalorização significativa na cotação (mais de 30% do respectivo valor de

aquisição);

• a Companhia efectua ainda uma análise casuística, título a título, pelo que, independentemente de não se verificarem os critérios referidos acima, pode ser reconhecida uma imparidade.

(b) Para os títulos de rendimento fixo e para títulos não cotados:

• existência de um evento (ou eventos) que tenha impacto no valor estimado dos fluxos

de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.

Deve ser reconhecida a imparidade a todos os títulos que tenham sido objecto de imparidade

anteriormente, sempre que se verifique uma quebra relativamente ao seu valor de custo, desde a última data de imparidade.

Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a

perda potencial acumulada em reservas, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para a conta de ganhos e perdas.

No caso dos títulos de rendimento fixo, se num período subsequente o montante da perda

potencial diminui e que se verifique que o evento que gerou perda de imparidade deixe de existir, a perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição.

d) Passivos financeiros

Os passivos financeiros incluem o empréstimo subordinado concedido pelo accionista único, conforme descrito na Nota 20.

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e) Activos fixos tangíveis e intangíveis

i) Activos fixos tangíveis

São registados ao custo histórico de aquisição, deduzido das depreciações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício.

As depreciações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada, a qual

corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso, que é: Anos de vida útil Mobiliário e material 2 - 12 Máquinas e ferramentas 4 - 10 Equipamento informático 4 Instalações interiores 8 - 10 Material de transporte 4 Equipamento de segurança 4 - 10 As depreciações são registadas em custos do exercício.

Periodicamente, são realizadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade dos activos fixos tangíveis. Sempre que o valor líquido contabilístico dos activos fixos tangíveis exceda o seu valor recuperável (maior de entre o valor de uso e o justo valor), é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão) ”. As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do exercício, caso subsequentemente se verifique um aumento no valor recuperável do activo.

A Companhia avalia periodicamente a adequação da vida útil estimada dos seus activos fixos

tangíveis.

ii) Activos fixos intangíveis

Encontram-se registados nesta rubrica custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para o uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Companhia.

Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e

perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde normalmente a um período de 3 anos.

As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em

que são incorridas.

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f) Responsabilidades por férias e subsídios de férias

Este passivo corresponde a cerca de dois meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do exercício, e destinam-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada período perante os empregados, pelos serviços prestados até aquela data, a pagar posteriormente.

g) Benefícios de curto prazo

Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo seu desempenho, são reflectidos em “Custos com pessoal” no período a que respeitam, de acordo com o princípio da especialização de exercícios.

h) Provisões não técnicas, activos e passivos contingentes

Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante

de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os

passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados

quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos. i) Caixa e seus equivalentes Para efeitos da preparação da demonstração de fluxos de caixa, a Companhia considera como

“Caixa e seus equivalentes” o total das rubricas “Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem”. j) Locações A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações

operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos no IAS 17 – Locações.

São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à

propriedade de um activo são transferidas para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.

Locações operacionais

Os pagamentos efectuados pela Companhia à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito. Locações financeiras

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Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. Actualmente a Companhia só recorre a locações operacionais. l) Ajustamento de Recibos por Cobrar

Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. Os recibos emitidos e não cobrados em 31 de Dezembro de 2010 são reflectidos na rubrica Devedores – por Operações de Seguro Directo. O cálculo destes ajustamentos é efectuado com base no valor dos prémios por cobrar, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo ISP, de base económica.

3.2. Descrição da natureza, impacto e justificação das alterações nas políticas contabilísticas

Não se registaram alterações nas políticas e práticas contabilísticas que tivessem impacto significativo nas contas da Companhia.

3.3. Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração

das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentem um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros

a) Estimativas contabilísticas críticas e julgamentos relevantes na aplicação das políticas contabilísticas

Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas

pelo Conselho de Administração da N Seguros. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras da Companhia incluem as abaixo

apresentadas. Determinação dos passivos por contratos de seguros

A determinação das responsabilidades da Companhia por contratos de seguros é efectuada com

base nas metodologias e pressupostos descritos na Nota 3. Estes passivos reflectem uma estimativa quantificada do impacto de eventos futuros nas contas da Companhia, efectuada com base em pressupostos actuariais, histórico de sinistralidade e outros métodos aceites no sector.

Face à natureza da actividade seguradora, a determinação das provisões para sinistros e outros

passivos por contratos de seguros reveste-se de um elevado nível de subjectividade, podendo os valores reais a desembolsar no futuro vir a ser significativamente diferentes das estimativas efectuadas.

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No entanto, a Companhia considera que os passivos por contratos de seguros reflectidos nas demonstrações financeiras reflectem de forma adequada a melhor estimativa na data de balanço dos montantes a desembolsar pela Companhia.

Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos De acordo com a Norma IAS 39, a N Seguros valoriza ao justo valor todos os instrumentos

financeiros, com excepção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizadas técnicas de valorização tal como descrito na Nota 3.2. a). As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço.

Impostos sobre lucros

Os impostos sobre os lucros, registados em ganhos e perdas, incluem os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria colectável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos. Os impostos diferidos, por sua vez, correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros, resultante de diferenças temporárias, dedutíveis ou tributáveis, entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

Contabilisticamente, são registados passivos por impostos diferidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. Porém, no que respeita aos impostos diferidos, a IAS 12 apela a um princípio de prudência no que respeita ao seu reconhecimento, quer respeitem a diferenças temporais dedutíveis como a perdas fiscais não utilizadas. Estes activos apenas devem ser reconhecidos até ao ponto em que seja provável que os lucros tributáveis futuros permitirão a utilização destes activos.

Após avaliação de reconhecimento dos impostos diferidos activos, a empresa optou pelo não reconhecimento.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos na conta de ganhos e perdas do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas em rubricas de capital próprio. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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4. NATUREZA E EXTENSÃO DAS RUBRICAS E DOS RISCOS RESULTANTES DE CONTRATOS DE SEGURO E ACTIVOS DE RESSEGURO

4.1. Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas nas

demonstrações financeiras resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente:

As políticas contabilísticas adoptadas seguem os princípios descritos na Nota 3 deste Anexo.

Para efeito de comparação de dados inclui-se o ramo “Pessoa Transportadas” no ramo Automóvel

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as provisões de balanço apresentavam a seguinte composição:

(valores em euros)

AutomóvelProtecção

JurídicaAssistência Total

Provisão para prémios não adquiridos

Prémios não adquiridos 3.511.517 123.541 400.211 4.035.268

Custos de aquisição diferidos (Nota 3.9 c)) -528.236 -18.584 -60.204 -607.024

Provisão para sinistros:

Provisão para sinistros declarados 9.797.761 9.797.761

Provisão para IBNR 1.171.471 1.171.471

Provisão para despesas com regularização de sinistros 163.970 163.970

Provisão para riscos em curso (Nota 3.9 f)) 1.328.309 3.298 10.684 1.342.291

Provisões de balanço - Passivo 15.444.791 108.254 350.691 15.903.737

Provisões técnicas de resseguro cedido

Provisão para prémios não adquiridos 518.823 518.823

Provisões de balanço - Activo 518.823 518.823

(valores em euros)

AutomóvelProtecção

JurídicaAssistência Total

Provisão para prémios não adquiridos

Prémios não adquiridos 3.544.902 137.024 350.353 4.032.279

Custos de aquisição diferidos (Nota 3) -595.606 -23.022 -58.866 -677.494

Provisão para sinistros:

Provisão para sinistros declarados 5.601.408 5.601.408

Provisão para IBNR 1.139.757 1.139.757

Provisão para despesas com regularização de sinistros 299.228 299.228

Provisão para riscos em curso (Nota 3) 2.525.011 2.525.011

Provisões de balanço - Passivo 12.514.699 114.001 291.488 12.920.188

Provisões técnicas de resseguro cedido

Provisão para prémios não adquiridos 47.438 278.836 326.274

Provisões de balanço - Activo 47.438 278.836 326.274

2009

2010

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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Os reajustamentos na provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores, apresentados no anexo 2.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os “Custos com sinistros” apresentavam a seguinte composição:

