Alemanha

Posição no comitê: Membro votante A Alemanha, oficialmente reconhecida como República Federal da Alemanha, é um país soberano localizado na Europa central. Seu território abrange 357 021 km2 e é influenciado por um clima temperado sazonal. Com aproximadamente 80,7 milhões de habitantes (1992) a Alemanha é um dos países mais populosos da Europa. É uma República Federal Parlamentarista – sendo assim, possui um Chanceler como chefe de governo (responsável por exercer o poder executivo) e um presidente como chefe de estado (cujos poderes se limitam, em sua maioria, a tarefas representativas e cerimoniais). Tem como capital a cidade de Berlim e seu idioma oficial é o alemão. Após a derrota alemã na Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria, a Alemanha foi dividida em Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental. Essa divisão econômico-ideológica de blocos opostos (Capitalismo versus Socialismo) teve sua expressão física no Muro de Berlim, que segregou ainda mais o espaço geográfico do país. Essa situação durou até o ano de 1990, com o colapso da União Soviética e o fim da Guerra Fria. Somente então a Alemanha foi reunificada. A reintegração das duas Alemanhas teve um alto custo econômico, que gerou uma grande inflação e recessão. Atualmente, em 1992, o país enfrenta sérios problemas econômicos e sociais. O desafio da Alemanha é justamente se reestabelecer, assumindo responsabilidades diversas, tais como a melhoria das condições de vida da população e a reestruturação da economia, dentro dos novos moldes do desenvolvimento sustentável e das práticas de proteção ambiental (diminuição das emissões de gases-estufa, a mudança das matrizes energéticas por alternativas mais limpas, conscientização da população sobre as questões ambientais, etc.). Mais Informações: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/gm.html

Angola

Posição no comitê: Membro votante Angola, oficialmente República de Angola, é um país da costa ocidental da África que possui cerca de 11 milhões de habitantes e um território de 1.246.700 km2. Desde o século XV, Portugal dominava algumas áreas que hoje pertencem ao território angolano, mas foi só a partir do século XIX que a Angola tornou-se efetivamente uma colônia portuguesa. Após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, deu-se início a um período de descolonização da África, na qual, à exemplo de seus países vizinhos, a Angola deu início à resistência contra a dominação de Portugal. Alcançou sua independência, bastante tardia, apenas em 1975, quando foi instaurada a Guerra Civil Angolana – entre os três movimentos de resistência à colonização, para decidir os rumos políticos e quem tomaria o poder do novo país – que dura até os dias de hoje (1992). Apesar de possuir vastas reservas minerais e de petróleo, a Angola é considerada um país subdesenvolvido, devido a sua economia completamente desigual, visto que a maioria da riqueza do país está concentrada em uma parcela muito pequena da população, enquanto a maioria dos angolanos possui padrões de vida muito baixos. As taxas de expectativa de vida e mortalidade infantil no país estão entre as piores do mundo. Nesse contexto, a Angola possui dois grandes desafios: o primeiro é resolver os conflitos políticos internos, a fim de gerar a estabilidade necessária para alcançar um desenvolvimento econômico que propicie a melhora das condições de vida da população. O segundo, compartilhado entre todos os países periféricos do globo, é conseguir alcançar esse desenvolvimento de forma sustentável, não explorando de forma desordenada os combustíveis energéticos fósseis (carvão, gás natural e petróleo) e outros recursos naturais (minério, água potável, florestas). Esses países devem criar novos caminhos, fundamentados na utilização de matrizes energéticas alternativas e no extrativismo sustentável. Mais informações: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ao.html

