Charles Darwin By Andrew Muniz 2004-2005 By Andrew Muniz 2004-2005.
Ana muniz forçasintermoleculares
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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Instituto de BiociênciasAna Paula Muniz
Forças Intermoleculares
Quando duas moléculas se aproximam há uma interação
de seus campos magnéticos o que faz surgir uma força entre elas. É o que chamamos de força intermolecular. Essas forças variam de intensidade, dependendo do tipo da molécula (polar ou apolar) e, no caso das polares, de quão polares elas são.
Observação importante: A teoria cinética dos gases
assume que a distância entre as moléculas é tão grande que não existe força de atração entre elas. Em estado líquido e sólido as moléculas estão muito próximas e a força atrativa pode ser observada.
Forças íon-Dipolo: A hidratação é um exemplo de interação
íon-dipolo, pois a molécula de água é polar, tem dois pares de elétrons que não estão fazendo ligações. Quando um íon está em uma solução contendo água, um certo número de moléculas de água irão se ligar a esta íon, por causa das diferenças de cargas entre as moléculas de água e o íon. As interações íon-dipolo são fortes para íons com carga elevada. Em consequência, os cátions pequenos com carga elevada formam, frequentemente, compostos hidratados.
Imagem de Interações íon-dipolo.
Forças Dipolo-Dipolo: Ocorre entre moléculas polares da
mesma substância ou de substâncias diferentes, ambas polares. As moléculas polares participam de interações dipolo-dipolo, que decorrem da atração entre as cargas parciais de suas moléculas. As interações dipolo-dipolo são mais fracas do que as forças entre íons e caem rapidamente com a distância, especialmente nas fases líquida e gás, em que as moléculas estão em rotação.
Imagem forças dipolo-dipolo.
Forças de London: Intuitivamente podemos pensar que não
existem interações atrativas entre moléculas não polares, esta ideia é errada, sabemos que os elétrons não são estáticos, com posições bem definidas no espaço, muito pelo contrário, a todo momento eles estão se movimentando a uma velocidade próxima a velocidade da luz. Devido a este intenso movimento, ao redor do núcleo de um átomo temos o que chamamos de densidade eletrônica, pois se pudéssemos tirar uma foto de um átomo, iriamos ver uma nuvem de elétrons, e esta nuvem pode se deslocar fazendo que por algum instante a molécula fique com um polo negativo e parte de seu núcleo timidamente exposto, esta pequena exposição do núcleo gera um polo positivo na molécula.
Este simples deslocamento da nuvem eletrônica é o
suficiente para que haja interações entre moléculas, uma vez que basta uma molécula ter um dipolo instantâneo, para que induza as outras moléculas a também terem dipolos instantâneos e assim interagirem entre si.
Interação (dipolo-dipolo induzido) do gás hidrogênio.
Forças de Hidrogênio: Apesar do nome, a ligação de
hidrogênio não é uma ligação covalente. Ela é uma atração intermolecular, na qual um átomo de hidrogênio fica entre dois átomos pequenos, fortemente eletronegativos, que tem pares isolados de elétrons, principalmente N, O ou F. Comumente uma das moléculas deve ter um grupo O-H, N-H, ou H-F, que cede o átomo H, e a outra, um átomo O, N ou F que cede o par isolado de elétrons.
Trabalho final realizado para a disciplina de Didática. Professor(a) Rachel Colacique. Imagens retiradas do Google.
Bons Estudos!