[Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

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Fundamentos de Administração Prof.: Nei Garcia Ferreira UNESP - 2007 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Curso: ENGENHARIAS Disciplina: Administração

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Fundamentos de Administração

Prof.: Nei Garcia Ferreira

UNESP - 2007

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Curso: ENGENHARIAS Disciplina: Administração

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Conceitos de administração

Administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros.

Administração é o processo de PlanejarOrganizar;Dirigir (Liderar); eControlar.O uso de recursos a fim de alcançar objetivos.

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Processo administrativo

Planejamento Inclui definir metas, estabelecer a estratégia e

desenvolver planos para coordenar as atividades.

Exemplo: Por que planejar? Quando se achavam numa

bifurcação da estrada, Alice perguntou ao Gato qual direção seguir, e ouviu outra pergunta: “Para onde você quer ir?” Quando Alice falou que não importava, o Gato respondeu apropriadamente, “Então qualquer das estradas a levará até lá”.

Para as organizações a analogia é pertinente. Sem saber para onde se pretende que a organização vá, “chegar lá” pode ser impossível.

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Análise SWOT Pontos fortes (estratégicos)

Recursos internos que estão disponíveis ou coisas que uma organização faz bem.

Competência central: uma habilidade única ou recurso que representa uma margem competitiva

Pontos fracos Recursos que faltam a uma organização ou

atividades que ela não faz bem. Oportunidades (estratégicas)

Fatores ambientais externos positivos. Ameaças

Fatores ambientais externos negativos.

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Processo administrativo

Organização Inclui determinar quais tarefas devem ser

feitas, quem as fará, como elas serão agrupadas, quem se reportará a quem e onde se deverão tomar decisões.

Por que organizar? Nós organizamos com o propósito de alcançar

metas e objetivos.

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Processo administrativo

Liderança Inclui motivar os funcionários, dirigir as

atividades de outras pessoas, selecionar o canal de comunicação mais eficiente e solucionar conflitos.

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Gerentes versus líderes

“Nem todos os líderes são gerentes e nem todos os gerentes são líderes.”

GerentesPessoas cuja influência sobre os outros

limita-se à autoridade administrativa designada de seus postos para recompensar e punir.

LíderesPessoas com poder administrativo e pessoal

que podem influenciar outras a executar ações além daquelas que poderiam ser determinadas unicamente pela autoridade (posição) formal dessas pessoas.

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Seis particularidades que diferenciam os líderes dos não-líderes

1. Impulso;

2. Desejo de liderar;

3. Honestidade e integridade;

4. Autoconfiança;

5. Inteligência;

6. Conhecimentos relacionados ao cargo.

Fonte: Reimpresso de “Leadership: Do Traits Really Matter?” by S. A. Kirkpatrick e E. A. Locke by permission of Academy of Management Executive, maio de 1991, pp.48–60. © 1991 by Academy of Management Executive.

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Processo administrativo

Controle O processo de monitorar o desempenho, compará-lo com

as metas e corrigir quaisquer desvios significativos.

O processo de monitoramento das atividades para garantir que sejam executadas de acordo com o planejado e corrigir quaisquer desvios significativos.

Um sistema de controle eficaz assegura que as atividades sejam concluídas de tal maneira que acarrete a realização das metas da organização.

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Tipos de controle

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Cultura organizacional

Cultura organizacional Um sistema de significado compartilhado dentro de uma

organização que determina, em grande parte, como os funcionários agem.

Os valores compartilhados se mostram nos elementos culturais:

Histórias, rituais, símbolos materiais e linguagem exclusivos da organização.

Resulta da interação entre: As predisposições e suposições dos fundadores; Aquilo que os primeiros funcionários aprendem

subseqüentemente a partir de suas próprias experiências.

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Dez características da cultura organizacional

Identidade de membro;

Ênfase do grupo; Foco nas pessoas; Integração da

unidade; Controle;

Tolerância a riscos; Critério de

recompensa; Tolerância a

conflitos; Orientação

meio/fim; Foco nos sistemas

abertos.

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AdministraçãoO processo de fazer com que coisas sejam

feitas, eficazmente e eficientemente, por meio de pessoas e com as pessoas.

Eficiência Significa fazer a coisa corretamente; refere-se à

relação entre insumos e produtos; procura minimizar os custos dos recursos.

Eficácia Significa fazer as coisas certas; realização da meta.

Conceitos de administração

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Eficiência e Eficácia

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Por que estudar administração?

Embora o processo administrativo seja importante em qualquer contexto de utilização de recursos, a razão principal para estudá-la é seu reflexo sobre o desempenho das organizações.

O principal motivo para a existência das organizações é o fato de que certos objetivos só podem ser alcançados por meio da ação coordenada de grupos de pessoas.

Exercício 1

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Os Fundamentos da Administração

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História das empresas Dividida em seis fases:

Fase artesanal; Fase da transição do artesanato à industrialização; Fase do desenvolvimento industrial; Fase do gigantismo industrial; Fase moderna; Fase da incerteza.

Dividida em três ênfases: Ênfase nas tarefas

Administração científica Ênfase na estrutura organizacional

Teoria Clássica Teoria Neoclássica Teoria da Burocracia Teoria estruturalista

Ênfase nas pessoas Escola das relações humanas Teoria do comportamento organizacional Teoria do desenvolvimento organizacional

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As seis fases da história das empresas

1ª Fase artesanalAntiguidade até a pré-Revolução Industrial

Até 1780

2ª Fase da transição para a industrialização

1ª Revolução Industrial 1780 a 1860

3ªFase do

desenvolvimento industrial

Após a 2ª Revolução Industrial

1860 a 1914

4ª Fase do gigantismo industrial

Entre as duas Grandes Guerras Mundiais

1914 a 1945

5ª Fase modernaPós-guerra até a

atualidade1945 a 1980

6ª Fase da incerteza Momento atual Após 1980

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1ª Fase artesanal

O regime de produção é fundamentado no artesanato rudimentar nas pequenas oficinas e na mão-de-obra intensiva e não qualificada na agricultura.

Há um predomínio de pequenas oficinas, granjas e agricultura, com base no trabalho escravo, com ferramentas toscas.

Há resquícios ainda do feudalismo, e o sistema comercial é baseado na antiga tradição das trocas locais.

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É a nascente fase da industrialização, da mecanização das oficinas e da agricultura.

Dois grandes expoentes são o carvão (fonte básica de energia) e o ferro (material básico).

Máquina a vapor e da aplicação da força motriz do vapor à produção : as oficinas mecanizadas transformam-se lentamente em fábricas e usinas dotadas de enormes e pesadas máquinas, que passam a substituir o esforço muscular humano.

Agricultura: Descaroçador de algodão

(1792) Mecanização das oficinas:

Máquina de fiar (1767) Tear hidráulico (1769) Tear mecânico (1785)

Os transportes: Navegação a vapor (1807) Locomotiva a vapor Estradas de ferro

Comunicação: Telégrafo elétrico (em 1835) Selo postal ( em 1840)

2ª Fase da transição do artesanato à industrialização

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3ª Fase do desenvolvimento industrial Aço (novo material – substituição do ferro pelo

aço) Eletricidade (substituição do vapor pela

eletricidade e pelos derivados do petróleo) Motor a explosão e motor elétrico Automóvel (1880) Avião (1906) Telégrafo sem fio Telefone (1876) Cinema

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4ª Fase do gigantismo industrial

Fase que compreende a grande depressão econômica de 1929 e crise mundial pro ela provocada.

Fases em que as empresas atingem proporções enormes, atuando em operações de âmbito internacional e multinacional.

Transporte se intensifica: navegações de grande porte Estradas de ferro e rodovias Aprimoramento do automóvel e do avião

Comunicações se tornam mais amplas e rápidas Rádio e televisão

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Separação entre países desenvolvidos (ou industrializados), os subdesenvolvidos (ou não-industrializados) e os países em desenvolvimento.

Novos materiais básicos surgem Plásticos Alumínio novas fibras têxteis sintéticas Concreto protendido

Novas fontes de energias Energia nuclear Energia solar

Novas tecnologias Televisão em cores Som de alta fidelidade Computador Máquina de calcular eletrônica Transmissão televisão por

satélite Fase em que, ao lado da empresas

multinacionais, surgem e se desenvolvem empresas nacionais de grande porte como: Petrobrás Votorantim Construtoras Mendes Júnior e

Camargo Corrêa Varig Cia Cervejaria Brahma Rede Ferroviária Federal Bradesco Banco Itaú etc

5ª Fase moderna

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Carregada de desafios, dificuldades, ameaças, coações, contingências, restrições e toda sorte adversidades para as empresas.

É a fase em que o ambiente externo se caracteriza por uma complexidade e mutabilidade que as empresas não conseguem decifrar e interpretar adequadamente. Assim, ocorre a incerteza por parte das empresas em relação aquilo que esta ocorrendo em um futuro próximo ou remoto.

Nesta fase, as empresas lutam com escassez de recursos, dificuldades na colocação dos seus produtos ou serviços, acirrada concorrência, dificuldade em entender as relações do mercado e as ações dos concorrentes.

