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    IMES Instituto Municipal de Ensino Superior de So Caetano do Sul

    GLOBAL Consultoria & Servios Ltda. 1

    III... Introduo

    Este trabalho referiu-se ao estudo de viabilidade de abertura de uma nova empresa,sendo esta, uma empresa destinada a atuar com consultoria em informtica.

    Aps a anlise de diversas reas de atuao, optou-se pela consultoria em informtica.O motivo que levou o grupo a optar pela consultoria foi a experincia do aluno Rogrio AlvesTortosa, que atua especificamente na rea a aproximadamente trs anos como consultor tcnico,transmitindo o seu conhecimento, o que foi de suma importncia na realizao de toda apesquisa. A empresa onde o aluno trabalha,Pr-Data Systems Softwares & Servios LTDA.,tambm forneceu o suporte necessrio para a realizao deste projeto.

    Este projeto apresenta uma definio terica a respeito de mercado consumidor,mercado concorrente e o mercado fornecedor, evidenciando as principais caractersticas de cadaum.

    Para demonstrar a necessidade da utilizao da informtica, uma abordagem sinttica daevoluo histrica da mesma foi realizada, pois contm dados e informaes importantes, quesero utilizados como base para o empreendimento na rea d consultoria.

    O grupo realizou a pesquisa de mercado na rea de consultoria em informtica com base nos dados fornecidos pela empresa Pr-Data Systems, analisando os possveis clientes,futuros concorrentes e fornecedores. A partir desta anlise, obteve-se uma viso mais especficaa respeito da viabilidade do negcio em questo.

    Unindo os conhecimentos adquiridos nesta pesquisa, foi possvel decidir pela aberturade uma empresa de consultoria em informtica, como pode ser observado no captulojustificativas para a criao da consultoria em informtica.

    Sendo assim, este captulo definiu com bastante clareza e conciso a misso e osobjetivos da empresa.

    IIIIII... Justificativas para a criao de uma consultoriaem informtica

    Em virtude de um dos componentes do grupo possuir uma admirvel experincia narea de informtica, atuando inclusive na rea de treinamento de pessoal, decidiu-se concentraros estudos do grupo na rea de consultoria em informtica. Este fator motivou o grupo, poisobservou-se que o tipo de negcio em discusso exige pessoas muito dinmicas, organizadas,perfeccionistas e uma incansvel busca pelo aperfeioamento contnuo.

    Alm dos motivos anteriormente citados, a influncia das informaes dos mercadosconsumidor, concorrente e fornecedores, a evoluo histrica da informtica e um estudoespecfico na rea de consultoria tambm tiveram peso na deciso do grupo. No que diz respeito

    ao mercado concorrente, existe algumas empresas que oferecem servios semelhantes, por estarazo a necessidade de um aperfeioamento contnuo, a fim de conseguir sobreviver nomercado. H a necessidade de diversificar os servios prestados e melhorar constantemente aqualidade dos servios. Deve-se ainda observar as deficincias dos concorrentes e desenvolvermeios para suprir tais deficincias.

    O mercado fornecedor neste ramo muito amplo, porm, preciso buscar aquele quemelhor atenda as necessidades desta empresa em termos de preo, prazos de entrega e qualidade,pois umaslida parceria com os fornecedores ser um fator decisivo para a competitividade daempresa. Uma vez adquirindo produtos confiveis, torna-se possvel oferecer servios confiveise melhores, satisfazendo a todas as necessidades dos clientes.

    Tambm de grande importncia o conhecimento da evoluo histrica da informtica,pois atravs deste possvel prever a velocidade do crescimento da tecnologia. Constantementeso colocados no mercado microcomputadores softwares cada vez mais sofisticados, com o

    intuito de atender as necessidades de um mercado muito exigente.

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    Este trabalho consiste em planejar o ambiente de trabalho especificando os recursostecnolgicos, integrando profissionais de diversas reas, trabalhando com diretores, pesquisando

    softwares empresariais, criando atividades, avaliando sinteticamente o processo e garantindo acontinuidade e a qualidade da implementao.

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    Este ramo de negcio muito didtico, em virtude do volume de informaesdisponveis e a facilidade de acesso as mesmas, possibilitando assim melhorar sensivelmente onosso conhecimento. Atualmente, a utilizao da informtica deixou de ser um mero diferenciale passou a ser um pr-requisito considervel. Em um futuro no muito distante, a informticatende a ampliar ainda mais seu campo de atuao.

    IIIIIIIII... Consultoria em informticaObjetivando conhecer as caractersticas de um negcio na rea de consultoria em

    informtica, realizou-se uma pesquisa de campo, centrada na tcnica de observao direta junto aempresa concorrente, Pr-Data Systems Softwares & Servios LTDA. Os resultados destapesquisa sero detalhados neste captulo.

    A consultoria em informtica integra processos de informatizao organizaoempresarial de maneira prtica e eficaz. Procura criar uma cultura de informtica nasorganizaes envolvendo diretores, gerentes, coordenadores e o usurio final( pessoa queexecuta os processos em seu setor ), no sentido e estabelecer a informtica como ferramenta deauxlio organizacional e consequentemente, proporcionar organizao saltos qualitativos equantitativos bastante expressivos no ramo em que atua.

    Com esta cultura, ocorrer criaes de projetos de informtica sintonizados com afilosofia na organizao, uma vez que esto se desenvolvendo internamente na empresa,promovendo assim o aperfeioamento do corpo funcional da organizao e tambm as demaispessoas envolvidas no processo, tornando-as mais competentes e compromissadas com o projetode informtica que esto criando.

    Contudo, no h uma frmula para criao dessa cultura. O que existe so mtodosconfiveis para desenvolver o trabalho, respeitando a individualidade de cada organizao,procurando estabelecer um trabalho conjunto no sentido de capacitar a instituio para identificare solucionar os problemas existentes.

    Alm disso, a consultoria em informtica oferece cursos e seminrios que abordamassuntos diversos, desde a manipulao de normas at assuntos especficos na rea deinformatizao empresarial, atingindo um pblico composto por diretores, gerentes,coordenadores e usurios.

    Outro servio oferecido atravs de um centro tecnolgico de informtica montado eestruturado para levar ao conhecimento do clinte toda gama de softwares existentes no mercado; principalmente os empresariais; incluindo os ltimos lanamentos, evitando comprasdesnecessrias dos clientes.

    So ministrados cursos e palestras que abordam temas de informtica e administrativosde grande valor para diretores, gerentes e coordenadores.

    IIIVVV... Componentes fundamentais do mercado

    Este captulo tratar dos componentes fundamentais do mercado, tais como: mercadoconsumidor, concorrentes e fornecedores, que representam conceitos extremamente importantespara o sucesso do empreendimento.

    O mercado constitudo por empresas e/ou pessoas que oferecem bens e servios e,tambm, por empresas e/ou pessoas que desejam consumir estes bens e servios.

    Ao iniciar suas atividades, o empresrio est atuando ao lado da oferta. Para conseguir

    sucesso na implantao da sua empresa, necessrio possuir amplos conhecimentos sobre osmercados consumidor, concorrente e fornecedor.

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    Mercado Consumidor

    Abrange pessoas fsicas ou jurdicas que buscam a satisfao de suas necessidades atravsdos bens e servios oferecidos.

    preciso obter o maior nmero de informaes possveis para conhecer o perfil do seufuturo cliente. Procurar descobrir qual motivo levaria seu futuro cliente a procurar pelo seu bemou servio.

    Tambm muito importante considerar sempre a opinio de seus clientes, pois somenteassim, possvel saber exatamente quais so as necessidades que devem ser satisfeitas.

    Mercado Concorrente

    Formado por pessoas ou organizaes que atuam no ramo da informtica oferecendoprodutos ou servios iguais ou semelhantes aos que so oferecidos por esta empresa, visando asatisfao do consumidor.

    Este mercado pode ser analisado atravs das caractersticas das mercadorias ou serviosoferecidos, tais como: qualidade, preo, funcionalidade, confiabilidade, atendimento, aparncia,praticidade e facilidade de utilizao. Uma forma de testar os produtos e servios atravs deexperimentos, objetivando o melhoramento dos mesmos, no sentido de aplicar as melhorias noprprio empreendimento, atingindo principalmente o mercado consumidor, onde o concorrenteno estar presente.

    Mercado Fornecedor

    Responsvel pelo suprimento da empresa, no que se refere a equipamentos,mercadorias, matria-prima e outros materiais necessrios ao funcionamento da organizao.

    Os fornecedores podero podero ser definidos mediante alguns critrios estabelecidos previamente pelo empreendedor, para o bom funcionamento da empresa, como: qualidade, preo, forma de pagamento, atendimento, prazo e forma de entrega, quantidade, assistnciatcnica, garantia e tecnologia.

    importante estabelecer um bom relacionamento de parceria com o fornecedor, com ointuito de garantir o abastecimento da empresa e assim satisfazer o mercado consumidor.

    VVV... Estudo do mercado na rea de consultoria eminformtica

    Com o apoio de uma pesquisa de campo centrada na tcnica de observao direta eintensiva, este captulo tratar de maneira mais detalhada os mercados consumidor, concorrente efornecedor voltados consultoria em informtica.

    Mercado Consumidor

    Aps a realizao de uma pesquisa de campo de carter observatrio, baseado emdocumentos fornecidos pela Pr-Data Systems, atravs de contatos telefnicos, constatou-se ointeresse na aquisio de servios de consultoria em informtica, em virtude da concentrao de

    empresas de grande porte e grande capital de investimento, as quais se demonstraram bastante

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    eufricas em relao a criar uma cultura de informtica, ou seja, implantao da informticajuntamente com os processos da organizao.

