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Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto - Fundão Critérios Gerais de Avaliação Ensino Básico Ano Lectivo 2012/2013

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Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto - Fundão

Critérios Gerais de Avaliação

Ensino Básico

Ano Lectivo 2012/2013

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1

A avaliação escolar tem como finalidade essencial informar o aluno, o encarregado de

educação e o próprio professor, da aquisição de conhecimentos e do desempenho do estudante.

Os critérios gerais de avaliação que a seguir se apresentam têm como objectivo a uniformização

de procedimentos avaliativos nos Conselhos de Turma. Como são critérios gerais devem ser

especificados pelas diferentes Áreas Disciplinares, nomeadamente na definição concreta dos

pesos a atribuir a cada domínio / parâmetro a considerar: sócio – afectivo, competências e

aprendizagens, metodologias, em função de cada nível de ensino.

Por sua vez, os Conselhos de Turma devem operacionalizar estes critérios, tendo em conta a

realidade concreta de cada grupo/turma, o interesse do aluno e uma avaliação que se pretende

justa, transparente, fundamentada e assente em instrumentos diversificados.

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1. Enquadramento Legal: Despacho Normativo nº 6/2010, de 19 de fevereiro e

Decreto – Lei 139/2012 de 5 de julho

A avaliação das aprendizagens e competências deve assegurar:

A primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de auto – avaliação

e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa.

A valorização da evolução do aluno.

Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação

e da explicitação dos critérios adoptados;

Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

2. Competências

Compete ao Conselho Pedagógico a definição de critérios gerais de avaliação para ciclo

/ ano de escolaridade, sob proposta dos Departamentos Curriculares.

Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns no Agrupamento, sendo

operacionalizados pelos Conselhos de Turma /Ano.

A decisão de progressão ou retenção é uma decisão pedagógica, tomada pelo Conselho

de Turma /Ano, com base no legalmente estipulado.

3. PROCESSO

1. Cada Departamento Curricular deverá definir critérios específicos, de acordo com os

critérios gerais definidos e atendendo à especificidade das disciplinas que o compõem.

2. No início do ano escolar, as Áreas Disciplinares procedem, para cada disciplina e nível,

à planificação das actividades lectivas, incluindo, nomeadamente:

- A verificação dos critérios de avaliação correspondentes à disciplina;

- A selecção dos instrumentos de avaliação a adoptar em cada unidade didáctica ou

conjunto de unidades;

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- A aferição destes instrumentos de avaliação, particularmente no que se refere à

estrutura dos testes, sua terminologia de classificação e respectivos critérios gerais de

correcção.

3. Os critérios de avaliação aprovados serão transmitidos por cada professor aos seus

alunos no decorrer do primeiro período escolar.

4. O Director de Turma /Professor titular deverá informar os Encarregados de Educação

destes mesmos critérios, na 1ª reunião presencial.

5. Nas turmas onde existam alunos com Necessidades Educativas Permanentes, deverá

reunir o Conselho de Turma / Professor titular/ Prof. Educação Especial para definir

critérios e formas de avaliação adaptadas a cada caso concreto.

4. ÂMBITO DA AVALIAÇÃO

1. A avaliação no final de cada período lectivo deverá traduzir o trabalho do aluno desde o

início do ano até esse momento específico de avaliação.

2. Ao longo do ano lectivo, devem ser promovidos com os alunos momentos de auto -

avaliação e de reflexão sobre o seu desempenho escolar.

5. REGISTOS INFORMATIVOS

1. A avaliação é um processo contínuo e resulta, necessariamente, de uma multiplicidade

de registos informativos feitos pelo docente e pelos alunos ao longo do ano lectivo.

2. Cada Área Disciplinar deve seleccionar os diversos registos informativos a utilizar ao

longo do ano.

3. Como instrumentos de avaliação consideram-se grelhas de registo de intervenções orais

e escritas dos alunos durante as aulas, trabalhos individuais ou de grupo, trabalhos de casa,

testes escritos e portefólios de evidências de aprendizagem individual, entre outros que venham a

ser definidos pelas Áreas Disciplinares.

6. MOMENTOS FORMAIS DE AVALIAÇÃO

1. No ensino básico é obrigatória a realização de um número mínimo de duas provas

escritas e/ou outras práticas de avaliação, em cada período lectivo, a sugerir pela área disciplinar.

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2. Nas provas de avaliação escritas e/ou práticas devem constar, obrigatoriamente, as

cotações das respectivas questões.

3. A classificação das provas ou testes escritos no Ensino Básico é de 0% a 100%.

4. É obrigatória a entrega das provas escritas e/ou práticas de avaliação devidamente

corrigidas e classificadas no horário normal da turma, sempre antes da realização da prova

seguinte.

5. A correcção das provas escritas de avaliação poderá ser apresentada pelo professor

perante os alunos de forma oral ou por escrito.

6. Os resultados de todos os instrumentos de avaliação, à excepção da grelha de

observação de aula, devem ser dados a conhecer aos alunos antes do final das actividades

lectivas do período lectivo em questão.

7. Apenas por motivo de força maior e devidamente justificado em reunião de Área

Disciplinar, podem ser entregues aos alunos os resultados dos instrumentos de avaliação, num

período lectivo diferente daquele em que foram realizados.

7. INFORMAÇÕES AO DIRECTOR DE TURMA

Cada professor da turma deve fornecer informações sobre o desempenho dos alunos aos

directores das turmas a que lecciona, pelo menos uma vez em cada período lectivo, até à data

limite fixada pelo Conselho Pedagógico.