A maneira tradicional de administrar e de fazer as coisas como elas sempre foram feitas no passado não proporcionará os resultados adequados. Tudo mudou. E a administração também

6ª Fase da incerteza

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Principais enfoques da administração

Teoria geral da administração

Enfoque técnico Enfoque comportamental Enfoque sistêmico

Escola clássica

Taylor

Fayol

Weber

Henry Ford

Escolas da qualidade

Diferenças individuais

Pensamentosistêmico

Liderança

Motivação

Cultura e clima

Parte da Teoria das Organizações

Estratégia

Ética

Reengenharia

Qualidade total

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História das empresas Dividida em seis fases:

Fase artesanal; Fase da transição do artesanato à industrialização; Fase do desenvolvimento industrial; Fase do gigantismo industrial; Fase moderna; Fase da incerteza.

Dividida em três ênfases: Ênfase nas tarefas

Administração científica Ênfase na estrutura organizacional

Teoria Clássica Teoria Neoclássica Teoria da Burocracia Teoria estruturalista

Ênfase nas pessoas Escola das relações humanas Teoria do comportamento organizacional Teoria do desenvolvimento organizacional

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Ênfase nas tarefas

Administração científica

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Ênfase Teorias administrativas Principais enfoques

Tarefas Administração científica Racionalização do trabalho no nível operacional

Estrutura

Teoria clássicaTeoria neoclássica

Organização Formal; Princípios gerais da Administração;Funções do Administrador.

Teoria da burocraciaOrganização Formal  Burocrática;Racionalidade Organizacional;

Teoria estruturalista

Múltipla abordagem:Organização formal e informal;Análise intra-organizacional e análise inter-

organizacional;

Pessoas

Teoria das relações humanas

Organização informal; Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de

grupo;

Teoria do comportamentoorganizacional

Estilos de Administração; Teoria das decisões;Integração dos objetivos organizacionais e

individuais;

Teoria do desenvolvimentoorganizacional

Mudança organizacional planejada; Abordagem de sistema aberto;

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Ênfase nas tarefas Administração Científica:

Taylor tinha como preocupação principal tentar eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias americanas e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.

Até então, a escolha do método de trabalho era confiada ao próprio operário que se baseava na sua própria experiência pessoal anterior para definir como iria realizar as suas tarefas. Isso fazia com que as industrias americanas revelassem uma profunda disparidade de métodos de trabalho, pois cada operário tinha o seu esquema pessoal de trabalho, o que dificultava a supervisão, o controle e a padronização de utensílios e ferramentas de trabalho.

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Ênfase nas tarefas (continuação)

Taylor procurou tirar do operário o direito de escolher a sua maneira pessoal de executar a tarefa para impor-lhe um método planejado e estudado por um profissional especializado no planejamento das tarefas.

Essa administração das tarefas se assentava na organização racional do trabalho do operário que procurava localizar o método pelo qual o operário poderia se tornar eficiente.

Quatro princípios alicerçavam a Administração Científica: Princípio do Planejamento; Princípio de preparo; Princípio do controle; e Princípio da execução.

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Ênfase nas tarefas (continuação) Princípio do Planejamento: substituir no trabalho o critério individual do

operário, a improvisação e a atuação empírica-prática, pelos métodos baseados em procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela ciência, por meio do planejamento do método.

Princípio de Preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Além do preparo da mão-de-obra, preparar também as máquinas e os equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e dos materiais.

Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores, para que a execução seja a melhor possível.

Princípio da Execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada.

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Ênfase nas tarefas (continuação)

A ênfase nas tarefas é uma abordagem microscópica feita no nível do operário e não no nível da empresa tomada como uma totalidade. É uma abordagem mecanicista por envolver um conjunto de fatores: Estudo de tempos e movimentos, Seleção científica do operário, Aplicação do método planejado racionalmente, Medidas para reduzir ou neutralizar a fadiga, Estabelecimento de padrões de produção, etc.

Como se cada um deles contribuísse deterministicamente para a maximização da eficiência, como se fossem dentes de uma grande engrenagem

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Ênfase na estrutura organizacional

Teoria ClássicaTeoria NeoclássicaTeoria da BurocraciaTeoria estruturalista

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Ênfase na estrutura organizacional É a fase em que administrar é sobretudo planejar e

organizar a estrutura de órgãos e de cargos que compõem a empresa, dirigir e controlar as suas atividades.

Verifica-se que a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada Por meio da racionalidade, isto é, da adequação dos meios aos fins que de deseja alcançar.

Quatro são as abordagens relacionadas com a estrutura organizacional: Teoria Clássica Teoria Neoclássica Teoria Burocrática e Teoria Estruturalista

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Teoria Clássica

A primeira abordagem nasceu com Henri Fayol, engenheiro francês que inaugurou a abordagem anatômica e estrutural da empresa, substituindo a abordagem analítica de Taylor por uma abordagem sintética, global e universal.

Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor.

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Teoria Clássica Divisão do trabalho Autoridade e responsabilidade Unidade de comando Unidade de direção Disciplina Prevalência dos interesses gerais Remuneração Centralização Hierarquia Ordem Eqüidade Estabilidade dos funcionários Iniciativa Espírito de corpo

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Teoria Clássica

Para Fayol, toda empresa possui seis funções básicas a saber:

Funções técnicas.Funções comerciais.Funções financeiras.Funções de segurança.Funções contábeis.Funções administrativas.

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Teoria Clássica (continuação)

Funções técnicas. relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.

Funções comerciais. relacionadas com a compra, venda e permutação.

Funções financeiras. relacionadas com a procura e gerência de capitais.

Funções de segurança. relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.

Funções contábeis. relacionadas com os investimentos, registros, balanços, custos e

estatística. Funções administrativas.

relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.

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Teoria Clássica (continuação) As funções administrativas

são as próprias funções do

administrador

Funções técnicas

Funções comerciais

Funções financeiras

Funções contábeis

Funções de segurança

Prever

Organizar

Comandar

Controlar

Coordenar

Funções administrativas

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Teoria Clássica (continuação)

Funções técnicas

Funções comerciais

Funções financeiras

Funções contábeis

Funções de segurança

Prever

Organizar

Comandar

Controlar

Coordenar

Funções administrativas

Visualizar o futuro e traçar o programa de ação

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Teoria Clássica (continuação)

Funções técnicas

Funções comerciais

Funções financeiras

Funções contábeis

Funções de segurança

Prever

Organizar

Comandar

Controlar

Coordenar

Funções administrativas

Constituir o duplo organismo material e social da empresa

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Teoria Clássica (continuação)

Funções técnicas

Funções comerciais

Funções financeiras

Funções contábeis

Funções de segurança

Prever

Organizar

Comandar

Controlar

Coordenar

Funções administrativasDirigir e orientar o pessoal

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Teoria Clássica (continuação)

Funções técnicas

Funções comerciais

Funções financeiras

Funções contábeis

Funções de segurança

Prever

Organizar

Comandar

Controlar

Coordenar

Funções administrativas

Ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos

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Teoria Clássica (continuação)

Funções técnicas

Funções comerciais

Funções financeiras

Funções contábeis

Funções de segurança

Prever

Organizar

Comandar

Controlar

Coordenar

Funções administrativas

Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas

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Teoria Neoclássica

Características

As principais características da Teoria Neoclássica são as seguintes:

Ênfase na prática da administração. Reafirmação dos postulados clássicos. Ênfase nos princípios gerais de

administração. Ênfase nos objetivos e nos resultados. Ecletismo (meio-termo) nos conceitos

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Teoria da Burocracia A segunda abordagem relacionada com a estrutura

organizacional nasceu com Max Weber, sociólogo alemão considerado o fundador da Teoria da burocracia.

Para Weber, o termo burocracia não tem o significado pejorativo de uso popular, mas um significado técnico que identifica certas características da organização formal voltada exclusivamente para a racionalidade e para a eficiência.

O tipo ideal de burocracia, segundo Weber, apresenta seis dimensões principais: Formalização Divisão do trabalho Princípio da hierarquia Impessoalidade Competência técnica Profissionalização do funcionário

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Teoria da Burocracia (continuação) Formalização:

Todas as atividades da organização são definidas por escrito (rotinas e procedimentos) e a organização opera de acordo com um conjunto de leis ou regras (regras e regulamentos,regimento interno, estatutos) que são aplicáveis a todos os casos individuais, sem exceção

Divisão de trabalho: Cada participante tem um cargo ou posição definidos com esfera específica de

competência, com deveres oficiais, atribuições estritamente especificadas e delimitadas. Principio de Hierarquia:

A burocracia se assenta em uma hierarquia bem definida de autoridade. Cada funcionário é submetido a ordens impessoais que guiam suas ações de modo a assegurar sua obediência. Cada função mais baixa está sob controle e supervisão da mais alta, assegurando unidade de controle: cada funcionário tem apenas um único chefe.

Impessoalidade: O funcionário ideal desempenha com impessoalidade no relacionamento com outros

ocupantes de cargos. A burocracia enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam, pois as pessoas entram e saem da organização, mas os cargos permanecem para garantir sua continuidade e perpetuação.

Competência Técnica: A seleção e escolha dos participantes é baseada na competência técnica e qualificação

profissionais dos candidatos e não em preferências de ordem pessoal. Daí a utilização de testes e concursos para preenchimento de cargos ou para promoções. O sistema também prevê carreiras, e as promoções são feitas de acordo com a antiguidade ou mérito funcional, dependendo sempre do julgamento do superior.

Profissionalização do Funcionário: Os funcionários da burocracia são profissionais, pois são especialistas em face da divisão

do trabalho; são assalariados de acordo com suas funções ou posição hierárquica; seus cargos constituem a sua principal atividade dentro da organização; são nomeados pelo superior imediato; seus mandatos são pro tempo indeterminado; seguem carreira dentro da organização.

