Análise de Demonstrações Contábeis: Objetivos e Considerações · A Evolução das Contas...
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2
Objetivos da Análise
• Extrair Informações das Demonstrações
Financeiras para a Tomada de Decisões
• Para Uso Interno:
• Julgamento das Ações:
• Política de Investimento
• Política de Financiamento
• Política de Distribuição de Dividendos
3
Objetivos da Análise
• Para Uso Externo:
• A Análise Financeira é Fundamental para Quem
Relaciona-se com a Empresa
Investidores
Fornecedores
Clientes
Bancos
Concorrentes
Governo
4
Perspectivas dos Analistas
Análise de crédito bancário: liquidez/ fluxo
de caixa.
Análise de Investimentos: crescimento e
rentabilidade
Gerente Financeiro: saúde financeira
Diferentes respostas
Diferentes objetivos
Diferentes informações
5
Metodologia de Análise Três Dimensões:
Temporal
Analisar uma Série Temporal de Demonstrações Financeiras
Comparativa
Comparar com o Setor
Intrínseca
Não Ler Um Único Balanço
e Tirar Conclusões
6
Metodologia de Análise
A Análise de Balanços baseia-se no Raciocínio Científico
1. Extrair Índices das Demonstrações Contábeis;
2. Comparar os Índices c/ os Padrões;
3. Ponderar as Diferentes Informações e Chegar as Conclusões; e
4. Tomar Decisões.
7
Considerações
Tratamento da Inflação
Adota critérios de Correção
Monetária?
Correção Integral ?
Tendências Históricas
Comparação com a indústria
Ciclo de Vida da Firma : Firmas em
estágios distintos possuem
demonstrações diferentes.
8
Ciclo de Vida / Lucro / Fluxo de Caixa
+
Lucro
Fluxo de Caixa
Investimento
Fluxo de
Caixa Livre Fluxo de Caixa
Financiamento
Fluxo de Caixa
das Operãções
Declínio Crescimento Maturidade Lançamento
9
Métodos
Análise Horizontal
Evolução das Contas
Análise Vertical
Participação de cada Conta
Índices Econômico-Financeiros
Relação entre as Contas
10
Análise Horizontal
Verificar a Evolução de cada Conta em relação a uma Base - Normalmente a mais Antiga
A Evolução das Contas mostra os Caminhos Trilhados
p/ Empresa e as Possíveis Tendências
Objetivo => Tirar Conclusões a partir da Evolução das
Contas
Utilizar Números Índices => Base 100
11
Análise Horizontal
Contas X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7
Duplicatas a Rec. 584,0 759,2 788,4 876,0 700,8 525,6 467,2
Estoques 885,0 1.150,5 1.079,7 1.239,0 1.062,0 973,5 885,0
Duplicatas a Rec. 100,0 30,0 35,0 50,0 20,0 (10,0) (20,0)
Estoques 100,0 30,0 22,0 40,0 20,0 10,0 100,0
-
2 0 ,0
4 0 ,0
6 0 ,0
8 0 ,0
1 0 0 ,0
1 2 0 ,0
1 4 0 ,0
1 6 0 ,0
X 1 X 2 X 3 X 4 X 5 X 6
D u p lic a ta s a R e c .
Es to q u e s
12
Análise Vertical
Cálculo Percentual de cada Conta em Relação a um Valor-Base (100%)
BP => % em relação ao Ativo Total e Passivo e PL Total
DRE => % em relação a Receita Líquida
A Participação Percentual de cada Conta Mostra a sua Real Importância no Conjunto
Objetivo => Dar Importância ao que é Importante
Permite Verificar se há Itens fora do Padrão
Comparando com o Padrão do Ramo
Comparando com os Percentuais dos Anos Anteriores
13
Análise Vertical
Ativo R$ A. V.
