Anais da 30ª Jornada Odontológica UFU e I EATO‐UDI
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Universidade Federal de Uberlndia Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao
Diretoria de Pesquisa Revista Horizonte Cientifico
Volume 1 Suplemento 1 Novembro de 2009
Uberlndia,Outubrode2009
30JornadaOdontolgica UFU"ProfessorWeissdaCunha"
IEATOUDI
Publicao de Resumos
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Anaisda30JornadaOdontolgicaUFUeIEATOUDI 2
ComissoOrganizadora
CoordenadorGeralProf.Dr.PauloVinciusSoares
ProfessoresColaboradoresProf.Dr.AdritoSoaresdaMotaProf.Dr.AlfredoJlioFernandesNetoProf.Dr.CarlosJosSoaresProf.Dr.DenildodeMagalhesProf.Dr.FlvioDominguesdasNevesProf.Dr.LuizCarlosGonalvesProf.Dr.MurilodeSouzaMenezesProf.Dr.PauloCsardeFreitasSantosFilhoProf.Dr.PauloSrgioQuagliattoProf.Ms.OdoricoCoelhodaCostaNetoProfa.Ms.InesLaluciDurighettoProfa.Ms.PriscillaBarbosaFerreiraSoaresProfa.Ms.SamaradosSantosRodriguesGomesProfa.Ms.SheilaRodriguesdeSousaPortaProfa.Ms.VeridianaResendeNovaisSimamoto
DiscentesColaboradoresAlexandreCoelhoAlyneReisAnaPaulaGonalvesAndreaBarrosAndraDoloresCorreiaMirandaValdiviaBrunoRodriguesdosReisCamilaAbroCamilaDiasdaSilvaCamilaQueirozDanianeRejaneDarthanhanRamosdeFreitasDeboraRejaneEdersonFerreiraFabriciaArajoPereira
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ComissoOrganizadora
FlaviaCssiaCabralGabriellaTavaresGiovanadeAlmeidaJulianaVasconcelosKarlaZancopLiviaZeolaLucioRibeiroLuisHenriqueArajoRaposoLuizFernandoBorgesMariliaCherulliDutraMatheusFonsecaPollyannaSantAnnaAndradeRafaelLuisRodrigoPaschoalSilasJuniorThiagodeAmorimThiagoSilva
TcnicosAdministrativosColaboradoresAbigailMariadaSilvaAlvesAdvaldoMartinsBorgesDagmaAparecidaNazardeOliveiraEuniceMariaBatistaLlianMatiasdeArajoLindomarSantosMariadasGraasSantosMouraSusirleyAparecidaSilvaWiltonAlvesdeArajoZliaMariadaSilva
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EmpresasParceiras
Apoio
ReitoriaUFU
PrReitoriadeGraduaoUFU
PrReitoriadePsGraduaoUFU
PrefeituradeCampusUFU
DireoFOUFU
CoordenaodePsGraduaoFOUFU
CoordenaodeExtensoFOUFU
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PalavradoCoordenadorAUniversidadeFederaldeUberlndia comemorounoanopassado seus30anosde
Federalizao. Dentre tantos momentos histricos, destacase seu atual desenvolvimentotecnolgico, apoiando o ensino pautado pela extenso e investimento em pesquisa.Nestecontexto,aFaculdadedeOdontologiaseinserecomoaUnidadequemaisdesenvolveprojetosdeextensointerligadoscomacomunidade,totalizando28projetoscoordenadospordiversasreas,associadosaProjetoPedaggico inovadorquevinculaoalunodegraduaoprticaclnicadesdeo1Perododocurso.Almdisso,pelosseusreconhecidosprogramasdepsgraduao,abrangendo cursosdeespecializaoem todasasreas clnicasdeOdontologia,MestradoAcadmicoconsolidadoecorpodocentequalificado,quedesenvolveaformaodedocentes e pesquisadores, gerando trabalhos laboratoriais e clnicos auxiliando odesenvolvimentodetcnicaseprodutosempregadosnaOdontologiapreventiva, laboratorialeclnicoreabilitadora.
Assimcomonasoutrasedies,temoscomoobjetivodifundiroconhecimentogeradoportodasasreasdaOdontologiadeumaformadinmica,envolvendoalunosdegraduao,psgraduao,empresas,professores,cirurgiesdentistas,tcnicoslaboratoriaisedehigienedentaldeUberlndiaeregioquesemprenosprestigiaramcomsuapresena.Nesteano,a30 Jornada Odontolgica da Faculdade de Odontologia, em homenagem a todos osprofessoresquecontriburamparamelhoradaqualidadedeensinodeOdontologianaUFU,acomisso organizadora do evento tem a honra e o prazer de homenagear o ProfessorDr.WeissdaCunhacomonomeda30JOUFU.
A Jornadacompostadegradecientficarepletadecursosdediferentesreas,comcursos tericos, tericoprticos e interdisciplinaresministradosporprofessoresde renomenacional e internacional; apresentao de trabalhos cientficos, clnicos e laboratoriais, naforma de painel e apresentao oral; premiaes; anfiteatros recentemente reformados eequipados; feira comercial; espao para divulgao das empresas parceiras, com stands epalco especfico para apresentaes comerciais. Durante a Jornada acontecer o I EATO Encontro de Auxiliares e Tcnicos em Odontologia de Uberlndia e Regio que nosprestigiar com cursos tcnicos de diversas reas, complementando nossa programaocientfica.
Promovida pela coordenao de graduao, DAHSA e PETOdonto, a JOUFUrepresentar integrao entre alunos de graduao, psgraduao, empresas, professores,cirurgiesdentistas,tcnicos laboratoriaisedehigienedentaldeUberlndiaeregio,sendomomentoimportantedeseestabelecerparceriascomasdiversasreasacadmicas,buscandosempreaexcelnciadoensinoedivulgaodoconhecimento.
Cordialmente,
Prof.Dr.PauloVinciusSoaresPresidenteda30JOUFU
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Resumos dos Trabalhos
Apresentados
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A Influncia do Procedimento Restaurador No Prognstico Do Tratamento
Endodntico
Adriana Correa de Lima *; Tnia Cristina Mena Abrantes Loureiro; Neilda Abadia de
Oliveira; Renata Maria Cardoso de Deus; Cssio Jos Alves de Sousa; Marco Aurlio
Versiani.
O prognstico do tratamento endodntico foi objeto de mais de 60 estudos nos ltimos
80 anos. Contudo, a diversidade metodolgica resultou em concluses diferentes que
acabaram por colocar em dvida os benefcios do tratamento endodntico como
modalidade teraputica. J h algum tempo tem sido sugerido que uma das razes do
insucesso do tratamento endodntico estaria relacionado infiltrao coronria e
reinfeco dos canais. Assim, a proposta do presente estudo foi apresentar o resultado
preliminar do acompanhamento, por 3 anos, de tratamentos endodnticos realizados por
alunos do Departamento de Endodontia da ABO Uberlndia, correlacionando o ndice
de sucesso com a presena de restaurao coronria. Neste estudo foram acompanhados,
por meio de exame clnico radiogrfico, setenta e sete pacientes que tiveram 232 canais
submetidos previamente ao tratamento endodntico, por um perodo de 3 anos.
Considerando-se o total de dentes avaliados (n114), 70,2 (n80) no apresentavam
tratamento restaurador concludo. Destes, o tratamento endodntico foi considerado
bem sucedido em 13,2 da amostra sendo que, em 10,5, o resultado foi incerto.
Considerando-se apenas os dentes no reabilitados, verificou-se uma taxa de sucesso de
38,7 e de incerteza em 37,5 dos casos. Ao cruzarmos os dados da presena de leso
apical e reabilitao, os dentes sem leso apical e reabilitados apresentaram melhores
resultados.
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A conceituao de sade e doena sob a tica de usurios da estratgia de Sade da
Famlia.
lex Moreira Herval *; Eveline Novacki; Ana Luiza Zacour Marinho; Carla Vila
Verde; Letcia Pereira de Souza; Regina Maria Tolesano Loureiro
As opinies sobre o que seja sade e doena e como as duas relacionam-se variam
muito entre os indivduos, sendo impossvel determinar um conceito para tais
fenmenos da vida que seja universal e fixo. Essa grande variao ocorre em funo de
diversos fatores como: condies das coletividades e nvel de desenvolvimento social e
econmico. Desde a implementao do Programa de Educao pelo Trabalho para a
Sade (PET Sade) no municpio de Uberlndia (Minas Gerais), grupos
multidisciplinares tm se reunido e, como parte da metodologia de trabalho, estudado as
Apostilas do Curso de Formao de Facilitadores da Educao Permanente em Sade.
Tal estudo motivou o grupo a realizar entrevistas informais sobre os conceitos de sade
e de doena entre as pessoas atendidas pela Equipe de Sade de Famlia Lagoinha II,
bem como agentes comunitrios de sade e administrao da equipe. Foi possvel
observar uma grande diferena entre as respostas, e concluir que o conceito de sade se
aproxima dos ideais que determinada pessoa busca alcanar e doena, um problema
cotidiano que a afeta.
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Fechamento de diastema com resina composta: relato de caso clnico
Alexandre Coelho Machado *; Lus Henrique Arajo Raposo; Paulo Vincius Soares;
Carlos Jos Soares; Murilo de Sousa Menezes.