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Teoria da Burocracia (continuação)

Dimensões da Burocracia Conseqüências Objetivo

FormalizaçãoDivisão do Trabalho

Princípio da Hierarquia

ImpessoalidadeCompetência TécnicaProfissionalização do

funcionário

Previsibilidade do

Comportamento Humano

Padronização do Desempenho

dos Participantes

Máxima

Eficiência

da

Organização

As dimensões da burocracia

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Teoria Estruturalista Desenvolveu-se a partir dos estudos sobre as limitações e

rigidez do modelo burocrático, considerado um modelo típico de sistema fechado, altamente mecanístico e fundado em uma “teoria da máquina”, onde a organização é concebida como um arranjo estático de peças cujo funcionamento é deterministicamente previsto.

A partir do modelo burocrático, os estruturalistas introduziram o conceito de sistema aberto no estudo das organizações e tentaram compatibilizar as contribuições clássicas e humanísticas da Teoria da Administração.

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Ênfase nas Pessoas

Escola das relações humanas Teoria do comportamento organizacional Teoria do desenvolvimento organizacional

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Ênfase nas pessoas É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar

com pessoas. Procura enfatizar as pessoas dentro das

empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas.

É chamada de abordagem humanística, podendo ser desdobrada em três escolas ou teorias: Teoria das relações humanas Teoria comportamental Teoria do desenvolvimento organizacional.

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Teoria das relações humanas As principais contribuições da Teoria das relações

humanas se concentram no esforço pioneiro rumo à humanização das empresas: a ênfase na organização informal; nos grupos sociais; nas comunicações; na motivação; na liderança; nas abordagens participativas e, sobretudo na preocupação com a satisfação no trabalho.

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Teoria comportamental É desenvolvida uma teoria das decisões,

salientando que a decisão é muito mais importante do que a execução que a sucede.

A partir daí as empresas são visualizadas como sistemas de decisões, onde as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamentos frente às situações com que se deparam.

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Teoria do desenvolvimento organizacional O desenvolvimento organizacional nada mais é que

as mudanças que ocorrem dentro de uma organização.

Segundo essa teoria aberta, democrática e participativa, as organizações devem se voltar mais às pessoas do que às técnicas e recursos para conseguir uma maior capacidade de realizar as mudanças necessárias ao desenvolvimento organizacional.

Exercício 2

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Administração da Produção

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Conceito

A administração da produção trata da maneira pela qual as organizações produzem bens e serviços. Tudo o que você veste, come, senta em cima, usa, lê ou usa na prática de esportes chega a você graças aos gerentes de produção que organizam sua produção.

Todos os livros que você toma emprestado na biblioteca, os tratamentos recebidos no hospital, os serviços esperados das lojas e as aulas na universidade também foram produzidas.

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Ementa

A importância da Administração da Produção e operações;

Papel estratégico da produção; A função produção e os objetivos de

desempenho; Estratégia da produção; O Planejamento da Produção Planejamento das necessidades de

materiais - MRP

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A importância da administração de produção e operações

Segundo Dilworth (1992), existem, no mínimo, três requisitos básicos para o sucesso empresarial. A empresa precisa oferecer um produto (bem ou serviço):

que seja compatível com suas capacidades e para o qual existe suficiente mercado;

com qualidade consistente com o nível de expectativa e dos desejos de seus clientes;

a um custo que permita um lucro adequado e um razoável preço de venda.

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A importância da administração de produção e operações

A função produção desempenha um papel importante na consecução dos requisitos citados. Ela é responsável pelo nível de qualidade dos produtos e também, tem grande influência sobre os custos, uma vez que grande parte dos recursos da empresa estão alocados para a produção de bens ou serviços.

Assim, a função produção é responsável tanto pela qualidade como pela produtividade da utilização dos recursos destinados à produção do produto. Ela tem a importante função de tornar a empresa mais competitiva, portanto, fazendo parte integrante da estratégia competitiva da empresa.

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Input Recursos a

serem transformados

Materiais Informações

Consumidores

Instalações Pessoal

InputRecursos de transformação

INPUT

Projeto

Planejamento e controle

Melhoria

Estratégia de produção

ObjetivosEstratégicosda produção

Papel e posiçãocompetitiva da

produção

Bense

serviços

OUTPUT

Ambiente

Ambiente

Modelo de Transformação

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Bense

serviços

Processamento de materiais:

Propriedades físicas;Localização;

Posse; Estocagem

Processamento de informação:

Propriedades informativas;Localização;

Posse; Estocagem

Processamento de consumidor:

Propriedades físicas;Localização;

Estocagem (acomodar);Estado fisiológico;Estado psicológicoInput

Recursos a serem

transformados

Materiais Informações

Consumidores

Instalações Pessoal

InputRecursos de transformação

INPUT

Projeto

Planejamento e controle

Melhoria

OUTPUT

Modelo de Transformação

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Recursos a serem transformados - INPUT

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Recursos de transformação - INPUT

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Propriedades físicas

Mudança de localização

Mudança de posse

Estocagem

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Propriedades informativas – a forma da informação

Mudança de posse

Estocagem de informaçãoMudança de localização

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Propriedade física Localização

Estocagem - acomodar

Estado fisiológico Estado psicológico

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Produtos e Serviços

Bens puros Serviços puros

Tangíveis, estocados, podem ser transportados,

produção precede o consumo, baixo nível de

contato com o consumido equalidade equivalente.

Intangíveis, intransportáveis, não podem ser estocados,

produção e consumosimultâneos, alto nível de

contato com o consumido edifícil julgar a qualidade.

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Hierarquia do sistema de produção Uma operação global pode ser considerada uma

(macro) operação enquanto seus departamentos podem ser considerados (micro) operações.

Assim uma (macro) operação pode ser composta de várias (micro) operações dentro do mesmo modelo "input-transformação-output".

Exercício 3

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Ementa

A importância da Administração da Produção e operações;

Papel estratégico da produção; A função produção e os objetivos de

desempenho; Estratégia da produção; O Planejamento da Produção Planejamento das necessidades de

materiais - MRP

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O Papel da Produção Como apoio para a estratégia empresarial;

Como implementadora da estratégia empresarial;

Como impulsionadora da estratégia empresarial

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O Papel da Produção

Page 73: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Ementa

A importância da Administração da Produção e operações;

Papel estratégico da produção; A função produção e os objetivos de

desempenho; Estratégia da produção; O Planejamento da Produção Planejamento das necessidades de

materiais - MRP

Page 74: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

A função produção e os objetivos de desempenho

Você desejaria fazer certo as coisas. Isto é, não desejaria cometer erros. Desejaria satisfazer a seus consumidores fornecendo bens e serviços isentos de erro, inadequados a seus propósitos. Se a produção for bem sucedida em proporcionar isso, estará dando uma vantagem de qualidade para a empresa.

Fazer certo as coisas Vantagem em qualidade

Page 75: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

A função produção e os objetivos de desempenho

Você desejaria fazer as coisas com rapidez. Desejaria minimizar o tempo entre o consumidor solicitar os bens e serviços e recebê-los. Fazendo isso, você estaria aumentando a disponibilidade de seus bens e serviços para os consumidores e estaria dando à empresa uma vantagem em rapidez.

Fazer as coisas com rapidez Vantagem em rapidez

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A função produção e os objetivos de desempenho

Você desejaria fazer as coisas em tempo para manter os compromissos de entrega assumidos com seus consumidores. Isso pode significar estar preparado para estimar rigorosamente, uma data de entrega (ou, talvez, até aceitar a data de entrega exigida pelo consumidor), comunicá-la claramente ao consumidor e, depois, entregar, exatamente, em tempo. Se a produção puder fazer isso, estará proporcionando aos consumidores a vantagem de confiabilidade.

Fazer as coisas em tempo Vantagem em confiabilidade

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A função produção e os objetivos de desempenho

Você desejaria estar preparado para mudar o que faz, isto é, estar em condições de mudar ou de adaptar as atividades de produção para enfrentar circunstâncias inesperadas (um consumidor mudando de idéia ou, talvez, consumidores além do esperado exigindo seus serviços) ou porque os consumidores exigem tratamento exclusivo, de maneira que a variedade de bens e serviços produzidos precisa ser ampla o suficiente para satisfazer a todos eles. Estar em condições de mudar rapidamente para atender às exigências dos consumidores dá à empresa a vantagem de flexibilidade.

Mudar o que se faz Vantagem em flexibilidade

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A função produção e os objetivos de desempenho

Você desejaria fazer as coisas o mais barato possível, isto é, produzir bens e serviços a custo que possibilite fixar preços apropriados ao mercado e ainda permitir retorno para a organização. Alternativamente, se for uma organização que não visa o lucro, fazer as coisas baratas significa dar bom valor aos pagadores de impostos ou aos mantenedores da operação. Quando a organização procura fazer isso, está proporcionando vantagem de custo a seus consumidores

Fazer as coisas mais barato Vantagem em custo

Page 79: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

A função produção e os objetivos de desempenho

vantagem em confiabilidade

vantagem em flexibilidade

vantagem em custo

fazer as coisas em tempo

mudar o que se faz

fazer as coisas mais barato

fazer certo as coisas vantagem em qualidade

fazer as coisas com rapidez vantagem em rapidez

Exercício 4

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Ementa

A importância da Administração da Produção e operações;

Papel estratégico da produção; A função produção e os objetivos de

desempenho; Estratégia da produção; O Planejamento da Produção Planejamento das necessidades de

materiais - MRP

Page 81: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

O processo administrativo

Objetivos daempresa

o que há no ambiente?

análise ambiental análise organizacional

o que temos na empresa?

oportunidades,ameaças,restrições,coações e

contingências

ponto fortes epontos fracos,

Recursosdisponíveis,capacidade ehabilidade

Estratégia empresarial

o que fazer?

