A Verdade sobre a Religião

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    No nos chegou 2000 anos de Cristianismo para constatarmos que no melhormos em nada?

    Ser que a nossa religio no , afinal, a maneira de melhorarmos o mundo, tal como qualquer outrareligio no foi nem maneira de melhorar o mundo?

    Contestamos: "sim, pode ter razo, mas a culpa no da religio, mas da igreja que a deturpou eusou em benefcio prprio, quer como instrumento de poder quer como instrumento para a conquistaimperial".

    Este ser, talvez o argumento mais repetido. Sim, a Igreja a culpada, no a Religio. Afinal, no fezj o Vaticano um acto de contrio relativo a erros que cometeu no passado? Isso significa que algomelhorou, certo?

    Errado. Nada melhorou, os tempos que so outros, e a Igreja procura adaptar-se a eles para mantera sua influncia. De facto, a igreja s fez actos de contrio depois de constatar que eram uma boaoperao de relaes pblicas.

    Outro facto, igualmente incontestvel, o que que nos pases onde a populao tem mais devooreligiosa e onde a prtica religiosa generalizada, os problemas sociais so piores e em maiornmero, assim como a criminalidade superior. Como este um facto incontestvel suportado pela

    estatstica, limitamo-nos a "esquecermo-nos dele", e persistimos em acreditar que a prtica religiosaleva a uma melhor sociedade.

    Sentimos necessidade de combater os que, erradamente conduzidos em nome da Religio, noscombatem. Eles so o nosso oposto, defendem tudo o que combatemos e combatem tudo o quedefendemos.

    Ser assim? Afinal, o oposto de um belicista um pacifista. Se nos envolvemos numa guerra comoutros, isso significa que ambos os lados aceitam a guerra como uma soluo.

    Somos melhores, ou apenas a outra face da mesma moeda? Uma moeda forjada pela Religio e queprovou claramente que no nem nunca ser o veculo para a paz no mundo?

    Na realidade, vivemos num ciclo vicioso. Para qualquer lugar para onde olhemos, vemos o mesmo

    cenrio: "ns somos religiosos e portanto pela paz, no entanto os outros, que no partilham do nossodesejo de paz, e em nome da sua religio, querem-nos dominar. Logo, estaremos a defender a pazcombatendo-os"

    No ser fcil de ver a falcia deste raciocnio? Defendemos a paz com a guerra?

    Alis, quantas guerras aconteceram para "acabar com a necessidade da guerra"? No foi a PrimeiraGuerra Mundial a "guerra para acabar com todas as guerras", s para se lhe seguir apenas 20 anosdepois uma guerra pior, mais geral, mais mortfera e ainda mais abrangente?

    O que nos diz a Igreja? De facto, a Igreja tem, ao longo dos tempos, favorecido a guerra como ummeio de combater o Mal. Quem o Mal? Apenas outro povo que acredita estar a lutar pela paz,enganado pelos seus lderes.

    Hmmm.... e o que fazem os nossos lderes, se no exactamente a mesma coisa?

    Um ciclo vicioso. E, enquanto nos deixarmos enganar pelo que nos dizem, estaremos a contribuir parao manter.

    Vejamos um aspecto da questo: acho que concordar comigo em como o desenvolvimento espiritualno se pode processar sem conhecimento. De facto, quanto mais sabemos, mais portas intelectuais seabrem, mais completa ser a nossa viso do mundo que nos rodeia, e mais compreensivos nos

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    tornamos para com o que observamos. De facto, encaramos a ignorncia como uma "doena" daalma. E com razo.

    Olhemos, no entanto, para a Religio. Ser que a Religio tem levado o conhecimento aos homens, ousuprimido esse mesmo conhecimento? Quem queimou mais livros na Histria? Quem defendeu quecerto conhecimento no deve ser adquirido? Os ateus? Quem tem travado o progresso da cincia? Osateus?

    A nossa religiosidade vem do facto de constatarmos a necessidade de entendermos o mundo eprincipalmente de entendermos o propsito das coisas. Afinal, que fazemos ns, para que c estamos,qual a "frmula" para "a boa vida"?

    Olhamos para o que no compreendemos e vemos um propsito que no atingimos. Vislumbramosum Criador, capaz de uma compreenso que no podemos, sequer, imaginar. Almejamos em seguirna sua direco, em tornarmo-nos parte Dele, em adquirirmos uma parte, pelo menos, dacompreenso do Criador para que possamos, tambm ns, atingir um estado intelectual e espiritualsuperior.

    O Mistrio da F

    Dirigimo-nos Igreja, em busca de uma orientao. -nos dito para seguirmos uma srie depreceitos: o baptismo, a missa e a Sagrada Comunho. -nos explicado o significado do Baptismo, umritual que nos permite entrar no povo de Deus, e -nos dito que, ao tomarmos a hstia consagrada,estaremos a cumprir um outro ritual, mantido desde o tempo de Cristo, em que a hstia representa ese torna no corpo de Cristo Salvador.

    Se perguntamos porque que esses rituais tm esse significado, -nos apresentado o Mistrio da F.S pela f poderemos na realidade estar comungando do corpo de Cristo. No pelo conhecimento, noporque exista uma realidade obscura que ainda no compreendemos, e que poderemos compreenderao adquirir o conhecimento necessrio, mas pela F.

    Ser a F um meio de adquirirmos conhecimento? No, a F um meio de adquirirmos a convico deque o ritual adquire um novo significado e se transforma em algo de maravilhoso ou mgico, e que anossa convico suficiente para que a magia acontea.

    Assim, a F nada explica. Como seres racionais, temos dificuldade em adquirir a f. -nos dito queteremos apenas de nos esforar continuamente, e que, mesmo que no a consigamos atingir natotalidade, o esforo ser suficiente para nos tornarmos em pessoas melhores.

    Estranho. -nos colocada uma srie de conceitos que no entendemos, e -nos apresentado o meio deatingirmos o entendimento, sendo esse meio no a busca do conhecimento mas sim a busca de umaconvico assente na minha vontade em acreditar.

    Claro que isso no chega. O elemento mais importante que me dado o Livro Sagrado, a Palavra deDeus recolhida num livro que todos possam partilhar: a Bblia.

    Li a Bblia com uma sensao de fascnio. De facto, a Bblia uma histria maravilhosa, um enorme

    manancial de informao cerca dos nossos antepassados espirituais que viveram em pocas remotase, claro, da vida de Cristo, um Homem fascinante e poderoso, com uma mensagem intemporal.

