AGENTE CULTURAL MÍDIA RÁDIO
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AGENTE CULTURAL MÍDIA RÁDIO
Programa Nas Ondas do RádioSecretaria Municipal de Educação SP
2012
Cronograma
Breve história do rádio O Rádio hoje Da oralidade à escrita (e vice-versa) Sistemas de áudio Ánalógico e Digital: O áudio e a tecnologia Edição de áudio: fundamentos Noticiabilidade: Pautas, notas e notícias Ficção no rádio Montando seu estúdio / Podcast Atividade final: Monte seu Podcast na web
Da oralidade à escrita (e vice versa)
O Rádio
OralidadeOralidade SonsSonsEscritaEscrita
Atividade 1
Quais são as características do rádio como meio de
comunicação?
Faça um quadro e compartilhe suas opiniões
conosco.
1
•Sensorialidade: O rádio forma imagens na cabeça das pessoas através dos recursos: voz,
efeitos, música e silêncio.
•Abrangência: Milhões de pessoas ouvem a mesma mensagem simultaneamente. A medição
da audiência está diretamente relacionada ao poder da emissora e ao retorno dos patrocinadores.
•Glocalidade: Os patrocinadores e as notícias locais são sempre importantes para a sociedade
de um bairro ou município porque afetam diretamente aos indivíduos.Por outro lado, deve informar e
refletir como os eventos e fatos globais interferem localmente.
•Intimidade: Falamos sempre para UMA PESSOA. (Você que nos ouve nesse momento...)
•Imediatismo e instantaneidade: O fato pode ser relatado no momento em que acontece no
“palco da ação”.
O rádio como meio comunicativo: Características
•Simplicidade: O aparato para uma transmissão é relativamente pequeno em relação à TV
ou jornal, por exemplo. Basta um orelhão ou celular e já se pode entrar no ar.
•Portabilidade: Pode ser levado a qualquer parte. Com o advento do celular ele está
sempre ao alcance das mãos.
•Dispersão: As pessoas ouvem fazendo outras coisas ( o que também causa a divisão de
atenção).
•Baixo custo de produção e manutenção: Para a produção de conteúdo (comerciais, por
exemplo) é o meio com menor custo em comparação com outros de mesma abrangência. Os
equipamentos também não demandam grandes investimentos.
•Interatividade: O rádio se mantém vivo graças a participação dos ouvintes pelo telefone,
celular, e-mail, Messenger e redes sociais.
O rádio como meio comunicativo: Características
Instantâneo: É veiculado apenas uma vez. Não possibilita que o ouvinte “volte e
ouça de novo”.
Coloquial: Se aproxima da fala cotidiana, respeitando a gramática.
Apresenta o LEAD ou Lide: A informação principal aparece na primeiro parágrafo
e desenvolve-se ao longo do texto.
Também deve responder às perguntas básicas do jornalismo: Quem? Quando?
Por quê? Onde? Como? O quê?
Os dados são apresentados por ordem de importância, mas na sequência cronológica
O texto radiofônico: Características
Escrito para ser falado pelo locutor e escutado pelo
ouvinte.
Claro: Deve evitar palavras de difícil pronúncia ou
compreensão.
Conciso: Dispensa dados que possam confundir o
ouvinte por excesso de informações.
Direto: Segue a estrutura: Sujeito + Verbo +
Complemento encadeada em frases curtas, mas não
telegráficas.
Preciso: Descreve locais, pessoas e fatos com exatidão
de informações, evitando palavras como “vários”, “alguns”,
“muitos”.
Simples: Construção sem rebuscamento.
Objetivo: Trata apenas de um tema, transmitindo uma
ideia a cada frase ou manchete.
O texto radiofônico: Características
2
3
A pontuação deixa claro para o locutor as pausas e entonações necessárias para a leitura
da notícia no ar.
Pontos de interrogação e exclamação podem seguir a norma espanhola, por exemplo:
(?) Quem vai ser o campeão brasileiro deste ano?
(!) Atenção para esta última notícia !
