AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO...
Transcript of AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO...
AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA
ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL
APROVADA
NOTA: 8,5
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: DIAGNÓSTICO DA FORMAÇÃO CONTINUADA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Crislaine Lopes da Silva
Orientador: Prof. Ilso Fernandes do Carmo.
ALTA FLORESTA/2016
AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA
ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: DIAGNÓSTICO DA
FORMAÇÃO CONTINUADA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Crislaine Lopes da Silva
Orientador: Prof. Ilso Fernandes do Carmo.
"Monografia apresentada como exigência parcial para obtenção do título de Especialização em Psicopedagogia e Educação Infantil."
ALTA FLORESTA/ 2016
Dedico aos meus familiares pelo apoio e
paciência, e principalmente a minha mãe
por ter me dado tanto incentivo ao passar
desses três anos e meio, dedico também
a uma pessoa que me ajudou muito hoje
meu amigo no passado meu marido.
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus, pelo seu amor, pela
companhia fiel, pelo colo, pelo carinho, e a possibilidade de
realizar esse sonho;
Agradeço a todos os professores que compartilharam conosco
experiências e saberes, possibilitando-nos crescimento
intelectual, profissional e pessoal;
E de forma muito especial ao orientador, que soube transmitir
muito mais do que conhecimentos, pois nos ensinou com
dedicação e paciência.
Muito Obrigada!
Verdades da Profissão de Professor Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. Paulo Freire
RESUMO
O professor é parte integrante e excencial na relação e, portanto, deve estar
preparado para organizar e integrar o conhecimento, coordenando e orientando
atividades e situações para que propiciem a interação e relação na construção do
saber. Desse modo a escolha do tema deu-se por acreditar que a formação
continuada nos traz conhecimento importante que permite a compreensão das
variáveis que interferem nas situações formais e não formais de ensino
aprendizagem e em consequencia, contribuem para o planejamento e
desenvolvimento das práticas educativas. Todo o conhecimento profissional do
professor deve estar a serviço da atuação pedagógica. O procedimento
metodologico utilizado foi a pesquisa bibliográfica, teve como objetivo buscar
informações para maior compreensão do tema abordado. Conclui-se que a
formação continuada não pode ser vista somente como modo de suprir uma
formação inicial mal feita ou de baixa qualidade, ela deve, portanto ser parte integral
no exercicio dos professores.
Palavra-chave: Formação, professores, ensino aprendizagem
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................. 07
CAPÍTULO I: HISTÒRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL.............................. 09
CAPITULO II: AS CONCEPÇOES DA EDUCAÇÃO INFANTIL................ 11
CAPITULO III: A FORMAÇÃO DO PROFESSOR ...................................... 15
CAPITULO IV: A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA.......... 26
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................... 36
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA................................................................. 37
INTRODUÇÃO
A formação continuada é vista como um curso de aperfeiçoamento dos
docentes ja em exercicio, onde ocorre à troca de ideias e experiencias profissional,
debates, e assim um aprendizado continua. Essa formação não pode ser vista como
um curso de leituras, seminarios paletras, onde o ouvinte não tem oportunidade de
expressar sua opnião, ou seja, onde somente o palestrante tema razão e não
importa oque os docentes que ali estão ouvindo acha. A formação continuada ja vem
ocorrendo de da decada de 1980 com o intuito de formar profissionais com
capacitade de resolver todos os problemas posto por seus alunos. Por isso é tão
importante a participação dos docentes nesses encontros de formação, não somente
ir com a vantagem de ganhar mais um certificado, mas sim para adquirir novas
informações, o docente tambem pode levar nessa formação problemas postos por
teus alunos que ainda não consiguiram soluções, para que assim com experiencia
de outros profissionais da mesma area ou de areas diferentes colabore para a
resolução desse problema.
A formação continuada e a formação inicial desempenham, desempenham
papeis importantes para a construção de saberes do docente. Os encontros de
formação continuada deve ser um ambiente agradavel no qual cada um tem a
oportunidade de expressar suas opniões, tem que ser um encontro formativo no qual
ocorrem leituras de textos importantes, opniões sobre o tema para que assim se
transforme em uma escola transformadora.
Os docentes não constroi sua formação somente atraves de cursos,
palestras e seminaris, é preciso tmbem levar em consideração sua historia de vida,
seus valores. A formação continuada menciona a professores ja em exercicio, por
isso ela não pode ser algo eventual, deve ser parte integrante do exercicio da
docencia.
A formação continuada mostra- se como um dos principais metodos para
que os professores se atualizem para lidar com a demanda da profissão, alunos
aprendem muito mais quando tem aulas com professores com boa qualificação e
formação. A formação dos docentes a conhecimentos importantes a serem tratados
que permite a compreensão das variaveis que interferem nas situações formais e
informais de ensino aprendizado e por consequencia contribue para o planejamento
e desenvolvimento das praticas educativas. Os gestores tem a capacitação como
serviço dos professores.
Hoje no Brasil a formação continuada esta sendo raro nas escolas por falta
de profissionais qualificados para ministrar esse curso. A nossa cidade tem o
privilegio de ter o CEFAPRO com profissionais capacitados que vão ate as escolas
para ministrar essa formação aos docentes.
A formação continuada esta associada no processo de melhoria das praticas
pedagogicas desenvolvido pelos professores no cotidiano de seu trabalho. Ela
muitas das vezes pode ser fundamental para o bom desenvolvimento dos trabalhos
de um docente e a alfabetização dos alunos. A formação continuada deve ser dada
de forma que valorize as praticas realizada pelo docente em sala de aula, quanto ao
conhecimento dos mesmos.
A presente pesquisa tem como problema Xomo esta sendo a participação
dos docentes na formação continuada ofertada pela escola com orientação do
CEFAPRO?
As hipoteses sao de que o nivel de satisfação dos professores com a
formação continuada desenvolvida na escola é considerada satisfatoria, ela ocorre
atravez do projeto sala de professor. Na opinião desses profissionais essa formação
é considerada boa. o nivel de satisfação dos professores com a formação
continuada desenvolvida pela escola com orientação do CEFAPRO é satisftorio; a
formação continuada dos professores ocorre atravez do projeto sala do educador; na
opnião dos profissionais a formação continuada ofertada na escola é considerada
boa;
A pesquisa tem como objetivo geral diagnosticar como ocorre a formação
continuada dos professores da escola estadual 19 de maio. os objetivos específicos
são: identificar a opinião dos profissionais sobre a formação continuada ofertada na
escola; diagnosticar o nível de satisfação dos professores com a formação
continuada desenvolvida pela escola com orientação do CEFAPRO; conhecer como
ocorre a formação continuada dos professores;
A presente pesquisa esta dividdida em quatro capitulos. No primeiro capitulo
será relatado o histórico d educação infantil. O segundo falará das concepçôes da
educação infantil. No terceiro demonstrará a formação do professor.. O quinto falará
da importância da formação continuada.
08
CAPÍTULO I: HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A Educação Infantil no Brasil passou por diversos processos históricos,
dentre eles os movimentos pela democratização da escola pública e as lutas sociais
por creches e pré-escolas, ao longo de muitos anos para o seu reconhecimento. O
sentimento de infância tardou a surgir. No período colonial, a educação das
crianças, menores de 7 anos, era de responsabilidade da família, pois “a idéia de
infância estava ligada à idéia de dependência”, como afirma NOGUEIRA (2004, p.
42).
Com as transformações sociais, econômicas e políticas, no decorrer dos
tempos a relação entre cidade e campo, que antes era de articulação através do
exercício do poder político e religioso, passa a ser comandada pela articulação
capitalista. Essas transformações, segundo MEIRA (2003), impõem uma reflexão
acerca da responsabilidade social sobre a criança. Assim, surgem as creches, com o
papel assistencialista para atender as mães trabalhadoras, apenas com a função de
cuidar dos filhos das mães trabalhadoras.
Ao longo do tempo visão assistencialista de Educação Infantil vem sendo
mudada a partir da década de 90, no qual novas diretrizes foram estabelecidas, e
também, pela consciência social sobre o significado da infância e o reconhecimento
do direito da criança à educação em seus primeiros anos de vida (CASTRO, 2006,
p.8).
De acordo com MEIRA (2003), aos poucos, o poder público começou a
assumir a responsabilidade por essa escola que se consolidou com a Constituição
de 1988: “O dever do Estado com a educação será efetiva mediante a garantia de
(...) Atendimento em creche e pré-escola as crianças de zero a seis anos de idade”,
(Art 208, IV). Assim, os pequenos passaram a ser reconhecidos como cidadãos e
ganharam o direito de ser atendidos em suas necessidades especificas para se
desenvolverem. RIOS (2002) afirma que após a promulgação da Constituição de
1988, cria-se o Estatuto da Criança e do adolescente ECA, de 13 de julho de 1990,
que veio reafirmar os direitos constitucionais da criança e o do adolescente.
De acordo com NOGUEIRA (2004), em 1996, o ministério da educação
promulga a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), N° 9.394/96 em
1996 a educação até 6 anos de idade, ficou definida como a primeira etapa da
Educação Básica. As creches atenderiam crianças na faixa etária até três anos, e as
pré-escolas de quatro a seis anos. Essas teriam como finalidade, segundo a
legislação “(...) O desenvolvimento integral da criança ate seis anos de idade, em
seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais complementando a ação
da família e da comunidade”, (Art, 21º). Porém essa divisão foi alterada em maio de
2006, com a sanção presidencial da Lei Federal Nº 11.114, que define que as
crianças com 6 anos completos devem ser matriculadas no 1° ano do Ensino
Fundamental.
