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Alcance o SUCESSO profissional na Área de Combate a Incêndio
Alcance o SUCESSO Profissional na área de combate a incêndios
Márcio Ferreira
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Marcio Mendes, Administrador, Especialista em incêndios, Projetos, Instalação, Manutenção, Consultoria e Treinamentos.
Currículo:
Graduação em Administração pela Universidade do Tocantins. Engenharia civil –
Universidade de Uberaba.
Curso de especialização em Segurança do Contra Incêndios pelo C S I centro de Divisão Cientifica de segurança contra incêndio;
Curso de Vasos de pressão extintores de incêndio – Buller consultoria, Bombeiro Civil – LSB
treinamentos,
Curso de em segurança contra incêndio IT’s e NB R’s (Acesso de Viatura, Extintores, Saídas de emergências, Sinalização de
emergência, Alarme e detecção, Escadas pressurizadas, compartimentação vertical e horizontal, segurança estrutural, Hidrantes,
Sprinklers e sistemas de Supressão) – Chamatex,
Agentes de gás supressão: Novec 1230, Argonite, Fe13, Fm200, Co2, Inergen, Nitrogen, FirePro, Stat- x)
Membro da NFPA - associação nacional (norte-americana) de proteção contra incêndio, Membro da SFPE - sociedade
de engenharia de combate a incêndio,
Membro da IAFSS – associação internacional da ciência do fogo,
Membro da IAAI – Associação internacional de investigadores de incêndio.
Especialização e Mestrado em engenharia de combate a Incêndio nos Estados Unidos Curso WP I - Worcester Polytechnic Institute (WP
I)– (Cursos: Técnicas e Analise Forense em sinistros de incêndios, Dinâmica do Fogo, Modelagem do Fogo, Proteção em Incêndios
industriais, Praticas de negócios em Segurança contra incêndios, Sistemas de Proteção contra incêndios, Supressão avançada
de combate a incêndios, Detecção e controle de fumaça, Transferência de Calor em proteção contra Incêndios e Mecânica de Fluidos
em proteção contra incêndios).
Atualmente é pesquisador no grupo de pesquisa em segurança contra incêndio Mestres do Fogo – MF\Enquadramento funcional:
Gerente Executivo pela empresa Chamatex (a empresa trabalha na área de incêndios com instalações e manutenções), Proprietário
da empresa Elfire (foco em Projetos e consultoria em engenharia de incêndio), Representante regional norte e Nordeste de várias
empresas (importador de tecnologia de segurança de Incêndio).
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Sobre o Autor
Desde os 9 anos idade, 1993, minha família já tinha uma empresa de recarga de extintores, meu tio era o sócio majoritário
e meu pai um dos gerentes, o tempo se passou e meu pai decidiu abrir uma nova loja, concorrente deles, na outra loja ele
firmou sociedade com alguém que entrou com o dinheiro e ele com a técnica e gerencia da empresa... não demorou 1 ano
e o sócio o aplicou um golpe que lhe fez perder a empresa... não foi só isso que ele perdeu, perdeu a direção, perdeu a
motivação, perdeu os bens materiais foi um péssimo momento para a família... Meu tio, o proprietário da primeira empresa,
sempre percebeu o potencial do meu pai e lhe deu mais uma oportunidade, cedeu a sociedade da empresa em outra
cidade, meu pai aproveitou a oportunidade o que ajudou a reestruturar tudo inclusive a família, como grande visionário e
empreendedor ele teve grande sucesso com a empresa onde hoje temos estabilidade e prospecção profissional a nível
internacional (hoje somos uma empresa com mais de 100 colaboradores e mais de 10 pessoas fazem parte de nossa
família).
Como falei, desde minha infância passeava pelas oficinas de recarga de extintores, nossa empresa foi a primeira empresa
de recarga de extintores da região, trabalhávamos somente com a recarga de extintores, o que era um bom negócio no
início, o tempo foi passando e não era mais tão vantajoso, sempre havia a procura de produtos relacionados na área de
proteção contra incêndios mas não tínhamos o olho clinico para a oportunidade, fazíamos as instalações por indicações de
pessoas consideradas autoridades na área, na maioria das vezes havia certo desacordo dos locais escolhidos, nem
bombeiros nem “consultores” realmente sabiam..., isso era bem comum e ainda é hoje ... havia a dificuldade de informação
e educação na área.
Sistemas inteligentes de combate a Incêndios (Afex, Ansul, Notifier, Xtralis, Kidde utc, F-500, Firepro, Janus, FM200, Novec
1230, Gases Inertes
e outros...)
Comecei a trabalhar nesta empresa aos 17 anos e trabalhei por todas as áreas de uma empresa de extintores, aos 21
anos (2005) eu já estava trabalhando como responsável técnico da empresa e também como gerente de vendas... e a
dificuldade de informação e educação da área me despertou a curiosidade e levou a pesquisar sobre o assunto como fazer
o dimensionamento dos extintores, foi então meu primeiro contato com a área de projetos e logo mais me levou a aprender
os demais dimensionamentos. O assunto não era difícil, e mesmo sendo em poucas folhas ninguém lia. Foi aí que me viciei
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no assunto tudo que pude ou havia disponível em todos os cantos do planeta eu pesquisava... foi o início da minha paixão,
proposito e missão da minha vida a “área de incêndio”.
