AGRONEGÓCIO BRASIL EM …© – Cotações internacionais deverão seguir em alta moderada nos...
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Sumário Executivo
Soja – Cotações internacionais deverão seguir em leve alta, em resposta ao recuo da produção norte-
americana e o incremento do consumo. Estoques globais em níveis confortáveis limitarão a alta. Cotações
domésticas caíram desde o começo do ano, refletindo surpresas positivas para as estimativas da safra. Mas,
daqui para frente, não deverão apresentar quedas relevantes, já que boa parte da safra já está colhida.
Milho – Preços internacionais continuarão subindo de forma contida, por conta da menor safra norte-
americana. Mas os estoques em níveis confortáveis, embora menores ante a safra passada, limitarão essa alta.
As cotações domésticas ainda poderão apresentar queda, em decorrência do avanço da colheita da safra recorde
brasileira e da intensificação da colheita da 2ª safra a partir de junho.
Café – Cotações internacionais deverão seguir em alta moderada nos próximos meses, como reflexo do recuo
da relação entre os estoques e o consumo globais e a safra brasileira de baixa bienalidade. Cotações domésticas
continuarão em elevação, em resposta à menor safra brasileira.
Boi – Os preços do boi permanecerão em baixos patamares refletindo a combinação de demanda doméstica
fraca, baixos volumes de exportação e ampliação da oferta de animais prontos para abate, levando em conta a
retenção de fêmeas ocorrida nos anos recentes.
Açúcar e Etanol – Como resultado do superávit global de produção, os preços internacionais do açúcar
deverão continuar em baixos patamares, sem tendência de alta. Com menor volume previsto de produção de
etanol, os preços devem subir, mas a alta será limitada pela retração das cotações do petróleo, e
consequentemente da gasolina, e pelo volume de importações de etanol.
Junho de 2017
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Panorama Macroeconômico
A surpresa baixista com o desempenho dos indicadores correntes de atividade econômica nos levou a
atualizar nossa projeção para o PIB. Esperamos estabilidade neste ano e crescimento de 2,0% no ano que vem.
Essa calibragem deriva, em grande medida, do resultado qualitativamente pior do que o esperado para o primeiro
trimestre. Apesar do crescimento de 1,0% na margem, essa alta foi quase totalmente explicada pelo setor
agropecuário, com desempenho ainda fraco da indústria e do segmento de serviços. Somado a isso, os dados
correntes apontam para uma contração de 0,3% do PIB no segundo trimestre, aumentando as dúvidas sobre a
intensidade da retomada da economia no segundo semestre. No último mês, a elevação do risco país influenciou a
cotação da moeda brasileira, mas atuações do Banco Central, a baixa vulnerabilidade externa, o forte fluxo
contratado comercial e o ambiente externo favorável acabaram minimizando a intensidade da depreciação. De
fato, o balanço do ambiente externo tem sido favorável para as moedas de países emergentes, com o
enfraquecimento da moeda norte-americana. Com isso, ajustamos nossa projeção para a taxa de câmbio de final
de ano, de R$/US$ 3,10 para R$/US$ 3,20 em 2017 e de R$/US$ 3,25 para R$/US$ 3,30 em 2018. O balanço dos
ajustes das expectativas para a atividade econômica e a taxa de câmbio, somado a uma nova rodada de
surpresas baixistas com a inflação corrente, nos levou a revisar novamente nosso cenário para a inflação deste e
do ano que vem. Projetamos alta do IPCA de 3,4% e 4,0% para 2017 e 2018, respectivamente. A despeito dessas
calibragens, incorporando os resultados de curto prazo, entendemos que a manutenção da política econômica
segue fundamental para a retomada gradual da economia. O ambiente desinflacionário, com expectativas bastante
ancoradas, garante que o ciclo de queda da taxa de juros se estenderá ao longo do segundo semestre, levando a
Selic a 8,00%, com impactos favoráveis para a atividade econômica, que ganhará força na virada deste para o
próximo ano.
Tivemos, ao longo do último mês, um leve arrefecimento das expectativas com o crescimento dos Estados
Unidos e da China, em contrapartida a uma melhora marginal da avaliação da economia europeia. De forma
prospectiva, enxergamos riscos assimétricos para uma desaceleração adicional, ainda que lenta, da atividade.
Essa desaceleração, combinada com a dinâmica mais favorável da inflação, traz um viés de redução mais lenta da
liquidez global, com as políticas monetárias dos principais Bancos Centrais mantendo-se expansionista por mais
tempo.
AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Fonte e projeção (*): Conab,
Bradesco
Produção nacional
de soja
(em mil toneladas)
SO
JA
2
SOJA – Cotações internacionais deverão seguir em leve alta, refletindo o recuo da
produção norte-americana e o incremento do consumo. Estoques globais em níveis
confortáveis limitarão essa alta. Cotações domésticas, daqui para frente, não deverão
apresentar quedas relevantes, já que boa parte da safra já está colhida.
15.39419.419
25.934 26.16031.370 32.345
41.917
52.018 49.98955.027
60.01857.162
68.688
75.324
66.383
81.49986.121
95.435
113.923
8.000
28.000
48.000
68.000
88.000
108.000
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*
em mil toneladasFonte e Projeção: CONAB
Elaboração: BradescoProdução Nacional de Soja 1990 - 2012
Fundamentos
O USDA divulgou o 2º levantamento da safra 2017/18 de grãos, já plantada nos EUA e que será
plantada no Brasil e na Argentina, a partir de setembro. A produção norte-americana está estimada
em 115,8 milhões de toneladas, recuando 1% ante a safra anterior (117,2 milhões de toneladas). A
área plantada no país deve ser 7,1% maior, porém é esperada retração de 7,9% da produtividade
norte-americana. O consumo mundial deverá crescer 3,9%. Assim, a relação entre o estoque e o
consumo global está estimada em 26,8%, mais baixa ante a observada na safra passada (28,1%).
Apesar do recuo da produção, os volumes produzidos nas últimas quatro safras permitiram a
recomposição dos estoques globais, que embora mais baixos, ainda estão em níveis bastante
confortáveis. Para a Argentina, a estimativa é de 57 milhões de toneladas, mesmo volume da safra
que está sendo colhida no país. Para o Brasil, o USDA espera produção de 107 milhões de toneladas,
caindo 6,1% ante a atual safra (114,0 milhões de toneladas).
A Conab divulgou a 9ª estimativa da safra 2016/17, que está em fase final de colheita no Brasil. A
produção esperada é recorde, alcançando 113,9 milhões de toneladas, o equivalente a uma expansão
de 19,4% ou de 18,5 milhões de toneladas em relação à safra anterior. Na comparação com o
levantamento do mês anterior, a Conab revisou para cima pelo 6º mês consecutivo sua estimativa, de
113,0 para 113,9 milhões de toneladas, refletindo a melhor expectativa para a produtividade.
Desde o início do ano, as cotações domésticas da soja têm recuado, refletindo as surpresas positivas
para as estimativas da safra no Brasil. Daqui para frente, os preços não deverão apresentar quedas
relevantes, já que boa parte da safra já está colhida, limitando assim a retração de preços. Além
disso, nos próximos meses, as atenções estarão mais voltadas ao desenvolvimento da safra norte-
americana, que será menor ante a safra passada. Assim, o menor volume produzido nos EUA e o
incremento do consumo global deverão favorecer a elevação das cotações internacionais a partir do
segundo semestre. De todo modo, os estoques globais em níveis bastante confortáveis limitarão essa
alta.
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
491
546507
436
632
567
989
526
689
542
757
1,515
908
1,211
1,143
1,674
1,525
1,287
1,486
1,178
965871
1,146
947
400.0
600.0
800.0
1,000.0
1,200.0
1,400.0
1,600.0
1,800.0
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PREÇOS INTERNACIONAIS DE SOJA - BOLSA DE CHICAGO - CBOT PREÇO FUTURO 1º VENCTO 2000 - 2010
em US$ cents por bushel
em US$ cents por bushel
Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco•Projeção de preço: média dos preços futuros
de
z/1
7
Produtividade da
lavoura de soja
(em kg por ha)
Fonte e (*) projeção: Conab,
Bradesco
Fonte: Deral, Bradesco
Preço de soja em grão ao
produtor – Praça Paraná -
(em R$ por saca de 60 kg)
3
Fonte: Bloomberg, Bradesco
Soja - Preço futuro 1º vencimento
(em US$ cents/bushel) Projeção de preço: média dos
preços futuros
1.580
2.027
2.1502.221
2.175
2.2992.367 2.395
2.751
2.567
2.816
2.339
2.245
2.419
2.816
2.629
2.927
3.115
2.651
2.9382.854
2.998
3.362
1.500
1.700
1.900
2.100
2.300
2.500
2.700
2.900
3.100
3.300
3.500
90/9
1
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2
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3
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4
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5
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6
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0
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1
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3
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4
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5
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6
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7
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8
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6
