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AMAR É. AMAR É. AMAR É... 100 SANTOS EM 2000 ANOS DE CRISTIANISMO. ASSOCIAÇÃO QUERIDOS FILHOS. 7ª SÉRIE – 61 a 70. "Queridos filhos! Imitem a vida dos santos; E que eles sejam um exemplo para vocês!". Santa Notburga – Séc. XIV. Notburga para socorrer aos pobres tirava do que era seu. - PowerPoint PPT Presentation

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ASSOCIAÇÃO QUERIDOS

FILHOS

AMAR É... 100 SANTOS EM 2000 ANOS DE CRISTIANISMO

7ª SÉRIE – 61 a 70

"Queridos filhos! Imitem a vida dos santos; E que eles sejam um exemplo para vocês!"

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Notburga para socorrer aos pobres tirava do que era seu.

O quarto ocupado por ela foi transformado em

capela e no local de seu túmulo foi construída uma

Igreja.

Filha de camponeses piedosos ela se destacava desde cedo pela caridade e bondade de coração.Trabalhou como empregada doméstica numa família nobre a qual apoiava a sua inclinação para dar esmolas. Junto com a esmola material ela instruía aos pobres para viverem conforme a vontade de Deus. Tendo morrido seus patrões aqueles que os sucederam não se agradavam que ela desse esmolas aos pobres e mandaram que a comida fosse dada aos porcos. Ela passou a dar de sua própria comida. Devido ao ajuntamento de pobres em sua porta a condessa a demitiu do serviço. Foi trabalhar numa fazenda e quando a condessa que a demitiu adoeceu gravemente, ela que não conhecia o rancor, foi visitá-la e tornou-se sua enfermeira até a morte. Antes de morrer a condessa lhe pediu perdão. Ela depois voltou para a fazenda e dedicava-se ao serviço e à oração. Enfrentando muitas tribulações o conde pessoalmente pediu para ela voltar ao castelo com a liberdade de poder praticar a caridade. Ela voltou e por mais 18 anos trabalhou para ele e nunca deixou de praticar a caridade para com os pobres.

Santa Notburga – Séc. XIV

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Sua mãe era piedosa e procurou educá-lo nas mais altas virtudes cristãs. Com 20 anos perdeu os pais e doou todos os seus bens para os pobres. Como peregrino pobre dirigiu-se a Roma. Chegando na região da Toscana ele se deparou com a peste e se ofereceu prontamente para ajudar a tratar aos pobres. Depois foi para outras cidades. Aonde ele ia a doença ia regredindo. Por fim ele mesmo adoeceu e foi acometido de uma dor tão intensa que lhe fazia gritar e chorar. Foi abandonado por todos. Afastou-se para um lugar isolado para não incomodar ninguém. Todos os dias um cachorro vinha lhe trazer pão da mesa do nobre de nome Gottardo. Este certo dia curioso seguiu o cão e vendo o que acontecia ficou comovido e decidiu se retirar para a a vida em solidão e oração.

Tendo se fortalecido foi à França e lá foi tomado por um espião e foi preso pelo próprio tio que não o reconheceu. Ele escolheu ficar em silêncio e oferecer este sofrimento a Deus. Ficou cinco anos na prisão, adoeceu e morreu com 32 anos após receber os Santos Sacramentos da Igreja.

São Roque tinha o desejo ardente de oferecer a sua vida em sacrifício a Deus.

Em seu zelo de caridade ele sempre servia entre os mais doentes os que

estivessem mais abandonados.