Dessa forma, a Educação Infantil passou a atender crianças até 5 anos de
idade. Porém vale ressaltar que reconhecer o direito das crianças de 0 até 06 anos
de idade a educação não implicou o estabelecimento de políticas especificas de
recursos financeiros, que viesse beneficiá-las. Segundo FAZENDA (2003), a LDBEN
reafirma o contido na Constituição, atribuindo aos municípios esta responsabilidade,
destacando o ensino fundamental como etapa prioritária. Somente em 2006 foi
aprovado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
valorização dos profissionais da educação – FUNDEB foi aprovado para atender a
educação básica em seu todo. As crianças de 0 á 03 anos estavam excluídas,
depois de muita luta e de grande movimento nacional fez se valer o direito dessas
crianças a educação garantido no texto constitucional.
Portanto hoje, depois de muitas lutas e conquistas a educação infantil se
constitui um espaço educativo privilegiado de desenvolvimento e socialização para a
vida da criança, que visa o Cuidar e o Educar de forma integral. Segundo MEIRA
(2003): a educação infantil se constitui em um legítimo espaço de construção da
identidade e autonomia da criança, no qual o cuidar está inserido entre os objetivos
pedagógicos.
10
CAPITULO II: AS CONCEPÇOES DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Segundo RIOS (2002), as bases epistemológicas que sustentam a
concepção de Educação são três, a de origem biológica hereditária ou Inatista, a de
origem biológica não hereditária ou Empirista, a de origem biológica construcionista
ou interacionista. Para aproximar o foco na relação do conhecimento com a
educação, é necessário que se tenha conhecimento das bases epistemológicas.
A primeira base, segundo FAZENDA (2003), é a de origem biológica
hereditária ou inatista que concebe a capacidade cognitiva dos seres humanos como
de origem biológica hereditária, inatista, ou apriorista. No campo das ciências, entre
as teorias que assim concebem a capacidade cognitiva dos seres humanos, estão: a
teoria do inatismo da inteligência, do pedagogo e psicológo francês Alfred Binet
(1857-1911). No campo da Filosofia, é possível citar entre outras: a teoria da
reminiscência, do filósofo grego Platão (529-347 a.C).
Já a base epistemológica de origem biológica não hereditária ou empirista ,
segundo RIOS (2002) concebe a capacidade cognitiva dos seres humanos como
produto exclusivo do meio ou da experiência vivenciada pelo sujeito frente ao objeto
de conhecimento. Entre as teorias científicas que se apóiam nesta base
epistemológica destaca-se: a teoria do reflexo condicionado, do psicólogo russo
Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936). Entre as teorias filosóficas, ressalta-se a teoria
da tábula rasa, do filósofo inglês John Locke (1632-1704)Na base epistemológica de
origem biológica construcionista ou interacionista, segundo MEIRA (2001), explica a
capacidade cognitiva dos seres humanos como produto biopsicofisiológicas que o
sujeito realiza com o meio físico, social e cultural. No campo das ciências, entre as
teorias que concebem a capacidade cognitiva dos seres huamanos da maneira
acima, segundo FAZENDA (2003), estão: a teoria da equilibração, ou da adaptação
entre assimilação e acomodação, do biólogo e cientista social suíço Jean Piaget
(1896-1980); a teoria da mediação simbólica dos signos, do psicólogo soviético Lev
Semyonovich Vygotski (1896-1934); e a teoria da pessoa integral, do filósofo e
médico francês Henri Wallon (1879-1962). No campo da Filosofia, aponta-se a teoria
dialética e biológica do conhecimento, do filósofo do idealismo alemão Emmanuel
Kant (1724-1804); a teoria dialética e psicológica do conhecimento, do filósofo do
idealismo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831); e a teoria dialética e
sociológica do conhecimento, do filósofo do materialismo alemão Karl Marx (1818-
1883).
Segundo FAZENDA (2003), as concepções de Educação são modelos de
educação escolarizada produzidas por educadores, com base em determinada
concepção de conhecimentos por eles aceita. A maneira como a educação se
materializa na escola, evidencia para educadores, cientistas e filósofos, o que a
educação tem de substantinvo, ou de essencial que é o ensinar e o aprender
conhecimentos ou valores, para formar a pessoa, o profissional e o cidadão,
idealizados por diversas concepções de educação. O ensinar e o aprender
emergiram das concepções de educação que os educadores filósofos, como John
Comenius (1592-1670), Voltaire (1694-1778), Rousseau (1712-1778), John Dewey
(1859-1952) e outros produziram para justificar o ideal de educação projetado para
as sociedades em que viveram.
Em toda a história da educação, segundo MEIRA (2003), três concepções
de educação foram determinadas pelas concepções de conhecimento: a concepção
tradicional, a concepção moderna e a concepção dialética de educação. As três
concepções têm em comum o fato de conceberem a educação como um
determinado modo de ensinar e de aprender conhecimentos e valores produzidos,
interminentemente por um indivíduo, por um grupo de indivíduos ou pela sociedade,
ora para perpetuar, ora para tranformar os conhecimentos e os valores da própria
sociedade. A diferença entre as três concepções está na maneira como cada uma
determinou a concepção do ensinar e do aprender, por meio do ideal projetado para
a educação escolar.
Na concepção tradicional de educação, segundo NOGUEIRA (2004), o
ensinar e o aprender foram projetados como dois processos diferentes e opostos
quanto às suas finalidades. Ensinar é transmitir conhecimentos e valores como o
patrimônio cultural da humanidade, aprender é memorizar conhecimentos e valores,
imitando o comportamento de quem ensina, para a concepção tradicional de
educação, é somente o professor e quem aprende é somente o aluno. Como a
estrutura mental do sujeito passa, a partir do nascimento, por um processo de
maturação, a possibilidade de o sujeito memorizar conhecimentos e valores, e de
imitar o comportamento dos adultos, aumenta à medida que ele amadurece ou se
desenvolve. Baseado na concepção biológica hereditária ou inatista do
12
conhecimento, segundo MEIRA (2003), Comenius formulou seu ideal de educação
escolarizada da seguinte maneira: o modelo de adulto culto foi transferido para a
pessoa do professor, porque é ele que domina os conhecimentos e os valores
vivenciados pela sociedade.
Na concepção moderna de educação, segundo FAZENDA (2003), o ensinar
e o aprender foram determinados como duas ações diferentes e ligadas ao sujeitos
do processo educativo. Ensinar é da competência do professor, como agente que
deve criar para que o aluno aprenda. Aprender é adquirir conhecimentos e valores
por meio das experiências de aprendizagem organizadas pelo professor. A
concepção moderna de educação, baseando-se na concepção empirista de
conhecimento, projetou o ideal de aprender a aprender elaborados por filósofos
educadores como o norte-americano John Dewey (1859-1952), para expressar o
tipo de profissional que o mercado de trabalho industrializado estava a exigir. A
concepção empirista de conhecimento foi produzida por Bacon (1561-1626), e
melhor sistematizada por Locke (1637-1704) e por Hume (1711-1776). Estes
filósofos conceberam o conhecimento como adquirido por meio da experiência ou do
contato do sujeito com o meio que o circunda. Para conceber o conhecimento desta
maneira Locke partiu do princípio que a mente da criança é uma tábula rasa, ou uma
folha de papel em branco, na qual objetos do meio físico e social vão imprimindo
seus caracteres, traços ou sinais, para formar imagens, idéias ou noções e
conceitos.
Na concepção empirista de educação, segundo MEIRA (2003), o contato
dos órgãos sensoriais do sujeito com o objeto se transfere para as experiências de
aprendizagem. Logo, quanto mais diversificadas as experiências de aprendizagem,
quanto as estratégias e material didático e no que toca a estímulos manipulados
pelo professor, mais rapidamente o aluno aprende a aprender sozinho. Quanto o
ideal de aprender a aprender foi elaborado, o sistema de produção fabril estava em
adiantado processo de implantação e exigia mão-de-obra qualificada para realizar as
tarefas necessárias ao desenvolvimento da produção. É por isso que o
conhecimento ensinado nas escolas precisava explorar a dimensão técnica e
científica do trabalho fabril. Ensinar para a concepção moderna de educação é
treinar o domínio de habilidades e a aquisição de valores por meio de estímulos
apresentados pelo professor, durante a utilização do material didático.
13
Já na concepção dialética de educação, segundo RIOS (2002), o ensinar e o
aprender é visto como dois processos diferentes e complementares entre si, ligados,
é projetado aos dois sujeitos do processo educativo. Para o ideal de aprender a ser
dessa concepção, o professor e o aluno ensinam e aprendem para serem indivíduos
responsáveis por seus atos, profissionais responsáveis e cidadões com direitos e
deveres. Os alunos aprendem conhecimentos e valores, com base no que o
professor ensinou apoiado nas histórias de vida dos alunos.