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7*
em kg por ha Fonte e Projeção: Conab Elaboração: Bradesco Produtividade da lavoura de soja - 1990 - 2012
18.04
26.63
19.98
43.93
32.42
48.15
22.57
28.62
44.37
39.81
30.59
45.68
40.14
73.92
50.53
61.83
53.38
80.96
57.95
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
90.0
Jan
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/02
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SOJA EM GRÃO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA PR
em R$ por saca de 60 kg Fonte: Deral PR Elaboração e Projeção: Bradesco
de
z/1
7
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
MIL
HO
MILHO – Cotações internacionais devem seguir alta moderada, por conta da menor
safra norte-americana. Mas os estoques em níveis confortáveis, embora menores ante
a safra passada, limitarão essa alta. As cotações domésticas ainda poderão cair, em
decorrência do avanço da colheita da safra recorde brasileira e da intensificação da
colheita da 2ª safra a partir de junho
Fonte e (*) projeção: Conab,
Bradesco
Produção nacional
de milho
(em mil toneladas)
4
24.096
30.77133.174
37.44235.716
32.393
42.290
35.281
47.411
42.129
35.007
42.515
51.370
58.652
51.004
56.01857.407
72.980
81.50680.052
84.673
66.531
93.836
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
90
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91
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92
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93
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95
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00
/01
01
/02
02
/03
03
/04
04
/05
05
/06
06
/07
07
/08
08
/09
09
/10
10
/11
11
/12
12
/13
13
/14
14
/15
15
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*
em mil toneladas Fonte e Projeção: ConabProdução Nacional de Milho - 1991 - 2012
Fundamentos
O USDA divulgou o 2º levantamento da safra 2017/18 de grãos, já plantada nos EUA e que será plantada
no Brasil e na Argentina, a partir de setembro. A produção norte-americana está estimada em 357,3
milhões de toneladas, caindo 7,1% ante a safra anterior. A área plantada, mais direcionada para a soja,
será 4,3% menor. A produtividade esperada é 2,2% mais baixa. O consumo mundial deverá registrar
incremento de 0,7%. Assim, a relação estoque consumo está estimada em 18,3%, abaixo da safra
passada (21,3%). Apesar do recuo da produção norte-americana, os bons volumes produzidos nas
últimas quatro safras permitiram a recomposição dos estoques globais, que embora mais baixos, ainda
estão em níveis bastante confortáveis. Para a Argentina, a estimativa é de 40 milhões de toneladas,
mesmo volume da safra que está sendo colhida no país. Para o Brasil, o USDA espera produção de 95
milhões de toneladas, o que representa recuo de 2,1% ante a atual safra (97 milhões de toneladas).
A Conab divulgou a 9ª estimativa da safra 2016/17 para o Brasil, que está sendo colhida. A produção
total de milho deve alcançar 93,8 milhões de toneladas, avançando 39,5% em relação à safra anterior, o
equivalente a 26,3 milhões a mais de produção. A primeira safra deve atingir 30,3 milhões de toneladas,
com elevação de 17,7%. Já a segunda safra, que apresentou redução significativa de produtividade no
período anterior em função da estiagem, deve recuperar seu potencial produtivo. Estimam-se 63,5
milhões de toneladas, o que representa crescimento de 55,8% em relação a 2016. Na comparação com o
levantamento do mês anterior, a Conab apresentou leve revisão para cima da primeira safra, de 30,2
para 30,3 milhões de toneladas, refletindo, principalmente, a melhor estimativa para a produtividade.
Para a segunda safra, cuja colheita começará em junho, as estimativas passaram de 62,7 para 63,5
milhões de toneladas. Com a forte expansão da produção de milho, as exportações poderão ser um
canal de escoamento do excedente. Na safra passada, foram exportadas 18,9 milhões de toneladas.
Para este ano, a Conab estima que deverão ser embarcadas 7,1 milhões de toneladas a mais, somando
26 milhões de toneladas. Ainda assim, os estoques domésticos de milho saltarão de 8 para 20 milhões
de toneladas, o equivalente a 36% do consumo, relação que foi de 15% na safra anterior.
Os preços domésticos estão recuando de forma acentuada nos últimos meses, refletindo a colheita da 1ª
safra, bem como as expectativas para a entrada a partir de junho da 2ª safra que será recorde. Além
disso, desde o começo do ano estão sendo feitas revisões positivas das estimativas. As cotações ainda
podem apresentar retração nos meses à frente, com o avanço da colheita da 2ª safra.
As cotações internacionais devem seguir em trajetória de alta moderada, refletindo a menor safra norte-
americana. Os estoques em níveis confortáveis, embora menores ante a safra passada, limitarão essa
alta.
