ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ABIA E MINISTÉRIO...
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São Paulo, 09 de Agosto de 2012
I SEMINÁRIO ESTADUAL DA REDE-SANS
DESAFIO E ESTRATÉGIAS PARA A PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
ADEQUADA E SOLIDÁRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO
ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ABIA E MINISTÉRIO DA SAÚDE
SOBRE A ABIA
Principal interlocutora da Indústria da Alimentação no diálogo com o Poder Público,
organismos internacionais e a sociedade, a Associação Brasileira das Indústrias da
Alimentação (ABIA) foi fundada em 1963 e representa cerca de 70% do setor em valor de
produção.
Dentre suas preocupações estão: Assegurar uma legislação adequada às constantes evoluções
tecnológicas do alimento processado; Incentivar o uso de melhores técnicas de produção;
Promover o fortalecimento econômico-financeiro do setor; e Estimular o desenvolvimento
da indústria da alimentação no Brasil, com foco no interesse do consumidor e na defesa do
meio ambiente.
Acordo de Cooperação Técnica assinado entre a ABIA e o Ministério da Saúde:
Prorrogado por mais 3 anos em 25/11/10
Articular a forma de colaboração entre as partes para a execução eficaz de um Plano
Nacional de Vida Saudável, abrangendo aspectos de alimentação saudável, atividade
física e educação nutricional.
Portaria MS nº 3.092/07 – Institui Grupo Técnico formado pelo Ministério da Saúde,
ANVISA e ABIA;
Objetivo do Fórum da Alimentação Saudável: Trabalho conjunto entre indústria e
governo para implementar ações que visem a promoção de hábitos de vida saudáveis da
população, buscando melhorias em nutrientes como: gorduras trans, gorduras
saturadas, sódio e açúcar.
29/11/07
2007
LINHA DO TEMPO
LINHA DO TEMPO
06/08/07 10 e 11/12/07
2007
Ação ABIA: Workshop
Açúcar e Sódio
Ação ABIA: Workshop
Gorduras Trans
LINHA DO TEMPO
08/06/08 22/07/08 18/12/08
2008
1° Fórum Alimentação
Saudável : Construção
conjunta de uma agenda de trabalho
Ação ABIA:
Reunião Internacional
“Ácidos Graxos Trans”
(OPAS)
2° Fórum Alimentação Saudável: Apresentação do primeiro estudo realizado sobre as
reduções de gordura trans, gordura saturada, sódio e açúcar efetuadas nos últimos 5 anos e as próximas perspectivas de
redução.
Foco atuação: Gorduras Trans
Prazo de 2 anos (2010) para redução considerando o previsto no documento da OPAS (presença de gordura trans
não maior que 5% do total de gorduras em alimentos processados e não maior que 2% do total de gorduras em
óleos e margarinas)
25/11/10
2010
LINHA DO TEMPO
3° Fórum Alimentação Saudável: (1) Avaliação do atendimento do compromisso referente às gorduras trans,
(1) Compromisso da indústria da alimentação para a redução voluntária,
gradual e sustentável de sódio nos alimentos processados
(3) Apresentação Propostas de Metas Preliminares – CGAN/MS: Metas escalonadas para 12 categorias prioritárias
(Pães, Caldos e Temperos, Laticínios, Biscoitos, Margarina Vegetal, Embutidos, Massas Semi-Prontas, Bolos, Maionese, Snacks, Derivados de Cereais,
Refeições Prontas)
RESULTADOS GORDURAS TRANS
94,6% das empresas associadas, em média, alcançaram a meta¹ estabelecida, o que resultou
em estimadas 230 mil toneladas a menos de gorduras trans nas prateleiras(*)
(*) 2009, com referência em 2008
¹ Meta OPAS: “Os AGT de produção industrial deveriam ser substituídos nos alimentos processados e sugerimos que sua presença não deve ser maior do que 2% do total de gorduras em óleos e margarinas; e
não maior do que 5% do total de gorduras em alimentos processados. O caminho para chegar a esta situação deve ser definido de acordo com a situação da indústria de alimentos em diálogo com as
autoridades de saúde pública nacionais.”
07/04/11
2011
Termo de Compromisso nº004/2011:
Assinatura do acordo para redução gradual do sódio em 2
categorias de alimentos (macarrão instantâneo e pães
industrializados (bisnaguinha e pão de forma))
LINHA DO TEMPO
13/12/11
2011
Termo de Compromisso nº34 e 35/2011:
Firmados durante solenidade realizada em São Paulo com a presença do
Ministro da Saúde e Entidades envolvidas, o qual teve a finalidade de
estabelecer (1) o monitoramento da redução do teor de sódio em alimentos
processados no Brasil e (2) as metas nacionais de redução do teor de sódio para
as seguintes categorias de produtos: Pão Francês, Bolos, Snacks, Maionese e
Biscoitos.