A evoluo dos materiais odontolgicos com relao s propriedades fsicas e pticas,
assim como a evoluo dos sistemas adesivos e as tcnicas restauradoras, propiciou
novas alternativas para a resoluo de problemas estticos que antes eram solucionados
com tratamentos menos conservadores como coroas e facetas indiretas de porcelana. O
fechamento de diastema por meio de restauraes de resina composta uma alternativa
clnica vivel, que permite o restabelecimento da funo e esttica de forma rpida e
conservadora. Este trabalho descreve um caso clnico de fechamento de diastema com
restauraes de resina composta. Paciente do gnero masculino, 26 anos, procurou a
Clnica de Dentstica e Materiais Odontolgicos da Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal de Uberlndia com queixa sobre o diastema presente entre os
dentes 11 e 21. Aps exame clnico e verificao da existncia do diastema nos
referidos dentes, optou-se por fechamento dos mesmos com resina composta pela
tcnica direta. Para execuo destes procedimentos foi considerada a opinio do
paciente em relao ao seu sorriso, uma vez que o conceito de esttica bastante
pessoal e varia de acordo com a regio, a poca e a cultura. Foram empregadas resinas
compostas nanoparticuladas de diferentes cromas e efeitos (Filtek Supreme, 3MESPE)
pela tcnica da insero incremental, com o intuito de mimetizar o substrato dental.
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Essa modalidade de tratamento se mostrou eficaz, reabilitando esteticamente a
desarmonia do sorriso com presena de diastemas.
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Sndrome de Gorlingltz: Tratamento das leses csticas bucomaxilofacais ao longo
de sete anos
Amanda de Freitas Ferreira *; Fernanda de Oliveira Margon; Las Borges Muniz Talita
Franco; Tullio Humberto Spini; Adriano Mota Loyola.
A sndrome de GorlinGoltz resulta de uma anomalia gentica em um gene supressor de
tumor, mapeado no cromossoma 9q22.3q31, ocasionando mltiplas alteraes. Dentre
elas as mais importantes so: mltiplos ceratocistos odontognicos, mltiplos
carcinomas basocelulares na pele, calcificaes intracranianas e anomalias das costelas
e vrtebras. Paciente MPR, de 6 anos, foi encaminhada para avaliao e tratamento de
aumento de volume em corpo mandibular esquerdo, em fevereiro de 1997. Ao exame
fsico, notava-se circunferncia craniana aumentada e hipertelorismo ocular leve. O
exame intrabucal revelou aumento de volume em regio de segundo molar inferior
direito provocando apagamento do sulco gengivojugal. Aos exames de imagem,
observou-se leso radiolcida de limites precisos, provocando deslocamentos dentrios
e expanso de cortical ssea. Procedeu-se bipsia incisional sob a hiptese de
ceratocisto odontognico, que mostrava epitlio estratificado pavimentoso
paraceratinizado sem formaes papilares, constitudo por 6 a 8 camadas celulares,
mostrando hipercromatismo da camada basal de clulas cuboidais, com organizao em
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paliada, e corrugao supercial. O diagnstico foi de ceratocisto odontognico. Foi
ento realizada cirurgia descompressiva e posterior enucleao. Com a proservao,
foram tratadas ao todo cinco leses em stios diferentes, ressaltando a importncia da
proservao sistematizada e bem orientada, com retornos anuais.
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Efeito da adio de agentes adoantes ao suco de Caju sobre a dureza do esmalte
de dentes bovinos
Amanda Ticiane Marega *; Ana Flvia Machado Fahd; Carla Silva Siqueira; Marila
Rezende Azevedo; Evonete Maria de Oliveira Marra.
O presente trabalho objetivou avaliar a microdureza do esmalte de dentes bovinos
submetidos ao do suco de frutas sabor Caju. Foram utilizados 25 dentes, divididos
aleatoriamente em 5 grupos com 5 dentes cada, de acordo com os seguintes tratamentos:
sucos diludos com gua e adoados com adoante diettico, com acar, sem adoante
e prontos para consumo, alm do grupo controle. Blocos de dentes, includos em resina
acrlica foram imersos nos sucos, de acordo com condies acima descritas por durante
5 minutos, 3 vezes ao dia, por 7 dias e armazenados em gua deionizada e submetidos a
anlise de microdureza em Microdurmetro FM 700 Future TechJapan. Alm disso,
analisouse em pHmetro digital o Ph dos sucos. Para analisar a existncia ou no de
diferenas, estatisticamente significantes, entre os valores mdios de dureza, foi
aplicado o teste U de MannWhitney s sries de dados, comparadas duas a duas.
Observou-se que o suco de Caju adoado com adoante diettico apresentou mdia de
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dureza significativamente menor (40,11Kg/mm2) que a do suco adoado acar (58,58
Kg/mm2) e igual obtida para o suco pronto para o consumo (45,74 Kg/mm)2. Os
valores de pH obtidos foram: suco adoado com acar: 3,4 adoante diettico: 2,9
pronto para consumo:3,6 e sem adoante:3,8. Concluiu-se, com este estudo que o pH
dos sucos, influenciado pela adio de agentes adoantes principalmente o adoante
diettico, exerce uma influncia significativa sobre a dureza do esmalte, reduzindo a,
significativamente.
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Reanatomizao dental em paciente com desgate incisal e fratura classe IV- Relato
de caso.
Anaisa Cristina Vilarinho*, Fabrcia Arajo Pereira, Priscilla Barbosa Ferreira Soares,
Murilo Sousa Menezes, Carlos Jos Soares, Paulo Vincius Soares.
As alteraes que afetam a forma dos dentes comprometem no apenas a funo, mas
tambm a esttica do sorriso, afinal, um sorriso harmnico exerce impacto positivo no
desenvolvimento fsico-psicossocial do indivduo, aumentando sua auto-estima e
melhorando seu convvio em sociedade. Paciente L.A.M. de 21 anos, gnero feminino,
procurou a Clnica Integrada de Graduao da Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal de Uberlndia (FOUFU) queixando-se da presena de desgaste
dental e fratura classe IV. Ao realizar o exame clnico verificou-se que a paciente
possua hbitos para-funcionais. Para executar o tratamento foi realizado isolamento
absoluto, seguido da preparao do bisel com ponta diamantada. Em seguida foi
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realizado condicionamento com cido fosfrico por 15 segundos e lavado pelo mesmo
tempo, preparando assim, o dente para receber o sistema adesivo, que foi foto-ativado.
Depois foi inserida pela tcnica incremental a resina semelhante dentina, depois a
resina cor efeito azul na incisal e finalizado com resina semelhante ao esmalte,
realizando entre as inseres a foto-ativao. Aps 24 horas foi realizado acabamento e
polimento. Atravs da tcnica restauradora simples, direta, pouco invasiva e de baixo
custo permitiu-se ao paciente um sorriso mais harmnico com excelente esttica e
funo, promovendo satisfao para o profissional e paciente.
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Posicionamento correto do implante como pr-requisito para esttica gengival
periimplantar.
Analice Giovani Pereira*; Maria Aparecida de Oliveira Campoli; Cristianne Pacheco
Ribeiro; Morgana Guilherme de Castro
Pacientes jovens que foram submetidos a perda de dentes anteriores exigem do
profissional no somente a substituio funcional do elemento como tambm uma
restaurao esttica e harmoniosa com a dentio existente. Dentre vrios fatores que
influenciam na esttica gengival, podemos destacar a posio do implante como
fundamental para um resultado favorvel no perfil de emergncia da prtese, devendo
ser direcionado pela anatomia ssea local. A no observncia deste fator pode levar a
iatrogenias como a apresentada neste caso clnico que exigiu a remoo do implante mal
posicionado com realizao de enxerto sseo em bloco e enxerto de conjuntivo
subepitelial para permitir um posicionamento tridimensional preciso de um novo
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implante, com emergncia prottica compatvel com os dentes adjacentes. O resultado
uma reabilitao funcional, duradoura e esttica, mesmo quando o paciente est
sorrindo.
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Influncia do cimento obturador na resistncia de unio ao substrato dental
radicular
Ana Carolina Andrade Florentino *; Ellyne Cavalcanti Queiroz; Roberto Elias Campos;
Luis Roberto Marcondes Martins; Carlos Jos Soares; Murilo de Sousa Menezes
A fixao dos pinos de fibras realizada por meio de materiais adesivos e depende da
efetiva unio entre estes componentes e o substrato dentrio. Entretanto, matrias base
de eugenol ou hidrxido de clcio podem influenciar de forma negativa neste processo
de adeso. Este trabalho prope avaliar a influncia do cimento obturador na resistncia
adesiva dentina radicular, em funo do tipo de cimento obturador e o tempo
decorrido entre a obturao do canal radicular e a cimentao do pino de fibra de vidro.
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Os grupos experimentais foram (n12): G(controle) fixao imediata do pino sem
obturao do canal radicular G2 obturao com cimento a base de hidrxido de clcio
(HC) e cimentao imediata do pino G3 obturado com HC e fixao do pino aps 7 dias
G4 e G5 mesmo protocolo dos grupos G2 e G3 utilizando cimento obturador base de
xido de zindo e eugenol. As amostras foram submetidas a teste de micropushout
0,5 mm/minuto e MEV. Os dados de resistncia adesiva em MPa foram submetidos
anlise de varincia e teste de Tukey (p
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atendimento com diagnstico imediato baseado em exame clnico e radiogrfico. Este
estudo objetivou avaliar o perfil dos pacientes e tipo de trauma por meio de dados
relatados em pronturios de 98 pacientes atendidos na clnica de traumatismo da
FOUFU durante 24 meses, em funo do tipo de trauma dente envolvido gnero e faixa
etria dos pacientes. Os resultados foram analisados por freqncia. Para a distribuio
das faixas etrias a freqncia foi: at 5 anos de idade (1) de 6 a 12 anos (46,9) de 13 a
19 anos (19,3) de 20 a 30 anos (17,3) e acima de 30 anos (15,3). A relao dos fatores
em estudo em funo da faixa etria foi: entre 6 e 12 anos de idade a ocorrncia de
traumatismo dentoalveolar foi maior no gnero masculino (48), sendo o dente 11 (44,3)
o mais acometido e a fratura coronria (52,9) o tipo de trauma mais freqente. Em geral
o traumatismo mais freqente foi fratura coronria (76,5), que ocorreu
predominantemente na faixa etria de 6 a 12 anos (36,7). Os dentes mais envolvidos
foram incisivos centrais superiores (72,2) pela posio mais vulnervel no arco dentrio.
