Anais do 12° Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica da UNIVALE.

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Anais do Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica :: 2014 1 ISSN 2359-148X

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  • Anais do Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica :: 2014 1

    ISSN 2359-148X

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    Todos os direitos reservados.Copyright 2014 da Editora Univale

    ISSN 2359-148X

    Capa e editorao eletrnica Editora Univale

    RevisoA reviso do contedo destes anais so de responsabilidade dos autores

    Ficha catalogrficaBiblioteca Dr. Geraldo Viana Cruz (Univale)

    2014EDITORA UNIVALERua Israel Pinheiro, 2000 (Universitrio)Cep.: 35.020-220 - Governador Valadares - MGSite: www.editora.univale.brE-mail: [email protected]

    Anais do 12 Simpsio de Pesquisa Iniciao Cientfica [Recurso eletrnico] / Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica. Universidade do Vale do Rio Doce. Vol. 12. n.1 2014: Governador Valadares: UNIVALE, 2014.

    187 p. Anual ISSN: 2359-148X

    1.Cincias Exatas e da Terra. 2. Cincias Biolgica. 3. Engenharias. 4. Cincias da Sade. 5. Cincias Sociais Aplicadas. 6. Cincias Humanas. 7. Lingustica - Letras e Artes. 8. Mesas Redondas.

    CDD 001.42

  • Anais do Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica :: 2014 4

    Fundao Percival Farquhar (FPF)Presidente: Francisco Srgio Silvestre

    Diretor Executivo: Sandro Lcio Fonseca

    Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE)Reitor: Prof. Jos Geraldo Lemos Prata

    Pr-Reitora Acadmica (PROACAD)Prof. Lissandra Lopes Coelho Rocha

    Assessora de Pesquisa e Ps-Graduao (APPG)Prof. Eunice Maria Nazarethe Nonato

    Assessora de Extenso (AEX)Prof. Marlene Lima Temponi

    Assessora de Comunicao SocialBethnia Jesuna Jersey Gomes Arajo

    _______________________________________

    Campus Antnio Rodrigues Coelho Rua Israel Pinheiro, 2000 Universitrio

    Governador Valadares MG CEP 35020-220Tel.: 33-3279-5568 Fax: 33-3279-5543

    Internet: www.univale.br E-mail: [email protected]

  • Anais do Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica :: 2014 5

    12 Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica05 a 07 de novembro de 2014

    Coordenao GeralProf. Eunice Maria Nazarethe Nonato (APPG)

    Comisso OrganizadoraEunice Maria Nazarethe Nonato (Coordenadora)

    Ana Ldia Cristo DiasDaniela Soares Silva de Faria Eventos

    Franco Dani Arajo e PintoGulnara Patrcia Borja Cabrera

    Maria Elizabeth RodriguesSandra Dias Pereira da Costa

    Sueli Siqueira

    Comisso CientficaEunice Maria Nazarethe NonatoElaine Toledo Pitanga FernandesGulnara Patrcia Borja Cabrera

    Jos Luiz CazarottoMaria Cecilia Pinto Diniz

    Maria Gabriela Parenti BicalhoMarileny Boechat Frauches

    Mauro Augusto SantosMylene Quintela LuccaPatricia Falco Genovez

    Reginaldo Leandro PlcidoRenata Bernardes Faria Campos

    Renata GrecoRossana Cristina Ribeiro Morais

    Sandra NicoliSueli Siqueira

    Suely Maria RodriguesThiago Martins Santos

    Comisso de Apoio Ana Paula Lopes de Souza

    Ananda Vieira MoraesAntnio Jos Souza Filho DEC Ariane Ribeiro Gomes da Silva

    Carlos Miranda SFC Christiane de Cassia Magri

    Daiana Braz FariaDilemara de Pinho Damasceno Sellos

    Edmar Felipe A. Zanon CITEdina Neris de Souza Queiroz Pinto SFC

    Eliza de Oliveira BragaEllen Ferraz de Oliveira Nascimento

    Francelly Modanese Neves de OliveiraLaura Karoline Queiroz de Freitas

    Marcela Otoni da Silva PereiraMarcelo Machado Jnior

    Maria Alice Balbino de CarvalhoMaria Clara Ferreira dos Santos Marlia da Conceio Cordeiro