Arábia Saudita

Posição no comitê: Membro votante Arábia Saudita, oficialmente Reino da Arábia Saudita, é um país constituinte da Península Arábica, considerado o segundo maior país do mundo árabe em território (2.150.000 quilômetros quadrados). Possui uma população de aproximadamente 17,2 milhões de habitantes. Tem como forma de governo uma Monarquia Absoluta Teocrática e sua religião oficial é o Islamismo. A Arábia Saudita é mundialmente reconhecida por sua reserva de petróleo, a maior do mundo – o que garante sua posição como um dos países mais poderosos politica e economicamente do planeta, controlando a exportação do “ouro negro” para o resto do globo. Sua economia é completamente dependente desse recurso natural – por isso, a importância da presença Árábia Saudita no cenário ambiental mundial. O movimento para a utilização de fontes de energias alternativas e mais limpas do que os combustíveis fósseis (principalmente o petróleo) afeta diretamente a economia do país. O desafio enfrentado pela Arábia Saudita é exatamente o de criar essa consciência ambiental, de que esse modelo de desenvolvimento fundamentado no petróleo não é mais sustentável – tendo em vista que as reservas desse combustível são finitas e não mais existirão num futuro próximo. Dentro dessa lógica, é necessário que o país crie novas indústrias e desenvolva outros setores econômicos – de forma sustentável e ambientalmente correta. Mais inormações: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/sa.html

Argélia

Posição no comitê: Membro votante Argélia, oficialmente República Democrática e Popular da Argélia é um país situado ao norte da África. Com 2 381 741 km², é o maior país do continente. Possui uma população de aproximadamente 27,5 milhões de habitantes. Sua economia é baseada na exploração de gás natural e petróleo (hidrocarbonetos). Assim como os demais países africanos, a Argélia também enfrentou um processo de independência tardia, conseguindo se libertar como colônia francesa apenas em 1962, após uma prolongada guerra – o que intensificou ainda mais os problemas sociais e econômicos dos nativos daquela região. Após sua independência, a Argélia adotou como forma de governo uma República Semipresidencialista, um regime híbrido no qual um presidente eleito divide com um primeiro-ministro e seu gabinete a responsabilidade de governo. O presidente não é, portanto, uma figura cerimonial como no parlamentarismo puro, nem o único responsável pelo poder executivo como no presidencialismo. No fim do ano passado (1991), deu-se início a Guerra Civil Argelina, um conflito armado entre o governo argelino e vários grupos rebeldes islâmicos. Para a Árgélia, os desafios são, primeiramente, resolver os conflitos internos e estabelecer a paz para sua população, que sofre vários problemas sociais com a guerra. Posteriormente, é necessário estabelecer novos planos de desenvolvimento e criar novas fontes de energia e sustento da economia, liberando a responsabilidade dos combustíveis fósseis (gás natural e petróleo) de suprir a maior parte da economia do país. Mais Informações: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ag.html

Argentina

Posição no comitê: Membro votante Argentina, oficialmente República Argentina, é o segundo maior país da América do Sul, com uma área total de 2.780.400 quilômetros quadrados. Possui 33,52 milhões de habitantes. Antiga colônia espanhola nas Américas, a Argentina enfrentou um longo caminho até sua independência – uma luta que durou de 1810 a 1818, seguida de uma guerra civil (que durou até 1861) e culminou na reorganização do país como uma federação de províncias, tendo como capital a cidade de Buenos Aires. Durante a segunda metade do século XX, a Argentina enfrentou vários períodos de instabilidade política e econômica, que impossibilitaram seu pleno desenvolvimento econômico e social. A economia argentina, apesar de abundante em recursos naturais (minério, gás natural e petróleo) e uma base industrial bem diversificada, é baseada nas atividades do terceiro setor – comércio e serviços. O turismo é uma dessas principais atividades econômicas. O desafio interno da Argentina no cenário ambiental é tentar diminuir os impactos que a indústria mineradora crescente e exploração de combustíveis fósseis causam à natureza. Também é importante controlar o lixo e as emissões de gases estufas das indústrias e do terceiro setor. Já mundialmente falando, como um dos pólos regionais da América Latina, incentivar e ajudar seus países vizinhos a adotarem essas e outras medidas de proteção ambiental. Mais Informações: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ar.html