8. REUNIÕES DE AVALIAÇÃO

1. Nas reuniões de avaliação, a realizar normalmente no final de cada período escolar, o

Conselho de Turma /Ano deverá avaliar cada aluno relativamente ao desenvolvimento das

competências gerais do currículo e específicas de cada Área Disciplinar, quer em áreas

curriculares disciplinares quer em áreas não disciplinares.

2. É da responsabilidade de todos os membros do Conselho de Turma /Ano alertar para

eventuais discrepâncias nas classificações propostas, devendo estas situações ser objecto de

ponderação acrescida, antes de ser decidida a classificação a atribuir.

3. Para estas reuniões os professores deverão fazer-se acompanhar de todos os elementos

de avaliação relativos aos alunos para eventual análise pelo Conselho de Turma /Ano.

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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

Do

mín

ios Competências Definição

Qualitativa

Níveis

cio

- a

fecti

vo

Revela grande falta de assiduidade e/ou pontualidade

Não respeita as normas estabelecidas

Não revela interesse, nem participa nas actividades

propostas

Não é responsável

Não revela espírito de tolerância

Não respeita normas de segurança pessoal e colectiva

Não participa em Projectos/Acções de intervenção social

Não revela espírito de cooperação e partilha de saberes

Não Satisfaz

1

(0 – 19%)

Co

gn

itiv

o

Revela grandes dificuldades no domínio da Língua

Portuguesa, tanto ao nível da comunicação oral como da

escrita

Revela muitas dificuldades ao nível da compreensão,

aquisição e aplicação de conhecimentos

Não demonstra iniciativa nem espírito de intervenção

Não demonstra atitude crítica

Não demonstra capacidade de síntese

Não revela progressão na aprendizagem

Não revela capacidade de Auto-Avaliação

Meto

do

log

ia

Não revela organização

Não revela autonomia

Não revela hábitos de trabalho

Não procura nem selecciona informação

Não domina as competências básicas na área das TIC

cio

-

afe

cti

vo

È pouco assíduo e ou pontual

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6

Não respeita devidamente as normas estabelecidas

Revela pouco interesse e participa de forma

desorganizada actividades propostas

É pouco responsável

Revela pouco espírito de tolerância

Revela pouco respeito normas de segurança pessoal e

colectiva

Participa pouco em Projectos/Acções de intervenção

social

Revela pouco espírito de cooperação e partilha de

saberes

Não Satisfaz

Na maioria

dos domínios

2

(20 – 49%)

Co

gn

itiv

o

Revela dificuldades no domínio da Língua Portuguesa,

tanto ao nível da comunicação oral como da escrita

Revele dificuldades ao nível da compreensão, aquisição

e aplicação de conhecimentos

Demonstra pouca iniciativa e espírito de intervenção

Demonstra pouca atitude crítica

Demonstra pouca capacidade de síntese

Revela deficiente progressão na aprendizagem

Revela pouca capacidade de Auto-Avaliação

Meto

do

log

ia

Revela pouca organização

Revela pouca autonomia

Revela poucos hábitos de trabalho

Revela muitas dificuldades na selecção da informação

Domina com muita dificuldade as competências básicas

na área das TIC

cio

-afe

cti

vo

É assíduo e pontual

Respeita as normas estabelecidas

Revela algum interesse e participa nas actividades

propostas

É minimamente responsável

Revela algum espírito de tolerância

Respeita as normas de segurança pessoal e colectiva

Participa em alguns Projectos/Acções de intervenção

Satisfaz

Na globalidade

3

(50 – 69%)

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7

social

Revela pouco espírito de cooperação e partilha de

saberes

Co

gn

itiv

o

Revela um domínio satisfatório da Língua Portuguesa,

tanto ao nível da comunicação oral como da escrita

Não revela dificuldades significativas ao nível da

compreensão, aquisição e aplicação de conhecimentos

Mostra alguma iniciativa e espírito de intervenção

Demonstra atitude crítica

Demonstra capacidade de síntese

Revela progressão satisfatória na aprendizagem

Revela alguma capacidade de Auto-Avaliação

Meto

do

log

ia

Revela algumas dificuldades na organização

Revela alguma autonomia

Revela alguns hábitos de trabalho

Revela algumas dificuldades na selecção da informação

Domina as compeências básicas na área das TIC

cio

-afe

cti

vo

É assíduo e pontual

Respeita as normas estabelecidas

Revela interesse e participa nas actividades propostas

É responsável

Revela espírito de tolerância

Respeita as normas de segurança pessoal e colectiva

Participa em Projectos/Acções de intervenção social

Revela espírito de cooperação e partilha de saberes

Satisfaz Bem

Na globalidade

4

(70 – 89%)

Co

gn

itiv

o

Revela um bom domínio da Língua Portuguesa, tanto ao

nível da comunicação oral como da escrita

Revela facilidades na compreensão,

aquisição/relacionamento e aplicação de conhecimentos

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8

Mostra iniciativa e espírito de intervenção

Revela atitude crítica

Revela capacidade de síntese

Revela boa progressão na aprendizagem

Revela capacidade de Auto-Avaliação

Meto

do

log

ia

Revela boa organização

Revela uma boa autonomia

Revela bons hábitos de trabalho

Revela capacidade de selecção da informação

Domina com facilidade as compeências básicas na área

das TIC

cio

-afe

cti

vo

É assíduo e pontual

Respeita as normas estabelecidas

Revela bastante interesse e participa nas actividades

propostas

É muito responsável

Revela espírito de tolerância

Respeita as normas de segurança pessoal e colectiva

Participa em Projectos/Acções de intervenção social

Revela espírito de cooperação e partilha de saberes

Satisfaz

Muito Bem

Na globalidade

5

(90 –

100%)