    Marina Mendes SoaresOsmar de Souza Santos

    Pollyane Samilly Alves CaldeiraPriscila Tavares

    Rafael Barbosa LucasThays Silva de Almeida

    SecretariaAdilia Regina Dias de Miranda

    Clma Ilrio dos SantosMaria Elizabeth Rodrigues (Secretria Geral)

    Talita Gonalves da Silva Vieira

  • Anais do Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica :: 2014 6

    Local de Realizao

    Centro Cultural Hermrio Gomes da SilvaEdifcio Pioneiros Auditrios A, B e CBloco PVA Salas 03, 08 e 13Campus Antnio Rodrigues CoelhoUniversidade Vale do Rio Doce UNIVALERua Israel Pinheiro, 2000 UniversitrioGovernador Valadares MG CEP: 35020-220

    Informaes

    Assessoria de Pesquisa e Ps-Graduao APPGTel.: 33-3279.5568 Fax: 33-3279.5543E-mail: [email protected] Page: www.univale.br

    Agradecimentos especiais

    Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Fundao Percival Farquhar (FPF)

  • Anais do Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica :: 2014 7

    Apresentao

    A Universidade Vale do Rio Doce realiza entre os dias 05 e 07 de novembro de 2014, o 12 Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica. Evento este, que orgu-lhosamente, vem sendo realizado de forma ininterrupta e envolvendo de forma cada vez mais abrangente, pesquisadores e bolsistas da iniciao cientfica.

    Por esta razo, ganha relevncia no calendrio acadmico e expressa o com-promisso desta Universidade em realizar relevantes pesquisas e ao mesmo tem-po promover no mbito na regio, espao para socializao da produo de conhecimento, quer concernente aos Programas de Ps-graduao Stricto e Lato Sensu, quer concernente aos diversos cursos de graduao ofertados pela Univale e demais Instituies de Ensino Superior participantes.

    Nesta 12 edio, o Simpsio foi reconfigurado em termos estruturais, logsticos e pedaggicos para melhor atender aos participantes de Minas Gerais e outros Estados. Estima-se receber aproximadamente trezentas pessoas que partici-paro como ouvintes ou como apresentadores de trabalhos acadmicos nas modalidades: mesa redonda, comunicao oral e banners.

    O tema convergente do evento aponta para o desafio de propiciar espao para a comunidade acadmica refletir sobre a Realidade dos Vales do Mucuri, Jequiti-nhonha, Ao, Rio Doce e outras regies cujos problemas sociais e de desenvol-vimento requeiram da academia grande compromisso social.

    Espera-se que o intercmbio de conhecimento propiciado pelo 12 Simpsio aproxime docentes e discentes, pesquisadores e pesquisadoras, grupos de pesquisa institucionais e interinstitucionais e, sobretudo propicie por meio da interdisciplinaridade e indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso a busca incessante por saberes e prticas que colaborem para o desenvolvimento regional e para a promoo da vida em todas as suas formas e manifestaes.Que todos (as) sejam bem-vindos (as), que se sintam bem entre ns e estejam novamente conosco nos prximos eventos trazendo consigo novas contribui-es.

    Prof. Dr. Eunice Maria Nazarethe NonatoAssessora de Pesquisa e Ps-Graduao

    Prof. Lissandra Lopes Coelho RochaPr-Reitora Acadmica

  • Anais do Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica :: 2014 73

    A influncia do uso abusivo de lcool e drogas na ocorrn-cia do crime de homicdio: o Caso Dininha

    Jefferson Calili Ribeiro; Eliza de Oliveira Braga; Mauro Augusto dos San-tos; Suely Maria Rodrigues; Snia Maria Queiroz de Oliveira; Carlos Al-berto Dias Universidade Vale do Rio Doce

    Palavras-chave: Violncia, homicdio, lcool, drogas, sade pblica.rea de conhecimento: Sociologia Jurdica - 6.01.01.07-5

