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Extensão Rural: aproximações entre Agroecologia e Ecologia Política.Rural Extension: approaches to Agroecology and Political Ecology

COSTA, K. V. da. CP A!"#RR$, %&costa'g(ail.co( . A)"*+O, S. . de. CP A!"#RR$,sil&ia.a-uino'g(ail.co(

Resumo: Atual(ente os progra(as de extens o rural no /rasil &i&encia( u(a crise.*sto por-ue o paradig(a -ue 0unda(entou as a12es extensionistas at3 o presente(o(ento 45 n o se (ant3(, se4a pela insustenta6ilidade do conceito de (eio rural0or(ulado ao longo dos anos 789 , se4a pelo esgota(ento do (odelo tradicional de(oderni;a1 o do ca(po 6e( co(o pela presen1a (arcante de O+6lica 6rasileira. Tal situa1 o de(onstra -ue o paradig(aconhecido co(o di0usionista, -ue do(inou os preceitos da agricultura 6rasileira at3 osdias de ho4e n o 3 capa; de o0erecer solu12es para resol&er os pro6le(as apresentados noca(po. O &is?&el sinal de 0racasso pode ser to(ado co(o prel>dio para a 6usca de no&asalternati&as. esta 0or(a, no ca(po dos no&os ru(os a sere( to(ados, duas

i(portantes perspecti&as te@rico (etodol@gicas de inter&en1 o se esta6elece( co(oalternati&as ao paradig(a extensionista hege(Bnico: a corrente ecotecnocr5tica e acorrente ecossocial. +este sentido, o o64eti&o deste tra6alho 3 o de le&antar u(a 6re&ere0lex o acerca dos paradig(as aci(a descritos, contrastando as interpreta12es de tr sautores principais, -ue s o S5nche; de Puerta, Caporal e Costa6e6er. E, posterior(ente,a6ordar a partir das re0lex2es de Ali(onda, Alier e Esco6ar, o papel da Agroecologiaco(o a1 o contestadora da do(ina1 o, expri(ida pelas pr5ticas inseridas naagricultura e a i(portDncia da ecologia pol?tica neste processo.Palavras-chave: Extens o Rural Agroecologia Ecologia Pol?tica.Abstract: Currently the progra(s o0 agricultural extension in /ra;il li&e deeply acrisis. This 6ecause the paradig( that 6ased the extensionistas actions until the present(o(ent already not %eeps, either 0or the insustenta6ilidade o0 the concept o00or(ulated agricultural Fay throughout years 789 , either 0or the exhaustion ittraditional (odel o0 (oderni;ation it 0ield as Fell as 0or the (arcante presence o0O+

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longo dos anos 789 , se4a pelo esgota(ento do (odelo tradicional de (oderni;a1 o doca(po 6e( co(o pela presen1a (arcante de O+6lica 6rasileira. Tal situa1 o de(onstra -ue o paradig(a conhecidoco(o di0usionista, -ue do(inou os preceitos da agricultura 6rasileira at3 os dias de ho4en o 3 capa; de o0erecer solu12es para resol&er os pro6le(as apresentados no ca(po. O&is?&el sinal de 0racasso pode ser to(ado co(o prel>dio para a 6usca de no&asalternati&as.

+o de6ate cient?0ico acerca do 0uturo extens o rural, e(erge( di&ersascorrentes de pensa(ento -ue se (ateriali;a( nas a12es extensionistas. esta 0or(a, noca(po dos no&os ru(os a sere( to(ados, duas i(portantes perspecti&as te@rico(etodol@gicas de inter&en1 o se esta6elece( co(o alternati&as ao paradig(aextensionista hege(Bnico: a corrente ecotecnocr5tica e a corrente ecossocial. A pri(eira pro(o&e u(a releitura dos princ?pios da Re&olu1 o Verde e, por isto, de0endea id3ia de u( continuado processo de cresci(ento e desen&ol&i(ento econB(ico, ainda-ue de certa 0or(a aceitando os li(ites i(postos pela nature;a.

A segunda corrente prop2e a id3ia da institui1 o de u( no&o crit3rio deracionalidade para a agricultura, ent o de(anda u(a extens o rural &oltada para oreconheci(ento da 0igura do agricultor no processo, 6e( co(o de estrat3giasalternati&as a produ1 o e co(erciali;a1 o dos 6ens gerados pela agricultura. este(odo, priori;a u( desen&ol&i(ento -ue le&e e( conta e respeite a 6iodi&ersidade, osaspectos sociais e culturais. +esta perspecti&a, coloca se ent o o papel 0unda(ental daagroecologia co(o op1 o de ruptura co( o paradig(a do(inante, -ue apesar da crise,tenta i(por se a partir de releituras.

+este sentido, o o64eti&o deste tra6alho 3 o de le&antar u(a 6re&e re0lex oacerca dos paradig(as aci(a descritos, contrastando as interpreta12es de tr s autores

principais, -ue s o S5nche; de Puerta, Caporal e Costa6e6er. E, posterior(ente,a6ordar a partir das re0lex2es de Ali(onda, Alier e Esco6ar, o papel da agroecologiaco(o a1 o contestadora da do(ina1 o, expri(ida pelas pr5ticas inseridas naagricultura e a i(portDncia da ecologia pol?tica neste processo.