Co

gn

itiv

o

Revela um excelente domínio da Língua Portuguesa,

tanto ao nível da comunicação oral como da escrita

Revela bastante facilidade na compreensão,

aquisição/relacionamento e aplicação de conhecimentos

Mostra muita iniciativa e espírito de intervenção

Revela facilidade na atitude crítica

Revela excelente capacidade de síntese

Revela uma excelente progressão na aprendizagem

Revela boa capacidade de Auto-Avaliação

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9

Meto

do

log

ia

Revela muito boa organização

Revela muito boa autonomia

Revela muito bons hábitos de trabalho

Revela excelente capacidade de selecção da informação

Domina com muita facilidade as competências básicas

na área das TIC

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Competências Específicas e Transversais

PARÂMETROS A CONSIDERAR/INSTRUMENTOS/FACTOR DE PONDERAÇÃO (1)

DOMÍNIO COGNITIVO

COMPETÊNCIAS E APRENDIZAGENS Conteúdos programáticos das AC:

Provas de Avaliação (Escritas/Orais)

Trabalhos de grupo

Trabalhos individuais

60% a 70 %

Domínio da língua portuguesa:

Facilidade de expressão oral.

Capacidade de expressão escrita.

Participação:

Participação activa na aula aderindo e intervindo nas actividades propostas

Intervenção manifestando conhecimento dos conteúdos

Auto – avaliação:

Capacidade de auto – avaliação

Grelha de registo de observações

Trabalho de Pesquisa (Grupo/Individual)

15% a 20%

DOMÍNIO SÓCIO - AFECTIVO

VALORES E ATITUDES Responsabilidade:

Pontualidade e assiduidade.

Apresentação do material necessário para a aula.

Cuidado com instalações e ambiente.

Sociabilidade:

Respeito pelo ambiente de trabalho, pelos colegas e professores

Intervenção de forma oportuna e organizada

Cooperação em projectos/actividades comuns

Grelha de registo de observações

Trabalho de Pesquisa (Grupo/Individual)

5% a 10 %

DOMÍNIO DA METODOLOGIA

Organização de tarefas/actividades:

Realização de trabalhos de casa

Capacidade de organização das tarefas

Capacidade de pesquisa, organização e síntese de informação.

Utilização de métodos e técnicas específicos às AC

Competências básicas em TIC:

Utilização das TIC

Autonomia:

Colocação oportuna de dúvidas e opiniões

Realização de tarefas de forma autonóma

Grelha de registo de observações

Trabalho de Pesquisa (Grupo/Individual)

5% a 15%

(1) Os critérios de avaliação das disciplinas de Educação Física e Educação Moral e Religiosa Católica

devido a especificidades próprias em termos de avaliação encontram-se em anexo a este

documento

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Curso de Educação e Formação - TIPO II - Nível 2

Critérios de Avaliação Específicos:

Serão efectuados, no mínimo, dois testes de avaliação e/ou trabalhos no primeiro e

segundo períodos e um no terceiro período.

Os trabalhos pedidos deverão ser entregues dentro dos prazos estipulados. Caso isso não

aconteça, o professor poderá, se assim o entender, estipular uma nova data de entrega

sendo que, os alunos que entregarem entretanto sofrerão uma penalização na nota

atribuída.

Em cada momento de avaliação o nível atribuído ao aluno terá em conta os parâmetros e

percentagens abaixo referidas:

Testes de avaliação/ Trabalhos individuais

50 %

Participação / Trabalhos de grupo

25 %

Atitudes e valores

(Caderno diário, Assiduidade/pontualidade,

Comportamento, Material, …)

25 %

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Critérios e Procedimentos de Avaliação no Ensino Pré - Escolar

Aspectos Fundamentais da Avaliação

A Avaliação na Educação Pré-Escolar é essencialmente formativa tendo efeito no

acompanhamento da evolução dos alunos nas diferentes áreas do desenvolvimento e na

adequação do currículo e respectivos conteúdos ao nível de aquisição de competências de cada

aluno/ grupo.

Os domínios observados centram-se nos aspectos de desenvolvimento global das competências

sociais, afectivas, de comunicação, cognitivas e aspectos metodológicos transversais á

orientação curricular.

Instrumentos de Avaliação utilizados:

Fichas de Observação Avaliação;

Ficha de Transição.

As Fichas de Observação Avaliação dos alunos de 3 anos, 4 anos e 5 anos são

utilizadas para registo da aquisição de competências. Cada uma das Fichas é diferenciada

pelas competências definidas para cada grupo etário, relativamente ao grau de satisfação

dos resultados obtidos pelos alunos no desenvolvimento curricular durante a etapa

educativa.

O registo da observação e constatação do nível de aquisição em cada um das áreas do

desenvolvimento e respectivos descritores, é identificado pela nomenclatura: A ; B; C; D.

A – O desenvolvimento do aluno / nível de aquisição de competências (Definidas para o

Pré - Escolar)- Satisfaz Muito Bem ;

B – O desenvolvimento do aluno / nível de aquisição de competências (Definidas para o

Pré - Escolar) – Satisfaz Bem;

C – O desenvolvimento do aluno / nível de aquisição de competências (Definidas para o

Pré - Escolar) – Satisfaz;

D - O desenvolvimento do aluno / nível de aquisição de Competências (Definidas para o

Pré - Escolar)- Não Satisfaz .

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A utilização da nomenclatura, e significado correspondente, na avaliação dos alunos do

Ensino Pré-Escolar, tem como principal objectivo uma maior aproximação aos critérios Gerais de

Avaliação do Agrupamento e aos parâmetros utilizados nos outros níveis de ensino para aferição

de linguagens e monitorização dos dados significativos.

