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  • 8/20/2019 ABC N 284 Compact

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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Segunda-feira, 23 de Novembro 2015 Ano VI N.º284 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    Visto de visitante

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

    PORTUGA

    MAIS PERT

    LISBOA E PORTUGAL AINDA À ESPERA!-Decisivas próximas horas  16/17

    Trudeau e Obamade “braço dado”?  5

    KARMA BANDA   15

    Sporting afasta Benca

    Stella Marisem bom andamento 

    Centro CulturaPortuguêsde Mississaug“cresceu”mui

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    Não há duas sem 3... ?

    Duas Câmaras “unidas”: Brampton e Ponta Delgada Maestro José Rodrigues, o grande vencedor da noite

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    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves

    (Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

    Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

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    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    Pedro Jorge Costa B. de Barros [email protected]

    O impasse político em Portugal está a gerar uma crise que revela algunsdos principais problemas que afligem, e sempre afligiram, o país. Muitossão os contribuintes mas no geral todos os apontam a uns poucos. Na verdade é curioso ver criticar quando os críticos dev iam ter a consciência

    de que eles próprios ou ajudaram ou nada podem fazer para melhorar asituação.Desta vez, o que se discute é que a ala esquerda do parlamento está aimpedir que o partido mais votado mas em minoria forme governo.Como eu tinha antes defendido, a democracia não é um sistema simplesde governo. Pelo contrário é bem complexo, e exige, acima de tudo, queos cidadãos de um país tenham a cabeça fria e alinhada. Importante étambém compreender que, em democracia, o sistema e as pessoas sejamsoberanas; e que os partidos políticos sejam apenas objectos que podemser substituíveis.Neste ponto começa um grande problema. Pois o Presidente da Repúbli-ca Portuguesa pertence a uma geração de pessoas que acreditam que ospartidos políticos são bastiões da democracia. Isso é uma tolice e é errado.

    Quando se vota deve-se votar em ideias e no que acreditamos, e não votarpor acharmos que devemos lealdade a um grupo.Seguindo este tema e criticando todos os partidos da esquerda; é bom queas pessoas saibam que o PS em tudo o que e stá a dizer pouco varia do PSD.Em questões de fundo apenas anda à volta da questão para não ter de falaro que pensa. Em relação à esquerda mais radical, esses deveriam saber queo que propõem não é possível a um país como Portugal e que rendo insistirapenas estão a enganar as pessoas. O governo esses ou ficam ou saiam aficar na mesma nada se resolve.O verdadeiro problema é que o país tem uma fraca cultura democráticae partidos pouco desenvolvidos. As novas gerações ou ficam no sistema,ou se retiram, ou imigram. Este é o momento das pessoas acordarem e verem que estão a ser enganadas por todos. Apetece pedir aos jornalistasque façam o seu papel e que a informação circule e as pessoas se eduquem.

    ATÉ PARA A SEMANA!

     

    23 Novembro 20152 . Nossa Gente

    *Candidato à Presidência daRepública diz aceitar de bomgrado todos os apoios que lhe

     venham a ser dados. E admite vencer a corrida a Belém à pri-

    meira voltaComo conta o “Diário de Notí-cias”, Marcelo Rebelo de Sousa

     voltou a afirmar-se um candi-dato independente à Presidên-cia da República, um dia depoisde o líder do PSD ter deixadoentender, em entrevista à RP,que o partido lhe dará o apoiona corrida a Belém no próximoConselho Nacional em dezem-bro.“Eu já tive ocasião de dizer que a minha candidatura é inde-pendente, está aberta a todos os apoios que venham a surgirou não, não pede apoios e, portanto, não me cabe a mim de-cidir aquilo que partidos, movimentos, grupos, pessoas pen-sem acerca das presidenciais e dos apoios que devem dar ounão”, referiu. Mas reconheceu que esse apoio é bem-vindo.

    Apoio é bem-vindoMarcelo Rebelo de Sousa comentou que “há uma diferen-ça grande entre as eleições presidenciais e as eleições parla-mentares, entre um presidente e um líder partidário”, peloque “não há que confundir as duas coisas”. À pergunta se talapoio fortaleceria a sua candidatura, o social-democrata res-pondeu que a candidatura é “forte por aquilo que se propõefazer, em termos nacionais, independentemente dos apoios”.Entretanto, Paulo Portas também estará disponível para daro apoio do CDS ao único candidato que é de centro-direi-ta. Pelo que estariam reunidas as condições para a coligaçãorespeitar a aliança que celebrou e que também contemplavauma candidatura à Presidência comum aos dois partidos.

    Já sobre a sondagem do Expresso segundo a qual Marcelolidera as intenções de voto nas presidenciais mas sem conse-guir os necessários para vencer à primeira volta, o candidatomostrou-se confiante de que vai ser bem-sucedido. “Penso

    que todos os que se candidataram a candidatos acreditam, nofundo, no mais secreto do seu coração, que têm uma hipótesede vitória, senão não se candidatavam. O que seria naturalé que todo o candidato dissesse “eu candidato-me para ga-nhar” e o que seria anormal é que houvesse um candidatoque dissesse eu “candidato-me para perder””O antigo líder do PSD falava aos jornalistas antes de um en-

    contro com dirigentes da Confederação Nacional dastuições de Solidariedade (CNIS), que sucedeu a umque este organismo teve com a candidata presidencialde Belém.Repetiu que quando era comentador político “estava cotamente convencido de que estas eleições iriam ser dec

    à segunda volta”, mas agora, perante as sondagens codas, admite que possa ser à primeira volta. “Eu fazia a num contexto de uma realidade e hoje estou a olhar psondagens que retratam outra rea lidade”, justificou.

    Belém: vitória à 2ª voltaambém na CNIS, a candidata presidencial Maria de disse estar convencida de que vai ganhar as eleiçõesdenciais numa segunda volta, considerando ser “a mais bem preparada”. Segundo a sondagem do Exprantiga ministra de António Guterres aparece em selugar, seguida por Sampaio da Nóvoa, mas a uma grantância de Marcelo Rebelo de Sousa.A candidata reiterou que está nestas eleições, marcada24 de janeiro, para vencer. A ex-presidente do PS acresque tem “a energia, a capacidade e a vontade mobilizno sentido de contribuir para que Portugal e os porturesolvam muitos dos seus problemas estruturais”. Qucampanha, Maria de Belém antevê “uma oportunidadtástica para que os portugueses analisem bem o perpessoas que se candidatam a esta função”.“A democracia exprime-se através das escolhas na altueleições e os candidatos devem manifestar as suas poas suas ideias e devem sujeitar-se ao escrutínio dos eleé isso que estou a fazer”, adiantou.

    Marcelo quer ser independentMesmo com o apoio da Direita

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    Haverá Futuro

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    EDITORIAL Entre nós, há quem tenha vivido integrado em lutas de terrorismo.Aí se aprende que o terrorismo só se combate com... terrorismo!Naturalmente que os Países-Países – constituintes das organizaçõesinternacionais – não alinham nesta defesa.Assim sendo, há duas ou três coisas que se podem fazer para levar

    de vencida essas forças do mal. Directa ou indirectamente, Paísescomo os Estados Unidos, a Rússia, e até a França – deixaram, comou sem vontade, cair nas mãos dos terroristas de hoje enormes con-centrações de armas e munições. Armas e munições que estão hoje

    a alimentar essas guerras. Armas e munições que não são nem po-dem ser fabricadas pelo chamado Estado Islâmico. E enquanto não

    formos capazes de parar estes fornecimentos... estará cada vez maislonge a paragem da sangueira e dos morticínios.

    Não sabemos é se teremos gente – mesmo nos países que citámos –interessada em acabar com a guerra assim.

    As notícias surgem agora, face aos acontecimentos que dilaceraram

    Paris. Segundo, algumas, Putin está a favor de uma coligação anti-terrorista... e Obama é contra. Para o líder russo há até a ideia de játer defendido a tal coligação, na celebração dos 70 anos da ONU.

    Para Obama, o que está feito... está feito. E o seu País vai continuara lutar, à sua maneira, defendendo, até, tratar-se de um erro enviar

    grandes quantidades de tropas para a Síria.

    Combatero terrorismo?

     António Pedro CostaPonta Del  gada

     A hipocrisia ocidental

    A intervenção militar que existe hoje é tão fraca que odente comemora a morte de um único militante comhadi John, como se fosse uma grande vitória.Por outro lado, estes ataques em Paris estão a despoletdebate público sobre o perigo de terroristas islâmicos ssarem por refugiados para entrar na Europa, mas os a

    dos na França não devem ser usados como justificaçãocriar hostilidade contra os migrantes que fogem de ge perseguições.O Presidente francês disse que será implacável contra opados pelos atentados no seu país. No entanto, a sua efisó será possível se isso significar mais empenho miliOcidente, incluindo da Rússia, não apenas nos momemotivos, com esforços conjuntos e concertados, o queacontecer, continuaremos a assistir ao extermínio impde cristãos e dos que não aderem ao radicalismo e medestruição de uma cultura milenar, património da hudade, que tem sido devastado, sem dó nem piedade, seas potencias ocidentais se preocupem verdadeiramentInfelizmente os interesses económicos ocidentais, por sobrepõem-se aos interesses da pessoa humana e é assise permite e aceita a venda de arma e a compra de peaos terroristas a preços convidativos, com 70% de des

    relativamente aos custos do mercado, permitindo aos ais proverem-se de financiamentos para os seus tremintentos contra a humanidade.Importante tem sido a posição do Presidente da Rússtem sido determinante, na luta contra o extremismo nae os outros países devem tomar consciência de que o tismo só se pode combater com o envolvimento de todSerá que será desta?

    Na noite de sexta-feira, dia 13 de novembro, viveu-se nomundo ocidental como que a reedição do 11 de setembroe desde a II Guerra Mundial que a França não sofria umaagressão armada de tal barbárie, em múltiplos atentados queo Estado Islâmico reivindicou de imediato.Não foi apenas Paris ou a França que tremeram, mas todos ospaíses ocidentais, dado serem zonas vulneráveis aos ataquesterroristas, pois mesmo dentro das suas fronteiras pululammuitos dos simpatizantes do islamismo radical.

    Este ataque lança de novo o debate na Europa sobre a liber-dade de circulação, as políticas de integração, a luta contra oterrorismo, o que pode fazer de novo fazer subir os extrem-ismos na velha Europa, como se pode constatar pelo climaemotivo vivido nestes países que temem pela segurança dosseus cidadãos.Não basta a França retaliar e atacar o Estado Islâmico, nem oPresidente François Hollande dizer que o país está em cho-que e em guerra, com os atentados terroristas, garantindomais uma vez que a França será capaz de resistir a todas asprovas, se depois tudo volta à mesma, depois de passar al-gum tempo e a vida voltar à normalidade.O Santo Padre colocou o dedo na ferida e disse claramente“Não se esqueça a hipocrisia dos poderosos da terra quefalam de paz, mas, secretamente, vendem armas”. Falou de-sassombradamente sobre a situação na Síria e não hesitouem denunciar a hipocrisia de alguns líderes.