Disponível 28.439 9%
Dp. a Rec. 95.688 30%
Contas a Rec. 3.063 1%
Estoque 107.893 33%
AC 235.083 73%
R LP 5.966 2%
Investimentos 12.074 4%
Imobilizado 69.498 22%
AP 81.572 25%
Ativo Total 322.621 100%
14
Análise Conjunta
Análise Horizontal X Análise Vertical
Indica a Estrutura do Ativo e Passivo, bem como as suas Modificações
Crescimento do AC e PC
Crescimento do PC em relação ao ET
Crescimento do PL + ELP em relação ao AP
Variação Intrínseca de cada Conta
Análise Detalhada do Desempenho da Empresa
A Regularidade de Comportamento dos Diversos Itens das Demonstrações Financeiras é Sinal de Estabilidade e Segurança
16
Índices Econômico-Financeiros
Índice é uma Relação entre Contas ou
Grupo de Contas das Demonstrações
Financeiras
Visão Ampla da Situação Econômica-
Financeira da Cia
É um Alerta
Quantos são Necessários?
Conjunto que Permite Conhecer a
Situação da Empresa
Rendimento Decrescente
17
1 - Análise de Endividamento.
2 – Análise da Liquidez
3 - Análise de Rentabilidade.
4 - Análise DuPont.
5 - Análise de Atividades
6 - Índices de Ações
Grupos Índices Econômico-
Financeiros
18
•Capital de Terceiros / Capital Próprio •Índice de Endividamento Geral. •Imobilização de Recursos Permanentes •Índice Composição das Exigibilidades •Índice de Cobertura de Juros.
1- Análise de Endividamento e Estrutura de Capital.
19
Índices de Endividamento
e Estrutura de Capital
Capital de Terceiros / Capital Próprio (Debt / Equity)
Endividamento Geral (debt ratio)
Imobilização de Recursos Permanentes
ET
PL D/E =
IEG = x100 ET
AT
IRP = x100 AP
PL + ELP
x100
PIOR
20
Índices de Endividamento
e Estrutura de Capital
Composição das Exigibilidades
Cobertura de Juros (times-interest-
earned)
ICE = x100 PC
PC+ELP
LAJIR (EBIT)
Despesas Financeiras (interest charges) ICJ =
PIOR
MELHO
R
21
Índices de Endividamento
e Estrutura de Capital
Capacidade de Pagamento de Dívidas
(EBITDA coverage ratio)
LADAJIR (EBITDA) + pagamentos de leasing
Juros+principal+leasing CPD =
MELHO
R
22
Empresa líquida
É aquela que pode facilmente cumprir suas obrigações de
curto prazo.
2 - Análise de Liquidez.
23
Índices de Liquidez Índice de Liquidez Corrente (current ratio)
Índice de Liquidez Seca (quick ratio)
Índice de Liquidez Geral
ILC = AC
PC
ILS = AC – E
PC
ILG = AC + RLP
PC + ELP
MELHO
R
24
•Giro do Ativo •Margem Bruta. •Margem Operacional. •Margem Líquida. •Taxa de Retorno sobre o Ativo Total (ROA). •Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE).
3 - Análise de Rentabilidade.
25
Índices de Rentabilidade
Margem Bruta
Margem Operacional
Margem Líquida
Giro dos Ativos
MB = x100 LB
VL
MO = x100 LO
VL
ML = x100 LL
VL
Vendas Líquidas
Ativo Totais Médios
MELHO
R
26
Índices de Rentabilidade
Retorno sobre Ativo Total (ROA)
ROA = x100 LL x VL
VL ATM
LL
ATM
ROA = ML x G x 100
ROA = x100
Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE)
LL
PLM ROE = x100
27
Lucro Bruto
Vendas
MB =
4 - Análise de Rentabilidade
Exemplo: PROFIT S/A X0 X1 LB: 427.653 460.180 VL: 1.763.653 1.573.035 MB (%): 24,2 29,3
28
Relaciona a Margem Líquida e o Giro do Ativo Total à taxa de Retorno sobre o Ativo Total ( ROA ). ML (%): 2,6 3,0 Giro (vezes): 0,79 0,84 ROA = ML x Giro 2,05 2,52
29
ANÁLISE DE DESEMPENHO
VENDAS LÍQUIDAS
---------------------------------------------------
TERRENOS + EDIFÍCIOS
VENDAS LÍQUIDAS
---------------------------------------------------
INST. + VEÍCULOS
VENDAS LÍQUIDAS
---------------------------------------------------
ESTOQUES
VENDAS LÍQUIDAS
---------------------------------------------------
DUPL. A RECEBER
MATÉRIA PRIMA
---------------------------------------------------
VENDAS LÍQUIDAS
MÃO DE OBRA DIRETA
---------------------------------------------------
VENDAS LÍQUIDAS
CIF
---------------------------------------------------
VENDAS LÍQUIDAS
DESPESAS COMERCIAIS
---------------------------------------------------
VENDAS LÍQUIDAS
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
---------------------------------------------------
VENDAS LÍQUIDAS
RES. ENCARGOS FINANCEIROS
---------------------------------------------------
VENDAS LÍQUIDAS
VENDAS LÍQ.
