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ALBERTO YASSUO YOSHIARA
EFEITOS DA HIDROCINESIOTERAPIA NUM RELATO DE CASO
ORTOPEDICO
Monografia 3presentada como requisito a
obtencflo do grau de Especialista em
Fisioterapia. Curso de Especializacao em
Fisioterapia aplicada a Traumato-Ortopedia
Desportiva, Setor de Ci~ncias da Saude da
Universidade TUluti do Parana
Orientactor: Professor Jefferson Rosa
Cardoso, MSc
ZOOI
AGRADECIMENTO
A Senhora M.A.G. que voluntariamente perrnitiu a realizac;ao deste projeto.
Ao sempre amigo e professor, Mestre Jefferson Rosa Cardoso. Principal
fomentador da minha formayao academica e que compartilha parte de meu
ideal.
SUMARIO
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUCAO .
1. EMBASAMENTO TEORICO
1.1 Mec1mica de Huidos ..
1.2 Temperatura, efeitos fisiol6gicos e terapeuticos ....
2. OBJETIVOS
21 Objetivo Geral .
. 01
. 03
. 07
. 10
2.2 Objetivos Especificos .
3. JUSTIFICATIVA. ..
4. METODOLOGIA
. 10
. 11
4.1 Historico do Quadro Clfnico . . 13
4.2 Procedimentos . . 14
4.3 Teste de Confiabilidade . . 15
4.4 Protocolo . . 17
5. RESULTADOS. . 18
6. DISCUssAo E CONCLUsAo . 20
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ...
ANEXO 1: TERMO DE CONSENTIMENTO
ANEXO 2: EXEMPLO DE UMA SEssAo DE HIDROCINESIOTERAPIA
. 22
YOSHIARA, Alberto Yassuo. Efeilos da Hidrocinesioterapia num Relato deCaso Ortopedico. 2001: Monografia (Especializa<;iio em FisiolerapiaAplicada a Traumato-Ortopedia Oesportiva) - Universidade Tuiuti do Parana- Curiliba.
RESUMO
o objetivo principal deste trabalho foi descrever os efeitos dahidrocinesioterapia nurn casa de uma paciente com 58 anos com diagnosticode hernia de disco lambar e hist6ria tardia de meniscectomia de joelho direito.Uma avaliary80 fisioterapeutica foi realizada e a metodologia escolhida foi arealiz8yao de urn teste antes e depois do tratamento. Urn programa deexerdcios aquaticos (oi estabelecido para 0 quadro. No total, a pacienterecebeu 20 sessoes, duas vezes par semana. Nas medidas ap6s 0 tratamento,a paciente demonstrou melhora na dor lombar e na dor no joelho (VAS),melhora na amplitude de movimento de joelho (goniometria), redu<;iio doedema (perimetria) e nenhuma mudan~a na mobilidade lombar. Percebeu-seque a hidrocinesioterapia aplicada a urn casa de hernia de disco 10mbar emeniscectomia leve urn efeito positiv~, embora estudos clinicos futuros sejamrecomendados para explorar mais profundamente estes efeitos em taispatologias pela hidrocinesioterapia.
YOSHIARA, Alberto Yassuo. Aquatic Physical Therapy Effects Applied to theOrthopedic Single Case. 2001: Monograph (Especializa9ao em FisioterapiaAplicada a Traumato-Ortopedia Desportiva) - Universidade Tuiuti do Parana- Curitiba.
ABSTRACT
The purpose of this study was to describe an aquatic physical therapy approachtoward a 58 year-old, female that sustained a lumbar disc herniation and pasthistory of right knee meniscectomy. An orthopedic physical therapy evaluationwas performed including two measures (pretest - posttest). An aquatic exerciseprogram was set up for her complaints. In the total, the patient received 20session, twice a week. In the posttest phase, the patient demonstratedimprovement in the low back pain and knee pain (VAS), in the knee jOintmobility (goniometry), reduction of knee edema (girth measurement) and nochanges in the lumbar mobility (Schober test). It was realized that the aquaticphysical therapy applied to lumbar disc herniation and meniscectomy had apositive effect, although future clinical studies are recommended to exploremore these effects of such pathologies by aquatic physical therapy.
INTRODUCAO
No complexo mundo da reabilitac;:ao existe urn crescimento
notavel em todas as vertentes, motivado pelo desenvolvimento de uma cultura
8vida par qualidade de vida. Paciente, agora cliente, e a fisioterapeuta buscam
interven,oes mais abjetivas, beneficase eficientes para atingir a abjetiva final, au
seja a aquisic;:ao de saude.