    Sim, como é que o Estado Islâmico consegue armas e montarum autêntico estado com hierarquia perfeita, comunicaçõessofisticadas, auto-sustentar-se, sem o apoio sub-reptício dealguns estados? Este grupo terrorista controla vastas áreas daSíria e do Iraque e o Ocidente há muito sabe das intençõesassassinas do grupo, por que os ataques continuam, cada vezmais horrendos, sem à partida se conseguir derrotar o Esta-do Islâmico e reduzir a sua capacidade de espalhar o terrorna Europa.

    Para alguns é capaz de ser melhor continuar. Até porque em ras mais ou menos abertas, há necessidade de mais armas e, pde mais “carne para canhão...”Após o choque, vem-nos à memória os jardins do Vaticano, a 8 de junho de 2014 se realizou a invocação pela Paz. Aí e

    ram presentes, além do Papa Francisco, o presidente de Israemon Peres, o presidente do estado da palestina Mahmoud Adiversos líderes religiosos. Como que por milagre… oraramconjunto.

    A 12 de janeiro deste ano, o Papa Francisco inequivocam

    apontava a falta de Paz no mundo e proferia: “O fundamentareligioso, ainda antes de descartar os seres humanos perpetr

    horrendos massacres, rejeita o próprio Deus, relegando-O a pretexto ideológico.”

    No domingo... no domingo, hárazões e mais razões para olharos Jornais. Sobretudo para sa-bermos o que se passa em nossoredor. Aqui e além, onde a nos-sa mente chega e pode efectuar“banhos” de conhecimento.

    Notícias simples. Mais ou me-nos simples. Como aquelas quedizem, por exemplo, que a taxade ocupação por quarto, na ho-telaria açoriana, aumentou emSetembro... a dar como que um“rebuçado” gostoso a quantosestiveram, muito tempo, a per-der.

    Notícias simples. Como aquelaque nos diz que Maria de Belémacredita que vencerá as Presi-denciais, numa segunda volta.Agora que já há data e candida-

    tos para a sucessão de CavacoSilva... lógico que começam assondagens a atirar com Mar-cello Rebelo de Sousa lá paracima... mas a deixar aquela can-didata num confortável segun-do lugar.

    Notícias. Simples algumas. rá-gicas outras. Moralizadoras –ou moralizadoras devendo ser– aquelas que nos dizem que,em França, as lojas comerciaissuspendem (pelo menos sus-pendem...) a venda de armas debrinquedo. Uma tomada de po-sição que valeria a pena seguirem todo o mundo.

    Sim, porque aos meninos detenra idade, é importante en-cher a cabeça e o entusiasmocom outro estilo de ser e deestar e não com armas. Eles,na tenra idade, copiam e guar-dam... na memória certas cenase “artefactos”...

    Notícias. Algumas dramáti-cas. A encher-nos até a cabeçae o coração de medos muitos.Como aquela que nos diz quena Bélgica – até aqui uma Mo-narquia segura e pacítica – Me-tro e centros comerciais estãofechados e os jogos de futebolforam cancelados. udo com re-ceios de eventuais ataques pare-cidos com os que aconteceramem Paris, na França.

    E de página em página, de Jornalem Jornal, chegámos à informa-ção de que a ONU autoriza to-das as medidas – todas mesmo...– contra o chamado Estado Is-lâmico. Os extremistas, de umlado, a obrigar o mundo a unirfileiras na defesa da vida. Os ex-tremistas a semearem o pânicoum pouco por todo o mundo.As notícias que manueseamos.Nós e os demais orgãos de In-formação. Notícias que vale apena ler e sobre as quais valea pena meditar. Até porque omundo – o nosso mundo – pa-rece estar em ebulição perma-nente.

      Material Editorial .23 Novembro 2015

    Quem perdeu... ganhou!Esta coisa da Política mexe, de facto,com todos nós. Mesmo que pareçaque não... a vida do dia-a-dia dos po-

     vos é comandada pelos políticos e por

    aquilo que, directa ou indirectamen-te, é manejado por eles.E o que é facto é que nós, no Canadá,estamos em boa posição para ano-tar que problemas e situações são,de uma forma geral, impulsionadospoliticamente. Por cá, vimos, aindahá pouco, o Povo a actuar, “ruando”,por eleições, um Governo que es-tava no poder sensivelmente há dezanos. E que, no exercício do Poder,tomou atitudes que, eventualmente,não agradaram. E como não agrada-ram... o Povo deu a vitória eleitoral efolgada (por maioria) a um Partidoda oposição e que estava arredado doPoder, já há uns tempos.Em Portugal, visivelmente, aconteceuo contrário.

    Aos Partidos que estavam no Poder – eque o exerceram, aqui e além, com lai-

     vos do “quero, posso e mando” – achouo Povo que deveria continuar a confiar.

    Ainda que com certos avisos traduzi-dos, até, por menos deputados que ti-nham anteriormente.udo bem. Em ordem que nem semprese entende, talvez. A coligação chama-da de direita ganhou as eleições, masestá agora a perder para o Partido commenos votos expressos mas a poder ar-quitectar uma maioria parlamentar àesquerda.A Política a funcionar. O Povo a dizer oque quer, num lado (o Canadá). O Povoa dizer o que quer, no outro (Portugal),mas sem acautelar verdadeiramente apossibilidade de fazer cumprir os seusobjectivos.udo visto, vamos continuar a ver o Ca-nadá a prosperar. Nas mãos do timonei-ro escolhido. E estamos a ver Portugalem riscos de ser governado por quem

    perdeu as eleições, mas tem a hide fazer alinhar, ao seu lado, umnúmero de braços no ar, a dizer “sdecisões do Partido que pode, a

    de agora, vir a ser Governo.Esta manhã, alguém dizia, em hemiciclo, ao indigitado primeinistro. António Costa vai “cair alto quanto o que se quis guindque para tal o povo o elevasse” possível que isso aconteça pelasdos partidos que agora o apoiamPaulo Portas, acusando o líder lista de querer antes ser “primernistro por uns tempos do que líoposição toda a vida”.A Política a comandar tudo. E há quem diga, às vezes, que nãopena votar! E ainda há quem pena Política é só e apenas... para os cos. Como dizia alguém – tambélítico – “olhe que não... olhe que A Política é mesmo para todos nó

    “Ontem” dissemos...

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    23 Novembro 204 .  Canada em foco

    Esperava-se isso? Decerto que sim. Os economistas de um e dooutro Governo, decerto que lá terão as suas razões para levar a caboeste género de... indicações. Mas a verdade é que o governo rudeauestá a dizer que os livros federais herdados dos conservadores vãoatirar com mais uns quantos biliões para o défice. Mais do que oesperado, insiste-se, numa nota de Andy Blatchford, Te CanadianPress..Previsões mais sombrios do novo governo estimularam os críticosda oposição a tentar perceber que partes da plataforma os liberaispretendem abandonar para satisfazer os seus compromissosorçamentais.

    Para já, o ministro das Finanças Bill Morneau foi dizendo que ogoverno vai cumprir a sua promessa de equilibrar as contas dequatro anos a partir de agora - antes das próximas eleições - apesardo ambiente econômico mais fraco e dos obstáculos fiscais maisíngremes.

    Para chegar lá, o governo terá de lidar com uma linha de base fiscalatualizada nos 6 biliões por ano menor do que as previsões contidasno orçamento de abril, dos conservadores. Por exemplo, o superávitde $ 2,4 biliões para 2015-16 - incluindo 1 bilião reservado paracontingências - projetado em abril pelos Conservadores é agoracalculado ser um déficit de 3 biliões.Morneau, no entanto, não foi tão claro quando perguntado se osdéficits anuais projetados pelos liberais nos próximos anos poderiair acima do limite de 10 biliões, que o partido prometeu. “Eu achoque é ainda muito cedo para eu responder à sua pergunta e paralhe dar detalhes,” disse Morneau a repórteres quando perguntadose a perspectiva mais sombria poderia aumentar déficits projetadosanuais do partido acima da marca de 10 biliões.

    Ministro Morneau fala em “ponto de partida”Morneau disse que os números divulgados, na sexta-feira, são umponto de partida e insistiu que o governo pretende manter os seuscompromissos de campanha. “Aspiramos a satisfazer todas essasmetas”, disse Morneau, um político ainda novato que disse, desdelogo, ser apenas o seu 16º dia como ministro das Finanças.

    Durante a campanha eleitoral, os liberais de Justin rudeauprometeram relançar a economia e criar empregos por meiode cortes de impostos para os assalariados de renda média e pordespejar biliões em infra-estrutura.Agora no governo, os liberais observam – como fizeram na sexta-feira - que as condições económicas se deterioraram desde oorçamento dos Conservadores, em abril, devido aos maiores gastose menores receitas. Funcionários do governo culparam uma certa visão mais negativa sobre os preços dos artigos gerais (commodities)teimosamente mais baixos, incerteza global e o desempenho muitofraco pela economia dos Estados Unidos no começar do ano.“Os riscos para as perspectivas canadianas permanecem enviesadasem sentido descendente”, disse, acrescentando que o crescimentoeconómico mensal melhorou ligeiramente nos últimos meses, apósuma contracção ao longo dos dois primeiros trimestres de 2015, oque é considerada como uma recessão técnica.A atualização, que vai sendo avaliada, também contém previsõesmédias feitas no mês passado por economistas do setor privado.

    O que pode agora ser feito?Em reação aos números atualizados, o deputado conservadorMaxime Bernier disse que os Liberais provavelmente serão forçadosa ajustar o seu plano - por déficits maiores do que o esperado, ocorte de programas ou Mexer nos impostos.“O que é que será possível fazer a partir de suas promessas eleitorais?”perguntou Bernier , para dizer que os Liberais construíram seuplano fiscal no entendimento de que o crescimento econômicotinha sido fraco, mas insistiu que no momento eles não sabiam aextensão dos obstáculos à frente.

    “Claramente, ninguém pode saber exatamente o que vai acoquando você começa a construção de uma plataforma”Morneau, que irá apresentar o seu primeiro orçamento doano.“Nós não sabíamos que haveria um desafio significativmercados accionistas chineses. Nós não poderíamos sabhaveria tantos desafios na Grécia. Nós não poderíamos spreço do petróleo. Então há sempre fatores que emos todosem conta. “E eu acho que nós precisamos de fazer agora é dolhada nesses fatores, os canadianos darem nota de comprde onde nós estamos... e usar isso como ponto de partida parserá o nosso orçamento em 2016.”

