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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 1

A.M. Best’sAVALIAÇÃO INFORMAÇÃO BRASILEDIÇÃO 2015

15.0

705

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INDICE ANALÍTICOSobre a A.M. Best . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2Classificações de Crédito da A.M. Best: O Símbolo Mundial de Solidez Financeira . . . . . . . . . . 3Processo de Classificação da A.M. Best . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4Seguro Não Vida: Pauta de Reunião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5Seguro de Vida e de Não Vida: Items de Dados Solicitados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6Critérios Entendendo o BCAR Universal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Avaliação do Risco País . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Atribuição da Classificação a Empresas Recém Formadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Classificações para Membros de Grupos de Seguradoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21Guia Da Classificação (Rating) Financeira Da Best. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30Guia Da Classificação (Rating) De Crédito Do Emitente Da Best . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31Guia Da Classificação (Rating) De Emissão Da Best . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32Guia Da Classificação (Rating) De Escala Nacional Da Best . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Contato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

CONTENTSA.M. Best Company at a Glance . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34A.M. Best’s Credit Ratings: The Global Symbol of Financial Strength . . . . . . . . . . . . . . . . 35A.M. Best’s Rating Process. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Property/Casualty Insurance: Meeting Agenda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Non-Life & Life Insurance: Requested Data Items . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Criteria Understanding Universal BCAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Evaluating Country Risk . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Rating New Company Formations. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 Rating Members of Insurance Groups. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52Best’s Financial Strength Rating Guide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60Best’s Issuer Credit Rating Guide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61Best’s Issue Rating Guide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62Best’s National Scale Rating Guide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63Contact Us . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

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Sobre a A.M. BestA A.M. Best é uma das principais agências de classificações, de notícias e de dados financeiros, com foco especializado no setor mundial de seguros. As classificações de crédito da Best são reconhecidas como padrão de referência para avaliar a força financeira de organizações relacionadas com seguros e a qualidade do crédito das suas obrigações.

• Fundada nos EUA em 1899, a A.M. Best foi pioneira do conceito de classificações da saúde financeira em 1906• Sede mundial em Nova Jersey, nos EUA; centros regionais em Londres (atendendo a Europa, Oriente Médio e África),

Hong Kong e Cingapura (atendendo a região da Ásia-Pacífico e Oceania) e México (atendendo a América Latina). Representante escritório localizado em Dubai (atendendo a MENA, Sul e na Ásia Central)

• Capacidade de classificação mundial abrangente• Mais de 4000 classificações em cerca de 80 países no mundo todo• Recursos abrangentes de marketing e publicação para promover classificações corporativas em mercados locais e

internacionais

Cobertura de mercadoCompanhias relacionadas com seguro que operam em vários mercados, entre os quais:

• Seguradoras de bens e responsabilidades (não vida)• Seguradoras de vida e subscritores de anuidades• Seguradoras de saúde• Resseguradoras• Seguradoras mútuas e clubes de proteção e indenização• Seguradoras cooperativas• Lloyd’s e grupos econômicos especializados• Novas companhias (“start-ups”)• Veículos de transferência alternativa de riscos (ART), como cativas, pools, células e grupos de retenção de risco)• Emissores de títulos e debêntures e outras securitizações relacionadas com seguro (ILS)

Vantagens competitivas

• Única agência de classificação internacional dedicada ao setor de seguros• Principal provedor mundial de Classificações de Solidez Financeira (FSR) por cobertura de companhia• Melhor cobertura de classificações do segmento mundial de resseguros • Líder em hubs internacionais de seguro e resseguro – inclusive cobertura abrangente da Lloyd’s / mercado de Londres,

Bermuda, Zurique, Cingapura• Principal agência de classificação de seguro e resseguro nos mercados emergentes do Oriente Médio e Norte da

África, e do Sul da Ásia e Ásia Central• Principal agência de classificação de cobertura de transferência alternativa de riscos (cativas)• Principal agência de classificação usada por equipes mundiais de corretores de valores mobiliários• Dados e pesquisas que abrangem 15.000 companhias de seguro e resseguro em todo o mundo• Maior e mais abrangente base de dados de seguro; apresenta perspectivas únicas por segmento e linha de negócio• Metodologia de classificação publicada em todos os principais segmentos do setor de seguros

Pesquisa e notícias

• Editores de relatórios especializados frequentes sobre questões mundiais do setor de seguros, inclusive análises por setor, companhia e região geográfica. Recursos e publicação mundial ampla de notícias de seguros

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Classificações de Crédito da A.M. Best: O Símbolo Mundial de Solidez FinanceiraDefinições das ClassificaçõesClassificação da Best de Solidez Financeira (FSR) Um parecer independente sobre a solidez financeira de uma seguradora e sua capacidade em atender suas apólices em vigor e obrigações contratuais.

Classificação da Best de Crédito do Emitente (ICR) Um parecer independente sobre a capacidade de uma entidade em honrar suas obrigações financeiras correntes e podem ser emitidas em uma base de curto ou longo prazo

Classificação da Best de Emissão (IR) Um parecer independente da qualidade do crédito atribuída a emissões que afere a capacidade em atender as condições da dívida e podem ser emitidas em uma base de curto e longo prazo.

Classificação da Best de Escala Nacional (NSR) Uma medida relativa da solvência de uma jurisdição específica local, emitida em uma perspectiva de longo prazo e obtida exclusivamente através de uma tabela de conversão que leva uma Classificação de Crédito do Emitente (ICR) global para a classificação NSR

A classificação feita pela A.M. Best se baseia na avaliação abrangente da solidez financeira de uma companhia de seguros, bem como no seu desempenho operacional e perfil comercial. A A.M. Best também publica regularmente estudos de recuperabilidade (impairment) de custos, que avaliam o desempenho histórico da classificação.

Escalas de Avaliação de Crédito da BestComparação da Classificação de Solidez Financeira (FSR) com a Escala de Crédito do Mercado (ICR)

BestMarkPara seguradoras classificadas

como seguras

AM BEST

Secure

Financial Strength Rating A BestMark é um símbolo visual reconhecível da solidez financeira

de uma seguradora

O valor de uma classificação de crédito da Best é aumentado pela penetração de mercado. As classificações de crédito da Best alcançam:

FSR ICR Longo Prazo

A++ aaaaa+

A+ aaaa-

A a+a

A- a-

B++ bbb+bbb

B+ bbb-

FSR ICR Longo Prazo

B bb+bb

B- bb-

C++ b+b

C+ b-

C ccc+ccc

C- ccc-cc

D c

E e/d

F f/d

FSR = Classificação de Solidez FinanceriaICR = Classificação de Crédito do Emitente

E = Sob supervisão das autoridades regulamentadorasF = Em liquidação

Nota: e/E, f/F e d são designações não classificatorias. E/ e F/f são usadas para segurdoras, enquanto d é usada para não seguradoras e titilos de valadores.Source: A.M. Best Co.

• Mais de 150.000 profissionais do setor de seguros por meio das publicações da A.M. Best

• Milhares de profissionais financeiros no mundo todo por meio de agências de notícias como Reuters, Dow Jones and NewsEdge

• Mais de 1.400.000 profissionais que se cadastraram para ter acesso on-line às classificações de crédito da Best.

As classificações de crédito da Best e as informações financeiras correspondentes constituem ferramentas poderosas para a tomada de decisões de seguro e pesquisa de mercado para agentes e corretores de seguro, gerentes de risco, banqueiros, executivos de seguro, titulares de apólices e consumidores.

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Processo de Classificação da A.M. BestUm gerente de desenvolvimento de negócios da A.M. Best pode ajudá-lo respondendo suas dúvidas e fornecendo as informações necessárias para se tomar uma decisão informada sobre a obtenção de uma Classificação de Crédito pela Best.

A taxa de classificação será calculada depois de considerada a viabilidade da classificação. Se aceita, será elaborado um contrato para ser assinado e, quando remetido de volta e após pagamento da taxa, um analista de classificação será designado para iniciar o processo de classificação da companhia.

O Processo de Avaliação, Passo a PassoDiscussões Preliminares sobre Objetivos da Avaliação, Benefícios e Escopo da Análise: Discussões que resultam na empresa requerente pedir para entrar no processo de classificação.

ETAPA 1: Compromisso e contrato de classificação:

Step 1 STEP 2 STEP 3 STEP 4 STEP 5 STEP 6AvaliaçãoEngajamentoe Contrato

CompilandoInformações

AvaliaçãoGestãoReunião

Análise eDecisão da A.M. Best

AvaliaçãoComunicação& Divulgação

MonitoramentoCrédito da BestAvaliação

Uma vez assinado e remetido de volta o contrato, um analista de classificação é designado para o início do processo interativo de classificação da companhia.

ETAPA 2: Compilação das informaçõesA avaliação de classificação começa com a compilação de informações financeiras detalhadas – sigilosas e públicas – inclusive demonstrações financeiras anuais e trimestrais, declarações regulamentares, relatórios autenticados atuariais e de perdas e reservas, detalhes e diretrizes de investimentos, transações de resseguro, planos comerciais anuais e o Questionário de Classificação Suplementar da Best.

ETAPA 3: Reunião de gestão da classificaçãoOs analistas da A.M. Best se reúnem com a diretoria e o pessoal técnico da companhia que está pedindo classificação (normalmente no escritório da sede da companhia que está pedindo a classificação).

ETAPA 4: Análise e decisão da A.M. BestA análise gera uma recomendação de classificação que, por sua vez, é levada para o Comitê de Classificação para revisão e determinação final.

ETAPA 5: Comunicação e divulgação da classificação:• A classificação é comunicada para a entidade classificada• Uma vez aceita pela entidade, a classificação é publicada imediatamente

ETAPA 6: Monitoração de crédito da Best:• A companhia será monitorada continuamente após a classificação ter sido aceita.• O diálogo aberto com a equipe analítica da A.M. Best é fundamental para a manutenção contínua da classificação da

companhia, que será revisada formalmente pelo menos uma vez por ano.

A duração típica do processo de avaliação desde a assinatura dos contratos até o anúncio das classificações atribuídas é de aproximadamente de três a quatro meses.

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Seguro Não Vida: Pauta da ReuniãoPara que a reunião de classificação seja o mais completa e abrangente possível, a equipe analítica da A.M. Best preparou uma amostra de pauta de reunião de seguro não vida, detalhando áreas que serão discutidas na reunião de avaliação interativa inicial.

Estrutura da organização• requisitos de propriedade e associação• sinopse da estrutura corporativa• diretoria e conselho de administração

Governança corporativa• missão • perspectiva da direção sobre os principais riscos• estrutura da gestão de riscos – funções,

responsabilidades e supervisão• envolvimento do conselho• sistemas / controles internos

Estrutura do capital (sociedade controladora e companhia operacional)

• composição• estratégia de gestão de capital• adequação do capital• alavancagem financeira / serviço da dívida• garantias financeiras• fontes e usos (5 anos)• caixa e liquidez

Subscrição• linha(s) de produtos• abrangência geográfica• perfil de limites• tarifa básica e mudanças de preços em geral• retenção• estratégia de gestão de ciclo• monitoração de preços / controles internos• iniciativas de expansão• fatores externos de risco

Marketing e produção comercial• fontes de distribuição• diversificação• estratégias comerciais; curto e longo prazo• estratégias e metas de crescimento

Sinistros e provisões para perdas• tendências de gravidade e frequência• administração de sinistros (interna / terceiros)• surgimento de novos sinistros potenciais• provisões para perdas (relatório atuarial) –

carregado ou indicado• perspectiva da direção quanto à adequação

das provisões• análise de provisões ambientais e de asbestos

(se aplicável)

Resseguro / Pooling• excesso de sinistro pro-rata / por risco• programas de resseguro catastrófico• transferências da carteira de sinistros / stop-loss

agregado (contratos)• resseguro intracompanhia / acordos de pooling• risco de crédito• retenção líquida

Investimentos• estratégia e diretrizes• composição• risco de crédito – inadimplência potencial do

emissor do título• risco do mercado de capitais – ações / taxas de juros• gerente(s) de investimento

Dados financeiros• demonstrações financeiras legais• demonstrativos financeiros consolidados da

sociedade controladora, sob princípios contábeis aceitos em geral (GAAP) – auditados se disponíveis

• dados financeiros pro-forma de longo prazo – demonstrativo de receita e balanço

Estrutura da gestão de catástrofe• análise de exposição a catástrofes naturais e humanas• modelos usados de catástrofe• perda máxima provável (PML) / análise de risco de

ruptura (“tail risk”)• agregação de risco / mapeamento / geocodificação

Gestão de riscos empresariais*• estrutura da gestão de riscos empresariais• correlação de risco• recursos de modelagem –capital econômico / análise

financeira dinâmica (DFA) / rendimento do capital ajustado ao risco (RAROC)

• tolerância a risco / objetivos da gestão de riscos• A expectativa da A.M. Best em relação aos recursos

de gestão de risco empresarial de uma companhia varia de acordo com a abrangência das operações, tamanho e complexidade do risco da seguradora. Em alguns casos, é necessário uma reunião separada sobre gestão de risco empresarial.

Outro• regulamentar• legislativo• jurídico

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Seguro de Vida e de Não Vida: Items de Dados Solicitados

1.Relatórios anuais – dos últimos cinco anos

2.Demonstrações financeiras auditadas – consolidadas e da sociedade controladora apenas (anualmente)

3.Relatórios atuariais, tanto internos quanto externos quando disponíveis (anualmente)

4.Estrutura da organização da sociedade controladora e das subsidiárias

5.Estrutura administrativa, conselho de administração e principais comitês executivos

6.Informações biográficas dos principais diretores

7.Planos estratégicos de negócio / projeções quinquenais (suposições) / propriedade / recursos de capital

8.Estratégias de gestão de capital / estratégias de investidor / estratégias de patrocinador

9.Vantagens e desvantagens competitivas

10.Contratos de resseguro

11.Estratégias de gestão de catástrofe (apenas companhias de não vida)

12.Estratégias de gestão de capital

13.Processo de gestão de risco empresarial

14.Diretrizes de investimento da companhia

15.Principais parceiros de distribuição

16.Toda outra informação considerada relevante para o processo de avaliação

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A.M. Best’s Avaliação Informação Brasil Edição 2015 9

Publicado: 6 de maio de 2015

Entendendo o BCAR UniversalO objetivo deste relatório é documentar os critérios e metodologias em vigor para o modelo BCAR Universal da A.M. Best Co., que é utilizado na avaliação da solidez do balanço patrimonial de empresas que não apresentam as demonstrações financeiras exigidas por lei nos EUA ou no Canadá. O modelo BCAR Universal (Best’s Capital Adequacy Ratio – Índice de Adequação de Capital da Best) também pode ser utilizado na avaliação da solidez do balanço patrimonial de uma empresa holdings de seguros, independentemente de seu domicílio e das normas contábeis adotadas. Além disso, o modelo também pode ser usado para avaliar a potencial solidez do balanço patrimonial de seguradoras em fase de implementação, com base nos seus planos de negócios propostos.

IntroduçãoO objetivo dos ratings de solidez financeira da A.M. Best é fornecer uma opinião sobre a solidez financeira de uma seguradora e a sua capacidade de cumprir as suas obrigações correntes junto aos seus segurados. A atribuição de um rating interativo é feita por meio de uma avaliação profunda da solidez do balanço patrimonial, desempenho operacional e perfil de negócios de uma empresa em comparação com os padrões qualitativos e quantitativos da A.M. Best.

Solidez do balanço patrimonialA área de avaliação mais importante para determinar a capacidade de uma seguradora para honrar os seus compromissos correntes com os segurados é a solidez do balanço patrimonial, que constitui a base para a proteção dos segurados. O desempenho determina como essa solidez será ampliada, mantida ou destruída ao longo do tempo. A solidez do balanço patrimonial mede a exposição do capital de uma empresa para a suas práticas financeiras e operacionais. Uma análise da alavancagem de subscrição de prêmios, financeira e de ativos é extremamente importante para avaliar a solidez geral do balanço patrimonial.

A alavancagem de subscrição é gerada a partir dos prêmios subscritos em vigor, possíveis recuperações de resseguro e reservas para perdas. Para avaliar a prudência da alavancagem de subscrição de uma seguradora são levados em consideração uma série de fatores exclusivos à empresa, inclusive o tipo de negócios subscritos, qualidade e adequação de seu programa de resseguros e adequação das reservas para perdas.

A alavancagem financeira é criada por meio de endividamento ou de instrumentos com características de dívidas (inclusive resseguro financeiro) e é analisada em conjunto com a alavancagem de subscrição de uma empresa. A análise da alavancagem financeira é realizada na empresa operacional e na holding, já que o endividamento em qualquer delas pode pressionar os resultados da seguradora e o seu fluxo de caixa, resultando numa instabilidade financeira.

A alavancagem dos ativos mede a exposição do capital de uma empresa aos riscos de investimento, taxas de juros e de crédito. A volatilidade e a qualidade de crédito da carteira de investimentos, valores a recuperar e saldos de agentes de uma empresa determina os possíveis impactos da alavancagem de ativos sobre a solidez do seu balanço patrimonial.

As alavancagens de subscrição de prêmios, financeira e de ativos de uma seguradora também estão sujeitas a uma avaliação pelo Índice de Adequação de Capital da Best (BCAR), que permite uma análise integrada destas áreas de alavancagem. O modelo BCAR Universal calcula o capital líquido necessário para sustentar os riscos financeiros associados à exposição dos ativos e da subscrição a condições adversas econômicas e de mercado e compara este capital necessário com o capital econômico. Alguns dos testes de estresse do BCAR incluem catástrofes acima do normal, queda no mercado acionário e alta na taxa de juros. Essa avaliação integrada de estresse permite uma visão mais perspicaz da solidez do balanço patrimonial de uma empresa em relação a seus riscos operacionais.

O resultado do BCAR de uma empresa é extremamente útil para avaliar a solidez de seu balanço patrimonial, mas esse índice é apenas um dos componentes da análise. Além disso, a solidez do balanço patrimonial é apenas um dos componentes do

Informações adicionaisCritérios:Entendendo o BCAR para seguradoras de ramos elementares (bens/imóveis)

Entendendo o BCAR para seguradoras de vida/saúde

Perspectiva da A.M. Best sobre alavancagem operacional

Análise de linhas de capital contingente

Tratamento do risco de terrorismo na avaliação de classificações

Gestão de riscos e processo de rating para seguradoras

Avaliação do risco de cauda de títulos de resseguro (Sidecars)

Análise de catástrofes nos ratings da A.M. Best

Crédito de patrimônio para títulos híbridos

Holdings de seguradoras e ratings de títulos de dívida

Ratings de membros de grupos seguradores

Contato analíticoThomas Mount, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ramal. 5155Thomas.Mount@ambest. com

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rating de solidez financeira geral, que também inclui o desempenho operacional e o perfil de negócios. O BCAR estabelece uma orientação para o capital de risco ajustado necessário para justificar um rating, mas outros fatores que determinam as expectativas da solidez futura do balanço patrimonial também influenciam o rating. Todos estes fatores em conjunto são importantes para o processo de rating.

Visão geral do BCARA fórmula de capital da A.M. Best usa uma abordagem de capital de risco que calcula o capital líquido necessário para suportar três categorias amplas de risco: risco de investimento, risco de crédito e risco de subscrição. A fórmula de adequação de capital da A.M. Best também inclui um ajustamento pela covariância, que reflete a independência estatística presumida dos componentes individuais. Para determinar o BCAR, o capital líquido ajustado da empresa é dividido por seu capital liquid necessário, após o ajustamento da covariância.

Risco de investimentoO risco de investimento inclui três componentes principais: títulos de renda fixa, ações e taxa de juros. Encargos de capital são aplicados às diversas classes de ativos com base no risco de inadimplência, iliquidez e quedas de valor de mercado de títulos acionários e de renda fixa. Além disso, encargos de capital mais elevados são atribuídos a posições de investimento em afiliadas, imóveis, títulos de dívida abaixo do grau de investimento e ações ordinárias e preferenciais não negociadas em bolsa de empresas não afiliadas em virtude da natureza ilíquida do ativo e/ou da volatilidade potencial do valor informado.

Os níveis de liquidez e volatilidade no mercado de capitais de um país são uma parte importante da análise da A.M. Best. As influências da liquidez e da volatilidade do mercado sobre o sistema financeiro e a macroeconomia são capturadas na Metodologia de Risco de País da A.M. Best. Esses riscos incluem, entre outros, ciclos de negócios mais agudos e frequentes, gerados pelo consumo e investimento mais voláteis, e a maior incerteza em relação ao acesso ao capital. Quanto maior o grau de volatilidade do mercado, mais difícil o ambiente operacional para as seguradoras.

Esses fatores de risco específicos de cada país também podem afetar diretamente o capital ajustado pelo risco de uma seguradora. No nível da empresa, a iliquidez e a volatilidade vai diminuir a avaliação de um ativo e, em cenários extremos, limitarão gravemente o acesso a dinheiro. No modelo BCAR Universal da A.M. Best, a possibilidade de que a iliquidez e a volatilidade do mercado aumentem o risco dos ativos de investimento de uma seguradora ou reduzam a sua flexibilidade financeira é capturada por meio de débitos de risco específicos do país, baseados na origem do ativo.

Em alguns casos, parte ou a totalidade do risco associado a um ativo específico pode ser assumida pelo segurado. Nessas situações, o risco de investimento da seguradora pode ser reduzido.

O modelo de capital da A.M. Best incorpora um componente de risco de taxa de juros, que toma em consideração a redução no valor de mercado da carteira de títulos de renda fixa de uma empresa como o resultado de um aumento nas taxas de juros. O cálculo do risco da taxa de juros refletirá o fato de que as empresas que subscrevem produtos de vida, pensão e previdência privada terão exposição aos riscos de desintermediação e descasamento de fluxo de caixa, enquanto aquelas que subscrevem produtos relativos a seguro geral [bens imóveis/sinistros] estarão expostas ao risco de taxa de juros quando ocorre um evento de choque. O risco de taxa de juros de subscritores de previdência privada variará segundo o tipo dos produtos oferecidos e a origem desse negócio.

Geralmente, os riscos de investimento são os principais determinantes das necessidades de capital de uma seguradora dedicada ao seguro de vida e anuidade.

Risco de CréditoSão aplicados débitos de capital aos diversos saldos de contas a receber para refletir o risco de inadimplência de terceiros. São atribuídos fatores de riscos de crédito aos valores a recuperar de todas as resseguradoras, inclusive afiliadas. O capital necessário para o risco de crédito poderá ser alterado tomando em conta a compensação de garantias aceitáveis para saldos de resseguro, qualidade das resseguradoras que participam no programa de resseguros da empresa e a dependência da seguradora no seu programa de resseguros. Também são incluídos no componente de risco de crédito débitos pelos saldos de prêmios a receber, prêmios passados acumulados, depósitos em grupos e associações, fundos retidos por seguradoras cedentes e outras contas a receber.

Risco de subscriçãoEsta categoria abrange os riscos associados às perdas líquidas e reservas para despesas de ajustes aos sinistros, prêmios líquidos subscritos e prêmios líquidos não ganhos. O componente de reservas exige capital baseado no risco inerente

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às perdas e reservas para despesas de ajuste de perdas da empresa, ajustado pela avaliação da sua reserva patrimonial feita pela A.M. Best. A reserva patrimonial é uma função da deficiência estimada de reservas, do padrão de pagamento das reservas e da taxa de desconto que, atualmente, é de 4% no BCAR. O componente de prêmios líquidos subscritos é prospectivo e exige capital baseado no risco de preços inerente à carteira de negócios da empresa prevista para o próximo exercício. O componente de prêmios não adquiridos reflete a exposição ao risco relativo ao preço de prêmios subscritos no passado mas ainda não adquiridos na data da avaliação corrente e podem significar exposição material para contratos de longa duração.

Os contratos de seguro de acidentes e danos materiais de longa duração são definidos como contratos com termos em vigor por mais de 13 meses e para os quais a seguradora não pode cancelar nem aumentar o prêmio durante a vigência do contrato. Os prêmios não adquiridos de longa duração serão incluídos na página de reserva de perdas e outros ajustes serão feitos para tentar capturar outros riscos associados com a subscrição de contratos de longa duração. Nos casos de apólices de responsabilidade contratual (CLIP), em que a seguradora garante os passivos de outra entidade em troca de uma taxa, o prêmio não ganho subjacente que está sendo garantido será adicionado à página de reserva de perdas, e não ao prêmio CLIP não adquirido.

O capital necessário para os componentes do risco de subscrição pode ser aumentado para refletir uma sobrecarga adicional para o crescimento “excessivo” da exposição. Além disso, existe um crédito para uma carteira de negócios bem diversificada, mas que é minimizado para as empresas que mantêm carteiras menores com muitas linhas de negócios e que não são necessariamente especializados em todas elas. Para as empresas que subscrevem tanto seguros de vida quanto seguros de ramos elementares (bens imóveis/sinistros), o montante do crédito de diversificação pode ser aumentado para refletir os benefícios adicionais de diversificação entre os vários setores de seguros.

Para as seguradoras de vida e saúde, os riscos de subscrição são divididos em riscos de mortalidade, riscos de longevidade e riscos de morbidade. Os riscos de mortalidade são baseados no volume de seguros de vida em vigor, líquido das reservas e resseguros, com classificação menor de débitos de risco para montantes em risco mais elevados. Os riscos de longevidade estão presentes em planos de previdência e em alguns tipos de planos de aposentadoria, quando os participantes vivem por mais tempo do que foi previsto quando da determinação dos pagamentos foi feita. Os riscos de morbidade variam segundo a linha de negócios e, consequentemente, justificam débitos diferentes. De forma geral, as linhas de negócio de assistência médica com riscos de longa duração (invalidez, cuidados de longo prazo) terão débitos de risco de prêmio mais altos do que os de curta duração (assistência médica, doenças graves).

Para as seguradoras de ramos elementares (bens imóveis/sinistros), o risco de subscrição é geralmente a maior categoria de riscos e normalmente corresponde a dois terços do capital necessário bruto de uma empresa.

Capital necessárioColetivamente, os componentes de risco de investimento, de crédito e de subscrição geram mais de 99% do capital necessário bruto de uma seguradora, enquanto o componente de risco de negócios gera exigências mínimas de capital para itens extra- balanço, que normalmente incluem itens como ativos não controlados, garantias para afiliadas, passivos contingentes, obrigações por aposentadorias e outras obrigações pós-emprego/aposentadoria. O capital necessário bruto de uma empresa, que é a soma do capital necessário para suportar todos os seus componentes de risco, reflete o volume de capital necessário para enfrentar todos esses riscos caso eles se concretizem simultaneamente. Entretanto, na fórmula do BCAR, esses componentes individuais estão sujeitos ao cálculo da covariância para levar em consideração sua presumida independência estatística. Basicamente, esse ajuste equivale a dizer que é pouco provável que todos os componentes de risco individuais ocorram simultaneamente e, normalmente, reduz o capital necessário total de uma empresa.

A A.M. Best reconhece as distorções causadas pela “regra da raiz quadrada” do ajuste de covariância, pela qual os componentes de capital de risco mais intensivos são acentuados desproporcionalmente, enquanto aqueles menos intensivos têm uma contribuição elativamente menor na determinação do capital necessário líquido. No entanto, usando outras formas para medir e determiner o capital de uma empresa, a A.M. Best consegue contrabalançar esta aparente deficiência.

Figura 1Componentes do capital disponível:Capital anunciado

Ajustes ao patrimônio líquido:Prêmios não ganhosAtivosReservas para perdasResseguro

Ajustes ao endividamento:Títulos híbridos/de dívidaNecessidades de serviço da dívida

Outros Ajustes:Perdas potenciais com catástrofes (líquidas de resseguro)Perdas operacionais futurasDividendos futurosCapital contingenteReservas contingentesValor em vigor (negócios de vida)Custos de aquisição diferidosFundo de comércioOutros ativos intangíveis

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Determinação do capital disponívelNo seu modelo universal de capital, a A.M. Best faz diversos ajustes ao capital anunciado por uma empresa, a fim de apresentar uma base mais econômica e comparável para avaliar sua adequação. Métodos contábeis e requisitos regulamentares diferentes ao redor do mundo exigem diversos ajustes ao capital anunciado por uma empresa. O fundo de comércio e outros ativos intangíveis são eliminados. Reservas pré-evento para catástrofes são removidas das reservas para perdas e transferidas para o capital disponível sob regime fiscal. São feitos ajustes dos eventuais valores implícitos nas reservas de prêmios não ganhos, reservas para perdas e títulos de renda fixa se a empresa não os refletiu em seu capital anunciado. São feitos então ajustes adicionais no capital para refletir outros riscos extra-balanço, inclusive exposições a catástrofes e necessidades de serviço da dívida.

O modelo de capital da A.M. Best enfatiza o capital permanente e, consequentemente, deduzirá do patrimônio líquido o capital onerado, inclusive as notas patrimoniais subordinadas e as necessidades futuras de serviço da dívida de uma empresa de holding afiliada. Essa dedução, total ou parcial, depende da magnitude e da dependência que um grupo segurador possui sobre os instrumentos assemelhados de dívidas e suas características de amortização.

Em termos qualitativos, são considerados pontos tais como onde o débito é mantido versus onde os recursos foram usados, a existência de outras fontes de receita para compensar o custo do endividamento, a cobertura dos custos fixos e nível geral de endividamento em relação ao capital total da organização. Por exemplo, quando a dívida é emitida pela holding

mas os dinheiros são mantidos na empresa operacional, embora esse dinheiro receba crédito integral na análise BCAR da empresa operacional, o seu rating efetivo pode ser limitado pela avaliação da alavancagem financeira e da cobertura dos resultados da empresa holding.

Determinantes da fórmulaNo modelo de capital da A.M. Best, o capital necessário bruto de uma empresa é gerado principalmente pelos seus riscos de investimento, crédito e subscrição. Uma empresa que mantém uma carteira de investimentos mais agressiva, está fortemente concentrada em um ativo ou setor, ou depende excessivamente de capital com estrutura piramidal irá gerar um valor de BCAR menor. As empresas com exposição excessiva a risco de crédito de terceiros ou que dependam fortemente de resseguro irão gerar pontuações menores no BCAR. O montante de capital necessário gerado pelos componentes do risco de subscrição é, em grande parte, uma função da composição dos negócios da empresa, do montante de capital disponível, do aumento da exposição, da estabilidade do desenvolvimento de perdas, da rentabilidade e da adequação de reservas para perdas e prazo para pagamento dos sinistros. Tudo o mais em igualdade, a pontuação absoluta do BCAR de uma empresa será menor devido à maior necessidade de capital associada a uma deficiência maior de reservas, bem como de negócios instáveis ou não rentáveis.

