A TI como agente transformador das experiências de aprendizagem nas universidades

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A TI como agente transformador das experiências de aprendizagem nas universidades e institutos Alex Sandro Gomes, @alexodrosgomes

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A TI como agente transformador das experiências de aprendizagem nas universidades e institutos

Alex Sandro Gomes, @alexodrosgomes

Parte I.

A experiência de aprendizagem

BRUNO, Sandra; MUNOZ, Gregory. Education and interactivism: Levels of interaction influencing learning processes. New Ideas in Psychology, v. 28, n. 3, p. 365-379, 2010.

Fenômeno Didático

ANDERSON, T. Toward a Theory of Online Learning. Theory and Practice of Online Learning. Canadá: Athabasca University, 2004.

Configurações de espaço e tempo

Dillenbourg P. (1999) What do you mean by collaborative learning? In P. Dillenbourg (Ed) Collaborative-learning: Cognitive and Computational Approaches (pp.1-19). Oxford: Elsevier.

OportunidadesFenômeno Didático

ANDERSON, T. Toward a Theory of Online Learning. Theory and Practice of Online Learning. Canadá: Athabasca University, 2004. Disponívelem: <cde.athabascau.ca/online_book/> Acesso em: maio 2016

Diálogo, Estrutura e Autonomia

Königlich Preußische ArmeeThe German Emperor Guillaume II searching his Prussian troops, by Carl Röchling.

"Ensino Normal", In: A Procellaria I/7 (São Paulo, 20 de

março de 1887). De Paulo Issberner, Director da Escola

Allemã, e Carlos Gerke, Professor da Escola Allemã.

GOMES, A. S.; SILVA, P. A. Design de experiências de aprendizagem: criatividade e inovação para o planejamento das aulas. Recife: Pipa Comunicação, 2016. 162p. (Série professor criativo, III)

O funil de Nuremberg (alemão: Nürnberger Trichter) é uma descrição jocosa de umamaneira mecânica de aprender e ensinar. Por um lado, evoca a imagem de um aluno queaprende suas lições com este tipo de método de ensino quase sem esforço e, por outrolado, um professor ensinando tudo até mesmo o "mais estúpido" aluno.

“Sua principal falha está em um projeto que não leva em consideração a natureza da aprendizagem, a liberdade de escolha ou a importância do amor e relações humanas no desenvolvimento individual e coletivo.

Século XXI ou XIX?

“Chegamos à República e ao final do século XX com uma educação precária. Só há mais ou menos 24 anos é que temos a preocupação séria de melhorar nossa educação. O Brasil até então tinha sido planejado para ter uma educação ruim, para que a sociedade fosse desigual, a mão de obra barata. Tivemos a construção minuciosa do atraso porque não havia interesse de que a população fosse crítica”, apontou.

Renato Janine Ribeiro, professor titular de Ética e Filosofia Política na USP e ex-ministro da Educação

Parte II.

TI como agente transformador

4ª Revolução Industrial

4ª Revolução Industrial

II.A. PROPOSTA PEDAGÓGICA

Educação | Prática de liberdade e emancipação

• Cultivo da curiosidade

• Práticas horizontais mediadas pelo diálogo

• Atos de leitura do mundo

• Problematização desse mundo

• Ampliação do conhecimento que cada um

• Interligação dos conteúdos apreendidos

• Compartilhamento do mundo a partir do processo de construção e reconstrução do conhecimento

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Criador da Teoria do Ócio Criativo, na qual propõe a fusão entre trabalho, estudo e lazer como forma de criação de riqueza em umasociedade pós-industrial, Domenico De Masi perdeu as contas de quantas vezes visitou o Brasil.

L.O.U.Co, Porto Digital

Sala de aula invertidaEspaços, interfaces e sistemas devem ser fáceis de usar e sua organização deve refletir as estruturas da prática docente, desde o planejamento até as atividades de avaliação, monitoramento e consolidação de dados sobre o desenvolvimento dos discentes.