-------------------------
IMOBILIZADO
VENDAS LÍQ.
-------------------------
ATIVO CIRCULANTE
CPV
-------------------------
VENDAS LÍQ.
DEMAIS DESP
-------------------------
VENDAS LÍQ.
VENDAS LÍQ.
-------------------------
ATIVO TOTAL
LL APÓS IR
-------------------------
VENDAS LÍQ.
LL APÓS IR
-------------------------
ATIVO TOTAL
X2: --------------
X1: -------------
X2: ----------- = X1: ----------- =
MARGEM:
GIRO:
ROI
X2: -------------
X1: -------------
X2: -------------
X1: -------------
X2: -------------
X1: -------------
X2: -------------
X1: -------------
X2: -------------
X1: -------------
X2: ----------- = X1: ----------- =
X2: ----------- = X1: ----------- =
X2: ----------- = X1: ----------- =
X2: ----------- = X1: ----------- =
X2: ----------- = X1: ----------- =
X2: ----------- = X1: ----------- =
X2: ----------- = X1: ----------- =
X2: ----------- = X1: ----------- =
X2: ----------- = X1: ----------- =
30
•Período Médio de Recebimento. •Prazo Médio de Estocagem •Período Médio de Pagamento.
5 - Análise de Atividade.
31
Índices de Atividade
(Em Dias)
Prazo Médio de Recebimento (days sales
outstanding)
Prazo Médio de Estocagem (inventory
turnover)
PMR = Duplicatas a Receber
Vendas Médias Diárias
Vendas Anuais
360 VMD =
PME = 360
Giro de Estoques
Giro = CMV
Estoque Médio
PIOR
32
Índices de Atividade
(Em Dias)
Prazo Médio de Pagamento
Ciclo Financeiro
PMP = Fornecedores
Compras Médias Ano
Compras Ano
360 CMD =
PME PMR
PMP
Ciclo Operacional
Ciclo de
Caixa
34
Índices de Ações
Preço Lucro (PE)
Preço Fluxo de Caixa
Valor Patrimonial
PL = Preço da Ação
Lucro Por Ação
PFcx = Preço da Ação
Fluxo de Caixa Por Ação
VP= Patrimônio Líquido
Nº de Ações
35
Termômetro de Kanitz
Após analisar conjuntos distintos de empresas solventes e insolventes, seria possível obter um “escore de solvência”
Variável Valor Peso Contribuição
X1 * 0,05 =
X2 * 1,65 =
X3 * 3,55 =
X4 * -1,06 =
X5 * - 0,33 =
Soma =
Passivo Circulante
Exigível Total
Patrimônio Líquido
Exigível Total
At Circ - Estoques
Passivo Circulante
Ativo Circulante
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido Médio
Quociente Contábil
At Circ + Real Longo Prazo
7
6
5
4
Solvência 3
2
1
0
-1
Penumbra -2
-3
-4
-5
Insolvência -6
-7
Termômetro de Insolvência
2
Conceitos
Resultado de Caixa (RC)
RC = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro
Capital de Giro Próprio (CGP)
CGP = Passivo Permanente – Ativo
Permanente
CGP = PL +ELP – Imobilizações
Necessidade de Capital de Giro (NCG)
NCG = Ativo Operacional – Passivo
Operacional
NCG = (C.R. + Est) – (C.P. + Prov.)
