ADEQUAÇÃO DO USO DA TERRA À SUA APTIDÃO...

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GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO PROJETO DE GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA -BICO DO PAPAGAIO- ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ADEQUAÇÃO DO USO DA TERRA À SUA APTIDÃO AGRÍCOLA - NORTE DO ESTADO DO TOCANTINS - SÉRIES ZEE – TOCANTINS / BICO DO PAPAGAIO / Adequação do Uso da Terra Palmas 2005

Transcript of ADEQUAÇÃO DO USO DA TERRA À SUA APTIDÃO...

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

PROJETO DE GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA -BICO DO PAPAGAIO-

ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

ADEQUAÇÃO DO USO DA TERRA À SUA APTIDÃO AGRÍCOLA

- NORTE DO ESTADO DO TOCANTINS -

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da

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Palmas 2005

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

Marcelo de Carvalho Miranda Governador

Raimundo Nonato Pires dos Santos Vice-Governador

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

Lívio William Reis de Carvalho Secretário

Nilton Claro Costa Subsecretário

Eduardo Quirino Pereira Diretor de Zoneamento Ecológico-Econômico

Belizário Franco Neto Diretor de Meio Ambiente

e Recursos Hídricos

Glênio Benvindo de Oliveira Diretor de Orçamento

Félix Valóis Guará Diretor de Planejamento

Joaquín Eduardo Manchola Cifuentes Diretor de Pesquisa

e Informações

Ana Maria Demétrio Diretora de Administração

e Finanças

Eder Soares Pinto Diretor de Ciência

e Tecnologia

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Luiz Inácio Lula da Silva Presidente

José Alencar Gomes da Silva Vice-Presidente

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima Ministra

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DA AMAZÔNIA

Jörg Zimmermann Secretário (substituto)

SECRETARIA TÉCNICA DO SUBPROGRAMA DE POLÍTICAS

DE RECURSOS NATURAIS

Francisco José de Barros Cavalcanti Secretário Técnico

PROGRAMA PILOTO PARA PROTEÇÃO DAS FLORESTAS

TROPICAIS DO BRASIL – PPG-7

Alberto Lourenço Coordenação Geral

Cooperação Financeira para o Tocantins: União Européia - CEC

Rain Forest Fund - RFT

Cooperação Técnica: Departament for International Development - DFID

Parceria: Banco Mundial

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

Projeto de Gestão Ambiental Integrada -Bico do Papagaio-

Zoneamento Ecológico-Econômico

Execução pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente – Seplan, Diretoria de Zoneamento Ecológico- Econômico – DZE, em convênio com o Ministério do Meio Ambiente – MMA, através do Subprograma de Política de Recursos Naturais – SPRN /

Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil – PPG-7

ADEQUAÇÃO DO USO DA TERRA À SUA APTIDÃO AGRÍCOLA

- Norte do Estado do Tocantins - Escala 1:250.000

TEXTO EXPLICATIVO ORGANIZADO POR

Ricardo Ribeiro Dias Eduardo Quirino Pereira

Aracy Siqueira de Oliveira Nunes

CRÉDITOS DE AUTORIA

TEXTO EXPLICATIVO Fausto Nieri Moraes Sarmento

Pedro Luiz Donzeli Jener Fernando Leite de Moraes

Ricardo Ribeiro Dias Eduardo Quirino Pereira

Aracy Siqueira de Oliveira Nunes

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO

Ricardo Ribeiro Dias

Coordenação editorial a cargo da Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico - DZE Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente - Seplan

Revisão de Texto Waleska Zanina Amorim

SARMENTO, Fausto Nieri Moraes; DONZELI, Pedro Luiz; MORAES, Jener Fernando Leite de; ALMEIDA; DIAS, Ricardo Ribeiro; PEREIRA, Eduardo Quirino; NUNES, Aracy Siqueira de Oliveira.

Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola. Norte do Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Ricardo Ribeiro Dias, Eduardo Quirino Pereira e Aracy Siqueira de Oliveira Nunes. Palmas, Seplan/DZE, 2005.

68p., ilust.

Séries ZEE – TOCANTINS / Bico do Papagaio / Adequação do Uso da Terra.

Executado pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan) por meio de convênio firmado entre a Seplan e o Ministério do Meio Ambiente.

1. Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola. 2. Zoneamento Ecológico-Econômico. 3. Gestão Territorial. 4. Norte do Tocantins. I. Tocantins. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. II. Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico. III. Título.

CDU 504.06 (811.7)

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Palavra do Governador

O meu governo, após ampla discussão com a sociedade, definiu como um dos seus macroobjetivos no PPA 2004-2007 o aumento da produção com desenvolvimento sustentável, tendo como orientações básicas a redução das desigualdades regionais, a promoção de oportunidades à população tocantinense e a complementaridade com as iniciativas em nível nacional para os setores produtivo e ambiental na Amazônia Legal e no Corredor Araguaia-Tocantins.

Para o aumento da produção com desenvolvimento sustentável, entre outras ações, temos conduzido a elaboração dos zoneamentos ecológico-econômicos e dos planos de gestão territorial para as diversas regiões do Estado. Estas ações permitem a identificação, mapeamento e descrição das áreas com importância estratégica para a conservação ambiental e das áreas com melhor capacidade de suporte natural e socioeconômico para o desenvolvimento das atividades e empreendimentos públicos e privados.

Fico feliz em entregar à sociedade mais um produto relacionado ao Zoneamento Ecológico-Econômico e ao Plano de Gestão Territorial da Região Norte do Tocantins, e ratifico o meu compromisso com a melhoria da qualidade de vida da população residente na referida área, pautado na viabilização de atividades e empreendimentos, na redução da pobreza e na conservação dos recursos hídricos e biodiversidade.

Confio plenamente no uso das informações desta publicação e afirmo que o Estado do Tocantins caminha, a passos largos, rumo a um novo estágio de desenvolvimento econômico e social, modelado pela garantia de boa qualidade de vida às próximas gerações.

Marcelo de Carvalho Miranda Governador

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A Word from the Governor

My government, after a broad discussion with society, has defined as one of its macro objectives in the 2004-2007 PPA (Pluriannual Plan) the increase of the State’s output with sustainable development, having as basic guidelines the reduction of regional inequalities, the promotion of opportunities to the Tocantins people and the complement of the national level initiatives for the Legal Amazon and the Araguaia-Tocantins corridor production and environmental sectors.

To increase production with sustainable development, among other actions, we are setting up ecological-economic zoning and territorial management plans for the various State regions. These actions allow the categorizing, mapping and description of environmental conservation areas of strategic importance and of the areas with better natural and socio-economic support capacity for carrying-out the public and private activities and enterprises.

I’m glad to bring forth another product of the Ecological-Economic Zoning and of the Tocantins State North Region Territorial Management Plan, and confirm my commitment with the improvement of the region’s people quality of life, centered on the feasibility of the activities and enterprises, in poverty reduction and in the preservation of the water resources and biodiversity.

I fully endorse the use of the information of this booklet and am truly confident that the Tocantins State is heading, with large steps, towards a new stage of economic and social development, designed to ensure the best quality of life to the next generations.

Marcelo de Carvalho Miranda Governor

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Apresentação

O Governo do Estado do Tocantins tem conseguido incorporar o segmento ambiental no planejamento e gestão das políticas públicas. Por meio do Zoneamento Ecológico-Econômico, considerado o ponto estratégico do Estado para possibilitar avanços no desenvolvimento econômico com conservação e proteção ambiental, a Seplan tem, eficientemente, gerado produtos que subsidiam a gestão do território tocantinense.

Buscando aumentar a lista de produtos do Zoneamento Ecológico-Econômico disponíveis para a sociedade e os órgãos dos governos federal, estadual e municipal, apresento o estudo de “Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola”, o qual foi elaborado com recursos do Tesouro do Estado e do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7), por meio do Ministério do Meio Ambiente e do Banco Mundial.

O estudo de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola, realizado a baixo custo, teve como principais instrumentos informações da base de dados do ZEE do Norte do Tocantins e imagens de satélite, complementadas com trabalho de campo. Sobre estes dados foram empregadas técnicas de geoprocessamento. Foram definidas áreas com usos adequado, subutilizado, com restrição intensa e conflitivo. O objetivo fundamental deste estudo foi gerar informações em qualidade e quantidade suficientes para a elaboração do ZEE do Norte do Estado do Tocantins.

Sumarizando, o estudo ora apresentado supre, momentaneamente, a falta de mapeamentos tradicionais na escala 1:250.000 e se traduz numa contribuição desta Seplan para a ampliação do conhecimento dos recursos naturais do Tocantins e subsídio para o planejamento regional.

Lívio William Reis de Carvalho Secretário do Planejamento e Meio Ambiente

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Resumo

O presente estudo objetiva a avaliação da adequação do uso atual do solo da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins com base em seu potencial agrícola sustentável, considerando as características do solo, grau de declividade e risco de erosão, visando a preservação e/ou conservação ambiental. No caso das áreas indígenas Xambioá e Apinayé, o trabalho baseou-se na possibilidade do estabelecimento de parcerias agrícolas (Projeto de Lei nº 1769/99) em áreas indígenas. A superfície mapeada tem cerca de 34.218km² e recobre parte das folhas Marabá (SB.22-X-D), Imperatriz (SB.23-V-C), Xambioá (SB.22-Z-B), Tocantinópolis (SB.23-Y-A), Araguaína (SB.22-Z-B), Carolina (SB.23-Y-C) e Conceição do Araguaia (SB.22-X-B). Está delimitada a norte e a sul, respectivamente, pelos paralelos de 5º10’00’’ aproximadamente e 8º25’00’’ de latitude sul; a oeste, pelo rio Araguaia e, a leste, pelo rio Tocantins. O trabalho teve como base inicial de análise as informações de aptidão agrícola e cobertura e uso da terra geradas nas etapas anteriores do ZEE do Norte do Tocantins. Sobre estes dados foram empregadas técnicas de álgebras de mapas na análise geográfica. Na seqüência, foi realizado trabalho expedito de campo, com a observação e análise quanto a aspectos dos solo, topografia, uso e ocupação atual e práticas de manejo e conservação do solo. Finalizando, no trabalho, foi realizada a análise da adequação do uso da terra, considerando-se os grupos, níveis de manejo e as classes de aptidão agrícola. Foram determinadas 51 classes de adequação de uso da terra, que englobam informações sobre usos adequado, subutilizado, conflitivo e com restrição intensa.

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Sumário

LISTA DE FIGURAS.................................................................................................................................................xiii

LISTA DE QUADROS ............................................................................................................................................. xvi

LISTA DE TABELAS ...............................................................................................................................................xvii

LISTA DE SIGLAS E ACRÔNIMOS.......................................................................................................................xviii

1 – INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................................1

1.1 – Apresentação ....................................................................................................................................................1

1.2 – Localização e acesso ........................................................................................................................................1

1.3 – Material e base de dados ..................................................................................................................................4

1.4 – Metodologia .......................................................................................................................................................4

1.4.1 – Elaboração dos planos preliminares de Adequação do Uso da Terra...........................................................5

1.4.2 – Análise final da adequação do uso da terra à aptidão agrícola .....................................................................6

2 – RESULTADOS...............................................................................................................................................9

2.1 – Área do ZEE do Norte do Tocantins ...............................................................................................................10

2.2 – Folhas topográficas .........................................................................................................................................14

2.2.1 – Folha Marabá ...............................................................................................................................................14

2.2.2 – Folha Imperatriz............................................................................................................................................14

2.2.3 – Folha Xambioá .............................................................................................................................................15

2.2.4 – Folha Tocantinópolis ....................................................................................................................................16

2.2.5 – Folha Araguaína...........................................................................................................................................17

2.3 – Resultados por Município................................................................................................................................18

2.4 – Resultados por terras indígenas e APA Nascentes de Araguaína .................................................................19

3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................................25 3.1 – Considerações finais .......................................................................................................................................25

3.2 – Recomendações..............................................................................................................................................25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................27 ANEXOS ...............................................................................................................................................................31

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xiii

Lista de Figuras

1 - Localização da área mapeada ..................................................................................................................................... 4

2 - Adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola na área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins ...... 11

2 - Mapa da distribuição de classes de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola para Área Indígena Apinayé............................................................................................................................................................................. 24

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Lista de Quadros

1 - Legenda final de adequação do uso da terra a sua aptidão agrícola....................................................................7

xvi

xvii

Lista de Tabelas

1 - Guia de avaliação agrícola das terras - Região Tropical Úmida ..................................................................................... 7

2 - Distribuição das classes de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola na área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins......................................................................................................................................................... 10

3 - Classes de adequação com as respectivas áreas de ocorrência e distribuição relativa na Folha Marabá ................ 15

4 - Classes de adequação com as respectivas áreas de ocorrência e distribuição relativa na Folha Imperatriz ............ 16

5 - Classes de adequação com as respectivas áreas de ocorrência e distribuição relativa na Folha Xambioá .............. 17

6 - Classes de adequação com as respectivas áreas de ocorrência e distribuição relativa na Folha Tocantinopólis ..... 18

7 - Classes de adequação com as respectivas áreas de ocorrência e distribuição relativa na Folha Araguaína............ 20

8 - Distribuição das áreas de ocorrência de cada classe de adequação por município................................................... 21

9 - Distribuição das classes de adequação do uso da terra à aptidão agrícola para a Reserva Indígena Apinayé......... 23

10 - Distribuição das classes de adequação do uso da terra à aptidão agrícola para a APA de Araguaína e Reserva Indígena Xambioá ............................................................................................................................................................ 24

11 - Distribuição das classes de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola para a APA Nascentes de Araguaína ......................................................................................................................................................................... 24

12 - Combinações de Uso e Aptidão Agrícola, com as respectivas classes de aptidão agrícola para Folha Marabá..... 32

13 - Combinações de Uso e Aptidão Agrícola, com as respectivas classes de aptidão agrícola para Folha Imperatriz . 34

14 - Combinações de Uso e Aptidão Agrícola, com as respectivas classes de aptidão agrícola para Folha Xambioá... 37

15 - Combinações de Uso e Aptidão Agrícola, com as respectivas classes de aptidão agrícola para Folha Tocantinopólis .................................................................................................................................................................. 40

16 - Combinações de Uso e Aptidão Agrícola, com as respectivas classes de aptidão agrícola para Folha Araguaína 42

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Lista de Siglas e Acrônimos

APA – Área de Proteção Ambiental

APP – Área de Preservação Permanente

CIM – Carta Internacional ao Milionésimo

DSG – Diretoria de Serviço Geográfico

DZE – Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico

GPS – Global Positioning System

Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

MMA – Ministério do Meio Ambiente

Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins

PGAI – Projeto de Gestão Ambiental Integrada

PPG-7 – Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil

Seplan – Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente

SIG – Sistema de Informação Geográfica

SPRN – Subprograma de Políticas de Recursos Naturais

ZEE – Zoneamento Ecológico-Econômico

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Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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1.1 – Apresentação

O presente trabalho é resultado de uma das atividades do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) dentro do Projeto de Gestão Ambiental Integrada (PGAI) da Região do Bico do Papagaio, que pertence ao Subprograma de Políticas de Recursos Naturais (SPRN) - Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7). O referido subprograma foi implementado por meio de convênio entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan).

A adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola consiste na avaliação e verificação da utilização de determinada superfície terrestre com base no seu potencial de uso agrícola e na sua capacidade de suporte, em termos das limitações e possibilidades oferecidas pelas características do solo e atributos, como a declividade e risco de erosão, visando a preservação e/ou conservação ambiental. Com a elaboração de uma base de dados sobre a adequação do uso atual da terra à sua aptidão agrícola, tornam-se possíveis: o planejamento de incentivos e o apoio às atividades agrosilvopastoris que vêm sendo desenvolvidas de forma adequada; a verticalização da produção em áreas que estão subutilizadas e o redirecionamento das atividades inadequadas e impactantes ao meio ambiente. Este mapeamento também servirá como fonte de informações para outros órgãos ambientais (monitoramento, controle e fiscalização ambiental), agrícolas e de extensão rural.

O estudo representa a análise comparativa entre a aptidão agrícola sustentada da terra – incluindo os riscos quantitativos associados aos fatores edáficos – e o uso atual, executada segundo os grandes tipos de exploração da sucessão agrícola. Considera ainda as áreas com restrições legais para uso e as áreas de reserva ou preservação permanente existentes.

