ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS....
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Transcript of ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS....
Profª Enf. Kamila Pacheco
OS ANIMAIS PODEM PROVOCAR INTOXICAÇÃO OU ENVENENAMENTO ATRAVÉS DE PICADAS E MORDIDAS SENDO QUE OS CASOS MAIS GRAVES SE DÃO COM COBRAS, ESCORPIÕES E ARANHAS.
COBRAS PODEM SER CLASSIFICADAS EM
VENENOSAS E NÃO VENENOSAS E OS PRINCIPAIS INDÍCIOS DE SUA PICADA ALEM DO FERIMENTO EXTERNO (GERALMENTE 2 BURACOS NA PELE) SÃO: DOR PERSISTENTE NO LOCAL DORES MUSCULARES SENSAÇÃO DE FORMIGAMENTO NO LOCAL VERMELHIDÃO NO LOCAL E MANCHAS ROSAS NA PELE PULSO ACELERADO FRAQUEZA E VISÃO TURVA INCHAÇO.
ISTO DEPENDE DO GRUPO A QUE A COBRA PERTENCE.
COMO PROCEDERDEITE A VITIMA E MANTENHA-A CALMA; NÃO PERMITA QUE ELA SE ESFORCE, POIS O MOVIMENTO
AGILIZA O ENVENENAMENTO PELO CORPO.RETIRE ANÉIS E ALIANÇAS POIS O INCHAÇO PODE
CAUSAR
GARROTEAMENTO;LAVE O LOCAL COM ÁGUA CORRENTE;APLIQUE COMPRESSAS FRIAS OU BOLSA DE GELO;REMOVA A VITIMA RAPIDAMENTE AO HOSPITAL POIS O
ÚNICO TRATAMENTO EFICIENTE É O SORO ANTIOFÍDICO.NÃO AMARRE E NÃO FACA TORNIQUETES POIS PODEM
CAUSAR NECROSE OU GANGRENA.NÃO CORTE O LOCAL PORQUE ALGUNS VENENOS PODEM
PROVOCAR HEMORRAGIAS E OS CORTES TAMBÉM FAVORECEM AS INFECÇÕES.
OBS: A AÇÃO DEVE SER RÁPIDA POIS APÓS 30 MINUTOS O VENENO É ABSORVIDO PELO CORPO E OS RISCOS SÃO MAIORES. POR ISSO NÃO PERCA TEMPO, LEVE A VITIMA AO HOSPITAL IMEDIATAMENTE.
ESCORPIÕES
A PICADA DO ESCORPIÃO GERA PARA A VITIMA SINTOMAS COMO: NÁUSEASVÔMITOSDIARRÉIADOR INTENSA NO LOCAL DA FERROADA E PELO
CORPODIFICULDADE DE RESPIRARPALIDEZSUOR INTENSOA PESSOA PODE FICAR SONOLENTA, ENTRAR EM
COMA E MORRER.
COMO PROCEDERPROCURAR COM URGÊNCIA SOCORRO
ESPECIALIZADO;COLOCAR COMPRESSAS QUENTES PARA
ABRANDAR A DOR;MANTER A VITIMA EM REPOUSO.
OBS: HÁ RISCO DE VIDA NAS PRIMEIRAS 24 HORAS. QUANTO MAIOR O NÚMERO DE
PICADAS MAIS GRAVE O ENVENENAMENTO. SEGUNDO INSTITUTO BUTANTÃ 40% DAS
VITIMAS DE ESCORPIÕES MORREM.
ARANHAS
AS ARRANHAS PODEM CAUSAR PICADAS MUITO DOLOROSAS PODENDO PROVOCAR NECROSES DOS TECIDOS E ATÉ MESMO A MORTE.
COMO PROCEDER
APLICAR COMPRESSAS QUENTES PARA ALIVIAR A DOR.
LAVAR O LOCAL COM ÁGUA E SABÃO.NÃO MOVIMENTAR A VÍTIMA.LEVAR A VITIMA IMEDIATAMENTE AO
ATENDIMENTO PARA RECEBER TRATAMENTO
AFOGAMENTO
AFOGAMENTO É A ASFIXIA GERADA POR ASPIRAÇÃO DE LÍQUIDO DE QUALQUER NATUREZA QUE VENHA A INUNDAR O APARELHO RESPIRATÓRIO. HAVERÁ SUSPENSÃO DA TROCA IDEAL DE OXIGÊNIO E GÁS CARBÔNICO PELO ORGANISMO.
SINAIS E SINTOMASHipotermia,náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores, cefaléia (dor de cabeça), mal estar, cansaço, dores musculares. Em casos especiais pode haver apnéia (parada
respiratória), ou ainda, uma parada cárdio-respiratória.
Hipotermia,náuseas, vômito, distensão
abdominal, tremores, cefaléia,mal estar,
cansaço, dores musculares. Em casos especiais
pode haver apnéia ou ainda, uma parada cárdio-respiratória.