    Mas no consegui que a leitura da Bblia me tivesse resolvido o problema da F. No me senti maisperto da paz de esprito, porque no atingia a F e, portanto, no conseguia extrair, dos rituais a queassistia, o seu verdadeiro significado.

    E, tambm, ao mesmo tempo, senti um complexo de culpa por no ser capaz de atingir a F.

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    Entretanto, quando pedi conselho sobre o que fazer relativamente minha incapacidade de atingir aF, no obtive resposta. A F tem de vir de dentro de mim, atravs de um processo deautoaperfeioamento. O melhor conselho que recebi, de um Padre, foi uma citao de SantoAgostinho: "Se no tens F, age como se a tivesses". Explicou-me que a prtica dos actos de f meaproximaria da F e, ao mesmo tempo, me tornaria numa pessoa melhor.

    A resposta no me satisfez. Se no acredito, finjo que acredito? Participo dos rituais que nada

    significam para mim, convencido de que essa participao me tornar melhor?

    Demorei muitos anos a perceber que o que se passava comigo passava-se, tambm, com os outrosque me rodeavam, e que a prtica religiosa se mantinha porque todos persistiam na busca da F queno sentiam, "agindo como se a tivessem". E, agindo como se a tivessem, todos sentiam o mesmocomplexo de inferioridade, como se eles e s eles no fossem capazes de atingir a F.

    Afinal, o "mistrio da F" em nada melhorou a minha natureza. Pelo contrrio, levou-me a entenderque no s me provocou uma sensao de inferioridade para com o meu semelhante, mas tambmme levou a persistir num esforo inglrio para, pelas minhas aces, superar essa minha deficincia.

    Ser esse, ento, exactamente o propsito da Religio? Ao provocar em cada um de ns umsentimento de inferioridade, tornar-nos, como um todo, numa multido facilmente controlvel edirigvel, assente no nosso sentimento de culpa?

    Ao nos colocar um peso que no podemos suportar, o peso do Pecado que no cometemos, mas queherdamos dos nossos antepassados, aliado culpa de no sermos capazes de atingir a F, ser queisso no nos leva a colocar o peso da responsabilidade nos outros? Naqueles a quem damos acapacidade de decidir por ns e dirigir a nossa vida?

    Sempre em busca de um aperfeioamento interior que talvez me levasse a finalmente compreender,procurei, ento, o Conhecimento. Recebi avisos no entanto de que o Conhecimento no me levaria F. Estranho conceito, esse. A F no depende do conhecimento, e o conhecimento pode at ser umentrave.

    Voltei Bblia. Algumas coisas se depreendem facilmente da Bblia. Por exemplo, vemos solues decontinuidade na bblia relativamente ao pensamento da poca. A Lei de Moiss, por exemplo, tem

    muito de comum com o cdigo de Hamurabi, mais antigo. O prprio estilo literrio evoluigrandemente, passando por diversas influncia estilsticas babilnicas, egpcias, gregas, romanas.

    Aqueles que escreveram os diversos livros da Bblia provm tambm de meios sociais diferentes. ABblia um maravilhoso mosaico de estilos, formas de vida, costumes, leis, e fs, um gigantescodocumento histrico e ao mesmo tempo um documento descrevendo a evoluo do pensamentoespiritual ao longo de cerca de 3000 anos.

    E, ao longo desses 3000 anos, guerras e mais guerras. Guerras levadas a cabo por homens de F, emnome de Deus.

    Fiquei curioso sobre outros documentos contemporneos da Bblia, as civilizaes antigas fascinam-me. Por outro lado, ao conhecer a concepo do mundo da civilizao donde os escritos brotaram,poderia mais facilmente compreender esses mesmos escritos. Por exemplo, sem conhecermos a

    concepo do universo dos antigos, no podemos compreender o Gnesis. A menos, claro, quetomemos o caminho da ignorncia e interpretemos esses escritos literalmente, o que seria umatentado contra o bom senso de qualquer pessoa minimamente informada.

    A nossa cultura filha da Bblia, no entanto. Mas a Bblia , tambm, a continuao de uma histriaainda mais antiga, a continuao e evoluo de religies mais antigas e de leis mais antigas.

    Quis saber de onde descendia a cultura bblica. Essa , talvez, a histria mais fascinante de todas, eaquela que tentarei descrever.

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    A Bblia

    Abrindo a minha Bblia (catlica, com uma dedicatria do Cardial Patriarca de Lisboa, 16 edio, de1975), deparo com a seguinte introduo:

    "Com que disposies se h-de fazer esta leitura?

    .... Longe de ns, ao lermos a Escritura: a v curiosidade e a busca de novidade. Longe de ns oesprito crtico, que se prende a ninharias e despreza o que verdadeiramente importa, que aformao religiosa ... com isso no devemos, est bem de ver, descurar o valor dos trabalhos decrtica textual, mas esses sero para os especialistas de estudos bblicos; a ns interessa apenasaproveit-los, enquanto nos do a conhecer melhor o pensamento divino."

    Hmm.... especialistas de estudos bblicos? No a Bblia um livro dirigido a todos? Ser que li bem?No devemos ler com esprito crtico, mas sim deixar esse esprito aos especialistas, que me daro asua interpretao para meu enriquecimento teolgico?

    Ser a Religio hermtica, apenas aberta aos especialistas, de maneira a que s eles podero delaextrair o seu verdadeiro significado para a seguir nos explicarem a ns o que significa aquilo que

    lemos? Estarei realmente a ser aconselhado a no investigar, mas a colocar essa tarefa nas mos daigreja, que o far por mim e me dar a sua interpretao?

    Isso tambm no me satisfaz. Afinal, -me dito que a Bblia Inspirada. Os seus escritos provm dainspirao do Esprito Santo. Se o Esprito Santo tudo sabe, no seria capaz de transmitir umaVerdade Universal facilmente compreensvel por todos os que a lerem? Ou estar a Igreja interessadaem que no faamos a nossa prpria interpretao das Escrituras, mas que passivamente arecebamos da Igreja, depois de interpretada pelos especialistas?

    Se a Igreja no foi capaz de me transmitir a F, ser o seu julgamento que eu devo seguir para aatingir?

    Sabemos que os primeiros cinco livros da Bblia, o Pentateuco, so atribudos a Moiss. No a elepessoalmente, porque naquela poca os livros eram uma criao colectiva, e no passava pela cabea

    de ningum defender a propriedade intelectual, mas por um conjunto de escritores annimos judeus,que os foram escrevendo, baseados na tradio oral do seu povo. O Pentateuco atingiu a formadefinitiva (em lngua semita) em cerca de 500 a.c, isto , muitos sculos depois de Moiss ter vivido.