São Roque – Sèc. XIV

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Filha do rei de Aragão desde cedo dava sinais de futura santidade. Passava horas rezando na Igreja. Com 8 anos já recitava o Oficio Divino diariamente. Costume que manteve por toda a vida. Menina ainda jejuava todos os sábados. Era por todos estimada e venerada. Aos 12 anos foi dada em casamento a Diniz, Rei de Portugal e neste novo estado de vida também procurou a sua santificação. Por 3 épocas do ano jejuava por 40 dias a pão e água. Assídua na recepção dos sacramentos para recebe-los ela se preparava muito intensamente. Dia não passava sem que a santa rainha não praticasse a caridade, ora em socorrer aos pobres ora em visitar aos doentes. Deus lhe deu o dom de milagres. Um abraço seu curou uma mulher que tinha o corpo coberto de úlceras. O rei que vivia de forma não cristã se converteu pelo seu testemunho. Após a morte do rei ela pediu admissão entre as irmãs clarissas mas estas a fizeram ver que sua presença seria mais útil ao Evangelho no mundo que no convento. Fez duas peregrinações à Compostela na Espanha. A segunda a pé e vivendo das esmolas que pedia pelo caminho.Adoeceu gravemente e vestida de clarissa recebeu o viático de joelhos pouco antes de morrer.

Em todas as sextas-feiras santa Izabel lavava os pés de 13 mulheres. Dando o beijo nos pés de uma que tinha uma ferida esta curou imediatamente.

São Izabel - Rainha de Portugal - séc XIV

“Outro motivo não teve Deus de me colocar sobre

o trono senão o de proporcionar-me os meios

de socorrer aos necessitados.”

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O papa Pio II chegou a afirmar: “Ninguém se aproxima de Catarina sem tornar-se melhor”

“Deus ensinou-me a construir em minha

alma uma solidão para a qual eu

pudesse me retirar”

Desde pequena suas ocupações prediletas eram a oração, o silêncio e pequenas mortificações.Com sete anos se consagrou a Deus. Mesmo em meio aos trabalhos domésticos não abandonava a solidão interior para se encontrar com Deus. Entrou na Ordem terceira de São Domingos onde praticava duras penitências e mortificações e assim, pela humildade, vencia muitas tentações. Tinha grande caridade para com os pobres. Quando caluniada silenciava e entregava a Deus. Certa vez ficou 80 dias se alimentando apenas da Eucaristia. Uma só palavra de sua boca curava doentes e expulsava maus espíritos.

Depois que deixou a solidão centenas de pessoas a procuravam e pela sua palavra orientava, confortava e alcançou conversões estupendas de grandes malfeitores. Também orientava sacerdotes.

Era muito respeitada pelo papa. Através de suas palavras e cartas conseguiu que o Papa, que estava morando em Avignon (fora de Roma), voltasse ao Vaticano, e conseguiu restabelecer a paz na Igreja e a fidelidade ao papa. Morreu com apenas 33 anos.

Santa Catarina de Sena – séc XIV

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Seu nome significa Dom de Deus porque seus pais o tiveram com idade avançada. Quando

criança seu maior prazer era servir como coroinha no convento dos monges cistercienses. Depois

tornou-se doutor em teologia e direito canônico e foi ordenado sacerdote. Preparou-se durante um

mês para celebrar a sua primeira Santa Missa. Como pregador gozava de fama extraordinária e

Wenceslau, rei da Boêmia e da Alemanha, ia com toda a sua família escutá-lo com freqüência. A

rainha Joana o escolheu para seu confessor o que veio a lhe trazer a coroa do martírio. O rei era

cruel e tinha costumes depravados. Sua esposa rezava, fazia sacrifícios e recebia os sacramentos

pela sua conversão. De maus olhos ele via as confissões freqüentes da Rainha com o santo

sacerdote. Ele o chamou e prometeu muitas riquezas para que ele revelasse o segredo da confissão. Como negou-se ele o colocou na

prisão, o torturou com tochas ardentes e mandou atirá-lo no rio Moldávia (na Tchecoslováquia)

São João Nepomuceno – Séc XIV

Para o crime ficar oculto ao povo, alta noite, o rei mandou que fosse jogado de cima da ponte que unia a cidade nova à velha.