II.B. PLANEJAMENTO

www.pipacomunica.com.br/livrariadapipa/produto/design-de-experiencias-de-aprendizagem/

IMS Learning Design

KELSEN DE OLIVEIRA, Francisco; GOMES, Alex Sandro. A development model of units of learning for multiple platforms. In: Information Systems and Technologies (CISTI), 2015 10th Iberian Conference on. IEEE, 2015. p. 1-6.

IMS Learning DesignKELSEN DE OLIVEIRA, Francisco; GOMES, Alex Sandro. A development model of units of learning for multiple platforms. In: Information Systems and Technologies (CISTI), 2015 10th Iberian Conference on. IEEE, 2015. p. 1-6.

Inovaula.com

II.C. EXECUÇÃO

Redes sociais educativas

http://openredu.org

http://openredu.com

Arquitetura da informação corresponde a modelo mental de planejamento

Professores e alunos podem criar redes e comunidades de interesse.

Entregar instrução diretamente para os alunos

Será possível criar e compartilhar planos de aulas e materiais.

Entregar instrução diretamente para os alunos

A rede pode avaliar cada um dos planos, permitindo criar uma consciência coletiva acerca de cada uma das contribuições da rede.

Variando o método de entrega de instrução

Diagnosticar necessidades de aprendizagem

Sinais de presença e de ações realizadas por outros participantes ajudam a dar consciência das ações dos colegas

Permitir avaliar os alunos formativamente

Avaliação formativa, diagnóstica e formadora dos alunos criando exames a partir de bancos de questões.

Apoiar a colaboração e experiências interativas

DE ALMEIDA, V. P. S. et al. Assessing the Problem-Solving Strategies of Linear Function Using Blended Learning: The Effectiveness of Educational Social Network. In: Anais do Workshop de Informática na Escola. 2016. p. 845.

Apoiar a colaboração e experiências interativas

Constitui-se como um canal de comunicação entre os alunos e o professor nos contextos de ensino e aprendizagem, mudando a relação entre professor e aluno.

Citando Robert E. Slavin, “A dinâmica mais importante na educação é a interação entre professor e aluno”.

Objetos de aprendizagem

ALMEIDA, Valdneide Pereira Santos de. Análise da resolução de problemas de funçãoafim na modalidade mista de ensino: a efetividade de rede social educativa. 2014.

Repositório REAOpenredu

Repositório| 800+ aplicativos disponível na plataforma para uso simplificado pelos professores

http://ead.openredu.com

Hotlink

2015~2016 | Implantação e transferência de

tecnologia

2017~2018 | MOOCSTEM

Analytics

Ubiquitous LearningDE SOUSA MONTEIRO, Bruno; GOMES, Alex Sandro; NETO, Francisco Milton Mendes. Youubi: Open software for ubiquitous learning. Computers in Human Behavior, v. 55, p. 1145-1164, 2016.

II.D. AVALIAÇÃO

Permite perceber as interações

Facilidade para integrar com sistemas de monitoramento de indicadores de qualidade, informando dados já definidos e dados de engajamento e participação nas situações mediadas a distância.

Educational Data MiningRAMOS, Jorge Luis Cavalcanti et al. Analisando Fatores que Afetam o Desempenho de Estudantes Iniciantes em um Curso a Distância. In: Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE). 2014. p. 99.

RAMOS, Jorge Luis Cavalcanti et al. Analisando Fatores que Afetam o Desempenho de Estudantes Iniciantes em um Curso a Distância. In: Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE). 2014. p. 99.

II.E. ACOMPANHAMENTO

Acessibilidade

Presença social onlineMEDEIROS, Francisco et al. Redesigning Collaboration Tools to Enhance Social Presence in Online Learning Environments. In: Collaboration and Technology. Springer Berlin Heidelberg, 2013. p. 175-191.