A concepção dialética de educação, segundo MEIRA (2003), concebe o
papel do professor e o do aluno como complementar um ao outro, porque ensinar e
aprender, para essa concepção, é significar e resignificar conhecimentos e valores
vivenciados, dia a dia pelos alunos e trabalhados dioturnamente, pelo professor,
como conteúdo de ensino. O ideal de aprender a ser, segundo NOGUEIRA (2004)
foi elaborado pelo educador ucraniano Anton Semionovich Makarenko (1888-1939),
ao sustentar a finalidade sóciopolítica da educação. O educador se baseou no
modelo dialético produzido por Kant (1724-1804), Hegel (1770-1831) e, sobretudo,
por Marx (1818-1883). Para os pais da concepção dialética de conhecimento, esta
se desenvolve por meio do trabalho da razão, mas alicerçado nas trocas que o
sujeito realiza com o meio fisíco, social, econômico e político que o circunda.
Como pode-se perceber pelo histórico explicitado acima sobre as
concepções de educação, segundo FAZENDA (2003), durante muito tempo
aprender foi visto como sinônimo de memorizar. Esta concepção de aprendizagem
justificava a organização de uma escola, cuja função primordial consistia no repasse
do maior número de informações possíveis aos alunos. E hoje na pós modernidade
vem tentando-se romper com as tendências fragmentadora e desarticulada do
processo do conhecimento, justifica-se isto pela compreensão da importância da
interação e transformação recíproca entre as diferentes áreas do saber, ou seja, é
de extrema importância que a escola assuma um papel interdisciplinar no seu
projeto político pedagógico e o exerça dentro da instituição. Diante disto está análise
busca fazer uma reflexão analítica sobre quais as possibilidades de integração das
áreas do conhecimento dentro Oficina Literária, e a partir daí ampliar nossos
conhecimentos enquanto educadores sobre a importância da inter-relação entre as
disciplinas na educação infantil.
14
CAPITULO III: A FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Parece-nos clara a necessidade de planejarmos qualquer atividade que
faremos no decorrer de nossa existência, e na área da educação não haveria de ser
diferente. O professor ao ingressar-se em uma instituição escolar, necessita
conhecer a filosofia da mesma, a clientela que terá, e a partir daí fazer seu
planejamento.
Todo o conhecimento profissional do professor deve estar a serviço da
atuação pedagógica, pois que sua função principal é promover o desenvolvimento e
as diferentes aprendizagens das crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Mas infelizmente da educação chegam as escolas e não conseguem
elaborar seu planejamento, talvez por falha em seu curso ou ainda por não levar a
sério o seu processo de formação do professor no momento que conhece os
conteúdos relacionados a disciplina o professor tem maior facilidade de traçar os
objetivos, pois seus horizontes estão ampliados. Para ALVES (1991), quando somos
conhecedores do processo como um todo, podemos adequar o nosso planejamento
de ensino, que nem sempre são feitos visando o aprendizado dos educando, não se
pensa que os mesmos são pessoas capazes de pensar e que precisam viver de
acordo com seus mundos e seus valores. O professor ao fazer seu planejamento,
principalmente os que não são graduados, não levam a sério o que a criança pensa,
o que é fator principal de sua aprendizagem, muitas vezes a rejeição ao aprendizado
é divido a distância do que tratado na escola com o seu mundo. Não podemos tratar
a criança com o seu mundo. Não podemos tratar a criança como um adulto; assim
sendo, a criança não vê a hora de sair a escola para voltar ao seu mundo, onde se
identifica com os conhecimentos, acabam jogando fora tudo que aprenderam entre
as quatros paredes.
A formação profissional deve possibilitar ao professor, a compreensão da
natureza de sua relação com os alunos e levá-lo a desenvolver sensibilidade e
capacidade de analisar a própria conduta. Relacionando as questões sociais atuais
que permeiam toda a prática educativa, como ética, meio ambiente, saúde,
pluralidade cultural, sexualidade, trabalho, consumo e tantas outras que a cada
momento, podem se mostrar relevantes, é imprescindível que o professor tenha
compreensão da natureza dessas problemáticas e dos debates atuais sobre elas,
posicionamento pessoal a respeito, e conhecimento de como trabalhar com elas e
com os alunos. É imprescindível que todo professor tenha uma domínio das áreas
que vai ensinar. Mas o que precisa saber para ensinar não é equivalente ao que seu
aluno vai aprender: são conhecimentos específicos na formação profissional para
tornar esses temas é preciso que o professor reveja seus valores e atitudes em
relação a eles. Espera-se que o professor tenha consciência dos valores e
concepções que veicula em suas aulas e quando se relacionam com os alunos e
com integrantes da comunidade escolar.
Uma idéia a ser explorada: para educar bem-te-vi é preciso gostar de bem-te-vi, respeitar o seu gosto, não ter projeto de transformá-lo em urubu. Um bem-te-vi será sempre um urubu. Um bem-te-vi será sempre um urubu de segunda categoria. Talvez, pare de repensar a educação e o futuro da ciência, devêssemos começar não dos currículos – cardápios, mas do desejo do corpo que se oferece a educação.É isto: Começar do desejo... (ALVES 1991, p. 12 ).
A reflexão e domínio de conhecimento sobre os temas transversais ao
currículo, e o desenvolvimento de atitudes pessoais coerentes com os princípios
éticos, são fundamentais para a função educativa inerente a condição do professor.
A maneira como se trabalha essas questões na escola repercute consideravelmente
na formação dos alunos, tanto a constituição de sua auto-imagem quanto no que se
refere-se a sua forma de ver e de se posicionar no mundo.
A atuação de professor exige capacidade de analisar criticamente as
propostas que faz aos alunos e flexibilidade para lidar com o planejamento de
ensino. Não se pode conceber uma formação profissional para professor que não dá
a necessária ênfase aos conteúdos específicos da construção de conhecimentos
pedagógico, que são instrumentais para a promoção de uma processo educativo
que possibilite, a todos educandos, o desenvolvimento como pessoas e
aprendizagem de conteúdos fundamentais para o exercício da cidadania.
A formação do professor auxilia no processo de planejamento desde que
este também se identifique com o seu trabalho.
Sendo um maior conhecedor dos processos que permeiam os fenômenos
que ocorrem na natureza, o professor terá maior facilidade de relacionar o conteúdo
com a vivência do aluno ou seja, qual a necessidade de se obter determinado
conhecimento, para que aprenda. É lógico que podemos encontrar professores que
não são formados que conseguem colocar isso em prática também, só que é mais
16
difícil e mais demorado, pois os mesmos precisam de um tempo para conhecer os
conteúdos relacionados a sua disciplina.
No que refere à didática as questões que tem lugar na formação de
professores são principalmente aquelas que podem contribuir para a tarefa de
tematizar a educação, a relação entre o ensino e a aprendizagem, entender seus
funcionamento e as variáveis que nele interferem, reconhecer a validade das
intervenções pedagógicas e respectivas implicações na aprendizagem dos alunos.
Na formação profissional há conhecimentos importantes a serem tratados
são aqueles que permitem a compreensão das variáveis que interferem nas
situações formais e não-formais de ensino de aprendizagem e em consequência,
contribuem para o planejamento e desenvolvimento das práticas educativas.
O professor deve fazer uso de diversos materiais didáticos pedagógicos para
enriquecer suas aulas, pois assim o aluno se fixa ao ocorrido, e começa a usar sua
criatividade, percebendo que muitos materiais a nossa volta pode ser estudado e
reciclado. O aluno busca seu aprendizado quando é incentivado pelo professor.
O aluno precisa ser motivado, partindo dos primeiros passos imitativos, avançar na autonomia da expressão própria.Isto não se reduz a texto, por mais importante que seja. Inclui também a capacidade de se expressar, de tomar iniciativa, de construir espaços próprios, de fazer-se sempre presente e participativo, e assim por diante. A atividade reconstrutiva não se esvai no reescrever num todo só, o desafio de inovar, intervir, praticar. (BENJAMIN, 2002, p. 29).
O professor pode diversificar o material pedagógico e as metodologias por
ele utilizadas dependendo de sua vocação, dedicação, criatividade, das condições
das estruturas materiais e físicas disponíveis.
Atualmente, a tecnologia coloca à disposição do professor uma série de
recursos didáticos inovadores ligados à área de comunicação e informática. É
igualmente importante, no entanto, fazer um bom uso dos recursos já conhecidos no
ensino se faz fundamental e sabemos que muitos profissionais tentam fazer o
máximo para exercer com dignidade sua profissão, mas são barrados pela própria
realidade que encontram em seus locais de trabalho.
Com os limites do conhecimento ampliado, fica mais fácil de se falar sobre
determinados temas.
Para PIMENTA (2005, p.150), o educador ao fazer determinado curso de
formação estará se capacitando ampliando seus horizontes, dentro de algumas
17
áreas do conhecimento, onde passará exercer o cargo com mais compreensão das
situações que cerca o dia-a-dia.
A partir do momento em que passamos a relacionar o conhecimento informal
com o formal, construiremos o conhecimento científico, pois observamos os
fenômenos e percebemos os fatores que levam a ocorrência dos mesmos. Para
RIOS, (2002, p. 146), por exemplo, acompanhamos pelos meios de comunicação os
índices de destruição de boa parte da mata amazônica ocasionada por grileiros e
fazendeiros que destroem o meio ambiente em nome do desenvolvimento.