Segundo a Resoluc;:ao Coffito-B01: "Fisioterapia e uma ciencia
aplicada, cujo 0 objeto de estudos e 0 movimento humano em todas as suas
formas de expressao e potencialidades, quer nas suas alterac;oes patologicas,
quer nas suas repercuss6es psiquicas e organicas, com objetivos de preservar,
manter, desenvolver ou restaurar a integridade de 6rgao, sistema ou fung8o"
Sendo assim, a Fisioterapeuta atua em todas as situ8c;:6es ande
haja necessidade de prevenir disfungoes ou recuperar fungoes do corpo,
avaliando, prescrevendo e executando as tecnicas fisioterapeuticas, como por
exemplo: Cinesioterapia, tratamento pelos movimentos; Eletroterapia, tratamento
atraves de aparelhos eletricos; Mecanoterapia, tratamento com aparelhos
mecanicos; Massoterapia, tratamento pela massagem; Hidroterapia, tratamento
pela agua; Termoterapia, tratamento com aplicag80 de calor; Crioterapia,
tratamento atraves do gelo; entre outros 2
Na busca da qualidade de vida e na aquisi,8a de saude, e
interessante notar 0 uso da agua e suas propriedades para fins terapeuticos por
muitas culturas e civilizagoes3 A agua e um dos elementos encontrados na
natureza em abundancia e des de a formagflo gestacional temos uma direta
relar;ao com a mesma. A agua nos remete a urn estado de conforto, relaxamento
e bern estar emocional. Portanto, a utilizar;ao do meio aquatico como recurso
terapeutico e de fundamental importancia na reintegrayao das pessoas portadoras
de disfunr;6es ortopedicas e reumaticas tanto na vida cotidiana quanto na vida
esportiva.
o termo hidroterapia descreve por seu significado amplo (do
gregG:hydor = agua, therapea = cura ) toda a atividade terapeutica realizada com
o auxilio do meio aquatico4 Porem, nao se chegou a um consenso quanto a
definiyao mais apropriada do conjunto de tecnicas utilizadas na agua. Isto se deve,
em parte, pela enorme variedade de denominayoes dadas em diferentes lugares,
como por exemplo: Terapia Aquatica nos Estados Unidos, Hidroterapia na Europa
e Hidroterapia, Hidrocinesioterapia, Piscina terapeutica e Fisioterapia aquatica no
Brasil. Neste trabalho adotaremos a palavra Hidrocinesioterapia com a finalidade
de padronizar a intervenr;ao pro posta (cinesioterapia realizada em uma piscina
coberta e aquecida).
o profissional fisioterapeuta utiliza-se das propriedades e dos
beneficios do meio liquido para aplicayao de tecnicas que envolvem respostas
terapeuticas e fisiol6gicas especificas aos objetivos tragados.
Atraves do advento da Hidrocinesioterapia e de todas as
tecnicas desenvolvidas atualmente (Metodo Halliwick, Metodo dos Aneis de Bad-
Ragaz, Metodo Watsu, entre outros) observa-se tambem 0 aumento de
profissionais envolvidos, de servir;os oferecidos, opr;6es aplicaveis nao somente
ao portador de patologias, mas tambem aqueles que buscam a prevenyao, lazer e
maior consciencia corporal.
1. EMBASAMENTO TEORICO
1.1 Mecitnica de Fluidos
A agua e 0 elemento essencial para a vida terrestre, sendo
enconlrada em abundimcia e em diversas formas lisicas. gelo, liquido e vapor. No
corpo humano S9 faz presente com aproximados 70 % da massa. Como Qutras
formas de materia, a agua compreende certas propriedades fisicas como massa,
peso, densidade, gravidade especifica ou densidade relativ8, flUtU8yElO, pres sao
hidrostatica, viscosidade e metacentro5.
FlutU8.y80 e a forC;8 para cima que a fluido exerce sabre urn
objeto de menor densidade. Arquimedes afirmou que urn corpo parcialmente au
integral mente imerso em urn fluido em repouso experimenta urn impulso para cima
igual ao peso do fluido deslocado. A Flutua,iio suporta urn corpo e opera em
oposic;ao a gravidade. Compreende entre Qutras, duas leis fundamentais
Principia de Arquimedes e Pressao hidrostatica (lei de Pascal). 3,'
A gravidade especifica da agua e 1, Urn objeto com a gravidade
especifica menor que 1 ira flutuar; urn objeto com gravidade especffica maior que
urn ira afundar. Mulheres apresentam uma media de gravidade especffica de 0.75,
e homens uma media de 0.85 ou mais. Quanto maior a massa muscular, mais alta
e a sua gravidade especifica.
A Flutuar;8.o costuma auxiliar no movimento em direr;ao a
superficie da agua bern como resistir aos movimentos para baixo. Quando se
exercitam brayos e pernas, 0 maior auxilio da flutuar;8.0 ocorre quando 0 membro
se aproxima da horizontal. Quando se trabalha contra a forya de flutuay8o, a
resistencia diminui assim que 0 membra aproxima-se da pOSiC;80vertical. 0 efeito
da flutuayao pode ser potencializado com 0 uso de flutuadores e que se torna
ainda mais efetivo quanto maior 0 brayo de alavanca.