1.2 – Localização e acesso

A área em estudo tem cerca de 34.218km² e recobre parte das folhas Marabá (SB.22-X-D), Imperatriz (SB.23-V-C), Xambioá (SB.22-Z-B), Tocantinópolis (SB.23-Y-A), Araguaína (SB.22-Z-B), Carolina (SB.23-Y-C) e Conceição do Araguaia (SB.22-X-B). Delimita-se, a norte, no município de São Sebastião do Tocantins, pela coordenada de 5º10'00" de latitude sul; a sul, no município de Bandeirantes do Tocantins, pela coordenada de 8º25'00" de latitude sul; a oeste, pelo rio Araguaia, no município de Pau D’arco, tendo por limite ocidental a coordenada de 49º20'20"; e, a leste, pelo rio Tocantins, no município de Tocantinópolis pela coordenada de 47º 22' 40" (Figura 1). Em relação às folhas geográficas na escala 1:100.000 da Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), a área engloba integral ou parcialmente as folhas:

São João do Araguaia ............SB-22-X-D-II ........DSG

São Sebastião do Tocantins ...SB-22-X-D-III .......DSG

Cidelândia ...............................SB-23-V-C-I .........IBGE

1Introdução

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

2

Figura 1 - Localização da área mapeada

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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Araguatins ...............................SB-22-X-D-VI .......DSG

Axixá do Tocantins ..................SB-23-V-C-IV .......IBGE

Imperatriz ................................SB-23-V-C-V ........IBGE

Xambioá...................................SB-22-Z-B II..........IBGE

Ananás.....................................SB-22-Z-D-III........IBGE

Nazaré .....................................SB-23-Y-A-I..........IBGE

Tocantinópolis .........................SB-23-Y-A-II.........IBGE

Padre Cícero ...........................SB-22-Z-B-IV .......IBGE

Araguanã ................................SB-22-Z-B-V ........IBGE

Piraquê ....................................SB-22-Z-B-VI .......IBGE

Wanderlândia ..........................SB-23-Y-A-IV .......IBGE

Paranaidji ................................SB-23-Y-A-V ........IBGE

Rio Andorinhas .......................SB-22-Z-D-I..........IBGE

Muricilândia .............................SB-22-Z-D-II.........IBGE

Araguaína ...............................SB-22-Z-D-III........IBGE

Babaçulândia ..........................SB-23-Y-C-I .........IBGE

Arapoema ...............................SB-22-Z-D-IV .......IBGE

Rio das Cunhãs ......................SB-22-Z-D-V ........IBGE

Nova Olinda .............................SB-22-Z-D-VI .......IBGE

Rio Juari ..................................SC-22-X-B-II ........IBGE

Situada no norte do Estado do Tocantins a área abrange os municípios de Aguiarnópolis, Ananás, Angico, Aragominas, Araguaína, Araguatins, Araguanã, Arapoema, Augustinópolis, Axixá do Tocantins, Bandeirantes do Tocantins, Buriti do Tocantins, Cachoeirinha, Carmolândia, Carrasco Bonito, Darcinópolis, Esperantina, Itaguatins, Luzinópolis, Maurilândia do Tocantins, Muricilândia, Nazaré, Palmeiras do Tocantins, Pau D´arco, Piraquê, Praia Norte, Riachinho, Sampaio, Santa Fé do Araguaia, Santa Terezinha do Tocantins, São Bento do Tocantins, São Miguel do Tocantins, São Sebastião do

Tocantins, Sítio Novo do Tocantins, Tocantinópolis, Wanderlândia e Xambioá.

O acesso terrestre a partir de Palmas se dá através de dois percursos. No primeiro, segue-se pela rodovia TO-080 até a cidade de Paraíso do Tocantins e, daí, rumo norte pela BR-153 (Belém-Brasília), passando por Miranorte, Guaraí e Colinas do Tocantins, alcançando-se, então, Araguaína. Neste ponto, após haver-se percorrido aproximadamente 410km, adentra-se na área em estudo.

Na segunda opção, parte-se Palmas pela rodovia TO-010 em direção à cidade de Lajeado, num trecho de 50km, donde se segue – após travessia do rio Tocantins em balsa – por mais 21km até o município de Miracema do Tocantins. Desta localidade, percorrem-se mais 21km pela rodovia TO-342 até Miranorte e, daí, rumo norte pela BR-153 até Araguaína, seguindo a mesma rota anterior.

Na área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins, destacam-se as rodovias: BR-153 (Nova Olinda-Araguaína-Wanderlândia-Xambioá), BR-226 (Wanderlândia-Darcinópolis-Palmeiras do Tocantins- Aguiarnópolis), BR-230 (São Paulo-Transaraguaia-Trevo TO-134-Luzinópolis-Aguiarnópolis), TO-010 (Wanderlândia-Ananás-Povoado Trecho Seco-Natal-Transaraguaia-Araguatins-Buriti do Tocantins-São Sebastião do Tocantins), TO-126 (Aguiarnópolis-Tocantinópolis-Maurilândia do Tocantins-Itaguatins-Sítio Novo do Tocantins-São Miguel do Tocantins-Bela Vista), TO-134 (Darcinópolis, Angico, Luzinópolis, São Bento do Tocantins-Axixá do Tocantins), TO-164 (Povoado Brasilene-Santa Fé do Araguaia-Muricilândia-Aragominas-Novo Horizonte-Carmolândia-Araguanã-Xambioá), TO-201 (Sítio Novo do Tocantins-Axixá do Tocantins-Augustinópolis-Buriti do Tocantins-Vila Tocantins–Esperantina-Pedra de Amolar), TO-210 (Ananás-Angico), TO-222 (Filadélfia-Araguaína-Novo Horizonte-Aragominas-Muricilânda-Santa Fé do Araguaia-Pontão), TO-230 (Bandeirantes do Tocantins-Povoado Brasilene-Arapoema-Pau D’arco), TO-403 (Itaúba-Sampaio), TO-404 (Araguatins-Augustinópolis-Itaúba-Praia Norte), TO-415 (Palmeiras do Tocantins-Pedra Vermelha-Santa Terezinha-Nazaré), TO-416 (trevo BR-153-Riachinho-Ananás) e TO-420 (Piraquê-trevo-

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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153). Partindo-se das rodovias estaduais e federais, existe uma boa rede de estradas municipais e de fazendas.

O transporte fluvial restringe-se a pequenas embarcações que trafegam pelos rios Araguaia e Tocantins, apresentando apenas expressividade local.

Com exceção de Araguatins e Araguaína, as sedes municipais aqui abrangidas possuem improvisados campos de pouso para pequenos aviões. Araguatins conta com pista pavimentada, mas transporte aéreo limitado à operação de táxis aéreos; enquanto Araguaína recebe vôos regionais das principais empresas de aviação comercial do país.

1.3 – Material e base de dados

Para a realização do estudo de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins foram utilizados os seguintes dados e materiais:

- mapas digitais de cobertura e uso da terra (2000), solos e aptidão agrícola das terras da base de dados do ZEE do Norte do Estado do Tocantins, elaborada pela Seplan/DZE, na escala 1:250.000, referentes às folhas Marabá (SB.22-X-D), Imperatriz (SC.23-V-C), Xambioá (SB.22-Z-B), Tocantinópolis (SC.23-Y-A) e Araguaína (SB.22-Z-D);

- mosaico de imagens dos sensores TM e ETM+ dos satélites Landsat 5 e 7, composição colorida das bandas TM3(B), TM4(G) e TM5(R) em meio digital na escala 1:250.000, referente às órbita/ponto 222/64, 222/65, 223/64, 223/65 e 223/66, para o ano de 2000;

- Equipamento GPS (Global Positioning System), marca-modelo Trimble-PRO-XR, com receptor de 12 canais;

- Câmera fotográfica digital marca-modelo KODAK-DC4800;

- folhas topográficas na escala 1:250.000, referentes à Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), SB.22-X-D - Marabá, SB.23-V-C, - Imperatriz, SB.22-Z-B - Xambioá, SB.23-Y-A -

Tocantinópolis, SB.22-Z-B - Araguaína, SB.23-Y-C - Carolina e SB.22-X-B - Conceição do Araguaia como base das informações cartográficas - rede hidrográfica, rede viária, cidades, toponímia e coordenadas geográficas e UTM, e;

- folhas topográficas na escala 1:100.000, referentes à Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), SB-22-X-D-II - São João do Araguaia, SB-22-X-D-III - São Sebastião do Tocantins, SB-23-V-C-I - Cidelândia, SB-22-X-D-VI - Araguatins, SB-23-V-C-IV - Axixá do Tocantins, SB-23-V-C-V - Imperatriz, SB-22-Z-B-II - Xambioá, SB-22-Z-D-III - Ananás, SB-23-Y-A-I - Nazaré, SB-23-Y-A-II - Tocantinópolis, SB-22-Z-B-IV - Padre Cícero, SB-22-Z-B-V - Araguanã, SB-22-Z-B-VI - Piraquê, SB-23-Y-A-IV - Wanderlândia, SB-23-Y-A-V - Paranaidji, SB-22-Z-D-I - Rio Andorinhas, SB-22-Z-D-II - Muricilândia, SB-22-Z-D-III - Araguaína, SB-23-Y-C-I - Babaçulândia, SB-22-Z-D-IV - Arapoema, SB-22-Z-D-V - Rio das Cunhãs, SB-22-Z-D-VI - Nova Olinda e SC-22-X-B-II - Rio Juari.

1.4 – Metodologia

O procedimento metodológico utilizado para a realização do trabalho contou com as seguintes etapas sucessivas: i) montagem da base digital para a análise da adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola; ii) elaboração do mapa preliminar de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola; iii) trabalho de campo; e iv) análise final da adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola.

Inicialmente procedeu-se montagem da base de dados, estruturada em sistemas de informações geográficas e composta por planos de informação referentes à área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins envolvendo os temas aptidão agrícola das terras, cobertura e uso da terra para o ano de 2000, e dados cartográficos (divisão municipal, unidades de conservação e terras indígenas, estradas e drenagens). Isto permitiu o interrelacionamento entre os temas da base de dados, por meio de operações geográficas no Sistema de Informações Gegráficas (SIG), para a elaboração do plano de informação

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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preliminar da adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola.

Na segunda etapa foram empregadas técnicas de álgebra de mapas na análise geográfica, entre os planos de informação de cobertura e uso da terra de 2000 e a aptidão agrícola. O resultado desse cruzamento foi sintetizado em um mapa preliminar de adequação do uso da terra contendo as seguintes classes de adequação:

- Adequado pela vegetação - essa classe representa os cruzamentos com usos que devem ser mantidos para a preservação ambiental da área e, compreende as classes de uso Floresta, Capoeira, Mata-de-Galeria ou Mata Ciliar. Apenas para o caso dos Cerrados definiu-se que este tipo de uso pode, eventualmente, dar lugar à exploração agropecuária;

- Uso adequado - quando as terras estão ocupadas por usos agrosilvopastoris compatíveis com a sua aptidão agrícola e não há riscos ou problemas de conservação das terras. Essa classe foi subdividida em Uso Adequado com restrição forte, moderada ou ligeira, conforme o grupo de aptidão agrícola;

- Subutilizado - quando as terras estão ocupadas por usos agrosilvopastoris abaixo da sua aptidão agrícola e não há riscos ou problemas de conservação das terras. Essa classe foi subdividida em uso subutilizado em grau forte, moderado ou ligeiro, conforme o grupo de aptidão agrícola;

- Uso com restrição intensa - quando as terras estão ocupadas por usos agrosilvopastoris acima da recomendação da classe de aptidão agrícola, podendo trazer sérios problemas conservacionistas a curto e a médio prazos;

- Uso conflitivo - quando as terras estão ocupadas por usos agrosilvopastoris e são áreas de preservação permanente, áreas protegidas ou institucionais.

O trabalho de campo objetivou essencialmente a análise dos resultados preliminares de adequação do uso da terra. Foram observados e analisados aspectos de solo, topografia, uso e ocupação atual e práticas de manejo e conservação do solo. Esse trabalho permitiu a avaliação da adequação preliminar do uso da terra e propor alterações nessa classificação quando pertinente. Esta etapa permitiu também uma verificação da classificação da aptidão agrícola das terras, possibilitando o ajustamento de algumas classes de aptidão.

A etapa final dos trabalhos, desenvolvida em gabinete, consistiu na análise final da adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola. Esta análise teve por base a reinterpretação do mapa preliminar com suporte dos dados checados em campo. Foram efetuadas correções das classes de adequação de uso da terra, o que permitiu a consideração dos grupos, dos níveis de manejo e das classes de aptidão agrícola, para as áreas indicadas para culturas. Nas demais áreas com aptidão para pastagem plantada ou natural e silvicultura, considerou-se somente as classes de aptidão agrícola.

Para o caso das áreas com aptidão para culturas, a adequação considerou apenas a classificação do nível de manejo mais apto que comanda cada classe de aptidão. Para melhor entendimento da classificação proposta, tome-se como exemplo uma área com classe de aptidão agrícola igual a 2 (ab) c. Trata-se de uma área com aptidão regular para culturas de ciclo curto no nível de manejo “c” e restrita nos outros dois níveis , “a” e “b”. Estando o uso adequado a esta classe, essa adequação apresentou graus crescentes de restrição para os níveis de manejo classificados como mais restritos na mesma legenda. Nesse caso, o uso pode estar adequado com restrição ligeira no nível de manejo “C” e de forma moderada nos outros dois níveis. Ao contrário, existindo subutilização, a adequação (no caso subutilização), apresentou graus decrescentes de restrição para os níveis de manejo classificados como mais restritos. Nesse caso, por exemplo, o uso pode estar como subutilizado em grau moderado no nível de manejo “C” e ligeiro nos outros dois níveis.

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

6

Para os demais grupos de aptidão - 4, 5 e 6, a adequação considerou apenas as classes de aptidão agrícola (boa, regular e restrita) uma vez que não existem níveis de manejo estipulados para esses grupos.

Nas terras recobertas por vegetação natural a análise se pautou nas classes de aptidão agrícola, sendo as classes de adequação resultantes consideradas como “Adequado pela vegetação” para os casos das florestas, e Matas de Galeria. No caso dos Cerrados considerou-se a adequação ou subutilização dessas áreas, visando a possibilidade de futura expansão da fronteira agrícola, sendo estas, entretanto, indicadas entre parênteses, o que denota a ocorrência de uma vegetação natural.

Para o caso das terras indígenas a análise da adequação de uso da terra baseou-se na possibilidade de estabelecimento de parceria agrícolas em áreas indígenas (Projeto de Lei nº 1769/19991). Desta forma, convencionou-se colocar a sigla “Uc - Uso Conflitivo” na frente das respectivas classes de adequação/subutilização, como uma forma de alertar para um tipo de uso/ocupação que está em fase de regulamentação.

Para a classificação das terras utilizou-se como referência a Tabela 1. Nesta tabela encontram-se apresentados os critérios adotados para a classificação das terras e os usos recomendados para cada classe identificada.

A legenda final de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola, bem como os parâmetros de aptidão agrícola2 e de cobertura e uso da terra3 empregados nas operações geográficas, encontra-se no Quadro 1.

1 BRASIL (1999). 2 Para maiores esclarecimentos sobre a aptidão agrícola das

terras da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins vide MENK et al. (2002a,b,c,d,e).

3 Para maiores esclarecimentos sobre a cobertura e uso da terra da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins vide ITO et al. (2005a,b,c,d,e).

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Tabela 1 - Guia de avaliação agrícola das terras - Região Tropical Úmida Aptidão Agrícola Graus de Limitação das Condições Agrícolas das Terras para os

Níveis de Manejo A, B e C

Deficiência nutricional Deficiência de Água Excesso de Água Profundidade Efetiva Impedimentos à

Mecanização Suscetibilidade à erosão Grupo Subgrupo Classe A B C A B C A B C A B C A B C A B C

Tipo de Uso Indicado

1 1ABC Boa N N N/L/M L/M L/M L/M L L1 N/L1 M L N M L N M N/L1 N2/L1

2 2abc Regular L L1/M1 F2 M M M M L/M1 L2/M2 F M L F M L F M1 L2/M2

3 3(abc) Restrita M F1 F2(1)/F2 M/F M/F M/F M/F M1 M2/F3 M/F F M M/F F M M/F F1(2) M2

Lavouras

4P Boa F(1)/MF1 M F2 M M/F F1(2)/(3)

4p Regular MF1(1) M/F F2 F F F1(2)/(3)/MF(2)/(3) 4

4(p) Restrita MF2(1) F F2 F/MF F/MF MF(2)/(3)

Pastagem Plantada

5S Boa M/F1 M M N MF F1

5s Regular F1 M/F M L MF F1/MF

5(s) Restrita MF1 F M M MF MF

5N Boa M/F M/F M/F M/F M/F F M/F F F F(3) F F(4)

5n Regular F F F F F F/MF F MF F F/MF(3) F F(4)/MF(4)

5

5(n) Restrita MF MF MF MF F MF F MF F MF(3) F MF(4)

Silvicultura e/ou

Pastagem Natural

6 6 Sem

Aptidão Agrícola

- - MF(5) - - MF(5) Preservação da Flora e da Fauna

Grau de Limitação: Limitações Edáficas Subclasses N - Nulo a - excesso de água/deficiência de O2 – L - Ligeiro e - risco de erosão – M - Moderado fv - dispon. Nutr. F - Forte f - fertilidade/produtividade ft - textura (re. Água) MF - Muito Forte m - mecanização agrícola mp - pedregosidade / - Intermediário p - profundidade efetiva md - declive d - deficiência de água Mpl - caráter plíntico

Notas: (1) No caso de textura arenosa e média com <25% argila (não considerar se apenas distrófico e eutrófico); (2) Para essa classificação, o grau de limitação por deficiência de fertilidade não deve ser maior do que ligeiro a moderado para a classe regular ou restrita; (3) No caso de caráter plíntico e/ou horizonte petroplíntico a < 40cm da superfície; (4) No caso da profundidade efetiva < 60cm. e/ou presença de horizonte glei; (5) No caso de área com alto interesse para preservação permanente incluir na classe 6. Observações:

i) – Os algarismos ao lado das letras correspondem aos níveis de viabilidade de melhoramento das condições agrícolas das terras: 1 – viável com práticas simples e pequeno emprego de capital; 2 – viável com práticas intensivas e maior aplicação de capital; 3 – viável somente com práticas de grande vulto, aplicadas a projetos de larga escala;

ii) Terras sem aptidão para lavouras em geral, devido ao excesso de água podem ser indicadas para arroz de inundação; iii) A ausência de algarismos acompanhando a letra representativa do grau de limitação, indica não haver possibilidade de melhoramento naquele nível de manejo.

Fonte: RAMALHO FILHO E BEEK (1995), com modificações que atenderam à metodologia empregada nesse trabalho. Disponível em MENK et al. (2002a, 2002b, 2002c, 2002d, 2002e).