    A Arca de No

    O primeiro livro, o Genesis, relata o perodo desde a criao do mundo, a histria dos Patriarcas, atao advento de Moiss. O episdio mais significativo deste livro o de No, do dilvio universal e daprimeira Aliana entre Deus e os homens. Trata-se, obviamente, de uma tradio oral recolhida nolivro muitos sculos depois.

    No Egipto, de onde o povo judeu veio, por altura da mono em frica, o rio Nilo transborda, numacontecimento catastrfico, tudo destruindo na sua esteira. Os egpcios chamavam-lhe as "guas do

    Caos".

    Mas cedo perceberam que, na esteira desta destruio, vinha a gnese da vida. De facto, sem asinundaes do Nilo, o Egipto seria um deserto. Os egpcios cedo perceberam que a inundao era afonte da fertilidade da terra, a fonte da vida.

    Assim, depois de se acautelarem contra a inundao, os egpcios passaram a celebrar as inundaesanuais, fonte da vida. Verificaram tambm que as inundaes sempre vinham quando a Lua estava noquarto crescente. Chamaram a essa celebrao Argha Noa, que significa "Lua molhada".

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    No uma Arca, mas sim a Lua em quarto crescente.

    E a perpetuao do conceito da destruio que traz a vida na histria de No e da sua arca, bem comoda Aliana feita por Deus para com os homens.

    A terra imergida em gua para renascer. Conceito poderoso, perpectuado na cerimnia do Baptismo.

    No Baptismo, morremos para a vida anterior, para emergir renascidos para uma nova vida,confirmando a nossa aliana com Deus. Tal como a terra destruda pela inundao para renascer.

    Argha Noa.

    O mesmo conceito, a perpectuao da compreenso da destruio que traz a vida e da forabenevolente de Deus.

    De facto, a gua sempre foi considerada como uma fonte de vida. Nascemos das guas do ventrematerno. Sem gua, a vida no seria possvel.

    Se analizarmos todos os conceitos, cerimnias e ideias no Antigo Testamento, no encontramos umnico que seja original. Mas para isso temos de voltar mais atrs no tempo.

    Moiss

    Vejamos a tradio persa:

    O profeta e rei Nebo, com grandes cabelos dourados, sobe o monte sagrado para receber de Deus asTbuas da Lei. As Tbuas da Lei so o conjunto de leis conhecidos como o Cdigo de Hamurabi.

    E quanto aos egpcios?

    O seu profeta chamava-se Missis, com grandes cabelos dourados, que subiu a montanha sagrada parareceber a Lei de Deus. Desceu a montanha e trouxe a Lei de Deus, apenas para ver que os egpciosno a respeitavam. Zangado, partiu as Tbuas da Lei.

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    E chegamos ao hebreus:

    Moiss, com grandes cabelos dourados, subiu a montanha sagrada para receber a Lei de Deus.Desceu a montanha com as Tbuas da Lei, apenas para constatar que o seu povo tinha cado naidolatria, adorando um bezerro de ouro. Zangado, partiu as Tbuas da Lei.

    A mesma histria.

    Israel

    Naturalmente. Os hebreus so filhos da cultura egpcia e mesopotmica. Saem do Egipto, ondeprofessavam a religio egpcia.

    Do Egipto, trouxeram o culto de Isis (ou Maria) me de Deus, personificao da sabedoria (ou Atena,ou Minerva). Isis representa o eterno feminino, o ventre sagrado, a fonte da vida, o Clice.

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    O fara Akhenaton tinha criado no Egipto o culto do Deus nico, cujo filho, o Deus-Sol, era Amen R(ou Horus). Rezavam a Deus atravs do seu Filho, Amen-R. E terminavam as suas oraes evocandoseu nome, dizendo Amen.

    Os faras seguintes quizeram destruir o culto do Deus nico, mas os hebreus estavam muitoagarrados a ele, e mantiveram-no consigo. De R vem o nosso termo raio, de raio de sol.

    Vo para a Palestina, onde conhecem o deus local, Baal-El, ou o Deus El, ou Saturno. Juntaram esteculto ao seu prprio, e criaram uma religio que aglutina a sua prpria tradio religiosa.

    Formaram uma nova Nao, e deram-lhe o nome das suas origens: Isis, R, El. Is-ra-el.

    O Man dos Cus

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    Olhemos para a imagem do Sumo Sacerdote hebreu. Tem um chapu peculiar, com a forma de umacopa redonda.

    Se perguntarmos o seu significado, ser-nos- dito que representa o Man dos Cus.

    O que era o Man dos Cus?

    Os sacerdotes de Israel saiam na bruma da manh para recolher o Man dos Cus. O que era o Man?

    Significa, na realidade, o cogumelo Psilocybin, o cogumelo mgico, um cogumelo com capacidadeshalucinognicas. De facto, este cogumelo mgico era h muito usado em cultos semticos defertilidade.

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    Dadas as caractersticas halucinognicas do cogumelo, quem o comesse "falava com Deus". De facto,por todo o Mdio Oriente o uso de drogas era e sempre foi muito generalizado. As drogas permitiam aligao com Deus, os profetas reuniam-se, consumiam a droga e a seguir profetizavam.

    O cogumelo tambm um smbolo flico, representando o poder masculino de El, ou Saturno. Aosescolhidos por Deus, aos "Ungidos do Senhor", era-lhes jorrado leo na cabea. fcil deduzir osignificado deste ritual.

    Todos os cultos religiosos tinham a sua droga para "conversarem com Deus".

    Os leos que Jesus usava para se untar e aos seus, continham uma elevada concentrao decannabis. Na realidade, esta substncia chamada de kaneh-bosem. O cannabis, quando em soluooleosa, facilmente absorvvel pela pele, com resultados mais eficazes do que atravs do fumo.

    Jesus foi um dos defensores das propriedades curativas da droga e usou-a, tal como os seusdiscpulos, para curar. O incenso, usado por Jesus nas cerimnias, tambm continha extrato decannabis.

    Estes leos, saturados de cannabis, teriam sido os responsveis por curas de afeces nos olhos e napele.

    A estrela de David

    El representava Saturno, o antigo deus semita. A Estrela de David no mais do que uma

    representao do sistema saturniano.

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    Em Israel h um cisma religioso, no entanto. Os seguidores de R, ou Jav, separam-se dosseguidores de El, ou Eloi, e o reino parte-se em dois.