Diante do conhecimento do tipo de trauma versus perfil do paciente, programas de
preveno devem ser desenvolvidos, enfatizando a importncia de protetores bucais
para crianas em atividades dirias e principalmente em prticas esportivas e atividades
de risco. (Apoio: PEIC/UFU 4720).
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Reparo em osso irradiado utilizando enxerto sseo autgeno associado a plasma
rico em plaquetas (PRP)
Ana Carolina Silva Pereira *; Guilherme Romano Scartezini; Gustavo Davi Rabelo;
Darceny Zanetta Barbosa; Paula Dechichi Barbar
O objetivo do estudo foi analisar o reparo sseo em leses de tbia irradiada aps
tratamento com enxerto autgeno associado a PRP. Foram utilizados 12 coelhos
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separados em dois grupos iguais: irradiado (I) e no irradiado (II), que foram divididos
em subgrupos: controle (tbia esquerda) e PRP (tbia direita). O grupo irradiado recebeu
dose nica de 15 Gy nas tbias, bilateralmente. Aps 45 dias, nos grupos I e II, foram
criadas leses com trefina de 5 mm de dimetro. As leses foram preenchidas com
enxerto autgeno associado a PRP (teste) ou no associado a PRP (controle). Aps
quatro semanas, os animais foram sacrificados, as regies enxertadas removidas,
desmineralizadas e includas em parafina. Os cortes histolgicos obtidos foram corados
em HE e as imagens da regio da leso foram digitalizadas. Utilizando o mtodo de
segmentao interativa obteve-se porcentagem de matriz ssea e os dados foram
analisados utilizando Teste t de Student e Teste MannWhitney. Houve diferena
significante (p0.0239) na porcentagem de matriz ssea entre os grupos irradiado (37.30)
e no irradiado (43.51). No houve diferena significante na quantidade de matriz na
anlise intragrupo (grupo I p0.7124 e grupo II p0.4339). Conclui-se que o reparo sseo
alterado em osso irradiado e o PRP no contribui significativamente no reparo, mesmo
associado ao enxerto autgeno.
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Eritema Multiforme em paciente com Varicela Zoster
Ana Cristina Rocha Campos*, Mayra Maria Coury de Frana, Srgio Sargenti Neto,
Lair Mambrini Furtado, Cizelene do Carmo Faleiros Veloso, Jonas Dantas Batista
Eritema multiforme(EM) uma desordem vsico-bolhosa com inmeras manifestaes
na pele e mucosas; ocasionalmente rgos internos podem ser acometidos. As
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manifestaes variam de erupes localizadas na pele e membranas mucosas
mltiplos sintomas sistmicos e envolvimento grave de pelo menos duas superfcies de
membranas mucosas. Embora a sua patognese permanea desconhecida, a doena
geralmente considerada como uma reao de hipersensibilidade. Poucos casos de
infeco pelo vrus da varicela zoster tm sido relatados em associao com EM, e com
o aspecto clnico sem leses em pele este o primeiro relato. Apresentamos o caso da
paciente LGA de 6 anos de idade com queixas de extensas leses crostosas que
iniciaram como pequenas bolhas e evoluram para lceras extensas nos lbios. Os
responsveis pela paciente no acusaram uso de nenhuma medicao neste perodo, mas
a histria mdica evidenciou uma infeco pelo vrus da varicela zoster nos ltimos 3
dias e sem tratamento, mas com sinais de resoluo. O primeiro sinal de leses foi uma
conjuntivite progressiva e a erupo generalizada. O exame fsico revelou vesculas
disseminadas, em particular na mo e tronco, conjuntivite e fotofobia intensa. Ao exame
clnico, a boca estava coberta com leses pseudomembranosas e ao tocar estas leses
causaram dor e sangramento. Aps a remoo do material necrtico dos lbios que
cobria a cavidade oral, esta pode ser examinada. Notaram-se algumas pequenas bolhas
nos lbios semelhantes na erupo cutnea e toda a mucosa estava coberta por material
pseudomembranoso. O exame revelou leses urogenitais vesiculares na vagina
semelhantes s leses orais. Foi pedido que se procedesse a limpeza da mucosa bucal e
genital com soro fisiolgico, aps dois dias a paciente retornou e apresentou uma
remisso completa da erupo na pele, e as leses da mucosa se mantiveram estveis. A
limpeza foi realizada constantemente e nenhuma medicao foi prescrita. Na seqncia
da remisso das leses de pele, as leses das mucosas e ocular resolveram-se
gradualmente ao longo de 7 dias.
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Cisto odontognico glandular: Relato de caso
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Ana Luisa Riul Srio *; Erica Patrcia de Souza; Carlla Martins Guimares; Tullio
Humberto Spini; Karen Renata Nakamura Hiraki; Srgio Vitorino Cardoso.
O cisto odontognico glandular uma leso extremamente rara que ocorre nos ossos
gnticos. Devido sua similaridade a outras leses tais como o cisto botriide, cisto
dentgero com metaplasia mucosa, e, mais importante, carcinoma mucoepidermide, o
diagnstico definitivo deve ser cuidadosamente estabelecido. O presente trabalho relata
o caso de um paciente homem, de 49 anos de idade, encaminhado ao Ncleo de
Atendimento a Pacientes Especiais de Odontologia (Itumbiara GO) para avaliao de
leso intrassea evidenciada em radiografia periapical tomada para avaliao de
incisivos inferiores que apresentavam mobilidade acentuada. A histria mdica
pregressa no foi contributria. Clinicamente, observou-se aumento volumtrico em
regio mentoniana, com sintomatologia discreta nos dentes quando manipulados.
Radiograficamente, a alterao caracterizava-se como radiolcida, mostrava limites
imprecisos, e se estendia de primeiro pr-molar inferior direito a canino contralateral.
Com hipteses de diagnstico de queratocisto odontognico e ameloblastoma,
procedeuse a bipsia incisional. Os cortes histolgicos da amostra obtida, corados em
hematoxilina e eosina, mostraram fragmento de leso cstica parcialmente revestido por
epitlio de aparncia escamosa, mostrando eventuais clulas mucides, com acmulos
intraepiteliais de muco de aspecto microcstico, concluindo-se ento pelo diagnstico
anatomopatolgico de cisto odontognico glandular. O tratamento consistiu na
enucleao da leso, com rigorosa curetagem de margens e complementao por
crioterapia. A natureza agressiva desta leso tem sido relatada na literatura, sendo que
pelo menos 25 a 55 dos casos apresentaram recidiva aps curetagem, ressaltando a
importncia de mtodos complementares como a crioterapia.
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Faculdade de Odontologia
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A efetividade do Ensino Odontolgico na formao de Recursos Humanos para a
Promoo de Sade
Ana Paula Gonalves *; Thiago Silva Santos; Alyne Reis de Paula; Luiz Carlos
Gonalves; Simone Maria de vila Silva Reis.
O perfil do cirurgio-dentista deve suprir as carncias da sociedade brasileira,
estabelecendo uma prtica profissional capaz de produzir servios de alta qualidade
tcnico-cientfica, humanizados e voltados para a preveno e a promoo de sade.
Nesse contexto, cabe aos Cursos de Odontologia assegurar a formao cientfica, tica e
humanista dos seus alunos, garantindo a capacitao de profissionais capazes de atender
s reais demandas por sade da sociedade. Este estudo, mediante a realizao de reviso
bibliogrfica, teve por objetivo discutir a eficcia do modelo de ensino vigente nas
Faculdades de Odontologia brasileiras para a formao de um profissional com o perfil
descrito. Os resultados indicaram a prevalncia do modelo tradicional, transmissivo,
fragmentador, especializante, tecnicista e condicionador, que privilegia o ensino do
professor, em detrimento da aprendizagem do aluno. E, considerando-se que o professor
de Odontologia representa um modelo de referncia a ser seguido, tanto na habilidade
tcnica, quanto na postura tica diante das situaes clnicas cotidianas, a superao
deste modelo hegemnico passa pela compreenso de que mais importante do que o
volume de informaes acumuladas a qualidade da produo compartilhada de
conhecimento. E isso vai demandar profundas mudanas na relao professor-educando,
j que mudanas cognitivas so sempre mediatizadas por processos emocionais.
Destaca-se, ainda, a relevncia da realizao de pesquisa educacional na gerao de
novos conhecimentos, novas tecnologias e para a viabilizao de um ensino
odontolgico que venha a promover, efetivamente, o desenvolvimento do esprito
reflexivo e crtico na formao profissional.
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Anlise crtica do mtodo de resistncia flexural de pinos por meio de elementos
finitos
Andra Dolores Correia Miranda Valdivia *; Veridiana Resende Novais Simamoto;
Paulo Csar Freitas Santos-Filho ; Paulo Vincius Soares; Loureno Correr Sobrinho;
Carlos Jos Soares.