Page 82: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Estratégia de produção

Estratégia do negócio

Estratégia de P&D

Estratégia de

Marketing

Estratégia de produção

das (micro)operações

Estratégia de

produção

Estratégia de

finanças

Estratégia de RH

Estratégia de produção

das (micro) operações

Estratégia de produção

das (micro) operações

Exercício 5

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Ementa

A importância da Administração da Produção e operações;

Papel estratégico da produção; A função produção e os objetivos de

desempenho; Estratégia da produção; O Planejamento da Produção; Planejamento das necessidades de

materiais - MRP

Page 84: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Níveis de Planejamento

Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico

Planejamento AgregadoPlanejamento Agregado

Programação da produçãoProgramação da produção

Longo PrazoLongo Prazo

Médio PrazoMédio Prazo

Curto PrazoCurto Prazo

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Níveis de Planejamento

Planejamento AgregadoPlanejamento Agregado Médio PrazoMédio Prazo

As entradas do planejamento agregado são as decisões do planejamento estratégico, tais como nível da capacidade disponível, nível de estoques, força de trabalho, subcontratação e decisão de atendimento.

A saída do planejamento agregado é um conjunto de parâmetros que indicam para cada período do horizonte de planejamento:

nível de estoque ou pedidos pendentes;disponibilidade da força de trabalho;quantidade de admissão e de demissão;quantidade de subcontratação;quantidade de produto acabado;quantidade de falta, se prevista

Page 86: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Planejamento AgregadoPlanejamento Agregado Médio PrazoMédio Prazo

Variáveis Custos

Estoque Armazenagem – Capital de giro investido

Atraso no atendimento Perdas de vendas e danos na imagem – perdas de clientes

Admissão Recrutamento – Seleção – Admissão – Treinamento – Turnos adicionais

Demissão Demissão – Perda de confiabilidade

Hora extras Horas extras

Ociosidade Sub-ocupação da mão-de-obra

Sub-contratação Custo adicional da produção sub-contratada – Controle da produção sub-contrarada

Políticas de mercado Propaganda e campanha promocional

Page 87: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Níveis de Planejamento

Programação da produçãoProgramação da produção Curto PrazoCurto Prazo

Tipos de Produção Modelos de Planejamento Modelos de Programação

Contínua Planejamento Agregado Balanceamento de Linha

Intermitente Sequenciação

Grandes Projetos Planejamento e Programação em Redes

Page 88: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Ementa A importância da Administração da

Produção e operações; Papel estratégico da produção; A função produção e os objetivos de

desempenho; Estratégia da produção; O Planejamento da Produção; Planejamento das necessidades de

materiais - MRP

Page 89: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Planejamento das necessidades de materiais - MRP

O MRP calcula, a partir das necessidades do produto final e das estruturas de produtos, as necessidades de itens de demanda dependente, ou seja, componentes e materiais. A estrutura do produto descreve todas as relações entre os itens de demanda independente e seus componentes, formando uma estrutura em forma piramidal.

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MRPEstrutura Lapiseira

Corpo externo

Presilha Miolo

Plástico ABS

Coranteazul

Corpo da ponteira

Guia Tampa

Capaborracha

BorrachaMiolo

internoGrafite Tira

TiraFio

borrachaMola

Corpo miolo

SuporteGarra

CapaGarra

Garra

PlásticoABS

Corantepreto

Page 91: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

MRP

Lista indentada

0. Lapiseira P207.1 corpo externo 207..2 plástico ABS..2 corante azul.1 presilha de bolso.1 miolo..2 borracha...3 fio de borracha..2 capa de borracha...3 tira 0,1mm..2 miolo interno 207...3 mola...3 corpo do miolo....4 plástico ABS....4 corante preto...3 suporte da garra...3 capa da garra...3 garras..2 grafite 0,7mm.1 corpo da ponteira.1 guia da ponteira.1 tampa..2 tira 0,1mm

Page 92: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

MRP

Necessidades brutas de materiais

Item Quantidade Comprado/produzido

Lapiseira P207 1000 Produzida

Corpo externo 207 1000 Produzido

Presilha de bolso 1000 Comprado

Miolo 207 1000 Produzido

Corpo da ponteira 1000 Comprado

Guia da ponteira 1000 Comprado

tampa 1000 Produzido

Plástico ABS 10kg Comprado

Corante azul 10g Comprado

Tira 0,1mm 2kg Comprado

Borracha 1000 Produzido

Capa da borracha 1000 Produzido

Miolo interno 207 1000 Produzido

Grafite 0,7mm 4000 Comprado

Fio de borracha 20m Comprado

Tira 0,1mm 2kg Comprado

mola 1000 Comprado

Corpo do miolo 1000 Produzido

Suporte da garra 1000 Comprado

Capa da garra 1000 Comprado

Garras 3000 Comprado

Plástico ABS 7kg Comprado

Corante preto 50g Comprado

Page 93: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

MRP

Necessidades brutas de materiais

Item Tempo de obtenção(em semanas)

Comprado/produzido

Lapiseira P207 1 Produzida

Corpo externo 207 2 Produzido

Presilha de bolso 1 Comprado

Miolo 207 1 Produzido

Corpo da ponteira 2 Comprado

Guia da ponteira 1 Comprado

Tampa 1 Produzido

Plástico ABS 1 Comprado

Corante azul 2 Comprado

Tira 0,1mm 1 Comprado

Borracha 1 Produzido

Capa da borracha 1 Produzido

Miolo interno 207 3 Produzido

Grafite 0,7mm 2 Comprado

Fio de borracha 1 Comprado

Tira 0,1mm 1 Comprado

Mola 1 Comprado

Corpo do miolo 2 Produzido

Suporte da garra 2 Comprado

Capa da garra 3 Comprado

Garras 1 Comprado

Plástico ABS 1 Comprado

Corante preto 2 Comprado

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corpo pont.

LT = 2

ABS 10g guia

LT = 1 LT = 1

corpo externo

LT = 2

Cor. azul 0,01g Pres.

LT = 2 LT = 1

Tira 2g tampa lapiseira

LT = 1 LT = 1 LT = 1

capa Garra Fio bor. borracha

LT = 3 LT = 1 LT = 1

ABS 7g Mola

LT = 1 LT = 1 Miolo interno

LT = 3

Corpo miolo miolo

LT = 2 LT = 1

Cor preto0,05g Garra 3 Tira 2kg capa bor

LT = 2 LT = 1 LT = 1

suporte garra Grafite 4

LT = 2 LT = 2

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

OC corante 0,05kg

OC capa garra 1000

OP corpo 1000

OC mola 1000

OP miolo inter. 1000

OC fio 20m OP bor. 1000 OP miolo 1000

OP lapiseira 1000

Pedido lapiseira 1000

OC ABS 7kg OC suporte 1000

OC garra 3000

OC corante 0,01kg

OC tira 2kg OP capa 1000

OP guia 1000

OC ABS 10kg OP corpo 1000

OC tampa 1000

OC grafite 4000 OC tira 2kg OC pres. 10000

Page 95: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Lapiseira

Corpo externo

Presilha Miolo

Plástico ABS

Coranteazul

Corpo da ponteira

Guia Tampa

Capaborracha

BorrachaMiolo

internoGrafite Tira

TiraFio

borrachaMola

Corpo miolo

SuporteGarra

CapaGarra

Garra

PlásticoABS

Corantepreto

Exercício 6

Page 96: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Administração Mercadológica - Marketing

Page 97: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Livro Texto

Cobra, Marcos Henrique Nogueira

Marketing Básico: uma perspectiva brasileira, Atlas, 1997.

Kotler, Philip

Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle, Atlas, 1998.

Page 98: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

As perguntas mais freqüentes dos profissionais de marketing

Como identificar e escolher o(s) segmento(s) de mercado correto(s)?

Como diferenciar nossas ofertas? Como responder a clientes que compram com base em preço? Como competir contra concorrentes que têm custo e preços

mais baixos? Até que ponto podemos customizar nossa oferta para cada

cliente? Como construir marcas mais sólidas? Como reduzir o custo de aquisição de clientes? Como manter a fidelidade de nossos clientes por mais tempo? Como saber quais clientes são os mais importantes? Como estabelecer múltiplos canais e gerenciais o conflito de

canais?

