Alexander C. Vibrans; Alexandre Uhlmann Lucia Sevegnani...
-
Upload
trinhxuyen -
Category
Documents
-
view
214 -
download
1
Transcript of Alexander C. Vibrans; Alexandre Uhlmann Lucia Sevegnani...
Alexander C. Vibrans; Alexandre UhlmannLucia Sevegnani; Lauri A. Schorn
Moacir Marcolin
Roberto Miguel Klein1923 - 1992
Padre Raulino Reitz1919 - 1990
campanha 1951 - 1964 Flora Ilustrada Catarinense
Levantamento de recursos florestais
+Mapeamento PPMA/FATMA
Inventário terrestreIFFSC
Política florestal
IFFSC:
• Informatização dos herbários (Epagri/HBR)
• Inventário terrestre (FURB)
• Caracterização genética (UFSC)
• Avaliação sócio-econômica (SAR)
• Sistema de Informações geográficas (Epagri)
Agricultores expulsam pesquisadores da Furb de floresta em Mondaí20 de Fevereiro de 2009
MONDAÍ — Na tarde de segunda-feira (16), o agricultor da Linha Ervas, em Mondaí, Nelson Kuffel, presenciou a chegada em sua propriedade de uma van da qual desceram seis pessoas desconhecidas. Duas delas estavam com roupas camufladas e portavam aparelhos GPS.
Plano do Inventário terrestre
2007 – 2008: Planalto - concluído
2008 – 2009: Oeste e Alto Uruguai - em execução
2009 – 2010: Serra Geral e Litoral (a contratar)
96 x 4.000 m 2 inventariados
25.000 plantas registradas11.000 plantas coletadas 8.300 exsicatas depositadas
794 espécies vegetais identificadas673 espécies lenhosas
(arbustivas e arbóreas)89 com apenas 1 ou 2 indivíduos
etapa 2007-2008: 3 volumes
.....como estão as florestas do Planalto Catarinense?
....fragmentadas
....isoladas
degradadas e simplificadas
... abertas
“florestas” ?
florestas???
conversão
Floresta primária: em 5% das florestas amostradasSecundária avançada: ...... em 46% (degradadas...)Secundária média: .......em 49% (....muito degradadas)
Fatores de degradação do remanescente UA % Corte seletivo de madeiras atual ou histórico* 73 76,04 Pastejo e presença de gado* 51 53,13 Estradas* 25 26,04 Roçada do sub-bosque* 19 19,79 Exploração Ilex paraguariensis* 11 11,46
nos temos:
diagnóstico das 96remanescentesflorestais amostrados• lista de espécies• parâmetros quantitativose qualitativosda vegetação
Nome Científico Família N DA DR DoA DoR VC DAPm Htm Hcm Volc
Dicksonia sellowiana Dicksoniaceae 266 665,00 50,76 32,09 63,24 114,01 23,30 3,06 2,33 42,39
Clethra scabra Clethraceae 70 175,00 13,36 4,15 8,18 21,54 16,51 8,93 4,02 7,62
Lamanonia ternata Cunoniaceae 40 100,00 7,63 3,27 6,45 14,08 16,98 8,57 3,93 5,56
Myrsine gardneriana Myrsinaceae 38 95,00 7,25 1,36 2,68 9,94 13,02 7,41 2,91 2,00
Mimosa scabrella Fabaceae 9 22,50 1,72 1,82 3,59 5,30 26,94 10,17 2,45 2,09
Weinmannia humilis Cunoniaceae 15 37,50 2,86 0,62 1,22 4,08 13,29 7 2,72 0,87
morta * 11 27,50 2,10 1,00 1,97 4,07 20,68 7,27 2,75 0,64
Ilex paraguariensis Aquifoliaceae 11 27,50 2,10 0,58 1,13 3,23 15,78 9,68 4,41 1,22
Sapium glandulosum Euphorbiaceae 8 20,00 1,53 0,63 1,23 2,76 18,56 8 4,31 1,36
Ocotea pulchella Lauraceae 2 5,00 0,38 1,07 2,1 2,48 50,85 17 6,25 2,27
Drymis angustifolia Winteraceae 5 12,50 0,95 0,65 1,28 2,23 22,01 6,67 2,6 0,79
Laplacea acutifolia Theaceae 5 12,50 0,95 0,48 0,94 1,90 19,34 9,58 4,17 0,92
Prunus myrtifolia Rosaceae 4 10,00 0,76 0,35 0,69 1,46 19,42 10,75 5,38 0,80