    Mercado Concorrente

    Atravs de um processo exploratrio, baseado em folhetos promocionais de empresascom servios semelhantes, contatos telefnicos e pesquisas na Internet , indicaremos a seguir as

    principais caractersticas dos concorrentes desta empresa. A avaliao dos pontos fortes e fracospermitir erguer as bases da estratgia de negcios a ser seguida.

    Pr-Data Sistems Softwares & Servios LTDA.

    Nascida em 1989, a empresa originou-se de profissionais empreendedores, capacitadose comprometidos com a criao de um futuro diferente.

    Diferenciando-se pela qualidade de seus produtos e servios, a Pr-Data, de esprito

    jovem e maturidade profissional, oferece a seus clientes e parceiros a segurana e a integridadenecessrias nas relaes comerciais.Prestando servios de consultoria e assessoria empresarial, assessoria em informtica,

    treinamento e cursos e desenvolvimento especfico de solues empresariais, sempre commelhorias constantes, assegurando a satisfao total dos clientes externos e internos, mantendosua excelncia em qualidade.

    Sap Brasil

    Fundada em 1972 em Walldorf, Alemanha, a Sap (Systems, Applications and Productsin Data Processing) o fornecedor mundial lder de solues em aplicaes cliente/servidor.

    Hoje, mais de 7500 empresas em mais de 90 pases escolheram os sistemas SAP para mainframee cliente/servidor para gerenciar funes abrangentes de finanas, manufatura, vendas,distribuio e recursos humanos, essenciais para suas operaes. A SAP AG emprega mais de15000 profissionais e tem escritrios em mais de 50 pases. Com uma fatia de 29% no mercadomundial de software corporativo cliente/servidor, a SAP o fornecedor nmero um em softwareaplicativo para negcios e o quarto maior fornecedor independente de software do mundo.

    A SAP faturou US$ 3,5 bilhes em 1997, sendo que 80% desse total foi gerado fora daAlemanha.

    A SAP Brasil, subsidiria da SAP AG, lder mundial no fornecimento de solues paragesto empresarial, encerrou o ano de 97 com um faturamento de US$ 73,2 milhes, resultado159% superior ao mesmo perodo do ano anterior.

    J. D. Edwards

    A J.D. Edwards uma empresa privada, fundada em 1977 e sediada em Denver,Colorado, EUA. Seu faturamento mundial no ano fiscal de 1996 foi de US$ 478 milhes. Possuiescritrio no Brasil desde 1993, na cidade de So Paulo. Sua soluo OneWorld composta deuma sute de mdulos de Gesto Empresarial (ERP). A empresa conta com uma equipe deconsultoria para identificar as reais necessidades de cada cliente, alm de oferecer suportecompleto antes, durante e aps o processo de deciso. Os produtos J.D. Edwards estodisponveis em portugus, ingls, espanhol e outros 12 idiomas. A verso brasileira esttotalmente adaptada nossa legislao contbil e fiscal, permitindo rpida atualizao nos casos

    de alterao.

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    A J.D.Edwards conta com mais de 4200 clientes em mais de 90 pases, 43 escritrios emais de 3000 funcionrios em todo o mundo, possui uma taxa de crescimento anual maior que50% desde sua fundao, lucratividade constante e a terceira empresa mundial no mercadoERP.

    Alm disso, a J.D.Edwards atende os seguintes segmentos do mercado: manufatura,distribuio e logstica; finanas; servios; arquitetura, engenharia e construo; energia equmica; servio pblico, governo e educao.

    A J.D.Edwards est presente em 16 pases, atravs da sua rede de escritrios, mais de250 parceiros de negcios em todo o mundo, mantendo seu padro de excelncia em vendas eservios em todas as regies em que atua.

    Microsiga do Brasil

    A Microsiga foi constituda no ltimo trimestre de 1996. O primeiro ano de atividadefoi dedicado reconquista da credibilidade de clientes ativos, que estavam mal implantados eagora, desde maio de 1998, a Microsiga iniciou sua alavancagem comercial, concentrandoesforos nas pequenas e mdias empresas.

    Atualmente, a Microsiga conta com 43 clientes ativos, entre grandes, mdios e

    pequenos, entretanto, sua filosofia de trabalho no se prende vendas de sistemas ou pedaos doSIGA, se prende unicamente em apresentar uma soluo de informatizao de acordo com arealidade de cada empresa. Adota a tcnica de fazer um diagnstico e planejar uma implantaodentro de critrios definidos em conjunto com a direo de cada empresa.

    Mercado FornecedorOs fornecedores so aqueles que suprem a empresa com: microcomputadores,

    equipamentos que visam melhorar o desempenho do computador ( placas, cabos, acessrios, etc.), softwares empresariais (programas voltados ao gerenciamento da organizao) e materiais de

    escritrio e informtica ( canetas, papis, formulrios, tinta para impresso, disquetes, etc. ).

    Parceiros

    Nossos fornecedores so nosso maiores parceiros, pois estes do toda acessoria para ocorpo tcnico desta empresa, para o mesmo ser capacitado a ministrar cursos e prestar auxliotcnico aos clientes.

    Kalunga

    O oferece materiais de escritrio e de informtica em grande volume, a preosrelativamente baixos e em diversas regies de So Paulo.

    Plug Use Computer Warehouse

    Empresa que oferece produtos variados na rea de informtica como jogos,computadores, impressoras, softwares, acessrios e diversos materiais para informtica.

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    WK Sistemas

    Empresa especializada em software contbil, oferecendo produtos com qualidade egarantia em relao ao mercado. Oferece softwares para contabilidade fiscal e gerencial, escritafiscal e ativo imobilizado.

    Senior Sistemas

    Empresa especializada em softwares de recursos humanos oferecendo produtos comqualidade e garantia em relao ao mercado. Oferece softwares para recursos humanos comofolha de pagamento, ponto eletrnico, treinamento, benefcios, cargos e salrios, etc.

    NorthSoft Sistemas

    Empresa especializada em softwares corporativos, oferecendo produtos com qualidade egarantia em relao ao mercado. Oferece softwares para rea corporativa como estoque,faturamento, financeiro, produo, etc.

    Riscos do Empreendimento

    Os riscos do empreendimento foram levantados atravs de da coleta de informaesjunto empresaPr-Data Systems. Destacaremos a seguir, os mais relevantes.

    Tecnologia

    O empresrio deve estar atento as inovaes. O avano tecnolgico na rea deinformtica muito rpido. Com isso, o empreendedor deve estar sempre investindo emequipamentos, revistas especializadas, cursos, entre outros, visando estar sempre atualizado eoferecer o que existe de melhor e mais moderno ao seu cliente.

    Alm disso, devido ao fato do servio ser prestado no prprio local das organizaes, ocliente deve investir em seu parque industrial. Isso acarreta uma certa resistncia do cliente emadquirir estes servios, pois alm da empresa pagar pelo servio de consultoria, ter tambm depagar pela tecnologia.

    Preos

    Ao adquirir a consultoria, o investimento inicia por parte do cliente ser muito alto queconsequentemente, repassar este custo para os seus produtos, atingindo o mercado consumidore acarretando o possvel afastamento dos consumidores, prejudicando assim o empreendimento,pois o cliente no ter mais condies de investir nesta rea.

    Profissionais

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    A consultoria procura trabalhar diretamente com o corpo de funcionrios de cada setorou funo da empresa. Isso pode acarretar uma resistncia por parte dos funcionrios, devido aalguns funcionrios no possurem conhecimentos suficientes de informtica. Geralmente, ofuncionrio tem medo, ou seja, receio do prprio computador. Isso dificulta a qualidade doprojeto e fatalmente a satisfao do cliente.

    VVVIII... Misso e Objetivos do Empreendimento

    A finalidade deste captulo definir a misso e os objetivos deste empreendimento.Utilizando como base para o desenvolvimento do mesmo a pesquisa de campo centralizada narealizao de uma entrevista com a empresaPr-Data Systems.

    Uma organizao existe para atingir algum objetivo. A princpio, ela tem um propsitoou misso bem definida, mas ao longo do tempo, esta misso pode tornar-se obscura medidaque a organizao cresce, acrescenta novos produtos e mercados. Ou a misso pode permanecerclara, mas alguns administradores podem no mais estar comprometidos com ela; ou podepermanecer clara mas no ser a melhor alternativa, dada as novas condies do ambiente.

    Quando a administrao sente que a empresa est desviando dos seus objetivos, ela deveindagar-se: Qual o nosso negcio? Quem o nosso cliente? O que nossos clientesvalorizam? Estas questes parecem simples, mas esto entre as mais difceis para umaempresa. Empresas bem sucedidas freqentemente levantam estas questes e as respondem demaneira cuidadosa e completa.

    A administrao deve evitar que a sua misso seja muito restrita ou muito ampla. Adefinio da misso deve ser especfica e realista.Mas a misso s far sentido se sustentada por objetivos especficos determinados pelaorganizao. A misso da empresa precisa ser traduzida em objetivos detalhados para cada nvelde gerncia. Cada administrador deve Ter objetivos e ser responsvel por alcan-los.

    Apresentaremos seguir a misso e os objetivos da empresa de consultoria eminformtica.

    Misso da Consultoria em Informtica

    Informatizar organizaes empresariais, facilitando a interao do ser humano aosprocessos de gerenciamento.Seguindo esta misso, a empresa ter melhor visualizao dos componentes da

    administrao sobre os efeitos da informtica como ferramenta de auxlio administrativo.