Utilizando-se da flutuaC;Bo, a descarga de peso pode ser variada
assim como eliminada. Permanecer sob a agua na profundidade do pesco,o reduz
o peso corporal total para aproximadamente 10 %. Com a agua no torax, ha
reduc;ao do peso corporal para 25 % a 30 % e se a agua estiver na altura da
cintura pelvica, reduz-se para 50% 0 peso corporal. FlutuaC;Bo permite ao
terapeuta reduzir 0 efeito da gravidade e aumentar 0 peso do participante
progress ivamente. Ao mesma tempo, a eliminaC;Bo total do peso permite maior
amplitude de movimento secundario a dirninuiC;Bo ou ausencia de dor e facilita 0
estimulo da musculatura lesada 6.
o fator de flutuaC;Bo e a propriedade de diminuir 0 efeito
gravitacional tornam passiveis muitas aspectos do movimento terapeutico que nBO
eram possiveis em terra. Quanto mais horizontal estiver um corpo na agua, maior
flutuaC;Bo ira apresentar. Quanta rnais vertical urn corpo estiver posicionado na
agua, menor a flutuac;Bo. Urn exemplo disto e urn navio oceanico.
Horizontalmente, urn navio flutua na agua; mas se for virado, ele pode afundar 5.
A FlutuaC;Bo e a propriedade de diminuir a influencia gravitacional
podem reduzir significativamente a pressBo sabre a parte rna is baixa da coluna. 0
efeito da flutua,ao, em parte causada pela presen,a de ar nos pulm6es e
influencia da gravidade nos museu los das pernas, produz tarnbem uma trac;ao na
coluna. A quantidade de tra,ao depende da densidade relativa do corpo. Se uma
densidade relativa/gravidade especifica de um corpo e menor que da agua, ele ira
flutuar e resultara em uma pequena ou nenhuma trac;ao espinhal. Pesos
colocados em volta dos tornozelos ou quadril pod em ser usados para produzir um
efeito de trayao. Isto permite a muitos participantes que relatam dor quando
sentam ou ficam em pe a assumir as mesmas posic;oes com pouca ou nenhuma
dor sob a agua 7
Pressao hidrostatica esta relacionada com as moleculas de um
Ifquido que exercem uma forc;a sobre cada parte da area de superffcie de um
corpo imerso. Esta forl'a por unidade de area e a pressao do liquido. A lei de
Pascal afirma que a pressao do ifquido e exercida igualmente sobre todas as
areas da superficie de um corpo imerso em repouso, a uma dada profundidade.A
pressao aumenta com a densidade do liquido e com sua profundidade. Quanto
maior a profundidade de imersao, maior e a pressao hidrostatica naquela parte
corporal 3.4.5
A pressao hidrostatica tambem auxilia na estabilizayao de
articulayoes instaveis, bem como na diminuiyao de edema e aumento da
circulac;ao em grupos musculares profundos.8
Viscosidade e 0 grau de dificuldade que uma molecula de um
Jfquido demonstra flu indo pr6xima de outra. E tambem pode ser referida como
uma "atrayao" entre as moleculas de um flufdo. Quanta mais viscoso 0 fluido,
maior e a resistencia oferecida ao movimento. Agua fria e mais viscosa que agua
aquecida e a agua salina e mais viscosa que a agua potavel 5.
A resistencia da agua a passagem de um objeto atraves dela
depende tambem do grau de hidrodinamica que 0 abjela passui, de sua
velocidade, e (em menor extenseo) da viscosidade. Para 0 movimento aquatico
terapeutico, a resistencia da agua devida a viscosidade e menos significante que 0
grau de hidrodinamica de urn objet05.
o movimento de urn objeto na agua cria uma mudanc;:ade
presseo em sua frente e em suas costas. A presseo aumenta na frente do objeto
em rnovirnento na agua e as diferen~as na pressao na frente e atras do objeto que
se move atraves da agua seo proporcionais a velocidade e hidrodinamica do
objeto. Quanto menor a hidrodinamica de urn objeto, maior e a presseo na frente
dele e menor e a presseo atras dele.