Quando o professor depara com fatos idênticos em seu dia-a-dia de sala de
aula, precisa ser conhecedor dos fenômenos que envolvem todo o processo, para
aos poucos ir orientando seus alunos. (PIMENTA (2005, p.146). E essa mediação
acontece inúmeras vezes e é importante que o professor esteja atento para
potencializar as maneiras de promover conscientemente o desenvolvimento e
aprendizagem nos nossos alunos.
Acredita-se que o professor sendo formado para a disciplina que leciona,
este encontra maior facilidade de passar os conteúdos; pois está mais integrado no
assunto, e tendo maior conhecimento, consegue despertar o interesse dos alunos
pela facilidade que tem em conversar sobre os temas abordados.
Segundo PERRENOUD, (2000, p. 141), para isso o professor tem um
importante papel na elaboração de metodologias de ensino que valorize as relações
sociais estabelecidas no contexto escolar com foco o desenvolvimento e de
construção de conhecimento.
A facilidade de explicar os conteúdos, ou seja, de coordenar junto a seus
alunos os fenômenos que os cercam depende em muito de sua formação, mas não
só dela, depende também das relações deste mundo que o cerca.
“O professor que é educador ajuda a gerar a vida. Ele não a fecunda, não é
uma pessoas de um livro de uma disciplina ou de uma listagem de conteúdos: “ o
seu todo educativo não está no que diz, mas no que ele não diz.” (MATOS 2001, p.
44)
Segundo MATTOS, (2001, p.146), é importante que o professor perceba seu
papel e sua responsabilidade nas relações que estabelecem na escola, e consiga,
18
pelo o estudo e pela análise do conteúdo e da qualidade dessas relações promover
uma cultura de sucesso no seu trabalho.
O professor é parte integrante e fundamental na relação e, portanto, deve
estar preparado para organizar e integrar o conhecimento, coordenando e
orientando atividades e situações educativas que propiciem interações e ralações na
construção do saber.
A criança aprende primeiro a falar, depois a ler e escrever e então expressar
idéias por meio da escrita. Conforme PERRENOUD, (2000), para que a criança se
desenvolver na escola ela deve ser ensinada e estimulada no meio ambiente para
que o seu organismo responda e seja capaz de produzir a escrita através dos
estímulos recebidos. Com a maturação e instruções adequadas a criança adquire a
palavra escrita
Para PIMENTA (2005), o ensino da leitura e, particularmente, a importância
da literatura na formação pessoal e intelectual do ser humano, ainda nas séries
iniciais, encontram pouco espaço nos programas de formação inicial e continuada
das escolas brasileiras. Desta forma, a interação leitor-texto se faz presente desde o
início de sua construção. Para MATTOS, (2001, p.126) “Esse processo leva o
indivíduo a uma compreensão particular da realidade.”
A luta de uma escola de qualidade em nosso país, representa um sonho de
muitas famílias que, mesmo sem escolaridade, defendiam a importância da escola
como instrumento de transformação política e social.
A educação deve possibilitar aos educandos uma formação que envolva as
necessidades locais, bem como proporcionar probabilidades quanto a permanência
e socioeconômica familiares. Diante desse fato o papel do educador como prática
educativa, não é apenas a tarefa de ensinar os conteúdos, mas da formação
humana como possibilidade desafiadora de ensinar a pensar criticamente, a
questionar e pesquisar.
Essa educação deve objetivar a formação de pessoas capazes de atuar nas
áreas, bem como valorizar os meios de produção e melhor qualidade de vida. Desse
modo a prática educativa da educação do campo, deve buscar a conscientização
social e política, a luta por direitos básicos em prol de melhores condições de vida.
19
Ao se trabalhar uma proposta pedagógica diferenciada, que atenda as reais
necessidade do homem do campo em sua formação a escolar estará
desenvolvendo o indivíduo no local onde está inserido, concedendo ferramentas de
transformação da sociedade, além da ampliação dos conhecimentos para um
futuro melhor
Uma proposta educacional deve ter um caráter interdisciplinar e
contextualizado principalmente no que se refere à proximidade das áreas do
conhecimento e maior integração entre os temas que garanta maior interação entre
educando e educador. Desse modo a escola deve procurar construir e executar um
Projeto Político Pedagógico que fortaleça vínculos e integre a comunidade na
escola, possibilitando condições de acompanhar os educandos nas atividades
propostas e consolidar a Educação
Moacir Gadotti (2008), descreve que o trabalho educativo e programa de
conteúdos a serem desenvolvidos para a aprendizagem; devem ser criativos,
buscando métodos e meios pedagógicos que despertem o interesse e desenvolvam
a capacidade criativa dos sujeitos.
O autor afirma ainda que a educação não seja neutra. Ou se educa para o
silêncio, para a submissão, ou com o intuito de dar a palavra, de não deixar calar as
angústias e a necessidade daqueles que estão sob a responsabilidade, de
educadores e nos âmbitos escolares.
Educar nessa sociedade é tarefa de partido, isto é, não educa para a mudança aquele que ignora o momento em que vive, aquele que pensa estar alheio ao conflito que o cerca. É tarefa de partido porque não é possível ao educador permanecer neutro. Ou educa a favor dos privilégios ou contra eles, ou a favor das classes dominadas ou contra elas. Aquele que se diz neutro estará apenas servindo aos interesses do mais forte. No centro, portanto, da questão pedagógica situa-se a questão do poder. (GADOTTI, 2008, p. 11).
FREIRE em seu livro Educação e Mudança (1979), afirma que Educação, é
acima de tudo problematizadora, ou seja, está intimamente ligada à realidade, ao
contexto social em que vivem o professor e o aluno e onde o ato de conhecer não
está separado daquilo que se conhece. O conhecimento está sempre dirigido para
alguma coisa.
A alfabetização não pode ser reduzida a um aprendizado técnico-linguístico, como um fato acabado e neutro, ou simplesmente como uma construção pessoal intelectual. A alfabetização passa por questões de ordem lógico-intelectual, afetiva, sócio-cultural, política e técnica. (FREIRE, 1979, p. 60).
20
A educação deve abordar todas as áreas do conhecimento críticos ligados à
realidade, trabalho cotidiano e no conhecimento de seu meio, através de métodos e
meios pedagógicos que despertem o interesse e a capacidade criativa
No inicio a educação brasileira, segundo GADOTTI (2008), adotou o modelo
escravocrata utilizado por Portugal, que era a exploração dos trabalhadores pelos
proprietários de terra , em que era negados direitos sociais e trabalhistas, esse fato
acabou gerando preconceito em relação aos trabalhadores do campo e uma
enorme dívida social.
Se no mundo civilizado o conhecimento era universal, com direitos ao
acesso à cidadania e aos bens econômicos e sociais, que respeitasse os modos de
viver, pensar e produzir das pessoas. A educação no campo, segundo PIMENTA
(2005), foi oferecida uma educação instrumental, reduzida ao atendimento de
necessidades educacionais elementares e ao treinamento de mão-de-obra a uma
pequena parcela da população rural.
Em 1932, segundo GADOTTI (2008), o Manifesto dos Pioneiros da
Educação Nova, buscava diagnosticar e sugerir rumos às políticas públicas de
educação e uma escola democrática, que possibilitasse especializações para as
atividades intelectuais (humanidades e ciências) anual e mecânica (cursos de
caráter técnico) que seriam voltados a extração de matérias-primas, agricultura,
minas e pesca; elaboração de matérias-primas e indústria
A partir de 1942, segundo PIMENTA (2005), promulgou-se as Leis
Orgânicas da Educação Nacional, com o objetivo de formar as elites para conduzir o
pais, bem como os filhos dos operários
Do ensino secundário e normal seria formar as elites condutoras do país e o do ensino profissional oferecer formação adequada aos filhos dos operários, aos desvalidos da sorte e aos menos afortunados, aqueles que necessitam ingressar precocemente na força de trabalho. (PIMENTA 2005, p.11).
Em meados da década de 1960 devido atender ao processo de
industrialização, segundo GADOTTI (2008), se ofereceu a educação no campo
cursos voltados a formação de técnicos para as atividades agropecuárias .
Também na década de 60, segundo PIMENTA (2005) ocorreu um
movimento de educação popular, conduzidos por educadores ligados a
universidades, movimentos religiosos e partidos políticos de esquerda.
21
Propósito do movimento de educação popular era fomentar a participação
política das camadas populares, inclusive as do campo, e criar alternativas
pedagógicas identificadas com a cultura e com as necessidades nacionais, em
oposição à importação de ideias pedagógicas alheias à realidade brasileira. (ALVES
(1991, p.85)..
Em 1964, segundo GRANJA (2006), com o governo militar, as organizações
voltadas para a mobilização política e civil sofreram repressão política e policial, que
acabou resultando na suspensão de muitas dessas iniciativas.
Em 1967, segundo PIMENTA (2005) diante da elevada taxa de
analfabetismo que o país registrava, o governo militar instituiu o Movimento
Brasileiro de Alfabetização Mobral,
E em 1967, segundo GRANJA (2006, p.41), o governo federal assumiu o
controle dessa atividade e organizou o Mobral, (Movimento Brasileiro de
Alfabetização), iniciando uma campanha nacional maciça de alfabetização
continuada para jovens e adultos.