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8

Quadro 1 – Legenda final de adequação do uso da terra a sua aptidão agrícola

Parâmetros Análise da adequação

Aptidão Cobertura e uso da terra Classes de adequação Símbolo

1abC Adequado pelo uso da terra A 2(b)c Adequado pelo uso da terra com restrição ligeira no

nível de manejo C e moderada no B. AlCmB

3(ab) Adequado pelo uso da terra com restrição moderada nos níveis de manejo A e B. AmAB

5(n) Uso com restrição intensa Ui 6

Agropecuária de subsistência

Uso conflituoso Uc Florestas, Capoeira, Mata

de Galeria Adequado pela cobertura vegetal primitiva ou secundária Av

1abC Subutilizado pelo uso da terra em grau forte no nível de manejo C e moderado nos níveis A e B. (SfCmB)*

2ab(c) Subutilizado pelo uso da terra em grau moderado nos níveis de manejo A e B e ligeiro no C. (SmABlC)*

2c Subutilizado pelo uso da terra em grau moderado no nível de manejo C (SmC)*

3(bc) Subutilizado pelo uso da terra em grau ligeiro nos níveis de manejo B e C (SlBC)*

5(n), 5(s), 6

Cerradão, Cerrado Sentido Restrito

Adequado pela cobertura vegetal primitiva ou secundária (Av)*

1abC Subutilizado pelo uso da terra em grau forte no nível de manejo C e moderado nos níveis A e B SfCmB

2(b)c Subutilizado pelo uso da terra em grau moderado no nível de manejo C e ligeiro no B SmClB

3(ab) Subutilizado pelo uso da terra em grau ligeiro nos níveis de manejo A e B. SlAB

4P, 4p(1), Adequado pelo uso da terra A 4(p), 5(n) Adequado pelo uso da terra com restrição moderada Am

5(s) Adequado pelo uso da terra com restrição forte Af 6

Pecuária Intensiva

Uso conflituoso Uc Nota: * Os símbolos entre parênteses foram empregados quando a adequação ou subutilização foi atribuída para coberturas

vegetais de Cerrado.

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

9

A área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins localiza-se na confluência dos rios Tocantins e Araguaia, limitando-se a leste com o Maranhão e a oeste com o Pará. Esta área foi selecionada como prioritária no Plano Estadual Ambiental (TOCANTINS, 1996) por ser a mais impactada do ponto de vista sócio-ambiental.

A área em estudo apresenta duas tipologias climáticas distintas. A porção sul apresenta clima úmido com moderada deficiência hídrica no inverno e precipitação média anual entre 1.500 e 1.700mm. Na porção norte, cujo limite meridional posiciona-se nas proximidades dos núcleos urbanos de Ananás e Darcinópolis, o clima é úmido subúmido, com pequena deficiência hídrica e precipitação média anual variando entre 1400 a 1.600mm. A temperatura média anual varia entre 26° e 27°C e a umidade relativa média anual 70 a 80%. A altitude varia entre 100 a 400m. (SEPLAN, 2002).

As unidades de mapeamento de solos com maior abrangência espacial na área em estudo, considerando-se o percentual de ocorrência1, são: Podzólico Vermelhos-Amarelos (34,1%), Areias Quartzosas (25,8%), Latossolos Vermelhos-Amarelos (14,3%), Solos Litólicos (9,1%), Podzólico Vermelho-Escuros (6,2%), Latossolos Vermelho-Escuros (3,1%), Solos Hidromórficos (2,9%), Petroplintossolos (2,8%), Latossolos Amarelos (1,2%) e Podzólicos Amarelos (0,3%).

Quanto à vegetação natural, como formações dominantes ocorrem tipologias vegetais naturais de três Regiões fitoecológicas: (i) Floresta Ombrófila 4 Conforme MENK et al. (2002a,b,c,d,e).

Densa, com a Formação Aluvial e Submontana; (ii) Floresta Ombrófila Aberta, com as formações Aluvial e Submontana e (iii) Savana (Cerrado), com as formações Parque, Arborizada e Florestada ou Cerrado Ralo, Cerrado Típico, Cerrado Denso e Cerradão. Também ocorrem Áreas de Contato ou de Tensão Ecológica envolvendo encraves de formações de Savana (Cerrado) com Floresta Ombrófila; de Savana (Cerrado) com Floresta Estacional e de Floresta Ombrófila com Floresta Estacional, envolvendo ou destacando, além das mesmas formações as das Florestas Estacionais Semidecidual e Decidual (DAMBRÓS et al., 2003a, 2003b, 2003c, 2003d, 2003e).

As classes de adequação de uso da terra a sua aptidão agrícola com as respectivas áreas de ocorrência e distribuição relativa são apresentadas neste capítulo para o conjunto da área em estudo (Tabela 2); para a superfície correspondente às folhas Marabá, Imperatriz, Xambioá, Tocantinópolis e Araguaína (tabela 3 a 7); para os municípios da área em estudo(Tabela 8); para as terras indígenas Apinayé e Xambioá (tabelas 9 e 10); e para a Área de Proteção Ambiental das Nascentes de Araguaína (Tabela 11). Quanto às combinações das classes de uso e aptidão agrícola para as folhas Marabá, Imperatriz, Xambioá, Tocantinópolis e Araguaína, encontram-se nas tabelas 10 a 14 (Anexo). A Figura 2 retrata a distribuição espacial das classes de adequação de uso da terra à sua aptidão agrícola na área em estudo.

2.1 –Área do ZEE do Norte do Tocantins

Pode-se observar, com base na Tabela 2, que a maior

2Resultados e Discussão

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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parte das terras da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins encontram-se no grupo de uso adequado, o que equivale a 74,5%, aproximadamente, deste território, enquanto os 24% restantes se enquadram nas terras subutilizadas e apenas 1,5% são de uso conflitivo.

Dentro do grupo adequado, encontram-se as classes que apresentam forte ou moderada restrição ao uso e ocupação atuais, e que correspondem a 16,8% das terras adequadas.

Tabela 2 – Distribuição das classes de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola na área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins

Simbologia Área (km²) % Simbologia Área (km²) %

(SfCmAB) 147,84 0,45 AmC 26,08 0,08

(Sl) 41,50 0,13 Av 13.020,98 39,47

(Sl) 212,57 0,64 SfCmAB 723,82 2,19

(SlAB) 1,70 0,01 Sl 416,69 1,26

(SlABC) 362,48 1,10 SlAB 0,53 0,00

(SlABmC) 267,67 0,81 SlABC 376,48 1,14

(SlBC) 3,75 0,01 SlABmC 269,09 0,82

(SlC) 61,57 0,19 SlBC 102,87 0,31

(Sm) 252,19 0,76 SlC 1.094,09 3,32

(SmABC) 343,14 1,04 Sm 6,13 0,02

(SmABlC) 2,94 0,01 SmABC 1.129,37 3,42

(SmC) 73,03 0,22 SmABlC 8,26 0,03

(SmClB) 30,86 0,09 SmBC 307,96 0,93

(SmClB) 53,97 0,16 SmBlC 293,94 0,89

A 6.243,47 18,93 SmC 429,35 1,30

Af 41,50 0,13 SmClB 867,36 2,63

Al 0,46 0,00 Uc 402,08 1,22

AlABC 8,39 0,03 Uc/A 9,08 0,03

AlBC 0,06 0,00 Uc/A 0,00 0,00

AlBmC 0,86 0,00 Uc/Am 40,56 0,12

AlC 1,26 0,00 Uc/Am 23,75 0,07

AlCmB 3,80 0,01 Uc/SfCmAB 3,20 0,01

Am 5.013,64 15,20 Uc/SlABC 0,32 0,00

Am 245,83 0,75 Uc/SmABC 2,91 0,01

AmAB 0,00 0,00 Ui 19,33 0,06

AmABC 1,29 0,00

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

11

8°8°

7°7°

6°6°

49°

49°

48°

48°

#Y#Y

#Y

#Y#Y

#Y

#Y

#Y#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

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#Y

#Y

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#Y#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y#Y#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

EsperantinaBuriti do

Tocantins

São Sebastiãodo Tocantins

Carrasco BonitoSampaio

Praia Norte

Augustinópolis

Axixá doTocantinsAraguatins

Sítio Novodo Tocantins

São Migueldo Tocantins

Itaguatins

Maurilândiado Tocantins

São Bentodo Tocantins

Cachoeirinha

Luzinópolis

TocantinópolisNazaré

Santa Terezinhado Tocantins

AngicoAnanás

RiachinhoXambioá

Araguanã

Piraquê

Wanderlândia

Darcinópolis

Palmeirasdo Tocantins

Aguiarnópolis

Carmolândia

Aragominas

Muricilândia

Santa Fédo Araguaia Araguaína

Bandeirantesdo Tocantins

Arapoema

Pau D'Arco

Parque Estadual doEncontro das Aguas

(planejada)

Terra IndígenaApinayé

UC Barreira Branca(Planejada)

Terra IndígenaXambioá APA das Nascentes

de Araguaína

RESEXExtremo Norte do Tocantins

Adequado pelo uso da terra com restrição moderada

Área urbana

Lagos naturais, reservatórios ou rios

Praias

Subutilizada pelo uso da terra com restrições ligeira, moderada ou forte

Uso conflitivo ou Uso com restrição intensa

Adequado pelo uso da terra

Adequado pela cobertura vegetal primária ou secundária

5 0 5 10 km

N

Figura 2 - Adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola na área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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As áreas de uso adequado englobam 14 classes que variam desde a classe adequado pelo uso da terra, passando por usos com restrições dadas pelas classes de aptidão agrícola, até o uso adequado pela cobertura vegetal primitiva ou secundária, totalizando mais de 24.600km² da área em estudo e representando quase 74,5% da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins.

Dentre a grande variação destes tipos citados destacam-se, em expressão de área, as seguintes classes de adequado: i) pela cobertura vegetal primitiva ou secundária; ii) pelo uso da terra e iii) pelo uso da terra com restrição moderada.

A classe Adequado Pela Cobertura Vegetal corresponde a quase 40% - 13.000km² - das terras da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins e se distribui por todos os municípios da área em estudo. Caracteriza-se por ocorrer em duas paisagens distintas: nos ambientes da Região fitoecológica das florestas Ombrófila e Estacional (faixa de transição floresta/cerrado, e nos ambientes da Região fitoecológica do Cerrado).

Nos ambientes das florestas e faixa de transição, as áreas de uso adequado pela vegetação primitiva ou secundária encerram os mosaicos dos remanescentes das florestas Ombrófila e Estacional e de capoeiras, bem como o Cerradão e as Matas de Galeria/Ciliar. São, portanto, paisagens que englobam grande variedade, tanto de solos quanto de aptidão agrícola das terras, mas que, na sua maioria, impõem uma importância ecológica dada pela cobertura vegetal – primária ou secundária – superior à necessidade de serem convertidas para usos agrosilvopastoris.

Já nos ambientes da Região fitoecológica do Cerrado, as paisagens apresentam-se com cobertura da terra de Cerrado Sentido Restrito, associadas a solos do tipo Areias Quartzosas e que na avaliação da aptidão agrícola são restritas para uso como pasto natural. Logo, no caso da utilização dessas áreas com usos mais intensos que o recomendado na aptidão agrícola, poderão surgir problemas ambientais em curto prazo.

Tais áreas se distribuem numa faixa central de direção NS, sobretudo nos municípios de: Araguaína (parte leste), Wanderlândia, Darcinópolis (oeste), Angico (sudoeste), Ananás (nordeste); São Bento do Tocantins e Araguatins (sul).

A classe denominada adequado pelo uso da terra ocupa uma extensão em área de pouco mais de 6.200km² (19% da área mapeada) e está mais concentrada numa faixa na parte oeste, estendendo-se desde os municípios de Bandeirantes do Tocantins e Arapoema, seguindo pelos municípios de Pau D`arco, Araguaína, Santa Fé do Araguaia, Muricilândia, Aragominas, Carmolândia, Araguanã, Xambioá, Riachinho até Ananás. A maior parte desta distribuição está situada na Região fitoecológica da Floresta Ombrófila.

Associadas com tal classe, ocorrem paisagens com relevos planos, suave ondulados e ondulados, com solos de Areias Quartzosas, Podzólicos, Plintossolos e até mesmo Solos Litólicos, cujos fatores limitantes de fertilidade e/ou declividade as configuram como áreas com aptidão para pastagem plantada. O relacionamento desta classe de aptidão agrícola com o uso atual da terra (Pecuária Intensiva ou Agropecuária de Subsistência assegura a conformidade desses usos com a capacidade de suporte dessas terras, podendo não trazer riscos ambien+tais).

Com pouco mais de 5.000km² e compondo 15% da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins, a classe Adequado Pelo Uso da Terra Com Restrição Moderada também se distribui por toda área em questão, porém suas maiores extensões contínuas estão no extremo oeste, com destaque nos municípios de Arapoema, Pau D’Arco, Araguaína, Santa Fé do Araguaia, Muricilândia, Araguanã, Xambioá e Ananás, bem como na porção sudeste, nos municípios de Wanderlândia e Darcinópolis.

Na maioria das vezes, esta classe está inserida em paisagens de relevo ondulado e fortemente ondulado, compostas por solos Podzólicos e Litólicos, além de paisagens em relevo plano com solos arenosos ou

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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ainda em solos hidromórficos, no extremo norte da área mapeada. Nestas paisagens, os fatores limitantes dos solos restringiram o uso destes para pastagem plantada ou pastagens naturais. Atualmente, estas áreas estão sendo utilizadas com Pecuária Intensiva. Este arranjo confirma um tipo de uso adequado, mas com grau de restrição moderado, pois se trata de uma aptidão com classe restrita, o que sugere a possibilidade do aparecimento de problemas ambientais caso nesses locais não sejam adotadas práticas de manejo e conservação dos solos.

As áreas subutilizadas pelo uso da terra contemplam 28 classes devido às variações dos graus de restrição em ligeiro, moderado e forte, dados pelos níveis de manejo e pelas classes de aptidão agrícola das terras, e ainda pela divisão dessas classes para as áreas da Região fitoecológica da Floresta e do Cerrado. Juntas, estas classes somam pouco mais de 7.800km², o que equivale a quase 24% da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins. Nessas áreas, foram observados diferentes graus de restrições à ocupação com lavouras de ciclo curto, associadas, principalmente, a problemas de fertilidade do solo, impedimentos à mecanização e deficiência hídrica.

As terras subutilizadas ocorrem em todos os municípios da área mapeada, dentre as quais destacam-se: Carmolândia, Araguaína, Wanderlândia, Darcinópolis, Piraquê, Palmeiras do Tocantins, Angico, Santa Terezinha do Tocantins, Aguiarnópolis, Araguatins, Buriti do Tocantins e Esperantina.

Nas paisagens das florestas, as áreas subutilizadas correspondem às terras com uso atual de Pecuária Intensiva ou Agropecuária de Subsistência e que segundo a aptidão agrícola pertencem às classes boa, regular ou restrita para lavouras de ciclo curto ou longo, avaliadas segundo os três níveis de manejo (A, B ou C). Nessas terras, embora haja uma estrutura de produção voltada para a atividade de cria, recria e engorda de gado bovino e de gado leiteiro, ocorrem condições edáficas que suportam as atividades agrícolas.

Áreas subutilizadas também ocorrem nas paisagens do Cerrado e se caracterizam por cobertura de vegetação primitiva de formações de Cerradão e Cerrado Sentido Restrito, bem como áreas com Pecuária Intensiva e Agropecuária de Subsistência. No caso das áreas com vegetação natural, as terras representam possibilidade de uso para a expansão da fronteira agrícola, desde que não seja mais relevante a preservação dessas quando servirem como áreas especiais voltadas para algum tipo de serviço ambiental.

As áreas de uso conflitivo ou com restrição intensa são pequenas e ocorrem de forma isolada, totalizando 501km² e representando apenas 1,5% da área mapeada.

Dentre os municípios que registram a ocorrência de áreas com uso conflitivo ou restrição intensa, os principais são: Bandeirantes do Tocantins, Pau D`Arco, Wanderlândia, Darcinópolis, Angico, Luzinópolis, Tocantinópolis, Cachoeirinha, São Bento do Tocantins e Maurilândia do Tocantins. Nos quatro últimos municípios, a incompatibilidade de uso da terra deve-se a terras sob domínio da Área Indígena Apinayé, o que poderia ser considerado de uso adequado conforme o projeto de Lei nº 1769/1999 (BRASIL, 1999), que trata da parceria agrícola em áreas indígenas.

Exceto as áreas protegidas por legislação específica - em geral as áreas de uso conflitivo ou com intensa restrição - encerram paisagens de relevo fortemente ondulado e solos Litólicos onde na análise da aptidão agrícola são classificadas como áreas inaptas para utilização agropecuária ou aptas restritamente para silvicultura, mas que atualmente vem sendo utilizadas com Pecuária Intensiva ou Agropecuária de Subsistência.

São, portanto, áreas em que os usos atuais podem causar danos ambientais em curto prazo e devem ser foco de ações governamentais no sentido de conscientizar os seus usuários sobre os riscos ao meio ambiente, ou até mesmo de recuperar áreas que por ventura registrarem processos de degradação.

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2.2 – Folhas topográficas

2.2.1 – Folha Marabá

De acordo com a Tabela 3, a Folha Marabá tem aproximadamente 61% de suas terras com uso adequado, de acordo com os critérios estabelecidos, enquanto 38% dessa superfície encontra-se subutilizada em grau ligeiro a moderado. Somadas, estas duas classes perfazem a quase totalidade da superfície da Folha, ou seja, 99% da área mapeada.

