Adm da produção e gestão da qualidade
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ADM DA PRODUÇÃO E GESTÃO DA QUALIDADE
28 HS
As atividades de PCP são desenvolvidas por um departamento de apoio à produção, dentro da gerência industrial, que leva seu nome. Como departamento de apoio, o PCP é responsável pela coordenação e aplicação dos recursos produtivos de forma a atender da melhor maneira possível aos planos estabelecidos em níveis estratégico, tático e operacional.
Como desempenha uma função de coordenação de apoio ao sistema produtivo, o PCP de forma direta, ou de forma indireta, relaciona-se praticamente com todas as funções deste sistema.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO
Planejamento estratégico da produção Planejamento-mestre da produção Acompanhamento e controle da produção
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PCP
O primeiro passo na ação do acompanhamento e controle da produção é a coleta e o registro dos dados sobre o emprego de máquinas, homens e materiais, as informações devem estar disponíveis tão logo o programa de produção seja liberado, acelerando a identificação de desvios entre o programado e o executado, contudo muita atenção deve ser dada as questões ligadas à integridade dos dados e real necessidade de se coletar tal informação
FUNÇÕES DO ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
“... Se um fabricante microcomputadores decidiu para ser o primeiro no mercado com novos produtos inovadores, sua função produção precisa ser capaz de enfrentar as mudanças de inovação contínua exigidas...”
PAPEL DA FUNÇÃO PCP
Esse lidar com as variáveis significa que o controle permite fazer alterações no plano, intervindo para adequá-lo aos objetivos a serem alcançados.
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
O objetivo do planejamento e controle da qualidade é, então, obtê-la e mantê-la. São importantes porque levarão a empresa a produzir melhores produtos, a fazer melhoramentos contínuos e aperfeiçoar o processo de produção.
OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Utiliza-se o planejamento e o controle em todo o processo de produção, desde antes dele e após estar concluído.
“Planejamento e controle de capacidade é a tarefa de determinar a capacidade efetiva da operação produtiva, de forma que ela possa responder à demanda”.
“O MRP é um sistema que ajuda as empresas a fazer cálculos de volume e tempo similares a esses, mas numa escola e grau de complexidade maiores”.
O Just in Time é uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar as produtividade global e eliminar os desperdícios. O planejamento e controle de projetos, então, tornam-se importantes porque toda empresa está envolvida com projetos.
QUANDO E COMO UTILIZAR O PCP
Há três papéis importantes para a função produção:◦ Como apoio para a estratégia empresarial,
desenvolvendo objetivos e políticas apropriadas aos recursos que administra;
◦ Como implementa Dora da estratégia empresarial, fazendo com que a estratégia aconteça, transformando decisõesestratégicas em realidade operacional;
◦ Como impulsionadora da estratégia empresarial, fornecendo meios para vantagem competitiva.
Função Produção
Produção na Organização – Modelo de Transformação
Produção tratada como um processo de transformação que envolve fluxos
Produção tratada como o preenchimento das necessidades do consumidor
Papel Estratégico e Objetivos da Produção
Conceitos de Planejamento e Controle
Estabelecer a justificativa estratégica do projeto na organização;
Desenvolver os objetivos técnicos do projeto; Desenvolver a estrutura analítica do empreendimento; Identificar e fazer provisões sobre os pacotes de serviços; Identificar os pacotes de serviços a serem subcontratados; Desenvolver a programação mestra e dos pacotes de
serviços; Desenvolver a rede de precedências; Identificar questões estratégicas que provavelmente
acontecerão; Estimar os custos do projeto; Fazer análise de riscos;
Processos e Etapas do Planejamento
Desenvolver os orçamentos de fontes e usos; Garantir a interface com os sistemas de controladoria da
organização; Escolher a estrutura organizacional; Fornecer o sistema de informações; Avaliar a cultura organizacional; Desenvolver conceitos de controle, processos e técnicas; Desenvolver a equipe do projeto; Integrar as últimas filosofias, conceitos e técnicas em
gerenciamento de projetos; Dimensionar as políticas administrativas, procedimentos
e metodologias; Planejar as auditorias do projeto; Identificar os interessados no projeto e planejar como gerenciá-
los.
Processos e Etapas do Planejamento
O alargamento do uso da informática na década de 1980 proporcionou progressivos avanços na administração da produção.
embora essa não seja tão difundida na prática. O advento dos sistemas MRP (planejamento de necessidades de
material) associou à elaboração de programas-mestre (definição do número de produtos a serem fabricados a partir dos pedidos) o cálculo de necessidades de material.