Esta nomenclatura pretende, ainda, proporcionar eficácia em termos de continuidade

educativa e uma maior abrangência diferencial entre os parâmetros de avaliação das

competências dentro da etapa Pré-Escolar ( 3, 4, 5 e 6 anos de idade).

A(s) evolução do aluno, registada(s) na Ficha de Observação Avaliação, em cada área do

desenvolvimento em causa, é dada a conhecer pelo respectivo Educador, aos pais e Encarregados

de Educação do próprio aluno no final de período escolar, em atendimento individual convocado

para efeitos de avaliação/ comunicação.

A Ficha de Avaliação é da responsabilidade do Educador e consta do Processo Individual do

Aluno.

A Avaliação é realizada com regularidade periódica (1º; 2º e 3º período), nos dias do

Calendário Escolar, destinados ao efeito;

Na Ficha de Transição a apreciação é descritiva obedecendo aos mesmos critérios de

orientação das Fichas de Observação /Avaliação.

A Ficha de Transição é apenas utilizada no final do 3º período do último ano de frequência –

Alunos de 5/6 anos, consta do Processo Individual e é entregue ao Encarregado de Educação do

Aluno em causa. Esta ficha segue com o Processo Individual para a Escola do 1º Ciclo que o aluno

irá frequentar.

O resultado da avaliação de cada aluno, para cada um dos principais descritores de

desenvolvimento, é registado em Mapa de Turma sendo este documento para utilização do

Educador e respectivo Departamento/ Agrupamento. Os Resultados dos alunos em termos globais

do pré-escolar do Agrupamento e por níveis etários são, em cada período lectivo, do

conhecimento do Conselho Pedagógico

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DEPARTAMENTO DE 1.º CICLO

Critérios de Avaliação

«A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo

uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de

decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.»1

A avaliação dos alunos do ensino básico tem como documentos de referência o Decreto-

Lei nº 6/ 2001, de 18 de Janeiro (alterado pelo Decreto-Lei nº 209/ 2002, de 17 de Outubro),

o Despacho Normativo nº 1/ 2005 de 5 de Janeiro (alterado pelo Despacho Normativo nº 18/

2006, de 14 de Março, o qual também foi retificado pela Declaração de Retificação nº 25/

2006, de 21 de Abril) o Despacho Normativo nº 50/ 2005, de 9 de Novembro e o Despacho

Normativo 6/2010, de 19 de Fevereiro.

A avaliação visa «apoiar o processo educativo de modo a sustentar o sucesso de todos

os alunos, permitindo o reajustamento dos projetos curriculares de escola e de turma,

nomeadamente, quanto à seleção de metodologias e recursos, em função das necessidades

educativas dos alunos», «certificar as diversas competências adquiridas pelo aluno, no final de

cada ciclo e à saída do ensino básico» e «contribuir para melhorar a qualidade do sistema

educativo, possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo

uma maior confiança social no seu funcionamento».

A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no Projecto

Curricular de Escola/ Turma, elaborado com base nos programas para as diferentes áreas

curriculares disciplinares e não disciplinares e nas metas de aprendizagens homologadas pelo

Despacho nº 10.874/2012 de 10 de agosto. No processo de avaliação dever-se-á valorizar a

evolução do aluno e dar primazia à avaliação formativa, sendo esta contínua e sistemática.

Compete à escola assegurar a participação de diversos intervenientes no processo de

avaliação, nomeadamente, dos alunos e dos encarregados de educação6. Aos pais e/ ou

encarregados de educação cabem as responsabilidades de, por exemplo, ter um conhecimento

exacto e regular do desenvolvimento das aprendizagens dos seus educandos; promover a

articulação entre a educação na família e o ensino escolar, nomeadamente, na execução de

estratégias de trabalho propostas pelo professor ou por si mesmo e participar ativamente na

vida escolar. Relativamente aos alunos, destacamos neste documento sobre avaliação, o

direito a usufruir de um ensino/ educação de qualidade, em condições de efetiva igualdade de

oportunidades e o dever de estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral.

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Os Critérios de Avaliação apresentam-se divididos em dois capítulos:

- Critérios Gerais de Avaliação;

- Critérios de Avaliação por Área Curricular.

I - Critérios Gerais de Avaliação

1. Critérios Gerais de Avaliação

Os critérios de avaliação estabelecidos neste ponto são transversais às áreas

curriculares disciplinares e não disciplinares dos quatro anos de escolaridade do 1º Ciclo e

organizam-se em três domínios:

Atitudes e Valores Interesse pelo saber.

Empenho nas atividades.

Sentido de responsabilidade.

Iniciativa e criatividade.

Autonomia.

Espírito crítico.

Cooperação e tolerância.

Respeito nas relações interpessoais.

Cumprimento de regras.

Assiduidade e pontualidade.

Avaliação auto e hetero (3º e 4º anos).

Aquisição e Aplicação de

Conhecimentos

Correção nas respostas.

Intervenções pertinentes.

Domínio de técnicas.

Mobilização de conhecimentos.

Resolução de problemas.

Rigor científico nos conceitos.

Investigação Inventariação de temas.

Levantamento de questões.

Pesquisa, seleção e organização de

informação.

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Apresentação e comunicação de ideias.

«Os alunos que tenham no seu Programa Educativo Individual condições especiais de

avaliação, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, devidamente explicitadas e

fundamentadas são avaliados nos termos definidos no referido Programa.»

Cabe ao órgão de direção executiva do agrupamento garantir a divulgação dos critérios

de avaliação junto dos intervenientes no processo de avaliação, nomeadamente, aos alunos e

aos encarregados de educação.