A turbulencia e 0 resultado da passagem de um objeto atraves
da agua. Quando ocorre atras de urn objeto rnovido atraves da agua e chamada
esteira. Na esteira, a turbulencia e a viscosidade criam movimentos circulares
chamados redernoinhos que causam urn efeito negativo de empurrar para tras no
objeto. Movimentos mais rapidos aumentam este efeito. Por exemplo, como um
grupo de pessoas em urn circulo movendo-se no sentido horario, seu movimento
estabelece um fluxo no sentido horario na agua, que vai ajuda-los. Uma mudanc;:a
subita de diret;eo para 0 sentido anti-horario ira aumentar levernente a resistencia
como se eles trabalhassem agora contra 0 fluxo horario3,4.5 .
o cornportarnento de urn liquido e controlado pela natureza e
velocidade do fluxo, podendo este ser laminar ou turbulento. 0 fluxo laminar
ocorre quando, em uma velocidade constante dentro de uma corrente de liquido, a
velocidade de movimento de qualquer ponto fixe permanece constante: as
camadas mais internas movendo-se mais rapidamente e as mais externas quase
estacionarias 8.
o fluxo turbulento ocorre quando existe urn movimento irregula
do Ifquido, variando em qualquer ponto fix~, ocasionando movimentos rotat6rios
denominados redemoinhos.
o corpo quando colocado imerso na agua, apresenta um ponto
determinante para a rotag03o e/ou equilibrio de um objeto, denominado metacentro.
Todo objeto possui urn centro de gravidade fixo e urn centro de flutua9ao variavel
conforme a volume de agua deslocado. Ao imaginar-se uma linha paralela vertical
passando pelo centro de gravidade e outra pelo centro de flutua9ao, podemos
observar a estabilidade do objeto imerso, com 0 alinhamento de fon;:as, ou a
rota9ao do objeto ate a equilibria, dado pelo desalinhamento destas for9as.
Assim, aparece outro ponto imaginario que e 0 eixo de rota903o
dado pelo encontro do centro de gravidade com a centro de flutuayao do corpo. Se
o metacentro estiver acima do centro de gravidade, 0 corpo retornara a posiyao
inicial. Se a metacentro estiver abaixo do centro de gravidade, 0 corpo girara. 0
volume de agua deslocada leva 0 centro de flutuag80 a mover-se, 0 que move 0
metacentro. Quando 0 metacentro coincide com 0 centro de gravidade, 0 corpo
esta apenas equilibrado e 0 menor movimento causa rotag808.9
1.2 Temperatura, Efeitos Fisiol6gicos e Terapeuticos
Os efeitos fisiologicos e terapeuticos sao dependentes da
temperatura da agua. As temperaturas da hidrocinesioterapia variam entre 29"
a 35' C., dependendo da regiao, da capacidade do aquecedor e da tolerancia do
paciente. As temperaturas entre 32" a 34" C sao as mais comumente encontradas.
Para maioria dos individuos, a temperatura da agua acima de
34' C e maior que a da temperatura da pele, ocorrendo 0 ganho de calor pelas
partes imersas do corpo. Este calor, quando combinado com aquele produzido
como resultado do trabalho muscular durante 0 movimento, causa um aumento da
temperatura corporal e acelera 0 processo de fadiga.
Com a temperatura da pele aumentada, os vasos sangOfneos
mais pr6ximos dilatam-se, causando um aumento do suprimento de sangue para
periferia corporal. Assim 0 sangue continua a correr atraves destes vasos
superficiais, conduzindo 0 calor proveniente da agua aquecida. 0 sangue
aquecido circula para as estruturas profundamente localizadas, como por exemplo
os musculos. Isto causa um aumento da temperatura muscular e um reflexo de
dilatagao dos vasos sangOfneos11
Uma imersao inicial em agua aquecida causa um breve aumento
na pressao sangOfnea. Isto e secundario a constrigao reflexa temporaria dos
vasos sangOfneos perifericos. Quando um vaso sangOfneo periferico se dilata, a
pressao sangOinea cai 5,11
Os efeitos fisiol6gicos do exercfcio na agua sao semelhantes aos
do exercfcio em terra. 0 suprimento sangOfneo aos musculos em funcionamento e
aumentado, calor e dissipado com cada alteragao qufmica ocorrendo durante a
contragao, e a temperatura muscular se eleva. Ha metabolismo aumentado nos
musculos, resultando em maior demanda de oxigEmio e produgao aumentada de
di6xido de carbono12
Os efeitos terapeuticos do exercfcio na agua sao: 0 aifvio da dor
e do espasmo muscular, relaxamento, manutengao ou aumento da amplitude de
movimento, reeduca<;ao, desenvolvimento e fortalecimento muscular e melhora
das atividades funcionais da marcha. Vale a pen a ressaltar tambem a melhora do
aspecto psicossocial do paciente pelas atividades recreacionais, proporcionando-
lhes confian<;a para alcan<;ar a independencia funcional.