Em meados da década de 70, segundo MATTOS (2001), movimentos
populares sindicais e de comunidades de base começaram a se manifestar, com
uma reação da sociedade ao autoritarismo e à repressão. Ganhou força a idéia e a
prática de uma educação popular autônoma e reivindicativa, onde os grupos que
atuavam na educação popular continuaram a alfabetização de adultos dentro da
linha mais criativa iniciada por Paulo Freire. Até a década de 80, Mobral não parou
de crescer, difundindo-se por território nacional e diversificando sua atuação. Uma
de suas iniciativas foi o PEI (Programa de Educação Integrada), que condenava o
primário e poucos anos abria a perspectiva de continuidade dos estudos aos recém-
alfabetizados do mobral.
Com o fim do período militar, segundo Mattos, (2001, p.32), o Mobral foi extinto e, em 1985, ocorreu à implantação da Fundação Nacional para Educação de jovens e Adultos, que tinha entre outras, a função de fomentar o atendimento às séries iniciais do 1º grau, a produção de material e a avaliação de atividades. Com a extinção dessa fundação, em 1990, os órgãos públicos, as entidades civis e outras instituições passaram a arcar sozinho com a responsabilidade educativa pela educação de jovens e adultos. Na LDBEN nº. 9.394/96. Em seu artigo 3º determina, dentre os princípios que devem servir de base ao ensino. (...) igualdade de condições para acesso e permanência na escola; (...) pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, (...) garantia de padrão de qualidade; (...) valorização da experiência extra-escolar; (...) vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. (PIMENTA 2005, p. 4-5).
22
Diante de todas essas mudanças na historia da educação no campo ainda
hoje é um problema a ser enfrentado, pois de acordo com o GRANJA (2006, p. 41),
as dificuldades em relação à educação são: • falta de professores habilitados e efetivados, o que provoca constante rotatividade;
• falta de conhecimento especializado sobre políticas de educação básica para o meio rural, com currículos inadequados que privilegiam uma visão urbana de educação e desenvolvimento;
À arte de ensinar, onde envolve o professor, aluno, conhecimento, recursos,
etc. segundo GRANJA, (2006, p. 144), "Educar [...] é providenciar para que os
espíritos dos jovens sejam preservados das corruptelas.” (p. 147),
De acordo com MATTOS (2001, p. 22), O docente deve ter o saber, mas
principalmente ter a competência de saber transmitir, pois as competências do
professor são indispensáveis para que os alunos tenham uma aprendizagem
significativa. Segundo GRANJA (2006, p.142), o docente, e sua construção é
resultado de um processo de socialização profissional, seu saber deve ser baseado
em conhecimento prático.
PIMENTA (2005, p.146), afirma que “Os saberes da experiência
fundamentam-se no trabalho cotidiano e no conhecimento de seu meio, são saberes
que brotam da experiência e são por eles validados.”
(...) espera-se da licenciatura que desenvolva nos alunos conhecimentos e habilidades, atitudes e valores que lhes possibilitem permanentemente irem construindo seus saberes a partir das necessidades que o ensino como prática social lhes coloca no cotidiano. (PIMENTA, 2005, p.17-18).
Segundo MATTOS (2001, p.99), aponta “(…) a inovação pedagógica implica
modificações da cultura pessoal do professor.” Para nos apropriarmos dos novos
códigos culturais e construirmos novas interpretações e representações sociais, é
preciso um tempo e amadurecimento pessoal, que muitas vezes não corresponde ao
ritmo que as mudanças atuais informacionais e tecnológicas vêm nos impondo.
O professor ao ingressar-se na educação, necessita conhecer a filosofia da
mesma, a clientela que terá, e a partir daí fazer seu planejamento.
Todo o conhecimento profissional deve estar a serviço da atuação na
educação no campo, pois que sua função principal é promover o desenvolvimento e
as diferentes aprendizagens das crianças, adolescentes, jovens e adultos. Para
ALVES (1991), quando somos conhecedores do processo como um todo, podemos
adequar o nosso planejamento de ensino.
23
A formação profissional para a educação no campo, segundo PIMENTA
(2005), deve possibilitar ao professor, a compreensão da natureza de sua relação
com os alunos e leva-lo a desenvolver sensibilidade e capacidade de analisar a
própria conduta. Relacionando as questões sociais atuais que permeiam toda a
prática educativa, como ética, meio ambiente, saúde, pluralidade cultural,
sexualidade, trabalho, consumo e tantas outras que a cada momento, podem se
mostrar relevantes, é imprescindível que o professor tenha compreensão da
natureza dessas problemàticas e dos debates atuais sobre elas, posicionamento
pessoal a respeito, e conhecimento de como trabalhar com elas e com os alunos.
Espera-se que o professor tenha consciência dos valores e concepções que
veicula em suas aulas e quando se relacionam com os alunos e com integrantes da
comunidade escolar.
A reflexão e domínio de conhecimento o currículo da Educação no campo, e
o desenvolvimento de atitudes pessoais coerentes com os princípios éticos, segundo
PIMENTA (2005) são fundamentais para a função educativa inerente a condição do
professor. A maneira como se trabalha essas questões na escola repercute
consideravelmente na formação dos alunos, tanto a constituição de sua auto-
imagem quanto no que se refere-se a sua forma de ver e de se posicionar no
mundo.
Alfabetização é a aquisição da língua escrita, por um processo de construção do conhecimento, que se dá num contexto discursivo de interlocução e interação, através do desvelamento crítico da realidade, como uma das condições necessárias ao exercício da plena cidadania: exercer seus direitos e deveres frente à sociedade global. (PIMENTA 2005, p. 59).
A atuação de professor na educação no campo, segundo PERRENOUD
(2000), exige capacidade de analisar criticamente as propostas que faz aos alunos e
flexibilidade para lidar com o planejamento de ensino. Não se pode conceber uma
formação profissional para professor que não dá a necessária ênfase aos conteúdos
específicos da construção de conhecimentos pedagógicos, que são instrumentais
para a promoção de uma processo educativo que possibilite, a todos educandos, o
desenvolvimento como pessoas e aprendizagem de conteúdos fundamentais para o
exercício da cidadania.
A formação do professor auxilia no processo de planejamento desde que
este também se identifique com o seu trabalho.
24
De acordo com PERRENOUD (2000), o educador deve saber organizar e
dirigir situações de aprendizagem, para trabalhar a partir das representações dos
alunos., dos erros e dos obstáculos à aprendizagem, para então construir e planear
dispositivos e sequências didáticas, que envolva os alunos em atividades de
pesquisa, em projetos de conhecimento.
Sendo um maior conhecedor dos processos da educação no campo o
professor terá maior facilidade de relacionar o conteúdo com a vivência do aluno, ou
seja, qual a necessidade de se obter determinado conhecimento, para que aprenda.
De acordo com PERRENOUD (2000), o educador deve envolver os alunos
em suas aprendizagens e em seu trabalho e desenvolver na criança a capacidade
de auto-avaliação.
A atuação de professor na Educação no campo deve promover de interação
do sujeito com as mais diferentes situações, conhecimentos, de acordo com ROCHA
(2008), que a interação do sujeito com as mais diferentes situações, conhecimentos,
objetos, pessoas; estabelecem uma relação pelo sujeito resulte numa modificação
no seu pensar e agir.
Para PERRENOUD (2000), o educador deve administrar situações problema
ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos. Adquirir uma visão longitudinal
dos objetivos do ensino, estabelecer laços com as teorias subjacentes às atividades
de aprendizagem.
A Educação deve oferecer diferentes experiências ROCHA (2008), afirma
que a educação deve oferecer diferentes experiências, conhecimentos e visão do
mundo, além de estarem inseridos em diferentes contextos sociais, históricos e
culturais.
A formação profissional para a educação deve oferecer a leitura o mundo.
Para ALVES (1991), a leitura o mundo deve oferecer prática social a partir de uma
visão crítica da mesma e não simplesmente decodificação.
A educação deve oferecer formação cultural PERRENOUD (2000, p.25),
recuperar os elementos da cultura que são: “herança social, que nos integra a uma
entidade étnica, aprendendo sua língua, seus usos e costumes.”
25
CAPITULO IV: A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada tem papel fundamental para a qualificação e
capacitação dos docentes. O professor deve estar ciente das necessidades
permanente da formação e deve fazer parte integrada dessa formação. A formação
continuada tem como finalidade o aperfeiçoar os conhecimentos dos professores,
mas sempre valorizando seus saberes e seu modo de pensar. A formação
continuada é a continuidade da formação inicial, a formação inicial trata de um
periodo de apredizado dos futuros professores e a formação continuada trabalha
com os professores ja em exercicio. É de grande importancia a participação dos
docentes nesses encontros de formação oferecidos pelo CEFAPRO, pois assim
estarão adquirindo novo saberes para seu cotidiano em sala de aula. A formação
inicial e formação continuada tem grande ligação uma com a outra, pois a formação
continuada é continuidade da formação incial. A formação continuada é dada levado
em consideração as experincias e saberes dos docentes por isso é fundamental a
participação dos docentes nesses cursos de formação.