O fenômenos da autorregulação da aprendizagem

A autorregulação engloba (ZIMMERMAN, 2002):

1. Diagnostica necessidades de aprendizagem;

2. Formula objetivos de aprendizagem;

3. Seleciona estratégias de aprendizagem;

4. Implementa as estratégias selecionadas;

5. Avalia resultados.

Cúpula do PacíficoAPEC’2008 Education Reform Symposium in Xi'an, China, define the key competencies 21 century(21CC) 21st Century Skills and Competences for New Millennium Learners in OECD Countries:• Self-regulation of learning• Learning as active construction of knowledge• Collaborative learning

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CorregulaçãoROLIM, Ana Luiza et al. Design de um Artefato Social para avaliação formadora. Revista de Informática Aplicada, v. 10, n. 1, 2014.

CorregulaçãoROLIM, Ana Luiza et al. Design de um Artefato Social para avaliação formadora. Revista de Informática Aplicada, v. 10, n. 1, 2014.

EDM | AutorregulaçãoSILVA, Ricardo et al. Mineração de dados educacionais na análise das interações dos alunos em um Ambiente Virtual de Aprendizagem. In: Anais do Simpósio Brasileirode Informática na Educação. 2015. p. 1197.

MELO FILHO, I. J.; GOMES, Alex Sandro; CARVALHO, R. S. Acompanhamento formativo no e-learningviabilizados pela integração entre Learning Management Systems e Personal Learning Environments. In: Anais do DesafIE-III Workshop de Desafios da Computação Aplicada à Educação-DesafiE2014-. Brasília: SBC-Sociedade Brasileira de Computação. 2014. p. 607-617.

Conference: CSCL2015 - 11th International Conference on Computer Supported Collaborative Learning - Tutorial on CSCL in Vocational Education and Training: The current critical state and future prospects, At Gothenburg - Sweden

Informal LearningConference: CSCL2015 - 11th International Conference on Computer Supported Collaborative Learning - Tutorial on CSCL in Vocational Education and Training: The current critical state and future prospects,, At Gothenburg - Sweden

Cadmo

Ferramenta Computacional para Regulação Social do Discente

CARVALHO, Rosângela Saraiva;

MELO FILHO, Ivanildo J.; GOMES,

Alex Sandro. Dificuldades no

Acompanhamento do Discente na

Modalidade Blended Learning:

Proposta de uma Ferramenta

Computacional para Auxiliar o

Docente. Conferencias LACLO, v. 5, n. 1, 2015.

Parte III.

Nas universidades e institutos

There won’t be schools in the future. I think the computer will blow up the school. That is, the school defined as something where there are classes, teachers running exams, people structured in groups by age, following a curriculum - all of that. The whole system is based on a set of structural concepts that are incompatible with the presence of the computer…

Seymour Papert, 1984.

+ Falta de preparação adequada (JONES, 2011)+ Baixa autoeficácia (SOUZA ET AL., 2012)+ Sistema de crenças (ERTMER, 2012) + Insuficiente compreensão de como usar (YEN ET AL., 2011)+ Falta conhecimento quanto à aplicação (KHALIL, 2012) + Resistência em alinhar os métodos (KOKSAL, 2013)

Seis funções que tornam as ferramentas digitais úteis:• Entregar instrução diretamente para os alunos• Diagnosticar necessidades de aprendizagem• Variando o método de entrega de instrução• Adaptando-se às necessidades individuais dos alunos• Apoiar a colaboração e experiências interativas• Promover a prática independente de habilidades específicas

“O relatório da OCDE confirma o que conheço há anos: que nenhuma quantidade de tecnologia pode corrigir mau ensino".

“The OECD report confirms what we've known for years: that no amount of technology can fix bad teaching".

"Se o meio for a mensagem, então nós não precisamos de artistas, diretores e produtores; na educação é a pedagogia, não a máquina!".

"If the medium was the message, then we would need no artists, directors, and producers; in education it's the pedagogy, not the machine!".

"Agora temos evidências claras de que o enorme investimento em computadores para as escolas é injustificada. O dinheiro seria melhor gasto na formação de professores".

"We now have clear evidence that the huge investment in computers for schools is unjustified. Money would be better spent on teacher training“.

Obrigado!