Espasmos e dor estao normalmente presentes em uma
variedade de graus consequentes de lesao, cirurgia ou debilidades. Os espasmos
restring em a circula<;ao local e um aumento da atividade nociceptora soma-se a
restri<;ao espasm6dica impedindo as atividades de amplitude de movimento e
alongamento. 0 calor terapeutico da agua facilita a ameniza<;ao destes
problemass
Com uma imersao continua, 0 calor da agua diminui a
sensibilidade sensorio-nervosa. 0 aumento da passagem sangufnea atraves dos
museu los promovem seu aquecimento e diminuem seu tonus. Isto geralmente
contribui para relaxamento da dar muscular proveniente de espasmo au
espasticidade, ambos superficial e profundos. Combinado com a flutua<;ao e a
diminui<;ao da influencia gravitacional, 0 calor da agua permite ao participante a
realiza<;ao de alongamentos e atividades que nao eram possiveis em terra8 .
10
2. OBJETIVOS
2.1 Objelivo Geral
Descrever a evoJu98o de urn tratamento de hidrocinesioterapia em um casa
traumato-ortopedico.
2.2 Objelivos Especificos
Analisar os efeitos e beneficios da hidrocinesioterapia em relagao
aos sinais clfnicos de: daf, edema, flexibilidade e amplitude de mDvimento em urn
paciente com lombocialtagia e pos-operatorio de meniscectomia.
Discutir a eficacia da intervenc;ao fisioterapeutica individual, atraves
da hidrocinesioterapia no case relata do;
Proper para a comunidade cientffica, atraves dos resultados obtidos,
novas ac;6es de tratamento para cases simi lares;
II
3. JUSTIFICATIVA
E de fundamental importancia, neste novo milenio, que a
Fisioterapia des ponte em novas areas de atua~ao, oferecendo a toda popula<;ao
urn novo meio de estimular sua qualidade de vida. Em nossa pn3tica diaria,
deparamo-nos com urna enorme dificuldade em sistematizar e evoluir
cientificamente as protocolos pro pastas devido naD 56 as dificuldades de S8
conseguir condi<;oes ideais financeiras e tecnol6gicas, mas tambem devido aos
problemas sociais que afligem nosso pais fon;:ando-nos, talv8Z, a sermos mais
criativos e menes crfticos.
Estes aspectos tern tornado a hidrocinesioterapia fundamental e
popular como forma de tratamento fisioterapeutico aplicada a varias condi<;oes
patol6gicas e nao patol6gicas. Isto inclui problemas associados a col una e ao
joelho, principalmente pelo estresse que estas articulagoes sofrem no dia-a-dia.
A lombalgia e uma das condigoes benign as mais caras nos
Estados Unidos atualmente 13 No Brasil, estudos mostram que sua prevalencia ealta e que 60% a 80% das pessoas tiveram au terao algum dia dar lombar14
o menisco, quando lesado, torna-se responsavel par uma
disfungao articular em grande parte da populagao. Pode ocorrer par trauma direto
e/ou associado a rotagao, de um forma isolada au associada a outras estruturas,
como par exemplo a lesao do ligamenta cruzado anterior15
Um dos primeiros estudos publicados sabre a efetividade da
hidrocinesiolerapia para lombalgia (oi relatado par Langridge & Phillip em 1988 16,
que desenvolveu um programa de auto-ajuda contendo exercfcios para coluna
12
lambar. Os resultados apontaram que 0 metoda fo; efetivo para a reduc;:ao da dor
lombar e tambem houve a melhora da qualidade de vida nos partieipantes. Smit &
Harrison em 199117, investigaram a efetividade da hidrocinesioterapia para 0
tratamento da espondilose lombar para um grupo de 20 paeientes. Os relatos
finais demonstraram que houveram efeitos beneficos quanta a melhora da
mobilidade e dos niveis de dor.
Estudos sabre a efetividade da hidrocinesioterapia nas les6es
meniscais nao fcram encontradas na literatura. Porem, Gray em 199918,
descreveu a anatomia vascular, a capacidade de cura, a inerv8ry8o neural e a
func;ao sensorial do menisco humane e afirmou que dentro de urn programa de
fisioterapia propos to, as profiss;onais precis am estar atentos aD potencial de cura
inato que 0 menisco apresenta alem dos outros t6picos citados anteriormente.
Tovin et al em 199419 relataram um dos poueos trabalhos sobre a
efetividade da hidrocinesioterapia nas les6es do joelho, porem especificamente
com a reconstrugao do [igamento cruzado anterior. Os autores apontaram que
embora os exercicios aquaticos possam nao ser tao efetivos quanto aos
exercicios em 50[0 para aquisj~ao de performance muscular maxima, 0 trabalho
aquatico pode minimizar 0 edema e melhorar a funcionalidade.
Oesta forma, propomos investigar os efeitos da
hidrocinesioterapia aplicada a um caso eHnico que apresenta duas patologias
associadas (Iombociatalgia e meniscectomia), tratados de forma sistematica e
pratica, tornando-s8 aplicavel em nosso eotidiano.