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Produtividade –
milho
(em kg por ha)
Fonte e projeções (*):
Conab, Bradesco
Fonte: Deral, Bradesco
Preço de milho ao
produtor – Praça
Paraná
(em R$ por saca de
60 kg)
5
Milho - Preço futuro 1º vencimento
(em US$ cents por
bushel) Projeção de preço: média dos
preços futuros
Fonte: Bloomberg, Bradesco 217
235
267
215
316
237
413
326
493
711
418
322
347
546
753
603
763
662
439
502
335
410
323
396
160
260
360
460
560
660
760
860
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Milho - Bolsa de Chicago - CBOTPreço futuro 1º vencimento
Em US$ cents por bushelFonte: Bloomberg Elaboração e Projeção: Bradesco
de
z/1
7
1.791
2.1942.3492.344
2.622
2.356
2.5882.6502.5892.480
3.260
2.864
3.585
3.296
2.867
3.279
3.655
3.972
3.599
4.3114.158
4.808
5.1495.057
5.396
4.178
5.409
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
5.500
6.000
90
/91
91
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92
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99
/00
00
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15
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16
/17
*
em kg por ha Produtividade - Milho - 1991 - 2012
11.95
7.05
11.40
22.28
18.96
16.26
10.44
14.14
24.94
13.07
26.92
17.26
23.29
19.17
24.34
39.98
20.77
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
45.0
Jan
/00
Jan
/01
Jan
/02
Jan
/03
Jan
/04
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Jan
/06
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/07
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/08
Jan
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Jan
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/17
Preço pago ao produtor de milho - Paraná Fonte: DeralElaboração e Projeção:
Em R$ por saca de 60 kg Fonte: DeralElaboração e Projeção: Bradesco
Em R$ por saca de 60 kg
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
CAFÉ – Cotações internacionais deverão seguir em alta moderada nos próximos
meses, como reflexo do recuo da relação entre os estoques e o consumo globais e a
safra brasileira de baixa bienalidade. Cotações domésticas continuarão em elevação,
em resposta à menor safra brasileira
Produção nacional de
café
(em mil sacas de 60 kg)
Fonte e projeção (*): Conab,
Bradesco
CA
FÉ
6
26.000
16.800
27.500
18.860
34.547
27.170
31.100
28.137
48.480
28.820
39.272
32.944
42.512
36.070
45.992
39.470
48.095
43.484
50.82649.152
45.342
43.235
51.369
45.563
11.000
21.000
31.000
41.000
51.000
61.000
94/9
5
95/9
6
96/9
7
97/9
8
98/9
9
99/0
0
00/0
1
01/0
2
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3
03/0
4
04/0
5
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6
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7
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8
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9
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0
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1
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2
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3
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4
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5
15/1
6
16/1
7
17/1
8*
Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: BradescoProdução Nacional de Café - 1994 - 2012mil sacas de 60 kg
Fundamentos
O USDA divulgou neste mês seu 1º relatório semestral de café para a safra 2017/18. Essa safra está
em fase de colheita no Brasil e começará a ser colhida nos demais países produtores a partir de
outubro. A produção mundial está estimada em 159,3 milhões de sacas de 60 quilos, com leve
incremento de 0,1%. Apesar do aumento da produção previsto para diversos países produtores, a
produção brasileira será menor em 7,1% em razão da baixa bienalidade deste ano. A safra brasileira
está estimada pelo USDA em 52,1 milhões de sacas, ante 56,1 milhões da safra passada. Já o
consumo global foi estimado em 157,7 milhões de sacas, com alta de 1,3%. Com isso, os estoques
deverão cair 3,2% e a relação entre o estoque e o consumo global chegará a 21,6%, abaixo do nível
registrado nas duas últimas safras (22,8% e 28,6%). O superávit global, que foi de 3,6 milhões de
sacas no ano passado, deverá somar 1,7 milhão de sacas neste ano. O próximo levantamento do
USDA será divulgado em dezembro deste ano.
A Conab divulgou em maio o 2º levantamento da safra 2017/18 de café, que está sendo colhida. A
estimativa para a produção total de café registrou leve revisão para baixo (de 45,58 para 45,56
milhões de sacas). A estimativa para o café arábica passou de 36,5 para 35,4 milhões de sacas,
recuando 2,8% ante o levantamento de janeiro e 18,3% ante a safra passada, refletindo a
bienalidade baixa. Já a projeção de produção do café robusta passou de 9,1 para 10,1 milhões de
sacas, subindo 11% ante o levantamento de janeiro e 26,9% ante a safra passada (atingida pela
estiagem). Apesar da melhora, a safra do robusta ainda permanece abaixo do seu potencial de 13
milhões de sacas, registrado antes da quebra que a cultura registrou nos dois últimos anos. O
próximo relatório da Conab será divulgado em setembro.
Os preços internacionais do café estão em queda desde o começo do ano, por conta da liquidação
de posições pelos fundos de investimentos, que vislumbram um cenário de oferta mais ajustado.