Até então apenas tinha a formação superior de administração, segui consumindo todo curso disponível na área,
acumulando conhecimentos (haviam
pouquíssimos cursos o que não mudou muito até hoje) – 1° formação de bombeiros civil, 2° especialização em segurança
contra incêndios, 3° participação de feiras e congressos, 4° Cursos para projetistas na área de combate a incêndios NB R’s
e IT’s de São Paulo, nesse período foi o que encontrei e o que existia de melhor em todo o Brasil ... iniciei os trabalhos com
projetos e ficou claro a necessidade de cursar engenharia e decidi por engenharia civil ... busquei além disso cursos fora
do Brasil na área de incêndios... o que havia de mais avançado era a ciência do fogo ou engenharia de incêndios... e tive a
oportunidade de fazer, finalizei o curso de especialização em incêndios pela WP I Worcester Polytechnic Institute –
(Massachusetts US A) e atualmente estou finalizando o mestrado nesta mesma faculdade... ao todo são 12 anos de
dedicação muito séria na área de combate a incêndio. Hoje conseguimos alcançar um grande sucesso na área de projetos e dentre eles estão os de maior destaque: projeto de
proteção contra incêndio completo da Usina hidrelétrica de Tucurui, Projeto de proteção contra incêndio completo da
Usina Hidrelétrica de Pimental, Projeto de proteção contra incêndio completo da Usina hidrelétrica de Belo Monte, Projeto
de sistemas fixo de equipamentos de Mineração Vale (+ de 40 equipamentos de mina), Projetos de sistemas fixos
Subestações Elétricas Mineração Vale (+ de 30 subestações), e várias edificações de uso comum, se contarmos ao todo
são mais de 100 projetos de combate a incêndios. Abaixo lista dos serviços que eu e minha equipe podemos ajudar na elaboração do projeto de combate a incêndios:
(HOSPITAL) SANTA TEREZINHA S.A., JOÃO ASEVEDO COELHO (RESTAURANTE), AMAZONIA TERRA AMBIENTAL E SERVIÇOS S/A
(CONSTRUTORA E REFLORESTAMENTO), CITY LAR (COMERCIO DE MOVEIS E ELETRODOMESTICOS), VEREDAS EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA QUADRA 06 (PREDIOS RESIDENCIAIS), VEREDAS EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA QUADRA 08 (PREDIOS
RESIDENCIAIS), CONSTRUTORA E TRANSPORTADORA CARVALHO LTDA (FABRICA DE ASFALTO E DETONAÇÃO DE MINERIO), ETEQ EMPR. TECNICA
LTDA (FABRICA DE ASFALTO E DETONAÇÃO DE MINERIO), ESCO SUPLLY CARAJAS COMERCIO E INDUSTRIA DE PEÇAS (INDUSTRIA DE PEÇAS PARA
VEICULOS OFF ROADS), PREMIUM ENGENHARIA S/A (CONSTRUTORA), COMUNIDADE KOLPING SOPHIE LINK (ESCOLA), MARABÁ DISTRIBUIDORA
DE VEICULOS – DISBRAVA (COMERCIO DE VEICULOS), SOTREQ S/A (MANTENEDORA E DISTRIBUIDORA DE PEÇAS DE VEICULOS OFF ROADS),
KELME HORAS DA SILVA (POSTO DE COMBUSTIVEL), TOYOTA (COMERCIO DE VEICULOS), LOJA DO EPI (COMERCIO DE EPI), RESIDENCIAL
CASTANHEIRA (PREDIOS RESIDENCIAIS), CARVALHO E BAESSE LTDA - (BANCO BASA), PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS (EDIFICIO),
JULIO SIMOES LOGISTICA S/A (EMPRESA DE TRANSPORTES COLETIVOS), NB PNEUS (MANUTENÇÃO EM VEICULOS),
EDIFICIO 24 DE MARÇO (EDIFICIO RESIDENCIAL), BANCO DO BRASIL (BANCO), MARABÁ DISTRIBUIDORA DE VEICULOS – MARABÁ (COMERCIO DE
VEICULOS), DISBRAVA NOVA HYUNDAY MARABÁ (COMERCIO DE VEICULOS), CAMARA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS (EDIFICIO E AUDITORIOS),
VALE (INDUSTRIA E MINERAÇÃO), HOTEL DO GAUCHO (HOTEL), RESIDENCIAL BEIRA RIO HOTEL (EDIFICIO DE APARTAMENTOS), LOJA OPÇÃO
(LOJA DE ELETRODOMESTICOS), IGREJA BATISTA MISSIONARIA EM PARAUAPEBAS (IGREJA), METSO (INDUSTIA DE MEDIA CARGA DE INCENDIO),
MARISA BANCO BRADESCO (LOJAS NO SHOPING), CIPASA (IMOBILIARIA), FABRICA DE PREMOLDADOS RIBEIRO (INDUSTRIA DE CIMENTO),
AMBEV DETCÇÃO SÃO LUIS (INDUSTRIA CERVEJEIRA), CIL ICEC (ALMOXARIFADO DE RISCO ALTO), NOVO BANCO DO BRASIL (PREDIO DE 8
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PAVIMENTOS), BRADESCO CARAJÁS (BANCO), COLEGIO AMAZON (COLEGIO), WTORRES (7 EDIFICIOS DE APARTAMENTOS), SOTREQ
AMPLIAÇÃO (INDUSTRIA), VILAGE DA SERRA (EDIFICIO DE APARTAMENTO), PARCAN (INDUSTRIA DE MEDIA CARGA DE INCENDIO), HOTEL
CANAÃ (MAIOR HOTEL EM CANÃA), SHOPING ELDORADO (SHOPING), SAE – SERVIÇO DE ASSISTENCIA ESPECIALIZADA A AIDS (CENTRO SOCIAL),
USINA HIDRELETRICA DE TUCURUI (M-3 INDÚSTRIA DE GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA) CERCA DE 125.000,00 M² (SISTEMAS DE CO2,
ESPUMAMECANICA, SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME, SISTEMA DE SUPRESSÃO), VIX (GARAGEM DE ONIBUS), CURINGA PNEUS (OFICINA),
QUALYFAT (PREDIOS RESIDENCIAIS MORRO DOS VENTOS), 2 HIPERSENAS (SUPERMERCADOS), MATEUS (SUPERMERCADOS) HCP (HOSPITAL),
IOP (CLINICA MEDICA), CORPO VIVO (CLINICA DE FISIOTERAPIA), ART MOVEIS (FABRICA DE MOVEIS), VALE DATACENTER, TAURUS ENGENHARIA
(DEPOSITOS), FADEZA (ESCOLA), METSO (FABRICA DE PEÇAS), MORENTA (COMERCIO DE ELETRODOMESTICOS), GEOTERRA (FABRICA),
GEOBRITA (FABIRCA), HOTEL ZII, SHALON (GARAGEM DE ONIBUS), PELICANO (GARAGEM DE ONIBUS), ACADEMIA MACHIDA , RESIDENCIAL
CASTANEHIRA, HOTEL ITALIA, SANTANDER, IGREJA MIR PARAUAPEBAS, IGREJA MIR SANTAREM, ESCOLA INFATIL MORRO DOS VENTOS, ORICA
(FABRICA DE EXPLOSIVOS), USINA HIDRELETRICA DE BELO MONTE (M-3 INDÚSTRIA DE GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA) CERCA DE
100.000,00 M² (SISTEMAS DE CO2, SISTEMA DE AGUA NEBULIZADA, SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME, SISTEMA DE SUPRESSÃO, PROTEÇÃO
PASSIVA, EXTINTORES ESPECIAIS). SISTEMAS FIXOS DE COMBATE A INCENDIO PARA VEICULOS OFF ROADS OS EQUIPAMENTOS DA EMPRESA
VALE EM CARAJÁS E SALOBO.