    Liberais não esperavam encontrarum défce como encontraram*Interessa agora ver se os Liberais podem levar a caboas suas promessas eleitorais

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      Canada em foco .23 Novembro 2015

    Tão amigos que nos somos...

    Obama e Trudeau de “braço dado”?

    Ora aí temos mais uma boa notícia. O Ca-

    nadá continua a ser um dos melhores países

    do mundo para iniciar e gerir uma empresa.

    Isto de acordo com um novo relatório do

    Grupo do Banco Mundial.

    A Great White North foi apenas classificada

    como a 14 no conjunto de 189 países. Isto

    face ao relatório mundial “Doing Business

    2016: Medição da Qualidade Regulamentar

    e Eficiência”. O Canada ficou em 13º no ano

    passado, ou seja, houve uma queda de um

    ponto. Mas a gerente do estudo, disse que

    essa queda não é nada para se preocupar.

    Uma forte reputação de estabilidade. “O ser

    “short” de mudanças dramáticas não sig-

    nifica nada para deixar cair um ponto ... é

    sobre a tendência de longo prazo”, disse Wa-

    lid Hejazi, um professor associado de negó-

    cios internacionais com Rotman School of

    Management na Universidade de oronto,

    numa entrevista por telefone com Yahoo

    Canadá.

    Enquanto houve pouca mudança significati-

     va na facilidade de fazer negócios aqui, mui-

    tos países em desenvolvimento implemen-

    taram reformas de negócios durante o ano

    passado, o que resultou na subida de ranking

    desses países. Por exemplo, Macedônia sal-

    tou de 30 no ano passado para seguir em

    frente do Canadá em 12º lugar desta vez.

    “Devemos comemorar países como a Mace-

    dónia fazendo bem, porque isso significa que

    nós podemos fazer o aumento do comércio

    com eles”, disse Hejazi, cuja investigação se

    centraria na competitividade canadiana, es-

    tratégias de negócios multinacionais e glo-

    balização, em entrevista por telefone.

    O Canadá não precisa de se sentir excessi-

     vamente ameaçado pelas economias emer-

    gentes, como nós têm sido conhecida como

    um lugar estável para fazer negócios e que

    não é susceptível de alterar.

    Algum espaço para melhorarSegundo o Banco Mundial, os dez melhores

    países para fazer negócios são: Cingapura,

    Nova Zelândia, Demark, Coreia (Rep.),

    Hong Kong (SAR China), o Reino Unido,

    Estados Unidos, Suécia, Noruega e Finlân-

    dia.

    odos os 189 países foram avaliados em dez

    pilares: abertura de empresas, obtenção de

    alvarás de construção, recebendo eletrici-

    dade, registo de propriedades, obtenção

    de crédito, proteção de investidores mino-

    ritários, pagamento de impostos, com

    internacional, cumprimento de contr

    resolução de insolvência.

    Se o Canadá quiser entrar no top ten, e

    guida, deve-se concentrar em melhor

    áreas que não classificaram muito bem

    mas como eletricidade e obtenção de a

    de construção.

    A recente eleição do primeiro-ministro

    gitado Justin rudeau poderia ajudar

    nadá nos rankings do próximo ano, d

    professor da Universidade de oronto.

    dança de um governo conservador lid

    pelo primeiro-ministro Stephen Harpe

    um governo liberal liderado por ru

    provavelmente, “suaviza nossa imagem

    nacional ... ele vai ser útil”, disse Hejazi

    Há conversas que duram um momento... ehá outras que, mesmo sendo curtas, podemser, de facto, para durar. Barak Obama eJustin rudeau estiveram, há dias, à conver-sa. Estavam na cimeira da PAEC e houve te-mas a saltarem para a conversa. emas que

     vão encher dias e mais dias da actuação dosdois Países.

    Logo de início, o presidente do Barack Oba-ma, disse que os Estados Unidos e o Cana-dá vão continuar solidariamente amigos eparceiros, tanto que em breve serão signatá-rios do PP, a Parceria rans-Pacífico, que

     vai, naturalmemte, competir com outrasparcerias e que tem pernas para andar. Aparceria, assinada em 5 de Outubro, foi umdos tópicos que o primeiro-ministro Justinrudeau e o presidente Obama discutiramna primeira reunião formal desde que ru-deau assumiu o cargo no início deste mês.Outros temas em foco: terrorismo, EstadoIslâmico, a economia, a fronteira, energia,clima, Síria e refugiados durante a conversa.

    Em relação ao Estado Islâmico, rudeaudisse que o Canadá vai fazer “mais do quea sua parte” e continua a ser um forte mem-bro da campanha contra o Estado Islâmicodo Iraque e do Levante.

    rudeau reiterou que o Canadá tem a ção de retirar os seus aviões de comba18, mas substituí-los por uma forçamais robusta de instrutores militares nreno no Iraque.

    Os dois líderes também discutiram gia na sequência da rejeição do Obamoleoduto Keystone XL no início destdizendo que ele tinha preocupações amtais sobre o que chamou transporte dsujo de Alberta através dos Estados Un

    Sobre a questão dos refugiados, rudObama estão na mesma página em refugiados sírios para os seus países, das preocupações de segurança que ram desde os ataques na França na sepassada, que mataram 129 pessoas.

    O presidente, de 54 anos, também cohistória de seu telefonema de felicitarudeau após sua vitória eleitoral. Odisse a rudeau que ele não tinha cabesalho quando assumiu o cargo há seteConversas de quase amigos. Conversade facto, parecem dar a entender quproximidade de vizinhos e toda estade quase conselhos do mais velho aonovo... pode ser como que uma faca dgumes: emos de saber escolher a mparte.

    Canadá continua a ser um dos primeiros paísea criar e gerir um negócio

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    23 Novembro 206 . Comunidades

    Grupo fez a apresentação ocial do CD no Pearson Convention Center, em Brampton

    Orfeão Stella Maris já canta “Pr’alémdo Atlântico”Na sexta-feira, o Orfeão Stella Maris apresentou o CD “Pr’além doAtlântico”, num lançamento oficial que contou, entre outras perso-nalidades, com a presença de José Manuel Bolieiro, presidente daCâmara Municipal de Ponta Delgada, Açores, e de Linda Jeffrey,presidente da cidade de Brampton, Ontário.Acompanhado por uma orquestra composta por músicos profis-sionais, o Stella Maris fez uma curta apresentação de algumas dascanções que compõem o CD, num “cheirinho” que deixou água naboca ao grande número de pessoas que encheram uma das salas doPearson Convention Centre, em Brampton.Gravado na Igreja Santa Helena, em oronto, e com produção doengenheiro de gravação Rick Harper, e do mestre de som Peter Ol-sen, o CD “Pr’além do Atlântico” é composto por um total de dozecanções, uma das quais em italiano (orna a Surriento) e uma outraem inglês (As long as I have Music). As restantes canções são emportuguês, explorando géneros musicais como o Fado e o CanteAlentejano.Presidente da Camara de Ponta Delgada trouxe o seu abraçoUm dos convidados de honra, José Bolieiro, aproveitou para para-benizar o Stella Maris pela capacidade e ousadia de fazer o lança-mento de um CD, com significativas músicas de tradição açoriana eportuguesa. Um trabalho que segundo o autarca vai ficar como umlegado para a eternidade e engrandecer em muito uma comunidadeportuguesa que “é a extensão da afirmação da excelência, da ousadiado português e do açoriano pelo mundo inteiro”.O autarca deixou também palavras de apreço para o maestro JoséRodrigues, esse “homem de cultura, de ligação afetiva com as pes-soas, mas de raiz profunda da identidade da sua origem, que eu que-ro homenagear com a minha presença aqui”.

    Convicto de que o Stella Maris merece os melhores palcos para exi-bir o seu repertório musical, José Bolieiro abriu a porta a um con-

     vite para o Orfeão atuar na maior sala espetáculos dos Açores – oColiseu Micaelense.Um momento históricoO maestro José Rodrigues, a pessoa por trás da criação do grupoem 2005, era um homem feliz por testemunhar aquele momentohistórico.“A minha alegria, a minha satisfação é ver que o trabalho desen- volvido durante estes 10 anos, que temos de vida, acabaram porproduzir um efeito cultural interessantíssimo de música das nossasraízes”, subl inhou.

     Amoreles deviam amar os seus inimigos, “Para que sejais lhosdo vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol

    se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justose injustos.” Qualquer pessoa não tem diculdade em amar

    aqueles que mostram carinho e amor para consigo. Atéo pior criminoso consegue manifestar algum amor por

    aqueles que lhe fazem bem. Todavia, os lhos de Deus sãochamados para viverem a um nível espiritual mais alto doque isso. Jesus disse que os seus discípulos devem “bendizeros que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai

     pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mateus 4:45).

    Portanto, quando os discípulos de Jesus manifestam o amordivino nas suas vidas, as pessoas ao seu redor reconhecemque realmente são lhos do Deus Altíssimo.

    O que falta na nossa sociedade é o amor divino,

    “agapé.” O amor sexual, “Eros”, ou seja, lascívia, existe emabundância e para desgraça de muitos. Este amor é egoísta

     porque é temporário e só pensa em satisfazer os desejos

    carnais da pessoa. O amor humano “Phileo” falha porquesomos pessoas fracas devido ao pecado que habita em todos

    nós. Todavia, o amor divino, “agapé,” nunca falha porquevem de Deus.

    Muitos dizem que o amor divino “agapé”, o qual requer

    amar até os nossos inimigos, é impossível na vida pratica.Todavia, o que é impossível aos homens é possível paraDeus. Este amor divino é só manifestado naqueles quenascem espiritualmente de novo (João 3:3) e aceitam pela

    fé Cristo Jesus como seu Salvador (João 1:12; João 3:16; II

    Coríntios 5:17). Como está escrito: “ Porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações, pelo Espírito

     Santo que nos foi dado” (Romanos 5:5). Reparem que

    Jesus disse: “Sem mim, nada podeis fazer” (João 15:5). Por

    isso, se todos manifestassem o amor divino, os casamentos

    não falhavam e viviamos em harmonia e em paz uns comos outros.

      Nos nossos dias a palavra amor é usada casualmente

    sem pensar bem naquilo que se está dizendo. A famosa atrizElisabeth Taylor casou-se oito vezes. Todas as vezes queela comparecia na cerimónia do casamento ela armava

     publicamente que amava muito o seu novo marido. Todavia, poucos anos depois ela descartava privadamente os seus

    ex-maridos como se fossem trapos que não prestavam paranada. Infelizmente a experiência da Elizabeth Taylor é aexperiência de muitos. A palavra amor é usada levianamenteem cerimónias sagradas.