Apesar disso, nos próximos meses, as cotações internacionais deverão registrar elevações
moderadas, refletindo o melhor ajuste entre oferta e demanda globais, com recuo dos estoques e a
safra brasileira de baixa bienalidade. Os preços domésticos continuarão em elevação, em resposta à
menor safra brasileira.
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Fonte: CEPEA ESALQ, Bradesco
Preço do café arábica
(em R$ por saca de 60
kg)
Projeção de preço: média
dos preços futuros BMF
7
Fonte: Bloomberg, Bradesco
Café arábica - NYBOT Preço futuro 1º
vencimento
(em US$ cents por
libra peso)
Projeção de preço: média
dos preços futuros 115.06
63.07 65.95
67.78
99.48
127.53
96.55
131.18
152.04
108.67
142.45
272.07
180.03
150.03
117.62
197.02
118.14
160.47
138.62 128.25
25.0
75.0
125.0
175.0
225.0
275.0
325.0
Jan
/00
Jan
/01
Jan
/02
Jan
/03
Jan
/04
Jan
/05
Jan
/06
Jan
/07
Jan
/08
Jan
/09
Jan
/10
Jan
/11
Jan
/12
Jan
/13
Jan
/14
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/15
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/16
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/17
Projeção de preço: média dos preços futuros Café em grão - Bolsa de Nova York - NYBOT2000 - 2010Em US$ cents por libra peso
Fonte: Bloomberg Elaboração:
de
z/1
7
223.6239.8
337.0
230.4
291.4269.8
247.5
328.0
530.8
408.6
247.7
366.3
480.1
424.0
556.7
467.6
516.6
50.0
150.0
250.0
350.0
450.0
550.0
650.0
750.0
Jan
/00
Jan
/01
Jan
/02
Jan
/03
Jan
/04
Jan
/05
Jan
/06
Jan
/07
Jan
/08
Jan
/09
Jan
/10
Jan
/11
Jan
/12
Jan
/13
Jan
/14
Jan
/15
Jan
/16
Jan
/17
Café Arábica - Preço ao Produtor - Praça São Paulo 2000 - 2012Em R$ por saca 60 kg Fonte: Cepea EsalqElaboração e Projeção: Bradesco
de
z/1
7
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
BO
I BOI – As cotações do boi continuarão sem tendência de alta e em baixos
patamares refletindo a combinação de demanda doméstica fraca, baixos volumes
de exportação e ampliação da oferta de animais prontos para abate, como
resultado da retenção de fêmeas em anos recentes
8
Fundamentos
Em meados de março, a Polícia Federal deflagrou a operação Carne Fraca, apontando
irregularidades na fiscalização de frigoríficos. Imediatamente, países compradores responsáveis por
mais de 50% dos destinos, como China, Hong Kong, Egito, Arábia Saudita, África do Sul e União
Europeia, embargaram a carne brasileira para averiguação. Passados quinze dias, os principais
países de destino retiraram os embargos temporários, mas manterão maior rigidez nos controles.
Assim, nos primeiros cinco meses do ano, os embarques de carne bovina tiveram movimento
bastante volátil e caíram 10,5% em volume ante o mesmo período do ano passado. Em valores, as
exportações caíram 5,8% no período.
Como resultado da retenção de fêmeas realizada nos últimos anos, a oferta doméstica de bezerros
está em expansão, levando à redução dos preços dos animais. Desde abril do ano passado, os
preços do bezerro já caíram 22%. Diante disso, a relação de troca entre boi gordo e bezerro está
melhor, mesmo com a recente queda dos preços do boi. Essa elevação propiciará uma ampliação
da oferta de animais prontos para abate no curto e médio prazos.
Em abril, as cotações do boi recuaram, como consequência da operação Carne Fraca. Mas, logo em
seguida, voltaram ao nível registrado antes da operação. As boas condições climáticas permitiram
ao pecuarista segurar o boi no pasto, esperando preços melhores. Já, desde meados de maio, as
cotações adotaram novamente a tendência de queda, dessa vez mais acentuada.
As cotações do boi continuarão em baixos patamares e sem tendência de alta, refletindo: (i) o
consumo doméstico fraco, afetado pelos ajustes ainda em curso do mercado de trabalho; (ii) a
ampliação da oferta de animais prontos para abate, em resposta à maior oferta de bezerros; (iii) o
recuo das exportações, que representam 20,0% da demanda total e não deverão crescer como
esperado inicialmente.