O motivo de escrever
Apesar das grandes conquistas, já tive muitas dificuldades com a área, então pensei em escrever para desabafar, encontrar
mais motivações, encontrar pessoas que falem a mesma linguagem e seguir em frente nessa apaixonante área de combate
a incêndios. Aqui irei refletir sobre o assunto de nossas dificuldades em informação e educação da área e também ajudar
a profissionais que escolheram esta área, ensinando como iniciar bem no negócio de projetos de incêndio de maneira a
tornar justo a luta do profissional diante da missão de proteção contra incêndios (aprovação de projetos, AVCB, instalações,
vistorias...)
A segurança contra incêndios no brasil ...Nas últimas décadas, houve um aumento muito grande na preocupação com incêndios nas edificações no Brasil, mais
por questões circunstanciais que por um processo de conscientização.
Os grandes incêndios que ocorreram nas décadas de 70 e 80 do século passado no Brasil, principalmente na cidade de
São Paulo, deflagraram uma corrida contra o tempo para gerar normas, legislações e outras exigências que tornassem as
edificações mais seguras...
Fonte: http://www.telmobrentano.com.br/
O texto acima foi retirado da literatura o ilustríssimo Dr. Telmo Brentano, referência nacional no assunto de sistemas de
hidrantes e projetos de edificações, este autor merece destaque e grande honra no Brasil, um dos grandes nomes e mentor
na área de incêndios ...
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Foram exatamente estes fatos que fizeram o desenvolvimento da área de proteções contra incêndios no Brasil acontecer,
o tempo passou as edificações se verticalizaram cada vez mais e o uso de produtos combustíveis aumentaram, mas até o
presente momento em muitos lugares no Brasil ainda as legislações são desatualizadas ou reforçadas por documentos
dessa época.
Nosso Contexto Nacional
Podemos falar que somos ainda um País bem atrasado em relação à segurança contra incêndios, hoje o que há de mais
avançado no mundo sobre a proteção de incêndios está no contexto da organização internacional NFPA, a maioria dos
países no mundo tem usado todo o seus estudos e pesquisas para a padronização da área de proteção contra incêndio
nacional.
A imagem mostra o contexto do Brasil fora do grupo que possui uma diretoria da NFPA no País, podemos perceber
aqui o contexto brasileiro desatualizado refletindo assim nos códigos ou normas incompletas, confusas,
burocráticas, não objetivas, ...
Dentro desse contexto torna-se um imenso desafio fazer a segurança contra incêndios acontecer. Vemos a dificuldade de
aprovação de projetos por autoridades tendo jurisdição (ATJ) para cada Região hoje, isso devido à falta de unificação das
normas no Brasil onde cada Estado tem seu código de proteção contra Incêndios, e muitos outros problemas que
tornam injusto o papel de quem tem a missão da proteção contra incêndios. Mas isso será um assunto mais profundo
para se abordar em outro momento.
“O problema é cultural” ... todos já ouvimos essa frase, mas nem conseguimos entende-la, quando falamos isso queremos
dizer que o problema é falta de informação, educação ou conscientização... muitas vezes ao estar instalando um sistema
de combate a incêndios sempre encontramos um “engraçadinho” que fala: “isso” (sistema de combate a incêndios) não
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serve para nada, é só para gastar dinheiro ou nunca será usado! Sabemos que “ele” não conhece a lei de Murphy, “Tudo
o que puder dar errado dará” ... em outras palavras isso seria um alerta para sempre se tomar todas as medidas de
proteções possíveis pois um dia o incidente indesejado acontecerá! E no Brasil realmente acontece quando não estamos
preparados, causando as grandes tragédias! O que podemos tirar de lição a vista disso é que nosso grande problema
é a falta de informação e educação na área. E está é a nossa arma ou solução para equilibrar o jogo e nosso papel
de profissional dessa área.
Um breve contexto da ciência do fogo Dentro dos elementos de uso cotidianos da vida, o fogo é o mais complicado para se entender
[Hottel 1984].
Uma ciência ainda recém-nascida no mundo, contexto internacional
...Ao longo dos últimos 500 anos, a ciência tem progredido a um ritmo acelerado desde o início da generalidade matemática
para um conjunto completo de princípios de conservação necessário para resolver a maioria dos problemas. No entanto, o
fogo, uma das primeiras ferramentas da humanidade, precisou dos últimos 50 anos para dar-lhe expressão matemática.