      O Novo Testamento da Bíblia foi escrito na língua grega.Os gregos têm várias palavras para descreverem diferentes

    tipos de amor. A palavra “Agapé” descreve o amor divino.A palavra “Phileo” descreve o amor humano entre irmãos,entre pais e lhos e entre esposa e marido. A palavra “Eros”descreve o amor sexual. Ao vermos a falha de tantoscasamentos, talvez as pessoas deviam ser mais honestas edizerem na cerimónia do casamento qual é o tipo de amor

    que elas sentem pelo seu parceiro.

      O amor divino, “Agapé,” denido em Coríntios 13, éo amor que Deus requer de todos os verdadeiros Cristãos.Jesus disse que a fé verdadeira é vista pelos frutos que a

     pessoa mostra na sua vida (Mateus 7:20). O primeirofruto na lista dos frutos do Espírito Santo na vida de umverdadeiro cristão é o “amor divino” (Gálatas 5:22).

      Em Coríntios 13:8 lê-se que o amor divino, “Agap锓nunca falha.” Deus é amor (I João 4:8). Portanto, Deusnunca falha no seu amor. Jesus exortou os seus discípulosa amarem até os seus próprios inimigos devido a Deus terinserido nos seus corações o amor divino (Mateus 5:44;Romanos 5:5).

    Em Mateus 5:45 Jesus disse aos seus discípulos que

     Rev. João DuarteReligião e Fé

    “E a prova é que está aqui uma sala cheia (…) para apoiar agente, que não veio para o Canadá para cantar, mas canta, muito bem.”O maestro confirmou ainda que o grupo tem intenções de pum álbum com músicas de natal, aproveitando dessa formexplorar um “cancioneiro natalício em Portugal riquíssimo”.Quem também se mostrou extremamente contente de ver anidade em peso naquele evento foi José Bento Rodrigues, qacompanhado de perto o trabalho do Stella Maris.“Acho que foi um espetáculo tremendo, com bastante emoçãbastante espírito português e com a nossa saudade, que n

    aquela nostalgia”, disse. “De resto, espero que continuem a dir e a fazer este trabalho tão bom, que já têm vindo a fazeranos.”

    O Orfeão Stella Maris foi fundado em finais de 2005 por indo seu maestro, José Rodrigues, (antigo maestro do Orfeão Edo Machado Oliveira) e por um grupo de pessoas que emigpara o Canada há mais de 30 anos.

    Chegou a ter mais de 50 elementos entre homens e mulherehoje tem pouco mais de 30.O Stella Maris tem dado concertos em várias cidades canatendo também já atuado em algumas cidade de Portugal, e nde Viseu do Rio de Janeiro, Brasil.Fotos: Cortesia LA

    *O panorama musical da comunidade portuguesa ficou ainda mais rico.

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    Era Sábado. Por nós tínhamos em agenda levar um abraço deamizade ao grande Centro Cultural Português de Mississauga.

    Dizer-lhe, no fundo, o quanto apreciamos – e há tantos

    Centro Cultural Português deanos – a sua acção em prol da comunidade portuguesa.Queríamos. Mas a verdade é que chegámos lá e encontrámostodo um conjunto de gente a fazer o que nós íamos fazer.

    A trestemunhar aos directores o apreço pelo trabalhfazem.

    Já tínhamos olhado para o relógio e sabíamos que ligeiramente... tarde.

    Deparámos com o cônsul-geral de Portugal, Luis Barfazer uma autêntica “oração de sapiência”. Onde aborconceito de ser Português mesmo por cá.

    O apoio que, nesse conceito, os clubes podem, de fact

    A testemunhar, anal, o seu apreço ao clube.Ali, logo ali, era Bonnie Crombie, Mayor de MississQue tem estado a fazer um bom trabalho e que vai conAli disse-nos, desde logo, a sua satisfação por estar a aja soprar mais uma vela do bolo de aniversário do g

    Centro Culrtural Português. E, falando da comun

     portuguesa, enalteceu algumas das nossas quali

    agradecendo até o termos ajudado a fazer Mississauga

    A comunidade portuguesa em destaque No género de “palavra puxa palavra”, perrguntámos a Bse ela conhecia uma senhora McCallion.

    Claro que nos disse, desde logo, que sim. E que, sem so

    de dúvida, seguia as suas pisadas, pelo menos até no aque ela tinha (e tem) pela comunidade lusa.O António de Sousa! É presidente da Direcção msobretudo, um obreiro do destacado trabalho comunque por ali se faz.

    O frasco da VidaA vida é como ter um frasco. Se ele estiver vazio oucheio... depende daquilo que puzermos lá dentro. Agoratemos é que descobrir o que pôr lá dentro. De escolheras nossas prioridades. De ver quais são aquelas tarefasimportantes ou actividades ou até os tais pedidos quenos fazem que devíamos deixar entrar no nosso frasco.Por exemplo, na minha lista, podemos sempre pôr ládentro tempo de brincadeira com os nossos filhos. Ouaté tempo de ler uma história para dormir. Podemospôr tempo para beber umcafé com o nosso esposopara conversarmos um pou-co ou até com um amigo.Pode-se incluír tempo parafazer ginástica. Ou tempopara fazermos trabalhospendentes que nos ajudama nós ou até a outros. An-dar, ou seja dar um pas-

    seio pelas ruas Se o tempopermitir para ter contactocom a natureza. Continuara aprender. Estudar. Ler umbom livro. Arranjar tempopara a escrita. Conviver comfamília.Se o teu frasco estivesse vazioo que é que punhas lá den-tro?É fácil perdermos a noçãodaquilo que nos é realmenteimportante. Com o correr do tempo, é normal por vez-es deixarmos entrar a... dona frustração que não nos vailevar a lado nenhum.

    Ela entra pela porta dentro sem sequer ser anunciada.Ela juntamente com as complicações que ajudamos afazer. É fácil deixarmo-nos ir com elas. Hoje viajo pelainternet e vejo uma coisa que gosto, compro. Logo vemuma amiga e traz me uma prenda inesperada. Depoisdecido que faltam mais umas coisas e vou arranjá-lasmas sempre sem deitar fora o que já tenho.E o meu frasco acumula-se porque não deitei coisas an-tigas fora. Recebi um convite para uma festa sem pen-

    sar se posso ir ou não, digo sim.Depois vem um pedido de ajudaque não ponderei e a resposta ésim também. Vem um encontropara tomar um cafe e claro o sim éo mais falado. Com todos os simsdados a vida fica preenchida e otal frasco cheio e nós nem demosconta como ficamos super-ocupa-dos. É quase como ver um site de

    notícias. Ler os acontecimentos.Responder a emails recebidos.Ver um artigo interessante sobrea saúde. Ver um vídeo recebido.ratar das coisas normais que setrata como filhos e casa e, de re-pente, o dia passou e não fizemosmuita coisa. E aqueles minutos ehoras não voltam para trás.E quando dermos por ela o anoestá prestes a terminar e nós...mais velhos.

    E o tal frasco cheissimo.E o amigo, o que é que punha no teu frasco da vida?

     Lara Ingrid 

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    Mississauga em festa de anosAli ao lado, o Gilberto Moniz. Como presidente daAssembleia-Geral, representa os sócios. Mas, no fundo,tudo aquilo deve-lhe muito. A ele e à actual Direcção queele próprio faz questão de elogiar pelo seu apego à tradiçãodo clube.

    Era um Jantar de Gala. E com o conjunto Mexe-Mexe... a“mexer”, toda a gente avançou para a pista de dança. E istodepois de um jantar que estava delicioso, como muita gente

    nos disse. Alberto Nogueira – o nosso colaborador Alberto Nogueira – disse-nos, desde logo, que tinha fotos para nós.A verdade é que, com as fotos dele, quase que nem é preciso

    escrever mais. Não acham?-CG

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    23 Novembro 20110. Comunidades

    Este fim de semana, frutífero em eventos espelhados pela co-munidade em geral o destaque vai para a Banda Portuguesa

    mais antiga do Canada... Banda do Senhor Santo Cristo, cla-ro. No Sábado, dia 21 de Novembro o salão do Europa Con- vention Centre, 7050 Bramalea Rd, em Mississauga, serviude palco para uma noite de Fados e, diga-se que num fim desemana como este que passou... A casa esteve repleta.

    A Banda do Senhor Santo Cristo que representou a comu-nidade mais uma vez, na Santa Claus Parade de oronto nasemana passada e esta... levou a cabo uma noite de Fados.Por aquilo que ouvimos dizer, a noite foi mesmo fantástica,como é normal desta banda, e valeu a pena.A Presidente Sónia Calado Lima e Vice Presidente MárioDa Silva e seus diretores racy Oliveira-Aniceto, Mónica DaRocha e Sónia Maria Lima entre outros trabalharam de umaforma incansável para que nada faltasse naquela noite.

    Os Fadistas convidados foram João Carlos Silva, Sandra Sil- va, ony Gouveia e Clara Santos e com talento comunitáriodeste calibre diga-se mesmo... estamos bem servidos.

    Durante a noite, Melissa Fisher (Prima do próprio Joãlos Silva) fez uma surpresa a também cantou e abrilhainda mais a linda noite de Fados. O Mestre de CerimMatthew Correia fez o seu melhor e quem lá esteve puma noite memorável e bem acompanhado.

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     Ansiedade... o que é?

    Muitas pessoas não sabem distinguír a própria ansiedadepor tudo que é e acabam por achar que existe algo de er-rado com eles. Algumas pessoas ficam preocupados comos sintomas da ansiedade (exemplos: dores de estômago,o abatimento cardíaco, falta de ar etc). Outros Julgam-seestranhos, fracos ou até a ficar doidos. Infelizemente, estes

    pensamentos fazem com que as pessoas sentem mais an-siosos e mais conscientes de si próprios.

    Como podes saber se a tua ansiedade diária se tornoununa forma de doença? Não é fácil. A ansiedade apareceem diversas formas -tais como ataques de pânico, fobias,ansiedade social -e a distinção entre um diagnóstico ofi-cial e o que se dizem ansiedade “normal” nem sempre éclaro perceber-se.

    Primeiro, é importante saber-se que a ansiedade é com-pletamente normal. odos já passaram por um certa an-siedade nas suas vidas pelo menos uma vez. A ansiedadeexiste para nos avisar que poderá existir um certo perigoou até pode ajudar-nos a melhorar algo com motivaçãoantes duma grande apresentação ou até reunião. Emboraa ansiedade nos faça sentir incomfortável não é perigoso

    e nem pode magoar a nós próprios. Lembra-te que todasas sensações que sentes quando estás ansioso existem paraproteção contra o perigo e não para te magoar. ambémnão dura para sempre -pode sentir diferente quando estása viver um momento de ansiedade, porém, como todos osmomentos tem um fim e o sentimento comecará a finarse...