Austrália

Posição no comitê: Membro votante Austrália, oficialmente Comunidade da Austrália, é o sexto país em extensão territorial do mundo, com 7.692.024 km2. Também é um dos países com a menor densidade demográfica do globo, com aproximadamente 2,7 habitantes por quilômetro quadrado – sua população no ano de 1992 é estimada em 17,5 milhões de habitantes. Isso porque a maior parte de seu território é composta por deserto, o chamado Outback australiano. A população (em sua maioria formada por descendentes de europeus e, em minoria, por povos aborígenes) vive predominantemente nas áreas costeiras, onde também se encontram seus maiores parques industriais. A Austrália foi colonizada pelo Reino Unido a partir do ano de 1770 e teve sua independência apenas em 1901, quando se tornou uma federação pertencente da Commonwealth britânica. Tem como forma de governo uma monarquia parlamentarista, na qual a rainha Elizabeth II do Reino Unido é a monarca. A economia australiana é bem diversificada e bem distribuída entre os três setores. Alguns de seus produtos de exportação são: gêneros alimentícios (como carne e trigo), minérios, matais preciosos (ouro e prata) e diamantes. A taxa de pobreza australiana é bem baixa e, em geral, a população possui boas condições de vida. Apesar da maior parte do país ser desértica ou semiárida, a Austrália possui uma enorme biodiversidade, com ecossistemas e espécies exclusivas dessa região. Esse é um dos maiores problemas ambientais que o país enfrenta, já que a maioria dessas espécies encontram-se em extinção devido à atividade humana e a ação de outras espécies invasoras que foram introduzidas nesses ecossistemas e tornaram-se pragas. O país também é um dos grandes emissores de gases estufa do mundo, já que sua base energética é formada de usinas termoelétricas. Portanto, a Austrália possui dois grandes desafios no setor ambiental. O primeiro é a criação de leis e mecanismos de proteção, preservação e

recuperação de seus ecossistemas. O segundo, a diminuição das emissões de carbono e o investimento em novas matrizes energéticas. Mais informações: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/as.html

Brasil

Posição no comitê: Membro votante A República Federativa do Brasil é o maior país da América do Sul e da América Latina, considerado o quinto maior país do mundo em área territorial (8.515.767.049 quilômetros quadrados) e população (154,6 milhões de habitantes). Antiga colônia de Portugal, é o único país falante da língua portuguesa das Américas e o maior país lusófono do planeta. É considerado uma das nações com maior variação de etnia devido a forte imigração. Seu território, muito extenso, abriga diversos ecossistemas – entre eles o mais conhecido, a Floresta Amazônica (ecossistema de maior diversidade biológica do mundo); além de vários outros ecossistemas importantes como o Cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga, entre outros. Porém, esse valioso patrimônio natural encontra-se ameaçado pelo desenvolvimento do país – o crescimento das áreas de agricultura e pecuária, exploração madereira, extração de petróleo e gás natural, a pesca predatória, comércio de espécies selvagens, contaminação da água, entre outros. A economia brasileira é a maior da América Latina, porém desde a crise do petróleo na década de 1980 até o início da década de 90, o país viveu um período prolongado de instabilidade monetária e de recessão, com altíssimos níveis de inflação, arrocho salarial e aumento da dívida externa do país. A exemplo de outros países em situação econômica parecida, o Brasil possui alguns grandes desafios. Primeiramente é necessário investir no desenvolvimento da nação, para que a crise econômica tenha um fim e o país possa crescer de forma ordenada. O segundo desafio é fazer com que esse desenvolvimento se dê de forma sustentável, sem agredir ainda mais o meio ambiente e os recursos naturais tão abundantes e característicos da região.

Para tal é necessário criar mecanismos de proteção, preservação e restauração dos ecossistemas, políticas energéticas mais limpas e estabelecer legislações que regulamentem o extrativismo. Mais Informações: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/br.html

Coreia do Sul

Posição no comitê: Membro votante A Coreia do Sul, oficialmente República da Coreia, é um pais da Ásia oriental localizado no sul da Península da Coreia. Possui área de 99,720 km² e população de aproximadamente 43,6 milhões de habitantes. O coreano é a língua oficial do país. Possui um governo republicano e sua economia é a maior dentre a dos chamados “Tigres Asiáticos” e quarta maior da Ásia, bem distribuída entre o segundo e o terceiro setor (indústria e bens e serviços, respectivamente). A Coreia do Sul é um dos países mais avançados tecnologicamente e um dos líderes mundiais em telecomunicações. Algumas das principais multinacionais do ramo são coreanas (Samsung e LG, por exemplo). Devido ao seu grande desenvolvimento tecnológico e industrial, o maior problema ambiental da Coreia do Sul é a poluição, que causa e agrava cada vez mais problemas de saúde pública. O desafio é justamente tentar diminuir a poluição em todas as suas formas – mas, principalmente, a atmosférica, reduzindo drasticamente suas emissões de gases estufa. É necessário utilizar-se da sua capacidade tecnológica para desenvolver e compartilhar mecanismos e tecnologias limpas que substituam outras, mais antigas e mais poluentes. Mais Informações: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ks.html

Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC)

O Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), é um dos seis órgãos das Nações Unidas. O órgão é o fórum central para as discussões internas que envolvem questões econômicas e sociais internacionais, formulando recomendações para os membros do fórum e da ONU. Também é responsável pela implementação dos objetivos de desenvolvimento a nível global.