A formação continuada, segundo RIOS (2002), tem como objetivo capacitar
e fazer com que os professores ministrem uma aula com qualidade. Hoje com o
aumento da população no Brasil, os governantes tem envestindo muito na educação
e quer professores com qualidade no que faz. Os coordenadores e administradores
da escola têm como papel organizar esses encontros de formação continuada, pois
nela os professores adquirem novas experiencias no fazer pedagogicos. Nesses
encontros de formação a sempre trocas de experiencias para que assim um
professor aprenda com o outro.
A formação continuada, segundo PERRENOUD (2000), é vista como
predominante em todo o Brasil como uma forma de comprovar a importância do
desempenho educacional. A formação continuada é um método de melhoria das
práticas pedagógicas desenvolvidas pelos docentes em sua rotina de trabalho. Ela
não pode ser vista como acúmulos de cursos, palestra e seminário, mas sim como
métodos de aprendizado com sugestões e opiniões de companheiros de trabalho, no
qual deve sempre respeitar o modo de pensar e a historia de vida de cada professor.
A formação continuada surgiu nas decadas de 1980 a 1990 onde forão
épocas de grandes movimentos na area da educação, com greves por melhorias
salarial, seminarios e discussões sobre a qualidade do ensino, e de articulações
nacional em função da lei de diretrizes de base 5.692/71 que trata das reformas
curriculares, dos programas de formação continuada e tambem da criação do centro
de formação e aperfeiçoamento do magistério. (PERRENOUD (2000).
A formação continuada é um tema que vem sendo muito discutido nos dias
atuais. A formação continuada e a formação inial desenvolvem papeis de grande
importancia na formação dos docentes. Conforme diz De acordo com ESPÍNDOLA
(2006, p.74), sobre o desenvolvimento profissional do educador:
A formação de professores tem sido um tema que vem causando varias discuções por todo o mundo. A formação inicial e a formação continuada desenvolvem papeis de grande importancia para a boa formação dos docentes.
Conforme diz GRANJA, no livro formação continuada de professores no
MATO Grosso (2006, p. 29):
Envolve formação inicial e formação continua articuladas a um processo de valorizas ação identitária e profissional dos professores identdade que é epistemologicamente, ou seja, que reconhece a docência compo um campo de conhecimento especifico, ou seja, a docência constitui um campo especifico de intervenção profissionalna pratica social- não é qualquer um que pode sr professor.
A formação inicial apresenta aspecto que é necessário para a formação dos
professores, para que assim se construa uma identidade sabores e da postura para
o desenvolvimentoda profissão, aspecto que deve cointinuar nos cursos de
formação continuada.
A década de 1980 foi marcada por grandes mudanças educa tiva em varios
países. Os governantes estavam exigindo uma educação de mais qualidade. Foi
apartir dessa epoca surgiramas as pesquisas sobre formação continuada.Dessa
decada para fente surgiram grandes programas para a formação dos docentes. Essa
epoca tambem foi marcado por greves de professores de articulaçã em função do
LDB 5692/71, de reforma curriculares, de disseminação de programas de formação
continuada e de criação do centro de formação e aperfeiçoamento no magistério
(PERRENOUD (2000)
Nesse período os cursos de formação continuada era composto por cursos,
oficinas, seminarios e palestras, no qual não respondia as nessecidades
pedagógicas mediátas dos professores.
27
O ano de 1990, segundo GRANJA, (2006) foi marcado pela desvalorisação
dos professores por lutar por melhor condição de trbalho e salário. Uma das
propostas por melhorias da política educacional foi a declaração mundioal de
educação para todos que foi realizada dia 05 de março de 1990 teve como indicador
; a nessecidade de medidas em relação a formação continuada profissão carreira e
salário, ética proficional, direito e obrigações, seguridade social e condições mínimas
para um execícios de docentes eficáz, a declaração foi criada por Jontien, essa
declaração foi firmada por vários países, incluindo o Brasil, só que no Brasil ela não
teve a atenção necessária. GRANJA, (2006, p 33) afirma: Com ele regressam algumas verdades simples, tão simples que parecia não merecer atenção especial: no professor, não é possivel separar as dimenções pessoais e proficionai; a forma como cada um vive a profissão do professor é tão ou mais importante do que as técnicas que aplica ou os conhecimentos que transmite; os professores constroi a sua identidade por referência e sabores (praticas e teorias), mas tambem por adesão a um conjunto de valores. Donde a afirmação radical de que não há dois professores iguaise de que a identidade que cada um de nós constroi como educador, baseia-se num equilibrio unico entre as caracteristicas pessoais e os percursos profissionais.
O autor chama a atenção de todos sobre a importancia da boa qualificação
dos docentes, a formação dos professores não é composto somente por acumulos
de cursos, de conhecimntos ou técnicas; é preciso levar em consideração a historia
de vida e o modo de pensar sobre um trabalho reflexivo e continuo. Assim é possivel
que os professores construa uma identidade pessoal e profissional.
Segundo GRANJA, (2006, p. 12) A identidade docente esta associada a seus saberes, que é um saber social adquirido no contexto de uma socialização profissional, no qual é incorporada, modificada, adaptada em função das fases de uma carreira ao longo de uma historia profissional sendo que ele aprende a ensinar fasendo seu trabalho.
Essa tendencia que concebe o ensino como atividade reflexiva acontece na
formação inicial e tambem na formação continuada.
Para FAZENDA (2003, p. 20 e 21), uma maneira de repensar e reestrurar a
natureza do trabalho docente é considerar os professores como intelectual.
Dessa forma a formação continuada precisa considerar que este profissiona
são produtos de um saber próprio e tem relação com a produção do seu saber
profissional.
28
O professor intelectual deve dominar totalmente suas práticas para que
assim possa formular quetões de suas práticas, para que assim aprenda soluções
para que se intere ao mundo que faz parte.
Como diz FAZENDA, (2003, p.80): “O trabalho é coletivo e a escola como
espaço de formação contínua[...]”
A escola tem como função atender a um trabalho coletivo, e assim é dever
da coordenação pedagogica junto da direção oferecer os cursos de formação
continuada para a capacitação dos profissionais da escola.
Quanto as praticas do professor, ESPÍNDOLA, (2006, p.32) diz:
Os valores que sustentam a produção comteporanêa da profissão docente foram se perdendo, fruto da evolução social e da transformação do sistema educativo; os grandes ideais da era escolar ncessitam de ser reexaminado, pois ja não servem de norte á ação pedagogica e a profissionalização docente.
Muitas pesquisas apontam que os maiores problemas para a formação dos
professores estão ligadas a falta de recursos para desenvolver esses cursos de
formação na escola.
A partir de 1993 a formação continuada assume papel que transcede a
pratica docente, ela possibilita espaço de formação para os professores participar,
refletir e construir conhecimento. ESPÍNDOLA, (2006, p.31):
Ao expor a importancia da analises das praticas dos professores em seu contexto, colocava-se em evidência a escola como espaço institucional de praticas coletivas. A compreensão dos processos de constituição do saber fazer docente no local de trabalhoabria caminho para o estudo da escola nos cursos de formação inicial e contínua. A crise de identidades dos professores, objetos de inumeros debates não é alheio a essa evolução que foi impondo uma separação entre o pessoal e o profissional.
Dessa forma os professores traduziu-se na valorização do seu pensar, do
seu sentir, de suas crenças e valores, aspectos estes importante para suas praticas
pedagogicas. A formação continuada serve como estimulos criticos aos docentes, ao
constatar as enormes contradições da profissão ou a educação.
Em 24 de dezembro de 2004 foi criado o fundo de manutenção e
desenvolvimento do ensino fundamentale de valorização do magistério (FUNDEF), e
implantado automaticamente em 1 de janeiro de 1998.
Com relação a formação dos profissionais da educação a lei estabeleceno
artigo nº 9, paragrafo unico: ”nos primeiros 5 anos, ao contar da publicação desta lei
29
sera permitido a aplicação 60% previsto neste artigo, na capacitação de professores
leigos”.
No artigo Nº 9 paragrafo 1: “os novos palnos de carreiras e remuneração de
magisterio deverão contlempar investimento na capacitação dos professores leigos,
os quais passarão a integrar o quadro em extinção, de duração de 5 anos”.
No ano de 1996 foi criado pelo governo federal varis programas de formação
continuada pelas secretarias municipais e estaduais.
Dessa forma a lei garante a qualificação continuada, após a formação inicial.
ESPÍNDOLA (2006, p.35) destaca os processos processual para a
construção da identidade de professor nesse profissional.
A identidade não é um dado adquirido, não é uma propriedade, não é um produto. A ientidade é um lugar de luta e de conflito, é um espaço de construção de maneiras de ser e de estar na profissão, por isso, é mais adequado falar em processo identidario realçando a mescladinâmica que caracterizaa maneira, como cada um se sente e se diz professor[...]
A identidade é um conceito de saberes, valorizando a história de vida de
cada professor, respeitando suas crenças e seu modo de pensar.
CASTRO (2006, p.63), apresentado pelo MEC diz:
Processo continuo e permanente de desenvolvimento, oque pede do professor disponibilidade para a aprendizagem; da formação que o ensine a aprender; e do sistema escolar no qual ele se insere como profissional, condição para ele continuar aprendendo. Ser profissional implica ser capaz em aprender sempre.
