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Ações em Agroecologia da Embrapa Meio Ambiente
João Carlos Canuto, Ricardo Costa Rodrigues de Camargo, Mário Artemio Urchei, Kátia Sampaio Malagoli Braga, Joel Leandro de Queiroga, Marcos Corrêa Neves, Francisco Miguel Corrales, Waldemore Moriconi
Na Embrapa Meio Ambiente está sendo desenvolvida uma linha de pesquisa em
Agroecologia que envolve diversos pesquisadores, analistas, técnicos de nível superior
e bolsistas, além de parceiros de várias regiões do Estado de São Paulo.
Os principais temas abordados nas ações em Agroecologia têm sido os sistemas
agroecológicos diversificados, em especial, os sistemas ecológicos de produção animal
e os sistemas agroflorestais.
À parte do trabalho de pesquisa para a construção do conhecimento agroecológico,
tem-se dado foco também ao desenvolvimento dos conceitos e métodos em
Agroecologia, para aplicação em nas demais regiões do território nacional.
O que se entende atualmente como Agroecologia e qual sua importância
Entende-se hoje amplamente a Agroecologia como um conjunto de princípios e
métodos de diagnóstico, desenho e manejo que dão base para a constituição de
agroecossistemas sustentáveis.
A Agroecologia é, segundo os mais renomados autores mundiais, ao mesmo tempo
uma ciência, um movimento social e uma prática.
As aplicações práticas da ciência Agroecologia são as agriculturas de base ecológica,
ou seja, os sistemas ecológicos de produção agropecuária.
Os princípios da Agroecologia estão intimamente relacionados a uma concepção ampla
de sustentabilidade que compreende, além da base tecnológica, a forte integração
entre as questões ecológicas, sociais, culturais, econômicas e políticas.
A importância da Agroecologia é que ela aponta como resposta concreta, no âmbito da
agricultura, para a superação da grave crise socioambiental em que nos encontramos
atualmente. O conhecimento é o alicerce desta mudança.
Metodologia de trabalho em Agroecologia
A construção do conhecimento agroecológico não pode se dar ignorando as pessoas.
Assim, os processos participativos, que valorizam os conhecimentos das pessoas, são
de fundamental importância.
A construção do conhecimento depende do diálogo entre o conhecimento científico e o
tradicional. Agricultores, pesquisadores e outros atores sociais têm contribuições que,
através da troca de saberes, se tornam mais articulados e sólidos.
Há uma grande demanda por metodologias de pesquisa que integrem o potencial do
método científico com os processos participativos. Além disso, quando as demandas
de pesquisa são definidas com base nas necessidades reais dos agricultores e da
sociedade, elas têm mais potencial de provocar mudanças positivas na própria
realidade.
O trabalho focado em Unidades de Referência e em Redes é uma ferramenta das mais
eficazes para a geração e a utilização ampliada dos conhecimentos. As Unidades de
Referência são áreas das propriedades agrícolas que servem para a experimentação,
validação, monitoramento, troca e disseminação dos conhecimentos agroecológicos.
Regiões de atuaçãoAs regiões mais importantes de atuação tem sido as de Franca, Ribeirão Preto, Serrana e Serra Azul, Itapeva, Leste Paulista e Pontal do Paranapanema.
Região do Pontal do Paranapanema
Região de Itapeva
Região de Serrana e Serra Azul
REGIÕES DE ABRANGÊNCIA DOS PROJETO DE AGROECOLOGIA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Região de Franca
Região de Ribeirão Preto
Jaguariúna – Sitio Agroecológico da Embrapa Meio Ambiente
Região do Leste Paulista
Dia de Campo
A equipe ofereceu dia de campo no Sítio Agroecológico sobre “Troca de Saberes em
Práticas Agroecológicas” onde se pode conhecer experimentos em sistemas integrados
de produção, criação de abelhas nativas sem ferrão (meliponário), técnicas de
recuperação de Áreas de Preservação Permanente, sistemas agroflorestais,
conservação do solo e barraginha e coleção de espécies forrageiras e adubação verde.