Nas áreas que se encontram com uso adequado verifica-se que a maior parte da área, 83,81%, encontra-se adequada pela vegetação. A vegetação predominante nas áreas indicadas como uso adequado é mata ou Capoeira, complementadas por ocorrências de Cerrado Sentido Restrito e Cerradão, que perfazem aproximadamente 15% da área restante.

No restante da superfície desta Folha predominam classes adequadas com restrição moderada de utilização. As áreas de matas e Capoeiras, que constituem a vegetação predominante, são encontradas em aproximadamente 40% das terras com classe de aptidão boa e regular para culturas. Nesta superfície, a retirada da mata visando a expansão da fronteira agrícola não causaria impactos significativos no sentido da preservação ambiental. Entretanto, essas áreas são atualmente consideradas como classe adequada pela vegetação, desde que não haja a necessidade premente de novas áreas para agricultura ou mesmo para Pecuária Intensiva.

Nas áreas consideradas subutilizadas, a maioria das terras está coberta por pastagens em classes de aptidão boa e regular para culturas de ciclo curto em mais de 100000ha. As áreas cobertas por Cerrados em aptidão boa para culturas, que também foram consideradas subutilizadas por constituírem terras mais indicadas para eventual expansão de áreas agrícolas, representam apenas 5% da classe.

Finalmente, as terras com uso conflitivo ou sobreutilização representam menos de 1% da superfície da Folha Marabá.

2.2.2 – Folha Imperatriz

Na área correspondente à Folha Imperatriz, 66,4% das terras encontra-se com uso adequado, de acordo com os critérios estabelecidos, enquanto que 32,4% encontram-se subutilizadas em grau ligeiro a moderado para os três níveis de manejo da classificação da aptidão agrícola. Somadas, estas duas classes perfazem cerca de 98% da superfície da Folha (Tabela 4).

Nas áreas com classe de uso adequado, 73,8% da superfície encontra-se adequado pela vegetação. A vegetação predominante nessa área é de mata ou Capoeira; ocorrem também formações vegetais de Cerrado Sentido Restrito e/ou Cerradão, as quais vicejam em aproximadamente 20% da área classificada como adequada pela vegetação. As demais áreas com uso adequado são predominantemente adequadas com restrição ligeira a moderada para os níveis de manejo A, B e C. Nas áreas de matas e Capoeiras encontram-se aproximadamente 34,5% de terras na classe de uso adequado pela vegetação com aptidão boa e regular para culturas. Nesta superfície, a retirada da mata visando a expansão da fronteira agrícola não causaria impactos significativos no sentido da preservação ambiental. Entretanto, essas áreas são atualmente consideradas como classe adequada pela vegetação, desde que não haja a necessidade premente de novas áreas para agricultura ou mesmo para Pecuária Intensiva.

Nas áreas consideradas subutilizadas, grande parte das terras (76000ha) estão cobertas por pastagens em classes de boa e regular aptidão para culturas de ciclo curto. As áreas cobertas por Cerrado em aptidão boa para cultura, que também foram consideradas subutilizadas por constituírem as terras mais propícias à eventual expansão de áreas cultiváveis em terras cobertas por vegetação natural, representam aproximadamente 50000ha.

As terras com uso conflitivo ou sobreutilização ocupam apenas 1275ha da superfície mapeada na Folha Imperatriz, sendo que desse total 261ha são áreas de

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uso conflitivo. As áreas de Pecuária Intensiva se apresentam em classes sem aptidão para uso agrícola.

Tabela 3 - Classes de adequação com as respectivas áreas de ocorrência e distribuição relativa na Folha Marabá

Código Descrição Área (ha) Distribuição CódigoAv Adequado pela vegetação 160789.923 83.81 51.08 Am* Adequado com restrição moderada 24583.37 12.81 7.81 A Adequado 6054.641 3.16 1.92 AlCmB Adequado com restrição ligeira no nível de manejo C e moderada no B 229.189 0.12 0.07 AmC 99.356 0.05 0.03 AlBmC Adequado com restrição ligeira no nível de manejo B e moderada no C 85.848 0.04 0.03 AlC Adequado com restrição ligeira no nível de manejo C 11.917 0.01 0.00 AlBC Adequado com restrição ligeira nos níveis de manejo A, B e C 6.12 0.00 0.00

Subtotal - adequação 191860.364 100.00 60.95

(SmClB)** Subutilizado em grau moderado para o nível de manejo C e ligeiro no B 5396.634 48.32 1.71 (SfCmAB) Subutilizado em grau forte no nível de manejo C e moderado nos níveis A e B 4604.264 41.23 1.46 (SlC) Subutilizado em grau ligeiro para o nível de manejo C 807.252 7.23 0.26 (SmABC) Subutilizado em grau moderado para os níveis de manejo A,B e C 161.535 1.45 0.05 (Sm) Subutilizado em grau moderado 154.249 1.38 0.05 (SmC) Subutilizado em grau moderado para o nível de manejo C 43.528 0.39 0.01

Subtotal - subutilização 11167.462 100.00 3.55

SmC Subutilizado em grau moderado no nível de manejo C 22800.832 20.56 7.24 SfCmAB Subutilizado em grau forte no nível de manejo C e moderado nos níveis A e B 22144.456 19.97 7.04 SlC Subutilizado em grau ligeiro no nível de manejo C 20864.798 18.82 6.63 SmBlC Subutilizado em grau moderado no nível de manejo B e ligeiro no C 18389.094 16.58 5.84 SmBC Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo B e C 15712.87 14.17 4.99 SmClB Subutilizado em grau moderado no nível de manejo C e ligeiro no B 10216.678 9.21 3.25 SmABC Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, B e C 648.223 0.58 0.21 SlABC Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A, B e C 113.331 0.10 0.04 Sl Subutilizado em grau ligeiro 0.012 0.00 0.00 Subtotal - subutilização 110890.294 100.00 35.23 Uc Uso conflitivo 525.988 61.82 0.17 Ui Uso com restrição intensa 324.811 38.18 0.10 Subtotal - restrição/conflitivo 850.799 100.00 0.27 Total geral 314768.919 100.00 Notas: * - As classes apenas com indicação do grau de adequação/subutilização sem especificação do nível de manejo, correspondem àquelas áreas onde não há aptidão para

culturas; ** - Indica a classificação de adequação/subutilização para as áreas de Cerrado;

2.2.3 – Folha Xambioá

A superfície correspondente à Folha Xambioá possui aproximadamente 89,4% das terras com uso adequado, de acordo com os critérios estabelecidos, enquanto que 10% encontram-se subutilizadas em grau ligeiro a moderado para os três níveis de manejo da classificação de aptidão agrícola. Somadas, estas duas classes perfazem exatamente 99,4% da área desta Folha (Tabela 5).

Nas áreas com classe de uso adequado, 44% da superfície encontra-se adequado pela vegetação. A vegetação predominante nessa área é de mata ou Capoeira; ocorrem também formações vegetais de Cerrado Sentido Restrito e/ou Cerradão, as quais vicejam em aproximadamente 12% da área classificada como adequada pela vegetação. As demais áreas com classe de uso adequado são

classificadas como de restrição moderada e perfazem 26% dessa classe. Nas áreas de matas e Capoeiras, que constituem a vegetação predominante desta Folha, encontram-se menos de 4% de terras da classe de uso adequado com aptidão boa e regular para culturas. Nesta superfície, a retirada da mata visando a expansão da fronteira agrícola não causaria impactos significativos no sentido da preservação ambiental. Entretanto, essas áreas são atualmente consideradas como classe adequada pela vegetação, desde que não haja a necessidade premente de novas áreas para agricultura ou mesmo para Pecuária Intensiva.

As terras com uso conflitivo ou sobreutilização representam aproximadamente 1% da área mapeada, sendo constituídas por áreas de Pecuária Intensiva desenvolvidas em superfícies pouco aptas para utilização agrícola.

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Tabela 4 - Classes de adequação com as respectivas áreas de ocorrência e distribuição relativa na Folha Imperatriz

Código Descrição Área (ha) Distribuição CódigoAv Adequado pela vegetação 194847.571 73.81 49.03 A Adequado 43026.398 16.30 10.83 Am Adequado com restrição moderada 23096.038 8.75 5.81 Af Adequado com restrição forte 1820.587 0.69 0.46 AlABC Adequado com restrição ligeira nos níveis de manejo A, B e C 789.228 0.30 0.20 AlCmB Adequado com restrição ligeira no nível de manejo C e moderada no B 136.27 0.05 0.03 AlC Adequado com restrição ligeira no nível de manejo C 114.311 0.04 0.03 AmABC Adequado com restrição moderada nos níveis de manejo A, B e C 93.08 0.04 0.02 Al* Adequado com restrição ligeira 45.634 0.02 0.01 AmAB Adequado com restrição moderada nos níveis de maneo A e B 0.083 0.00 0.00 Sub-total - Adequação 263969.20 100.00 66.42

(Sl)** Subutilizado em grau ligeiro 21256.6 44.83 5.35 (SmC) Subutilizado em grau moderado no nível de manejo C 7259.6 15.31 1.83 (SmABC) Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, B e C 7173.7 15.13 1.81 (SfCmAB) Subutilizado em grau forte no nível de manejo C e moderado nos níveis A 3854.2 8.13 0.97 (SlABC) Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A, B e C 3317.4 7.00 0.83 (SmClB) Subutilizado em grau moderado no nível de manejo C e ligeiro no B 2085.0 4.40 0.52 (Sm) Subutilizado em grau moderado 1924.2 4.06 0.48 (SmABlC) Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A e B e ligeiro no C 293.7 0.62 0.07 (SlBC) Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo B e C 213.0 0.45 0.05 (SlAB) Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A e B 38.5 0.08 0.01 Subtotal - subutilização 47415.86 100.00 11.93

SmABC Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, B e C 27898.1 34.23 7.02 SmClB Subutilizado em grau moderado no nível de manejo C e ligeiro no B 23195.3 28.46 5.84 SfCmAB Subutilizado em grau forte no nível de manejo C e moderado nos níveis A 12711.7 15.60 3.20 SmC Subutilizado em grau moderado no nível de manejo C 10791.0 13.24 2.72 SlABC Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A, B e C 5982.8 7.34 1.51 SmABlC Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A e B e ligeiro no C 825.8 1.01 0.21 SlAB Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A e B 53.3 0.07 0.01 Sl Subutilizado em grau ligeiro 40.5 0.05 0.01 Subtotal - subutilização 81498.48 100.00 20.51 Ui Uso com restrição intensa 1013.4 79.5 0.3 Uc Uso conflitivo 261.2 20.5 0.1 Subtotal - Restrição/Conflitivo 1274.6 100.0 0.3

Uc/Am*** Uso conflitivo - Adequado com restrição moderada 2375.4 72.7 0.6 Uc/A Uso conflitivo - Adequado 879.2 26.9 0.2 Uc/SmABC Uso conflitivo - Sub-utilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, 15.0 0.5 0.0 Subtotal - Área Apinayé*** 3269.64 100.00 0.82 Total Geral 397427.79 100.00 Notas: * - As classes apenas com indicação do grau de adequação/subutilização sem especificação do nível de manejo, correspondem àquelas áreas onde não há

aptidão para culturas; ** - Indica a classificação de adequação/subutilização para as áreas de Cerrado; *** - Corresponde a análise da adequação do uso da terra para as áreas indígenas. Análise baseada no projeto de Lei 1769/1999: Parceria Agrícola Em Áreas

Indígenas (BRASIL,1999).

2.2.4 – Folha Tocantinópolis

A superfície correspondente à Folha Tocantinópolis possui 58,4% das terras com uso adequado, de acordo com os critérios estabelecidos, enquanto que 38,5% dessas encontram-se subutilizadas em grau ligeiro a moderado. Somadas, estas duas classes perfazem 96,9% da área total desta Folha (Tabela 6).

Nas áreas com classe de uso adequado, 79% da superfície encontra-se adequado pela vegetação. A vegetação predominante nesta área é de Cerrado Sentido Restrito, que ocupa aproximadamente 70% da classe; as superfícies cobertas por mata e Capoeira ocupam o restante da área adequada pela vegetação. As demais áreas adequadas, nesta Folha, são predominantemente adequadas sem restrição ou com

restrição moderada de utilização. Nas áreas de Cerrado, encontram-se aproximadamente 65.000ha de terras com aptidão boa e regular para culturas, onde a retirada do Cerrado visando a expansão da fronteira agrícola, não causaria impactos significativos no sentido da preservação ambiental.

Nas áreas consideradas subutilizadas, a maioria das terras (100000ha) está coberta por pastagens em classes de aptidão boa e regular para culturas de ciclo curto. As áreas cobertas por Cerrado em aptidão boa para culturas também foram consideradas subutilizadas por constituírem as terras mais propícias para uma eventual expansão de áreas agrícolas em terras cobertas por vegetação natural.

Finalmente, as terras com uso conflitivo ou

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sobreutilização representam 2,5% da área mapeada na Folha Tocantinópolis. As áreas de Pecuária Intensiva localizam-se em classes inaptas para

utilização agrícola em função, principalmente, de restrições devido ao relevo.

Tabela 5 - Classes de adequação com as respectivas áreas de ocorrência e distribuição relativa na Folha Xambioá

Código Descrição Área (ha) Distribuição Relativa (%) Código

Av Adequado pela vegetação 314827.16 43.99 39.35 A Adequado 212778.81 29.73 26.60 Am Adequado com restrição moderada 185711.92 25.95 23.21 Af Adequado com restrição forte 2030.05 0.28 0.25 AmC Adequado com restrição moderada no nível de manejo C 242.88 0.03 0.03 AlABC Adequado com restrição ligeira nos níveis de manejo A, B e C 39.77 0.01 AmABC Adequado com restrição moderada nos níveis de manejo A, B e C 35.47 AlCmB Adequado em grau ligeiro no nível de manejo C e moderado no B 14.40 Subtotal - adequação 715680.44 100.00 89.45 (Sm)* Subutilizado em grau moderado 18180.32 68.19 2.27 (Sl)** Subutilizado em grau ligeiro 2601.97 9.76 0.33 (SlC) Subutilizado em grau ligeiro no nível de manejo C 2383.75 8.94 0.30 (SmABC) Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, B e C 2010.90 7.54 0.25 (SlABC) Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A, B e C 883.68 3.31 0.11 (SmClB) Subutilizado em grau moderado no nível de manejo C e ligeiro no B 470.68 1.77 0.06 (SlAB) Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A e B 131.72 0.49 0.02 (Sm) Subutilizado em grau moderado 18180.32 68.19 2.27 Subtotal – subutilização 26663.01 100.00 3.33 SlC Subutilizado em grau ligeiro no nível de manejo C 23540.49 42.83 2.94 SmClB Subutilizado em grau moderado no nível de manejo C e ligeiro no B 18732.29 34.08 2.34 SmC Subutilizado em grau moderado no nível de manejo C 9343.10 17.00 1.17 SmABC Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, B e C 2858.65 5.20 0.36 SlABC Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A, B e C 171.29 0.31 0.02 Sl Subutilizado em grau ligeiro 144.59 0.26 0.02 SlBC Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo B e C 109.03 0.20 0.01 Sm Subutilizado em grau moderado 64.54 0.12 0.01 Subtotal - subutilização 54963.97 100.00 6.87 Uc Uso conflitivo 2434.17 88.40 0.30 Ui Uso com restrição intensa 319.47 11.60 0.04 Subtotal - restrição/conflitivo 2753.65 100.00 0.34 Total Geral 397427.79 800061.06 Notas: * - As classes apenas com indicação do grau de adequação/subutilização sem especificação do nível de manejo, correspondem àquelas áreas onde não há aptidão para

culturas; ** - Indica a classificação de adequação/subutilização para as áreas de Cerrado;

2.2.5 – Folha Araguaína

Na superfície correspondente à Folha Araguaína, 79,8% das terras encontram-se com uso adequado, de acordo com os critérios estabelecidos, enquanto que 17%, encontram-se subutilizadas em grau ligeiro a moderado. Somadas, estas duas classes perfazem 97% da área desta Folha (Tabela 7).

Nas áreas que se encontram como classe de uso adequado, 29% da superfície foi classificada como adequado pela vegetação. A vegetação predominante nessa superfície é de mata ou Capoeira em sua quase totalidade. Ocorrem também formações vegetais de Cerrado Sentido Restrito e/ou Cerradão, as quais

vicejam em aproximadamente 16,6% da área classificada como adequada pela vegetação. As demais áreas adequadas, nesta Folha, são predominantemente adequadas com restrição moderada de utilização. Nas áreas de matas e Capoeiras encontram-se aproximadamente 4,5% de terras da classe adequada pela vegetação, com aptidão boa e regular para culturas, onde a retirada da mata visando à expansão de fronteiras agrícolas não causaria impactos significativos no sentido da preservação ambiental.

Nas áreas consideradas subutilizadas, a maior parte das terras estão cobertas por pastagens em classes de aptidão restrita (118247ha) ou boa e regular (71835ha)

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para culturas de ciclo curto. As áreas cobertas por Cerrados com aptidão boa para culturas - que também foram consideradas subutilizadas por constituírem as terras mais propícias para uma eventual expansão de áreas agrícolas em terras cobertas por vegetação natural - representam apenas 5648ha.

Finalmente, as terras com uso conflitivo ou sobreutilização representam menos de 2% da área mapeada na Folha Araguaína. As áreas de Pecuária Intensiva localizam-se em classes inaptas para utilização agrícola.

