Analise sobre o poema ''Poética'' de Manuel Bandeira
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ANÁLISE CRÍTICA DO POEMA ‘POÉTICA’ DE MANUEL BANDEIRA
Henri Barbosa
Mayara Sousa da Cruz Maia
Simone Tomaz
Tatiane Fernanda Martins Tanaka
Resumo: Este artigo tem como objetivo apresentar as características da poesia de
Manuel Bandeira encontradas no poema “Poética”, analisando-o e comparando-o com
outros poemas e revelar o lirismo na poesia de Bandeira através de uma linguagem
sentimental. E apresentar a sua contribuição para o Modernismo, movimento de ruptura
com as antigas formas até então convencionadas.
Palavras-chave: Poética; Manuel Bandeira; Modernismo.
Abstract: This article aims to show the characteristics in Manuel Bandeira’s poetry
found in the poem “Poética”, analyzing it and comparing it to others poems and reveal
the lirism in Bandeira’s poetry through a sentimental language. And show his
contribution to Modernism, movement that breaks with old forms and values stated so
far.
Key-words: Poética; Manuel Bandeira; Modernism.
Introdução
O objetivo do trabalho é analisar o poema Poética que foi publicado no livro
Libertinagem, de Manuel Bandeira, em 1930, o qual contém trinta e oito poemas
escritos entre 1924 e 1930; na maioria deles, podemos observar a intenção do poeta em
romper com as formas tradicionais, acadêmicas e passadistas. Libertinagem tem sido
considerada a obra mais vanguardista de Manuel Bandeira, aquela em ele praticou mais
livremente a liberdade formal, valendo-se de versos e estrofação irregulares, abandono
da rima e largo emprego da linguagem coloquial numa atitude antiformalista.
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife no dia 19 de abril de 1886,
na Rua da Ventura, atual Joaquim Nabuco, filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira
e Francelina Ribeiro de Souza Bandeira. Em 1890 a família se transfere para o Rio de
Janeiro e a seguir para Santos - SP e, novamente, para o Rio de Janeiro. Passa dois
verões em Petrópolis.
Em 1892 a família volta para Pernambuco. Manuel Bandeira frequenta o colégio
das irmãs Barros Barreto, na Rua da Soledade, e, como semi-interno, o de Virgínio
Marques Carneiro Leão, na Rua da Matriz.
Em 1903 a família se muda para São Paulo onde Bandeira se matricula na
Escola Politécnica, pretendendo tornar-se arquiteto. Estuda também, à noite, desenho e
pintura com o arquiteto Domenico Rossi no Liceu de Artes e Ofícios. Começa ainda a
trabalhar nos escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana, da qual seu pai era
funcionário.
No final do ano de 1904, o autor fica sabendo que está tuberculoso, abandona
suas atividades e volta para o Rio de Janeiro. Em busca de melhores climas para sua
saúde, passa temporadas em diversas cidades: Campanha, Teresópolis, Maranguape,
Uruquê, Quixeramobim.
Em 1910 entra em um concurso de poesia da Academia Brasileira de Letras, que
não confere o prêmio. Lê Charles de Guérin e toma conhecimento das rimas toantes que
empregaria em Carnaval. Sob a influência de Apollinaire, Charles Cros e Mac-Fionna
Leod, escreve seus primeiros versos livres,em 1912.
Em 1916 falece sua mãe, Francelina. No ano seguinte publica seu primeiro livro:
A cinza das horas, numa edição de 200 exemplares custeada pelo autor. João Ribeiro
escreve um artigo elogioso sobre o livro. O autor perde a irmã, Maria Cândida de Souza
Bandeira, que desde o início da doença do irmão, havia sido uma dedicada enfermeira,
em 1918. No ano seguinte publica seu segundo livro, Carnaval, em edição custeada pelo
autor. João Ribeiro elogia também este livro que desperta entusiasmo entre os paulistas
iniciadores do modernismo.
O pai de Bandeira, Manuel Carneiro, falece em 1920. Inicia então, em 1922, a se
corresponder com Mário de Andrade. Bandeira não participa da Semana de Arte
Moderna, realizada em fevereiro em são Paulo, no Teatro Municipal.
Em 1924 publica, às suas expensas, Poesias, que reúne A Cinza das Horas,
Carnaval e um novo livro, O Ritmo Dissoluto. Colabora no "Mês Modernista", série de
trabalhos de modernistas publicado pelo jornal A Noite, em 1925. Escreve crítica
musical para a revista A Idéia Ilustrada. Escreve também sobre música para Ariel, de
São Paulo.