(valores em euros)

Ramos/Grupos de ramos Montantes pagos Provisão para

sinistros (variação)Custos com

sinistros 2010

Seguro DirectoAutomóvel 9.387.648 2.367.324 11.754.972

Responsabilidade Civil 7.085.308 1.952.130 9.037.437Outras coberturas 2.302.340 415.194 2.717.535

Protecção jurídica 30.568 30.568Assistência 99.025 99.025

9.517.242 2.367.324 11.884.566

(valores em euros)

Ramos/Grupos de ramos Montantes pagos Provisão para

sinistros (variação) Custos com

sinistros 2009

Seguro DirectoAutomóvel 7.516.419 4.578.960 12.095.378

Responsabilidade Civil 5.202.913 3.761.528 8.964.441Outras coberturas 2.313.505 817.432 3.130.937

Protecção jurídica 11.675 11.675Assistência 30.264 30.264

7.558.358 4.578.960 12.137.318

A rubrica Montantes Pagos de 2010 e 2009 inclui os custos de gestão imputados, nos valores de 998.458 Euros e 355.201 Euros, respectivamente.

À semelhança dos reajustamentos, também os custos com sinistros do exercício decorreram dentro do normal funcionamento da Companhia.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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Nos exercícios de 2010 e 2009 a composição da rubrica montantes pagos por anos de ocorrência é a seguinte:

(valores em euros)

Montantes Pagos PrestaçõesSinistros

reembolsados

Custos de gestão

imputadosTotal

Do exercício 7.532.006 -1.524.942 656.642 6.663.707Do exercício n-1 3.519.865 -1.166.265 341.816 2.695.416Do exercício n-2 172.546 -14.428 158.119

Total 11.224.417 -2.705.634 998.458 9.517.242

(valores em euros)

Montantes Pagos PrestaçõesSinistros

reembolsados

Custos de gestão

imputadosTotal

Do exercício 7.472.173 -1.869.511 355.201 5.957.863Do exercício n-1 2.211.384 -610.889 1.600.495

Total 9.683.557 -2.480.400 355.201 7.558.358

2009

2010

Nos exercícios de 2010 e 2009 a desagregação da variação da provisão para sinistros por anos de ocorrência é a seguinte:

(valores em euros)

Variação da provisão para sinistros PrestaçõesCustos de gestão

de sinistrosSinistros a

reembolsarIBNR Total

Do exercício 7.505.042 -128.845 -2.478.606 -77.488 4.820.103Do exercício n-1 -943.928 -8.667 -1.544.342 109.202 -2.387.734Do exercício n-2 10.125 2.254 -77.424 -65.045

Total 6.571.239 -135.258 -4.100.371 31.714 2.367.324

(valores em euros)

Variação da provisão para sinistros PrestaçõesCustos de gestão

de sinistrosSinistros a

reembolsarIBNR Total

Do exercício 7.207.545 270.270 -2.460.725 722.285 5.739.376Do exercício n-1 -641.772 28.958 -551.822 4.221 -1.160.416

Total 6.565.773 299.228 -3.012.546 726.506 4.578.960

2010

2009

4.2. Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente:

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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a) Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo desses riscos;

As empresas de seguros assumem riscos através dos contratos de seguros, os quais classificamos na categoria do Risco Específico de Seguros.

Os riscos específicos de seguros são os riscos inerentes à comercialização de contratos de seguro, associados ao desenho de produtos e respectiva tarifação, ao processo de subscrição e de provisionamento das responsabilidades e à gestão dos sinistros e do resseguro. São aplicáveis a todos os ramos de actividade e podem subdividir-se em diferentes sub-riscos:

• Risco de Desenho dos Produtos: risco da empresa de seguros assumir exposições de risco decorrentes de características dos produtos não antecipadas na fase de desenho e de definição do preço do contrato.

• Risco de Prémios: relacionado com sinistros a ocorrer no futuro, em apólices actualmente em vigor, e cujos prémios já foram cobrados ou estão fixados. O risco é o de os prémios cobrados ou já fixados poderem vir a revelar-se insuficientes para a cobertura de todas as obrigações futuras resultantes desses contratos (subtarifação).

• Risco de Subscrição: risco de exposição a perdas financeiras relacionadas com a selecção e aprovação dos riscos a segurar.

• Risco de Provisionamento: é o risco de as provisões para sinistros constituídas se venham a revelar insuficientes para fazer face aos custos com sinistros já ocorridos.

• Risco de Sinistralidade: é o risco de que possam ocorrer mais sinistros do que o esperado, ou de que alguns sinistros tenham custos muito superiores ao esperado, resultando em perdas inesperadas.

• Risco de Retenção: é o risco de uma maior retenção de riscos (menor protecção de resseguro) poder gerar perdas devido à ocorrência de eventos catastróficos ou a uma sinistralidade mais elevada.

• Risco Catastrófico: resulta de eventos extremos que implicam a devastação de propriedade, ou a morte/ferimento de pessoas, geralmente devido a calamidades naturais (terramotos, furacões, inundações). É o risco de que um evento único, ou uma série de eventos de elevada magnitude, normalmente num período curto (até 72 horas), implique um desvio significativo no número e custo dos sinistros, em relação ao que era esperado.

O Risco Específico de Seguros pode ser mitigado pela política de resseguro, através da qual, uma parte dos riscos assumidos pela Companhia de Seguros, são transferidos para um ressegurador (ou um conjunto de resseguradores).

Um dos riscos mais relevantes é o de subscrição. Representa os vários tipos de riscos que estão directa ou indirectamente associados às bases técnicas de cálculo dos prémios e das provisões, cujo efeito, aumento da frequência de sinistralidade ou acréscimo excessivo das despesas de gestão, pode gerar incapacidade na garantia das obrigações. Podem assumir a forma de subtarifação, traduzindo o cálculo insuficiente de prémios, de resseguro, que derivam da aquisição de coberturas que se manifestam limitadas face às responsabilidades assumidas ou de riscos associados a grandes perdas, como os riscos catastróficos.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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O risco de prémios, ou de subtarifação, é controlado por modelos actuariais que, por um lado, calculam o valor dos prémios, nos termos da política de aceitação, desenvolvendo linhas de orientação para a subscrição dos novos contratos e, por outro, monitorizam o padrão de provisionamento, mitigando o risco das provisões.

A concentração de riscos pode levar a perdas potenciais consideráveis, pelo que a N Seguros tem realizado um esforço para diversificar o seu negócio por segmento de clientes.

b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efectuadas, concentrações de risco e sinistros efectivos comparados com estimativas anteriores

Quadro 1 – Número de sinistros reais versus estimados por ramo

Com o intuito de verificar o ajustamento das estimativas de sinistros não declarados efectuadas em 2009 aos valores efectivamente verificados, apurou-se:

Resumo do Custo com Sinistros IBNR Verificado Vs. Estimado

Ocorrência Provisão IBNR 31/12/2009 Custos Sinistros IBNR 2010 Suficiência 2008

-23.631 23.631

2009 1.281.021 946.850 334.170

Total 1.281.021 923.219 357.802

Resumo dos sinistros IBNR de Responsabilidade Civil Verificados Vs. Estimados

RC D Materiais RC D Corporais

Previstos Verificados Diferença Previstos Verificados Diferença 2008-1T 0 0 0 0 0 0 2008-2T 0 1 -1 0 1 -1 2008-3T 0 2 -2 0 0 0 2008-4T 1 5 -4 1 2 -1 2009-1T 6 6 0 0 1 -1 2009-2T 7 13 -6 1 3 -2 2009-3T 15 18 -3 2 1 1 2009-4T 272 277 -5 7 19 -12

Total 301 322 -21 11 27 -16

Nota:

O Nº de sinistros abertos, em 2010, relativo a anos anteriores está fortemente influenciado por atrasos verificados em 2009, assim como pela necessidade, de desdobrar sinistros que, no ambiente informático anterior a 30 de Junho, tinha como IDS Mistos (dois tipos de responsabilidade), em dois processos no ambiente Lusitania.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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Com o objectivo de testar a sensibilidade da variável mais relevante na Companhia, optou-se por efectuar uma efectuar uma alteração na taxa de sinistralidade, onde se concluiu que uma variação 5 pontos percentuais nesta variável, relativamente a sinistros do exercício, implica uma alteração mais que proporcional em 23% no resultado da empresa.