    A ansiedade é boa quando é útil (ajudando te a prepararpara um grande evento ou apresentação e avisando-tede grande perigo quando existe). Mas desliga-se quandoo evento ou apresentação termina. O que é asustador équando a ansiedade vem sem nenhuma causa e faz comque as coisas sejam exaustivas (mentalmente e físicamen-te)avasaladoras.

    É importante não fazer com que a ansiedade desapareça

    de todo. É melhor identificar os sintomas e manobrar tudopara ajudar e não prejudicar.

    Quais são os sintomas?A ansiedade pode causar várias sensações no corpo.

    • Rápido bater do coração e respiraçãoRapid• Transpiração• Estômago com dores e vomitos• Tonturas• Dores no peito• Sensações estranhas no corpo• Visão não nítida• Corpo sentindo pesada e as pernas tambémClarinda Brandão, 416.230.7606, [email protected], www.psychotherapyinthecity.com

    A Banda do Senhor Santo Cristoem convívio salutar

    Clarinda Brandão

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    Comunidades . 123 Novembro 2015

    A fechar a ronda, na noite passada, deu-se o outro embateentre equipas da I Liga, em Paços de Ferreira, com o Rio Avea surpreender os pacenses por 2-1.Marcelo, aos 23, e Héldon, aos 35, fizeram com que os vila-condenses fossem para intervalo a ganhar por 2-0. A reação

    do Paços, na segunda parte, foi insuficiente, já que só festeja-ram o golo de Hélder Lopes, aos 64.Da I Liga, avançam para os ‘oitavos’ Académica, Arouca, FCPorto, Sporting, Nacional, Boavista, Estoril-Praia, Vitória deSetúbal, Sporting de Braga e Rio Ave.Portimonense, Feirense, Gil Vicente, Penafiel e Desportivodas Aves são os clubes que sobram da II Liga e o Amarente éo último representante do Campeonato de Portugal.

    O Amarante, que ontem derrotou o Marítimo, por 1-0, é oúltimo representante do terceiro escalão nacional de futebol,

    o Campeonato de Portugal, após se concluir a quarta elimi-natória da prova.A Madeira também assistiu à eliminação do União da Ma-deira pelo Desportivo das Aves, nas grandes penalidades (5-4, após 3-3) e só não teve uma tarde para esquecer, porqueo outro ‘grande’ insular, o Nacional, goleou por 5-0 o Covada Piedade.Quando a prova avança para os oitavos de final, a I Liga jádomina amplamente, com 10 clubes apurados, contra cin-co da II Liga e apenas um, o Amarante, do Campeonato dePortugal.Depois do campeão em título, o Sporting, ter derrotado oBenfica, por 2-1, no jogo ‘grande’ do fim de semana, ontemfoi a vez do finalista derrotado, o Sporting de Braga, ‘carim-bar o passaporte’, com uma vitória tangencia l de 1-0 em Faro.Só no prolongamento, o Farense, da II Liga, caiu, através deuma grande penalidade concretizada por Filipe Augusto, aos

    94 minutos.Depois do Belenenses na sexta-feira (3-2 ante o Portimonen-se), só o União da Madeira perdeu com uma equipa do se-gundo escalão, cedendo na Vila das Aves por 5-4 nas grandespenalidades, após 3-3 no tempo de jogo e prolongamento.De resto, tirando as exceções de Marítimo, União e Belenen-ses, a lei do mais forte fez-se sentir nos restantes estádios,com maior o menor intensidade.

    Amarante é o único sobreviventedo terceiro escalão na Taça

    Taça de Portugal 

    - Sexta-feira, 20 nov :(+) Portimonense (II) - Belenenses (L), 3-2

    - Sábado, 21 nov::Atlético da Malveira (CP) – (+) Feirense (II), 0-1

    Benfica e Castelo Branco (CP) - (+) Gil Vicente (II),rofense (CP) – (+) Académica (L), 0-0 (1-4 gp)

    (+) Arouca (L) - Desportivo de Chaves (II), 0-0 (6-5

    Angrense (CP) - (+) FC Porto (L), 0-2(+) Sporting (L) – Benfica (L), 1-1 (2-1 ap)

    - Domingo, 22 nov:Fafe (CP) – (+) Penafiel (II), 1-1 (1-3 gp)

    (+) Amarante (CP) - Marítimo (L), 1-0

    (+) Nacional (L) - Cova da Piedade (CP), 5-0

    (+) Boavista (L) - Operário (CP), 1-0

    Caldas (CP) – (+) Estoril-Praia (L), 0-1

    Casa Pia (CP) – (+) Vitória de Setúbal (L), 0-1(+) Desportivo das Aves (II)

    - União da Madeira (L), 3-3 (5-4 ap)

    Farense (II) – (+) Sporting Braga (L), 0-0 (0-1 apPaços de Ferreira (L) - (+) Rio Ave (L), 1-2

     Nota: Campeonato de Portugal (CP), II Liga (II), I L

    (L). 

    (+) – Apurado para os oitavos de final, cujos jogos eprevistos para 15 de dezembro de 2015.

    «Houve festa

    e a culpa foi nossa»

    - Ivo Vieira

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    O segredo da eficácia do Benfica na neutralização do ataqSporting assentou na pressão alta que exerceu, na capacidadefender num bloco curto e na concentração dos jogadores nasde marcação, nomeadamente Gonçalo Guedes e Pizzi, ‘em ciJoão Pereira e Jefferson, e um ‘miolo’ muito agressivo na recção da bola e na antecipação.Na segunda parte, Jesus procedeu a uma alteração - a saMontero, a entrada de Gelson para o flanco direito e a deslde João Mário para as costas de Slimani - que permitiu, a maior velocidade que a equipa imprimiu ao jogo após o intbaralhar as marcações do Benfica e passar a criar lances de ruoscilações na defesa ‘encarnada’.No entanto, Rui Vitória conseguiu reequilibrar posicionalmsua equipa de modo a responder à alteração de Jesus com a ede André Almeida para o lugar de Pizzi, fundamental para tcada vez maior ascendente dos ‘leões’, que só voltaram a man jogo nos últimos minutos, em que encostaram o Benfica à sudispuseram de oportunidades para evitar o prolongamento.Na primeira parte deste período, o Benfica voltou a equiliboperações, mas na segunda o Sporting surgiu mais fresco e mtenso, com Gelson a criar grandes problemas a Eliseu, mais ador e mais perto do golo, que acabou por aparecer aos 112 mpor Slimani, na recarga a um remate de Adrien.

    O Sporting eliminou, sábado, o Benfica da aça de Portugal em fu-tebol, ao vencer por 2-1, após prolongamento, em jogo da quartaeliminatória, no qual o fator físico acabou por ser determinantepara esse desfecho.O Benfica até começou melhor, ao adiantar-se no marcador aos seisminutos, através do grego Mitroglou, mas o Sporting igualou aindana primeira metade, com um tento de Adrien, aos 45+2.O resultado não sofreu alterações na segunda parte, pelo que o en-contro foi para prolongamento, tendo o argelino Slimani, aos 112minutos, colocado a sua equipa na frente.A equipa de Jorge Jesus revelou-se mais forte, quer nos últimos dezminutos do tempo regulamentar quer na segunda parte do prolon-gamento, na qual denotou maior frescura física e uma intensidadede jogo à qual o Benfica não conseguiu responder como o tinhafeito antes.Houve dois lances marcantes no início da partida, aos cinco e seisminutos, quando Slimani rematou de cabeça ao poste na sequênciade um cruzamento de Bryan Ruiz, e um minuto volvido o Benficaabriu o marcador por Mitroglou, a culminar uma rápida transiçãoofensiva, que apanhou a defesa ‘leonina’ descompensada.O Sporting acusou claramente o golo, enquanto o Benfica, que tra-zia a lição bem estudada, ganhou a confiança necessária para apli-car à risca o plano de Rui Vitória, que resultou em cheio durante aprimeira parte, ao anular os pontos fortes do ataque ‘leonino’, que

    nunca teve soluções para criar espaços de penetração no último ter-ço do campo.O treinador do Benfica conseguiu anular os corredores do Spor-ting, que são um dos seus pontos fortes, especialmente o esquerdo,e ganhar superioridade no corredor central com a aposta no trioSamaris, Pizzi, alisca, quase sempre em vantagem face a WilliamCarvalho e Adrien, desequilíbrio que se acentuava quando Gaitán,que fez de Jonas, recuava e reforçava essa zona.O ‘joker’ de Rui Vitória foi Pizzi, que desempenhou uma dupla fun-ção, a fechar o flanco esquerdo do Sporting, anulando as subidasde Jefferson, quando a equipa perdia a posse de bola, e a reforçaro ‘miolo’ quando a equipa a recuperava, nas saídas para o ataque.

    Reservas do FC Porto sem problemas

    em Angra do HeroísmoO FC Porto, com dois golos de Alberto Bueno, venceu com todaa naturalidade o Angrense para a quarta eliminatória da aça dePortugal de futebol (2-0), mesmo jogando com um ‘onze’ recheadode reservistas.Em Angra do Heroísmo, perante o líder da série E do Campeonatode Portugal, Julen Lopetegui deu minutos de jogo a várias unidadesmenos habituais e o espanhol Bueno foi dos que melhor aprovei-taram a oportunidade, marcando os seus primeiros golos oficiaispelo ‘dragão’.A diferença de qualidade de jogo foi sempre clara, entre uma equipaquase totalmente composta por amadores e uma formação que lutapelo título de campeão nacional e continua em ação na Liga dosCampeões - aliás, o próximo jogo do FC Porto é já na terça-feira, nareceção ao Dínamo de Kiev, que pode valer a passagem aos ‘oitavos’da competição.rês estreias absolutas, no FC Porto, esta época - Victor Garcia, José

    Angel e Sérgio Oliveira -, numa equipa que não contava com ne-nhum titular habitual a começar o jogo.

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    • Soccer Academy for BOYS & GIRLS from 7 to 14 years old

    • Practices and Games at Brockton Stadium & Downsview Park 

    • 2016 March Break Tour to Sporting CP Academy (Lisbon - Portugal)

    • Boys REP TEAMS U9, U10, U11, U12, U13, U15, U16 & U18

     - Try outs Dates are SEPTEMBER 8 & 9 & 11 (6-9pm)

     at Brockton Stadium 

    • REP Indoor Season from October 5 to April 2016

    • Active Start For Boys and Girls 4 to 6 years old

    • Soccer Academy for BOYS & GIRLS from 7 to 14 years old

    • Practices and Games at Brockton Stadium & Downsview Park 

    • 2016 March Break Tour to Sporting CP Academy (Lisbon - Portugal)

     October 5, 2015 

     to April 2016 Soccer Programs Soccer Programs

    «Nunca me passou pela cabeçaganhar três vezes

    ao bicampeão» - Jesus

    no centro do terreno na etapacomplementar, ficando sur-preendido com novo triunfodiante dos encarnados:

    «Nunca me passou pela cabeça

     jogar três vezes contra o bicam-peão e ganhar as três….»