Toda essa busca de qualificação e capacitação se da para a realização de
um ensino formativoe com qualidade cultural como uma forma de garantir a
identidade profissional dos docentes. Para CASTRO ( 2006, p.90):
A formação de professor deve ser tratada numa perspectiva que considere sua capacidade de decidir e de confrontar sua ações cotidianas como a produção teórica, rever suas praticas e a teoria que as informam, pesquisando a pratica e produzindo novos conhecimentos para a teoria e a pratica.
Para PIMENTA (2005), o que necessita ainda no mundo é a valorização pro
uma politica educacional de formação, assim valorizando os professores e a escola
como capaz de pensar, articular os saberes cientifico e pedagógico, e da experiencia
profissional na formação de proposta de transformaçãonecessária nas praticas
escolares.
30
Dessa forma ocorre os cursos de formaçãos dos professores que em uma
lógica curricular nem sempre a profissão docente são temas ou objetivos desses
encontros.
No ano de 1993, segundo ESPÍNDOLA (2006) o estado do Mato Grosso
sofreu um grande reajuste nas verbas destinadas a area da educação, os
governates alegavam que estavam investindo muito dinheiro e ocorendo muitas
despesas na educação, que assim ausou grandes prejuizos para o sistema
educacional.
No dia 29 de maio de 1996 quando a secretaria de educação (SEDUC)
tomou conta dessa area educacional, segundo PIMENTA (2005), encontrou grandes
problemas como por exemplo: quatro folhas de pagamento atrasado, excesso de
funcionarios desviados para sedes da delegacia regional, salarios defasados, entre
outros. Diante dessa situaçãoo estado propôs uma reorganização do sistema, que
tinha como eixo uma politica com gestão compartilhada. E assim foram ofereceno
cursos de planejamento pela coordenação pedagogica, cursos de formação de
professores embora ainda não se falasse em foração continuada.
Em 1997 á 1998, segundo ESPÍNDOLA (2006, p.35), o médico Fausto de
Souza Farias tornou- se secretário de educação e tinha consigo uma getão de
valorização aos docentes e assim criou seus primeiros programas- Arara Azul e a
Lei Orgânica de educação basica (LOPEB)- foram os primeiros cursos com
propostas de formação continuada envolvendo todos os funcionários.
Destacou- se também na gestão de Fausto, segundo ESPÍNDOLA (2006) o
subsidio dos docentes, os recados em revistas e as escolas ciclada. No final de
1997 dois fatos marcantes ocorreram que foram: a conferência ameríndia de
educação e o congresso de professores indigenas no Brasil.
Em 1999 e 2002, segundo PIMENTA (2005), passaram por dois novos
secretarios de educação mas que continuou a trabalhar com as propostas de
Fausto.
De acordo com a entrevista com a ex secretaria a cidade de Rononópolis foi
a primeira a discutir a proposta de formação continuada de professores, na escola
estadual sagrado coração de Jesus, onde havia um grupo da rede estadual de
ensino. Este grupo foi considerado o criador dos atuais centros de formação e
atualização de professor (PIMENTA (2005).
31
A SEDUC criou um quadro de professores especialistas na formação dos
docentes. Na data de 29 de dezembro de 1997 tres CEFAPRO: Cuiába,
Rondonópolis e Diamantino, e em 1998 e 1999 criou- se mais dozem em todo o
estado.
O CEFAPRO tinha como finalidades a formação continuada como um meio
de atualização,palestras cursos, reuniões que promove-se a discussão e a reflexão
a pratica do fazer docente. Em 1995 segundo PIMENTA (2005, p.21), diz:
A formação deveria ser pensada como instrumento que contribui para a reflexão e a transformação da pratica. Por isso deve ser assegurada em serviço partindo da experiencia dos professores..
Os cursos de formação tinham como objetivo capacitar os profissionais e a
articulação das funções específicas de cada segmento.
As formações eram dadas através dos projetos PCN em ação (capacitação
dos gestores e professores de ensino fundamental para atuarem com a escola
ciclada), Arara Azul (não é apenas um curso de qualificação profissional para
atender a uma proposta de formação ampla e geral, com vista a elevar a autoestima
e melhorar a produtividade e o compromisso dos funcíonarios da educação),
GESTAR (gestão de aprendizagem escolar, e tinha como finalidade a qualidade ao
atendimento do aluno reforçando a autonomia dos professores em suas práticas
pedagógicas) e o PROFORMAÇÃO ( é um curso em nível médio na modalidade
normal, séries iniciais, por meio da educação a distancia, funcionava com convênio
do MEC, estado e o munícipio)
CASTRO ( 2006, p.114), fala da importância das propostas de educação, e
assim afirma:
As propostas educacionais dos governantes apontam para a perspectivas de melhoria na qualidade don ensino-aprendizagem. Assim, entendemos que a universalização e a melhoria da qualidade de ensino, a elevação da escolaridade, a preparação tecnólogica e a formação geral, abrangente e polivalente dos trabalhadores são fundamentais para toda a sociedade, especialmente quando se tem em vista, no mínimo, a garantia da igualdade de oportunidade.
Com essa observação de Libâneo da-se de perceber a importancia dos
cursos de formação para a capacitação e qualificação dos docentes, para que assim
o ensino tenha otima qualidade.
Na politica educacional do Estado de Mato Grosso segundo CASTRO (2006,
p.22), o estado se dispunha a:
32
Habilitar professores leigos de ensino fundamental; Criar, em parceria com o governo federal, centro de formação do magistério que, além de habilitação, desenvolva pesquisa na area da educação; Formação permanente em serviço dos educadores de todo o estado, tendo como referencial o principio ação-reflexão-ação, o respeito ás expriências e á identidadedos profissionais e a consideraçãodas especificidades regionala partir dos incentivos ás mais variadas expêriencias.
Em 1998, segundo CASTRO (2006), o indice de professores com ensino
superior lecionando nas escolas era muito baixo, e com preocupação na qualidade
do ensino veio com os cursos de formação para o aumente de professores
capacitados nesse segmento.
E assim o PIQD (programa interinstitucional de qualificação docente),
segundo PIMENTA (2005), tinha uma objetiva proposta que era capacitar os
professores efetivos da rede, em serviço e em nível de ensino superior com os
seguintes critérios: a construção da identidade profissional docente; a articulação do
processo formados da escola; a parceria interinstitucional; a qualificação aliada á
revisao do estatuto do magistério; unidad, articulação e respeito a diversidade
institucionais; o fortalecimento da gestão democratica escolar.
A formação continuada de professores tem sido um grande eixo para a
socialização profissional, que se desenvolveu de forma abrangente, que compõe a
cultura respeito a diferenças, contexto, conhecimento disciplinar, ética,
compêtencias metodológicas e didática. A formação contínua é vista com meio de
aprendizagempermanente. A proposta de formação continuada dos professores
estão pautados, segundo PIMENTA (2005), em dois pontos fundamentais:
O da garantia de uma escola enquanto espaço de transformação educativa permanete;
E do desenvolvimento da formação dos professores
A formação continuada, segundo CASTRO (2006), concebe a escola como
um espaço formativo propulsora de mudanças que é capaz de efetivaras bases da
autonomia escolar. Desse modo percebe-se que a SEDUC vê a formação continua
não como , mas sim por processo de reflexão na construção e reconstrução da
identidade pessoal e profissional.
O CEFAPRO, segundo PIMENTA (2005), foi criado por um espaço de
estudos, reflexão e dialogos, debates com e entre os professores e a escola. A
finalidade do CEFAPRO é propiciar a formação de professorescom consciência e
sensibilidade social, e assim criar um serviço de orientação de saberes e teórico-
pratico, com o intuito de contribuir a formação dos professores.
33
Os projetos e programas de formação continuada, segundo CASTRO
(2006), foram bem intensificadas nos centros de formação. Para se formar o
quadros de profissionais para conceber esses cursos de formação dos docentes
leigos nas escolas foram utilizado os métodos seletivo que incluiu uma prova escrita
e entrevista.
Com o intuito de melhorar os cursos de formação continuada, segundo RIOS
(2002), a SEDUC criou um projeto chamado sala de professor que foi criado por
inicio para substituir o GESTAR. No projeto sala de propessor ficava responsavel de
cada docente, diretor e coordenador, seria responsavel pelos cursos de formação
continuada de sua escola. A secretaria de estado acreditava que dessa forma os
coordenador seria capaz de gerenciar os estudos de formação continuada
fortalecendo o papel pedagógico.
PIMENTA (2005, p. 10), expressa que:
A formação continuada, entendidad como um processo de auto-formação e aprendizagem, se caracteriza como uma ação mobilizada para a vida profissional do educador, não mais como cursos pontuais e ações individual desarticuladas da proposta da escola e da necessidade da comunidade escolar. Tradicionalmente, os cursos pontuais são oferecidas para atender situações imediatas e isoladas, não apresentando, consequentemente, resultados mais profundos na mudança de postura do professor do professor e da escola.
A formação continuada é dada como um processo contínuo e permanente
entre os educadores. Os docentes estão voltados ao aperfeiçoamento pessoal e
profissional. Essa formação deve promover mudanças no curriculo e no ensino,
forma de contribuir para a construção de outra cultura escolar no qual todos
desejam, sabemos que os cursos de formação continuada sozinha não melhora e
não dá garantia para uma boa qualidade de ensino, pois ela faz parte de um
conjunto de relações necessarias para o bom desenvolvimento da escola.