4.3. Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como, alterações face ao período anterior.

A N Seguros está exposta a uma variedade de riscos através dos seus activos financeiros, activos de resseguro e passivos. Paralelamente a esta consideração resulta o facto de o risco financeiro a que a Companhia está exposta corresponder à potencial incapacidade de cumprir com as suas responsabilidades em consequência de os rendimentos gerados pelos activos não conseguirem cobrir as obrigações decorrentes dos contratos de seguros.

Existe um conjunto de riscos directamente relacionados com a gestão financeira da Companhia, abrangendo as funções investimento, financiamento e a gestão integrada dos activos e passivos financeiros, e não directamente relacionados com a gestão dos contratos de seguro ou dos sinistros, e incluem, entre outros, os riscos de mercado, de crédito e de liquidez.

Os principais riscos financeiros a que a Companhia está exposta são:

• Risco de Mercado

O risco de mercado deriva do nível ou da volatilidade dos preços de mercado dos instrumentos financeiros relacionados com variações dos mercados cambiais, dos mercados de acções, das taxas de juro, do valor do imobiliário e do nível de concentração. O risco de mercado inclui ainda os riscos associados ao uso de instrumentos derivados e está fortemente relacionado com o risco de mismatching entre activos e passivos. Trata-se de um risco que, antes de expurgar o efeito de diversificação, tem um peso de cerca de 46,3% do total do risco da Companhia (valor apurado com base no exercício QIS 5).

O elevado risco de concentração, que contribui com cerca de 71% para o risco de mercado da companhia advém sobretudo da grande concentração dos depósitos bancários.

Como forma de mitigar o risco acima descrito, estão a ser avaliadas alternativas de reinvestimento do montante referente ao empréstimo subordinado, dando integral cumprimento às regras de dispersão e diversificação impostas pela Norma Regulamentar n.º 13/2003, conforme autorizado pelo ISP a 28 de Dezembro de 2010.

Na N Seguros a gestão do risco de mercado respeita as regras de afectação de activos por classe e tipo de emitente e pauta-se por prudentes níveis de aceitação de risco e diversificação de carteira, atendendo à evolução dos mercados financeiros.

O risco de mercado encontra-se, essencialmente, em território português ou da União Europeia.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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Analisando a componente obrigacionista da carteira da Companhia, ao longo de 2010 a sensibilidade da carteira a variações de 1 p.p da taxa de juro de mercado aumentou ligeiramente de 1.7 para 1.8. Por exemplo, a subida em 1p.p. da taxa de juro traduzir-se-ia, em Dezembro de 2010, numa desvalorização da carteira total de 1.8%.

Considera-se que a carteira apresentava um nível de risco de mercado baixo, no final de 2010, comparando com alguns índices de referência no mercado, e fundos de obrigações das diversas classes:

EFFAS > 1 Ano (dívida publica): duration a Dez-2010 de 6.218.

Generali Euro Bond Fund (dívida corporate): duration a Dez-2010 de 4.44.

Nordea Euro High Yield: duration a Dez-2010 de 3.44.

Ainda, foi decisão de gestão manter, ao longo do ano, níveis de duration baixos e risco de mercado relativamente reduzido, na expectativa de se verificar uma tendência de subida da taxa de juro do mercado, com impacto negativo na carteira.

• Risco de Crédito

O risco de crédito está associado a uma possível alteração da situação creditícia dos emitentes de valores mobiliários, contrapartes ou quaisquer devedores a que a Companhia se encontra exposta. A exposição ao risco de crédito advém, assim, das transacções financeiras da Companhia com emitentes de valores mobiliários, devedores, tomadores de seguros e resseguradores.

No seguimento da análise efectuada no ponto acima e no que respeita a este risco, ao longo de 2010 o spread médio da carteira aumentou de 76 bps para 313 bps, e a nota de rating diminuiu de A para A-, denotando um aumento do risco de crédito da carteira. A crise soberana que se verificou na Europa, e que atingiu sobretudo os países periféricos, como Portugal e Espanha, veio provocar o aumento do risco de crédito dos Estados e da generalidade das empresas nestes países, que se reflectiu, igualmente, em sucessivas reduções de ratings dos emitentes. O aumento do prémio de risco exigido aos emitentes em carteira, sobretudo instituições financeiras da zona ibérica e a exposição da carteira a dívida Portuguesa, traduziu-se na deterioração do risco de crédito para níveis mais altos, no final do ano.

N- Seguros Dez-09 Jun-10 Dez-10 Duration 1.7 1.3 1.8

N- Seguros Dez-09 Jun-10 Dez-10 Spread médio 76 291 313 Rating médio A A- A-

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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Durante os exercícios de 2010 e 2009, a N Seguros apresentou movimentos contabilísticos com diversos resseguradores, os quais detinham os ratings da Standard & Poor´s abaixo mencionados:

RESSEGURADORES 2010

ASSURANCES MUTUELLES GMF PER TARSIS Api(*).

EUROP ASSISTANCE NR

HANNOVER RUCK AA-

MAPFRE RE AA

MUNCHENER RUCKVERSICHERUNGS-GESELLSCHAFT AA-

NACIONAL REASSEGUROS PER AON BENFIELD A+

ODYSSEY RE PER AON BENFIELD A-

PARTNER RE PER AON BENFIELD AA-

R+V PER AON BENFIELD A+

SCOR IBERICA LTD A

SWISS RE EUROPE SUCURSAL ESPANHA A+

RESSEGURADORES 2009

ASSURANCES MUTUELLES DE FRANCE Api(*).

EUROP ASSISTANCE NR

HANNOVER RUCK AA-

MONDIAL ASSISTANCE (ELVIA) AA-

MUNCHENER RUCK AA-

NACIONAL REASSEGUROS PER AONRÉ BERTOLDI A+

ODYSSEY RE PER AONRÉ BERTOLDI A-

PARTNER RE PER AONRÉ BERTOLDI AA-

R+V PER AONRÉ BERTOLDI A+

SCOR IBERICA SUCURSAL PER AONRÉ BERTOLDI A

SECURA BELGIAN RÉ A

(*) Não tem rating pelo facto de ser uma mútua de seguros. A Standard & Poor´s atribui uma classificação com base na informação divulgada publicamente (Api-rating “A” based on public information).

• Risco de Liquidez

Risco que advém da possibilidade da Companhia não deter activos com liquidez suficiente para fazer face aos requisitos de fluxos monetários para cumprir com responsabilidades para com os tomadores de seguros, credores e outras contrapartes, quando elas forem devidas. Este risco, calculado com base no exercício QIS 5, tem um peso de cerca de 0,9% do Risco de Mercado (antes de aplicado o factor de diversificação).

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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• Risco Operacional

Risco de perdas resultantes da inadequação ou falha nos procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos, representando cerca de 14,1% do risco total da Companhia (valor calculado com base no exercício QIS5). Está associado a eventos como fraudes, falhas de sistemas, e ao não cumprimento de normas e regras estabelecidas. Inclui ainda, por exemplo, o risco resultante de falhas no governo da sociedade, nos sistemas, nos contratos de prestação de serviços em outsourcing e no plano de continuidade do negócio.

Foi implementado um modelo redundante de gestão de sistemas de informação que permite à companhia o acesso à informação em qualquer ponto do país, sem que ocorra disrrupção na continuidade do negócio.