Em 1936 Publica Estrela da Manhã (com papel presenteado por Luís Camilo de
Oliveira Neto e contribuição de subscritores) e Crônicas da Província do Brasil. Recebe
o prêmio da Sociedade Filipe de Oliveira por conjunto de obra, em 1937, e publica
Poesias Escolhidas e Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Romântica.
No ano seguinte é nomeado professor de literatura do Colégio Pedro II e
membro do Conselho Consultivo do Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional. Publica Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana e Guia de Ouro
Preto.
Em 1940 é eleito para a Academia Brasileira de Letras, na vaga de Luís
Guimarães Filho. Toma posse em 30 de novembro, sendo saudado por Ribeiro Couto.
Publica Poesias Completas, com a inclusão da Lira dos Cinqüent'Anos (também esta
edição foi custeada pelo autor). Publica ainda Noções de História das Literaturas e, em
separata da Revista do Brasil, A Autoria das Cartas Chilenas.
Começa a fazer crítica de artes plásticas em A Manhã, em 1941, no Rio de
Janeiro. No ano seguinte é nomeado membro da Sociedade Filipe de Oliveira.
Recebe o prêmio de poesia do IBEC por conjunto de obra, em 1946. Publica
Apresentação da Poesia Brasileira e Antologia dos Poetas Brasileiros Bissextos
Contemporâneos.
Em 1948 são reeditados três de seus livros: Poesias Completas, com acréscimo
de Belo Belo; Poesias Escolhidas e Poemas Traduzidos. Publica Mafuá do Malungo
(impresso em Barcelona por João Cabral de Melo Neto) e organiza uma edição crítica
das Rimas de João Albano. No ano seguinte publica Literatura Hispano-Americana e
traduz O Auto Sacramental do Divino Narciso de Sóror Juana Inés de la Cruz.
A pedido de amigos, apenas para compor a chapa, candidata-se a deputado pelo
Partido Socialista Brasileiro, em 1950, sabendo que não tem quaisquer chances de
eleger-se. No ano seguinte publica Opus 10 e a biografia de Gonçalves Dias.
No ano de 1954 publica Itinerário de Pasárgada e De Poetas e de Poesia. Faz
conferência no Teatro Municipal do Rio de Janeiro sobre Mário de Andrade. Publica 50
Poemas Escolhidos pelo Autor, em 1955. Traduz Maria Stuart, de Schiler, encenado no
Rio de Janeiro e em São Paulo. Em junho, inicia colaboração como cronista no Jornal
do Brasil, do Rio de Janeiro, e na Folha da Manhã, de São Paulo. Faz conferência sobre
Francisco Mignone no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Traduz Macbeth, de Shakespeare, e La Machine Infernale, de Jean Cocteau, em
1956. É aposentado compulsoriamente, por motivos da idade, como professor de
literatura hispano-americana da Faculdade Nacional de Filosofia.
Traduz as peças Juno and the Paycock, de Sean O'Casey, e The Rainmaker, de
N. Richard Nash, em 1957. Nesse ano, publica Flauta de Papel. Escreve, até 1961,
crônicas bissemanais para o Jornal do Brasil e a Folha de São Paulo.
Em 1958, publica Gonçalves Dias, na coleção "Nossos Clássicos" da Editora
Agir. Traduz a peça Colóquio-Sinfonieta, de Jean Tardieu. Publicada pela Aguilar, sai
em dois volumes sua obra completa -- Poesia e Prosa.
No ano seguinte traduz The Matchmaker (A Casamenteira), de Thorton Wilder.
A Sociedade dos Cem Bibliófilos publica Pasárgada, volume de poemas escolhidos,
com ilustrações de Aldemir Martins.
Em 1960 traduz o drama D. Juan Tenório, de Zorrilla. Pela Editora Dinamene,
da Bahia, saem em edição artesanal Estrela da Tarde e uma seleção de poemas de amor
intitulada Alumbramentos. Sai na França, pela Pierre Seghers, Poèmes, antologia de
poemas de Manuel Bandeira em tradução de Luís Aníbal Falcão, F. H. Blank-Simon e
do próprio autor.
No ano seguinte traduz Mireille, de Fréderic Mistral. Começa a escrever
crônicas semanais para o programa "Quadrante" da Rádio Ministério da Educação. Em
1962 traduz o poema Prometeu e Epimeteu de Carl Spitteler.