Dentro do ECOSOC existem as seguintes comissões: FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura); OIT (Organização Internacional do Trabalho); OMS (Organização Mundial da Saúde); UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura); Conselho de Direitos Humanos.

A primeira reunião do ECOSOC foi em janeiro de 1946 em Londres. Desde então, o órgão serve de plataforma para a ONU tratar de questões sociais e ligadas à economia global. Os grandes focos atuais do Conselho são: sustentabilidade, combate à pobreza, à desigualdade social e à mudança climática.

O ECOSOC oferece à comunidade internacional uma plataforma global para fornecer conselhos políticos, orientações e recomendações, ele ainda contribui com o acompanhamento da implementação das resoluções. No que toca as crises ambientais atuais, o Conselho tem reunido esforços para pensar em soluções para as queimadas e demais degradações do ambiente, levando em consideração não só recomendações frente aos governos, mas considerando a atuação da sociedade e a conscientização dessa. O ECOSOC declara que a comunidade e os cidadãos de forma geral são cruciais na resolução dos problemas que enfrentamos.

Estados Unidos

Posição do Comitê: Membro presente e votante.

Os Estados Unidos, oficialmente Estados Unidos da América, abreviadamente (EUA) é uma república federal de 50 estados. Além dos 48 estados contíguos que ocupam as latitudes médias do continente, os Estados Unidos incluem o estado do Alasca, no extremo noroeste da América do Norte, e o estado insular do Havaí, no meio do Oceano Pacífico. A capital nacional é Washington, e os Estados Unidos são a maior potência econômica do mundo, medida em termos de produto interno bruto (PIB). A riqueza da nação é, em parte, um reflexo dos seus ricos recursos naturais e da sua enorme produção agrícola, mas deve-se mais à indústria altamente desenvolvida do país.

No que tange as questões ambientais, os EUA foram um dos países que, na década de 1980, durante a presidência de Bush, deteve um papel de liderança no processo de negociação, que gerou a Elaboração do International Panel on Climate Change (IPCC) ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, em português. Ademais, o país foi responsável pela convocação da UNCED, que ocorreria em 1992, no ano de 1989.

Ente 1988, ano em que ocorreu o verão mais quente dos EUA, e 1990, o Aquecimento Global tornou-se uma pauta presente no debate interno do país, pois, além do governo ter um triunfo dos Globalistas em relação aos conservadores, segundo as pesquisas públicas efetuadas naquele período, o aquecimento médio global era um fator que afetava diretamente a vida dos estadunidenses. A partir de 1990 até 1992, alterações governamentais, que colocaram os conservadores à frente do governo, estabeleceram que as políticas dos EUA sofressem inúmeras alterações, o que determinou que a posição norte-americana passasse a ser cada vez mais contraria ao estabelecimento de metas de redução das emissões dos GEEs. Mais informações: https://www.anpocs.com/index.php/encontros/papers/25-encontro-anual-da-anpocs/st-4/st09-4/4605-eviola-o-regime/file