PREVENÇÃOPara bebês
Para crianças
Para adultos
"NUNCA SE DEVE FINGIR ESTAR PRECISANDO DE SOCORRO"
PRIMEIROS SOCORROS EM AFOGAMENTO
Objetivo- Promover menor número de complicações provendo-se o cérebro e o coração de oxigênio (Ventilação).
Meios- Suporte Básico de Vida (SBV).O socorrista- Deve promover o resgate
imediato e apropriado, nunca gerando situação em que ambos possam se afogar. O socorrista deve saber reconhecer uma apnéia, uma parada cárdio-respiratória (PCR) e saber prestar reanimação cárdio-pulmonar (RCP).
O resgate- O resgate deve ser feito por fases consecutivas : Fase de observação- Implica na
observação do acidente, o socorrista deve verificar a profundidade do local, o número de vítimas envolvidas, o material disponível para o resgate.
entrada na água- O socorrista deve certificar-se que a vítima está visualizando-o.
abordagem da vítima- Abordagem verbal- Ocorre a uma
distância .O socorrista vai identificar-se e tentar acalmar a vítima.
Abordagem física- O socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se apoiar, só então o socorrista se aproximará fisicamente e segurará a vítima.
"O SOCORRISTA NÃO PODE PERMITIR QUE A VÍTIMA O
AGARRE"
Fase de reboque- A vítima é retirada do local de perigo. Quando em piscinas e lagos o objetivo sempre será conduzir a vítima para a porção mais rasa . No mar, será admitido o transporte até a praia, quando a vítima estiver consciente e quando o mar oferecer condições para tanto; será admitido o transporte para o alto mar .
Fase de atendimento- O atendimento.
Em nível de Primeiros Socorros deve-se sempre:
Acalmar a vítima fazê-la repousar e aquecê-la através da substituição das roupas molhadas e fornecimento de roupas secas, casacos, cobertores e bebidas quentes
Manter a vítima deitada em decúbito dorsal procedendo com a lateralização da cabeça ou até da própria vítima afim de que não ocorra aspiração de líquidos.
Caso o afogado inconsciente seja deixado sozinho, ele deve ser colocado na posição de recuperação que mantêm o corpo apoiado em posição segura e confortável, além de impedir que a língua bloqueie a garganta e facilitar a saída de líquidos.
Outros procedimentos em casos particulares seriam:
Fazer a desobstrução das vias aéreas através da extensão do pescoço , da retirada do corpo estranho e da tração mandibular atentando sempre para a possibilidade de trauma cervical.
Em vítimas com parada respiratória, proceder com a respiração boca-a-boca objetivando manter a oxigenação cerebral.
Em vítimas com PCR, efetuar a RCP em casos que o tempo de submersão seja desconhecido ou inferior a uma hora.
HEMORRAGIAS
uma hemorragia abundante e não controlada pode causar morte em 3 a 5 minutos.
Sangramentos externos O que fazer?
Manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração.
Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma das mãos.
Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os dedos e mantenha unidas.
Ainda, caso o sangramento não cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos.
Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura firme, mas que permita a circulação do sangue.
Se o sangramento persistir através do curativo, ponha novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos.
O que não deve fazer?
retirar corpos estranhos dos ferimentos;
Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto.
Sangramentos internos - como verificar e o que fazer?
Pulso fraco e acelerado, pele fria e pálida, mucosas dos olhos e da boca brancas, mãos e dedos arroxeados pela diminuição da irrigação sanguínea, sede, tontura e inconsciência.
Peça auxílio médico imediato.
Sangramentos nasais O que fazer?
Incline a cabeça da pessoa para frente, sentada,
Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local.
Não assoe o nariz. Se a hemorragia persistir, volte a
comprimir a narina e procure socorro médico.
Ferimentos fechados Ocorrem em conseqüência de
contusões, compressões e abrasões. Esses mecanismos lesam os tecidos da pele e podem provocar rompimento dos vasos sangüíneos.
Os sinais clínicos mais freqüentes são edema, equimose e hematoma.
Ferimentos abertos escoriações - são lesões da camada
superficial da pele ou das mucosas, que podem ou não apresentar sangramento discreto e são acompanhadas de dor local intensa;
cortocontusos - são lesões superficiais, de bordas regulares, e que geralmente são produzidas por objetos cortantes
ferimentos perfurantes - são lesões produzidas por objetos pontiagudos
lacerações - são lesões teciduais de bordos irregulares, em geral decorrentes de traumatismos intensos produzidos por objetos rombo;
avulsões - são lesões abertas, onde existe descolamento de pele em relação aos planos profundos, com perda. do revestimento cutâneo
esmagamentos - ocorrem em traumatismos resultantes da aplicação de energia e força intensas. As lesões podem ser abertas ou fechadas, podendo causar extensa destruição tecidual.