A gestão estratégica de activos é decidida pelo Conselho de Administração em conformidade com a estratégia empresarial aprovada e executada pela Direcção Executiva, tendo em conta que os mesmos devem ser realizados dentro de um prudente equilíbrio entre segurança, rentabilidade e liquidez.

A política de gestão de risco da Companhia assenta no princípio da gestão integrada do risco (risk management) enquanto ferramenta de gestão estratégica, geradora de valor, a qual aporta vantagens competitivas, materializando-se na organização através da:

• Cultura de risco – envolvendo diversas áreas técnicas e operacionais da Companhia;

• Consideração de critérios de gestão de risco na tomada de decisões a nível estratégico, operacional e de controlo;

• Ligação do risco aos processos de negócio e suporte, os quais são transversais à actividade;

• Existência de uma dimensão de controlo.

1.º Nível – Estratégico:

A gestão integrada de riscos tem como objectivos, num primeiro nível:

• A avaliação dos riscos;

• A definição do risk appetite e da risk tolerance;

• A integração do risco no processo de tomada de decisões estratégicas.

2.ºNível – Operacional:

• Num segundo nível, por sua vez, teremos as funções de risco e controlo, responsáveis por definir a política de risk management e implementar os processos e ferramentas de avaliação, monitorização e gestão.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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3.º Nível – Controlo:

• Por último, o controlo associado a questões de compliance, a estratégia, processos, políticas e procedimentos definidos.

4.4. Quantia de perdas por imparidade reconhecida e a quantia de perdas por imparidade revertida durante o período relativamente a activos de resseguro e as razões que suportam essa imparidade.

Não se verificaram durante o exercício findo a 31 de Dezembro de 2010 perdas de imparidade relativamente a activos de resseguro.

4.5. Informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões.

As provisões para sinistros avaliadas pelo Actuário Responsável revelaram uma margem de conforto que permite fixar a suficiência das provisões face à estimativa das responsabilidades conhecidas ou emergentes no âmbito do exercício de 2010.

Em relação à suficiência das tarifas, embora claramente mais ajustadas que nos exercícios anteriores, importam referir que os prémios revelaram-se insuficientes face aos custos decorrentes da actividade.

4.6. Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido.

2010 2009

Prémios brutos emitidos 11.821.178 11.137.927Custos com sinistros SD 10.886.107 11.782.117Custos imputados função sinistros 998.458 355.201Custos de exploração 2.787.159 2.776.565Resultado técnico -2.530.764 -5.397.199

Rácio de sinistralidade 92,09% 105,78%Rácio de despesas 32,02% 28,12%Rácio combinado 124,11% 133,90%Rácio operacional -21,41% -48,46%

O exercício de 2010 ficou marcado por um esforço de homogeneização de sistemas e processos decorrente do processo de integração da Real Seguros, S.A. na Lusitania, Companhia de Seguros S.A.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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Tal facto, aliado a um contexto de grande competitividade entre as empresas de seguros cujo modelo de distribuição assenta no canal directo, não permitiu um incremento mais significativo ao nível da produção da Companhia, o qual se situou nos 6,1% face ao ano transacto.

No entanto, verificou-se uma melhoria significativa do rácio de sinistralidade em 13,7 pp. face a 2009, em consequência das medidas implementadas ao longo do ano e que visaram uma melhor selecção e segmentação do risco, assim como, por via do esforço efectuado na regularização e encerramento de processos de sinistros, resultando na libertação de provisões.

Este esforço de encerramento de processos teve os seus reflexos ao nível dos custos imputados à função sinistros, os quais sofreram um acréscimo de 181,1% face ao exercício de 2009.

O rácio combinado revela uma melhoria de 9,79 pp.

O rácio operacional mantém-se negativo, mas com uma recuperação de 27,05 face ao exercício de 2009.

4.7. Montantes recuperáveis, relativamente a montantes pagos pela ocorrência de sinistros, provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação a terceiros:

O valor que consta nas demonstrações financeiras, não considerando os reembolsos da convenção IDS, é de 11.466.

6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

6.1 Em 31 de Dezembro de 2010 as participações e instrumentos financeiros da Companhia, classificados como “Activos Financeiros detidos para venda”, apresentam a seguinte composição:

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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ordenacao_titulo Moeda QuantidadeValor total de

aquisiçãoValor do mercado

Juros decorridos

Valor de balanço

Reserva de justo valor

Imparidade

Títulos nacionaisInstrumentos de capital e unidades de participação

AcçõesBRISA . EUR 8.005 40.749 41.778 0 41.778 1.029GALP-ENERGIA,SGPS EUR 1.807 19.599 25.912 0 25.912 6.313PORTUGAL TELECOM, SGPS. EUR 4.935 42.051 41.355 0 41.355 -695SONAE SGPS (NOM) EUR 53.867 48.458 42.016 0 42.016 -6.442

Unidades de participação em fundos de investimentoUnidades de participação em fundos de investimento mobiliários

BPI LIQUIDEZ EUR 2.861 19.907 19.958 0 19.958 51Títulos de dívida

De dívida públicaBILHETES DO TESOURO-CZ-18.03.2011 EUR 165.000 162.088 163.573 0 163.573 -643BILHETES DO TESOURO-CZ-18.11.2011 EUR 50.000 47.733 47.890 0 47.890 -116BILHETES DO TESOURO-CZ-21.10.2011 EUR 165.000 160.477 158.695 0 158.695 -2.654BILHETES DO TESOURO-CZ-23.09.2011 EUR 165.000 161.106 159.783 0 159.783 -2.139OT - 3.35% (15.10.2015) EUR 100.000 99.820 89.710 707 90.417 -10.151OT - 5% - JUNHO - 2002/2012 EUR 187.000 201.971 188.088 5.098 193.186 -6.289OT - 5.45% - SETEMBRO - 1998/2013 EUR 80.000 89.017 81.052 1.183 82.235 -5.217

OT-3.6%-15.10.2014 EUR 200.000 198.542 187.140 1.519 188.659 -11.827

OT-4.45%-15.06.2018 EUR 100.000 100.397 88.130 2.426 90.556 -12.199

OT-4.8%-15.06.2020 EUR 90.000 87.594 78.039 2.355 80.394 -9.645

De outros emissores

BANCO BPI RENDIMENTO MAIS 2007 EUR 163.000 160.685 160.555 141 160.696 -1.132BANCO BPI-3% OB.HIP.SR.6-17.07.09/12 EUR 100.000 99.202 95.665 1.373 97.038 -3.692BANCO BPI-SUP.REN.FIXO CR.3AN.30.06.2012 EUR 250.000 250.000 251.550 0 251.550 1.550BANCO BPI-SUP.REN.FIXO CR.5AN.30.06.2014 EUR 250.000 250.000 254.800 0 254.800 4.800BANCO BPI-SUPER REND.FIXO 2AN-30.06.2011 EUR 250.000 250.000 249.575 0 249.575 -425BANCO BPI-TX.VAR.-25.01.2010/2012 EUR 100.000 99.900 94.500 340 94.840 -5.447BANCO COMERCIAL PORTUGUES-TV-09.05.2014 EUR 80.000 76.809 59.903 139 60.042 -17.807BCP-3.75%-17.06.2011 EUR 50.000 50.350 48.407 1.012 49.419 -1.676BES-5.625%-05.06.2014 EUR 100.000 105.598 86.000 3.221 89.221 -17.918BES-TV-25.02.2013 EUR 100.000 99.841 84.609 204 84.813 -15.285CAIXA ECO MONTEPIO GERAL-3.25%-27.7.2012 EUR 50.000 49.940 46.879 699 47.578 -3.089CAIXA ECO MONTEPIO GERAL-TV.(03.05.2012) EUR 100.000 97.301 90.917 209 91.126 -7.724PARPUBLICA - 3.5% - 08.07.2013 EUR 100.000 99.740 90.651 1.688 92.339 -9.188