As máquinas tornaram-se automáticas mediante a aplicação do conceito de controle numérico (CN) e, posteriormente, de CNC (controle numérico por computador).
O conjunto das funções abordadas neste item, o Planejamento da Produção, a Programação e Controle e a Produção Auxiliada por Computador, quando integradas por sistemas de informação automatizados, constituem a Produção Integrada por Computador (CIM).
PCP DO CONCEITO À INFORMATIZAÇÃO
A Produção Integrada por Computador ou CIM (Computer Integrated Manufacturing) é a tecnologia que, utilizando-se da informação, da computação e da automação, permite a integração de todas as atividades de produção.
Todo esse conjunto, desde o projeto, pedidos, planejamento e programação da produção, gerenciamento da produção, monitoramento da manutenção e todos os tipos de controle, enfim, todas as informações e ações que possibilitam e auxiliam a produção compõem a Produção Integrada por Computador.
O CAD tem como base os editores gráficos, constituídos de conjuntos de rotinas que, de forma interativa permitem a criação e manipulação de imagens compostas com o auxílio do computador. Além disso, podem funcionar como ferramentas de entrada e saída gráfica de dados em programas aplicativos como a programação NC
A INTEGRAÇÃO CIM
Os procedimentos em um sistema CAPP são:◦ estabelecimento dos dados necessários para a descrição do
processo (prazos totais, pessoas e setores envolvidos);◦ listagem dos processos que a empresa é capaz de realizar;◦ determinação de seqüências e operações que o produto vai seguir;◦ distribuição dos trabalhos pelas máquinas, visando a um
aproveitamento equilibrado dos recursos;◦ seleção de opções de processamento econômicas;◦ determinação de nível de operador, modo de preparação do recurso
e a forma como vai ser utilizado;◦ cálculo dos tempos de fabricação, especificando as fórmulas e
tabelas;◦ cálculo das sobras de material;◦ ilustração das operações de preparação e dos estágios e formas de
execução de cada etapa;◦ programação da máquina para a execução do processo estabelecido.
A INTEGRAÇÃO CIM
Engineer-to-order
Make-to-order
Assemble-to-order
Make-to-stock
Estratégias de Fabricação
A questão da evolução da produtividade vem ganhando cada vez mais espaço no debate econômico em razão da necessidade de os países assegurarem sua competitividade dentro de um cenário globalizado.
A partir de 1990, passou-se à adoção de políticas liberais de comércio, com o fim das barreiras não-tarifárias e a diminuição das tarifas.
PRODUTIVIDADE
Produtividade é a relação direta entre o que se produz (tempo) e o que deveria ser produzido (tempo) seu resultado é dado em porcentagem (%). Detalhe importante, na produtividade o tempo parado por motivo de falta de matéria prima, energia, quebra de máquina é descontado do tempo disponível.
Eficiência é resultante do trabalho indireto do homem sobre a produção, isto é depende dos órgãos auxiliares como:
* Da Supervisão da produção, na manutenção dos métodos de trabalho e disciplina na mão de obra.
* Da Racionalização Industrial, na determinação dos padrões de tempos e métodos.
* Da Engenharia do Desenvolvimento, realizando um projeto satisfatório dos produtos e confecção correta dos dispositivos e aparelhos.
* Da Manutenção, no reparo eficiente das máquinas, equipamentos e instalações.
* Do Planejamento, na seqüência lógica da produção. * Do Recurso Humanos que contrata gente que vive faltando. * Etc.
PRODUÇÃO X PRODUTIVIDADE X EFICIÊNCIA
Conceito de qualidade
Ciclo PDCA para melhorias
5W1H
O QUE WHAT
QUANDO WHEN
QUEM WHO
ONDE WHERE
POR QUE WHY
COMO HOW
Filosofia de Maslow
1S – Arrumação: Identificação de dados e informações necessárias e desnecessárias para decisões.
2S – Ordenação: Determinação do local de arquivo para pesquisa e utilização de dados a qualquer momento. Deve-se estabelecer um prazo de 5 minutos para se localizar um dado.
3S – Limpeza: Sempre atualização e renovação de dados para ter decisões corretas.
4S – Asseio: Estabelecimento, preparação e implementação de informações e dados de fácil entendimento que serão muito úteis e praticas para decisões.
5S – Auto-disciplina: Habito para cumprimento dos procedimentos determinados pela empresa.