    Objetivos da Consultoria em Informtica

    Integrar o ser humano e a tecnologia, dominando e desmistificando a informtica, promovendo e capacitando administradores, contribuindo assim, para uma administraomelhor.

    Promover verdadeiramente os gerentes condio de usurios criativos, capazes de

    utilizar adequadamente estas tecnologias a servio do desenvolvimento da empresa. Atecnologia deve permear a organizao, na criao da chamada cultura de informtica.

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    Persistir na busca pela qualidade, atendendo melhor ao cliente e dando nfase aadministrao.

    Possuir profissionais integrados e altamente qualificados, que se destacam por suashabilidades tcnicas, inteligncia e produtividade, que integrem-se em atividadesmultidisciplinares complexas, capazes de catalisar decisivamente o aprimoramento de pessoas eorganizaes.

    Com os objetivos mencionados, a consultoria em informtica criar uma cultura deinformtica que ir desmistificar a idia de que o computador apenas um elemento deoperao e que torna o ser humano incapaz de pensar, mostrando que ao contrrio disso, ele uma poderosa ferramenta administrativa e proporcionar melhor desenvolvimento para aorganizao.

    VVVIIIIII...Polticas

    As polticas representam o impacto das decises atuais sobre o futuro. Trata de desenharqual seria o futuro desejado e os caminhos para torn-lo realidade. Apresentaremos a seguir asvrias estratgias que sero adotadas pela consultoria em informtica.

    Polticas Organizacionais

    A empresa procura implantar suas polticas organizacionais para atingir seus objetivosgerais.

    No caso da consultoria em informtica, alm de controlar despesa fixas como salrios,luz, gua, aluguel, benefcios e tambm diversas despesas variveis ( impostos, fornecedores,combustvel, etc. ), preciso manter servios de ltima gerao, tais como Internet, novastcnicas de apresentao, hardware, software entre outros, sempre destinados para aadministrao.

    Alm disso, todas as despesas precisam ser rigorosamente planejadas, de acordo com ofaturamento para viabilizar o investimento em tecnologia e recursos humanos, pois a empresano pode fugir de seu objetivo final que o lucro.

    fundamental a apresentao de um diferencial em relao aos concorrentes, no que serefere a qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo.

    Poltica de Negcios

    Para elaborar uma poltica de negcios, primeiramente deve-se analisar os mercados:consumidor, fornecedor e concorrente. preciso possuir capacidade para detectar a necessidadeideal de cada cliente e identificar as falhas dos concorrentes dentro dessas necessidades.

    A omisso de um concorrente pode tornar-se em uma oportunidade de negcios; porisso necessrio estar sempre atualizado, buscando avanos tecnolgicos, bem como, imprescindvel possuir profissionais capacitados e treinados.

    Toda pessoa envolvida neste processo deve estar sempre em busca de aprimoramento,por taratar-0se de um mercado em constante evoluo.

    A consultoria em informtica est direcionada para o investimento em tecnologia, pessoas e organizaes para cumprir a misso de integrar processos de informatizao administrao de maneira eficiente e eficaz.

    Polticas Funcionais

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    VVVIIIIIIIII...

    rea de suporte tcnico

    Esta rea preocupa-se com os mtodos aplicados para a informatizao das empresasvisando uma perfeita interao entre a informtica e a administrao.

    A Qualidade somente ser mensurada atravs do grau de satisfao do cliente. No caso da consultoria, o servio desenvolvido no interior da prpria empresa, de

    acordo com a necessidade particular de cada cliente.

    rea administrativa e financeira

    Abrange recursos da empresa, onde buscar profissionais qualificados tanto na reatecnolgica quanto na rea de negcios.

    Ser responsvel tambm por treinamentos, benefcios, cargos e salrios. A readesenvolver programas de motivao, visando incentivar sua equipe de trabalho. Atuartambm na parte financeira da empresa e em algumas partes burocrticas.

    rea comercial

    Esta rea estabelecer estratgias de marketing que ser projetada para detectar as reaisnecessidades dos clientes e buscar formas de satisfaz-las atravs do atendimento personalizado.Dentro desta rea estaro alocadas as pessoas que faro os contatos diretos com os

    clientes para oferecer os servios de consultoria.

    Estrutura da Consultoria em Informtica

    A organizao ser constituda por cinco scios e administrada atravs de um conselhoadministrativo formado pelos scios.

    Dois dos scios assumiro a funo de diretores superintendentes, ao qual caber asuperviso final das atividades gerais da empresa.

    A empresa se dividir em trs reas: administrativa/ financeira, servios e comercial,sendo que cada um dos scios remanescentes sero os diretores destas reas, devendo reportar-seaos diretores superintendentes.

    A rea administrativa/ financeira ser composta pelos departamentos de contas pagar,contas receber, tesouraria e recursos humanos, tendo ainda um diretor (scio) e umfuncionrio.

    Os servios de contabilidade sero terceirizados, porque entende-se que no h

    necessidade de possuir na empresa um contador interno em perodo integral, o que acarretariaum aumento nos custos dos servios.As funes de contas pagar, contas receber e tesouraria sero executadas pelo

    mesmo funcionrio. J as funes de recursos humanos sero desempenhadas pelo scio/diretorresponsvel pela rea.

    Na rea de servios, estaro alocadas a consultoria e o suporte tcnico, tendo alm doscio/diretor, cinco consultores para desenvolver os produtos principais da empresa. Estedepartamento, se necessrio, solicitar a colaborao dos outros scios para auxili-lo noaperfeioamento e desenvolvimento dos servios e no atendimento dos clientes.

    A rea comercialser composta pelos departamentos de vendas,compras e marketing.O scio/diretor responsvel dar nfase s funes de marketing e vendas. Ter tambm, umassistente administrativo para auxili-lo.

    A organizao ter uma funcionria que desempenhar as funes de secretria

    (atendimento telefnico, anotaes de recados, marcaes de visitas e reunies, localizao dosconsultores, etc.) prestando suporte a todos os diretores, obedecendo a seguinte hierarquia:

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    Diretores Superintendentes: responsveis pela macro poltica da empresa, assim como,pelo estabelecimento de metas das demais reas, em conjunto com os respectivos titulares;

    Diretor Comercial: ser responsvel por determinar a estratgia de marketing, planejar avendas e buscar os meios necessrios para atingir as metas previamente estabelecidas;

    Assistente Administrativo: efetuar as compras e desenvolver os servios burocrticosde vendas, tais como: digitao de pedidos, propostas, arquivo de vendas/compras, contatostelefnicos e outros;

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    IIIXXX...

    Diretor de Servios: coordenar e planejar a execuo dos servios, avaliando asatisfao do cliente. Alm de desempenhar as mesmas funes dos consultores, que ele estosubordinados;

    Consultores: efetuaro a consultoria, atravs de diagnsticos, orientao paraimplantao dos softwares, demonstrao de software empresarial aos diretores das empresas,montagem e implantao de projetos, avaliao dos resultados e outras orientaes que o clientenecessitar. No que diz respeito ao suporte tcnico, o consultor ministrar cursos e palestras,atender as dvidas da empresa via telefone, fax ou e-mail, atualizar a home-page da empresa,etc.

    Diretor Financeiro: coordenar e planejar a parte administrativa e financeira daempresa, avaliando ao fluxo de caixa e o balano atravs de anlise de despesas, emprstimos,investimentos, receitas, lucro ou prejuzo, etc. Tambm ser responsvel pelo departamento de

    recursos humanos da empresa, selecionando profissionais qualificados, alm de organizartreinamentos, benefcios, avaliao e performance dos funcionrios e outras atividadespertinentes ao departamento em questo;

    Gerente Administrativo/Financeiro: ser responsvel pela execuo dos planosfinanceiros e aplicaes; controle das despesas, pagamentos e receitas; elaborao do fluxo decaixa e tambm cuidar de algumas partes burocrticas do departamento de recursos humanoscomo por exemplo: cotaes junto empresas de plano de sade, distribuio de hollerith eoutros, pois as tarefas mais complexas especficas cabero ao contador.

    Sendo assim, seguir pode-se observar a estrutura organizacional da empresa demaneira mais clara e objetiva, atravs da visualizao do organograma.

    reas Funcionais

    Aqui neste captulo, descreveremos e ilustraremos todas as reas funcionaisestabelecidas que constituiro a consultoria em informtica.

    As reas funcionais envolvem as funes produo, financeira, marketing e recursoshumanos.

    Secretria

    Gerente Administrativo

    Diretor Administrativo

    e Financeiro

    Consultor

    Consultor

    Consultor

    Consultor

    Consultor

    Diretor de Servios

    Assistente Administrativo

    Diretor Comercial

    Diretores Superintendentes

    Conselho de Administrao(formado pelos scios)

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    Funo Produo

    A funo produo uma funo muito peculiar, pois difere de empresa para empresa. No podemos definir um modelo de organizao para a funo produo, pois uma funobastante heterognea.

    O conceito de produo, ou seja, o de transformar bens ou criar utilidades, muitoamplo; mesmo uma empresa que no tenha um processo de transformao tem uma funoproduo, pois tem um produto a ser oferecido a um pblico consumidor.

    A funo produo constituda de 3 subsistemas: o planejamento da produo, aengenharia do produto e a engenharia o processo.