3
Tipos de empresas : 01
Tipo I Observações :
ACF>PCF -> T>0
ACF PCF ACO<PCO -> IOG<0
PNC>ANC -> CCL >0
PCO
ACO
PNC CCL>0
ANC
Recursos
permanentes no
AC (CCL>0)
Folga $ no CP
Financiamento
por fornecedores
(PCO>ACO)
Saldo Tesouraria
positivo
Exemplo :
Supermercados
Ciclo financeiro
reduzido ou
negativo
Ganhos no
mercado
financeiro
Perigo de queda
nas vendas
RC > 0 NCG < 0
CDG > 0
CDG > 0
4
Tipos de empresas : 02
Tipo II Observações :
ACF>PCF -> T>0
ACF PCF ACO>PCO -> IOG>0
PNC>ANC -> CCL >0
PCO
ACO
PNC
CCL>0
ANC
PCO não é capaz de financiar ACO (NCG positivo)
$ permanentes aplicados no CG suprem falta de PCO e permitem RC>0
RC>0 indica sólida posição financeira
Perigo : aumento de vendas aumenta NCG e pode tornar RC negativo
RC > 0 NCG > 0
CDG > 0
5
Tipos de empresas : 03
Tipo III Observações :
ACF<PCF -> T<0
ACF PCF ACO>PCO -> IOG>0
ACO PNC>ANC -> CCL >0
PCO
PNC
CCL>0
ANC
Situação
financeira
insatisfatória
(CDG inferior ao
NCG -> RC<0)
Empresas
dependentes de
empréstimos de
curto prazo
Aumento de
vulnerabilidade
financeira à
medida em que
cresce a
diferença entre o
CDG e a NCG,
ampliando saldo
negativo de RC
RC < 0 NCG > 0
CDG > 0
6
Tipos de empresas : 04
Tipo IV Observações :
ACF<PCF -> T<0
ACF PCF ACO>PCO -> IOG>0
ACO PNC<ANC -> CCL <0
PCO
ANC CCL<0
PNC
CDG negativo
indica
financiamento de
ANC com dívidas
de curto prazo
Desequilíbrio
entre fontes e
aplicações de
recursos
Situação
financeira RUIM
NCG positiva e
CDG negativo :
perigo de
agravamento com
expansão dos
negócios
Empresas à beira
da falência
RC < 0 NCG > 0
CDG < 0
CDG < 0
7
Tipos de empresas : 05
Tipo V Observações :
ACF<PCF -> T<0
ACF PCF ACO<PCO -> IOG<0
ACO PNC<ANC -> CCL <0
PCO
ANC
CCL<0
PNC
Situação financeira
“menos ruim” que
a anterior : NCG <0
A empresa financia
com folga seus
ativos operacionais
em função de
financiamentos
operacionais
recebidos
RC < 0 NCG < 0
CDG < 0
CDG < 0
8
Tipos de empresas : 06
Tipo VI Observações :
ACF>PCF -> T>0
ACF PCF ACO<PCO -> IOG<0
PNC<ANC -> CCL <0
PCO
ACO
ANC
CCL<0
PNC
Empresa
desviando $ de
CP para ativos
não circulantes,
mantendo saldo
positivo de RC
Queda de vendas
esgotaria
excesso de PCO,
invertendo sinal
de NCG e RC
Empresas com
alto risco de
insolvência
RC > 0 NCG < 0
CDG < 0
CDG < 0
1
ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Prof. Antonio Lopo Martinez
Como está o
financiamento das
operações?
A firma contraiu
empréstimos ou
amortizou dívidas?
A firma possuirá
disponibilidades para
pagar suas dívidas?
Houve pagamento de
dividendos?