Adicionalmente, o modelo pode ser ajustado em reação a diversas questões do mercado. Os exemplos de questões que podem afetar a capitalização abrangem mudanças nas tarifas, estágio do ciclo de subscrição, mudança nos produtos de resseguro e dependência de resseguro. A capacidade do modelo para reagir a essas questões de mercado faz com que ele seja uma ferramenta robusta para auxiliar na avaliação da solidez do balanço patrimonial de uma empresa.

As bases da avaliação dos riscos de alguns determinantes fundamentais do capital necessário no modelo BCAR Universal é o déficit previsto com os segurados. A A.M. Best adotou o conceito de déficit previsto dos segurados para calibrar melhor os fatores de reserva para perdas e risco de prêmios, assim como outros fatores de risco no modelo. Esse conceito permite calibrar os débitos de risco para um nível específico de risco de insolvência e também leva em consideração o custo previsto, ou gravidade, da insolvência.

O BCAR é uma medida absolutaO modelo do BCAR Universal gera uma pontuação absoluta, que é a relação entre o capital ajustado da empresa e o seu próprio capital líquido necessário. Esse índice, específico da empresa, indica se a solidez de seu capital corresponde às categorias de rating “Segura” ou “Vulnerável” da A.M. Best e baseia-se no perfil de risco específico das suas operações. Uma pontuação BCAR inferior a 100% seria considerada vulnerável. Dado um desempenho operacional sólido e estável, gestão de riscos saudável, capital de alta qualidade e flexibilidade financeira forte, a Figura 2 fornece uma orientação razoável quanto aos níveis de BCAR necessários para justificar os Ratings de Solidez Financeira da A.M. Best.

Figura 2Diretrizes do BCAR

BCARBalanço Patrimonial Implícito Solidez do BCAR

Segura:

175 A++

160 A+

145 A

130 A-

115 B++

100 B+

Vulnerável:

90 B

80 B-

70 C++

60 C+

50 C

40 C-

<40 D

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Testes de estresse adicionaisA A.M. Best também fará testes de estresse na pontuação BCAR de uma empresa para um segundo evento catastrófico, segundo os procedimentos descritos em seus relatórios de critérios intitulados Análise de catástrofes nos ratings da A.M. Best e Tratamento do risco de terrorismo na avaliação de ratings. Os testes incorporarão catástrofes naturais e/ou eventos ocasionados pelo homem, como terrorismo, a fim de verificar a sensibilidade do balanço patrimonial da empresa a um segundo evento catastrófico. Na análise do balanço patrimonial de seguradoras de ramos elementares, pode ser utilizada uma estimativa de acidentes. Podem ser utilizados testes de estresse adicionais quando a seguradora acumular grandes volumes de investimentos com riscos mais elevado.

ConclusãoAs ferramentas para alocar capital e entender a solidez do capital continuam a evoluir e, muitas vezes, variam em termos teóricos e em seus objetivos e resultados. É importante ter em mente que, embora possam agregar valor significativo, elas constituem apenas ferramentas. O BCAR Universal, exclusivo da A.M. Best, constitui uma dessas ferramentas que examina as necessidades de capital bem além da solvência financeira. A A.M. Best continuará a melhorar o BCAR para ampliar sua precisão na avaliação de balanços patrimoniais e riscos operacionais.

O BCAR é importante para a avaliação da A.M. Best em termos de solidez absoluta e relativa do capital. De forma compatível com os padrões do modelo BCAR Universal, a A.M. Best esperaria que empresas bem administradas e com ratings elevados mantivessem níveis de capitalização superiores aos valores ajustados pelo risco indicados pelas diretrizes publicadas a fim de sustentar suas classificações de crédito atuais.

Contudo, a A.M. Best destaca que, embora seja uma ferramenta importante do processo de rating, o BCAR não é suficiente como a única base para a atribuição de um rating. Da mesma forma que como outros indicadores quantitativos, ele tem algumas limitações e não funciona necessariamente para todas as empresas. Consequentemente, a adequação do capital deve ser encarada dentro do contexto geral das questões operacionais e estratégicas da empresa. O perfil de negócios e o desempenho operacional são considerações importantes na avaliação da solidez financeira e viabilidade de uma empresa no longo prazo, assim como a qualidade do capital que sustenta o resultado do BCAR. Além disso, considerações sobre a empresa holding também desempenharão um papel importante na avaliação da solidez financeira de uma seguradora.

Finalmente, a A.M. Best acredita que seguradoras bem administradas e com ratings elevados continuarão a concentrar-se nos fundamentos do desenvolvimento de future valor econômico e estabilidade financeira e não em gerenciar um único componente, ainda que importante, da avaliação feita pela A.M. Best.

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Publicado: 2 de maio de 2012

Avaliação do Risco PaísA A.M. Best define o risco país como aquele em que fatores específicos de um país possam afetar de forma desfavorável a capacidade de uma seguradora em honrar suas obrigações financeiras. O risco país é avaliado e levado em consideração em todas as classificações da A.M. Best. Como parte da avaliação do risco país, a A.M. Best identifica os diversos fatores em um país que possam afetar direta ou indiretamente uma seguradora. Para tanto, a A.M. Best divide os riscos em três categorias principais: risco econômico, risco político e risco do sistema financeiro. Dado o foco específico da A.M. Best no setor de seguros, o risco do sistema financeiro é subdivido em duas seções: risco do sistema financeiro segurador e não segurador.

A avaliação do risco país realizada pela A.M. Best não é diretamente comparável a uma classificação de dívida soberana, que avalia a capacidade e a disposição de um governo para cobrir suas dívidas. Embora a análise do risco país leve em consideração as finanças e políticas de um governo soberano, a determinação final não é orientada por esse único objetivo. Além disso, a avaliação do risco país feita pela A.M. Best não impõe um teto na classificação das entidades em um determinado domicilio.

A abordagem da A.M. Best ao risco país emprega um modelo de dados que atribui uma pontuação no nível de risco presente em um determinado país, somado a uma determinação qualitativa das condições locais específicas que afetam o ambiente

operacional de uma seguradora. Os países são classificados em uma escala de cinco níveis, de “CRT-1” (Country Risk Tier, ou Nível de risco país), que denota um ambiente estável, com o menor risco, até “CRT 5”, para os países de maior risco e que, portanto, apresentam os maiores desafios para a estabilidade financeira, solidez e desempenho de uma seguradora. A relação conceptual entre o nível relativo de risco país e a classificação de uma seguradora é descrita na Figura 1 abaixo.

Em resumo, conforme aumenta o risco país (medido pela atribuição de um nível mais alto), a distribuição da classificação se move para baixo na escala de classificação. Essa mesma relação aplica se a qualquer categoria significativa de riscos enfrentados por uma seguradora, ou seja, uma maior exposição a riscos pressiona a estabilidade financeira.

Os elementos primordiais do risco país podem ser administrados ou atenuados, reduzindo efetivamente seu impacto sobre a classificação da seguradora. Assim, é possível que seguradoras de qualquer país atinjam a mais alta Classificação de Solidez Financeira da A.M. Best. O risco país não é um teto ou um limite para a classificação de uma seguradora, mas um dos diversos fatores.

As atribuições dos Níveis de Risco País (CRT) são revistas anualmente, embora sejam periodicamente acompanhados eventos e acontecimentos significativos que possam causar uma alteração interina na atribuição do nível de risco país. Os CRT são avaliações das condições atuais em um país, mas são criados para permanecer estáveis ao longo do ciclo de negócios, de forma que as

perspectivas políticas e setoriais, bem como as projeções econômicas, sejam incorporadas à análise.

Elementos do Risco PaísAs três categorias de risco da análise de risco país da A.M. Best, os riscos econômico, político e do sistema financeiro, serão definidas abaixo, e algumas das principais variáveis utilizadas serão discutidas (ver Figura 2).

Relatórios relacionadosCritérios:O BCAR Universal

Gestão de Riscos e Processo de Classificação para seguradoras

Classificação de Membros de Grupos Seguradores

Contatos analíticosEdward Easop, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ramal [email protected]

Andrea Keenan, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ramal [email protected]

James Gillard, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ramal [email protected]

Figura 1Relação entre classificação e CRT Classificação acima da média

Classificação média

Classificação abaixo da média

CRT-1 aaa aa+ aa aa- a+ a a- bbb+ bbb bbb- bb+ bb bb- b+ b b-

CRT-2 aaa aa+ aa aa- a+ a a- bbb+ bbb bbb- bb+ bb bb- b+ b b-

CRT-3 aaa aa+ aa aa- a+ a a- bbb+ bbb bbb- bb+ bb bb- b+ b b-

CRT-4 aaa aa+ aa aa- a+ a a- bbb+ bbb bbb- bb+ bb bb- b+ b b-

CRT-5 aaa aa+ aa aa- a+ a a- bbb+ bbb bbb- bb+ bb bb- b+ b b-

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O risco econômico é a possibilidade de que os pontos fracos da economia de um país gerem acontecimentos adversos para uma seguradora. Para determinar o risco econômico, a A.M. Best avalia o estado da economia local, as finanças públicas e as transações internacionais, bem como as perspectivas de crescimento e estabilidade.

O risco político é a possibilidade de que ineficiência burocrática ou governamental, tensões sociais, sistema jurídico inadequado ou tensões internacionais gerem acontecimentos adversos para uma seguradora. O risco político abrange a estabilidade do governo e da sociedade, a eficiência das relações diplomáticas internacionais, a confiabilidade e a integridade do sistema jurídico e da infra-estrutura de negócios, a eficiência da burocracia governamental e a adequação e eficiência das políticas econômicas governamentais.

O risco do sistema financeiro (não segurador) é o risco da ocorrência de volatilidade financeira devido a normas contábeis inadequadas, sistemas bancários fracos ou mercados de ativos ou estrutura reguladora precária. O risco do sistema financeiro não segurador leva em conta o sistema bancário, as normas contábeis e as finanças públicas de um país, avaliando a vulnerabilidade do sistema financeiro à volatilidade interna ou externa. A análise baseia-se no Basiléia II, Princípios do Banco Mundial para Insolvência e nas Normas Internacionais de Contabilidade, bem como no desempenho dos bancos, índices do mercado de ações e títulos de renda fixa.

O risco de seguro é o risco de que os níveis de desenvolvimento e conscientização do público, a transparência e eficiência da regulamentação, as normas contábeis e a sofisticação regulamentar do setor segurador contribuam para um sistema financeiro volátil e comprometam a capacidade de uma companhia de seguros para pagar sinistros. O risco de seguro, que a A.M. Best considera uma subseção diferente do risco do sistema financeiro, é abordado separadamente, em virtude da importância do foco específico da A.M. Best nesse setor. A determinação é baseada expressivamente nos Princípios Básicos de Seguros (Insurance Core Principles – ICP) da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (International Association of Insurance Supervisors – IAIS). A A.M. Best emprega um subconjunto considerável de 28 ICP, organizados em três categorias: 1) compromisso do governo com um setor segurador aberto e bem regulamentado; 2) adequação da autoridade de fiscalização e sua infra-estrutura de suporte; e 3) prestação de contas das seguradoras.

Cálculo do Risco PaísA determinação do risco país tem início com a execução do Modelo de Risco País para gerar uma “pontuação”, que é uma média ponderada das três categorias de risco. A pontuação é então elevada ao quadrado, representando a relação não linear entre ela e o risco país existente no país. A equação principal para calcular a Pontuação de risco país é a seguinte:

Pontuação de Risco País (CR) = [ωEI

E + ω

PI

P + ω

FS(I

FSi + I

FSni)]2

Ondee IE = Risco econômico

IP = Risco político

IFSi

= Risco do sistema financeiro (componente segurador) I

FSni = Risco do sistema financeiro

(componente não segurador) ω = peso aplicado a cada categoria de risco

Em circunstâncias especiais, como no caso em que uma jurisdição tem uma relação particularmente forte com outra – como em Guernsey e no Reino Unido – é incluído um cálculo adicional que incorpora a influência da jurisdição maior sobre a estabilidade da menor.

A pontuação de risco país fornece um parâmetro para a avaliação de cada país. Um país com uma pontuação maior indica um ambiente com mais riscos do que a de um país com uma pontuação de risco país mais baixa. Após a execução do modelo, o Grupo de Risco País avalia fatores qualitativos que podem influenciar a pontuação como um todo ou uma categoria específica de risco.

Níveis de Risco PaísA atribuição de CRT às faixas de pontuação baseia-se na declaração da A.M. Best de que o risco nos países pode ser categorizado de forma ampla a fim de fornecer uma base de comparação, desde que sejam reconhecidas as diferenças entre eles. Portanto, os CRT podem ser classificados, em um cenário típico, da seguinte forma:

CRT-1: Ambiente político, sistema jurídico e infra-estrutura de negócios previsíveis e transparentes, regulamentação sofisticada do sistema financeiro com mercado de capitais profundo e estrutura madura no setor segurador.

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CRT-2: Ambiente político, sistema jurídico e infra-estrutura de negócios previsíveis e transparentes, regulamentação suficiente do sistema financeiro e estrutura madura no setor segurador.

CRT-3: Ambiente político, sistema jurídico, infra-estrutura de negócios em desenvolvimento com mercados de capital em desenvolvimento e estrutura regulamentar do setor de seguros em desenvolvimento.

CRT-4: Ambiente político, jurídico e de negócios relativamente imprevisível e não transparente, com mercados de capital subdesenvolvidos e estrutura regulamentar parcial ou totalmente inadequada.

CRT-5: Ambiente político, jurídico e de negócios imprevisível e opaco, com mercados de capital limitados ou inexistentes, desenvolvimento humano baixo e instabilidade social; setor segurador embrionário.

Os países com características de um ambiente estável para o setor segurador apresentam correlações elevadas com países economicamente grandes, estáveis, diversificados e que contam com regulamentação eficiente, com regimes políticos estáveis sustentados por sistemas jurídicos sólidos e confiáveis.

Revisões Anuais e Determinadas por EventosTodos os países aos quais são atribuídos um Nível de Risco País passam por uma revisão anual, que inclui a pontuação determinada pelo modelo, análise qualitativa, estudo de impacto sobre a classificação e o processo de comitê. Durante o período intermediário, o Grupo de Risco País monitora continuamente os eventos e acontecimentos mundiais, avaliando o possível impacto sobre os níveis atribuídos. Esse processo é facilitado através da manutenção de uma lista de observação, que identifica os países que estejam enfrentando um nível significativamente maior de volatilidade, e que apresente a possibilidade de afetar o CRT.

É raro que um país suba ou desça na escala fora do ciclo de revisão anual, já que os CRT são projetados para permanecerem estáveis durante o ciclo de negócios e não estão sujeitos a elevações ou rebaixamentos frequentes. Dessa forma, embora

os acontecimentos recentes sejam considerados na análise do risco país, frequentemente não são significativos o suficiente para justificar uma alteração do nível atribuído fora do ciclo normal. Na eventualidade de alteração do CRT, a classificação das empresas com domicílio naquele país estará sujeita a revisão.

Aplicação do Risco País às ClassificaçõesAs classificações da A.M. Best são formadas por opiniões independentes, baseadas na avaliação quantitativa e qualitativa abrangente da solidez do balanço patrimonial, desempenho operacional e perfil de negócios da empresa. O risco país é um dos diversos fatores levados em consideração na avaliação de uma empresa, segundo essas três características. O nível de importância dado ao risco país (isto é, seu impacto potencial sobre a determinação da classificação de uma empresa) é determinado individualmente, com base na solidez financeira, na posição de mercado e na capacidade para atenuar ou administrar a exposição ao risco país de cada seguradora.

A análise de risco país da A.M. Best busca identificar os aspectos de um país que possam criar um ambiente difícil ou imprevisível para uma seguradora. Por exemplo, um sistema bancário com regulamentação deficiente, política monetária mal executada ou mercado acionário não líquido podem deixar um sistema financeiro mais propenso a um colapso.

Figura 2Componentes da análise do risco país

Risc

o ec

onôm

ico Macroeconomia

Projeções

Transações internacionais

Finanças públicas

Risc

o po

lític

o

Política econômica

Ambiente de negócios

Estabilidade do governo

Estabilidade social

Diplomacia internacional

Sistema jurídico

Risc

o do

sis

tem

a fin

ance

iro

Risco do sistema financeiro não segurador:

Sistema bancário

Vulnerabilidade

Normas contábeis e regulamentos

Dívida soberana

Risco do sistema financeiro segurador:

Governo e legislação

Autoridade de fiscalização

Prestação de contas das seguradoras

Divulgação do relatório global

Publicação dos CRT aprovados

Proposta de CRT com estudo de

impacto

Realização do estudo de

impacto sobre a classificação

Avaliação do Grupo de Risco País

CRT implícito

Resultado do Modelo de Risco País = Pontuação

de risco país

Figura 3Processo de avaliação do risco país

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A.M. Best’s Avaliação Informação Brasil Edição 2015 17

Em média, a maioria das empresas sediadas em países CRT-1 e CRT-2 não seriam afetadas adversamente por seu ambiente operacional (ou seja, pelo risco país). Nos países CRT-3, CRT-4 e CRT-5, é cada vez mais provável que os fatores ambientais afetem a capacidade de uma empresa para honrar as obrigações assumidas com os segurados.

Na aplicação do risco país, a A.M. Best não aplica um processo de escalas nem um teto à sua atribuição de classificação de risco país. O risco país é apenas um dos diversos fatores que integram uma classificação da Best. A incorporação do risco país a uma classificação é comparável à de outros componentes da análise, como a gestão dos riscos empresariais (Enterprise Risk Management - ERM), a disciplina e o histórico da alta administração, a gestão do capital e a posição competitiva no mercado, entre outros (ver Figura 4). Durante o processo de classificação, os analistas podem verificar se uma seguradora está sujeita a problemas de risco país. Para auxiliar os analistas neste processo, o Grupo de Risco País oferece revisões internas e guias de orientação que funcionam como referenciais na comparação entre seguradoras de países e regiões diferentes.

Figura 5Comparação da classificaçãoClassificação de Solidez Financeira (FSR) e Classificação de Crédito do Emissor (ICR)

FSR ICR FSR ICR

Segu

ro

A++ aaa aa+

Grau de investimento

Vuln

eráv

el

B bb+bb Abaixo do grau de investim

ento

A+ aaaa- B- bb-

A a+a C++ b+

b

A- a- C+ b-

B++ bbb+bbb C ccc+

ccc

B+ bbb- C- ccc-cc

Gestão de risco

empresarial

Análise de pares/

combinação setorial

Equipegerencial

Adequaçãodo capital

Risco país

Tendências e análises setoriais

Classificação da empresa

Figura 4Incorporação do risco país

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A.M. Best’s Avaliação Informação Brasil Edição 201518

Publicado: 6 de junho de 2011

Atribuição da Classificação a Empresas Recém Formadas

Questões regulamentares e tributárias, bem como a desarticulação nos mercados e a demanda por produtos e serviços novos e inovadores, continuam a influenciar a formação de novas seguradoras e resseguradoras. Como resultado, corretores, agentes, prestamistas, participantes do mercado de capitais e clientes empresariais buscam continuamente informações financeiras sobre as novas entidades na medida em que vão se formando. Para atender a essa demanda, a A.M. Best Co. atribui classificação a novas organizações e outros veículos de assunção de riscos utilizando a metodologia descrita neste relatório. Essa metodologia abrange todas as empresas recém-formadas, inclusive os novos empreendimentos, sejam ou não afiliados a uma organização que conte atualmente com uma classificação de crédito.

O processo interativo da A.M. Best para atribuição de classificação de seguradoras envolve diversos fatores qualitativos e quantitativos, agrupados em três categorias: solidez do balanço patrimonial, desempenho operacional e perfil de negócios. A metodologia da A.M. Best para atribuir classificação a empresas recém-formadas utiliza as mesmas avaliações de solidez do balanço patrimonial e perfil de negócios empregadas para as empresas que recebem classificação tradicional. Igualmente, se uma empresa recém-formada fizer parte de um grupo que conte com classificação de crédito, a metodologia para Classificação de membros de grupos seguradores da A.M. Best é aplicada de igual forma à atribuição de uma classificação tradicional.

Novas empresas são constituídas com diversos propósitos diferentes e empregando diversos modelos de negócios. Por exemplo, algumas delas constituem uma extensão ou uma cisão de uma operação existente quando a nova entidade está, na realidade, herdando um bloco de negócios já existente. Em outros casos, a nova empresa constitui um novo empreendimento mais tradicional, onde não há um histórico comprovado de desempenho operacional. A abordagem de classificação da A.M. Best para novas empresas reconhece essas distinções e permite a flexibilidade adequada nos processos de estimativas e avaliação. Profundas discussões junto à administração, e sua avaliação, são parte central do processo de classificação de toda empresa recém-constituída. Essa avaliação da administração inclui o entendimento das estruturas de gestão de riscos e de gerenciamento financeiro da organização e sua experiência nessas áreas.

No caso de um empreendimento realmente novo, dado o grau adicional de incerteza e a ausência de um histórico, a avaliação da sustentabilidade dos lucros e dos fluxos de caixa a longo prazo – essenciais para o processo de classificação interativo – exige rigor adicional em certas áreas do processo de classificação, como a revisão e análise dos planos de negócios, os pressupostos que lastreiam as projeções da empresa e os controles operacionais. Além disso, para refletir o maior nível de incerteza inerente à análise de uma entidade recém-formada dessa natureza, são utilizados indicadores quantitativos e qualitativos mais rigorosos na atribuição da classificação a uma empresa nova. Em particular, os níveis inicial e projetado de capital ajustado pelo risco (e os indicadores correspondentes de capital, inclusive alavancagem

financeira) geralmente precisarão estar bem acima dos níveis esperados para uma empresa comparável existente, com um histórico de operações constantes que receba a mesma classificação.

Esse nível de conservadorismo relativo se aplica ao longo de toda a fase de desenvolvimento de uma empresa recém-constituída, mesmo após levar em consideração expectativas conservadoras para os resultados e o retorno dos investimentos. Essa exigência de capital adicional reflete a falta de um histórico operacional e os riscos operacionais resultantes da empresa recém-constituída.

Informações adicionaisCritérios:O BCAR Universal – Índice de Adequação do Capital de Seguradoras da A.M. Best

O BCAR para Seguradoras de Ramos Elementares

Entendendo o BCAR para Seguradoras de Vida e Saúde

Classificação de Membros de Grupos Seguradores

Avaliação do Risco País

Classificação da A.M. Best e Tratamento da Dívida

Análise de Linhas de Capital Contingente

Crédito de Capital para Títulos Hibridos

Metodologia de Classificação de Crédito da Best – Edição sobre Seguradoras Globais de Vida e Não Vida

Contato analítico Robert DeRose, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ramal [email protected]

William Pargeans, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ramal [email protected]

Edward Easop, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ramal [email protected]

O presente relatório de critérios foi atualizado como parte do processo de revisão anual da A.M. Best.

Este relatório de critérios pode ser encontrado www.ambest.com/ratings/methodology

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Requisitos para Prosseguir com a Atribuição do ClassificaçãoPara que a A.M. Best efetue a atribuição de uma classificação inicial, determinados fatores e condições devem ser levados em consideração:

• Um plano de negócios quinquenal claramente definido, que seja aprovado por todos os sócios, os quais deverão ser qualificados e capacitados para implementá-lo. O plano deve incluir:

— Declarações de critérios de subscrição, diretrizes de investimento e gestão de riscos; — Descrição detalhada dos produtos oferecidos, padrões de determinação de preços e estratégia de distribuição e de mercado da empresa; — Projeções financeiras, juntamente com as premissas quantitativas e qualitativas usadas e a utilização prevista do capital.

• Recursos financeiros iniciais existentes ou previstos com a integração do capital da entidade (res)seguradora simultaneamente à atribuição da classificação inicial.

• Capitalização submetida a testes de estresse que, de forma conservadora, justifiquem a classificação atribuída durante todo o plano de negócios.

• Demonstração de um histórico de bom desempenho operacional, pertinente para os negócios do novo empreendimento, por parte dos membros da administração. A experiência com a organização de novos empreendimentos na área de seguros também é levada em consideração nesse processo.

• Gestores experientes e a existência de equipe e infra-estrutura operacional adequadas (ou abordadas adequadamente em um plano de implementação detalhado, que pode incluir o uso de serviços de terceiros) para permitir as atividades iniciais e atender aos padrões de regulamento e agências de classificação.

• Disponibilidade da administração, membros do conselho de administração, investidores estratégicos, banqueiros de investimento, atuários e outros consultores para discussões com a A.M. Best, e fornecimento das informações solicitadas.

• Processo de acompanhamento para avaliar a eficiência do plano de negócios inicial e monitorar o desenvolvimento estratégico e financeiro da empresa.

Processo de Classificação de Novas EmpresasO objetivo de toda classificação de crédito da A.M. Best é fornecer uma opinião sobre a capacidade da entidade avaliada para honrar seus passivos financeiros, que no caso de uma empresa de seguros ou resseguros em operação correspondem às suas obrigações correntes de seguros. As classificações de crédito da Best incluem as de solidez financeira (FSR), de crédito do emissor (ICR) e de títulos de dívida. Ao atribuir uma classificação de crédito a uma empresa já estabelecida, a A.M. Best examina a solidez de seu balanço patrimonial, o desempenho operacional e o perfil de negócios, o que é análogo à revisão do capital inicial e projetado, dos patrocínios, dos planos de negócios, da administração e dos controles operacionais de uma empresa nova. As definições dos diversos tipos de classificação de crédito da A.M. Best e uma explicação abrangente dos processos para sua atribuição podem ser encontrados em Metodologia de Classificação de Crédito da Best – Edição Global Vida e Não Vida, disponível no site da A.M. Best na Internet.

A análise da classificação de entidades novas ou já estabelecidas é quantitativa e qualitativa. A avaliação dos principais índices financeiros é integrada a uma avaliação qualitativa dos planos operacionais e filosofias da empresa, a fim de entender amplamente a posição inicial da empresa e suas perspectivas.

Ao classificar participantes de grupos, a A.M. Best emprega abordagens ascendentes e descendentes tanto para as entidades já estabelecidas como para as novas no grupo. Todas as entidades legais que tenham uma classificação da A.M. Best são avaliadas isoladamente, ou seja, passam por uma análise ascendente. Também são analisados os pontos fortes e fracos do grupo como um todo, ou seja, é feita uma análise descendente. A classificação final publicada para cada entidade do grupo classificado, inclusive as subsidiárias recém-constituídas, levam em consideração o possível benefício ou peso de sua afiliação a uma organização mais ampla.

No processo de classificação de crédito da A.M. Best, todas as entidades, inclusive as empresas recém-constituídas, são analisadas dentro do contexto do risco país específico ao qual estão expostas. Mediante essas circunstâncias, a A.M. Best utiliza sua metodologia de risco país, Avaliação do Risco País (Assessing Country Risk), pela qual os países são classificados em um dos cinco níveis que refletem os diversos riscos econômicos, políticos e do sistema financeiro que possam afetar a solidez financeira de uma seguradora. O risco país é um dos muitos fatores do processo de classificação, que afeta a classificação de uma empresa ou grupo, mas não cria um teto para os mesmos; além disso, alguns elementos do risco país podem ser administrados de forma similar a outros riscos. O sistema de classificação da A.M. Best aplica os mesmos critérios rigorosos a todas as seguradoras, novas ou já estabelecidas no mercado, oferecendo uma forma de compará-las diretamente, independentemente de sua longevidade ou país sede.

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Principais Fatores da Classificação Os componentes analíticos do processo de classificação de crédito interativo da A.M. Best para seguradoras novas envolvem diversos fatores qualitativos e quantitativos que podem ser agrupados em duas categorias de avaliação: solidez do balanço patrimonial e perfil de negócios. Uma terceira categoria de avaliação de controles operacionais abrange um conjunto rígido de análises e padrões qualitativos utilizados para avaliar o desempenho operacional em vista da inexistência de um histórico operacional, o que é inerente a empresas recém-constituídas.

1. Solidez do Balanço Patrimonial A. Capitalização A avaliação da solidez e da qualidade do balanço de uma empresa feita pela A.M. Best é o alicerce de toda classificação de crédito. Os fatores principais normalmente analisados na avaliação da estabilidade e flexibilidade financeira de uma empresa incluem:

• Nível inicial do capital integralizado, outras capitalizações comprometidas e fontes de recursos complementares. • Capitalização sujeita a testes de estresse, baseada no modelo de Índice de Adequação de Capital da Best (BCAR), em

diversos cenários, que justifiquem de forma conservadora a classificação atribuída ao longo de todo o plano operacional. • Estrutura de capital – patrimônio e endividamento. • Uso de resseguro, linhas de crédito e outras formas de financiamento de capital contingente. • Qualidade e diversificação dos ativos. • Considerações normativas. • Expectativas dos investidores, inclusive lucros e dividendos. • Geração de capital prevista nas principais atividades comerciais. • Metas de determinação de preços. • Nível de reservas esperado (conservador ou agressivo). • Estratégia de investimento das reservas e do capital. A estratégia de investimentos deve ser compatível com a

composição dos negócios, o planejamento financeiro, as necessidades de liquidez e capitalização. Como a gestão dos investimentos é importante para a preservação do capital, a A.M. Best analisará a qualidade e a diversificação dos ativos, assim como a reputação e experiência dos gestores de investimento.

• Especialização e processos de gestão de ativos, passivos e outros determinantes individuais dos riscos da empresa, bem como o relacionamento entre os riscos. Na revisão da capitalização e alavancagem operacional iniciais e projetadas, a A.M. Best parte das exigências de capital das autoridades regulamentadoras competentes. A seguir, é realizada uma análise rigorosa, utilizando o BCAR, para estimar o capital necessário para sustentar as operações do novo empreendimento durante um período adequado aos tipos de negócios subscritos.

Determinação das Necessidades de Capital Ajustado Pelo Risco A nova empresa deve demonstrar sua capacidade para sustentar a execução de seu plano de negócios mantendo níveis de adequação de capital ajustado pelo risco bem acima do que seria normalmente esperado de uma empresa mais madura com o mesmo nível de classificação durante o período do plano operacional. O montante de capital adicional necessário refletirá o perfil de risco da empresa. Pode ser exigido um nível de capitalização mais elevado se a empresa estiver sujeita, por exemplo, a eventos de baixa freqüência, mas de alta gravidade ou operar uma linha de negócios que exerça uma pressão inicial sobre o capital devido à lentidão no surgimento dos lucros. A Best também submeterá a testes de estresse o ritmo pelo qual a empresa espera utilizar seu capital. Em todos os níveis de classificação, o capital necessário refletirá os riscos maiores inerentes a um novo empreendimento em comparação com as operações continuadas de uma empresa já bem estabelecida no mercado.

