África do Norte Prof: Neno - 2011. Formação histórica África do Norte Segundo os primeiros...
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África do Norte
Prof: Neno - 2011
Formação histórica
África do NorteÁfrica do Norte
Segundo os primeiros registros escritos encontrados,habitavam a África do Norte os egípcios, de origem semita, no vale do Nilo; e os berberes, de origem caucasiana, no território que se estende do oásis de Siwa à costa atlântica. Ao longo do tempo, outros povos deixaram marcas na região.
Segundo os primeiros registros escritos encontrados,habitavam a África do Norte os egípcios, de origem semita, no vale do Nilo; e os berberes, de origem caucasiana, no território que se estende do oásis de Siwa à costa atlântica. Ao longo do tempo, outros povos deixaram marcas na região.
O processo de descolonização
• Em 1939, antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, os • territórios encontravam-se na seguinte situação política:
Sudão: sob domínio britânico
Egito: formalmente independente, mas controlado pelos britânicos
Líbia: sob domínio italiano
Tunísia: sob domínio francês
Argélia: sob domínio francês
Marrocos: sob domínio francês
Saara Ocidental: sob domínio espanhol
Mauritânia: sob domínio francês
O reformismo egípcio e o pan-arabismo
Desde que assumiu o comando do Egito, em 1954, até sua morte em 1970, Gamal Abdel Nasser destacou-se como um dos mais influentes líderes mundiais.
Apoiou as forças nacionalistas radicais na Argélia, na Líbia, no Iraque e no Iêmen, bem como a criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), tornando-se destaque do Movimento dos Países Não Alinhados.
Seu projeto, o “pan-arabismo”, era unificar os diversos países de língua árabe em uma única grande nação.
Após sua morte, o sucessor, Anuar Sadat, firmou um acordo de paz com Israel. Desde então, o Egito se alinha cada vez mais com os EUA.
O reformismo egípcio e o pan-arabismo
Protesto na mesquita de Al Azhar, no Cairo, em 2002, contra incursões israelenses nos territórios palestinos. No cartaz, foto do ex-presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, com os dizeres “Símbolo de dignidade”.
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O radicalismo líbio1969: golpe militar liderado pelo jovem oficial Muammar Khadafi
Derrubada da monarquia na Líbia
Fechou as bases militares americanas e inglesas, nacionalizou o setor petroleiro, baniu partidos políticos, liderou embargos de petróleo aos EUA e a países ocidentais comprometidos com a política de Israel.
Fé muçulmana e equidistância em relação ao capitalismo e ao comunismo
Na maior parte dos anos 1990, a ONU impôs sanções econômicas à Líbia.
Na década de 2000, Khadafi se esforça para quebrar o isolamento diplomático e a estrangulação econômica do país.
A sobrevivência étnica e cultural berbere
•Figuras de feições •berberes aparecem já na •arte rupestre do Saara. •Referências a eles são •feitas em escritos •egípcios do quarto •milênio a.C. •O faraó Shoshenq I, que•reinou provavelmente de •943 a 922 a.C., era um •líbio que instaurou•uma dinastia berbere•no Egito.
Os berberes habitam a África do Norte desde tempos imemoriais.Os berberes habitam a África do Norte desde tempos imemoriais.
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As melhores condições de vida do continente
África do Norte: expectativa de vida no nascimentoÁfrica do Norte: expectativa de vida no nascimento
2 África do Norte2 África do Norte
Grandes desafios econômicos O Egito possui a economia mais forte da África do Norte e a segunda do
continente.
Nas últimas décadas, submeteu-se à política econômica ditada pelo FMI, pelo Banco Mundial e por outras agências globais.
Seu território é quase inteiramente desértico, ficando a área fértil confinada nas margens do Nilo.
Cerca de 90% da população vive nessa estreita faixa, onde se concentram toda a atividade agropecuária e grande parte da produção industrial.
As terras aráveis correspondem a apenas 3,42% do solo. A situação é especialmente grave pelo fato de o Egito ter um enorme contingente populacional – 81.713.520 pessoas (estimativa de julho de 2008) –, em rápido crescimento.
A força do petróleo A produção petroleira é, na atualidade, o mais importante vetor econômico da
África do Norte.
Além do Egito, Argélia, Líbia e Sudão registram altas taxas de expansão graças ao petróleo.
Outdoor da estatal Chinese NationalPetroleum Company (CNPC) em Cartum, no Sudão, 2007. A China é a maior exploradora do petróleo sudanês.
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Darfur, um cenário de pesadelo Regimes militares pró-islâmicos instalaram-se no Sudão após a conquista da
independência política, em 1956. A dominação imposta pelo norte, de maioria árabe e muçulmana, sobre o sul, de
maioria negra e adepta das religiões africanas tradicionais ou do cristianismo, produziu a primeira guerra civil sudanesa, que se prolongou até 1972.
Os combates voltaram em 1983. Mais de 2 milhões de
pessoas morreram e mais de 4 milhões abandonaram suas residências.
Ações militares encerraram-se em 2002 e um acordo de paz foi firmado em 2005.
Refugiados de Darfur
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