    No entanto, os dois reinos acabam por ser conquistados e as suas populaes dispersas. Um novognero literrio surge na Bblia, o gnero messinico. Jav enviar o Seu Filho, o Messias, para reinarsobre toda a Terra. No entanto, o choque entre os dois cultos mantm-se.

    At que chegue o Messias.

    Jesus, o Cristo

    Jesus, o Filho de Deus, a Luz do Mundo.

    Jesus vem cumprir a professia, vem estabelecer com a humanidade uma Nova Aliana, vem dar a suavida por ns. Jesus, o Cordeiro de Deus.

    Jesus , realmente, um fenmeno nico.

    Ou no?

    Comecemos por olhar para o povo de onde os hebreus saram, o Egipto.

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    Horus, a Luz do Mundo

    Horus e Jesus

    Baptizado em gua por Anup o Baptista Baptizado em gua por Joo o BaptistaNasce em Annu, o lugar do po Nasce em Belm, a casa do poO Bom Pastor, com o bculo nos ombros O Bom Pastor, com o cordeiro nos ombros

    Os sete no barco com Horus Os sete no barco com JesusHorus o Cordeiro Jesus o CordeiroHorus o Leo Jesus o LeoHorus identificado com o Tat (ou cruz) Jesus identificado com a cruzCom 12 anos, vai ao templo conversar com osdoutores

    com 12 anos, vai ao templo conversar com osdoutores

    Feito homem aos 30 anos, com o baptismo Feiro homem aos 30 anos, com o baptismoHorus o Krst Jesus o CristoHorus o Filho manifesto de Deus Jesus o Filho manifesto de DeusHorus e Set Jesus e Sat

    Horus o semeador e Set o destruidor da colheitaJesus o semeador e Sat o destruidor dosdescrentes

    Horus e Set confrontam-se no monte Jesus e Sat confrontam-se no monte

    Uma estrela anuncia o seu nascimento Uma estrela anuncia o seu nascimentoHorus o atormentado Jesus o atormentadoHorus, a matriz da vida eterna Jesus, a matriz da vida eternaHorus, que vem completar a Lei Jesus, que vem completar a LeiHorus veio pela gua, o sangue e o esprito Jesus veio pela gua, o sangue e o espritoHorus dos dois horizontes Jesus dos dois reinosHorus andando sobre a gua Jesus andando sobre a guaEntrando no monte ao crepsculo para falar com oPai

    Entrando no monte ao crepsculo para falar com oPai

    Horus transfigurado no monte Jesus transfigurado no monte

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    Rezando a Buda, os seus seguidores esperam oparazo

    Rezando a Jesus, os seus seguidores esperam oparazo

    Quando Buda morreu e foi sepultado, as suasmortalhas soltaram-se e a tampa do caixo foiremovida por interveno divina

    Quando Jesus morreu e foi sepultado, as suasmortalhas soltaram-se e a pedra do tmulo foiremovida por interveno divina

    Buda ascendeu aos cus em corpo, depois decumprida a sua misso

    Jesus ascendeu aos cus em corpo, depois decumprida a sua misso

    Buda o Alfa e o Omega, o princpio e o fim, o sersupremo, o eterno

    Jesus o Alfa e o Omega, o princpio e o fim, o sersupremo, o eterno

    Buda vir de novo no fim dos tempos pararestaurar a ordem e a felicidade

    Jesus vir de novo no fim dos tempos pararestaurar a ordem e a felicidade

    Raios! Concerteza noutras sociedades as coisas sero diferentes.

    Vejamos Krishna, por exemplo

    Krishna, a Luz do Mundo

    Krishna e Jesus

    Krishna nasceu de uma virgem Jesus nasceu de uma virgemQuando krishna nasceu, a caverna encheu-se deluz

    Quando Jesus nasceu, o estbulo encheu-se de luz

    O bb Krishna foi adorado pelos guardadores devacas

    O bb Jesus foi adorado pelos pastores

    Krishna nasceu quando o seu padastro seencontrava longe de casa, por ter ido cidade

    Jesus nasceu quando o seu padastro se encontravalonge de casa, por ter ido a Jerusalm pagar os

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    pagar os impostos impostosKrishna, apesar de nascido na pobreza, tinhasangue real

    Jesus, apesar de nascido na pobreza, tinha sanguereal

    O pai de Krishna foi avisado por uma voz do cupara fugir para Gagool, porque o rei queria matar oseu filho

    O pai de Jesus foi avisado num sonho para fugirpara o Egipto, porque o rei queria matar o seu filho

    O rei do pas, tendo sido avisado do nascimento da

    criana, ordenou o massacre de todas as crianasdo sexo masculino nascidas nesse dia

    O rei do pas, tendo sido avisado do nascimento da

    criana, ordenou o massacre de todas as crianasdo sexo masculino nascidas nessa altura

    Um dos primeiros milagres de Krishna foi a cura deum leproso

    Um dos primeiros milagres de Jesus foi a cura deum leproso

    Krishna foi crucificado, e representado com osbraos estendidos numa cruz

    Jesus foi crucificado, e representado com osbraos estendidos numa cruz

    Krishna desceu ao inferno Jesus desceu ao infernoDepois de morto, Krishna ressussitou Depois de morto, Jesus ressussitouKrishna ascendeu em corpo aos cus, perantemuitas testemunhas

    Jesus ascendeu em corpo aos cus, perante muitastestemunhas

    Krishna voltar no fim dos tempos, e aparecercomo um guerreiro, num cavalo branco. Com a suavinda, o sol e a lua escurecero, a terra tremer eas estrelas cairo do cu

    Jesus voltar no fim dos tempos, e aparecer comoum guerreiro, num cavalo branco. Com a suavinda, o sol e a lua escurecero, a terra tremer eas estrelas cairo do cu

    Coincidncias demais!

    Ser a histria de Jesus a mera repetio de histrias mais antigas, periodicamente reeditadas?

    Voltemos para antes de Jesus, mais uma vez. Identifiquemos os seus predecessores, com asseguintes caractersticas comuns:

    Disseram ser o Filho de DeusNasceram de uma virgemA sua me chamava-se Maria, ou a palavra equivalente a Maria

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    Que aos 12 anos estavam no templo, conversando com os sbiosO rei, temendo o Filho de Deus, mandou matar as todas as crianasOs seus pais foram avisados para fugir para uma terra estrangeira para salvarem a vida de seu filhoQue comearam o seu ministrio aos 30 anosQue terminaram o seu ministrio aos 33 anosQue foram crucificados

    Nada menos de 16 (pelo menos). Eis os seus nomes:

    Quirinus, de Roma, 506 a.c.Prometheus, 547 a.c.Wittoba, 552 a.c.Quexalcote, Mxico, 587 a.c.Alcestos, 600 a.c.Sakia, hindu, 600 a.c.Mithra da Prsia, 600 a.c.Iao, do Nepal 622 a.c.Indra, do Tibete, 725 a.c.Bali, 725 a.c.