Myrsine coriacea Myrsinaceae 4 10,00 0,76 0,26 0,52 1,28 18,09 8,75 3,08 0,42
Myrcia retorta Myrtaceae 3 7,50 0,57 0,32 0,63 1,20 21,67 9 3,83 0,54
Drimys brasiliensis Winteraceae 4 10,00 0,76 0,17 0,33 1,10 14,60 8 2,73 0,22
Cinnamomum amoenum Lauraceae 3 7,50 0,57 0,17 0,34 0,92 12,07 5,17 2,07 0,20
Ilex theezans Aquifoliaceae 3 7,50 0,57 0,16 0,32 0,89 15,70 8 2,5 0,20
Styrax acuminatus Styracaceae 3 7,50 0,57 0,10 0,19 0,77 12,74 6,33 3,33 0,17
Cedrela fissilis Meliaceae 1 2,50 0,19 0,27 0,53 0,72 37,08 15,5 10,5 0,97
Jacaranda puberula Bignoniaceae 1 2,50 0,19 0,26 0,51 0,70 24,03 6,5 3,25 0,38
Myrciaria floribunda Myrtaceae 2 5,00 0,38 0,14 0,28 0,66 18,89 9 3,25 0,22
Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae 2 5,00 0,38 0,13 0,26 0,65 17,67 8,25 3,15 0,24
Eugenia handroi Myrtaceae 1 2,50 0,19 0,15 0,3 0,49 27,76 9,5 2,5 0,19
Solanum sanctaecatharinae Solanaceae 2 5,00 0,38 0,05 0,09 0,47 10,74 5,75 2,5 0,06
Citronella paniculata Icacinaceae 1 2,50 0,19 0,10 0,2 0,40 15,76 8,75 3,75 0,20
Vernonia discolor Asteraceae 1 2,50 0,19 0,10 0,2 0,39 22,92 9 3 0,15
Styrax leprosus Styracaceae 1 2,50 0,19 0,04 0,08 0,28 14,80 6 3,5 0,07
Gochnatia polymorpha Asteraceae 1 2,50 0,19 0,04 0,08 0,27 14,01 5,5 1,8 0,04
Myrceugenia myrcioides Myrtaceae 1 2,50 0,19 0,04 0,07 0,27 13,85 6 1,8 0,04
Inga marginata Fabaceae 1 2,50 0,19 0,04 0,07 0,26 13,37 5,5 2,5 0,05
Vernonanthura discolor Asteraceae 1 2,50 0,19 0,03 0,06 0,25 12,73 6 1,8 0,03
Ilex dumosa Aquifoliaceae 1 2,50 0,19 0,03 0,06 0,25 12,67 8,5 2,5 0,04
Piptocarpha angustifolia Asteraceae 1 2,50 0,19 0,03 0,06 0,25 11,94 5,5 2 0,03
Myrsine umbellata Myrsinaceae 1 2,50 0,19 0,02 0,05 0,24 10,82 3,5 2 0,03
Baccharis semiserrata Asteraceae 1 2,50 0,19 0,02 0,04 0,23 10,06 5,5 * *
524 1310 100 50,75 100 200 20,10 5,72 2,93 73,00TOTAL
Tabela 18: Índices fitossociológicos e dendrométricos do componente arbóreo (DAP ≥ 10 cm) da unidade amostral 217 – Bom Retiro, sendo N = número de indivíduos; DA = densidade absoluta (árv./ha); DR = densidade relativa (%); DoA = dominância absoluta (m²/ha); DoR = dominância relativa (%); VC = valor de cobertura; DAPm = DAP médio (cm); Htm = altura total média (m); Hcm = altura comercial média (m); Volc = volume comercial (m³/ha).
Conclusõesforam encontrados, em 95% dos casos, remanescentes florestais:
• exauridos, isolados, degradados, em regeneração• desvalorizados • ameaçados por outros uso do solo e pelo pastoreio• com baixa biodiversidade• com baixo estoque de madeira e biomassa• com predominância de:
- árvores jovens e finas- espécies secundárias com pouco valor comercial
precisamos, com urgência , informatizar e disponibilizaro acervo do Herbário Barbosa Rodrigues (Itajaí)
para integrar:
Dados IFFSC
MapeamentoPPMA
Dados de referência do HBR
Análise conjuntapara embasar
a política florestal de SC
Recomendações
é preciso:
• valorizar o recurso florestal natural (crédito de carbono)
• remunerar o agricultor para ele proteger as florestas nativas (e manter sem o gado!)
• intensificar a fiscalização para a efetiva proteção das florestas remanescentes
......desenvolver uma “política florestal”!
muito obrigado!