Fundamentals of fire phenomena (Quintiere)
Em termos reais, no contexto mundial as perdas, danos ou prejuízos relacionados aos incêndios não aumentaram
significativamente ao longo das últimas duas décadas, mas este contexto foi alcançado por um aumento substancial em
investimentos, os quais são: a melhoria da capacidade técnica (conhecimento e educação) no serviço dos
profissionais de segurança contra incêndios e a adoção de sistemas mais sofisticados de proteção contra
incêndio. Outros grandes avanços no combate a incêndio não são susceptíveis de ser alcançado simplesmente pela
aplicação contínua dos métodos tradicionais. O que é necessário é uma abordagem mais profunda que pode ser aplicado
na fase de projeto, em vez de confiar demasiadamente que os riscos estão sanados dando atenção apenas para atender
os códigos prescritivos (as normas ou códigos normativos regionais). Tal abordagem requer uma compreensão
detalhada do comportamento do fogo do ponto de vista da engenharia. Por esta razão, pode-se dizer que um
estudo da dinâmica do fogo é tão essencial para o engenheiro de proteção contra incêndio como o estudo da
química para o engenheiro químico. Na verdade, foi escolhido o termo "dinâmica de fogo" para descrever a teoria
do fogo.
... a complexidade do comportamento do fogo em toda a sua compreensão exige o conhecimento não só da química, mas também de muitos assuntos normalmente associados com as disciplinas de engenharia (de transferência de calor, dinâmica de fluidos, equações diferenciais e etc.) ...
Introdução a Dinâmica do fogo (Drysdale)
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Os textos coletados acima são “minhas relíquias”, se referem aos acontecimentos mais importantes
da área de combate a incêndios no mundo. São a base da engenharia de incêndios hoje
O projeto e sua elaboração Tudo na área de incêndios começa com o projeto e o projeto está intimamente ligado a engenharia, precisamos
então introduzir o conceito do termo Engenharia de incêndios, termo novo no Brasil, mas que já se utiliza por
cerca de 50 anos no Mundo. A engenharia de incêndios é a aplicação de princípios de ciência e engenharia
para proteger propriedades e pessoas do fogo e seus danos. Um conceito muito bom é: Engenharia é aplicação
do conhecimento científico, econômico, social e prático, com o intuito de inventar, desenhar, construir, manter e melhorar
estruturas,
máquinas, aparelhos, sistemas, materiais e processos. É também profissão em que se adquire e se aplicam
os conhecimentos matemáticos e técnicos na criação, aperfeiçoamento e implementação de utilidades que
realizem uma função ou objetivo. Como podemos ver, o segundo item é o desenhar ou projetar fundamental na
engenharia e de mesma forma na de incêndios.
Como falei tudo começa com projeto e depois dele vem uma sequência de oportunidade para a venda dos outros produtos e
serviços da área de combate a incêndios, quem entende isso não abre mão de conquistar o mercado e atender muitas necessidades
- dica muito importante para quem quer crescer na área!
Para a elaboração do projeto você precisará cumprir alguns requisitos e aqui deixarei minhas dicas para que
tenha sucesso caso você decida ajudar alguém com essa necessidade:
O projeto precisa de um responsável técnico – o responsável técnico é o profissional habilitado para a
assinatura e o responsável pelas informações técnicas aplicadas no documento chamado projeto, cada região
no Brasil tem uma exigência para este profissional, por exemplo na minha região o C B M (corpo de bombeiros)
cobra o engenheiro civil, arquiteto, e o engenheiro mecânico porém apenas com pós em segurança; já para o
C RE A cada projeto especifico de combate a incêndios precisa de um profissional de engenharia especifico
(hidrantes: Engenheiros Civis, Sanitaristas; acesso de viatura, isolamento de risco, segurança estrutural nas
edificações, compartimentação horizontal e vertical: engenheiros civis; pressurização de escada de segurança:
engenheiros mecânicos, alarme de incêndio: engenheiros eletricistas; resfriamento: engenheiros mecânicos e
químicos; sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono – co2: Engenheiros Mecânicos e Químicos... e
isso seria para apenas um Estado Brasileiro, o que se dirá quanto a mudança de Estado para Estado, na minha
opinião isso é um dos absurdos da área. Uma das explicações porque a área é tão atrasada em relação ao mundo, uma verdadeira
salada ou
bagunça mesmo. Como falei este trabalho é uma pequena oferta diante dos problemas que já vivi, e diante desses
problemas, meu coração se angustia. Não posso ficar calado. De modo algum!
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O negócio de projetos é bem rentável mesmo diante de suas dificuldades, meu conselho é que se capacite para
esta área, no contexto mundial este é um dos profissionais mais raros que existe no mundo, se no Brasil podemos
perceber esse rentável retorno o que se dirá nos países organizados ou de 1° mundo. A média do salário inicial nestes
países é de US$ 65.000 anuais para o engenheiro de proteção contra incêndios e em uma pesquisa rápida podemos dizer que a
necessidade nesses países é óbvia.
Para você projetista cabe mais uma dica e visão da área – quando formos fazer projetos a ideia é fidelizar o
cliente para que através deste consigamos ser indicado para os próximos, o ponto principal para que isso
aconteça é – fazer o projeto com o menor custo benefício em sua execução, encontrar os “pulos do gato” para que ele tenha
a proteção na quantidade
enxuta, mas que atenda a legislação ou a fiscalização (esse assunto está em um outro conteúdo que estou criando).
Apesar de ser o projeto mais fácil de elaboração de todos os projetos de engenharia quando eu e minha equipe começamos
a elaborar estes projetos tive muita dificuldade, o qual se resumem em Problemas de informação.e o
SUCESSO profissional na Área de Com
Sobre problemas de informação é importante:
Ter o conhecimento com grande propriedade das possiveis normas para serem usadas (em alguns estados se
aceitam NB R e IT) em cada caso é preciso analisar qual seria mais vantagem usar, como mencionado o
projeto de incêndio é o mais fácil de engenharia para a sua elaboração, as normas que mencionaremos neste
e-book serão: dimensionamento de extintores (19 folhas), saídas de emergência (36 folhas) e sinalização de
emergência (15 folhas) são consideradas normas pequenas e de fácil compreensão.
Ter habilidade com desenhos, o formato de arquivo dwg (autocad) é o mais comum para o uso, mas é possível utilizar outros ainda... antigamente para você fazer um projeto você precisaria desenhar a mão com técnicas e ferramentas que precisariam de um grande conhecimento, hoje não com a ferramenta de desenho C A D (dwg) tudo foi facilitado você consegue fazer bem mais rápido e fácil o documento. Listaria 4 comandos para a elaboração de um projeto de incêndios. 1 – CO (COPIAR), 2 – MO (MOVER), 3 – RO (ROTACIONAR), 4 – SC (ESCALAR).