    Hesus, dos druidas Celtas, 834 a.c.Thammuz da Sria, 1160 a.c.Atys, da Frgia, 1170 a.c.Crite, da Clvia, 1200 a.c.Krishna, 1200 a.c.Thulis, do Egipto, 1700 a.c.

    A mesma histria. Repetindo-se vezes sem conta, contada e recontada.

    Ser que afinal nada do que est na Bblia original? Quem escreveu a Bblia? Com que propsito?Quem afinal o Deus da Bblia?

    Os AntigosOs antigos tinham uma vida aterradora. No sendo capazes de compreender os fenmenos naturais,viam em tudo o que os rodeava a manifestao de uma vontade divina.

    Assim, um raio era a manifestao do Deus Thor, com o seu martelo. Uma tempestade no mar, aaco do deus Neptuno, ou o que quer que se chamasse nessa altura.

    Viviam rodeados de animais selvagens e perigosos. Uma floresta era um lugar inquietante e sombrio.O Deus Pan (de onde derivou o termo Pnico) reinava na floresta. Na noite, o sinistro Deus das trevasreinava.

    Mas tinham um Deus benevolente, que quando vinha afastava as trevas e os demnios queespreitavam na noite. O Sol.

    Cedo perceberam, tambm, que o Sol era a fonte da vida. Graas ao Sol, as plantas desenvolviam-se,os animais tinham alimento e calr, os homens prosperavam.

    Rezavam aos cus para que o Sol nunca os abandonasse.

    Tambm notaram que o Sol ia mudando de posio no cu. No Outono, ia-se afastando, cada vezmais para o Sul, levando consigo o calr, e rezavam para que voltasse.

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    Considerando que, para eles, tudo o que os rodeava era fruto da aco consciente de um qualquerDeus, todos os anos esperavam com ansiedade que o Sol, ao atingir o ponto mximo de afastamentopara o Sul, voltasse para o prximo ano. E celebravam a sua vinda.

    No de estranhar que o Sol se tenha tornado centro de culto. Os antigos rezavam quele que regiaos Cus, e para que ele lhes trouxesse sempre o Sol.

    Com a inveno da agricultura, os antigos estudaram os movimentos do Sol, para poderem regularpor este os momentos certos para semear, por exemplo.

    Desenvolveram uma cincia. Uma cincia baseada na ignorncia das leis do universo, mas precisa,apesar de tudo. Estudaram os movimentos do Sol e fizeram calendrios. Separaram o ano em 12meses, dividiram o ano em 4 grupos de 3 meses, separados pelos solstcios e equincios, criando asestaes do ano. Dividiram tambm o dia em Horus. 12 Horus de dia e 12 Horus de noite. Edesignaram as 12 regies do cu com o nome das constelaes e criaram as casas do Zodaco.

    Viam o cu assim:

    Assustador, no ?

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    E, noite, olhavam para o cu e viam desgnios escondidos em tudo o que observavam.Contemplavam aquela quantidade opressiva de pontos de luz, notaram que alguns se mexiam eoutros no. Identificaram, assim, as constelaes os planetas.

    Com o estudo do cu, desenvolveram a matemtica, criaram na astrologia um sistema coerente esubiram mais um degrau na longa escada da evoluo.

    Tinham, no entanto, conscincia do quo dependentes estavam do Sol e da vontade dos serescelestes para que o Sol no lhes faltasse.

    E, na falta de uma cincia melhor, usavam a astrologia para tentarem adivinhar os desgnios dos cus.

    E, naturalmente, deram Astrologia significados que ela no possua. Por considerarem osmecanismos dos cus como o fruto de uma vontade superior e no de uma mecnica celeste,tentavam interpretar essa vontade e perscrutavam o cu em busca de sinais.

    Naturalmente, ao longo do tempo, coincidncias aconteceram. Certos sinais nos cus passaram a serpressgio ou causadores de acontecimentos especficos. Os cometas eram arautos de grandesdesgraas, os planetas envolviam-se em uma dana incompreensvel entre eles.

    Aprenderam a conhecer os planetas e passaram a atribuir-lhes influncias. Jpiter comia os seusfilhos, quando as suas luas desapareciam por detrs dele. Marte, cr de sangue, era o arauto daguerra. Por outro lado Vnus, cr da gua, a estrela da manh, tinha atributos pacficos e femininos. EVnus anunciava a vinda da Luz, porque sempre aparecia no horizonte pouco antes do Sol.

    Superstio ignorante? Concerteza, mas na sua ignorncia no sabiam fazer melhor.

    Tudo faziam, entretanto, para serem ouvidos pelos seres celestes. Praticavam rituais, queimavamgrandes fogueiras, faziam oferendas, sacrifcios.

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    A predecesso dos equincios

    Notaram, tambm um fenmeno. Todos os anos, por altura do equincio de Maro, quando o Sol,depois de se dirigir para o sul, comea a voltar para norte iniciando um novo ano, a sua posio nocu ia variando. De facto, no s a Terra que gira em volta do sol. O Sol tambm gira no seu braoespiral da galxia, e todo o firmamento vai, consequentemente, girando lentamente.

    Assim, o Sol, no equincio de Maro, vai circundando lentamente o firmamento, at que, emdeterminado ano, sai de uma "casa" do zodaco para entrar na seguinte. Os antigos mediram essestempos, e criaram calendrios, passados e futuros, descrevendo essa lenta peregrinao do Sol pelascasas do zodaco. Dividiram assim o tempo em eras.

    Encontrmo-nos, por exemplo, no incio de Era de Aqurio. Isso significa que o Sol, no equincio deMaro, surge nos cus dentro do signo de Aqurio.

    Na sua ignorncia, os antigos davam caractersticas a cada signo do zodaco, e portanto consideravamsignificativo o momento em que uma era terminava e a era seguinte comeava, por considerarem queas influncias predominantes dos signos se alterariam nesse momento, tendo cada era caractersticasprprias.

    Considerando a importncia que davam ao Sol, entendiam que quando o Sol ocupava uma nova casa,o equilbrio alterava-se. E previam desgraas, tremores de terra, acontecimentos fantsticos.