    Introduo: Violncia e crime so formas de eternizao de condutas humanas que diuturnamente compem as aladas das preocupaes, fazendo parte dos objetos de pesquisa das diversas reas do conheci-mento. Sob a perspectiva da seara do Direito Penal, homicdio exprime a destruio da vida de um ente humano, provocada por um ato voluntrio (ao ou omisso) realizado por outro ser humano. Este crescimento sis-temtico entre atos de violncia, homicdio, ingesto de lcool e drogas em centros urbanos, um fenmeno social que clama por estratgias de segurana e polticas voltadas para a Sade Pblica. Objetivo: Reconhe-cer a dinmica das aes geradoras da prtica homicida sob a influncia de substncias alcolicas e entorpecentes. Mtodo: Para o alcance do objetivo utilizou-se do mtodo qualitativo, descritivo, sob a forma de es-tudo de caso. Neste mesmo alcance fez-se uso da doutrina de Laurence Bardin para com a anlise do discurso, do depoimento de Dininha, sob o qual referencia-se e identifica-se as circunstncias em que este tipo de conduta criminal tende a ser praticada. Resultados: De origens multifa-cetrias, a conduta criminal, em suas formas mpares de manifestaes; verticalmente a conduta homicida, vem manifestando-se sob o uso do lcool e drogas afins, em conformidade aos ndices apresentados pela PMMG no territrio de Governador Valadares no Estado de Minas Gerais. O estudo de caso consubstanciou-se em entrevista da interna alcunha-da Dininha, residente na APAC em Governador Valadares no Estado de Minas Gerais. Concluses: A questo do consumo excessivo de lcool, da adio a drogas e o acometimento do homicdio um grande desafio para a sociedade. A associao uso abusivo de lcool, adeso s drogas e a decorrente violncia, deve ser amplamente discutida e estudada para que o Estado Brasileiro possa estabelecer estratgias de segurana e polticas mais assertivas no contexto da Sade Pblica.

    Apoio: FAPEMIG/UNIVALE. [email protected]

  • Anais do Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica :: 2014 102

    O que cumprir a Lei? Representaes Sociais de apenados

    Eliza de Oliveira Braga; Odacyr Roberth Moura da Silva; Maria Clara Ferreira dos Santos; Jeferson Calili Jnior; Snia Maria Queiroz; Carlos Alberto DiasUniversidade Vale do Rio Doce; Universidade Federal de Juiz de Fora; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

    Palavras-chave: Representaes Sociais, homicidas, lei, condenao, justia.rea do Conhecimento: Psicologia Social 7.07.05.00-3

    Introduo: As Representaes Sociais (RS) so formas de pensamento coletivamente elaboradas. Elas orientam o comportamento dos indiv-duos frente ao grupo, pois as aes individuais so planejadas com base naquilo que os sujeitos pensam. O homicdio um fato social recorrente nas sociedades. Compreender a forma como os indivduos percebem tanto a lei quanto seu cumprimento pode auxiliar na elaborao de inter-venes sociais que visem a reduo nos ndices de criminalidade, so-bretudo nos de homicdio. Objetivo: Identificar as RS dos apenados que cumprem pena por homicdio em relao ao significado da expresso Cumprimento da Lei. Mtodo: Estudo transversal, qualitativo, sob a forma de estudo de caso. Foram realizadas 11 (onze) entrevistas semiestrutu-radas com detentos que cumpriam pena por homicdio no sistema prisio-nal de Governador Valadares - MG. A categorizao dos discursos sobre o cumprimento da Lei foi realizada com base na Anlise de Contedo de Bardin. Resultados: A percepo dos homicidas quanto ao Cumprimento da Lei, passa geralmente pela ideia de pagamento pela ao cometida, no caso, a subtrao da vida de algum. Apesar disto, os condenados acreditam que o tamanho da pena ou a forma de cumprimento da medi-da injusto, no tendo sido contemplado em todos seus aspectos seus direitos. Alm disso, h um significado secundrio ao cumprimento da Lei, que perpassa a ideia de que o crime no compensa, principalmente pela recluso e pelo consequente distanciamento dos entes familiares. Concluso: A partir do discurso dos entrevistados percebeu-se que eles possuem uma representao correta do ato ilegal. Neste mesmo dis-curso ficou evidente o sentimento de vazio em decorrncia da ausncia dos familiares, a supresso da liberdade de ir e vir, e o arrependimento e concordncia pelo pagamento da dvida para com a sociedade.