    Quando uma empresa se dispe a produzir alguma coisa, significa que ela desenvolveuum profundo conhecimento sobre seu produto final, tal como: caractersticas, tcnicas, tipo dematerial a ser usado, desempenho, utilidade, forma, etc. Esse conhecimento o know-how de produo. O know-how de uma empresa pode ser prprio, ou seja, desenvolvido pela prpriaempresa, ou adquirido, que aquele absorvido de outras empresas nacionais ou estrangeiras. Afora de trabalho de uma empresa composta de seus recursos humanos. A mo-de-obra de umaempresa hoje considerada como parte de seu capital. Quanto maior for o nvel tcnico da mo-de-obra de uma empresa melhor qualidade tero seus produtos e maior condio de competio

    ela ter. Aliados aos recursos humanos esto os financeiros e de material, que completaro oquadro dos recursos disponveis para o incio de qualquer atividade de produo.Aliados a todos esses elementos poderemos considerar as informaes fornecidas pela

    funo de marketingcomo um elemento complementar. Essas informaes nos daro uma idiado que o mercado espera em termos de produto, e nos indicaro as diretrizes para a resposta sperguntas quanto e quando produzir.

    Planejamento de controle da produoAps a deciso de produzir um produto ou servio, deve-se iniciar o planejamento

    dessas atividades.

    aaa))) Localizao da plantaA primeira atividade de planejamento de produo a seleo da localizao da fbrica.

    Para a deciso de seleo de onde ser localizada a fbrica devem-se considerar os seguintesfatores:111... O mercado de mo-de-obra. Uma empresa procura supri suas necessidades de mo-de-obra

    usando recursos locais, uma vez que trazer elementos de outros pontos geogrficos provocamais despesas, encarecendo o sistema de assistncia aos empregados.

    222... Fcil acesso matria-prima. Podemos observar que toda usina siderrgica localizada noscentros de produo de minrios. Este um fator que tambm influi no custo do produto.

    333... Mercado consumidor. Localizao da fbrica em local prximo ao mercado consumidor,reduzindo custos de transporte. Porm, uma considerao mais secundria.

    444... Facilidades infra-estruturais- gua, fora, luz, clima adequado ao produto, transporte. Muitasvezes interessante iniciar uma fbrica em um centro pouco desenvolvido, mas apesar determos certas vantagens em preos de terra, facilidade de expanso e menor presso decontrole da poluio, a regio no apresenta recursos que permitam viabilidade econmicado projeto.

    555... Consideraes locais- algumas regies so mais interessantes que outras, pois oferecemvantagens de incentivos para expanso industrial que justifica custos de criar uma infra-estrutura.

    bbb))) Capacidade da fbricaAps a deciso de onde ser localizada a fbrica, o planejamento dever preocupar-se

    com sua capacidade de produo. Dever ser feito em funo da capacidade do mercadoconsumidor. Criar mais capacidade de produo que o mercado dispendioso. Uma capacidadebaixa provocaria perda de mercado. Ao determinar a capacidade de produo de uma fbrica,alguns elementos devem ser levados em considerao:111... Tempo de operao da fbrica, ou seja, nmero de horas por dia que deseja operar;222... Unidade em relao ao tempo de produo;

    333... Volume de vendas esperado. Essa uma informao bsica;

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    444... Capacidade de produo de cada mquina ou equipamento.ccc))) Seleo e edificao da fbrica

    Para essa seleo devero ser considerados os tios bsicos de construo existente comrelao s necessidades da empresa. Cada tipo oferece certas vantagens claras. Os tipos maisimportantes a serem considerados quando for selecionado o tipo de edificao a ser usado so:111... Facilidade de expanso;222... Sistema de luz e ventilao;

    333... Flexibilidade na disposio do lay-out;444... Os custos de manejo de materiais.

    Alm dos edifcios para a produo propriamente dita, deve-se planejar tambm asinstalaes aos empregados, tais como: reas de descanso, refeitrios, ambulatrios, etc.

    Programao de produo

    O planejamento da produo feito em um nvel bastante global. Partindo desses dadosde planejamento, detalham-se os programas e planos de produo para um nvel maiscompreensvel aos escales inferiores da organizao. Podemos definir a programao daproduo como sendo a atividade que procura combinar as necessidades de produo com osresultados e equipamentos disponveis.

    aaa)))Mtodos de programaoExistem vrias formas de programar as atividades de produo. A escolha da forma

    adequada ir depender do tipo der produto final. Na realidade, existem tantos tipos quantosforem os tipos de produo. Os tipos de fabricao mais comuns so:111... Poucas unidades que no se repetem;222... Muitas unidades que no se repetem;333... Ordens que se repetem em intervalos irregulares e ordens que se repetem em intervalos

    regulares.Podemos dizer que para produo altamente repetitiva, a programao feita

    principalmente com base na previso de vendas, e programa-se o nvel geral de atividades e paraproduo que no se repete ou que se repete muito esporadicamente; a programao feita combase nos pedidos recebidos, programando-se cada operao.

    bbb))) Problemas referentes programao

    Para alguma fbricas surgem alguns problemas de produo. Um dos mais bsicos quando a demanda flutuante. Muitas empresas procuram solucionar o problema usando oseguinte esquema:111... Ter um programa de produo fixo, e um estoque alto para satisfazer a demanda;222... Variar a produo segundo a demanda de mercado e manter um estoque pequeno como

    segurana;333... Usar a combinao dos dois sistemas acima, para manter o custo a um mnimo.Outro problema inerente programao o tempo exigido para o fluxo de mercadorias eservios necessrios produo.

    ccc))) Tcnicas de programaoA forma de distribuir as cargas de trabalho em funo do tempo e acompanhar a

    seqncia lgica de cada operao feita atravs de algumas tcnicas de programao. Dentre

    elas as mais conhecidas so: Grfico de Gantt, PERT, CPM, PEP e outros. Essas tcnicasdisciplinam a anlise dos trabalhos a serem executados e foram o administrador a pensarlogicamente e a panejar com profundidade antes do incio do trabalho.

    Controle na produo

    O setor preocupado com os controles de qualidade e custo na produo conhecidocomoDepartamento de Controle da Produo. A preocupao principal atingir as exignciasdo mercado. O sistema de controle no complexo se o produto tem contm apenas poucas partes, porm pode tornar-se se o produto for constitudo por um grande nmero decomponentes e subconjuntos ou se uma grande variedade de produto for produzida. Asatividades mais importantes do controle na produo so:111... Assegurar a qualidade do produto acabado ou suas partes;

    222... Assegurar a qualidade da matria-prima utilizada para a execuo do produto final;

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    333... Estabelecer padres para a qualidade necessria ao produto444... Estabelecer um programa para a inspeo. Esse programa dever responder a trs perguntas

    bsicas: Quem inspeciona? Quando inspecionar? Quanto e onde inspecionar?Quando as operaes esto sendo executadas, a empresa deve verificar periodicamente

    o seu progresso e verificar se os programas esto sendo cumpridos. Finalmente, quando oproduto chega sua fase final, deve ser inspecionado novamente para verificar se est de acordocom os padres exigidos pelo consumidor.

    Engenharia do Produto

    Quando a empresa planeja um produto, decide-se sobre a sua forma e projeto. Mesmouma empresa j estabelecida periodicamente procura adequar o seu produto renovando o projeto.

    O primeiro passo para o planejamento do produto a pesquisa. As atividades soconcentradas na concepo do novo produto ou melhoria do produto antigo ou em novassolues de problemas de produo em relao ao projeto do produto em execuo.

    Para o produto ser aceito, ele no deve apenas desenvolver sua funo, mas deve servendido na quantidade suficiente para cobrir os custos totais de produo. A avaliaoeconmica feita baseada em uma srie de fatores, tais como: mercado, custo e disponibilidadedo material, custo de produo, etc.

    Desenvolvimento do ProdutoTransformar todas as idias em planos finais conhece-se como desenvolvimento do produto. a fase da execuo dos desenhos em todos os detalhes e se for necessrio daconstruo de modelos.

    Especificao do ProdutoEsse passo uma continuidade do passo anterior. Essas especificaes completam o

    projeto do produto e descrevem o material a ser usado e os procedimentos operacionais, taiscomo:padres de desempenho, tolerncia, unidades a serem produzidas, dimenses, etc.

    Especificao do ProcessoA especificao do processo necessria em duas situaes bsicas:

    111... Empresas em incio de operao;

    222... Produtos que no se repetem .Essas especificaes constituem basicamente as etapas de execuo pelos quais o

    produto passa, obedecendo a uma seqncia lgica de execuo. Inicia-se com o fluxo dematria-prima e termina no produto acabado at sua estocagem.

    Engenharia do Processo

    aaa))) Lay-out o lay-out da fbrica o arranjo das facilidades e servios dentro da rea detrabalho. conhecido como arranjo fsico. Quando esse arranjo feito de forma correta,permite atingir vrios objetivos na rea de produo:

    111... Integrao dos centros produtivos d forma lgica e eficiente;222... Facilita os movimentos de materiais e de pessoal;333... Permite modificaes necessrias quando do surgimento de outros produtos ou

    modificaes no produto existente;444... Garante alocao prpria e eficiente do espao.Para construir um arranjo fsico que permita um alto padro de produo por um baixo

    custo necessrio levar em considerao os seguintes aspectos:111... Tipo de processo de produo a ser adotado;222... Poltica de produo;333... Tipo de produo;444... Volume da mo-de-obra necessria;555... Volume de trabalho;666... Logstica;777... Necessidade de flexibilidade.

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    bbb))) Fluxo de Materiais- o principal aspecto do arranjo fsico o fluxo de materiais. Nasoperaes industriais a matria-prima deve movimentar-se pela fbrica de forma eficientepara reduo do custo de transporte e espera, no processo produtivo.

    ccc))) Tipos de Arranjo Fsico- uma das decises importantes a escolha do tipo de arranjo fsicoa ser usado. Existem trs tipos bsicos:

    111... O arranjo fsico por produto;222... O arranjo fsico por processos;

    333... A combinao dos dois tipos.No arranjo fsico por produto, os equipamentos so colocados da forma lgica em que

    as operaes so executadas no produto. No arranjo fsico por processo, os equipamentos seroagrupados de forma que os equipamentos similares fiquem agrupados em uma seo.