    Mas o que tem a Astrologia a ver com a Religio?

    A Astrologia uma pseudo-cincia nascida da ignorncia, ainda praticada hoje apenas pelos queacreditam na Superstio, no Oculto, na Magia. No tem nada a ver com a Religio, certo?

    Errado! A Religio tem tudo a ver com a Astrologia!

    Seria de esperar que as religies antigas fossem grandemente influenciadas pelas crenasastrolgicas, mas hoje sabemos melhor do que isso, certo?

    Ser?

    Compreendendo a BbliaDe facto, distinguimos vrias pocas na Bblia: Os Tempos Antigos, o Tempo dos Patriarcas, O xodo,O Messias.

    Cada um desses tempos corresponde ao Sol numa casa zodiacal.

    Em cada era, o culto de Deus assume novas formas. Deus deixa de enviar o Sol atravs de uma casado zodaco para o enviar por outra. E, de cada vez, a natureza do Reino de Deus diferente.

    Hmm.... uma afirmao ousada! Ser assim?

    O Bezerro de Ouro

    Moiss lidera o seu povo para fora do Egipto, e recebe a Nova Lei. Quando desce do monte Sinai, oque v?

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    O povo, inquieto pela sua sorte, exige a Aaro que lhe faa um dolo para poderem adorar Deus.Aaro pede-lhes que recolham ouro e "das suas mos saiu este bezerro", como explica a um Moissirado.

    O Sol surgindo na Casa de Touro

    De facto, existe necessidade duma Nova Lei, porque os Tempos mudaram, e Moiss o seu Profeta.

    Exactamente! Moiss marca a passagem do Sol da casa de Touro para a Casa de Carneiro. Note-seque Aaro no castigado. Limitou-se, na sua ignorncia, a repetir o que os outros sacerdotes faziamat ento.

    Mas Moiss o portador da Nova Lei. Moiss destroi o bezerro de ouro, e inaugura a Era deCarneiro com a Nova Lei, a Lei de Moiss.

    Ento, quando o Sol surge no equincio de Maro, agora na casa de Carneiro, os hebreus passaram acelebrar a Pscoa do Senhor: a celebrao da vinda do Sol na Casa de Carneiro, comendo o CordeiroPascal.

    Assim compreendemos porque a histria de Moiss uma histria recorrente. Tal como Missis o tinhafeito, para inaugurar a era de Touro.

    Ento comeamos a perceber alguma coisa. Porque que os Judeus tocam, nas suas cerimniasreligiosas, trompas feitas de chifres de carneiro, por exemplo.

    O poder das trompas de carneiro, que arrazam tudo sua frente. A vitalidade da nova era derrubando

    a antiga, as muralhas de Jeric ruindo perante o poder do Carneiro (a propsito, Jeric nunca tevemuralhas).

    O xodus no mais que a revoluo da Nova Era, Novo Reino, saindo do passado, o Egipto, eespalhando-se pela Palestina.

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    Ento, isso quer dizer que, depois de Carneiro vem......

    Exacto! Jesus, o Grande Pescador.

    Qual ento a histria de Jesus?

    Jesus

    A histria de Jesus, o Cristo, o Filho nico de Deus, a Luz do mundo , tal como toda a bblia, orecontar da adorao dos cus e do seu Filho, a Luz do Mundo, Fonte da Vida, o Sol.

    Jesus, o Sol, nascendo da Me Terra

    Lembra-se dos 16 outros Filhos de Deus antes de Cristo, e das suas caractersticas comuns?

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    Jesus (e os outros 16 antes dele) morre e ressuscita ao terceiro dia: de facto, o sol, ao descer nohorizonte atinge um ponto mnimo no cu. Os antigos notaram (tal como os modernos o sabem) que oSol se mantm parado durante 3 dias, antes comear a subir de novo no cu.

    O Sol, realmente, "morre" por 3 dias, antes de "nascer" de novo. Morre em 22 de Dezembro, e nascea 25 de Dezembro.

    Os egpcios e antigos semitas, o ano comeava no equincio de Maro, quando o dia se torna igual noite e a partir da a ser mais longo que as trevas. O triunfo da Luz sobre as trevas. Nesse dia, o Solnascia da constelao de Virgem. O nascimento do Filho de Deus para um novo ano, vindo da casa deVirgem.

    A constelao de Virgem era tambm chamada de "Casa do Po", prenunciando a poca das colheitas,e a sua representao uma virgem segurando uma espiga de trigo. A traduo directa de Bethlehem(ou Belm) a "Casa do Po". Jesus, nascido de uma virgem em Belm.

    Uma Estrela surge do horizonte anunciando o seu nascimento. Claro, todos ns a conhecemos: aEstrela mais brilhante do cu, Sirius.

    3 Reis magos seguem a estrela. Sim. Na noite de 24 para 25 de Dezembro, alinhadas com a estrela

    Sirius, encontram-se as 3 estrelas do "cinto de Orion", tambm conhecidas por "As 3 Marias", ou "Os3 Reis", e esta linha aponta para o lugar de onde o Sol ir nascer a 25 de Dezembro. Os 3 Reis Magos,seguindo a Estrela para encontrar o lugar do nascimento de Jesus.

    O Sol, nas 12 horas, encontra-se no ponto mais alto do cu, por cima de todos. No de admirar queJesus (e os outros 16) aparea com 12 anos a ensinar no Templo.

    Jesus, o Rei dos Cus, tal como todos os outros antes dele, acompanhado por 12 apstolos, os 12signos do Zodaco, representando a totalidade do firmamento.

    Jesus vem anunciar a Boa Nova, a nova Era de Peixes e distribuir a Nova Lei, tal como Moiss tinhafeito antes dele.

    Jesus, o Sol do Mundo, rodeado pelas 12 casas do Zodaco

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    Predecesso dos equincios: quando o Sol sai de uma constelao para entrar naseguinte, entra a nova casa precisamente no 30 grau, e sai dessa constelao paraa seguinte no 33 grau. Exactamente. Comea o seu ministrio aos 30 e termina-o aos 33.

    Todos sabemos que o smbolo dos cristos antigos era o peixe, e encontramos o signo de peixesrepresentado em inmeras igrejas medievais.

    E para onde ir Jesus no fim do seu Ministrio?