Exportações
brasileiras de
carne bovina
(em mil toneladas)
Fonte: Secex, Bradesco
129.482
97.221
108.879107.175
113.219
80.000
90.000
100.000
110.000
120.000
130.000
140.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Exportações Brasileiras de carne bovina - 2010 - 2012 - Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco
2015
2016
2017
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Boi gordo – Preço ao
produtor – Praça São
Paulo
(em R$ por arroba)
Fonte: CEPEA, Bradesco
9
Projeção de preço:
média dos preços
futuros BMF BOVESPA
Abate de bois
em mil
cabeças
Fonte: MAPA,
Bradesco
2.253
2.058
1.998
2.0812.047
1.655
2.055
1.540
1.640
1.740
1.840
1.940
2.040
2.140
2.240
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Abates mensais de boi - 2010 - 2012 - Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco
2015
2016
2017
61.8
93.3
74.5
109.6106.9
90.897.0
108.4
125.2
150.7
157.7
148.1
125.2
129.1
20.0
40.0
60.0
80.0
100.0
120.0
140.0
160.0
Jan
/06
Jan
/07
Jan
/08
Jan
/09
Jan
/10
Jan
/11
Jan
/12
Jan
/13
Jan
/14
Jan
/15
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/16
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/17
BOI GORDO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA SP
Em R$ por arroba (15 kg)Fonte: Cepea EsalqElaboração e Projeção: Bradesco
de
z/1
7
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
222.429240.944
287.810
314.969
257.592
320.650
359.316
431.413
474.800
559.432
604.514623.905
560.364
588.916
658.822
634.767
657.184647.626
150.000
250.000
350.000
450.000
550.000
650.000
90
/91
91
/92
92
/93
93
/94
94
/95
95
/96
96
/97
97
/98
98
/99
99
/00
00
/01
01
/02
02
/03
03
/04
04
/05
05
/06
06
/07
07
/08
08
/09
09
/10
10
/11
11
/12
12
/13
13
/14
14
/15
15
/16
16
/17
17
/18
*
mil toneladasProdução Nacional de Cana-de-Açúcar - 1990 - 2013
Fonte e projeção : Conab Elaboração. Bradesco
AÇÚCAR E ETANOL – Como resultado do superávit global de produção, os
preços internacionais do açúcar deverão continuar em baixos patamares. Com
menor volume previsto de produção de etanol, os preços devem subir, mas a
alta será limitada pela retração das cotações do petróleo e pelo volume de
importações de etanol
10
AÇ
ÚC
AR
E
ETA
NO
L
Produção nacional de
cana-de-açúcar
em mil toneladas
Fonte e projeção (*): Conab,
Bradesco
Fundamentos
O USDA divulgou em maio seu relatório semestral com a 1ª estimativa para safra 2017/18 de açúcar. A
projeção é de estabilidade do consumo e de alta de 5,2% da produção. Os maiores incrementos de
produção virão dos seguintes produtores: Índia (17,7%), União Europeia (12,7), Tailândia 12,3% e Brasil
(1,3%). Com isso, após quatro safras seguidas de déficit global de produção, a atual safra deverá
registrar superávit de 8 milhões de toneladas. O próximo relatório do USDA será divulgado em
novembro.
Em abril, a Conab divulgou a 1ª estimativa para a safra 2017/18. Foi estimado recuo de 2,3% para a
área plantada. Em São Paulo, maior estado produtor, a área deverá ser 4,5% menor. A produção de
cana está estimada em 647,6 milhões de toneladas, recuando 1,5%. A produtividade deverá subir 0,9%,
com a melhora do clima no Nordeste. Refletindo a melhor rentabilidade do açúcar, novamente a safra
será mais voltada à produção da commodity, devendo somar 38,7 milhões de toneladas (mesmo volume
da safra passada). Já a produção de etanol deverá cair 4,9%. A produção de etanol anidro (misturado à
gasolina) deverá crescer 2,8%, enquanto o etanol hidratado deverá cair 10%. O próximo relatório da
Conab será divulgado no final de agosto.
A Unica divulgou sua 1ª estimativa para a safra 2017/18. A produção de cana no Centro-Sul deverá
somar 585 milhões de toneladas, com queda de 3,7% ante a safra passada que chegou a 607 milhões
de toneladas. A produção de açúcar está estimada em 35,2 milhões de toneladas, caindo 1,2%, e de
etanol 24,7 milhões de toneladas, recuando 3,7%.
Segundo a Unica, até início de junho, o processamento de cana na safra 2017/18 caiu 20,9%, o de
açúcar 18,6% e de etanol 21,5%, ante o mesmo período do ano passado. A moagem da safra passada
foi bastante elevada no início do ano, favorecida pelo clima e pela cana bisada da safra anterior. Apesar
do menor volume de açúcar processado no início deste ano, os preços do açúcar seguiram em baixa,
refletindo as notícias de superávit, com melhora de produção na Índia e na Tailândia e as vendas dos
fundos.