2. Instrumentos de Avaliação **

2.1. Recolha de Informação

Os instrumentos de avaliação são diversos e devem ter em conta diferentes suportes.

Tanto os instrumentos de observação direta como os de observação indireta podem provocar

no aluno inibição ou rejeição, dependendo do contexto em que são aplicados. É por esta razão

que, para além dos instrumentos de avaliação formal, há que ter em conta elementos não

formais que ocorrem durante o processo de aprendizagem.

Apesar de não haver nenhum instrumento de avaliação que nos dê uma imagem

completa, nítida e definitiva da realidade, destacamos neste documento alguns materiais de

recolha de informação:

comunicação oral;

trabalhos escritos individuais e de grupo;

fichas/ testes de avaliação (diagnóstica, formativa e sumativa);

registos de avaliação (auto e hetero – 3.º e 4.º anos);

caderno e/ ou dossiê diários .

2.2. Terminologia de Classificação

O resultado da classificação obtida pelos alunos nos testes escritos e em outros

trabalhos realizados, deverá ser apresentado numa expressão qualitativa a qual corresponde a

uma percentagem, tal como se define no seguinte quadro:

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Expressão qualitativa Percentagem Final de ciclo* -

Português e Matemática

Fraco 0 a 19% 1

Não Satisfaz 20 a 49% 2

Satisfaz 50 a 69% 3

Satisfaz Bem 70 a 89% 4

Satisfaz Muito Bem 90 a 100% 5

*como diz o nº 2 do artº 26 do dec-lei 139/2012:

2 — No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa

interna materializa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, com

exceção das disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática no 4.º ano de

escolaridade, a qual se expressa numa escala de 1 a 5.

** Há alunos que conseguem melhores resultados em trabalhos escritos do que

oralmente e vice-versa; assim como há alunos que sabendo da importância avaliativa de um

dado trabalho se sentem mais ansiosos e poderão não demonstrar verdadeiramente os

conhecimentos que adquiriram. Isto não significa, no entanto, que não se devam estabelecer

momentos explícitos de avaliação. Tais momentos são fundamentais para que o aluno,

progressivamente, saiba lidar com a ansiedade e tenha a noção de que a avaliação será uma

constante na vida.

3. Intervenientes no Processo de Avaliação

No presente ponto enunciamos os intervenientes no processo de avaliação do aluno

assim como as suas formas de participação:

o professor – de modo formal e informal, dando informação ao aluno14 e ao

encarregado de educação;

o aluno – de modo formal e/ ou informal, através da autoavaliação;

os Serviços Especializados de Apoio Educativo – de modo formal, sempre que o

aluno beneficie direta ou indiretamente dos seus serviços;

o encarregado de educação – de modo formal e/ ou informal, sempre que seja de

sua vontade ou que o professor o solicite;

o conselho de ano – de modo formal, acompanha todo o processo dos alunos ao

longo do ano;

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o conselho de docentes – de modo formal, nas reuniões de conselho de docentes

destinadas à ratificação da avaliação dos alunos e nos casos em que o

encarregado de educação conteste formalmente a decisão de avaliação final de

ano registada pelo professor titular de turma na ficha informativa de avaliação

do 3º período;

o conselho pedagógico – de modo formal, cabendo a este a decisão final em

situações especiais de avaliação;

o Diretor Regional de Educação – de modo formal, sempre que se justifique.

Para que todos os intervenientes possam formar uma opinião fundamentada, é

necessário que tenham conhecimento do conteúdo dos instrumentos de avaliação previstos no

ponto 2.1. do presente documento, do Projecto Curricular de Turma e do dossiê individual do

aluno.

4. Modalidades de Avaliação

O Decreto-Lei Nº 6/ 2001, de 18 de Janeiro e o Decreto-Lei n.º 209/ 2002, de 17 de

Outubro, estabelecem três modalidades de avaliação das aprendizagens: avaliação

diagnóstica, avaliação formativa e avaliação sumativa. De seguida, iremos particularizar cada

uma das modalidades de avaliação e acrescentar um outro item – Avaliação Final de Ano – que

estabelece efeitos, procedimentos e reapreciação relativamente à avaliação sumativa realizada

no 3º período.

4.1. Avaliação Diagnóstica

A Avaliação Diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade e sempre que

se justifique, tendo como finalidade constatar o nível de conhecimentos que o aluno possui de

modo a facilitar a elaboração e adequação do Projeto Curricular de Turma e a adoção de

estratégias de determinação pedagógica.

4.2. Avaliação Formativa

A Avaliação Formativa assume carácter contínuo e sistemático e é a principal

modalidade de avaliação do Ensino Básico. Visa a regulação do ensino e da aprendizagem,

recorrendo à variedade de instrumentos de recolha de informação já estabelecidos.

A Avaliação Formativa dá informação sobre as aprendizagens e as competências que o

aluno vai desenvolvendo, permitindo rever e melhorar as estratégias de trabalho. É da

responsabilidade de todos os professores envolvidos, com especial destaque para o professor

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19

titular de turma, em diálogo com os alunos e em colaboração com outros professores da escola

e/ ou do agrupamento de escolas e, sempre que se justifique, com os serviços especializados

de apoio educativo.

4.3. Avaliação Sumativa

A Avaliação Sumativa interna utiliza a informação recolhida no âmbito da Avaliação

Formativa e consiste num parecer de cariz global sobre o desenvolvimento das aprendizagens

e das competências do aluno em cada área curricular. Ocorre no final de cada período letivo e

tem a finalidade de informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o processo

ensino/aprendizagem.