    Qualquer dos dois tipos tem suas vantagens e desvantagens. A opo por um ou outrotipo vai depender de uma srie de fatores, e um dos principais o tipo de produto a serproduzido.

    Desenvolvimento do ProcessoDentro do desenvolvimento do processo podemos incluir as atividades

    inerentes s funes operacionais que tratam da transformao dos materiais. Existe umainterao muito grande entre essa atividade e as atividades auxiliares.

    Os planos, os programas e recursos so liberados e enviados para o local de operao.Aps executadas as operaes, eles so inspecionados e expedidos.

    Atividades auxiliaresAs atividades auxiliares ou de suporte ao processo so: almoxarifado, ferramentaria,

    apontamento de mo-de-obra, armazenagem, etc.As atividades-suporte podem ser aumentadas de acordo com as necessidades da

    empresa.

    aaa))) Almoxarifado- dentro dessa atividade esto includas todas as operaes com materiais, quermatria-prima, quer produtos semi-acabados ou acabados. Cabe ao almoxarifado executar ascompras em geral, controlar entradas e sadas dos materiais, controles de estoque,inventrios, etc.

    bbb))) Ferramentaria- atividade cuja existncia vai depender do tipo de produto e de equipamento

    utilizado no processo. Tem por finalidade distribuir, manter e controlar as ferramentas edispositivos necessrios para que as mquinas possam operar.

    ccc))) Manuteno- atividade responsvel em manter os equipamentos em todas as facilidades emandamento. A empresa planeja a manuteno de forma que o processo produtivo no parecompletamente. Existem dois tipos bsicos de manuteno: a manuteno preventiva, que feita periodicamente, procurando manter os equipamentos em bom estado de conservao, ea manuteno corretiva, que ocorre quando o equipamento para de funcionar.

    ddd))) Apontamento da mo-de-obra essa atividade considerada uma atividade que vai gerarinformaes a varias reas da empresa- pessoal, produo, mtodos e sistemas. Com asanotaes feitas pelos apontadores de mo-de-obra, ela vai permitir correo nos tempos deexecuo de uma pea, na sua programao, no prazo de entrega, nos padres dedesempenho e, eventualmente, no pagamento de prmios aos empregados.

    eee))) Armazenagem- a guarda do produto. Essa guarda pode ocorrer em vrias fase do processoprodutivo. Pode ser feita aps cada operao, no controle de qualidade, na montagem final.

    Funo Financeira

    A definio da funo financeira uma das tarefas mais difceis. Essa funo tem comoobjetivo bsico a obteno de fundos suficientes para manter o negcio em operao. Manter onegcio em operao significa usar da melhor forma os fundos obtidos. A funo financeira sepreocupa com todos os problemas que so associados com a eficiente aquisio e uso do capital.O problema de determinar qual a proposta de despesa que melhor atingir o objetivo da empresae onde os fundos suficientes podero ser obtidos para pagar essas despesas formam o complexo

    sistema que define a funo financeira.

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    O sistema global da funo financeira est baseado nas principais reas de decisofinanceira, das quais podemos identificar trs: a deciso de investimento, a deciso dedistribuio dos lucros e a de financiamento.

    Cada uma delas deve ser analisada tendo sempre em mente os objetivos da empresacomo um todo. A moderna abordagem baseia-se na hiptese de que o objetivo da empresa maximizar a riqueza de seus proprietrios ou, em outras palavras, o valor de mercado das aesda empresa.

    Essa hiptese no a nica, uma vez que existe o problema de a empresa ser obrigada amostrar sua capacidade de liquidar suas obrigaes. Da decorre a existncia do conflito entrerentabilidade e liquidez, Apesar do problema liquidez ser importante, o de rentabilidade deve sero de maior preocupao do gerente financeiro, pois, mostrando rentabilidade, deve estarimplcita certa liquidez.

    Os principais objetivos da funo financeira so:111... Obter o montante adequado de capital;222... Conservar o capital e saber obter lucro com o uso do capital.

    A deciso de InvestimentoEm essncia ela consiste na alocao de capital a projetos de investimento cujos

    benefcios sero auferidos no futuro. Como os lucros futuros no podem ser estimados comcerteza, a deciso de alocar capital necessariamente envolve risco. Desta forma as decises

    devem levar em conta no apenas ao lucros esperados, mas tambm o risco incremental que elesrepresentam para a empresa como um todo, visto que constitui num fator determinante do valorde mercado da empresa.

    Alm de selecionar novos investimentos, a administrao da empresa deve gerir osativos existentes de modo eficiente. A responsabilidade do administrador financeiro na gestodos diversos tipos de ativos varivel.

    Apesar de o administrador financeiro dispor de pouca ou nenhuma responsabilidadesobre os ativos imobilizados da empresa, ele desempenha um papel muito importante naalocao do capital; investido.

    A deciso de financiamentoO administrador financeiro deve determinar a melhor forma de financiar as operaes

    da empresa. Em outras palavras, ele deve determinar qual a estrutura de capital mais adequada.

    A deciso de distribuio de dividendosA deciso de distribuio de dividendos consiste na determinao da porcentagem dos

    lucros a ser distribuda aos acionistas em forma de dinheiro, na fixao de um montanteadequado de dividendos a ser distribudo a cada acionista, na distribuio de bonificaes e nareocupar de aes.

    A porcentagem dos lucros a ser distribuda aos acionistas na forma de dividendodetermina o montante dos lucros retidos na empresa e deve ser fixada em funo do objetivo demaximizao da riqueza dos acionistas.

    O mercado de capitais um grande elemento de entrada para o sistema financeiro da

    empresa, pois ele a maior fonte de fundos. Apesar de ser uma das reas mais inconstantes , e,portanto, requerer muita ateno por parte do gerente financeiro, as informaes geradas por essarea permitem formular a melhor combinao possvel de capital para a empresa operar.

    Fontes de FundosO problema da aquisio suficiente de fundos para uma empresa operar eficientemente

    dos mais complexos. Muitas empresas no geram fundos suficientes, provenientes de suasvendas, para poderem crescer. Como resultado, o gerente financeiro obrigado a buscar recursosexternos. Dependendo do tipo de empresa o problema de garantir os fundos necessrios a umcusto razovel pode tornar-se mais complexo.

    Para alguma s empresas a estrutura organizacional tende a restringir as fontesdisponveis de recursos, para outras as consideraes dos scios ou proprietrios se tornamsignificantes na hora da escolha da fonte. So muitas as restries sobre as fontes de fundos e

    necessrio um entendimento da natureza dessas restries no ato da deciso da melhor fonte.

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    aaa))) Emprstimo de capital de terceiros considerado como emprstimo a curto prazo e proveniente de bancos, outras empresas e agncias governamentais. Todas as empresasenfrentam o problema de financiar operaes do dia-a-dia, tais como: salrios, emergnciasinesperadas, equipamentos, etc. A captao do emprstimo envolve desde a pesquisa depossibilidades estudada em uma determinao prvia de necessidades, em termos de prazo,taxa de custo e condies de restituio at a contratao da operao e o mecanismo deretirada dos fundos postos disposio da empresa.

    bbb))) Emisso de debntures debntures so ttulos representativos de dvida geral a longo prazo, com custo fixo de juros, prevendo uma escala de resgate do valor corrigido. Aemisso desses ttulos diz respeito captao de recursos de terceiros, que podem,eventualmente, transformar-se em capital prprio, de acordo com os prazos preestabelecidosde converso

    A fonte de capital prprio muito mais caracterizada como fonte de recursos a longoprazo, e vai desde a constituio do capital com reservas dos proprietrios, como a utilizao deincentivos, emisso de ttulos ao pblico investidor, reteno de lucros e o uso da depreciao deativos fixos.

    Aplicao de recursosA escolha da fonte de fundos limitada por trs restries. No que concerne aplicao

    de recursos tambm existem restries, as quais podem ser consideradas sendo:

    111... Restries regulamentares, restries competitivas e restries impostas pelas fontes defundo propriamente ditas.

    Em finanas os problemas surgem por um conflito de objetivos. O problemacomumente chamado O dilema do administrador financeiro, est relacionado com o conflitoenter liquidez e rentabilidade. Toda empresa necessita suficiente liquidez para manter um bomcrdito na praa e esse objetivo est relacionado com os pagamentos das obrigaes dentro dosistema. Por outro lado, relacionado com o aspecto investimento, o uso do capital para aumentara liquidez pode resultar na perda de lucros. Em virtude desse conflito, o administrador financeirodeve prestar muita ateno natureza exata de cada um dos investimentos ou uso de fundos queele autoriza.

    Pagamento de dividendosUma das principais razes por que os investidores compram aes de uma empresa a

    obteno de dividendos advindos do investimento.Em vista disso, se uma empresa deseja manter suas aes atrativas como um

    investimento, deve desenvolver alguma poltica de dividendos. Enquanto esse aspecto favorvel ao investidor, no o para a empresa, pois constitui um fluxo de dinheiro da mesma,reduzindo, consequentemente, os fundos disponveis para outros propsitos.

    Investimentos em edifcios e equipamentos podem ser crticas para o sucesso daempresa. Da mesma forma so as decises desenvolvidas em torno do campo financeiro.

    O oramento de capital que facilita o processo decisrio envolve o planejamento eoramento das fontes e usos dos recursos.