A A.M. Best espera que, na data da classificação inicial, a empresa recém-constituída tenha capital integralizado suficiente para manter níveis de capital ajustado pelo risco adequados à classificação atribuída, considerando as atividades comerciais projetadas para os cinco anos do plano de negócios. O BCAR calculado para a empresa recém-constituída e utilizado no processo de classificação irá considerar o nível esperado de subscrição de negócios, o risco de investimento e de ativos, o risco geral dos negócios e outros elementos de risco inerentes às operações da nova empresa ao longo de um período de cinco anos. Entretanto, é importante observar que, como em qualquer classificação de crédito interativo, a capitalização e os resultados do BCAR não são os únicos fatores determinantes da classificação atribuída. Na determinação da classificação de crédito inicial publicado, e da exigência correspondente de capital integralizado, de uma empresa recém-constituída específica, a A.M. Best levará em consideração os tipos de negócios a serem subscritos, o padrão de crescimento previsto (inclusive se o plano prevê crescimento orgânico ou por meio da aquisição de blocos) e a disponibilidade de suporte financeiro adicional, bem como os riscos relacionados à estrutura de capital da controladora ou do investidor que fornece tal suporte.

A avaliação pela A.M. Best da solidez e qualidade do balanço patrimonial de uma empresa incorpora também a avaliação de sua estabilidade e flexibilidade financeira. São avaliados o nível, a qualidade e a permanência do capital, inclusive as possíveis

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distribuições do capital inicial aos investidores, levando em consideração o apetite da empresa pelo risco, a estrutura de seus ativos, sua dependência do resseguro e suas necessidades de liquidez. Se a estrutura de capital da organização incluir alguma forma de endividamento, de capital contingente ou híbrido, serão conduzidas análises adicionais de acordo com a metodologia de classificação da A.M. Best – culminando, possivelmente, com uma classificação pública de certos instrumentos de dívida. Para obter mais informações, consulte no Site da A.M. Best as metodologias Classificação da A.M. Best e Tratamento da Dívida, Análise de Linhas de Capital Contingente e Crédito de Capital para Títulos Híbridos. Observe que, como mencionado anteriormente, para refletir o nível de incerteza maior inerente à análise de uma entidade recém-constituída, são aplicados padrões quantitativos e qualitativos mais rígidos à classificação de uma empresa recém-constituída.

B. Patrocinadores e Investidores Os patrocinadores e/ou investidores estratégicos de uma nova empresa podem influenciar significativamente a consecução de seus objetivos. Sua experiência e comprometimento com a empresa a curto e longo prazo, inclusive eventuais estratégias de saída, são considerações importantes no processo de classificação.

A A.M. Best considera as vantagens competitivas que um patrocinador possa proporcionar a uma nova empresa, bem como os benefícios que ela possa esperar dos principais negócios do patrocinador, como uma indicação do seu provável comprometimento com a nova empresa a longo prazo. Também é importante entender o retorno esperado pelos investidores e se ele for razoável à luz do plano de negócios da empresa e das condições existentes no mercado. Por exemplo, se o patrocinador for uma organização classificada que fornece capacidade imediata para uma nova empresa que, por sua vez, impulsiona os principais negócios do patrocinador, a A.M. Best pode ver esse fato como favorável ao processo de classificação.

O fornecimento de garantias financeiras ou o apoio de resseguro por parte do patrocinador, que sejam aceitáveis por parte da A.M. Best, também pode melhorar a classificação. Uma abordagem de classificação mais conservadora é necessária nas situações em que os investidores estão em busca de um retorno rápido em função de condições favoráveis e predominantes no mercado, já que adversidades de curto prazo poderiam levar à retirada do suporte. Nessas situações, os controles regulamentares sobre o capital integralizado e a provável atratividade intrínseca da operação para futuros provedores de capital são particularmente importantes. A política de dividendos prevista é uma parte essencial da análise de classificação inicial e qualquer aumento subsequente ou a introdução antecipada de dividendos em relação ao plano inicial serão considerados fatores negativos para a classificação.

A solidez do relacionamento entre o patrocinador e a nova empresa é avaliada considerando-se diversos fatores, tais como:

• Tipo do patrocinador ou investidor – apoio estratégico/financeiro. • Nível de comprometimento financeiro e operacional. • Expectativas de retorno dos investidores (razoabilidade, oportunidade, estratégias de saída) e nível de interação com a

administração (investidor ativo ou passivo). • Vínculos ou sinergias com uma organização seguradora ou não seguradora, como um relacionamento de longo prazo

mutuamente benéfico com o patrocinador. • Apoio estratégico/operacional (distribuição ou mercados). • Suporte financeiro adicional (aportes de capital, garantias financeiras e contratos de resseguro). Para obter mais

informações sobre como a A.M. Best avalia o possível aumento da classificação dentro de uma organização de seguros, consulte a Classificação de membros de grupos seguradores, em www.ambest.com/methodology.

• Solidez e flexibilidade financeira do patrocinador ou investidor.

2. Perfil de Negócios A. Plano de Negócios e Estratégia Um plano de negócios claramente definido é essencial. O sucesso de uma empresa depende da capacidade da administração para implementar eficientemente o plano de negócios, permanecendo sensível às mudanças nas condições. O plano de negócios e as metas financeiras funcionam como um referencial contra o qual a A.M. Best avaliará o sucesso da empresa nos seus primeiros anos de atuação. Estas são algumas áreas analisadas pela A.M. Best:

• Linhas de negócio visadas compatíveis com a experiência e o histórico da administração e, se pertinente, os investidores estratégicos da empresa ou sua controladora;

• Metas de preços e planos financeiros compatíveis com o retorno esperado e com a proteção e geração de capital; e • Se a nova empresa está ou não estabelecida de forma a atingir um objetivo de negócios adequado ou como forma de

reduzir as obrigações tributárias.

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As informações geralmente analisadas na avaliação da A.M. Best incluem:

• Plano de negócios quinquenal claramente definido; • Classes de negócios visados; • Ambiente competitivo e características que diferenciarão a empresa; • Distribuição/relacionamento com clientes; • Metodologias de determinação de preço e práticas de monitoramento; • Expectativas de retorno versus realidade do mercado; • Políticas definidas para subscrição e gestão de riscos; • Estratégias de investimento de curto e longo prazo; e • Resultados financeiros projetados, inclusive balanço patrimonial, resultados, fluxo de caixa e obrigações de capital.

B. Administração A A.M. Best examina a profundidade da experiência da alta administração em áreas funcionais essenciais como subscrição e gestão de sinistros, gestão financeira, de investimento e de riscos, tecnologia da informação e vendas, marketing e distribuição. A análise da A.M. Best leva em consideração:

• A experiência na gestão de outras operações a partir da fase inicial e na mudança nas condições dos negócios. • A tolerância aos riscos operacionais e financeiros. • A compatibilidade do plano de negócios e da estratégia de investimentos com os dos patrocinadores ou investidores e

com a realidade do mercado. • O alinhamento dos planos de remuneração de incentivo, contratos de trabalho e investimentos em gestão com a conquista

das metas financeiras e estratégicas de longo prazo da empresa, valor para o acionista e proteção dos segurados. • A capacidade da administração de atrair pessoal-chave, implementar sólidas práticas de negócio e desenvolver processos

formais de monitoramento e a infra-estrutura e os controles operacionais adequados para dar suporte às operações. • O plano de sucessão, particularmente se os gestores iniciais se dedicarem apenas à implementação do plano de

negócios inicial.

3. Controles Operacionais Os controles operacionais são indicadores importantes da capacidade da administração e de seu comprometimento com a qualidade e a longevidade da nova empresa. Esses controles devem estar vinculados ao monitoramento e ao cumprimento do plano de negócios. Os controles operacionais também são uma forma para gerenciar o crescimento da nova empresa e fornecer um indicador amplo da gestão de riscos. Como parte da análise dos controles operacionais, a A.M. Best leva em consideração:

• Se as declarações sobre investimentos, gestão de riscos, subscrição e políticas contábeis estão claramente definidas e são coerentes com o plano de negócios, capitalização e apetite da administração pelo risco.

• A metodologia de avaliação da empresa para fins de constituição de reservas. • O monitoramento da exposição a catástrofes e técnicas de modelagem utilizadas. • O processo de monitoramento das decisões de determinação de preços e subscrição, inclusive a freqüência e

profundidade do processo de revisão. • O monitoramento e relatórios das exposições ao risco de investimentos (inclusive oscilações nas taxas de juros,

mercados acionários, inflação e taxa de câmbio) gerados pelos ativos da empresa e sua estrutura de passivos, bom como a exposição gerada pelo inter-relacionamento desses riscos.

• Os controles para monitorar os relacionamentos de distribuição, diligência devida, produtividade, acompanhamento de receitas e controle de despesas.

Processo de Monitoramento da A.M. Best A manutenção de uma classificação para uma empresa nova também exige um acompanhamento constante significativo, bem maior do que o já exigido para a classificação de operações bem estabelecidas. Ao atribuir uma classificação inicial, a A.M. Best e a empresa aprovam um plano formal para monitorar seu desenvolvimento estratégico e financeiro que, normalmente, inclui revisões trimestrais, com a administração e outros envolvidos, nos avanços da empresa na direção de seus objetivos declarados. Eventuais mudanças de estratégia são discutidas e analisadas na avaliação contínua de classificação.

Da mesma forma que para a atribuição da classificação inicial, a A.M. Best exige informações detalhadas para o monitoramento do classificação. As empresas devem fornecer todas as informações necessárias à análise permanente, que, geralmente, incluem demonstrações financeiras trimestrais e anuais, revisões da gestão de riscos, revisão do plano de negócios e documentação dos seguros subscritos.

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Publicado: 6 de abril de 2014

Classificações para Membros de Grupos de Seguradoras

Hoje em dia, as seguradoras operam em um ambiente verdadeiramente global, onde os diversos participantes no setor estabelecem ou mantêm vários negócios em diversas regiões geográficas. As seguradoras expandiram suas plataformas para além das tradicionais sedes dos Estados Unidos, das Bermudas, do Japão e da Europa Ocidental e, recentemente, entraram nos mercados emergentes como o Brasil, a Rússia, a Índia, a China, entre outros. Como resposta à globalização do setor, diferentes regimes regulamentares estão considerando alterações profundas nos requisitos financeiros, de supervisão e de divulgação das seguradoras. Um dos principais exemplos é Solvência II, que procura abordar a natureza global do setor segurador alterando radicalmente o cenário regulamentar.

Os requisitos regulamentares e as dinâmicas de mercado muitas vezes exigem seguradoras para estabelecer subsidiárias ou filiais no exterior. Essas subsidiárias no exterior acarretam níveis diferentes de importância e risco para suas empresas controladoras. Algumas são

cruciais para o sucesso da franquia, contudo, podem exigir um investimento significativo antes de gerarem lucro. Para outras seguradoras, a operação no exterior pode simplesmente ser um investimento auxiliar num período relativamente curto.

Esses fatores e outros influenciam fortemente as classificações da A.M. Best de seguradoras que são membros de um grupo. A necessidade de que as seguradoras internacionais estabeleçam operações em diversas jurisdições para manter o acesso a informações do mercado destacou a noção de fungibilidade de capital - isto é, a capacidade por parte de uma organização de alocar e aplicar capital da forma mais eficiente onde é mais necessário. A A.M. Best reconhece que, para manter uma vantagem competitiva, estes grupos devem alocar seu capital com a máxima eficiência. Contudo, para obter um classificação de crédito seguro, deve ser mantido um determinado nível mínimo de capitalização ao nível da seguradora.

A finalidade deste relatório de critérios consiste em ilustrar como a A.M. Best avalia membros de grupos seguradores e em revisar que níveis de aumento ou peso da classificação são colocados nas classificações de membros de grupos seguradores. Se uma companhia é filiada ou controlada por outra organização que compreenda mais de uma companhia de seguros, essa companhia pode ser considerada membro do grupo. Os dados financeiros das companhias de seguro que compõem um determinado grupo podem ser combinados para efeitos analíticos quando for necessário incorporar esses dados para garantir a inclusão da totalidade dos riscos à solidez financeira da empresa. Um dos principais temas é o apoio implícito e explícito que uma controladora presta a suas subsidiárias de seguradoras. Esses fatores, juntamente com quaisquer restrições legais no livre fluxo de capital entre afiliadas, determinarão o aumento ou peso da classificação e sua classificação final.

Para obter mais informações sobre a abordagem da A.M. Best relativamente à atribuição de classificações e definições completas das classificações da A.M. Best, consulte a seção de Metodologia do Centro de Classificações da Best, que se encontra on-line em www.ambest.com/ratings/methodology.

Análise de GruposClassificar membros de seguradoras complexas, nacionais ou multinacionais é uma tarefa difícil. A A.M. Best efetua análises quantitativas e qualitativas abrangentes à solidez do balanço patrimonial de uma organização, ao desempenho operacional e ao perfil de negócios. Todas as entidades legais que mantenham uma classificação da A.M. Best são analisadas isoladamente. Os pontos fortes e fracos da entidade são analisados, sem qualquer benefício ou peso proveniente de sua afiliação com uma organização maior. Essa abordagem permite à A.M. Best mensurar o nível de segurança dos segurados sem se beneficiar do apoio de controladoras. Por meio dessa análise, é determinada uma avaliação isolada para todas as entidades, exceto para as que possuam uma classificação consolidada ou ressegurada. A abordagem da A.M.à classificação de membros consolidados e afiliadas resseguradas será discutida posteriormente.

Nos casos em que seja inconcebível para uma seguradora existir sem sua associação a uma organização maior (isto é, não existiriam subscrições a serem feitas sem a controladora, assim como uma subsidiária de pequeno porte que exista somente para ter flexibilidade de taxa), uma análise da solidez do balanço patrimonial e do desempenho operacional

Informações adicionaisCritérios:O BCAR Universal

O BCAR para Seguradoras de Vida e Saúde

Holdings de Seguradoras e Classificações de Títulos de Dívida

Contato analíticoDuncan McColl, CFA+1 (908) 439-2200 Ramal [email protected]

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histórico é o que impulsa esta abordagem isolada. Nessa situação, é colocada menor ênfase nos componentes qualitativos do perfil de negócios, como uma vantagem de mercado competitiva, reconhecimento da marca e controle de distribuição, para fins da avaliação isolada.

Reconhecendo que frequentemente uma seguradora beneficia-se bastante de sua inclusão num grupo sólido e diversificado , as classificações publicadas dessas entidades incluem muitas vezes algum elemento de aumento da classificação. Esse aumento aponta para uma maior capacidade da seguradora em competir com sucesso, gerar lucros e manter um balanço patrimonial sólido ao longo do tempo através do apoio de suas empresas controladoras ou afiliadas. Para determinar esse nível de apoio, além da análise isolada, a A.M. Best efetua uma avaliação detalhada e descendente da solidez da organização numa base consolidada. As questões básicas podem incluir:

• Que recursos estão disponíveis para a organização como um todo em relação às suas obrigações financeiras atuais e futuras cumulativas?

• Que capital em excesso disponível pode o grupo empregar para apoiar subsidiárias individuais?

Observe que a A.M. Best define capital em excesso como a diferença entre o capital disponível e o capital requerido que deve estar em vigor para apoiar de forma adequada os riscos da organização.

Esa análise descendente destaca o benefício de diversificação em um grupo segurador. Devido à correlação incompleta de riscos individuais, o total de capital requerido ao nível do grupo consolidado é invariavelmente menor do que a soma de suas partes. Dessa forma, a capitalização do grupo, especialmente quando existe excesso de capital, pode ter um efeito direto nos requisitos e classificações de capital das subsidiárias. Para obter mais informações sobre o modo como a A.M. Best analisa o capital ajustado pelo risco das seguradoras, consulte os relatórios de critérios do Índice de Adequação de Capital da Best (BCAR) que se encontram em www.ambest.com/ratings/methodology.

A A.M. Best utiliza sua visão consolidada da organização para efetuar uma análise empresarial. Isso determina a classificação mais elevada possível para a seguradora líder no grupo, respondendo assim aos pontos fortes e fracos que possam existir, não apenas nas entidades seguradoras, mas também na holding ou em uma afiliada não seguradora. Com essas informações, a A.M. Best determina se as subsidiárias de seguradoras individuais qualificam ou não aumentar ou retardar suas avaliações isoladas.

Visão Geral da Melhora/Piora da ClassificaçãoPara ter direito a melhora da classificação, a subsidiária da seguradora deve operar em modo de participação acionária comum (superior a 50%) com a entidade proporcionando a melhora ou manter controle do conselho com gestão comum. Uma empresa individual pode receber aumento da sua classificação com apoio de sua controladora ou de suas empresas afiliadas. Esse apoio pode ser explícito, como através de uma garantia, contrato de resseguro, injeção de capital ou consolidação de ativos e passivos. Alternativamente, pode ser um apoio implícito que liga a importância da empresa à organização em nível geral. Por exemplo, uma empresa ou unidade operacional pode oferecer benefício estratégico ou financeiro importante às principais operações da organização ou pode por si só ser uma parte integrante da operação principal do grupo.

A proteção existente de resseguro por parte de uma controladora ou empresa afiliada, ou uma injeção de capital anterior, é considerada na análise isolada da unidade operacional. Contudo, a permanência de qualquer contribuição de capital ou proteção de resseguro é um aspecto importante de qualquer apoio explícito. Consequentemente, a avaliação de apoio explícito deve incluir uma análise subjetiva da permanência esperada do compromisso da controladora para com sua subsidiária.

Por esse motivo, as Classificações da Best que incorporam apoio por parte de controladoras requerem um acompanhamento contínuo para garantir que não existam alterações significativas no grau de apoio implícito e/ou explícito por parte das controladoras. Como acontece com todas as Classificações de Crédito da Best, a dinâmica de cada grupo segurador é continuamente reavaliada em relação a alterações que possam ocorrer. A A.M. Best mantém contato com a gestão da empresa ao longo do ano e monitora o desempenho e função estratégica de cada empresa em seu grupo.

Apoio Implícito por Parte das ControladorasVisão GeralA A.M. Best leva em consideração as subsidiárias operacionais de um grupo para o aumento da classificação desde zero a um aumento total. Neste último caso, a empresa recebe a classificação de sua controladora, pressupondo que a controladora que proporciona um impulso é, em si, uma seguradora. Em casos em que o impulso provém de uma holding controladora (intermediária ou final) ou uma afiliada não seguradora, o aumento total da classificação impulsionaria a avaliação isolada para a classificação da seguradora líder, que foi determinada através da análise ao nível da empresa. Em ambos os casos, o

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impulso é determinado do mesmo modo. Em este relatório de critérios, ambos casos serão referidos como sendo a subsidiária a receber a classificação de sua controladora.

As empresas que recebem um aumento total da classificação mantêm uma sólida afiliação com a controladora, ou importância para a controladora. A A.M. Best considera a segurança oferecida aos segurados destas subsidiárias tão sólida quanto a oferecida a quaisquer segurados no grupo. As empresas que não recebem aumento da classificação demonstram a menor importância estratégica e poderiam cessar suas operações ou ser vendidas sem impacto significativo no sucesso futuro do grupo. Essas empresas não poderiam receber classificações superiores às suas avaliações isoladas, a não ser que seja prestado apoio novo e explícito. Independentemente da importância percebida pela subsidiária para o grupo, a classificação publicada de qualquer subsidiária poderia ser diminuída a partir de sua avaliação isolada se existisse um retardamento percebido de uma controladora ou afiliada mais fraca.

A consideração de aumento da classificação baseia-se principalmente no nível de apoio implícito esperado por parte de uma controladora ou afiliada. Contudo, a quantidade de apoio explícito já prestado à unidade operacional também influencia o nível de apoio implícito previsto pela A.M. Best e o nível de benefício de uma classificação. Essas opiniões são subjetivas e são decididas por um comitê de classificação após uma análise da classificação formal, que inclui discussões detalhadas com a gerência para obter uma compreensão completa da organização, de seus membros individuais e dos mercados em que operam.

Não ocorre um aumento automático da classificação publicada da subsidiária. A A.M. Best determina a quantidade de aumento fornecido na classificação publicada, caso exista, após considerar:

• O nível de importância estratégica da subsidiária para a controladora.• A integração da subsidiária nas operações do grupo.• O diferencial entre a avaliação isolada da subsidiária e a classificação da controladora.• O nível de classificação da controladora.• As tendências nas avaliações isoladas da controladora e da subsidiária.• O nível da avaliação isolada da subsidiária.• A quantidade de apoio explícito prestado até o momento.

Quando a solidez financeira de uma controladora diminui devido a um acidente ou um evento negativo de mercado, é evidente que sua capacidade para prestar apoio a suas subsidiárias é igualmente reduzida. Se a saúde financeira da controladora deteriorasse precipitadamente, particularmente em casos em que o capital em excesso na organização desapareceria, qualquer aumento da classificação concedido a afiliadas ou subsidiárias seria reduzido ou eliminado. Em casos extremos, a capacidade deteriorada de uma seguradora em apoiar suas subsidiárias pode ser gravemente limitada por restrições regulamentares. A A.M. Best procura identificar a possibilidade de isto acontecer em sua análise de aumento da classificação e removerá o impulso para aumentar a classificação proveniente de uma controladora instável.

Em alguns casos, uma subsidiária atende aos critérios para aumento da classificação, mas sua avaliação isolada e sua classificação publicada permanecem a mesma (por exemplo, A- perspetiva estável para A- perspetiva positiva). O benefício máximo que uma avaliação isolada pode alcançar através de apoio implícito é de dois níveis de Classificação de Solidez Financeira (por exemplo, B+ a A-). Contudo, é possível obter um impulso adicional através do apoio explícito da controladora (por exemplo, garantia, contrato de manutenção de patrimônio líquido, etc.). A seção seguinte contém exemplos destas e de outras situações.

Apoio Implícito – Aumento Total da ClassificaçãoUma subsidiária recebe a classificação de sua controladora (isto é, o aumento total da classificação fornecido) se a A.M. Best considerar que a empresa é fundamental para os principais negócios do grupo por meio de sua importância financeira, operacional e/ou estratégica. A A.M. Best espera que, em quase todos os cenários, a controladora continue apoiando a subsidiária de acordo com sua capacidade financeira. A venda ou fechamento de uma subsidiária implicaria em uma mudança inesperada na estratégia do grupo. Consequentemente, essas subsidiárias recebem a classificação e a categoria de dimensão financeira da controladora.

O desempenho operacional da subsidiária e sua capacidade de satisfazer as expectativas da A.M. Best são importantes para a avaliação do aumento do classificação. A Figura 1 descreve em detalhe as características comuns de uma subsidiária que recebe a classificação de sua controladora.

Entre os fatores que podem impedir que uma subsidiária receba aumento total da classificação, encontram-se: capitalização isolada fraca, lucros históricos ou projetados voláteis e perfil de negócios diminuído. Obviamente, é muito improvável que uma entidade recém-constituída ou adquirida tenha direito à classificação de sua controladora com base em apoio implícito

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antes de demonstrar sua contribuição para os lucros do grupo. Dessa forma, uma entidade recém constituída precisaria de apoio explícito por parte da controladora (isto é, resseguro afiliado, garantia financeira, etc.) para obter um impulso de classificação substancial. Para ver um exemplo de aumento total de classificação, consulte o Anexo A.

Apoio implícito – Aumento Parcial do ClassificaçãoO grau de afinidade entre a subsidiária e a controladora diferencia essas subsidiárias que recebem a classificação da controladora daquelas que recebem um aumento parcial da classificação. A disposição de uma controladora para incorrer o impacto financeiro proveniente do apoio prestado a essa subsidiária sob tensão é menos certa. A subsidiária não é essencial para o sucesso da organização e a venda ou liquidação da operação não implicaria uma mudança radical na estratégia

central da empresa. Mesmo assim, a A.M. Best acredita que a subsidiária é suficientemente importante para a organização, de tal forma, que a controladora incorreria em perdas substancialmente superiores à sua obrigação legal de manter a subsidiária com uma boa situação financeira.

O desempenho operacional da subsidiária e sua capacidade em satisfazer as expetativas da A.M. Best constituem considerações importantes para a atribuição de aumento parcial da classificação. As características comuns de uma subsidiária que recebe aumento parcial de classificação constam na lista da Figura 2.

Uma subsidiária que recebeu aumento parcial da classificação pode alcançar uma classificação ao mesmo nível de sua controladora, mas essa classificação ainda é considerada uma classificação separada. Como tal, não mantém a categoria de dimensão financeira da controladora. Outra diferença importante consiste no fato de as empresas que recebam aumento total da classificação se desloquem para cima ou para baixo exatamente conforme a controladora. Um aumento parcial da classificação que coloque a classificação da subsidiária no nível de sua controladora não implica que se a classificação da controladora subir o da subsidiária também subirá. Nesse caso, a avaliação isolada da subsidiária teria provavelmente de ser melhorada ou seu nível percebido de apoio implícito por parte da controladora teria de aumentar antes de a subsidiária poder receber uma atualização. O Anexo A mostra um exemplo de uma subsidiária que recebe aumento parcial de classificação como resultado de apoio implícito por parte da controladora.

Apoio Implícito – Sem Aumento da ClassificaçãoUma subsidiária que não recebe aumento da classificação é considerada como um investimento e não um componente essencial da estratégia a longo prazo do grupo. Nessas circunstâncias, a unidade operacional receberia um classificação igual à sua avaliação isolada. As características comuns de uma subsidiária que não recebe aumento de classificação encontram-se listadas na Figura 3.

É importante observar que uma subsidiária pode representar um investimento bem-sucedido e, ainda assim, não receber aumento da classificação. Contudo, a avaliação isolada da subsidiária refletiria seu sucesso. Para visualizar um exemplo de uma subsidiária que não recebe aumento da classificação, consulte o Anexo A.

Figura 1Fatores de Aumento Total da ClassificaçãoAs questões primordiais relacionadas com o aumento total da classificação incluem:• É fundamental para a estratégia e para o sucesso contínuo do grupo.

• Está totalmente integrada no plano estratégico do grupo.

• Possui o nome do grupo ou se identifica facilmente com o grupo.

• É fundamental para o perfil de negócios do grupo.

• É uma contribuição significativa para os lucros do grupo.

• Beneficia-se atualmente de algum tipo de apoio explícito por parte da controladora.

• Possui antecedentes de obtenção de apoio explícito quando necessário.

• É necessário para a flexibilidade de taxa.

• É necessário para licenciamento.

Figura 2Fatores de Aumento Parcial da ClassificaçãoAs questões primordiais relacionadas com o aumento parcial da classificação incluem:• É importante para a estratégia empresarial e para o perfil do grupo.

• Pode operar em uma base mais independente como, por exemplo, por meio de uma plataforma de distribuição ou identidade separada.

• Possui lucros que não são fundamentais para o grupo, mas que são uma boa fonte de diversificação.

• Contribui significativamente para o desempenho operacional e/ou solidez financeira do grupo.

• Beneficiou-se de algum tipo de apoio explícito por parte da controladora.

• É altamente provável que obtenha apoio futuro.

Figura 3Fatores que Não Aumentam a ClassificaçãoUma subsidiária que não obtém aumento da classificação:• Possui estado marginal ou incidental para a estratégia geral do grupo.

• Pode ser rapidamente vendida sem impacto significativo para as operações contínuas do grupo.

• Possui uma plataforma operacional separada.

• É gerida independentemente com uma identidade de mercado separada.

• Carece de sinergia empresarial com as principais operações da controladora.

• Não proporciona benefícios de diversificação significativos.

• Não contribui de forma significativa para os lucros nem para o capital.

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Requisitos de Capital para SubsidiáriasAo analisar uma subsidiária seguradora, a A.M. Best determina o nível mínimo de capital que a subsidiária deva deter para manter a classificação. Caso existam restrições no livre fluxo de capital, pode existir um requisito de capital superior no nível da subsidiária. O requisito de capital é influenciado por diversos fatores, incluindo:

• O desempenho histórico e projetado da subsidiária.• Apetite pelo risco e exposição a acidentes. • Histórico de apoio por parte de controladoras• Projeção de apoio futuro por parte de controladoras. • Fungibilidade de capital entre a controladora e a subsidiária.

De acordo com Solvência II, a intenção é que as seguradoras respeitem os requisitos de capital de solvência (SCR - Solvency Capital Requirement). Embora a Comissão Europeia ainda esteja trabalhando nos detalhes, a atual proposta consiste em estipular que cada unidade operacional deve manter uma quantidade mínima de capital predeterminada e específica para a empresa. Além disso, pode ser necessário que as subsidiárias pouco capitalizadas detenham uma garantia financeira ou contrato de manutenção de patrimônio líquido por parte de sua controladora.

A A.M. Best adota uma abordagem semelhante com relação aos seus requisitos de capital no nível das subsidiárias. O nível de capital requerido pode ser determinado pelo Índice de Adequação de Capital da Best (BCAR) ou pela cautelosa autoridade reguladora nos países onde se considera existir um regulamento sólido sobre seguros. O nível de capital da subsidiária desempenha uma função primordial na atribuição da avaliação isolada e também ajuda a determinar o potencial de aumento da classificação. Normalmente, o aumento máximo da classificação através de apoio implícito consiste em duas escalas de classificação.

As empresas que recebem mais de duas escalas de impulso estão geralmente profundamente integradas nas operações do grupo ou detêm uma garantia financeira ou contrato de manutenção de patrimônio líquido abrangente por parte da controladora. Nesses casos, a subsidiária pode atingir o nível de classificação da controladora, em que a distância entre a avaliação isolada e a classificação publicada é superior a dois níveis. Para obter mais informações sobre como o apoio explícito, como por exemplo as garantias por parte da controladora e contratos de manutenção de patrimônio líquido, influenciam o aumento da classificação, veja abaixo. A A.M. Best também faz uma análise BCAR ao nível do grupo consolidado para garantir a existência de capital agregado suficiente e para abranger todos os requisitos de capital de subsidiárias.