4. METODOLOGIA
Pesquisas envolvendo relato de casas englobam multiplas
medidas flsicas de urn individuo em diferentes mementos: antes, durante e apes 0
usa de alguma interveny8o. 0 objetivo de estudos como este e determinar S8 a
interven,80 praposta modificara a comportamento/quadro ctinico do paciente20 A
metodologia escolhida para ests relato de casa envolveu avaliar;oes pre e p6s
tratamento.
4.1 Hisl6rico do quadro clinico
Sujeito M.A. G., sexo feminin~, 58 anos, professora de hist6ria
aposentada atualmente trabalhando com turismo, foi avaliada inicialmente no dia
05 de Julho de 2000 com indica,80 para fisioterapia aquatica, devido ao
diagnostico medico de hernia discal com pinc;amento a esquerda naa operat6rio,
mais urn quadro de lombalgia a direita e meniscectomia a direita realizada em 05
de junho de 2000 (apos acidente automobilistico com trauma direto em membra
inferior direito e hist6rico anterior de dor na regiao ).
Apresentava ao exame f[sico quadro de dor em regiao lombar
direita, hipoestesia em regiao de panturrilha esquerda e Lasegue positiv~.
Apresenta ainda ebesidade e hipertensae arterial controlada. Marcha claudicante
com use de bengala. Laude na ressonancia magnetica foi de: pinc;amento em L4-
L5-S 1 a esquerda.
14
4.2 Procedimentos
o sujeito em questao foi escolhido par naG ter historico anterior
de tratamento fisioterapeutico ou de hidrocinesioterapia. 0 mesmo assinou urn
termo de consentimento e esclarecimento (Anexo 1) que explicava as objetivos e
os passos do estudo, sendo possfvel a qualquer momento a desistencia da
paciente.
Inicialmente a paciente foi submetida a uma avaliaC;8o fl5ica
objetivando as seguintes aspectos: SenS8c;8.0 subjetiva da dar, amplitude de
movimento em flexo-extensao de joelho, perimetria de membros inferiores e
flexibilidade de coluna lombar. A paciente foi avaliada antes e depois do programa
proposto.
Para a avalia980 da sensa980 subjetiva da dor foi utilizada a
escala analogo visual (VAS)21," Para cada area dolorosa identificada, 0 padente esolicitado a marcar em uma reta de 10 em de comprimento, a intensidade da dar
sentida no momento. 0 tim esquerdo da linha representa "sem dor", eo fim direito
da linha representa ~a pior dor que voce imaginal'. Apos a marca do paciente, e
medido com uma regua quantos centimetros representou sua dor no momenta.
Esta escala e um metoda valido e facilmente aplicavel na quantifica980 da dar
percebida.
A goniometria foi realizada ativamente na articula980 dos joelhos
em flexo-extensao, tornando-se par pararnetro a interlinha articular como eixo do
goniometro, a barra fix a em regiao lateral da coxa e a barra movel na face lateral
da perna. Miller em 198522 descreveu uma alta confiabilidade de medidas intra-
15
avaliador e entre-avaliadores de amplitude de joelho e cotovelo e ainda descreveu
que a posic;ao do teste pode ser 0 maior fator que levaria a urna variaC;8o no teste.
Durante a perimetria (realizada com urna fita metrica) dos
membras inferiores, tomou-se por refereneia 0 bordo superior da patela em 5, 10,
15 e 20 em aeima e 18 em abaixo. Domholdt em 1993 (23), determinou os niveis de
reprodutibilidade da perimetria 5, 10, 15 e 20 em distal ao tubereulo tibial.
Para a realiz8C;8o do teste de Schober modificado, que consiste
em identificar a articulaC;8o lombo-sacra, marCOU-S8 10 em aeirna e 5 em abaixo.
o paciente permaneceu em pe e realizou flexao anterior de troncD, observando a
deslizamento da fita metric8. 0 valor normal esperado seria aeirna de 5 em.
Lubrano & Helliwell em 199924 , descreveram tais procedimentos com pacientes
com espondilite anquilosante e apontaram urn alto grau de confiabilidad8.
4.3 Teste de Confiabilidade
Medidas que envolvem alguma forma de observaC;8o au que
envolvem interpretaC;80 parcial de urna avaliar;:80 sao geralmente averiguadas par
sua objetividade, comparando-se as resultados par dais avaliadores. Esta medida
de consistencia e chamada de concorctancia entre-avaliadores20.
As avaliac;oes para testar a concordancia entre-avaliadores fcram
realizadas tres vezes no inicio do tratamento. 0 primeiro avaliador foi a autor do
presente trabalho e 0 segundo avaliador foi urn fisioterapeuta experiente,
independente e cega (pais nao estava ciente das interven90es utilizadas). Foram
utilizadas as medidas: VAS (eoluna), VAS Uoelho), Amplitude de movimento de
10
joelhos (flexao e extensao), Perimetria de coxa e perna (5,10,15,20 e 18 em) e
Schober. Os resultados sao demonstrados na tabela 1 e todos eles apresentaram
p estatisticamente nao significante, portanto, as observadores concordaram entre
si.