A Avaliação Sumativa interna expressa-se de forma descritiva relativamente a todas as

áreas curriculares. É da competência do professor titular da turma em articulação com o

professor de Apoio Educativo, caso se justifique, e com o respetivo Conselho de Docentes que

se reúne para o efeito, no final de cada período.

No âmbito da Avaliação Sumativa interna, o professor titular de turma, com a

colaboração do professor de Apoio Educativo ou outros intervenientes, caso de justifique,

poderá elaborar um Plano de Recuperação, de Desenvolvimento ou de Acompanhamento.

4.4. Avaliação Final de Ano

4.4.1. Efeitos

A evolução do processo educativo do aluno segue uma lógica de ciclo. Assim, no final

do 4º ano de escolaridade, o aluno progride para o ciclo imediato sempre que tiver

desenvolvido as competências essenciais previstas para o 1º ciclo, no Projeto Curricular de

Escola. No final dos anos não terminais de ciclo, exceto no final do 1º ano de escolaridade, o

aluno progride para o ano subsequente sempre que as competências demonstradas permitam

o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do ciclo.

Não haverá progressão desde que se verifique falta de aproveitamento a:

- duas áreas curriculares disciplinares;

A progressão ou retenção do aluno será expressa na Ficha Informativa de Avaliação

através da menção de: Transita/Não Transita no final de Ano e Aprovado(a) / Não Aprovado(a)

no final de Ciclo. A retenção no 1º Ano ocorre exclusivamente por falta de assiduidade,

conforme o estipulado no Dec. Lei 6/2010.

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20

O excesso de faltas injustificadas também poderá determinar uma retenção. Assim, se

o aluno faltar injustificadamente por um número de dias que exceda o dobro do número de

dias do horário semanal, ficará retido e frequentará, no ano letivo seguinte, o mesmo ano de

escolaridade.

4.4.2. Procedimentos

Na situação de retenção, o Professor Titular de Turma elaborará um Plano de

Acompanhamento, em colaboração com o Professor de Apoio Educativo e o respetivo

Encarregado de Educação, com conhecimento do aluno. O objetivo é estabelecer um conjunto

de atividades, a desenvolver na escola ou, sob sua orientação, em casa ou outros locais em

que o aluno possa desenvolver atividades de enriquecimento/reforço curricular, que

contribuam para o sucesso educativo dos alunos, particularmente nas áreas em que o aluno

revelou dificuldades, evitando, dessa forma uma situação de retenção repetida. No ano letivo

seguinte, o Plano de Acompanhamento deve ser tomado em consideração, aquando da

elaboração do Projeto Curricular de Turma em que o aluno em questão venha a ser integrado.

Na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no mesmo ciclo, o aluno deverá

ser sujeito a uma Avaliação Extraordinária. Ou seja, a proposta de retenção ficará sujeita à

anuência do Conselho Pedagógico com base na análise de um relatório que focará vários

aspetos, nomeadamente pedagógico – conselho de turma - e com o parecer do Encarregado

de Educação sobre o proposto.

4.4.3. Reapreciação

Na eventualidade do encarregado de educação não concordar com a decisão de

retenção, deverá apresentar formalmente a sua opinião, devidamente fundamentada, ao órgão

de gestão da escola no prazo de três dias úteis após a receção da Ficha de Informação

Trimestral de Avaliação.

O professor Titular da Turma, em articulação com o Conselho de Docentes, e no prazo

de cinco dias úteis após a receção do pedido de reapreciação, procederá à análise do pedido

com base em todos os documentos que se considerem relevantes para o efeito e manterá ou

modificará a avaliação inicial.

Seguidamente, e no prazo de cinco dias úteis, a decisão será submetida à ratificação do

Conselho Pedagógico.

Será, depois, o órgão de direção executiva que, no prazo de cinco dias úteis, notificará

o encarregado de educação da decisão final, através de carta registada com aviso de receção.

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21

O encarregado de educação poderá, ainda, interpor recurso hierárquico dirigido ao

Diretor Regional da Educação, no prazo de cinco dias úteis, quando o mesmo for baseado em

vício existente no processo.

II - Critérios de Avaliação por Área Curricular

1. Considerações Gerais

No 1º Ciclo, as áreas curriculares disciplinares em avaliação são: Língua Portuguesa,

Matemática, Estudo do Meio, Educação e Expressão Plástica, Educação e Expressão Musical,

Educação e Expressão e Educação Física, Educação e Expressão Dramática; as áreas não

disciplinares, Estudo Acompanhado, Área de Projeto e Formação Cívica, são transversais a

todas as áreas anteriores.

Na determinação dos critérios de avaliação por área curricular, pesou a análise do

Despacho nº 19 575/ 2006 o qual decide os tempos mínimos de lecionação do programa do 1º

Ciclo. A saber:

Língua Portuguesa (LP) – 8 horas

Matemática (M) – 7 horas

Estudo do Meio (EM) – 5 horas (sendo metade em ensino experimental das Ciências)

Área das Expressões e restantes áreas (AE) – 5 horas

Total – 25 horas lectivas

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22

2. Critérios de avaliação abrangentes

Conhecimentos

Capacidades e

Aptidões Atitudes e Valores

Fraco

Não adquiriu as

aprendizagens

definidas

Revela falhas

muito graves ao

nível da

compreensão,

aplicação, análise

e autonomia

Manifesta desinteresse e

falta de empenho total

na aprendizagem. Não

interiorizou quaisquer

atitudes e valores

fundamentais a uma

correcta socialização.

Não satisfaz

Adquiriu

aprendizagens de

forma

insatisfatória

Revela grandes

falhas ao nível da

compreensão,

aplicação, análise

e autonomia

Manifesta desinteresse e

falta de empenho na

aprendizagem. Não

interiorizou atitudes e

valores fundamentais a

uma correcta

socialização.