Tabela 6 - Classes de adequação com as respectivas áreas de ocorrência e distribuição relativa na Folha Tocantinópolis

Código Descrição Área (ha) Distribuição Relativa (%) Código Av* Adequado pela vegetação 308212.88 79.80 46.61 Am Adequado com restrição moderada 72351.12 18.73 10.94 A Adequado 5502.99 1.42 0.83 Af Adequado com restrição forte 183.54 0.05 0.03 Subtotal - adequação 386250.54 100.00 58.41 (SlABC) Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A, B e C 30588.90 34.24 4.63 (SlABmC) Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A e B e moderado no C 26767.15 29.96 4.05 (SmABC) Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, B e C 22143.45 24.79 3.35 (SfCmAB) Subutilizado em grau forte no nível de manejo C e moderado nos níveis A e B 6325.73 7.08 0.96 (Sm) Subutilizado em grau moderado 3213.92 3.60 0.49 (Sl) Subutilizado em grau ligeiro 292.44 0.33 0.04 Subtotal - subutilização 89331.58 100.00 13.51 SmABC Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, B e C 70458.54 42.67 10.66 SfCmAB Subutilizado em grau forte no nível de manejo C e moderado nos níveis A e B 37440.30 22.67 5.66 SlABC Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A, B e C 29797.70 18.05 4.51 SlABmC Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A e B e moderado no C 26909.19 16.30 4.07 Sm Subutilizado em grau moderado 518.23 0.31 0.08 Subtotal - subutilização 165123.95 100.00 24.97 Uc Uso conflitivo 16259.34 100.00 2.46 Ui Uso com restrição intensa 0.20 0.00 0.00 Subtotal Restrição/Conflitivo 2753.65 100.00 0.34

Uc/Am** Uso conflitivo - Adequado com restrição moderada 3639.33 84.71 0.55 Uc/SfCmAB Uso conflitivo - Subutilizado em grau forte no nível de manejo C e moderado nos

í i A B319.98 7.45 0.05

Uc/SmABC Uso conflitivo - Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, B e C 275.81 6.42 0.04 Uc/SlABC Uso conflitivo - Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A, B e C 31.69 0.74 0.00 Uc/A Uso conflitivo - Adequado** 29.21 0.68 0.00 Subtotal - Área Apinayé*** 4296.02 100.00 0.65 Total geral 661261.63 Notas: * - As classes apenas com indicação do grau de adequação/subutilização sem especificação do nível de manejo, correspondem àquelas áreas onde não há aptidão para

culturas; ** - Indica a classificação de adequação/subutilização para as áreas de Cerrado;

*** - Corresponde a análise da adequação do uso da terra para as áreas indígenas. Análise baseada no projeto de Lei 1769/1999: parceria agrícola em áreas indígenas (BRASIL,1999).

2.3 – Resultados por município

Os dados de adequação do uso terra à sua aptidão agrícola discriminados por município estão disponíveis na Tabela 8.

As áreas de uso adequado representam a maior parte superfície mapeada na área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins representando um total de 74,5%. Estas áreas são subdivididas em 14 classes, que variam conforme o uso adequado pela cobertura vegetal primitiva ou secundária e também segundo sua aptidão agrícola. Os municípios com destaque de maior percentual para a adequação das áreas são

Ananás, Araguanã, Arapoema, Cachoerinha, Carrasco Bonito, Luzinopólis, Maurilândia, Muricilândia, Praia Norte, Sampaio, Santa Fé do Araguaia, São Bento do Tocantins, Tocantinopólis e Xambioá.

As áreas subutilizadas equivalem a 24% da superfície total mapeada na área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins, ocorrendo em todos os municípios da mesma, com destaque para Carmolândia, Nazaré, Palmeiras do Tocatins, Santa Teresinha do Tocantins. Ressalta-se que foram verificados diferentes graus de restrições, segundo a ocupação de lavouras de ciclo curto relacionados a problemas de deficiência hídrica e mecanização do solo no que se refere a áreas da

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Região fitoecológica da Floresta e Cerrado. As atividades de Pecuária Intensiva e Agropecuária de Subsistência ocorrem em nível de manejo e fatores edáficos adequados.

As áreas de uso conflitivo ou com restrição intensa ocorrem em pequenas áreas e de forma isolada. Destaca-se esta incompatibilidade do uso da terra sob o dominío de área indígena. Incluem também as áreas inaptas segundo sua aptidão agrícola. Os municípios destacados com maior percentual na Tabela 8 são Cachoerinha, Luzinopólis, Pau D’Arco, Tocantinopólis e Wanderlândia.

2.4 – Resultados por terras indígenas e APA Nascentes de Araguaína

Para as áreas das terras indígenas e também para a Área de Preservação Ambiental (APA) das Nascentes de Araguaína, procedeu-se uma análise específica da adequação do uso da terra à aptidão agrícola, considerando que tais áreas são protegidas por legislação pertinente.

Com base na Tabela 9 e na Figura 3, observa-se que 92% da Área Indígena Apinayé encontra-se com uso adequado pela vegetação, o que corresponde àquelas áreas ocupadas com vegetação natural de Floresta ou Cerrado. À exceção da Agropecuária de Subsistência,

que foi classificada como uso adequado, as áreas de Pecuária Intensiva foram classificadas como uso conflitivo, com possibilidade de exploração agrícola de acordo com o Projeto de Lei nº 1769/1999 (BRASIL, 1999), que prevê a parceria agrícola com produtores rurais.

A Tabela 9 apresenta a distribuição da adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola para as áreas correspondentes à APA Nascentes de Araguaína e à Reserva Indígena Xambioá, ambas situadas na superfície correspondente à Folha Araguaína. Para o caso da APA Nascentes de Araguaína, a análise considerou também a área correspondente ao limites das áreas de preservação permanentes (APP) das Matas Ciliares. Considerando a superfície total da APA Nascentes de Araguaína, 56% da área encontra-se com uso adequado pela vegetação e 41,9% da área com uso adequado com restrição moderada. As áreas de uso conflitivo correspondem à Pecuária Intensiva dentro dos limites das APPs e também à área urbana dentro dos limites da APA.

Para a Área Indígena Xambioá, a adequação pela vegetação corresponde a 86,9% da superfície, enquanto que o uso conflitivo/adequado com restrição moderada, que corresponde às áreas de Pecuária Intensiva, totaliza 13% da superfície.

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Tabela 7 - Classes de adequação com as respectivas áreas de ocorrência e distribuição relativa na Folha Araguaína

Código Descrição Área (ha) Distribuição Relativa (%) Código

A* Adequado 356984.0 39.5 31.7 Av Adequado pela vegetação 323420.5 35.8 28.7 Am Adequado com restrição moderada 220205.2 24.4 19.6 AmC Adequado com restrição moderada no nível de manejo C 2265.4 0.3 0.2 Af Adequado com restrição forte 115.7 0.0 0.0 AlABC Adequado com restrição ligeira nos níveis de manejo A, B e C 10.4 0.0 0.0 Subtotal - adequação 903001.2 100.0 80.2 (SlC) Subutilizado em grau ligeiro no nível de manejo C 2966.1 27.1 0.3 (SmABC) Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, B e C 2824.4 25.8 0.3 (Sm) Subutilizado em grau moderado 1746.4 16.0 0.2 (SlABC) Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A, B e C 1457.7 13.3 0.1 (Sl) Subutilizado em grau ligeiro 1255.2 11.5 0.1 (SmClB) Subutilizado em grau moderado no nível de manejo C e ligeiro no B 530.6 4.8 0.0 (SlBC) Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo B e C 162.0 1.5 0.0 Subtotal - subutilização 10942.5 100.0 1.0 SlC Subutilizado em grau ligeiro no nível de manejo C 65004.2 34.2 5.8 Sl** Subutilizado em grau ligeiro 41483.4 21.8 3.7 SmClB Subutilizado em grau moderado no nível de manejo C e ligeiro no B 34591.6 18.2 3.1 SmBC Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo B e C 15083.0 7.9 1.3 SmABC Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, B e C 11073.3 5.8 1.0 SmBlC Subutilizado em grau moderado no nível de manejo B e ligeiro no C 11004.6 5.8 1.0 SlBC Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo B e C 10177.9 5.4 0.9 SlABC Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A, B e C 1582.9 0.8 0.1 SfCmAB Subutilizado em grau forte no nível de manejo C e moderado nos níveis A e B 85.5 0.0 0.0 Subtotal - subutilização 190116.9 100.0 16.9 Uc Uso conflitivo 16259.34 100.00 2.46 Ui Uso com restrição intensa 0.20 0.00 0.00 Subtotal -restrição/conflitivo 2753.65 100.00 0.34 Uc/Am Uso conflitivo - Adequado com restrição moderada* 3639.33 84.71 0.55

Uc/SfCmAB Uso conflitivo - Subutilizado em grau forte no nível de manejo C e moderado nos níveis A e B 319.98 7.45 0.05

Uc/SmABC Uso conflitivo - Subutilizado em grau moderado nos níveis de manejo A, B e C 275.81 6.42 0.04 Uc/SlABC Uso conflitivo - Subutilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo A, B e C 31.69 0.74 0.00 Uc/A Uso conflitivo - Adequado 29.21 0.68 0.00 Subtotal - Área Xambioá*** 4296.02 100.00 0.65 Total Geral 661261.63 Notas: * - As classes apenas com indicação do grau de adequação/subutilização sem especificação do nível de manejo, correspondem àquelas áreas onde não há aptidão para

culturas; ** - Indica a classificação de adequação/subutilização para as áreas de Cerrado; *** - Corresponde a análise da adequação do uso da terra para as áreas indígenas. Análise baseada no projeto de Lei 1769/1999: parceria agrícola em áreas indígenas

(BRASIL,1999).

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

21

Tabela 8 - Distribuição das classes de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola por município Aguiarnópolis Ananás Angico Araguaína Araguanã

Classes Adequação / Municípios Km2 % Km2 % Km2 % Km2 % Km2 %

Adequado 1,27 0,53 628,62 44,97 30,88 5,48 142,87 3,64 276,90 31,86

Adequado com restrição forte 22,09 9,20 89,03 6,37 60,31 10,69 384,94 9,82 60,49 6,96

Adequado com restrição ligeira - - - - - - - - - -

Adequado com restrição moderada - - 173,07 12,38 - - 912,97 23,29 219,05 25,21

Adequado pela vegetação 82,45 34,36 430,42 30,79 202,19 35,85 1473,92 37,60 286,67 32,99

Subutilizado em grau forte 50,18 20,91 0,18 0,01 63,61 11,28 152,86 3,90 - -

Subutilizado em grau forte (adequado pela vegetação)

24,32 10,13 10,62 0,76 51,69 9,17 10,03 0,26 - -

Subutilizado em grau ligeiro 6,04 2,52 2,00 0,14 10,51 1,86 731,71 18,67 19,56 2,25

Subutilizado em grau ligeiro (adequado pela vegetação)

0,13 0,05 41,42 2,96 13,60 2,41 6,14 0,16 2,42 0,28

Subutilizado em grau moderado 46,51 19,38 18,57 1,33 103,49 18,35 39,11 1,00 - -

Subutilizado em grau moderado (adequado pela vegetação)

3,57 1,49 3,32 0,24 9,77 1,73 37,06 0,95 - -

Uso com restrição intensa - - 0,29 0,02 - - 2,71 0,07 - -

Uso conflitivo 3,42 1,43 0,45 0,03 17,95 3,18 25,68 0,66 3,91 0,45

Total 240,00 100,00 1398,00 100,00 564,00 100,00 3920,00 100,00 869,00 100,00

Araguatins Arapoema Augustinopólis Axixá Bandeirante do TO Classes Adequação / Municípios

Km2 % Km2 % Km2 % Km2 % Km2 %

Adequado 32,32 1,41 567,21 36,38 0,05 0,01 - - 163,55 9,75

Adequado com restrição forte 150,06 6,53 0,65 0,04 7,98 2,02 34,25 32,62 454,65 27,09

Adequado com restrição ligeira 2,66 0,12 - - 0,66 0,17 0,03 0,03 - -

Adequado com restrição moderada 5,33 0,23 453,24 29,07 111,94 28,34 - - 380,31 22,66

Adequado pela vegetação 1134,86 49,41 226,21 14,51 164,19 41,57 42,57 40,54 250,72 14,94

Subutilizado em grau forte 201,38 8,77 0,40 0,03 0,05 0,01 0,07 0,06 34,08 2,03

Subutilizado em grau forte (adequado pela vegetação)

151,19 6,58 - - 0,90 0,23 6,12 5,83 - -

Subutilizado em grau ligeiro 99,16 4,32 3,46 0,22 1,25 0,32 0,47 0,44 98,34 5,86

Subutilizado em grau ligeiro (adequado pela vegetação)

7,52 0,33 - - - - - - 1,28 0,08

Subutilizado em grau moderado 497,18 21,64 305,68 19,61 107,60 27,24 20,81 19,82 257,92 15,37

Subutilizado em grau moderado (adequado pela vegetação)

6,79 0,30 - - 0,07 0,02 0,18 0,17 1,48 0,09

Uso com restrição intensa 3,16 0,14 - - 0,31 0,08 0,09 0,09 - -

Uso conflitivo 5,39 0,23 2,14 0,14 - - 0,41 0,39 35,67 2,13

Total 2297,00 100,00 1559,00 100,00 395,00 100,00 105,00 100,00 1678,00 100,00

Buriti Cachoeirinha Carmolândia Carrasco Bonito Darcinopólis Classes Adequação / Municípios

Km2 % Km2 % Km2 % Km2 % Km2 %

Adequado 1,32 0,48 - - 59,41 16,78 3,12 1,59 33,04 2,12

Adequado com restrição forte 13,35 4,91 31,85 9,00 10,58 2,99 40,53 20,68 250,24 16,09

Adequado com restrição ligeira 0,05 0,02 - - - - - - - -

Adequado com restrição moderada - - - - 39,31 11,11 0,07 0,04 0,81 0,05

Adequado pela vegetação 103,94 38,21 252,30 71,27 96,85 27,36 94,24 48,08 500,58 32,19

Subutilizado em grau forte 78,15 28,73 - - - - 28,86 14,73 0,35 0,02

Subutilizado em grau forte (adequado pela vegetação)

- - 20,02 5,66 - - - - 223,30 14,36

Subutilizado em grau ligeiro 0,51 0,19 0,57 0,16 147,35 41,62 - - 94,84 6,10

Subutilizado em grau ligeiro (adequado pela vegetação)

- - - - - - - - - -

Subutilizado em grau moderado 74,69 27,46 33,66 9,51 0,45 0,13 29,04 14,82 185,15 11,91

Subutilizado em grau moderado (adequado pela vegetação)

- - - - - - - - 222,56 14,31

Uso com restrição intensa - - - - - - 0,14 0,07 - -

Uso conflitivo - - 15,59 4,40 0,04 0,01 - - 44,14 2,84

Total 272,00 100,00 354,00 100,00 354,00 100,00 196,00 100,00 1555,00 100,00

continua...

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

22

...continuação – Tabela 8

Esperantina Itaguatins Luzinopólis Maurilândia Muricilândia Classes Adequação / Municípios

Km2 % Km2 % Km2 % Km2 % Km2 %

Adequado 8,53 1,77 11,59 1,40 8,92 3,18 2,40 0,30 142,06 11,38

Adequado com restrição forte 67,19 13,91 62,90 7,60 75,49 26,86 70,53 8,91 4,16 0,33

Adequado com restrição ligeira - - 1,56 0,19 - - 0,38 0,05 - -

Adequado com restrição moderada - - 1,72 0,21 - - 0,54 0,07 617,35 49,47

Adequado pela vegetação 211,10 43,71 474,41 57,30 141,47 50,35 652,11 82,34 467,32 37,45

Subutilizado em grau forte - - - - - - 0,26 0,03 - -

Subutilizado em grau forte (adequado pela vegetação)

- - 64,00 7,73 26,88 9,57 10,27 1,30 - -

Subutilizado em grau ligeiro 121,09 25,07 64,30 7,77 2,28 0,81 13,10 1,65 16,00 1,28

Subutilizado em grau ligeiro (adequado pela vegetação)

- - 6,83 0,83 7,46 2,66 0,95 0,12

Subutilizado em grau moderado 74,92 15,51 111,07 13,41 - - 10,16 1,28 0,67 0,05

Subutilizado em grau moderado (adequado pela vegetação)

- - 26,25 3,17 3,82 1,36 23,49 2,97 - -

Uso com restrição intensa 0,17 0,04 2,96 0,36 - - 1,85 0,23 - -

Uso conflitivo - - 0,40 0,05 14,68 5,22 5,98 0,75 0,45 0,04

Total 483,00 100,00 828,00 100,00 281,00 100,00 792,00 100,00 1248,00 100,00

Nazaré Palmeiras do TO Pau D’ Araco Piraquê Praia Norte Classes Adequação / Municípios

Km2 % Km2 % Km2 % Km2 % Km2 %

Adequado 0,88 0,23 0,95 0,13 5,86 0,45 149,44 12,68 0,87 0,29

Adequado com restrição forte 13,20 3,37 129,27 17,24 78,13 5,97 73,81 6,26 17,16 5,82

Adequado com restrição ligeira - - - - - - 0,28 0,02 5,04 1,71

Adequado com restrição moderada 0,08 0,02 - - 473,62 36,21 229,22 19,44 42,07 14,26

Adequado pela vegetação - - 139,32 18,58 375,13 28,68 417,59 35,42 184,08 62,40

Subutilizado em grau forte 28,98 7,39 119,23 15,90 240,70 18,40 - - - -

Subutilizado em grau forte (adequado pela vegetação)

70,93 18,09 77,29 10,30 5,52 0,42 10,95 0,93 5,89 2,00

Subutilizado em grau ligeiro 83,50 21,30 47,89 6,38 0,55 0,04 122,21 10,37 - -

Subutilizado em grau ligeiro (adequado pela vegetação)

0,05 0,01 0,34 0,05 - - 43,33 3,68 - -

Subutilizado em grau moderado 172,28 43,95 223,74 29,83 52,82 4,04 105,74 8,97 39,04 13,23

Subutilizado em grau moderado (adequado pela vegetação)

22,10 5,64 11,08 1,48 1,40 0,11 26,20 2,22 - -

Uso com restrição intensa - - - - - - 0,08 0,01 0,85 0,29

Uso conflitivo - - 0,89 0,12 74,27 5,68 0,15 0,01 - -

Total 392,00 100,00 750,00 100,00 1308,00 100,00 1179,00 100,00 295,00 100,00

Riachinho Sampaio Sta. Fé do Araguaia Sta. Teresinha do TO São Bento do TO Classes Adequação / Municípios

Km2 % Km2 % Km2 % Km2 % Km2 %

Adequado 270,48 39,43 4,36 2,16 4,00 0,24 0,48 0,17 1,35 0,09

Adequado com restrição forte 19,73 2,88 34,18 16,92 9,22 0,55 21,33 7,70 266,61 18,54

Adequado com restrição ligeira - - 0,05 0,02 - - - - 0,00 0,00

Adequado com restrição moderada 2,11 0,31 23,61 11,69 774,57 46,00 0,06 0,02 0,00 0,00

Adequado pela vegetação 248,09 36,16 121,88 60,33 658,66 39,11 85,54 30,88 858,73 59,72

Subutilizado em grau forte - - - - 13,00 0,77 - - 11,59 0,81

Subutilizado em grau forte (adequado pela vegetação)

- - - - - - 9,47 3,42 83,68 5,82

Subutilizado em grau ligeiro 0,09 0,01 - - 223,56 13,28 39,22 14,16 3,48 0,24

Subutilizado em grau ligeiro (adequado pela vegetação)

21,98 3,20 - - - - - - 0,00 0,00

Subutilizado em grau moderado 114,58 16,70 17,93 8,88 0,81 0,05 115,89 41,84 193,57 13,46

Subutilizado em grau moderado (adequado pela vegetação)

- - - - - - 4,72 1,70 7,35 0,51

Uso com restrição intensa - - - - 0,18 0,01 0,00 0,00 4,21 0,29

Uso conflitivo 8,94 1,30 - - - - 0,30 0,11 7,43 0,52

Total 686,00 100,00 202,00 100,00 1684,00 100,00 277,00 100,00 1438,00 100,00

continua...