    Um aspecto importante do planejamento a determinao do perodo proposto pelooramento, e aspectos como: periodicidade de reviso, controle oramentrio, reformulao comas alteraes propostas, etc. Isso implica dizer que o processo oramentrio no esttico, massim altamente dinmico, sendo importante estabelecer um sistema de controle prprio, que permita a anlise das causas de variaes entre valores, reais e orados, com gerao derelatrios apresentando justificativas.

    aaa))) A sada do sistema da funo financeira est muito relacionada com o aspecto da imagem daempresa. Para empresas de capital aberto, onde uma das principais fontes de fundos so asaes colocadas no mercado financeiro, esse aspecto de vital importncia. Uma das maisimportantes questes sobre quo bem uma empresa serve a sociedade envolve orelacionamento entre os negcios desenvolvidos pela empresa e seus proprietrios, que emmuitos casos so os acionistas. Voltando hiptese de que o objetivo da empresa maximizar a riqueza de seus proprietrios, no momento em que o valor de mercado dasaes da empresa for maximizado, o objetivo proposto ser atingido. Esse objetivo obriga oadministrador financeiro a levar em conta os aspectos dos lucros por ao, atuais e futuras, orisco e o retorno dos investimentos realizados e a poltica de dividendos da empresa,

    aspectos esses j abordados dentro do processo.

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    Organizao da funo financeiraDe forma genrica podemos considerar que as principais atividades e ttulos envolvendo

    a organizao da funo financeira so:

    aaa))) Principais ttulos tesoureiro, controlador, diretor financeiro e comit financeiro.

    bbb))) Principais atribuies111...Tesoureiro administra o fluxo de fundos. Sua preocupao constante a de dispor de

    recursos suficientes para pagar os compromissos da empresa nos seus vencimentos. Em

    outras palavras, ele responsvel pela liquidez da empresa.222... Controlador como inspetor dos assuntos financeiros, desempenha funes de assessoria e

    suas relaes so preponderantemente internas. Tem sob sua responsabilidade: Anlise e controle dos resultados financeiros e econmicos da empresa essa

    responsabilidade constitui a essncia do trabalho do controlador. Constantemente preocupado com a rentabilidade da empresa, o controlador acompanhar de perto ocomportamento das receitas e dos custos.

    Planejamento e controle oramentrio inicialmente coordenar a elaborao do oramentooperacional que envolver todas as operaes da empresa. Comparando os dados planejadoscom os valores efetivamente realizados, apurar as variaes oramentrias e investigar assuas causas.

    Auditoria interna examinando a documentao que serviu de base para os lanamentoscontbeis, este rgo certificar ao controlador que os nmeros apresentados nos

    demonstrativos contbeis correspondem realidade. Contabilidade geral e contabilidade de custos para possibilitar o controle oramentrio, o

    plano de contas adotado pela contabilidade deve harmonizar-se com a nomenclatura dositens orados. Os registros das contabilidades geral e de custos devem ficar sob supervisodo controlador.

    Sistemas e procedimentos considerando a ligao destas funes com os procedimentoscontbeis, aconselha-se que estejam situados na rea do controlador.

    Impostos seu clculo e controle devem ficar sob orientao do controlador. Sempre quepossvel, os estudos e projetos consideraro o efeito dos impostos, incentivos fiscais, etc.,sobre os resultados.

    333... Vice-presidente de finanas ou diretor financeiro somente em grandes empresas,responsvel:

    Pela formulao da poltica financeira global da empresa; Por toda a rea financeira junto a presidncia; Pelas atividades do tesoureiro e do controlador.444... Comits financeiros geralmente adotados pelas grandes empresas, renem diferentes

    experincias, capacidades e interesses para trabalhar na soluo de problemas financeiros.

    Funo Marketing

    De todos os campos da administrao, o de marketing parece ser o mais vital para todaempresa que tenha o lucro como objetivo.

    Marketing o desempenho das atividades empresariais que dirigem o fluxo demercadorias e servios do produtor para o consumidor final.

    Uma definio mais moderna de marketing mostra que a fixao de um padro de vida

    sociedade. A idia de que construir um bom produto no resultar em sucesso empresarial. Oproduto deve ser vendido ao consumidor. De outro lado, devem-se determinar as necessidades edesejos do consumidor e produzir bens que satisfaam essas necessidades.

    Com essa distino podemos definir marketing como sendo a interao de mltiplasatividades organizacionais com o objetivo de satisfazer especficos desejos e necessidades doconsumidor.

    Administrao de Marketing consiste em atividades inerentes implantao do seuconceito. A funo do grupo de marketing de uma empresa est relacionada em desempenharatividades essenciais como: especificar qual produto ou servio so desejados por quais gruposde consumidores que tomam decises sobre preos, selecionando o sistema de canal dedistribuio e administrando o esforo promocional. Mais especificamente, a administrao demarketing deve preocupar-se com:111... Localizar e medir a demanda de um ou mais grupos de consumidores para algum tipo de

    produto ou servio em determinado espao de tempo;

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    222... Traduzir essa demanda em produtos ou linha de produtos;333... Desenvolver e implementar um plano que torne o produto disponvel.

    Todas essas decises devem ser feitas eficientemente para gerar lucros, que o objetivomximo em determinado tempo.

    As funes de marketing na empresaSe olharmos para o papel que tem o marketing dentro da empresa, podemos v-lo como

    sendo a movimentao de bens do produtor para o consumidor, passando por um processo detransformao.As atividades de marketing podem ser classificadas em trs subsistemas principais:

    111... O merchandisingou a venda propriamente dita;222... A distribuio fsica;333... As atividades auxiliares.

    A funo de venda ou oferecimento do produto muito mais do que simplesmentevender, um processo que envolve uma anlise das necessidades de mercado e de todas asatividades necessrias para satisfazer essas necessidades.

    Dentro do processo esto as atividades principais para que a funo de oferecer oproduto seja cumprida. Essas atividades so:111... Planejamento e desenvolvimento do produto essa uma atividade importante para o

    merchandising. Envolve um grande nmero de pesquisas para determinar as oportunidades

    de mercado e comportamento do consumidor para definir suas preferncias de necessidades.Com esses dados ser possvel criar novos produtos ou modificar os existentes.

    222... Criao da demanda como o prprio nome diz, envolve todas as atividades para fazer comque o consumidor deseje o produto. Existem vrias formas de se criar uma demanda. Asmais significantes so:

    aaa))) Propaganda a forma utilizada para a apresentao no pessoal de idias, bens e serviospor um patrocinador identificado. atravs da propaganda que o produtor torna o produtoconhecido ou lembra o consumidor de produtos j no mercado.

    bbb))) Publicidade consiste na divulgao de fatos ou informaes a respeito de pessoas,produtos, servios ou instituies, utilizando os veculos normais de divulgao em massa,em carter editorial no seu prprio tempo ou espao;

    ccc))) Promoo de vendas inclui todas aquelas atividades que aumentam e facilitam a venda

    pessoal. Consiste basicamente em exposies, feiras, demonstraes, vendas de aniversrioe outros esforos especiais para vender mercadorias.

    ddd))) Embalagem a embalagem auxilia muitas vezes a venda do produto. O consumidor levadoa comprar o produto pela sua aparncia externa. Em supermercados, por exemplo, muitasdonas de casa preferem determinados produtos pelo aproveitamento da embalagemposteriormente.

    333... Vendas logicamente a criao da demanda lidera a venda propriamente dita, que aprincipal parte do objetivo global de marketing. Em alguns tipos de empresa a venda umainiciativa do prprio consumidor, por exemplo a venda atravs de catlogo. Em muitoscasos, entretanto, a venda um esforo pessoal.

    444... Assistncia ao cliente assistncia ao cliente uma complementao da venda e , namaioria dos casos, a razo ara que o cliente volte a comprar o mesmo produto.

    A funo de distribuio fsicaPara que o processo de distribuir o produto de forma a facilitar a ao do consumidor

    deva ser considerado como inputao sistema, as informaes sobre a poltica de merchandisingso basicamente as polticas definidas do subsistema do oferecimento e a estratgia que aempresa pretende utilizar para a distribuio de seus produtos. Para isso deve-se considerar duascoisas bsicas:111... Propsito do canal em relao ao consumidor, que envolve estratgias de vendas, de

    propaganda e promoo;222... Definio dos meios de obter a distribuio dos bens de forma objetiva, que envolve deciso

    sobre: tipo; tamanho e localizao dos canais de distribuio, fatia de mercado desejada,oportunidade de expanso, etc.

    Qual o canal de distribuio que se deve usar para a melhor colocao do seu produto uma deciso que o produtor deve fazer considerando alguns fatores que afetam o canal. Esses

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    fatores so: valor do produto, freqncia da compra, preferncia do consumidor e caractersticasdo produto.

    Alm disso, deve-se ter sempre em mente que os objetivos do canal so:111... Movimentar fisicamente o produto;222... Promover o produto;333... Dar informaes sobre o mercado;444... Reduzir os custos de marketing e aumentar os resultados e lucros.

    Se ele escolher uma distribuio intensiva, ter que escolher uma rede muito grande decanal, que far com que ele perca o controle sobre a distribuio do seu produto, necessitandoestabelecer um sistema mais complexo de controle dos canais. Se ele escolher um tipo maisexclusivo de distribuio de sua mercadoria, ter apenas indivduos que o representam, ficandopara si o controle total sobre o canal. Para cada tipo de canal h necessidade de montar umainfra-estrutura diferente de gesto do canal.