Satisfaz

Revela ainda falhas

na aquisição das

aprendizagens

elementares a

nível de conceitos

e factos

Revela algumas

falhas e/ou

incorrecções na

compreensão,

aplicação, análise

e autonomia

Manifesta sentido de

responsabilidade,

interesse e

empenhamento.

Apresenta um

comportamento regular.

Satisfaz Bem

Adquiriu com

facilidade as

aprendizagens a

nível de conceitos

e factos

Não revela

dificuldades a nível

de compreensão,

aplicação, síntese

e autonomia

Manifesta grande

interesse/empenhamento

na vida escolar assim

como uma socialização

adequada.

Satisfaz Muito

Bem

Desenvolveu com

facilidade os

conhecimentos

adquiridos

Compreende e

aplica com

facilidade e

originalidade os

conceitos a novas

situações. Não

revela dificuldades

a nível de análise,

síntese

autonomia.

Revela muito interesse e

empenho demonstrando

sempre uma correcta

socialização, espírito

crítico e de iniciativa.

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23

3. Critérios específicos

Língua Portuguesa

Domínios Saber / Saber Fazer Saber Ser Total

EXPRESSÃO E

COMPREENSÃO

ORAL

EXPRESSÃO E

COMPREENSÃO

ESCRITA

FUNCIONAMENTO

DA LÍNGUA

ATITUDES E

VALORES

% Parte cognitiva – 85% 15% 100

%

Instrumentos

de Avaliação

Narração

Leitura

Reconto

Resumo

Pertinênci

a de

intervenç

ões

Fichas

Questionário

s

Ortografia

Produção de

textos

Leitura

Fichas

Dossiê

Os definidos

no ponto

1 do Capítulo

I deste

documento

Matemática

Temas Saber / Saber Fazer Saber Ser Total

NÚMEROS E

OPERAÇÕES

GEOMETRIA E

MEDIDA

ORGANIZAÇÃO E

TRATAMENTO DE

DADOS

ATITUDES

E VALORES

% Parte cognitiva – 85% 15% 100%

Instrumentos

de Avaliação

Fichas

Domínio de

materiais

Comunicação

matemática

Fichas

Domínio de

materiais

Fichas

Lateralidade

Composições

geométricas

Domínio de

materiais

Os definidos

no ponto 1

do Capítulo I

deste

documento

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24

Estudo do Meio

Domínios Saber / Saber Fazer Saber Ser Total

LOCALIZAÇÃO

NO ESPAÇO E

NO TEMPO

CONHECIMENTO

E DINAMISMO

DAS INTER-

RELAÇÕES DO

MEIO SOCIAL E

NATURAL

ENSINO

EXPERIMENTAL

DAS CIÊNCIAS

ATITUDES

E

VALORES

% Parte cognitiva – 85% 15% 100%

Instrumentos

de Avaliação

Fichas

Projetos

Dossiê

Fichas

Projetos

Dossiê

Fichas

Protocolo

experimental

Dossiê

Os

definidos

no ponto 1

do Capítulo

I deste

documento

Área das Expressões

Saber/ saber fazer – 85% Saber Ser – 15%

Áreas EXPRESSÃO

E

EDUCAÇÃO

PLÁSTICA

EXPRESSÃO

E

EDUCAÇÃO

MUSICAL

EXPRESSÃO

E

EDUCAÇÃO

FÍSICA

EXPRESSÃO

E

EDUCAÇÃO

DRAMÁTICA

Instrumentos

de Avaliação

Domínio de técnicas e de materiais

Projetos

Desempenho

Produções

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ANEXOS

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A avaliação recai necessariamente sobre comportamentos concretos que se reportam à

consecução dos objectivos estabelecidos, que por sua vez foram perseguidos, com o ensino

realizado. É necessário que o processo de Planificação-Realização-Avaliação seja unitário. A

congruência da avaliação materializa-se no que vai ser exigido aos alunos. Deve centrar-se,

por isso, no que se definiu como essencial e que foi alvo de um processo de apropriação.

Torna-se assim importante decidir a forma de gerir a avaliação já que este processo

global abrange três tipos específicos de avaliação: a Avaliação Diagnóstica, que tem por

objectivo recolher informações sobre os conhecimentos e aptidões que o aluno possui no

início da Unidade Didáctica, verificando em que nível se encontram os mesmos e

prognosticando o nível que poderão atingir, sendo assim possível estabelecer diferentes

níveis dentro da turma.

Por seu lado, a Avaliação Formativa tem por objectivo informar o aluno e o professor

do nível alcançado pelos primeiros e das suas principais dificuldades sentidas ao longo do

processo de ensino/aprendizagem.

Por último, a Avaliação Sumativa visa informar o aluno e o encarregado de educação

acerca dos objectivos atingidos, ou seja, fazer o balanço das aprendizagens realizadas. Tem

por objectivo determinar a transição ou retenção do aluno.

Os alunos com Atestado Médico são avaliados de modo diferente. Como não realizam a

parte psico-motora, estes apenas são avaliados nas outras componentes, domínio cognitivo e

domínio sócio-afectivo. Esta avaliação, processa-se através de trabalhos, ou testes (ou outra

forma objectiva de avaliação), que servirão para avaliar o domínio cognitivo e do

comportamento e atitudes nas aulas de Educação Física (domínio sócio-afectivo).

Tendo em conta os objectivos programáticos, o domínio psicomotor deverá ter uma

maior ponderação (2/3). Contudo os domínios sócio-afectivos e cognitivo também revelam

uma grande importância já que a Educação Física não se reduz apenas aos aspectos do

desenvolvimento motor mas abarca também aspectos de natureza psicológica, cognitiva e de

segurança, condições essenciais para o desenvolvimento holístico dos alunos.