Todo o povo viu uma Luz do Céu que na escuridão da noite

acompanhava o seu corpo enquanto ia rio

abaixo. Pela manhã foi encontrado

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Com apenas 7 anos de idade reunia amiguinhos e lhes repetia práticas que tinha ouvido na Igreja. Com 12 anos iniciou os estudos de Filosofia e com 17 já tinha terminado o curso de Teologia. Não menos era ele piedoso. Passava horas em profunda oração e jejuava às quartas e sextas-feiras. Com 18 anos ingressou na Ordem Dominicana, aos 28 recebeu o título de doutor em Teologia e lecionava na Universidade de Valença (Espanha). Trabalhou muito pela unidade da Igreja. Pregou missões na Alemanhã, França, Inglaterra, Escócia, Contaram-se aos milhares as conversões dos mulçumanos, judeus, hereges e maus católicos. Em Toledo se converteram tantos judeus que muitas sinagogas passaram a ser Igrejas católicas. Muitos milagres acompanhavam sua atividade missionária. Curou enfermos, multiplicou pães chamou um morto a vida em Salamanaca na presença de muitas testemunhas. Dormia sobre um colchão de palha, preparava suas pregações de joelhos diante do crucifixo Terminada a pregação atendia à confissões de grande número de pecadores que reencontravam o perdão e a paz. Morreu durante uma missão com 62 anos

Sofreu muitas tentações contra a castidade, mas a todas venceu. Certa vez uma mulher se fingiu de doente e pediu para que ele a confessasse. Quando chegou junto ao seu leito ela lhe fez propostas indecentes. Ele se retirou.

Ela passou a caluniá-lo, mas ninguém lhe acreditou. Por fim ela se conveceu de seu pecado e arrependida foi confessar-se

de verdade e por ele ainda foi curada

de um mal físico.

São Vicente Ferrer – Séc XV

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Filha da aristocracia romana foi dada em casamento, conforme o costume da época, muito jovem. Logo após o casamento adoeceu gravemente e foi curada por intercessão de Santo Aleixo que lhe apareceu durante os dias de sua doença. Teve seis filhos. Desde o seu restabelecimento ela se dedicou largamente às obras de caridade. Nas casas dos pobres, nos hospitais sua caridade parecia não ter limites. Viveu uma época de grandes crises na Igreja onde em Roma muito se brigava pelo poder, ocorriam invasões, saques, prisões, Dois filhos e seu marido foram mortos. O palácio onde morava foi invadido e saqueado. No meio de tantas tribulações ela rezava, recebia os sacramentos com frequencia e exercitava a paciência e a todos perdôou de coração. Quando a miséria chegou foi ela o anjo da caridade para com os pobres e necessitados. Recebeu de Deus revelações e consolações. Característico de sua vida foi a convivência com o anjo da guarda por 24 anos. Ele se tornava visível durante a confissão e nas tentações. Quando cometia uma inadevrtência no serviço de Deus o anjo não a castigava, mas velava o rosto.

Quando perdeu o filhinho de nome Evangelista este lhe apareceu com grande glória comunicando-lhe da felicidade da visão de Deus

Disse-lhe também que trouxera do Céu um anjo que seria o seu

protetor e guia em todas as ocorrências da

vida.

Santa Francisca Romana – Séc XV

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Menino ainda manifestou uma inclinação à oração, à vida religiosa e ao estudo. Grande era o amor que tinha à pureza de coração. As pessoas deixavam de falar impurezas quando ele se aproximava: “Cala-te,- diziam – aí vem ele”. À Virgem Santíssima dedicava todo o seu amor e invocava freqüentemente para obter a proteção nas tentações. Jejuava aos sábados e praticava muitas obras de caridade. Com 20 anos a peste chegou em sua cidade e ele se dedicou ao serviço dos doentes e ele mesmo adoeceu. Depois de curado ingressou na Ordem de São Francisco e recebeu a missão de pregador da Palavra de Deus. Pelo seu zelo em pouco tempo era ouvido por multidões e passou a ser chamado de apóstolo da Itália. Dentro da Ordem restabeleceu o espírito primitivo. Além de puro era humilde e paciente. Por três vezes rejeitou a dignidade episcopal. Tendo sido caluniado por pregar heresias o Papa tirou-lhe a faculdade de pregar. Mesmo sofrendo ele fez silêncio e, em seguida, devido a melhores informações fornecidas ao Papa, ele pode voltar a sua missão. A caminho de Nápoles, numa missão, sentindo-se muito doente, pressentiu a morte... Pediu que o deitassem no chão sobre cinzas...elevou os olhos ao Céu e entregou sua alma a Deus.