Importância da DFC/DOAR
2
Componentes do Fluxo de Caixa
Entrada de Caixa da
Venda de bens e
serviços
Saída de Caixa pelo
Pagamento de bens
e serviços
Fluxo de Caixa das
Operações
Operações - =
Entrada de Caixa da
Venda de Ativos
Permanentes
Saída de Caixa para
aquisição de
Ativos Permanentes
Fluxo de Caixa de
Investimentos
Investimento - =
Entrada de Caixa de
Financiamentos ou
Emissão Debêntures
Saída de Caixa para
Amortizar Dívidas,
Pg. Dividendos
Fluxo de Caixa de
Financiamento
Financiamento - =
Variação Líquida
de Caixa
=
+ -
+ -
3
Ciclo de Vida / Lucro / Fluxo de Caixa
+
Lucro
Fluxo de Caixa
Investimento
Fluxo de
Caixa Livre Fluxo de Caixa
Financiamento
Fluxo de Caixa
das Operãções
Declínio Crescimento Maturidade Lançamento
4
Formato da Demonstração
• 3 categorias de Fluxo de
Caixa:
– Atividades Operacionais
– Atividades de Investimento
– Atividades de Financiamento
mais
• A reconciliação de Saldo
Inicial de Caixa e Final de
Caixa.
XYZ Companhia
DFC
Para o período finalizando em DD/MM/AA
I. Ativid. Operacionais $ XXX
II. Ativid. Investimento XXX
III. Ativid. Financiamento XXX
Fluxo de Caixa Líquido do
Periodo $ XXX
Mais: Saldo Inicial de Caixa XXX
Saldo Final de Caixa $ XXX
5
Atividades de Investimento
Fluxo de Caixa de Investimento Transações que envolvem a aquisicão ou venda de
ativos não correntes
Atividades de Investimento
Mais: Entradas da Venda
de terrenos e edifícios,
equipamentos ou outros
ativos não correntes $ XXX
Recebimento do
principal de
devedores XXX
Menos: Pagamento para adquirir
terras e edificios
equipamentos ou outros
ativos não correntes XXX
Empréstimo a Terceiros XXX
Fluxo de Caixa Líquido das
Ativid. de Investimento $ XXX
6
Atividades de Financiamento
Fluxo de Caixa de Financiamento Transações envolvendo entradas ou saídas de caixa dos
credores e acionistas
Atividades de Financiamento
Mais: Entradas de
Empréstimos $ XXX
Entradas de
emissão de ações
no mer. primário XXX
Entradas de
emissão de Debênt. XXX
Menos:Pag. do Principal
nas dívidas
(Amortizando) XXX
Pagamento relativo
maturidade Debên. XXX
Pag. Dividendos XXX
Fluxo de Caixa Líq. das
Ativ. Financ. $ XXX
7
Atividades Operacionais
Fluxo de Caixa das Operações
Saída de Caixa das Operações
Entrada de Caixa das Operações Lucro Líquido
Ajustamento para Receitas e
Despesas Não Caixa
Ajustamento para Contas a Receber,
Estoques, Contas a pagar, e outros
ativos e passivos correntes
Fluxo de Caixa das Operações
Menos Mais/Menos
Mais/Menos
Igual
Igual
Método Direto Método Indireto
8
D Caixa = D Passivo + D PL - D Ativos N.Caixa
As mudanças no Caixa podem ser determinadas pela análise das
mudanças das contas Não-Caixa no balanço
Analisando as Contas Não Caixa
D Caixa + D Ativos N.Caixa = D Passivos + D PL
qualquer mudança (D) num item Não-Caixa (Passivo, PL ou Ativo)
deve ser acompanhada por uma mudança no Caixa.
Ativos = Passivo + PL
Caixa + Ativos N.Caixa = Passivo + PL
9
Método Indireto
Atividade Operacionais
Lucro Líquido $ XXX
Mais Dim. nos Ativos
Correntes XXX
Aum. em Passivos
Correntes XXX
. XXX
Desp. Depreciação XXX
Menos Aum. nos Ativos XXX
Correntes
Dim. nos Passivos
Correntes XXX
Fluxo de Caixa Liq.
das Ativ. Operacionais $ XXX
• Reconciliar o lucro com o Fluxo de Caixa das Operações
• Ajustar o Lucro Líquido para incluir:
– Despesas de Amortização
– Ganhos e Perdas
– Mudanças nos ativos correntes
– Mudanças nos passivos correntes
Mudanças nas Contas durante o período
Aumento Diminuição
Ativos Subtrair do Adicionar ao Lucro
Correntes Lucro
Passivos Adicionar ao Lucro Subtrair do
Correntes Lucro
10
Vendas - Var. C/R + Var. Adian.Client Entrada de Caixa
dos Clientes
CMV + Var. INV - Var. C/P Pagamento
de Mercador.