A conicidade de pinos pr-fabricados pode influenciar no momento do teste de flexo.
Este estudo avaliou distribuio de tenses em pino por mtodo de elementos finitos,
variando distncia entre apoios e inclinao da amostra durante o teste. Modelo
tridimensional de pino pr-fabricado reforado com fibra de vidro foi obtido por
scaneamento e gerado no software Rhinoceros. Quatro modelos foram gerados baseados
na literatura quanto s distncias entre apoios e inclinao do pino: M1distncia de 10
mm centralizado/ sem inclinao M2 10 mm centralizado/ inclinao M3 10 mm no
centralizado/ inclinao M4 6 mm no centralizado/ sem inclinao. As imagens foram
exportadas em extenso parasolid para software de elementos finitos (Ansys 9.0). Os
modelos foram considerados lineares, elsticos e ortotrpicos, sendo mdulo de
elasticidade, coeficientes de Poisson e de cisalhamento obtidos na literatura. Aplicou-se
carregamento de 50N, simulando teste de flexo de 3 pontos. Pontos em locais
padronizados foram determinados para quantificar tenses geradas pelo critrio Von
Misses e Sx. Anlise comparativa e qualitativa tambm foi realizada. Modelos M1 e M2
apresentaram concentrao de tenses ao longo de todo pino, nos modelos M3 e M4, as
tenses concentraram-se em uma das extremidades. Tenses nos pinos inclinados
devido sua conicidade tenderam a se concentrar ao lado da inclinao. Conclui-se que
inclinao e distncia entre apoios influenciam no comportamento da amostra durante o
teste, sendo necessria padronizao do mesmo a fim de possibilitar comparaes entre
diferentes estudos. (Apoio: CAPES).
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Molares Inferiores em Forma de C: Desafio na Prtica Endodntica
Andra Mara Lacativa *; Adriana Correa de Lima; Cssio Jos Alves de Sousa; Marco
Aurlio Versiani.
O canal radicular em forma de C a variao anatmica mais freqentemente descrita
em segundos molares inferiores, contudo, pode tambm ocorrer em outros grupos
dentrios. O objetivo deste trabalho foi relatar sete casos clnicos de segundos molares
inferiores com canais em forma de C, onde foi realizado tratamento endodntico com
avaliao clnica-radiogrfica ou exodontia com posterior anlise microscpica. Nos
casos 1 a 3 foi realizada exodontia do elemento por insucesso do tratamento ou pela
negativa do paciente em aceitar o tratamento proposto. Aps exodontia, os dentes foram
submetidos seco transversal e avaliao com microscpio clnico (casos 1 e 2) ou
avaliao macroscpica e radiogrfica (caso 3). Os casos 4 a 7 relatam a conduta clnica
no tratamento de segundos molares em forma de C de diferentes categorias. Concluiu-se
que molares inferiores com canais em forma de C representam uma variao anatmica
importante e seu prvio reconhecimento facilita os procedimentos endodnticas. Assim,
dentes que apresentam este tipo de configurao e necessitam de tratamento
endodntico devem ser submetidos a um protocolo de tratamento mais refinado, a fim
de dirimir erros que poderiam levar ao insucesso do tratamento.
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Amiloidose Localizada em Palato e Lngua: Um caso raro
Anisio Domingos de Oliveira *; Mayra Maria Coury de Frana; Sergio Sargenti Neto;
Jonas Dantas Batista; Cizelene do Carmo Faleiros Veloso; Antnio Francisco
Durighetto Jnior.
Amiloidose refere-se deposio progressiva e irreversvel de protenas fibrilares
patognicas nos tecidos com caractersticas microscpicas e ultra-estruturais similares.
Os depsitos de amilide podem ser localizados ou sistmicos e afetam principalmente
indivduos masculinos entre a 4 e 8 dcadas. Os stios mais acometidos so: laringes,
faringe e cavidade bucal. As principais caractersticas clnicas so: ppulas, ndulos,
placas e macroglossia. Na cavidade bucal a lngua o stio mais afetado. Apresentamos
o caso da paciente ADN, 72 anos, branca, encaminhada por CD para avaliao de
irritao palatina provocada por prtese antiga. Paciente relatou estar bem de sade e
sem uso de medicamento. Exame da face sem alterao importante e o bucal mostrou
paciente desdentada e prtese com movimentos de bscula e sinais de desgaste de
bordos. Palato mostrava mucosa eritematosa e algumas reas com tingimento amarelo
e pequenas projees achatadas, fasciculadas e pediculadas que se afastavam da mucosa
palatina com jato de ar. Embora no fosse queixa do paciente, foi possvel observar no
dorso da lngua e a frente do V lingual, placa com aproximadamente 2,5 cm, superfcie
lisa e brilhante, parte central deprimida e repetindo as mesmas cores da alterao no
palato. Paciente no conseguiu informar tempo de evoluo. Fora a alterao de cor
haveria que se considerar como hiptese de diagnstico de hiperplasia fibro epitelial no
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palato, linfangioma e/ou candidose na lngua. Guardada as semelhanas entre as leses
do palato e da lngua, foi feita a remoo uma parte da leso do palato que descreveu
hiperplasia com intensa deposio de material amilide. Outra bipsia foi realizada na
placa da lngua que descreveu o mesmo padro da amiloidose. Paciente foi
encaminhada para tratamento mdico da causa da amiloidose. Todas as hiperplasias do
palato foram retiradas, confeccionada nova prtese total e paciente permanece em
observao.
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Tratamento cirrgico de queratocisto odontognico atravs de descompresso
seguida por enucleao e curetagem
Anne Lis Barbosa Pereira *; Andr Luiz Alves; Lair Mambrini Furtado; Srgio
Sargentti Neto; Antnio Francisco Durighetto Jnior; Jonas Dantas Batista.
O queratocisto odontognico uma leso benigna que apresenta comportamento
agressivo com altas taxas de recidiva. Acomete principalmente homens na 2a e 3a
dcadas de vida, e a regio posterior da mandbula a mais frequentemente envolvida.
O tratamento cirrgico e, dentre as modalidades mais usadas, destacamos a
descompresso, marsupializao e enucleao sendo que a ltima pode estar associada a
curetagem, uso de soluo de Carnoy ou crioterapia. O objetivo do trabalho apresentar
o caso clnico de uma paciente leucoderma, 44 anos, gnero feminino, que foi
encaminhado Unidade de Diagnstico Estomatolgico na Universidade Federal de
Uberlndia com suspeita de leso cstica em mandbula. Ao exame clnico no
observou-se alteraes dignas de nota. Ao exame radiogrfico, detectou-se uma rea
radiolcida unilocular do lado esquerdo da mandbula. A leso media aproximadamente
4 cm no seu maior dimetro e se localizava da distal do 38 at o ramo ascendente da
mandbula, estando em ntimo contato com canal mandibular. Correlacionando os
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achados clnicos e radiogrficos, o diagnstico foi de queratocisto. Aps puno
aspirativa positiva para lquido, a paciente foi submetido uma bipsia incisional e
descompresso da leso. O laudo da bipsia confirmou o diagnstico de queratocisto
odontognico. Aps 6 meses de acompanhamento observou-se diminuio da leso e a
paciente foi submetida enucleao do remanescente cstico, seguida pela curetagem. O
paciente est em proservao e no apresenta sinais clnicos e radiogrficos de recidiva.
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Tomografia computadorizada volumtrica de feixe cnico (TCFC) o mtodo cone
BEAM e suas aplicabilidades na Odontologia.
Any Keila Mendes Afonso *; Naila Aparecida de Godoi Machado; verton Ribeiro
Lelis; Cristiane Pereira Vann; Guilherme de Arajo Almeida; Alfredo Jlio Fernandes
Neto.
Durante os ltimos anos, o diagnstico das estruturas craniomaxilofaciais foi
confrontado com um nmero cada vez maior de inovaes e melhorias. O uso de exame
com imagem avanada na odontologia foi facilitado com a introduo da tomografia
computadorizada volumtrica de feixe cnico (TCFC) ConeBeam, ao final dos anos 90.
A TCFC proporciona diversas vantagens quando comparada tomografia
computadorizada convencional, como por exemplos: maior acessibilidade, reduo de
custos, fcil manuseio e oferece um conjunto de imagens em tamanho real, com
corteseccional multiplanar e reconstrues em 3D baseado em uma nica varredura com
baixa dose de radiao. Esta tecnologia oferece ao cirurgio dentista uma soluo
completa para a realizao de tarefas especficas de diagnstico clnico. O objetivo
deste trabalho fornecer uma viso geral das caractersticas da imagem da TCFC na
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regio maxilofacial e ilustrar aplicaes especficas nas diversas especialidades
odontolgicas como Cirurgia e Traumatologia BucoMaxiloFacial, Implantodontia,
Periodontia, Patologia Bucal, Ortodontia, Disfunes TmporoMandibulares e
Endodontia. Para isto, foi realizada uma recente reviso nas bases de dados PUBMED e
SCIELO, e foram selecionados os trabalhos relevantes das diferentes reas
odontolgicas. Diante ao levantamento realizado, concluise que o mtodo de tomografia
volumtrica de feixe cnico est se desenvolvendo em um ritmo acelerado. Novas
tecnologias e mquinas esto a emergir e a TCFC est tornandose mais facilmente
disponveis. Devido demanda crescente para esta tecnologia, baseada nas necessidades
dos clnicos, existe agora um amplo e crescente interesse por parte dos profissionais.
Diversos autores referemse a este mtodo tomogrfico como a tecnologia do futuro e
dessa forma necessitase de uma maior divulgao
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Relao de trabalho entre Cirurgio Dentista e Tcnico em Prtese Dentria e
qualidade das prteses.