PROGRAMA 5 S
1S – Arrumação: Identificação dos equipamentos, ferramentas e materiais necessários e desnecessários nas oficinas e postos de trabalho.
2S – Ordenação: Determinação do local especifico ou layout para os equipamentos serem localizados e utilizados a qualquer momento.
3S – Limpeza: Eliminação de pó, sujeira e objetos desnecessários e manutenção da limpeza nos postos de trabalho.
4S – Asseio: Ações consistentes e repetitivas visando arrumação, ordenação e limpeza e ainda manutenção de boas condições sanitárias e sem qualquer poluição.
5S – Auto-disciplina: Habito para cumprimento dos procedimentos especificados pelo cliente.
Aplicação na Produção
A gestão da qualidade total (em língua inglesa "Total Quality Management" ou simplesmente "TQM") consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade em todos os processos organizacionais.◦ aumenta a satisfação e a confiança dos clientes;◦ aumenta a produtividade;◦ reduz os custos internos;◦ melhora a imagem e os processos de modo
contínuo;◦ possibilita acesso mais fácil a novos mercados.
GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL
A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou dimensão.
A sigla "ISO" refere-se à International Organization for Standardization, organização não-governamental fundada em 1947, em Genebra, e hoje presente em cerca de 157 países. A sua função é a de promover a normatização de produtos e serviços, para que a qualidade dos mesmos seja permanentemente melhorada.
ISO 9000
Desde os seus primórdios, a industrialização levantou questões relativas à padronização, ao gerenciamento de processos e à qualidade dos produtos. No início do século XX, destacaram-se os estudos de Frederick Taylor visando racionalizar as etapas de produção, aproveitados com sucesso por Henry Ford, que implantou a linha de montagem.
A padronização internacional começou pela área eletrotécnica, com a constituição, em 1922, da International Electrotechnical Commission (IEC).
O seu exemplo foi seguido em 1926, com o estabelecimento da International Federation of the National Standardizing Associations (ISA), com ênfase na engenharia mecânica. As atividades da ISA cessaram em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial.
Antecedentes
Essa primeira norma tinha estrutura idêntica à norma britânica BS 5750, mas era também influenciada por outras normas existentes nos Estados Unidos da América e por normas de defesa militar (as "Military Specifications" - "MIL SPECS").
ISO 9000:1987
Essa norma continha os termos e definições relativos à norma ISO 9001:1994. Não é uma norma certificadora, apenas explicativa dos termos e definições da garantia da qualidade.
ISO 9000:1994
Essa norma tinha a garantia da qualidade como base da certificação. A norma tinha os seguintes requisitos:
4.1 Responsabilidade da Direção (Trata do papel da alta direcção na implementação do sistema da Qualidade);
4.2 Sistema da qualidade (Descreve a documentação que compõe o sistema da qualidade);
4.3 Análise do contrato (Trata da relação comercial entre a empresa e os seus clientes);
4.4 Controle da concepção e projecto (Trata da concepção e desenvolvimento de novos produtos para atender aos clientes);
4.5 Controle dos documentos e dados (Trata da forma de controlar os documentos do sistema da qualidade);
4.6 Compras (Trata da qualificação dos fornecedores de materiais / serviços e do processo de compras);
4.7 Produto fornecido pelo Cliente (Trata da metodologia para assegurar a conformidade dos produtos fornecidos pelo Cliente para incorporar ao produto final);
4.8 Rastreabilidade (Trata da história desde o início do fabrico do produto ou da prestação do serviço);
4.9 Controle do processo (Trata do processo de produção dos produtos da empresa);
4.10 Inspecção e ensaios (Trata do controle da qualidade que é realizado no produto ou serviço);
ISO 9001:1994
4.11 Controle de equipamentos de inspecção, medição e ensaio (Trata do controle necessário para a calibração / verificação dos instrumentos que inspeccionam, meçam ou ensaiem a conformidade do produto);
4.12 Situação da inspecção e ensaios (Trata da identificação da situação da inspecção do produto ou serviço em todas as etapas da sua produção)
4.13 Controle do produto não conforme (Trata da metodologia de controle para os produtos fora de especificação);
4.14 Acção correctiva e preventiva (Trata das acções necessárias para as não conformidades identificadas de forma a evitar que aconteça e a sua repetição);
4.15 Manuseamento, armazenamento, embalagem, preservação e expedição (Trata dos cuidados com o produto acabado até a sua expedição para o cliente);
4.16 Controle dos registros da qualidade (Trata da metodologia do controle dos registros da qualidade para facilitar a sua identificação,recuperação);
4.17 Auditorias internas da qualidade (Trata da programação das auditorias internas da qualidade);
4.18 Formação (Trata do levantamento de necessidades de formação e da programação das respectivas formações);
4.19 Serviços após - venda (Trata dos serviços prestados após venda); 4.20 Técnicas estatísticas (Trata da utilização de técnicas estatísticas na empresa); Esta versão por exigir muito "papel" em vez da implementação das práticas como
exigido pela ISO 9001:2008.