Escreve para a Editora El Ateneo, em 1963, biografias de Gonçalves Dias,
Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Castro Alves. A Editora das
Américas edita Poesia e Vida de Gonçalves Dias. Traduz a peça Der Kaukasische
Kreide Kreis, de Bertold Brecht. Escreve crônicas para o programa "Vozes da Cidade"
da Rádio Roquette-Pinto, algumas das quais lidas por ele próprio, com o título "Grandes
Poetas do Brasil".
Traduz as peças O Advogado do Diabo, de Morris West, e Pena Ela Ser o Que
É, de John Ford. Sai nos EUA, pela Charles Frank Publications, A Brief History of
Brazilian Literature (tradução, introdução e notas de R. E. Dimmick), em 1964.
No ano de 1965 traduz as peças Os Verdes Campos do Eden, de Antonio Gala.
A Fogueira Feliz, de J. N.Descalzo, e Edith Stein na Câmara de Gás de Frei Gabriel
Cacho. Sai na França, pela Pierre Seghers, na coleção "Poètes d'Aujourd'hui", o volume
Manuel Bandeira, com estudo, seleção de textos, tradução e bibliografia por Michel
Simon.
Comemora 80 anos, em 1966, recebendo muitas homenagens. A Editora José
Olympio realiza em sua sede uma festa de que participam mais de mil pessoas e lança
os volumes Estrela da Vida Inteira (poesias completas e traduções de poesia) e
Andorinha Andorinha (seleção de textos em prosa, organizada por Carlos Drummond
de Andrade). Compra uma casa em Teresópolis, a única de sua propriedade ao longo de
toda sua vida.
Com problemas de saúde, Manuel Bandeira deixa seu apartamento da Avenida
Beira-Mar e se transfere para o apartamento da Rua Aires Saldanha, em Copacabana, de
Maria de Lourdes Heitor de Souza, sua companheira dos últimos anos.
No dia 13 de outubro de 1968, às 12 horas e 50 minutos, morre o poeta Manuel
Bandeira, no Hospital Samaritano, em Botafogo, sendo sepultado no Mausoléu da
Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista
Análise do poema
POÉTICA
(Manuel Bandeira)
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e
[manifestações de apreço ao Sr. diretor
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho verná-
[culo de um vocábulo
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com
[cem modelos e cartas e as diferentes
[ maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare
- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
A partir da primeira leitura da obra, pode-se observar a forte influência da
estética modernista, que é um período de radicalidade, de rompimento com as estruturas
até então utilizadas no processo de criação de poemas. É uma época que mostra a
necessidade que acabar com as regras, metrificações e o rebuscamento das palavras,
como se utilizavam os parnasianos, dando mais valor ao léxico e à sintaxe do português
Brasileiro, um português corriqueiro, a língua falada pelo povo nas ruas.
Em “Poética” (um metapoema, pois é um poema que fala de poesia) são claras
essas características que descrevem o momento literário que o Brasil estava passando. A
vontade de criar uma poesia nacional, com vocabulário simplificado, musicado, sem
rimas e métricas e a preferência pelo uso direto na disposição das palavras no verso.
O poema é composta por versos livres (sem números regulares de sílabas) e
versos bárbaros (versos com 12 sílabas) e sem pontuação.
No título do poema, Poética, do grego poiein (fazer,criar) é “o estudo da criação poética
em si mesma”, ou seja é a criação do poema.
“Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente e
[manifestações de apreço ao Sr. diretor
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o cunho
[vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas’’
Logo na primeira estrofe, Bandeira já faz uma dura crítica às escolas literárias
anteriores, principalmente aos parnasianos, o purismo da linguagem e a contenção
emocional. Também fazendo objeção à métrica, à rima e ao vocabulário culto.
No verso “Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o cunho
vernáculo de um vocábulo”, há uma forte crítica aos parnasianos, que estavam sempre
em busca da forma mais bela, do vocábulo mais rebuscado. No poema “Os Sapos” de
Manuel Bandeira, reforça a ideia da objeção que o autor faz dos parnasianos,
especialmente à Olavo Bilac, um grande defensor das métricas, das rimas e do
rebuscamento das palavras.
“O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - ‘Meu cancioneiro
É bem martelado”
Nos trechos a seguir, vamos ver mais uma vez o seu lado farto:
‘’Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.’’
Nesses versos nota- se mais uma vez a ideologia de Manuel Bandeira, esse tom
de Manifesto. Se recusando do lirismo bem comportado, métrico. Dos “Barbarismos” e
das “Sintaxes”, essa busca da liberdade da formalidade, da sintaxe rebuscada, do
exagero da erudição, que encontrados nos dicionários, a busca pela forma perfeita.