O texto radiofônico: Pontuação e o que evitar
Palavras a serem evitadas
Ontem : na abertura do Lide “envelhece” a notícia tornando-a
desinteressante.
Não: A informação que começa na forma negativa tira a
atenção do ouvinte. Ninguém liga o rádio para saber o que não
aconteceu.
Permanece e Continua: Essas palavras dão a impressão de que nada de novo aconteceu,
portanto, a notícia perde sua característica de ser “quente”. O ideal é encontrar um fato ou enfoque
novo a cada vez que a informação é veiculada.
Caso seja uma cobertura que se estende ao longo da programação, o final da notícia deve
trazer uma “suíte”, ou seja, deve repetir o fato a que se refere para situar o ouvinte que ouve a
informação pela primeira vez.
Parece: Transmite insegurança. Dá a impressão que o repórter não sabe bem do que está
falando.
Pronomes possessivos: Causam confusão quanto a compreensão da notícia.
O rádio é intimista. Quando se fala ao ouvinte, nos referimos “à você que segue pela Rodovia
Raposo Tavares, vai encontrar tráfego lento... Regule seus faróis e siga com sua família...”
Ex: O vizinho saiu com sua mulher na manhã desta quinta-feira.
Prefira: O vizinho saiu com a mulher dele na manhã desta quinta-feira.
O texto radiofônico: O que evitar
Cacófatos: Evite palavras que podem transmitir significados diferentes ao serem lidas em
voz alta.
Ex: O Prêmio por cada vitória.
Nunca ganhou uma eleição.
Prefira: O Prêmio para cada vitória
Jamais ganhou uma eleição.
Palavras estrangeiras: O redator deve estar atento à pronúncia correta das palavras em
outros idiomas e transcrevê- la no início da lauda.
No texto deve destacá-la com negrito ou sublinhamento.
Ex: O presidente Luis Inácio Lula da Silva viaja hoje a noite para Davos na Suíça onde
participa do Fórum Econômico Mundial que começa nesta quarta-feira e vai até domingo.
O evento vai contar com a participação de vinte e quatro chefes de Governo ou de Estado.
O texto radiofônico: Aspectos fonéticos
Siglas: Devem ser escritas juntas quando lidas como uma palavra.
Ex: ONU, FAO, FED.
E separadas no caso de letras lidas separadamente.
Ex: I-P-C-A, I-N-S-S.
As siglas conhecidas pelo público não precisam ser desdobradas como ONU, por
exemplo. Já as desconhecidas devem ser explicadas ao ouvinte.
Outro aspecto importante: As abreviações de palavras estrangeiras devem ser
explicadas.
Ex: FED = Banco Central dos Estados Unidos (e não o significado em inglês).
FAO = Órgão das Nações Unidas de Incentivo à Agricultura).
O texto radiofônico: Aspectos fonéticos e gráficos
Com base nas orientações de
redação expostas, produza textos
radiofônicos e grave a leitura em
voz alta no gravador. Utilize
jornais ou a internet como fonte de
pesquisa.
Atividade 2
REFERÊNCIAS
Manual do Laboratório do SEPAC. Rádio, a arte de falar e ouvir.
Paulinas, 2007.
BARBEIRO, H.; LIMA, P. R. Manual de radiojornalismo – produção,
ética e internet. 2. ed. São Paulo: Editora Campus, 2003.
Bibliografia
Imagens
(1)Icone de bloco de notas. Autor: Mig de Jong. Fonte:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Notepad_icon.svg
(2)Foto do acervo do Programa Nas Ondas do Rádio.
(3)Foto do acervo do Programa Nas Ondas do Rádio na Campus Party 2010.
Quem somos?
COORDENAÇÃO
Carlos Alberto Mendes de Lima(gestão)
Leonardo Moncorvo (apoio) Isabela Rosa da Silva (apoio)
FORMADORES
•Alda Ribeiro
•Anderson Zotesso
•Isabel Santos
•Izabel Leão
•Márcia Coutinho
•Marciel Consani
•Paola Prandini
•Paula Carolei
•Paulo Teles
•Richard Romancini
•Salete Soares
•Silene Lourenço