    Lucas, 22.10: "quando entrarem na cidade, vir um homem ter convosco, carregando uma bilha degua. Sigam-no para a casa onde entrar"

    Exactamente. No fim da Era de Peixes, vir a Era de Aqurio, o homem carregando a bilha de gua.Jesus ensina aos seus 12 apstolos, que no fim da era esperem por ele na casa de Aqurio, quandovir para o seu Novo Reino de Aqurio.

    O signo de Peixes, tal como o podemos ver em muitas igrejas medievais

    E Jesus, tal como os 16 antes dele, morre na Cruz. De facto, nos dias da sua morte, de 22 a 25 deDezembro, o Sol encontra-se no ponto mais a sul da sua trajectoria, nas proximidades do Cruzeiro doSul (ou pelo menos encontrava-se nos templos bblicos. Hoje, graas predecesso dos equincios, jno bem assim). Assim, Jesus morre na Cruz para ressuscitar ao terceiro dia.

    De facto, sabemos que os antigos sempre adoraram o Sol. E desde tempos pr-histricos, vemos oSol representado como uma cruz inserida num crculo. O Sol, dentro do crculo zodiacal, atravessadopor uma cruz, as duas retas entre os dois equincios e os dois solstcios.

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    A coroa de espinhos

    Jesus morreu com uma coroa de espinhos, pois claro. essa exactamente como o Sol semprerepresentado, com uma coroa de espinhos, ou raios de sol.

    De facto, a coroa de espinhos, ou os raios do sol, foi e continua a ser um atributo da divindade ou dopoder. Os reis usam coroas, smbolo do seu mandato divino.

    At em smbolos modernos, encontramos a coroa de espinhos. Na Esttua da Liberdade, por exemplo.A Luz eterna, e a coroa de espinhos simbolizando os raios de sol.

    As Bodas de Cana

    No vale a pena andar procura de Cana. Cana nunca existiu. Esta uma das histrias recorrentesmais antigas que se conhece, mais antiga que os egpcios, at.

    Representa a Me Natureza pedindo ao Filho de Deus, o Sol, que faa chover sobre a Terra para que avideira d fruto, para que os homens permaneam alimentados. A gua transformada em vinho.

    O sinal da Vinda do Senhor

    Mateus, 12-39: "Intervieram, ento, alguns escribas e fariseus que Lhe disseram: Mestre, queremosver um sinal feito por ti. Ele respondeu-lhes: Gerao m e adltera! Reclama um sinal, mas no lheser dado outro sinal a no ser o do Profeta Jonas. Assim como Jonas esteve no ventre da baleia trsdias e trs noites, assim o Filho do Homem estar no seio da Terra trs dias e trs noites".

    Interessante, a meno de Jonas. Esta outra das histrias recorrentes ao longo de todas as religiesantigas. Encontramo-la nos Vedas, e provavelmente to antiga como o homem. O profetadesobediente Jonas (=Joo) engolido por um grande peixe por 3 dias e 3 noites, para nascer denovo.

    Mais uma vez, o recontar da morte do Sol no solstcio de inverno, por 3 dias e 3 noites, antes da suaressurreio em 25 de Dezembro.

    Jesus, portanto, instrui quem lhes pede um sinal para que olhem para os cus e interpretem os seusprprios movimentos no cu.

    Jesus existiu?

    possvel. Pode ter existido um homem chamado Jesus, julgado por Pilatos e condenado morte. Sefoi crucificado, pouco provvel. Os criminosos eram "suspensos de um madeiro". No pareceprovvel que os romanos, num pas com falta de madeira, desperdiassem madeira para fazer ascruzes tal como so relatadas, apenas para execuar criminosos.

    Possivelmente o modo de execuo foi o mais corrente da poca, em que os criminosos eramamarrados com os braos suspensos e cruzados muito alto, de maneira a que a sua respirao setornava difcil, acabando por morrer de sufocao. queles que duravam mais tempo, eram-lhes

    quebradas as pernas, de maneira a ficarem mesmo suspensos dos braos cruzados acima da cabea,e a morte sobrevinha rapidamente.

    Mas, considerarmos como verdadeiras todas as histrias recorrentes que so contadas a seu respeito,e que se repetiram pelo passado antes de Jesus, nascer de uma virgem, morrer e ressuscitar 3 diasdepois, comear o seu ministrio aos 30 anos e terminar aos 33, etc., seria considerar todos os 16que o antecederam como filhos de Deus tambm. Ento, teremos de admitir que nenhum dosacontecimentos recorrentes aconteceram. Nem mesmo a cruz.

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    Assim como, possivelmente, muitos dos outros 16 existiram realmente, tendo os seus seguidoresaproveitado sempre a mesma histria, para declarar a sua divindade.

    Que as outras religies mais antigas adoravam o Sol, isso ponto assente e no negado peloshistoriadores.

    Porque seria Jesus diferente?

    A IgrejaAs eras de Touro e Carneiro

    Como seria de esperar, poderemos encontrar nas igrejas antigas referncias a Touro e Carneiro.Afinal, o culto sempre o mesmo, a adorao dos Cus e do Filho de Deus, o Sol.

    E a cclica adorao do Sol na sua casa. Sucessivamente, Touro, Carneiro e Peixes.

    Durante a era de Touro, os touros eram dominantes na religio, tal como o Minotauro no labirinto de

    Creta. Em certas alturas do ano, jovens eram cerimoniosamente sacrificados ao Deus Touro, atravsdo desporto. Durante estas festas religiosas, os jovens saltavam por entre os cornos do touro, ealguns danavam em cima deles.

    A tradio das corridas de touros vem dessa poca.

    O Touro era a figura principal das religies caldeicas, e podemos ver ainda em muitos dos seustemplos as figuras dos touros alados.

    J falmos do bezerro de ouro de Moiss.

    Os hindus tiveram a histria de Krishna (mais uma personificao do Sol), o "Guardador de touros". desse tempo que vem o culto da vaca sagrada, ainda respeitado hoje na ndia.

    Na religio egpcia, um Touro vivo era a representao do Deus pis, que reinava sobre o sub-mundo(o domnio de Escorpio, o signo oposto a Touro).

    Com a passagem para a Era de Carneiro, o culto a pis decresceu, e o culto de Amen-R, com cabeade carneiro, surgiu.

    Mitra, o Deus-Sol dos Persas, antigamente conhecido como o "Touro Sagrado", passa a ser conhecidocomo o "Destruidos dos touros", e passou a ser representado com um capacete com os cornos docarneiro.

    O Deus favorito dos Gregos era Pallas Atena, vestida de uma armadura e com um capacete comcornos de carneiro.

    Os soldados romanos mais tarde usaram o seu smbolo.