Salários
e outras
Despesas
Operacionais
-Var. Salário/P + Var Adian.Salár Pagamento de
Salários
e outra Desp,
Operacionais
- Var. Alug. /P + Var.Adian.Alug.
+ Var. Adian.Segu.
Desp. Juros - Var. Juros/P Pagamento
de Juros
Pagamento
de Impostos Despesa com Imp. - Var. Imp./P
Caixa das Operações
(Método Direto)
+
-
-
-
-
Fluxo de Caixa
das Operações
(Método Indireto)
+ Depreciação
L.L. +Amort + Perdas - Ganhos
=
=
=
=
=
- Var. Capital de
Giro N-Caixa =
Métodos Direto e Indireto
- Var. Seguro/P
11
Fluxo de Caixa Livre
• Fluxo de Caixa Livre é o montante disponível das operações depois de pagar pelos investimentos em imobilizado e outros ativos de longo prazo (sem atividade de financiamento).
Fluxo de Caixa
Livre
Fluxo de Caixa das
Operações Fluxo de Caixa de
Investimento = +
Fluxo de Caixa
Livre = + Depreciação
D C.G.
N-Caixa Luc.Liq. - -
Investimentos
Liq. de Capital
com algumas hipóteses simplificadoras :
+
12
ORIGENS DE RECURSOS
Das Operações:
Resultado Líquido do Exercício
(+) Despesas de Depreciação, Amortização e Exaustão
(+) Prejuízo na Venda de Bens e Direitos do Ativo Permanente
(+/-) Outras Despesas e Receitas que não Afetam o CCL
De Acionistas:
Integralização de Capital e Contribuições para Reservas de Capital
De Terceiros:
Redução de Bens e Direitos do Ativo Realizável a Longo Prazo
Venda de Bens ou Direitos do Ativo Permanente
Aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo
TOTAL DAS ORIGENS DE RECURSOS ....................................................... XXX
APLICAÇÕES DE RECURSOS
Dividendos Propostos (ou Dividendos a Pagar)
Aumento do Ativo Realizável a Longo Prazo
Transferência do Passivo Exigível a Longo Prazo para o Passivo Circulante
TOTAL DAS APLICAÇÕES DE RECURSOS .................................................... X
Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido .......................................... XX
Variações do CCL:
Aumento (Redução) do Ativo Circulante
Aumento (Redução) do Passivo Circulante
Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido .................................... XX
De onde
procede o
fluxo de
recursos que
aumentaram o
CCL?
Método
Indireto
Como foi
viabilizada a
variação do
CCL?
Estrutura da DOAR
Para onde
se destinam
o fluxo de
recursos que
diminuíram o
CCL?
Reconciliação
13
Origens e Aplicações que não afetam
o Capital Circulante Líquido
• Aquisição de Bens do A.P. pagáveis a longo
prazo
• Conversão de Empréstimos de Longo Prazo
em Capital
• Integralização de Capital em bens do A.P.
• Venda de bens do A.P. recebível a Longo
Prazo.
14
Receitas e Despesas que não afetam
o Capital Circulante Líquido
• Depreciação, Amortização e Exaustão
• Resultado de Equivalência Patrimonial
• Ajuste de Exercícios Anteriores
• Variações Monetárias de Dívidas de Longo
Prazo
15
Recursos dos Acionistas
• Ágio na Emissão de Ações
• Produto da alienação de partes beneficiárias
e bônus de subscrição
• Doações e Subvenções
16
Recursos de Terceiros
• Aumento no ELP
• Redução no RLP
• Alteração e Baixas de Investimentos e
Direitos do Ativo Imobilizado
17
EBITDA
• Earnings Before Interest, Taxes,
Depreciation and Amortization
• LAJIDA : Lucro antes dos juros, impostos
sobre lucros, depreciações e amortizações.