Controladora ou Afiliada Não SeguradoraPara classificar seguradoras individuais em um grupo, a A.M. Best adota uma abordagem analítica descendente, o que significa que é necessário analisar e compreender a organização como um todo. Nessa situação, a A.M. Best revisa a holding controladora para considerar o desempenho de todo o grupo e a posição de capital. Nesse nível, a alavancagem financeira e cobertura dos custos fixos, liquidez e qualidade e diversificação de ativos, entre outros, são revisados para garantir que o grupo, como um todo, se encontra em uma boa situação financeira. Essa análise ajuda a determinar a classificação mais elevada possível para qualquer seguradora no grupo com base no impulso. Além disso, se a entidade emitir títulos de dívida ou híbridos no mercado público, a A.M. Best analisa e classifica esses títulos. Para obter mais informações sobre os critérios da A.M. Best para classificar títulos de dívida, consulte o relatório de critérios intitulado Holdings de Seguradoras e Classificações de Títulos de Dívida em www.ambest.com/ratings/methodology

A finalidade da abordagem descendente consiste principalmente em determinar se a controladora ou, indiretamente, uma afiliada não seguradora, está em posição de representar um impulso ou retardamento para as entidades seguradoras classificadas. Por exemplo, um grupo pode possuir uma subsidiária do setor manufatureiro que proporcione lucros substanciais ao grupo. Além disso, esta entidade pode deter capital em excesso que pode ser disponibilizado às entidades seguradoras em caso de necessidade. O acesso rápido ao capital em excesso desta afiliada, juntamente com o benefício de um fluxo diversificado de lucro em todo o grupo, pode impulsionar as avaliações isoladas.

Em contrapartida, para um grupo com uma afiliada financeira de primeira linha que está esgotando o capital do grupo devido a dívidas excessivas, as classificações das seguradoras provavelmente seriam afetadas negativamente por essa afiliada que está pressionando os recursos financeiros do grupo e prejudicando lucros consolidados.

A A.M. Best revisa todos os membros de um grupo em relação ao benefício ou prejuízo potencial que uma afiliada pode representar. Para ganhar conforto entre as afiliadas não seguradoras de um grupo, os analistas da A.M. Best discutem com a gerência para determinar a adequação estratégica destas entidades. Uma análise do desempenho isolado, do balanço e do apetite pelo risco dessas entidades determina sua contribuição para o grupo relativa às outras operações.

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Além disso, os analistas da A.M. Best usam informações públicas, estudos analíticos de terceiros e relatórios do setor, assim como suas próprias análises de informações fornecidas pela gerência para avaliar a condição financeira de uma afiliada não seguradora.

Apoio Financeiro ExplícitoO apoio financeiro explícito demonstra o compromisso de um grupo para com uma subsidiária ou afiliada. Esse apoio é prestado como uma contribuição de capital ou um contrato que expõe o compromisso da controladora, independentemente da importância fundamental da subsidiária para o grupo. Consolidação, resseguros internos, garantias e contratos de manutenção de patrimônio líquido são exemplos de apoio explícito. Em muitos casos, os grupos seguradores utilizam essas ferramentas para facilitar a gestão de capital, reduzindo a necessidade de capitalizar cada subsidiária em um nível consistente com sua exposição a riscos antes do apoio contratual.

O nível de benefício concedido à classificação de uma unidade operacional depende do tipo de apoio financeiro explícito prestado. As seguradoras com contratos de resseguro afiliados ou consolidados que cumprem os requisitos da A.M. Best recebem a classificação da controladora. As garantias, também discutidas abaixo, que oferecem proteção total a uma subsidiária também podem proporcionar um aumento da classificação e, em alguns casos, igualar os classificações da subsidiária e da controladora.

Tratamento de AgênciasUma agência não é uma entidade legal separada e é considerada como uma extensão da sede social. Como tal, as apólices são elaboradas com a documentação da entidade legal da qual a agência faz parte. Dessa forma, uma agência mantém a classificação da sede social.

Foram feitas perguntas relacionadas ao tratamento de agências com base em preferência de liquidação entre os segurados da sede social e os segurados da agência. As classificações aplicam-se a todas as apólices de seguro emitidas por uma seguradora como uma única classe de obrigação. Com efeito, a opinião de classificação da A.M. Best aplica-se a todos os segurados em um cenário de liquidação.

Afiliações ConsolidadasUm grupo cujos ativos consolidados, passivos e resultados operacionais de empresas membro mantêm, na teoria, o mesmo desempenho operacional e solidez do balanço patrimonial das outras empresas do grupo. Os ativos de cada participante da consolidação estão disponíveis para proteção de todos os segurados dos membros consolidados. Em vários casos, as afiliadas consolidadas comercializam com a mesma denominação comercial.

Os contratos de consolidação entre empresas geralmente contêm as seguintes disposições:

• O contrato entre as empresas consolidadas é conjunto e diverso.• O conjunto é puro, significando que todos os prêmios, perdas e despesas são partilhados com base nas percentagens

de consolidação, sendo a alocação de cada um congruente com a alocação de excedentes não acumulados entre os membros do grupo. Pode ser necessário realocar periodicamente as percentagens de consolidação devido ao desempenho de investimento e à atividade de dividendos de membros individuais do grupo.

• A capitalização isolada apoia a classificação atribuída após a consolidação ser considerada.• A consolidação inclui abordar quaisquer exposições de desenvolvimento de reserva para perdas dos anos anteriores.• A consolidação inclui abordar a liquidação de passivos incorridos em apólices iniciadas antes da rescisão.• Uma controladora comum e final com participação acionária superior a 50% ou controle da junta diretiva juntamente

com a gestão comum de cada um dos membros consolidados consistente com a empresa líder.• Um aviso de 12 meses prévios à consolidação pode ser dissolvida, ou uma empresa poder ser removida da mesma.• Uma descrição do processo de remoção de uma empresa individual da consolidação e da realocação de passivos.

Normalmente, todos os membros consolidados recebem a mesma classificação e Categoria de Dimensão Financeira com base em sua consolidação. As empresas que são membros consolidados que não se enquadram para a classificação consolidada podem se qualificar para aumento do classificação. Dependendo da classificação isolada da seguradora e da solidez do contrato de consolidação, juntamente com qualquer outro apoio explícito e implícito prestado, a seguradora pode receber a mesma classificação, sem a categoria de dimensão financeira do grupo, das outras empresas consolidadas.

Afiliações de RessegurosA classificação ressegurada é atribuída a uma empresa em um grupo que reassegura substancialmente todos os seus riscos de seguros com uma resseguradora afiliada. Esses contratos de resseguro entre empresas geralmente contêm as seguintes disposições:

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• Partilha de participação de todos os prêmios, perdas e despesas incorridas pela empresa exceto quando se aplicam restrições regulamentares (a A.M. Best exige documentação do órgão regulamentário nestes casos). Nesses casos, a percentagem retida pode ser tão alta quanto o nível exigido por regulamento, no máximo de 20%, mas esses casos podem ser sujeitos a análise adicional.

• Capitalização isolada que apoia a classificação atribuída, após consideração do resseguro afiliado e incorporação do risco de crédito. Para essas empresas com uma partilha de ações inferior a 100%, o desempenho operacional isolado também é considerado na análise.

• Um contrato isento de limites ou proporcionalidade de perdas.• Pré aviso de 12 meses anteriores à rescisão do resseguro.• O contrato de resseguro inclui a cobertura da liquidação de todos os passivos incorridos em apólices iniciadas

antes da rescisão.• Cobertura de qualquer exposição de desenvolvimento de reserva para perdas do ano anterior através de

contrato de resseguro.• A empresa que assume tem participação acionária final comum na empresa ressegurada ou controle comum através do

conselho de administração juntamente com a gestão comum.

Normalmente, as afiliadas resseguradas recebem a mesma classificação e Categoria de Dimensão Financeira que a resseguradora. As empresas que não satisfazem os requerimentos para o aumento de classificação de ressegurado podem satisfazer os requerimentos para o aumento da classificação. Dependendo da solidez do contrato de resseguro e de qualquer outro apoio explícito e implícito prestado, a seguradora pode receber a mesma classificação da afiliada ou controladora que está fornecendo o resseguro.

GarantiasO uso de garantias para mostrar apoio explícito às obrigações financeiras de uma subsidiária cresceu nos últimos anos à medida que os grupos otimizam a eficiente distribuição de capital. Uma garantia totalmente exigível poderia proteger os segurados das subsidiárias sem uma injeção de capital potencialmente grande e com antecedência por parte da controladora. Contudo, a obrigatoriedade das garantias, particularmente das que abrangem uma população numerosa e geograficamente diversificada de segurados, é sempre uma preocupação.

As garantias que resultam em aumento da classificação contêm geralmente:

• Cobertura para todas as obrigações financeiras da subsidiária.• Uma resolução clara e satisfatória de quaisquer conflitos regulamentares/jurisdicionais possíveis.• Uma notificação de rescisão com pelo menos 12 meses de antecedência.• Divulgação pública da garantia.• Uma garantia de exigência de execução, permitindo que os segurados/reclamantes executem a garantia direta e

localmente em suas próprias jurisdições.• Cobertura de liquidação preservada para passivos incorridos em apólices iniciadas antes da rescisão.

Os mecanismos e a autoridade para acionar a garantia devem ser claros. Além disso, em alguns casos, pode ser um parecer legal emitido por terceiros sobre a exigência de execução de uma garantia para que esta seja considerada para impulso de classificação. É importante que o parecer legal aborde todas as questões regulamentares e legais em cada uma das jurisdições que poderiam razoavelmente ser aplicadas à garantia.

Se os fatores acima mencionados estiverem presentes, é possível que uma subsidiária obtenha a classificação de seu avalista. O comitê de classificação determina a aplicação de aumento total da classificação, com base nos fatores observados na seção acima intitulada “Apoio implícito - aumento total da classificação”.

As garantias que são flexíveis são consideradas como apoio explícito e podem, ainda assim, aumentar a classificação publicada. Contudo, essas garantias não têm direito a um aumento total da classificação até o nível de classificação do avalista. Além disso, a capacidade do avalista de honrar uma garantia é considerada na classificação do mesmo.

Outro Apoio FinanceiroA A.M. Best avalia outros tipos de apoio financeiro, como contratos de manutenção de patrimônio líquido, resseguros stop-loss e acordos de manutenção financeira (keep-well agreements), como parte do aumento da classificação, sempre que não sejam evidentes no desempenho financeiro da empresa. A partir do momento em que sejam utilizados esses mecanismos de apoio, eles se tornam parte da avaliação isolada.

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Os fatores primordiais que resultariam em tratamento favorável por parte da A.M. Best incluem:

• Um contrato sem limites de perdas nem proporcionalidade de perdas.• Uma notificação de rescisão com pelo menos 12 meses de antecedência.• Cobertura de liquidação garantida durante o período de liquidação de passivos incorridos em apólices iniciadas antes

da rescisão.• Cobertura de qualquer desenvolvimento de reserva para perdas do ano anterior incluído na proteção.• Uma confirmação clara da capacidade e da disposição de proprietários minoritários em participar da proteção se a

empresa que a fornece não possuir uma participação acionária de 100%.

ResumoO ponto de partida para todas as classificações é a avaliação isolada da solidez do balanço patrimonial, do desempenho operacional e do perfil de negócios da entidade legal. Esta análise incorpora todo o apoio financeiro e operacional em vigor prestado à subsidiária por parte de sua controladora, que é evidente nos resultados financeiros da subsidiária. O aumento da classificação refere-se ao apoio prestado, mas não utilizado (por exemplo, garantia inexplorada ou resseguro stop-loss), e ao potencial de apoio futuro por parte da controladora. O aumento da classificação pode ainda derivar dos benefícios inerentes de que a subsidiária usufrui simplesmente por ser parte de uma seguradora sólida e diversificada (por exemplo, canais de distribuição).

A A.M. Best compreende que, no mercado dinâmico atual, poder alocar capital eficientemente é uma vantagem competitiva primordial. Por meio deste relatório de critérios, a A.M. Best estabelece o equilíbrio entre a proteção dos segurados concedida pela solidez financeira isolada da entidade legal e o compromisso de boa-fé de uma controladora em sustentar as obrigações de suas subsidiárias. Os regimes regulamentares na Europa e em outros lugares estão abordando essa mesma questão. A Solvência II é uma tentativa direta de incorporar as exigências do mercado de seguros moderno em uma estrutura regulamentar nova e melhorada.

A A.M. Best acredita que é possível atingir um equilíbrio entre o capital existente no nível da subsidiária e um compromisso da controladora em prestar apoio financeiro adicional quando necessário. A A.M. Best incentiva as seguradoras a debaterem com seus analistas sobre suas estratégias de gestão do capital e a destacarem como cada operação da subsidiária se adapta à estratégia empresarial geral do grupo.

Anexo AEstudo de Caso de Diferentes Níveis de Aumento de Classificação por Meio de Apoio Implícito por Parte de Controladoras Uma seguradora sediada nos EUA opera seu negócio global de seguros usando três plataformas de negócios geograficamente distintas: Londres, Estados Unidos e Bermudas. A holding controladora nos Estados Unidos possui um capital em excesso significativo que está disponível para apoiar suas operações de seguros. Por meio da análise descendente do grupo consolidado realizada pela A.M. Best, o comitê de classificação determinou que a classificação mais elevada possível da seguradora para o membro líder do grupo é A+. A controladora expressou seu compromisso para com cada centro de lucro, mas é evidente que cada uma detém um nível diferente de importância para os lucros gerais e para a estratégia empresarial do grupo. Os parágrafos seguintes descrevem detalhadamente as características exclusivas das três plataformas de negócios e as distinções importantes que determinam a atribuição de aumento da classificação ou a inexistência do mesmo.

Aumento total da classificaçãoA plataforma operacional sediada em Londres inclui quatro seguradoras européias localizadas na Inglaterra, Alemanha, França e Itália. A operadora inglesa e a operadora alemã constituem seguradoras compostas que subscrevem produtos de vida e não vida, enquanto a operadora francesa e a italiana subscrevem negócios de vida e previdência privada. Cada seguradora é um líder de mercado em seu respectivo país e, em conjunto, essas quatro seguradoras geram mais de 70% do total das receitas e lucros

Aumento parcial da classificação Em contraste com a plataforma de Londres, o polo de seguros dos EUA consiste em uma grande empresa nacional de negócios de vida e previdência privada. As receitas e os lucros dessa empresa incluem ligeiramente mais de 20% do total do grupo, apesar de ter experimentado algumas oscilações negativas nos lucros em anos anteriores devido aos seus produtos de previdência privada. O capital necessário dessa entidade é 25% do total do capital necessário do grupo. A empresa norte-americana opera com a mesma denominação comercial que suas afiliadas na França e na Itália e partilha

Ausência de aumento da classificação A terceira plataforma consiste em uma resseguradora de catástrofes em propriedades nas Bermudas. Em um ano favorável, esta entidade abrange somente 10% das receitas e lucros, mas foram relatadas perdas operacionais nos três dos últimos cinco anos. Devido à exposição a acidentes inerente na subscrição de resseguros de catástrofes patrimoniais, o capital alocado para essa operação é elevado, aproximadamente 25% do capital necessário do grupo. Essa entidade opera independentemente do grupo e, do ponto

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do grupo. Além disso, essas entidades empregam aproximadamente 50% do capital do grupo e geram, assim, um retorno sólido ajustado aos riscos. Essas empresas produzem constantemente lucros sólidos com volatilidade mínima e considera-se que estão no centro da estratégia empresarial global da controladora. Muitas das competências essenciais de todo o grupo estão concentradas nesse centro empresarial. Consequentemente, a controladora nos Estados Unidos possui um histórico de apoio a essas empresas em nível financeiro e operacional e expressou seu compromisso em fazê-lo no futuro.

A avaliação isolada de cada uma dessas entidades é A. Cada uma recebe aumento total da classificação para a classificação da controladora até A+, principalmente devido:

• À importância para a estratégia global da controladora e contribuição para sua solidez financeira consolidada.

• Ao histórico de obtenção de apoio explícito quando necessário.

• À falta de restrições regulamentares ao livre fluxo de apoio financeiro por parte da controladora.

• Ao capital em excesso significativo detido pela controladora.

• À grande solidez financeira independente.

diversas funções de desenvolvimento de produtos e administrativas com essas entidades. Existe uma representação transversal em relação aos membros do conselho dessas três entidades e a gestão na holding controladora expressou seu compromisso para com a entidade dos EUA. Ainda assim, é evidente que essa entidade é de importância secundária para as operações européias de desempenho mais sólido.

A avaliação isolada atual da entidade dos EUA é A- devido à sua posição de capital sólida e ao perfil de negócios bem estabelecido, que são compensados em parte por um histórico de lucros voláteis. O aumento da classificação resulta numa classificação publicada de A. As razões para conceder apenas um aumento parcial da classificação consistem no fato de a operação não ser considerada essencial para o plano empresarial global e no fato de o desempenho ter sido medíocre em comparação aos grandes lucros gerados pelas operações européias. E, apesar de a subsidiária não estar qualificada para um impulso de classificação total, recebe um impulso parcial porque:

• Está integrada nos negócios dos subscritores líderes de vida e previdência privada.

• É uma fornecedora de lucros fundamental para o grupo.

• Possui a mesma denominação comercial.

• Possui ligações operacionais estreitas com as empresas européias do ramo vida.

de vista da denominação comercial, não é imediatamente reconhecida como um membro do mesmo. A gestão da controladora afirmou que apoia todas as suas operações de seguros, mas disse à A.M. Best que o plano consiste na cisão dessa entidade nos próximos dois ou três anos. Além disso, a gerência expressou insatisfação em relação aos lucros voláteis gerados por essa operação.

A avaliação isolada dessa entidade é A- com base em seu balanço patrimonial muito sólido, que é compensado em parte por um perfil de negócios limitado e lucros geralmente voláteis. Essa entidade não recebe aumento da classificação porque:

• É considerada como um investimento pela gerência, com intenção de venda em curto prazo.

• Não é fundamental para a estratégia empresarial global do grupo.

• Não é uma fornecedora de lucros fundamental para o grupo.

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GUIA DA CLASSIFICAÇÃO (RATING) FINANCEIRA DA BESTUma Classificação de Solidez Financeira (FSR) da Best constitui um parecer independente da solidez financeira e da capacidade de uma seguradora em cumprir suas obrigações contratuais e referentes às apólices de seguro em vigor. Uma FSR não é atribuída a apólices de seguro específicas ou a contratos e não se refere a outros riscos incluindo, mas não limitado a, as políticas e procedimentos da seguradora com relação apagamentos de sinistros; a habilidade da seguradora em questionar ou negar o pagamento de sinistros por informações erradas ou fraude; ou qualquer responsabilidade decorrente de outro contrato do segurado. Uma FSR não é uma recomendação de compra, manutenção ou cancelamento de qualquer apólice de seguro, contrato ou qualquer outra obrigação financeira emitida por uma seguradora, nem se refere à adequação de qualquer apólice ou contrato específicos para um objetivo ou comprador particulares.

Escala de Classificação de Solidez Financeira (FSR) da BestCategorias Símbolos Níveis * Definição da Categoria

Superior A+ A++ Atribuída a companhias que, em nossa opinião, têm capacidade superior para cumprir suas obrigações com seguros em vigor.

Excelente A A- Atribuída a companhias que, em nossa opinião, têm excelente capacidade para cumprir suas obrigações com seguros em vigor.

Boa B+ B++ Atribuída a companhias que, em nossa opinião, têm boa capacidade para cumprir suas obrigações com seguros em vigor.

Regular B B- Atribuída a companhias que, em nossa opinião, têm capacidade regular para cumprir suas obrigações com seguros em vigor. A solidez financeira é vulnerável a mudanças adversas nas condições econômicas e de subscrição.

Marginal C+ C++ Atribuída a companhias que, em nossa opinião, têm capacidade apenas marginal para cumprir suas obrigações com seguros em vigor. A solidez financeira é vulnerável a mudanças adversas nas condições econômicas e de subscrição.

Fraca C C- Atribuída a companhias que, em nossa opinião, têm capacidade fraca para cumprir suas obrigações com seguros em vigor. A solidez financeira é bastante vulnerável a mudanças adversas nas condições econômicas e de subscrição.

Ruim D -Atribuída a companhias que, em nossa opinião, têm capacidade ruim para cumprir suas obrigações com seguros em vigor. A solidez financeira é extremamente vulnerável a mudanças adversas nas condições econômicas e de subscrição.

* - Cada Categoria da Classificação de Solidez Financeira (FSR) da Best de "A+" a "C" inclui um Nível que representa uma gradação de solidez financeira dentro da categoria. O Nível é representado por um "+" adicional ou um "-".

Designações Não ClassificatóriasSímbolo da

DesignaçãoDefinição da Designação

ECondição atribuída a seguradoras que tenham sido colocadas publicamente sob uma forma significativa de supervisão, controle ou limite por entidade regulatória - incluindo suspensão, conservação ou reabilitação das operações mas não a liquidação - que impeça a condução das operações normais de seguro; uma seguradora impossibilitada de operar livremente.

F Condição atribuída a seguradoras que tenham sido publicamente colocadas em liquidação por órgão regulador ou decisão judicial; uma seguradora impossibilitada de operar livremente.

SCondição atribuída a seguradoras classificadas para suspender a FSR corrente quando eventos inesperados e significantes afetem as operações e as consequências para a classificação não possam ser avaliadas por falta de informação adequada ou oportuna; ou quando a manutenção da classificação pública divulgada anteriormente se torne uma violação de novos requisitos regulatórios.

NR Condição atribuída a seguradoras que não tenham classificação; pode incluir tanto seguradoras que tenham tido uma classificação no passado quanto seguradoras que nunca tenham sido classificadas pela AMB.

Divulgação das Classificações: Usos e LimitaçõesUma Classificação de Crédito da Best (BCR) é uma opinião independente e objetiva sobre a futura solvência de uma seguradora, uma emissora de títulos ou compromissos financeiros. Esta opinião é o resultado de uma análise abrangente envolvendo a avaliação, tanto quantitativa quando qualitativa, da saúde do balanço, do desempenho da operação e do perfil de negócios ou, onde apropriado, da natureza específica e detalhes de um título mobiliário. Como a BCR é uma indicação futura na data de sua publicação, não pode ser considerada como fato ou garantia da qualidade de crédito futuro e, portanto, não pode ser classificada como precisa ou imprecisa. A BCR é uma medida relativa do risco associado à qualidade do crédito e é atribuída usando uma escala pré-definida de categorias e níveis. Entidades ou compromissos atribuídos com o mesmo símbolo BCR, gerado usando a mesma escala, não devem ser vistos como completamente idênticos em termos de qualidade de crédito. Por outro lado, eles são semelhantes na categoria (ou nível dentro da categoria) mas, considerando que existe uma progressão pré-definida de categorias (e níveis) usadas na atribuição da classificação de uma população bem maior de entidades e obrigações, as categorias (níveis) não podem espelhar as sutilezas precisas do risco que são inerentes às entidades ou obrigações com a mesma classificação. Enquanto uma BCR representa a opinião da AM. Best Company Inc. (AMB) sobre a solvência relativa, ela não é uma indicação ou predição da probabilidade de atraso ou inadimplência com relação a qualquer seguradora específica, emissora de títulos ou compromisso financeiro. Uma BCR não é uma recomendação de investimento, nem deve ser considerada, como tal, como um serviço de consultoria ou aconselhamento; não tem como objetivo ser utilizada como uma recomendação de compra, manutenção ou cancelamento de qualquer apólice de seguro, contrato, título mobiliário ou qualquer outra obrigação financeira, nem se refere à adequação de qualquer apólice ou contrato específicos para um objetivo ou comprador particulares. Usuários de uma BCR não devem se basear na classificação para tomar qualquer decisão de investimento; entretanto, se usada, a BCR deve ser considerada como apenas um dos fatores. Usuários precisam fazer sua própria avaliação para cada decisão de investimento. Os comentários sobre a BCR são fornecidos em base “como está”, sem qualquer garantia explícita ou implícita. Em acréscimo, uma BCR poder ser alterada, suspensa ou retirada a qualquer tempo por qualquer motivo à discrição única da AMB.

BCRs são distribuídas via o site da AMB em www.ambest.com. Para informação adicional sobre a montagem de uma BCR e outras informações e definições referentes a classificações, incluindo perspectivas, modificadores, identificadores e códigos de afiliação, por favor consulte o relatório “Entendendo as Classificações de Crédito da Best”. Copyright c 2015 by A.M. Best Company, Inc. Version 061515

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GUIA DA CLASSIFICAÇÃO (RATING) DE CRÉDITO DO EMITENTE DA BESTUma Classificação de Crédito do Emitente (ICR) da Best constitui um parecer independente da capacidade de uma entidade em honrar suas obrigações financeiras correntes e podem ser emitidas em uma base de curto ou longo prazo. Uma ICR de longo prazo é um parecer sobre a capacidade de uma entidade em honrar suas obrigações financeiras privilegiadas correntes enquanto a de curto prazo é um parecer sobre a capacidade da entidade em honrar suas obrigações financeiras correntes com prazos de liquidação originais geralmente de menos de um ano. Uma ICR é um parecer sobre o futuro risco relativo de crédito de uma entidade. O risco de credito é o risco de uma entidade não honrar suas obrigações financeiras contratuais na data de sua liquidação. Uma ICR não se refere a qualquer outro risco. Além disso, uma ICR não é uma recomendação de compra, manutenção ou cancelamento de qualquer título mobiliário, contrato ou qualquer outra obrigação financeira nem se refere à adequação de qualquer obrigação financeira específica para um objetivo ou comprador particulares.

Escala de Classificação de Crédito do Emitente (ICR) a Longo Prazo da BestCategorias Símbolos Níveis * Definição da Categoria

Excepcional aaa - Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm excepcional capacidade para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas em vigor.

Superior aa aa+ / aa- Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade superior para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas em vigor.

Excelente a a+ / a- Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm excelente capacidade para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas em vigor.

Boa bbb bbb+ / bbb- Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm boa capacidade para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas em vigor.

Regular bb bb+ / bb- Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade regular para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas em vigor. A qualidade do crédito é vulnerável a mudanças adversas no mercado e em condições econômicas.

Marginal b b+ / b- Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade marginal para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas em vigor. A qualidade do crédito é vulnerável a mudanças adversas no mercado e em condições econômicas.

Fraca ccc ccc+ / ccc- Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade fraca para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas em vigor. A qualidade do crédito é vulnerável a mudanças adversas no mercado e em condições econômicas.

Muito Fraca cc - Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade muito fraca para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas em vigor. A qualidade do crédito é bastante vulnerável a mudanças adversas no mercado e em condições econômicas.

Ruim c - Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade ruim para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas em vigor. A qualidade do crédito é extremamente vulnerável a mudanças adversas no mercado e em condições econômicas.

* - As Categorias da Classificação de Crédito do Emitente a Longo Prazo da Best de "aa" a "ccc" incluem Níveis que representam gradações dentro da categoria que indicam se a qualidade do crédito é superior ou inferior a determinada categoria. O Nível é representado por um "+" (mais) ou um "-" (menos).

Escala de Classificação de Crédito do Emitente (ICR) a Curto Prazo da BestCategoria Símbolo Definição da CategoriaMais Forte AMB-1+ Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm a mais forte capacidade para cumprir suas obrigações financeiras de curto prazo.

Relevante AMB-1 Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade relevante para cumprir suas obrigações financeiras de curto prazo.Satisfatória AMB-2 Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade satisfatória para cumprir suas obrigações financeiras de curto prazo.

Adequada AMB-3 Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade adequada para cumprir suas obrigações financeiras de curto prazo; entretanto mudanças adversas no mercado ou em condições econômicas provavelmente reduzirão sua capacidade em honrar seus compromissos financeiros.

Questionável AMB-4 Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm qualidade de crédito questionável e estão vulneráveis a mudanças adversas externas ou na economia que possam ter um impacto significativo em suas capacidades em honrar seus compromissos financeiros.

Designações ICR de Não Classificações Símbolos da Designação Definição da Designação

d Condição atribuída a entidades (excluindo seguradoras) que estejam inadimplentes ou que tenham recebido uma petição de falência ou petição semelhante ou que tal petição tenha se tornado pública.

eCondição atribuída a seguradoras que tenham sido colocadas publicamente sob uma forma significativa de supervisão, controle ou limite por entidade regulatória - incluindo suspensão, conservação ou reabilitação das operações mas não a liquidação - que impeça a condução das operações normais de seguro; uma seguradora impossibilitada de operar livremente.

f Condição atribuída a seguradoras que tenham sido publicamente colocadas em liquidação por órgão regulador ou decisão judicial; uma seguradora impossibilitada de operar livremente.

sCondição atribuída a entidades classificadas para suspender a ICR corrente quando eventos inesperados e significantes afetem as operações e as consequências para a classificação não possam ser avaliadas por falta de informação adequada ou oportuna; ou quando a manutenção da classificação pública divulgada anteriormente se torne uma violação de novos requisitos regulatórios.

nr Condição atribuída a entidades que não tenham classificação; pode incluir tanto entidades que tenham tido uma classificação no passado quanto entidades que nunca tenham sido classificadas pela AMB.

Divulgação das Classificações: Usos e LimitaçõesUma Classificação de Crédito da Best (BCR) é uma opinião independente e objetiva sobre a futura solvência de uma seguradora, uma emissora de títulos ou compromissos financeiros. Esta opinião é o resultado de uma análise abrangente envolvendo a avaliação, tanto quantitativa quando qualitativa, da saúde do balanço, do desempenho da operação e do perfil de negócios ou, onde apropriado, da natureza específica e detalhes de um título mobiliário. Como a BCR é uma indicação futura na data de sua publicação, não pode ser considerada como fato ou garantia da qualidade de crédito futuro e, portanto, não pode ser classificada como precisa ou imprecisa. A BCR é uma medida relativa do risco associado à qualidade do crédito e é atribuída usando uma escala pré-definida de categorias e níveis. Entidades ou compromissos atribuídos com o mesmo símbolo BCR, gerado usando a mesma escala, não devem ser vistos como completamente idênticos em termos de qualidade de crédito. Por outro lado, eles são semelhantes na categoria (ou nível dentro da categoria) mas, considerando que existe uma progressão pré-definida de categorias (e níveis) usadas na atribuição da classificação de uma população bem maior de entidades e obrigações, as categorias (níveis) não podem espelhar as sutilezas precisas do risco que são inerentes às entidades ou obrigações com a mesma classificação. Enquanto uma BCR representa a opinião da AM. Best Company Inc. (AMB) sobre a solvência relativa, ela não é uma indicação ou predição da probabilidade de atraso ou inadimplência com relação a qualquer seguradora específica, emissora de títulos ou compromisso financeiro. Uma BCR não é uma recomendação de investimento, nem deve ser considerada, como tal, como um serviço de consultoria ou aconselhamento; não tem como objetivo ser utilizada como uma recomendação de compra, manutenção ou cancelamento de qualquer apólice de seguro, contrato, título mobiliário ou qualquer outra obrigação financeira, nem se refere à adequação de qualquer apólice ou contrato específicos para um objetivo ou comprador particulares. Usuários de uma BCR não devem se basear na classificação para tomar qualquer decisão de investimento; entretanto, se usada, a BCR deve ser considerada como apenas um dos fatores. Usuários precisam fazer sua própria avaliação para cada decisão de investimento. Os comentários sobre a BCR são fornecidos em base “como está”, sem qualquer garantia explícita ou implícita. Em acréscimo, uma BCR poder ser alterada, suspensa ou retirada a qualquer tempo por qualquer motivo à discrição única da AMB.