As vendas de gasolina cresceram 5,5% no 1º quadrimestre deste ano, após registrar expansão de 4,6%
no ano passado. Na mesma comparação, as vendas de etanol hidratado caíram 19,3% neste ano e
18,3% em 2016. Até abril de 2017, os preços do etanol recuaram 20%, em resposta à queda da
demanda e do incremento das importações. As importações de etanol alcançaram 864,5 milhões de
litros neste 1º quadrimestre, ultrapassando o volume total importado no ano passado (818 milhões de
toneladas).
Refletindo o superávit global de produção, os preços internacionais do açúcar deverão continuar em
baixos patamares, sem tendência de alta. Com menor volume previsto da produção de etanol, os preços
devem subir, mas a alta será limitada pela retração das cotações do petróleo, e consequentemente da
gasolina, e pelo volume de importações de etanol.
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Preço de etanol hidratado
(em R$ por metro cúbico)
Fonte: BMF BOVESPA, Bradesco
11
Preços internacionais
de açúcar
(em US$ cents por
bushel)
Projeção de preço: média
dos preços futuros
Fonte: Bloomberg, Bradesco
Produção nacional de
açúcar (em mil
toneladas) e produção
nacional de etanol (em
mil litros)
Fonte: Conab, Bradesco
Projeção de preço: preços
futuros BMF BOVESPA
11.700
19.380
38.16838.691
38.702
12.692
10.518
26.682
23.640
27.957
30.462
27.808 26.451
8.000
15.000
22.000
29.000
36.000
43.000
94
/95
95
/96
96
/97
97
/98
98
/99
99
/00
00
/01
01
/02
02
/03
03
/04
04
/05
05
/06
06
/07
07
/08
08
/09
09
/10
10
/11
11
/12
12
/13
13
/14
14
/15
15
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17
/18
*
Açúcar em mil toneladasEtanol em mil litros
Fonte e (*) Projeção: Conab Elaboração: Bradesco
Produção nacional de açúcar e de etanol 1993 – 2013
AÇÚCAR
ÁLCOOL
5.6
10.7
9.0 8.8
6.3
9.0
8.4
17.9
8.9
13.1
11.3
28.4
14.6
32.1
21.9
29.5
24.9
17.7
15.4
10.7
14.9
22.9
20.4
13.6
14.5 15.3
3.0
9.0
15.0
21.0
27.0
33.0
Jan
/00
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/03
Jan
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Preços internacionais de açúcar – NYBOT – Preço futuro 1º Vencto 2000 – 2013Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco
Em US$ cents por libra peso
de
z/1
7
1.291
1.025
1.354
1.076
1.316
1.148
1.842
1.285
1.840
1.925
1.505
1.626
920
1.020
1.120
1.220
1.320
1.420
1.520
1.620
1.720
1.820
1.920
2.020
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7
em R$ por metro cúbico
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Fonte: Bloomberg, Bradesco
Posições não
comerciais e preços
internacionais de soja
Posições não
comerciais e preços
internacionais de
milho
Posições não
comerciais e preços
internacionais de café
Acompanhamento das posições não comerciais
884,75-93386
-160
-120
-80
-40
0
40
80
120
160
200
240
280
800
900
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
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US$ cents por bushel em mil contratos
preço soja Posição não-comercial
16-j
un
-
356
-73302
-300
-200
-100
0
100
200
300
300
350
400
450
500
550
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em mil contratosUS$ cents por bushel
preço milho
posição não comercial
117,75
-1980
-40
-20
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
240
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Posições Não Comerciais e Preços Internacionais de café - 2007 - 2014 - Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco
Café posição não comercial
US$ c / libra peso em mil de contratos
Fonte: Bloomberg, Bradesco
Fonte: Bloomberg, Bradesco
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Fonte: Bloomberg, Bradesco
Posições não
comerciais e preços
internacionais de
açúcar
Acompanhamento das posições não comerciais
15,0251641
-100
0
100
200
300
400
10
12
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18
20
22
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Sugar
Preços Açúcar
Posição não comercial
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
SO
JA
Complexo Soja
Da soja em grão produzida no Brasil, 60% do volume é exportado e 40% é destinado à moagem. O
processo de moagem resulta em 72% de farelo e 18% de óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas.
Do farelo produzido, 50% são exportados e do óleo, 20% são embarcados.
A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%.
Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável.
No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e
cerca de 80% são usados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e
suínos.
Países de destino
Grão: 75,0% China, 10,0% Europa.
Farelo: 56,0% Europa, 14,0% Indonésia, 8,0% Tailândia.
Óleo: 48,8% Índia, 12,0% China.
Sazonalidade
Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio.