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

23

...continuação – Tabela 8

São Miguel São Sebastião do TO Sítio Novo Tocantinopólis Wanderlândia Classes Adequação / Municípios

Km2 % Km2 % Km2 % Km2 % Km2 %

Adequado 0,28 0,07 13,10 4,53 - - 6,07 0,56 68,43 4,96

Adequado com restrição forte 8,69 2,12 40,01 13,85 82,59 21,66 42,12 3,89 285,33 20,69

Adequado com restrição ligeira 1,54 0,38 0,08 0,03 1,82 0,48 - - 0,10 0,01

Adequado com restrição moderada 21,09 5,16 - - 0,37 0,10 - - 3,91 0,28

Adequado pela vegetação 230,11 56,26 155,27 53,73 156,91 41,16 754,02 69,69 666,45 48,33

Subutilizado em grau forte 0,00 0,00 18,59 6,43 - - 148,16 13,69 0,22 0,02

Subutilizado em grau forte (adequado pela vegetação)

7,38 1,81 - - 23,34 6,12 28,33 2,62 56,30 4,08

Subutilizado em grau ligeiro 6,00 1,47 0,63 0,22 0,99 0,26 8,91 0,82 46,88 3,40

Subutilizado em grau ligeiro (adequado pela vegetação)

- - - - 0,20 0,05 - - 63,23 4,58

Subutilizado em grau moderado 133,63 32,67 61,32 21,22 113,66 29,81 63,39 5,86 111,21 8,06

Subutilizado em grau moderado (adequado pela vegetação)

0,00 0,00 - - 0,37 0,10 6,00 0,55 38,66 2,80

Uso com restrição intensa 0,26 0,06 - - 0,73 0,19 - - 0,12 0,01

Uso conflitivo 0,00 0,00 - - 0,26 0,07 24,97 2,31 38,16 2,77

Total 409,00 100,00 289,00 100,00 381,25 100,00 1082,00 100,00 1379,00 100,00

Xambioá Aragominas Classes Adequação / Municípios

Km2 % Km2 % - - - - - -

Adequado 151,85 10,94 286,77 26,88 - - - - - -

Adequado com restrição forte 156,31 11,26 34,89 3,27 - - - - - -

Adequado com restrição ligeira - - - - - - - - - -

Adequado com restrição moderada 496,76 35,79 248,23 23,26 - - - - - -

Adequado pela vegetação 573,25 41,30 463,35 43,43 - - - - - -

Subutilizado em grau forte - - - - - - - - - -

Subutilizado em grau forte (adequado pela vegetação)

- - - - - - - - - -

Subutilizado em grau ligeiro 2,86 0,21 24,89 2,33 - - - - - -

Subutilizado em grau ligeiro (adequado pela vegetação)

- - - - - - - - - -

Subutilizado em grau moderado - - 0,49 0,05 - - - - - -

Subutilizado em grau moderado (adequado pela vegetação)

- - - - - - - - - -

Uso com restrição intensa 2,96 0,21 - - - - - - - -

Uso conflitivo 4,01 0,29 8,38 0,79 - - - - - -

Total 1388,00 100,00 1067,00 100,00 - - - - - -

Tabela 9 - Distribuição das classes de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola para a Área Indígena Apinayé

Descrição Área (ha) Distribuição Relativa (%) Av - Adequado pela vegetação 131383.9 92.02

Uc - Uso Conflitivo 3729.5 2.61

Uc/A - Uso Conflitivo/Adequado* 908.3 0.64

Uc/Am - Uso Conflitivo/Adequado com restrição moderada* 6019.2 4.22

Uc/SlABC - Uso Conflitivo/Sub-utilizado em grau ligeiro nos níveis de manejo B e C* 31.7 0.02

Uc/SmABC - Uso Conflitivo/Sub-utilizado em grau moderado nos níveis de manejo B e C* 290.8 0.20

Uc/SfCmAB - Uso Conflitivo/Sub-utilizado em grau forte no nível de manejo C e moderado nos níveis A e B* 320.0 0.22

Ui - Uso com restrição intensa 79.2 0.06

Lagos naturais 9.4 0.01

Área Total 142772.0 100.00

Nota: Análise ponderada pelo Projeto de Lei 1769/1999 - Parceria Agrícola em Áreas Indígenas (BRASIL, 1999).

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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Figura 3 - Mapa da distribuição de classes de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola para Área Indígena Apinayé

Tabela 10 - Distribuição das classes de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola para a Área Indígena Xambioá

Descrição Área (ha) Distribuição Relativa (%) Av - Adequado pela vegetação 2786.385 86.98 Uc/A - Uso conflitivo/Adequado* 0.399 0.01 Uc/AM - Uso conflitivo/Adequado com restrição moderada 416.724 13.01 Área Total 3203.508 100.00 Nota: Análise ponderada pelo Projeto de Lei 1769/1999 - Parceria Agrícola em Áreas Indígenas (BRASIL, 1999).

Tabela 11 - Distribuição das classes de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola para a APA Nascentes de Araguaína

Descrição Área (ha) Distribuição Relativa (%) APA Nascente de Araguaína Av - Adequado pela vegetação 8357.00 56.04 Am - Adequado com restrições moderadas 6248.38 41.90 Uc - Uso conflitivo 265.57 1.78 Ui - Uso com restrição intensa 3.14 0,02 Reservatórios 38.30 0.26 Área Total 14912.40 100.00

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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3.1 – Conclusões

As classes definidas no relatório de Adequação do Uso da Terra à Sua Aptidão Agrícola da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins foram sintetizadas, quantificadas e espacializadas.

A análise das classes de adequação do uso da terra à sua aptidão agrícola retrata que a área estudada não apresenta grandes distorções ou incompatibilidades entre o uso atual e a aptidão agrícola. Tal constatação se deve principalmente à predominância da Pecuária Intensiva na área em estudo, que se constitui em uso compatível em 98% das classes de aptidão agrícola das áreas assim exploradas.

A sobreutilização ou usos incompatíveis com as classes de aptidão agrícola caracterizam-se por atividades de Pecuária Intensiva em áreas com declives acentuados, morros ou escarpas. Tais áreas merecem especial atenção no que diz respeito ao estabelecimento de ações no manejo do solo – visando à conservação desse – e ao desenvolvimento de ações que venham limitar a atividade agropecuária nas mesmas.

Os tipos de uso do solo devem ser indicados a diferentes intervalos de classes de declive. Para fins de planejamento da exploração agrícola no Norte do Tocantins, visando à definição de áreas que receberão incentivos para sua exploração, deve-se dar prioridade àquelas áreas ocupadas com pastagens em classes com forte a moderado grau de subutilização para o nível de manejo C. Seqüencialmente à exploração agrícola ainda se destacam as áreas ocupadas com

Cerrado, também em classes de subutilização em grau forte para o nível de manejo C.

3.2 – Recomendações

Com base nos resultados alcançados e conclusões obtidas no presente trabalho, algumas recomendações foram listadas:

- nas áreas classificadas como adequado pelo uso da terra e adequado pelo uso da terra com restrição moderada ou subutilizadas, deve-se fazer uma análise mais detalhada para as situações desses usos em áreas de preservação permanente, principalmente, em se tratando das drenagens e suas nascentes;

- para fins de planejamento, na definição de áreas e incentivos para a exploração agrícola, deve-se dar prioridade àquelas áreas ocupadas com pastagens em classes com forte a moderado grau de subutilização para o nível de manejo C;

- para as áreas subutilizadas e com vegetação natural de Cerrado, deve-se avaliar a possibilidade de seus usos para os serviços ambientais antes da suas recomendações como terras de expansão da fronteira agrícola;

- as áreas com sobreuso devem merecer especial atenção em relação às recomendações de manejo de conservação do solo ou até mesmo, serem alvo de ações que venham a limitar a atividade agropecuária nas mesmas.

3Considerações Finais

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 1769, de 29 de setembro de 1999. Dispõe sobre o contrato de parceria agrícola indígena. Brasília, 1999. Disponível em <http://www2.camara.gov.br/internet/proposicoes/chamadaExterna.html?link=http://www3.camara.gov.br/internet/sileg/prop_lista.asp?sigla=PL&Numero=1769&Ano=1999>. Acesso em: 25 jul. 2005.

DAMBRÓS, L. A. et al. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Marabá. Inventário Florestal da Folha SB.22-X-D. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por José Roberto Ribeiro Forzani. Palmas, Seplan/DZE, 2003. il. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Vegetação, 1/6).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Imperatriz. Inventário Florestal e Levantamento Florístico da Folha SB.23-V-C. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por José Roberto Ribeiro Forzani. Palmas, Seplan/DZE, 2003. il. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Vegetação, 2/6).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão

Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Xambioá. Inventário Florestal e Levantamento Florístico da Folha SB.22-Z-B. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por José Roberto Ribeiro Forzani. Palmas, Seplan/DZE, 2003. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Vegetação, 3/6).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Tocantinópolis. Inventário Florestal e Levantamento Florístico da Folha SB.23-Y-A. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por José Roberto Ribeiro Forzani. Palmas, Seplan/DZE, 2003. il. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Vegetação, 4/6).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Araguaína. Inventário Florestal e Levantamento Florístico da Folha SB.22-Z-D. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por José Roberto Ribeiro Forzani. Palmas, Seplan/DZE, 2003. il. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Vegetação, 5/6).

________. Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão

Referências Bibliográficas

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Inventário Florestal e Levantamento Florístico do Norte do Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por José Roberto Ribeiro Forzani. Palmas, Seplan/DZE, 2003. il. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Vegetação, 6/6).

ITO, H. K. et al. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Marabá. Cobertura e Uso da Terra da Folha SB.22-X-D. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Eduardo Quirino Pereira, Lindomar Ferreira dos Santos, Ricardo Ribeiro Dias e Jailton Soares dos Reis. Palmas, Seplan/DZE, 2005. il. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Cobertura e Uso da Terra, 1/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Imperatriz Cobertura e Uso da Terra da Folha da Folha SB.23-V-C. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Eduardo Quirino Pereira, Lindomar Ferreira dos Santos, Ricardo Ribeiro Dias e Jailton Soares dos Reis. Palmas, Seplan/DZE, 2005. il. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Cobertura e Uso da Terra, 2/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Xambioá. Cobertura e Uso da Terra da Folha SB.22-Z-B. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Eduardo Quirino Pereira, Lindomar Ferreira dos Santos, Ricardo Ribeiro Dias e Jailton Soares dos Reis. Palmas, Seplan/DZE, 2005. il. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Cobertura e

Uso da Terra, 3/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Tocantinópolis Cobertura e Uso da Terra da Folha SB.23-Y-A. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Eduardo Quirino Pereira, Lindomar Ferreira dos Santos, Ricardo Ribeiro Dias e Jailton Soares dos Reis. Palmas, Seplan/DZE, 2005. il. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Cobertura e Uso da Terra, 4/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Araguaína. Cobertura e Uso da Terra da Folha SB.22-Z-D. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Eduardo Quirino Pereira, Lindomar Ferreira dos Santos, Ricardo Ribeiro Dias e Jailton Soares dos Reis. Palmas, Seplan/DZE, 2005. il. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Cobertura e Uso da Terra, 5/5).

MENK, J. R. F. et al. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Marabá. Aptidão Agrícola das Terras da Folha SB.22-X-D. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 50p., il., 1 mapa dobr. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Aptidão Agrícola das Terras, 1/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Imperatriz. Aptidão Agrícola das Terras da Folha

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

29

SB.23-V-C. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 50p., il., 1 mapa dobr. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Aptidão Agrícola das Terras, 2/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Xambioá. Aptidão Agrícola das Terras da Folha SB.22-Z-B. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 50p., il., 1 mapa dobr. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Aptidão Agrícola das Terras, 3/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Tocantinópolis. Aptidão Agrícola das Terras da Folha SB.23-Y-A. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 38p., il., 1 mapa dobr. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Aptidão Agrícola das Terras, 4/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Araguaína. Aptidão Agrícola das Terras da Folha SB.22-Z-D. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 50p., il., 1 mapa dobr. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Aptidão Agrícola das Terras, 5/5).

MENK, J. R. F. et al. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do

Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Marabá. Solos da Folha SB.22-X-D. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 72p., il., 1 mapa dobr. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Solos, 1/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Imperatriz. Solos da Folha SB.23-V-C. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 74p., il., 1 mapa dobr. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Solos, 2/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Xambioá. Solos da Folha SB.22-Z-B. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 88p., il., 1 mapa dobr. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Solos, 3/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Tocantinópolis. Solos da Folha SB.23-Y-A. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 68p., il., 1 mapa dobr. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Solos, 4/5).

________. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Araguaína. Solos da Folha SB.22-Z-D. Estado do

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 90p., il., 1 mapa dobr. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Solos, 5/5).

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RAMALHO FILHO, A. PEREIRA, E.G.;BEEK,K.J. Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras. Brasília, SUPLAN.1978,70p.

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TOCANTINS. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. Plano Estadual Ambiental. Palmas, Seplan, 1996. 57p.