Page 99: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

As Marcas Mais Valorizadas do Mundoem US$ bilhões, fonte: Folha de São Paulo de 24/04/07

1. GOOGLE – 66,43 (valorizou 77 % último ano)

2. GE – 61,88

3. MICROSOFT – 54,95

4. COCA-COLA – 44,13

5. CHINA MOBILE – 41,21

6. MARLBORO – 39,17

7. WAL-MART – 36,88

8. CITI – 33,71

9. IBM – 33,57

10. TOYOTA – 33,43

Page 100: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Fatores que influenciam a estratégia de marketing da empresa

Page 101: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

MACRO-AMBIENTE

POTENCIAISPOTENCIAIS

PRODUTOSPRODUTOSSUBSTITUTIVOSSUBSTITUTIVOS

CONCORRENTESCONCORRENTES

MACRO-AMBIENTEMACRO-AMBIENTE

AMBIENTEECONÔMICO

TENDÊNCIAS TENDÊNCIAS

AMBIENTETECNOLÓGICO

AMBIENTESPOLÍTICO E LEGAL

FORNECEDORESFORNECEDORES CLIENTESCLIENTES

AMBIENTESDEMOGRÁFICO E SÓCIO-CULTURAL

AA BB

FFCC

DD EE

DISTRIBUIDORESDISTRIBUIDORES

54

Page 102: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Forças ambientais

Demográfica

EconômicaPolítico-legal

SocioculturalTecnológica

Natural

Page 103: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Ambiente demográfico

Crescimento da população Composição etária da

população Mercados étnicos

Graus de instrução Padrões familiares Movimentações

geográficas da população

FOCOFOCO

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS RELATIVAS A CARACTERÍSTICAS DE POPULAÇÕES E MATÉRIAS PRIMAS QUE POSSAM TER IMPLICAÇÕES NO DIRECIONAMENTO DAS ATIVIDADES FUTURAS DA EMPRESA

Page 104: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Ambiente econômico

$ Poder de compra$ Distribuição de renda$ Poupança$ Endividamento$ Disponibilidade de crédito

FOCOFOCO

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DAS VARIÁVEIS ECONÔMICAS QUE AFETAM FUNDAMENTALMENTE A DEMANDA E A OFERTA DE PRODUTOS E SERVIÇOS NOS MERCADOS EM QUE A EMPRESA ATUA OU PRETENDE VIR A ATUAR.

Page 105: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Ambiente sociocultural

Visões de si mesmasVisões de si mesmas

Visões das outras pessoasVisões das outras pessoas

Visões da naturezaVisões da natureza

Visões das organizaçõesVisões das organizações

Visões da sociedadeVisões da sociedade

Visões do universoVisões do universo

FOCOFOCO

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS RELATIVAS E CRENÇAS BÁSICAS, VALORES, NORMAS E COSTUMES SOCIAIS NAS SOCIEDADES COM AS QUAIS A EMPRESA INTERAGE, DE FORMA A PERCEBER SITUAÇÕES QUE POSSAM AFETAR O DESENVOL-VIMENTO FUTURO DA EMPRESA.

Page 106: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Ambiente natural

Escassez dematérias-primas

Aumento docusto da energia

Pressõesantipoluição

Mudança no papel dos governos

Page 107: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Ambiente tecnológico

Aceleração doritmo das mudanças

Oportunidades para ainovação

Variações nosorçamentos de P&D

Regulamentação damudança tecnológica

FOCOFOCO

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS RELATIVAS AO CONHECIMENTO HUMANO QUE POSSAM INFLUENCIAR A EMPRESA (OU TORNAR OBSOLETOS) O USO DE DETERMINADAS MATÉRIAS-PRIMAS E INSUMOS OU O EMPREGO DE DETERMINADOS PROCESSOS OPERACIONAIS E GERENCIAIS.

Page 108: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Ambiente político-legal

Aumento da lesgislaçãoque regulariza os

negócios

Crescimento de gruposde interesse especiais

FOCOFOCO

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS RELATIVAS A LEIS, CÓDIGOS, INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS E CORRENTES IDEOLÓGICAS QUE POSSAM AFETAR A EMPRESA.

Exercício 7

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O que é administração de marketing?

Administração de marketing é a arte e a ciência da escolha de mercados-alvo

e da captação, manutenção e fidelização de clientes por meio da criação, da entrega

e da comunicação de um valorsuperior para o cliente.

Page 110: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Estados de demanda

Inexistente Latente

Em declínio Irregular

Plena IndesejadaExcessiva

Negativa

Page 111: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Quem faz o Marketing??? Demanda negativa: os consumidores não gostam do produto e podem até mesmo

pagar para evitá-lo;

Demanda inexistente: os consumidores não conhecem o produto ou não estão interessados nele;

Demanda latente: os consumidores compartilham uma forte necessidade que não pode ser satisfeita por nenhum produto existente no mercado;

Demanda em declínio: os consumidores começam a comprar o produto com menos freqüência ou deixam de comprá-lo;

Demanda irregular: as compras dos consumidores podem ser sazonais ou variar de acordo com o mês, a semana, o dia ou o horário;

Demanda plena: os consumidores compram adequadamente todos os produtos colocados no mercado;

Demanda excessiva: há mais consumidores interessados em comprar o produto do que produtos disponíveis;

Demanda indesejada: os consumidores se sentem atraídos por produtos que têm conseqüências sociais indesejadas.

Page 112: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Estrutura de fluxos em uma moderna economia de troca

Page 113: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Dimensões do marketing holístico

Page 114: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Os 4Ps do mix de marketing

Page 115: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Estratégia de mix de marketing

Exercício 8

Page 116: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Mix de marketing e os clientes

4Ps Produto Preço Praça Promoção

4Cs Clientes (solução para) Custo (para o cliente) Conveniência Comunicação

Page 117: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

O que é pesquisa de marketing?

É a elaboração, a coleta, a análise e

a edição de relatórios sistemáticos

de dados e descobertas relevantes

sobre uma situação específica de

marketing enfrentada por uma empresa

Page 118: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Tipos de institutos de pesquisa de marketing

Institutos depesquisa

Institutos depesquisa demarketing

customizada

Institutos depesquisa demarketing

especializadosem determinados

tipos deserviços

Page 119: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

O processo de pesquisa de marketing

Page 120: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Etapa 1

Definição do problema Definição das alternativas de decisão Definição dos objetivos da pesquisa

Page 121: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Etapa 2

Fontes dedados

Métodos decontato

Instrumentos depesquisa

Plano deamostragem

Abordagens depesquisa

Page 122: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Abordagens de pesquisa

Pesquisa por observaçãoPesquisa por observação

Pesquisa de grupo de focoPesquisa de grupo de foco

LevantamentosLevantamentos

Dados comportamentaisDados comportamentais

Pesquisa experimentalPesquisa experimental

Page 123: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Sessão de grupo de foco

Page 124: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Instrumentos de pesquisa

QuestionáriosPesquisa qualitativaInstrumentos mecânicos

Page 125: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

O certo e o errado dos questionários

Evite perguntas hipotéticas Não use palavras de som

ambíguo Use faixas de valores para

perguntas delicadas Cetifique-se de que as

múltiplas escolhas não se sobreponham

Inclua o item “outros” em perguntas com respostas predefinidas

Certifique-se de que as perguntas não sejam tendenciosas

Faça perguntas simples Faça perguntas específicas Evite jargões Evite palavras sofisticadas Evite palavras ambíguas Evite perguntas que incluam

uma negação

Page 126: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Tipos de pergunta – Dicotômica

Para programar esta viagem, você ligou pessoalmente para a American?

Sim Não

Tipos de pergunta – Múltipla escolha

Com quem você está viajando neste vôo?

Ninguém

Cônjuge

Cônjuge e filhos

Apenas filhos

Colegas de trabalho/Amigos/Parentes

Estou participando de uma excursão

Page 127: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Tipos de pergunta – Escala Likert

As companhias aéreas menores geralmente oferecem melhores serviços que as grandes.

Discordo totalmente

Discordo

Não concordo nem discordo

Concordo

Concordo totalmente

Tipos de pergunta – Diferencial semântico

American

Grande ……………………………...……………..…….Pequena

Experiente………………….………….………...… Inexperiente

Moderna………………………..…………...……. ..…Antiquada

Page 128: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Tipos de pergunta – Escala de importância

Para mim, a comida servida a bordo é _________:

Extremamente importante

Muito importante

De alguma importância

Pouco importante

Totalmente sem importância

Tipos de pergunta – Escala de classificação

A comida servida pela American é ________.

Excelente

Muito boa

Boa

Razoável

Ruim

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Tipos de pergunta – Escala de intenção de compra

Se um serviço de Internet a bordo estivesse disponível em um vôo longo, eu __________:

Certamente usaria

Provavelmente usaria

Não tenho certeza se usaria

Provavelmente não usaria

Certamente não usaria

Tipos de pergunta – Completamente não estruturada

Qual sua opinião sobre a American?

Page 130: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Tipos de pergunta – Associação de palavras

Qual é a primeira palavra que lhe vem à mente quando ouve:

Companhia aérea ________________________

American _______________________________

Viagem _________________________________

Tipos de pergunta – Complemento de frase

Quando escolho uma companhia aérea, o que mais pesa na minha decisão é _________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Tipos de pergunta – Complemento de história

“Voei pela American há alguns dias. Notei que as partes externa e interna da aeronave ostentavam cores muito vivas. Isso suscitou os seguintes pensamentos e sentimentos em mim…” (Agora complete a história.)

Tipos de pergunta – Complemento de figura

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Pesquisa qualitativa

Observação diretaObservação direta

FotogramaFotograma

Acompanhamento do consumidorAcompanhamento do consumidor

Diário de anotaçõesDiário de anotações

Entrevistas com usuários extremosEntrevistas com usuários extremos

Análises de narrativasAnálises de narrativas

Grupos não focadosGrupos não focados

Page 133: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Instrumentos mecânicos

Galvanômetros

Taquistoscópios

Câmeras oculares

Audímetros

GPS

Page 134: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Plano de amostragem

Unidade de amostragem: quem será pesquisado? Tamanho da amostra: quantas pessoas devem ser

entrevistadas? Procedimento de amostragem: como os entrevistados

devem ser selecionados?