Agora podemos fazer a descrição das etapas do serviço de elaboração de Projetos de combate a incêndios:
1- A Primeira parte é a obtenção de informações necessárias do cliente - é solicitado o arquivo dwg do desenho
arquitetônico ou projeto arquitetônico.
2- A plotagem do arquivo em um formato possível para a visão geral da empresa, permitindo o levantamento
de campo para conferir a validação do dwg e conversar sobre as possíveis escolhas dos equipamentos para o
cliente.
3- Após essa primeira visita é realizado o diagnostico deste projeto (as exigências e como poderia ser realizado
o dimensionamento já com ideias como rascunho ou um pré-projeto), feito isto foi necessário fazer a segunda
visita para receber as definições do cliente em relação ao seu projeto, nessa parte é muito importante a
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participação de todos os envolvidos. Em nossa última visita tenho o resumo das dúvidas e assuntos tratados com
o cliente e seu projeto: se o cliente preferia sistema ou tecnologia com fio ou sem fio (não havia infraestrutura para
a parte de incêndio) e a escolha foi por sem fio; se o cliente preferia reservatório de agua feito com fibra de vidro,
castelo d’água ou alvenaria, e a escolha foi por material fibra de vidro; se o cliente preferia iluminação de
emergência por refletores em menores quantidades com mais eficiência ou por mais refletores de menores
eficiência com mais unidades (mais valor na infraestrutura e instalações) e a escolha foi na área interna galpão
pelos refletores com mais eficiência; houve a necessidade de um sistema especial para proteção de um tanque
de liquido combustível e as opções eram proteção por anel de agua spray, proteção por canhões monitores, ou
proteção por espuma mecânica, e a escolha foi por espuma mecânica;
4- Registrar tudo e formar além dos documentos padrões que são usados para o processo do projeto de
incêndio fazer um relatório com todos esses passos e com os cálculos e dimensionamento de todos
os itens desse projeto. Com isso você tem clareza, rastreabilidade e procedimento de checagem de erros
de tudo que compõe o projeto de incêndios (esse último passo é uma da dica mais importantes para evitar
imensos problemas de conflito de informação, erros de projetos e até motivos de reprovação)
Um relatório é elaborado com estas informações:
Classificação da edificação
Exigências
Descrição do Dimensionamento de extintores (os cálculos e os motivos deste dimensionamento) Descrição do
Dimensionamento de saídas de emergência (os cálculos e os motivos deste dimensionamento)
Descrição do Dimensionamento de sinalização de emergência (os cálculos e os motivos deste
dimensionamento)
Descrição do Dimensionamento das demais proteções (os cálculos e os motivos deste
dimensionamento)
Dica: em todos os dimensionamentos compor um checklist para checagem de erros – todo erro e reprovação cometido deve
ser registrado para que se possa evitar reincidências.
Dica: Esse relatório, é usado para todos integrantes do processo participarem e entenderem o dimensionamento de cada
proteção além de se usar no processo de análise do CBM, isso ajuda o analista a entender, facilita e agiliza a própria analise do
projeto.
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Como podemos ver não tem muito segredo, e os segredos que haviam, pelo menos os básicos, estão em suas mãos agora
para o início de sucesso em um negócio com elaboração de projetos.
Capacidade extintora
Em um dimensionamento de extintores o que há de mais importante é a capacidade extintora, ou seja, quanto
ele apaga, hoje no Brasil a maioria das pessoas não conhecem ou entendem sobre isso. O uso de extintores
tem o objetivo de nos proteger de princípios de incêndios e para que isto aconteça eles precisam estar em
posições e em números estratégicos de maneira a formar um projeto, este projeto ou as exigências que
devemos seguir são dimensionamentos baseados na capacidade extintora, então vamos conhecer o que seria
isto.
Você já viveu a experiência de ir a uma loja de extintores e precisar escolher qual o tipo? Como já falamos
é normal ter dificuldade de informação, e isso é o contexto de todo o Brasil.
O primeiro dimensionamento que precisei apender foi o de extintores o que falei no início, a falta de conhecimento
dos profissionais e a acomodação da área me despertou a curiosidade sobre o assunto, é simples e de fácil
entendimento, mas poucas pessoas sabem... a norma 12693 de 1993 era a usada na época, tinha apenas um
item confuso (Área máxima protegida pela capacidade extintora de 1A) e com a atualização de 2010 o que era
simples ficou mais ainda.
Vamos então dar uma olhada sobre capacidade extintora...
Geralmente quando uma pessoa vem comprar um extintor escolhe pela capacidade nominal veja os exemplos
dos modelos existente no mercado brasileiro:
Para o PQS - pó químico seco (2kg, 4kg, 6kg, 8kg, 12kg, 20kg, 25kg, 30kg, 50kg, 55kg) PQS ABC
/ BC
Dica importante você sabia que P QS significa pó químico seco termo usado anteriormente na década de 90, mas
pouco se usa hoje, e poucas pessoas conhecem.
CO2 – dióxido de carbono (2kg, 4kg, 6kg, 10kg, 25kg)
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Ap – agua pressurizado (10L, 25L)
Você sabia que não se escolhe extintor dessa forma, mas pelo quanto ele apaga, e cada fabricante tem uma capacidade
extintora para a sua capacidade nominal.
Quando vemos números na frente das letras das classes extintora A, B e C isso representa quanto apaga, ou
seja, sua capacidade para a respectiva classe, vejamos:
A tabela abaixo representa uma lista de extintores Pó A B C comerciais da empresa Kidde Brasil na data de 2009, mais
mostrarei outra tabela atualizada para vermos a diferença
Os itens na 4° coluna representam a capacidade extintora, selecionado o penúltimo tipo, ele possui a capacidade
extintora de 3A:20B:C, isso quer dizer ele apaga 3A (3 quantidade de madeira), 20B (20 quantidade de liquido
combustível) e 1C (uma quantidade de equipamento Elétrico) - informação importante o item C não é contável ele
sempre possui 1C pois não é possível conferir ou quantificar esse risco, todo risco elétrico deve protegido por
1 extintor classe C (nesse quesito não há diferença entre um aparelho de dimensões elétricas pequenas ou
grandes, todos são 1C).