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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Anexos

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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Tabela 12 - Combinações de uso e aptidão agrícola, com as respectivas classes de adequação para a Folha Marabá

Uso Aptidão Adequação Área (%) Cerradão 1abC (SfCmAB) 3573.8 77.6

1abC (SfCmAB) 1030.5 22.4 Cerrado Sentido Restrito

(SfCmAB) Total 4604.3 100.0

Cerradão 3(c) (SlC) 684.9 84.8

3(c) (SlC) 122.4 15.2 Cerrado Sentido Restrito

(SlC) Total 807.3 100.0

4P (Sm) 38.6 25.0 Cerradão 4p- (Sm) 35.4 22.9

4p- (Sm) 60.4 39.1

4P (Sm) 19.9 12.9 Cerrado Sentido Restrito

(Sm) Total 154.2 100.0

Cerradão 2abc (SmABC) 60.9 37.7

2abc (SmABC) 100.6 62.3

(SmABC) Total 161.5 100.0

2c (SmC) 43.5 100.0

(SmC) Total 43.5 100.0

2(b)c (SmClB) 1670.9 31.0

2(b)c (SmClB) 3725.7 69.0

Cerrado Sentido Restrito

(SmClB) Total 5396.6 100.0

1abC A 27.7 0.5

4P A 26.0 0.4

4p- A 6.3 0.1 Agropecuária de subsistência

rio A 2.8 0.0

4P A 4014.2 66.3

4p(1) A 918.4 15.2

rio A 507.7 8.4

4p- A 481.8 8.0

Lago A 69.6 1.1

Pecuária Intensiva

A Total 6054.6 100.0

2bc AlBC 6.1 100.0

AlBC Total 6.1 100.0

2b(c) AlBmC 85.8

AlBmC Total 85.8 100.0

2c AlC 11.9

AlC Total 11.9 100.0

2(b)c AlCmB 229.2

AlCmB Total 229.2 100.0

Agropecuária de Subsistência

4p(1) Am 38.2 0.2

5(n) Am 24498.4 99.7

4(p) Am 46.8 0.2 Pecuária Intensiva

Am Total 24583.4 100.0

3(c) AmC 99.4 Agropecuária de Subsistência

AmC Total 99.4 100.0

3(c) Av 334.3 0.2

1abC Av 289.6 0.2

2b(c) Av 263.2 0.2

6 Av 64.2 0.0

2bc Av 37.4 0.0

4P Av 35.2 0.0

5(n) Av 17.5 0.0

3(abc)(1) Av 14.0 0.0

Babaçual

4p- Av 2.4 0.0

2b(c) Av 10399.3 6.5

1abC Av 8874.4 5.5

2bc Av 8065.3 5.0

Capoeira

2c Av 7414.3 4.6

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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Uso Aptidão Adequação Área (%) 5(n) Av 5932.8 3.7

3(c) Av 5745.7 3.6

2(b)c Av 2305.9 1.4

4p(1) Av 831.9 0.5

4P Av 808.5 0.5

rio Av 371.1 0.2

2abc Av 334.1 0.2

4p- Av 211.2 0.1

6 Av 80.3 0.0

3(abc)(1) Av 49.8 0.0

Lago Av 26.9 0.0

Av 13.3 0.0

5(n) Av 939.6 0.6

6 Av 571.2 0.4

4p(1) Av 243.1 0.2

Av 18.3 0.0

Cerradão

rio Av 1.4 0.0

5(n) Av 20004.8 12.4

4p(1) Av 397.1 0.2

6 Av 85.1 0.1 Cerrado Sentido Restrito

Av 61.2 0.0

5(n) Av 21490.4 13.4

2b(c) Av 11689.7 7.3

3(c) Av 11648.1 7.2

2c Av 9655.8 6.0

1abC Av 7533.8 4.7

2bc Av 5877.1 3.7

2(b)c Av 2384.5 1.5

4p(1) Av 2075.1 1.3

rio Av 1852.0 1.2

4P Av 1528.4 1.0

6 Av 1008.5 0.6

2abc Av 464.4 0.3

4p- Av 435.9 0.3

3(abc)(1) Av 71.4 0.0

Lago Av 45.1 0.0

Floresta

Av 19.3 0.0

5(n) Av 902.8 0.6

1abC Av 699.9 0.4

3(c) Av 184.8 0.1

4p(1) Av 174.5 0.1

2(b)c Av 139.3 0.1

6 Av 42.3 0.0

2abc Av 25.9 0.0

2bc Av 11.3 0.0

2c Av 6.6 0.0

4P Av 4.0 0.0

Mata-de-Galeria e/ou Mata Ciliar

2b(c) Av 0.0 0.0

5(n) Av 5255.1 3.3

rio Av 644.2 0.4

4p(1) Av 61.1 0.0

Lago Av 14.0 0.0

Terra Úmida Não Florestada

Av Total 160789.9 100.0

1abC SfCmAB 22019.3 99.4 Pecuária Intensiva SfCmAB 103.3 0.5

SfCmAB 15.7 0.1

1abC SfCmAB 6.2 0.0

Terra Úmida Não Florestada

SfCmAB Total 22144.5 100.0

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

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Uso Aptidão Adequação Área (%) 4p- Sl 0.0 100.0

Sl Total 0.0

3(abc)(1) SlABC 113.3 100.0

SlABC Total 113.3 Pecuária Intensiva

3(c) SlC 20693.3 99.2

3(c) SlC 171.5 0.8 Terra Úmida Não Florestada

SlC Total 20864.8 100.0

2abc SmABC 648.2 100.0

SmABC Total 648.2 Pecuária Intensiva

2bc SmBC 15576.7 99.1

2bc SmBC 136.2 0.9 Terra Úmida Não Florestada

SmBC Total 15712.9 100.0

Pecuária Intensiva 2b(c) SmBlC 18320.3 99.6

2b(c) SmBlC 68.8 0.4 Terra Úmida Não Florestada

SmBlC Total 18389.1 100.0

2c SmC 22800.8 100.0 Pecuária Intensiva

SmC Total 22800.8

2(b)c SmClB 10216.7 100.0 Pecuária Intensiva

SmClB Total 10216.7

Agropecuária de Subsistência 6 Uc 0.0 0.0

6 Uc 526.0 100.0 Pecuária Intensiva

Uc Total 526.0 100.0

5(n) Ui 324.8

Ui Total 324.8 Agropecuária de Subsistência

Total Global 314768.9

Tabela 13 - Combinações de uso e aptidão agrícola, com as respectivas classes de adequação para a Folha Imperatriz

Uso Aptidão Adequação Área (%) Cerradão 1abC (SfCmAB) 1803.96 46.81

1abC (SfCmAB) 2050.24 53.19 Cerrado Sentido Restrito

(SfCmAB) - Total 3854.19 100.00

3(ab) (SlAB) 38.48 100.00 Cerradão

(SlAB) - Total 38.48 100.00

Cerradão 3(abc)(1) (SlABC) 3201.08 96.49

3(abc)(1) (SlABC) 116.33 3.51 Cerrado Sentido Restrito

(SlABC) - Total 3317.41 100.00

Cerradão 3(bc)(1) (SlBC) 32.27 15.15

3(bc)(1) (SlBC) 180.69 84.85 Pecuária Intensiva

(SlBC) - Total 212.96 100.00

4p(1) (Sl) 6492.96 26.82 Cerradão 5N (Sl) 13298.71 54.94

4p(1) (Sl) 1.37 0.01

5N (Sl) 4414.29 18.24 Cerrado Sentido Restrito

(Sl) - Total 24207.33 100.00

2(b)c(1) (SmClB) 266.59 12.79

2(b)c (SmClB) 1818.46 87.21

(SmClB) - Total 2085.04 100.00 Cerradão

2c (SmC) 3806.61 52.44

2abc(1) (SmC) 2518.05 34.69

2c (SmC) 934.91 12.88 Cerrado Sentido Restrito

(SmC) - Total 7259.57 100.00

Cerradão 4P (Sm) 1604.58 83.39

4P (Sm) 319.65 16.61 Cerrado Sentido Restrito

(Sm) - Total 1924.24 100.00

2ab(c) (SmABlC) 293.68 10.00 Cerradão

(SmABlC) -Total 293.68

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

35

Uso Aptidão Adequação Área (%) 2abc(1) (SmABC) 2765.34 38.54

2abc (SmABC) 4305.83 60.01

2abc (SmABC) 104.20 1.45 Cerrado Sentido Restrito

(SmABC) -Total 7175.38 100.00

1abC A 53.86 0.12

A 0.66 0.00 Agropecuária de Subsistência

rio A 4.82 0.01

4p(1) A 4814.00 10.96

4P A 17853.43 40.64

5N A 20999.82 47.81

A 40.75 0.09

rio A 159.55 0.36

Pecuária Intensiva

A - Total 43926.88 100.00

Agropecuária de Subsistência 4p(1) Af 1790.49 98.35

5(s) Af 30.10 1.65 Pecuária Intensiva

Af - Total 1820.59 100.00

4p Al 45.64 100.00

Al - Total 45.64

2c AlC 114.31 100.00

AlC - Total 114.31

2(b)c(1) AlCmB 11.26 8.26

2(b)c AlCmB 125.01 91.74

AlCmB - Total 136.27 100.00

2abc(1) AlABC 6.23 0.79

2abc AlABC 783.00 99.21

Agropecuária de Subsistência

AlABC - Total 789.23 100.00

5(n) Am 25471.46 100.00 Pecuária Intensiva

Am 25471.46

3(ab) AmAB 0.08 100.00 Agropecuária de Subsistência

AmAB - Total 0.08

3(abc)(1) AmABC 93.08 100.00 Agropecuária de Subsistência

AmABC - Total 93.08

1abC Av 7893.99 4.11

2(b)c(1) Av 3102.04 1.62

2(b)c Av 7767.75 4.05

2ab(c) Av 499.47 0.26

2abc(1) Av 2054.15 1.07

2abc Av 13659.32 7.12

2c Av 5359.05 2.79

3(ab) Av 101.49 0.05

3(abc)(1) Av 2876.81 1.50

3(b)c Av 24.44 0.01

Capoeira

3(bc)(1) Av 254.72 0.13

4p(1) Av 9427.70 4.91

4p Av 5792.90 3.02

5(n) Av 10006.03 5.21

5(s) Av 26.46 0.01

5N Av 10479.86 5.46

6 Av 635.35 0.33

Av 17.25 0.01

rio Av 196.64 0.10

5(n) Av 9390.48 4.89

5(s) Av 55.92 0.03

6 Av 759.08 0.40

Cerradão

Av 7.49 0.00

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

36

Uso Aptidão Adequação Área (%) rio Av 43.91 0.02

1abC Av 101.24 0.05

2(b)c Av 193.53 0.10

2abc Av 29.42 0.02

2c Av 4205.06 2.19

3(abc)(1) Av 5080.96 2.65

4P Av 1006.04 0.52

5(n) Av 2038.76 1.06

5N Av 6219.73 3.24

Cerrado Sentido Restrito com Mata-de-Galeria

6 Av 823.50 0.43

5(n) Av 28676.83 14.94

6 Av 378.74 0.20

Av 56.75 0.03 Cerrado Sentido Restrito

rio Av 13.10 0.01

1abC Av 7156.77 3.73

2(b)c(1) Av 1117.36 0.58

2(b)c Av 4967.18 2.59

2ab(c) Av 389.60 0.20

2abc(1) Av 645.35 0.34

2abc Av 4383.39 2.28

2c Av 5726.47 2.98

3(ab) Av 46.03 0.02

3(abc)(1) Av 2143.10 1.12

3(b)c Av 8.70 0.00

3(bc)(1) Av 46.97 0.02

4p(1) Av 6987.93 3.64

4p Av 1982.91 1.03

5(n) Av 5844.97 3.04

5(s) Av 24.72 0.01

5N Av 3640.06 1.90

6 Av 276.90 0.14

Av 4.29 0.00

Florestal

rio Av 120.95 0.06

1abC Av 569.97 0.30

2(b)c(1) Av 65.44 0.03

2ab(c) Av 4.20 0.00

2abc(1) Av 99.03 0.05

2abc Av 78.06 0.04

2c Av 315.76 0.16

3(abc)(1) Av 467.89 0.24

4P Av 30.68 0.02

5(n) Av 3266.96 1.70

5N Av 1282.50 0.67

6 Av 68.25 0.04

Mata-de-Galeria e/ou Mata Ciliar

Av 16.70 0.01

5(n) Av 759.19 0.40

Av 3.99 0.00

rio Av 174.71 0.09 Terra Úmida Não Florestada

Av - Total 191972.90 100.00

Pecuária Intensiva 1abC SfCmAB 12675.48 99.71

1abC SfCmAB 36.25 0.29

SfCmAB - Total 12711.73 100.00

4p(1) Sl 40.48 100.00 Terra Úmida Não Florestada

Sl - Total 40.48

3(ab) SlAB 53.33 100.00

SlAB - Total 53.33

3(abc)(1) SlABC 5982.82 100.00

Pecuária Intensiva

SlABC - Total 5982.82

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

37

Uso Aptidão Adequação Área (%) 2c SmC 10790.99 100.00

SmC - Total 10790.99

3(b)c SmClB 52.12 100.00

SmClB - Total 52.12

2(b)c(1) SmClB 6903.24 24.73

2(b)c SmClB 16161.80 57.90

2(b)c SmClB 78.09 0.28 Terra Úmida Não Florestada

SmClB - Total 23143.14 82.91

2ab(c) SmABlC 825.80 2.96

SmABlC - Total 825.80 2.96

2abc(1) SmABC 7940.54 28.45

2abc SmABC 19972.52 71.55

Pecuária Intensiva

SmABC - Total 27913.06 100.00

5(n) Ui 636.38 62.80

5N Ui 377.01 37.20

Ui - Total 1013.39 100.00 Agropecuária de Subsistência

6 Uc 11.43 4.38

6 Uc 249.79 95.62

Uc - Total 261.23 100.00 Pecuária Intensiva

Total Global 397526.79

Tabela 14 - Combinações de uso e aptidão agrícola, com as respectivas classes de adequação para a Folha Xambioá

Uso Aptidão Adequação Área (%) Cerradão 5N (Sl) 2601.953 100.00

4p(1) (Sl) 0.016 0.00 Cerrado Sentido Restrito

(Sl) -Total 2601.969 100.00

Cerradão 3(bc) (SlAB) 47.786 36.28

3(bc) (SlAB) 83.933 63.72 Cerrado Sentido Restrito

(SlAB) - Total 131.719 100.00

Cerradão 3(abc)(1) (SlABC) 505.962 57.26

3(abc)(1) (SlABC) 377.718 42.74 Cerrado Sentido Restrito

(SlABC) - Total 883.68 100.00

Cerradão 3(c) (SlC) 2115.045 88.73

3(c) (SlC) 268.698 11.27 Cerrado Sentido Restrito

(SlC) - Total 2383.743 100.00

4p- (Sm) 37.544 0.21

4P (Sm) 12029.707 66.17 Cerradão

5S (Sm) 62.636 0.34

4p- (Sm) 260.983 1.44

4P (Sm) 5781.502 31.80

5S (Sm) 7.951 0.04 Cerrado Sentido Restrito

(Sm) - Total 18180.323 100.00

Cerradão 2abc(1) (SmABC) 1281.915 63.75

2abc(1) (SmABC) 728.982 36.25 Cerrado Sentido Restrito

(SmABC) - Total 2010.897 100.00

Cerradão 2(b)c (SmClB) 234.84 49.89

2(b)c (SmClB) 235.84 50.11 Cerrado Sentido Restrito

(SmClB) - Total 470.68 100.00

4P A 123396.894 57.99

4p- A 39773.535 18.69

4p(1) A 24197.603 11.37 Pecuária Intensiva

5N A 23540.835 11.06

Agropecuária de Subsistência 4P A 1325.06 0.62

A 264.16 0.12

5n- A 91.55 0.04

rio A 86.69 0.04 Pecuária Intensiva

5S A 65.034 0.03

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

38

Uso Aptidão Adequação Área (%) 4p- A 36.786 0.02

rio A 0.671 0.00

A - Total 212778.818 100.00 Agropecuária de Subsistência

4(p)(1) Af 2002.289 98.63

5(s) Af 27.76 1.37 Pecuária Intensiva

Af - Total 2030.049 100.00

2abc(1) AlABC 39.765 100.00

AlABC - Total 39.765

2(b)c AlCmB 14.396 100.00

AlCmB - Total 14.396

4(p)(2) Am 227.269 0.12

Agropecuária de Subsistência

4p(1) Am 3.543 0.00

4(p)(1) Am 121972.734 65.68

4(p)(2) Am 26636.082 14.34

5(n) Am 36872.29 19.85 Pecuária Intensiva

Am - Total 185711.918 100.00

3(abc)(1) AmABC 35.468 100.00

AmABC - Total 35.468

3(c) AmC 242.879 100.00 Agropecuária de Subsistência

AmC - Total 242.879

2(b)c Av 3957.792 1.26

2abc(1) Av 576.254 0.18

2c Av 597.273 0.19

3(abc)(1) Av 116.782 0.04

3(c) Av 7647.24 2.43

4(p)(1) Av 28157.515 8.94

4(p)(2) Av 10959.611 3.48

4p- Av 8680.897 2.76

4p(1) Av 2364.567 0.75

4P Av 25563.121 8.12

5(n) Av 5652.136 1.80

5(s) Av 25.924 0.01

5n- Av 62.182 0.02

5N Av 11560.309 3.67

5S Av 18.535 0.01

6 Av 2280.355 0.72

Av 96.529 0.03

Capoeira

rio Av 25.703 0.01

4(p)(2) Av 1264.635 0.40

5(n) Av 14628.475 4.65

5(s) Av 31.93 0.01

6 Av 23.498 0.01

Cerradão

Av 12.807 0.00

4(p)(1) Av 330.927 0.11

4(p)(2) Av 284.152 0.09

5(n) Av 20603.595 6.54

5(s) Av 12.185 0.00

5N Av 1565.362 0.50

6 Av 474.886 0.15

Cerrado Sentido Restrito

Av 2.015 0.00

2(b)c Av 3881.866 1.23

2abc(1) Av 941.818 0.30

2c Av 1244.536 0.40

3(abc)(1) Av 198.93 0.06

3(bc) Av 27.543 0.01

3(c) Av 11323.764 3.60

4(p)(1) Av 57941.126 18.40

Floresta

4(p)(2) Av 4973.387 1.58

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

39

Uso Aptidão Adequação Área (%) 4p- Av 6461.906 2.05

4p(1) Av 5803.123 1.84

4P Av 38736.558 12.30

5(n) Av 5747.055 1.83

5(s) Av 49.973 0.02

5n- Av 63.581 0.02

5N Av 16916.5 5.37

5S Av 96.759 0.03

6 Av 6123.66 1.95

Av 122.526 0.04

rio Av 119.991 0.04

2abc(1) Av 171.512 0.05

3(abc)(1) Av 29.203 0.01

3(c) Av 43.698 0.01

4(p)(1) Av 7.09 0.00

4(p)(2) Av 16.671 0.01

4p- Av 29.161 0.01

4P Av 901.241 0.29

5(n) Av 1511.101 0.48

Mata-de-Galeria e/ou Mata Ciliar

5N Av 46.448 0.01

4(p)(1) Av 173.579 0.06

5(n) Av 32.642 0.01

5N Av 46.484 0.01

6 Av 2021.488 0.64

Av 6.101 0.00

rio Av 1438.964 0.46

Av Total 314827.177 100.00

4p- Sl 11.247 7.78

4p(1) Sl 133.343 92.22

Terra Úmida Não Florestada

Sl Total 144.59 100.00

3(abc)(1) SlABC 171.287 100.00

SlABC Total 171.287

3(bc) SlBC 109.03 100.00

SlBC Total 109.03

Pecuária intensiva

3(c) SlC 23400.279 99.40

3(c) SlC 140.204 0.60

SlC Total 23540.483 100.00

4P Sm 64.535 100.00 Terra Úmida Não Florestada

Sm Total 64.535

2abc(1) SmABC 2858.651 100.00

SmABC Total 2858.651 Pecuária Intensiva

2c SmC 9336.298 99.93

2c SmC 6.798 0.07 Terra Úmida Não Florestada

SmC Total 9343.096 100.00

2(b)c SmClB 18732.289 100.00 Pecuária Intensiva

SmClB Total 18732.289

5(s) Uc 10.362 0.43 Agropecuária de Subsistência 6 Uc 275.524 11.32

6 Uc 2148.288 88.26 Pecuária Intensiva

Uc Total 2434.174 100.00

5(n) Ui 71.285 22.31

5N Ui 247.886 77.59

5S Ui 0.302 0.09

Ui Total 319.473 100.00

Agropecuária de Subsistência

Total Global 800061.089

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

40

Tabela 15 - Combinações de uso e aptidão agrícola com as respectivas classes de adequação para a Folha Tocantinopólis