    Na sequência da terceira vitóriasobre o Benfica esta temporada,Jorge Jesus frisou a justiça doresultado, elogiando o desem-penho da equipa leonina.«Fomos justos vencedores. Du-rante todo o jogo fomos a equi-pa com mais qualidade. O Ben-fica faz golo no único remateque faz a baliza, mas a primeiraparte foi mais equilibrada. Nasegunda e no prolongamentotivemos mais oportunidades»,começou por dizer, em declara-ções ao flash interview da SportV.Por outro lado, o técnico leoni-

    no classificou de «determinan-te» a colocação de João Mário

    Alguns estavam no banco, como possível recurso para um jonão corresse de feição.Rapidamente se percebeu que o FC Porto era melhor e maisivo e, depois de perdidas de Silvestre e Osvaldo, Bueno chegolo, de cabeça, aos 13 minutos.O antigo jogador do Rayo Vallecano fez também o golo da mação, aos 39 minutos, ‘matando’ o jogo ainda antes do inteCom uma posse de bola perto dos 80 por cento, o FC Porto fatrocas e controlo do meio-campo o grande fator de desequi

    o Angrense foi-se desgastando, mostrando na segunda parteproblemas de níveis físicos.

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    23 Novembro 2015   Desporto . 1

    Rio Ave bate Paços de Ferreira e garante ‘oitavos’da Taça de PortugalO Rio Ave garantiu a última vaga nos oitavos de final da açade Portugal de futebol, após vencer hoje em casa do Paçosde Ferreira, por 2-1, numa eliminatória em que a eficácia feztoda a diferença.

    Os vila-condenses adiantaram-se no marcador por Marcelo,de cabeça, aos 23 minutos, e voltaram a marcar por Heldon,com um remate colocado dentro da área, aos 35, uma dife-rença atenuada pelo Paços de Ferreira na segunda parte, numremate de Hélder Lopes, aos 64.A eliminatória fica marcada pela eficácia do Rio Ave, compraticamente 100 por cento de aproveitamento, face a umPaços que correu muito, embora nem sempre bem, mas que,pela segunda parte realizada, justificava o prolongamento.As duas equipas jogaram para ganhar, mas o Rio Ave, commelhor organização em campo, não precisou de fazer muitopara chegar ao golo, limitando-se a aproveitar as oportuni-dades.

    Aos 22 minutos, Marvin acelerou pela esquerda, deixandoRicardo para trás, e centrou, mas o cabeceamento de Héldonfoi parado por Rafael Defendi para canto. Na sequência domesmo, Marcelo aproveitou alguma passividade dos locais ecabeceou certeiro, inaugurando o marcador.

    O Paços, que voltou a perder pela segunda vez esta épocacom o Rio Ave na Capital do Móvel (foi derrotado por 3-0para a I Liga), trocava a bola, conseguia algumas movimenta-ções interessantes, mas faltava-lhe definição no último terçoe a assertividade que Héldon revelou aos 35 minutos, ao ‘fu-zilar’ Defendi, após lançamento lateral.

    A segunda parte foi diferente e mostrou um Paços mais pres-sionante e rápido sobre a bola, capitalizando a velocidade deEdson Farias, que substituiu ao intervalo Barnes, e o primei-ro sinal da ‘revolta’ pacense surgiu aos 50 minutos, num ca-beceamento de Ricardo ao ferro da baliza de Cássio.

    O guarda-redes brasileiro do Rio Ave, que já represenpacenses, foi decisivo aos 67 minutos, anulando o rpara golo de Diogo Jota, que valia o empate, depois de HLopes, três minutos antes, com um remate na passada,duzido a desvantagem no marcador.Os locais galvanizaram-se com o golo e voltaram a estado empate, num livre em que a bola sofreu um desviosou junto ao poste e, já nos descontos, num novo remDiogo Jota, que Cássio, uma vez mais, defendeu para cJogo no Estádio Capital do Móvel, em Paços de Ferreir

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       Ainda a tempo . 1523 Novembro 2015

    Karma Banda “cresceu” ainda mais.Rocha, o Mestre de Cerimonias durante a noite. Os aVictor Martins, Lino, Paulinho do Minho, e o duo edas Ilhas, marcaram presença na noite de Sábado emde abrir o espetáculo para o conjunto Karma e empresassim a sua arte e classe. Na noite de Sábado a Casa dotejo foi o palco escolhido para um magnifico conce

    musica. Quem lá não esteve, perdeu.

    Para alem de trabalhos inéditos, o novo CD inclui mescrita pelos saudosos José Mário Coelho e Walter Mconhecido musico e antigo membro do conjunto CDouro.

    Na noite de Sábado coroaram-se assim uns novos “pionentre nos... isto já que infelizmente não é comum e aga-se mesmo, fora do vulgar, um conjunto comunitáriçar um CD de trabalhos originais. O conjunto Karma composto por Jesse Moniz, filho de Walter Moniz - qobrigatoriamente homenageado naquela noite - LuísMarques, Fernie Corvelo, Danny J. e Paulo Marques

    ram quem lá esteve de boca aberta... Se fôssemos bdiríamos que este conjunto musical com alguma sorte tura tem tudo para poder vir a ser um dos mais procuconjuntos portugueses atuais... sem exagero.

    Se você, amigo leitor, não esteve presente no Sábadopode confirmar. Se quiser tirar alguma duvida, comCD. - CMCG / ABC

    O local escolhido para apresentar o primeiro CD (de muitoscertamente) foi o “novo” e remodelado salão nobre da Casado Alentejo. DJ Kevin controlou o som e apoiou Angelo

    Na noite Sábado escreveu-se mais uma pagina de historia danossa gente em oronto... O conjunto Karma Banda lançouo seu primeiro trabalho discográfico intitulado Memórias.

    Para Estrelas do Norte...o Norte é crescer!Por vezes a tarefa de ser os primeiros com as ultimas e saire-

    mos a segunda feira é ingrata... Aconteceu no Sábado 7 de Novembro, o Rancho Folclórico Estrelas do Norte fizeram oseu melhor como sempre e proporcionaram uma noite mag-nifica de São Martinho. Porem aconteceu o inesperado, aoimprimir trocamos a a foto principal do artigo por outra.

    Pedimos desde já desculpa. Não foi por mal mas simples-mente engano nosso. Aqui vai o artigo na sua integra;

    ________________________________________Em Março de 2008 foi fundado o Rancho Folclórico Estrelas doNorte. Quando primeiro apareceram em varias festas comunitáriasespantaram logo os apreciadores da dança tradicional talvez pordançarem tão bem. Na altura ouvia se mesmo dizer que “pareciamque já tinham anos de experiência.” Este Sábado dia 7 de Novembroeste mesmo rancho folclórico levava a cabo a sua – já tradicional –

    “Festa de Sarrabulho” que teve lugar no Salão da Casa da Madeirana Dupont Street em oronto. Mesmo em semelhante festa.. . anosde experiência. Isto porque a “timoneira” daquilo tudo, Presiden-te Lina Pedrosa, já ter vários anos (mais de que 16?!?!) organizaro mesmo estilo de festa para outras coletividades... desta feita ORancho Folclórico Estrelas do Norte também aqui parece ter “maisanos de experiência”...

    Com o bonito salão da Casa da Madeira emprestado naquela noitepara grande festa de Sarrabulho, iniciou-se a noite de Sábado comAntónio César o mestre de cerimonias ao microfone, onde chamouao palco durante a noite Nelo da Junqueira e Manuel Silva paraumas tradicionais desgarradas e Vítor Barros na concertina.

    Quem não foi surpresa para nos, foi ver a jovem Bruna Vilaça quetambém esteve em palco a cantar, e encantar como se diz. Houvemuitas papas de Sarrabulho, rojoes com batatas, arroz e salada e pu-dim caseiro para sobremesa... enfim não faltou, nem gente porquea sala esteve cheia. Foi bonito ver quantos ajudavam durante a noite - e que eram osajudantes, que em boa parte alguns até pertenciam a outras asso-ciações mas que naquela noite ajudavam estes Estrelas do Norte.Presidente Lina Pedrosa como também o resto dos elementos dorancho pareciam radiantes, mesmo enquanto trabalhavam, por ve-

    rem muitos simpatizantes ali presentes e disse ao seu Jornal ABC“Nos não cansamos de fazer o que gostamos, e gostamos de dançare de mostrar a nossa cultura a comunidade como também ver osnossos mais novos a seguir-nos os passos. Este evento, pode parecersimples, mas também é uma forma de mostrar cultura e convivercom todos, que é muito saudável.” como disse Lina Pedrosa. Emnome de todos elementos que compõem o seu jornal semanárioABC aplaudimos o esforço e parabéns.

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       Ainda a tempo . 123 Novembro 2015

    Tanto quanto lemos no “Diásrio de Notícias”, Matias ouviu as mãesdizer-lhe que as famílias arco-íris tinham ganho e perguntou-lheso que é que elas tinham perdido antes para agora terem ganho. Oque ganharam, explicou-lhe a mãe Mariana Martins, foi o direitode adotar crianças enquanto casais. Uma reivindicação que passoupelo Parlamento cinco vezes até ser aprovada, fazendo que o paísseja o 24.º do mundo a permitir a adoção por casais homossexuais.“Agora estamos do lado certo da história”, diz Isabel Advirta, presi-dente da Associação ILGA Portugal.A aprovação da adoção plena de crianças por todos os casais foi

    conseguida com os votos da esquerda toda, do PAN e mais 19 de-putados sociais-democratas (com duas abstenções também na ban-cada do CDS). Nas votações feitas ao final da manhã, a esquerdaapresentou-se no essencial unida, enquanto no PSD se verificaram,conforme os casos, entre 15 e 19 deputados “dissidentes”, votandoao arrepio do sentido oficial definido pelo partido – que não exigiu,no entanto. “obrigação” de votos - e juntando-se assim à esquerda.No caso da adoção gay, os cinco projetos foram aprovados pelasbancadas de PS, BE, PCP, PEV, PAN e 19 deputados do PSD. Ve-rificaram-se duas abstenções (uma deputada do PS, Isabel Oneto, eoutro do PSD, Duarte Marques). No caso do projeto socialista, verifica-ram-se mais três abstenções: duas deputadas do CDS (Ana Rita Bessa eTeresa Caeiro) e a social-democrata Ana Sofia Bettencourt.