Note que o extintor de 12kg A B C na tabela do ano de 2009 tem capacidade 3A:20B:C, e apaga a mesma
quantidade que o que o extintor de 6kg A B C; e note que o extintor de 8kg A B C (4A:30B:C) tem mais capacidade
extintora que o extintor de 12kg...
A tabela atualizada abaixo:
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Os itens de amarelo são extintores especiais possuem alta capacidade extintora, o extintor 4,5 é um dos mais
escolhidos em projetos especiais pois possui 80B:C se compararmos com o extintor deste mesmo fabricante
o de 50kg, uma carreta (extintor sobre rodas), ele apaga 40B:C, ou seja, metade...
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Os itens de verde extintor 12kg e extintor 20kg apagam ambos 6A:30B:C
O item de vermelho é o extintor C O2 25kg, uma carreta, apaga a mesma quantidade de 1 de 2kg (extintor
veicular) essa informação é muito importante pois aqui vemos claramente o baixo poder de extinção do C O2, é
o extintor mais caro devido o corpo do cilindro e sua recarga ser de alta pressurização, sua vantagem está
em não deixar resíduo, algumas normas brasileiras indicam para risco de alto poder elétrico, mas seu disparo
pode ainda provocar choques térmicos podendo danificar equipamentos. Resumindo não indico, a não ser em
uma sala de muitos computadores.
Os itens de azul escuro são ambos extintores 30kg apagam 2 capacidades diferentes 30B:C e
80B:C
Os itens de azul claro são extintores espuma mecânica, o mesmo tem baixo poder de capacidade extintora para
o liquido combustível, mas a fiscalização tem exigido preferencialmente do que o pó químico, em minha visão
vejo vantagem apenas na aplicação de resfriamento (sistema de hidrantes com grandes quantidades de dosagem
de espuma) mas para extintor é incoerente.
E a pergunta que quase ninguém responde ou difícil de achar a reposta, quanto apaga 1A, 1B ou 1C, opa 1C eu já respondi, mas vamos lá, a primeira vez que vi essa reposta foi 2007 em um curso da Buller sobre extintores de incêndio, isso era informação privilegiada...
Abaixo o link do vídeo que tive oportunidade de colocar no meu canal do youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=sKMhTkv3yXg
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A NBR e a fiscalização Hoje está bem fácil fazer o dimensionamento de extintores pela NB R 12693 – 2010 o qual seguimos as
tabelas:
Faço parte de um grupo de pesquisa que tem vários membros em todo o Brasil e nesta comunidade
temos visto um tempo atrás muitas reprovações de projetos onde a fiscalização cobrava extintores tentando
atender aos 2 itens de risco da tabela, por exemplo: um prédio classe de ocupação D-1 Risco médio
(escritórios) só precisa atender o risco A, e não a B, o que a fiscalização estava exigindo era um extintor de
capacidade ext. de 3A:40B:C o qual não existe... o correto seria um extintor com a capacidade 3A, na tabela da
capacidade extintora seria o extintor 6kg 3-A:20-B:C
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Se procurarmos o texto da antiga NB R de 1993 ele descreve melhor o que seria o risco de classe B
Os riscos de incêndio de classe B dividem-se em duas categorias:
Categoria 1 - líquidos com profundidade até 6 mm:
Categoria 2 - líquidos inflamáveis com profundidade superior a 6 mm:
Mas essa clareza foi retirada na atualização, ainda assim no mínimo é exigido 2 extintores de capacidade
ext. 2-A:20-B:C (comumente seria um de Pó 4kg A B C) em cada pavimento da edificação.
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Capacidade extintora reduzida Quando essa capacidade ext. não está declarada no extintor ou algum componente original foi substituído
em sua manutenção não é possível averiguar a capacidade extintora, sendo assim ela deve seguir a lista abaixo
(NBR 12693 ANEXO C):
Seguir a lista resulta na diminuição da capacidade extintora... algo que impactaria muito pois um extintor que
foi recarregado por uma empresa não podendo manter essa capacidade extintora promove mudança ou não
atendimento ao projeto desenvolvido para a edificação... um bom fiscal seria capaz de perceber a situação e
reprovar a vistoria anual desta edificação... tal situação é uma polemica na área, aqui lembro mais uma vez que
nosso grande problema da área é a falta de conhecimento e educação.
Projeto baseado em desempenho
As normas e organização dos países de 1° mundo estão bem à frente do que no Brasil e Lá ainda existe algo destinado a proteção contra incêndios onde as normas não cobrem ou onde é defendido algo diferente do código prescritivo, o que chamamos de projeto baseado no desempenho ou performance (PDB – Performance Based Design), no Brasil ainda está se iniciando este assunto, mas eu e minha equipe já tivemos 4 oportunidades para usar e realizar um projeto em P B D, escreverei pouco sobre esse assunto aqui, mas a ideia é iniciar e dar uma visão geral para algo mais profundo em outro material.
O P B D difere da abordagem das normas tradicionais onde o nível planejado de segurança de fogo é quantificado, e são montados os métodos ou soluções para alcançar o nível planejado de segurança para um edifício ou um risco específico considerando todas as suas particularidades e características físicas e dos seus ocupantes.