Uso Aptidão Adequação Área (%) 1abC(1) (SfCmAB) 4246.777 65.88 Cerradão

1abC (SfCmAB) 1029.044 15.96

1abC(1) (SfCmAB) 953.549 14.79

1abC (SfCmAB) 217.241 3.37 Cerrado Sentido Restrito

(SfCmAB) Total 6446.611 100.00

Cerradão 2(ab)c (SlABmC) 4549.235 17.00

2(ab)c (SlABmC) 22217.927 83.00 Cerrado Sentido Restrito

(SlABmC) Total 26767.162 100.00

3(abc)(1) (SlABC) 2420.798 7.88 Cerradão 3(abc) (SlABC) 3036.76 9.89

3(abc)(1) (SlABC) 1383.076 4.50

3(abc) (SlABC) 23869.349 77.73 Cerrado Sentido Restrito

(SlABC) Total 30709.983 100.00

Cerradão 4(p) (Sl) 23.849 6.25

4(p) (Sl) 268.584 70.44

5N (Sl) 88.883 23.31 Cerrado Sentido Restrito

(Sl) Total 381.316 100.00

2abc(1) (SmABC) 15093.358 65.71 Cerradão 2abc (SmABC) 131.155 0.57

2abc(1) (SmABC) 7632.215 33.23

(SmABC) 111.457 0.49 Cerrado Sentido Restrito 2abc

(SmABC) Total 22968.185 100.00

4p- (Sm) 604.631 18.81

4P(1) (Sm) 37.584 1.17 Cerradão

4P (Sm) 20.027 0.62

4p- (Sm) 1241.868 38.64

4P (Sm) 1309.812 40.75 Cerrado Sentido Restrito

(Sm) Total 3213.922 100.00

5S A 214.441 3.87

4p- A 1210.619 21.83

4P(1) A 20.581 0.37

4P A 3694.415 66.62

5N A 29.212 0.53

A 83.893 1.51

rio A 292.169 5.27

A Total 5545.33 100.00

5(s) Af 183.544 100.00

Af Total 183.544

4(p) Am 88.198 0.12

5(n) Am 75902.259 99.88

Pecuária Intensiva

Am Total 75990.457 100.00

1abC(1) Av 1313.845 0.43

1abC Av 268.166 0.09

2(ab)c Av 1095.445 0.36

2abc(1) Av 3759.344 1.22

2abc Av 0.797 0.00

3(abc)(1) Av 530.058 0.17

3(abc) Av 1081.761 0.35

4(p) Av 4.124 0.00

4p- Av 93.5 0.03

4P Av 376.619 0.12

5(n) Av 8320.65 2.71

5(s) Av 9.204 0.00

5N Av 49.15 0.02

5S Av 35.583 0.01

Capoeira

6 Av 5191.396 1.69

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

41

Uso Aptidão Adequação Área (%) Av 42.708 0.01

rio Av 24.435 0.01

5(n) Av 12911.18 4.20

5(s) Av 51.24 0.02

6 Av 14804.609 4.82

Av 136.398 0.04

Cerradão

rio Av 254.221 0.08

1abC(1) Av 800.299 0.26

2abc(1) Av 3607.687 1.17

2abc Av 69.976 0.02

3(abc)(1) Av 888.983 0.29

4P Av 96.958 0.03

5(n) Av 7183.553 2.34

5S Av 9.933 0.00

6 Av 678.945 0.22

Cerrado Sentido Restrito com Mata-de-Galeria

rio Av 42.114 0.01

5(n) Av 154557.164 50.33

5(s) Av 101.012 0.03

6 Av 26650.191 8.68

Av 39.173 0.01

Cerrado Sentido Restrito

rio Av 4.997 0.00

1abC(1) Av 1259.994 0.41

1abC Av 205.929 0.07

2(ab)c Av 2231.663 0.73

2abc(1) Av 7085.953 2.31

2abc Av 74.654 0.02

3(abc)(1) Av 923.12 0.30

3(abc) Av 3884.043 1.26

4(p) Av 11.31 0.00

4p- Av 47.17 0.02

4P Av 2596.565 0.85

5(n) Av 10472.638 3.41

5(s) Av 303.816 0.10

5S Av 34.385 0.01

6 Av 3230.715 1.05

Av 0.334 0.00

Floresta

rio Av 62.932 0.02

1abC(1) Av 987.18 0.32

2(ab)c Av 4585.647 1.49

2abc(1) Av 2828.306 0.92

2abc Av 15.173 0.00

3(abc)(1) Av 209.525 0.07

3(abc) Av 2055.655 0.67

4(p) Av 40.974 0.01

4p- Av 160.101 0.05

4P(1) Av 3.071 0.00

4P Av 61.571 0.02

5(n) Av 8020.469 2.61

5(s) Av 10.011 0.00

5N Av 112.387 0.04

5S Av 49.411 0.02

6 Av 9753.308 3.18

Av 68.569 0.02

Mata-de-Galeria e/ou Mata Ciliar

rio Av 52.276 0.02

6 Av 502.222 0.16

rio Av 30.813 0.01 Terra Úmida Não Florestada

Av Total 307057.308 100.00

Pecuária Intensiva 1abC(1) SfCmAB 30535.294 80.87

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

42

Uso Aptidão Adequação Área (%) 1abC SfCmAB 7218.082 19.12

1abC(1) SfCmAB 6.911 0.02 Terra Úmida Não Florestada

SfCmAB Total 37760.287 100.00

2(ab)c SlABmC 26909.188 100.00

SlABmC Total 26909.188

3(abc)(1) SlABC 10637.466 35.66

3(abc) SlABC 19191.914 64.34

Pecuária Intensiva

SlABC Total 29829.38 100.00

Cerradão 5S Sm 72.87 14.06

5S Sm 445.358 85.94 Cerrado Sentido Restrito

Sm Total 518.228 100.00

2abc(1) SmABC 69575.998 98.36

2abc SmABC 1158.349 1.64 Pecuária Intensiva

SmABC Total 70734.347 100.00

5(n) Ui 2.239 100.00 Agropecuária de Subsistência

Ui Total 2.239

6 Uc 16244.176 100.00

Uc Total 16244.176 Pecuária Intensiva

Total Global 661261.663

Tabela 16 - Combinações de uso e aptidão agrícola com as respectivas classes de adequação para a Folha Araguaína

Uso Aptidão Adequação Área (%) 5N (Sl) 1255.21 100.00

Cerrado Sentido Restrito (Sl) Total 1255.21 100.00

Cerradão 3(abc)(1) (SlABC) 980.59 67.27

3(abc)(1) (SlABC) 477.12 32.73 Cerrado Sentido Restrito

(SlABC) Total 1457.71 100.00

Cerradão 3(bc)(1) (SlBC) 27.48 16.97

3(bc)(1) (SlBC) 134.33 82.93

3(bc) (SlBC) 0.17 0.10 Cerrado Sentido Restrito

(SlBC) Total 161.98 100.00

Cerradão 3(c) (SlC) 997.99 33.65

3(c) (SlC) 1968.12 66.35 Cerrado Sentido Restrito

(SlC) Total 2966.11 100.00

4(p) (Sm) 262.62 15.04

4p- (Sm) 320.32 18.34 Cerradão

4P (Sm) 95.52 5.47

4(p) (Sm) 408.73 23.40

4p- (Sm) 248.78 14.24

4P (Sm) 410.49 23.50 Cerrado Sentido Restrito

(Sm) Total 1746.45 100.00

Cerradão 2abc(1) (SmABC) 1953.30 69.16

2abc(1) (SmABC) 871.06 30.84

(SmABC) Total 2824.36 100.00

2(b)c (SmClB) 530.65 100.00 Cerrado Sentido Restrito

(SmClB) Total 530.65

4p- A 11.59 0.003

4p(1) A 75.99 0.021

4P A 4365.31 1.222 Agropecuária de Subsistência

5n- A 30.48 0.009

4(p) A 50663.25 14.180

4p- A 62334.88 17.446

4p(1) A 417.32 0.117

4P A 204260.79 57.168

5n- A 86.68 0.024

5N A 29529.03 8.265

Pecuária intensiva

A 5019.00 1.405

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

43

Uso Aptidão Adequação Área (%) rio A 503.25 0.141

A Total 357297.55 100.00

5(s) Af 115.72 100.00

Af Total 115.72

2abc(1) AlABC 10.43 100.00

AlABC Total 10.43

4(p)(1) Am 6839.98 3.10 Agropecuária de Subsistência

4(p) Am 5.83 0.00

4(p)(1) Am 157501.20 71.33

5(n) Am 56472.69 25.57 Pecuária Intensiva

Am Total 220819.70 100.00

3(c)(1) AmC 2265.37 100.00 Agropecuária de Subsistência

AmC Total 2265.37

2(b)c Área urbana 6.75 0.14

2abc(1) Área urbana 28.46 0.59

3(abc)(1) Área urbana 15.77 0.32

3(bc)(1) Área urbana 8.16 0.17

3(c) Área urbana 116.26 2.39

4(p)(1) Área urbana 144.09 2.97

4(p) Área urbana 24.39 0.50

4p- Área urbana 83.15 1.71

4P Área urbana 194.38 4.00

Área Urbana com Edificações Mistas

5(n) Área urbana 4044.95 83.27

3(c) Área urbana 29.34 0.60

5(n) Área urbana 161.90 3.33 Área Urbana Industrial

Área urbana Total 4857.60 100.00

2(b)c Áreas especiais 13.50 9.37

3(c) Áreas especiais 0.05 0.03

4(p) Áreas especiais 49.26 34.21

4p- Áreas especiais 31.13 21.62

4P Áreas especiais 37.59 26.11

5(n) Áreas especiais 8.03 5.58

Áreas especiais 4.44 3.08

Áreas Especiais com Legislação de Área de Proteção

Áreas especiais Total 143.99 100.00

2(b)c Av 624.79 0.19

2abc(1) Av 1312.12 0.40

2b(c) Av 137.71 0.04

2bc Av 599.09 0.18

3(abc)(1) Av 471.68 0.14

3(bc)(1) Av 96.75 0.03

3(bc) Av 206.74 0.06

3(c)(1) Av 2630.35 0.80

3(c) Av 5104.70 1.55

4(p)(1) Av 11973.91 3.64

4(p) Av 3080.90 0.94

4p- Av 6457.29 1.96

4p(1) Av 12.10 0.00

4p Av 19768.84 6.02

5(n) Av 1931.26 0.59

5n- Av 47.47 0.01

5N Av 1452.75 0.44

6 Av 2316.72 0.70

Av 671.17 0.20

Capoeira

rio Av 98.85 0.03

5(n) Av 1665.36 0.51

6 Av 19.76 0.01 Cerradão

Av 78.19 0.02

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

44

Uso Aptidão Adequação Área (%) 4(p)(1) Av 5.61 0.00

5(n) Av 51310.58 15.61

6 Av 234.17 0.07

Cerrado Sentido Restrito

Av 1224.47 0.37

2(b)c Av 3850.17 1.17

2abc(1) Av 4016.99 1.22

2b(c) Av 790.80 0.24

2bc Av 2307.53 0.70

3(abc)(1) Av 1178.06 0.36

3(bc)(1) Av 12.55 0.00

3(bc) Av 517.96 0.16

3(c)(1) Av 7476.17 2.27

3(c) Av 15096.53 4.59

4(p)(1) Av 70080.52 21.32

4(p) Av 8139.65 2.48

4p- Av 6203.56 1.89

4p(1) Av 366.39 0.11

4p Av 60222.24 18.32

5(n) Av 3503.12 1.07

5n- Av 96.18 0.03

5N Av 4184.19 1.27

6 Av 10727.35 3.26

Av 978.99 0.30

Floresta

rio Av 1127.54 0.34

2abc(1) Av 1220.21 0.37

3(abc)(1) Av 272.84 0.08

3(bc)(1) Av 5.99 0.00

3(c) Av 1100.33 0.33

4(p) Av 5.16 0.00

4p- Av 453.59 0.14

4P Av 76.17 0.02

5(n) Av 10724.65 3.26

6 Av 131.12 0.04

Av 249.12 0.08

Mata-de-Galeria e/ou Mata Ciliar

Av Total 328649.00 100.00

2(b)c Lagos Naturais 59.33 38.05

3(c) Lagos Naturais 6.85 4.39

4(p)(1) Lagos Naturais 4.75 3.04

5(n) Lagos Naturais 8.18 5.25

6 Lagos Naturais 57.83 37.09

rio Lagos Naturais 18.99 12.18

Lagos Naturais

Lagos Naturais Total 155.94 100.00

2(b)c Praias 2.58 0.19

4P Praias 4.46 0.32

6 Praias 119.58 8.63

rio Praias 1259.13 90.86

Praias

Praias Total 1385.74 100.00

2abc(1) Reservatórios 15.11 1.84

3(c)(1) Reservatórios 3.26 0.40

3(c) Reservatórios 44.47 5.40

4(p)(1) Reservatórios 94.08 11.43

4(p) Reservatórios 4.16 0.51

4p- Reservatórios 7.21 0.88

4P Reservatórios 161.54 19.63

5(n) Reservatórios 468.55 56.93

5N Reservatórios 4.43 0.54

Reservatórios, Açudes e Represas

6 Reservatórios 20.16 2.45

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

45

Uso Aptidão Adequação Área (%)

Reservatórios Total 822.97 100.00

2(b)c Rios 879.85 4.64

3(bc) Rios 6.30 0.03

3(c) Rios 148.90 0.78

4(p)(1) Rios 66.31 0.35

4P Rios 840.63 4.43

6 Rios 730.50 3.85

rio Rios 16257.36 85.69

Rios 42.82 0.23

Rios

Rios Total 18972.67 100.00

SfCmAB 85.50 1abC(1)

SfCmAB Total 85.50 100.00

Sl 41483.44 100.00 3(c)(1)

Sl Total 41483.44

SlABC 1582.94 100.00 3(abc)(1)

SlABC Total 1582.94

3(bc)(1) SlBC 2139.13 21.02

3(bc) SlBC 8038.78 78.98

SlBC Total 10177.91 100.00

Pecuária Intensiva

3(c) SlC 64991.38 99.98

3(c) SlC 12.79 0.02

SlC Total 65004.17 100.00

4P Sm 30.50 100.00 Terra Úmida Não Florestada

Sm Total 30.50

2abc(1) SmABC 11073.27 100.00

SmABC Total 11073.27

2bc SmBC 15082.96 100.00

SmBC Total 15082.96

2b(c) SmBlC 11004.64 100.00

SmBlC Total 11004.64

2(b)c SmClB 34591.61 100.00

Pecuária Intensiva

SmClB Total 34591.61

Agropecuária de Subsistência 6 UC 334.24 1.63

6 Uc 20127.09 98.37 Pecuária Intensiva

UC Total 20461.34 100.00

5(n) Ui 209.51 77.07

5(s) Ui 62.32 22.93

Ui Total 271.83 100.00 Agropecuária de Subsistência

Total Global 1157289.24

Zoneamento Ecológico-Econômico Adequação do Uso da Terra à sua Aptidão Agrícola - Norte do Tocantins

46

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Projeto de Gestão Ambiental Integrada ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO

DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO Eduardo Quirino Pereira - DIRETOR Engenheiro Ambiental - MSc. Sensoriamento Remoto Rodrigo Sabino Teixeira Borges - Coordenador de Geoprocessamento e Geociências Geógrafo - MSc. Geografia Ivânia Barbosa Araújo - Coordenadora Socioambiental Engenheira Agrônoma - MSc. Solos e Nutrição de Plantas Equipe Técnica Aracy Siqueira de Oliveira Nunes - Engenheira Ambiental – MSc. Recursos Hídricos Cleusa Aparecida Gonçalves - Economista Waleska Zanina Amorim – Licenciada em Letras – Especialista em Gramática Textual Equipe de Apoio Edvaldo Roseno Lima Maria Aparecida Alencar Siqueira Jelciane da Silva Paulo Augusto Barros de Sousa

BANCO MUNDIAL

SEPLANSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTEDIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICOAANO - Esplanada das SecretariasFones: (63) 218.1151 - 218.1195Fax: (63) 218.1158 - 218.1098CEP: 77.085-050PALMAS - TOCANTINShttp://www.seplan.to.gov.br e-mail:[email protected]

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE COORDENAÇÃO DA AMAZÔNIA - SCA Esplanada dos Ministérios Bloco "b" 9º Andar Fones: (61) 317.1430 - 317.1404 - 317.1406 Fax: (61) 322.3727 CEP: 70068-900 BRASÍLIA - DF http://www.mma.gov.br e-mail:[email protected]

PROGRAMA PILOTO PARA A PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS DO BRASIL SUBPROGRAMA DE POLÍTICAS DE RECURSOS NATURAIS - SPRN SCS Q. 06 ED. SOFIA Nº 50 SALA 202 Fone: (61) 325.6716 Fax: (61) 223.0765 CEP: 70300-968 BRASÍLIA - DF