Beatriz Santos Carrijo Silva *; Fausto Takeo Endo; Dayene Vieira dos Santos; Jair Rosa
Pascoal; Joo Paulo da Silva Neto; Terezinha Rezende Carvalho de Oliveira.
Frente necessidade de um tratamento odontolgico interdisciplinar e da maior
possibilidade de alteraes orais, decorrentes do uso de prteses totais removveis
(PTR) insatisfatrias, alm dos conhecimentos tcnico-cientficos, faz-se necessria a
integrao entre o cirurgio dentista e o tcnico em prtese dentria. Para que uma PTR
seja considerada satisfatria, os requisitos mastigatrios, estticos, fonticos,
comodidade e conforto do paciente devem ser alcanados de forma criteriosa. Os
primeiros passos para o sucesso de uma prtese so o envolvimento dos profissionais
com o trabalho e a necessidade de uma relao estreita, confivel e clara entre eles. A
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ausncia da relao de confiabilidade pode resultar em prteses mal adaptadas, com
falhas na adeso, coeso e tenso superficial ou insatisfao do paciente quanto forma,
tamanho e cor dos dentes e da rea basal, fatores contribuintes para ocorrncias de
reaes inflamatrias crnicas. Dentre as reaes inflamatrias crnicas da mucosa,
relacionadas ao uso da prtese, destacam-se as queilites angulares, estomatites
protticas, rebordo flcido e carcinomas. Pode-se concluir que a relao de
cumplicidade entre o cirurgio dentista e o tcnico em prtese dentria resulta em
trabalhos com melhor qualidade, sem repeties e desgaste dos profissionais e do
paciente e melhor qualidade de vida das pessoas envolvidas no trabalho.
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Alteraes orais em indivduos portadores de Trissomia do Cromossomo 21
(Sndrome de Down).
Beatriz Vieira de Paiva *; Paula Dechichi Barbar.
A sndrome de Down foi descrita primeiramente por John Langdon Haydon Down em
1866. Em 1959, Jerome Lejeune e colaboradores identificaram que essa sndrome era
causada por uma alterao cromossmica representada pela presena de um
cromossomo 21 excedente em tais indivduos. Esta trissomia tem origem na fase de
formao dos gametas ou logo aps a fecundao, podendo ser trissomia livre,
translocao ou mosaicismo cromossmico. Os indivduos portadores de trissomia do
cromossomo 21 apresentam mudanas no padro geral de desenvolvimento, inclusive
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alteraes no padro de formao orofacial. Este trabalho teve como proposio alertar
os profissionais de sade, especialmente os Cirurgies Dentistas, sobre as alteraes
orais mais freqentes em portadores de trissomia do cromossomo 21 (sndrome de
Down). Segundo a literatura, as principais alteraes de desenvolvimento orofacial que
podem ocorrer em indivduos portadores da trissomia do 21 so: maxila hipoplsica,
subdesenvolvimento do tero mdio da face, que leva pseudomacroglossia, palato
estreito e profundo, alterao na ocluso, erupo atrasada, alterao de nmero e forma
dos dentes, maior freqncia de giroverses, apinhamentos, supranumerrios,
taurodontismo, dentinognese e amelognese imperfeitas e agenesias. Tambm ocorrem
problemas periodontais e hbitos deletrios, como bruxismo e hbitos de suco.
Atualmente, existem poucos levantamentos dessas alteraes na populao brasileira,
mas est bem estabelecido que esses eventos ocorrem em nmero e freqncia variados,
de forma independente, no representando um conjunto sempre presente. Portanto,
crianas com trissomia do 21 podem apresentar particularidades orofaciais que devem
ser identificadas e tratadas para permitir o correto desenvolvimento fsico, psicolgico e
social. Assim, importante que os profissionais de sade estejam informados e atento
para identificar precocemente as alteraes de desenvolvimento, bem como estabelecer
tratamento adequado.
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Ajuste cosmtico e restauraes estticas diretas empregadas na reabilitao
esttica do sorriso.
Bruna Cristina Borges*, Michelle Pereira Costa Mundim, Fabrcia Arajo Pereira,
Bruno Rodrigues Reis, Carlos Jos Soares, Paulo Vincius Soares
A transformao dental utilizando restaurao direta em resina composta tem como
principal vantagem a preservao de estrutura hgida, sendo assim altamente
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conservadora, seus princpios esto ancorados nos princpios recentes de adeso. Alem
do mais este tipo de restaurao tem uma tima adaptao esttica, quando o
procedimento da tcnica e aplicado corretamente. Paciente C.M.A, gnero feminino 21
anos de idade, procurou a clinica integrada, da Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal de Uberlndia apresentando como queixa principal o aspecto
esttico, e ao verificar o exame clinico observou-se a ausncia de guia canino esquerdo,
a paciente em questo apresentava alteraes de forma e tamanho dos dentes anteriores
superior, prejudicando assim a harmonia do sorriso . O tratamento indicado foi uma
transformao dental com restaurao direta em resina composta. Foi realizado uma
moldagem da arcada superior e inferior da paciente, e posterior enceramento em cera no
modelo de gesso e confeco da matriz de silicone, Em seguida foi feito o desgastes nas
faces vestibular, proximais e incisais dos dentes 13,12, 22, 23 seleo da cor da resina,
em seguida isolamento absoluto, prova da matriz de silicone verificando adaptao e
contorno palatino correto, ataque acido, aplicao de sistema adesivo, preenchimento
da matriz de silicone com resina composta estabelecendo uma guia palatina e posterior
polimerizao da resina com a matriz, insero da resina composta de forma
incremental respeitando a forma e contorno dentais, ajuste oclusal posterior acabamento
e polimento. A presena de dentes com formao anatmica alterada causa desarmonia
esttica e funcional promove um desconforto bio-psiquico-social para o paciente.
Portanto o procedimento de transformao dental restabeleceu a harmonia do sorriso e
aumentou a qualidade de vida da paciente.
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Projeto de extenso de Higiene Oral de Pacientes Hospitalizados: Relato de
Experincia.
Bruna Guimares Morais *; Marlia Ferreira Andrade; Lara Maria Alencar Ramos;
Natlia Vieira de S; Juliana Teodoro Nunes da Silva; Adriano Mota Loyola.
O Projeto de Extenso Higiene Oral de Pacientes Hospitalizados: interao dos alunos
de graduao em Odontologia e Enfermagem no cuidado oral do paciente acamado
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realizado no Hospital das Clnicas da Universidade Federal de Uberlndia desde o ano
de 2008, sendo que este foi idealizado para atender metas do Projeto REUNI. Envolve
alunos de ps-graduao em Odontologia e de graduao em Odontologia e
Enfermagem. Tem por finalidade avaliar condies de higiene oral dos pacientes
internados no HCUFU, orient-los quanto a melhor conduta de higienizao e
conscientizar equipes de enfermagem que a higiene oral deve ser realizada
adequadamente durante internao. Os participantes do projeto fazem intervenes no
HCUFU semanalmente em todas as enfermarias e se reunem uma vez por semana para
discutirem o que foi encontrado no hospital. Nas intervenes realizadas no segundo
semestre de 2008 foi observado, atravs de questionrios feitos a fim de nortear aes
do grupo no hospital, que a maioria dos enfermeiros teve formao para realizao de
higiene oral durante a profissionalizao. Quanto realizao da higiene oral dos
pacientes, quase totalidade dos enfermeiros diz faz-la e gostar de realiz-la, mesmo no
havendo protocolo para tal atividade na maioria dos setores do hospital. A maior parte
dos pacientes visitados realiza escovao uma vez por dia e relata no receber ajuda da
equipe de enfermagem para tal atividade. Por um lado, enfermeiros relatam ter
formao para realizao de higiene oral e exerc-la no hospital, por outro, pacientes
dizem no receber ajuda. com intuito de resolver essa discordncia que o projeto atua,
desenvolvendo aes de higiene oral em ambiente hospitalar e tentando padronizar
condutas de higienizao junto s equipes de enfermagem de cada setor. No presente
trabalho, vamos expor pontos positivos e negativos dessa experincia de extenso
universitria para chamar a ateno dos graduandos em Odontologia para discusso do
assunto.
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Avaliao comparativa da resistncia flexural, mdulo flexural e rigidez da
dentina de dentes humanos e bovinos.
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Bruno de Castro Ferreira Barreto *; Luis Roberto Marcondes Martins; Paulo Vincius
Soares; Paulo Csar Freitas Santos-Filho; Carlos Jos Soares; Roberto Elias Campos.
Dentes humanos tm sido substitudos por dentes bovinos nos testes laboratoriais e os
resultados so questionados devido s provveis diferenas nas suas propriedades
mecnicas. A proposio deste estudo foi investigar e comparar a resistncia flexural, o
mdulo flexural e a rigidez de dentes humanos e bovinos. Barras de dentina (8mm de
comprimento, 1mm de largura e 0,4 mm de espessura) foram obtidos de terceiros
molares humanos e incisivos bovinos seguindo as especificaes da ISO 178. Seis
grupos (n10) foram obtidos: HPA barras de dentina coronria humana com a orientao
dos tbulos paralela direo de carregamento HPP barras de dentina coronria humana
com a orientao dos tbulos perpendicular direo de carregamento HRO barras de
dentina radicular humana com a orientao dos tbulos paralela direo de
carregamento. Os grupos de dentes bovinos BPA, BPP e BRO foram obtidos com
caractersticas correspondentes quelas dos grupos humanos. Os resultados do teste de
resistncia flexural de trs pontos seguiram as especificaes da ISO 178 e foram
submetidas ao teste estatstico de Friedman e Mann Whitney os quais mostraram
diferenas significativas entre os grupos. As mdias dos valores foram: FR: 194,26
(HPA) 152,86 (HPP) 224,86 (HRO) 89,84 (BPA) 85,32 (BPP) 350,17 (BRO). FM:
3771,65 (HPA) 2526,62 (HPP) 3764,67 (HRO) 2121,90 (BPA) 1258,98 (BPP) 6378,72
(BRO). S: 3,95 (HPA) 3,02 (HPP) 4,30 (HRO) 2,43 (BPA) 1,82 (BPP) 7,56 (BRO).