Manuel Bandeira se volta para o coloquialismo e à liberdade linguística.
Depois ele se coloca como farto, mais uma vez desse conservadorismo, do amor
extremo, idealizado e desse lirismo sentimentalista o “lirismo namorador”. Esse em que
ele se opõe a tradição romântica, o “mal do século” que os deixam em um estado
doentio e debilitado. E também ao engajamento político dos poetas o raquítico e
sifilítico, que se apegam a solidão e ficam doentes. Essa valorização dos substantivos
que fogem da normalidade poética, controladas pelas escolas literárias e que se recusa
aos lirismos comedidos e previsíveis.
A defesa de um lirismo espontâneo, qualquer coisa que saia fora dessas amarras.
Completamente modernista descreve o “eu” farto de todos os outros movimentos, com
regras e características que não os permitem ousar.
Nos versos 16 a 19 ele ironiza o lirismo sem criatividade, que segue um modelo
pré-estabelecido, contido e racional.
‘’De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com
[cem modelos e cartas e as diferentes
[ maneiras de agradar às mulheres, etc’’
Manuel Bandeira defende a lírica livre de formalidades ao reforçar que todas as
palavras, construções e ritmos, em especial os barbarismos universais, sintaxes de
exceção e os inumeráveis ritmos devem participar da criação poética, pois são
manifestações linguísticas naturais, inconscientes e movidas pelo impulso.
O poeta utiliza de forma bastante inteligente, a defesa de um lirismo de loucos,
bêbados e clowns. Manuel Bandeira utilizou estes tipos humanos para pregar a
liberdade artística. Estas personagens são conhecidas por seus desequilíbrios de
sanidade (louco), conduta (bêbado) e seriedade (palhaço), ou seja, se comportam de
maneira espontânea, sem censuras e repressão. Podemos dizer que rompem com as
regras sociais, de “lirismo” bem comportado, por isso, funcionam como símbolos de
liberdade de padrões pré-estabelecidos. Manoel Bandeira apela pela necessidade de
libertar os conteúdos impostos pela sociedade, assim como o fazem loucos , bêbados e
clowns.
‘’Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare’’
No ultimo verso, o poeta demonstra a insatisfação com os valores estéticos
tradicionais. O poeta projeta neste verso o seu desabafo, a não- aceitação da arte poética
tradicional, do lirismo que não é libertação. O poeta quer deixar claro que não quer mais
nenhum lirismo comedido e bem comportado; negando as formas tradicionais de arte
para afirmar a liberdade poética como forma de arte autêntica.
‘’- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.’’
Considerações Finais
O objetivo do trabalho foi encontrar as características nos versos do poema “Poética” e
revelar o lirismo encontrado de Manuel Bandeira. Os Fragmentos nos versos são
possíveis identificá-lo no cenário modernista, mostrando seu entusiasmo pela nova
estética, embora não tenha participado da Semana de Arte Modernista de 1922, sua
poesia “Os sapos” foi declamada por Ronald de Carvalho, publicado no livro Carnaval
apresenta uma crítica ao parnasianismo. Mas é no livro libertinagem que ele mostra
todas as suas aspirações à poética da libertação. Ele não renúncia completamente à
forma clássica e sim um desligamento do lirismo tradicional. Através da leitura
podemos identificar a várias possibilidades poéticas. Foi prazerosa a leitura deste
poema. Você consegue entender pelas marcas encontradas nos versos que o lirismo
pode existir de diferentes formas.
Bibliografia Básica:
BOSI, Alfredo. Leitura de Poesia, 59 ed. São Paulo: Editora Ática, 2010
BANDEIRA, Manuel. Antologia Poética, 12 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001
Bibliografia digital:
LOPES, Marciano. Especial Manuel Bandeira [2] – a ‘’Poética’’ e o Modernismo.
Retirado do site: http: http://poetasdobrasil.arteblog.com.br/433259/Especial-Manuel-
Bandeira-2-a-Poetica-e-o-Modernismo/ acesso em 02/05/2015
http: www.releituras.com/mbandeira_bio.asp acesso em 02/05/2015
COSTA, Cristiane. Análise Crítica: Poética, de Manuel Bandeira. Retirado do site
(blog):
http: //glamourliterario.blogspot.com.br/2010/07/analise-critica-poetica-de-
manuel_25.html acesso em 20/05/2015