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Amostras probabilística e não probabilística

Probabilística Amostra aleatória simples Amostra aleatória

estratificada Amostra por agrupamento

Não probabilística Amostra de

conveniência Amostra de

julgamento Amostra por quotas

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Métodos de contato

Questionário por correio

Entrevistas por telefone

Entrevistas pessoais

Entrevistas on-line

Page 137: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Características da boa pesquisa de marketing

Método científico Criatividade Métodos múltiplos Interdependência de modelos e dados Valor e custo das informações Ceticismo saudável Marketing ético

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Indicadores de marketing

Externos Conscientização Participação de mercado Preço relativo Número de reclamações Satisfação do cliente Distribuição Número total de clientes Fidelidade Qualidade relativa

percebida

Internos Conscientização das

metas Compromisso com as

metas Suporte ativo Adequação de recursos Desejo de aprender Disposição para mudar Liberdade para falhar Autonomia Satisfação relativa dos

funcionáriosExercício 9

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Administração de Pessoal

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Administração dos recursos humanos (ARH)

A função administrativa que se preocupa em obter, treinar, motivar e conservar funcionários competentes.

Balancear a oferta de funcionários com a demanda por funcionários;

Combinar os talentos e habilidades dos funcionários com aquilo que a organização requer;

Criar um ambiente de trabalho que fomente elevado desempenho do funcionário;

Atender as necessidades salariais e de benefícios dos funcionários.

Page 141: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Processo de administração estratégica de recursos humanos

Page 142: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Planejamento de emprego

O processo pelo qual a administração se certifica de possuir o número e os tipos certos de pessoas nos lugares certos, na hora certa, que são capazes de ajudar a organização a atingir suas metas.

Passos do processo de planejamento:1. Avaliar os recursos humanos atuais;2. Avaliar as necessidades futuras de recursos

humanos;3. Desenvolver um programa para atender essas

necessidades.

Page 143: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Avaliação do funcionário

Relatório do inventário de recursos humanosUm relatório listando o nome, educação,

treinamento e outras informações sobre cada funcionário da organização.

Análise de cargoUma avaliação dos tipos de habilidades,

conhecimento e capacidades necessários para executar de maneira bem-sucedida cada tarefa na organização.

Page 144: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Componentes da análise de cargo

Descrição do cargo Uma declaração escrita daquilo que o detentor do cargo

faz, como deve ser feito e por que deve ser feito. Tarefas, obrigações e responsabilidades que

a tarefa requer. Especificação do cargo

Uma declaração das qualificações mínimas aceitáveis que o detentor do cargo deve possuir para realizar determinada tarefa de maneira bem-sucedida.

Conhecimento, habilidades e capacidades exigidas do funcionário.

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Recrutamento e seleção

RecrutamentoO processo de localizar, identificar e atrair

candidatos capazes. Processo de seleção

O processo de triagem dos candidatos a emprego para assegurar que os mais apropriados sejam contratados.

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Fontes tradicionais de recrutamento

Buscas internas; Anúncios; Referências de funcionários; Agências públicas de emprego; Agências privadas de emprego; Escolas; Temporários; Arrendamento de funcionários e

fornecedores independentes.

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Opções de redução de quadro

Demissão; Demissão temporária; Transferências; Cargas reduzidas de

trabalho semanal; Aposentadoria

antecipada; Compartilhamento

de empregos.

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Resultados da decisão de seleção

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Termos de seleção

ConfiabilidadeO grau segundo o qual um mecanismo de

seleção mede a mesma característica consistentemente (estabilidade).

Exemplo: uma pessoa obtém, de maneira consistente, notas quase idênticas no mesmo exame.

ValidadeA relação comprovada entre um dispositivo de

seleção e algum critério relevante (correlatividade).

Exemplo: superior desempenho no trabalho e uma pontuação correspondentemente alta num teste de emprego.

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Mecanismos de seleção

Testes escritosBaterias de testes de inteligência, aptidão,

capacidade e interesse. Testes de simulação do desempenho

Dispositivos de seleção que se baseiam em comportamentos reais no trabalho; centros de amostragem e avaliação do trabalho.

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Mecanismos de seleção (cont.)

EntrevistasEficaz, se for realizada corretamente.

Tipos de entrevista:Não-estruturada;Estruturada.

Page 152: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Tendenciosidades potenciais em entrevistas

Um conhecimento anterior sobre o candidato gerará uma tendenciosidade na avaliação do entrevistador.

O entrevistador tende a manter um estereótipo daquilo que seria um bom candidato.

O entrevistador tende a favorecer os candidatos que compartilham de suas próprias idéias e atitudes.

A ordem na qual os candidatos são entrevistados influenciará as avaliações.

A ordem na qual as informações são solicitadas durante a entrevista influenciará as avaliações.

Informações negativas recebem um peso indevidamente alto.

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Tendenciosidades potenciais em entrevistas (cont.)

O entrevistador pode tomar uma decisão relativa á adequabilidade do candidato logo nos primeiros quatro ou cinco minutos da entrevista.

O entrevistador pode esquecer grande parte da entrevista poucos minutos após o seu término.

A entrevista é especialmente válida para determinar a inteligência, o nível de motivação e as habilidades interpessoais de um candidato.

Entrevistas estruturadas e bem organizadas são mais confiáveis do que as desestruturadas e desorganizadas.

Page 154: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Dispositivos de seleção

Previsão realista do cargo (PRC)

Fornecer informações positivas e negativas a respeito do trabalho e da organização durante a entrevista de emprego.

Page 155: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Orientação ao funcionário

Orientação A apresentação de um novo funcionário ao trabalho

e à organização. Objetivos da orientação

Reduzir a ansiedade inicial que todos os novos funcionários sentem quando começam emum novo emprego;

Familiarizar os novos contratados com o emprego, com a unidade de trabalho e com a organização como um todo;

Facilitar a transição de “estranho” para “de casa”.

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Treinamento

Treinamento de funcionáriosTrata-se de uma experiência de aprendizagem,

em termos de que procura uma mudança relativamente permanente dos funcionários, de tal forma que sua capacidade de desempenho no trabalho melhore.

Modificar habilidades, conhecimento, atitudes ou comportamento;

Modificar aquilo que os funcionários sabem, a forma como trabalham ou suas atitudes em relação ao trabalho, colegas de trabalho, gerentes e a organização.

Page 157: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Quando o treinamento é necessário?

Page 158: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Métodos comuns de treinamento

Métodos de treinamento no cargoRotatividade de cargos;Tarefas de suplente.

Métodos de treinamento fora do cargoPalestras em sala de aula;Filmes e vídeos;Exercícios de simulação;Treinamento vestibular.

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Administração de desempenho

Sistema de administração do desempenhoO processo de estabelecer padrões de

desempenho e avaliar o desempenho com o propósito de chegar a decisões de recursos humanos objetivas e fornecer documentação para as ações do pessoal de apoio.

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Métodos de avaliação individual

Avaliações narrativasDissertação escrita; Incidentes críticos.

Escalas de classificação objetivaClassificar um indivíduo em função de cada fator

de desempenho no trabalho, de acordo com uma escala incremental.

Escalas de classificação gráfica; Escalas de classificação baseadas no

comportamento (ECAC)

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Métodos de avaliação individual (cont.)

Avaliação em 360 grausUm dispositivo de avaliação que procura retorno

(feedback) de uma grande variedade de fontes sobre a pessoa que está sendo classificada.

APOOs funcionários são avaliados em termos de

quão bem executam um conjunto específico de objetivos determinados considerados cruciais para a conclusão bem-sucedida de suas tarefas.

Page 162: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Métodos de comparação direta

Classificação por ordem grupalExige que o avaliador coloque os

funcionários numa classificação específica, como, por exemplo “os primeiros 20%”.

Abordagem de classificação individual Exige que o avaliador simplesmente liste os

funcionários na ordem do mais bem-colocado para o mais mal-colocado.

Page 163: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Métodos de comparação direta (cont.)

Abordagem de comparação por paresCada funcionário é respectivamente

comparado com cada um do grupo de comparação, e então é classificado ou como o membro mais forte ou como o mais fraco da dupla.

A cada funcionário é atribuída uma classificação resumida baseada no número de pontuações mais altas obtidas.

Page 164: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

MÉTODO VANTAGEM DESVANTAGEM

Dissertação escrita Simples de usar Mede mais a habilidade em escrever do avaliador do que o desempenho

real do funcionário

Incidentes críticos Exemplos variados Consome tempo; falta debaseados no comportamento quantificação

Escalas de Proporciona dados quanti- Não proporciona uma profunda classificação tativos; consome menos avaliação do comportamento nográfica tempo do que outros métodos cargo

ECAC Focaliza comportamentos Consome tempo; difícil de específicos e mensuráveis elaborar medidasMúltiplas pessoas Compara os funcionários Difícil de manejar com um

um com o outro número grande de funcionários

APO Focaliza as metas finais; Consome tempovoltado para os resultados

Avaliação de 360°l Mais completo Consome tempo

Métodos de avaliação do desempenho

Page 165: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Quando o desempenho é menor do que o esperado

Impedimentos ao desempenhoHabilidades em descompasso;Treinamento inadequado;Problemas pessoais do funcionário.

DisciplinaAções praticadas por um gerente para aplicar

padrões e regulamentos de uma organização. Aconselhamento ao funcionário

Um processo idealizado para ajudar os funcionários a superar problemas relacionados ao desempenho.

Page 166: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Desempenho importa sim

Source: Dilbert reprinted by permission of United Features Syndicate, Inc.

Page 167: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Remuneração e benefícios Administração de salários

Determinar uma estrutura de remuneração eficaz no custo que atraia e mantenha funcionários competentes, forneça incentivo para que trabalhem dedicadamente e assegure que os níveis salariais sejam percebidos como justos.