Regionalização
Centro-Oeste: 46,0%; Sul 37,0%; 8,0% Sudeste; 5,0% Nordeste
Ranking
O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 31,2%, atrás dos EUA, com 33,4%, mas é o
maior exportador, com 43,0% do total, seguido pelos EUA, com 38,2%.
Retrato do mercado
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Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto
representa:
64,0% da avicultura
65,0% da suinocultura
23,0% da pecuária de leite
Países de destino
As exportações de milho respondem por 32,0% do volume produzido. Os principais mercados de destino
são: 15,0% Irã, 10,0% Coréia do Sul, 9,6% Japão.
Sazonalidade
O milho tem duas safras:
Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e
maio. Representa 40,0% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45,0% Sul; 26,0% Sudeste;
13,0% Nordeste; 10,0% Centro-Oeste.
Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro.
Responde por 60,0% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,0% Centro-Oeste; 24,0% Sul
(somente Paraná); 7,0% Sudeste; 3,0% Nordeste (somente Bahia).
Ranking
O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 8,0% de participação no mercado e o terceiro maior
exportador, com 16,0% de participação.
MIL
HO
Retrato do mercado
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Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
O Brasil exporta 70,0% do café produzido, sendo 96,0% de café verde e 4,0% de café solúvel
A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos
totais, pois a maior parte da colheita é manual.
Países de destino
Europa 50,3%, 21,6% EUA, Japão 6,7%.
Regionalização
Distribuição regional da produção de café arábica:
70,6% Minas Gerais
12,7% São Paulo
8,9% Espírito Santo
3,4% Bahia
2,7% Paraná
Distribuição regional da produção de café robusta:
65,6% Espírito Santo
14,3% Rondônia
15,7% Bahia
2,9% Minas Gerais
Sazonalidade
A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se
estende até setembro.
Ranking
O Brasil é o maior player global, com participações de 33,0% na produção e de 27,0% na exportação. Os
demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que
responde por 14,0% do consumo mundial. C
AF
É
Retrato do mercado
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Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para
abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais
para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro.
As exportações respondem por 20,0% da produção nacional de carne bovina.
Países de destino
Os principais mercados de destino em 2015 foram: 19,4% Hong Kong, 14,4% Egito, 13,2% Rússia,
8,6% União Europeia, 7,2% Irã, 7,2% China e 6,9% Venezuela.
Regionalização
Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,1% Centro-Oeste; 21,2% Sudeste; 20,8%
Norte; 11,5 Sul; 10,4% Nordeste.
Ranking
O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,3% de participação, antecedido
pelos EUA, que representam 19,2%.
O Brasil é o maior exportador mundial, com 20,0% do mercado.
Sazonalidade
O ciclo da pecuária bovina é longo – 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do
animal com aproximadamente 15 arrobas.
O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto,
alimentado à base de capim.
O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde
por apenas 5,0% do total de abates.
A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens
abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são mais
baixos.
A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam
as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. Como consequência, os preços se
elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais
elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado.
Nos confinamentos há dois turnos:
1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro
2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro
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Retrato do mercado
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Complexo Sucroalcooleiro
Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 47,0% se destinam à produção de açúcar e 53,0% à produção
de etanol.
O açúcar tem a seguinte destinação: 70,0% exportação e 30,0% mercado doméstico. O etanol tem a
seguinte destinação: 6,0% exportação e 94,0% mercado interno.
Do total de etanol produzido, o hidratado representa 60,0% (usado como combustível nos carros flex
fuel) e o anidro, 40,0% (misturado à gasolina na proporção de 20,0% a 25,0%).
O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de
70,0%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável.
Países de destino
Açúcar: 10,4% China, 10,3% Bangladesh, 6,8% Argélia, 6,3% Índia.
Etanol: 49,2% EUA, 25,2% Coreia do Sul.
Sazonalidade
A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita é de 18 meses, e da mesma
planta é possível fazer até 6 cortes, em média.
O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas.
Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção.
O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores
relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre.
Regionalização
65,0% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul.
Ranking
O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 20,3%. Os demais players são:
Índia 16,6%; União Europeia 9,4%; Tailândia 6,3%.
O Brasil é o maior exportador, com participação de 43,4% no mercado global. Os demais exportadores
são: Tailândia 16,1%; Austrália 6,7%.
Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57,5% EUA e 27,7% Brasil.
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Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina
Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D’Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã
Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Alexandre Stiubiener Himmestein / Christian Frederico M. Moraes / Felipe Alves Fêo Emery de Carvalho / Felipe Yamamoto Ricardo da Silva/ Gabriela Soares de Faria / Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer
Fernando Honorato Barbosa – Economista Chefe
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Equipe Técnica
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