Títulos estrangeirosInstrumentos de capital e unidades de participação

AcçõesBOLSAS Y MERCADOS ESPANOLES EUR 1.953 42.287 34.822 0 34.822 -7.465EDP RENOVAVEIS-PUBLICO EM GERAL EUR 700 5.003 3.036 0 3.036 -1.967GAS NATURAL SDG EUR 3.331 52.063 38.273 0 38.273 -13.789OBRASCON HUARTE LAIN EUR 1.920 37.210 43.536 0 43.536 6.326TELEFONICA EUR 2.493 49.059 42.294 0 42.294 -6.765

Unidades de participação em fundos de investimento mobiliáriosUnidades de participação em fundos de investimento mobiliários

BPI EUROPA LUX EUR 7.800 85.839 84.341 0 84.341 -1.498BPI HIGH INC CL.I EUR 36.870 250.642 250.089 0 250.089 -553BPI MONETARIO CURTO PRAZO EUR 137.987 692.199 692.371 0 692.371 172BPI OPPORTUNITIES CL I EUR 12.140 85.429 85.393 0 85.393 -36JUPITER GLOBAL FD-EURO GRO I EUR 2.673 51.051 50.650 0 50.650 -401MANDARINE VALEUR -I EUR 12 51.434 50.499 0 50.499 -935NORDEA 1 EUR HGH YLD-BI-EUR EUR 16.011 327.752 343.434 0 343.434 15.683ODDO AVENIR EUROPE-B EUR 0 46.663 47.765 0 47.765 1.102Odey Invest Funds PLC - Pan European Fund EUR 766 162.612 168.396 0 168.396 5.783REYL GLOBAL - EUROPEAN EQTYS- I 219 49.451 50.884 0 50.884 1.433

Títulos de dívidaDe dívida pública

BONOS Y OBLIG DEL ESTADO-2.5%-31.10.2013 EUR 80.000 80.202 76.968 334 77.302 -3.208BONOS Y OBLIG DEL ESTADO-4.3%-31.10.2019 EUR 80.000 81.423 73.968 575 74.543 -7.389BONOS Y OBLIG.ESTADO-4.85%-31.10.2020 EUR 160.000 169.748 152.144 1.297 153.441 -17.407BUNDESOBLIGATION-1.75%-09.10.2015 EUR 140.000 140.541 139.692 658 140.350 -831BUNDESREPUB.DEUTCHLAND-2.5%-04.01.2021 EUR 100.000 95.388 96.210 240 96.450 816FRANCE (GOVT OF) - 3.75% - (25.04.2017) EUR 100.000 100.064 106.485 2.568 109.053 6.432NETHERLANDS GOVERNMENT-3.25%(15.07.2015) EUR 60.000 59.316 63.483 903 64.386 3.992

De outros emissores EURAKZO NOBEL SWEDEN FIN-7.75%-31.01.2014 EUR 100.000 113.070 114.673 7.092 121.765 5.912ALPHA CREDIT GROUP-3.875%-17.09.2012 EUR 100.000 99.657 90.250 1.115 91.365 -9.556AUTOSTRADE SPA- 5% (9.6.2014) EUR 100.000 105.780 104.693 2.808 107.501 642BANCO POPOLARE SC-TV-27.01.2012 EUR 100.000 99.902 99.161 340 99.501 -786BANCO POPOLARE SCARL-3.75%-07.08.2012 EUR 100.000 99.625 100.375 1.500 101.875 573BANIF FINANCE(CAY)-TV-05.22.2012 EUR 44.000 42.570 39.351 64 39.414 -3.914BAYER CAPITAL CORP-4.625% - 26.09.14 EUR 100.000 105.142 107.632 1.216 108.848 3.937BES FINANCE LTD-TV. (08.02.2011) EUR 100.000 99.141 99.610 172 99.782 -327BMW FINANCE NV-4%-17.09.2014 EUR 50.000 49.901 52.475 575 53.050 2.549BRITISH TELECOM - 5.25% (23.06.2014) EUR 150.000 148.458 160.680 4.121 164.801 11.747CASINO GUICHARD PERR-5.5%-30.01.2015 EUR 50.000 49.964 54.143 2.524 56.666 4.168CIMPOR FINANCIAL OPERTNS-4.5%(27.05.2011) EUR 252.000 254.416 252.950 6.773 259.723 -359CRITERIA CAIXA CORP.-4.125%-20.11.2014 EUR 100.000 99.523 97.300 463 97.763 -2.330EDP FINANCE BV - 3.75% (22.06.2015) EUR 100.000 100.162 94.940 1.973 96.913 -5.182EDP FINANCE BV-3.25%-16.03.2015 EUR 100.000 99.417 91.922 2.582 94.504 -7.589EFG HELLAS PLC - TV. (15.03.2011) EUR 67.000 66.666 66.048 72 66.120 -905EFG HELLAS PLC-4.375%-11.02.2013 EUR 100.000 99.245 79.530 3.872 83.402 -20.017ENAGAS-3.25%-06.07.2012 EUR 50.000 49.982 50.858 792 51.650 866ENI SPA - 4.125%(16.09.2019) EUR 50.000 49.716 50.020 599 50.619 266GAS NATURAL CAPITAL-4.125%-26.01.2018 EUR 100.000 99.868 90.290 3.820 94.110 -9.585GE CAPITAL EURO FUND-4.75%-30.07.2014 EUR 100.000 100.547 105.683 2.004 107.687 5.293IBERDROLA FINANZAS SAU-3.5%-13.10.2016 EUR 50.000 49.929 47.410 379 47.789 -2.521MONTE DEI PASCHI SIENA-4.75%-30.04.2014 EUR 100.000 103.920 102.982 3.188 106.170 254PORT.TELECOM INT.FIN.-3.75%(26.03.2012 EUR 50.000 50.926 50.378 1.438 51.816 -68PORT.TELECOM INT.FIN.-5%-04.11.2019 EUR 80.000 79.922 71.970 625 72.594 -7.955PORTUGAL TELECOM INT FIN-6%-30.04.2013 EUR 100.000 107.859 104.826 4.027 108.853 24RED ELECTRICA FINAN.BV-3.5%-07.10.2016 EUR 100.000 100.202 97.811 815 98.626 -2.382REPSOL INTL FINANCE-6.5%-27.03.2014 EUR 100.000 110.194 108.993 4.968 113.961 2.025SANTANDER INTL DEBT SA-TV-27.10.2013 EUR 100.000 99.756 97.137 448 97.585 -2.629

Total Geral 6.704.351 8.619.708 8.405.955 89.253 8.495.207 -194.042 -1.967

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

24

Os critérios de imparidade encontram-se referidos na nota 3. No exercício de 2010 a Companhia adquiriu Contratos de Futuros, classificados como activos financeiros detidos para negociação, sobre os índices PSI20 e IBEX 35, não figurando no activo da empresa à data de 31 de Dezembro. Os ganhos/perdas decorrentes destas operações foram contabilizados em ganhos e perdas (Nota 17). 6.2 EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS E CONTAS A RECEBER

Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2010 2009

Depósitos a prazo:

Banco Montepio Geral (MG) 9.000.000 9.000.000

Banco Português de Negócios (BPN) - 2.000.000

BPI Gestão de Activos (BPI) - 200.000

9.000.000 11.200.000

Em 31 de Dezembro de 2010 a Companhia detém um depósito a prazo no MG, contratado pelo prazo de um ano à taxa de 2,5%, que se vence a 30/04/2011. Os juros decorridos perfazem o valor de 150.000 Euros.

Em 31 de Dezembro de 2009 os depósitos a prazo constituídos junto do MG, BPN e BPI encontravam-se remunerados às taxas de 0,88%, 0,75% e 1,46% ao ano, e venceram-se em 24 de Março, 6 de Janeiro e 29 de Março de 2010, respectivamente.

8. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM

Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2010 2009

Caixa e seus equivalentes - 250

Depósitos à ordem:

Banco Montepio Geral (MG) 742.454 -

Banco Comercial Português (BCP) 141.475 142.425

Banco Português de Negócios (BPN) 158.017 353.853

1.041.945 496.528 (Ver Nota 30)

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

25

10. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento nas rubricas de outros activos tangíveis foi o seguinte:

(valores em euros)

Valor BrutoDepreciações anteriores Aquisições Reavaliações Reforço Regularizações

OUTROS ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Equipamento administrativo - Mobiliário 203.859 50.959 25.482 127.417

Máquinas e ferramentas - Aparelhos e máquinas eléctricas 9.074 3.630 1.815 3.629

Equipamento informático - Computadores 34.558 23.039 8.539 14.364 5.694

Instalações interiores - Obras diversas 1.542.850 308.575 154.285 1.079.990

Total 1.790.341 386.202 8.539 195.946 1.216.732

Saldo FinalValor Líquido

Amortizações do exercícioRUBRICAS

Saldo Inicial AumentosTransferências e abates

Alienações

(valores em euros)

Valor BrutoDepreciações anteriores Aquisições Reavaliações Reforço Regularizações

OUTROS ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Equipamento administrativo - Mobiliário 203.859 25.477 25.482 152.900

Máquinas e ferramentas - Aparelhos e máquinas eléctricas 9.074 1.815 1.815 5.444

Equipamento informático - Computadores 34.558 11.520 11.518 11.520

Instalações interiores - Obras diversas 1.542.850 154.290 154.285 1.234.275

Total 1.790.341 193.102 193.100 1.404.139

Saldo FinalValor Líquido

RUBRICASSaldo Inicial Aumentos

Transferências e abates

AlienaçõesAmortizações do exercício

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

26

11. AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ACTIVOS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a afectação dos investimentos e outros activos pode ser resumida como segue:

(valores em euros)

Seguros não vida afectos

Não afectos TOTAL

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 1.041.945 1.041.945

Outros investimentos financeiros 17.645.208 17.645.208

Activos financeiros disponíveis para venda 8.495.207 8.495.207

Instrumentos de capital e unidades de participação 2.156.804 2.156.804

Títulos de dívida 6.338.404 6.338.404

Empréstimos concedidos e contas a receber 9.150.000 9.150.000

Outros depósitos 9.150.000 9.150.000

Outros activos tangíveis 243.346 973.386 1.216.732

Outros activos 3.922.065 3.922.065

Total 18.930.499 4.895.451 23.825.950

2010

(valores em euros)

Seguros não vida afectos

Não afectos TOTAL

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 496.528 496.528

Outros investimentos financeiros 19.408.756 19.408.756

Activos financeiros disponíveis para venda 8.208.756 8.208.756

Instrumentos de capital e unidades de participação 2.545.008 2.545.008

Títulos de dívida 5.663.748 5.663.748

Empréstimos concedidos e contas a receber 11.200.000 11.200.000

Outros depósitos 11.200.000 11.200.000

Outros activos tangíveis 280.828 1.123.311 1.404.139

Outros activos 5.711 609.531 615.241

Total 20.191.822 1.732.842 21.924.664

2009

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

27

12. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento nas rubricas de outros activos intangíveis foi o seguinte:

(valores em euros)

Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações Reforço Regularizações

ACTIVOS INTANGÍVEIS

Despesas com aplicações informáticas - Software Informático418.931 279.270 50.549 156.478 33.732

Total 418.931 279.270 50.549 156.478 33.732

Saldo Inicial Aumentos Transferências e abates

AlienaçõesAmortizações do exercício

Saldo FinalValor Líquido

RUBRICAS

(valores em euros)

Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações Reforço Regularizações

ACTIVOS INTANGÍVEIS

Despesas com aplicações informáticas - Software Informático418.931 139.640 139.630 139.661

Total 418.931 139.640 139.630 139.661

Saldo FinalValor Líquido

RUBRICASSaldo Inicial Aumentos Transferênci

as e abatesAlienações

Amortizações do exercício

13. OUTRAS PROVISÕES E AJUSTAMENTOS DE CONTAS DO ACTIVO

EM 31/12/2010(valores em euros)

CONTAS DESCRIÇÃO Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

490 Ajustamentos de Recibos por Cobrar 97.346 96.313 1.033

Total

EM 31/12/2009(valores em euros)

CONTAS DESCRIÇÃO Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

490 Ajustamentos de Recibos por Cobrar 39.586 57.760 97.346

Total

No exercício de 2010 a rubrica de Ajustamentos de Recibos por Cobrar foi actualizada mediante a aplicação de um rácio médio de anulações ao valor dos prémios devidos que se encontravam em cobrança. Ver nota 3.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

28

14. PRÉMIOS DE CONTRATO DE SEGURO Os prémios adquiridos de seguro directo ascenderam no exercício de 2010 ao valor de 11.818.189 Euros, representando um aumento face ao exercício anterior na ordem dos 14,53%.

(valores em euros)

Prémios brutos emitidos

Prémios brutos adquiridos

Seguro Directo

Automóvel 10.286.868 10.313.113

Responsabilidade Civil 7.120.087 7.091.322

Outras coberturas 3.166.780 3.221.792

Protecção jurídica 361.908 375.391

Assistência 1.172.403 1.129.685

Total 11.821.178 11.818.189

EM 31/12/2009

(valores em euros)

Prémios brutos emitidos

Prémios brutos adquiridos

Seguro Directo

Automóvel 9.822.851 9.107.153

Responsabilidade Civil 6.505.888 5.951.992

Outras coberturas 3.316.962 3.155.161

Protecção jurídica 366.089 335.892

Assistência 948.988 875.985

Total 11.137.927 10.319.030

Considerando o actual enquadramento accionista da N Seguros e com o objectivo de facilitar a análise dos resultados consolidados, procedeu-se, no ano em referência, à redistribuição por ramos dos indicadores da Companhia conforme distribuição por ramos adoptada pela Lusitania, permitindo assim uma análise mais coerente e objectiva.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

29

16. RENDIMENTOS/RÉDITOS DE INVESTIMENTOS As políticas de reconhecimento dos réditos de investimentos são descritas na Nota 3. Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

(valores em euros)

Juros Rendimentos TotalTítulos de rendimento variável 29.756 29.756Títulos de rendimento fixo 209.362 209.362Empréstimos concedidos e contas a receber 190.171 190.171

399.534 29.756 429.290

(valores em euros)

Juros Rendimentos TotalTítulos de rendimento variável 2.205 2.205Títulos de rendimento fixo 84.655 84.655Empréstimos concedidos e contas a receber 114.968 114.968

199.623 2.205 201.828

2010

2009

17. GANHOS E PERDAS REALIZADOS EM INVESTIMENTOS Nos exercícios de 2010 e de 2009, as rubricas de ganhos e perdas realizados em investimentos apresentam a seguinte composição:

(valores em euros)

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas LíquidoActivos financeiros ao justo valor por via de ganhos e perdas classificados

como detidos para negociação (Nota 6) 19.801 -40.861 -21.060Derivados detidos para negociação 19.801 -40.861 -21.060

Activos financeiros disponíveis para venda 419.154 -67.988 351.166 51.647 51.647Instrumentos de capital e unidades de participação 392.517 -66.966 325.551 45.725 45.725Titulos da dívida 26.637 -1.022 25.614 5.922 5.922

2010 2009

18. GANHOS E PERDAS PROVENIENTES DE AJUSTAMENTOS DE JUSTO VALOR EM INVESTIMENTOS Não existem ganhos e perdas provenientes de ajustamentos no justo valor uma vez que os únicos activos detidos no exercício pela Companhia, classificados ao justo valor por via de ganhos e perdas, foram Derivados detidos para Negociação e foram alienados ainda no decorrer do 1º Trimestre. Relativamente aos Activos Financeiros detidos para venda, os ajustamentos são reconhecidos na reserva de reavaliação, e apenas se encontra registada em ganhos e perdas uma perda por imparidade no valor de 1.967 Euros (Nota 6.1).