ISO 9001:1994
Para solucionar as dificuldades da anterior, esta norma combinava as 9001, 9002 e 9003 em uma única, doravante denominada simplesmente 9001:2000.
ISO 9001:2000
Foi a única norma lançada nesse ano, descrevendo os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade que, no Brasil, constituem o objeto da família ABNT NBR ISO 9000, e definindo os termos a ela relacionados.
ISO 9000:2005
A versão atual da norma foi aprovada no fim do ano de 2008.
Esta nova versão foi elaborada para apresentar maior compatibilidade com a família da ISO 14000, e as alterações realizadas trouxeram maior compatibilidade para as suas traduções e consequentemente um melhor entendimento e interpretação de seu texto.
ISO 9001:2008
ISO 9001. A família de normas NBR ISO 9000:1994 (9001, 9002 e 9003) foi
cancelada e substituída pela série de normas ABNT NBR ISO 9000:2000, que é composta de três normas:
• ABNT NBR ISO 9000:2000: Descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e estabelece a terminologia para estes sistemas.
• ABNT NBR ISO 9001:2000: Especifica requisitos para um Sistema de Gestão da Qualidade, onde uma organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares aplicáveis, e objetiva aumentar a satisfação do cliente.
• ABNT NBR ISO 9004:2000: Fornece diretrizes que consideram tanto a eficácia como a eficiência do sistema de gestão da qualidade. O objetivo desta norma é melhorar o desempenho da organização e a satisfação dos clientes e das outras partes interessadas.
Não existe certificação para as normas ABNT NBR ISO 9000:2000 e ABNT NBR ISO 9004:2000
No Brasil
GRÁFICO DE PARETO
Diagrama de Ishikawa
Histograma
Fluxograma
Carta de controle
Exemplos típicos de Engenharia Econômica são:
Efetuar o transporte de materiais manualmente ou comprar uma correia transportadora?
Construir uma rede de abastecimento de água com tubos de menor ou maior diâmetro?
Comprar um veículo a prazo ou a vista? Aplicar o dinheiro em ações ou em Renda Fixa? Comprar ou alugar uma máquina? Quando trocar a frota de veículos? Lançar o produto A ou o produto B?
ANALISE DE INVESTIMENTO
É largamente aplicada nas mais variadas áreas de produção industrial. Alguns exemplos de máquinas e processos que podem ser
automatizados são listados a seguir: • Indústria automobilística o Processos de estamparia (moldagem de chapas ao formato
desejado do veículo) o Máquinas de solda o Processos de pintura • Indústria química o Dosagem de produtos para misturas o Controle de pH o Estações de tratamento de efluentes • Indústria de mineração o Britagem de minérios o Usinas de Pelotização o Ensacado
Automação industrial
Ergonomia
O ano de 1955 marca o início do modelo conhecido como “produção em massa”, em sua forma amadurecida. Os conhecimentos de gestão desenvolvidos por Taylor, Ford e Sloan trouxeram, desde o início do século XX até essa data, avanços sem precedentes à produtividade das empresas dos EUA.
Até o final da década de 1970, a gestão industrial da maior parte das empresas no Brasil baseava-se no sistema de produção em massa. A produção enxuta teve grande divulgação a partir da década de 1980.
NOVAS FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO DE PRODUÇÃO
Neste novo cenário de atuação, mais competitivo e dinâmico, a participação das empresas brasileiras no comércio mundial ainda é pequena. No entanto, programas como o citado acima estendido a outros setores da economia pode transformar o perfil da empresa brasileira, tornando real todo seu potencial produtivo e criativo.
Logística E Integração
O just in time é o principal pilar do Sistema Toyota de Produção ou Produção enxuta.
Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados.
Just in time
Kanban é uma palavra japonesa que significa literalmente registro ou placa visível.
Em Administração da produção significa um cartão de sinalização que controla os fluxos de produção ou transportes em uma indústria. O cartão pode ser substituído por outro sistema de sinalização, como luzes, caixas vazias e até locais vazios demarcados.
Kanban