Conclumos que existem diferenas estatisticamente significantes entre as propriedades
mecnicas dos dentes humanos e bovinos e que a orientao dos tbulos no tm efeito
no comportamento elstico da dentina normal.
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nfase odontolgica das alteraes sensoriais e cardiovasculares
Brunno Csar Martins Carvalho*;Carla Silva Siqueira; verton Ribeiro Lelis;
Veridiana Barbosa Paranhos; Danilo Maldonado e Duarte; Ftima Ioko Mochidome
Portadores de necessidades especiais ainda apresentam problemas bucais de grande
importncia, alm de enfrentarem inmeras dificuldades para encontrar os servios
apropriados s suas demandas, mesmo o tratamento odontolgico destes indivduos no
sendo diferente daquele das saudveis. Dentre os servios a eles apropriados destacam-
se, entre outros, barreiras arquitetnicas, limitaes financeiras, medo, ignorncia ou
negligncia em relao sade bucal e, principalmente, carncia de profissionais
qualificados e interessados em tratar tais pacientes. O reduzido nmero de profissionais
dispostos a atender esses pacientes especiais deve-se, provavelmente, falta, no curso
de Graduao, de bases tericas suficientes e de experincias clnicas motivadoras que
proporcionem conhecimento, destreza, autoconfiana e compreenso da complexidade
humana. A qualificao assim concebida resulta em profissionais pouco preparados,
portanto desinteressados e indiferentes quanto ao manejo desses pacientes.
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Comparao entre dois tipos de pontos referenciais para mensurao de modelos
de gesso em microscpio comparador.
Camila Abro de Souza *; Danilo Rocha Dias; Joo Paulo Lyra e Silva; Crisnicaw
Verssimo; Gabriela Campos Mesquita; Adrito Soares da Mota.
O uso do microscpio comparador para mensurar nos modelos de gesso complexo
quando envolve alteraes dimensionais mnimas. Este estudo tem como objetivo
avaliar 2 formas de pontos referenciais para mensurao de deformao: orifcios e
caixas, analisando as padronizaes de dados de diferentes operadores. Foram feitos 10
modelos de gesso com pr-molares e molares preparados para prteses parciais fixas de
trs elementos, divididos em 2 grupos. Grupo O: o dente 15 e 17 com dois orifcios
oclusais cada, produzidos por uma broca carbide 1/4 e Grupo C: duas caixas oclusais
nos dentes 44 e 46, produzidas por brocas carbide cilndricas nmero 55. Trs distncias
foram obtidas: msio distal do pr-molar (MDP), interpilares (I) e msio distal do molar
(MDM). Os modelos foram transferidos com casquete de moldagem usando
mercapitana (Permalastic), ento foram produzidos modelos de gesso pedra tipo IV
(VelMix). As amostras foram analisadas em um microscpio comparador (Mitutoyo)
com aumento de 30 X e avaliadas por trs operadores (1,2 e 3). Os valores (em mm)
foram: MDP: 01:1.5 0.01 O2: 1.12 0.03 o3: 1.12 0.02 C1: 2.14 0.04 C2 : 2.43
0.04 C3: 2.18 0.14 I: O1: 13.24 0.02 O2: 13.32 0.04 O3: 13.20 0,04 C1: 11,42
0.04 C2: 11.17 0.03 C3: 11.34 0.06 e MDM: 01: 4.55 0.00 O2: 4.53 0.01 O3:
4.55 0.11 C1: 6,54 0.03, C2: 6.63 0.06 e C3: 6,57 0,06. Os dados foram
submetidos para a anlise estatstica, aplicando ANOVA e teste de Tukey (P
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Avaliao clnica da relao entre fator etiolgico e tipo de traumatismo
dentoalveolar e a influncia na gerao de programas educativos.
Camila Maria Peres de Rosatto *; Marina Guimares Roscoe; Priscilla Barbosa Ferreira
Soares; Paulo Vincius Soares; Veridiana Resende Novais; Carlos Jos Soares
O cirurgio dentista deve conhecer tipos de traumas, bem como a etiologia mais
frequente, visando tratamento eficiente e eficaz. Este estudo avaliou incidncia, causas e
tipos de injrias traumticas dos pacientes atendidos na Clnica de Traumatismo Dento
Alveolar da FOUFU, visando elaborar programas educativos. Foram avaliados 107
pacientes em 24 meses. Os dados foram comparados por meio de distribuio em
freqncia. A causa mais comum foi queda (40,1), seguida por acidentes de bicicleta
(19,6), acidentes automobilsticos, esportivos ou de trabalho (17,8), pancada e agresso
fsica (14,9), crie (1,8), alimentao (4,6) e apenas um caso (0,93) foi causado por crise
epilptica. Os traumas referentes queda foram: fratura coronria (66,67) luxao
(19,3) avulso (8,77) fratura radicular (3,51) e extruso (1,75). Referente a acidentes de
bicicleta foram: fratura coronria (35,00) e avulso (22,5). Em anlise geral, a fratura
coronria foi o trauma mais frequente em todas as causas de injrias (56,67), presente
independente do fator etiolgico seguida pela luxao (15,33) presente nas etiologias de
agresso fsica, acidentes automobilsticos, esportivos e de trabalho, acidente de
bicicleta, queda e pancada e pela avulso (12), a qual no est relacionada apenas aos
fatores alimentao, crise epilptica e leso cariosa predisponente. O tipo de trauma est
diretamente relacionado ao fator etiolgico, o que determina que programas educativos
devam ser direcionados a cada tipo de pblico, visando atingir objetivos mais
especficos. (Apoio: PEIC/UFU 4720).
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Processos proliferativos no neoplsicos: estudo de 800 casos diagnosticados no
Laboratrio de Patologia Bucal da FOUFU
Camila Moura de Souza*;Flvia Cssia Cabral Rodrigues; Giselle Rodrigues Silva;
Talita Franco; Marco Tllio Brazo Silva; Adriano Mota Loyola
Irritaes locais e variados tipos de traumas a que frequentemente a mucosa oral est
submetida podem comumente determinar o aparecimento de leses benignas que se
desenvolvem como crescimentos teciduais patolgicos reativos focais ou multifocais.
Este trabalho props apresentar de forma organizada e global as principais
caractersticas clnico-demogrficas das leses reativas orais diagnosticadas no perodo
de 2000 a 2006. Os casos foram tabulados a partir dos achados pertinentes ao paciente e
s leses, e reorganizados segundo critrios clnicos e histopatolgicos em: hiperplasias
relacionadas a prteses (HRP) fibroma traumtico (FT) fibroma perifrico (FP) fibroma
ossificante perifrico (FOP) leso perifrica de clulas gigantes (LPCG) granuloma
piognico (GP) e fibroblastoma (FB). Os resultados mostraram maior incidncia de FT
(35,8), seguidas pelas HRP (31,6), GP (11,8), FP (7,5), LPCG (4,6) e FB (2,9). Quanto
localizao, observou-se prevalncia de: FT em mucosa de bochecha (40,8) HRP em
fundo de vestbulo (27) e rebordo anterior (25,3) FP (48), FOP (46), GP (20), e LPCG
(55) tambm foram mais frequentes em rebordo anterior FB acometeu igualmente
rebordo anterior e lngua (53,2). Certamente, as leses aqui estudadas refletem causas
comuns de doenas dentre a prtica clnica odontolgica, entretanto muitos profissionais
ainda sentem-se inseguros e despreparados para o diagnstico e conduo clnica dos
casos. Assim, o presente estudo faz-se importante por trazer informaes que
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caracterizam os processos proliferativos no neoplsicos, possibilitando o entendimento
e a caracterizao destas leses que ainda so controversas quanto s respectivas
patogneses.
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Acompanhamento longitudinal de edntulos, reabilitados com PRT, aps terapia
para DTM e reabilitao oral com aparelhos protticos definitivos.
Carla Reis Machado Gomes *;Luiz Carlos Gonalves; Ruberval Ferreira de Morais
Jnior;BrbaradeLimaLucas;DaianeLopesLinhares;VanderleiLuizGomes
A disfuno tmporo-mandibular considerada a principal causa de dor no dentria da
regio orofacial. A DTM uma doena multifatorial que atinge cerca de 50 a 60 da
populao em geral. E apesar da alta incidncia, ainda hoje a literatura sobre a DTM em
pacientes desdentados bastante limitada. Esse estudo refere-se anlise e
acompanhamento longitudinal de 12 pacientes desdentados totais, diagnosticados com
DTM e tratados proteticamente. Tais pacientes eram portadores de prteses removveis
totais, com desgastes acentuados e comprometimento da dimenso vertical facial.