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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20. CUSTOS DE FINANCIAMENTO Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o saldo desta rubrica (9.000.000 Euros) corresponde a um empréstimo subordinado concedido pela Real Seguros, S.A. (actual Lusitania – Companhia de Seguros, S.A.). O contrato foi firmado em 30 de Dezembro de 2009, e vence juros à taxa Euribor a 6m acrescida de 1% nos primeiros cinco anos e de 2% nos anos seguintes, e não tem data de reembolso definida. No exercício de 2010 o valor de juros decorrentes deste empréstimo totalizou o valor de 182.646 Euros.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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21. GASTOS DIVERSOS POR FUNÇÃO E NATUREZA Nos exercícios de 2010 e 2009 a composição desta rubrica é a seguinte:

(valores em euros)

Custos com o Pessoal (Nota 22) 652.840 439.412

Fornecimentos e Serviços Externos:Electricidade -10.407 173.807Combustíveis 2.642 6.736Água 457 -Impressos 3.828 35.677Material de escritório 11.526 15.333Livros e documentação técnica 81 -Conservação e reparação 1.141 4.139Rendas e alugueres 153.454 80.944Despesas de representação 225 2.512Comunicação 170.915 183.534Deslocações e estadas 11.225 4.670Seguros 16.042 10.264Custos c/trabalho independente - 1.739Publicidade e propaganda 690.690 696.888Limpeza, higiene e conforto 11.925 16.636Contencioso e notariado 915 1.539Vigilância e segurança 39.758 55.896Trabalhos especializados 1.395.045 986.634Quotizações da actividade 13.476 14.383Gastos com cobrança de prémios 81.387 73.844Outros 154 247

Impostos e taxas 116.795 106.446

Depreciações e amortizações do exercícioActivos intangíveis (Nota 12) 156.478 139.630Outros activos tangíveis (Nota 10) 195.946 193.100

Juros suportados 183.257 -

Comissões 25.235 13.910

Total 3.925.028 3.257.922

2010 2009

Face à variação verificada entre 2009 e 2010 de algumas rubricas, interessa salientar o seguinte: Em 2009, e no que se refere ao custo com electricidade, o edifico sede da N Seguros era abastecido por um gerador a gasóleo, o que inflacionou, necessariamente, este custo. Em 2010 o edifício passou a ser partilhado entre a N Seguros e a Lusitania com taxas de ocupação de 35% e 65% respectivamente e reflexos ao nível dos custos de utilização/manutenção. O valor credor apresentado nesta rubrica decorre de acertos em valores provisionados no exercício de 2009, cujo documentos de suporte não tinham sido obtidos à data. Quanto aos trabalhos especializados, interessa referir que o profundo processo de reestruturação levado a cabo em 2010, nomeadamente, ao nível da integração/migração para o sistema informático da Lusitania, impacta significativamente nesta rubrica. A variação verificada ao nível dos juros suportados está relacionada com o empréstimo subordinado realizado a 30 de Dezembro de 2009 (9 M€).

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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Na demonstração de ganhos e perdas os gastos gerais foram imputados da seguinte forma:

(valores em euros)

Custos com sinistros (Nota 4) 998.458 355.200Custos de aquisição 1.778.256 1.879.436Custos administrativos 938.432 931.948Custos de gestão de investimentos 209.881 91.338

Total 3.925.028 3.257.922

2010 2009

22. GASTOS COM PESSOAL Nos exercícios de 2010 e 2009 a Companhia teve em média 18 e 7 trabalhadores ao seu serviço, respectivamente, distribuídos pelas seguintes categorias profissionais:

Direcção 1 1Chefias não comerciais 1 1Técnicos 2 1Administrativos 14 4

Número médio de trabalhadores 18 7

2010 2009

A composição dos gastos com pessoal nos exercícios de 2010 e 2009 é a que seguinte:

(valores em euros)

Remunerações:Orgãos Sociais 215.033 117.027Pessoal 326.162 215.919

Encargos sobre remunerações 98.672 68.674Seguros obrigatórios 2.815 1.944Gastos de acção social 5.533 4.289Outros gastos com pessoal 4.625 31.558

Total 652.840 439.412

2010 2009GASTOS COM PESSOAL

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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24. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, as rubricas de activos e passivos por impostos sobre o rendimento apresentam a seguinte composição:

(valores em euros)

Activos por impostos correntesImposto do selo 13.739Taxa FGA 2.316Taxa INEM 3.061Reembolsos Segurança Social 334Pagamentos por conta 23.183Retenções na fonte efectuadas por terceiros 5.573 108

Total 29.091 19.224

Passivos por impostos correntesImposto sobre o rendimento a pagar 1.727 4.079Retenções na fonte 15.246 9.655Imposto de selo 91.705 95.220Taxa FGA 47.451 45.528Taxa INEM 38.395 39.403Taxa ISP 14.623 14.407Contribuições para a Segurança Social 16.433 4.941

Total 225.579 213.233

2010 2009

O montante reconhecido em activos por impostos correntes em 2009, referente ao Imposto de selo, FGA e INEM respeitam essencialmente a valores a deduzir aos montantes a pagar das mesmas taxas, decorrentes de rectificações e anulações de recibos. No exercício de 2010 o reconhecimento destas taxas foi considerado pelo saldo das respectivas contas, resultando em valores a pagar e que se encontram discriminados nas respectivas rubricas em Passivos por impostos correntes. Foi calculado para o exercício de 2009, respeitante a imposto a pagar decorrente de tributação autónoma, o valor de 4.079,38 Euros, tendo o mesmo sido corrigido em 2010 para o valor de 5.167,29 Euros, valor pago à data de 31 de Maio de 2010, tendo se registado insuficiência de estimativa de impostos reconhecido em Ganhos e perdas. A Companhia apurou, no exercício de 2010, um resultado líquido negativo após impostos no valor de 2.453.186 Euros. O montante de imposto a pagar no exercício de 2010 refere-se à tributação autónoma, sendo o valor de 1.727 Euros.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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Em 31 de Dezembro de 2010 a Companhia tinha prejuízos fiscais estimados como se segue:

(valores em euros)2010

Prejuízos fiscaisExercício de 2008 6.259.688Exercício de 2009 6.618.111Exercício de 2010 * 3.620.077

16.497.876* O prejuízo fiscal estimado de 2010 incluí 1.166.892 Euros relativos a diferenças temporárias

Após avaliação sobre o reconhecimento dos impostos diferidos activos, a Companhia optou pelo não reconhecimento, na observação do princípio da prudência (nota 3). 25. CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o capital da Companhia é integralmente detido pela Lusitania - Companhia de Seguros, S.A., estando representado por 2,5 milhões de acções com o valor nominal de 5 Euros cada e integralmente realizado. 26. RESERVAS Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, as reservas apresentam a seguinte composição:

(valores em euros)

Reservas de reavaliação:Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros -194.043 283.090disponíveis para venda (Nota 6)

Total -194.043 283.090

2010 2009

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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27. RESULTADOS POR ACÇÃO Nos exercícios de 2010 e 2009, a Companhia apresenta os seguintes resultados por acção:

(valores em euros)

Resultado Líquido do Exercício -2.453.186 -5.454.704Número total de acções (Nota 25) 2.500.000 2.500.000

Resultado por acção -0,981 -2,182

2010 2009

A N Seguros, S.A. é detida a 100% pela Lusitania – Companhia de Seguros, S.A. Não é aplicável o conceito de resultados por acção diluídos uma vez que não existem acções ordinárias contingentemente emissíveis, nomeadamente através de opções, warrants ou instrumentos financeiros equivalentes à data do balanço. 29. TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS A N Seguros, S.A. em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 era detida a 100% pela Lusitania – Companhia de Seguros, S.A., cujo capital é detido em 64,22% pelo Montepio Geral - Associação Mutualista, 25,65% pela Caixa Económica Montepio Geral, 5,37% pela Lusitania Vida – Companhia de Seguros, S.A. e 4,76% por restantes accionistas.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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Nos exercícios de 2010 e 2009 foram atribuídas as seguintes remunerações aos membros dos Órgãos sociais e Direcção Executiva:

(valores em euros)

Conselho de AdministraçãoRemunerações 157.500Encargos sociais 16.323Outras remunerações (senhas presença)

Conselho Fiscal 7125ROC 47.593 *

228.541

Direcção ExecutivaRemunerações 65.000Encargos sociais 14.502

79.502

* valor dos serviços prestados com IVA incluído

(valores em euros)

Conselho de AdministraçãoRemunerações 64.982Encargos sociais 12.000Outras remunerações (senhas presença) 23.328ROC/Fiscal Único 28.718

129.027

Direcção ExecutivaRemunerações e encargos 26.457

26.457

2009

2010

Os honorários com o Revisor Oficial de Contas ascenderam a 47.593 Euro, tendo compreendido o trabalho de revisão legal das contas, a revisão do reporte semestral e anual efectuado pela Companhia à Caixa Económica Montepio Geral, a revisão dos relatórios e mapas de reporte prudencial submetidos ao ISP, a revisão do relatório enviado pela Companhia ao ISP sobre os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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Nos exercícios referidos as demonstrações financeiras da Companhia incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas:

(valores em euros)

SPA Lusitania MG Total

Activo

Depósitos à ordem 742.454 742.454Empréstimos e contas a receber 9.000.000 9.000.000Outros devedores por operações de seguros e outras operações

Passivo

Passivos Subordinados 9.000.000 9.000.000Outros credores por operações de seguros e outras operações 707.871 707.871

Ganhos e Perdas

Fornecimentos e Serviços Externos -55.200 -106.488Juros de depósitos a prazo 186.490Juros de empréstimo subordinado -182.646

(valores em euros)

Real Seguros Lusitania MG Total

Activo

Empréstimos e contas a receber 9.000.000 9.000.000Outros devedores por operações de seguros e outras operações 3.285 3.285

Passivo

Passivos Subordinados 9.000.000 9.000.000Outros credores por op. de seguros e outras op. 1.468 1.468

Ganhos e Perdas

Fornecimentos e Serviços Externos -10.264 -10.264

2009

2010

As transacções com entidades relacionadas são efectuadas com base nos valores de mercados nas respectivas datas.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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30. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Demonstrações de fluxos de caixa em anexo. 36. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO NÃO DESCRITOS EM PONTOS ANTERIORES Por carta datada de 15 de Dezembro de 2010 e com efeito a 28 de Janeiro de 2011, o Senhor Dr. Renato Pedro Menino Duarte Homem, renunciou às funções de Vogal do Conselho de Administração. Não existem eventos subsequentes relevantes adicionais após a data de fecho. 37. OUTRAS INFORMAÇÕES 37.1.1 Outros devedores por operações de seguros e outras operações

(valores em euros)

CONTAS A RECEBER POR OPERAÇÕES DE SEGURO DIRECTO:Contas de cobrança líquido provisão para prémios em cobrança (Nota 13) 1.430.484 34.671Reembolsos de sinistros 1.205 20.604Reembolsos - Outros 46.073 750Convenção IDS 1.745.859 37.050

Total 3.223.621 93.075

CONTAS A RECEBER POR OPERAÇÕES DE RESSEGURO

CONTAS A RECEBER POR OUTRAS OPERAÇÕESOperações com o pessoal 1.770Outros 88.582 10.654

Total 90.352 10.654

2010 2009

A rubrica de contas de cobrança relativo ao exercício de 2010 inclui o valor dos prémios em cobrança referente à receita antecipada não cobrada, diferindo do método utilizado nos exercícios anteriores em que esta receita era relevada, em termos contabilísticos, apenas quando se tornava receita efectiva. Desta forma, os valores apresentados em 2010 e 2009 distanciam-se significativamente, pelo que acrescemos a informação, para efeitos comparativos, de que o valor da receita antecipada em 31 de Dezembro de 2009 perfazia o valor de 1.774.396 Euros. O valor de 1.430.484 euros indicado nesta rubrica engloba o valor 1.392.788 referente à receita antecipada indicado na nota 37.2.3. Relativamente ao IDS Credor, nos exercícios de 2008 e 2009 os registos contabilísticos eram efectuados após emissão dos respectivos recibos.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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No exercício de 2010 a contabilização passou a ser efectuada também em função da constituição da provisão respectiva. Com efeito, o custo com sinistros abrangidos no âmbito da convenção IDS, cuja responsabilidade não é atribuível ao condutor do veículo seguro na N Seguros é, na sua totalidade, registado na contabilidade como se de um sinistro sem IDS se tratasse. Ao longo do exercício existem processamentos de IDS credor que reembolsam a Companhia dos custos relativos aos sinistros neles tratados. Contudo, existe uma franja de sinistros em curso, cujos custos se mantêm embutidos nas contas da Companhia, aos quais é necessário atribuir um valor com vista a mitigar o seu efeito contabilístico. Assim, a N Seguros passou a determinar o valor relacionado com os citados sinistros em curso ou pendentes de reembolso, ao qual subtrai a perda unitária média apurada desde a origem da Companhia multiplicada pelo número de processos nestas circunstâncias. Desta forma, é obtido o valor de reembolso esperado dos processos IDS credor a registar na respectiva conta de outros devedores. 37.1.2 Outros credores por operações de seguros e outras operações

(valores em euros)

CONTAS A PAGAR POR OPERAÇÕES DE SEGURO DIRECTO:Estornos a pagar 1.121 5.744Reembolsos de sinistros 35.812Prémios recebidos antecipadamente 172.781

Total 36.934 178.525

CONTAS A PAGAR POR OPERAÇÕES DE RESSEGURO 299.278 192.492

Total 299.278 192.492

CONTAS A PAGAR POR OUTRAS OPERAÇÕESFornecedores 22.474 438.890Outras operações com o pessoal 616 198Outros devedores e credores 759.221 98.524

Total 782.311 537.611

2010 2009

A rubrica de “Prémios recebidos antecipadamente” não apresenta saldo à data de 31 de Dezembro de 2010 face à nova política seguida pela Companhia de contabilização da receita antecipada, deixando de fazer sentido a sua existência. Os prémios cobrados antecipadamente passaram a ser contabilizados como receita, anulando-se o proveito através da provisão para prémios não adquiridos. Em 2010 a rubrica “fornecedores” apresenta um saldo bastante inferior comparando com o exercício de 2009. Esta situação foi provocada pelo atraso na recepção das facturas relativas ao mês de Dezembro, reflectindo-se assim na conta de “Acréscimos de gastos” pela especialização de custos esperados (ver nota 37.2.3). O incremento verificado em “Outros devedores e credores” no exercício de 2010 deve-se essencialmente a saldo a liquidar junto da Lusitania, decorrente da prestação de serviços e outros.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 ___________________________________________________________________________________________

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37.1.3 Acréscimos e diferimentos

2010 2009

Acréscimos e diferimentos

Acréscimos de rendimentosOutros acréscimos de rendimentos

Juros de depósitos à ordem 101 24

Gastos diferidosSeguros 2.151 1.716

Outros gastos diferidos 24.194 18.903

26.446 20.643

Rendimentos diferidosReceita antecipada 1.392.788

Acréscimos de gastosRemunerações e respectivos encargos a liquidar 66.955 28.967Outros acréscimos de gastos 333.919 138.881

1.793.663 167.848

*

*Ver comentário na nota 37.1.1

37.1.4 Margem de Solvência De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor em cada exercício económico de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. Em 31 de Dezembro de 2010 a Companhia estava a cumprir os requisitos de margem de solvência (135,73%) e fundo de garantia. 37.1.5 Capitais Próprios – Art.35º

Em 31 de Dezembro de 2010 a Companhia apresenta Capitais Próprios negativos no valor de 4.215.551 Euros (em 2009 o valor dos Capitais Próprios estava negativo em 1.285.233 euros), estando o Conselho de Administração obrigado a dar provimento ao estatuído no art.35º do Código das Sociedades Comerciais.