Resumindo - um design de proteção contra incêndios próprio e peculiar para cada Risco. A abordagem do PBD
Por causa da imensidão das necessidades e particularidades potencialmente envolvidas em P B D, não existe
um método absoluto de aplicação P B D. As gerais abordagens do P B D tipicamente incluem:
• estabelecer metas e objetivos – estabelece o nível desejado (o que proteger)
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‘
• determinar critério de performance – quantifica (quanto proteger, traçar limites do maior número dos efeitos de um
incêndio)
• desenvolver cenários de fogo – (promover simulações de incêndios com softwares ou testes empíricos
para conceber as situações ou dimensões do risco particular existente) • desenvolver estratégias de proteção
– (como proteger, demonstrar o nível de proteção)
• avaliar as estratégias (verificar se atende o nível de proteção ou solução empregada) Pois bem essa é a
visão geral do código P B D, muitas vezes vamos precisar abordar suas ferramentas ou conceitos e isso nos
ajudará defender as proteções ou soluções que não estão nas normas, mas que pela nossa visão privilegiada
sabemos a melhor solução para cada problema. Coisas bem simples muitas vezes precisam disso para poder
vencer a nossa tão grande burocracia.
Bônus Como temos muita dificuldade em reconhecer o fabricante do extintor resolvi compartilhar os símbolos que
coletamos ao longo de nossa jornada profissional, para facilitar aos interessados.
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Saída de emergências As saídas de emergência nas edificações é uma das medidas mais importantes no projeto de combate a
incêndio, podemos falar que a missão da proteção contra incêndios é salvar vidas e patrimônio, e o
dimensionamento das saídas de emergência é o principal elemento para o 1° item desta missão.
Normas: INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 11/2011 - Saídas de Emergência, Estado de São Paulo; NBR
9077/2001 - Saídas de emergência em edifícios, Nacional
As normas citadas acima, são as mais comuns usadas, tratam sobre as saídas de emergência, estabelecendo
os requisitos mínimos necessários para o seu dimensionamento, garantindo que em caso de incêndio a população
consiga abandonar o local em segurança.
Você sabia que toda saída é considerada saída de emergência? Sim toda saída e não uma segunda saída é
considerada saída de emergência, este conceito talvez um dia existiu no Brasil, falamos mais ainda saída de
emergência é formado por cada abertura e acesso na comunicação de uma edificação e se resume em 3 itens:
acesso ou corredores, portas e escadas; estes três itens são o que precisamos dimensionar para que seja
possível a evacuação da população da edificação com segurança e em um tempo racional.
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Dica importante, você sabia que tudo na área de incêndio cada proteção tem um objetivo que precisa ser
quantificado e eles são os requisitos básicos ou mínimos exigidos pela legislação ou documentos normativos,
vejamos por exemplo o objetivo quantificado para a saída de emergência ser bem dimensionada em uma
edificação:
Deve permitir a evacuação da população do local em 1 minuto para cada pavimento, se a edificação possui 3 pavimentos,
o tempo máximo de evacuação do local deve ser de 3 minutos;
Isso é o mais importante que se deve visar nesse dimensionamento... com essa informação você pode aplicar para a abordagem do PBD e defender projetos que não atendem as medidas mínimas nas aberturas e acessos, você deverá provar que a população conseguirá sair nesse tempo... encontramos um imenso número de edificações que não atendem o mínimo para promover as saídas de emergência o maior número devido serem edificações antigas, as normas não eram conhecidas ou divulgadas também devido os projetistas não terem o foco ou a preocupação com área de incêndios... e depois do prédio construído como mudar a geometria das paredes? Só reformando, e é um investimento bem alto ou o mais caro da área de incêndios
Neste item é onde encontrei os maiores erros da área de proteção contra incêndios: corredores com tamanhos
onde não passam 2 pessoas, escadas que atrasam em 3 vezes mais o tempo para a evacuação, alarmes ao
abrir portas sem sentido, distancias enormes para se sair por caminhos em contramão, labirintos disfarçados de
edificação.
E como provar que a população conseguirá sair nesse tempo? É exatamente através dos cálculos para a verificação
dos tamanhos ou medidas dos acessos e aberturas, os quais são 3 itens: portas, corredores e escadas.
Exemplo: uma edificação ocupação academia (esses dados aqui são os que usamos para o registro do relatório
mencionado no início deste material)
Divisão: E-3 Ocupação/Uso: Locais de ensino e/ou práticas de artes marciais, ginásticas
(artística, dança, musculação e outros)
AREA:
Térreo: 477,36 m²
Mezanino: 293,72 m²
1º Pavimento: 434,75 m²
Total = 1.277,03 m²
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Precisamos fazer os cálculos para os 3 itens e para cada pavimento.
Térreo
Área 477,36m² - a legislação brasileira pontua 1,5 pessoa por metro
Informação importante: 1 unidade de passagem (UP) é a quantidade que vale distância de 0,55 metros (a
largura do ombro humano); e a capacidade da unidade de passagem é o número de
pessoas que precisam passar por um corredor, escada ou porta em 1 minutos, em nosso exemplo
respectivamente é 100, 75 e 100. Com essas informações que fazemos o dimensionamento e provamos o
tempo de evacuação da edificação.
Térreo
Área de sala 294,00 m² / 1.5 = 196 pessoas no térreo.
Portas - para as portas precisamos selecionar ou analisar o número de população da maior sala ou de todo o
pavimento, nem sempre precisamos fazer o cálculo para todas as portas pois se atende na maior sala o qual terá o
maior número de população nas outras também geralmente atende.
No térreo geralmente usar o número de toda a população do pavimento para o calculo
Portas = 196 / 100 = 2UP (unidade de passagem) = 1 porta de 1 metro
Pela norma quando a população for maior que 100 pessoas as portas devem abrir para fora ou permanecer aberta
durante expediente.
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Corredores: analisar o espaço e população em um ambiente a fim de não promover efeito gargalo, cálculo da mesma
forma da porta, no nosso exemplo não há corredores, mas a exigência mínima é de 2UP = 1.20... atendem
Outro item que precisa atender é o de distância máxima a percorrer conforme a tabela:
Distância máxima a percorrer = 50,00m (2 saídas sem sistema de sprinkler ou de detecção) ... a
distância máxima pior caso é 17,00m ... atende.