Foram utilizados parmetros de avaliao para mensurao dos movimentos
mandibulares, anlise da sintomatologia dolorosa, rudos articulares, dimenso vertical
e posio de fechamento mandibular aps os procedimentos realizados para tratamento
da DTM. Esses pacientes foram examinados e avaliados em 2008 com base em um
protocolo j utilizado no estudo anterior (MORAISJNIOR, 2004) onde o paciente
relata a sintomatologia utilizando os ndices de intensidade (Helkimo, 1974) de dor
como sendo (0) dor ausente, (1) dor leve, (2) dor mdia, (3) dor forte. Tais ndices
foram aplicados para avaliar a dor na regio da Articulao Tmporo-mandibular e dos
msculos mastigatrios. Os tratamentos realizados para DTM no perodo de 2000 a
2004 tiveram como princpio devolver estabilidade oclusal e a DVO aos pacientes do
grupo em avaliao, utilizando de placas de acetato ou dispositivos protticos
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confeccionados em RAAQ, utilizando o principio da reversibilidade do tratamento
proposto e posterior reabilitao com novas prteses. Obtiveram poca melhora
substancial dos sinais e sintomas e agora com a avaliao aps quatro anos verificou-se
que houve um decrscimo expressivo ou permaneceu sem sintomatologia. Conclui-se
que a DTM uma doena multifatorial e que por isso necessita de um tratamento
multidisciplinar e que diversas vezes a m-ocluso um fator pouco influente na
disfuno.
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Escolha das solues anestsicas para hipertensos, diabticos, gestantes e
cardiopatas
Carla Silva Siqueira *; verton Ribeiro Lelis; Flaviana Soares Rocha; Danilo
Maldonado e Duarte; Lair Mambrini Furtado; Darceny Zanetta Barbosa.
O uso de medicamentos rotineiro e os anestsicos locais so as drogas mais comuns
usadas em Odontologia, alm de ser a forma mais eficiente de controle da dor para
pacientes em tratamento dental. Este trabalho aborda, atravs de uma reviso
bibliogrfica, a escolha das solues anestsicas do tipo amida para pacientes portadores
de diabetes, hipertenso, cardiopatias e para gestantes. Baseado nessa reviso e tomando
os cuidados necessrios para um procedimento seguro, o paciente que apresenta
alteraes sistmicas controladas, o uso da lidocana 2% associada adrenalina a
melhor recomendao. Os pacientes que se encontram descompensados podem fazer
uso, principalmente, da mepivacana 3% ou da prilocana 3%, associada ao
vasoconstrictor felipressina.
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Efeito do Tratamento Endodntico e da Radiao GAMA do Cobalto60 na
resistncia flexural e dureza da dentina radicular humana e bovina.
Carlla Martins Guimares *;Lus Henrique Arajo Raposo; Murilo Sousa Menezes;
Veridiana Resende Novais; Paulo Srgio Quagliatto; Carlos Jos Soares
Este estudo avaliou o efeito do tratamento endodntico e da radiao gama do
Cobalto60 na resistncia flexural e dureza de dentina radicular humana e bovina.
Quarenta dentes humanos unirradiculares (H) e quarenta incisivos bovinos (B) foram
coletados, armazenados em soluo aquosa tamponada de timol 0,2, limpos e
armazenados em gua destilada a 4oC. Os dentes foram seccionados permanecendo raiz
de 15mm e ento divididos aleatoriamente, para cada substrato, em 4 grupos (n 10):
NtNi no tratados e no irradiados TNi tratado endodonticamente e no irradiado NtI
no tratado endodonticamente e irradiado TI tratado endodonticamente e irradiado. O
protocolo de irradiao utilizado foi de 60 Gy de radiao gama do Cobalto 60 (60Co),
fracionado em 2 Gy dirios durante 5 dias da semana. Foi realizada seco no sentido
do longo eixo de cada raiz gerando duas fatias, uma para confeco das amostras para o
ensaio mecnico de resistncia flexural de 3 pontos e a outra na confeco das amostras
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para o teste de dureza Knoop. Os dados foram submetidos anlise de varincia e em
seguida foi aplicado teste de Tukey com nvel de significncia de 9450,05. Os
resultados de resistncia flexural foram (MPa): NtNiH1982,6425,3Aa,
TNiH1582,5534,3Aa, NtIH1574,181105,9Aa, TIH 1357,9491,1Aa,
NtNiB1679,7511,8Aa, TNiB1454,3419,7Aa, NtIB1233,88473,0Aa,
TIB1459,92509,5Aa. Os resultados para o teste de microdureza foram:
NtNiH47,9911,21Ba, TNiH53,357,86Aa, NtIH50,179,99Aa, TIH43,119,30Ba,
NtNiB38,6618,56Ab, TNiB42,696,88Ab, NtIB34,6410,98Bb, TIB31,7113,06Bb.
O protocolo radioterpico produziu efeitos deletrios na microdureza dos dois
substratos dentinrios avaliados e a associao do protocolo radioterpico com o
tratamento endodntico promoveu reduo na microdureza desses substratos.
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Prtese sobre implante cimentada: Relato de caso.
Carolina Dias de Resende *; Joo Edson Carmo de Oliveira; Everton Ribeiro Lelis;
Juliana Bisinotto Gomes; Joo Henrique Ferreira Lima; Marcio Magno Costa
A observao e comprovao do fenmeno da osseointegrao, por Brnemark, em
meados da dcada de 1960, possibilitou que uma nova vertente reabilitadora fosse
oferecida para pessoas que apresentavam perda de alguma parte do corpo. Defeitos
congnitos, resseco de tumores ou traumatismos podem levar a mutilaes de difcil
correo prottica, e o advento da osseointegrao proporcionou um sistema de
ancoragem seguro e confivel para os mais diferentes tipos de prteses intra e extra
orais. Concomitantemente, na Odontologia, pacientes com ausncia total de dentes no
arco inferior, outrora relegados ao uso de uma prtese total mucosuportada (dentadura),
puderam vislumbrar a possibilidade de receberem uma prtese fixa, apoiada e retida nas
fixaes de titnio instaladas no osso remanescente. Essa conduta teraputica
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representou um inestimvel avano na reabilitao desses indivduos, uma vez que
puderam ter sua funo mastigatria, principal objetivo num desdentado total,
restabelecida de forma bastante satisfatria, contrapondo-se ao que acontece com as
prteses convencionais mucosuportadas, as quais, via de regra, apresentam srios
problemas de reteno e estabilidade. Neste contexto, apesar de as prteses sobre
implantes parafusadas serem utilizadas com mais freqncia, por apresentarem grande
vantagem na manuteno dos componentes, as prteses fixas cimentadas tambm so
indicadas para reabilitao de perdas parciais, principalmente quando a angulao dos
implantes se mostrarem desfavorveis para construo de prteses parafusadas. Este
trabalho consiste no relato de um caso clnico de prtese sobre implante cimentada, no
qual os implantes posicionados na regio dos elementos 11 e 21 dificultavam a
reabilitao com prteses parafusadas. Alm de se discutir as vantagens e desvantagens
deste procedimento, so apresentados os passos clnicos empregados nessas situaes.
O resultado esttico e funcional foi bastante satisfatrio.
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Experincia dos acadmicos na coordenao do PROEXT da Faculdade da
Odontologia da Universidade Federal de Uberlndia.
Cludia Maria Segala Vaz*, Rogrio Moreira Arcieri; Maria de Lourdes Carvalho;
Marila Rezende Azevedo; Regina Maria Tolesano Loureiro; Evonete Maria de Oliveira
Marra.
O programa de apoio extenso universitria o PROEXT est vinculado
Secretaria de Educao Superior (SESU) tem como caracterstica a
multidisciplinaridade. A Odontologia Preventiva e Social foi includa
desde 2006 na sua implantao. O PROEXT conta com um coordenador
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geral e um coordenador por cada rea do conhecimento. A partir do
primeiro semestre letivo de 2009, foi inserido acadmicos da FOUFU na
sub-coordenao do projeto de extenso na zona rural visando
formao e experincia do futuro Cirurgio Dentista no gerenciamento
de servio. Sendo assim, neste primeiro semestre de 2009 foram
delegadas as funes de coordenao das aes de odontologia curativa,
preventiva e educativa do projeto aos acadmicos da odontologia que j
faziam parte das aes odontolgicas sob a orientao do professor
coordenador. Com essa medida, permitiu aos acadmicos um maior
envolvimento com o projeto bem como no gerenciamento de material de
consumo, instrumental e na escala de atuao. Conclui-se que o
exerccio de atividade de coordenao de um projeto de extenso trouxe
aos acadmicos envolvidos, um ganho significativo na sua formao, no
apenas clnica, mas tambm como gestores de um programa preventivo e
social e uma maior fluidez das aes preventivas e curativas.
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Efeito do remanescente dental no comportamento biomecnico de incisivos
restaurados com diferentes retentores intrarradiculares.