BCRs são distribuídas via o site da AMB em www.ambest.com. Para informação adicional sobre a montagem de uma BCR e outras informações e definições referentes a classificações, incluindo perspectivas, modificadores, identificadores e códigos de afiliação, por favor consulte o relatório “Entendendo as Classificações de Crédito da Best”. Copyright c 2015 by A.M. Best Company, Inc. Version 061515

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A.M. Best’s Avaliação Informação Brasil Edição 201534

GUIA DA CLASSIFICAÇÃO (RATING) DE EMISSÃO DA BESTUma Classificação de Emissão (IR) da Best constitui um parecer independente da qualidade do crédito atribuída a emissões que afere a capacidade em atender as condições da dívida e podem ser emitidas em uma base de curto e longo prazo (obrigações com prazos de liquidação originais geralmente de menos de um ano). Uma IR atribuída a uma emissão específica é um parecer sobre a capacidade de honrar as obrigações financeiras correntes aos proprietários dos títulos em sua data de vencimento. Como tal, uma IR é um parecer sobre o futuro risco relativo de crédito futuro. O risco de credito é o risco de uma emissão não honrar suas obrigações financeiras contratuais na data de sua liquidação. A classificação não se refere a qualquer outro risco, incluindo, mas não limitado a, risco de liquidez, risco de mercado ou volatilidade de preços dos títulos. A classificação não é uma recomendação de compra, manutenção ou cancelamento de qualquer título mobiliário, contrato ou qualquer outra obrigação financeira nem se refere à adequação de qualquer obrigação financeira específica para um objetivo ou comprador particulares.

Escala de Classificação de Emissão (IR) a Longo Prazo da BestCategorias Símbolos Níveis * Definição da CategoriaExcepcional aaa - Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm excepcional capacidade para cumprir as condições de suas obrigações.Superior aa aa+ / aa- Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm capacidade superior para cumprir as condições de suas obrigações.Excelente a a+ / a- Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm excelente capacidade para cumprir as condições de suas obrigações.

Boa bbb bbb+ / bbb- Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm boa capacidade para cumprir as condições de suas obrigações; entretanto, a emissão é mais sensível a alterações na economia ou outras condições.

Regular bb bb+ / bb-Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm características rregulares de crédito, geralmente devidas a uma margem moderada do principal e proteção dos juros pagáveis ou outra inquietação específica à emissão que possa ser agravada por sua vulnerabilidade a variações econômicas e outros motivos.

Marginal b b+ / b-Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm características marginais de crédito, geralmente devidas a uma margem modesta do principal e proteção dos juros pagáveis ou outra inquietação específica à emissão que possa ser agravada por sua significativa vulnerabilidade a variações econômicas e outros motivos.

Fraca ccc ccc+ / ccc-Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm características fracas de crédito, geralmente devidas a uma margem mínima do principal e proteção dos juros pagáveis ou outra inquietação específica à emissão que possa ser agravada por sua limitada capacidade de suportar variações econômicas adversas e outros motivos.

Muito Fraca cc -Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm características bastante fracas de crédito, geralmente devidas a uma margem extremamente pequena do principal e proteção dos juros pagáveis ou outra inquietação específica à emissão que possa ser agravada por sua capacidade limitada de suportar variações econômicas adversas e outros motivos.

Ruim c -Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm características ruins de crédito, geralmente devidas a uma margem extremamente pequena do principal e proteção dos juros pagáveis ou outra inquietação específica à emissão que possa ser agravada por sua capacidade extremamente limitada de suportar variações econômicas adversas e outros motivos.

* - As Categorias da Classificação de Emissão a Longo Prazo da Best de "aa" a "ccc" incluem Níveis que representam gradações dentro da categoria que indicam se a qualidade do crédito é superior ou inferior a determinada categoria. O Nível é representado por um "+" (mais) ou um "-" (menos).

Escala de Classificação de Emissão (IR) a Curto Prazo da BestCategoria Símbolo Definição da CategoriaMais Forte AMB-1+ Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm a mais forte capacidade para liquidar dívidas a curto prazo.Relevante AMB-1 Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm capacidade relevante para liquidar dívidas a curto prazo.Satisfatória AMB-2 Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm capacidade satisfatória para liquidar dívidas a curto prazo.

Adequada AMB-3 Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm capacidade adequada para liquidar dívidas a curto prazo; entretanto mudanças adversas em condições econômicas provavelmente reduzirão sua capacidade em honrar seus compromissos financeiros.

Questionável AMB-4 Atribuída a emissões que, em nossa opinião, têm qualidade de crédito questionável e estão vulneráveis a mudanças adversas externas ou na economia que possam ter um impacto significativo em suas capacidades em honrar seus compromissos financeiros.

Designações IR de Não Classificações a Longo e Curto PrazoSímbolos da Designação Definição da Designação

dCondição atribuída a emissões que estejam inadimplentes no pagamento do principal, juros ou outros termos e condições ou quando uma petição de falência ou uma ação similar tenha sido registrada e tornada pública; ou quando a entidade emissora tenha sido declarada impedida (designações e/f [ICR] ou E/F [FSR]) ou inadimplente (designação d [ICR]).

sCondição atribuída a emissões classificadas para suspender a IR corrente quando eventos inesperados e significantes afetemr as operações e as consequências para a classificação não possam ser avaliadas por falta de informação adequada ou oportuna; ou quando a manutenção da classificação pública divulgada anteriormente se torne uma violação de novos requisitos regulatórios.

nr Condição atribuída a emissões que não tenham classificação; pode incluir tanto emissões que tenham tido uma classificação no passado quanto emissões que nunca tenham sido classificadas pela AMB.

Divulgação das Classificações: Usos e LimitaçõesUma Classificação de Crédito da Best (BCR) é uma opinião independente e objetiva sobre a futura solvência de uma seguradora, uma emissora de títulos ou compromissos financeiros. Esta opinião é o resultado de uma análise abrangente envolvendo a avaliação, tanto quantitativa quando qualitativa, da saúde do balanço, do desempenho da operação e do perfil de negócios ou, onde apropriado, da natureza específica e detalhes de um título mobiliário. Como a BCR é uma indicação futura na data de sua publicação, não pode ser considerada como fato ou garantia da qualidade de crédito futuro e, portanto, não pode ser classificada como precisa ou imprecisa. A BCR é uma medida relativa do risco associado à qualidade do crédito e é atribuída usando uma escala pré-definida de categorias e níveis. Entidades ou compromissos atribuídos com o mesmo símbolo BCR, gerado usando a mesma escala, não devem ser vistos como completamente idênticos em termos de qualidade de crédito. Por outro lado, eles são semelhantes na categoria (ou nível dentro da categoria) mas, considerando que existe uma progressão pré-definida de categorias (e níveis) usadas na atribuição da classificação de uma população bem maior de entidades e obrigações, as categorias (níveis) não podem espelhar as sutilezas precisas do risco que são inerentes às entidades ou obrigações com a mesma classificação. Enquanto uma BCR representa a opinião da AM. Best Company Inc. (AMB) sobre a solvência relativa, ela não é uma indicação ou predição da probabilidade de atraso ou inadimplência com relação a qualquer seguradora específica, emissora de títulos ou compromisso financeiro. Uma BCR não é uma recomendação de investimento, nem deve ser considerada, como tal, como um serviço de consultoria ou aconselhamento; não tem como objetivo ser utilizada como uma recomendação de compra, manutenção ou cancelamento de qualquer apólice de seguro, contrato, título mobiliário ou qualquer outra obrigação financeira, nem se refere à adequação de qualquer apólice ou contrato específicos para um objetivo ou comprador particulares. Usuários de uma BCR não devem se basear na classificação para tomar qualquer decisão de investimento; entretanto, se usada, a BCR deve ser considerada como apenas um dos fatores. Usuários precisam fazer sua própria avaliação para cada decisão de investimento. Os comentários sobre a BCR são fornecidos em base "como está", sem qualquer garantia explícita ou implícita. Em acréscimo, uma BCR poder ser alterada, suspensa ou retirada a qualquer tempo por qualquer motivo à discrição única da AMB.BCRs são distribuídas via o site da AMB em www.ambest.com. Para informação adicional sobre a montagem de uma BCR e outras informações e definições referentes a classificações, incluindo perspectivas, modificadores, identificadores e códigos de afiliação, por favor consulte o relatório “Entendendo as Classificações de Crédito da Best”. Copyright c 2015 by A.M. Best Company, Inc. Version 061515

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A.M. Best’s Avaliação Informação Brasil Edição 2015 35

GUIA DA CLASSIFICAÇÃO (RATING) DE ESCALA NACIONAL DA BESTUma Classificação de Escala Nacional (NSR) da Best é uma medida relativa da solvência de uma jurisdição específica local, emitida em uma perspectiva de longo prazo e obtida exclusivamente através de uma tabela de conversão que leva uma Classificação de Crédito do Emitente (ICR) global para a classificação NSR. Uma NSR é comparável somente a outras NSRs dentro do mesmo país, como designado pelo sufixo específico do país (".XX") anexado a cada NSR, e não entre países; portanto, estatísticas de valores recuperáveis de ativos não podem ser comparadas diretamente a uma classificação nacional. Entretanto, como a classificação global é definida como a base para a classificação nacional, taxas de recuperação de ativos podem ser inferidas. Nos casos de um nível global da ICR levar a mais de um nível de NSR, um comitê de classificações determinará em que nível, de acordo com a tabela, é o apropriado, considerando a força financeira relativa da entidade para honrar suas obrigações financeiras privilegiadas. A tabela de conversão de ICR para NSR e outras informações relevantes podem ser encontradas no texto intitulado "As Classificações da A.M. Best em uma Escala Nacional" disponível no site da A.M. Best.

Tabela de Classificação de Escala Nacional (NSR) da BestCategorias Símbolos Níveis * Definição da Categoria

Excepcional aaa.XX - Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm excepcional capacidade para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas relativamente a outras entidades nacionais.

Superior aa.XX aa+.XX / aa-.XX Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade superior para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas erlativamente a outras entidades nacionais.

Excelente a.XX a+.XX / a-.XX Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm excelente capacidade para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas relativamente a outras entidades nacionais.

Boa bbb.XX bbb+.XX / bbb-.XX Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm boa capacidade para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas relativamente a outras entidades nacionais.

Regular bb.XX bb+.XX / bb-XX Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade regular para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas relativamente a outras entidades nacionais.

Marginal b.XX b+.XX / b-.XX Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade marginal para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas relativamente a outras entidades nacionais.

Fraca ccc.XX ccc+.XX / ccc-.XX Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade fraca para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas relativamente a outras entidades nacionais.

Muito Fraca cc.XX - Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade muito fraca para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas relativamente a outras entidades nacionais.

Ruim c.XX - Atribuída a entidades que, em nossa opinião, têm capacidade ruim para cumprir suas obrigações financeiras privilegiadas relativamente a outras entidades nacionais.

* - As Categorias da Classificação de Escala Nacional de "aa" a "ccc" incluem Níveis que representam gradações dentro da categoria que indicam se a qualidade do crédito é superior ou inferior a determinada categoria de classificação. O Nível é representado por um "+" (mais) ou um "-" (menos).

Divulgação das Classificações: Usos e LimitaçõesUma Classificação de Crédito da Best (BCR) é uma opinião independente e objetiva sobre a futura solvência de uma seguradora, uma emissora de títulos ou compromissos financeiros. Esta opinião é o resultado de uma análise abrangente envolvendo a avaliação, tanto quantitativa quando qualitativa, da saúde do balanço, do desempenho da operação e do perfil de negócios ou, onde apropriado, da natureza específica e detalhes de um título mobiliário. Como a BCR é uma indicação futura na data de sua publicação, não pode ser considerada como fato ou garantia da qualidade de crédito futuro e, portanto, não pode ser classificada como precisa ou imprecisa. A BCR é uma medida relativa do risco associado à qualidade do crédito e é atribuída usando uma escala pré-definida de categorias e níveis. Entidades ou compromissos atribuídos com o mesmo símbolo BCR, gerado usando a mesma escala, não devem ser vistos como completamente idênticos em termos de qualidade de crédito. Por outro lado, eles são semelhantes na categoria (ou nível dentro da categoria) mas, considerando que existe uma progressão pré-definida de categorias (e níveis) usadas na atribuição da classificação de uma população bem maior de entidades e obrigações, as categorias (níveis) não podem espelhar as sutilezas precisas do risco que são inerentes às entidades ou obrigações com a mesma classificação. Enquanto uma BCR representa a opinião da AM. Best Company Inc. (AMB) sobre a solvência relativa, ela não é uma indicação ou predição da probabilidade de atraso ou inadimplência com relação a qualquer seguradora específica, emissora de títulos ou compromisso financeiro. Uma BCR não é uma recomendação de investimento, nem deve ser considerada, como tal, como um serviço de consultoria ou aconselhamento; não tem como objetivo ser utilizada como uma recomendação de compra, manutenção ou cancelamento de qualquer apólice de seguro, contrato, título mobiliário ou qualquer outra obrigação financeira, nem se refere à adequação de qualquer apólice ou contrato específicos para um objetivo ou comprador particulares. Usuários de uma BCR não devem se basear na classificação para tomar qualquer decisão de investimento; entretanto, se usada, a BCR deve ser considerada como apenas um dos fatores. Usuários precisam fazer sua própria avaliação para cada decisão de investimento. Os comentários sobre a BCR são fornecidos em base "como está", sem qualquer garantia explícita ou implícita. Em acréscimo, uma BCR poder ser alterada, suspensa ou retirada a qualquer tempo por qualquer motivo à discrição única da AMB.

BCRs são distribuídas via o site da AMB em www.ambest.com. Para informação adicional sobre a montagem de uma BCR e outras informações e definições referentes a classificações, incluindo perspectivas, modificadores, identificadores e códigos de afiliação, por favor consulte o relatório "Entendendo as Classificações de Crédito da Best". Copyright c 2015 by A.M. Best Company, Inc. Version 061515

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition36

A.M. Best at a GlanceA.M. Best is a leading provider of ratings, news and financial data with specialized focus on the worldwide insurance industry. Best’s Credit Ratings are recognized as the benchmark for assessing the financial strength of insurance-related organisations and the credit quality of their obligations.

• Established in the U.S. in 1899 and pioneered the concept of financial strength ratings in 1906• Worldwide headquarters in New Jersey, U.S.; regional centers in London (serving Europe, Middle East and Africa),

Hong Kong and Singapore (serving Asia Pacific and Oceania), and Mexico City (serving Latin America). Representative office located in Dubai (serving MENA, South & Central Asia).

• Full-service global ratings capabilities• Over 4,000 ratings in approximately 80 countries worldwide• Extensive marketing and publishing capability to promote corporate ratings in local and international markets

Market Coverage Insurance-related companies operating in various markets, including:

• Property/casualty (non-life) insurers• Life insurers and annuity writers• Health insurers• Reinsurers• Mutual insurers and Protection & Indemnity (P&I) clubs• Takaful, Retakaful and co-operative insurers• Lloyd’s and its syndicates• New company formations (“start-ups”)• Alternative risk transfer (ART) vehicles (including captives, pools, risk-retention groups and cells)• Catastrophe bond issuers and other Insurance-Linked Securitizations (ILS)

Competitive Strengths

• Only international rating agency dedicated to the insurance industry• World’s leading provider of insurer Financial Strength Ratings (FSRs) by company coverage• Foremost rating coverage of the global reinsurance segment• Leading position in international (re)insurance hubs—including comprehensive coverage of Lloyd’s/London market,

Bermuda, Zurich, Singapore• Leading rating agency for (re)insurance in the emerging markets of MENA and South and Central Asia.• Leading rating agency for ART (captives) coverage• Key rating agency used by global broker security teams• Data and research covering 15,000 (re)insurance companies worldwide• Largest and most comprehensive insurance database providing unique insights by segment and line of business• Published rating methodology on all key insurance industry segments

Research & News

• Publishers of frequent specialized reports on global insurance industry issues, including sector, company and geographic regional analysis. Extensive global insurance news delivery and resources

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 37

A.M. Best’s Credit Ratings: The Global Symbol of Financial StrengthRating DefinitionsBest’s Financial Strength Rating (FSR) An independent opinion of an insurer’s financial strength and ability to meet its on-going insurance policy and contract obligations.

Best’s Issuer Credit Rating (ICR) An independent opinion of an entity’s ability to meet its ongoing financial obligations and can be issued on either a long- or short-term basis.

Best’s Issue Rating (IR) An independent opinion of credit quality assigned to issues that gauges the ability to meet the terms of the obligation and can be issued on a long- or short-term basis.

Best’s National Scale Rating (NSR) A relative measure of creditworthiness in a specific local jurisdiction that is issued on a long-term basis and derived exclusively by mapping the NSR from a corresponding global Issuer Credit Rating (ICR) using a transition chart.

A rating by A.M. Best is based on a comprehensive evaluation of an insurance company’s financial strength, operating performance and business profile. A.M. Best also regularly publishes Impairment Studies, which evaluate rating performance over time.

Best’s Credit Rating ScalesComparison of Financial Strength Rating (FSR) to Credit Market Scale

BestMarkfor Secure-Rated Insurers

AM BEST

Secure

Financial Strength Rating The BestMark provides a recognizable visual symbol of an

insurer’s financial strength.

The value of a Best’s Credit Rating is enhanced by market penetration. Best’s Credit Ratings reach:

• More than 150,000 insurance industry professionals via A.M. Best’s publications (BestWeek®, Best’s Review®, BestDay®, BestWire®)

• Thousands of financial professionals worldwide via news vendors such as Reuters, Dow Jones and NewsEdge

• More than 1,400,000 professionals who have registered to gain access to Best’s Credit Ratings online

Best’s Credit Ratings and related financial information provide powerful tools for insurance decision making and market research for insurance agents, brokers, risk managers, bankers, insurance executives, policyholders and consumers.

FSR Long-Term ICR

A++ aaaaa+

A+ aaaa-

A a+a

A- a-

B++ bbb+bbb

B+ bbb-

FSR Long-Term ICR

B bb+bb

B- bb-

C++ b+b

C+ b-

C ccc+ccc

C- ccc-cc

D c

E e/d

F f/d

FSR = Financial Strength RatingICR = Issuer Credit Rating

E = Under regulatory supervisionF = In liquidation

Note: e/E, f/F and d are non-rating designation status. e/E and f/F are used for insurers, while d is used for non-insurers and securities.Source: A.M. Best Co.

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition38

A.M. Best’s Rating ProcessAn A.M. Best Business Development Manager can help get you started by answering your questions and supplying the information necessary to make an informed decision about obtaining a Best’s Credit Rating.

Upon determination of rating feasibility, a rating fee will be quoted. If accepted, a contract will be issued for signature, and when returned, and fee paid, the company will be assigned a rating analyst for the process to begin.

The Rating Process, Step by StepPreliminary Discussions on Rating Objectives, Benefits and Scope of Analysis: Discussions resulting in the company requesting to enter the rating process.

STEP 1: Rating Engagement and Contract: Once a contract is signed and returned, the company is assigned a rating analyst, and the interactive rating process commences.

STEP 2: Compiling Information: The rating assessment begins with the compilation of detailed public and proprietary financial information, including annual and quarterly financial statements, regulatory filings, certified actuarial and loss-reserve reports, investment detail and guidelines, reinsurance transactions, annual business plans and Best’s Supplemental Rating Questionnaire.

STEP 3: Rating Management Meeting: A.M. Best analysts meet with senior management and technical staff of the company that has applied for a rating (typically in the applicant company’s head office).

STEP 4: A.M. Best’s Analysis and Decision: A rating recommendation is arrived at from the analysis and is taken to the Rating Committee for review and final determination.

STEP 5: Rating Communication and Dissemination:• The rating is communicated to the rated entity.• Once the rating is accepted by the rated entity, it is published immediately.

STEP 6: Monitoring Best’s Credit Rating:• The company is continuously monitored after the rating has been accepted.• Open dialogue with A.M. Best’s analytical team is fundamental for the ongoing maintenance of the company’s rating,

which will be formally reviewed, at least annually.

The typical duration of the rating process from signed contracts to announcement of assigned ratings is approximately three to four months.

Step 1 STEP 2 STEP 3 STEP 4 STEP 5 STEP 6Rating Engagement and Contract

Compiling Information

Rating Management Meeting

A.M. Best’sAnalysis & Decision

Rating Communication & Dissemination

Monitoring Best’s Credit Rating

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 39

Property/Casualty Insurance: Meeting AgendaIn order to make your rating meeting as complete and comprehensive as possible, A.M. Best’s analytical team has prepared a sample property/casualty meeting agenda, detailing the areas that will be discussed in the initial interactive rating meeting.

Organization Structure• Ownership and Membership Requirements• Overview of Corporate Structure• Management and Board of Directors

Corporate Governance • Mission Statement • Management’s Perspective on Key Risks • Risk Management Framework—

Roles, Responsibilities & Oversight • Board Involvement • Systems/Internal Controls

Capital Structure (Holding Company & Operating Company) • Composition • Capital Management Strategy • Capital Adequacy • Financial Leverage/Debt Service • Financial Guarantees • Sources & Uses (5 Years) • Cash & Liquidity

Underwriting• Product Offering(s) • Geographic Footprint • Limits Profile • Base Rate & Overall Pricing Changes • Retention• Cycle Management Strategy • Price Monitoring/Internal Controls • Expansion Initiatives • External Risk Factors

Marketing and Business Production • Distribution Sources • Diversification• Business Strategies; Short and Long Term • Growth Strategies and Targets

Claims and Loss Reserves• Severity and Frequency Trends • Claims Administration (Internal/Third Party) • New Potential Claim Emergence• Loss Reserves (Actuarial Report)—

Carried vs. Indicated • Management’s Perspective of Reserve Adequacy • Asbestos & Environmental Reserve Analysis

(if Applicable)

Reinsurance/Pooling • Pro-Rata/Per Risk Excess of Loss • Catastrophic Reinsurance Programs • Loss Portfolio Transfers/Aggregate Stop Loss

(Contracts) • Inter-Company Reinsurance/Pooling Agreements • Credit Risk• Net Retention

Investments • Strategy & Guidelines • Composition • Credit Risk—Potential Bond Issuer Default • Capital Market Risk—Equities/Interest Rates • Investment Manager(s)

Financial Data • Statutory Financial Statement(s) • Consolidated GAAP Holding Company Financial

Statement(s) (Audited if Available) • Long-Range Pro-Forma Financials—

Income Statement & Balance Sheet

Catastrophe Management Framework • Natural & Man-Made Catastrophe Exposure Analysis • Catastrophe Model(s) Used • Probable Maximum Loss (PML)/Tail Risk Analysis • Risk Aggregation/Mapping/Geocoding

Enterprise Risk Management* • ERM Framework • Risk Correlation • Modeling Capabilities—

Economic Capital/DFA/RAROC • Risk Tolerance/Risk Management Objectives

Other• Regulatory• Legislative • Judicial

*A.M. Best’s expectation of a company’s ERM capabilities will vary depending upon an insurer’s scope of operations, size and risk complexity. In some cases, a separate ERM meeting may be required.

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition40

Non-Life & Life Insurance:Requested Data Items

1.Annual reports – latest five years

2.Audited financial statements – consolidated and parent only (Annually)

3.Actuarial reports, both internal and external when available (Annually)

4.Organization structure for parent company and subsidiaries

5.Management structure, board of directors and key executive committees

6.Biographical information on principal officers

7.Strategic business plans / five-year projections (assumptions) / ownership / capital resources

8.Capital management strategies / investor strategy / sponsor strategy

9.Competitive advantages and disadvantages

10.Reinsurance contracts

11.Catastrophe management strategies (non-life companies only)

12.Capital management strategies

13.Enterprise risk management process

14.Company’s investment guidelines

15.Key distribution partners

16.Any other information believed to be relevant to the rating process

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 41

Published: May 6, 2015

Understanding Universal BCARThe purpose of this report is to document the existing criteria and methodology related to A.M. Best Co.’s Universal BCAR model, which is used in the evaluation of balance sheet strength for those companies that do not file U.S. or Canadian statutory statements. The Universal BCAR model can also be used in the evaluation of balance sheet strength at the insurance holding company level, regardless of domicile or accounting standard. In addition, the model can also be used to evaluate the prospective balance sheet strength of start-up insurers based on their proposed business plans.

IntroductionThe objective of A.M. Best Co.’s financial strength ratings is to provide an opinion of an insurer’s financial strength and ability to meet ongoing obligataions to policyholders. The assignment of an interactive rating is derived from an in-depth evaluation of a company’s balance sheet strength, operating performance and business profile as compared with A.M. Best’s quantitative and qualitative standards.

Balance Sheet StrengthIn determining a company’s ability to meet its current and ongoing obligations to policyholders, the most important area to evaluate is its balance sheet strength, since it is the foundation for policyholder security. Performance then determines how that balance sheet strength will be enhanced, maintained or eroded over time. Balance sheet strength measures the exposure of a company’s capital to its operating and financial practices. An analysis of a company’s underwriting, financial and asset leverage is very important in assessing its overall balance sheet strength.

Underwriting leverage is generated from current premium writings, reinsurance recoverables and loss reserves. In order to assess whether a company’s underwriting leverage is prudent, a number of factors unique to the company are taken into account, including type of business written, quality and appropriateness of its reinsurance program, and adequacy of loss reserves.

Financial leverage is created through debt or debt-like instruments (including financial reinsurance) and is reviewed in conjunction with a company’s underwriting leverage. An

analysis of financial leverage is conducted at both the operating company and holding company levels, since debt at either level could place a call on the insurer’s earnings and strain its cash flow, leading to financial instability.

Asset leverage measures the exposure of a company’s capital to investment, interest rate and credit risks. The volatility and credit quality of the investment portfolio, recoverables and agents balances determine the potential impact of asset leverage on the company’s balance sheet strength.

A company’s underwriting, financial and asset leverage also are subjected to an evaluation by Best’s Capital Adequacy Ratio (BCAR), which allows for an integrated review of these leverage areas. The universal BCAR model calculates the Net Required Capital to support the financial risks of the company associated with the exposure of assets and underwriting to adverse economic and market conditions, and compares this required capital to economic capital. Some of the stress tests within BCAR include above-normal catastrophes, a decline in equity markets and a rise in interest rates. This integrated stress evaluation permits a more discerning view of a company’s balance sheet strength relative to its operating risks.

A company’s BCAR result is extremely useful in evaluating its balance sheet strength, but BCAR is only one component of that analysis. In addition, balance sheet strength is only one component of the overall financial strength rating, which also includes operating performance and business profile. BCAR establishes a guideline for risk-adjusted capital to support a rating, but other factors driving expectations of future balance sheet strength drive the rating as well. All of these factors are important to the overall rating process.

Additional InformationCriteria:Understanding BCAR for U.S. Property/Casualty Insurers

Understanding BCAR for U.S. and Canadian Life/Health Insurers

A.M. Best’s Perspective on Operating Leverage

Analyzing Contingent Capital Facilities

The Treatment of Terrorism Risk in the Rating Evaluation

Risk Management and the Rating Process for Insurance Companies

Assessing the Tail Risk of Sidecars

Catastrophe Analysis in A.M. Best Ratings

Equity Credit for Hybrid Securities

Insurance Holding Company and Debt Ratings

Rating Members of Insurance Groups

Evaluating U.S. Surplus Notes

Analytical ContactThomas Mount, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ext. [email protected]

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition42

Overview of BCARA.M. Best’s capital formula uses a risk-based capital approach whereby net required capital is calculated to support three broad risk categories: investment risk, credit risk and underwriting risk. A.M. Best’s capital adequacy formula also contains an adjustment for covariance, reflecting the assumed statistical independence of the individual components. A company’s adjusted capital is divided by its net required capital, after the covariance adjustment, to determine its BCAR.

Investment RiskInvestment risk includes three main risk components: fixed-income securities, equities and interest rate. Capital charges are applied to different asset classes based on the risk of default, illiquidity and market-value declines in both equity and fixed-income securities. Additionally, higher capital charges are ascribed to affiliated investment holdings, real estate, below-investment-grade bonds and nonaffiliated, privately traded common and preferred shares because of the illiquid nature of the asset and/or the potential volatility of the reported value.

The levels of liquidity and volatility in a country’s capital markets are an important part of A.M. Best’s analysis. The influence of market liquidity and volatility on the financial system and the broad macro economy are captured in A.M. Best’s Country Risk Methodology. These risks include, but are not limited to, sharper and more frequent business cycles caused by more volatile consumption and investment, and increased uncertainty concerning access to capital. The greater the degree of market volatility, the more difficult the operating environment for insurers.

These country-specific risk factors also can have a direct impact on an insurer’s risk-adjusted capital. At the company level, illiquidity and volatility will depress an asset’s valuation, and in extreme scenarios, severely limit access to cash. The potential for market illiquidity and volatility to increase the risk within an insurance company’s invested assets or diminish financial flexibility is captured through country-specific risk charges, based on the origin of the asset, within A.M. Best’s Universal BCAR model.

In some instances, some or all of the risk associated with a particular asset may be borne by the policyholder. In those situations, the investment risk to the insurance company may be reduced.

A.M. Best’s capital model incorporates an interest-rate risk component that considers the decline in market value of a company’s fixed-income portfolio as a result of rising interest rates. The interest rate risk calculation will reflect the fact that companies writing life and annuity products will have an exposure to disintermediation and cash-flow mismatch risks, whereas a company writing property/casualty products will have an interest-rate risk exposure when a shock event occurs. Interest rate risk for annuity writers will vary based on the type of products offered and the source of that business.

Investment risks are typically the main drivers of a life and annuity insurer’s capital requirements.

Credit RiskCapital charges are applied to different receivable balances to reflect third-party default risk. Credit risk factors are ascribed to recoverables from all reinsurers, including affiliates. Required capital for credit risk may be modified after taking into account acceptable collateral offsets for reinsurance balances; the quality of the reinsurers that participate in the company’s reinsurance program; and the company’s dependence on its reinsurance program. Also included in the credit risk component are charges for premium balances receivable; accrued retrospective premiums; deposits in pools and associations; funds held by ceding insurers; and other, miscellaneous receivables.