Área: 293,72m²
Mezanino
Áreas de salas = 108m² /1,5 = 72 pessoas
1 UP para corredores e para portas ... menor corredor com 1,20m e menor porta com 0,80m ... atende
Escadas 72/75 = 1UP ... escada com 1,50 (3UP)... atende
Distância máxima a percorrer máx. = 30,00m ... possui 35,00m ... não atende
35m à 30 UP ---- 5 metros de erro FALTANDO / 30= 16% de erro = atraso de 10 segundos
Sugestão: implantação de sistema de alarme e detecção de fumaça, para compensar a distância máx. a percorrer, com detecção de fumaça aumentaria para 35 metros. Solução mais barata contra a opção de refazer a escada ou criar outra saída. Em alguns lugares no Brasil você poderia limitar documentando o número de
sua população de maneira a promover o número possível para a evacuação no tempo mínimo.
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1º Pavimento
Área: 434,75m²
Áreas de salas = 354m² /1,5 = 236 pessoas
Escada
236/75 = 3,14 à 4UP ...escada possui apenas 3UP...não atende
3UP à 4 UP ---- 1UP FALTANDO / 3 = 33% de erro =atraso de 20 segundos no ultimo pavimento devido escadas
Distância máxima a percorrer máx. = 30,00m ... possui 48,00m ... não atende
40m à 30 UP ---- 10 metros de erro FALTANDO / 30= 33% de erro = atraso de 20 segundos no ultimo pavimento
devido distância máxima.
Analise para maior sala Área do tatame 283m² /1,5 = 187 pessoas
Total de erros ou tempo de atraso
Porta e corredor 2UP ... atende 1m porta e corredor 1,20m, salas menores também atendem .
20+10+16 = 46 segundos
O tempo estabelecido pela norma é de 1 minuto para cada pavimento, com isso teríamos um tempo total de 3 minutos e 46 segundos no total da evacuação desta forma o não atende ao tempo mínimo exigido.
O cálculo demonstrado tem a intenção de dar noção básica e entendimento de como usamos nosso relatório
para registro dos cálculos para rastreabilidade e checagem de erros bem como facilitar a análise do fiscal da
área, além de defender o projeto garantindo a aprovação ou ainda a defesa diante de limitações da edificação.
(temos outras maneiras para defesa mas será abordado em outro material)
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Sinalização de emergência Este será minha última oferta nesse material para vocês caros leitores...com o assunto de sinalização de
emergência, não me alongarei nele mas compartilharei as dicas mais importantes.
Seguindo a NBR 13434 a sinalização de emergência se divide 3 partes: Parte 1
Princípios de projeto
Parte 2 Símbolos e suas formas, dimensões e cores
Parte 3 Requisitos e métodos de ensaio
A parte 1 e a parte 2 é importante conhecer para o dimensionamento do projeto, a 3° parte é usado para a
composição ou exigência de qualidade do sinal ou da placa... a exigência deste conjunto de itens na minha
opinião torna o produto muito caro e sem inviabilidade na comercialização, alguns centros de fiscalização C B
M usam de bom senso para dizer como atender a norma – e exigem apenas 3 itens de grande importância:
resistência ao fogo sem derretimento, fotoluminescência (brilhar no escuro), e ter validade de 5 anos em
ambientes internos.
Voltando os olhos para o dimensionamento precisamos conhecer os tipos de sinalização:
a) Sinalização de proibição (proibido fumar, proibido produzir chama);
b) sinalização de alerta (risco de incêndio, risco elétrico);
c) sinalização de orientação e salvamento (rotas de fuga)
d) sinalização de equipamentos de combate e alarme (extintores, alarme, hidrantes)
O dimensionamento é muito fácil para os itens a, b, e d os quais precisam estar no exato local do que está
indicando.
Para o item c: será possível somente após elaborar o dimensionamento de saídas de emergência o qual temos
a direção de fluxo de saídas e então podemos dimensionar a sinalização de emergência orientação e
salvamento (rota de fuga). Importante informação - as placas devem estar posicionadas em uma distância
entre elas de 15 metros sendo assim o observador no pior caso ficaria 7,5 metros.
Na parte 2 da norma é onde a maioria das pessoas se confundem, item polêmico, cálculo para o tamanho da placa versus o tamanho da placa comercializado no mercado brasileiro.
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A tabela acima são os valores já calculados do tamanho da placa em relação a distância do observador, e o
que comumente encontramos é o projeto com o tamanho de placa com esses valores os quais não existem
no mercado brasileiro:
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A imagem acima é o registro de um projeto dimensionando placas não comerciais retangulares de tamanho
315mm x 158mm para o projeto.
Alguns fornecedores já oferecem em seu material de divulgação os tamanhos calculados de acordo com o que
seria encontrado no mercado, conforme a tabela abaixo:
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Sendo estes da tabela do fabricante os tamanhos os quais devemos pôr no projeto , vejamos no projeto
demonstrado acima usamos a placa 14 (saída em frente) com tamanho de 315x
158mm isso nos obrigaria a usar uma placa de tamanho comercial maior, o qual seria a
400x200mm, a distância do observador cobriria 13 metros, quase o dobro do que estamos buscando 7,5m,
pelo material do fornecedor precisaríamos apenas do tamanho de
240x120mm ou 150x200mm
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Conclusão Nestes 12 anos de imersão na área de combate a incêndio (dediquei a minha vida a isto) e posso dizer que
tenho tido sucesso diante de muita dificuldade, nessa caminhada acumulei muito conhecimento e educação
o que é a arma principal para “mudar o jogo”. Tenho montado um curso com todo esse pacote que chamo de
conhecimento e educação e brevemente irei lançar, nunca tinha compartilhado (confesso que a maioria dos
profissionais da área são egoístas), enfim chegou o momento certo de compartilhar esse conteúdo e também
dar algo de valor para que haja mudança. Minha mensagem que quero deixar é dizer que é totalmente
possível ter sucesso profissional na área de incêndios, mas existe uma maneira para isto e quero lhe ensinar
como conseguir ... me sigam nas redes sociais para mais informações.
http://facebook.com/marcioelfire
http://marcioferreira.eng.br
http://elfire.com.br/