    Apoio: FAPEMIG/UNIVALE.Contato: [email protected]

  • Anais do Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica :: 2014 103

    Presena de referncia aos laos parentais no discurso do homicida sobre crime e punio

    Eliza de Oliveira Braga; Odacyr Roberth Moura da Silva; Osmar de Sou-sa Santos; Snia Maria Queiroz; Carlos Alberto DiasUniversidade Vale do Rio Doce; Universidade Federal de Juiz de Fora; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

    Palavras-chave: Homicidas, crime, laos parentais, sistema prisional.rea do Conhecimento: Psicologia Social 7.07.05.00-3

    Introduo: Os atos e crimes violentos podem ser compreendidos como algo quase intrnseco condio social. Para coibir tais aes estabe-lece-se a justia que, em termos globais, algo elaborado para impor regras aos indivduos e garantir o bem estar da sociedade. Os modelos parentais geram aprendizagem por reforamento vicariante e esquemas de punio e reforo. Fatores como afetividade, cuidado, proteo e nu-trio esto diretamente ligados a construo e manuteno dos laos parentais. Objetivo: Identificar no discurso dos homicidas referncias de vnculos e relaes estabelecidas com as figuras parentais. Mtodo: Este estudo do tipo transversal, qualitativo, caracterizando-se como estudo de caso. Foram realizadas 07 entrevistas semiestruturadas com deten-tos, que cumpriam pena pelo crime de homicdio no sistema prisional de Governador Valadares/MG. Os discursos foram categorizados com base na Anlise de Contedo de Bardin. Resultados: A figura mais recor-rente nos discursos dos entrevistados a me. As relaes perpassam geralmente pelo cuidado, apoio, liberdade e referncia de afetividade, alm de aspectos voltados s prticas religiosas. Apesar da maioria ter a me como referencial de orientao, um dos entrevistados assassi-nou a prpria me. Embora o pai, no aparea de forma to recorrente nos discursos, quando ocorre tende a ser referenciado como figura de apoio financeiro e de amizade. Parte dos entrevistados no tinham o pai to presente ao longo do seu desenvolvimento. Concluso: A me est amplamente presente no discurso do homicida representando figura de apoio e segurana, sempre disponvel. J o pai, quando presente, re-presentado como uma figura de amizade e suporte econmico.

    Apoio: FAPEMIG/UNIVALE.Contato: [email protected]

  • Anais do Simpsio de Pesquisa e Iniciao Cientfica :: 2014 113

    Mulheres Assassinas: O crime e a lei na perspectiva das infratoras

    Odacyr Roberth Moura da Silva; Eliza de Oliveira Braga; Fernanda Gon-alves de Lima; Snia Maria Queiroz de Oliveira; Carlos Alberto Dias

    Palavras chave: Representaes Sociais, Homicdio, Feminilidade. rea do conhecimento: Psicologia 7.07.05.00-3

    Introduo: Uma das caractersticas da contemporaneidade a ateno dada s condutas humanas, s regras limitatrias e s representaes sociais presentes em territrios particularizados. Dentre as inmeras condutas que tem ocupado o centro desta ateno destaca-se a conduta homicida, uma vez que esta fere o bem maior do indivduo, a vida. Objeti-vo: Conhecer e analisar os perfis e trajetrias sociocriminais de mulheres que cometeram o crime de homicdio, no do ponto de vista jurdico, mas das Representaes Sociais que orientam a vida destes atores sociais. Para tanto partir-se- do entendimento que essas mulheres possuem do que seja crime e lei. Metodologia: O estudo do presente caso foi elaborado a partir dos fragmentos de histria de vida obtidos durante a entrevista em profundidade realizada junto a duas mulheres homicidas que cumprem pena no sistema prisional de Governador Valadares. Re-sultados: A literatura indica que os indivduos encarcerados tornam-se, de certa forma, socialmente invisveis. Por questes de gnero e de esta-rem em menor nmero, as mulheres encarceradas tornam-se ainda mais imperceptveis pela sociedade. possvel perceber que no discurso das entrevistadas que as mesmas apresentam conscincia do que seja a lei. Acreditam que lei serve para punir, fazer com que as pessoas paguem pelos seus erros. Concebem crime como sendo algo errado, que no vale a pena pelas consequncias negativas que ele traz. Ambas demons-tram certo grau de arrependimento atravs de seu discurso, no neces-sariamente por terem praticado o crime de homicdio, mas por causa da punio sofrida. Concluso: O nmero reduzido de estudos que volte a ateno ao universo de mulheres que cometeram o crime de homicdio aumenta ainda mais essa invisibilidade. Dessa forma, cada vez mais se torna imprescindvel refletir sobre a dinmica social nos contextos onde estas emergem.

    Apoio: Fapemig. Contato: [email protected]