Variavel - Obs.1 x Obs.2 Z P Resultado Z P Resultado
VAS Coluna 0,53 0,59 ns
VAS Joelho 1,60 0,11 ns
Direito Esquerdo
Flexao Joelho 1,60 0,11 ns 1,34 0,18 ns
Extensao Joelho 0,45 0,65 ns 1,00 0,32 ns
Perimetria (5 em) 0,45 0,65 ns 0,45 0,65 ns
Perimetria (10 em) 1,07 0,29 ns 1,07 0,29 ns
Perimetria (15 em) 1,00 0,32 ns 1,60 0,11 ns
Perimetria (20 em) 1,60 0,11 ns 1,60 0,11 ns
Perimetria (18 em) 0,53 0,59 ns 1,60 0,11 ns
Schober 0,54 0,65 ns "ns = nao-significante
Tabela 1 - Comparayao par meio do teste de Wilcoxon, das mensurag6esrealizadas par dais observadores independentes, em urn unico indivlduD, para asvariaveis: VAS, flexao do joelho, extensao do joelho, perimetria: 5 em, 10 em, 15em, 20em, 18 em e Schober adotando-se 0 nivel de signifieaneia de 5% deprobabilidade (p ~ 0,05)
17
4.4 Protocolo
A paciente submeteu-se a 2 sess6es par semana, num total de
20 sessoes. Cada sessao de tratamento durou 30 minutos e era composta par 5
partes incluindo a adapta980 ao meio aquatico: 1. Aquecimento (caminhadas), 2.
Exercicios de alongamentos passivQs, ativa-assistidos e de percepc;ao postural da
musculatura de regiao lambar e membros inferiores; 3. Exercfcios de
fortalecimento, para tonific8gao muscular, 4. Exercfcios proprioceptivos e 5.
Relaxamento. Urn exemplo de sessao esta no anexo 2.
18
5. RESULTADOS
Os resultados das medidas de sensac;ao subjetiva da dar,
amplitude de movimento em flexo-extensao de joelho, perimetria de membros
inferiores e flexibilidade de eoluna lombar sao demonstrados nas tabelas 2, 3, 4 e
5.
Medidas Inicio Tratamento Final Tratamento Diferenc;a %
VAS Coluna Bem 7 em 23%
VAS Joelho Dir. 5 em 1,2em 76%
Tabela 2 - Resullado da eseala analogo-visual (VAS) em eoluna e em joelhodireito no inicio e no final do tratamento em centimetr~s. A diferenC;8 emporcentagem refere-s9 a quanta a paciente melhorou/piorou seu quadro de dor doinfcio do tratamento em relac;ao ao final.
Medidas Inicio Tratamento Final Tratamento Diferem;a %
Oir. Esq. Oir. Esq. Dir. Esq.
Flexao Joelho 105·. 115·. 130·. 132·. 87% 89%
Extensao Joelho 10·. a·. a·. a·. 90% --
Tabela 3 - Resultado da amplitude de movimento de joelho no inieio e no final dotratamento em graus, realizada em decubito ventral (Flexao) e decubito dorsal(Extensao). A diferen9a em poreentagem refere-se 0 quanto a paeientemelhorou/piorou seu quadro de amplitude do inicio do tratamento em relac;ao aofinal.
.9
Medidas Inicio Tratamento Final Tratamento % Melhora
Dir. Esq. Oir. Esq. Dir. Esq.
Perimetria - 5 em 47,5 em 46 em 46 em 45 em 4% 4%
Perimetria - 10 em 51,5 em 50 em 50 em 48 em 4% 5%
Perimetria - 15 em 54 em 53em 54 em 52 em -- 4%
Perimetria - 20 em 59 em 58 em 57 em 55em 5% 6%
Perimetria - 18 em 39 em 39,5 em 39,5 em 39 em -- --
Tabela 4 - Resultado da perimetria do membra inferior no infcio e no final dotratamento em centimetres, realizada em decubito dorsal. A diferenC;8 emporcentagem refers-s8 0 quanta a paciente melhorou/piorou seu quadro de edemano inicio do tratamento em relayao ao final.
Schober 5em 5em
Medidas Inicia Tratamento Final Tratamento
Tabela 5 - Resultado da teste de Schober da eoluna 10mbar no inieio e no final dotratamento em centlmetros, realizada em pe. A diferenC;8 em porcentagem refere-S8 0 quanta a paciente melhorou/piorou seu quadro de mobilidade no inreio dotratamento em relac;ao ao final.