$esenvolvimento

O paradig(a -ue go&ernou as a12es da extens o rural 6rasileira nas >lti(as

d3cadas precisa ser re&isto. Suas nor(as 45 n o d o conta de explicar e resol&er os pro6le(as apresentados por todos os seg(entos do ca(po. O ideal de di0us o de

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ino&a12es n o consegue a6ranger todos os agricultores. Assi(, u(a grande parcela dosagricultores, se( condi12es 0inanceiras para adotar o (odelo tecnol@gico i(posto poreste paradig(a, de&ido a sua posi1 o nas rela12es de produ1 o G ora, sa6e se -ue a(aioria dos agricultores do pa?s n o possui capital para aderir Hs ino&a12es G 3 exclu?dado processo. esta 0or(a perce6e se -ue 45 n o 3 (ais poss?&el esta6elecer u(a &is oho(ogenei;ada do (eio rural, se 3 -ue u( dia 0oi. Ade(ais, a -uest o a(6ientalta(63( n o pode continuar a ser desconsiderada. E( &irtude da a&ide; por le&ar oIprogressoJ ao ca(po, solos 0ora( erodidos, esp3cies 0ora( di;i(adas, 5guas polu?das.Co( isso a produ1 o agr?cola n o alcan1a 6ons resultados 0rente aos gastose(preendidos co( inputs (odernos.

este (odo, no&os paradig(as surge( para pautar as (odalidades de extens orural e tentar sanar o pro6le(a. Toda&ia as &ari5&eis sociais e a(6ientais s o tratadas de(odo di&erso e( cada en0o-ue co(o de(onstra( as &ertentes apresentadas. Analisa(osa &ertente ecotecnocr5tica, -ue por sua &e;, de0ende u( continuado processo decresci(ento e desen&ol&i(ento econB(ico, 0a;endo apenas pe-uenas concess2esa(6ientais co(o 0or(a de se distinguire( do paradig(a tradicional. E ao (es(ote(po, trans0or(a a e(erg ncia de u(a preocupa1 o a(6iental e( (ais 0or(a degerar lucros, &ide o caso da incorpora1 o de alguns preceitos da Agroecologia co(o0or(a propaganda para as grandes corpora12es e cadeias do agroneg@cio, di&ulgadasatra&3s das certi0ica12es, selos &erdes.

Por outro lado, existe outra corrente, a ecossocial, -ue se contrapondo a correnteecotecnocr5tica, de0ende u(a altera1 o radical nos pressupostos da extens o rural 6rasileira, cu4os princ?pios s o o reconheci(ento da incapacidade do (ercado e(resol&er os pro6le(as sociais, a(6ientais e econB(icos atra&essados pela sociedade, eo esta6eleci(ento de u(a no&a 0or(a de gerir as ati&idades de produ1 o no ca(po,

onde o sa6er do agricultor de&e ser le&ado e( conta.

%onclusão

Assi(, constata se a i(portDncia da agroecologia, -ue se aliando aos pressupostos da ecologia pol?tica, coloca se n o apenas co(o (ais u(a 0or(a de geriro tra6alho na agricultura, (as denota u(a 0or(a de su6&erter as leis i(postas pelo(odelo calcado na Re&olu1 o Verde e na, agora Re&olu1 o upla(ente Verde,

di0undidos pelos pa?ses desen&ol&idos. Ca6e ressaltar, no entanto, -ue n o pode(osto(ar a agroecologia co(o u( pressuposto 0echado, de car5ter (era(ente t3cnico, a

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exe(plo dos paradig(as -ue at3 ho4e guiara( a extens o rural 6rasileira. preciso(ais, o -ue signi0ica to(5 la co(o: un camino de reconciliación no solamente

político, social y ambiental, sino también epistemológico entre sociedad y naturaleza,

entre el conocimiento y el respeto por una "economía de la naturaleza" y los

imperativos éticos de la organización social, en la forma de una "economía moral"

(para dec irlo en t3r(inos del siglo LV***M NA * O A, 9: Q ! M.Perce6e se ent o -ue a transi1 o de u( a paradig(a para outro n o 3 u(

processo unilinear. uas &ias est o sendo desenhadas e e( algu( (o(ento a extens orural p>6lica 6rasileira ter5 -ue assu(ir sua posi1 o 0rente a este de6ate. Ca6e aco(unidade cient?0ica, 4unta(ente co( os agentes extensionistas, agricultores esociedade ci&il organi;ada a responsa6ilidade e o co(pro(eti(ento na constru1 o da(elhor escolha a ser seguida.

Re&er'ncias bibliogr(&icas

A * O+ A, . "na herencia en anaos Nanotaciones so6re historia a(6iental,ecolog?a pol?tica y agroecolog?a en una perspecti&a latinoa(ericanaM. ori;. antropol.

onlineU. &.7 , n. Q, p. QQ. 9,

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