• Tenta se aproximar do caixa gerado pelos
ativos genuinamente operacionais.
18
Calculando EBITDA
D.R.E. CIA X D.R.E. CIA X (EBITDA)
Vendas 1.200.000 Vendas 1.200.000
CMV (720.000) CMV (720.000)
Lucro Bruto 480.000 Lucro Bruto 480.000
Despesas Operacionais (240.000) Despesas Operacionais (240.000)
Depreciação (50.000) EBITDA 240.000
Receitas Financeiras 1.440 Depreciação (50.000)
Despesas Financeiras (41.760) Receitas Financeiras 1.440
Despesas Financeiras (41.760)
Lucro antes dos Tributos 149.680 Lucro antes dos Tributos 149.680
IR + CSSL 49.294 IR + CSSL 49.294
Lucro Líquido 100.289 Lucro Líquido 100.289
ANTONIO LOPO MARTINEZ 1
Gerenciamento de Resultados Conceito
Dúvida: O que é gerenciamento de resultados ? Healy & Wahlen (1999, p. 367): “earnings management occurs when managers use judgment in financial reporting and in structuring transactions to alter financial reports to either mislead some stakeholders about the underlying economic performance of the company, or to influence contractual outcomes that depend on reported accounting numbers”.
Análise das Demonstrações Contábeis
2
Gerenciamento de Resultados Conceito
Dúvida 2: GR ou Contabilidade Criativa? Contabilidade Criativa – criação de uma situação patrimonial que não existiria se não fosse pelo gerenciamento de resultado.
Confusão – designar: (adequadamente) situações de gerenciamento de resultado e (inadequadamente) situações em que se busca o aprimoramento da informação contábil, fruto da criatividade (brain storm) do contador-pesquisador, que pode acabar sendo rotulada pejorativamente de contabilidade criativa e, assim, confundida com gerenciamento de resultado.
Análise das Demonstrações Contábeis
ANTONIO LOPO MARTINEZ
3
Gerenciamento de Resultados Causas e Conseqüências
Condição / Situação Incentivo
Os lucros estão um pouco abaixo do
parâmetro mínimo exigido para receber
participações nos lucros, ou próximo de
exceder o parâmetro máximo
Propiciar que os lucros fiquem entre o
parâmetro mínimo e o máximo,
objetivando maximizar a remuneração
A firma está preste a violar os parâmetros
econômico-financeiros de um contrato de
covenant
Evitar os possíveis efeitos adversos, como:
aumento da taxa de juros, aumento das
garantias requeridas pelo credor, ou o
vencimento imediato da dívida
Os lucros estão um pouco diferentes do
que têm sido ao longo do tempo
Evitar uma resposta indesejada do
mercado, que pode interpretar tal variação
como acréscimo de risco
Análise das Demonstrações Contábeis
ANTONIO LOPO MARTINEZ
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Gerenciamento de Resultados Causas e Conseqüências
Condição / Situação Incentivo
O lucro apresenta uma volatilidade
decorrente de eventos não recorrentes
Reduzir a volatilidade dos lucros para
evitar que seja interpretado como aumento
no risco da firma, o que pode afetar seu
valor
Alteração na alta administração da firma
Reconhecer substancial baixa de ativos
(write-offs) imediatamente assim que o
novo gestor tomar posse, culpando a antiga
diretoria e, ainda, reconhecendo lucros
maiores no futuro
Grandes perdas decorrentes de
reestruturação e relativas a
provisionamentos
Reverter alguma parcela dessas provisões
para alcançar as metas de lucros no futuro
Análise das Demonstrações Contábeis
ANTONIO LOPO MARTINEZ
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Gerenciamento de Resultados Causas e Conseqüências
Dúvida 3: Como evitar? Sistema de Contabilidade, que integre a Contabilidade Gerencial com a Contabilidade Financeira.
Auditoria Independente
Conselhos Fiscal e Administrativo – PARTICIPATIVOS
Alinhamento de Incentivos e Estratégias de Financiamento – adequados às características de especificidade dos ativos e de enforcement do ambiente institucional.
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