LINHA DO TEMPO
Macarrão Instantâneo ◦ Meta 2012: 1920,7 mg sódio/100 g
Pães de Forma Industrializados ◦ Meta 2012: 645 mg sódio/100 g
◦ Meta 2014: 522 mg sódio/100 g
Bisnaguinhas Industrializadas ◦ Meta 2012: 531 mg sódio/100 g
◦ Meta 2014: 430 mg sódio/100 g
Pão Francês ◦ Meta 2012: 616 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 586 mg sódio/100 g
Bolos Prontos sem Recheio ◦ Meta 2012: 392 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 332 mg sódio/100 g
Bolos Prontos Recheados ◦ Meta 2012: 282 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 242 mg sódio/100 g
Rocambole ◦ Meta 2012: 221 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 204 mg sódio/100 g
Misturas para Bolo Aerado ◦ Meta 2012: 476 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 398 mg sódio/100 g ◦ Meta 2016: 334 mg sódio/100 g
Misturas para Bolo Cremoso ◦ Meta 2012: 349 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 295 mg sódio/100 g ◦ Meta 2016: 250 mg sódio/100 g
Salgadinhos de Milho ◦ Meta 2012: 1090 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 852 mg sódio/100 g ◦ Meta 2016: 747 mg sódio/100 g
Batatas Fritas e Batatas Palhas Industrializadas ◦ Meta 2012: 650 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 586 mg sódio/100 g ◦ Meta 2016: 529 mg sódio/100 g
Maionese ◦ Meta 2012: 1283 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 1051 mg sódio/100 g
Biscoito Doce (maisena e maria) ◦ Meta 2012: 419 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 359 mg sódio/100 g
Biscoito Salgado (cream cracker, água e sal e água) ◦ Meta 2012: 923 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 699 mg sódio/100 g
Biscoito Doce Recheado ◦ Meta 2012: 389 mg sódio/100 g ◦ Meta 2014: 265 mg sódio/100 g
RESULTADOS PRELIMINARES SÓDIO
Menos 11 mil toneladas de sódio nas prateleiras até 2016 (*)
(*) considerando os Termos de Compromisso nº 004/2011 e 35/2011
As propostas de metas para as categorias prioritárias abaixo foram
apresentadas e aprovadas pelo Ministério da Saúde. Aguardamos a
assinatura de novo Termo de Compromisso:
Derivados de Cereais (Cereal Matinal)
Margarina Vegetal (Margarina/Creme Vegetal)
Caldos e Temperos
Demais categorias prioritárias , estão em estudo para definição de metas:
Laticínios
(Bebidas Lácteas, Queijo Petit suisse, Queijo Mussarela e Requeijão)
Embutidos Cárneos
(Salsicha, Presunto, Hambúrguer, Empanados, Linguiça, Salame e Mortadela)
Refeições Prontas
(Pizza, Lasanha, Papa infantil salgada e Sopas)
DESAFIOS
• Aceitação do consumidor;
• Viabilidade tecnológica;
• Novas alternativas para substituição do sódio nas
formulações;
• Necessidade de tempo para estudo e desenvolvimento de
novas formulações, testes e adaptação da linha de produção;
• Desenvolvimento de novos fornecedores
• Custos envolvidos no investimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ABIA reitera a importância e apóia a iniciativa de discutir a Redução de Nutrientes (Gorduras Trans, Sódio, Açúcares e Gordura Saturada) como forma de reduzir a
prevalência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil. Entendemos que o diálogo e participação dos setores envolvidos da sociedade é essencial para se obter os melhores
resultados e o sucesso dessa iniciativa.
A indústria da alimentação tem se empenhado em desenvolver produtos para atender os interesses da sociedade brasileira, que demanda por alimentos cada vez mais saudáveis. No entanto, é importante ressaltar que medidas isoladas não são suficientes para sanar o
problema.
Precisamos implantar programas educativos para que a população possa ter discernimento no momento da escolha dos alimentos, e compreenda a importância de
aliar uma nutrição equilibrada à prática de atividades físicas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados que foram apresentados, podem parecer tênue, entretanto, demonstram a contribuição, do setor industrial de alimentos, para a redução do consumo de gordura trans e sódio/sal pela população brasileira. Entretanto, os esforços da indústria devem ser compreendidos apenas como parte de uma série de outras iniciativas a serem adotadas para reduzir o consumo desses nutrientes pelos brasileiros. Em relação ao consumo de sódio/sal pela população, destaca-se a importância de conscientização da população quanto ao sal adicionado em preparações culinárias, incluindo o “sal de mesa”.