Fatores que influenciam os níveis salariais Trabalho do funcionário; Tipo de negócio; Ambiente ao redor do trabalho; Localização geográfica; Níveis de desempenho e tempo de serviço do funcionário.

Page 168: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Benefícios

Benefícios ao funcionárioRecompensas não-financeiras designadas a

melhorar a vida dos funcionários.

Tipos de benefíciosPrevidência Social;Seguro desemprego e INSS;Pagamento de horas não-trabalhadas;Seguro de vida e de invalidez;Programas de aposentadoria;Planos de saúde.

Page 169: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Diversidade na força de trabalho

Melhorando a diversidade na força de trabalhoAmplie a rede de recrutamento para

aumentar o pool de candidatos.Assegure que o processo de seleção não

seja discriminatório.Ajude os novos funcionários a assimilarem a

cultura da empresa.Realize orientações especializadas e

workshops para novos funcionários.

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Relações trabalhistas e sindicais

Cooperação trabalho-administração Envolve esforços mútuos da parte de um sindicato e da

administração de uma organização. Esforços bem-sucedidos para aumentar a produtividade,

melhorar a qualidade e diminuir os custos exigem envolvimento e compromisso do funcionário.

Os sindicatos de trabalhadores passaram a reconhecer que podem ajudar mais seus afiliados cooperando com a administração do que lutando contra ela.

Exercício 10

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Administração financeiraou

Gestão financeira

Page 172: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Conceitos

Lucro – realização das metas de lucro, por meio da efetivação das vendas e do controle das despesas;

Fluxo de caixa – geração de caixa a partir do lucro e de outras fontes e aplicação de caixa nas melhores alternativas;

Saúde financeira – decisão sobre a estrutura financeira da empresa e controle da situação financeira.

Todo negócio envolve três atividades financeiras principais que determinam o êxito ou fracasso da empresa e servem de base a avaliação dos gerentes:

Lucro; Fluxo de caixa; Saúde Financeira.

Page 173: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

FLUXO DE CAIXA:

O que é?:

É a diferença entre as entradas e as saídas de dinheiro:

Provenientes das vendas e Consumidas nas operações.

Page 174: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

SAÚDE FINANCEIRA:

O que é?:

É a situação financeira da empresa; O que pode ser feito e

Investimento; Refinanciamento.

Page 175: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

A consecução desses objetivos financeiros dependem do bom desempenho de todas as funções gerenciais.

Os gerentes são pagos para desenvolver: novos produtos e serviços, expandir mercados, aumentar a produtividade, antecipar mudanças, adaptar as empresas às novas tecnologias, desenvolver estratégias nítidas contratar e motivar pessoas,

exercer opções difíceis, resolver problemas, arbitrar conflitos de interesse entre os diferentes detentores de

interesses da empresa.

Page 176: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

GESTÃO FINANCEIRA

Gestão Financeira dentro da empresa, não é só o contas a pagar e a receber, mas sim, o todo, o processo completo.

Page 177: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

As informações financeiras fundamentais de uma empresa são encontradas nas demonstrações financeiras.

Esses relatórios são preparados a partir do banco de dados contábeis e dos registros das operações que por sua vez dependem do sistema contábil.

O banco de dados contábil e o registro das operações devem ser completos, exatos e atualizados, exigências muito rigorosas que impõem um ótimo sistema contábil.

Page 178: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Contabilidade

Instrumento de análise e projeções

Registra os fatos

Apura os resultados

Balanço Patrimonial:

Fotografia da empresa em determinado momento – estático

Bens, direitos, obrigações e PL

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VISÃO MODERNA:

Empresa

Organismo vivo, dinâmico, em ambiente de constantes mudanças;

Cresce, desenvolve, aumenta “patrimônio” criando riquezas para o país e emprego paras os cidadãos;

Necessidade e interesse de instrumental que permita avaliação.

Contabilidade

Page 180: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

ENFOQUE DINÂMICO:

Instrumental de análise

acionistas

financiadores

empregados

fornecedores

clientes

governo

Contabilidade

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O perfil financeiro das empresas resulta:

Jogo de fatores – internos e externos

Tipo de atividade

Estilo de gestão – nível de risco

Conjuntura econômica do país - localização

CONCLUSÃO

Exercício 11

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Administração de materiais

Page 183: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

A função da administração de materiais

O objetivo principal de uma empresa é, sem dúvida, maximizar o lucro sobre o capital investido, sejam em fábricas, equipamentos, financiamentos de vendas, reserva de caixa ou em estoques. Para atingir o máximo lucro, ela deve usar o capital para que não permaneça inativo.

O importante é otimizar (aperfeiçoar) esse investimento em estoque, aumentando a eficiência de planejamento e controle e minimizando as necessidades de capital para o estoque.

Page 184: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

A função da administração de materiais

organização Uma tradicional organização de um sistema

de materiais pode ser dividida nas seguintes áreas de concentração:Controle de estoques;Compras;Almoxarifado;Planejamento e controle da produção; Importação;Transportes e distribuição

Page 185: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Controle de estoques

O estoque é necessário para que o processo de produção/vendas da empresa opere com um número mínimo de preocupações e desníveis. Os estoques podem ser de: matéria-prima, produtos em fabricação e produtos acabados. O setor de controle de estoque acompanha e controla o nível de estoque e o investimento financeiro envolvido.

Page 186: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Compras O setor de compras preocupa-se sobremaneira

com o estoque de matéria-prima e de todos os insumos necessários para sua produção ou comercialização. É da responsabilidade de compras assegurarem que as matérias-primas, material de embalagem e pecas exigidas pela produção estejam à disposição nas quantidades certas, nos períodos desejados, nas finalidades corretas e com o menor preço. Compras não somente é responsável pela quantidade e pelo prazo, mas precisa também realizar a compra em preço mais favorável possível, já que o custo desses insumos é componente fundamental no custo do produto.

Page 187: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Almoxarifado

O almoxarifado/armazém/deposito é o responsável pela guarda física dos materiais em estoque, com exceção dos produtos em processo. É o local onde ficam armazenados os materiais, para atender a produção e os entregues pelos fornecedores

Page 188: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Planejamento e controle da produção (PCP)

O PCP é o responsável pela programação e pelo controle do processo produtivo. Em algumas empresas ele não se encontra subordinado à área de materiais, e sim à de produção. Atualmente, porém, já se encontra em evolução a idéia de que o PCP deve ficar subordinado à área de materiais.

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Importação

Todo processo de importação também compreende a realização de uma compra, só que no exterior. Devido ao excesso de legislação muito especializada e por ser uma atividade compradora, o setor de importação subordina-se à área de materiais. Ele é responsável por todo o processo de importação de mercadorias, inclusive o desembaraço aduaneiro e, em alguns casos, também acompanha e realiza o processo de exportação, que é uma venda; não realiza a venda, e sim o processo legal administrativo da exportação.

Page 190: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Transporte e distribuição

A colocação do produto acabado nos clientes e as entregas das matérias-primas na fábrica são de responsabilidade do setor de transportes e distribuição. É nesse setor que se coordena a administração da frota de veículos, e/ou onde também são contratadas as transportadoras que prestam serviços de entrega e coleta

Page 191: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Suprimentos

ComprasPCP

Estoques

Almoxarifado

Importação

Transportes/Distribuição

Page 192: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Sistema de controle de estoque Os sistemas de controle de estoques, são

basicamente:01- Sistema de estoque Mínimo 02- Sistema de renovação periódica03- Sistema de estocagem para fins

específicos

Podem ser usados juntos ou separados. Deverá ser feita uma análise para saber qual o sistema mais eficiente, dependendo de cada tipo de material, dos juros sobre o capital investido em estoques, as despesas de armazenamento e o custo de aquisição dos materiais

Page 193: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Sistema de estoque mínimo

Separa o lote em duas partes, uma para ser utilizada totalmente até a data de encomenda de um lote de reposição e outra para ser utilizada entre a data de encomenda e a data de recebimento do lote de reposição.

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Sistema de renovação periódica

Consistem em fazer pedidos para reposição dos estoques em intervalos de tempo estabelecidos para cada item. A quantidade a ser comprada em cada encomenda é tal que somada com a quantidade existente em estoque seja suficiente para atender a demanda até o recebimento da encomenda seguinte.

Page 195: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Sistema de estoque para fins específicos Apresentam duas subdivisões:

1-) Para atender a uma programação de produção, (é utilizada em industrias que podem prever com antecedência de vários meses, os níveis de produção do tipo contínuo ou semi - contínuo).

2-) Para atender especificamente a uma ordem de produção, ( é o método empregado nas industrias do tipo intermitente fabricação sob encomenda) é justificado no caso de materiais especiais que são necessários esporadicamente, ou a intervalos de tempos muito longo.

Page 196: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Classificação ABC A CLASSIFICAÇÃO ABC, ou também conhecida como

CURVA ABC, é sem duvida um dos instrumentos importantes para o administrador de materiais na gestão dos materiais nas empresas.

Esse instrumento permite aos administradores de materiais identificar e selecionar os itens que justificam uma atenção especial no que diz respeito a adoção de TÉCNICAS, POLÍTICAS, CONTROLES COM MAIOR ACURÁCIDADE, enfim um tratamento diferenciado dos demais itens, em função da seu valor relativo acumulado.