Underwriting RiskThis category encompasses the risks associated with net loss and loss-adjustment expense reserves, net premiums written and net unearned premiums. The reserve component requires capital based on the risk inherent in a company’s loss and loss-adjustment expense reserves, adjusted for A.M. Best’s assessment of its reserve equity. Reserve equity is a function of the estimated reserve deficiency, the payout pattern of the reserves and the discount rate, which is currently 4% in BCAR. The net premiums written component is a forward-looking component and requires capital based on the pricing risk inherent in a company’s expected book of business for the upcoming year. The unearned premium component reflects the exposure to pricing risk on premium that was written in the past but is still unearned as of the current evaluation date and can be a material exposure for long duration contracts.

Long duration property/casualty contracts are defined as contracts having terms in force for more than 13 months and for which the insurer cannot cancel or increase the premium during the life of the contract. Long duration unearned premiums

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 43

will be included on the loss reserve page and other adjustments will be made in an effort to capture other risks associated with writing long duration contracts. In the case of a contractual liability policy (CLIP), where the insurer guarantees the liabilities of another entity for a fee, the underlying unearned premium that is being guaranteed will be added to the loss reserve page instead of the unearned CLIP premium.

Required capital for the underwriting risk components may be increased to reflect an additional surcharge for “excessive” exposure growth. In addition, there is credit for a well-diversified book of business, but this credit is minimized for those companies that maintain small books of many lines of business and may not necessarily have expertise in each of them. For those composite companies that write both property/casualty and life insurance, the amount of diversification credit may be increased to reflect the additional benefits from diversifying across insurance sectors.

For life and health insurers, underwriting risks are divided into mortality risks, longevity risks and morbidity risks. Mortality risks are based on volume of life insurance in force, net of reserves and reinsurance, with risk charges grading lower for higher amounts at risk. Longevity risks are present in annuities and certain types of pension plans, as plan participants are living longer than expected when payment amounts originally were determined. Morbidity risks vary by line of business and therefore warrant different charges. Generally, health care lines of business with long-tail risks (disability, long-term care) will have higher premium risk charges than shorter tail risks (medical, critical illness).

For property/casualty insurers, underwriting risk is typically the largest risk category and usually accounts for two-thirds of a company’s gross required capital.

Required CapitalCollectively, the investment, credit and underwriting risk components generate more than 99% of a company’s gross required capital, with the business risk component generating minimal capital requirements for off-balance-sheet items. Off-balance-sheet items include items such as noncontrolled assets, guarantees for affiliates, contingent liabilities, pension obligations and other post-employment/retirement obligations. A company’s gross required capital, which is the sum of the capital required to support all of its risk components, reflects the amount of capital needed to support all of those risks if they were to develop simultaneously. However, these individual components then are subjected to a covariance calculation within the BCAR formula to account for the assumed statistical independence of these components. This covariance adjustment essentially says that it is unlikely that all of the individual risk components will develop simultaneously, and this adjustment generally reduces a company’s overall required capital.

A.M. Best recognizes the distortions caused by the “square root rule” covariance adjustment, whereby the more capital-intensive risk components are disproportionately accentuated while the less capital-intensive risk components are diminished in their relative contribution to net required capital. Nevertheless, by using other distinct capital measures, A.M. Best can counterbalance this apparent shortcoming.

Determination of Available CapitalA.M. Best makes a number of adjustments to a company’s reported capital within its universal capital model to provide a more economic and comparable basis for evaluating capital adequacy. Different accounting methods and regulatory requirements across the world require numerous adjustments to a company’s reported capital. Goodwill and other intangible assets are eliminated. Pre-event catastrophe reserves are removed from the loss reserves and moved into available capital on a tax-effected basis. Adjustments for any embedded value in unearned premium reserves, loss reserves and fixed-income securities are made if the company has not already reflected these in its reported capital. Further adjustments are made to capital to reflect other non-balance sheet risks, including catastrophe exposures and debt-service requirements.

A.M. Best’s capital model emphasizes permanent capital and consequently will reduce a company’s reported surplus for encumbered capital, which includes surplus notes and future debt-service requirements of an affiliated holding company.

Exhibit 1Available Capital Components:

Reported Capital

Equity Adjustments: Unearned Premiums Assets Loss Reserves ReinsuranceDebt Adjustments: Debt/Hybrid Securities Debt-Service RequirementsOther Adjustments: Potential Catastrophe Losses (Net of Reins.) Future Operating Losses Future Dividends Contingent Capital Contingent Reserves Value in Force (Life Business) Deferred Acquisition Costs Goodwill Other Intangible Assets

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition44

This reduction, in whole or in part, depends on the magnitude of, and dependence an insurance group has on, debt-like instruments and their associated repayment features.

On a qualitative basis, issues such as where the debt is held vs. where the cash is used; the existence of other sources of income to offset the cost of debt; fixed-charge coverage; and the overall level of debt relative to the organization’s total capital all are considered. For example, when debt is issued at the holding company but the cash is held at the operating insurance company, even though the cash is given full credit in the BCAR analysis of the operating company, the actual rating of the operating company could be limited by the evaluation of the financial leverage and earnings coverage at the holding company.

Formula DriversA company’s gross capital requirement within A.M. Best’s capital model is generated primarily from its investment, credit and underwriting risks. A company that maintains a more aggressive investment portfolio, is heavily concentrated in one asset or sector, or is heavily dependent on pyramided capital likely will generate a lower BCAR value. Companies that have excessive exposure to third-party credit risk or are heavily dependent on reinsurance likely will generate lower BCAR scores. The amount of required capital generated from the underwriting risk components is largely a function of the company’s mix of business, amount of available capital, growth in exposure, stability of loss development, profitability, loss-reserve adequacy and length of claims payout. All other things being equal, the absolute BCAR score of a company will be lower because of higher capital requirements associated with greater indicated reserve deficiencies, as well as unstable or unprofitable business.

In addition, the model can be adjusted in response to various market issues. Some examples of the issues that can impact capitalization include rate changes, the stage of the underwriting cycle, changing reinsurance products and reinsurance dependence. The ability of the model to respond to these market issues makes it a robust tool that assists in the evaluation of the company’s balance sheet strength.

The basis of risk measurement for some of the key drivers of required capital in the universal BCAR model is expected policyholder deficit A.M. Best adopted the concept of expected policyholder deficit to better calibrate the model’s loss-reserve and premium-risk factors, as well as other risk factors in the model. The concept of expected policyholder deficit allows risk charges to be calibrated to a specific level of insolvency risk and also takes into consideration the expected cost, or severity, of insolvency.

BCAR Is an Absolute MeasureThe universal BCAR model produces an absolute score, which is the ratio of the company’s adjusted capital to its own net required capital. This company-specific capital ratio indicates whether its capital strength aligns with A.M. Best’s “Secure” or “Vulnerable” rating categories and is based on the specific risk profile of a company’s operations. A BCAR score below 100% would be considered vulnerable. Given strong, stable operating performance, sound risk management, high quality capital and strong financial flexibility, Exhibit 2 provides a reasonable guide for the BCAR levels needed to support A.M. Best’s Financial Strength Ratings.

Additional Stress TestingA.M. Best also will stress a company’s BCAR score for a second catastrophic event according to the procedures outlined in its criteria report titled Catastrophe Analysis in A.M. Best Ratings and its criteria report titled The Treatment of Terrorism Risk in the Rating Evaluation. The testing will incorporate natural catastrophes and/or man-made events such as terrorism to monitor how sensitive a company’s balance sheet strength is to a second catastrophic event. For casualty writers, an estimate of a casualty shock loss may be used in the analysis of balance sheet strength. Additional stresses may be employed when insurers accumulate large amounts of higher risk investments.

ConclusionThe tools to allocate capital and understand capital strength continue to evolve. These tools often vary in theory, purpose and outcome. It is important to remember that, while they can add significant value, they are only tools. A.M. Best’s proprietary universal BCAR is one of those tools that look at capital needs well above financial solvency. A.M. Best will continue to enhance BCAR going forward to improve its accuracy in measuring balance sheet and operating risk.

Exhibit 2BCAR Guidelines Implied Balance SheetBCAR Strength Secure:175 A++160 A+145 A130 A-115 B++100 B+Vulnerable:90 B80 B-70 C++60 C+50 C40 C-<40 D

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 45

BCAR is important to A.M. Best’s evaluation of both absolute and relative capital strength. Consistent with standards embedded within the universal BCAR model, A.M. Best would expect that well-managed and highly rated companies will maintain capitalization levels in excess of the risk-adjusted amounts indicated by the published guidelines to support their current ratings.

A.M. Best is quick to caution, however, that although BCAR is an important tool in the rating process, it isn’t sufficient to serve as the sole basis of a rating assignment. BCAR, like other quantitative measures, has some limitations and doesn’t necessarily work for all companies. Consequently, capital adequacy should be viewed within the overall context of the operating and strategic issues surrounding a company. Business profile and operating performance are important rating considerations in evaluating a company’s long-term financial strength and viability as well as the quality of the capital that supports the BCAR result. In addition, any holding company considerations also will play a key role in evaluating the financial strength of an insurance company.

In closing, A.M. Best believes that well-managed and highly rated insurers will continue to focus on the fundamentals of building future economic value and financial stability, rather than on managing one, albeit important, component of A.M. Best’s rating evaluation.

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition46

Published: May 2, 2012

Evaluating Country RiskA.M. Best defines country risk as the risk that country-specific factors could adversely affect an insurer’s ability to meet its financial obligations. Country risk is evaluated and factored into all A.M. Best ratings. As part of evaluating country risk, A.M. Best identifies the various factors within a country that may directly or indirectly affect an insurance company. In doing so, A.M. Best separates the risks into three main categories: economic risk, political risk and financial system risk. Given A.M. Best’s particular focus on the insurance industry, financial system risk is further divided into two sections: insurance risk and non-insurance financial system risk.

A.M. Best’s evaluation of country risk is not directly comparable to a sovereign debt rating, which evaluates the ability and willingness of a government to service its debt obligations. Though country risk analysis does consider the finances and policies of a sovereign government, the final determination is not guided by this sole purpose. Additionally, A.M. Best’s country risk evaluation does not impose a ceiling on ratings in a given domicile.

A.M. Best’s approach to country risk analysis employs a data-driven model that scores the level of risk present in a given country, plus a qualitative determination of country-specific conditions that affect the operating environment for an insurer. Countries are placed into one of five tiers, ranging from “CRT-1” (Country Risk Tier 1), denoting a stable environment with the least amount of risk, to “CRT-5” (Country Risk Tier 5) for countries that pose the

most risk and, therefore, the greatest challenge to an insurer’s financial stability, strength and performance. The conceptual relationship between the relative level of country risk and the rating of an insurer is depicted in Exhibit 1 below.

In short, as country risk increases (measured by a higher assigned tier), the distribution of ratings migrates down the rating scale. This same relationship effectively applies to any significant category of risk an insurer faces, i.e. higher risk exposure pressures financial stability.

Key elements of country risk can be managed or mitigated, effectively reducing the impact on an insurer’s rating. As a result, it is possible for an insurer in any country to achieve A.M. Best’s highest Financial Strength Rating (FSR). Country risk is not a ceiling or cap on insurer ratings; it is one of many rating factors.

Country Risk Tier (CRT) assignments are reviewed annually, though significant events and developments are tracked continuously and may cause an interim change to a country’s tier assignment. CRTs are evaluations of the current conditions in a country, but they are designed to remain stable through the business cycle. Therefore, political and industry outlooks as well as economic forecasts are integrated into the analysis.

Elements of Country RiskThe three risk categories in A.M. Best’s country risk analysis – economic risk, political risk and financial system risk – will be defined below, and some of the key variables used will be discussed (see Exhibit 2).

Economic risk is the likelihood that fundamental weaknesses in a country’s economy will cause adverse developments for an insurer. A.M. Best’s determination of economic risk evaluates the state of the domestic economy, government finances and international transactions, as well as prospects for growth and stability.

Political risk is the likelihood that governmental or bureaucratic inefficiencies, societal tensions, an inadequate legal system or international tensions will cause adverse developments for an insurer. Political risk comprises the stability of a government and society; the effectiveness of

Related ReportsCriteria:Understanding Universal BCAR

Risk Management and the Rating Process for Insurance Companies

Rating Members of Insurance Groups

Analytical ContactsEdward Easop, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ext. [email protected]

Andrea Keenan, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ext. [email protected]

James Gillard, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ext. [email protected]

Exhibit 1Relationship Between Ratings and CRTs Above Average Rating

Average Rating

Below Average Rating

CRT-1 aaa aa+ aa aa- a+ a a- bbb+ bbb bbb- bb+ bb bb- b+ b b-

CRT-2 aaa aa+ aa aa- a+ a a- bbb+ bbb bbb- bb+ bb bb- b+ b b-

CRT-3 aaa aa+ aa aa- a+ a a- bbb+ bbb bbb- bb+ bb bb- b+ b b-

CRT-4 aaa aa+ aa aa- a+ a a- bbb+ bbb bbb- bb+ bb bb- b+ b b-

CRT-5 aaa aa+ aa aa- a+ a a- bbb+ bbb bbb- bb+ bb bb- b+ b b-

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 47

international diplomatic relationships; the reliability and integrity of the legal system and business infrastructure; the efficiency of the government bureaucracy; and the appropriateness and effectiveness of the government’s economic policies.

Financial system risk (non-insurance) is the risk that financial volatility may erupt due to inadequate reporting standards, weak banking systems or asset markets or poor regulatory structure. Non-insurance financial system risk considers a country’s banking system, accounting standards and government finances, and it assesses how vulnerable the financial system is to external or internal volatility. Basel II, World Bank Insolvency Principles and International Accounting Standards all are referenced in the analysis, as are the performances of banks, equity indices and fixed-income securities.

Insurance risk is the risk that the insurance industry’s levels of development and public awareness; transparency and effectiveness of regulation; reporting standards; and regulatory sophistication will contribute to a volatile financial system and compromise an insurer’s ability to pay claims. Insurance risk, which A.M. Best considers as a distinct subsection of financial system risk, is addressed separately because of the importance of and A.M. Best’s specific focus on the industry. The determination is based heavily on the Insurance Core Principles (ICP) of the International Association of Insurance Supervisors (IAIS). A.M. Best employs a sizable subset of the 28 ICPs by organizing them into three categories: 1) government commitment to an open and well-regulated insurance industry; 2) adequacy of supervisory authority and its supporting infrastructure; and 3) insurer accountability.

Calculating Country RiskThe country risk determination begins with the running of the Country Risk Model to generate a “score.” The score is a weighted average of the three risk categories. The score then is squared, representing the nonlinear relationship between the score and the actual country risk present in the country. The main equation for calculating the Country Risk Score is as follows:

CR Score = [ωEI

E + ω

PI

P + ω

FS(I

FSi + I

FSni)]2

Where IE = Economic Risk

IP = Political Risk

IFSi

= Financial System Risk (insurance component) I

FSni = Financial System Risk

(non-insurance component) ω = weight applied to each category of risk

In special circumstances, such as where a given domicile has a particularly strong relationship with another – such as Guernsey with the United Kingdom – an additional calculation is added that integrates the larger domicile’s influence on the stability of the smaller.

The country risk score provides a baseline of evaluation for each country. A country with a higher country risk score indicates a more risky environment as compared with a country that has a lower country risk score. After the model is run, the Country Risk Group evaluates additional qualitative factors that would influence the overall score, or one particular category of risk.

Country Risk TiersThe assignment of CRTs to score ranges is based on A.M. Best’s assertion that the risk in countries can be categorized loosely to provide a basis of comparison, provided that country-by-country differences are acknowledged. Therefore, CRTs can be classified, in a typical scenario, by the following:

CRT-1: Predictable and transparent political environment, legal system and business infrastructure; sophisticated financial system regulation with deep capital markets; mature insurance industry framework.

CRT-2: Predictable and transparent political environment, legal system and business infrastructure; sufficient financial

Exhibit 2Components of Country Risk Analysis

Econ

omic

Ris

k Macroeconomy

Prospects

International Transactions

Government Finance

Polit

ical

Ris

k

Economic Policy

Business Environment

Government Stability

Social Stability

International Diplomacy

Legal System

Fina

ncia

l Sys

tem

Ris

k

Non-Insurance Financial System Risk:

Banking System

Vulnerability

Reporting Standards & Regulations

Sovereign Debt

Insurance Financial System Risk:

Government & Legislation

Supervisory authority

Insurer Accountability

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition48

system regulation; mature insurance industry framework.

CRT-3: Developing political environment, legal system and business infrastructure with developing capital markets; developing insurance regulatory structure.

CRT-4: Relatively unpredictable and non-transparent political, legal and business environment with underdeveloped capital markets; partially to fully inadequate regulatory structure.

CRT-5: Unpredictable and opaque political, legal and business environment with limited or nonexistent capital markets; low human development and social instability; nascent insurance industry.

Countries with characteristics of a stable insurance industry environment are highly correlated with those countries that are economically large, stable, diverse and efficiently regulated, with stable political regimes supported by a strong and credible legal system.

Annual and Event-Driven ReviewsEach country that is assigned a Country Risk Tier is reviewed annually. This review includes the model-driven score, the qualitative analysis, a rating impact study and the committee process each year. During the interim period, the Country Risk Group continually monitors world events and developments and assesses their potential impact on tier assignments. This process is facilitated through the maintenance of a watch list that identifies countries that are experiencing a significantly increased level of volatility that has the potential to impact the CRT.

It is unusual for a country to be moved up or down the scale outside of the annual review cycle, as the CRTs are designed to remain stable through the business cycle and are not subject to frequent upgrades or downgrades. Therefore, while recent developments are factored into the analysis of country risk, they often are not significant enough to warrant an off-cycle change in the tier assignment. In the event of a change in CRT, the ratings of the companies domiciled in that country will be subject to review.

Applying Country Risk to RatingsA.M. Best’s ratings are independent opinions based on a comprehensive quantitative and qualitative evaluation of a company’s balance sheet strength, operating performance and business profile. Country risk is one of many factors considered in evaluating a company according to these three characteristics. The level of consideration given to country risk (i.e. the potential impact on the determination of a rating for a company) is determined on a case-by-case basis for each insurer, based on its financial strength, position in the market and ability to mitigate or manage its exposure to country risk.

A.M. Best’s Country Risk analysis seeks to identify those aspects of a country that may create a difficult or unpredictable environment for an insurer. For example, a poorly regulated banking system, poorly executed monetary policy or illiquid equity market could leave a financial system more prone to collapse. On average, most companies in CRT-1 or CRT-2 countries would not be impacted adversely by their operating environments (i.e. country risk). In CRT-3, CRT-4 and CRT-5, there is an increasing probability that environmental factors will affect a company’s ability to fulfill policyholder obligations.

A.M. Best employs neither a notching process nor a ceiling in applying country risk to ratings. Country risk is one of many factors that are integrated into a Best’s Rating. The integration of country risk into a rating outcome is comparable to the integration of other components of the rating analysis such as enterprise risk management (ERM); senior management discipline and track record; capital management; and competitive market position, among others (see Exhibit 4). Analysts are able to ascertain during

Global Report Released

Approved CRTs Published

CRT Proposal with Impact Study

Rating Impact Study Conducted

Country Risk Group Evaluation

Implied CRT

Country Risk Model Output = Country

Risk Score

Exhibit 3Country Risk Evaluation Process

Exhibit 5Rating TranslationFinancial Strength Ratings (FSR) and Issuer Credit Ratings (ICR)

FSR ICR FSR ICR

Secu

re

A++ aaa aa+

Investment Grade

Vuln

erab

le

B bb+bb

Non-Investment Grade

A+ aaaa- B- bb-

A a+a C++ b+

b

A- a- C+ b-

B++ bbb+bbb C ccc+

ccc

B+ bbb- C- ccc-cc

Enterprise Risk

Management

Peer Analysis/ Industry

Composite

ManagementTeam

CapitalAdequacy

Country Risk

Industry Trends

& Analysis

Company Rating

Exhibit 4Incorporating Country Risk

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 49

Published: June 6, 2011

Rating New Company FormationsRegulatory and tax issues, as well as market dislocations and consumer demand for new and innovative products and services, continue to influence new insurance and reinsurance company formations. As a result, brokers, agents, lenders, capital market participants and corporate clients continually seek financial information about new entities as they are formed. To meet this demand, A.M. Best Co. provides ratings on new organizations and other risk-assuming vehicles using methodology outlined in this report. This methodology covers all new company formations, including start-up ventures not affiliated with a currently rated organization, as well as new company formations within a currently rated group.

A.M. Best’s interactive rating process for insurance companies involves numerous quantitative and qualitative factors that are grouped into three categories: balance sheet strength, operating performance and business profile. A.M. Best’s methodology for rating new company formations uses the same assessments of balance sheet strength and business profile as it does for established companies receiving traditional rating assignments. Similarly, if the new company formation is a member of a rated group, A.M. Best’s methodology Rating Members of Insurance Groups applies as it would for a traditional rating assignment.

New companies are formed for many different purposes, employing a variety of business models. For example, some new companies are an extension or spin-off of an existing operation where the new entity is, in effect, inheriting an existing block of business. In other cases, the new company is a more traditional start-up venture where there is no demonstrated track record of operating performance. A.M. Best’s rating approach for new companies recognizes these distinctions and allows appropriate flexibility in the assessment and evaluation process. Extensive conversations with, and an assessment of, management are central to this process in any new company rating. This assessment of management includes developing an understanding of the organization’s risk management and financial management framework and expertise.

In the case of a true start-up venture, given the additional degree of uncertainty and lack of a track record, assessing the long-term sustainability of earnings and cash flows – keys to the interactive rating process – requires additional rigor in certain areas of the rating process, such as the review and analysis of business plans; the assumptions underlying the company’s projections; and operational controls. In addition, to reflect the heightened level of uncertainty inherent in reviewing a newly formed entity of this nature, more stringent quantitative and qualitative metrics are applied to the rating of a new company formation. In particular, initial and prospective risk-adjusted capital levels (and related capital metrics, including financial

leverage) typically will need to be well above the levels expected of a comparable existing company with a history of ongoing operations that is assigned the same rating. This level of relative conservatism applies throughout the development phase of the new company formation, even after factoring in conservative expectations for earnings and investment returns. This additional capital requirement reflects the new company formation’s lack of operating history and resulting operating risk.

Requirements for Proceeding With the Rating AssignmentFor A.M. Best to proceed with an initial rating assignment, certain conditions and factors must be considered:

• A clearly defined five-year business plan that all principals are in accord with and are well qualified and capable to implement. The plan includes: — Policy statements on underwriting criteria, investment guidelines and risk management; — A thorough description of the products offered, pricing standards and the company’s distribution and market strategy; and — Financial projections, along with the underlying quantitative and qualitative assumptions and the anticipated utilization of capital.

• Initial financing in place or expected to be executed with proceeds paid into the capital of the rated (re) insurance entity concurrently with the initial rating assignment.

Related ReportsCriteriaUnderstanding Universal BCAR –A.M. Best’s Capital Adequacy Ratio for Insurers

Understanding BCAR forProperty/Casualty Insurers

Understanding BCAR for CanadianProperty/Casualty Insurers

Understanding BCAR for Life/Health

Rating Members of Insurance Groups

Evaluating Country Risk

Insurance Holding Company and Debt Ratings

Analyzing Contingent Capital Facilities

Equity Credit for Hybrid Securities

Best’s Credit Rating Methodology –Global Life & Non-Life Insurance Edition

Rating AnalystsRobert DeRose, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ext. [email protected]

William Pargeans, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ext. [email protected]

Edward Easop, Oldwick+1 (908) 439-2200 Ext. [email protected]

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition50

• Stress-tested capitalization that conservatively supports the assigned rating throughout the business plan.• Management’s demonstration of a successful track record of operating performance relevant to the new venture’s core

business. Experience with organizing new insurance ventures also is factored into the process.• Experienced management and the appropriate staff and operational infrastructure in place (or adequately addressed

in a detailed implementation plan, which may include use of third party servicers) to support initial activities and meet regulatory and rating agency scrutiny.

• Management, board members, strategic investors, investment bankers, actuaries and other advisers available for discussions with A.M. Best and to provide comprehensive disclosure of requested information.

• A follow-up process in place to measure the effectiveness of the initial business plan and to monitor the company’s strategic and financial development.

New Company Rating ProcessThe objective of any Best’s Credit Rating is to provide an opinion of the rated entity’s ability to meet its senior financial obligations, which for an operating insurance or reinsurance company are its ongoing insurance obligations. Best’s Credit Ratings include Best’s Financial Strength (FSR), Issuer Credit (ICR) and Debt Ratings. In assigning a credit rating to an established company, A.M. Best looks at balance sheet strength, operating performance and business profile, which is analogous to a review of a new company’s initial and prospective capital, sponsorship, business plans, management and operational controls. For definitions of the various types of Best’s Credit Ratings and a comprehensive explanation of Best’s credit rating process, please refer to Best’s Credit Rating Methodology – Global Life & Non-Life Edition on A.M. Best’s website.

The rating analysis of established and new entities is both quantitative and qualitative. Evaluation of key financial ratios is integrated with a qualitative evaluation of the company’s operating plans and philosophies to gain a comprehensive understanding of the company’s initial standing and its prospects.

When rating members of groups, A.M. Best employs a top-down and bottom-up approach for both established and new entities within the group. Every legal entity that maintains an A.M. Best rating is reviewed on a stand-alone basis, i.e., the bottom-up analysis. The group’s overall strengths and weaknesses also are analyzed, i.e., the top-down analysis. The final published rating for each legal entity within the rated group, including a newly formed subsidiary, considers the potential benefit or drag from its affiliation within a larger organization.

In A.M. Best’s credit rating process, all entities, including new company formations, are viewed within the context of the particular country risks to which they are exposed. Under these circumstances, A.M. Best utilizes its country risk methodology, Assessing Country Risk, whereby countries are classified into one of five tiers reflecting the various economic, political and financial system risks that can affect an insurer’s financial strength. Country risk is one risk factor among many in the rating process. It affects the rating but does not create a ceiling on the rating of the legal entity or group, and some elements of country risk can be managed in the same manner as other risks are managed. A.M. Best’s rating system applies the same rigorous criteria to all insurers, new or established, offering a means of directly comparing insurers regardless of longevity or country of domicile.

Key Rating FactorsThe analytical components of A.M. Best’s interactive credit rating process for new insurers involve numerous quantitative and qualitative factors that can be grouped into the two evaluative categories of balance sheet strength and business profile. A third evaluative category of operational controls encompasses the stringent set of qualitative analysis and standards used to assess operating performance, given the lack of a measurable track record of operating performance inherent in a new company formation.

1. Balance Sheet StrengthA. CapitalizationA.M. Best’s assessment of the strength and quality of a company’s balance sheet is the underpinning of any credit rating. Key factors typically reviewed to assess a company’s financial stability and flexibility include:

• Initial on-balance-sheet capital level, other committed capitalization and complementary financing sources.• Stress-tested capitalization, based on the Best’s Capital Adequacy Ratio (BCAR) model under various scenarios, that

conservatively supports the assigned rating throughout the operating plan.• Capital structure – equity and debt financing.• Use of reinsurance, credit facilities and other forms of contingent capital financing.

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 51

• Quality and diversity of assets.• Regulatory considerations.• Investor expectations, including earnings and dividends.• Capital generation anticipated from core business activities.• Pricing targets.• Expected reserving levels (conservative or aggressive).• Investment strategy for reserves and capital. The investment strategy should be consistent with the mix of business,

financial plans, liquidity needs and capitalization. Since investment management is important to preserving capital, A.M. Best will review the quality and diversification of assets and the reputation and experience of the investment managers.

• Expertise and processes for managing assets, liabilities and other drivers of enterprise risk individually, as well as the interrelationships among risks. In reviewing initial and prospective capitalization and operating leverage, A.M. Best begins with the capital requirements of the relevant regulatory authorities. This is followed by a rigorous capital analysis using BCAR to assess the capital that is necessary to support the new venture’s operations over a period of time and that is appropriate for the types of business written.

Determining Risk-Adjusted Capital RequirementsThe new company should demonstrate that it can support the execution of its business plan while maintaining risk-adjusted capital adequacy at levels well above what typically would be expected of a more mature company at the assigned rating level throughout the period of the operating plan. The amount of additional capital needed will reflect the risk profile of the business. A higher level of capitalization might be required if the business is subject, for instance, to low-occurrence but high-severity events, or operates in a line of business that typically generates an initial drain on capital due to the slow emergence of profits. A.M. Best also will stress test the pace at which the company expects to utilize its capital. At all rating levels, the capital required will reflect the greater risks inherent in a start-up venture compared with an established company’s continuing operations.

As of the initial rating date, A.M. Best expects the new company formation to have adequate on-balance-sheet capital to support appropriate risk-adjusted capital adequacy levels, relative to the rating assigned, considering the company’s projected business activities throughout the five years of the business plan. The BCAR calculated for the new company formation and utilized within the rating process will capture the expected level of business writings, investment and asset risk, general business risk and other elements of risk inherent in the new company’s operations over the five-year period. It is important to note, however, as with any interactive credit rating, that capitalization and the BCAR results are not the sole determining factors in the assignment of a rating. In determining the published initial credit rating, and the corresponding initial on-balance-sheet capital requirement for a specific new company formation, A.M. Best will consider the type of business to be written; expected growth pattern (including whether the plan calls for organic growth or growth through block acquisition); and availability of additional financial support, as well as risks related to the capital structure of the parent or investor providing additional financial support.

A.M. Best’s assessment of the strength and quality of a company’s balance sheet also incorporates an evaluation of the company’s financial stability and flexibility. The level, quality and permanence of capital, including potential distributions of initial investor capital, are evaluated, taking into consideration the company’s appetite for risk, the structure of its assets, its dependence on reinsurance and its liquidity needs. If the organization’s capital structure includes some form of debt, contingent or hybrid capital, additional analysis will be performed in accordance with A.M. Best’s rating methodology – possibly culminating in a public rating on certain debt instruments. For more information, please refer to the following methodologies on A.M. Best’s website: A.M. Best’s Ratings & the Treatment of Debt; Analyzing Contingent Capital Facilities; and Equity Credit for Hybrid Securities. Please note, as mentioned earlier, that to reflect the heightened level of uncertainty inherent in reviewing a newly formed entity, higher quantitative and qualitative standards are applied to the rating of a new company formation.

B. Sponsorship and InvestorsA new company’s sponsors and/or strategic investors can significantly affect its success in meeting its objectives. Their experience and commitment to the company over the near and long term, including any potential exit strategies, are key considerations in the rating process.

A.M. Best considers the competitive advantages that a sponsor might provide to a new company, as well as the new company’s expected benefits to the sponsor’s core business, as an indication of the sponsor’s likely long-term commitment to the new company. It is also important to understand the return investors expect and the reasonableness of these

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition52

expectations relative to the new company’s business plan and existing market conditions. For example, if the sponsor is a rated organization that provides turnkey capability to a new company that, in turn, supports the sponsor’s core business, A.M. Best might view that favorably in the rating process.