    A representao da empresa, para efeito de estratgia de mercado, um tipo muitoespecial. Nesse caso, quase sempre no cabe ao representante a estocagem fsica do produto, massomente a sua venda e demais relaes com o cliente. A representao funcionar para colocaode produtos em outras cidades e estados do pas e no exterior. O representante pode ser umescritrio montado pela prpria empresa, para representar seu nome, ou uma outra empresa, querepresenta vrios produtos ao mesmo tempo.

    Atividades auxiliaresComplementando o sistema global de marketing, podemos considerar como atividadesauxiliares as seguintes:111... Sistema de financiamento;222... Sistema de informao;333... Sistema de preo. Financiamento como sabemos, o sistema de crdito usado intensivamente nos negcios.

    Muitas empresas no existiriam sem esse sistema. Sistema de informao uma empresa progressiva faz uso total de todas as informaes

    disponveis no mercado. Caso contrrio seria muito desastroso em um mercado altamentecompetitivo. Infelizmente muitas das informaes no so imediatamente disponveis. necessrio um esforo extra para a obteno dos dados necessrios. Entre as informaes podemos considerar como mais importante: o tamanho, localizao e caracterstica domercado para seu produto. Dever saber tambm alguma coisa sobre o consumidor: quemele , suas caractersticas, suas necessidades, hbitos de compra, preferncias, etc.

    Sistema de preo entre as mais complexas e difceis decises que o executivo de marketingdeve fazer esto aquelas referentes a preo. O preo tem uma participao da demanda deum dado produto, porm depende da natureza do produto, e o consumidor, na maioria dasvezes, est muito mais preocupado com a qualidade do que com o preo. Produtos bastantesimilares tm a tendncia de ter preos idnticos, porm, quando o produtor capaz deconseguir uma diferenciao em seu produto, tem maior liberdade na composio do preo.Uma infinidade de fatores influenciam na determinao de um preo no produto. Enter osmais importantes est a distino entre produtos. Quanto mais diferente um produto, maiorser a flexibilidade na poltica de preos. Um outro determinante o fator promoo. Odesenvolvimento de uma aceitao do produto por parte do consumidor acarreta custos, e opreo dever ser suficiente para absorver estes custos. A escolha do meio de distribuio um terceiro fator que afeta a poltica de preo. Se o produtor vender diretamente seusprodutos, o custo de distribuio ser diferente do que se ele optar por um intermedirio, e,consequentemente, seus preos podem variar.

    Funo Pessoal ou Recursos Humanos

    Os recursos humanos so importantes para a nao e bsicos para a operao de umaempresa. O componente humano no o nico recurso utilizado em um negcio, porm permitea utilizao e administrao dos demais recursos.

    O nmero e a qualidade dos empregados so influenciados diretamente pelo tamanho,composio e caracterstica da populao e de forma mais direta pela fora de trabalho

    economicamente ativa.

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    A organizao formal do Departamento de Pessoal e sua posio na empresa tendem avariar de empresa para empresa. Os fatores tais como tamanho da empresa, tipo de produto,importncia da afiliao do indivduo na empresa, know-how utilizado na produo so os queinfluem diretamente no tamanho e na posio da funo pessoal na estrutura da organizao.

    A administrao de pessoal vista como um sistema global se inter-relaciona com outrossistemas dentro da organizao: financeiro, produo, marketing, etc.

    Deve-se ver o sistema de pessoal dentro da organizao como sendo tanto da linha como dostaff.

    Como responsabilidade de linha podemos justificar por: organizao e manipulao deindivduos no trabalho, de forma a obter a maior possibilidade de realizao intrnseca, com omximo de eficincia individual e para o grupo.

    Como staff pode-se dizer que h trs tipos bsicos de atuao do sistema:111... Conselhos para opinar sobre determinado problema;222... Servios para dar assistncia;333... Controle observar o desempenho das relaes do trabalho.

    A responsabilidade da administrao de pessoal no pode ser cumprida sem aparticipao em maior ou menor grau das demais funes organizacionais. Por esse motivo aadministrao de pessoal interage em todos os nveis de organizaes.

    Anlise da abordagem sistmica de pessoal

    Para alimentao do sistema, contamos com os inputs, que so as polticas de pessoalque a empresa deve adotar. Essas polticas so diferentes de uma empresa para outra, poisexistem certos fatores que fazem com que cada empresa defina sua prpria poltica.

    Se no houvesse fatores que diferenciassem a administrao de Recursos Humanosentre empresas, poderamos pesquisar o timo modelo, obtendo assim a melhor receita de comodosar as funes da administrao de Recursos Humanos para todas as empresas. Infelizmente,h fatores externos ao modelo que criam diferenas muito importantes entre as empresas,fazendo com que cada empresa requeira um tipo de soluo, sendo consequentemente, a soluotima para certa empresa bastante diferente da soluo tima para outra empresa.

    Os principais fatores de diferenciao da poltica de pessoal so quatro:111... Diferenas entre ambiente empresarial;222... Diferenas entre objetivo empresarial;333... Diferenas entre tecnologias empregadas;

    444... Diferenciao de mercado de mo-de-obra.O tipo de empresa e sua localizao vai definir o ambiente de atuao dessa empresa e

    isso faz com que ela se diferencie em termos ambientais.Outra diferena a dosagem dos resultados pretendidos, que so traduzidos como

    objetivos. Podemos expressar esses resultados em termos de atitudes, atividades e iniciativa.Uma firma de auditoria, por exemplo, depende muito da atitude de seus funcionrios, enquantoque a maioria das empresas industriais depende mais do nvel de atividade. Uma empresa depesquisa depende das suas pesquisas, depende dos seus pesquisadores terem atitude e iniciativamuito mais desenvolvidas do que suas atividades.

    As diferenas de tecnologia so importantssimas, pois refletem a natureza das tarefas aserem executadas. O termo tecnologia tem uma conotao muito ampla. Para ficar apenas comos aspectos mais peculiares administrao de pessoal, pode-se mencionar trs aspectos parciaisda diferena de tecnologia: o tempo necessrio para treinar um novo empregado, o temponecessrio para saber se houve acerto ou erro ao selecionar determinado empregado e o custorelativo da mo-de-obra em relao ao custo total.

    O tempo de treinamento como fator de diferenciao entre polticos de pessoas deempresas exerce efeito fcil de entender: tempo de treinamento necessariamente longo emvirtude da tecnologia usada leva a maiores cuidados, no recrutamento e seleo, para que nosejam treinadas pessoas inadequadamente.

    ProcessoDentro do processo esto agrupadas todas as atividades da funo pessoal, subdivididas

    em cinco grandes grupos, que so: emprego, desenvolvimento, utilizao, reconhecimento emanuteno.

    Emprego

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    Grupo de atividades que se preocupa com a procura e obteno dos recursos humanosnecessrios organizao. As atividades desse grupo so:

    aaa))) Determinao das necessidades ou planejamento da mo-de-obra processo que inclui previso, desenvolvimento, implantao e controle, pelo qual a empresa assegura ter onmero e o tipo certo de funcionrios no lugar certo, na hora certa e fazendo coisas para asquais eles so economicamente viveis. Planejamento de recursos humanos no simplesmente previso da demanda e oferta. Isto no apenas um problema que envolve

    planejamento de carreira individual, treinamento pessoal e autodesenvolvimento. Para sereficiente, o planejamento de mo-de-obra deve focalizar no somente pessoas envolvidas,mas tambm as condies de trabalho e relacionamento no trabalho. Deve definir polticasbem como os programas de administrao de pessoal.

    bbb))) Recrutamento e externos sendo o recrutamento externo ou de externos o processo de obterindivduos que se candidatassem a participar da empresa, a deciso que cabe nesta camadado sistema global quanto nfase a ser dada na sua execuo. Pode-se decidir por umapoltica de recrutamento extremamente simples, ou por uma nfase enorme nesta funo, oupor qualquer situao intermediria entre extremos.

    ccc))) Recrutamento de internos o processo de aproveitamento da mo-de-obra j existente naempresa para ocupar cargos vagos. Esse recrutamento pode significar uma promoo ouuma simples transferncia de cargos.

    ddd)))Seleo como a seleo uma continuidade do processo de recrutamento e consiste no atode escolher dentre os elementos recrutados aquele que mais se enquadra nos requisitos docargo, ou seja, aquele que ser admitido para ocupar o cargo vacante, a deciso aquicontinua sendo a nfase a ser dada na execuo. Pode-se utilizar mtodos complexos paraselecionar um indivduo ou mtodos to simples que cheguem a ser quase empricos.

    DesenvolvimentoQue se preocupa com o aumento da qualidade da mo-de-obra e a melhoria do

    desempenho individual.

    aaa))) Avaliao e desempenho processo pelo qual o empregador mantm o acompanhamento do

    indivduo no trabalho. Na avaliao de desempenho verifica-se alm do desempenho tcnicodo indivduo, o comportamento do mesmo no ambiente de trabalho, quer como indivduo,quer como grupo.

    bbb))) Treinamento - o treinamento na organizao consiste no conhecimento adicional que dadoao empregado com a finalidade de auxili-lo no desempenho de sua tarefa e traz-lo o maisprximo possvel das habilidades que o cargo exige.

    ccc))) Promoo promoo a oportunidade que o empregado tem para progredir. Umapromoo acarreta a mudana de um cargo para outro, que melhor em termos de posio eresponsabilidade, e , s vezes, salrio.

    ddd))) Transferncia apenas a mudana de tipo de trabalho, sem contudo, caracterizar umatransferncia. Isso pode fazer parte do treinamento do indivduo para cargo de chefia.