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Distribuição da Avaliação

Domínio Psicomotor 60 %

Domínio Sócio-Afectivo 20 %

Domínio Cognitivo 20 %

Avaliação do Domínio Psicomotor

O domínio psicomotor corresponde a 60% da nota final. Os valores são encontrados a

partir do registo das fichas da avaliação, nas quais se observa as componentes críticas

fundamentais para a execução do gesto e a execução do gesto na sua globalidade. Cada gesto

técnico é avaliado de 1 a 5. No final, somam-se os valores de cada gesto técnico e divide-se

pelo número de gesto abordados na modalidade. Este último valor a multiplicar pelos 60 %,

vão dar a nota final do domínio psicomotor.

Avaliação do Domínio Cognitivo

A avaliação do domínio cognitivo corresponde a 20 % da nota final. O aluno deve

demonstrar saber os gestos técnicos, assim como conhecer o nome dos elementos abordados

nas aulas e o regulamento das modalidades abordadas.

Avaliação do Domínio Sócio-Afectivo

A avaliação sumativa neste domínio será o resultado da avaliação realizada no decurso

das aulas em termos de pontualidade / assiduidade, responsabilidade, interesse e empenho e

higiene que corresponde aos outros 20 % da nota final.

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O registo da pontualidade, assiduidade e higiene será efectuado em todas as aulas e a

responsabilidade / empenho / interesse dos alunos será registada ao longo da Unidade

Didáctica através das observações realizadas pelo professor.

Avaliação dos Alunos com Atestado Médico

Estes alunos não serão avaliados no domínio psicomotor, pelo que a sua avaliação

incidirá exclusivamente sobre os domínios cognitivo e sócio-afectivo. Sendo assim a nota final

terá a seguinte fórmula:

Nota final = DC + DSA

Com as respectivas ponderações:

Domínio Cognitivo – 70%

Relatórios das aulas

Teste escrito

Trabalhos

Outros

Domínio Sócio-afectivo – 30%

Segundo a distribuição da avaliação para casos especiais, este domínio preenche 30%

da nota. Dentro deste domínio a avaliação vai recair sobre aspectos como a assiduidade,

pontualidade, respeito pelos colegas, professores e funcionários, interesse e empenho,

preservação dos recursos materiais, entre outros.

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A média dos valores atribuídos aos diversos gestos técnicos vai determinar a nota de 1

a 5. Assim:

O aluno está no nível 1 se:

Não realiza nem aplica os conteúdos leccionados ou executa alguns mas de forma

muito débil;

Não se esforça para realizá-los ou essa progressão é claramente insuficiente e

ocasional.

O aluno está no nível 2 se:

Realiza e aplica alguns dos conteúdos leccionados embora não atinja os objectivos

mínimos;

Apesar de haver algum empenhamento a sua progressão limita-se a uma evolução

natural resultante da prática em si, não se expressando significativamente.

O aluno está no nível 3 se:

Realiza e aplica grande parte dos conteúdos leccionados satisfatoriamente ou,

sendo débil em alguns conteúdos consegue realizar e aplicar outros, atingindo os

objectivos mínimos;

Apesar de haver algum empenhamento, a sua progressão limita-se a uma

evolução natural resultante da prática em si, não se expressando significativamente.

O aluno está no nível 4 se:

Apresenta bom domínio de grande parte dos conteúdos, realizando e aplicando-os

com facilidade;

Tem uma progressão que se destaca como fruto do empenho apresentado.

O aluno está no nível 5 se:

Realiza e aplica os conteúdos com grande facilidade e um elevado nível de

execução;

Progrediu com base nas situações propostas, em que facilmente alcançava os

objectivos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO DCSH – EMRC– 2012 - 2013

2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Domínio Cognitivo – 40%

Domínio Sócio – Afetivo – 30%

Domínio da Metodologia – 30%

Instrumentos de

avaliação (Provas

Escritas/Trabalhos)

* Capacidade de expressão

escrita (é avaliada quer nas

provas de avaliação quer

em trabalhos escritos)

Participação

a) Participa

ativamente na aula

aderindo e intervindo

nas atividades

propostas (7%)

b) Intervêm

manifestando

conhecimento dos

conteúdos (6%)

Auto - avaliação

a) Evidencia capacidade

de auto – avaliação

(2%)

25%

13%

2%

Responsabilidade

a) É assíduo e

pontual (5%)

Apresenta o material

necessário para a aula

(5%)

Sociabilidade

a) Respeita o

ambiente de trabalho

(não perturba com

conversas, gestos e

outras atitudes menos

corretas) e relaciona-se

com os outros

(pares/prof.) sem causar

situações de conflito

(aceita as ideias dos

outros/evidencia

tolerância perante

diferentes situações e

oportunidades)

(10%)

b) Intervêm de

forma oportuna e

organizada (10%)

10%

20%

Organização de

tarefas/atividades

a) Realiza os trabalhos

extra aula (5%)

b) Capacidade de

pesquisa, organização

e síntese de

informação (5%)

Competências

básicas em TIC

a) Utiliza de forma

autónoma a disciplina

da Plataforma

Moodle/e-mail do

aesg (10%)

Autonomia

a) Coloca questões de

forma a resolver as

suas dúvidas/opiniões

(5%)

b) É capaz de realizar

tarefas e ultrapassar

dificuldades sem

ajuda contínua

(5%)

10%

10%

10%

Aprovado em Conselho Pedagógico de 3 de outubro de 2012.