If the sponsor also provides financial guarantees or reinsurance support that is acceptable to A.M. Best, this too might enhance the rating assessment. A more conservative rating approach is required of situations where investors are looking to make a quick return because of prevailing, favorable market conditions, as short-term adversity could lead them to withdraw support. In these situations, regulatory controls on paid-up capital, and the likely underlying attractiveness of the operation to future capital providers, are especially important. Expected dividend policy is a key part of the initial rating analysis, and any subsequent increase in the scale or early introduction of dividends compared with the initial plan will be a negative factor in the rating.

The strength of the sponsor/new company relationship is evaluated by considering a variety of factors, such as:

• Type of sponsor or investor – strategic/financial support.• Level of financial and operational commitment.• Investors’ return expectations (reasonableness, timeliness, exit strategies) and level of management interaction (active

or passive investor).• Linkage or synergies with an existing insurance or noninsurance organization, such as a mutually beneficial long-term

relationship with the sponsor.• Strategic/operational support (distribution or markets).• Additional financial support (capital contributions, financial guarantees and reinsurance agreements). For more

information on how A.M. Best evaluates potential rating enhancement within an insurance organization, please refer to Rating Members of Insurance Groups at www.ambest.com/methodology.

• Financial flexibility and strength of the sponsor or investor.

2. Business ProfileA. Business Plan and StrategyA clearly defined business plan is essential. The success of the company depends on management’s ability to effectively implement the business plan while remaining responsive to changing conditions. The business plan and financial targets serve as a benchmark against which A.M. Best will measure the company’s success in the first few years. Some of the areas A.M. Best explores include:

• Targeted lines of business that are consistent with the expertise and track record of management and, if relevant, the company’s strategic investors or its parent company;

• Pricing targets and financial plans that are compatible with expected returns and capital protection and generation; and• Whether the new company is set up to serve an appropriate business purpose or as a means to reduce taxable obligations.

Key information typically reviewed in A.M. Best’s evaluation includes:

• Well-defined five-year business plan;• Targeted classes of business;• Competitive environment and the characteristics that will differentiate the company;• Distribution/client relationships;• Pricing methodologies and monitoring practices;• Return expectations vs. market realities;• Defined risk management and underwriting policy statements;• Investment strategies, both long term and short term; and• Projected financial results, including balance sheet, income statement, cash flows and capital obligations.

B. ManagementA.M. Best looks at the depth of the senior management in terms of its track record in critical functional areas, such as underwriting and claims management; financial, investment and risk management; information technology; and marketing, sales and distribution. A.M. Best’s review of management considers:

• Experience in managing other operations through start-up and changing business conditions.• Financial and operational risk tolerance.

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 53

• Consistency of the business plan and investment strategy with those of sponsors or investors and with market realities.• Alignment of incentive compensation plans, employment contracts and management investments with the attainment

of the company’s long-term financial and strategic goals, shareholder value and policyholder security.• Ability of management to attract key personnel, establish sound business practices, and develop formal monitoring

processes and the appropriate infrastructure and operating controls to support operations.• Succession plans, especially if the founding management is in place only to develop the initial business plan.

3. Operational ControlsOperational controls are important indicators of management’s ability and commitment to the quality and longevity of a new company. These controls should be linked to the monitoring and fulfillment of the business plan. Operational controls also are the means by which the new company’s growth is managed and provide a large measure of risk management. As part of the review of operational controls, A.M. Best considers:

• Whether statements on investment, risk management, underwriting and accounting policy are defined clearly, and whether those statements are consistent with the company’s business plan, capitalization and management’s appetite for risk.

• The company’s valuation methodology for establishing reserves.• Its monitoring of catastrophic exposures and modeling techniques used.• Its process for monitoring of pricing and underwriting decisions, including the frequency and depth of the review process.• Its monitoring and reporting of investment risk exposures (including fluctuations in interest rates, equity markets,

inflation and exchange rates) generated by both the company’s asset holdings and its liability structure, as well as the exposure created by the interrelationship of those risks.

• The controls to monitor the new company’s distribution relationships, due diligence, productivity, revenue tracking and expense controls.

A.M. Best’s Monitoring ProcessMaintaining a rating on a new company also requires significant ongoing surveillance by A.M. Best, over and above that already required when rating established operations. In assigning an initial rating, A.M. Best and the company agree on a formal plan to monitor the company’s strategic and financial development. This plan usually entails quarterly reviews with management and other principals on the company’s progress toward its stated objectives. Any changes in strategy are discussed and considered in the ongoing rating evaluation.

As with the initial rating, A.M. Best requires detailed disclosure in monitoring the rating. Companies are asked to provide all information necessary for continuing analysis. This generally includes annual and quarterly statements, reviews of risk management, revisions of business plans and documentation on insurance written.

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition54

Published: April 2, 2014

Rating Members of Insurance GroupsToday, insurance organizations operate in a truly global environment, with many industry participants establishing or maintaining multiple businesses in diverse geographic regions. Insurers have expanded their platforms beyond the traditional domiciles of the United States, Bermuda, Japan and western Europe and have branched out more recently into emerging markets such as Brazil, Russia, India and China, among others. In response to the globalization of the industry, various regulatory regimes are contemplating dramatic changes to insurers’ financial, supervisory and disclosure requirements. A prime example is Solvency II, which seeks to address the global nature of the insurance industry by radically changing the regulatory landscape.

Regulatory requirements and market dynamics often require insurers to set up subsidiaries or branch offices in foreign countries. These overseas subsidiaries carry differing levels of importance and risk to their parent companies. Some are crucial to the success of the franchise, yet they may require significant investment before they turn a profit. For other

insurers, the foreign operation may simply be an ancillary investment with a relatively short time horizon.

These factors and others weigh heavily in A.M. Best’s ratings of insurance companies that are members of a group. The need for international insurers to set up operations in numerous jurisdictions to maintain access to market intelligence has brought into focus the notion of fungibility of capital – that is, an organization’s ability to allocate and deploy capital in the most efficient way where it is most needed. A.M. Best recognizes that to sustain a competitive advantage, these groups must allocate their capital with maximum efficiency. However, to obtain a secure credit rating, a certain minimum level of capitalization must be maintained at the insurance company level.

The purpose of this criteria report is to illustrate how A.M. Best evaluates members of insurance groups and to review what levels of rating enhancement or drag are placed on the ratings of members of insurance groups. If a company is owned, affiliated or controlled by another organization that consists of more than one insurance company, then it may be considered a member of that group. The financial data of insurance companies within a group can be combined for analytical purposes if its inclusion is needed to ensure completeness of the potential risk to the enterprise’s financial strength. One of the main themes is the implicit and explicit support a parent provides its insurance subsidiaries. These factors, together with any legal constraints on the free flow of capital among affiliates, will determine an insurance subsidiary’s rating enhancement or drag and its ultimate rating assignment.

For additional information on A.M. Best’s approach to assigning ratings, and for complete definitions of A.M. Best’s ratings, please refer to the Methodology section of Best’s Rating Center, which is located online at www.ambest.com/ratings/methodology.

Analyzing GroupsRating members of complex, domestic or multinational insurance organizations is a difficult task. A.M. Best performs comprehensive quantitative and qualitative analyses of an organization’s balance sheet strength, operating performance and business profile. Every legal entity that maintains an A.M. Best rating is looked at on a stand-alone basis. The entity’s strengths and weaknesses are analyzed, without any benefit or drag from its affiliation with a larger organization. Employing this approach allows A.M. Best to gauge the level of policyholder security with no benefit from parental support. Through this analysis, a stand-alone assessment is determined for all entities except those that possess a pooled or reinsured rating. A.M. Best’s approach to rating pool members and reinsured affiliates is discussed later.

In cases where it is inconceivable for an insurer to exist without its membership within a larger organization (i.e. there would be no business to write without the parent company, as with a small subsidiary that exists solely for rate flexibility), a review of balance sheet strength and historic operating performance drives the stand-alone approach. Here, less emphasis is placed on the qualitative components of business profile – such as competitive market advantage, brand-name recognition and control of distribution – for the purposes of the stand-alone assessment.

Recognizing that an insurer very often benefits greatly from its inclusion within a strong, diversified group, the published ratings of these entities often include some element of rating enhancement. This enhancement points to the insurer’s greater ability to compete successfully, generate earnings and sustain a strong balance sheet over time through the support of its

Additional InformationCriteria:Understanding Universal BCAR

Understanding BCAR for Life & Health Insurers

Insurance Holding Company and Debt Ratings

Analytical ContactDuncan McColl, CFA+1 (908) 439-2200 Ext. [email protected]

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 55

parent or affiliate companies. To determine this level of support, in addition to the stand-alone analysis, A.M. Best conducts a thorough, top-down evaluation of the organization’s strength on a consolidated basis. Key questions may include:

• What resources are available to the organization as a whole in relation to its cumulative current and future financial obligations? • What available excess capital can the group employ to support individual subsidiaries?

Note that A.M. Best defines excess capital as the difference between available capital and the required capital that must be in place to adequately support the organization’s risks.

This top-down analysis highlights the benefit of diversification within an insurance group. Because of the less than complete correlation of individual risks, the total required capital at the consolidated group level is invariably less than the sum of its parts. As such, group capitalization, particularly where there is excess capital, can have a direct effect on subsidiaries’ capital requirements and ratings. For further detail on how A.M. Best analyzes insurers’ risk-adjusted capital, please see the Best’s Capital Adequacy Ratio (BCAR) criteria reports found at www.ambest.com/ratings/methodology.

A.M. Best uses its consolidated view of the organization to conduct an enterprise-level analysis. This determines the highest possible rating for the lead insurer within the group, accounting for strengths and weaknesses that may reside not only within the insurance entities but also at the holding company or at a non-insurance affiliate. With this information, A.M. Best determines whether or not the individual insurance subsidiaries qualify for enhancement or drag to their stand-alone assessments.

Overview of Rating Enhancement/DragTo be eligible for rating enhancement, the insurance subsidiary must operate under common ownership (greater than 50%) with the entity providing lift or maintain board control together with common management. An individual company can receive enhancement to its rating through support from its parent or from affiliated companies. This support can be explicit, such as through a guarantee, reinsurance agreement, capital infusion or pooling of assets and liabilities. Alternatively, it can be implicit support that ties the importance of the company to the overall organization. For example, a company or operating unit might provide important strategic or financial benefit to the organization’s core operations, or it might in itself be an integral part of the group’s core operation.

Existing reinsurance protection from a parent or affiliated company, or a prior capital infusion, is considered in the stand-alone analysis of the operating unit. However, the permanence of any capital contribution or reinsurance protection is an important aspect of any explicit support. As a result, the evaluation of explicit support must include a subjective review of the expected permanence of parental commitment to its subsidiary.

For this reason, Best’s Ratings that incorporate parental support require ongoing surveillance to ensure there are no material changes to the degree of implicit and/or explicit parental support. As with all Best’s Credit Ratings, the dynamics of each insurance group are re-evaluated continually for changes that might arise. A.M. Best maintains contact with company management throughout the year and monitors each company’s performance and its strategic role within its group.

Implicit Parental SupportOverviewA.M. Best considers operating subsidiaries within a group for rating enhancement ranging from none to full rating enhancement. In the latter case, the company is assigned its parent’s rating – assuming the parent providing lift is an insurer itself. In cases where the lift comes from a parent holding company (intermediate or ultimate) or a non-insurance affiliate, full rating enhancement would lift the stand-alone assessment to the lead insurance company’s rating, which was determined through the enterprise-level analysis. In either case, lift is determined in the same way. Throughout this criteria report, either case will be referred to as the subsidiary receiving its parent’s rating.

Companies that receive full rating enhancement maintain a strong affiliation with, or importance to, the parent. A.M. Best deems the security offered to the policyholders of these subsidiaries to be as strong as that offered to any policyholder within the group. Companies that receive no rating enhancement demonstrate the least strategic importance and potentially could cease operations or be sold with no material impact on the group’s future success. These companies could be assigned ratings no higher than their stand-alone assessments, unless new, explicit support is provided. Regardless of the subsidiary’s perceived importance to the group, any subsidiary company’s published rating could be lowered from its stand-alone assessment if there is a perceived drag from a weaker parent or affiliate.

Consideration of rating enhancement is based primarily on the level of implicit support expected from a parent or affiliate.

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition56

However, the amount of explicit support already provided to the operating unit also influences the level of implicit support anticipated by A.M. Best and the level of benefit in a rating. These judgments are subjective and are decided by a rating committee following a formal rating review, which includes detailed discussions with management to gain a complete understanding of the organization, its individual members and the markets in which they operate.

There is no automatic increase in the subsidiary’s published rating. A.M. Best determines the amount of enhancement provided in the published rating, if any, after considering the:

• Subsidiary’s level of strategic importance to the parent.• Subsidiary’s integration within the group’s operations.• Differential between the subsidiary’s stand-alone assessment and the parent’s rating.• Level of the parent’s rating.• Trends in the parent’s and subsidiary’s stand-alone assessments.• Level of the subsidiary’s stand-alone assessment.• Amount of explicit support provided to date.

When a parent company’s financial strength diminishes due to a shock loss or negative market event, clearly its ability to provide support to its subsidiaries also is reduced. If the parent’s financial health were to deteriorate precipitously, particularly in cases where excess capital within the organization was to evaporate, any rating enhancement afforded to affiliates or subsidiaries would be reduced or eliminated. In extreme cases, an impaired insurance company’s ability to support its subsidiaries might be severely limited by regulatory restrictions. A.M. Best seeks to identify the potential for this in its analysis of rating enhancement and will remove rating uplift emanating from an unstable parent company.

In some cases, a subsidiary meets the criteria for rating enhancement, but its stand-alone assessment and published rating remain the same (e.g. A- stable outlook to A- positive outlook). The maximum benefit a stand-alone assessment can achieve through implicit support is two Financial Strength Rating levels (e.g., B+ to A-). However, additional lift is possible through explicit parental support (e.g., guarantee, net worth maintenance agreement). Examples of these and other situations will follow in the next section.

Implicit Support – Full Rating EnhancementA subsidiary is assigned its parent’s rating (i.e. given full rating enhancement) if A.M. Best views the company to be integral

to the group’s primary business through its financial, operational and/or strategic importance. A.M. Best expects that under almost any scenario, the parent would continue to support the subsidiary to the extent of its financial ability. The sale or closure of such a subsidiary would imply an unexpected shift in the group’s strategy. As a result, these subsidiaries are assigned the parent’s rating and financial size category.

The operating performance of the subsidiary and its ability to meet A.M. Best’s expectations are important in evaluating the rating enhancement. Exhibit 1 details common characteristics of a subsidiary that is assigned its parent’s rating.

Factors that may prevent a subsidiary from receiving full rating enhancement include: weak stand-alone capitalization, volatile historical or prospective earnings, and diminished business profile. As a matter of course, it is very unlikely that a newly started or acquired entity would be eligible for its parent’s rating based on implicit support until it had demonstrated its contribution to the group’s earnings. Therefore, a start-

up would need explicit parental support (i.e. affiliated reinsurance, financial guarantee, etc.) to achieve substantial rating lift. For an example of full rating enhancement, please see Appendix A.

Implicit Support – Partial Rating EnhancementThe degree of affinity between subsidiary and parent differentiates those subsidiaries that receive the parent’s rating from those that receive partial rating enhancement. The willingness of the parent to incur the financial impact of supporting such a subsidiary under stress is less certain. The subsidiary is not essential to the organization’s success, and the sale or run-off of the operation would not imply a radical change in core business strategy. Nonetheless, A.M. Best believes the subsidiary is

Exhibit 1Full Rating Enhancement FactorsKey issues relating to full rating enhancement include:• Is critical to the group’s strategy and ongoing success.

• Is fully integrated into the group’s strategic plan.

• Carries the group name or is identified easily with the group.

• Is material to the business profile of the group.

• Is a significant contributor to the group’s earnings.

• Currently benefits from some form of explicit parental support.

• Has a history of receiving explicit support when needed.

• Is necessary for rate flexibility.

• Is necessary for licensing.

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 57

important enough to the organization that the parent would incur losses substantially greater than its legal obligation to keep the subsidiary in good financial standing.

The subsidiary’s operating performance and its ability to meet A.M. Best’s expectations are important considerations in assigning partial rating enhancement. Common characteristics of a subsidiary that is assigned partial rating enhancement are listed in Exhibit 2.

A subsidiary assigned partial rating enhancement can achieve a rating at the same level as its parent, but this rating still is considered a separate rating. As such, it does not maintain the parent’s financial size category. Another key difference is that companies receiving full rating enhancement move up or down in lockstep with the parent. Partial rating enhancement that brings the subsidiary’s rating to its parent’s level does not imply that if the parent’s rating goes up, so will the subsidiary’s. In this case, the subsidiary’s stand-alone assessment likely would have to improve, or its perceived level of implicit parental support would have to increase, before the subsidiary could receive an upgrade. Appendix A shows an example of a subsidiary that receives partial rating enhancement as a result of implicit parental support.

Implicit Support – No Rating EnhancementA subsidiary receiving no rating enhancement is viewed as a company that is an investment and not a key component of the group’s long-term strategy. In these instances, the operating unit would be assigned a rating equal to its stand-alone assessment. Common characteristics of a subsidiary that receives no rating enhancement are detailed under Exhibit 3.

It is important to note that a subsidiary may represent a successful investment but still receive no rating enhancement. However, the subsidiary’s stand-alone assessment would reflect its success. For an example of a subsidiary receiving no rating enhancement, please see Appendix A.

Capital Requirements for SubsidiariesWhen reviewing an insurance subsidiary, A.M. Best determines the minimum level of capital the subsidiary must hold to maintain the rating. If there are restrictions on the free flow of capital, a greater capital requirement may exist at the subsidiary level. Several factors weigh into the capital requirement, including the:

• Subsidiary’s historic and prospective performance.• Risk appetite and shock-loss exposure. • History of parental support• Perceived future parental support. • Fungibility of capital between the parent and subsidiary.

Under Solvency II, the intention is to hold insurance organizations to solvency capital requirements (SCR). Although the European Commission still is working out the details, the current proposal is to stipulate that each operating unit must maintain a predetermined, company-specific minimum amount of capital. In addition, thinly capitalized subsidiaries may be required to hold a financial guarantee or net worth maintenance agreement from their parent.

A.M. Best takes a similar approach to its capital requirements at the subsidiary level. The required capital level can be determined by Best’s Capital Adequacy Ratio (BCAR) or by the prudential regulatory authority in countries deemed to have strong insurance regulation. The subsidiary’s level of capital plays a leading role in the assignment of the stand-alone assessment and also helps determine the potential for rating enhancement. Typically, the maximum rating enhancement through implicit support is two rating notches.

Companies that receive more than two notches of lift are generally deeply integrated in the group’s operations or hold a comprehensive financial guarantee or net worth maintenance agreement from the parent. In these cases, the subsidiary

Exhibit 2Partial Rating Enhancement FactorsKey issues relating to partial rating enhancement include:• Is important to the group’s business strategy and profile.

• May operate on a more independent basis, such as through a separate identity or distribution platform.

• Has earnings that are not core to the group but are a good source of diversification.

• Is a meaningful contributor to the group’s operating performance and/or financial strength.

• Has benefited from some form of explicit parental support.

• Is highly likely to receive future support.

Exhibit 3No Rating Enhancement FactorsA subsidiary that receives no rating enhancement is one that:• Has marginal or incidental status to the group’s overall strategy.

• Can be readily sold without material impact to the group’s ongoing operations.

• Has a separate operating platform.

• Is managed independently with a separate market identity.

• Lacks business synergy with parent’s core operations.

• Provides no meaningful diversification benefits.

• Is not a significant contributor to earnings or capital.

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition58

may attain the parent’s rating level, where the spread between the stand-alone assessment and published rating is greater than two notches. For more information on how explicit support such as parental guarantees and net worth maintenance agreements factor into rating enhancement, please see below. A.M. Best also conducts its BCAR analysis at the consolidated group level to ensure that sufficient capital exists in aggregate and to cover all subsidiaries’ capital requirements.

Non-Insurance Parent or AffiliateTo rate individual insurance companies within a group, A.M. Best takes a top-down analytical approach, meaning it needs to analyze and understand the organization as a whole. Here, A.M. Best reviews the parent holding company to capture the entire group’s performance and capital position. At this level, financial leverage and fixed charge coverage, liquidity, and asset quality and diversification, among others, are reviewed to ensure that the group, as a whole, is in good financial standing. This analysis helps determine the highest possible rating for any insurer within the group based on lift. Also, if the entity issues debt or hybrid securities to the public market, A.M. Best analyzes and rates these securities. For more information on A.M. Best’s criteria for rating debt securities, please see the criteria report titled Insurance Holding Company and Debt Ratings at www.ambest.com/ratings/methodology.

The purpose of the top-down approach is primarily to determine whether or not the parent company, or indirectly a non-insurance affiliate, is in a position to provide lift or drag to the rated insurance entities. For example, a group may have a manufacturing subsidiary that provides substantial earnings to the group. In addition, this entity may hold excess capital that could be made available to the insurance entities if necessary. Ready access to this affiliate’s excess capital, plus the benefit of a diversified stream of earnings to the entire group, could provide lift to the stand-alone assessments.

Conversely, for a group with a premium finance affiliate that is depleting group capital due to excessive charge-offs, the insurers’ ratings likely would be affected adversely by this affiliate that is draining the group’s financial resources and hurting consolidated earnings.

A.M. Best reviews all members of a group for the potential benefit or drag an affiliate can represent. To gain comfort with a group’s non-insurance affiliates, A.M. Best’s analysts hold discussions with management to determine these entities’ strategic fit. A review of these entities’ stand-alone performance, balance sheet and risk appetite determines their contribution to the group relative to the other operations. Additionally, A.M. Best’s analysts use public information, third-party analytical studies and industry reports, as well as their own analysis of management-provided information, to assess a non-insurance affiliate’s financial condition.

Explicit Financial SupportExplicit financial support demonstrates a group’s commitment to a subsidiary or affiliate. Such support comes in the form of a capital contribution or a contractual arrangement that exhibits the parental commitment, regardless of the subsidiary’s fundamental importance to the group. Pooling, internal reinsurance, guarantees and net worth maintenance agreements are examples of explicit support. In many cases, insurance groups use these tools to facilitate capital management by reducing the need to capitalize each subsidiary at a level consistent with their risk exposure before the contractual support.

The level of benefit afforded to an operating unit’s rating depends on the type of explicit financial support provided. Insurers with pooled or affiliated reinsurance arrangements meeting A.M. Best’s requirements are assigned the parent’s rating. Guarantees, also discussed below, that offer full protection to a subsidiary can provide rating enhancement, and in some cases equalize the subsidiary’s and parent’s ratings.

Treatment of BranchesA branch is not a separate legal entity and is viewed as an extension of the head office. As such, policies are written on the paper of the legal entity of which the branch is a part. Therefore, a branch maintains the rating of the head office.

Questions have arisen regarding the treatment of branches based on liquidation preference between the head office policyholders and the branch office policyholders. The ratings apply to all insurance policies issued by an insurer as a single class of obligation. In effect, A.M. Best’s rating opinion applies to the last policyholder in a liquidation scenario.

Pooled AffiliationsA group whose member companies pool assets, liabilities and operating results maintains, in theory, the same operating performance and balance sheet strength as other companies within the pool. The assets of each pool participant are available for the protection of all pool members’ policyholders. In many cases, pooled affiliates market under a common brand name.

Intercompany pooling agreements generally contain the following provisions:

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 59

• The agreement among the pooled companies is joint and several.• The pool is pure, meaning that all premiums, losses and expenses are shared based upon the pooling percentages, with the

allocation of each being consistent with the allocation of unstacked surplus among the pool members. Pool percentages may need to be reallocated periodically because of the investment performance and dividend activity of individual pool members.

• Stand-alone capitalization supports the assigned rating after the pool is considered.• The pool includes coverage for any prior-year loss-reserve development exposure.• The pool includes coverage for the run-off of all liabilities incurred on policies incepted prior to termination.• A common, ultimate parent with ownership measured as greater than 50%; or control of the board of directors along

with common management of each of the pooled members consistent with the lead company.• A 12-month notice before the pool can be disbanded or a company can be removed from it.• A description of the process for removing an individual company from the pool and reallocating liabilities.

Typically, all pool members are assigned the same rating and Financial Size Category, based on their consolidation. Companies that are members of pools that do not qualify for the pooled rating still can qualify for rating enhancement. Depending on the insurer’s stand-alone rating and the strength of the pooling arrangement, together with any other explicit and implicit support provided, the insurer can receive the same rating – without the group financial size category – as the other companies within the pool.

Reinsurance AffiliationsThe reinsured rating is assigned to a company within a group that reinsures substantially all its insurance risk with an affiliated reinsurer. These intercompany reinsurance agreements generally contain the following provisions:

• Quota share of all premiums, losses and expenses written by the company unless regulatory restrictions apply (A.M. Best requires documentation from the regulator in these cases). In those cases, the retained percentage could be as high as the level required by regulation, to a maximum of 20%, but those cases would be subject to additional review.

• Stand-alone capitalization that supports the assigned rating, after consideration of the affiliated reinsurance and the incorporation of credit risk. For those companies with less than a 100% quota share, stand-alone operating performance also is considered in the analysis.

• A contract that contains no loss caps or loss corridors.• 12 months’ notice required before the reinsurance can be terminated.• Reinsurance contract includes coverage for the runoff of all liabilities incurred on policies incepted prior to termination.• Coverage for any prior-year loss reserve-development exposure through the reinsurance arrangement.• The assuming company has common ultimate ownership with the reinsured company, or common control through

the board of directors together with common management.

Typically, reinsured affiliates are assigned the same rating and Financial Size Category as their reinsurer. Companies that do not qualify for the reinsured rating still may qualify for rating enhancement. Depending on the strength of the reinsurance contract and any other explicit and implicit support provided, the insurer can receive the same rating as the affiliate or parent company providing the reinsurance.

GuaranteesThe use of guarantees to show explicit support for a subsidiary’s financial obligations has grown in recent years as groups optimize the efficient allocation of capital. A fully enforceable guarantee could protect the subsidiaries’ policyholders without a potentially large, upfront capital infusion from the parent. However, the enforceability of guarantees – particularly those covering a large, geographically diverse population of policyholders – is always a concern.

Guarantees that result in rating enhancement generally contain:

• Coverage for all financial obligations of the subsidiary.• A clear and satisfactory resolution to any foreseeable regulatory/jurisdictional conflicts.• A termination notice of at least 12 months.• Public disclosure of the guarantee.• An assurance of enforceability, allowing policyholders/claimants to enforce the guarantee directly and locally within

their own jurisdictions.• Run-off coverage preserved for liabilities incurred on policies incepted prior to termination.

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition60

The mechanics and authority for triggering the guarantee must be clear. Also, in some cases, a third-party legal opinion on the enforceability of a guarantee may be necessary for the guarantee to be considered for rating lift. It is important that the legal opinion address all regulatory and legal issues in each domicile that reasonably could apply to the guarantee.

If the above-noted factors are present, it is possible for a subsidiary to obtain its guarantor’s rating. The rating committee determines the application of full rating enhancement, based on the factors noted in the above section titled “Implicit Support – Full Rating Enhancement.”

Guarantees that are not ironclad are given consideration as explicit support and can still enhance the published rating. These guarantees, however, do not merit full rating enhancement up to the guarantor’s rating level. Also, the guarantor’s capacity to make good on a guarantee is considered in the guarantor’s rating.

Other Financial SupportA.M. Best evaluates other types of financial support – such as net-worth maintenance, stop-loss reinsurance and keep-well agreements – as part of the rating enhancement, so long as they are not evident in the company’s financial performance. Once these support mechanisms are utilized, they become part of the stand-alone assessment.

Key factors that would result in favorable treatment by A.M. Best include:

• A contract without loss caps or loss corridors.• A termination notice of at least 12 months.• Run-off coverage that is guaranteed for the duration of the run-off of liabilities incurred on policies incepted prior to termination.• Coverage for any prior-year loss-reserve development included in the protection.• A clear confirmation of ability and willingness of minority owners to participate in the protection if the company

providing the protection does not have 100% ownership.

SummaryThe starting point for every rating is the stand-alone evaluation of the legal entity’s balance sheet strength, operating performance and business profile. This analysis incorporates all in-place financial and operational support provided to the subsidiary from its parent that is evident in the subsidiary’s financial results. Rating enhancement refers to provided, but unused, support (e.g. untapped guarantee or stop-loss reinsurance) and the potential for future parental support. Rating enhancement also can be derived from the inherent benefits the subsidiary enjoys simply through being part of a strong, diversified insurance organization (e.g., distribution channels).

A.M. Best understands that in today’s dynamic market, being able to allocate capital efficiently is a key competitive advantage. Through this criteria report, A.M. Best balances the policyholder protection afforded by the stand-alone financial strength of the legal entity, and the good-faith commitment of a parent to support the obligations of its subsidiaries. Regulatory regimes in Europe and elsewhere are tackling this same question. Solvency II is a direct attempt to incorporate the demands of the modern insurance marketplace into a new and improved regulatory framework.

A.M. Best believes a balance can be struck between in-place capital at the subsidiary level and a parental commitment to provide additional financial support when needed. A.M. Best encourages insurance organizations to speak to their analysts about their capital management strategies and highlight how each subsidiary operation fits into the group’s overall business strategy.

Appendix AFull Rating EnhancementThe London-based operating platform includes four European insurers located in England, Germany, France and Italy. The English and German carriers are composite insurers that write both life and non-life products, while the French and Italian insurers write life and annuity business. Each insurer is a market leader in its respective country, and together, these four insurance companies generate more

Partial Rating EnhancementIn contrast to the London platform, the U.S. insurance hub consists of a large, national life and annuity company. This company’s revenue and earnings comprise slightly more than 20% of the group’s total, although it has experienced some negative swings in earnings in prior years due to its annuity products. This entity’s required capital is 25% of the total group’s required capital. The U.S. company operates under

No Rating EnhancementThe third platform consists of a Bermuda property catastrophe reinsurer. In a good year, this entity comprises only 10% of revenue and earnings, but operating losses have been reported in three of the past five years. Because of the shock-loss exposure inherent in writing property catastrophe reinsurance, the capital allocated to this operation is high, roughly 25% of the group’s required capital. This

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 61

than 70% of the group’s total revenue and earnings. In addition, these entities employ roughly 50% of the group’s capital and thus generate a solid risk-adjusted return. These companies consistently produce strong earnings with minimal volatility, and they are perceived to be at the heart of the parent’s global business strategy. Much of the core competencies of the entire group are housed within this business center. As a result, the parent company in the United States has a track record of supporting these companies financially and operationally and has expressed its commitment to do so in the future.