Pregando numa cidade acabou com o jogo e o fabricante de cartas foi lhe reclamar que já não tinha do que viver.

São Bernardino de Siena Séc XV

68São Bernardino disse-lhe para fabricar santinhos e objetos de devoção e ele

obteve maior lucro do que antes.

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Seus pais eram nobres e ela teve uma educação aprimorada. Com 11 anos pela vontade do pai tornou-se companheira da princesa Margarida de Este na corte do príncipe de Ferrara. Com a morte do pai entrou na Ordem Terceira franciscana. Depois ingressou na Ordem de Santa Clara onde mais tarde foi eleita abadessa. De Deus recebeu a certeza do perdão de seus pecados e a visão do juízo final o que a manteve no santo temor de Deus. No Natal de 1456, quando permanecia a noite inteira em oração, lhe apareceu a Mãe de Deus com o menino Jesus envolto em paninhos e o entregou a ela que com extrema alegria o recebeu e estreitou contra o coração. Certa vez fez o sinal da cruz e recolocou no lugar, por milagre, o dedo de uma irmã que tinha sido decepado por um acidente. Passava horas diante do Santíssimo Sacramento meditando a Paixão de Cristo. Atribuía à Maria Santíssima a proteção que sentia quanto a sua inocência e pureza. Tinha amor extremo aos pobres, aos doentes e a compaixão pelos pecadores dos quais alcançou a conversão de muitos. Seu corpo permanece intacto até hoje numa Igreja em Bolonha onde o visitante pode vê-la sentada num trono com o hábito da Ordem.

“Desde que deixei o mundo”, assim se expressou para uma dasirmãs...

“O meu único desejo tem sido cumprir em

tudo a Vontade de Deus e ama-Lo de

todo o coração.”

Santa Catarina de Bologna – séc XV

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Desde criança se dedicava de boa vontade à oração e ao trabalho. Meditava a Paixão de Jesus, fazia jejum e penitência para implorar a misericórdia de Deus pela conversão dos pecadores. Obedeceu aos seus pais quando manifestaram o desejo de que se casasse. O marido que parecia bom tornou-se violento e a espancava. Ela com paciência e mansidão oferecia todos seus sofrimentos pelo marido e conseguiu a sua conversão. Ele foi assassinado e ela perdoou os assassinos. Como os filhos queriam vingar-se ela pediu a Deus que antes os levassem a permitir que cometessem um crime. Em um ano os 2 filhos morreram.Desejando entrar na vida religiosa não era aceita por ter sido casada. E Deus a colocou por milagre dentro do convento que, então, a aceitou. Modelo de santidade em tudo desejava se assemelhar a Jesus, o homem das dores . Pediu a Deus um sinal sensível em seu corpo que lembrasse a paixão de Jesus. Enquanto rezava um espinho desprendeu-se do crucifixo e veio cravar-se em sua testa causando-lhe dor e sofrimento até a morte. Durante seus últimos anos de vida alimentou-se somente com a Eucaristia. Em meio a dor intensa um sorriso constante brilhava em seu rosto. Quando morreu a ferida na testa que tinha mau cheiro tornou-se limpa e exalou um perfume especial em todo o mosteiro

Por espírito de obediência à superiora Rita plantou e regou o ramo seco de uma videira num canto do pátio do Mosteiro...

Por milagre a planta viveu, cresceu e produz

flores e frutos de especial sabor até hoje.

É chamada de videira de Santa Rita

Santa Rita de Cássia – séc. XV

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PPS Produzido por Dr. Dário Antônio da Silva Mattos

Associação Queridos Filhos - www.queridosfilhos.org.br

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7ª SÉRIE – 61 a 70

Fontes bibliográficas: 1. Lehmann, Pe João Batista – Na Luz Perpétua – 4ªed vv1e2.- Ed.Lar Católico, 1956; 2. Internet

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"Queridos filhos! Imitem a vida dos santos; E que eles sejam um exemplo para vocês!"