Crisnicaw Verssimo*;Paulo Csar de Freitas Santos-Filho; Carlos Jos Soares; Paulo
Vincius Soares; Gabriela Campos Mesquita; Adrito Soares da Mota
A ausncia de remanescente para a definio do preparo para coroa um complicador
do procedimento restaurador. Este estudo avaliou a deformao, resistncia a fratura,
padro de fratura e distribuio de tenses de incisivos tratados endodonticamente sob
efeito de frula. 60 incisivos bovinos foram seccionados, resultando em razes de 15mm
(n30) e de 13mm (n30) de acordo com a confeco ou no de frula de 2mm. As razes
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foram subdivididas em 4 grupos (n15), conforme a presena de frula (F Frula ou SF
sem frula) e o tipo de retentor (Nmf ncleo metlico fundido ou Pfv pino de fibra de
vidro). Todos os grupos receberam coroas metlicas. Mensurou-se a deformao
vestibular e proximal sob carga de 100 N e depois carregamento contnuo de 0,5
mm/min a 135 at a fratura. Modelos 3D foram obtidos e analisados pelo mtodo de
elementos finitos. Para a resistncia a fratura obteve-se em (N), F/Nmf 902,9 _ 252,5a
F/Pfv 910,4 _ 272,8a SF/Nmf 656,2 _ 239,8b SF/Pvf 570,0 _147,8b. Fraturas
radiculares cervicais foram prevalentes em 70 das amostras do grupo SF/Nmf. Para
F/Nmf, 60 das amostras foram radiculares mdias. Para F/Pfv, fraturas do pino e
radiculares cervicais foram mais prevalentes. As deformaes dentinrias foram
significativamente maiores para SF/Pfv. Anlise de elementos finitos demonstrou maior
concentraes de tenses no interior do Nmf do grupo SF/Nmf. A utilizao de Pfv
mostrou-se indicada quando associada presena de frula. Na ausncia de frula, Nmf
so mais indicados quando o dente restaurado com coroa metlica. A presena de
frula resulta em maior resistncia a fratura independente do tipo de retentor.
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Anlise da superfcie e permeabilidade do esmalte bovino submetido associao
de gel clareador dental de consultrio caseiro.
Cristhiane Leo de Queiroz *; Marlia Cherulli Dutra; Ludmila Cavalcanti de
Mendona; Lucas Zago Naves; Rodrigo Borges Fonseca; Paulo Srgio Quagliatto
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A associao de tcnicas de clareamento dental caseira e de consultrio geralmente
indicada para alteraes severas de cor. Este estudo avaliou, atravs de rugosimetria e
microscopia eletrnica de varredura (MEV), o efeito da associao de agentes
clareadores de uso caseiro e de consultrio, na rugosidade superficial, topografia e
permeabilidade do esmalte bovino. Vinte e oito amostras de esmalte bovino foram
aleatoriamente distribudas em 2 grupos (n14): G1 associao de Perxido de
Hidrognio 9,5 (Daywhite Oraltch/Discus Dental) e Perxido de Hidrognio 35 (HP
Maxx FGM) e G2 Controle, sem tratamento sendo todas amostras armazenadas em
saliva artificial. O parmetro de rugosidade aritmtica (Ra) foi usado para anlise da
rugosidade. Observaes topogrficas e permeabilidade foram realizadas atravs de
MEV. Para avaliao da permeabilidade as amostras foram submersas em soluo de
nitrato de prata 50 e analisadas utilizando modo em eltrons secundrios e o detector de
eltrons retroespalhados. A anlise estatstica de Ra foi obtida por Tstudent e Wilcoxon
Signed Ranks, que no demonstraram diferenas significativas na rugosidade das
amostras clareadas. As imagens obtidas por MEV demonstraram alteraes na
topografia do esmalte e revelaram grande penetrao nas amostras infiltradas com
nitrato de prata nos grupos clareados. Portanto, a associao de agentes clareadores
caseiro e de consultrio base de Perxido de Hidrognio 9,5 e 35 respectivamente,
promoveram alteraes na topografia e permeabilidade do esmalte bovino.
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Percepo dos pais da qualidade de vida de pacientes especiais relacionada sade
bucal aps atendimento odontolgico sob anestesia geral
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Daiany Rezende *; Patrcia Andraus; Fabiana Sodr de Oliveira; Ftima Ioko
Mochidome; Myrian Stella de Paiva Novaes; Alessandra Maia de Castro
Os objetivos deste estudo foram observar a qualidade de vida dos pacientes com
necessidades especiais atravs dos sintomas apresentados antes e aps o tratamento
odontolgico sob anestesia geral e avaliar o grau de satisfao dos pais e/ou
responsveis quanto ao atendimento e tratamento oferecido pelo Setor de Pacientes
Especiais do Hospital Odontolgico da Faculdade de Odontologia da Universidade
Federal de Uberlndia. Foi realizado um levantamento de todos os pacientes atendidos
no ano de 2007, por meio dos pronturios odontolgicos, e selecionados aqueles
atendidos sob anestesia geral. Os dados foram coletados por meio de um questionrio
aplicado em forma de entrevista a todos os pais e/ou responsveis por pacientes
submetidos ao tratamento odontolgico sob anestesia geral que concordaram em
participar da pesquisa. Foram respondidos 59 questionrios. Os resultados mostraram
que antes do atendimento sob anestesia geral, os sintomas como dor, problemas com a
alimentao, problemas para dormir e as alteraes comportamentais estavam presentes
sempre ou freqentemente em 42,4, 61,0, 39,0 e 67,8 dos pacientes especiais,
respectivamente. Aps o atendimento, os resultados para estes sintomas foram 0, 8,5, 0
e 1,7, respectivamente. Com relao ao grau de satisfao, 58 (98,0) dos pais e/ou
responsveis responderam que repetiriam o tratamento se necessrio. Foi possvel
concluir que houve uma melhora da qualidade de vida dos pacientes especiais aps o
tratamento odontolgico sob anestesia geral e que alto o grau de satisfao dos pais
e/ou responsveis quanto ao atendimento e tratamento oferecido pelo Setor de Paciente
Especiais do Hospital Odontolgico da Faculdade de Odontologia da Universidade
Federal de Uberlndia.
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Desafios para o cirurgio dentista atuar no sculo XXI
Daiane Lopes Linhares *;Carla Silva Siqueira; verton Ribeiro Lelis; Danilo
Maldonado e Duarte Flaviana Soares Rocha; Rosana Ono.
Os avanos tecnolgicos trouxeram consigo uma srie de mudanas no cenrio mundial.
Na rea da Odontologia, o profissional deve agregar conhecimentos tcnicos,
biolgicos, humanos, sociais e econmicos para se adaptar a um mercado cada vez mais
competitivo. Se, por um lado, essas mudanas propiciam o surgimento de um
profissional mais capacitado, por outro os levam a um desgaste fsico, psicolgico e
emocional. Este trabalho, portanto, tem como finalidade apresentar elementos que
possam promover a reflexo e a discusso acerca de algumas relaes existentes entre o
trabalho desenvolvido pelo Cirurgio Dentista e as condies deste trabalho na sade
mental e na qualidade de vida desses profissionais, nos mostrando que preciso
preparar o profissional para as mudanas decorrentes desse novo milnio, tanto no
aspecto fsico, quanto social e econmico.
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A condio multidisciplinar dos pacientes idosos
Daniane Rejane do Santos *; verton Ribeiro Lelis; Carla Silva Siqueira; Andra
Gomes de Oliveira; Simone Maria de vila Silva Reis; Mrcio Magno Costa.
Com a melhoria das condies de vida, tem-se verificado um aumento da populao
idosa no mundo inteiro. Com a maior longevidade da populao, esta apresenta
mudanas fisiolgicas e psicolgicas, tornando o indivduo cada vez mais susceptvel a
doenas, de modo que h a necessidade de formar profissionais que se dediquem ao
atendimento dos idosos. No existem doenas bucais relacionadas diretamente
velhice, mas sim alguns problemas, como a diminuio da capacidade mastigatria, a
dificuldade de deglutio, a secura na boca (xerostomia), as modificaes no paladar e a
perda de dimenso vertical que tm efeitos cumulativos negativos e prejudiciais para o
indivduo, alm disso, vrias so as alteraes sistmicas que se refletem em
manifestaes bucais. Com isso nota-se que a cavidade bucal, sendo de primordial
importncia fisiolgica e metablica, passa a sofrer com a chegada da idade,
demonstrando desta forma a necessidade de manuteno de dentes saudveis, a fim de
devolver a habilidade para bem mastigar, melhorar a sensibilidade gustativa, ajudar
numa fonao adequada e uma esttica que ajude na reinsero social do idoso,
proporcionando-lhe uma melhor qualidade de vida e bem estar. Estudos
epidemiolgicos podem promover informaes importantes para o entendimento da
prevalncia, extenso e gravidade das doenas bucais na populao, mostrando entre
outras os ndices de crie, doena periodontal e perda dentria.
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Fratura bilateral de snfise mandibular: Relato de caso
Daniel Arajo Resende *; Carla Silva Siqueira; verton Ribeiro Lelis; Darceny Zanetta
Barbosa; Lair Mambrini Furtado.
Fraturas de mandbula ocorrem com grande frequncia e so decorrentes,
principalmente, de traumas. O tratamento com placas de titnio tem sido altamente
indicado por proporcionar reparo dos fragmentos sseos atravs de reduo, fixao e
estabilizao, oferecendo maior conforto ao paciente. Paciente do gnero masculino, 23
anos, melanoderma, vtima de tentativa de assalto compareceu ao Servio de Cirurgia
Bucomaxilofacial do Hospital de Clnicas da Universidade Federal de Uberlndia, MG,
com queixa de dor em regio anterior de mandbula, alm de dificuldade de
alimentao. Ao exame clnico verificou-se edema local, dor e crepitao mandibular
palpao em regio de snfise mandibular bilateral, bem como fratura coronria dos
dentes 21 e 43. Foram solicitados os exames radiogrficos pertinentes, os quais
evidenciaram fratura bilateral de snfise mandibular. Aps instalao de barras de Erich
o paciente foi levado ao centro cirrgico para reduo cruenta e fixao das fraturas
atravs de acesso intrabucal e colocao de 4 placas de titnio (sistema 2.0 mm). Os
cuidados ps-operatrios foram devidamente realizados e uma dieta lquida e pastosa
mantida foi recomendada durante 45 dias. Aps esse perodo as barras