Gana

Posição no comitê: Membro votante Gana, oficialmente República de Gana, é um país localizado no oeste da África. Possui área de 238.533 km² e população de aproximadamente 15,47 milhões de habitantes. O inglês é a língua oficial do país, porém geralmente os ganenses falam também dialetos locais. Apesar de 52 etnias habitarem o país, Gana nunca viveu guerras civis ou grandes conflitos étnicos como em outros países africanos. Ingleses, portugueses, suecos, dinamarqueses, holandeses e alemães dominaram várias regiões de Gana (então chamada Costa do Ouro) durante um longo período, mas no início do século XIX, o Reino Unido conseguiu dominar toda a costa, tornando todo o território sua colônia. Gana conquistou sua independência em 1957. A economia de Gana é baseada no setor primário, que corresponde a mais da metade de toda a riqueza gerada no país. As principais atividades são de extrativismo, principalmente de ouro, diamante, madeira e cacau. O principal desafio ambiental de Gana, como vários de seus vizinhos africanos, é desenvolver sua economia criando melhores condições de vida para a população, mas de forma ordenada e sustentável, sem agredir o meio ambiente. Para isso, é necessário que existam regulamentações das atividades extrativistas (agricultura e mineração), para a proteção e preservação dos ecossistemas existentes nas regiões de exploração. É importante também a utilização de formas de energias mais limpas e o cuidado no uso de pesticidas nas plantações. Mais Informações: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/gh.html

Índia

A República da Índia localiza-se no sul da Ásia. O país faz fronteiras com

Paquistão, China, Nepal, Burma e Bangladesh. Trata-se de um país com uma das maiores porções territoriais do globo, com aproximadamente 3,287 milhões de km². É um país muito populoso cuja capital é Nova Déli. Possui diversos idiomas e dialetos dentro de seu território, sendo os mais falados o Inglês e o Hindi.

O país implementa na década de 30 políticas de proteção e conservação para sua biodiversidade, entretanto essas medidas não acompanharam o ritmo de exploração dos recursos naturais do país, principalmente durante a década de 60, em que apresentaram um ritmo ainda maior de exploração. Somado a isso pode-se destacar o elevado crescimento populacional aliado a uma baixa infraestrutura de saneamento resultaram em um aumento da poluição dos recursos hídricos.

Apesar disso o país tem se mostrado aberto a implementação de modelos mais sustentáveis, em especial no setor energético, sinalizando investimentos em programas destinados ao desenvolvimento de energia eólica e solar. Além de ter adotado leis complementares às da década de 30, como a Lei de Conservação dos bosques de 80. Ao longo das sessões a delegação indiana deve ressaltar a necessidade de leis de proteção em escala global e o papel dos países em desenvolvimento em garantir a salvaguarda do meio ambiente. Fonte: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/in.html https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:vi9YJT7t-J:https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/995/1/FCKonrad.pdf+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br https://periodicos.unb.br/index.php/sust/issue/view/774/Edi%C3%A7%C3%A3o%20Complet a_v.%208%2C%20n.%203%20%282017%29

Itália

Japão

Líbano

Panamá

Quênia

Reino Unido

República do Congo

Ruanda

Rússia

Senegal

Serra Leoa

Síria

Sudão

Suécia

Tuvalu

Posição no comitê: membro votante

Tuvalu é um grupo de nove pequenas ilhas, localizado na Polinésia. As ilhas estão em uma cadeia noroeste-sudeste que se estende por mais de 650 quilômetros quadrados de oceano no Pacífico ocidental, ao norte de Fiji, a leste das Ilhas Salomão e ao sul e sudeste de Kiribati. Estão situadas a cerca de 1.050 km de Suva, Fiji, e 4.000 km de Sydney, na Austrália. Tuvalu tem um clima tropical com pouca variação sazonal. A subsistência da população se baseia no uso intensivo de recursos limitados, nomeadamente cocos e peixe. A população não chega á 10 mil habitantes, e cerca de 1.000 tuvaluanos trabalham em Nauru, na indústria de mineração de fosfato.

O país é considerado um caso paradigmático para entender as vulnerabilidades dos países-ilha da Oceania, visto que Tuvalu é afetado por muitas consequências das mudanças do clima em virtude de seu pequeno território ser formado por ilhas de corais. Isso faz com que o país seja referência nas organizações internacionais quando o assunto é discutir o caso dos países-ilha. O aumento da temperatura afeta a população diariamente, gerando doenças respiratórias, dificuldade no cultivo de grãos (o que gera a necessidade de importação de alimentos), doenças transmitidas por vetores/alimentos (como malária, dengue e esquistossomose), entre outras consequências. A economia de Tuvalu é focada principalmente no turismo, fazendo com que sua região costeira tenha um fluxo econômico maior. Isso gera um fluxo de migração do interior das ilhas para a costa, gerando ainda mais vulnerabilidades porque a aglomeração nessa região culmina em um déficit de acomodação e de saneamento básico.