A2 Videoaula Online LTR2 Fonetica e Fonologia Tema 9 Impressao

7/25/2019 A2 Videoaula Online LTR2 Fonetica e Fonologia Tema 9 Impressao

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Profa. Ma. Rosemeire Farias

Fontica e Fonologia

Tema 9: Fonmica: princpios eprocedimentos

Contedo

Voc ver:

A distino entre os termos fonmica efonologia.

rea de segurana paraintrprete de Libras.

Que a fonologia utilizadaeminentemente para osmodelos ps-estruturalistasde anlise do componentefonolgico

Fonmica Envolve tcnicas para reduzir as lnguas

escrita. (PIKE, 1947) Estruturas das lnguas: so uniformes,

portanto os procedimentos metodolgicos soadequados a qualquer lngua.



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Um objetivo

Um dos objetivos de uma anlise fonmica definir quais so os sons de uma lngua queservem para diferenciar palavras.

Sons em oposio,como, por exemplo, emfaca e vaca, socaracterizados comounidades fonmicas

distintas e sodenominados fonemas.


As premissas da fonmica

Primeira Premissa:

Os sons tendem a ser modificados peloambiente em que se encontram.

a influncia do meio)rea de segurana para

intrprete de Libras.

Ambientes que causam alterao na cadeiasonora so:Sons vizinhos (precedentes ou seguintes).Fronteira de slabas, morfemas, palavras esentenas.A posio do som em relao ao acento.



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Exemplos:

Cuspe. Festa. Casca. Esforo.

Os segmentos desvozeados[p, t, k, f] so precedidos desegmentos desvozeados naslaba precedente, que podeser uma das sibilantes [s,z].


Por outro lado, os segmentos vozeados [b, d,g,v] so precedidos de segmentos vozeados(que pode ser a sibilante [z])

Os exemplos anterioresilustram que a propriedadede vozeamento de umasibilante fricativa em posiofinal de slaba decorrenteda propriedade devozeamento da consoanteque a segue na s laba

seguinte.


O que se pode concluir

A propriedade de vozeamento de umasibilante fricativa em posio final de slaba decorrente da propriedade de vozeamento daconsoante que a segue na slaba

subsequente.



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Ou seja:

em posio final de slaba, as sibilantes sodesvozeadas [s] quando seguidas deconsoantes desvozeadas [p, t].

So vozeadas [z] quando seguidas deconsoantes vozeadas [d, b].

Festa. Desvio.


Assimilao

O caso que vimos um caso de assimilao.

Nesses casos, uma caracterstica prpria de umsegmento compartilhada por outro segmentoadjacente.


No exemplo que vimos, asibilante assimila o

vozeamento da consoante

que a segue.


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Nasalidade:a. Cama [kma] a vogal tnica nasalizadaquando seguida de consoante nasal.b. Sono [snu] a vogal tnica nasalizadaquando seguida de consoante nasal.


Segunda premissa Os sistemas sonoros tendem a ser

foneticamente simtricos.

Simetria: para cada som de uma lngua encontrado um som correspondente:vozeado [b]; correspondente desvozeado[p].


A simetria no obrigatria, mas reflete

uma tendncia das lnguas naturais.

Vogais e ; o .



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Terceira premissaOs sons tendem a flutuar. Em Portugus, temos que empregar smbolos

distintos no sistema escrito para caracterizarmos[t, d], que ocorrem foneticamente, pois ovozeamento foneticamente relevante (tato edado).


Em sntese:

Os sons tendem a flutuar, ou seja,

pronncias de um mesmo fonema

podem variar sua posio.


Fonemas e Alofones

Um dos objetivos de uma anlise fonmica definir quais so os sons de uma lngua que tmvalor distintivo (servem para distinguirpalavras).

Sons em oposio: faca evaca, so caracterizados

como unidades fonmicasdistintas e so

denominados fonemas.



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[f] e [v] so fonemas distintos, responsveis

pela diferenciao entre faca e vaca (par

mnimo).

Continuao

Eles contrastam emambientes idnticos:

_aca.rea de segurana para


Questes importantes.

O que so alofones? Como identificar? Como entender a distribuio complementar? Como identificar um par mnimo? No plano fonolgico, temos?

No plano fonmico, temos?



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Outros exemplos de par mnimo:

pula bula;

tia dia;

assa asa;

cinco zinco...rea de segurana para


Contraste em ambientes anlogos (noidnticos):

sumir zunir

OBS: as consoantes m e n no promovemassimilao, por isso podemos dizer que osambientes so anlogos.


bom saber

Nvel fontico

So todos os segmentosvoclicos e consonantais

identificados nastranscries fonticas [a].

No plano fontico temosos fones, transcritos entrecolchetes.



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No plano fonmico temos os fonemas,

transcritos entre barras transversais /a/.

Nvel fonmico


Mais conceitos

Alofones: so variantes de um fonema.

Como identificar?Pelo mtodo de distribuio complementar.


Quando dois segmentos esto em distribuiocomplementar, eles ocorrem em ambientesexclusivos.

Ou seja, onde uma variante ocorre, a outravariante no ocorrer.

Essa distino deve valer para todas as

palavras da lngua analisada

ZincoCinco

Formam um parmnimo



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Exemplos

a. Tatu g. Tingido

b. Tudo h. Ktia

c. Tinge i. Ptio

d. Trevo j. Teto

e. Tipo k. tica

f. Cantiga l. Atlasrea de segurana para


Podemos observar que o [t] ocorremseguido dea,u,r:tatu, tudo, trevo.

[t ] aparece seguido de i e ~i. (tinge,tica, ktia...)

Hiptese: o segmento[t ] ocorre seguido de [i]e suas variantes, e osegmento [t] ocorre nosdemais ambientes.


Sobre o que falamos hoje


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Fonmica Objeto de estudo Premissas

Conclumos que,

em um ambiente em que determinadosegmento ocorre, o outro no ocorre, entoesto emdistribuio complementar.

[t] e [t ] so alofones de um mesmofonema.


Conceitosbsicos de fonmica

Fone: unidade sonora atestada na produoda fala (segmentos voclicos e consonantaisencontrados na transcrio fontica).

Fonema: unidade sonoraque se distingue

funcionalmente das outrasunidades da lngua.



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Alofone: unidade que se relaciona

manifestao fontica de um fonema. Variantes posicionais: so alofones que

dependem do contexto: tia, tudo.

Variantes livres: no dependem docontexto: batata.


Par suspeito: representam um grupo dedois sons que apresentam caractersticasfonticas semelhantes (SFS) e devem sercaracterizado ou como fonemas, ou comoalofones.


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