20
6. DISCUssAo E CONCLUsAo
A paciente estudada apresentava urn quadro inicial de
lombociatalgia a esquerda e meniscectomia tardiamente operada, com quadro de
dar cr6nica sem nunca tsr realizado tratamento fisioterapeutico par langa data. A
hidrocinesioterapia foi sugerida como urn tratamento coadjuvante aD tratamento de
solo, para que a cirurgia fosse evitada.
Muitos pacientes, em nossa pratica diaria, relatam melhora das
condi90es e dos sintomas com a utilizag8.o da hidrocinesioterapia, porem naG
temas 0 habito de sistematizar as avalia90es e os resultados.
A escala analogo-visual (VAS), foi utilizada no inicio e no final
do programa de tratamento para que houvesse um aeompanhamento da melhora
e/au da piora da dar mesma entre 0 intervalo das sess6es. Na escala da coluna
obtivemos uma melhora disereta, apenas 23% (1 em) de diferen9a com a quadro
inicial. Houve ainda a permanemcia deste sintoma ap6s vigesima sessao.
Podemos questionar S8 ista S8 deve aD fata do pouco numero' de sess6es
realizadas em nosso protocolo, da obesidade da paciente ou do acometimento de
ambos as membros, com sobrecarga no membra inferior esquerdo.
Na medida de dar do joelho direito obtivemos uma melhora
signifieativa de 76% (3,8 em) quanta ao quadro de dar inieialmente relatado. Esta
melhora pode ser atribufda a diminuic;ao do quadro de edema, a mObilizac;ao
facilitada pelos princfpios terapeuticos da agua, aD treino de marcha e melhora na
propriocepc;ao. A paciente adquiriu confianc;a para andar sem a bengala.
A melhora da amplitude de movimento entre 87% e 90% obtid
atraves do protocolo, se deve em grande parte pela melhora da organiza~ao do
tecido conjuntivo atraves do alongamento e da temperatura da agua, bem como
pelo bern estar referido pela padente na realizagc30 das atividades com eliminac;ao
da gravidade.
A diminuig80 nos resultados da perimetria vern corroborar com a
diminui980 do quadro de edema principalmente pela estimula9ao do retorno
venoso atraves da press80 hidrostatica.
A manuten~ao medida do teste de Schober em 5 cm era
esperada como normal, devido este teste ser para averigua980 da mobilidade
lombar em pacientes portadores de espondilite anquilosante.
A descri980 do caso em questao, com urn pouco tempo de
tratamento, nos mostra a necessidade de delinearmos melhor futures estudos
nesta area. A utilizagao de um n maior de pacientes atraves de ensaios clfnicos
randomizados para quantificar os efeitos da hidrocinesioterapia nas patologias
ortopedicas seria vista com bons olhos, principalmente para chegarmos a urn nivel
de evidemcia cientifica desejada por toda comunidade fisioterapeutica.
22
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Os r::sullJ.da5 obtidos ::c:n :::ISr:,::;posr::!s ~':jio a~r::st:madostanto ao p:rrnClpamc
quamc pa.:n .J corr.l!mdade c!":IHifiC<l. C :10 casC' des.a Uitl!r..a. s~:'!1prl!serao resgL:ar:::b.dos os
nom..:s
En. ..;. F- '
R:sidcmc 8atrro: t ~A/ 1.L ..:;C:dade~<. i I:-=A-Estacio 1/ f, -C:p: f' 6 0 I C '7 (;rOnl! J 1. Lj 5' ~-
Ei'~U de aCQr::!o com ,,5 csciarec:!!1.l!nlOS ;:!.Clma e ~ur:ro pamcipar C:::5S3
p<!squisa.
Londrina. ~de--.flLde 1000
ANEXO 2
Exemplo de uma sessao de Hidrocinesioterapia
1. Aquecimento: Caminhada entre 5 e 10 minutos. Para frente, para as
lados e de costas. Mantendo 0 nivel da agua no torax e a contra<;8oabdominal.
2. Alongamentos: Todos as exercicios devem ser realizados com 3
repeti90es com 20 segundos de manutenyao.
Passivos: Paciente em decubito dorsal, mantido com 5uporte de
flutuadores em regioes cervical, lambar e membros inferiores. Realizado 0
alongamento da regiao posterior do membra inferior unilateral mente. Realizado
alongamento de adutores, rotadores.internos de coxa e quadriceps.
3. Exercfcios ativQs livres e/au resistidos: utilizando-se da facilitary8o/
resistencia imposta pel a agua.
4. Mobiliza90es articulares: Regiao coxofemoral e joelho no limite da dor;
mobiliz8r;c30 patetar e turbulencia na re9i80 de joelho; realizado dissociary8o de
cinturas em plano s8gital; simula<;3o de bicicleta com sustenta<;3o pelo
fisioterapeuta.
5. Relaxamento: deslizamento aquatico em S, Pompage e massoterapia