Anatomia do aparelho digestório de ruminantes e não ruminantes
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Anatomia do aparelho digestório de ruminantes e não ruminantes
1. Sistema Digestivo INGESTÃO DIGESTÃO ABSORÇÃO EXCREÇÃO dos alimentos
2. Principais Grupos
2.1. Não-Ruminantes ou monogástricos Aves Suínos Eqüínos Caninos e felinos Coelho Outros
2.2. Ruminantes ou poligástricos
Ovinos Caprinos Bovinos Bubalinos Outros
3. Trato Digestivo do Suíno
Monogástrico onívoro com limitada fermentação pós-gástrica
Estômago simples, incapaz de utilizar dietas ricas em forragem
Incapaz de digerir algumas substâncias presentes em grãos, frutas e vegetais
4. Trato Digestivo do Eqüíno
Monogástrico herbívoro com alta taxa de fermentação pós-gástrica (Ceco Funcional)
Estômago simples incapaz de utilizar dietas ricas em fibras
Intensa fermentação após os locais primários de digestão e absorção
5. Trato digestivo de Aves
Monogástrico modificado Bico substitui os lábios e dentes Papo armazena alimento e o torna mais solúvel
antes de entrar no estômago Proventrículo é a parte glandular do estômago Moela é a parte múscular do estômago Ceco duplo produz alguma fermentação pós-
gástrica Cloaca recebe fezes e urina Ácido úrico
5.1. Particulariedades anátomo-fisilógicas do trato digestivo de aves
Papo (inglúvio)
Originário da distensão parede ventral do esôfago Armazenamento de alimento Atividade digestivas e microbiológicas Receptores de volume Estomago: proventrículo e moela
Proventrículo (Estômago Glandular)
Localização: esôfago inferior e a moela Revestimento: glândulas gástricas secretórias Tipos celulares: mucosas simples (muco),
compostas (muco, HCL e pepsinogênio)
Moela
Localização: Entre proventrículo e duodeno Função: compressão e maceramento do
alimento
6. Trato digestivo de bovinos
Ruminante herbívoro com intensa fermentação pré-gástrica
Estômago saculado bem desenvolvido capaz de intensa e efetiva utilização de dietas ricas em fibra
Intensa fermentação antes dos locais primários de digestão e absorção
7. Capacidade do aparelho digestivo de algumas espécies (L e %TGI)
9. Sistema Digestivo
Cavidade oral mastigação, ruminação ( ↓ das partículas do
alimento)Canal alimentar
conversão física e química dos alimentosPorção glandular (digestão enzimática)
fluídos, enzimas, agentes emulsificantes
9.1. Cavidade oral
MUCOSA DE REVESTIMENTOepitélio estratificado pavimentoso
MUCOSA MASTIGATÓRIA- epitélio estratificado queratinizado
- regiões de > atrito - Gengiva, face dorsal da língua, palato duro
MUCOSA ESPECIALIZADAbotões gustativos
9.2. Botões Gustativos
estruturas intra-epiteliais percepção do gosto superfície dorsal da língua (palato, faringe) reconhece 1 ou + das 4 sensações
gustativas: azedo doce salgado amargo
9.3. Saliva
Auxilia deglutição Umidifica alimentos Ductos das glândulas salivares:
Parótida Sub-língual Sub-mandibular Glândulas salivares menores: secreção
contínua
9.4. Dentes
Carnívoros
Dente canino altamente desenvolvido e usado para rasgar
Molares são pontiagudos para quebrar ossos
Onívoros
Molares posteriores desenvolvidos para moer Língua usada para mover o alimento para a
boca
Ruminantes
Reduzir tamanho de partícula, mas não é tão essencial como em não ruminantes
9.5. Mastigação
Ruminantes Pouca mastigação + RuminaçãoEquídeos DemoradamenteSuínos Depende do AlimentoCarnívoros Redução ImperfeitaAves Nenhuma
9.6. Canal Alimentar
Se estende da cavidade oral até o ânus. Cavidade oral Esôfago Estômago (quimo ácido) Intestino delgado
> parte da digestão e absorção Intestino grosso
Digestão é completada e água é absorvida
9.7. Estômago
Função: acidificar converter o bolo semi-sólido em um fluido
viscoso →QUIMO sofre digestão parcial: transformação
química e é liberado em pequenas quantidade ao duodeno
possui pregas longitudinais (rugas): criptas ou fossetas gástricas. revestimento:epitélio simples cilíndrico céls. superficiais produzem muco que
revestem e protege contra: pH ácido Autodigestão
9.7.1. Estômago dos monogástricos
Subdividido em : cárdia = esfíncter de entrada fundo corpo piloro = esfíncter de saída
9.7.2. Estômago dos ruminantes
Dividido em 4 partes: RÚMEN RETÍCULO ou FAVO “de mel” OMASO ABOMASO ou COAGULADOR
9.8. Intestino Delgado DUODENO
desemboca ductos do pâncreas e fígado glândulas (Brunner) para tamponar o
quimo ácido. JEJUNO
contínuo ao íleo ÍLEO
porção final alcança o ceco (eqüíno) ceco / colon (outros animais
A superfície lumial é modificada para sua área, formando:
pregas: macroscopicamente vilos: microscopicamente
extensões da lâmina própria recobertas por epitélio cilíndrico simples
Formam a borda estriada ou em escova
9.9. Intestino Grosso
CECO: saco cego COLON
ascendente transverso descendente
RETO termina no reto
Não possui vilos. Absorve aminoácidos, lipídeos, carboidratos,
fluidos, eletrólitos e certas vitaminas restantes. Absorve água; faz compactação das fezes.
10. Bibliografia Consultada
SWENSON, M.J.; REECE, W.O. Dukes Fisiologia dos animais domésticos. 11º ed. Guanabara, Rio de Janeiro, 1996.
CUNNINGHAN, J.G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 3º ed. Guanabara, Rio de Janeiro, 2004.
Gurtler, H. Ketz, H. A., Schroder, L. et al. Fisiologia Veterinária. Edit. Guanabara. 4 ed. 1987.
BERTECHINI, A. G. Fisiologia da digestão de Suínos e Aves. Lavras, MG : ESAL/FAEPE, 1994.