    Tanto os gregos como os romanos usavam cabeas de carneiro nos seus arietes. Um smbolo,significando que se as cidade abrissem as portas antes que a cabea do carneiro as atingisse, seriausada misericrdia para com os seus habitantes.

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    Mais uma vez, o Antigo Testamento

    Encontramos inmeras referncias solares no Antigo Testamento. Por exemplo, Jacob, rebatizado porDeus de Israel, quando se encontra morte, abenoa os seus 12 filhos. Entenda-se: Jacob, o Sol, tem

    12 filhos das suas 4 mulheres (as 4 fases da Lua) e abenoa-os. Na bno dos seus 12 filhos,encontramos a descrio dos atributos dos 12 signos do Zodaco. O Sol, a Lua e as 12 casas doZodaco. A totalidade os Cus.

    Salomo, a maior fonte de sabedoria do antigo testamento, o Sol, escrito em 3 linguas: Sol (latim)Om (Semita, de origem oriental) On (egpcio) - Solomon - Salomo.

    O Sol, fonte da sabedoria.

    Nota-se a influncia do culto de Saturno, no entanto. O Templo de Salomo no mais do que umconjunto de smbolos flicos, uma celebrao do sexo, comeando pelas duas colunas de bronze e omar de bronze.

    E, na frente das duas colunas de bronze, o mais protegido recesso, o Santo dos Santos.

    De facto, o motivo das duas colunas, o smbolo flico duplo, repete-se em praticamente todos osedifcios religiosos e governamentais at hoje, sempre com duas torres. Estas 2 torres representam opoder espiritual e o poder temporal, e as 2 torres juntas representam portanto a unio do poderespiritual com o temporal.

    Todos os edifcios tm o smbolo masculino, e um recesso feminino.

    Jav no um nome. a descrio de um fenmeno, a sbita exploso de energia contida.

    J tinha falado do significado de deitar leo na cabea dos escolhidos de Deus.

    Resta acrescentar que o termo Cristo significa leo.

    Que vemos hoje? A mesma simbologia.

    Tal como em Washington: Da Casa Branca escorre um fluxo de gua, a partir da Sala Oval, at atingirum gigantesco obelisco.

    Sanso, outra histria recorrente. Tal como Hrcules, e muitos heris do passado, realiza 12trabalhos, percorrendo as 12 casas do zodaco. E perde a fora quando lhe so cortados os cabelos, osraios de Sol.

    A era de peixes

    Jesus, o Grande Pescador, alimenta a multido com os dois peixes. Claro! Jesus, o Alimento doMundo, alimenta a multido da casa de Peixes, cjo smbolo so dois peixes.

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    O signo de peixes, tal como o pode ver em muitas igrejas

    E a igreja catlica, mandatria de Jesus na terra, usa o smbolo de peixes para reinar.

    Da o costume de comer peixe todas as sexta-feiras.

    Por isso que o Papa usa aquele chapu estranho, a mitra.

    A Mitra papal

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    Os sacerdotes vestiam-se de peixes para atender aos seus rituais. Usavam na cabea uma cabea depeixe. Assim como o sumo sacerdote hebraico. Assim como o Papa.

    Talvez o exemplo mais antigo que se conhece na religio semita o de Oannes .Oannes = Joo, da aimportncia dos diversos Joes em TODAS as religies, como aqueles que so testemunhas eanunciam a palavra divina.

    Oannes, o deus-peixe que teria vindo do mar para ensinar a cincia aos homens. Foi este deus ocriador da civilizao babilnica.

    Oannes, o Deus-peixe criador da civilizao babilnica

    Se investigar, encontrar uma multido de histrias recorrentes sobre um Deus-peixe, fonte dasabedoria.

    Estranho, a igreja apropriar-se de um smbolo de um deus fil isteu, a menos que esse fosse umsmbolo do peixe, de Jesus, o Sol de Deus reinando da casa de Peixes.

    Praticamente, em todas as religies antigas, Deus tem 3 atributos. Descobriremos facilmente o seusignificado se as estudarmos. Os 3 estados do Sol. Manh, Meio Dia e Tarde. O Deus mais poderoso, oSol no meio dia, o seu Filho, o Sol da manh, e um Deus menos vigoroso e mais espiritual, o Sol datarde. O Pai, o Filho e o Esprito Santo.

    Jesus, o Cordeiro de Deus. Praticamente todas as religies tiveram ou tm um Cordeiro de Deus.Basta traduzir Dalai Lama (ok, um lama, mas no h cordeiros no tibete). Encontramos esttuas deDeuses levando um cordeiro nos ombros nos persas, gregos, romanos, turcos, etc, etc.

    Jesus, o Bom Pastor. O Fara do Egipto era chamado de Bom Pastor.

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    O encobrimento

    A Bblia, como todos os escritos religiosos, uma histria dentro duma histria. Contm a histriateolgica, a ser conhecida pelos eruditos, os sacerdotes, e a histria popular, para ser ensinada aopovo.

    A histria teolgica s podia ser conhecida pelos eruditos, porque tinham estudado a cincia dos cus,a Astrologia.

    A natureza astrolgica da Bblia era do conhecimento dos eruditos na sua poca, tal como na IdadeMdia. Na idade mdia s muito poucos sabiam ler, e esses eram os que explicavam a SagradaEscritura ao povo.

    Imagem do Sculo XIV, "Os adoradores de dolos".

    Nessa altura, no havia ainda necessidade de esconder a verdadeira natureza da Bblia

    Mais tarde, com o Renascimento, a Igreja sentiu necessidade de camuflar a natureza do Culto do Sol.Comeou por banir a Astrologia como objecto de estudo satnico, apenas praticado pelos infiis,herejes e bruxas porque, medida em que o conhecimento cientfico foi sendo adquirido, ficariaevidente para todos a verdadeira natureza do Livro Sagrado.

    E os smbolos astrolgicos comearam a ser sistematicamente removidos, e o seu significado tornadoobscuro.

    Jesus falava em eras, a era de ento e a era que viria. O termo foi substitudo por o nosso mundo omundo futuro, ou o mundo da Terra e o mundo do Cu, vindo terra no Fim dos Tempos. O conceitode eras foi cuidadosamente removido da Bblia, at se transformar no mundo terrestre e no Reino dosCus, onde os justos ressuscitaro e vivero para sempre.

    O smbolo de peixes, o antigo smbolo dos cristos, foi substitudo pelo smbolo da cruz. A Cruz doZodaco, onde o Sol morre todos os anos para ressuscitar ao terceiro dia.

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