    As deputadas do PSD Teresa Leal Coelho e Paula Teixeira da Cruz (ex-ministra da Justiça) acompanharam os aplausos de pé das bancadas daesquerda e do PAN.

    Esta transversalidade parlamentar mereceu elogios da ILGA.

    “Foi um passo histórico votado pela larga maioria dos deputados, in-cluindo um número significativo de elementos do PSD, o que prova queesta é uma questão de direitos humanos e não de ideologia de esquerdaou de direita.

    Trata-se de reconhecer os direitos das famílias e das crianças e isso foi visível na votação”, diz Isabel Advirta.

    Agora, os projetos de lei que foram aprovados vão ser discutidos na es-pecialidade e depois submetidos à votação final global, para aí passar aser uma decisão definitiva e poder ser aplicada

    Ao permitir a adoção plena, Portugal entra no leque reduzido de paísesque reconhecem este direito. A Holanda foi, em dezembro de 2000, oprimeiro na Europa, que é também o continente com mais leis a favor.

    A Colômbia foi o país mais recente a entrar para este grupo, pouco an-tes de Portugal, a 5 de novembro, embora aí o casamento gay não sejapermitido.

    A decisão não agrada à Igreja

    O facto de passar a s er legal não significa que a lei agrada a todos. Contracontinuam não só a maioria dos deputados do PSD e do CDS, comodemonstram as votações, mas também a posição da Igreja se mantém.

    “A adoção deve ser feita apenas por casais, e um casal é um homem euma mulher. Essa é a linha da Igreja, do patriarca e do Papa”, frisou o

    porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Manuel Barbosa.

    EUA já vão dizendo

     Acordo do PS com BE e PCP é “factode preocupação”

    Robert Sherman assumiu na entrevista que a diplomnorte-americana em Lisboa está constantemente em tacto tanto com dirigentes do PS como com dirigentecoligação PSD-CDS: “Nós encontramo-nos e conversa

    com membros da atual coligação e com o PS a todo o mento. É uma questão de trabalho corrente.”E o que interessa aos EUA não é definir uma “posição ptica sobre o que deve acontecer” em Portugal porque “compete ao povo português no processo democrático”nossa posição passa por garantir que os compromissosletivos que envolvem Portugal e os Estados Unidos se mtêm”, salientou depois.O chefe da representação diplomática dos EUA em Lisfalou ainda do problema da Base das Lajes (onde os n-americanos estão a desinvestir, retirando pessoal). “faz sentido haver um número grande de efetivos nas Lque não estão a ser totalmente utilizados”, reafirmouentanto, a decisão está em Washington: “Não temos

     visão particular sobre o que ela deve ser. É uma queque deve ser decidida pelos militares e pelo Congresso

    “Estou preocupado, com franqueza. Quando se tem os co-munistas e o Bloco de Esquerda manifestando-se contra oexercício da NAO rident Juncture, condenando as açõesda NAO e dos parceiros, num momento em que acredi-tamos que a NAO é muito necessária ao mundo... é umfator de preocupação.”A frase é do embaixador dos EUA em Portugal, RobertSherman, e foi dita na quinta-feira numa entrevista à Rá-dio Renascença.É que, explicou, por um lado “temos o PS e António Cos-ta, que reafirmou em larga medida o compromisso do seupartido com a NAO, com a UE e organizações semelhan-tes”. “Por outro lado temos os seus parceiros de aliança - oPartido Comunista e o Bloco de Esquerda - que têm sidoferozmente anti-NAO.” Ora isso “levanta a questão sobrese o compromisso de Portugal, como membro fundador daNAO, é firme como sempre foi” e “se Portugal vai aindaser um membro disponível para as coligações internacio-nais necessárias para erradicar o terrorismo”. “Isso é - dis-se ainda o embaixador - uma questão que se mantém nanossa mente. Penso que estamos a viver em tempos muitoperigosos e difíceis. Neste momento, precisamos que essescompromissos sejam firmes.”Ou seja: “O meu pai tinha uma frase que me dizia quandoeu estava a crescer: “Mostra-me quem são os teus amigos,dir--te-ei quem és.” O Partido Socialista fez agora umaaliança amigável com dois partidos anti-NAO. Portanto,quero ver como é que isto resulta.”

    Portugal é o 24.º país a permitira adoção por casais gay*Maioria dos países que já o permitem é europeia. Igreja defend“referência masculina e feminina de geração ou adoção”

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    Conceição Baptista

    Bastava ver-lhe o sorriso bonito através da idade, paraconar nela, na sua sabedoria, e na visão sensata do quetinha aprendido na vida. E esse seu sorriso belo e doceanulava a distância das idades que nos separava.

    Conheci a tia Candida Augusta, há muitos anos, naquelaIlha da minha saudade... entre o céu e o mar, onde ashistórias imaginárias se enquadravam, perfeitamente, nomaravilhoso cenário do anoitecer...

    Era eu, então, uma menina, ladina e curiosa, pronta

    a contradizer, quando não entendia entre o sonho e arealidade...

    Mas... na tia Candida Augusta eu sempre conava,e seguia (ainda sigo) os sensatos conselhos que me

     passava, dizendo-me, “piquena... guarda isto na mimória, porque podes vir a precisar um dia” - e como eu tenho

     precisado...

    Mãe de cinco lhos, sempre a vi “governar” bem a suavida, e dizer a vizinhas que se queixavam, “olha queenquanto tivermos umas couvinhas para fazer uma

     panela de sopa, nunca haverá fome nas nossas casas”. E iafalando... e aconselhando, enquanto embalava os netinhosno colo e sacudia as moscas.

    Às vezes contava-me coisas que me faziam car triste, “agente, as pobres, temos que fazer tudo, cuidar das criançase trabalhar a terra, as outras mulheres, que têm melhorvida e ajudas para isso... vão para a cidade estudar, outras

    emigram, e tu rapariga deves emigrar, não ques poraqui... que a Ilha é linda mas tem muita água... e pouco pão”...

     Nesses convívios, que por esse tempo tinham um nome bem mais simples, “ir a casa da tia Candida Augusta”,ela sempre inventava uma história ou lenda de mistério emagia, que prendia toda a atenção das crianças e adultos,num fascínio que ia do sonho ao encantamento...Também, muitas vezes, começava por entoar cantigas

     populares ou cânticos religiosos, outras... rezava o terço,em intenção de um familiar ou amigo que estava doente,ou ainda para que a Virgem Maria desse boa viagem

    àquele que partia, talvez para não mais voltar... e nós, juntávamos a nossa voz à dela, nesse momento de precee de fé.

    E eu... sempre lhe perguntava, quando estávamos a sós, porque seria que o nosso vizinho, que tinha tantos lhos pequenos... estava preso, porque foi que durante a noite o

    levaram para a prisão... pois ele nada tinha roubado, nemmaltratado ninguém... e não era mau... E a tia Cândida

    Augusta, sem sorrisos, nesses momentos, semprerespondia, “ ele não é mau, minha lha, é um homem

     bom... os homens que o vieram prender, pela calada danoite... e que têm medo da verdade que ele diz... é que

    são maus...”

    E o nosso outro vizinho? Aquele que tinha partido para aAmérica, para a terra das muitas patacas de ouro... e quenunca mais voltou... E o “homem bom” que tinha sido

     preso, que também... jamais voltou?

    E nunca esquecerei... que aprendi, com aquela VelhinhaSábia, que para entender e defender a Justiça e quem

     precisa... não são necessários cursos de ciências políticas- mas que é, na verdade, preciso muita sensatez e...querer ver e pensar!

    A polícia húngara anunciou, quarta-feira, a detenção dedois cidadãos britânicos, condenados no Reino Unido por nanciarem «atos terroristas».

    Os dois homens, com 40 e 44 anos, foram presosábado no posto ferroviário de Loköshaza, situafronteira entre a Hungria e a Roménia, depois de

    apanhado um comboio proveniente de Bucareste

    23 Novembro 218 . Ler e contar

    Sábia...Sabedoria Popular!

    Salah Abdeslam está escondidem Bruxelas

    O grupo Estado Islâmico, que controla alguns territórios na

    Síria e Iraque, ameaçou a Europa, nomeadamente a França,através de um vídeo divulgado na Internet.

     No vídeo, intitulado `Paris entrou em colapso`, surgemimagens dos ataques terroristas em França, que causaram amorte a 130 pessoas, bem como a queda... da Torre Eiel.

    A autenticidade ainda não foi conrmada. A única coisaque se sabe é que o lme foi divulgado pelos jihadistas emAleppo, norte da Síria.

    «Foram vocês (os europeus) que iniciaram a agressãonós e pagareis o preço quando os vossos lhos forema guerra», armam os militantes do EI no lme, adveque os europeus não se sentirão seguros nem nos

     próprios quartos.

    Além disso, os jihadistas não gostaram dos re bombardeamentos levados a cabo pela França contra ainstalações.

    A imprensa norte-americana adianta que Salah Abdeslam,suspeito de estar envolvido nos atentados em Paris, encontra-se escondido nos arredores de Bruxelas, capital belga.

    De acordo com a ABC, Salah terá estado em contacto comamigos, através do Skype, solicitando-lhes ajuda para viajar

     para a Síria.

    Os amigos, cuja identidade não foi revelada, dizem que

    Abdeslam lhes garantiu que estava “encurralado” entre as buscas da polícia e os elementos do Estado Islâmico locais,que se encontram à sua procura, aparentemente descontentes

     por não se ter feito explodir nos atentados de Paris, que

    causaram 130 mortos.

    Ao que tudo indica, Salah confessou ter tido um «menor» nos atentados de Paris, porém os seus amigacreditam na sua inocência.

    Estado Islâmico ameaça Franç

    Dois britânicos detidos por fnanciare

    actos terroristas

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      Fernando

    Cruz GomesBailadode máscaras

    23 Novembro 2015   Ler e contar . 1

    Por essa altura, ainda eu tocava piano. Brincava, mdizendo, com umas teclas brancas que me amaciava

    dedos. Acariciava aquela coisa de onde saíam notas ou menos harmoniosas e refrescantes. Entravam-me ouvidos e brincavam comigo, lá em cima, na sede dos so

    Terminara um jogo de futebol e a turbamulta que incentivava uns e outros dos jogadores, começava a esgse portas fora, em demanda, talvez, do aconchego do lareu quase já nem tinha. 