Page 197: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Classificação ABC

Na verdade a CLASSIFICAÇÃO ABC, é uma técnica de reclassificação dos itens cadastrados no Controle dos Estoques, onde separa todos os produtos cadastrados, em três grupos, classificados em classes de importância relativa, sendo:

CLASSE “A” CLASSE “B” CLASSE “C”

Page 198: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Classificação ABC Após termos familiarizados com os objetivos da

classificação ABC, vamos definir portanto o que são as classes A B C:

CLASSE “A” - Serão classificados como sendo classe “A” os produtos, ou grupo de produtos , que devem ter um tratamento especial pôr parte do Administrador de materiais, pois, são os produtos mais importantes dentro do universo estudado frente a sua relatividade.

Page 199: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Classificação ABC

CLASSE “B” - Serão classificados como sendo classe “B” os produtos, ou grupo de produtos, com importância mediana entre as classes “A” e “C”, no entanto, também receberão pôr parte do Administrador de materiais um tratamento diferenciado.

Page 200: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Classificação ABC

CLASSE “C” - Serão classificados como sendo classe “C” os produtos, ou grupo de produtos, com menor importância relativa diante do universo que esta sendo estudado, e que justificam pouca atenção, ou seja, um tratamento diferenciado de acordo com a sua participação.

Page 201: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Classificação ABC

Podemos também entender as classes ABC e a sua importância relativa de acordo com o universo estudado, em forma de uma tabela, a seguir:

CLASSE % ACUMULADO REFERENTE AO VALOR RELATIVO TOTAL DO UNIVERSO

% ACUMULADO REFERENTE AO NUMERO DE ITENS DO UNIVERSO

“A” ATÉ 70% ATÉ 10%

“B” ATÉ 25% ATÉ 30%

“C” ATÉ 5% ATÉ 60%

Page 202: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Conceito de Curva ABCCurva de Pareto ou curva ABC ou curva 80-20

Poucos Itens

importantes

Importânciamédia

Muitos itens menos importantes

% a

cum

ula

da

de

valo

r d

e u

so

itens (%)

RegiãoA

RegiãoB

RegiãoC

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1005025 75

Page 203: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

PLANEJAMENTO DA CURVA ABC

Na prática administrativa, quando houver necessidade de se utilizar desse instrumento da administração de materiais, deve-se seguir alguns passos importantes para que o trabalho tenha o sucesso esperado. Vamos elencar alguns desses, que certamente facilitara o desenvolvimento e a eficiência de sua utilização:

01-) Identificar a necessidade de realização da classificação ABC.

02-) Definição dos objetivos.03-) Verificar disponibilidade dos dados e sua acuracidade.04-) Efetuar cálculos, 05-) Obter a classificação e determinar as classes.06-) Fazer analise e concluir o estudo.07-) Tomar providências e decisões sobre as classes ABC

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APLICAÇÃO E MONTAGEM DA CURVA ABC

Vamos trabalhar com um exemplo pratico simplificado com apenas 10 itens, ( no entanto lembro-lhes que o procedimento é valido para qualquer numero de itens que contenha o universo a ser estudado.)

O exemplo que vamos trabalhar é um estudo referente ao consumo ou demanda de um determinado período.

Para a montagem da curva ABC, temos que seguir um procedimento o qual iniciaremos a seguir:

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Primeiro passo – coleta de dados

material consumo anual

(unidades)

preço unitário

(r$)

valor do consumo (r$/ano)

grau de importância

A1 10 600,00 6.000,00 8

A2 100 1.200,00 120.000,00 3

A3 30 2.000,00 60.000,00 5

A4 5 1.000,00 5.000,00 9

A5 1000 410,00 410.000,00 1

A6 40 1.750,00 70.000,00 4

A7 20 200,00 4.000,00 10

A8 50 5.800,00 290.000,00 2

A9 10 2.000,00 20.000,00 6

A10 15 1.000,00 15.000,00 7

Page 206: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

De posse desses dados podemos construir a curva ABC. É traçado um eixo cartesiano onde:

Eixo das Abcissas - É registrado o numero de itens relacionados ao estudo.

Eixo das Ordenadas - É registrado a soma relativa aos valores que estão sendo estudados, (no nosso exemplo - CONSUMO).

A partir daí teremos o gráfico da curva ABC:

Page 207: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Curva ABC

Poucos Itens

importantes

Importânciamédia

Muitos itens menos importantes

% a

cum

ula

da

de

valo

r d

e u

so

itens (%)

RegiãoA

RegiãoB

RegiãoC

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1005025 75

Page 208: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Segundo passo – ordenação dos dados GRAU material Valor do

consumoValor

acumulado% relativo acumulado

% individu

al

1 A5 410.000,00 410.000,00 41 41

2 A8 290.000,00 700.000,00 70 29

3 A2 120.000,00 820.000,00 82 12

4 A6 70.000,00 890.000,00 89 7

5 A3 60.000,00 950.000,00 95 6

6 A9 20.000,00 970.000,00 97 2

7 A10 15.000,00 985.000,00 98,50 1,5

8 A1 6.000,00 991.000,00 99,10 0,6

9 A4 5.000,00 996.000,00 99,60 0,5

10 A7 4.000,00 1.000.000,0 100 0,4

Page 209: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

A curva ABC assim é encontrada e dividida em três classes, sendo: ABC

Portanto os materiais A5 e A8 que são os materiais classificados na classe A, pôr terem o maior valor relativo, merecem um tratamento especial na sua administração e adoção de políticas, e outras decisões sobre o universo estudado. No entanto os demais materiais das classes B e C também serão ou terão um tratamento administrativo, mas esse certamente um pouco diferenciado dos materiais da classe A

CLASSE % relativo do valor acumulado % relativo do numero de itens do estudo

A 70% 20%

B 25% 30%

C 5% 50%

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Exercício 12

Logística

A Logística Empresarial trata de todas atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.

Page 211: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Visão logística

A abordagem logística tem como função estudar a maneira como a administração pode otimizar os recursos de suprimento, estoques e distribuição dos produtos e serviços com que a organização se apresenta ao mercado por meio de planejamento, organização e controle efetivo de suas atividades correlatas, flexibilizando os fluxos dos produtos.

Page 212: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Atividades primárias e de apoio

Atividades primárias

Transportes Manutenção de estoques Processamento de pedidos

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Transporte É uma das atividades logísticas mais importantes,

simplesmente porque ela absorve, em média, de um a dois terços dos custos logísticos. É essencial, porque nenhuma organização pode operar sem providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de seus produtos acabados para serem levados, de alguma forma, até ao consumidor final.

Modal rodoviário, modal ferroviário, modal hidroviário, modal dutoviário, modal aeroviário

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Manutenção de estoques Para atingir um grau razoável de disponibilidade

do produto em face de sua demanda, é necessário manter estoques, que agem como amortecedores entre a oferta e a demanda. O uso de estoques, como regulador de demanda, resulta no fato de que, em média, ele passa a ser responsável por aproximadamente um a dois terços dos custos logísticos.

A grande preocupação da administração de estoques envolve manter seus níveis os mais baixos possíveis, e ao mesmo tempo prover a disponibilidade desejada pelos clientes.

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Processamento de pedidos

Sua importância deriva do fato de ser um elemento crítico em termos de tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes, em relação, principalmente, à perfeita administração dos recursos logísticos disponíveis.

É também a atividade que dá partida ao processo de movimentação de materiais e produtos bem como a entrega desses serviços.

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Atividades de apoio

Armazenagem Manuseio de materiais Embalagem Suprimentos Planejamento Sistema de informação

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Armazenagem

É o processo que envolve a administração dos espaços necessários para manter os materiais estocados.

Essa ação envolve fatores como localização, dimensionamento da área, arranjo físico, equipamentos de movimentação.

Page 219: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Manuseio de materiais

Esta associado com a armazenagem e também à manutenção dos estoques.

Essa atividade envolve a movimentação de materiais no local de estocagem, que pode ser tanto estoques de matéria-prima como de produtos acabados.

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Embalagem

Dentro da logística tem como objetivo movimentar produtos com toda a proteção e sem danificá-los além do economicamente razoável

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Suprimentos

É a atividade que proporciona ao produto ficar disponível, no momento exato, para ser utilizado pelo sistema logístico.

É o procedimento de avaliação e da seleção das fontes de fornecimento, da definição das quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado.

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Planejamento

Refere-se primariamente às quantidades agregadas que devem ser produzidas bem como quando, onde e por quem devem ser fabricadas.

É a base que servirá de informação à programação detalhada da produção dentro da fábrica.

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Sistema de informação

É a função que permitirá o sucesso da ação logística dentro de uma organização para que ela possa operar eficientemente. São as informações necessárias de custo, procedimentos e desempenho essenciais para correto planejamento e controle logístico.

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A Logística e a Estratégia Competitiva

1991 – Guerra do Golfo: importância da logística

500 mil pessoas; 500 mil itens de materiais e suprimentos; 12.000 Km por via aérea, 2,3 milhões de toneladas via mar.

“...antes da luta em si, uma batalha é ganha ou perdida pelos serviços de intendência.”

Rommel

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Definição Básica de Gerenciamento Logístico

“A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição,

movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais

de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e

futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo.”

Page 226: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Vetores de Direção Estratégica

Vantagem em Produtividade: Economia de Escala: diluição do custo

fixo pelo aumento de produção. Curva de Aprendizado:relação entre

custo real por unidade e o volume acumulado.

Vantagem em Valor:

“os clientes compram satisfação.”

Page 227: [Administracao de Empresas II] Aula 2, Nei Garcia

Vantagem Competitiva

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Vantagem Competitiva através da Logística

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A Cadeia de Valor