RIOS (2002), diz que no ano de 2003 á 2005 houve grande melhora nos
programas de formação de professores, pois o governo passou a contribuir nos
investimentos para o desenvolvimento desses programas. E pesquisas apontam o
grande aumento de participar nesses cursos de aperfeiçoamento oferecidos pelo
CEFAPRO. Para as escolas tambem houve grande melhora pois com o aumento do
investimento aumentou-se tambem o numero de formações oferecidas nas escolas.
De acordo com RIOS (2002), no ano de 2003 a SEDUC criou a
Supesrintendência de Desenvolvimento e Formação dos Profissionais da Educação
34
(SDF), que tinha como finalidade integrar e articular os programas e projetos
existentes de formação continuada, com novas ações politicas pelo governo de
estado.
Assim sendo, para que se consiga uma educação de qualidades, as crianças
na escola aprendendo, deve ser investido nos cursos de aperfeiçoamento dos
professores, como diz RIOS (2002, p.25): “É compromisso com a educação de todas
as crianças que nos dignifica como educadores e dá sentido á nossa profissão.”
Desta forma, é muito importante que tenha grandes investimentos nas
politicas educacionaise que sejam desenvolvidas com muita seriedade e
compromisso.
35
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Constatou-se que a formação auxilia na aprendizagem do aluno, pois tendo
um maior conhecimento dos conteúdos que permeiam sua área de formação,
consegue expor com facilidade os temas abordados, fazendo ligação com a vida dos
alunos.
Percebe-se que sua graduação também favorece no planejamento e na
execução do mesmo, consegue buscar meios que facilitem o processo da
Aprendizagem.
Além de sua formação profissional, a metodologia é outra peça importante
em todo o sistema. Quando se busca junto a comunidade os recursos disponíveis
para executar seu planejamento, o profissional estará atuando junto a sua realidade,
ficando a compreensão mais acessível aos educando.
Não é apenas a formação profissional e a metodologia que interfere no
processo ensino aprendizagem: há vários outros fatores que atrapalham o sistema;
como por exemplo os alunos as vezes se encontram motivados para desenvolverem
algumas pesquisas mas são barrados por não encontrarem condições de dar
continuidade a mesma, às vezes devido ao trabalho ou a própria estrutura escolar a
formação e a metodologia adequada, mas fatores externos ou internos barraram o
aprendizado.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALMEIDA, Alves Ordália: O lugar da infância no contexto histórico e educacional. História da educação. Cuiabá: Editora-UFMT, 2006. (Fascículo 01). ALMEIDA, Ordália Alves. História da educação: O lugar da infância no contexto histórico-educacional. História da educação. Fascículo 01. Cuiabá: Editora da UFMT, 2006. ALVES, Nilda. Formação do jovem professor para a educação básica. Cadernos Cedes. 17 (setembro). São Paulo: Cortez, 1986. ALVES, Rubens Estórias de quem gosta de ensinar: 15. ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. ANTONINI, Elisabeth. A natureza e a descoberta da realidade natural e artificial. Cuiabá: Editora da UFMT, 2008. (Fascículo 01). ANTUNES, Celso. Alfabetização emocional. São Paulo:Terá, 1997. BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Editora 34, 2002. BOCHINIAK, R A interdisciplinaridade na escola... e fora dela. São Paulo: Loyola, 1998. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais. Brasìlia: MEC/SEF, 1997. v. I. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais. Brasìlia: MEC/SEF, 1998. v. II. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais. Brasìlia: MEC/SEF, 2002. v. III. CARVALHO, Ana Maria Pessoa... et al. Ciência no ensino fundamental: o conhecimento físico. São Paulo: Scipone, 1998. CASTRO, Sueli Pereira. Introdução ao estudo da realidade social. Sociologia. Cuiabá: Editora da UFMT, 2006.(Fascículo 01). CASTRO, Sueli Pereira & COVEZZI, Marinete. Teoria sociológica: princípios explicativos. Sociologia. Fascículo 02. Cuiabá: Editora da UFMT, 2006. CANDAU, Vera (Org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 2007 COVEZZI, Marinete. Sociologia e educação infantil. Sociologia Fascículo 03. Cuiabá: Editora da UFMT, 2006.
COELHO, Maria Tereza e ASSUNSÃO, Elizabete José. Problema de aprendizagem. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1996. CORDEIRO, Celso Alberto Da Cunha e RIBEIRO, Claudia Maria e MORAES, Fernando Cesar de Carvalho. Linguagens na educação infantil VI. Literatura Infantil. Cuiabá: Editora da UFMT, 2008. DESLANDES, Keila. Psicologia. Introdução a Psicologia. Cuiabá: Editora da UFMT, 2006. (Fascículo 01).
ESPÍNDOLA, Ana Lúcia; GUIRALDELLO, Antonio Vitório; ALMEIDA, Ordália Alves. História da Educação: em três momentos da história do brasil: período colonial, período imperial e primeira república. Cuiabá: EdUFMT, Cuiabá: Editora da UFMT, 2006. ESPÍNDOLA, Ana Lúcia; GUIRALDELLO, Antonio Vitório; ALMEIDA, Ordália Alves. História da Educação: história do Brasil, a infância na República. Cuiabá: Editora da UFMT, 2006. FAZENDA, I vani C. A. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria, 3. ed. São Paulo: Loyola, 1995. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 2003. FAZENDA, Ivani. (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Papirus, 1994. FAZENDA, I. C. A Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 1995. FEIL, Iselda Terezinha Sausen. Alfabetização: um desafio novo para um novo tempo. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1995. FONSECA, Vitor. Introdução as dificuldade de aprendizagem. Porto Alegre: Artes médicas. 1995. FREIRE, P. Educação e mudança. 26. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979 GRANJA, Eduardo de Souza Campos. Musicalizando a escola: música, conhecimento e educação. São Paulo: Ensaios Transversais V.34, 2006. GADOTTI, Moacir, Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. 5 ed. São Paulo: Cortez-Autores Associados, 2008 GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora, 1999. LEONTIEV, O. Desenvolvimento do psíquismo. Lisboa: Orizonte, 1998. LIMA, Louro de Oliveira. A construção do homem segundo Piaget: uma teoria da educação. 2. ed. São Paulo: Summus 1998.
38
LÜCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. LOUREIRO, Alícia Maria Almeida. O ensino da música na escola fundamental. Campinas: Papirus, 2003. MACEDO, Lino. Rumo à maturidade. Professor da Universidade de São Paulo USP, in: Revista Nova Escola, Edição 09, p. 07, 2006. MACHADO, Maria Lucia de A. Encontros e desencontros em educação infantil. São Paulo: Cortez., 2002. MATTOS, Andréa Machado de A; MATTOS, Claudia Machado de A. O trabalho docente: reflexões sobre a profissão professor. Revista Presença Pedagógica, Porto Alegre, v. 7, n. 41, p. 69-73, set./out. 2001. MEIRA, M. R. Educação estética, arte e cultura do cotidiano. In: PILLAR, A. D. (Org.). A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 2003. NEDER, Maria Lucia Cavalli e POSSARI, Lucia Helena V. e SOUZA, Regina Aparecida Marques de. Linguagem na educação infantil I. Pensamento e linguagem. Cuiabá: Editora da UFMT, 2008. (Fascicúlo I). NEDER, Maria Lucia Cavalli e POSSARI, Lucia Helena V. Linguagem na educação infantil II. Pensamento e linguagem. Cuiabá: Editora da UFMT, 2008. (Fascicúlo II). NOGUEIRA, Adriano (org.). Contribuições da interdisciplinaridade para a ciência, para a educação, para o trabalho sindical. Petrópolis: Vozes, 2004. OLIVEIRA, Ana Orlinda e SPINDOLA, Arilma Maria de Almeida. Linguagens na Educação Infantil III. Literatura Infantil. Cuiabá: Editora da UFMT, 2008. PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Trad. Patricia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. PIMENTA, Selma Garrido (org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2005. RIOS, T. A. Compreender e ensinar. São Paulo: Cortez, 2002. ROCHA, Marise Maria Santana e CARMO, Rosângela Branca. O mundo social e a diversidade cultural geográfica e histórica. Cuiabá: Editora da UFMT, 2008. (Fascículo I). ROCHA, Marisa de Maria de Santana e CARMO, Rosângela Branco do. O mundo social e a diversidade cultural, geográfica e histórica. Cuiabá: Editora da UFMT, 2008. (Fascículo II). ROJAS, Jucimara. Jogos, brinquedos e brincadeiras: o lúdico e o processo de desenvolvimento infantil. Fascículo I. Cuiabá: Editora da UFMT, 2007.
39
SPINDOLA, Arilma Maria de Almeida e OLIVEIRA, Ana Orlinda de. Linguagem na educação infantil IV Linguagens Artísticas. Cuiabá: Editora da UFMT, 2008. SOUZA: Cássia Virginia de Coelho. Linguagem na educação infantil V. Linguagens artísticas. Cuiabá: Ed-UFMT, 2008. ZANON, Angela Maria e STACHISSINI, Antônia Sônia. A natureza e a descoberta da realidade natural e artificial. Cuiabá: Editora da UFMT, 2008. (Fascículo II).
40