    E o piano a chamar-me. A obrigar-me a tocá-lo e a amcomo se os anos não tivessem passado e como se a mem

    não existisse, pasmada em qualquer recanto de um se

    ainda o era mas que denhava a olhos vistos. À mvolta ainda uns quantos pares, olhando-me naquela ideavançar de encontro às notas musicais que falavam maido que os pensamentos de muitos. Ainda havia gente..eu continuava só. E mesmo no copo que eu beberricava

    vez da bebida, eu pensava ver gente, muita gente. M

    com muitos à volta, eu estava só. E podia fazer do jogfaz-de-conta a minha realidade temporal.

    Até era capaz de ver por lá, reectido do copo e a ultrapas teclas do piano, aquele irmão carnal que a fúria de

    loucos apedrejou em terra batida de estrada interior de

    Beira serra onde as pessoas de então não entendiam as diferenças entre os homens. E ele saía de lá... a olharolhos nos olhos, e a interrogar-me sobre o mundo em quvivia e ele via apenas de longe.

    Mais tarde, era aquele colega de redacção que foi para a gude cadermo de repórter em punho e a pensar que o inientendia a diferença entre um jornalista e um combaE que quase se nou por lá, com a cabeça esfaceladdisparo de canhangulo que ninguém compreendia.

    A música ainda se fazia ouvir. Tocava por dedos. Simdedos, já que a cabeça pairava muito longe. Em demandcoisas sublimes que o mundo não deixou que continuas

     Norberto, Martinho, Armando, José Maria. Muitos ouEstavam por ali. E eu falava com eles. Entusiasmava-meas suas histórias de outrora. Que vivêramos todos, qumestre Ferreira da Costa nos ensinava o B+A, BA das c belas que o Jornalismo tem. Estavam por ali. Quas

     bailado de máscaras que nos ensinavam a avelar... quera preciso furar, furar sempre, para que a censura não

    e... não percebesse.

    Estavam por ali, sim, a entusiasmarem-se com o entusiasmo e a vibrarem com o som que saía daquele p Não vi bem, decerto, mas acho que até acederam a bum copo... pago por mim que ainda guardava no b

    umas moedas de pouco valor. E no bailado em que

    embrenhávamos todos... demos mais umas quantas v pelo País grande que aprendemos todos a amar. Até o CCamacho se juntou a nós. O César e o Amândio FrancCésar de Panóias era o mais vibrante e o mais divert

    contava as anedotas da guerra em que interviera e os s

    que, de noite, dava, em cama simples, quando o sonhlembrava as agruras que tivera de fazer e os mortos q

    cavam por lá, a mando de umas quantas balas que as avomitavam.

    O copo estava chegar ao m. Beberricava, beberriva semcomo se ele não se esgotasse. E o piano não se calava.

    do que isso... queria mais, sempre mais.

     Naquela noite... foi mesmo o tal bailado de máscaras qu

    marcou o m. Não havia gente no salão... e eu chamavmim muitos dos que já se foram e chamava outros que euconhecia... mas que sabia estarem por ali. A incentivame. A darem-me testemunhos e mais testemunhos.

    Era tarde. O salão fechava. E eu ainda senti... alga passar-me as mãos pela cintura e a tirar-me as mão piano. Uma outra mão chegou-se-me aos olhos e semicas pálpebras que ainda estavam abertas. Só não sei se d

    se sonhei ou... se me fui desta para o outro lado da cansado como estava desta vida sem sentido que se fo

    está a ir.

     José Maria C.S. André

    O santuário cristológicotronco-piramidal

    Lá fora, o comunismo fazia multidões de vítimas na Rússia enas regiões por ela ocupadas, a perseguição no México pro-duzia milhares de mártires, a Alemanha estava dominada porum regime pagão que preparava a guerra, o marxismo mer-gulhava a Espanha em guerra civil. A Segunda Guerra Mun-dial atrasou a construção do Cristo Rei, mas a decisão estavatomada. Os bispos portugueses fizeram a promessa pública,em nome de todo o país, de erguer aquela imagem, para (1)pedir perdão a Deus por tantos pecados contra a dignidadehumana; (2) agradecer a Deus se Portugal não viesse a sofrerdirectamente os horrores da Segunda Guerra Mundial; (3)expressar o propósito colectivo de nos portarmos doravantede forma honesta e santa.O Cristo Rei de Lisboa representa Jesus de braços abertos,como o do Corcovado, mas a escultura é diferente. A ima-gem brasileira segue o cânone «art déco» da época, de linhasmais geométricas, enquanto a de Lisboa, da autoria do es-

    cultor Francisco Franco, é uma obra clássica, temperada de vanguardismo modernista. Francisco Franco só teve tempode realizar o boceto da escultura, em ponto pequeno; a peçafinal foi vazada em betão no próprio local, em moldes de ges-so ampliados do boceto, e acabada a escopro.O Cristo Rei de Díli também é enorme – mede 27 metros dealtura – e também está situado sobre um grande monte juntoao mar, sobre um pedestal que neste caso é um globo ter-restre. A atitude é semelhante à dos monumentos anteriores,mas o artista muçulmano Mochamad Syailillah fez a escul-tura em cobre. A estátua foi inaugurada pelo então Bispo de

    Díli D. Ximenes Belo no ano de 1996, ainda durante a ocu-pação Indonésia, ainda durante o governo de Suharto. Maisuma vez, o Cristo Rei falava de paz. O monumento, oferecidopela Indonésia ao povo de imor, era um pedido de descul-pa implícito pelos cerca de 100.000 timorenses massacradospouco tempo antes; o gesto do povo de imor de aceitar dasmãos dos ocupantes muçulmanos o seu Cristo Rei monu-mental significava: já perdoámos.

    O «site» do nosso Património Cultural, modelo de erudiçãoe exuberância de palavras, espreguiça-se por várias páginas afalar de um santuário cristológico tronco-piramidal. Alguémconsegue imaginar o que seja um santuário cristológico tron-co-piramidal? em quatro pilares sobre os quais tem plata-forma formando terraço. Já adivinhou? em vários corposarticulados revestidos a placas cerâmicas de dois tons e faixasalternadas a desperdício de mármore e tijoleira, num jogorítmico. Ainda precisa de ajuda? É o monumento ao CristoRei, em frente a Lisboa. A festa deste Domingo, 22 de No-

     vembro de 2015.

    Existem dezenas de imagens de Cristo Rei no mundo, a pe-dir o dom da paz, mas há três especiais. O Cristo Redentordo Corcovado, no Brasil, o tal santuário cristológico tronco-piramidal em Lisboa e o Cristo Rei da cidade de Díli, emimor Lorosae. Há outros monumentos dedicados a CristoRei, alguns tão grandes ou maiores, mas estes são os meuspreferidos.O primeiro, inaugurado em 1931, já foi classificado pela

    Unesco como uma das sete novas maravilhas do mundo.Ergue-se a 800 metros acima do mar, sobre um penhascomagmático quase vertical, chamado morro do Corcovado. Aescultura, de betão revestido com pedra, tem 38 metros dealtura. O desenho, da autoria de Carlos Oswald, representaJesus de braços abertos ao mundo inteiro, dando a impressãode ser, de longe, uma cruz plantada no maciço rochoso. Omolde da estátua veio do «atelier» do escultor franco-polacoPaul Landowski.O segundo Cristo Rei da minha devoção é o de Almada, uns215 metros acima do estuário do ejo. Inspirou-se directa-mente no modelo brasileiro e no mesmo desejo de paz. Na-queles anos, Portugal ansiava pela paz, de todo o coração. AIgreja portuguesa aguentara a perseguição do último séculode monarquia e o anti-clericalismo da Primeira República.Sucediam-se os atentados, os golpes, as revoluções.

  • 8/20/2019 ABC N 284 Compact

    20/24

     Paulo Alves – Carlos Mor

     Advanced Engine Research é segunda candidata

    a fornecer motores alternativos à F1

    20 . Automobilismo 23 Novembro 20

    Ducati vai manter ‘asas’ em 2016

    Gigi Dall’Igna, diretor-geral da Ducati, afirma que a equipaitaliana vai manter as alhetas que por diversas vezes ‘pinta-ram’ as suas motos no último ano, revisitando um conceito jáutilizado pela marca em anos anteriores.

    Contratado à Aprilia para mudar os resultados da estruturaitaliana, a GP15 foi a primeira Ducati desenhada com a sualiderança. Uma moto 95% “totalmente nova” e que nos GPdo Qatar, Alemanha e Japão contou com pequenas asas nadianteira. Sobre esse aspeto, Dall’Igna acredita que a aerodi-nâmica é uma das áreas que têm sido esquecidas no motoci-clismo: “Penso que é uma das áreas em que nós não se pen-sou muito nos últimos anos. Por isso gostaríamos de lhe daruma maior atenção e estou muito satisfeito com as melhoriasobtidas ao longo deste ano”.Sobre as asas, Dall’Igna explica que estas “aumentam o pesosobre a roda dianteira”, evitando assim que esta levante.

    São já dois os fabricantes que aceitaram o desao da FIA

     para fornecer um motor alternativo à F1. Depois da Ilmor de

    Mario Illien, agora foi a vez da Advanced Engine Research

    (AER). A apresentação de propostas continua aberta, até dia

    23 de novembro, e o objetivo da FIA é claro: motores quenão custem mais do que 7 milhões de euros. A Federação

     pretende que os construtores independentes se apresentem

    com V6 biturbo com 2.2 litros de capacidade, não sujeitos a

    limitações de uxo de combustível, e cabe à FIA encontrar

    uma fórmula de equivalência entre este motor e os que os

    construtores já estão a utilizar.

    Com o aumento dos candidatos, a FIA ganha força no seu ob-

     jetivo, mas a mudança nas regras terá que ser votada e é aqui

    “Não penso em aumentar o número de asas no futuro. possamos adaptá-las um pouco, melhorar alguns demas não muito”, concluiu.

     ABC ACEIAM-SE

    PEQUENOS ANÚNCIO1325 St Clair Av 

    Falar com Solangeel 416 603 0842

    que a Mercedes e a Ferrari começam a car nervosas p

    apesar de terem aparentemente as equipas mais pequen

    seu lado estas podem ceder à enorme diferença de v

    que passariam a poder pagar, sete milhões de euros,

    que pagam agora, um mínimo de 15 ou 16 milhões de Voltando ao segundo candidato, a Advanced Engine R

    ch esteve na GP3 Series entre 2013 e 2015 e a empre

    candidata a fornecer a GP2 Series, mas perdeu a disput

    a Macachrome. A AER também fornece motores para

    Lights e colabora com a Rebellion e Kolles no Mund

    Endurance. O responsável máximo da AER, Andrew

    nders, já passou pela F1, quando este na Ilmor (McL

    2001-2007).

    Porsche apresenta Cayman GT4Clubsport para competição

    Tem por aí 111 mil euros à mão?

    Baseado no Porsche Caym