    Utilizao a aplicao direta da mo-de-obra, ou seja, o indivduo em contato direto com o seu

    trabalho.

    aaa))) Medida de eficincia a eficcia individual deve ser definida em termos de produto, e node insumos, mais por aquilo que ele alcana do que por aquilo que ele faz, ou seja, ele eficaz medida que alcana os objetivos de seu cargo.

    bbb))) Medida de eficcia o processo de medir o grau de produtividade no sentido mais amplo,ou seja, considerando tambm dimenses no quantificveis. As decises mais importantesdas funes acima so as de determinao dos parmetros de medida de eficincia e eficciado indivduo, de modo que os resultados dem informaes adequadas para a definio dapoltica de benefcios, promoes, demisso, etc.

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    ccc))) Aplicao de normas normas e regulamentos so definies de diretrizes que iro conduziro comportamento do indivduo na organizao. A aplicao dessas normas e regulamentosprocura inibir atitudes que prejudiquem a organizao e seu ambiente de trabalho, definindoas obrigaes e os direitos, individuais e do grupo.

    ddd))) Desligamento desligamento quando o indivduo deixa a organizao voluntria ou

    involuntariamente. O processo involuntrio feito pela aplicao de normas e regulamentosda organizao. O voluntrio definido pelo empregado partir do momento que sedesinteresse pela atual organizao.

    Reconhecimento a recompensa, de forma monetria ou no, dada ao indivduo pelo seu trabalho.

    aaa))) Estudo de cargo consiste na coleta, anlise e avaliao das tarefas de um cargo. Aavaliao de cada tarefa ser em relao s habilidades, educao, responsabilidade erequisitos fsicos requeridos.

    bbb))) Estudo de salrios consiste em algumas atividades referentes aos salrios da empresa, taiscomo pesquisas sobre salrios, avaliao atualizada dos salrios da empresa, determinao

    de taxas de aumento etc. algumas dessas atividades so contnuas para a manuteno doprocesso.

    ccc))) Benefcios no h uma definio rgida para benefcios, porm consideraremos comosalrio direto. Exemplo: frias pagas, assistncia mdica e hospitalar, planos de penso,seguros em grupo e individual, programas de recreao, financiamento de treinamento, etc.

    Manuteno a preocupao com um bom ambiente de trabalho, tanto em condies fsicas como

    humanas.

    aaa))) Orientao tem por objetivo fazer o empregado sentir-se a parte da organizao e conhecerqual o seu papel como membro dela e qual a misso da empresa.

    bbb))) Aconselhamento os problemas individuais do empregado so discutidos e ratados por umconselheiro. Para esses casos so utilizadas tcnicas de aconselhamento para auxiliar oindivduo a superar problemas de ordem moral, emocional, etc.

    ccc))) Higiene e segurana consiste em dar aos empregados o melhor tratamento e as melhorescondies fsicas de trabalho e proteo individual. A empresa deve estar sempre atenta asnecessidades dos empregados, no que concerne melhoria do ambiente fsico.

    ddd))) Comunicao em grandes organizaes, onde pouca ou nenhuma comunicao tem lugarentre gerentes e empregados, o empregado no sabe muito sobre a organizao em termos de presente e futuro. Estar sempre atualizado ajuda a satisfazer as necessidades bsicas desegurana e aceitao: se a empresa no mantm seus empregados informados, poderosurgir rumores ou boatos falsos e exagerados. Decises sobre um programa dedivulgao da empresa para os prprios empregados e procurar aumentar a interao entreos subsistemas organizacionais devem ser a preocupao dessa funo.

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    XXX... reas Funcionais na Consultoriaem Informtica

    Aqui neste captulo, descreveremos como funcionam todas as reas funcionais queconstituem a Consultoria em Informtica.

    Funo Produo

    A funo de Produo da Consultoria em Informtica bastante diferente do modeloexplicado anteriormente, pois nossa empresa no se trata de uma empresa que fabrica bens e simpresta servios, com objetivo de continuidade desta prestao de servio.

    Esta rea se divide nas seguintes partes:

    Consultoria

    Esta diviso ou setor da rea de produo tem a funo de aps um Contrato de

    Prestao de Servio entre o cliente e a nossa empresa. Os Consultores so deslocados at aempresa do cliente com as seguintes funes levantamento das rotinas da empresa, verificaodas maiores dificuldades, estrutura dos equipamentos e rea de informtica da empresa, entreoutras funes necessrias para o processo de Consultoria.

    Os Consultores tambm tem a funo de acompanhar os usurios aps a implantao deum software para auxili-lo na sua operao e funcionamento.

    Aps o levantamento dos dados feito umRelatrio Tcnico onde este enviado para odepartamento de vendas para preparar uma proposta de software que atenda as necessidades docliente e uma outra cpia enviado para os diretores da empresa para tomarem consentimentodos dados levantados.

    Implantao de Software

    Este tem a funo de implantao da ferramenta ( software ) adquirida pelo cliente paraauxili-lo em suas funes, os consultores desenvolvem as rotinas de treinamento dos usuriosque utilizaro estas ferramenta, auxiliam na preparao das informaes que sero inputadas nosoftware, definio dos principais cadastros do software com os diretores e gerentes, visandoatend-los nas informaes que sero geradas pelo software.

    Suporte Tcnico

    Este o setor que d apoio para os dois primeiros este encumbece de quando algumcliente tiver alguma dvida ou necessitar de auxlio em alguma rotina, este atendido por algumconsultor que conhea a rotina daquela rea que o cliente tem dvida.

    Neste setor todos devem estar em grande comunicao e deve existir o mais eficiente

    Funo Financeira

    A Funo Financeira na Consultoria em Informtica basicamente tem as mesmas tarefasdos demais tipos de empresas, pois tambm tem o objetivo de manter fundos suficientes paramanter o negcio em operao, bem como as mesmas funes desta funo, ou seja, a deciso deinvestimento, a deciso de distribuio dos lucros e a de financiamento.

    Os cuidados que esta funo deve ter um maior controle do faturamento das horasaplicadas pelos consultores em visitas aos clientes e o faturamento do Contrato Mensal cobradodo cliente, que lhe d o direito ao suporte tcnico, reciclagem do pessoal, clnica de dvidas,entre outros servios oferecidos, e a verificao das datas de vencimento dos contratos ereajustes dos mesmos.

    Manter um controle dos contratos ativos com os fornecedores de softwares para poderfazer os devidos repasses dos valores dos softwares vendidos pela nossa empresa.

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    XXXIII...

    Funo Marketing

    Como na funo financeira nossa empresa atua como as demais organizaespreocupando-se com as mesmas atividades: localizar e medir a demanda, traduzir essa demandaem produto, venda nossos produtos e servios e distribuio.

    Fatores importantes que podemos citar da nossa empresa uma equipe de telemarketingentrando em contato com diversos clientes por dia oferecendo nossos servios.

    Em publicidade h um forte investimento em revistas especializadas na rea deinformtica, tambm um investimento em manter um site na internet apresentando nossaempresa e os seus servios.

    Este departamento tambm est incumbido de realizar o processo agendar asdemonstraes dos softwares para as empresas que ficaram interessadas pelos nossos produtos eservios.

    A assistncia ao cliente data atravs de um Contrato de Manuteno dos Servios quepode ser opcional ou no assinado na contratao dos servios, esta assistncia personalizadapara cada cliente conforme sua necessidade.

    Funo Recursos Humanos

    Nesta funo a maior dificuldade que encontramos no mercado encontrar pessoalqualificado para atuar junto a nossa equipe.

    Os futuros candidatos a algum cargo em nossa empresa so altamente avaliados noconhecimento do assunto, como do conhecimento em informtica e um dos fatores que pesamnesta avaliao destes candidatos como eles se relacionam com as pessoas pois estaro emcontato freqente com os colaboradores dos clientes.

    Este departamento tambm conta com consultores externos para executaremdeterminados servios especficos em alguns dos clientes, por tempo determinado.

    Todos os consultores so avaliados freqentemente e conforme sua avaliao verificado a necessidade dos mesmos em serem novamente treinados para corrigir as suas

    deficincias.Como compensao os que tiverem maior desempenho em suas funes serorecompensados sendo enviados a participarem de novos treinamento de outros assuntos ouassuntos de sua escolha para melhorar os seus conhecimentos.

    Concluso

    Conclumos que a Consultoria em Informtica est inserida no mercado numa etapa decrescimento com uma demanda maior que a oferta, ou seja, no existem muitas empresas com profissionais especializados que desenvolvam este tipo de atividade. Com isso, identificamosesta fatia do mercado, a qual pretendemos explorar atravs da abertura de uma empresa que

    supra essa necessidade ofertando servios para as oportunidades emergentes.

    Abordamos o desenvolvimento do negcio, definindo a misso, os objetivos, aspolticas, a estrutura organizacional, as reas funcionais e firmamos ainda mais a nossa intenode atuarmos neste mercado de servios, pois ao longo do desenvolvimento deste estudo pudemosperceber que este mercado realmente promissor, uma vez que estamos numa fase de transioentre a era do produto e a era dos servios.

    Pretendemos adequar a nossa organizao s necessidades que surgiro nessa nova era,sendo que a principal preocupao da empresa com a administrao, sendo assim, ela contribuircom o desenvolvimento tecnolgico e organizacional das empresas.

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    Bibliografia

    MAXIMIANO, Antnio Cesar Amaru Introduo AdministraoEditora Atlas

    KWASNICHA, Eunice Lacava Introduo AdministraoEditora Atlas

    Autor: [email protected]

    Documento gentilmente cedido pelo prprio autor.

    www.sti.com.br

    25GLOBAL Consultoria & Servios Ltda.

    mailto:[email protected]://www.sti.com.br/http://www.sti.com.br/mailto:[email protected]