The stand-alone assessment of each of these entities is A. They each are afforded full rating enhancement to the parent’s rating of A+, mainly because of their:

• Importance to the parent’s global strategy and contribution to its consolidated financial strength.

• History of receiving explicit support when needed.

• Lack of any regulatory restrictions as to the free flow of financial support from the parent.

• Significant excess capital held at the parent company.

• Solid, stand-alone financial strength.

the same brand name as its affiliates in France and Italy and shares many back-office and product-development functions with these entities. There is cross representation with regard to the board members of these three entities, and management at the parent holding company has expressed its commitment to this U.S. entity. Even so, it is clear that this entity is of secondary importance to the stronger-performing European operations.

The current stand-alone assessment of the U.S. entity is A- because of its solid capital position and well-established business profile, which are offset in part by a history of volatile earnings. The rating enhancement results in a published rating of A. The rationale for only giving partial rating enhancement is that the operation is deemed nonessential to the global business plan, and performance has been subpar in relation to the strong earnings generated by the European operations. And although the subsidiary does not qualify for full rating lift, it does receive partial lift because it:

• Is integrated with the business of the lead life and annuity writers.

• Is a material provider of earnings to the group.

• Carries the same brand name.

• Has close operational ties to the European life companies.

entity operates independently from the group, and from a brand name perspective is not immediately recognizable as a member of the group. Management of the parent company has stated that it stands behind all of its insurance operations, but also has told A.M. Best that the plan is to spin off this entity within the next two to three years. In addition, management has expressed distaste for the volatile earnings generated by this operation.

The stand-alone assessment of this entity is A- based on its very strong balance sheet, which is offset in part by a limited business profile and generally volatile earnings. This entity receives no rating enhancement because it is:

• Considered an investment by management with intent to sell in the near term.

• Not key to the group’s global business strategy.

• Not a significant provider of earnings to the group.

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition62

BEST’S FINANCIAL STRENGTH RATING GUIDEA Best’s Financial Strength Rating (FSR) is an independent opinion of an insurer’s financial strength and ability to meet its ongoing insurance policy and contract obligations. An FSR is not assigned to specific insurance policies or contracts and does not address any other risk, including, but not limited to, an insurer’s claims-payment policies or procedures; the ability of the insurer to dispute or deny claims payment on grounds of misrepresentation or fraud; or any specific liability contractually borne by the policy or contract holder. An FSR is not a recommendation to purchase, hold or terminate any insurance policy, contract or any other financial obligation issued by an insurer, nor does it address the suitability of any particular policy or contract for a specific purpose or purchaser.

Best’s Financial Strength Rating (FSR) ScaleRating Categories

Rating Symbols

RatingNotches*

Category Definitions

Superior A+ A++ Assigned to insurance companies that have, in our opinion, a superior ability to meet their ongoing insurance obligations.

Excellent A A- Assigned to insurance companies that have, in our opinion, an excellent ability to meet their ongoing insurance obligations.

Good B+ B++ Assigned to insurance companies that have, in our opinion, a good ability to meet their ongoing insurance obligations.

Fair B B- Assigned to insurance companies that have, in our opinion, a fair ability to meet their ongoing insurance obligations. Financial strength is vulnerable to adverse changes in underwriting and economic conditions.

Marginal C+ C++ Assigned to insurance companies that have, in our opinion, a marginal ability to meet their ongoing insurance obligations. Financial strength is vulnerable to adverse changes in underwriting and economic conditions.

Weak C C- Assigned to insurance companies that have, in our opinion, a weak ability to meet their ongoing insurance obligations. Financial strength is very vulnerable to adverse changes in underwriting and economic conditions.

Poor D - Assigned to insurance companies that have, in our opinion, a poor ability to meet their ongoing insurance obligations. Financial strength is extremely vulnerable to adverse changes in underwriting and economic conditions.

*Each Best’s Financial Strength Rating Category from “A+” to “C” includes a Rating Notch to reflect a gradation of financial strength within the category. A Rating Notch is expressed with either a second plus “+” or a minus “-”.

FSR Non-Rating DesignationsDesignationSymbols

Designation Definitions

EStatus assigned to insurance companies that are publicly placed under a significant form of regulatory supervision, control or restraint - including cease and desist orders, conservatorship or rehabilitation, but not liquidation - that prevents conduct of normal ongoing insurance operations; an impaired insurer.

F Status assigned to insurance companies that are publicly placed in liquidation by a court of law or by a forced liquidation; an impaired insurer.

SStatus assigned to rated insurance companies to suspend the outstanding FSR when sudden and significant events impact operations and rating implications cannot be evaluated due to a lack of timely or adequate information; or in cases where continued maintenance of the previously published rating opinion is in violation of evolving regulatory requirements.

NR Status assigned to insurance companies that are not rated; may include previously rated insurance companies or insurance companies that have never been rated by AMB.

Rating Disclosure: Use and Limitations

A Best’s Credit Rating (BCR) is a forward-looking independent and objective opinion regarding an insurer’s, issuer’s or financial obligation’s relative creditworthiness. The opinion represents a comprehensive analysis consisting of a quantitative and qualitative evaluation of balance sheet strength, operating performance and business profile or, where appropriate, the specific nature and details of a security. Because a BCR is a forward-looking opinion as of the date it is released, it cannot be considered as a fact or guarantee of future credit quality and therefore cannot be described as accurate or inaccurate. A BCR is a relative measure of risk that implies credit quality and is assigned using a scale with a defined population of categories and notches. Entities or obligations assigned the same BCR symbol developed using the same scale, should not be viewed as completely identical in terms of credit quality. Alternatively, they are alike in category (or notches within a category), but given there is a prescribed progression of categories (and notches) used in assigning the ratings of a much larger population of entities or obligations, the categories (notches) cannot mirror the precise subtleties of risk that are inherent within similarly rated entities or obligations. While a BCR reflects the opinion of A.M. Best Company Inc. (AMB) of relative creditworthiness, it is not an indicator or predictor of defined impairment or default probability with respect to any specific insurer, issuer or financial obligation. A BCR is not investment advice, nor should it be construed as a consulting or advisory service, as such; it is not intended to be utilized as a recommendation to purchase, hold or terminate any insurance policy, contract, security or any other financial obligation, nor does it address the suitability of any particular policy or contract for a specific purpose or purchaser. Users of a BCR should not rely on it in making any investment decision; however, if used, the BCR must be considered as only one factor. Users must make their own evaluation of each investment decision. A BCR opinion is provided on an “as is” basis without any expressed or implied warranty. In addition, a BCR may be changed, suspended or withdrawn at any time for any reason at the sole discretion of AMB.

BCRs are distributed via the AMB website at www.ambest.com. For additional information regarding the development of a BCR and other rating-related information and definitions, including outlooks, modifiers, identifiers and affiliation codes, please refer to the report titled “Understanding Best’s Credit Ratings” available at no charge on the AMB website. BCRs are proprietary and may not be reproduced without permission.Copyright © 2015 by A.M. Best Company, Inc. Version 061515

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 63

BEST’S ISSUER CREDIT RATING GUIDEA Best’s Issuer Credit Rating (ICR) is an independent opinion of an entity’s ability to meet its ongoing financial obligations and can be issued on either a long- or short-term basis. A long-term ICR is an opinion of an entity’s ability to meet its ongoing senior financial obligations, while a short-term ICR is an opinion of an entity’s ability to meet its ongoing financial obligations with original maturities generally less than one year. An ICR is an opinion regarding the relative future credit risk of an entity. Credit risk is the risk that an entity may not meet its contractual financial obligations as they come due. An ICR does not address any other risk. In addition, an ICR is not a recommendation to buy, sell or hold any securities, contracts or any other financial obligations, nor does it address the suitability of any particular financial obligation for a specific purpose or purchaser.

Best’s Long-Term Issuer Credit Rating (ICR) ScaleRating Categories

Rating Symbols

Rating Notches*

Category Definitions

Exceptional aaa - Assigned to entities that have, in our opinion, an exceptional ability to meet their ongoing senior financial obligations.

Superior aa aa+ / aa- Assigned to entities that have, in our opinion, a superior ability to meet their ongoing senior financial obligations.

Excellent a a+ / a- Assigned to entities that have, in our opinion, an excellent ability to meet their ongoing senior financial obligations.

Good bbb bbb+ / bbb- Assigned to entities that have, in our opinion, a good ability to meet their ongoing senior financial obligations.

Fair bb bb+ / bb- Assigned to entities that have, in our opinion, a fair ability to meet their ongoing senior financial obligations. Credit quality is vulnerable to adverse changes in industry and economic conditions.

Marginal b b+ / b- Assigned to entities that have, in our opinion, a marginal ability to meet their ongoing senior financial obligations. Credit quality is vulnerable to adverse changes in industry and economic conditions

Weak ccc ccc+ / ccc- Assigned to entities that have, in our opinion, a weak ability to meet their ongoing senior financial obligations. Credit quality is vulnerable to adverse changes in industry and economic conditions.

Very Weak cc - Assigned to entities that have, in our opinion, a very weak ability to meet their ongoing senior financial obligations. Credit quality is very vulnerable to adverse changes in industry and economic conditions.

Poor c - Assigned to entities that have, in our opinion, a poor ability to meet their ongoing senior financial obligations. Credit quality is extremely vulnerable to adverse changes in industry and economic conditions.

*Best’s Long-Term Issuer Credit Rating Categories from “aa” to “ccc” include Rating Notches to reflect a gradation within the category to indicate whether credit quality is near the top or bottom of a particular Rating Category. Rating Notches are expressed with a “+” (plus) or “-” (minus).

Best’s Short-Term Issuer Credit Rating (ICR) Scale

Rating Categories

Rating Symbols

Category Definitions

Strongest AMB-1+ Assigned to entities that have, in our opinion, the strongest ability to repay their short-term financial obligations.

Outstanding AMB-1 Assigned to entities that have, in our opinion, an outstanding ability to repay their short-term financial obligations.

Satisfactory AMB-2 Assigned to entities that have, in our opinion, a satisfactory ability to repay their short-term financial obligations.

Adequate AMB-3 Assigned to entities that have, in our opinion, an adequate ability to repay their short-term financial obligations; however, adverse industry or economic conditions likely will reduce their capacity to meet their financial commitments.

Questionable AMB-4 Assigned to entities that have, in our opinion, questionable credit quality and are vulnerable to adverse economic or other external changes, which could have a marked impact on their ability to meet their financial commitments.

Long- and Short-Term ICR Non-Rating Designations

DesignationSymbols

Designation Definitions

d Status assigned to entities (excluding insurers) that are in default or when a bankruptcy petition or similar action has been filed and made public.

e Status assigned to insurers that are publicly placed under a significant form of regulatory supervision, control or restraint - including cease and desist orders, conservatorship or rehabilitation, but not liquidation - that prevents conduct of normal ongoing operations; an impaired entity.

f Status assigned to insurers that are publicly placed in liquidation by a court of law or by a forced liquidation; an impaired entity.

sStatus assigned to rated entities to suspend the outstanding ICR when sudden and significant events impact operations and rating implications cannot be evaluated due to a lack of timely or adequate information; or in cases where continued maintenance of the previously published rating opinion is in violation of evolving regulatory requirements.

nr Status assigned to entities that are not rated; may include previously rated entities or entities that have never been rated by AMB.

Rating Disclosure: Use and LimitationsA Best’s Credit Rating (BCR) is a forward-looking independent and objective opinion regarding an insurer’s, issuer’s or financial obligation’s relative creditworthiness. The opinion represents a comprehensive analysis consisting of a quantitative and qualitative evaluation of balance sheet strength, operating performance and business profile or, where appropriate, the specific nature and details of a security. Because a BCR is a forward-looking opinion as of the date it is released, it cannot be considered as a fact or guarantee of future credit quality and therefore cannot be described as accurate or inaccurate. A BCR is a relative measure of risk that implies credit quality and is assigned using a scale with a defined population of categories and notches. Entities or obligations assigned the same BCR symbol developed using the same scale, should not be viewed as completely identical in terms of credit quality. Alternatively, they are alike in category (or notches within a category), but given there is a prescribed progression of categories (and notches) used in assigning the ratings of a much larger population of entities or obligations, the categories (notches) cannot mirror the precise subtleties of risk that are inherent within similarly rated entities or obligations. While a BCR reflects the opinion of A.M. Best Company Inc. (AMB) of relative creditworthiness, it is not an indicator or predictor of defined impairment or default probability with respect to any specific insurer, issuer or financial obligation. A BCR is not investment advice, nor should it be construed as a consulting or advisory service, as such; it is not intended to be utilized as a recommendation to purchase, hold or terminate any insurance policy, contract, security or any other financial obligation, nor does it address the suitability of any particular policy or contract for a specific purpose or purchaser. Users of a BCR should not rely on it in making any investment decision; however, if used, the BCR must be considered as only one factor. Users must make their own evaluation of each investment decision. A BCR opinion is provided on an “as is” basis without any expressed or implied warranty. In addition, a BCR may be changed, suspended or withdrawn at any time for any reason at the sole discretion of AMB.

BCRs are distributed via the AMB website at www.ambest.com. For additional information regarding the development of a BCR and other rating-related information and definitions, including outlooks, modifiers, identifiers and affiliation codes, please refer to the report titled “Understanding Best’s Credit Ratings” available at no charge on the AMB website. BCRs are proprietary and may not be reproduced without permission.Copyright © 2015 by A.M. Best Company, Inc. Version 061515

A MBEST

®

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition64

BEST’S ISSUE RATING GUIDEA Best’s Issue Rating (IR) is an independent opinion of credit quality assigned to issues that gauges the ability to meet the terms of the obligation and can be issued on a long- or short-term basis (obligations with original maturities generally less than one year). An IR assigned to a specific issue is an opinion of the ability to meet the ongoing financial obligations to security holders when due. As such, an IR is an opinion regarding the relative future credit risk. Credit risk is the risk that an issue may not meet its contractual financial obligations as they come due. The rating does not address any other risk, including, but not limited to, liquidity risk, market value risk or price volatility of rated obligations. The rating is not a recommendation to buy, sell or hold any securities, contracts or any other financial obligations, nor does it address the suitability of any particular financial obligation for a specific purpose or purchaser.

Best’s Long-Term Issue Rating (IR) ScaleRating Categories

Rating Symbols

Rating Notches*

Category Definitions

Exceptional aaa - Assigned to issues where, in our opinion, there is an exceptional ability to meet the terms of the obligation.

Superior aa aa+ / aa- Assigned to issues where, in our opinion, there is a superior ability to meet the terms of the obligation.

Excellent a a+ / a- Assigned to issues where, in our opinion, there is an excellent ability to meet the terms of the obligation.

Good bbb bbb+ / bbb- Assigned to issues where, in our opinion, there is a good ability to meet the terms of the obligation; however, the issue is more susceptible to changes in economic or other conditions.

Fair bb bb+ / bb-Assigned to issues where, in our opinion, fair credit characteristics exist, generally due to a moderate margin of principal and interest payment protection or other issue-specific concerns that may be exacerbated by a vulnerability to economic changes or other conditions.

Marginal b b+ / b-Assigned to issues where, in our opinion, marginal credit characteristics exist, generally due to a modest margin of principal and interest payment protection or other issue-specific concerns that may be exacerbated by an enhanced vulnerability to economic changes or other conditions.

Weak ccc ccc+ / ccc-Assigned to issues where, in our opinion, weak credit characteristics exist, generally due to a minimal margin of principal and interest payment protection or other issue-specific concerns that may be exacerbated by a limited ability to withstand adverse changes in economic or other conditions.

Very Weak cc -Assigned to issues where, in our opinion, very weak credit characteristics exist, generally due to an extremely minimal margin of principal and interest payment protection or other issue-specific concerns that may be exacerbated by a limited ability to withstand adverse changes in economic or other conditions.

Poor c -Assigned to issues where, in our opinion, poor credit characteristics exist, generally due to an extremely minimal margin of principal and interest payment protection or other issue-specific concerns that may be exacerbated by an extremely limited ability to withstand adverse changes in economic or other conditions.

*Best’s Long-Term Issue Rating Categories from “aa” to “ccc” include Rating Notches to reflect a gradation within the category to indicate whether credit quality is near the top or bottom of a particular Rating Category. Rating Notches are expressed with a “+” (plus) or “-” (minus).

Best’s Short-Term Issue Rating (IR) ScaleRating Categories

Rating Symbols

Category Definitions

Strongest AMB-1+ Assigned to issues where, in our opinion, the strongest ability to repay short-term debt obligations exists.

Outstanding AMB-1 Assigned to issues where, in our opinion, an outstanding ability to repay short-term debt obligations exists.

Satisfactory AMB-2 Assigned to issues where, in our opinion, a satisfactory ability to repay short-term debt obligations exists.

Adequate AMB-3 Assigned to issues where, in our opinion, an adequate ability to repay short-term debt obligations exists; however, adverse economic conditions likely will reduce the capacity to meet financial commitments.

Questionable AMB-4 Assigned to issues that, in our opinion, contain questionable credit characteristics and are vulnerable to adverse economic or other external changes, which could have a marked impact on the ability to meet financial commitments.

Long- and Short-Term IR Non-Rating Designations

DesignationSymbols

Designation Definitions

dStatus assigned to issues in default on payment of principal, interest or other terms and conditions, or when a bankruptcy petition or similar action has been filed and made public; or where the issuing entity has been designated as impaired (e/f [ICR] or E/F [FSR] designations) or in default (d [ICR] designation).

sStatus assigned to rated issues to suspend the outstanding IR when sudden and significant events have occurred and rating implications cannot be evaluated due to a lack of timely or adequate information; or in cases where continued maintenance of the previously published rating opinion is in violation of evolving regulatory requirements.

nr Status assigned to issues that are not rated; may include previously rated issues or issues that have never been rated by AMB.

Rating Disclosure: Use and LimitationsA Best’s Credit Rating (BCR) is a forward-looking independent and objective opinion regarding an insurer’s, issuer’s or financial obligation’s relative creditworthiness. The opinion represents a comprehensive analysis consisting of a quantitative and qualitative evaluation of balance sheet strength, operating performance and business profile or, where appropriate, the specific nature and details of a security. Because a BCR is a forward-looking opinion as of the date it is released, it cannot be considered as a fact or guarantee of future credit quality and therefore cannot be described as accurate or inaccurate. A BCR is a relative measure of risk that implies credit quality and is assigned using a scale with a defined population of categories and notches. Entities or obligations assigned the same BCR symbol developed using the same scale, should not be viewed as completely identical in terms of credit quality. Alternatively, they are alike in category (or notches within a category), but given there is a prescribed progression of categories (and notches) used in assigning the ratings of a much larger population of entities or obligations, the categories (notches) cannot mirror the precise subtleties of risk that are inherent within similarly rated entities or obligations. While a BCR reflects the opinion of A.M. Best Company Inc. (AMB) of relative creditworthiness, it is not an indicator or predictor of defined impairment or default probability with respect to any specific insurer, issuer or financial obligation. A BCR is not investment advice, nor should it be construed as a consulting or advisory service, as such; it is not intended to be utilized as a recommendation to purchase, hold or terminate any insurance policy, contract, security or any other financial obligation, nor does it address the suitability of any particular policy or contract for a specific purpose or purchaser. Users of a BCR should not rely on it in making any investment decision; however, if used, the BCR must be considered as only one factor. Users must make their own evaluation of each investment decision. A BCR opinion is provided on an “as is” basis without any expressed or implied warranty. In addition, a BCR may be changed, suspended or withdrawn at any time for any reason at the sole discretion of AMB.

BCRs are distributed via the AMB website at www.ambest.com. For additional information regarding the development of a BCR and other rating-related information and definitions, including outlooks, modifiers, identifiers and affiliation codes, please refer to the report titled “Understanding Best’s Credit Ratings” available at no charge on the AMB website. BCRs are proprietary and may not be reproduced without permission.Copyright © 2015 by A.M. Best Company, Inc. Version 061515

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A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition 65

BEST’S NATIONAL SCALE RATING GUIDEA Best’s National Scale Rating (NSR) is a relative measure of creditworthiness in a specific local jurisdiction that is issued on a long-term basis and derived exclusively by mapping the NSR from a corresponding global Issuer Credit Rating (ICR) using a transition chart. An NSR is only comparable to other NSRs within the same country, as denoted by the specific country code suffix (”.XX”) attached to each NSR, and not across countries; therefore, impairment statistics cannot be compared directly to a national rating. However, since the global rating is assigned as the base for the national rating, impairment rates can be inferred. In cases where one global ICR level maps to more than one NSR level, a rating committee will determine which level, in accordance with the mapping, is appropriate given the relative financial strength of the entity to meet senior financial obligations. The ICR to NSR mapping chart and other relevant information can be found in the corresponding criteria titled “A.M. Best Ratings on a National Scale” available on the A.M. Best website.

Best’s National Scale Rating (NSR) ScaleRating Categories

Rating Symbols

Rating Notches*

Category Definitions

Exceptional aaa.XX - Assigned to entities that have, in our opinion, an exceptional ability to meet their ongoing senior financial obligations relative to other national entities.

Superior aa.XX aa+.XX / aa-.XX Assigned to entities that have, in our opinion, a superior ability to meet their ongoing senior financial obligations relative to other national entities.

Excellent a.XX a+.XX / a-.XX Assigned to entities that have, in our opinion, an excellent ability to meet their ongoing senior financial obligations relative to other national entities.

Good bbb.XX bbb+.XX / bbb-.XX Assigned to entities that have, in our opinion, a good ability to meet their ongoing senior financial obligations relative to other national entities.

Fair bb.XX bb+.XX / bb-.XX Assigned to entities that have, in our opinion, a fair ability to meet their ongoing senior financial obligations relative to other national entities.

Marginal b.XX b+.XX / b-.XX Assigned to entities that have, in our opinion, a marginal ability to meet their ongoing senior financial obligations relative to other national entities.

Weak ccc.XX ccc+.XX / ccc-.XX Assigned to entities that have, in our opinion, a weak ability to meet their ongoing senior financial obligations relative to other national entities.

Very Weak cc.XX - Assigned to entities that have, in our opinion, a very weak ability to meet their ongoing senior financial obligations relative to other national entities.

Poor c.XX - Assigned to entities that have, in our opinion, a poor ability to meet their ongoing senior financial obligations relative to other national entities.

*Best’s National Scale Rating Categories from “aa” to “ccc” include Rating Notches to reflect a gradation within the category to indicate whether credit quality is near the top or bottom of a particular Rating Category. Rating Notches are expressed with a “+” (plus) or “-” (minus).

Rating Disclosure: Use and LimitationsA Best’s Credit Rating (BCR) is a forward-looking independent and objective opinion regarding an insurer’s, issuer’s or financial obligation’s relative creditworthiness. The opinion represents a comprehensive analysis consisting of a quantitative and qualitative evaluation of balance sheet strength, operating performance and business profile or, where appropriate, the specific nature and details of a security. Because a BCR is a forward-looking opinion as of the date it is released, it cannot be considered as a fact or guarantee of future credit quality and therefore cannot be described as accurate or inaccurate. A BCR is a relative measure of risk that implies credit quality and is assigned using a scale with a defined population of categories and notches. Entities or obligations assigned the same BCR symbol developed using the same scale, should not be viewed as completely identical in terms of credit quality. Alternatively, they are alike in category (or notches within a category), but given there is a prescribed progression of categories (and notches) used in assigning the ratings of a much larger population of entities or obligations, the categories (notches) cannot mirror the precise subtleties of risk that are inherent within similarly rated entities or obligations. While a BCR reflects the opinion of A.M. Best Company Inc. (AMB) of relative creditworthiness, it is not an indicator or predictor of defined impairment or default probability with respect to any specific insurer, issuer or financial obligation. A BCR is not investment advice, nor should it be construed as a consulting or advisory service, as such; it is not intended to be utilized as a recommendation to purchase, hold or terminate any insurance policy, contract, security or any other financial obligation, nor does it address the suitability of any particular policy or contract for a specific purpose or purchaser. Users of a BCR should not rely on it in making any investment decision; however, if used, the BCR must be considered as only one factor. Users must make their own evaluation of each investment decision. A BCR opinion is provided on an “as is” basis without any expressed or implied warranty. In addition, a BCR may be changed, suspended or withdrawn at any time for any reason at the sole discretion of AMB.

BCRs are distributed via the AMB website at www.ambest.com. For additional information regarding the development of a BCR and other rating-related information and definitions, including outlooks, modifiers, identifiers and affiliation codes, please refer to the report titled “Understanding Best’s Credit Ratings” available at no charge on the AMB website. BCRs are proprietary and may not be reproduced without permission.Copyright © 2015 by A.M. Best Company, Inc. Version 061515

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66 A.M. Best’s Avaliação Informação Brasil Edição 2015 • A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition

Para mais informações sobre os ratings da A.M. Best de empresas brasileiras,

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Marcus Clementino, PhDIndependent Consultant – Business Development

A.M. Best CompanyMobile: +55 (21) 9-7164-1100

[email protected]

Tina BukowAssistant Vice President,

Business Development – RatingsA.M. Best Company

(908) 439-2200, ext. [email protected]

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67A.M. Best’s Avaliação Informação Brasil Edição 2015 • A.M. Best’s Rating Information Brazil 2015 Edition

Uma Classificação de Crédito da Best (BCR) é uma opinião independente e objetiva sobre a futura solvência de uma seguradora, uma emissora de títulos ou compromissos financeiros. Esta opinião é o resultado de uma análise abrangente envolvendo a avaliação, tanto quantitativa quando qualitativa, da saúde do balanço, do desempenho da operação e do perfil de negócios ou, onde apropriado, da natureza específica e detalhes de um título mobiliário. Como a BCR é uma indicação futura na data de sua publicação, não pode ser considerada como fato ou garantia da qualidade de crédito futuro e, portanto, não pode ser classificada como precisa ou imprecisa. A BCR é uma medida relativa do risco associado à qualidade do crédito e é atribuída usando uma escala pré-definida de categorias e níveis. Entidades ou compromissos atribuídos com o mesmo símbolo BCR, gerado usando a mesma escala, não devem ser vistos como completamente idênticos em termos de qualidade de crédito. Por outro lado, eles são semelhantes na categoria (ou nível dentro da categoria) mas, considerando que existe uma progressão pré-definida de categorias (e níveis) usadas na atribuição da classificação de uma população bem maior de entidades e obrigações, as categorias (níveis) não podem espelhar as sutilezas precisas do risco que são inerentes às entidades ou obrigações com a mesma classificação. Enquanto uma BCR representa a opinião da AM. Best Company Inc. (AMB) sobre a solvência relativa, ela não é uma indicação ou predição da probabilidade de atraso ou inadimplência com relação a qualquer seguradora específica, emissora de títulos ou compromisso financeiro. Uma BCR não é uma recomendação de investimento, nem deve ser considerada, como tal, como um serviço de consultoria ou aconselhamento; não tem como objetivo ser utilizada como uma recomendação de compra, manutenção ou cancelamento de qualquer apólice de seguro, contrato, título mobiliário ou qualquer outra obrigação financeira, nem se refere à adequação de qualquer apólice ou contrato específicos para um objetivo ou comprador particulares. Usuários de uma BCR não devem se basear na classificação para tomar qualquer decisão de investimento; entretanto, se usada, a BCR deve ser considerada como apenas um dos fatores. Usuários precisam fazer sua própria avaliação para cada decisão de investimento. Os comentários sobre a BCR são fornecidos em base “como está”, sem qualquer garantia explícita ou implícita. Em acréscimo, uma BCR poder ser alterada, suspensa ou retirada a qualquer tempo por qualquer motivo à discrição única da AMB. Para detalhes adicionais, consulte as Condições de Uso da A.M. Best no site www.ambest.com/terms.html.

A Best’s Credit Rating (BCR) is a forward-looking independent and objective opinion regarding an insurer’s, issuer’s or financial obligation’s relative creditworthiness. The opinion represents a comprehensive analysis consisting of a quantitative and qualitative evaluation of balance sheet strength, operating performance and business profile or, where appropriate, the specific nature and details of a security. Because a BCR is a forward-looking opinion as of the date it is released, it cannot be considered as a fact or guarantee of future credit quality and therefore cannot be described as accurate or inaccurate. A BCR is a relative measure of risk that implies credit quality and is assigned using a scale with a defined population of categories and notches. Entities or obligations assigned the same BCR symbol developed using the same scale, should not be viewed as completely identical in terms of credit quality. Alternatively, they are alike in category (or notches within a category), but given there is a prescribed progression of categories (and notches) used in assigning the ratings of a much larger population of entities or obligations, the categories (notches) cannot mirror the precise subtleties of risk that are inherent within similarly rated entities or obligations. While a BCR reflects the opinion of A.M. Best Company Inc. (AMB) of relative creditworthiness, it is not an indicator or predictor of defined impairment or default probability with respect to any specific insurer, issuer or financial obligation. A BCR is not investment advice, nor should it be construed as a consulting or advisory service, as such; it is not intended to be utilized as a recommendation to purchase, hold or terminate any insurance policy, contract, security or any other financial obligation, nor does it address the suitability of any particular policy or contract for a specific purpose or purchaser. Users of a BCR should not rely on it in making any investment decision; however, if used, the BCR must be considered as only one factor. Users must make their own evaluation of each investment decision. A BCR opinion is provided on an “as is” basis without any expressed or implied warranty. In addition, a BCR may be changed, suspended or withdrawn at any time for any reason at the sole discretion of AMB. For additional details, see A.M. Best’s Terms of Use at www.ambest.com/terms.html.

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A.M. Best’sAVALIAÇÃO INFORMAÇÃO BRASILEDIÇÃO 2015

15.0

705

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12 Arthur Street, 6th Floor, London, UK EC4R 9ABPhone: +44 (0)20 [email protected]

A.M. Best Asia-Pacific Ltd.Unit 4004 Central Plaza, 18 Harbour Road, Wanchai, Hong Kong

Phone: +852 [email protected]

A.M. Best Asia-Pacific (Singapore) Pte Ltd.6 Battery Road, #40-02B, Singapore 049909

Phone: +65 [email protected]

A.M. Best MENA, South & Central Asia*Office 102, Tower 2, Currency House, DIFC, P.O. Box 506617, Dubai, UAE

Phone: +971 43 752 [email protected]

*Regulated by the DFSA as a Representative Office

A.M. Best América Latina, S.A. de C.V. Paseo de la Reforma 412, Piso 23, Col. Juárez, Del Cuauhtémoc, México, DF 06600

Phone: +52 55 5514 [email protected]